Carta da Editora Ideias em anos atípicos Quando a equipa técnica da revista negócios se reunia com mais frequência para preparar os últimos detalhes do lançamento desta revista, os “stakholders” da economia do país faziam declarações segundo as quais 2015 tinha sido um ano atípico. Foi considerado atípico por várias razões e factos que ocorreram e que influenciaram negativamente o decurso da economia do país.
Dra. Jelissa Abdula jelissa.abdula@revistanegocios.co.mz
O Governo justificava o seu não muito bom desempenho com a aprovação tardia do orçamento do Estado e com o facto de ser o primeiro ano do novo Executivo saído das eleições gerais e provinciais e da tomada de posse do novo Presidente da República, Filipe Nyusi. Os agentes económicos, por sua vez, encontravam o seu refúgio no mau desempenho dos seus negócios, primeiro pelas mesmas razões apresentadas pelo Governo e sustentadas pelas consequências macroeconómicas, nomeadamente o câmbio do dólar e a inflação. Caros e estimados leitores, os especialistas defendem que onde há controvérsia motivada por acção humana o melhor remédio é o debate, a partilha de ideias e propostas de soluções. Eis aqui o novo espaço de partilha de ideias sobre as políticas económicas, as oportunidades de negócio e a vida empresarial em Moçambique. Sejam bem-vindos à revista negócios! O seu espaço preferencial para a promoção e divulgação dos seus produtos e serviços, o seu parceiro certo de comunicação, educação e consolidação da nossa cidadania e o seu espaço de debate sobre a vida empresarial.
Propriedade e edição: ONPOINT Publicidade e Serviços AV. 25 de Setembro, n.o 1147 TEl: 21 32 0 735 Fax: 21 020433 Cell: 82 412 70 21 Email: publicidade@revistanegocios.co.mz Email: redaccao@revistanegócios.co.mz
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Directora Editorial: Jelissa Abdula Fotografia: Mauro Vombe Layout Design: WEBCAD, Lda
Colaboadores: Jaime Langa Grabiel Muthisse Eduardo Sengo Tiragem: 5000 exemplares Registo: 01/GABINFO-DEC/2012 Distribuição: ONPOINT
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Síntese 08/12 Investir na produção rumo à substituição das importações A Presidente da Autoridade Tributária (AT) de Moçambique, Amélia Nakhare, diz ser urgente incrementar investimentos na produção com vista à substituição das importações. Numa entrevista exclusiva concedida à nossa Reportagem, a número um da AT faz uma abordagem exaustiva sobre o alargamento da base tributária no país, a massificação do NUIT, a necessidade de diversificação interna, e elege 2016 como ano do IVA. Acompanhe!
18/19 Sector imobiliário evolui de forma significativa O Director-geral da Canol Construções, Armando Jane Natingue, diz que o sector imobiliário em Moçambique tem vindo a registar um crescimento assinalável, apesar das dificuldades que enfrenta.
40/41 Incentivos favorecem investimentos no país Aplicados pelo Governo nos diferentes sectores de desenvolvimento nacional, os incentivos têm contribuído para o incremento de investimentos no país. Esta informação é avançada por Lourenço Sambo, Director-geral do Centro de Promoção de Investimentos (CPI), que indicou que só no ano passado foram injectados cerca de 7 biliões de dólares norte-americanos, dos quais 3 biliões vieram do Investimento Directo Estrangeiro (IDE).
44/45 Principais cinco bolsas do mundo O parâmetro de classificação das maiores bolsas de valores do mundo está de acordo com a soma do valor de mercado do negócio de todas as companhias em cada bolsa de valores.
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Acreditamos na construção de um futuro melhor para as pessoas
O compromisso da Odebrecht com o desenvolvimento sustentável é uma realidade vivida e praticada pelas pessoas que integram a nossa empresa em Moçambique. Concluímos em 2015 as obras do Aeroporto Intenacional de Nacala e, brevemente, iniciaremos as obras do BRT (Bus Rapid Transit) – pioneiro no País e que promoverá a mobilidade urbana na capital, a Cidade de Maputo. Prestamos serviços de engenharia e construímos infraestrutura de transporte, saneamento, habitação, energia, agroindústria e mineração em países de África, América Latina, Emirados Árabes e Portugal. Compreender as demandas de cada país e desenvolver projectos que respeitem a singularidade de culturas diferentes são os desafios assumidos por nós para a construção de um fu futuro melhor para as pessoas.
EN 6 - Rodovia Inchope-Machipanda
Porto da Beira Terminal de Carvão Cais 8
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Projecto Carvão Moatize e Expansão
www.odebrecht.com
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Entrevista
Investir na produção rumo à substituição das importações A Presidente da Autoridade Tributária (AT) de Moçambique, Amélia Nakhare, diz ser urgente incrementar investimentos na produção com vista à substituição das importações. Numa entrevista exclusiva concedida à nossa Reportagem, a número um da AT faz uma abordagem exaustiva sobre o alargamento da base tributária no país, a massificação do NUIT, a necessidade de diversificação interna, e elege 2016 como ano do IVA. Acompanhe!
Amélia Nakhare, Presidente da AT O Primeiro-ministro apontou como principal desafio da AT melhorar o desempenho da colecta da receita pública para reduzir o déficit orçamental. Que medidas serão tomadas com vista à materialização deste objectivo?
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Primeiro devo dizer que, quando nós assumimos a direcção da Autoridade Tributária, a primeira constatação que fizemos é que, em termos de cumprimento dos desígnios do Governo no âmbito da cobrança da receita, nos últimos 10
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anos as metas que são colocadas pelo Executivo têm sido regularmente cumpridas, pelo que o nosso desafio era continuar nesse rumo. Continuamos com as medidas que estavam a ser tomadas e implementadas, que por sinal estão a
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ter resultados positivos no que tange à cobrança da receita e, paulatinamente, ir garantindo a expansão da base tributária. Até que ponto a eficiência da base tributária é fundamental na colecta da receita? Sem eficiência da base tributária, é impossível fazer qualquer movimento para expandir a receita e garantir a eficiência da administração tributária. Neste aspecto temos como elemento fundamental o Homem, porque a receita é cobrada por homens. A colecta da receita depende fundamentalmente de mentes e mãos humanas, daí que o primeiro aspecto é trabalhar o Homem, ou seja, desenvolver as suas capacidades para fazer face aos desafios da receita. E quais são os desafios da receita? Os desafios da receita são vários. O primeiro é que para cobrar a receita temos um parceiro que é o contribuinte, daí que é necessário que este contribuinte esteja mentalizado da necessidade que ele tem como cidadão de cumprir com o seu dever cívico de pagar o imposto. O segundo desafio é o capital humano ou seu conhecimento. Na verdade, é preciso capacitar o Homem para melhor perceber a versatilidade do sistema tributário no seu todo. É um sistema complexo, que não se baseia apenas numa realidade estática; ele vai incorporando aspectos de ambiente interno e externo e das dinâmicas da actividade económica. Falando em capital humano, que políticas concretas de formação a AT está a implementar neste momento? Neste momento estão sendo formados fiscais e auditores. Nós elegemos este ano como o ano do IVA, e estes fiscais e auditores serão o olheiro da Autoridade Tributária em vários estabelecimentos comerciais que efectivamente trabalham com o consumidor, ou seja, na fase final da cadeia produtiva. Vão fiscalizar a actividade sob ponto de vista de sensibilizar o
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contribuinte, auditar as contas, bem como verificar se a facturação acontece ou não em tempo útil. Em termos de infra-estruturas de formação, o que se pode dizer? Nós temos um instituto médio que forma quadros da Autoridade Tributária em procedimentos correntes para garantir que estes, sobretudo os que estão a entrar para o sistema tributário, sejam induzidos às exigências do sistema tributário, em termos de conhecimentos. Estamos a avançar para a fase de formação superior. Neste momento estamos a finalizar o nosso Instituto Superior de Formação Financeira da Moamba, e o objectivo é avançar para a especialização. Pensamos em ter especialistas ao nível de licenciatura, mestrado e, quiçá, no futuro próximo termos doutorados nesta área para garantir que a perícia dos nossos quadros reduza as janelas de escape na colecta de receitas.
desenvolver treinamento no âmbito da ética e deontologia profissional, para promover a integridade do funcionário da AT. Um dos aspectos não menos importantes com vista a incrementar a cobrança de receitas é a modernização da administração tributária... Sim, e nessa questão em particular temos as plataformas digitais, que são importantes para a facilitação de processos, a exemplo de E-Declaração, pagamento no banco, que são componentes da E-Tributação. Temos ainda a Janela Única Electrónica, que é um ganho bastante positivo para a Autoridade Tributária. Foi implantada há cinco anos (em 2011), e a experiência que temos hoje é que a tendência do contribuinte é de aderir a este sistema que simplifica os processos. Para além de simplificar processos, ela não está vulnerável em nenhum dos momentos da cadeia porque tudo acontece de forma electrónica.
“Para cobrar a receita temos um parceiro que é o contribuinte, daí que é necessário que este contribuinte esteja mentalizado da necessidade que ele tem como cidadão de cumprir com o seu dever cívico de pagar o imposto” Um dos instrumentos de trabalho da AT é o dinheiro e, dada a sensibilidade humana, nalgum momento existe vontade ilícita de se apropriar dele. Como é que a AT lida com esta situação? Temos de tornar o Homem sensível com a matéria com que trabalha. O Homem que maneja o dinheiro é vulnerável, é preciso prepará-lo para não se deixar levar pelas fraquezas humanas em relação ao valor que tem sob sua custódia, uma vez que este é dinheiro de todos os moçambicanos, daí que estamos a
O segundo aspecto é que a Janela Única Electrónica é amigo do contribuinte. Ela é que toma a decisão de submeter o processo quando achar que já pode proceder para o efeito; ela prepara-se e submete a documentação quando acha que estão criadas todas as condições para avançar com o desembaraço aduaneiro. IMPOSTOS INTERNOS Para além de aperfeiçoar o seu sistema tecnológico de colecta de receitas externas, a AT também
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está empenhada na melhoria do sistema interno. Actualmente, como está a implementação da plataforma E-Tributação? Os impostos internos também abraçaram o desafio que é colocado em relação à necessidade de aperfeiçoamento tecnológico para a facilitar a busca da receita onde ela se encontra. Por isso, estamos a avançar para uma forma de tributação electrónica denominada E-Tributação, cuja expansão constitui um grande desafio para 2016. Uma das fases da sua implementação já está em curso, que é a fase da atribuição do NUIT. Actualmente temos um avanço muito grande no registo de novos NUITs e nalgum momento não conseguimos responder à demanda.
“A meta que foi estabelecida pelo Governo indicava 0,8% sobre o PIB, pelo que nessa base podemos dizer que a receita foi alcançada. Naquilo que é a capacidade das actividades económicas, nós alcançámos e superámos a receita”. Que dizer das máquinas fiscais? Eu dizia inicialmente que este é o ano do IVA, sendo que o desafio que nós temos está na facturação. A máquina fiscal resolve um problema porque o estabelecimento comercial, ao processar as suas vendas - elas ficam registadas - já tem ligação com o sistema electrónico para termos a sensibilidade de que a informação da demostração dos resultados que ele apresenta no seu relatório é concorrente com aquela que ele
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nos apresenta. Senhora Presidente, até que ponto a cobrança eficaz do IVA pode de certa forma contribuir para a redução do défice orçamental? Olhe, o IVA chama consigo, normalmente, outros impostos, isto porque, ao facturar, o contribuinte terá de fazer o registo das suas vendas nas suas contas e, ao fazer o registo das suas vendas nas suas contas, isso vai-se reflectir na demonstração dos resultados. Reflectindo-se na demonstração dos resultados, os outros impostos que daí dependem, como a distribuição de dividendos que é o IRPS da segunda categoria; e o IRPC, que também depende do volume de vendas, vão-lhe ser imputados, daí que o IVA é um imposto que só por si permite o aumento a capacidade de cobrança de receitas e estimula a base tributária. TECNICAMENTE ATINGIU-SE A META DO ANO PASSADO No exercício económico de 2015, a Autoridade Tributária de Moçambique arrecadou 159 biliões de meticais, ou seja, 99,44 por cento da meta que tinha sido estabelecida. Foi o primeiro ano em que o país não conseguiu atingir a meta. Quais foram os principais motivos que ditaram o não cumprimento da meta em 100%?
exemplo, quando eu digo que quero percorrer 20 km, tenho ao longo do caminho metas intermediárias a que os ingleses chamam mile stones. Eu já andei 15, mas ainda não cheguei aos 20 km. Com isso quero dizer que o Governo estabeleceu mile stones, e as mile stones do ano passado indicavam 160 mil milhões, mas não satisfaz o défice orçamental, nem a meta deste ano vai satisfazer o défice orçamental. Então, eu não posso dizer que como Autoridade Tributária, ao ter alcançado 0.8% do PIB de 6.5%, alcancei os resultados, porque o nosso objectivo é garantir e superar o défice orçamental. Esta, sim, é a verdadeira meta. O ano passado foi atípico para o país. A subida do dólar, as cheias e a tensão política causada pelos homens armados da Renamo não teriam pesado na balança final? É importante dizer que as conjunturas política e macroeconómica são determinantes para a colecta da receita. No ano passado, nós tivemos influência de factores internos e externos, e um deles foi o câmbio.
Sabemos que o dólar norte-americano está a disparar em todo o mundo, não só em Moçambique. Resistem os países que têm reservas. Este cenário do dólar encontra Moçambique com reservas em contracção devido às cheias, tensão política protagonizada pela Renamo e outros factores que desestimulam o investimento e saída de capitais. Infelizmente, a oferta monetária sofreu. As nossas reservas internacionais contraíram-se. Quando o importador vai ao mercado para buscar dólares, ele não apanha em quantidade suficiente. Isso tudo teve impacto negativo sobre o desempenho da economia. Existem outros factores? Outro factor é a produção. Não produzimos e, consequentemente, não exportamos. Infelizmente, com as cheias que se registaram, as culturas foram com a água, ou nalgum momento não produzimos. Um outro factor está relacionado com os acordos que temos na SADC. A nível da SADC temos o Acordo de Desarmamento Pautal. O desarmamento pautal quer dizer
Bem….., digamos que a economia é como uma cadeia, ela não está independente. Deixe-me começar pelo fim do problema, onde ele acaba. Nós recebemos recentemente os resultados do desempenho da economia na sua estrutura. O PIB esteve em 6.5%, abaixo da projecção inicial que foi feita pelo Governo, que indicava 7.5%. Ou seja, aqui encontramos uma variação do PIB em 1%, que são milhões de meticais. A meta estabelecida pelo Governo indicava 0,8% sobre o PIB, pelo que nessa base podemos dizer que a receita foi alcançada. Naquilo que é a capacidade da actividade económica, nós alcançámos e superámos a receita. Concretamente, onde reside o problema se a meta foi alcançada? O problema não é a meta. Por
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que não vamos mais cobrar receita aduaneira, e não cobrar mais receita aduaneira significa que vamos arrecadar menos da receita externa, daí a necessidade de se ter uma reposição pressionando os produtores internos a darem mais de si. Qual é a meta para este ano? Para este ano, a meta é de 176.4 mil milhões de meticais. DIVERSIFICAÇÃO INTERNA PARA REDUZIR DEPENDÊNCIA Sempre, quando chega o final do ano, há produtos que mais importamos, como a cebola, tomate, batata e cenoura, os quais podemos produzir porque temos muito potencial para tal. Infelizmente, dependemos da África do Sul. Precisamos de co-
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locar a mão na massa e investir para aumentar a produção destes produtos. Incrementando a produção destes produtos, nós alimentamos os nossos consumidores a nível nacional, resolvemos problemas do défice orçamental e, por outro lado, resolvemos o problema do imposto porque ao serem transaccionados, estes produtos vão pagar imposto e incrementar a receita. Como estratégia de desarmamento pautal, como futuro da globalização, são os impostos internos, e os impostos internos dependem fundamentalmente da produção. Como é que está a AT em termos de presença no país? A AT está em todas as capitais provinciais e em 108 distritos, uma cobertura de 69%. Nos próximos
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cincos anos contamos ter uma cobertura total. A verdade manda dizer que é a segunda na presidência da AT e, por sinal, a primeira mulher a liderar esta instituição. Como se sentiu ao receber este convite? Foi um desafio aceitar este cargo. Confesso que chorei bastante, eu disse ao Chefe de Estado não. Mas cá estou e a cada dia que passa aprendendo com os paramilitares que trabalham comigo. Devo confessar que ao proferir o meu primeiro discurso todos os paramilitares estavam em sentido, o que não é permitido, mas entenderam porque era minha primeira parada. O desafio é que o trabalho deve ser feito para garantir que todo o moçambicano tenha uma refeição condigna.
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Design
Abre showroom em Maputo A Home Fabrics Mozambique, vocacionada para a venda de tecidos para cortinados, estofaria e acessórios decorativos, abriu recentemente sua nova representação em Maputo.
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um clima bastante eufórico e de alegria, na presença de diversas individualidades, das quais importa destacar decoradores de interiores, arquitectos e designers de interiores, foi lançada a empresa Home Fabrics Mozambique. Tratase de uma nova empresa licenciada na actividade de comércio a grosso de têxteis, vendendo tecidos para o fabrico de mobiliário, vestuário, cortinados e todo o tipo de acessórios decorativos. Com mais de 25 anos de existência e experiência no mercado internacional, a Home Fabrics é líder na distribuição de tecidos e papel de parede. “Temos várias marcas de outras criações e designs que aqui estão representados, incluindo o papel de parede, que por sinal é muito apreciado pelos decoradores de todo o mundo”, disse um dos gestores seniores daquela instituição. A Home Fabrics Mozambique quer fazer do seu espaço a solução para tudo o que esteja relacionado com tecidos, papel de parede e acessórios decorativos de alta qualidade para todos os fins, oferecendo as mais variadas e diversificadas marcas para todos os bolsos.
Seguro
Sector agrário espanta seguradoras O Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Companhia de Seguros Austral Seguros, Bernardo Cumaio, defende que a maior parte das seguradoras moçambicanas não concede seguro ao sector agrícola devido à complexidade e ao risco que ele representa.
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agricultura é a base de desenvolvimento do país, sendo deste sector que vários moçambicanos dependem para viver. Aliás, o sector agrário em Moçambique contribui com cerca de 25 por cento para o Produto Interno Bruto (PIB) e 20% das exportações. Mas, apesar do peso que representa na economia nacional, o sector agrícola carece de investimentos, ou seja, a maior parte das agências bancárias não financia este sector devido ao risco que ele representa. E o mes-
mo acontece com as seguradoras, as quais olham para o sector agrícola como de alto risco e muito complexo. “A agricultura é uma actividade de alto risco e significativa incerteza. Os riscos e incertezas decorrem da instabilidade de origem climática, entre outros factores”, disse Bernardo Cumaio, para de seguida reconhecer que uma adequada gestão de riscos agrícolas pode afectar positivamente a estabilidade da renda do produtor e garantir sua permanência na actividade. No entanto, essa gestão mostra-se complexa, exigindo, entre outros requisitos, boa capacidade e elevado conhecimento tecnológico. Cumaio proferiu estas palavras no decorrer de uma entrevista concedida à revista negócios, na qual analisou ainda o posicionamento da Austral Seguros no mercado nacional. Para Bernardo Cumaio, a Austral Seguros está bem posicionada no mercado moçambicano e neste momento ocupa o sexto lugar num rol de 17 instituições de seguro no país.
“Austral Seguros está bem posicionada no mercado moçambicano e neste momento ocupa o sexto lugar num rol de 17 instituições de seguro no país”
Dr. Bernardo Cumaio, PCA da Austral Seguros
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Refira-se que a Austral Seguros tem oferecido uma variedade de serviços aos seus clientes, com destaque para Seguro de Incêndios, Seguro de Acidentes Pessoais e Doença, Seguro de Acidentes de Trabalho, Automóvel, Transporte, Seguro de Caução, Seguro de Benefícios Especificados, Seguro de Equipamento Electrónico, Seguro de Lucro Cessantes, Seguro de Todos os Riscos na Actividade Empresarial, Seguro de Habitação (Proprietário), Seguro de Roubo, entre outros serviços. Numa altura em que se assiste ao surgimento de várias seguradoras no país, o que torna a Austral Seguros diferente? - questionámos o PCA da Austral Seguros, tendo respondido que “o facto de sermos uma seguradora tradicional nos faz diferentes de todos”.
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Análise
Uma possível leitura às Avaliações Nacionais de Pobreza
Dr. Gabriel Muthisse Economista John Galbraith, economista e filósofo americano, disse uma vez que a economia é extremamente útil como forma de emprego para os economistas. No que pretendo, nos próximos tempos, fazer nesta coluna, talvez não se materialize, propriamente, um emprego. Como uma vez enfatizou Bernard Shaw, dramaturgo, escritor e compositor irlandês, se todos os economistas fossem postos lado a lado, nunca chegariam a uma conclusão. Que se vejam, então, estas reflexões simplesmente como a maneira como eu vejo as coisas de que vou falar. Neste primeiro número da revista que o leitor tem nas mãos pretendo falar das Avaliações Nacionais de Pobreza, do Instituto Nacional de Estatística. “Não sei se Marx aprova tudo o que estamos fazendo aqui. Mas vou encontrar-me com ele no céu e conversaremos a respeito”. Esta frase
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é, segundo a Revista Veja 2000 Especial, atribuída ao reformador chinês, Deng Xiaoping. Seria dele também a afirmação segundo a qual “para que o socialismo seja concretamente superior ao capitalismo, é necessário que ele seja capaz de nos tirar da pobreza”. Trata-se de afirmações que reflectem a profundidade das alterações a que a China se submeteu a partir dos finais da década 70, e que fazem do seu percurso económico um exemplo a seguir por muitos países do mundo afectados ainda pelas manifestações mais degradantes da pobreza. A luta contra a pobreza será, porventura, o desafio mais exaltante da nossa geração. A sua percebida persistência tem sido um factor de debate político, sobretudo quando, nos últimos 5 anos, era crença generalizada que as políticas seguidas em Moçambique tinham sido um fracasso total. Com a evolução das metodologias no estudo da economia, sobretudo nas ferramentas estatísticas e de econometria, experimenta-se medir se estamos ou não melhorar neste combate à pobreza. Medir é, obviamente, importante. Todavia, na minha opinião, as medições devem ser enquadradas em análises qualitativas e observadas, não como meros números, mas como complexos fenómenos sociais. No caso de Moçambique, será verdade que nos últimos 10 anos a pobreza não regrediu? Como sabemos da dificuldade que ainda existe de medir fenómenos desta natureza, não nos devemos limitar a repetir rankings como se se tratassem de números de lotaria. No nosso
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caso, aconselho a olharmos os inquéritos que têm sido conduzidos pela mais prestigiada instituição de avaliação económica do país. Talvez uma leitura dos dados do Inquérito de Orçamento Familiar (IOF) 2014/2015 nos possa dar uma opinião informada. O país já realizou, até hoje, quatro Avaliações Nacionais de Pobreza desde 1997, com salvaguarda, no essencial, dos aspectos metodológicos que garantem a comparabilidade dos resultados entre todos os inquéritos. Estas avaliações forneceram um conjunto de informações nem sempre congruentes nos padrões de pobreza ao longo de tempo. O primeiro elemento de incongruência tem sido a evolução errática da incidência da pobreza (drástica diminuição de 1997 para 2003, sua prática manutenção nos mesmos patamares no período entre 2003 e 2008/9 e, finalmente, sua redução significativa entre 2008/9 e 2014/15), apesar de, em todo este período, a economia ter apresentado taxas altas de crescimento. Também, em algumas das avaliações, a pobreza na cidade de Maputo foi quase tão alta como em várias outras partes do país para, na última avaliação, vários indicadores das zonas urbanas, em geral, apresentarem um desempenho quase duas vezes superior que o das zonas rurais. Em geral, pode-se dizer que alguns resultados das quatro avaliações até agora feitas estão em desacordo com a intuição, principalmente quando se avalia a deficiência do consumo dos agregados familiares, medida em termos de consumo “per capita”, que é a principal
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medida de pobreza. Terá sido este conjunto de incongruências que gerou os acesos debates quando foram divulgados os resultados do IOF 2008/9. A linha de pobreza é um dos factores que podem ter impacto sobre os padrões de pobreza, e isso pode explicar algumas das incongruências relevantes desses padrões ao longo do tempo, bem como sobre os diversos grupos populacionais, províncias e zonas urbanas e rurais. A linha de pobreza é a medida do valor monetário que um agregado particular precisaria para atingir um padrão de vida mínimo, num lugar e ano determinados. A construção de uma linha de pobreza nunca é uma tarefa fácil. Uma opção algumas vezes considerada para avaliar a pobreza de um país é comparar os resultados das linhas de pobreza com base nos cabazes locais para cada província, separadamente calculados para as áreas rurais e urbanas, com o resultado de uma única linha de pobreza com base no cabaz dos que se encontram na situação da menor despesa “per capita”. Os resultados mudam drasticamente. Nas dietas específicas rural e urbana, a pobreza urbana ultrapassa a pobreza rural. Quando se considera a dieta alimentar nacional, acontece o inverso. Também pode acontecer que o grande diferencial de preços que parece existir entre Maputo e o resto do país seja a fonte de distorções consideráveis, sobrestimando grandemente a pobreza na cidade de Maputo. Moçambique tem adoptado a prática de usar muitas linhas de pobreza dinamicamente ajustadas, o que não é isento de riscos, com realce para o aumento dos erros de classificação. Vários analistas das avaliações até aqui feitas referem que este é realmente o caso de Moçambique. Os dados do último IOF revelam uma evolução francamente positiva nos indicadores que medem a pobreza em Moçambique. As despesas médias mensais quase que duplicaram e o gasto das famílias moçambicanas com produtos alimentares e bebidas
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não alcoólicas caiu de 51.4% para 35.6% dos rendimentos familiares. Sinal igualmente revelador de uma redução da pobreza e concomitante aumento de rendimentos é o aumento da percentagem dos gastos (i) em habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis; (ii) em transportes; (iii) em comunicações; (iv) em educação; e (v) em restaurantes, hotéis e cafés. Do mesmo modo, o IOF mostra um generalizado aumento na posse de bens duráveis, para além de melhorias substanciais na taxa de analfabetismo e no acesso ao posto, centro de saúde ou hospital. As melhorias entre 2008/9 e 2014/5 estendem-se ao aumento de blocos de cimento e no uso do zinco, para além do aumento de agregados familiares que utilizam água de fontes seguras (canalizada, fontenário, poço ou furo com bomba manual, água em garrafa,
Pode-se considerar, também, que as políticas de descentralização, tanto política como na afectação de recursos, incluindo os chamados “sete milhões”, podem constar como alguns dos factores da evolução positiva. Por último, haveria também que considerar o impulso imprimido no papel do sector privado, nacional e internacional, incluindo as micro e pequenas empresas, tanto nas zonas rurais como nas urbanas. Não parece haver dúvida que as manifestações mais extremas da pobreza estarão a reduzir. Em próximos artigos poderemos avaliar se as medidas acima possuem, mesmo, o potencial de lidar, em definitivo, com o dilema da pobreza. Sobretudo se tivermos em mente que esta resulta de relações sociais, que produzem e reproduzem a desigualdade no plano político, económico, social e cultural. E
“A luta contra a pobreza será, porventura, o desafio mais exaltante da nossa geração. A sua percebida persistência tem sido um factor de debate político, sobretudo quando, nos últimos 5 anos, era crença generalizada que as políticas seguidas em Moçambique tinham sido um fracasso total” nascentes protegidas e cisternas ou tanques móveis), passando de 40,5% para 50,9%. Durante o período que separa os dois inquéritos, registou-se aumento de eletricidade como fonte de iluminação, tendo passado de 13.9% dos inquiridos em 2008/9 para 24.8% em 2014/5. Houve redução substancial no uso de petróleo e lenha. Haveria que avaliar, com estudos mais detalhados e circunstanciais, os factores que conduziram a esta evolução, sobretudo nos últimos cinco anos. Algumas hipóteses podem ser avançadas, sendo de destacar os investimentos em infra-estruturas básicas e sociais, como estradas, linhas férreas, escolas e unidades sanitárias.
que estas relações sociais não se circunscrevem a um país, mas enformam relações internacionais (de troca) que muitos teóricos percebem como injustas. Todavia, apesar dessa redução, a pobreza incide ainda pesadamente sobre a população. Para fraseando Deng Xiaoping, poderíamos dizer que para que qualquer sistema económico e político que escolhermos seja concretamente superior a qualquer outro, é necessário que ele seja capaz de nos tirar da pobreza. Neste sentido, o sucesso na luta contra a pobreza parece crucial para a sustentabilidade do nosso sistema democrático, para a prevalência da paz e para a consolidação da unidade nacional.
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Construção
Armando Jane Natingue, Director-geral da Canol Construções
Sector imobiliário evolui de forma significativa O Director-geral da Canol Construções, Armando Jane Natingue, diz que o sector imobiliário em Moçambique tem vindo a registar um crescimento assinalável, apesar das dificuldades que enfrenta.
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surgimento de grandes obras nas principais cidades do país é prova inequívoca de que o sector imobiliário está a evoluir,
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apesar das barreiras que surgem a cada dia. A título de exemplo, a subida drástica do custo de um saco de cimento, que infelizmente até Novembro e Dezembro do ano
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passado era comercializado a 500 meticais no centro e norte do país, inviabilizou, de certo modo, a concretização de algumas obras. “O cimento disparou nos últimos
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meses do ano passado, o que de certa forma mexeu com as nossas actividades. O cimento, que antes era comercializado a 250 ou 300 meticais, chegou a custar nalguma parte do país cerca de 500 meticais, e isso mexeu com todas as nossas contas”, disse Armando Natingue. Para além da subida do preço do cimento, a valorização do dólar americano face ao metical também retardou alguns projectos, de acordo com a nossa fonte. “Na verdade, o ano passado foi diferente. Foi atípico para todos os investidores que operam no país, quer no sector da construção civil quer noutras áreas afins. De certo modo, mesmo a tensão política
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atrasou os nossos planos”, frisou Natingue. Entretanto, apesar destes fenómenos todos, o Director-geral da Canol Construções diz que o sector da construção civil em Moçambique está estável. “Não podemos afirmar que está tudo mal. Por exemplo, na minha empresa nós tivemos projectos que transitaramde2014para2015esãoesses projectos que estamos a desenvolver actualmente.Oanoestásimplesmente a começar, e creio que as coisas vão
melhorar”, disse optimista Armando Natingue. Com cerca de 30 anos de experiêncianomercadodaconstruçãocivilem Moçambique, a Canol Construções tem sido um grande parceiro do Estado na execução de várias obras em quase todo o país. “Temoscercade150trabalhadores em todo o país. Somos parceiro estratégico do Governo na execução de váriasobras,nomeadamenteescolas, hospitais, entre outras infra-estruturas”, concluiu Natingue.
“Com cerca de 30 anos de experiência no mercado da construção civil em Moçambique, a Canol Construções tem sido um grande parceiro do Estado na execução de várias obras em quase todo o país”. Março | Abril 2016 · Negócios, Ed.01
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Análise
Tempo é dinheiro O maior inimigo da eficiência é não saber tomar uma decisão. Tomar decisões não implica necessariamente fazer algo. Pode até significar não fazer nada, enquanto tudo acontece naturalmente, dependendo da decisão que anteriormente tenha tomado. Muitos gestores de empresas reclamam falta de tempo, sofrem de stress e doenças cardiovasculares, e o maior culpado é o tempo que é pouco para fazer muito trabalho de “chefe”. Mentira! Gerir o tempo é como poupar. Muitos pensam que é preciso que o dinheiro do salário mensal reste para ser poupado. Este é um falso argumento. Para fazer poupança é preciso orçamentar a parte que vai poupar. Isto é, na lista de compras mensais deve incluir um valor “rubrica” para poupar e dar a designação que achar melhor. Por exemplo, celular S5=1250,00 MT. Verá que findo um certo período terá poupado o suficiente para adquirir o bem que pretendia, mas nunca restou dinheiro. O tempo nunca resta para fazer outra coisa. Nós é que temos de indicar o que fazer e como fazer, tendo em conta o fundo do tempo de que dispomos durante o dia do nosso trabalho. Para a gestão do tempohátrêselementosessenciais:oobjectivo, a meta e o prazo. Muitas pessoas confundem a relação entre estes três elementos de gestão. Vejamos o seguinte exercício: O Kalitche decidiu resolver, duma vez por todas, o seu problema de transporte. Este é um objectivo. Por isso, decidiu comprar um carro. Esta é uma meta. Decidiu juntar dinheiro até ao mês de Março do próximo ano. Este é o
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cometa erros na definição da ordem de prioridade da execução de cada tarefa. Tome nota que fazer um telefonema é uma actividade e pode consumir muito tempo. Da mesma forma que, para alcançar o objectivo traçado no seu plano de actividades do dia, deve cumprir com rigor as actividades previstas e, se puder, evitar no máximo receber visitas que não estejam agendadas para esse dia. Faça o mesmo para com os outros. Evite passar pelo es-
Dr. Jaime Langa Gestor prazo. Todas as actividades do Kalitche devem ser viradas para o alcance do objectivo traçado ao nível da meta e do prazo estabelecido. Porém, para que isso aconteça, ele precisa fazer uma excelente gestão dos seus recursos, nomeadamente os materiais, financeiros e o tempo. O tempo é o recurso mais volátil que se pode perder com muita facilidade e de difícil monitoramento. Geralmente, só descobrimos que atrasamos realizar alguma actividade quando a hora do fim chegar e a actividade não estiver realizada. Uma das formas de gerir o tempo é a nossa organização da agenda do dia. Diz-se que “quem não sabe para onde vai, qualquer caminho leva-o ao destino”. Pode parecer aborrecido, mas faça uma lista diária das actividades por fazer em ordem de importância e estabeleça a meta de cada actividade nesse mesmo dia. Fixe a lista num lugar visível para que não
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critório de um amigo sem avisar antecipadamente porque vai gastar o tempo precioso dele, em detrimento do cumprimento do seu plano de actividades. Se quiser cumprir com o seu plano de actividades com rigor, saiba tomar decisões e, se for necessário, diga NÃO. Não aceite que um colega ou mesmo um superior hierárquico lhe aumente trabalho fora da sua agenda do dia só para lhe agradar. Isso não lhe trará nenhuma vantagem de reconhecimento, pois não fará o trabalho com a qualidade que ele exige. Se alguém quiser aumentar-lhe trabalho enquanto a sua agenda do dia está cheia, dependendo do nível de prioridade da tarefa, diga claramente que não tem condições de assumir mais uma tarefa, sob pena de comprometer seriamente o prazo e a qualidade do que você já está fazendo. Sugira outra pessoa e, se mesmo assim o seu chefe insistir, faça com que ele assuma a responsabilidade pelos atrasos que advierem nas actividades que você já estava desempenhando. Time is money.
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Banca
SIMO em pleno funcionamento este ano
A Sociedade Interbancária de Moçambique (SIMO) estará em plena operacionalização até Maio deste 2016, de acordo com a informação actualizada e publicada recentemente pelo Banco de Moçambique, em Maputo.
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riada em Junho de 2011, A Sociedade Interbancária de Moçambique tem como principal objectivo disponibilizar um sistema electrónico de pagamentos moderno, integrado e de acesso universal. Igualmente, este sistema ou rede interbancária vai permitir e contribuir para que se massifique de forma plena a utilização de meios de pagamentos electrónicos a nível do território nacional. De acordo com o Porta-voz do banco central, Waldemar de Sousa, até ao presente momento se encontram interligados cinco bancos, “mas a mecânica de ligação significa ter todas as 1450 ATMs ligadas em doze meses em rede única. Neste momento temos menos de 10% desse número de ATMs ligadas em rede única”, disse De Sousa. O Porta-voz do Banco de Moçambique mostra-se confian-
te na concretização deste desiderato e assegura que há condições criadas para o efeito, ou seja, todos os bancos comerciais estarão ligados ao sistema de rede única ainda este ano. Refira-se que, de acordo com a estratégia de inclusão financeira aprovada pelo Conselho de Ministros, Moçambique tem como meta fazer chegar serviços financeiros a pelo menos 25 por cento da população moçambicana até 2019, contra 23 por cento neste momento, em que conta com 11 461 agentes de moeda eletrónica, 1490 terminais de POS e 1400 ATMs em todo o país. No entanto, o maior desafio é criar condições para que a diversidade das empresas de telefonia móvel que operam no país não seja um obstáculo para a realização de transacções financeiras electrónicas.
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País contará com central eléctrica flutuante As províncias de Nampula, Niassa e Cabo Delgado passarão a dispor em Março de mais energia eléctrica de qualidade, com a entrada em funcionamento de uma central eléctrica flutuante instalada no Porto de Nacala, naquela que é a primeira experiência em África.
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infra-estrutura, que vai igualmente abastecer a vizinha Zâmbia, foi visitada recentemente pelo Ministro da Energia e Recursos Minerais, Pedro Couto, acompanhado pelo Presidente do Conselho de Administração da Electricidade de Moçambique (EDM), Mateus Magala. Com capacidade para produzir 115 megawatts, os trabalhos de instalação desta central, que é a primeira a operar em África, iniciaram em Dezembro do ano passado e é vista pelas autoridades do sector como sendo uma solução que vai diminuir o défice de energia eléctrica que afecta a região norte, para além de melhorar a qualidade na sua provisão. O PCA da Electricidade de Moçambique, Mateus Magala, por seu turno, disse que a entrada em funcionamen-
to desta central representa uma mais-valia para a sua empresa, porque irá reforçar a capacidade de produção e fornecimento deste recurso a nível da região norte e contribuir para o aumento de receitas da empresa. Com efeito, durante os dois anos que a central vai operar no país, permitirá a empresa encaixar 24 milhões de dólares. Sem fazer referência aos custos da sua operacionalização, o Presidente do Conselho de Administração da EDM anotou que a instalação desta central foi graças ao acordo rubricado entre dois países, nomeadamente Moçambique e Zâmbia. Na mesma ocasião foi anunciado que dentro de dois anos será montada uma nova subestação eléctrica na vila de Namialo, distrito de Meconta, para fornecer energia às cidades de Nacala e Pemba.
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Marca
Apple supera Google A décima edição da lista BrandZ, da empresa de pesquisas Millward Brown, aponta a Apple como a detentora da marca mais valiosa do mundo em 2015. No ano anterior, a posição havia sido concedida à Google, que aparece agora na segunda posição. Segundo a pesquisa, a marca da Maçã teve uma incrível
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valorização de 67% nos últimos meses, chegando a valer USD 247 biliões. Entre os principais responsáveis por isso estáosucessoobtidopelasmudançasadoptadasno iPhone 6 e na sua versão Plus — na última década, a companhia quebrou recordes e valorizou-se em 1.446%.
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Finanças
BTM e SOFID firmam parceria O Banco Terra Moçambique (BTM) assinou há dias, em Maputo, um protocolo de financiamento com a Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento (SOFID), cujo objectivo é aumentar a expansão e modernização de empresas nacionais.
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acordo cobre todos os sectores estruturantes da economia moçambicana, dando particular atenção às energias renováveis, ambiente, infra-estruturas e turismo. Almeida Porto, Presidente do Conselho Executivo do BTM, considera que os fundos da SOFID vão criar condições para que a instituição que dirige se afirme no mercado moçambicano, viabilizando o desenvolvimento da economia. “O cenário actual, quer a nível interno quer externo, não favorece os investimentos, mas é nesta altura que se vê quem é que tem produtos de valor. O investimento português tem contribuído para a absorção de cada vez mais mão-de-obra mo-
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çambicana. A satisfação do BTM, nesta altura, é dispor de mais um instrumento de financiamento que satisfaz as necessidades deste país”, disse Almeida Porto. No caso concreto de Moçambique, Paulo Lopes, quadro sénior da SOFID, destacou que esta instituição já tem um papel activo com outros bancos da praça, tendo, nos últimos tempos, financiado projectos no valor de oito milhões de euros. Actualmente, estão em análise outros projectos avaliados em 26 milhões de euros. “O importante aqui é referir que há dados consolidados, que mostram que cada euro concedido pela SOFID equivale a 4,5 euros no país de destino. Neste momen-
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to, há cada vez mais investimento português em Moçambique, daí a importância da presença da nossa instituição neste país”, sublinhou Lopes. Já o presidente da SOFID, Diogo Araújo, começou por destacar o papel desta instituição na materialização do investimento das empresas portuguesas em vários países do mundo. “Onde há interesse português, a SOFID surge como um instrumento de suporte”. Diogo Araújo ainda revelou que, pelo facto de a instituição que dirige ser um fundo de desenvolvimento, possui contactos com uma rede de fundos e instituições financeiras da União Europeia (UE), o que lhe dá a possibilidade de intermediar a busca de financiamento para apoiar projectos de desenvolvimento em Moçambique. Trata-se de instituições financeiras que não se ressentem bastante de problemas de falta de liquidez. Para Araújo, o fundamental é que estes projectos sejam de qualidade e apresentem viabilidade económica, para que possam ser financiados. “Nós estamos preparados para apoiar naquilo que for necessário”, garantiu. Refira-se que a SOFID é uma sociedade financeira detida em 64,3% pelo Estado português que apoia a internacionalização das empresas portuguesas em todo o mundo. Em Moçambique, onde está presente através do Fundo InvestimoZ, financia projectos de investimento de iniciativa pública ou privada promovidos por empresas portuguesas ou por parcerias luso-moçambicanas.
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Turismo
Moçambique: um destino preferencial em 2016 De acordo com a “The New York Times”, Moçambique é um destino preferencial por visitar este ano. Em 52 países reconhecidos, o país está posicionado no sexto lugar, numa lista liderada pelo México.
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rata-se de uma boa-nova para Moçambique, um país cuja economia tem crescido a um ritmo de 7% por ano, sendo uma das economias mais promissoras da região subsahariana de África. Esta distinção coloca Moçambique na rota do turismo mundial, tendo em conta as potencialidades que apresenta neste sector. Aliás, o crescimento do turismo é expressivo nos últimos anos. Só para se ter uma ideia, no primeiro semestre do ano passado as receitas do turismo atingiram mais de 85 milhões de dólares. E mais: cerca de quinze mil empregos directos foram criados ao longo dos últimos cinco anos
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no sector do turismo. Como reflexo, o número de trabalhadores no sector subiu para 45 mil, perto de metade dos quais são mulheres. Em termos de contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB), nos últimos anos o sector do turismo tem superado os 5,6% verificados em 2010, ou seja, tem estado acima de 6.7%. Na verdade, Moçambique é um destino turístico de referência a nível mundial, e não é por acaso que a “The New York Times” o elegeu como um lugar por visitar este ano. Basta referir que a nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa é o único destacado, liderando ainda a lista dos países africanos indicados pela publicação amaricana.
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Negócios Empreender
Thula Thula: tudo num só lugar Thula Thula é um centro familiar multifuncional localizado na cidade de Maputo e que está vocacionado para a prestação de vários serviços, desde consultas pré e pós-natal, boutique para bebés e mães, Spa e actividades extracurriculares para crianças.
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esta era de globalização, em que a vida é mais dinâmica e completamente stressante, torna-se cada vez indispensável a existência de locais onde famílias possam relaxar e desfrutar do melhor que a vida pode oferecer. Para além de um simples local de relaxamento ou distracção, é preciso que se encontre um espaço com um ambiente acolhedor, capaz de satisfazer as necessidades das ditas famílias modernas, por sinal, as mais exigentes. É para isso que existe Thula Thula, um centro único capaz de satisfazer todas as necessidades de uma família moderna. Localizado na capital moçambicana, Maputo, o espaço Thula Thula
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oferece vários serviços para os seus clientes. “Nós temos boutique para crianças de todas as idades, até para recémnascidos, boutique para mães, tratamentos de Spa, clínica familiar, incluindo consultas e pediatra, terapias com psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, aulas extracurriculares de música, ballet, karaté e danca”, disse Amanda Makhoba, representante daquela instituição. De acordo com Amanda Makhoba, no centro Thula Thula existe uma atenção redobrada para os petizes, dada a sua vulnerabilidade. “Temos administrado vacinas contra várias enfermidades que atingem as crianças, principalmente em tenra idade, sendo exemplo gripes, sobre-
tudo neste momento em que nos aproximamos do Inverno. E mais: as nossas vacinas são extensivas também aos adultos”, referiu Makhoba. A fonte acrescentou que Thula Thula oferece também várias actividades para adultos, nomeadamente natação, ioga, hidroginástica para gestantes, etc. Com actividades iniciadas em Setembro de 2012, o centro Thula Thula conta com profissionais altamente qualificados e com experiencia internacional. Refira-se que o nome “Thula Thula“ tem origem na língua zulu, da África do Sul, que traduzido para inglês significa “Hush Hush“, ou simplesmente silêncio (expressão usada para acalmar ou fazer calar bebés).
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Seguros
Índico Seguros: 5 anos rumo à liderança A Índico Seguros completa este ano cinco anos de existência no mercado moçambicano. Distinguida como uma das maiores empresas de Moçambique em 2014, ocupando o 88.° lugar e 26.° em termos de volume de negócios, a Índico Seguros tem como ambição ser a maior seguradora do país.
deontologia profissional rigorosa. “Entendemos, por isso, que o nosso êxito e a nossa reputação dependem não somente da qualidade dos nossos produtos e do serviço oferecido aos nossos clientes, mas também da forma como exercemos a nossa actividade”, disse Rúben Chivale. Com vários prémios conquistados quer a nível nacional quer internacional, a Índico Seguros pretende liderar o mercado de seguro no país. “A nossa maior ambição é ser líder no nosso negócio. Ser líder significa, para nós, não apenas estar no pódio em termos de volume de negócios pelas nossas performances técnicas, comerciais e financeiras, mas também sermos vistos como uma referência, um exemplo a seguir, pela qualidade das nossas práticas e pela nossa deontologia”, precisou a fonte. Na sua actividade, a Índico Seguros tem oferecido várias soluções de seguro para empresas e singulares. Referentes às empresas, a Índico Seguros conta com o Índico Património, Transporte, Automóvel, Acidente, bem como Responsabilidade Civil. Já no que se refere ao seguro de particulares, a empresa conta com o Índico Automóvel, Índico Habitação, Índico Família, Índico Lazer e Índico Acidentes Pessoais. “São serviços a que os nossos clientes podem aceder sem, necessariamente, terem de se deslocar aos nossos escritórios, basta aceder à nossa página de Internet. Ainda podem simular os custos dos vários serviços que oferecemos”, disse Chivale, para de seguida lembrar que a Índico Seguros é pioneira em Moçambique na implementação deste serviço. Refira-se que a Índico Seguros está presente em todo o território nacional e nos principais pontos de entrada do país.
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Dr. Rúben Chivale
om um volume de negócios avaliado em 317 milhões de meticais, considerando o exercício económico de 2014, a Índico Seguros tem vindo a conquistar e a consolidar a sua presença no mercado moçambicano. De acordo com Rúben Chivale, Administrador-delegado daquela companhia de seguros, são vários os motivos que concorrem para tal prestígio, nomeadamente a confiança, a honestidade, integridade e
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“São serviços a que os nossos clientes podem aceder sem, necessariamente, terem de se deslocar aos nossos escritórios, basta aceder à nossa página de Internet. Ainda podem simular os custos dos vários serviços que oferecemos” W W W. R E V ISTA N EGOCIOS . CO. M Z
Análise
Perspectivas económicas para 2016
Dr. Eduardo Sengo Economista Estando a iniciar mais um ano, é momento de traçar perspectivas, para que cada um de nós possa saber como e onde trilhar este ano. Neste espaço fazem-se, assim, breves perspectivas económicas para 2016. Sabido quão difícil foi, economicamente, o ano de 2015, procura-se uma luz no fundo do túnel como ponto de saída. Entretanto, a constelação de eventos adversos em 2016 leva a prever um ano particularmente difícil para a economia de Moçambique. Além dos mercados de petróleo, todos os principais índices de preços de matérias-primas devem cair em 2016, devido à oferta elevada. As previsões recentes do Banco Mundial apontam para a queda dos preços dos produtos primários devido à redução da procura nas economias emergentes como Brasil, China, Índia e Rússia. No seu relatório, o Banco Mundial revela que 37 dos 46 produtos monitorados ficarão mais baratos este ano. Neste grupo incluem-se os preços das matérias-primas agrícolas, que deverão cair 1,4%. A queda de preços continuará a desincentivar novos investimentos em pesquisas dos recursos naturais de que Moçambique tanto dispõe. Segundo o “Financial Times”, com a queda de preços,
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os investidores procuram outras alternativas atractivas, e o sector de tecnologia tem sido o preferencial. É neste contexto que surge um novo grupo de países preferido por investidores, nomeadamente Taiwan, Índia, China e Coreia do Sul, formando um novo grupo de economias emergentes denominado TICK e que se espera seja o substituto dos BRICS, marcadamente produtores de matérias-primas. Estas não são boas notícias para Moçambique, na medida em que não possui vantagens nem comparativas muito menos competitivas no sector que constitui a nova atracção dos investidores. Entretanto, não se deve pensar que é o fim do eldorado da indústria extractiva, particularmente do sector energético. É que a economia mundial ainda tem um défice muito grande de energia e a atracção voltará com a retoma da recuperação e consolidação do crescimento das grandes economias mundiais. A contínua queda de preços dos produtos primários vai dificultar, ainda, a redução do défice da Balança de Pagamentos (BoP), mesmo em presença da redução das importações, como o Banco de Moçambique (BM) prevê. A economia de Moçambique deveria exportar grandes volumes para neutralizar o efeito da queda de preços na BoP, capacidade que, entretanto, ainda não foi criada. A nível da produção, a estiagem que afecta parte da África Austral, incluindo a zona sul de Moçambique, vai comprometer a produção agrícola e animal. Com este cenário, será muito difícil atingir-se um crescimento ao nível dos 7%, como projectado, tanto mais que a agricultura e a indústria extractiva teriam um peso significativo no crescimento projectado. De referir, ainda, que cientistas da Agência Espacial Norte-amerciana, NASA, alertam para a ocorrência de eventos extremos, entre secas e chuvas torrenciais, devido ao fenómeno “El ninõ”, neste 2016. No sector financeiro, as medidas de política monetária tomadas em Dezembro de 2015 pelo BM ainda não esgotaram os seus efeitos sobre diversos instrumentos no mercado. Sendo assim, espera-se que
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os efeitos daquelas medidas continuem a fazer-se sentir, levando ao aumento do nível médio da taxa de juro de empréstimos ao público, encarecendo, assim, o custo do dinheiro para investimento. Um aspecto positivo que 2016 tem comparativamente a 2015 é que o Orçamento do Estado foi aprovado a tempo e a hora, esperandose que a sua implementação seja também a tempo e a hora. Neste prisma, a Despesa Pública não será tão desestabilizadora do sector privado quanto foi em 2015. Nisto, assegura-se, também, a canalização dos fundos externos, entre créditos e donativos, para o financiamento dos programas do Plano Económico Social. Refira-se que no contexto da depreciação galopante do metical, em 2015, os fundos externos foram uma fonte ausente para financiar o défice da BoP e minimizar a queda das Reservas Líquidas Internacionais (RILs). Com este cenário traçado acima, e tendo em conta que em Dezembro de 2015 as RILs se fixaram em USD 1.997,4 milhões, segundo o BM, então umas das prioridades para 2016 será a protecção do desgaste exagerado das RILs. Se assim for, o metical voltará a experimentar depreciação em 2016, ainda que menos que 2015, devido ao fluxo da ajuda externa, empréstimo do Fundo Monetário Internacional e do Investimento Directo Estrangeiro (IDE). A depreciação do metical pode ter efeitos também no IDE, uma vez que qualquer activo denominado em metical que um estrangeiro comprar no presente pode valer menos no futuro, o que desincentiva a sua compra. Entretanto, o provável arranque do projecto de Gás Natural Liquefeito na bacia do Rovuma, avaliado em USD 40 biliões, duas vezes maior que o PIB de Moçambique em 2015, e o provável aumento do volume de carvão exportado pela Vale Moçambique, SA, com a conclusão do projecto logístico de Nacala, podem minimizar os efeitos das adversidades da economia a partir do segundo semestre do ano. Acima de tudo, desejo bom ano económico a Moçambique!
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Facto
Nobel da Paz 2016 bate recorde de candidatos O Prémio Nobel da Paz vai registar este ano um número recorde de 376 candidatos, que supera o anterior registo de 278 aspirantes ao prestigiado galardão verificado em 2014, informou o Comité Nobel norueguês, que refere ainda que, do total de candidaturas para a edição deste ano, 228 são indivíduos e 148 organizações.
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e acordo com o testamento do magnata sueco Alfred Nobel, criador dos centenários prémios, podem ser nomeados ao galardão da Paz catedráticos de faculdades de Direito, História e Ciências Políticas, deputados, antigos laureados, membros de tribunais internacionais, entre outros. O Comité Nobel limita-se a divulgar o número total de concorrentes, sem qualquer influência na sua designação. Entre os aspirantes para 2016, incluem-se o candidato à nomeação presidencial pelo Partido Republicano dos Estados Unidos, Donald Trump; o Papa Francisco; o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos; o líder das Forças Armadas Revolucionárias
da Colômbia (FARC), Timoleón Jiménez; o ex-analista informático da CIA, Edward Snowden; e os habitantes e voluntários que ajudam os refugiados nas ilhas gregas. Em 2015, o prémio foi atribuído ao Quarteto para o diálogo nacional na Tunísia, pelo seu envolvimento na construção de uma “democracia plural” neste país do Magrebe e que esteve na origem da designada “Primavera Árabe”. O Nobel da Paz, que será anunciado em Outubro, à semelhança dos restantes galardões, é o único a ser entregue em Oslo e não em Estocolmo, por desejo expresso de Alfred Nobel.
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Reportagem
Autogás expande serviços A Autogás, empresa moçambicana dedicada à distribuição e venda de gás natural para viaturas, em substituição dos combustíveis convencionais, continua a expandir seus serviços com vista a consolidar cada vez mais a sua presença no mercado.
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abe-se que o número de viaturas movidas a gás nas cidades de Maputo, Matola e arredores tem estado a aumentar nos últimos tempos. De acordo com dados da Autogás, durante a quadra festiva, as viaturas movidas a gás na cidade e província de Maputo aumentaram em cerca de 22 por cento o seu ní-
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vel de consumo. Para dar cobertura a este crescimento, a Autogás tem estado a intensificar a sua expansão e, desta forma, consolidar a sua presença no mercado nacional. No âmbito desta expansão, a Autogás assinou recentemente um protocolo financeiro com o Banco Comercial e de Investimentos (BCI).
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O acordo visa criar condições para que os actuais e futuros clientes do BCI que pretendam efectuar a conversão das suas viaturas para gás natural, bem como os postos de abastecimento de combustível que se pretendam apetrechar com este tipo de combustível, tenham acesso, em condições bonificadas, à Linha BCI Gás Natural, num
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60 meses, que valorizam a domiciliação do vencimento e o relacionamento comercial. No mesmo acto, o Director Executivo da Autogás, João Neves, afirmou que o projecto de gás natural é “de interesse nacional”, defendendo que o seu uso, em substituição dos combustíveis convencionais, “é hoje um imperativo nacional, razão pela qual a Autogás tanto se orgulha do trabalho que vem realizando.” E rematou: “Com este protocolo, abre-se uma nova etapa neste processo rumo a uma cada vez maior independência energética em Moçambique”. Recorde-se que o acesso à Linha BCI Gás Natural poderá ser feito em qualquer agência BCI, mas também nos centros BCI Exclusivo, BCI Corporate e BCI Private, ou seja, em mais de 180 unidades de negócio do BCI, aquela que é hoje a maior rede bancária do país. Refira-se que, para além deste acordo, a Autogás assinou recentemente um outro acordo com a fábrica de montagem de viaturas SOMYOUNG MOTORS S.A, como um novo centro de conversão de viaturas para circularem a gás natural moçambicano. Numa primeira fase, este novo centro de conversão vai proceder à conversão de 28 viaturas de marca Hyundai ix35 pertencentes ao Ministério do Interior. Entretanto, a Autogás tenciona assinar novos contratos com outros novos centros de conversão de Maputo e Matola para massificar a conversão de viaturas no país. Importa frisar que neste momento existem cerca de seis postos de conversão, todos espalhados pelas cidades de Maputo, Matola e arredores.
montante global de 250 milhões de meticais. “A Linha BCI Gás Natural tem oferecido às empresas soluções de apoio à tesouraria (de 6 a 12 meses), de crédito a médio prazo (até 60 meses) e ao investimento (até 180 meses), mas também de leasing (até 84 meses), para o financiamento da aquisição e/ou
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conversão das suas frotas, com taxas de juro muitos competitivas”, referiu Paulo Sousa, Presidente da Comissão Executiva do BCI. Disse igualmente que à Linha BCI Gás Natural também podem aceder clientes particulares que pretendam financiar a conversão das suas viaturas em condições bonificadas de crédito pessoal, até
“O uso de gás natural em substituição dos combustíveis convencionais é, hoje, um imperativo nacional”
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Investimento
Incentivos favorecem investimentos no país Aplicados pelo Governo nos diferentes sectores de desenvolvimento nacional, os incentivos têm contribuído para o incremento de investimentos no país. Esta informação é avançada por Lourenço Sambo, Directorgeral do Centro de Promoção de Investimentos (CPI), que indicou que só no ano passado foram injectados cerca de 7 biliões de dólares norte-americanos, dos quais 3 biliões vieram do Investimento Directo Estrangeiro (IDE).
Dr. Lourenço Sambo, Director-geral do CPI
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ão vários os tipos de incentivos que o Governo tem vindo a dar com vista a atrair mais investimentos nos diferentes sectores de
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desenvolvimento, nomeadamente incentivos de natureza fiscal, gerais, específicos, entre outros. Por exemplo, segundo Lourenço Sambo, nos incentivos gerais
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são incluídas isenções de direitos quando um determinado investidor importa algum equipamento. “Um grande incentivo que damos aos investidores é a construção de
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infra-estruturas. O investidor, quando escala o nosso país, quer ter água, energia, aeroportos, estradas e pontes; então, o Governo tem trabalhado com os seus parceiros para que se construam mais infra-estruturas”, disse Sambo, para de seguida acrescentar que o Governo tem lidado com o Banco Mundial, BAD, China, Japão, entre outros parceiros. Por outro lado, Sambo reconheceu que o país tem vários projectos que só serão concretizados com a construção de mais infra -estruturas, concretamente o gasoduto para o transporte de gás; o projecto CESUL, vulgarmente conhecido como Espinha Dorsal; a Central Norte, ou simplesmente Mpanda Nkuwa. Num outro desenvolvimento, Sambo fez saber que, apesar da queda de preço das commodities a nível do mercado internacional, concretamente o petróleo, carvão, ouro, gás, açúcar - que também está a baixar de preço, Moçambique está numa fase de crescimento em termos de desenvolvimento de infra-estruturas. “Para este ano, creio que a situação vai melhorar, olhando para aquilo que o país oferece. Lançámos 15 blocos para a pesquisa de petróleo e foram concessionados 6, e só esta concessão já está a provocar muito apetite dos investidores”, disse Sambo. Importa referir que os Emirados Árabes Unidos lideram a lista dos investidores estrangeiros no país, sendo que no top-5 ainda podemos encontrar Portugal, África do Sul e China.
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Ponta do Ouro Mo莽ambique 42
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Bolsa
Principais cinco bolsas do mundo O parâmetro de classificação das maiores bolsas de valores do mundo está de acordo com a soma do valor de mercado do negócio de todas as companhias em cada bolsa de valores.
Confira as maiores cinco bolsas do mundo: 1 - A maior bolsa de valores do mundo é a Bolsa de Valores de Nova Iorque, ou simplesmente NYSE. Sua localização é em Manhattan, pela Wall Street. A NYSE tem administração por NYSE Euronext. A capitalização de mercado
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atinge marca impressionante e imbatível de US$ 14,2 triliões! A NYSE recebeu designação, em 1978, como edifício do Registo Nacional de Lugares Históricos e também como Marco Histórico Nacional pela sua grandiosidade.
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2- A importantíssima NASDAQ é a segunda maior bolsa de valores do mundo, nomeada National Association of Securities Dealers Automated Quotations. Esta bolsa de valores é, na realidade, um mercado de acções de forma automatizada norte-americano. O nível da maior parte de acções está em pequena e média capitalização. A localização da NASDAQ é em Nova Iorque, EUA, e a capitalização de mercado representa US$ 4,7 triliões. A NASDAQ reúne empresas de alta tecnologia dos setores de informática, eletrônica, biotecnologia, entre outros. 3 - A Bosla de Valores de Toquio é considerada a terceira maior do mundo, tem localização em Tóquio, no Japão, e simboliza dinamismo e importância pelas suas actividades. A capitalização de mercado alcança US$ 3,5 triliões. E com a importância mundial economicamente do Japão pelo mundo, é possível imaginar a representação da Bolsa de Valores de Tóquio. 4 - A LSE, London Stock Exchange, é localizada em Londres, e é considerada a principal da região do Reino Unido e também da Inglaterra. A LSE foi fundada no ano de 1801, e há negociações relacionadas com companhias transnacionais e também britânicas. A capitalização de mercado simboliza US$ 3,4 triliões. O aspecto histórico é interessante, com início em 1697, com John Castaing, pelo escritório Coffee-House of Johnatan. O mesmo foi responsável por publicação dos valores de acções e também de matérias-primas da região.
5 -A bolsa de valores de Lisboa, Euronext, é pertencente ao Euronext grupo. A origem da instituição tem relação com Holanda, Bélgica, França e também Portugal, e sua localização é em Amsterdam, na Holanda. A capitalização de mercado é de US$ 2,9 triliões. A importância da Euronext é relevante, representando o primeiro mercado de bolsa no padrão pan-europeu. Fonte. Top Mais
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Cultura
Félix Moya
vive a música O músico moçambicano Félix Moya diz não viver de música, mas sim vive a música, sente a música vibrar dentro de si. Com 20 anos de carreira, o artista prepara o seu terceiro álbum intitulado “Retrospectiva”.
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s amantes da música ligeira moçambicana, em especial os fãs do músico Félix Moya, terão um brinde especial ainda no primeiro semestre do corrente ano. Trata-se do seu terceiro álbum. Com 10 temas, o CD já está na sua última fase de concepção e a produção foi encarregue ao filho do grande músico Xidiminguana, Bernardo Domingos Jr. Este CD conta com participação de vários artistas de renome internacional, com destaque para Jacob Desvarieux, dos Kassave; Jean Pierry e Thierry, baixista das Antilhas Guadalupe. Na bateria, o destaque vai para Gregory Louis. “Nos sopros contamos com músicos com créditos firmados no mundo musical. Falo de artistas cubanos, brasileiros e portugueses”, disse Félix Moya, para de seguida acrescentar que “conto ainda com participação do guitarrista dinamarquês Jorge Menssel e de um teclista sul-africano”. Já em Moçambique, Félix Moya conta com os préstimos de Costa Neto, Nelton Miranda, Papy Miranda, Stélio Zoé, Tony Paco, Lourindo Cuna, Eduardo Massinga,
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Bernardo Domingos Jr., Stélio Mondlane, Hélder Gonzaga e Baba Harris. Para os corros, o prestigiado músico moçambicano conta com as vozes de Felicidade, Sandra Isaías, Regina e Gina. À pergunta sobre porque é que temos muitos artistas estrangeiros neste álbum em detrimento de nacionais, Félix Moya respondeu nos seguintes termos: “Temos muita qualidade em termos de músicos a nível nacional, o que me fez procurar vozes estrangeiras. É muito mais pela internacionalização e para juntar culturas”. Com mais de 20 anos de carreira musical, Félix Moya organizou um megaespectáculo na cidade de Maputo, onde contou com a participação de vários artistas nacionais e estrangeiros. Em termos de prémios na já longa carreira, refira-se que Moya ganhou o prémio de melhor canção no Ngoma Moçambique, em 2003, com o tema “Livangoni”. Em 1997, lembre-se, já tinha ganho o prémio revelação com o tema “ Unganhihule”.
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Desporto
CR7 mais rico O jogador português afecto ao Real Madrid foi considerado o jogador mais rico do mundo em 2015 pelo site desportivo brasileiro Goal.
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site brasileiro Goal divulga anulmente os jogadores mais ricos do mundo e, desta vez, Cristiano Ronaldo foi a figura destacada, com um património avaliado em mais 236 milhões de dólares. Na segunda posição aparece Lionel Messi com uma fortuna de 225 milhões de dólares; em terceiro lugar aparece Neymar com uma fortuna de 152 milhões de dólares; na quarta posição vem o jogador Ibrahimovic com uma fortuna avaliada em 118 milhões de dólares, sendo que em quinto lugar aparece Wayne Rooney com uma fortuna de 116 milhões de dólares. ObrasileiroKakáaparecenasextaposiçãocomumafortuna de 108 milhões de dólares, na sétima posição vem Samuel Eto’o com uma fortuna de 98 milhões de dólares, na oitavaposiçãoapareceojogadorRaúlcomumafortunade 95 milhões de dólares. Osúltimosdoislugares,nonaedécimaposições,respectivamente, são ocupados por Ronaldinho, que tem uma fortuna de 93 milhões de dólares, e Frank Lampaard com 90 milhões.
Eis o top-10
1 - Cristiano Ronaldo (Real Madrid) - 236 milhões USD 2 - Messi (Barcelona) - 225 milhões USD 3 - Neymar (Barcelona) - 152 milhões USD 4 - Ibrahimovic (PSG) - 118 milhões USD 5 - Rooney (Manchester United) - 116 milhões USD 6 - Kaká (Orlando City) - 108 milhões USD 7 - Eto’o (Sampdoria) - 98 milhões USD 8 - Raúl (New York Cosmos) - 95 milhões USD 9 - Ronaldinho Gaúcho (Querétaro) – 93 milhões USD 10 - Lampard (Manchester City) - 90 milhões USD
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Desporto
Floyd Mayweather mais bem pago De acordo com a revista “Forbes”, o atleta norte-americano Floyd Mayweather é o mais bem pago do mundo. Manny Pacquiao figura na mesma lista, na qual Neymar é o único brasileiro.
A revista “Forbes” divulgou recentemente o tradicional rankingdos100atletasmaisbempagosdomundode2015. No topo está o lutador de boxe Floyd Mayweather, seguido pelo também boxista Manny Pacquiao. 1 - Floyd Mayweather - US$ 300 milhões 2 - Manny Pacquiao - US$ 160 milhões 3 - Cristiano Ronaldo - US$ 79,6 milhões 4 - Lionel Messi - US$ 73,8 milhões 5 - Roger Federer - US$ 67 milhões 6 - LeBron James - US$ 64,8 milhões 7 - Kevin Durant - US$ 54,2 milhões
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O jogador português Cristiano Ronaldo aparece em terceiro na lista. O único brasileiro a figurar no ranking é o jogador Neymar. A lista não inclui nenhum lutador de MMA. O primeiro do ranking, o lutador americano Floyd Mayweather, recebeu aproximandamente USD 300 milhões entre Junho de 2014 e Junho de 2015. Adversário na Luta do Século, o boxista filipino Manny Pacquiao ganhou USD 160 milhões no mesmo período. Fechando o pódio, Cristiano Ronaldo arrecadou USD 79,6 milhões. Lionel Messiaparecenaquartacolocação,comumafortunaavaliada em USD 73,8 milhões. Únicobrasileiroaaparecerentreos100atletasmaisbem pagos do mundo, Neymar está na 25.ª posição. O jogador do Barcelona da Espanha divide a posição com o jogador de críquete Mahendra Singh Dhoni. O atleta brasileiro arrecadou no ano USD 31 milhões.
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Internacional
Preços recuam na Zona Euro A taxa de inflação homóloga da Zona Euro deverá ter recuado para -0,2% em Fevereiro, voltando a valores negativos, face a 0,3% de Janeiro, segundo uma estimativa rápida do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia.
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e acordo com o Eurostat, a queda para valores negativos está relacionada com os preços da energia, que caíram 8%, o que compara com os 5,4% de queda em Janeiro. O Eurostat explica que recuaram também no segundo mês do ano os preços dos bens industriais não energéticos (0,3%, que compara com os 0,7% em Janeiro), a alimentação, álcool e tabaco (0,7%, abaixo de 1,0%) e os serviços (1,0%, face a 1,2% de Janeiro). Refira-se que a inflação não registava valores negativos desde Setembro de 2015 na Zona Euro. O PSI 20, principal índice da praça portuguesa, arrancou esta segunda-feira (29 de Fevereiro) em queda, em linha com os congéneres europeus e as praças asiáticas. Com efeito, o índice português registava uma queda de 0,75%.
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Por seu turno, o Stoxx 600, que junta as principais empresasdaZonaEuro, desvalorizava1,03%,para328,13pontos. A impactar o índice português, destaque para a retalhista“JerónimoMartins”,quecai 1,15%,negociandonos12,85 euros por acção, e para a EDP Renováveis, que desvaloriza 1,48%, para 6,376 euros. Entretanto, ainda no início da semana, o petróleo subiu nos mercados internacionais: o barril de Brent, que serve de referência para Portugal, negociava a 35,30 dólares, ganhando 0,57% face a sexta-feira. Por seu turno, os juros da dívida soberana a 10 anos, período de referência, avançam 0,8 pontos base, para 3,090%. Fonte: OJE
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