REVISTA NE SUPERMERCADOS | ANO XVIII | Nº 103 - FEV/MAR 2022
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REVISTA NE SUPERMERCADOS | ANO XVIII | Nº 103 - FEV/MAR 2022
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TEM DIFERENÇA. TEM SABOR. 3
SUMÁRIO
Nova Diretoria da Aspa toma posse para o triênio 2022-2024
EDITORIAL 8
Por Carlos Enrique Entenda layoutização em 8 perguntas
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Por Levir Silva Filho de dono não é dono!
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Por Mayvonne Morais Qual o melhor momento para expandir?
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Por Luciano Barreto Gestão do Tempo e Ruptura no Varejo: uma questão de prioridade.
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Por Fábio Barreto Você está pronto para o ano de 2022? Por Ygor Gomes Inauguração: Atacado São José chega na cidade de Barreiros
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Por Carlos Cavendish Como construir estratégias para engajar equipes?
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Carlos Cavendish - Diretor Editorial Nessa edição vamos trazer a energia solar e seus benefícios para sua loja. Ao longo dos anos nossa revista trás ensinamentos de como engajar a equipe dentro da loja , sem contar com as lições de como garantir a segurança dos alimentos em todos os setores da sua empresa. Qual é o momento correto de expandir seus negócios, entenda como fazer um layout perfeito para seu negócio , se preparando para os novos desafios do ano. Nosso time de consultores trazem uma verdadeira aula nessa edição, abordando os temas mais relevantes do mercado.
EXPEDIENTE
DIREÇÃO Iris Coelho - 81 99951.1000 Carlos Cavendish - 81 99515.2222 REDAÇÃO DRT/PE: 2258 Carlos Cavendish - DRT/PE: 3646
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Guilherme Rocha Neto - 81 99918.1791 DISTRIBUIÇÃO Alagoas, Paraíba e Pernambuco
Por Eduardo Duke O poder da marca
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Tradição e inovação em sintonia
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As matérias não traduzem necessariamente a opinião do veículo, sendo responsabilidade dos autores.
Planejamento Sucessorio e Proteção Patrimonial
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revistanesupermercados@yahoo.com.br Fone: 81 99515.2222
DIA distribuição – A MELHOR SOLUÇÃO PARA A SUA EMPRESA!
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SIGA NOSSAS REDES
Por Douglas Carias
Por Juliana Albuquerque
Por Gildevan Carvalho
Por Juliana Albuquerque A Nova era do GC
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Por Fátima Merlim A Importância da segurança do alimento na Padaria, Confeitaria e Açouge. Por Márcia Belo
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3 Etapas para Atendimento ao cliente e vendas
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Energia solar – economia, investimento e sustentabilidade
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Por Cleia Elaine
Por Douglas Carias Marketing no Varejo: Adaptar-se; é a chave do sucesso.
AGRADECIMENTOS A toda a direção da APES, ASPA, ASPB e ASA-AL
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Revista NE Supermercados
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RevistaNeSupermercados
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Por Flavianny Cartaxo REVISTA NE SUPERMERCADOS | ANO XVIII | Nº 103 - FEV/MAR 2022
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vitrine MASSA INTEGRAL PAGANINI EXTRA VIRGEM ANDORINHA O Segredo para preparar pratos deliciosos pratos começa na seleção dos melhores ingredientes. O Azeite Extra Virgem Andorinha é perfeito para todos os tipos de pratos, sendo versátil no preparo à finalização. Com sabor marcante e amendoado, deixa os pratos ainda mais deliciosos!
MILHO SÓFRUTA Assim como toda linha de produtos em conserva, o milho verde Sofruta proporciona toda a qualidade para ser consumido como acompanhamento de outros alimentos do cotidiano ou como ingrediente essencial no seu arroz de forno ou saladas.
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As massas integrais Paganini são elaboradas a partir de uma criteriosa seleção de matériasprimas. A sensação de saciedade também é maior e, consequentemente, você demora mais tempo para sentir fome de novo! A Paganini elabora dois cortes de massas integrais: Spaghetti e Penne Rigate.
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SABÃO EM PÓ BEM-TE-VI
CACHAÇA CARANGUEJO
A linha de sabões em pó Bem-te-vi é destaque na limpeza e também nas suas vendas. Bem-te-vi, o bem que faz melhor nos estabelecimentos e em todos os lares.
Criada em 1946 a Caranguejo se destaca como uma das principais marcas de cachaça. mix completo da Caranguejo você encontra na Cadan.
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CHOKOLOT VITAMASSA Quem conhece se apaixona pelo Chokolot. Uma explosão de crocância e recheio sem comparação, não pode faltar em sua prateleira.
CARAMELOS EMBARÉ Com embalagens coloridas, modernas e sabores irresistíveis a novidade vai conquistar seus clientes e vai deixar sua gôndola ainda mais atrativa. Esse ícone de gerações não pode faltar no seu PDV.
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Por Carlos Enrique, assessor de imprensa da Aspa
Na noite de 25 de janeiro deste ano tomou posse a nova diretoria da Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa), em solenidade no auditório da entidade. Seguindo os protocolos sanitários em função da pandemia, a cerimônia contou com a presença de associados, do deputado estadual Antônio Moraes, da superintendente executiva da Associação Pernambucana de Supermercados (Apes), Silvana Buarque, e do assessor jurídico da Aspa, advogado Alírio Moraes. O novo presidente é o empresário Inácio Miranda Júnior, do Grupo KarneKeijo. Ele assume o cargo com a missão de dar continuidade à excelente gestão do também empresário José Luiz Torres, da Redijohn Distribuidora, que conduziu a associação durante sete anos consecutivos, com muita dedicação, seriedade e responsabilidade, dando protagonismo à Aspa nas esferas política, tributária e de negócios. A nova Diretoria e os novos membros do Conselho Fiscal e do Conselho Consultivo foram empossados para o triênio 2022-2024. “Conseguimos obter importantes conquistas para o nosso setor, com o fundamental respaldo do Comitê Jurídico que criamos e também com o apoio do deputado estadual Antônio Morares e dos meus companheiros de diretoria. Um trabalho só é bem-sucedido quando há união e comprometimento. Agradeço imensamente a todos, inclusive ao competente quadro de funcionários que temos. Tenho orgulho de ter feito o melhor pela Aspa e aprendi muito ao longo desses anos, como líder empresarial”, ressaltou José Luiz Torres.
LEITURA RÁPIDA A ASPA elegeu, no dia 25 de Janeiro, a sua nova diretoria par ao triênio 20222024, com a posse de Inácio Miranda como Presidente da Associação.
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CONFIRA A COMPOSIÇÃO DOS NOVOS DIRIGENTES DA ASPA PARA O TRIÊNIO 2022-2024
TORRES ENCERRA O SEU MANDATO COM MUITO BRILHANTISMO E TENHO CERTEZA QUE INÁCIO FARÁ TAMBÉM UM GRANDE TRABALHO.
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NOVA DIRETORIA DA ASPA TOMA POSSE PARA O TRIÊNIO 2022-2024
Presidente: Inácio Américo Miranda Júnior – KarneKeijo Logística Integrada Vice-Presidentes: José Luiz Torres – Redijohn Distribuidora Fernando Antônio Barreto Faria – EBA Distribuidora Diretores: Alfredo Alves da Cunha Neto – Distribuidora Cardeal Heraldo Menezes de Sá – Paraty Atacado e Distribuidora Nélson Bezerra da Silva – Masterboi Cláudio Vieira da Silva – Ingá Distribuidora Edivaldo Guilherme dos Santos – Supermercado da Família Eunando Prazeres de Azevedo II – Atacamax Importadora de Alimentos Hélio Silvestre – Dia Distribuição e Importação Afogados Fuad Chalita - Distribuidora de Alimentos Marfim João de Deus de Albuquerque Filho – Bilio Estivas e Cereais Álvaro Bento – Frinscal Distribuidora de Alimentos Conselho Fiscal Presidente: Gidalte Magalhães de Almeida – Gimabel Comercial Membros: Milton Gonçalves Villela – Remix Atacadista e Distribuidor Marcelo Ferreira de Souza – Recife Doces e Caramelos Suplentes Mateus João Reis – Vitória Atacadista de Alimentos José Adilson Ferreira do Nascimento – Maxgiro Distribuidora Osmar Basso – Somar Comércio e Transportes de Alimentos Conselho Consultivo Presidente: Douglas Maurício Ramos Cintra (Ex-Presidente) – Bonanza Supermercados Membros: Paulo Rogério Bezerra – Metaforte Distribuidora Fernando Antonio Silvestre Ribeiro – Comercial Vita Norte
ANTÔNIO MORAES
O novo presidente, Inácio Miranda Júnior, declarou que a Aspa representa um setor forte, consolidado, competitivo e que contribui significativamente como PIB de Pernambuco. “Sinto-me honrado e feliz em fazer parte desta associação como diretor, há muitos anos, e assumir a partir de agora apresidência da instituição, substituindo a Torres, de quem sou um grande admirador. Trabalharei para estar à altura de todos que me antecederam e que deixaram um legado de muitas conquistas. Vamos definir o foco de nossas ações, com reuniões periódicas, para traçarmos os objetivos e alcançá-los com êxito, trazendo novos benefícios e promovendo avanços para o segmento e, dessa forma, alavancarmos ainda mais o desenvolvimento das empresas do setor”, afirmou Inácio Miranda.
NOVA DIRETORIA
O deputado estadual Antônio Moraes, por sua vez, salientou o êxito das duas gestões. “Torres encerra o seu mandato com muito brilhantismo e tenho certeza que Inácio fará também um grande trabalho, pois ele esteve presente conosco nas várias reuniões que tivemos com diversos órgãos do governo, incluindo a Secretaria da Fazenda e, portanto, é um profundo conhecedor dos pleitos do segmento atacadista distribuidor de Pernambuco”, enfatizou oparlamentar. “Agradecemos a Torres pelo trabalho exemplar. Ele defendeu não apenas o setor atacadista, mas toda a cadeia de abastecimento. E isso foi muito importante porque fortaleceu também as ações da Apes. Quanto ao novo presidente, Inácio Miranda, temos certeza que sua gestão será também um sucesso, pois trata-se de um empresário bem-sucedido, cuja experiência deve facilmente ser transferida para sua administração à frente da Aspa”, ressaltou a superintendente executiva da Apes, Silvana Buarque. No final da cerimônia foi servido um coquetel aos convidados. REVISTA NE SUPERMERCADOS | ANO XVIII | Nº 103 - FEV/MAR 2022
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3Semanalmente existem ofertas sejam por categorias específicas, encarte em vigor, estratégias dos fornecedores, etc. De que maneira isto impacta no Layout estratégico da loja e como podem ser trabalhadas para não confundir a shopper no momento de decisão de compra?
ENTENDA
Todos os profissionais de layout, certamente possuem o conhecimento dos encartes promocionais, que são semanais nas lojas. Essa questão deve ser bastante trabalhada na gôndola, essas ofertas devem chegar com antecedência para não prejudicar o layout da loja e principalmente o cliente. As ofertas devem aparecer ao cliente como um texto marcado , num livro de muitas páginas. Trabalhando com antecedência a sua equipe, a estratégia vai funcionar positivamente e não vai interferir no layout pensado para sua loja.
LAYOUTIZAÇÃO EM 8 PERGUNTAS
4Existem vários formatos de varejo como: supermercado; hipermercado; soft discount; cash & carry; entre outros. Como ajudar o empreendedor no momento da definição do formato do seu layout e da sua estratégia de venda? Existe um layout correto e pré-definido para cada um deles?
- POR LEVIR SILVA
Lógico, é preciso ter uma boa experiência de mercado, para conduzir da melhor maneira, formatando o estilo da loja para cada região. Vale salientar, que os atacarejos que conhecemos em nossa região são voltados para o volume. Em minha opinião, é primordial ter um cuidado especial com o estilo da loja, formato e sistema operacional para concorrer com essa turma que está chegando. Vale procurar organizar os perecíveis, os hipermercados atraem os clientes pelos eletrônicos, sua loja certamente terá um diferencial que outras na sua volta não tem, é de muita necessidade, pensar nessa questão.
O empresário Levir Silva, nome à frente da Inovação Nordeste, empresa especializada na formatação de layout e organização de supermercados e atacarejo com atuação em praticamente todo o Nordeste, vai contar um pouco da área que escolheu atuar nesta entrevista exclusiva à NE Supermercados.
5No momento da layoutização das lojas é comum um bom desenvolvimento nos departamentos de mercearia, bebidas, bazar. Quais os cuidados que devemos ter na hora de layoutizar o setor de perecíveis, como açougue, hortifruti, frios e laticínios? O que fazer para ter um layout estratégico com todas essas ressalvas no setor de perecíveis? Tento orientar meu cliente, a separar a questão de padaria, fatiados e açougue para que no final do fluxo da loja, se trabalhe a questão do laticínio e hortifruti. Todos os setores devem estar separados, ajudando o gerenciamento de entrada, venda e perdas. Para uma operação bem feita, cada profissional deve atender o seu setor.
Com uma trajetória de mais de quatro anos e centenas de trabalhos executados para os diversos perfis de negócios dentro do setor supermercadista, Levir, que é mais que especialista em layout, nos revela quais as principais novidades quando o assunto é layout estratégico, assim como esclarece as principais dúvidas sobre o tema. Confira!
6Hoje o supermercado é uma store in store, são inúmeros segmentos dentro de um só. Como distribuir a área dos vários departamentos na loja e de que forma isso é feito na hora de planejar o layout estratégico?
1Sabemos que a percepção visual é o alicerce do marketing, assim como do layout de loja e de uma categoria, fazendo com que a qualidade percebida pelo consumidor venha através de sinais como: Marca; embalagem; preço; ingredientes; etc. De que maneira você utiliza esses sinais em um layout para tornar a loja mais atrativa, mais rentável e que fidelize a shopper? Primeiramente, se deve analisar o fluxo, trabalhando a questão dos valores agregados na altura dos olhos dos clientes , mantendo o produtos de menor valor a partir da cintura. Busque trabalhar as marcas de valores agregados, buscando organizar a loja com um cross que agrega valor ao produto, buscando ser um atrativo ao cliente, não simplesmente, fazer uma tirinha e pendurar na gôndola. Trabalhem a loja distribuindo o layout e trabalhando a questão margem e preço, você vai notar que o fluxo vai fluir na gôndola.
PÁGINAS AMARELAS
7Para ajudar no Layout e na estratégia de vendas, os fornecedores desenvolvem inúmeros materiais de merchandising como: displays, fita-cross, broadsides, wooblers, cantoneiras, papel forração, dentre outros. Como usar este material em favor da loja, sem interferir na estratégia de marketing desenvolvida pelo varejista? O relacionamento com meu cliente é fundamental para o sucesso do projeto. Tudo é debatido e pensado, junto com o proprietário. Vale salientar, que as empresas de merchandising facilitam bastante esse processo, acabou-se a história de aplicar papel forração nas pontas de gôndola. Hoje existe materiais, como fitas cross, aparadores de acrílicos, tudo para organização da loja, harmonizando o visual e facilitando às compras
2Nenhuma ação de marketing pode proporcionar tanto retorno ao varejista quanto uma layoutização estratégica bem-feita. A impressão é que cada gôndola se tornou um vendedor. Quais os benefícios que esse layout estratégico pode trazer para a loja e qual o custo-benefício em relação a outras estratégias de marketing, como encarte, TV e ações promocionais internas? Visualizo que o mercado nordestino é bastante carente de um layout bem definido para o tamanho das lojas, costumo observar esses defeitos em algumas lojas de pequeno e grande porte, por onde passo. As gôndolas, não são trabalhadas com um layout específico e estratégico, gerando uma poluição visual ao cliente, é necessário antes de tudo, pensar e saber o que seu público gosta de encontrar ao entrar na sua loja, qual o tipo de cliente que costuma frequentar seu negócio e principalmente, onde seu comércio é localizado. Essas perguntas, devem ser bem claras para a questão do layout. Um trabalho bem feito, certamente vai trazer um aumento de no mínimo 5% no seu faturamento. Não existe gerenciamento de categoria, sem definição de mix , sem organização. A estratégia é fundamental para formatação do estilo da sua loja, o estilo, sempre vai fazer a diferença.
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Quando se trata de um layout bem resolvido, não podemos falar apenas de produtos, devemos pensar também nos departamentos, hoje à loja precisa de uma boa sinalização para apresentar ao comprador novas experiências, tudo que é embasado deve ser medido , bem apresentado e finalizado, para que se torne um diferencial , as vezes o cliente, entra focado e se depara com outras opções dentro da loja, por isso é necessário obeservar com bastante cuidado as estratégias de lojas dentro de lojas, por exemplo, sorveterias e artigos para presentes.
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8Por fim, quais as dicas que você pode dar para quem deseja investir em layout estratégico e quais os caminhos para iniciar esse processo de mudança e constante gestão do ponto de venda através do layout? O investimento em um profissional competente vai agregar muito no processo de mudança. Analise a mudança, para não se tornar um problema. Entender o layout e aplicar as categorias na gôndola é o maior segredo do sucesso no negócio. Não se engane com processos milagrosos de internet, quem compra errado, paga dobrado
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Por Mayvonne Morais
FILHO DE DONO NÃO É DONO! Muitos pais empresários levam seus filhos pra trabalharem nas suas próprias empresas (comumente) sem bases em uma decisão estratégica ou funcional para o negócio, mas focando muito mais no que querem provocar nos filhos: o respeito pela história construída até então, bem como o senso de responsabilidade para a manutenção e o crescimento dos empreendimentos. Esquecem-se que ser HERDEIRO DE UM NEGÓCIO é diferente de HERDAR uma casa (por exemplo) – e exige muita responsabilidade! É preciso ensinar os herdeiros a serem donos! Há que se conhecer os negócios, valores, o que importa verdadeiramente em cada papel, setor, direcionamento e, especialmente: tomada de decisões.
LEITURA RÁPIDA Não basta somente herdar, é preciso saber liderar. A sucessão em um negócio familiar requer um preparo das duas partes, planejando a passagem entre gerações.
Famílias que têm clareza sobre a distinção entre HERDEIRO e SUCESSOR têm muito mais tranquilidade! Por lei, HERDEIRO é aquele indivíduo que tem ligação sanguínea, ou que recebe o patrimônio como doação em vida ou testamento. SUCESSOR é alguém escolhido para cuidar da gestão dos negócios. Não é comum vermos negócios familiares em que o sucessor NÃO seja um dos herdeiros, ou seja, na prática, aqueles que assumem o dia-a-dia dos negócios poderão ser os futuros donos. Mas “suceder” sem “herdar” é mesmo possível - e deixar isto claro é uma excelente forma para que familiares entendam que para suceder tem que merecer (pelo critério de competência e ser legitimado pela família)! Na analogia “DONO DA BOLA” e “DONO DO JOGO”, se o herdeiro será o dono da bola, o sucessor será o dono do jogo. SER SUCESSOR quer dizer que será quem irá definir a tática do jogo, escolher os jogadores, mas também será responsabilizado pelas intercorrências e resultados. PREPARÁ-LO REQUER MUITO TREINO para saber como se joga o jogo, terá que conhecer as táticas existentes e suas nuances. E quando se trata de PASSAR PARA A PRÓXIMA GERAÇÃO, temos que preparar todos para serem “donos da bola” e alguns para eventualmente assumirem o papel de “donos do jogo” ou mesmo, preparar os herdeiros para entenderem que nenhum poderá ser o dono do jogo (sendo mais adequado dispor de alguém competente que alavanque os resultados). Para minimizar os riscos da inserção de herdeiros nos negócios, algumas SUGESTÕES podem fazer toda a diferença para o êxito desta tomada de decisão (e seu processo): 1) Definir uma área de atuação, papéis, responsabilidades e metas. Isso deve favorecer a sua inserção na condição de aprendiz da cultura, dinâmica, riscos, performance, bem como evita possíveis conflitos de suas decisões com os empresários e/ou gestores. 2) Filho de dono não é dono. Precisa ser tratado como um colaborador, compreendendo seu reporte/subordinação, uma vez que está em processo de integração e desenvolvimento. Gerenciar “filhos de donos” (ou seus caprichos) é mesmo desgastante para os gestores.
MUDANÇA DE GERAÇÕES
3) Considerar a possibilidade de contratar alguém com experiência e competência para direcionar e abreviar o caminho de aprendizado e amadurecimento, como um programa de mentoria ou coaching de carreira, tendo mais facilidade aqueles cuja formação seja afim à área de atuação do negócio ou gestão. Também pode existir na empresa um programa de mentoria ou sucessão a ser aplicado pelas pessoas que reúnam tais competências. 4) Inserir os “herdeiros” na estrutura de cargos e salários da empresa, para que eles aprendam a relação de remuneração atrelada às responsabilidades e resultados. A responsabilidade é imensa – experiência não se transfere pelo DNA, é bom ressaltar! Herdeiros incompetentes, fatalmente, haverão de levar à bancarrota toda uma história de dedicação de quem precisou trabalhar muito pra construir um legado!
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Por Luciano Barreto
QUAL O MELHOR MOMENTO PARA EXPANDIR? Não temos dúvida alguma que o ano de 2020 foi um ano fantástico para o varejo supermercadista, mesmo sabendo que foi diante de um cenário atípico no caso da pandemia, e que muitos empresários se encantaram com os números e acharam que seria um bom cenário para expandir os negócios. No ano de 2021 inúmeras lojas foram abertas, principalmente entre os grandes players do mercado varejista. Como de costume, alguns regionais apenas acompanharam a moda e inauguraram suas lojas também. Mas de que maneira isso foi planejado?
LEITURA RÁPIDA Entender como ler os dados e indicativos corretos é um caminho mais seguro para a expansão sem levar riscos para as operações já existentes.
Separei aqui alguns indicadores que podem ajudar a tomar a decisão se é hora de expandir ou não. Um dos primeiros e principais passos para seguir em rente é verificar a saúde financeira do seu negócio, como andam a margem líquida, se existe crescimento nas vendas, entender a entrada versus saída. São informações básicas que devem ser acompanhadas diariamente e entender qual a capacidade de financiamento para abertura de novos negócios. Outro ponto extremamente importante é analisar o cliente, oshábitos de consumo do mesmo no seu negócio. Muitas empresas costumam usar programas de controle como CRM para entender melhor seus consumidores, através de clubes de fidelização por exemplo e focar ainda mais em ações específicas por grupos de clientes. Observar se há crescimento no ticket médio não só em valor mas em volume de compra, número de reclamações caso haja um SAC em sua empresa, para verificar o seu nível de atendimento e saber se os processos estão cada vez mais alinhados para atender bem. Por fim e não menos importante, entender se seu mix está adequado, se está pequeno ou se está inchado. Estudar constantemente a estrutura mercadológica através da curva ABC com o time comercial é essencial para saber em que categorias itens devem permanecer, quais produtos devem sair e quais as categorias que merecem uma revisão e dar oportunidades para introdução de novos itens e lançamentos. No ano de 2021 inúmeras lojas foram inauguradas, mas fica a preocupação, pois o faturamento médio por lojas segundo o IBGE apresentar queda média (-4,4%) já descontada a inflação. Sabemos que para os grandes grupos, existe uma pressão dos acionistas por crescimento, e que em um momento de crise, uma das maneiras de crescer, é expandir, já que não se consegue crescer faturamento nas unidades já existentes. Neste momento é que devemos levar em consideração a importância de planejar e avaliar para melhor tomada de decisão. Com o auto volume de inaugurações, temos que entender que existe o risco de canibalização de novas unidades sobre unidades já existentes, avaliar se o faturamento médio condiz com algumas métricas como faturamento por m², por colaborador, etc. Se realmente está atingindo aquilo que era esperado. Enfim, trouxemos alguns indicadores
NOVA DIRETORIA
que podem ajudar na tomada de decisão, que podem ser muito mais que os apresentados, uma visão do cenário atual do grande volume de inaugurações e outro aspecto muito importante é saber se os processos das unidades existentes já estão bem definidos e resolvidos para partir para a próxima, caso contrário irá aumentar o nível de problemas se cadaunidade agir da forma e vontade do gestor de cada loja sem um padrão estabelecido. Independente de qualquer situação, planeje leve em consideração os fatores críticos e positivos na hora de inaugurar a próxima unidade para que seu negócio gere resultado e tenha um padrão básico de gestão. A vontade de expandir não pode ser maior que a capacidade de gerir e manter-se vivo no mercado, reuna seu time, realize pesquisa, contrate profissionais capacitados para planejar, por fim, tome a decisão mais assertiva possível. REVISTA NE SUPERMERCADOS | ANO XVIII | Nº 103 - FEV/MAR 2022
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Por Fábio Barreto
GESTÃO DO TEMPO E RUPTURA NO VAREJO: UMA QUESTÃO DE PRIORIDADE. O empresário do varejo sabe que a ruptura é um dos maiores inimigos no processo de vendas, mas por que será que ela tem sido um grande problema ainda para muitos? Mesmo sabendo que a falta de um produto na gôndola pode ocasionar uma reflexão no cliente, que possibilite o mesmo se questionar se a compra é necessária, pois a ausência do produto que ele procura na gôndola, gerou um tempo suficiente, para que ele não fosse impulsionado a comprar, mas sim, em questionar a necessidade de compra, mesmo assim o lojista permite a ruptura. Para o varejista, é relevante pensar que, não é só uma questão de deixar de vender, faturar, lucrar, mas é preciso pensar no risco de imagem da marca e principalmente, na fidelização do shopper, afinal de contas, é ele quem mantém o negócio funcionando, é ele quem paga as contas, é ele quem faz a melhor propaganda, quem possibilita a manutenção da empresa no mercado e o seu crescimento. Parece que não há nenhuma novidade sobre a existência da ruptura e suas possíveis consequências negativas no varejo, mas será que o lojista tem utilizado os melhores processos para gerir e evitá-la? Pois bem, talvez o problema não esteja nas melhores ferramentas, mas sim, o que se faz com essas ferramentas no tempo disponível, já parou para pensar, que, o que pode estar faltando é de fato priorizar evitar a ruptura, otimizando de forma mais eficaz os procedimentos que já existem no tempo adequado.
Ao lojista, é necessário refletir, se tem as ferramentas adequadas para evitar a ruptura e não está colocando em prática, se tem estabelecido processos para controlar o estoque do PDV, mas não os executa com eficiência, se disponibiliza uma quantidade de funcionários suficientes para controlar a ruptura, mas não os qualifica adequadamente, tem planos para executar novas formas de reabastecimento e soluções para problemas com fornecedores, mas não os executa diariamente. Ter todas as ferramentas, processos e pessoas necessários para um excelente trabalho de evitar a ruptura é fundamental, mas é vital para a empresa, colocar isso em prática, no tempo suficiente de prover a constante satisfação dos shoppers e a conquista de novos. Tudo isso é uma questão de gestão do tempo e prioridade.
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TALVEZ O PROBLEMA NÃO ESTEJA NAS MELHORES FERRAMENTAS, MAS SIM, O QUE SE FAZ COM ESSAS FERRAMENTAS NO TEMPO DISPONÍVEL
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GESTÃO E ORGANIZAÇÃO
Procrastinar processos, como cadastro de produtos em estoque, abandonar soluções no meio do caminho, como o simples fato de não abastecer as gôndolas em tempo hábil para que não gere a ausência da venda, não disponibilizar funcionários suficientes e devidamente capacitados para repor os produtos, conscientes do seu papel no supermercado, de não deixar que a ruptura aconteça, apenas por falta de agilidade e prioridade.
LEITURA RÁPIDA A falta de um ítem na gôndola representa muito mais do que a falta de lucro. É uma real quebra na fidelização do shopper. Como gerir esse processo dentro do seu negócio?
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Por Ygor Gomes
Segundo os dados do Banco Central o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) considerado a prévia do PIB registrou uma expansão de 4,5% na economia brasileira em 2021, outro dado importante de 2021 foi a inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-IBGE) que ficou em 10,06%. Antes de falarmos sobre o assunto central desse texto, quero deixar um pensamento: se seu faturamento de 2021 não teve um aumento de no mínimo 10% frente ao ano de 2020, então na verdade seu faturamento está em queda. Se os preços, de forma geral, das mercadorias aumentam, seu faturamento DEVE acompanhar, caso contrário sua precificação pode estar incorreta e você poderá estar perdendo dinheiro/margem. É muito simples e fácil olhar para trás e ver o que precisava ser feito, mas o que você fez enquanto tudo isso passava? E se fosse possível saber exatamente o que irá acontecer nos próximos dias e meses até o final de 2022? Tudo é certeza até que se prove o contrário e infelizmente não temos como saber exatamente como as coisas irão ocorrer, mas podemos SIM ter perspectivas e criar cenários durante esse processo e ir ajustando conforme as coisas vão acontecendo. São essas perspectivas/cenários que diferenciam, em alguns casos, os grandes atacados e redes de supermercados, porque há uma visão de longo prazo. Mas, e como ter essa visão de longo prazo?
PREVISIBILIDADE DE NEGÓCIOS
Segundo os dados do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (atualizado semanalmente) há uma perspectiva de inflação para o ano de 2022 de 5,50% e PIB de 0,30%, ou seja, uma atividade econômica parada, muito aquém do que deveria. E porque isso ocorre? Tivemos um ano de 2021 muito aquecido, a população foi literalmente às ruas, falta de produtos e alta demanda (por isso uma inflação acima do esperado), logo após, o governo aumentou a taxa básica de juros (SELIC) como forma de frear a inflação (você tem acompanhado se houve correção das taxas de antecipação e afins que você utiliza?). Como diz o ditado, após a tempestade vem a calmaria. Outro ponto bastante determinante é que em 2022 teremos eleição presidencial, independente da sua escolha, os meses que antecedem a eleição até a definição final serão meses turbulentos e indecisos de forma geral, portanto, esteja preparado para possível falta de produtos e/ou aumento generalizado dos preços nessa época, até que realmente se defina o que irá acontecer.
LEITURA RÁPIDA Você está realmente pronto para 2022? Em um ano de Eleições e Copa do Mundo por vir, é preciso muito planejamento e ótima leitura de cenários para fazer esse o melhor ano para seu negócio.
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É MUITO SIMPLES E FÁCIL OLHAR PARA TRÁS E VER O QUE PRECISAVA SER FEITO, MAS O QUE VOCÊ FEZ ENQUANTO TUDO ISSO PASSAVA?
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VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA O ANO DE 2022?
Apesar disso, também é ano de Copa do Mundo e esse ano exclusivamente ocorrerá em novembro e tem previsão de término no dia 18 de Dezembro. Novembro e Dezembro têm tudo para serem os melhores meses de 2022, porém somente isso não basta se você não se preparar. Você deve se planejar e se organizar para que 2022 seja o melhor ano da sua vida e do seu negócio. Também há uma perspectiva de permanência do aumento da taxa básica de juros (SELIC) em até 12,15% (atualmente em 10,75%), logo há uma tendência muito grande de correções das taxas de MDR, antecipações, limites de conta, novos empréstimos ou correções de taxas pós- fixadas. Fique atento a estas correções e negocie. Caso já possua algum capital de giro em andamento continue pagando normalmente e esqueça qualquer tipo de negociação para antecipação do pagamento e/ou parcelamento já que o desconto atual é baseado na taxa de quando a operação foi feita, logo o desconto tende a ser menor que, por exemplo, aplicar o mesmo recurso em um investimento com boa liquidez (resgatar a qualquer momento) e pagando 100% do CDI.
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Por Carlos Cavendish
INAUGURAÇÃO: ATACADO SÃO JOSÉ CHEGA NA CIDADE DE BARREIROS Foi inaugurado, em Barreiros, na Mata Sul de Pernambuco, mais um empreendimento da rede Marinho de supermercados o “ Atacado São José”, localizado na Rua Dr. Arsênio Costa, próximo ao Supermercado São José. O pároco da cidade, padre Antônio Guilherme Alves, concedeu a bênção sacerdotal ao novo estabelecimento e presentes no evento que contou com a presença de grandes empresários e fornecedores do Nordeste. Uma grande quantidade de pessoas aguardaram ansiosamente, o momento da abertura das portas para conhecer o empreendimento e aproveitar as ofertas de inauguração. Com intuito de prestar um excelente serviço a população do município de Barreiros e cidades circunvizinhas, a empresária Anne Kelly, investiu no novo projeto para colaborar ainda mais com o desenvolvimento econômico da cidade, gerando novos empregos e renda. Um estabelecimento é amplo,, climatizado, possui um mix de grande variedade, além de uma programação para promoções semanais, de vários produtos, que atendem às necessidades tanto do consumidor como a dos comerciantes locais.
INAUGURAÇÃO
O prefeito de Barreiros, Carlinhos da Pedreira, prestigiou a inauguração do Atacado, enaltecendo os empresários que investem na região. Atualmente, o comércio de Barreiros é um dos principais pilares econômicos da região chamando atenção das cidades da mata sul pernambucana como também do litoral norte de Alagoas.
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COMO CONSTRUIR ESTRATÉGIAS PARA ENGAJAR EQUIPES?
Para uma empresa ter sucesso o engajamento dos funcionários é sim um fator determinante. Os colaboradores são os maiores ativos da empresa e a gestão precisa assumir essa responsabilidade em ações efetivas como as citadas acima.
LEITURA RÁPIDA Como manter seu time motivado e engajado para os desafios do mercado? Entenda em 8 dicas como você pode criar um ambiente positivo para seus colaboradores.
Sei que você já está identificando várias formas de aplicar isso na sua rotina, mas como se certificar que esse processo começa a dar certo? Verifique as taxas de turnover (rotatividade de pessoal) e absenteísmo (faltas e atrasos); Aplique pesquisas de clima e satisfação — Muitos gaps são identificados nestas pesquisas; Identifique como está o índice de retenção de talentos; Observe o desempenho com base nos resultados; Avalie reclamações dos stakeholders (clientes, fornecedores, funcionários e todos envolvidos no negócio).
Uma das tarefas mais desafiadoras dos gestores é encontrar mecanismos que consigam criar e desenvolver o engajamento de suas equipes. Na prática, o envolvimento nas rotinas operacionais e na preocupação das atividades da loja retiram o foco nessa ação principal na gestão de pessoas. No entanto, podemos afirmar que quando a equipe assume os compromissos de suas funções a produtividade aumenta e a lucratividade também. Engajamento significa criar um elo pessoal e profissional com a empresa. É quando o funcionário confia na organização e se identifica com seus objetivos e valores. Uma equipe envolvida reflete em clientes satisfeitos, e em excelentes resultados financeiros, justamente o que a empresa tanto espera. Segundo pesquisa realizada pela EF Education First revelou que investir nos profissionais aumenta em até 74% a taxa de engajamento. Outra pesquisa revela que mais de 69% dos profissionais estariam mais engajados e trabalhariam com maior dedicação se fossem mais valorizados pela empresa. Assim, começa a ficar mais claro porque não conseguimos nos dedicar a esta causa e, porque nossos funcionários ainda continuam sem “vestir a camisa” como gostaríamos.
As empresas que possuem profissionais engajados ganham verdadeiros promotores da marca, pois sentem orgulho de fazer parte do negócio. O reflexo do engajamento, além de aumentar a produtividade e motivação, também estimula: A redução da rotatividade de profissionais, suas faltas e atrasos; A melhora do clima organizacional, além der transformar o local em ambiente mais acolhedor; A diminuição dos custos com demissão; A imagem positiva da empresa perante os clientes e no mercado em que atua; A reter e atrair novos talentos.
1ª O funcionário não consegue ter a percepção de ser reconhecido nas suas tarefas e tão menos valorizados. 2ª A falta de foco dos gestores em criar mecanismos que construam um relacionamento positivo e inspirador com seus funcionários. O bom líder deve conseguir ser o exemplo, aquele que traduz a estratégia, valores e cultura da empresa para que assim pela construção da autoridade e respeito potencialize a capacidade de suas equipes. O resultado de um bom engajamento é consequência de uma liderança capacitada que motiva seus liderados, independente das ações propostas pelo RH da empresa. Esse líder não espera, ele faz acontecer. Diante deste diagnóstico muitas perguntas surgem e espero conseguir responder alguma delas. Então vamos às questões:
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QUANDO A EQUIPE ASSUME OS COMPROMISSOS DE SUAS FUNÇÕES A PRODUTIVIDADE AUMENTA E A LUCRATIVIDADE TAMBÉM.
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Por Eduardo Duke
Falar de engajamento não é apenas falar sobre ter foco no resultado, vai muito além, pois impacta diretamente na saúde mental e satisfação pessoal na sua escolha profissional. Uma empresa que desenvolve projetos nesta área demonstra que tem preocupação e zelo com seu time, além de reforçar um caminho rumo ao sucesso.
1. De quem é a responsabilidade para criar o engajamento dos funcionários? Devo alertar que a importância do engajamento não está ligada apenas à produtividade, mas também ao bem-estar dos colaboradores, na motivação e na conquista de resultados. Por isso, seria injusto afirmar que os responsáveis sejam apenas o RH ou o dono da empresa, na verdade, todos que estão envolvidos na gestão devem assumir esse compromisso de estimular o bem-estar e o desenvolvimento desses profissionais.
GESTÃO DE EQUIPE
2. Como melhorar o engajamento? Para melhorar o engajamento das equipes separei 8 dicas fundamentais. Vamos lá?! Invista na comunicação: O fluxo de informações circulando de forma assertiva estimula o funcionário, pois demonstra coerência, previsibilidade e instruções claras; Fortaleça o feedback: identificar se tudo foi compreendido corretamente e orientar quando for preciso. Estabeleça missão, visão e valores: A tríade que compõe a cultura organizacional fará seu funcionário se sentir parte de um projeto ao qual ele poderá contribuir; Clube de benefícios e ações: vai muito além do salário, ao criar benefícios e ações motivadoras o funcionário se sentirá acolhido e valorizado. Crie oportunidades de crescimento e de promoções internas: dar reconhecimento ao esforço e dedicação de cada funcionário. Estimule o desenvolvimento e crie oportunidades para que todos possam crescer; Alinhe as expectativas e explique as metas e responsabilidades: procure responder às dúvidas de seus funcionários e esclareça suas metas e obrigações; Desenvolva lideranças positivas: não adiantar querer ter profissionais exemplares se suas lideranças não são exemplos para ninguém. Busque desenvolver líderes inspiradores e foquem na resolução de problemas; Escute seus funcionários com frequência: como você pode valorizar uma pessoa? Dando voz, respeitando e oferecendo a atenção devida. Seja capaz de escutar mais do que falar. Seja estratégico e nutra o máximo de informações para tomar decisões mais assertivas.
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Por Douglas Carias
Certa vez, ouvi de um amigo: “há um movimento para que as marcas pareçam com pessoas, ao mesmo tempo que querem que pessoas virem marcas”. Isso me fez pensar um pouco a respeito do que essa palavra tão pequena, mas tão forte, representa em nossas percepções. Será que sabemos o tanto que significa a palavra “marca”? Marcas marcam. Esta é a essência delas.
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O PODER DA MARCA
pessoa. Então, uma ação previsível é procurar manter esse status no funcionamento da empresa: ter cuidado com a limpeza, segurança, higiene, disposição de produtos, organização de prateleiras e gôndolas, atendimento dos vendedores, respeito e muitos outros elementos que fazem parte do básico esperado pelos clientes, além de manter os colaboradores engajados com o dia a dia da empresa. Aqui, como falei antes, não estamos falando de um impacto tão forte no consumidor, visto que isso é o mínimo esperado. Porém, não ter isso influenciará negativamente e sua marca marcará, só que da forma que não é esperada.
MARCAS MARCAM. ESTA É A ESSÊNCIA DELAS
b) Com satisfação: encontrar sorrisos, melhores preços e relações de custo x benefício, além de ter os problemas resolvidos é a base aqui. Quando um cliente tem sua busca satisfeita e tudo contribui com essa solução, o impacto certamente será positivo. Em não encontrando isso, pode ser que a marca não sofra impactos tão negativos em curto prazo, mas certamente a repetição desse ciclo de insatisfações levará a uma percepção negativa. c) Com superação: aqui chegamos ao momento do encanto, do diferencial, do “a mais” que uma marca pode promover. É um showroom diferenciado, uma ativação no PDV criativa, uma campanha publicitária que atraia a atenção, atendentes fantasiados e comemorando cada compra com o cliente, uma promoção exclusiva, condições imperdíveis etc.. Ações que sejam realmente relevantes para o seu cliente são o que superará a expectativa dele. Porém, vale uma observação importante: causar esse tipo de impacto só faz sentido quando os anteriores estão acontecendo. Ou seja:
Sem me apegar ao contexto histórico associado ao nome, marca é um significado. Certamente você já ouviu a expressão “deixar sua marca”. É bem interessante pensar que uma marca significa algo para alguém, e este significado leva esse alguém a uma ação em relação a ela: ignorar, odiar, dar atenção, comprar, comprar de novo, virar um “fã”, amar. Essa relação de amor e ódio entre pessoas, produtos e empresas se traduz em um lugar: qual a percepção que as marcas estão deixando nas pessoas? Quais os significados que as pessoas possuem das empresas nas quais elas compram seus produtos ou serviços?
Você precisa garantir a qualidade nos serviços agregados; Também necessita entregar a solução do problema do consumidor; Por fim, criar situações de superação de expectativas do cliente em relação à sua marca.
Essa resposta não é única nem exclusiva, porque sempre dependerá de como as marcas iniciam ou estimulam essa relação. Marcas marcam, querendo ou sem querer, positiva ou negativamente, influenciando ou não comportamentos. Como a sua marca tem marcado as pessoas?
Em resumo, sua marca precisa ter a intenção de marcar. Deixar as coisas desestruturadas, sem um planejamento e propósito definidos, só tornará mais difícil que sua empresa impacte. Sua marca já tem um poder. Isso já aconteceu quando você decidiu criar uma empresa que resolve problemas ou situações de pessoas. Esse potencial é único da sua marca, da sua expertise e de como você trouxe profissionais e recursos para fazer isso acontecer. Agora é a vez da definição da estratégia para que saia do nível básico e siga por uma trilha em que sua marca realmente marca.
A intenção de marcar Às vezes é muito complicado entender o poder que uma marca possui na influência do comportamento das pessoas. É incontrolável, por exemplo, que um cliente entenda um atendimento como não tão satisfatório. Um atraso de 10 minutos na entrega, ou uma resposta mais séria, ou mesmo a falta de um produto na prateleira, tudo isso pode contribuir negativamente na percepção de uma marca. Como então influenciar um consumidor que espera um impacto positivo de uma empresa, seja no produto ou serviço?
Não afirmo que o que apresentei neste texto é uma fórmula, mas sugiro que essa estrutura é um bom ponto de partida. Encaixe isso em sua rotina, defina o que vai ofertar e comunicar, monte um time motivado a ajudar nesse propósito e trabalhe aprendendo com os erros e implementando boas iniciativas. Peça ou contrate o apoio de profissionais que podem ajudar a estruturar os objetivos e dar sentido às suas ações. Certamente, você verá mudanças positivas em curto prazo. Imagine onde chegará nesse ritmo?
BRANDING
a) Com prevenção: a qualidade não é um diferencial (embora muitas organizações ofereçam abaixo do esperado e isso acabe nivelando alguns mercados “por baixo”). Na verdade, ter qualidade é a expectativa básica de qualquer
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Por Juliana Albuquerque | Menor Preço Menor Preço Supermercado, em Campina Grande, se mantém fiel à tradição de ser referência há quase 30 anos no setor, mas sem esquecer de inovar nas áreas em que é preciso
TRADIÇÃO E INOVAÇÃO EM SINTONIA
LEITURA RÁPIDA Entenda como um negócio de quase 30 anos que soube se reinventar e, com investimentos em tecnologia, soube lidar com mudanças de cenário, como a pandemia, por exemplo.
Há quase três décadas, Gilvanete Ribeiro da Silva decidiu empreender ao mesmo tempo em que realizava seu maior sonho - ter seu próprio negócio. Com a experiência acumulada ao longo de anos trabalhando em supermercados na cidade de Campina Grande, na Paraíba, em 1993 se tornou fundadora e proprietária da empresa que se tornou um exemplo bem-sucedido de empresa familiar - o Menor Preço Supermercado. “No começo era apenas minha mãe, mas com o passar dos anos, meu irmão e eu entramos na empresa. Hoje, somos 102 no total”, comenta Emanuela Ribeiro, filha da fundadora do Menor Preço. Funcionários que, por sinal, ganham atenção especial no projeto administrativo da empresa, seja por constantes qualificações ou por um plano de carreira estrategicamente focado em uma futura expansão das operações do negócio. “Constantemente realizamos qualificações através de especialistas em cada área específica e mensalmente qualificamos os nossos líderes. Recentemente criamos o programa Crescer e Contribuir, que consiste em buscar novos líderes para o nosso plano de expansão”, explica Emanuel Barreto, gerente geral do supermercado e marido de Emanuela. Além desse processo que foca nos funcionários e em uma futura expansão, que compreende a inauguração, até o fim deste ano, também em Campina Grande, de mais duas unidades do supermercado, o Menor Preço também aposta em parcerias para se fortalecer como empresa. Por isso, há dez anos está entre os supermercados listados como parceiros da Rede Superlegal. “O melhor que aconteceu com nossa entrada na rede foi a troca de informações com os outros associados. Essa network enriqueceu todos os conhecimentos que tínhamos e nos instigou a querer mais. Saímos da zona de conforto e de lá pra cá foi só crescimento”, destaca Barreto. Investimento em tecnologia É fato já consolidado que a pandemia acelerou a adoção de tecnologia como foco de aproximar o cliente do negócio, através de canais para venda on-line. Porém, no Menor Preço, essa realidade já era parte do dia a dia da empresa. “Colocamos o nosso site com vendas on-line bem antes da pandemia, então quando a pandemia chegou nós estávamos mais do que preparados”, afirma o gerente geral. E a adoção de boas práticas e inovação não acontece apenas quando o assunto é vendas. de acordo com Emanuel Barreto, desde o começo que um dos pilares de sustentação do negócio é buscar estar atento ao que acontece no mercado, não só na área tecnológica, mas no ramo de supermercados como um todo. “Sempre buscamos os melhores softwares que cabiam em nossa possibilidade em cada época. Nós procuramos trabalhar com o máximo que o sistema dispõe, por exemplo, no setor de compras até o processo de estocagem, todos os processos são lançados no sistema. desta forma, é possível enxergar e resolver todos os eventuais erros por parte de vendedores antes muitas vezes da mercadoria chegar”, destaca Barreto.
NOVA DIRETORIA
Ainda segundo ele, outro investimento importante no setor de inovação foi a recente aquisição de um sistema de layout da operação. “Esse sistema tem nos ajudado na parte de layout da loja e com isso já temos percebido uma melhora nas vendas. Além disso, buscamos estar atualizados também no marketing digital, alcançando números além de nossas expectativas”, finaliza.
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Por Gildevan Carvalho
LEITURA RÁPIDA
PLANEJAMENTO SUCESSORIO E PROTEÇÃO PATRIMONIAL Atualmente, temos recebido em nosso escritório muitas demandas de empresários buscando proteger seu patrimônio e das empresas, bem como, planejar a sucessão de forma célere e menos onerosa. Embora não sejamos culturalmente ensinados sobre planejar a morte e transmissão dos bens aos herdeiros, esse é um tema que todas as pessoas devem pensar e planejar, sobretudo, quando está em jogo a segurança patrimonial da sua família.
É possível planejar desde já como proteger a segurança patrimonial da sua família para o futuro. Um dos principais caminho é o estabelecimento de holdings
Pensando nisso, o tema dessa edição não poderia ser diferente, visto que é possível levarmos soluções viáveis as empresas e empresários, garantindo, ainda, redução na tributação e eliminar no futuro, a necessidade de pagamento do ITCMD. Acredito que no meio empresarial, muitos já tenham ouvido falar em HOLDING, embora, poucos efetivamente, tenham implementado. Esse instituto jurídico, necessita ser observado por todas as pessoas que possuem um patrimonial avultoso, principalmente imóveis e empresas que atuam em diversos seguimentos. Aliás, a criação de uma HOLDING, pode resolver tanto as questões empresariais, quanto as questões relativas a pessoa física. Isto porque, a partir da sua criação, todo o patrimônio é transferido para esta pessoa jurídica, sendo ela, um braço detentor de patrimônio e participe nas sociedades ou empresas do grupo familiar. Desta forma, a HOLDING será a detentora do patrimônio, enquanto, as empresas pertencentes ao grupo empresarial, serão ordenadoras de despesas e usuárias do patrimônio pertencente, agora, a outra personalidade jurídica. Na prática, este instituto irá blindar ao patrimônio familiar, visto que como este não participa de contratos e relações jurídicas das empresas membro, o patrimônio também não pode participar e sobretudo, ser demandado em juízo. Logo, a HOLDING, não irá figurar em ações trabalhistas, execuções fiscais e demais ações de responsabilidade civil.
PROTEÇÃO PATRIMONIAL
Noutra feita, quando o empresário possui muitos imóveis na pessoa física, alugados a terceiros, o imposto de renda cairá significativamente, deixando de recolher na pessoa física e passando a recolher na pessoa jurídica (HOLDING), reduzindo à metade essa carga altíssima. Ainda, em caso de falecimento, será dispensado o inventário em sua forma tradicional e a cobrança da ITCMD, que, por se trata de pessoa jurídica, bastará a transferência das quotas partes, para os herdeiros, na medida dos seus direitos. Por fim, é valido uma reunião e conversa sobre este instituto e ferramenta jurídica, que permitirá diminuição da tributação e segurança jurídica na transmissão dos bens aos herdeiros.
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Por Juliana Albuquerque
DIA DISTRIBUIÇÃO – A MELHOR SOLUÇÃO PARA A SUA EMPRESA! Com eficiência em logística e qualidade dos produtos que distribui, Dia Distribuição expande sua base de operação. Agora, além de sua sede, localizada na cidade de Jaboatão dos Guararapes, a distribuidora passa a ter uma filial em Caruaru, Agreste pernambucano. A partir dessa nova base operacional, a distribuidora se consolida ainda mais junto ao mercado atacadista, no qual já atua há 22 anos, para continuar a conduzir o que faz de melhor em sua área de atuação – levar as melhores marcas de produtos alimentícios, higiene, perfumaria, limpeza e bebidas para todos os municípios de Pernambuco, inclusive no arquipélago de Fernando de Noronha. Juntas, as duas operações da Dia Distribuição dispõem de 10.150 posições paletes, além de uma adega climatizada com mais de 500m², numa área total de 11.600m².
LEITURA RÁPIDA Enfoque no digital e excelência logística, a Dia Distribuição expande para o Agreste pernambucano e soma ainda força no mercado.
NOSSAS MARCAS
Tendo a distribuição como seu carro-chefe, com um mix de serviços específicos para vários nichos dentro do segmento do varejo atacadista e distribuidor, a empresa vem demonstrando sua solidez e despontando entre as principais distribuidoras de Pernambuco. Prova disto é que apesar das adversidades econômicas provocadas pela crise sanitária da Covid-19 no Brasil, consegue manter seu crescimento robusto de 25% ao longo desse período inédito para economia global. E ela consegue essa eficiência ao representar marcas consagradas no mercado, como Kraft Heinz, Santher, Vale Fértil, Indali, Limppano, Andorinha, Hypera, Coco do Vale, Sococo, Seara, Bunge, Minuano, entre outras, além de uma equipe de vendas que atua especificamente focada nesse “braço” distribuidor da empresa. No total, seis equipes de vendas conduzem esse segmento dentro da distribuidora. Além dessa equipe, mais três equipes são dedicadas à distribuição do varejo, o que inclui uma equipe de televendas exclusiva para a comercialização de comodity, a Atacadia. A Distribuidora também atua junto ao mercado de bares, restaurantes, hospitais, hotéis e padarias, em que opera com o selo Dia Food Service. Ainda dentro do mix de serviços da distribuidora, a Dia detém outra área de atuação – a comercialização de vinhos, espumantes, destilados e azeite. Nesse setor, denominado de Dia Wine+, marcas como Azeite Oliveira da Serra e Andorinha, Whisky Grand Macnish, Champanhe Louis Roederer e vinhos da Morande, Santa Rita, Sangre de Toro, Cabo da Roca, Rapariga da Quinta, Vadio, Castiço, Mateus, Bacalhoa, entre outros, são trazidas de várias partes do mundo para diversificar e abastecer o mercado com qualidade e preço justo. Além de atuar com a logística e armazenamento dos produtos da própria Dia, a distribuidora também presta serviços para outras empresas. Por isso, criou a Dia Log, em que atua com serviços de logística e transporte para outras empresas do segmento.
FOCO NO DIGITAL Atenta às transformações digitais, a Dia Distribuidora implantou, em janeiro deste ano, o seu próprio e-commerce com foco em ampliar as ofertas dentro do mercado consumidor denominado B2B, ou seja, com vendas direta da distribuidora para outras empresas. Com o site www.diadistribuicao.com.br, a distribuidora passou a oferecer mais agilidade na reposição do estoque dos clientes em qualquer dia e hora da semana. Com um mix de mais de 1.300 itens, o site é de fácil manuseio e permite que o cliente realize e acompanhe todas as fases de sua compra até a entrega final, se necessário, com um serviço de atendimento on-line ou através do SAC. O site possui diversas inovações tecnológicas que permite ao cliente incluir os itens mais consumidos por seu segmento. Desta forma, é possível acompanhar de forma instantânea as tendências do mercado, assim como copiar e editar o mix da última compra realizada no espaço digital, além de efetuar um acompanhamento financeiro dos pedidos. Pelo site, inclusive, é possível visualizar promoções exclusivas, com várias opções de pagamentos. E ao realizar compras a partir de R$300, o frete é por conta da Dia Distribuidora para praticamente todo estado. A exceção à gratuidade no frete se dá apenas nas cidades localizadas no Sertão pernambucano.
LOGÍSTICA
Serviço: Site: www.diadistribuicao.com.br Telefone: (81)3428.2020 WhatsApp: (81)99364.3200 Instagram: @diadistribuicao E-mail: atendimento@diadistribuicao.com.br REVISTA NE SUPERMERCADOS | ANO XVIII | Nº 103 - FEV/MAR 2022
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A COMPEX CHEGOU EM
PERNAMBUCO.
Quem nos conhece sabe o quanto prezamos pelo atendimento olho no olho, pensando nisso, criamos a Compex Pernambuco para estreitar ainda mais o relacionamento com os pernambucanos que sempre nos acolhe tão bem. O que era bom, vai ficar ainda melhor!!!
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Consulte-nos e saiba mais! vendas@compex.com.br (11) 99933-5913 REVISTA NE SUPERMERCADOS | ANO XVIII | Nº 103 - FEV/MAR 2022
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Por Fátima Merlin
O fato é que, nesta nova era, ser relevante é um requisito essencial à sobrevivência. E tem como foco prioritário buscar novas oportunidades e táticas para que se possa realmente criar diferenciais competitivos. E neste contexto, a colaboração torna-se muito mais relevante, fortalece o conceito de “coopetição”, onde até mesmo a concorrência se une em aspectos específicos para otimizar recursos, melhorar produtividade, maximizar resultados, elevar o tamanho do mercado e, juntos fazer crescer o bolo e, daí sim, competir por uma fatia maior deste bolo maior. E o que se faz essencial nesta jornada:
LEITURA RÁPIDA
A NOVA ERA DO GC Compre e retire, apps, whats up, novas formas de se fazer varejo – on&off, com grandes impactos no ambiente de varejo, diria até, na cadeia do abastecimento como um todo. Intensificando a necessidade de ações cada vez mais direcionadas para estimular o cliente a desejar e escolher um produto/ marca e adquiri-lo em uma determinada loja (físico e/ou virtual). A palavra de ordem é facilitar todo o processo de compra e consumo, permitindo aos shoppers encontrarem facilmente o que deseja, engajando-os de maneira positiva no processo de compra, convertendo-os e estimulandos a recompra através da oferta de uma melhor experiência considerando os diferentes momentos, as diferentes opções de canais. O novo cenário exige uma real orientação para o cliente e mercado e um olhar integrado da jornada de compra e consumo. Saímos de um período em que cada um na cadeia produtiva cuidava apenas de seu negócio para um modelo colaborativo, com foco na gestão conjunta em busca de melhorar a experiência do shopper com a marca e loja e de maximizar resultados.
O Varejo foi invadido pela tecnologia e as novas formas de somar forças de venda, tanto no on quanto no off mudaram todo o ambiente de compras. Saiba como está o cenário no início de 2022
1.Reforçar a necessidade de fazer um trabalho minucioso, começando com o pré-GC: bons dados, conhecimento do shopper, habilidades analíticas para avaliar o status quo, gerar insights relevantes, logística adequada para garantir que os produtos certos estejam no momento e local certos com custos mínimos e vida útil máxima; e Neste contexto, desenvolver planos de ação considerando ao menos 3 níveis de atuação: (1) planos operacionais voltados às questões básicas como cadastro, rupturas, implantação e manutenção de planograma, políticas de introdução e exclusão, ações no PDV, etc.); (2) plano de marketing omnichannel (objetivos, escopo, segmentos-alvo, ofertas, comunicação, etc.); (3) iniciativas colaborativas de marketing e shopper marketing com a indústria para maximizar resultados.
Onde o on e o off estão cada vez mais presentes nas rotinas de todos e, precisam estar integrados. Momento em que mais do que nunca, se destaca o gerenciamento por categoria. Processo que integra todos os Ps – propósito, produto, promoção, preço, PDV (ambiente), prateleira, etc, tendo o público-alvo (shopper-alvo) no centro das decisões.
2. Destacar as possibilidades e requisitos para continuar usando com sucesso conceitos de GC ao longo do caminho para construir o negócio necessário para atender consumidores e shoppers hoje e futuro, com todo o suporte à tecnologia e os recursos de visão e implementação para fornecer uma proativa proposições de valor em um ambiente omnichannel.
Desde sua criação, o GC surgiu como resposta para as grandes mudanças que vinham ocorrendo no ambiente competitivo do varejo e, vem sendo uma ferramenta de extrema relevância para melhores decisões de marketing e merchandising, tendo o cliente no centro das decisões.
Mas, lembre-se, o processo do gerenciamento por categoria continua sendo um processo essencial, atual, democrático que pode e deve ser aplicado em quaisquer canais, setores, independentes de porte de empresa. Fatima Merlin é fundadora e CEO da Connect Shopper, Conselheira, Board Advisor, Mentora e Palestrante. Mestre em comportamento do consumidor, MBA em Marketing, economista, especializada em varejo, pesquisa em marketing, gerenciamento por categoria e shopper atuando há mais de 30 anos nestas áreas. Professora de Varejo, Pesquisa de Marketing e Comportamento do Consumidor. Desenvolveu carreira executiva em varejista farma, supermercados, na Associação Brasileira de Supermercados e Kantar WorldPanel. É articulista em diversas revistas especializadas como SuperHiper, Super Varejo, Supermercado Moderno e Guia das Farmácias. Palestrante em diversos eventos empresariais e instituições de renome. Autora dos livros Meu cliente não voltou, e agora? e Shoppercracia e versão em inglês via ebook Shoppercracy e Varejo Conectado: Decisões Orientadas por Dados, pela editora Poligrafia
NOVA DIRETORIA
Com o cenário atual e a evolução do varejo - considerando o boom das novas formas de se fazer varejo – on & off - novas adaptações foram necessárias para o desenvolvimento do gerenciamento por categoria, para que o GC se mantenha atual e relevante. O novo paradigma do momento é o GC numa configuração omnichannel. Assim, os tradicionais 8 passos do processo original foram adaptados para incorporar ainda mais benefícios diante da vasta disponibilidade de dados sobre comportamento de consumidores e shoppers. A primeira adaptação considerou incorporar de maneira ainda mais profunda e efetiva uma visão holística e integrada do consumidor e shopper e de sua jornada de compra e consumo. Lembrando que o shopper deve permear todo o processo de pre-Gc, GC e pósGC, desde a concepção da definição da categoria com um olhar shopperlógico, passando por cada etapa, até a implantação e o pós-GC, entre outros. A segunda adaptação considerou uma revisão na definição estratégica dos papéis de cada categoria, onde se faz necessário atribuir os papéis estratégicos corretos a cada categoria nos diferentes canais de forma integrada, mas cada qual com clareza em sua proposta de valor, papel e estratégia. A terceira adaptação tem a ver com incorporarmos um pilar de geração de insights acionáveis, compreendendo, avaliando e controlando todos os canais (on e off) e a jornada integrada de compra e consumo, para oferecer ou pensar em soluções omnichannel, entendendo que as categorias podem assumir diferentes papéis nos diferentes canais, o que nos leva à diferentes estratégias e táticas REVISTA NE SUPERMERCADOS | ANO XVIII | Nº 103 - FEV/MAR 2022
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Por Márcia Belo
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A IMPORTANCIA DA SEGURANÇA DO ALIMENTO NA PADARIA, CONFEITARIA E AÇOUGUE
A atenção e cuidado com seu cliente está também na segurança e seguimento das regras de segurança sanitária, evitando a contaminação de produtos.
Para falar do tema quero chamar a atenção para a Responsabilidade Técnica de um supermercado em varejo, que é verdadeiramente um desafio profissional, onde dependemos pura e exclusivamente da capacitação dos colaboradores, do fluxo sanitário e da área de manipulação. Essas condições também promovem higiene tecnicamente aplicada e controles de medidas sanitárias como o CIP (Controle Integrado de Pragas), detergências adequadas, higiene de reservatórios de água e o próprio controle da água de abastecimento que são práticas elementares para a segurança da manipulação, consequentemente do alimento. Costumo falar que economizar no controle de pragas da sua empresa é jogar dinheiro fora. Esse trabalho deve ser levado em consideração na escolha da empresa especializada no negócio. Do mesmo jeito podemos afirmar sobre as considerações dos químicos e higiene da água de abastecimento. Esses procedimentos devem ser acompanhados e do conhecimento de todos como uma maneira de promover a higiene do local. Padarias e confeitarias, dentro do layout de um estabelecimento, são de fato locais de autocontrole. A padaria e confeitaria são produtoras de gorduras, na maior parte gordura vegetal, e essas gorduras impregnam nas paredes, tetos e piso, formando camadas ou crostas corrosivas e de atração das pragas. O uso errado de um detergente não resolve o problema, na verdade ocasiona muitas vezes problemas maiores por formar manchas no local e, como havia citado no início, corrosões, principalmente no piso. Geralmente nesses locais o detergente desincrustante é mais utilizado e as manutenções prediais mais constantes. Vamos também observar que os produtos expostos em vitrines de doces e pães não higienizados de forma adequada leva a perda total do produto exposto por controle higiênico e temperatura.
SEGURANÇA ALIMENTAR
Nesses ambientes vamos chamar atenção para a limpezas de coifas responsável pela retirada dos odores do ambiente e geralmente utilizadas nessa manipulação de cocção. Para as padarias que faz o seu pão é importante esse controle por ser áreas mais quente evidenciando a fermentação dos pães em fase da preparação para a etapa de assadura. Devemos controlar essas áreas com muita atenção e cuidado por se tratar de uma área de preparação, contudo uma local que mexe com açucares e gordura em grandes proporções. Tudo isso reflete, e é impactante, na higiene do estabelecimento consequentemente na segurança do alimento que será manipulado e/ou fracionado seja direta ou indiretamente nas superfícies dessas áreas. Trabalhar com segurança do alimento é propriamente. Trabalhar com higiene e manutenção preventiva. Manter os alimentos livres de contaminações e em perfeito acondicionamento é garantir sua qualidade. Vamos falar individualmente dos açougues, responsável por uma grande fatia das vendas de varejo. Considerando a visão da defesa sanitária, a portaria ADAGRO n 58 de 26 de setembro 2017 que “estabelece requisitos e exigências para o funcionamento e registro de estabelecimentos que realizem manipulação e fracionamento de carnes e miúdos, resfriados ou congelados, e carne de sol, classificados como entrepostos de carnes em supermercados e entrepostos de carnes, em todo território de Pernambuco”, criando assim, regulamentos que promoveram medidas sanitárias mais preciso como a criação de fluxo sanitário adequado, a formação de produtos e formato de venda na exposição de loja, facilitando assim a visão higiênica dessa área dentro do estabelecimento. Manter e controlar a higiene de uma área especifica como essa depende muito do apoio dos colaboradores capacitados e da manutenção do estabelecimento. Nunca vou deixar de falar a vocês que uma loja que promove a higiene é muito mais confiável e tem seus clientes satisfeitos. A segurança do alimento não depende de uma bela estrutura de operação mais sim de um conjunto de operações que vai da manipulação do produto, do fluxo em que esse produto percorre, da higiene implementada, do acondicionamento aplicado e é claro, orquestrada pelo acompanhamento técnico para direcionar esse processo. Atestar esta segurança de um alimento é ter a certeza de um trabalho de qualidade que vai da avaliação dos fornecedores aos detalhes do passo a passo da produção que tem inicio no recebimento da matéria prima ao preparo do produto e finalmente ao oferecimento em vitrines e gondolas. Garantir essa segurança é atestar que o produto manipulado não oferece riscos de contaminações e garantir ao seu cliente a sua qualidade e ter a certeza da sua fidelidade.
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Por Renato Machado
ENERGIA SOLAR – ECONOMIA, INVESTIMENTO E SUSTENTABILIDADE
LEITURA RÁPIDA
Imagine que você possa gerar a própria energia, de forma limpa e sustentável através do sol, e gerar economia imediata, ou seja, mais lucro para sua empresa no final de cada mês. Sim, isso não é mais algo inatingível ou disponível apenas para grandes comércios. Com a evolução da tecnologia de geração solar e popularização do seu uso, esta tecnologia está cada vez mais presente no varejo em lojas de qualquer porte. Segundo comprovações na prática, é possível substituir grande parte da conta mensal de energia elétrica até 50% de forma imediata, podendo chegar a 95% de economia após payback do investimento.
A busca por soluções de economia e de melhor eficiência é diária no setor de varejo, pois impacta diretamente no resultado, na última linha. No supermercado, um dos custos mais impactantes na análise de resultados é relacionado com a energia elétrica.Com recorrentes aumentos de custo da conta de energia elétrica, a participação desse quesito nos custos da empresa, consequentemente também aumentaram.
A energia solar não é mais inatingível. Na prática, já é possível substituir sua fonte de energias e economizar até 95% do valor mensal da conta, após o payback.
Entre os benefícios dessa tecnologia, estão a facilidade e velocidade de instalação, modularidade, flexibilidade além de baixo impacto ambiental. A geração do sistema é em unidade de consumo de energia e não em moeda circulante, ou seja, mesmo que o custo em reais por kWh aumente na concessionária de energia elétrica, a empresa é pouco sensível a este aumento, gerando economia mesmo assim. Tendo em vista a velocidade em que o varejo se modifica, num possível aumento de consumo energético, a modularidade do sistema solar possibilita aumentar a geração através da ampliação do sistema. O Brasil possui um grande potencial de geração solar, comparativamente, o local menos ensolarado no Brasil tem potencial maior que o local mais ensolarado da Alemanha, que é um dos países mais desenvolvidos em geração de energia solar. Diante desse cenário comprovado e realmente promissor, o momento atual é propício para se aprofundar nesse tema e vislumbrar investimentos buscando empresas e profissionais com histórico confiável e know-how comprovado nesta área, possibilitando seu supermercado ou empresa a usufruir dessa economia.
*valores hipotéticos
Explicando de forma simplificada, de acordo com o dimensionamento de cada projeto, a fatura que você paga à concessionária de energia elétrica terá um abatimento da energia gerada pelo seu sistema de geração, propiciando uma economia imediata (fatura mais barata). Ao mesmo tempo, parte deste valor economizado é utilizado para pagar o investimento do sistema, seja ele através de financiamento bancário através de linhas especiais de crédito ou através de financiamento direto com as empresas fornecedoras da tecnologia solar. A parte restante, ou a sobra financeira mensal dessa operação é a economia imediata gerada à empresa.
MATÉRIA DE CAPA
Exemplificando*: Uma loja cuja fatura de energia elétrica mensal média é R$30mil, com um sistema solar financiado com parcela de R$20mil mensal, e a fatura de energia elétrica após a geração solar (deduzindo a energia gerada pelo sistema) com valor de R$2mil. A economia no exemplo em questão foi de R$8mil, ou seja, quase 27% da fatura de energia. Após o payback do sistema, a economia mensal nesse exemplo chegaria a R$28mil, ou 94% da fatura mensal anterior à instalação do sistema solar... Mais impactante ainda é analisar quanto essa economia representa do faturamento da empresa. Essa economia mensal faria diferença no seu resultado?
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Por Flavianny Cartaxo
MARKETING NO VAREJO: ADAPTAR-SE; É A CHAVE DO SUCESSO.
LEITURA RÁPIDA O marketing é uma ciência da ação humana e, como estamos em constante mudança, o marketing voltado ao varejo precisa se adaptar aos novos tempos.
No mundo do Marketing, existem inúmeros conceitos, aplicações, interatividade, enfim; mas independente da empresa que aplica o marketing como estratégia de comunicação, o foco é apenas um: o cliente. Realizar estratégias de preços, promoções e produtos são de extrema importância, desde que tudo possa ser planejado após o conhecimento do público-alvo e suas reais necessidades, pois o conceito de marketing está diretamente ligado à satisfação e no varejo não é diferente, do mercadinho ao supermercado, conhecer o que o meu cliente deseja é fundamental. O produto final da estratégia de marketing será a propaganda, e com ela, posso alcançar o cliente de várias formas, como, comerciais em redes de televisão, redes sociais, no interior da loja, etc. o que de fato importa, é que devo me adaptar a cada nova necessidade, a cada novo momento econômico, devo conhecer o perfil do meu cliente, devo entender os seus hábitos de compra. Desafio como o da pandemia, que também se tornou uma imensa oportunidade para estudar o novo comportamento de compra e a melhor forma de gerar interatividade com o cliente para atender às suas necessidades. Precisamos nos adaptar a novas regras de atendimento e como executar todos os novos protocolos sem causar desconforto e redução do volume de compra, o aumento dospreços dos vários produtos no varejo foi perceptível e incomodou o consumidor, os clientes precisaram redefinir suas escolhas, o desejo de consumo de produtos antes comprados com mais facilidade, precisaram ser substituídos pela necessidade básica de consumo.
SEGURANÇA ALIMENTAR
O esforço para manter a fidelidade de um cliente é o grande desafio, principalmente em um momento econômico-social tão complicado, não haverá marketing eficaz, sem o constante abastecimento de informações sobre os nossos clientes, é fundamental a produção constante de soluções e valores agregados a marca do negócio no varejo, para que o cliente se mantenha fiel. O marketing gera uma relação de troca entre negócio e cliente, é vital buscar sempre oferecer o que está sendo procurado, não é apenas ter o mesmo produto que existe no concorrente com preço mais baixo, é muito mais que isso, é preciso gerar um estado de necessidade e fidelização, mas isso só será possível, conhecendo o cliente e adaptando-se aos seus desejos e necessidades de compra, daí sim o marketing será executado com mais efetividade e se apresentará como uma ferramenta fundamental, colaborando para a melhoria dos resultados dos negócios no varejo.
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