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Novos órgãos da ANEM
ANEM Francisco Pêgo é o novo presidente
No dia 20 de dezembro, decorreu na Aula Magna da FMUP a tomada de posse dos novos órgãos da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM). Francisco Pêgo, atualmente no 6.º ano do Mestrado Integrado em Medicina da FMUP, é o novo presidente e recebeu o apoio da Ordem dos Médicos para continuar a defender os interesses dos estudantes de medicina e da formação médica em Portugal.
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Texto José Rui Baptista › Fotografia Medesign AAssociação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) constitui uma estrutura federativa destinada a representar todos os estudantes de Medicina portugueses, reunindo as oito Associações e Núcleos de Estudantes de Medicina existentes em Portugal. Liderada por Catarina Dourado durante o último ano, a organização conta agora com uma nova direção, tendo a tomada de posse dos novos órgãos sociais decorrido no passado dia 20 de dezembro, na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP). A cerimónia contou com as intervenções de António Sarmento, em representação do Presidente do CRNOM, Altamiro da Costa Pereira, diretor da FMUP, Henrique Cyrne Carvalho, presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas, e de Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
NOVOS DESAFIOS
António Sarmento começou a sua intervenção reconhecendo que a ANEM terá muitas frentes de luta, mas que todas elas convergem no sentido de serem criadas condições para que os estudantes possam vir a ser bons médicos e que essa luta “transcende o vosso próprio interesse pessoal”. Ao mesmo tempo, o professor catedrático da FMUP deixou uma mensagem para a plateia: “A finalidade aqui é serem bons médicos. Um bom médico é clinicamente, cientificamente e humanamente competente e não há a possibilidade de o ser com nenhuma das três isoladamente. Ou existem as três ou não há médico. Se um médico só for cientificamente bom, é um cientista e não um médico. Também não pode ser clinicamente bom se não for cientificamente bom e humanamente bom, um clinico tem que ter empatia humana. E não há nenhum médico que possa ser considerado humanamente bom se não for competente clinica e cientificamente”. Após a tomada de posse dos novos órgãos sociais, Francisco Pêgo, que irá liderar uma equipa constituída por 17 jovens universitários das diferentes escolas médicas do país, garantiu que a ANEM está preparada para enfrentar “novos e renovados desafios”, lamentando que se estejam a tomar medidas “diretamente prejudiciais ao ensino da medicina”. Agradecendo à Ordem dos Médicos “por se pautar pela exigência de uma melhor qualidade da prestação de cuidados”, o novo presidente da ANEM salientou que a comunidade estudantil pode fazer a diferença e que a sua direção não se irá desmotivar “perante as adversidades”. “Os estudantes de medicina são capazes de uma entrega voluntária que, acreditamos, é capaz de mudar o mundo”, concluiu. n