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Atividades na Sub-Região de Viana do Castelo

Actividades

Sub-Região de Viana do Castelo

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■14 OUT Tertúlia: «Educação»

Empenhado na dinamização da sua sede, promovendo a proximidade e a partilha de experiências entre os colegas da região, o Conselho Sub-Regional de Viana do Castelo da Ordem dos Médicos realizou no dia 14 de outubro, no âmbito de um ciclo de tertúlias, mais um encontro de colegas “que apreciam o debate e a partilha de conhecimentos”. A tertúlia foi dedicada ao tema «Educação» e abordou, de forma particular, a questão da formação médica especializada, além de diversos outros tópicos. Num ambiente descontraído e de convívio, clínicos de várias especialidades, em fases diferentes da carreira médica, com espírito aberto e lúcido, partilharam as sua visão e experiência sobre a vida de médico. Considerado um ser “sui generis” e aquele que “abraça essa vida, esse modus vivendi”, o médico é também “um ser peculiar, rico em múltiplos saberes e, talvez, só verdadeiramente compreendido por outro verdadeiro clínico”, comentou Nelson Rodrigues, presidente do Conselho Sub-Regional de Viana do Castelo durante esta iniciativa. ■03 DEZ

Exposição 03/Dezembro/2021– 29/Janeiro/2022de Licínio Rego

SEDE DA ORDEM DOS MÉDICOS DE VIANA DO CASTELO O Conselho Sub-Regional de Viana Rua da Bandeira – 472 do Castelo da Ordem dos Médicos inaugurou, no dia 3 de dezembro de 2021, uma exposição de pintura de Licínio Rego, patente na sua sede. Atualmente a exercer a sua atividade no Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO Porto), o especialista em Cirurgia Geral integrou durante alguns anos a equipa do Hospital de Santa Luzia, da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM). Ligado às artes desde os 14 anos, só agora, motivado por familiares e amigos, revelou algumas das suas obras, nesta que é a sua primeira mostra em nome individual. “Pinta livremente, como expressão de si, da sua existência atual, de onde vem (raízes da família) e, para onde vai. Numa procura constante da compreensão da realidade que o cerca, de si e do mundo. Por vezes, a sua arte torna real imagens que lhe surgem espontaneamente e sem qualquer explicação aparente. Neste seu “bloco operatório”, cura-se, reinventa-se, preenche-se, realiza-se”, descreveu Nelson Rodrigues, presidente do Conselho Sub-Regional de Viana do Castelo sobre o processo criativo do artista plástico convidado. A exposição de Licínio Rego esteve patente até ao dia 29 de janeiro e deu a conhecer melhor o seu percurso e, particularmente, esta sua faceta artística. Licínio Rego [notas autobiográficas]

De raízes Duriense e Transmontana, e nascido em 1963 no então moderno Hospital de S. João, freguesia de Paranhos da cidade do Porto, num instante do mês de fevereiro. Criado no coração do bairro da Sé, agora Património Mundial, com o rio Douro a passar aos seus pés. Médico há trinta e dois anos, licenciado pela Universidade do Porto, no ICBAS. Cirurgião desde algum tempo, mas ainda não o suficiente… Não usa relógio, mas sempre atento ao tempo e coisas de cada dia. Inicia a sua experiência de ‘artista’ aos 14 anos de idade, com os primeiros retratos a carvão, orientado por Elói Seabra (retratista autodidata, já falecido e com trabalho reconhecido nesta Invicta cidade). Esporadicamente, foi realizando desenhos a carvão e, posteriormente, alguns trabalhos em pastel. Recentemente (há dez anos) foi fortemente motivado para frequentar a Escola das ‘Oficinas Livres’ da Cooperativa Árvore - Porto, sob a orientação do Mestre Alberto Péssimo. Desde então, e pela mão do Mestre e restantes artistas, tornou-se também um dos ‘Amigos do Atelier 26’. Já participou em várias exposições coletivas, associado a este Atelier de ‘Amigos,’ e também em coletivas organizadas pela Cooperativa Árvore e Ordem dos Médicos. Agora, motivado por amigos e família, apresenta-se numa primeira exposição individual, que não é mais que uma partilha de memórias de tempos vividos. A primeira memória evocada é a que tem do seu pai, que, não sentindo a sua falta, é dele que se lembra todos os dias, como se estivesse presente. De origem humilde, humilde viveu e morreu, tendo transmitido ao filho a sua a maior riqueza… o estímulo de viver e criar. ‘Carpe Diem’, Assim assino o meu tempo.

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