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33.º Fórum de Dermatologia
XXXIII Fórum de Dermatologia
PRESIDIDO PELA ÚLTIMA VEZ POR MANUELA SELORES, NO MESMO ANO EM QUE DEIXA A DIREÇÃO DO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA DO CHUP
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O Fórum de Dermatologia é um evento anual que privilegia o intercâmbio entre os cuidados de saúde primários e a dermatologia hospitalar. Este ano, atingindo a sua 33ª edição, realizou-se nos dias 5 e 6 de novembro, na Alfândega do Porto. O evento foi presidido por Manuela Selores, diretora do Serviço de Dermatologia do Centro Hospitalar e Universitário do Porto (CHUPorto), e contou com a presença de Dalila Veiga, em representação do CRNOM.
Texto Catarina Ferreira › Fotografia Medesign
Organizado pela Associação de Dermatove nereologistas da Cidade Invicta (ADCI), com o patrocínio científico da Ordem dos Médicos e da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, este evento, que é já uma referência para a especialidade, voltou ao modelo presencial, após o interregno provocado pela pandemia de COVID-19. Se na última edição havia contado com o número recorde de 1000 profissionais de saúde, sobretudo especialistas de Medicina Geral e Familiar (MGF), dermatologistas e pediatras, este ano, na sua 33.ª edição, realizada no edifício da Alfândega do Porto nos dias 5 e 6 de novembro de 2021, o Fórum de Dermatologia voltou a superar as expetativas. Na sessão de abertura, Manuela Selores, que presidiu ao evento, comentou as “alterações profundas” provocadas pela pandemia, e destacou como “gratificante” a oportunidade de voltar a “estar com colegas dermatologistas, pediatras, médicos de Medicina Geral e Familiar e outros profissionais de saúde nesta partilha de conhecimentos”. No ano em que assume pela última vez a presidência do fórum, e coincidentemente abandona a direção do serviço de Dermatologia do CHUP, ao fim de 18 anos, Manuela Selores revelou uma “plena sensação de dever cumprido”. MAIOR COMPONENTE CIENTÍFICA, MELHOR FORMAÇÃO MÉDICA Presente na sessão de abertura em representação do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos (CRNOM), Dalila Veiga elogiou a importância deste evento científico, por privilegiar a “partilha de conhecimentos, experiências e atualização constante”. Para a presidente do Conselho Sub-Regional do Porto, a componente científica é “extremamente importante” na estruturação da formação contínua dos médicos, que “enfrenta hoje grandes adversidades”. Na sua intervenção, relembrou o impacto da pandemia na formação e a pressão sobre as unidades de saúde, sublinhando que o SNS continua a ser um dos maiores legados da Democracia portuguesa. “A nossa grande conquista, de prestar cuidados de saúde de qualidade e um nível de formação de excelência, está ameaçada. A Ordem dos Médicos tem pautado a sua atuação pela defesa do SNS, e numa altura em que enfrentamos tempos de adversidade, com a intenção clara de silenciar as ordens profissionais, resta-nos mantermo-nos unidos na nossa principal missão: servir os nossos doentes. Contem com a Ordem dos Médicos, a Ordem somos todos nós”, terminou Dalila Veiga. Entre palestrantes, moderadores, representantes da indústria farmacêutica e associações, especialistas e estudantes, a mesa da sessão de abertura contou ainda com a presença de José Barros e Paulo Barbosa, diretor clínico e presidente do Conselho de Administração do CHUP, respetivamente, Paulo Leal Filipe, presidente do Colégio da Especialidade de Dermato-Venereologia da Ordem dos Médicos, e António Massa, presidente da Associação Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV). n