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“Porto, da Judiaria à Ribeira”
EXPOSIÇÃO
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RUI DUARTE REGRESSA AO “PORTO” NUMA VERSÃO EM ACRÍLICO
“Porto, da Judiaria à Ribeira” deu nome à exposição de pintura inaugurada no dia 7 de outubro por Rui Duarte. Tendo por base um conjunto de fotografias de alguns dos locais mais emblemáticos da cidade, partir para as telas e apresentou uma mostra de 12 obras de arte em que predomina o desenho, as linhas arquitetónicas e o contraste de cores que dão mais vida aos edifícios.
“Um percurso fotográfico iniciado no Largo São João Novo, que terminaria na Ribeira, permitiu-me percorrer algumas das ruas que fazem parte da chamada Judiaria Nova do Olival, e que representa uma das três da cidade do Porto, juntamente com a Judiaria Velha e a Judiaria de Monchique. Sem ser exaustiva, a recolha de imagens obtida ao longo de um trajeto ziguezagueante, feito por ruas e ruelas, resultaria, no final, num conjunto de telas. E é este conjunto de retractos que agora apresento”. Foi desta forma que Rui Duarte inaugurou a exposição de pintura, no dia 7 de outubro, nos corredores do Centro de Cultura e Congressos da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM). Artista plástico e professor de Artes Visuais, Rui Duarte dedica-se quase em exclusivo ao ensino. A pintura é a principal atividade dos tempos livres e intensificou-se nos últimos anos devido aos convites para participar em exposições. “Porto, da Judiaria à Ribeira” é a sua mais recente mostra, desenvolvida em 2021, que depois de ter sido apresentada em Boticas, chegou agora à SRNOM. “Este conjunto de trabalhos surgiu de um desafio que me lançaram para retratar algumas das ruas mais emblemáticas do Porto. Era algo que já tinha experimentado em aguarela e tinha corrido bem. Por isso, resolvi aceitar o desafio noutra zona, desde a Judiaria, do Largo São João Novo até à Ribeira. Fiquei a conhecer melhor o Porto, andei de máquina fotográfica na mão, rua acima, rua abaixo e fiz uma série de retratos de um percurso de uma das judiarias da cidade, que desce até à Ribeira. Depois fiz uma seleção e parti para os quadros, em que fiz algumas alterações nas cores, procurei cores mais vivas e contrastantes, limpei algum ruído visual presente na imagem e o resultado foi este”, explicou.
FOTOGRAFIA, DESENHO E ACRÍLICO Desta vez optou pelo acrílico, tendo por base o desenho, a perspetiva, as linhas arquitetónicas e os elementos que criam profundidade. Depois é “só” preencher espaços, fazer variações e dar cor. Aliás, durante a recolha fotográfica, Rui Duarte faz já o enquadramento e compõe a obra. “Uma das coisas que me chama mais a atenção nestas zonas históricas são as ruas que lembram meios rurais. Acho curiosa essa mistura e os centros das grandes cidades atraem-me bastante”, acrescentou o artista. Ao todo, cerca de 12 obras compuseram esta mostra que esteve patente até ao dia 21 de outubro e Rui Duarte confessou “ser um privilégio expor aqui”. n