Revista Nossa! Edição 20

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nº20

Entrevista Nossa Alok: o DJ mais badalado do momento Economia Especialista fala sobre as expectativas para 2018 Reforma Trabalhista Já está valendo. Entenda as mudanças Foto Bruno Carachesti / @carachesti

ANO 4

Ney Matogrosso

Um artista sempre à frente do seu tempo




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EXPEDIENTE

CHRISTIANE ARAÚJO DIRETORA EXECUTIVA

ANA VALENTE GERENTE COMERCIAL

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PRISCILLA CASTRO

ANO - IV

EDITORA-CHEFE - SRTE Pa 1587

EDIÇÃO - 20 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

BIANCA TEIXEIRA

JORNALISTA - SRTE Pa 2794/PA

COLABORADORES

MARIANA CASTRO

INGO MÜLLER - TOP 5 GAMES

REVISÃO

DÉBORA LEITE RODRIGUES - ARQUITETURA

DHEREMI VALE

& DECORAÇÃO

DIAGRAMADOR

HERMES JUNIOR

FOTO CAPA

FOTÓGRAFO

BRUNO CARACHESTI / @CARACHESTI

IMPRESSÃO GRÁFICA HALLEY É expressamente proibida a reprodução de qualquer conteúdo, seja texto ou imagem, desta publicação. A Revista Nossa! não pode ser responsabilizada por informação incorreta eventualmente publicada em conteúdo de anunciante.

FALE COM A GENTE Fone (91) 3353-6268 E-mail contatorevistanossa@gmail.com Site www.portalrevistanossa.com.br Facebook /portalrevistanossa Instagram @instanossa

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#AMELHORESCOLAEMTUDO

MATRÍCULAS ABERTAS da Educação Infantil ao Ensino Médio

91 3238-4116 LIGUE

/SistemaEducacionalAcropoleBelem REVISTA NOSSA! 7

/acropolebelem acropolebelem.com.br A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIO

Av. João Paulo II, nº 10


NOSSO LEITOR 19

ANO 4

DIÁRIO DE VIAGEM Peru e suas maravilhas: Muito mais que Machu Picchu! ENTREVISTA A jornalista paraense Cristina Serra fala sobre as (re)descobertas do jornalismo às vésperas de lançar o primeiro livro CONDOMÍNIO Seguro de residência. É importante?

ZEZÉ POLESSA: uma cidadã (quase) paraense Com a personagem Edinalva a atriz caiu no gosto do público ao se mostrar uma boa papa xibé

Revista Nossa! Edição 19 Via @instanossa @julianasinimbu “Eu quero umaaaa!” @foxbelem Adorei! Ansiosa! Esperando na loja!”

@laeryel Que lindo... (ainda) não visitei Alenquer

@klingerlando “Quero uma! Como faz?” @evertonsenaa “Amei!”

Via Facebook

Aproveitou bem o fds? Pois que você tenha uma semana especial. Bom dia! A foto linda pra inspirar é do @tantotupiassu, lá em Joanes/Ilha do Marajó. #NossoPará #RevistaNossa

Lauro Alves “Cactos, paisagens de tirar o fôlego. Atacama já me conquistou ”

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ÍNDICE

54. CAPA

16.

11. 12. 13. 16. 18. 24. 26. 32. 36.

42.

DICA NOSSA! ENQUETE SÍNDICO E ADMINISTRADOR

CONDOMÍNIO

INTERAÇÃO E COLABORAÇÃO

CONDOMÍNIO

IR À FEIRA SEM SAIR DE CASA

TECNOLOGIA

TOP 5 APLICATIVOS

ECONOMIA

UM CENÁRIO FINANCEIRO DIFERENTE EM 2018

ENTREVISTA

POR DENTRO DA REFORMA TRABALHISTA

LITERATURA PRÊMIO JABUTI

ENTREVISTA CULT

ARTHUR NOGUEIRA

38. 40. 41. 42. 45. 48. 64. 66.

66.

CINEMA

PARAENSE É PREMIADO NO EXTERIOR

66. 70. 72.

CULT

CINEMA

CULT

MÚSICA

MÚSICA

ALOK

O CONDOMÍNIO, VOCÊ, OS VIZINHOS E OS ANIMAIS

TECNOLOGIA TOP 5 GAMES

VARANDA

COLUNAS

DICA PELO MUNDO DIÁRIO DE VIAGEM

AUTRÁLIA! POR RAFAELA COSTA

ENTREVISTA KIDS

JEAN PAULO CAMPOS

KIDS BRINCADEIRA AO AR LIVRE

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PET

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74. ARQUITETURA 78. NA NECESSAIRE 80. DERMATO FUNCIONAL 82. DICA 2018

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CARO LEITOR 2017 termina, deixando para trás um cenário econômico e político contrário ao que precisávamos, imaginávamos ou desejávamos. Vivemos tantas incertezas no decorrer desses meses que a chegada de um novo ano simboliza a renovação de energias positivas, necessárias para um novo ciclo que se descortina, mantendo firme a esperança que precisamos para elevar a confiança e auto estima. E por falar em confiança e auto estima, a Nossa! chega em sua 20ª edição, com a certeza de que foi preciso manter muito forte esse sentimento de que fomos e somos capazes de perseverar e seguir adiante, firmes no nosso propósito, mesmo diante de um quadro econômico que insistia em mostrar o contrário. Então, PARABÉNS pra Nossa! Tenho muito orgulho por sua criação e por manter essa publicação periódica e de alto nível. Não somos de barulhos, procuramos manter firmes os pés no chão e colher apenas os frutos que nos são oferecidos. Dentre esses frutos, somos agraciados pelo retorno do nosso público leitor e dos nossos anunciantes, que sempre acreditaram no potencial da Nossa! como retorno aos seus objetivos. Para iniciar o ano com maior esclarecimento sobre a Reforma Trabalhista, trazemos uma entrevista com o Juiz do Trabalho Ney Maranhão. Dando continuidade à este assunto, o assessor de investimentos e operador em bolsa de valores, Marcio Baena Braga, nos fala, em entrevista, sobre o cenário econômico que devemos esperar para 2018. Sim, o prêmio Jubuti 2017, na categoria histórias em quadrinhos, foi para Gidalti Júnior, que reconta, em forma de fábula, uma história de amor em Belém. Arhtur Nogueira é o novo destaque no cenário da nova música popular brasileira. E ele é paraense, gente! E para mostrar que temos muitos profissionais que se destacam no mercado internacional, Tiago da Costa fala sobre sua premiação no filme Shala, uma produção toda paraense. E quem não conhece o famoso DJ Alok? Sim! Ele está aqui na revista e nos conta sobre sua trajetória de sucesso. Deixar ir embora Ney Matogrosso sem uma canja para a Nossa!? Nunquinha! Movemos céus e mares e conseguimos sim uma entrevista com esse grande cantor e intérprete, de personalidade forte e marcante. Matérias, dicas e colunas interessantes à serem folheadas. Leiam e sempre nos enviem seus comentários, que damos a importância que você merece. Obrigada sempre leitor e anunciante. Mais uma edição linda para você! Desejo que seu ano novo seja de grandes esperanças, de objetivos concretizados, de família unida, de elevação da consciência no amor e na inteligência moral, emocional e espiritual, de vida vivida naquilo que mais deixa você feliz! FELIZ ANO NOVO!! São os votos de toda a equipe da Revista Nossa!

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▫DICA NOSSA!

Siga as dicas da Revista Nossa! para ajudar no combate ao desperdício de energia elétrica em diversas situações do seu dia a dia. Mudanças simples de comportamento podem diminuir sua conta de energia, garantindo uma economia no seu orçamento, sem abrir mão do conforto e da segurança que a energia proporciona para sua família. TELEVISÃO Representa de 10 a 15% do valor de sua conta. Portanto, não esqueça: não deixe a TV ligada quando ninguém estiver assistindo e desligue antes de dormir. Use a opção de programação de tempo para desligar (Timer).

LÂMPADAS A iluminação representa de 15% a 25% do valor da conta, veja como é simples economizar: • Aproveite ao máximo a luz natural, abrindo as janelas durante o dia; • Evite acender lâmpadas durante o dia; • Prefira lâmpadas fluorescentes compactas e circulares. Elas economizam até 60% mais que as incandescentes; • Apague as lâmpadas que não estiver utilizando, com exceção daquelas que contribuem para a sua segurança.

FERRO ELÉTRICO Representa de 5% a 7% do valor da conta de luz. Procure usá-lo corretamente, juntando uma grande quantidade de roupa para passar de uma vez só e utilizando a temperatura indicada para cada tipo de tecido. Nunca deixe o ferro ligado desnecessariamente.

CHUVEIRO ELÉTRICO Use, sempre que possível, o seu chuveiro na posição VERÃO. Quando for se ensaboar, feche a torneira, aproveite para limitar seu tempo debaixo da água quente e limpe periodicamente os furinhos do chuveiro.

FUGA DE CORRENTE ELÉTRICA Para descobrir se está ocorrendo fuga de corrente em sua residência é fácil, tire todos os equipamentos das tomadas, aguarde uns minutos e veja se o medidor eletromecânico continua a girar (no caso dos eletromecânicos) ou se a luz está piscando (no caso dos eletrônicos). Se o medidor continuar funcionando, desligue a chave geral de energia. Caso ele pare de girar ou o led pare de piscar, está tudo certo com suas instalações. Se não parar, entre em contato com a concecionária de energia e solicite uma inspeção.

GELADEIRA Depois do chuveiro elétrico, este é o segundo equipamento que mais consome energia em uma residência, contribuindo com um percentual entre 25 a 30% do valor da conta de luz.

COMPUTADOR Use o recurso de economia do monitor do seu computador. Para configurar esta opção, clique no menu Iniciar da tela principal, depois vá até: Configurações, Painel de Controle, Vídeo e Proteção de Tela.

MÁQUINA DE LAVAR Acumule uma grande quantidade de roupas para lavar de uma vez só.

PROCEL

Lembre-se! Na hora de comprar aparelhos elétricos, dê preferência aos que têm o selo “A” do Procel - Programa de Conservação de Energia Elétrica, do Ministério de Minas e Energia. Fonte Celpa

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▫ENQUETE SÍNDICO/ADMINISTRADOR

A NOSSA! QUER SABER QUAL SEU DESAFIO NO CONDOMÍNIO PARA 2018?

“Transformar o condomínio do edifício Premium num lugar aprazível, acolhedor e seguro para se viver. Um lugar onde os condôminos e seus familiares sintam o prazer de retornar para casa, o desejo de estar dentro do condomínio, desfrutando das áreas comuns com seus familiares e amigos, sentindo-se confortáveis, tranquilos e seguros. E tudo isso com uma gestão eficiente, que proporcione a melhor relação custo-benefício para os condôminos e um excelente local de trabalho para seus colaboradores.” Cenira Oliveira, Gerente Concierge do

“Colocar as contas em dia, bem como procurar estabelecer um convívio humano e fraterno entre os condôminos, além de melhorias no prédio.”

Condomínio do Edifício Premium

Marcelo Mileo, advogado e síndico do Edifício São Paulo

“Esta é a quarta vez que assumo como síndica. Vejo que para 2018 meu maior desafio é a promoção da harmonia entre os moradores. Os conflitos constantes são causados principalmente pela falta de respeito de algumas pessoas para com as regras estabelecidas pela assembleia geral. Mas do resto, temos uma inadimplência igual a zero, o que nos permite uma manutenção contínua.” Maria Thereza Vieira, médica e síndica do Edifício Málaga

“Entrar como síndica do nosso condomínio já foi um grande desafio pra mim como mulher. Enfrento as batalhas do dia a dia de trabalho, família e, agora, ainda administrando um condomínio de grande porte como o nosso que são 393 lotes. Para 2018, meu desafio será a construção de uma pista de cooper na área ao redor do linhão que atravessa o condomínio, a modernização da nossa entrada com tecnologia de ponta; projetos que já estão prontos, só aguardando a execução. Com certeza, tudo isso vai valorizar ainda mais nosso patrimônio!” Neuzelina Alves, administradora e síndica do Condomínio Montenegro Boulevard

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▫CONDOMÍNIO

INTERATIVIDADE E COLABORAÇÃO TAMBÉM NO CONDOMÍNIO A possibilidade de um negócio não ter sede física abre espaço para novos modelos de atividade profissional. Assim como as salas colaborativas vão tomando conta da cidade, os condomínios vêm apresentando novos modelos de ambientes para facilitar a vida de quem não quer se deslocar para longe de casa para trabalhar. Fotos Hermes Junior

Para atender às necessidades de pessoas que precisam morar, trabalhar e, algumas vezes, receber clientes onde moram, os espaços de home office em área condominial comum permitem que o profissional que trabalha em casa possa ter um espaço adequado sem invadir a intimidade do lar. Pierre Sember, 36 anos, é professor e usa esporadicamente a sala colaborativa do prédio onde mora para ministrar aulas particulares. “É muito prático para o profissional liberal, porque nos ajuda a ter um espaço para agendar reuniões, encontros, sem ter a necessidade de sair de casa. Facilita muito a vida do condômino”, diz. Para ele, sabendo utilizar de forma moderada, adequada e respeitando os horários agendados, não há nenhuma desvantagem. REVISTA NOSSA!

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Pierre Sember, é professor e usa a sala colaborativa do condomínio onde mora para ministrar aulas particulares

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▫CONDOMÍNIO

“É muito prático para o profissional liberal, porque nos ajuda a ter um espaço para agendar reuniões, encontros, sem ter a necessidade de sair de casa.” Pierre Sember, professor

Foto Lucas Ohana

Do ponto de vista das construtoras e imobiliárias, é melhor investir em um espaço de home office do que num espaço gourmet, por exemplo. “Uma mesa de escritório, uma cadeira ergonômica, uma mesa de reunião, algumas cadeiras, boa iluminação, ar condicionado e acesso à internet são mobiliários e equipamentos mais que suficientes para criar um bom espaço de home office, enquanto o segundo, além de precisar de um espaço maior e quantidade de mobiliário e equipamentos, precisa também de tubulação hidrossanitária”, explica a arquiteta Lyvia Martins. Ainda de acordo com a profissional, para os condomínios, este seria um ótimo fim a dar àqueles espaços pouco utilizados ou àquela área privativa sem uso, além do baixo investimento, o condomínio lucra com o aluguel dos ambientes.

Para a arquiteta Lyvia Martins, é uma tendência dos condomínios o investimento em home office.

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SAIBA MAIS… Coworking é uma nova forma de pensar o ambiente de trabalho. Seguindo as tendências do freelancing e das startups, os coworkings reúnem diariamente milhares de pessoas a fim de trabalhar em um ambiente inspirador. Essa união de pessoas permite que mais e mais escritórios se espalhem pelo país. No Brasil, contam-se mais de 100 espaços. No mundo todo, estima-se que já existam mais de 4.000 espaços em funcionamento. Todo esse êxito é produto de uma ideia simples: profissionais independentes que procuram um espaço democrático em que possam desenvolver seus projetos sem o isolamento do home office ou as distrações de espaços públicos. No coworking, você encontra ambientes especialmente pensados para o trabalho autônomo, muito networking com pessoas de diversas áreas e toda a estrutura para receber seus clientes com um custo menor do que teria ao alugar uma sala comercial.

“De olho nas mudanças de comportamento da sociedade, Ná Figueredo resolveu investir em espaços colaborativos”

Fonte: site Coworking Brasi

COWORKING O empresário Ná Figueredo, 60 anos, de olho nas mudanças de comportamento da sociedade, resolveu investir nestes espaços colaborativos. De acordo com ele, não só as relações de trabalho mudaram, mas também a forma como as pessoas se relacionam com seus ambientes de trabalho. “A proposta do coworking é a otimização de espaço. Aqui no núcleo de conexões, as pessoas têm a oportunidade de se relacionar com outros profissionais, seja ele um empreendedor fundando uma startup ou até mesmo um empreendedor com grande experiência de mercado. No nosso espaço, as pessoas têm a chance de fazer networking, compartilhar ideias e também ouvir o que as outras pessoas têm a dizer. Tudo isso em um ambiente climatizado e com uma internet de alta velocidade”, ressalta. Lucas Nassar, 32, é arquiteto e urbanista. Hoje, trabalha como diretor executivo de um laboratório de empreendedorismo que concebe e desenvolve projetos de impacto para as cidades de forma participativa. “Propomos desde pequenas intervenções artísticas até projetos de renovação urbana ou mitigação de impactos de empreendimentos. Sempre nos valendo da criatividade e da economia colaborativa. Essa proposta de espaços colaborativos ajuda na natureza da minha organização que se propõe ser democrática e participativa”, explica. Segundo Lucas, essa proposta de trabalho é inspirada em sua vivência no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que já aderiu à proposta da “colaboração” na maior parte de suas instalações e métodos de ensino.

Para o arquiteto, os espaços coworking oferecem possibilidade de co-conceber projetos com outros profissionais que compartilham do mesmo espaço de trabalho, mas que muitas vezes atuam em campos diametralmente opostos ao seu. O co-criar, num ambiente diverso como esse, permite testar ideias e projetos ainda durante o processo de concepção. O caminho inverso também é precioso, ter a possibilidade de contribuir com outros projetos de natureza diversa ao que se está acostumado, permite abrir horizontes e perceber novas oportunidades. “Creio que esse é o futuro da economia, não é uma questão de ‘se’, mas de ‘quando’. A partir do momento que a classe empreendedora de Belém perceber que essa é uma tendência global, que reflete a revolução tecnológica que estamos vivenciando já há quase duas décadas, ela abraçará as vantagens singulares da co-criação”, acredita.

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▫CONDOMÍNIO

IR À FEIRA SEM SAIR DE CASA Pensando na comodidade e segurança dos moradores, condomínios têm investido na novidade e levado cada vez mais programações diferentes para dentro dos espaços. Foto Hermes Junior

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A odontóloga Cláudia Dourado, 449, adorou a ideia de fazer compras sem precisar tirar o carro da garagem nem pegar trânsito. Para ela, é muito mais prático, sem contar que consegue fazer economia de tempo e dinheiro. O prédio onde mora, no bairro do Umarizal, em Belém, foi um dos que apostaram na novidade. Pelo menos uma vez ao mês, uma feirinha itinerante vai até o hall do condomínio para vender hortaliças, verduras, frutas, polpa de frutas, ovos brancos, vermelhos e caipiras, galinha caipira e massa de caranguejo. A administradora Paula Brito, 36, está por trás desta ideia. Já percorreu 18 lugares, entre condomínios e faculdades, com a feirinha. O negócio é recente na cidade, mas vem fazendo sucesso. “As feiras condominiais já existem em São Paulo e surgiram de uma necessidade individual de ter os produtos sem sair de casa, agregada à praticidade, segurança, comodidade e qualidade”, explica. O serviço funciona como uma feira dentro do condomínio com data e hora marcada, desde que autorizado pelo síndico.

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Dona Lúcia Loureiro mora em um condomínio horizontal um pouco afastado do centro da cidade, então para ela, ter uma feirinha no “quintal” de casa é essencial. “Tem facilitado demais a vida das donas de casa”, opina. Com a rotina agitada, nem sempre Glauce Alencar, 42, consegue disponibilidade para dar um pulinho no mercado e comprar aqueles itens básicos que estão faltando na cozinha de casa. Assim como muitos, a moradora agradece a iniciativa de levar o mercado até ela. “Facilitou a minha vida e a dos moradores que por algum motivo tem dificuldade de ir à feira ou ao supermercado, além de ganharmos na qualidade e apresentação dos produtos”, acredita. José Sérgio da Costa, 62 anos, participou de todas as edições da feirinha no condomínio onde mora. Ele aproveitou a oportunidade para comprar frutas como mamão, banana, abacaxi, abacate, além de couve, brócolis, cheiro verde e repolho. “Acho excelente pela comodidade e facilidade aos moradores, evitando o deslocamento pela nossa cidade, economizamos muito tempo, além de minimizar os riscos que corremos quando estamos na rua.” avalia o corretor de seguros.

“Acho excelente a iniciativa, pela comodidade e facilidade para os moradores.” - José Sérgio da Costa, aposentado

CEASA A Central de Abastecimento do Pará (Ceasa) tem um projeto chamado “Ceasa Perto de Casa”, onde leva às ruas e condomínios da cidade uma variedade de hortigranjeiros, como frutas, legumes, hortaliças e farinhas, ofertados a preço de custo. Interessados podem agendar diretamente com a direção da Ceasa.

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▫TECNOLOGIA

TOP

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Os aplicativos ajudam no dia a dia e cada vez mais o mercado lança novidades que prometem mil facilidades.

APLICATIVOS

8BIT PHOTO LAB RETRO EFFECTS Esse app faz um trabalho bastante simples, que é transformar fotos normais em fotos com efeitos de 8bit. Nem todas as criações com esses efeitos ficam boas, principalmente porque os ajustes que otimizam as imagens só estão disponíveis na versão Pro, mas dá pra se divertir com os efeitos e ferramentas disponíveis. Disponível em Android.

CLIMA - WIDGET Bastante simples e funcional, ele exibe em uma única tela os dados básicos meteorológicos com base na sua localização, sendo possível adicionar outros locais manualmente. O app não tem nenhum diferencial marcante, pois se limita a passar informações básicas, como precipitação, clima por dia da semana e velocidade do vento. Disponível para Android.

Fonte AdroidPit

MINHAS ECONOMIAS O app, também gratuito e disponível para Android e iOS, permite que você determine metas e limites de gastos. Com o Minhas Economias, você checa o saldo de sua conta e configura lembretes para pagar suas contas em dia. Fonte blog Trocafone

NEURONALMINDO42 Uma ótima técnica de produtividade é criar mapas mentais, e o Neuronal é um dos melhores apps para te ajudar nessa tarefa. Com ele, você pode organizar melhor suas ideias, tornando mais simples o processo de decisão em qualquer uma das suas atividades.

SINESP CIDADÃO Agora ficou mais fácil o acesso aos serviços da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. Isso porque o aplicativo Sinesp Cidadão, disponível para celulares Android, Windows Phone, iOS e também na versão web, permite que qualquer pessoa consulte as listas de veículos furtados ou roubados, pessoas desaparecidas e até mandados de prisão. Fonte blog Trocafone

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▫INFORME PUBLICITÁRIO

REMOÇÃO MÉDICA AÉREA E TERRESTRE PIONEIRA EM BELÉM Desde 2012, a AIRMEDPLAN tem o propósito de buscar soluções para o melhor acesso à remoção de urgência e emergência, juntando especialistas nas áreas de aviação, medicina e transporte terrestre.

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A história da AIRMEDPLAN nasce a partir do sonho do CEO, Cmte. Tadeu Pessoa, que preocupado em prestar serviço de alto valor ência, projetou passo a passo o plano de negócios da empresa, investindo em aeronaves, ambulâncias, equipe e estrutura de alto valor agregado para oferecer o melhor serviço para você.

Na AIRMEDPLAN você encontra: Melhores condições de acesso à assistência médica e domiciliar para você e sua família, com pro gramas de benefícios que inte gram recursos técnicos e opera cionais para garantir a segurança serviços. Dentre eles, a empresa oferece a Remoção Aérea em aeronaves que são verdadeiras Unidades de Tratamento Intensivo, para aten dimentos que envolvam distâncias superiores a 300 km e emREVISTA NOSSA!

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▫INFORME PUBLICITÁRIO

casos de maior gravidade, ofere cendo assim segurança e confor to aos seus pacientes. No serviço de Remoção Terrestre, a AIRMEDPLAN conta com amburealizar o apoio terrestre de todas as operações e também para as remoções dentro das cidades-ba se, com o que há de mais moder no em equipamentos médicos de monitoração, sustentação e tratamento, para garantir a seguran ça dos pacientes. A UTI móvel também é utilizada na Cobertura Médica de Eventos, oferecendo aos participantes cobertura médica in loco especiali zada. Um diferencial que valoriza seu evento, deixando-o mais se guro aos seus convidados.

A AIRMEDPLAN possui condições especiais por meio do Plano de Remoção Integrado, com os planos Individual, Familiar e Corpo rativo, que garantem conforto, tranquilidade e redução de custos com despesas médicas e ambu latoriais.

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Barão Vermelho Comunicação Integrada

Há ainda o serviço de Home Care, com assistência a pacientes clini camente estáveis por uma equipe especializada em saúde que ofe rece cuidados na sua casa, auxi liando na recuperação e na quali dade de vida, complementando o carinho da família.


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▫ECONOMIA

UM CENÁRIO FINANCEIRO

As notícias estão mais positivas quando o assunto é a estabilidade econômica do país. Depois da recessão financeira, o Brasil começa a dar os primeiros passos para um novo cenário. Então, o que esperar de 2018?

Márcio Baena Braga, assessor de investimentos e operador em bolsa de valores. Ele é o especialista que conversou conosco sobre o cenário da economia para este novo ano. Revista Nossa!: O que esperar da economia em 2018, ano em que teremos eleições? Márcio Braga: O mercado atingiu o fundo no primeiro trimestre de 2016 e veio se recuperando. A inflação parou e já está entre 2,5% e 3% nos últimos 12 meses e isso fez os juros caírem o que é ótimo para o setor de consumo e construção civil. Mas, como as famílias estão endividadas, vai demorar para o consumo retornar ritmos anteriores. Já o índice de confiança do empresário é mais sensível às expectativas futuras que agora estão mais voltadas para os nomes que virão em 2018 para a presidência. Cada nome à presidência vem acompanhado de políticas econômicas que podem ser mais ou menos aderentes à economia, às reformas e aos ajustes necessários nas contas públicas que estão deficitárias. Normalmente mais populismo, mais impostos e interferência na economia geram aumento do dólar, aumento do risco para o Brasil, aumento dos juros, aumento da inflação e queda na Bolsa.

Revista Nossa!: Neste início de ano, a economia começou a caminhar, ainda que lentamente. É de se comemorar este fato? Por quê? Márcio: Um ótimo número para acompanharmos é o fluxo de caminhões nas estradas que estava em franca queda até julho e em agosto, setembro e outubro voltaram a dar uma acelerada. Isso mostra que os pedidos estão voltando a agitar as indústrias. Contudo, para termos uma ideia, o volume de venda de carros de passeio caiu para patamares de 2010. E de veículos pesados, para 2005. Ainda teremos muito a recuperar. Vejo com bons olhos a estimativa do PIB pra 2018 em 2,5% ou 3% e isso só vai refletir em uma geração mais forte de empregos em 2018 e 2019. A economia é um trem em movimento, o que se faz este ano demora meses, às vezes anos, para surtir efeito na vida das pessoas. Acreditamos que o trem já mudou de direção, estabilizou e está fazendo uma curva pra cima.

DIFERENTE EM 2018

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Revista Nossa!: Qual a principal orientação para as pessoas manterem suas contas em dia? Márcio: A situação da quantidade enorme de contas em atraso é devido a perda do emprego gerada pela

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crise dos últimos 5 anos. Por isso sempre recomendamos que se a pessoa tem renda, invista sempre antes de pensar em gastar. Trate seus investimentos como uma dívida e assim você sempre terá uma reserva de emergência para gastos extraordinários e assim evitar pagar em atraso com juros. Juros contra você é nadar contra a maré. Revista Nossa!: Se a pessoa tiver um dinheiro sobrando, é melhor investir? Aplicar? Ou colocar na poupança? Márcio: Poupança e dinheiro parado na conta corrente não, nunca. As pessoas precisam fazer sobrar dinheiro no mês, aplicar antes de gastar. As pessoas não precisam ser especialistas em mercado de capitais para investir. Nosso dinheiro para os bancos é matéria-prima e quanto mais barato ele pagar pelo nosso dinheiro melhor para o banco. É importante o investidor saber que, excluindo a Bolsa de Valores, no mercado financeiro tudo é “empréstimo”. Ou seja, somos nós investidores que emprestamos o nosso dinheiro no mercado para os governos, bancos ou empresas. O mais seguro é o governo, pois o risco é soberano. O rendimento dos títulos do Tesouro Nacional, portanto é o mínimo que devemos aceitar receber por ano. Depois disso, os bancos que emitem vários papéis de renda fixa (CDB, LCI, LCA, LC e LF) e possuem a garantia de até R$ 250 mil por pessoa do dinheiro aplicado ou parado em conta corrente. E abrindo conta numa corretora, os investidores que possuem mais de R$ 250 mil podem ficar 100% protegidos em uma carteira de papéis de bancos diferentes. E por fim, as empresas colocam garantias de imóveis de alto valor e captam recursos por meio das debêntures, CRI e CRA que são isentas de imposto de renda. Além disso tudo, temos à disposição dezenas de fundos e previdências que são ótimos veículos para acumularmos patrimônio e diversificarmos. Revista Nossa!: Qual a melhor orientação diante de uma dívida? Negociar? Parcelar? Márcio: Nossa vida pode ser comparada a de uma empresa. Ninguém gostaria de ser sócio de uma empresa que fica no vermelho, negativa todo mês. E também ninguém gosta de desperdiçar, deixar a torneira ou a porta da geladeira aberta. É isso que acontece quando não pagamos as contas em dia. Rico é aquele que não tem dívidas. Se você tem uma dívida de R$ 20 mil no cartão de crédito e tem R$

“Ainda teremos muito a recuperar, vejo com bons olhos a estimativa do PIB pra 2018 em 2,5% ou 3% e isso só vai refletir em uma geração mais forte de empregos em 2018 e 2019.”

10 mil na conta corrente, você está negativo em R$ 10 mil. Seu patrimônio líquido precisa ser positivo. Evite ter dívidas, mas se os juros forem baixos faz todo sentido deixar o dinheiro aplicado e ir pagando a dívida aos poucos. Não antecipe um pagamento se você não tiver desconto nos juros. Se você não tem risco de perder a sua fonte de renda, melhor aplicar o valor e ir pagando aos poucos. Revista Nossa!: Pagar à vista ainda é a melhor opção? Márcio: Sempre é interessante investir primeiro, acumular um capital e depois pagar à vista. No mínimo, as pessoas podem comprar um papel chamado de Tesouro Selic e ir acumulando. Mas seria até melhor aplicar em um fundo de Renda Fixa, alguns tem aportes mínimos baixos. Cuidado, porém, com o retorno do fundo, ele nunca pode ficar abaixo de 100% da taxa DI. É como se o fundo estivesse rendendo menos que o Tesouro. Aí não faz sentido. Tem que ficar igual ou acima de 100% do DI para valer a pena. Normalmente os fundos conservadores rendem entre 100% e 110% do DI. Os multimercados de baixa volatilidade de 110% a 130% e os mais agressivos acima de 130%. Se algum fundo render abaixo do CDI é porque a taxa de administração é alta ou a carteira do fundo é ruim.

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▫ENTREVISTA

Fotos: Hermes Junior

POR DENTRO DA REFORMA TRABALHISTA No dia 11 de novembro de 2017 entrou em vigor oficialmente a Reforma Trabalhista. Isso significa que a tradicional relação patrão e empregado, regida pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), mudou. A partir de agora, mais de 100 itens têm nova interpretação legal. Para ajudar você a entender melhor essa mudança, conversamos com o juiz do trabalho Ney Maranhão. Fotos: Arquivo pessoal

Revista Nossa!: Quais as principais mudanças aprovadas pela reforma trabalhista? Juiz Ney Maranhão: A chamada “Reforma Trabalhista” foi implementada pela Lei nº 13.467/2017 e pela Medida Provisória nº 808/2017. Trata-se de uma profunda e complexa alteração na legislação que rege as relações trabalhistas no Brasil. É possível perceber, claramente, pelo menos três “colunas de sustentação” dessa reforma: i) o desejo de imprimir máxima flexibilidade contratual (por exemplo, o tal do trabalho intermitente e a ideia de funções comissionadas não aderentes); ii) a construção de um cenário de prevalência do negociado sobre o legislado (por exemplo, acordos individuais autorizadores de polêmicos regimes de compensação de jornada e estímulo a negociações coletivas até mesmo em temáticas ligadas à saúde e segurança do trabalhador); iii) o claro propósito de gerar inibição de litigiosidade na Justiça do Trabalho (por exemplo, possibilidade de fixação de arbitragem em contratos individuais de trabalho e cobrança de custas e honorários periciais e advocatícios, mesmo quando o trabalhador é pobre). Essas são algumas diretrizes que nortearam a reforma trabalhista e todas essas REVISTA NOSSA!

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questões que citei, a título exemplificativo, têm sido objeto de grande discussão, especialmente por conta de possíveis violações à Constituição Federal. Revista Nossa!: A reforma trabalhista já está valendo? Juiz Ney Maranhão: De certa forma, sim. Mas a questão não é tão simples. A Lei nº 13.467/2017 é de 13 de julho de 2017. O legislador concedeu 120 dias para estudarmos, compreendermos e só então aplicarmos, com alguma segurança, essa legislação, sendo que desde o dia 11 de novembro de 2017 essa nova lei já está “valendo”. Entretanto, para nossa surpresa, mesmo com todo esse tempo disponível, o Presidente da República emitiu a Medida Provisória nº 808 em 14 de novembro de 2017 promovendo diversas alterações na Lei nº 13.467/2017, ou seja, mudou bastante a lei poucos dias depois do início de sua vigência. Ocorre que a Medida Provisória é um instrumento jurídico excepcional e sua validade depende da confirmação de seus termos pelo Congresso Nacional no prazo de sessenta dias, sob pena de perda total de sua validade. O detalhe é que essa Medida Provisória já recebeu quase mil emendas no

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“No geral, a reforma trabalhista é ruim para trabalhadores e empregadores. Uma legislação feita às pressas, sem reflexão detida e desprovida de um mínimo de diálogo social e jurídico.” Congresso e tudo indica que haverá sérias complicações políticas em sua votação. Em resumo: estamos todos imersos em um quadro de imensa insegurança jurídica, porque ninguém sabe o que será daqui a sessenta dias: se valerá a Medida Provisória nº 808/2017, a Lei nº 13.1467/2017 ou haverá novas disposições legais da parte do Congresso Nacional. Revista Nossa!: Como fica, por exemplo, a situação dos porteiros que trabalham em escala de plantão, virando a noite? Juiz Ney Maranhão: É prática comum nesse tipo de serviço o chamado regime de 12 horas de trabalho por 36 de descanso. Eis aqui um bom exemplo da insegurança jurídica a que me reportei. A Lei nº 13.467/2017 permitiu que esse tipo de jornada fosse fixado diretamente entre empregador e empregado, por acordo individual escrito, sem qualquer interveniência sindical, contrariando, assim, reiteradas decisões do Tribunal Superior do Trabalho, que sempre exigiu, para tanto, entabulamentos por acordos e convenções coletivas, ou seja, com a participação dos sindicatos dos trabalhadores. Entretanto, o Presidente da República, por meio da Medida Provisória nº 808/2017, reestabeleceu, como regra, essa necessidade de presença sindical para se permitir o 12 x 36. Só abriu uma exceção: entidades atuantes no setor de saúde. Logo, pelo que está valendo hoje, permanece a necessidade de pactuação com o sindicato dos trabalhadores para que nossos porteiros atuem em regime 12 x 36. Não sabemos, porém, como ficará a questão, pois, como eu disse, a Medida Provisória tem prazo de validade e precisa ser referendada pelo Congresso Nacional. Deixo um conselho: para não haver problemas, é altamente recomendável que se permaneça permitindo a prática do 12 x 36, em qualquer atividade, somente por negociação coletiva, ou seja, com a efetiva participação sindical. É o caminho mais seguro, em qualquer cenário jurídico.

Revista Nossa!: Todos os trabalhadores serão atingidos pela reforma? Juiz Ney Maranhão: As regras atingem a todos os trabalhadores regidos pela CLT. Trabalhadores domésticos e rurais, por exemplo, a rigor, estariam fora da incidência de algumas dessas novas regras, porque detêm legislação própria, só sofrendo impactos em temas específicos, indiretamente. Revista Nossa!: O que o trabalhador precisa ficar atento a partir de agora? Juiz Ney Maranhão: No geral, a reforma trabalhista é ruim para trabalhadores e empregadores. Uma legislação feita às pressas, sem reflexão detida e desprovida de um mínimo de diálogo social e jurídico. O resultado era óbvio: uma lei extremamente mal redigida e recheada de pontos controversos. O Supremo Tribunal Federal já foi chamado a se pronunciar a respeito de diversas inconstitucionalidades e há inúmeros pontos altamente polêmicos suscitando enorme debate entre os juristas. É preciso ter paciência e aguardar um pouco para saber o que, afinal, acontecerá no Congresso Nacional com a Medida Provisória nº 808/2017 e como os magistrados acabarão interpretando as novidades que restarem. Neste momento, recomendo, portanto, a todos, patrões e empregados, máxima serenidade e cautela.

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O condomínio fica no bairro Cariri, a 1,5 quilômetros da BR-316. Praticamente no Centro urbano de Castanhal. MENOR TAXA DE JUROS DO MERCADO 3,6% AO ANO (0,3% a.m+igpm)

CONDOMÍNIO CONCLUÍDO HÁ DOIS ANOS Clube completo em pleno funcionamento

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O Quinta do Bosque Castanhal completou dois anos de implantação se firmando como um condomínio onde a busca da qualidade de vida está em primeiro lugar. A natureza exuberante, e a segurança como prioridade, se combinam para oferecer um ambiente propício ao bem viver. Já são 16 famílias morando no condomínio e mais de 40 obras em andamento. “O que percebemos de imediato ao morar aqui é a liberdade das nossas crianças, brincando. Ver seus filhos brincar como devem, ao ar livre, com segurança e tranquilidade é muito bom”, diz Elizete Aiezza, moradora do Quinta. “Para quem tem família, e principalmente com crianças pequenas não há opção melhor pra se morar em Castanhal”, acrescenta Andrei Ramos, condômino. “A proposta de ficar mais próximo da natureza, de poder morar perto de um lago e ter vizinhos que são verdadeiros amigos é muito interessante”, diz a condômina Ana Lucia Pontes. REVISTA NOSSA!

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AGENDA DE EVENTOS Para estimular a convivência entre os condôminos, o Quinta do Bosque Castanhal mantém uma agenda permanente de eventos. Ao longo desse período foram realizados mais de 20 eventos, voltados para condôminos e convidados. “A nossa ideia não é fazer eventos do condomínio para o condômino, mas fazer eventos que os próprios condôminos idealizem, deem sugestões e participem ativamente”, destaca a sub-síndica Berna Lameira. Além disso, existe um cuidado especial do condomínio em estimular as crianças para cuidar da natureza, com ações como plantio de mudas e atividades ao ar livre.”Hoje vivemos um mundo tão virtual, sem aquela amizade. Somos uma família, recém-formada e que tem tudo pra crescer. Precisamos desse contato físico, dessa interação, troca de ideias”, diz Cézar Oliveira, condômino. Foi ideia da condômina Márcia Rossini fazer o Festival dos Vizinhos, realizado em setembro e que contou com a participação de mais de 200 pessoas.“Quando você está num ambiente verde, de natureza, se sente mais leve e consegue interagir melhor com as pessoas. Hoje nos sentimos uma grande família dentro do Quinta do Bosque”, diz. Márcia Rossini. “É a realização de um sonho e início de uma nova fase, em que as famílias começam a conviver em harmonia com a natureza e entre eles”, disse Jorge Costa, síndico ÚLTIMOS LOTES À VENDA Na reta final de venda dos lotes, a JCR Construtora e Incorporadora mantém a política de boas condições de pagamento, com os menores juros do mercado e a facilidade de algumas parcelas intermediárias semestrais fixas (sem juros ou correção monetária). REVISTA NOSSA!

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▫LITERATURA

HISTÓRIA EM

G

idalti Oliveira Moura Júnior, 34, foi o grande vencedor da categoria histórias em quadrinhos do Prêmio Jabuti 2017. Mineiro de nascença, o autor cresceu e morou por anos em Belém, cidade que o inspirou para a criação do primeiro livro da carreira: o romance gráfico “Castanha do Pará”. O livro é todo composto por imagens em sequência com uso de palavras e outras figuras de linguagem, as chamadas histórias em quadrinho. “Me inscrevi no Prêmio Jabuti por descargo de consciência e, na melhor das hipóteses, esperava ser finalista por algumas razões: primeiro, por nunca ter publicado nem mesmo um fanzine antes do Castanha. Ainda bem que o prêmio é para a obra e não para o histórico do autor. Segundo, porque meu trabalho é independente e eu sabia que estaria competindo com grandes editoras e eventualmente, autores já consagrados. Quando foram anunciados os finalistas, fiquei realmente muito feliz, mas ao ver os gigantes que concorriam comigo, me dei por satisfeito onde tinha chegado. Ainda bem que me surpreendi e pude ganhar ainda mais confiança em relação à minha poética. Estou renovado e gratificado com esse reconhecimento”, conta.

QUADRINHOS

SOBRE

BELÉM É PREMIADA COM JABUTI

O romance gráfico “Castanha do Pará” reconta, em forma de fábula, uma história de amor em Belém. O projeto é de um mineiro que viveu na capital paraense. Fotos: Francisco Moraes

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A produção da literatura durou três anos. Para que o sonho pudesse virar realidade, Gidalti apostou em uma vaquinha virtual, já que os meios tradicionais de viabilização do livro, como vender para as editoras ou financiar por meio de editais, não deram muito certo. Para não desistir da proposta, o autor pesquisou a modalidade de financiamento coletivo, onde as pessoas expõem um produto ou ideia e pedem apoio financeiro publicamente para realizar seu projeto. “O livro já estava bem amadurecido, praticamente pronto para ser impresso. Como tenho uma boa experiência com mercado publicitário, consegui montar uma campanha para que as pessoas tomassem conhecimento de minha empreitada e me ajudassem a materializar o livro. Graças às novas tecnologias, como as redes sociais, sites de financiamento coletivo e outros, pudemos expor nossas ideias e encontrar pessoas com afinidade com o que você propõe”, comemora.

“Penso que as riquezas e a realidade do norte precisam ser mais conhecidas por todo o Brasil.”

Desde criança, Gidalti produz histórias em quadrinhos de forma amadora. Sempre fez por diversão e para se entreter. Queria trabalhar com quadrinhos de super-heróis, mas acabou indo para a publicidade por insegurança. Também estudou artes visuais, o que lhe abriu portas no campo da educação. Portanto, como ele se intitula, é um professor e publicitário. Até que um dia decidiu largar tudo e empreender na área que sempre teve alegria em atuar, que é desenhar e contar histórias. Para poder fazer isso de forma definitiva, teve que sair de Belém e morar em São Paulo, onde pode focar e se aperfeiçoar no ofício. “Logo, posso dizer que trabalho profissionalmente com quadrinhos desde 2014, mas sempre flertei com a área”, brinca. REVISTA NOSSA!

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▫LITERATURA

O LIVRO O romance gráfico “Castanha do Pará” reconta, em forma de fábula, uma situação cada vez mais comum nos dias de hoje: Castanha é um menino-urubu que vive suas aventuras pelos cenários do tradicional mercado público Ver-o-Peso, em Belém. Mora sob o céu aberto e sobrevive dos furtos e das migalhas de atenção que sobram do mundo ao seu redor. É uma visão lúdica e ritmada para a poesia da dura realidade. Falar de Belém é falar da musa inspiradora do autor. Certos aspectos dessa cidade sempre o encantaram. Para o mineiro paraense, o povo de Belém é algo muito particular. O jeito que fala, a intimidade que tem com os desconhecidos e o jeito ímpar de se vestir são algumas das peculiaridades que despertam o interesse do autor. “Penso que as riquezas e a realidade do norte precisam ser mais conhecidas por todo o Brasil. Procuro sempre conhecer meu país a fundo. O Brasil é uma potência conceitual e muitos autores exploram essas particularidades em suas obras. Pretendo fazer o mesmo em relação ao norte em um projeto de quadrinhos que explora a realidade urbana de uma cidade amazônica”, diz. REVISTA NOSSA!

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▫EntrevistaCULT

Arthur Nogueira De voz suave, porém impactante. O paraense Arthur Nogueira é destaque no cenário da nova Música Popular Brasileira. O cantor está com um trabalho novo, chamado “Rei Ninguém”. Ele é o convidado da vez da Nossa! Cult Entrevista. Fotos Ana Alexandrino

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Revista Nossa!: Que artista o público vai encontrar em “Rei Ninguém”? Arthur Nogueira: É difícil fazer esse tipo de autoavaliação, mas procuro ser um artista que não abre mão do amor pela poesia e da busca por um caminho legítimo, que represente a afirmação e liberação dos meus desejos mais autênticos. Nesse momento de tantas crises no Brasil, em que a arte e seus artífices são questionados por quem sequer frequenta teatros e museus, manter-se dessa forma é um desafio diário, uma resistência em favor da sensibilidade e do respeito às diferenças. É preciso ter, como diz a expressão de Hölderlin que tatuei no braço, “coragem de poeta”.

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“Sinto orgulho de ter encontrado um lugar e os parceiros ideais para a minha música, que me permitiram fazer três discos nos últimos três anos e ter canções interpretadas por artistas que fazem parte de minha história, como Gal Costa, Fafá de Belém, Cida Moreira e Ana Carolina.”

Revista Nossa!: E as canções são composições suas, mas há parcerias? Arthur: Todas as dez faixas do disco “Rei Ninguém” são composições minhas. Duas delas eu assino sozinho e as demais ou são parcerias com poetas, como Antonio Cicero, Eucanaã Ferraz e a judia de língua alemã Rose Ausländer, ou com artistas de minha geração que admiro, como o pernambucano Zé Manoel, que toca piano e teclado no disco inteiro, o paraense Leonardo Pratagy e o mineiro Luiz Gabriel Lopes. Revista Nossa!: Como está a divulgação deste novo trabalho? Arthur: O CD saiu em setembro,com patrocínio Natura Musical, e foi lançado em um circuito de shows que até agora aportou em três cidades. Estreamos em Belém, no Teatro Waldemar Henrique, e depois passamos por Belo Horizonte e São Paulo. No ano que vem, prosseguiremos os shows para lançar a versão em LP do “Rei Ninguém”. Meu desejo é levar esse trabalho a lugares nos quais nunca tive a oportunidade de me apresentar, mas de onde sempre recebo feedbacks legais nas redes sociais, como Fortaleza e Curitiba. Para quem perdeu e quiser conferir alguns momentos do show, que tem participação da banda completa que gravou o disco e de outros parceiros preciosos, como João Pimenta (figurino) e Alessandro Boschini (luz), estamos subindo gradativamente os vídeos do show em São Paulo em minha página do Facebook e também em meu canal no YouTube.

Revista Nossa!: Este é o quarto CD da tua carreira. Como você avalia sua tua trajetória até aqui? Arthur: Vou fazer 30 anos em 2018 e me sinto muito mais tranquilo para ser quem eu sou e conduzir minha música da maneira como toca em meu peito. Saí de Belém, o lugar onde nasci e que me acompanha aonde quer que eu vá, em 2012, uma época em que fervilhava um certo fetichismo sobre a música do Pará, que dava a falsa impressão de não haver espaço para outros tipos de trabalho, como o que eu sonhava realizar. Quase seis anos depois, sinto orgulho de ter encontrado um lugar e os parceiros ideais para a minha música, que me permitiram fazer três discos nos últimos três anos e ter canções interpretadas por artistas que fazem parte de minha história, como Gal Costa, Fafá de Belém, Cida Moreira e Ana Carolina.

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▫CINEMA Fotos Hermes Junior

PARAENSE É PREMIADO NO EXTERIOR POR ATUAÇÃO EM FILME NACIONAL Shala, Nem todas as histórias são felizes” é uma produção toda paraense que fala sobre o drama social de um menino órfão que tem a felicidade de ser adotado, mas acaba sofrendo a frustração de ser devolvido pelos novos pais. Rodando o mundo, o filme vem se consagrando em festivais. REVISTA NOSSA!

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Fotos Arquivo pessoal

OUTRAS PREMIAÇÕES - “Shala” ganhou o prêmio do jurado jovem do Marano Ragazzi Spot Festival em Nápoles, Itália. Com o slogan e tema “Tutti i colori dell’Amore” (Todas as cores do Amor), em sua vigésima edição, o festival é uma oportunidade para viver imagens e idéias, compartilhar criatividade, pensamentos, participação, engajamento social e mudança. - O curta também foi selecionado para Children’s Film Society Bangladesh, um festival internacional de cinema infantil que apresenta longas, curtas, filmes experimentais feitos para e por crianças, incluindo animações de ficção e documentários de todo o mundo. Fundada em 2008, é o maior festival de cinema em Bangladesh e também o único festival de cinema internacional para crianças e jovens do país.

Fotos Arquivo pessoal

“É um sentimento de dever cumprido junto com uma felicidade imensa por saber que meu trabalho está sendo reconhecido.” - Tiago da Costa Assis Hoje com 17 anos, Tiago da Costa Assis é bailarino. Quando interpretou Pedro tinha apenas 9 anos, era a sua estreia em um set de filmagens. Nas telonas, ele fez o personagem principal do curta metragem “Shala, Nem Todas as Histórias são Felizes”, onde dá vida a uma história de inocência e emoção de uma criança abandonada, que é fadada a viver em abrigos espalhados pelo Brasil. Tiago jamais imaginaria que esse papel lhe renderia o segundo lugar, como ator de prata, no Peak City International Film Festival, um tradicional festival de cinema americano, que é realizado todos os anos em novembro. “Pra ser sincero eu não esperava. Mas é um sentimento de dever cumprido junto com uma felicidade imensa por saber que meu trabalho está sendo reconhecido. Só agradeço a minha família que me apoiou, ao Cláudio Barros que com seu excelente trabalho me preparou, ao diretor do filme João Inácio por acreditar e a professora Ana Unger por me apoiar”, fala, emocionado. O convite para participar da produção veio após uma apresentação de dança. “O Cláudio Barros (preparador de elenco), me dirigiu em um espetáculo no

centro de danças onde faço aula. Ele me viu e me indicou para fazer o teste do filme, então fiz e passei”, relembra. O curta metragem foi gravado em 2009, em Belém, e no roteiro um drama social de um menino órfão que tem a felicidade de ser adotado, mas acaba sofrendo a frustração de ser devolvido pelos novos pais. “Shala” é baseado em histórias verídicas reunidas pela Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap) e foi premiado pelo Ministério da Cultura no Concurso de Apoio ao Cinema. “Shala” é o nome da boneca que marca a amizade entre Pedro e sua colega de orfanato, Rita, papel desempenhado pela menina Isabelli Vilhena. Com o roteiro e direção do paraense João Inácio, o filme, com duração de 12 minutos, está percorrendo o mundo e ganhando vários prêmios e indicações.

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CultCinema JUMANJI- BEM-VINDO À SELVA Quatro adolescentes, forçados a limpar um porão, descobrem uma versão eletrônica de Jumanji, um videogame de aventura inspirado no antigo jogo de tabuleiro. Após escolherem avatares (interpretados por Dwayne Johnson, Karen Gillan, Jack Black e Kevin Hart), o grupo é inesperadamente transportado para dentro do universo do jogo. ‘Jumanji‘ não será um remake do longa estrelado por Robin Williams, em 1995, mas sim uma sequência. Estreia prevista para janeiro de 2018.

AMOR E TULIPAS No século XVII, um artista é contratado para pintar o retrato de um casal de comerciantes. No entanto, o pintor acaba se apaixonando pela jovem esposa, fazendo com que a moça fuja de casa para viver o amor. Estreia também prevista para janeiro de 2018.

SOB PRESSÃO

CultLiteratura

A história real de um jovem médico que não quer desistir de lutar. O relato de quem está na frente de batalha, em plantões sucessivos, sem descanso, sem segurança e salário digno — atendendo em hospitais arruinados, vivendo o drama das emergências do nosso país. A rotina de guerra que enfrentou ao longo de mais de dez anos, como milhares de médicos brasileiros, faz de Sob pressão um depoimento perturbador. Neste livro, o cirurgião revê sua formação profissional, a fase inicial dos plantões, o caso de amor com a medicina ainda aflorado e o vício na adrenalina do combate, quando operou em CTIs despreparados e até em enfermarias e corredores, desafiando a precariedade das emergências — procurando salvar pessoas e a si mesmo. REVISTA NOSSA!

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PERIGOSA

Em Perigosa, Fabiana Escobar narra o dia a dia do mundo do crime nas favelas do Rio de Janeiro, refletindo sobre os motivos que levam muitas pessoas a fazer parte dessa triste realidade, sobretudo, mulheres e meninas. Esta história chamou a atenção da autora de novelas Glória Perez, inspirando-a na composição da personagem Bibi, interpretada por Juliana Paes na novela “A força do querer”. Ora engraçado, ora chocante, o relato da autora propõe um raio-X isento de falsos moralismos sobre os pilares da sociedade, do ponto de vista de uma pessoa que cresceu acostumada ao brilho do ouro e ao barulho dos fuzis.


CultMúsica

JAMES BLUNT

James Blunt faz show no Brasil em apresentação única, em São Paulo, no dia 25 de fevereiro de 2018. O cantor traz grandes sucessos como “Same Mistake” e “You’re Beautiful”, além de canções de seu novo álbum “The Afterlove”, lançado em março de 2017.

FOO FIGHTERS E QUEENS OF THE STONE AGE

A turnê do Foo Fighters com o Queens of the Stone Age vem ao Brasil em 2018 e passa por quatro cidades brasileiras. As apresentações começam no dia 25 de fevereiro no Maracanã, no Rio de Janeiro. Depois, os grupos seguem para São Paulo para show no dia 27 de fevereiro. Dia 2 de março as bandas se apresentam na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, e a turnê acaba em Porto Alegre no dia 4 de março.

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▫Música

O goiano, de 26 anos, Alok é o DJ e produtor musical do momento. Já morou em Londres e Amsterdã. Atualmente, é o brasileiro com maior audiência no mundo. Suas músicas tocam em todas as festas. É um artista conceitualmente democrático. Batemos um papo com ele. Confira! Fotos Gabriel Wickbold

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Revista Nossa!: Antes de estourar como DJ, o que você fazia? Alok: Sempre toquei na verdade, mas antes de saber o que queria de fato seguir, fazia Relações Internacionais. Revista Nossa!: Você chegou a imaginar que em tão pouco tempo seria o DJ mais falado do país e um dos melhores do mundo? Alok: Ainda é um pouco estranho lidar com essa informação, mas não foi tão pouco tempo assim (risos), foi uma caminhada cheia de aprendizado e história pra que tudo se concretizasse hoje em dia. Revista Nossa!: Além das músicas que você toca, o que gosta de ouvir que as pessoas nem imaginam? Alok: Curto muitos gêneros. Ouço muito rock, pop, hip hop... Revista Nossa!: Como é a rotina de um DJ? Alok: É uma loucura! Dia de semana fico na calmaria em casa e nos finais de semana tudo fica mais intenso. É muita adrenalina a cada apresentação. Revista Nossa!: Nos shows aqui no Pará, o que você percebe do público daqui quando o assunto é música? Alok: No Pará há uma autenticidade muito grande com sua música e eu acho isso incrível! Tudo o que é autêntico me deixa fascinado e quanto ao público, eles possuem uma energia à parte.

NÚMEROS DE ALOK PRÊMIOS • Eleito em 2017 TOP DJ 19 do mundo e 2º do Brasil pela revista britânica “DJ Mag”, conceituada publicação do segmento; • Único brasileiro a alcançar 300 milhões de plays na principal plataforma da música, o Spotify; • Disco de Platina Duplo com “Hear Me Now” na Itália e Disco de Ouro na França. • Disco de Platina no Brasil com “Never Let Me Go”; • Prêmio Jovem Brasileiro como ‘Melhor Show’ de 2017; • Foi indicado ao “Meus Prêmios Nick 2017” nas categorias: “Gato Trend” e “Hit do Ano do Brasil”. INTERNET • Cerca de 10 milhões de ouvintes mensais nas plataformas digitais se tornando o brasileiro mais escutado em todo o mundo; só no Spotify (principal plataforma de música) são 8 milhões; • mais de 270 milhões de plays só no hit ‘Hear Me Now’; • mais de 175 milhões de views no YouTube; • 10 milhões de seguidores nas redes sociais. MÉDIA DE SHOWS 25 apresentações por mês • Já se apresentou nos maiores eventos do mundo como Tomorrowland, Ultra Music Festival, Villa Mix Festival, Rock In Rio e Burning Man. • Fez parceria recente com Mick Jagger.

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▫Música

EXTRAS: - “Alok” é o seu nome verdadeiro. Ele foi até “zuado” na escola por conta do nome - Tem um irmão gêmeo, o Bhaskar, que também é DJ. Tocavam juntos desde os 12 anos até 2010, quando o irmão casou. - O nome Alok Achkar Peres Petrillo foi escolhido após uma viagem dos pais à Índia, onde conheceram Osho, famoso guru espiritual, que sugeriu “Alok” por significar “luz” na língua sânscrita

Revista Nossa!: Você acha que a música eletrônica estava em baixa e deu uma subida depois do seu trabalho? Alok: A música eletrônica sempre esteve muito ativa no Brasil. O que acontece é que hoje em dia ela só é mais popular. Pode ser que tenha sido influência nesse aumento do alcance, mas quanto ao fato de estar em baixa, nunca esteve. Revista Nossa!: Como é a criação das músicas? Há parceria? Alok: Crio muita coisa no avião, mas não tenho hora pra ter insights e colocá-los em prática. Quanto às parcerias, sempre lanço algo com mais pessoas na qual eu acredito. Duas mentes pensam mais que uma, com certeza. Revista Nossa!: Sua família é musical? Como é a relação de vocês? Alok: 100%! Meus pais são separados, mas trabalham juntos. Estamos sempre juntos na verdade. Quanto à música, ela sempre esteve presente em casa por conta deles. Revista Nossa!: Como está a agenda para 2018? Tem novidade? Alok: 2018 tem muita coisa boa pra acontecer. Tenho vários grandes lançamentos que me deixam muito empolgado.

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DICA PEL O

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Winter Park - Flórida Ana Celeste Franco - Relações Públicas e assina o blog ETQETAL

Paraty - Rio de Janeiro Viviane Pinheiro - Funcionária Pública

Rio de Janeiro - RJ Simone Oliveira - Dentista

Bariloche - Argentina Marianne Oliveira - Empresária Ubiratan Oliveira - Administrador Felipe Ribeiro - Médico Nayana Ribeiro - Analista judiciária

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▫DICA PELO MUNDO

Paraty Rio de Janeiro Viviane Pinheiro - Funcionária Pública

“Minha dica de viagem é visitar a Ilha do Pelado, em Paraty-RJ, localizada aproximadamente a 20 km do Centro. Para chegar à ilha, você deve ir até a Praia de São Gonçalo onde há uma cooperativa que realiza a travessia por R$20,00, ida e volta. A praia é simplesmente paradisíaca, com águas transparentes, natureza preservada, onde se pode nadar com tranquilidade, e ainda ver peixes e tartarugas marinhas. Cenário perfeito para contemplação e relaxamento.”

Bariloche Argentina

Marianne Oliveira - Empresária Ubiratan Oliveira - Administrador Felipe Ribeiro - Médico Nayana Ribeiro - Analista judiciária

“Uma das nossas viagens mais inesquecíveis foi para Bariloche, cidade romântica e sedutora, que nos conquistou com esse passeio à Lagoa congelada. Super indico! Lá pudemos respirar verdadeiro ar puro, sentir a natureza e ver o quanto somos abençoados.”

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Rio de Janeiro Rio de Janeiro Simone Oliveira - Dentista

“Amo o Rio. É sem duvida minha segunda casa. Adoro a energia da cidade e tenho várias razões pra sempre ir pra lá pois minha filha mais velha e meu irmão moram no Rio, além de ter grandes amigos. Li certa vez o Ricardo Freire dizer que já tinha viajado o mundo inteiro e ainda não tinha visto uma cidade mais bonita que o Rio, e deve ser mesmo. Tudo me encanta, e cada vez que vou descubro um novo lugar pra ir... adoro o Forte de Copacabana, a feirinha de Laranjeiras, a Lagoa Rodrigo de Freitas, vou no Maracanã quando tem jogo, na praia do Leme, na Barra. Assisti o campeonato mundial de surf na Barra, e dessa última vez conheci o Museu do Amanhã. No centro, tem a Confeitaria Colombo. Tem o comércio do Saara. Vou pelo menos 2 vezes no ano e, quando volto, sempre fico com saudades.”

“Adoro visitar museus, aliás tudo que é história me atrai, conhecer o passado é imaginar o futuro. Um dos que reúnem as mais belas obras é o Charles Hosmer Morse de Arte Americana, localizado em Winter Park, Florida (EUA). O museu foi fundado por Jeannette Genius McKean em 1942 e dedicado a seu avô, o industrialista de Chicago Charles Hosmer Morse, e onde aconteceu a primeira exposição de obras de Louis Comfort Tiffany. Em 1957, Hugh McKean soube da filha de Tiffany que a propriedade, Laurelton Hall, havia sido destruída em um incêndio. McKean, que havia estudado belas arte na propriedade Laurelton Hall de Tiffany em 1930, comprou todas as peças que restaram, incluindo partes da bela capela de Tiffany. O museu mudou para o prédio onde está hoje, na Park Avenue. Em fevereiro de 2017, celebrou seu 75º aniversário com uma exposição retrospectiva. A coleção Tiffany constitui a peça central do Museu Morse, e inclui vitrais em janelas, jóias, mosaicos, luminárias e móveis. No museu se encontra, também, a Capela Tiffany reconstruída que ele criou para a Exposição Colombiana Mundial em Chicago, em 1893, com suas janelas brilhantemente coloridas, mosaicos, elementos arquitetônicos Bizantino-Românicos e mobiliário.”

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Winter Park Flórida

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Ana Celeste Franco - Relações Públicas e assina o blog ETQETAL


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Mais de 15 mil km de distância de Belém, são 19 horas de voo, fuso horário de 13h. A Austrália, aquele lugar que é tão, mas tão longe, que você pensa: vou só uma vez na vida. Tantas horas pra ir, conexões e mais conexões, fuso horário louco. Mas aviso: vale a pena cada minuto no avião! REVISTA NOSSA!

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▫DIÁRIO DE VIAGEM

Sydney tem um clima muito seco e você pode curtir dias ensolarados e com pouquíssima chuva, ideais para os passeios ao livre. Por isso, na maior parte do ano, leve na bagagem roupas leves e frescas. Os principais pontos turísticos são:

Sydney Opera House, a Casa da Ópera de Sydney, também conhecida como Teatro de Sydney, é um dos edifícios de espetáculo mais marcantes a nível mundial, e um dos símbolos da Austrália. localizada na cidade de Sydney. REVISTA NOSSA!

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Botanic Garden é um parque com diversas espécies de plantas e árvores. Ele é composto por diferentes áreas, jardins temáticos e algumas construções, e é uma ótima opção de passeio para um dia de sol no verão.

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Belém

Pará 19 horas de voo

Mais de 15 mil km de distância de Belém

Fuso horário de 13 horas

Australia

Harbour Bridge, a ponte sobre a Baía de Sydney, liga o centro financeiro à costa norte, residencial e comercial. Concluída em 1932, demorou 8 anos até ser concluída, e o engenheiro responsável foi John Jacob Crew Bradfield. Se você gosta de praia, não deixe de ir a Bondi Beach. Um passeio imperdível é a caminhada entre Bondi e Coogee Beach. São cerca de 6 km de distância e no trajeto você pode sentir o gostinho do que é a natureza da Austrália. À noite, você pode curtir o Darling Harbour com seus bares e restaurantes.

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▫DIÁRIO DE VIAGEM

Já Melbourne é uma cidade com um ar mais cosmopolita. Os muros grafitados são umas das principais atrações. O Southbank, calçadão construído ao longo do rio Yarra, é um ótimo lugar para encontrar os amigos e almoçar. Aí também fica o Eureka Building, um observatório com vista panorâmica da cidade. Cairns, uma cidadezinha no litoral nordeste do país, é destino certo para quem busca uma experiência incrível embaixo d’água. A Grande Barreira de Corais, com mais de 2.200 km de comprimento, pode ser vista do espaço e é um dos locais mais visitados pelos mergulhadores. No píer da cidade, várias empresas oferecem pacotes de mergulho para iniciantes e também para profissionais No Cairns Zoom & Wildlife Dome você pode carregar os fofinhos coalas. Esse zoo é bem pequeno, mas vale a pena a visita, pois é bem tranquilo, com poucas filas. E pra completar sua experiência de imersão na cultura australiana, não deixe de provar as exóticas carnes de canguru e crocodilo. REVISTA NOSSA!

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▫CAPA

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Ney Matogrosso

um artista sempre à frente do seu tempo INOVADOR, CORAJOSO E COM UM ALTO NÍVEL DE INTERPRETAÇÃO. SUA MANEIRA DE CANTAR SEMPRE FOI CHEIA DE PERSONALIDADE. DO PONTO DE VISTA PERFORMÁTICO, ELE SEMPRE É REFERÊNCIA. NEY MATOGROSSO VOLTOU AOS PALCOS PARAENSES DEPOIS DE ANOS. APROVEITAMOS A VOLTA TRIUNFAL PARA UMA RÁPIDA, PORÉM PROVEITOSA, ENTREVISTA. Fotos: Arquivo/Divulgação Entrevista: Bianca Teixeira Fonte: Assessoria

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▫CAPA

A idade vira um mero detalhe quando Ney Matogrosso, 76, sobe ao palco. Irreverente, o cantor continua envolvendo o público com sua performance. Em 2018, o show “Atento aos Sinais” completou cinco anos em cartaz. Foram inúmeras cidades percorridas, entre elas Belém. “Sigo com ela até março do ano que vêm, quando faço a última apresentação”, disse o cantor. Admirado por toda uma nova geração de vozes que celebram a liberdade de gênero na MPB, Ney continua a inspirar e abrir caminhos para quem está começando. Neste trabalho, ele aproveitou para lançar seis novos compositores, entre eles, Criolo, Dani Black e o alagoano Vítor Pirralho, além de firmar parcerias com nomes já consagrados, como Caetano Veloso e Paulinho da Viola. Sob a direção musical do tecladista Sacha Amback, o show, já gravado em DVD, é uma superprodução – a maior da qual o artista já fez parte. Ao longo de décadas de carreira, Ney diz que percebe uma renovação da plateia. Inclusive, destacou bastante o fato de ver muitos jovens no show de Belém. “Acho bom ver essas pessoas prestarem atenção no que eu faço. Claro que sempre tem aqueles mais velhos, eu gosto que eles existam na minha vida, mas eu fico muito feliz de ver gente nova chegando para curtir”, conta. Para Ney, a vida não pode ser só funk e sertanejo, é preciso abrir mais a cabeça. Conhecido por suas músicas fortes e marcantes, o cantor destacou o quanto gosta da música popular paraense. “Gosto da coisa mais brega daí!”, enfatiza. Em “Atento aos Sinais”, segundo Ney, a música Samba do Blackberry tem uma pegada papaxibé, trazendo um ritmo bem conhecido do público do Pará. “A música paraense não está mais restrita, já faz parte da música do Brasil. Conheço Dona Onete, Gabi. A cultura musical do Pará já foi deglutida. A música brasileira é tudo isso hoje”, defende. Por falar em Pará, Ney não vinha à capital a mais de seis anos. Estava saudoso. Ele garante: “o público é sempre muito bom, animado”. Quem vê Ney Matogrosso no palco percebe que ele continua inteiro. Repare só a barriguinha dele (foto). Aliás, a falta dela. Para manter o corpo em dia e dançar tanto no palco, Ney é metódico. Faz ginástica semanalmente e cuida bastante da alimentação, sem dar espaço às guloseimas. “Sempre fui assim”, conta. O cantor diz que se satisfaz com pouco e que detesta se encher de comida, principalmente quando está entrando em cena. REVISTA NOSSA!

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“A música paraense não está mais restrita, já faz parte da música do Brasil. Conheço Dona Onete, Gabi Amaranto. A cultura musical do Pará já foi deglutida. A música brasileira é tudo isso hoje” – Ney Matogrosso

TRAJETÓRIA Ney de Souza Pereira nasceu em 1º de agosto de 1941 na cidade de Bela Vista, no Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai. Desde cedo, demonstrou vocação artística: cantava, pintava, interpretava. Ainda pequeno, escolheu o caminho do questionamento das reticências do mundo adulto, inconformando-se com seus preconceitos e incoerências. Teve a infância e a adolescência marcadas pela solidão, em parte voluntária - gostava de passar horas seguidas no mato, acompanhado somente por seus cachorros - e por outra parte forçada, pelas constantes mudanças da família, decorrentes das transferências de seu pai militar. Até completar 17 anos, sua família morou, além de Bela Vista, no Recife, em Salvador, no Rio de Janeiro e em Campo Grande. Quando deixou a casa da família para entrar na Aeronáutica, Ney ainda não fazia ideia do que faria da vida. Gostava de teatro e cantava esporadicamente, mas acabou indo trabalhar no laboratório de anatomia patológica do Hospital de Base de Brasília, a convite do primo. Tempos depois, passou a fazer recreação com crianças. Nessa época, foi convidado para participar de um festival universitário e chegou a formar um quarteto vocal, sob protestos da professora de canto e apesar do regente do coral do qual fazia parte elogiar sua voz especial.

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▫CAPA

Depois do festival, fez de tudo um pouco, até atuou em um programa de televisão. Também concentrou suas atenções no teatro, decidido a ser ator. Atrás deste sonho, ele desembarcou no Rio de Janeiro em 1966, onde passou a viver da confecção e venda de peças de artesanato em couro. Ney adotou completamente a filosofia de vida hippie. Neste período, viveu entre o Rio, São Paulo e Brasília, até conhecer João Ricardo, através da grande amiga, que mais tarde tornou-se compositora de alguns de seus maiores sucessos. João procurava um cantor de voz aguda para um conjunto musical e convidou Ney para ser o cantor do grupo. Ele mudou-se para São Paulo, de encontro a um ano de exaustivos ensaios, que entremeou com a participação em espetáculos teatrais e o artesanato. Começou a se revelar, então, Ney Matogrosso. O nome artístico, ele resgatou na própria família: seu pai tinha Matogrosso no sobrenome. Secos e Molhados tornou-se um fenômeno da música popular brasileira. Em apenas um ano e meio, o grupo saltou dos shows na apertada Casa de Badalação e Tédio, em São Paulo, para a fama nacional dos espetáculos em grandes ginásios, superando a marca de 1 milhão de discos vendidos. Ney virou destaque na banda, que ao final de um ano já vivenciava uma série de problemas internos. Na semana em que saiu o segundo LP, o Secos e Molhados acabou. REVISTA NOSSA!

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É bom lembrar que o Secos e Molhados, apesar de cantar letras de cunho literário, era essencialmente um conjunto de rock. Sem abandonar este traço básico, Ney resgatou tesouros escondidos da chamada MPB tradicional, como “Bambo de Bambu”, do repertório de Carmem Miranda - provavelmente a artista, em toda a história da música brasileira que, sob determinado ponto de vista, mais se aproxima do que seria uma definição de Ney Matogrosso. Mas, ao contrário dela, e apesar de não faltarem oportunidades, Ney jamais se interessou em desenvolver uma carreira internacional. Uma viagem promocional levou o Secos e Molhados ao México. Moracy do Val, na época, empresário do grupo, recebeu diversas propostas para levar o Secos e Molhados para os Estados Unidos e a Europa. Não por acaso, ele garante, pouco tempo depois surgiu um grupo de heavy metal com os rostos pintados em estilo semelhante com o lançado por Ney Matogrosso. Era o Kiss, sucesso mundial na década de 70. Com sua maquiagem marcante, roupas e requebros, Ney Matogrosso contrastava com aquela época de muita censura e preconceito - partiu para a carreira solo. Sua atitude, postura e a voz fina continuaram levantando polêmicas.

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“Acho bom ver essas pessoas prestarem atenção no que eu faço. Claro que sempre tem aqueles mais velhos, eu gosto que eles existam na minha vida, mas eu fico muito feliz de ver gente nova chegando para curtir” – Ney Matogrosso Em 1975, Ney estreou no Rio de Janeiro o show Homem de Neanderthal, uma ousada superprodução com ricos cenários, iluminação e na qual ele surgiu meio bicho/meio homem. Ney subia no palco coberto por peles, chifres e penas, fruto de sua própria e exclusiva criação. Sete meses depois do fim do fenômeno Secos e Molhados, Ney Matogrosso conquistou sucesso de público e crítica com seu primeiro show e o disco - Água do Céu-Pássaro - solos. Já em 1976, Ney ressurgiu mais simples e despojado, em Bandido. Foi com a música “Bandido Corazón”, presente da amiga Rita Lee, que ele alcançou seu primeiro sucesso nacional como artista solo. No ano seguinte, uma enquete realizada na Penitenciária Lemos de Brito, no Rio de Janeiro, indicou o artista como predileto dos detentos, para fazer o show de encerramento do festival de música local. Para os presos, Ney era símbolo da liberdade, assim como para o público de maneira geral: Ney era a própria personificação de desejos reprimidos por uma época. Em 1977, lança o disco Pecado, com músicas do repertório do show Bandido que ainda não haviam sido gravadas. Seus shows tornaram-se cada vez mais ousados, enquanto o reconhecimento de seu talento como intérprete cresceu, na mesma proporção. O show e o disco Feitiço, em 1978, trouxeram a consagração de uma fase luminosa.

No decorrer da carreira, o artista aperfeiçoou-se como intérprete, passando a acrescentar uma carga tão intensa de estilo pessoal a uma música, praticamente tornando-se co-autor. Ney transformou-se em um dos intérpretes mais precisos de Chico Buarque em músicas como “Deixa a Menina”, “Tanto Amar”, “Até o Fim” e “Las Muchachas de Copacabana”; foi veículo ideal para as divertidas composições de Eduardo Dusek, como “Folia no Matagal”, “O Rei das Selvas”, “Cobra Manaus” e “Destino de Aventureiro”; e injetou ainda em sua explosiva receita o sangue fresco da nova geração comprometida com o rock, como atestam as faixas “Por que a Gente é assim?”, “Pro dia nascer Feliz”, “Fogo e Risco” e “Tão Perto”. Já atuando solo, o cantor gravou na Itália, ao lado de Astor Piazzola, um compacto duplo, a convite do compositor argentino. Cantou na Argentina, no Uruguai, participou de dois festivais em Montreux (Suíça), levou seus shows várias vezes a Portugal, chegou a fazer shows em Israel e recentemente esteve nos Estados Unidos. Em todos estes lugares, o sucesso foi absoluto. Ney Matogrosso encara, no entanto, o público brasileiro como o verdadeiro destinatário de sua arte.

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▫ENTREVISTA KIDS

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Jean Paulo Campos Dono de grande carisma, Jean Paulo Campos marcou uma geração como o personagem Cirilo, no remake brasileiro da novela Carrossel, exibida pelo SBT. Aos 14 anos, o ator tem inúmeros prêmios pelos trabalhos que já fez tanto na televisão quanto no cinema. Agora, Jean se lança na carreira de escritor. Batemos um papo com esse jovem talento, confira: Revista Nossa!: Que lembranças você traz das gravações da novela Carrossel? Jean Paulo: São só lembranças boas, de brincadeiras, descontração, amizade e risadas. Todo elenco e equipe estarão sempre em meu coração, saudades de todos. Revista Nossa!: Você teve curiosidade em assistir a primeira versão da novela para ver como era o Cirilo? Jean Paulo: Eu assisti na época que estava me preparando pra fazer o Cirilo e me ajudou muito. Revista Nossa!: E depois do Cirilo você ainda não parou de trabalhar? Jean Paulo: Atualmente, estou no ar na novela ‘Carinha de Anjo’ vivendo o personagem Zeca. Para 2018 estou aberto a oportunidades! Revista Nossa!: Você lançou um livro, né? Conte-nos sobre ele. Jean Paulo: Sim, lancei meu primeiro livro e fiquei muito feliz. O convite tinha surgido há um tempo e conseguimos conciliar pra eu escrever e lançar na Bienal do Livro este ano. Nele, eu conto histórias nada comuns que já aconteceram na minha vida pessoal e também da minha carreira; espero que gostem!

“São só lembranças boas, de brincadeiras, descontração, amizade e risadas.” – sobre a novela Carrossel HISTÓRIAS NADA COMUNS DE JEAN PAULO – CARA, EU NÃO ENTENDI NADA! A vida na televisão nem sempre é o que as pessoas imaginam; as coisas mais inesperadas acontecem todos os dias. E, para contar um pouco dessas histórias, Jean Paulo lançou um livro em que reúne dicas e causos da sua vida. Com fotos e histórias inéditas, o livro é dividido em duas partes: Minha vida fora da tela e Vida de artista, além de oferecer aos fãs e leitores uma parte interativa como um “manual” onde eles são convidados a fazerem testes, encarar listas e perguntas importantes para deslanchar na carreira de ator.

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▫KIDS

Brincadeira ao ar livre

Na era da tecnologia, como nutrir uma infância mais conectada à natureza? Investir em uma criação mais sensível às questões relacionadas à sustentabilidade é uma forma de educar crianças e ensiná-las sobre a importância da preservação do meio ambiente e de uma rotina mais verde.

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Adriene Seabra, 38 anos, sempre leva a pequena Ana Luiza, de 1 ano e 10 meses, para se divertir em praças e em espaços que a filha tenha contato com a natureza. Para ela, é importante resgatar esses momentos, principalmente nos dias de hoje, onde se vive na era do celular. “A vida atual é cercada de recursos tecnológicos e da violência que impede que as crianças tenham o contato com a natureza e as brincadeiras de rua, portanto é necessário o resgate desses momentos essenciais ao desenvolvimento infantil”, pontua. Educadores são enfáticos quando dizem que as crianças, ao aprenderem a ver as situações numa perspectiva diferente, são mais sensíveis e atentas ao que está acontecendo ao seu redor porque sentem de verdade que fazem parte desse contexto.

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“A brincadeira é um item de suma importância para o conhecimento de mundo, desenvolvimento motor, psíquico e social da criança. - Rodrigo Afonso, psicólogo

Para se ter uma ideia da dimensão dessa importância, muitos artistas e pessoas criativas revelam que buscam inspiração em cheiros e contatos com a natureza que tiveram na infância. Entre os benefícios do contato com o verde estão a expansão das atividades do cérebro, a criação de novas redes neurais e o aumento das conexões entre os neurônios.

Ana Luíza, de 1 ano e 10 meses, sempre é levada pela mãe para espaço ao ar livre.

VEJA ALGUNS DOS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DESSE CONTATO: • Experiência perceptiva: quando a criança ou o jovem entram em contato direto com a natureza, o mundo é percebido sob três pontos: O sensorial, uma vez que a criança terá contato com diversos tipos de cheiros, cores, formatos e texturas; O físico, porque há um aumento dos movimentos necessários para o equilíbrio e crescimento infantil; O espacial, pois o jovem percebe que a natureza é muito maior do que a casa ou apartamento em que habita. • Criatividade aguçada: o contato com a natureza faz com que as crianças desenvolvam mais seu potencial criativo, uma vez que deixam de ficar estagnadas em frente aos computadores, videogames ou televisões, e saem para explorar o meio ambiente natural, além disso há uma gama enorme de possibilidades de brincadeiras ao ar livre, que podem ser inventadas pelas crianças. • Fortalecimento de vínculos afetivos: Quando a família consegue sair da rotina de trabalho, compromissos e estudos, isso faz bem tanto para os pais, quanto para as crianças, pois quando há uma mudança do cotidiano, as pessoas relaxam, descansam a mente dos problemas diários. A oportunidade de conhecer plantas e animais é muito proveitosa para a criança, que desde cedo aprende a preservar o meio ambiente, fazendo com que ela se sinta parte do mundo que a rodeia.

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▫KIDS

Fabiana dos Santos valoriza a importância do contato com a natureza

A fonoaudióloga Fabiana dos Santos, 32 anos, é mãe de Luca, 5 anos, e Alícia, de seis meses. Desde pequenas as crianças têm contato com as brincadeiras ao ar livre. “É um momento de lazer associado à promoção de atividades que auxiliam seu desenvolvimento. As crianças precisam mais do ar livre, do sol, de correr, de brincar”, acredita. Segundo o psicólogo Rodrigo Afonso, em considerável parte da sociedade contemporânea, a brincadeira é um item de suma importância para o conhecimento de mundo, desenvolvimento motor, psíquico e social. “Ela auxilia desde a fase de bebê até a fase adulta, percorrendo um caminho de descoberta de si e como este ‘eu’ pode e/ou deve se relacionar com o mundo que está a descobrir”, diz. Em contato com a terra, os animais, as cores e os sons da natureza, as crianças apuram os cinco sentidos e descobrem novas percepções, reconhecendo a natureza. Tirar o sapato e andar descalço pela grama é diferente do que apenas olhar a grama. Por vivermos em uma sociedade muito visual, é preciso colocar a criança em contato com o mundo para desenvolver a sensibilidade. REVISTA NOSSA!

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“Nascemos mergulhados em um mundo de simbolismos historicamente construídos. A capacidade da criança de no ato de brincar expressar no objeto o seu desejo, faz com que a criança externalize emoções e simbologias até ali experimentadas e assim se permita, gradualmente, se perceber no mundo e ressignificar coisas à luz de suas próprias experiências”, explica Rodrigo. Para a terapeuta ocupacional Manoela Pinheiro, a infância é o período de desenvolvimento mais importante da vida do ser humano, há várias habilidades a serem estimuladas para se alcançar um bom desempenho em todas as atividades de vida diária no decorrer da vida. Uma dessas habilidades é a interação com os outros e com o meio. “O contato com os animais em uma fazendinha, por exemplo, proporciona o aprendizado do cuidado a todos os

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seres vivos, a importância do respeito e do carinho, isso refletirá nas relações da vida inteira. O mesmo serve para as plantas, saber que ela depende de você para nascer, florir e dar frutos traz na criança a responsabilidade do cuidado e implica valores essenciais”, ressalta. A consciência desenvolvida nas primeiras fases da criança faz com que, quando adulta, ela tenha uma noção plena de sua participação na construção de um mundo melhor. Um excelente presente que você pode dar às crianças é ensiná-las a dar valor à natureza. Isso porque a criança se apropria da sensação de estar em contato com a natureza e a leva como experiência. Para elas, os benefícios vão além da saúde mental, uma vez que mexer na terra, por exemplo, fortalece o sistema imunológico e auxilia na perda de peso e estimula a independência. Portanto dizer que brincar é coisa séria não é paradoxal. Uma boa brincadeira é capaz de ajudar a desenvolver cidadãos criativos, críticos, cientes de seu funcionamento no mundo e a existência de regras sociais ajudam em uma convivência harmônica com os semelhantes.

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▫PETS

O CONDOMÍNIO, VOCÊ, OS VIZINHOS

E OS ANIMAIS Os animais domésticos estão cada vez mais presentes na família brasileira. Prova disso é que o Brasil é o quarto, no mundo, em número de pets: conta com mais 132 milhões! Como se pode ver, lutar contra os bichinhos em condomínios é uma batalha (quase) perdida. Isso porque juízes de diversas instâncias já permitiram a presença de animais, desde que eles não atrapalhem a saúde, sossego e a segurança da vizinhança. Fotos: Hermes Junior

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Para saúde dos cães e bom convívio no condomínio, Ruan Andrade mantem uma rotina de cuidados com passeios, banhos e até viagens

Foto: Arquivo pessoal

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que 44,3% dos domicílios do país possuem pelo menos um cachorro, o equivalente a 28,9 milhões de unidades domiciliares. O IBGE estimou ainda que a população de cachorros em domicílios brasileiros equivale a 52,2 milhões, o que dá uma média de 1,8 cachorros por domicílio. Ainda segundo a pesquisa, no Brasil, existem mais cachorros de estimação do que crianças dentro dos lares. A médica veterinária Melanie Castro, 42, por exemplo, se encaixa neste perfil da pesquisa. No apartamento dela, em Belém, moram quatro pessoas e sete animais de estimação. São 5 cachorros da raça chihuahua e 2 gatinhos adotados da rua. Apaixonada por animais desde criança, ela conseguiu transmitir para os filhos e o marido todo esse amor e respeito. “Nossos filhos cresceram no meio deles e nos ajudaram na adoção dos gatinhos. Todos participam das atividades de cuidados, do banho à comidinha. Hoje, não curtem locais que mantém animais presos e são muito sensíveis à questão dos maus tratos aos animais”, conta. Para dar conta dessa grande família, uma rotina de cuidados para que a convivência seja harmônica e saudável, tanto dentro do apartamento quanto na área externa, é levada a sério. Os pets sempre saem para passear, brincam uns com os outros, mas sempre respeitando as regras da casa e do próprio condomínio. Segundo a veterinária, a casa dela é conhecida como o “apartamento Arca de Noé”.

A família de Melanie Castro vive com 5 cachorros e 2 gatos no apartamento conhecido no condomínio como “Arca de Noé”

“Adoramos sair todos juntos pelas ruas com nossos cachorrinhos, nunca esquecendo de levar os saquinhos para mantermos nossa cidade limpa e quando chegamos em casa depois da escola, trabalho, sentamos todos com os nossos animaizinhos e apreciamos eles brincando entre si, nos dando carinho, um verdadeiro momento de união fora das diversões tecnológicas. Eles nos unem como família imensamente”, diz. Ruan Andrade, 25 anos, mora em uma casa em um condomínio horizontal na grande Belém. Com ele, moram mais duas pessoas e dois cachorros: um casal da raça Golden Retriver, Sam e Hanna. O empresário garante que, apesar de serem grandes, os dois não dão nenhuma dor de cabeça para o síndico. “Eles são muito amáveis e dóceis, com exceção de algumas destruições na casa, normal para a raça deles. Mas de resto, nunca tive problemas no condomínio por conta deles”, afirma. Para que os bichinhos tenham uma vida sem estresse, Ruan também mantém uma rotina de cuidados que inclui passeios, boa alimentação e banhos de 15 em 15 dias, e até algumas viagens.

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▫PETS

Foto: Arquivo pessoal

“Nossos filhos cresceram no meio dos animais e adoramos sair todos juntos para passear.” – Melanie Castro

Foto: Hermes Junior

Seja qual for o tipo de condomínio, horizontal ou vertical, é possível que homens e animais convivam em harmonia. O fundamental é que haja regras claras para todos seguirem. Para isso, o condomínio deve explicitar no regulamento interno ou convenção exatamente o que é permitido em suas áreas comuns. Os problemas mais recorrentes envolvendo animais são referentes a barulho, utilização das áreas comuns e segurança, quando os pets são de grande porte ou raças consideradas agressivas. Há também reclamações referentes ao mau cheiro. Dos moradores que transitam com seus animais em áreas proibidas aos que, seguidamente, deixam seus animais latindo o dia todo sozinhos na unidade, o ideal é que quem se sinta incomodado pelas infrações faça um registro no livro de ocorrências ou site do condomínio. Há diversas formas de melhorar o relacionamento entre aqueles que têm animais e os que não têm. Em condomínios onde existe área, pode-se fazer um local específico para os cães passearem, o chamado play dogs. Muitos condomínios novos, com mais áreas comuns, já contam com esse espaço. Outra boa opção para aliviar o estresse dos bichinhos é contratar passeadores de cães. O síndico pode pedir a indicação de profissionais que já atuem REVISTA NOSSA!

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no condomínio e deixar o contato no quadro de avisos. Há também iniciativas simples como deixar lixeirinhas logo ao lado do portão de entrada dos animais, para que os donos deixem ali possíveis dejetos dos bichinhos. A indústria brasileira de produtos para animais é a que mais cresce em termos percentuais e, no mundo inteiro, ocupa o segundo lugar no ranking dos maiores consumidores de produtos pet, perdendo apenas para os Estados Unidos. Isso demonstra, de forma prática, o grande número de pessoas que possuem animais de estimação hoje, e basta olhar para as cidades e seus arranha-céus para perceber que a grande maioria dessas pessoas reside em condomínios, em especial os de apartamentos.

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▫GAMES

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TOP

Por Ingo Muller

2017 terminou e a gente ainda não sabe do que se trata o aguardado DEATH STRANDING. Fruto da parceria entre Hideo Kojima (Metal Gear), Guillermo del Toro (Labirinto do Fauno, Pacific Rim) e Norman Reedus (Walking Dead), o game traz cenários surreais, aliens invisíveis e homens grávidos. A promessa é que o jogo saia antes de 2019, então vamos aguardar e torcer para que, até lá, Kojimão libere mais informações sobre o misterioso projeto.

Também deve chegar em 2018 a aguardada sequência de The Last of Us. O jogo abalou a indústria em 2013 com uma narrativa envolvente sobre o dilema de um pai e sua filha adotiva para sobreviver em meio ao apocalipse provocado por um fungo parasita em um futuro próximo. A parte 2, prometida para este ano no Playstation 4, dará continuidade a história no cenário desolador construído pela Naughty Dog.

Outra continuação aguardada é Far Cry 5. A franquia da Ubisoft, famosa por explorar locais remotos como o coração da África, ilhas do Pacífico e as montanhas do Tibet agora será ambientada no interior dos Estados Unidos, em um condado fictício onde um culto oprime a população local. Além dos tiroteios de sempre, será uma boa oportunidade para a empresa abordar questões relevantes como racismo, privilégio e a regulamentação de armas de fogo.

O Nintendo Switch, que teve um excelente ano de estréia com títulos das franquias Legend of Zelda e Mario, promete mais um ano forte com o relançamento de games populares, como Bayonetta, a chegada de jogos independentes e o interesse crescente de third parties. Depois do fracasso que foi o Wii U, é reconfortante ver a gigante japonesa com um console tão promissor. REVISTA NOSSA!

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A Capcom anunciou para maio uma coletânea gigantesca com os games que fizeram a infância de quem cresceu nos anos 80 e 90: celebrando 30 anos da sua franquia de luta, Street Fighter Collection traz 12 jogos, incluindo o pouco conhecido SF 1, várias versões do II, a série Alpha e Street Fighter III. A empresa promete a mesma jogabilidade dos arcades da época e a possibilidade de jogar online.

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Para esta edição, quem abre as portas da casa é a empresária Beth Couto, 64. Conhecida pelo bom gosto, ela mostra quais são os cantinhos favoritos do lar e o porquê. Fotos Hermes Junior

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“Hoje, em casa, só mora eu e meu marido. De todo o apartamento, tenho um cantinho especial que eu adoro, é um espaço extra de janelas de vidro, bem iluminado, ventilado.”

“Nesse espaço, tenho uma bela vista de Belém. É a minha bay window.” “Nosso aconchego é aqui. Neste cantinho, eu ajusto os botões do meu bem estar, reúno minha família e amigos para colocar o papo em dia de uma maneira agradável e divertida”. REVISTA NOSSA!

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▫ ARQUITETURA E DECORAÇÃO

TENDÊNCIAS

PARA 2018 Em 2018, a tendência para a decoração vai ser determinada pelo comportamento chamado de Confort Zone, ou seja, percebe-se o momento que vivemos e os profissionais da área de arquitetura direcionam toda a sua criação. Nesta matéria, tentamos identificar algumas tendências que permanecerão ou se fortalecerão no próximo ano. • Geometria: As formas vão estar presentes na decoração tanto em objetos como nos móveis.

• Objetos de decoração com brilho holográfico e processo de oxidação dos metais.

• Midnight Blue e Bege são as cores que vão estar mais presentes como tendência em 2018.

• A desconstrução de móveis, ou seja, adaptar informações diferentes em novos móveis, misturar materiais de todos os tipos e estilos.

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www.sierra.com.br

Conforto e Praticidade em toda a linha Garden

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sierrabelem_oficial REVISTA NOSSA!

Tv. Rui Barbosa, 1820 - Nazaré - Belém/PA

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(91) 3352-7601


▫ ESTILO & CONSUMO

• Luminárias de todas as formas e cores vão estar presentes e compondo os ambientes. • Trazer o paisagismo pra dentro de casa com peças diferenciadas, conhecido como floresta urbvana.

• O Rosa Quartz, que foi a cor mais usada em 2016, se mantém em 2018 acompanhado de tons terrosos.

• Objetos inusitados se integram na decoração com muita criatividade.

Débora Leite Rodrigues Arquiteta CAU 123021-2 CREA 10563D deboraleiterodrigues@uol.com.br

• Design acompanhado de funcionalidade.

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▫NA NECESSAIRE

SUPER ANTENADA

NA MODA

A estilista paraense Éricka Viggiano tem uma vida profissional muito corrida, e por isso, muitas vezes, precisa retocar a maquiagem durante o dia. Por conta da carreira, é fundamental se manter arrumada para atender clientes e participar de reuniões. “Me importo com uma pele hidratada na medida certa. Como moro em Belém, prefiro produtos de secagem mais rápida ou matte, para evitar a pele muito oleosa”, diz. Abrimos a necessaire de Éricka! Confira o que não falta:

Lipbalm (Swiss Smile) Batons Ruby Woo e Honeylove (MAC) Rímel L’Oreal Double Extension Blush Hoola da Benefit Corretivo Nars Skin Pó compacto Shiseido Iluminador Benefit Protetor Solar Lancôme Liga de cabelo Escova pra cabelo

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▫DERMATO FUNCIONAL

MICROBLADING (TEBORI) As sobrancelhas são a moldura do rosto. Elas definem a expressão do olhar e garantem sucesso quando bem definidas e desenhadas. Mas se você é uma dessas mulheres que não tem a sorte de ter a quantidade de pelos necessária para garantir um bonito design, eis que surge uma nova técnica, garantindo sobrancelhas hiper realistas com durabilidade semi permanente. Esta técnica é chamada Microblading, a qual serve para desenhar a sobrancelha com uma espécie de bisturi, garantindo um resultado fio a fio. Por ser uma técnica manual, o tempo de procedimento varia de acordo com cada profissional, mas na maioria dos casos leva cerca de uma hora, uma vez que não é feito com moldes prontos e pré-definidos, e sim à mão livre, respeitado as medidas e simetria exclusiva de cada formato de rosto. O Microblading é uma técnica milenar que existe a bastante tempo e vem sendo adaptada à micropigmentação das sobrancelhas. Ela apresenta micro lâminas, e a diferença dela para micropigmentação normal é que esta última é implementada com o demógrafo, que vem aos poucos perdendo força neste mercado estético.

Dra Elzira Miranda de Aguiar Dermato funcional CREFITO 32.815 elziram@hotmail.com

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No microblading é utilizado um indutor manual chamado tebori, instrumento utilizado para técnica de tatuagem, o qual consiste em um processo totalmente manual, sendo utilizadas apenas as agulhas e o pigmento, sem qualquer intervenção da máquina, garantindo fios precisos e mais finos, muito próximos ao realismo. Durante alguns anos esta técnica de tatuagem era usada na Europa como micropigmentação, a qual foi renomeada para Microblading. Os dois sistemas são muito parecidos, pois em ambos os casos é feita pigmentação estéril sob a pele (nível epidérmico), utilizando uma ou mais agulhas, e a combinação das duas técnicas dá resultados muito naturais.

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▫DICA 2018

A CHEGADA DE

A cada novo ano que começa, novas expectativas são criadas, novos projetos são planejados e nada melhor que começar 2018 sabendo qual caminho seguir. NÚMERO O n° 2 está favorável em 2018. O ano de 2017 foi regido pelo n° 1, que levou as pessoas a serem mais individuais e a pensarem mais em si. Em 2018 será bem diferente. No novo ano irão predominar as relações pessoais, amorosas, parceiras, amigáveis e familiares, segundo a Numerologia. Além de manter nossa individualidade, iremos aprender ou reaprender que na vida precisamos de outras pessoas para crescer, trocar afeto, amores, amizades, decepções e conversar para ser mais humano e feliz.

ASTRO

Fonte Portal Terra

COR As cores influenciam nosso estado de espírito e nosso humor. E como de acordo com a Numerologia, 2018 será marcado pela simbologia do número 2, este número tem a energia da cor laranja, que dará o tom do ano. Este tom está relacionado à criatividade e movimento para o dia a dia. A cor laranja ajudará cada um a ter mais energia, foco e determinação para realizar seus novos projetos, se conectar consigo mesmo. É um momento para repensar as relações, parcerias e associações.

Júpiter impera em 2018. O maior planeta do sistema solar traz com ele um tempo de conquistas e mudanças, segundo os astrólogos. Desde assuntos políticos até religiosos serão influenciados por Júpiter. O empreendedorismo tende a ser favorecido neste período também. O astro está relacionado à riqueza e traz muito sucesso e abundância. É um bom momento também para as artes e para o amor. Outra característica de Júpiter é aumentar tudo, ou seja, não só aquilo que queremos, também o que não queremos como sobrepeso, excesso de trabalho e até o estresse. Mantenha sua saúde em bom estado, seja mental ou física.

Fonte Personare

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