Revista Nosso Tempo - Nº 49 - Ano 5

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Ano 5 • Edição Nº 49 • AGOSTO/2017 • Paróquia Imaculada Conceição • franco da rocha/sp

ANO  •  NACIONAL  •  MARIANO

Revista

Nosso Tempo

• COMUNIDADE •

• CATEQUESE MARIANA •

• Santo do mês •

Eventos nas capelas de nossa amada paróquia

O Santíssimo nome de Maria

São Tarcísio

Pág. 3

Pág. 6

Pág. 7 E muito mais...


NOSSO TEMPO Editorial Nesta edição de agosto da Revista Nosso Tempo completamos mais um ano de existência. Teremos muito conteúdo pra você leitor saber mais da nossa comunidade paroquial, o que acontece e o que irá acontecer na Igreja Matriz e em nossas capelas, e ainda poderá relembrar os útlimos eventos de nossa amada paróquia. Poderá conferir fotos de nossos últimos eventos além de ter a oportunidade de ler mais sobre a catequese mariana de nosso vigário, Pe. André, CR. Neste mês em que a Igreja se dedica as vocações confira a matéria que preparamos. Além disso comemoramos o dia dos pais. Peçamos que São José interceda por todos os pais para que possam cada dia mais cumprirem suas vocações confiadas por Deus. Tudo isso e muito mais você confere em nossa edição especial da Revista Nosso Tempo.

Horários Missas Feriais

• Ter.: 19h30 | Santa Missa da Esperança • Qua.: 15h| Santa Missa e Nov. Perpétua

19h30| Grupo de Oração • Quinta-feira| Dia de Adoração

8h| Santa Missa 19h30 | Procissão e bênção do Santíssimo 20h| Santa Missa pelas famílias • Sex.: 19h30 | Santa Missa

Missas Dominicais • Sáb.: 19h

• Dom.: 8h, 10h e 19h* * Missa do avivamento

Confissões

Boa leitura!

• Qui.: 9h às 12h | 16h às 19h • 1ª Sexta.: 18h às 19h | 20h30 às 22h

Mídias Sociais

• 1º Sábado.: 08h às 10h • 1º Domingo.: 19h às 21h

Secretaria Paroquial

nossotempo@paroquiaimc.com.br

• Ter. à Sáb. 8h às 21h Dom. e Dias Santos 1 hora antes das Missas

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Horários de Matrimônio Sáb. 11h| 12h| 16h| 17h| 20h30| 21h

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Informações sobre: Catequese, Sacramentos, Exéquias, intenções de Missa, visita aos enfermos, pastorais e inscrição para o dízimo.

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Tel.: (11) 4449-3131 / 4449-3104

Expediente A REVISTA NOSSO TEMPO É UMA PUBLICAÇÃO DA PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO DIREÇÃO Pe. Alexandre L. Alessio, CR

TIRAGEM 1.000 exemplares

REDAÇÃO Pe. André, CR e voluntários

IMPRESSÃO Gráfica Artgraf

Anuncie aqui! 88 x 60 mm

DIAGRAMAÇÃO Bruno Daminello Zacarias

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NOSSO TEMPO Retrospectiva

Mês que passou

Ufa! Depois de um mês de muito trabalho e graças de Deus felizmente podemos dizer que tudo deu certo para honra e glória de Nosso Senhor. Foram tantas celebrações e bênçãos que fica até difícil de contar, mas vamos calcular o que passamos no último mês de Julho.

confira algumas fotos

• Cruzadas do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de maria; • Consagração dos voluntários a Nossa Senhora; • Solenidade de São Pedro e São Paulo; • Poderoso Cerco de Jericó; • Bênção e exorcismo das medalhas de São Bento; • Imposição dos Escapulários de Nossa Senhora do Carmo; • Encontro de Professores Católicos; • Bênção dos avós • Carreata de São Cristovão Acesse com o seu celular o código ao lado e confira nossa galeria de fotos do mês de Julho

Comunidade

acontece nas comunidades

com. N. Sra. de fátima

com. são benedito

Churrascada no Salão da Capela Dia 19 de Agosto (sábado) Horário: 19h30 às 23h30 Convite: R$ 25,00 Música ao vivo e ambiente familiar

Show de prêmios com serviço de lanchonete Dia 12 de Agosto Horário: 19h30 às 23h30 Convidamos você e sua família!

Rua João Rais, 16 - Jd. Cruzeiro Franco da Rocha

Rua Dr. Armando Pinto, 1112 Vl. São Benedito - Franco da Rocha

com. santa terezinha

com. são sebastião Show de Prêmios com serviço de lanchonete Dia 12 de Agosto Horário: A partir das 19h30 Convidamos você e sua família!

Bazar Beneficente Dia 05 de Agosto (sábado) Horário: das 10h às 15h Rua José Augusto Moreira, 70 Centro - Franco da Rocha

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Rua José Paulo da Silva, 144 Vl. Santista - Franco da Rocha

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NOSSO TEMPO Vocação

Paternidade: a vocação de todo homem

Diversos estudos revelam que a influência do pai é fundamental para o desenvolvimento adequado de uma pessoa. É certo que a ausência ou inexpressividade da figura paterna modela a personalidade do indivíduo. As consequências, no entanto, variam de acordo com a história pessoal, que pode, das mais diversas maneiras, resultar em superações ou traumas, no âmbito da personalidade, da compreensão de si e, até mesmo, da sexualidade. O que esperar de uma sociedade sem pais? Em certa medida, a figura paterna, do homem adulto — que tem como atribuições estabelecer limites, temperar as paixões e indicar prioridades, por exemplo —, tem sido sistematicamente fragilizada, no intuito declarado de colocar em xeque a própria organização familiar. Isso é evidente quando observamos o pavor que grande parte dos homens têm de serem pais ou mesmo de contraírem o matrimônio, escolhas que deverão sustentar ao longo de toda a vida. Assim se revela também até ao fundo o mistério da masculinidade do homem, isto é, o significado gerador e paterno do seu corpo” (São João Paulo II)

Um fenômeno interessante que deve ser notado e avaliado na nossa sociedade contemporânea é o da imaturidade como um elemento constituinte do caráter de grande parte das pessoas, em especial, dos homens. Adquirir idade tem cada vez menos uma relação direta com o desenvolvimento da maturidade, ou seja, com integridade nos atos e responsabilidade sobre eles. O que se vê são homens que deveriam ser adultos tendo atitudes pueris e, sobretudo — o que é mais grave e implica diretamente em sua identidade —, idolatrando o prazer e o bem-estar. A essência da masculinidade está no vigor e na força, que, moldados pela graça, são direcionados ao propósito sublime de ofertar a própria vida. É o que fez o próprio Cristo, por opção e não imposição: “[…] dou a minha vida. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou” (Jo 10,17s). A maturidade masculina, portanto, consiste em

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possuir a si próprio (autodomínio) e, por um ato de caridade (livre e total), ofertar-se, o que se contrapõe essencialmente ao egoísmo expresso no materialismo e hedonismo.

A paternidade — entendida aqui não somente sob o aspecto biológico, mas espiritual e psicológico — é, de fato, a maneira mais concreta de assumir a identidade masculina. O papa Francisco, em sua homilia no dia 26 de junho de 2013, proferiu as seguintes palavras: “Todos nós, para sermos plenos, para sermos maduros, temos que sentir a alegria da paternidade: inclusive nós, os celibatários. A paternidade é dar vida a outros, dar vida, dar vida…”. Desse modo, é essencial que todos nós, homens, trilhemos esse caminho de maturidade à luz de Cristo. A ausência de modelos de homens viris só alimenta esse mecanismo de infantilização e de idolatria do materialismo. Os homens com uma identidade sadia e no caminho da maturidade devem se tornar modelos para outros, vivendo em plenitude sua paternidade, não só com os filhos biológicos, mas com outros homens que estão à sua volta. Para aqueles que são chamados ao matrimônio é fundamental buscar auxílio de outros homens que claramente anseiam por viver uma fé autêntica no âmbito pessoal e familiar, para que sirvam de modelo e socorro nos momentos de fragilidade e de dúvida que hão de existir. Além disso, os pais devem adentrar o caminho da legítima masculinidade para garantir as condições essenciais de formação da identidade dos seus filhos, oferecendo uma educação adequada e fundamentada na fé e nas virtudes, possuindo uma abertura à vida e confiança plena da providência de Deus. No que diz respeito aos sacerdotes, a instrução que trata dos requisitos psicológicos para admissão dos candidatos ao sacerdócio faz a seguinte ressalva, entre as qualidades que 4

merecem destaque no processo admissional: “o sentido positivo e estável da própria identidade viril e a capacidade em relacionar-se de modo amadurecido com outras pessoas ou grupos de pessoas”. A paternidade está na origem da vocação sacerdotal e uma identidade ferida em relação à sua masculinidade põe em risco a própria missão do padre. Desse modo, caríssimos sacerdotes e vocacionados, é forçoso que assumam seu papel de pais espirituais e conduzam outros homens a uma masculinidade autêntica, viril e fecunda, o que exige dos senhores, fundamentalmente, uma opção firme de trilhar, vós mesmos e prioritariamente, este caminho. O mesmo se aplica aos demais homens que se consagram no celibato, leigo ou religioso: é essencial ter o domínio de si para poder ofertar-se. Desse modo, todo celibatário é chamado a ser exemplo a outros homens, auxiliando-os na orientação, no discernimento e na vivência da fé, como fez o próprio Cristo, exercendo, assim, sua paternidade espiritual.

“Quando um homem não tem este desejo [da paternidade], falta alguma coisa neste homem, alguma coisa aconteceu”. (Papa Francisco)

Urge a nós homens, em todos os estados de vida, que busquemos com determinação a cura da nossa própria identidade para servirmos, com base em nossas lutas pessoais e convicção de fé, de modelos para outros homens. Essa experiência passa, até mesmo, pelo reconhecimento de nossas misérias e limitações, que são constituintes da figura decaída do homem e que, em contraponto, serve de via para que, pela misericórdia, alcancemos a graça da santificação. Assuma, com vigor, o seu chamado de homem e oferte a sua vida para que se transfigure em fecundidade para você e para toda a humanidade. Este é o seu chamado! Fonte: brav.us

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NOSSO TEMPO Aniversário de Dom sérgio

Por Equipe de Redação

Queremos deixar registrado em nossa revista nossas felicitações pelas passagens de aniverário de ordenação presbiteral e natalício de nosso bispo diocesano Dom Sérgio Ap. Colombo. Nos próximos dias 06 e 29 respectivamente, comemoramos 37 anos de sacerdócio e 63 anos de vida. Damos graças e como certas nossas orações por sua vocação. Convidamos você leitor que não se esqueça de rezar ao menos uma Ave Maria por nosso pastor, pedindo que a Virgem Imaculada interceda por sua caminhada e o Espírito Santo o ilumine e ajude a ter forças para cumprir aquilo que Deus o confiou. Dom Sérgio é o sexto bispo da Diocese de Bragança Paulista, eleito no dia 16 de Setembro de 2009 pelo Papa Bento XVI, tomando posse canônica no dia 6 de dezembro de 2009.

Santa mônica e benção das mães

Oração do dizimista

que oram pelos filhos

No dia 27 deste mês de agosto celebramos Santa Mônica, muito conhecida por ser a mãe do grande Santo Agostinho de Hipona. Sua históra é marcada pelo grande testemunho de perseverança em suas orações, tendo rezado a Deus mais de 30 anos pela conversão de seu filho, que por fim foi declarado um dos maiores santos da nossa Igreja. Por isso em nossa paróquia teremos no domingo (27) a Bênção das Mães que oram pelos filhos na Missa das 19h. Convidamos todas as mães que participem.

Recebei Senhor o nosso dízimo! Não é esmola, doação, pagamento nem contribuição. O que vos entregamos é um sinal de nossa fé e participação na vida da comunidade. É o nosso reconhecimento de que sem a vossa providência, nada seríamos, nada teríamos. Tudo o que temos recebemos de Vós, pelo amor por nós. Amém.

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NOSSO TEMPO Catequese

O Santíssimo nome de Maria

Por Pe. André Malta Martins, CR

Para nós católicos o Santíssimo nome de Maria deve permanecer em nossos corações e em nossos lábios com piedade, devoção e respeito porque é o nome mais poderoso depois do nome de Jesus, isto pelos méritos que próprio Deus lhe concedeu. Segunda a origem hebraica, Maria ou Mirian significa “oceano de amargura” e também “Senhora ou amada de Deus”. Esta experiência claramente é experimentada ao ver seu filho na Cruz. Na língua síria, significa “Senhora e rainha”, título usado por méritos de ser a Mãe do Reis dos reis, Jesus. Para os egípcios significa “amada por Deus”, aquele que foi a predileta de Deus Pai. Haveria de existir um outro nome tão doce e consolador como o nome de Maria unido ao de Jesus?

Santo Estevão rei da Hungria ao ouvir pronunciar o nome de Maria ajoelhava-se junto a sua côrte. Santo Afonso ao escrever o nome de Maria em qualquer carta beijava-a. Em todas as Missas ao pronunciar o seu nome se deve inclinar levemente a fronte como sinal de respeito, amor e devoção. Qual a origem desta festa?

Por volta do ano de 1583, a cidade de Viena capital da Áustria, então baluarte da cristandade foi sitiada pelos turcos, inimigos declarados dos cristãos. Lutando com coragem e bravura os cristãos enfrentaram uma porção esmagadora de duzentos mil turcos, algo muito improvável que conseguissem triunfar sobre um exercito tão numeroso. Mas sobre este eminente perigo de ser destruída, a população confiou e dirigiu suas preces a Deus pela intercessão de Maria. Organizaram-se procissões e, um nome ressoava em todos os lábios: Maria, auxílio dos cristãos! Surgiu então um jovem e bravo general da Polônia chamado João Sobieski junto com seus vinte mil soldados. Ao avançarem sobre os inimigos turcos, o general gritou forte: “Em nome de Maria, iniciemos o ataque, a vitória será nossa”. Mesmo sendo numerosamente inferior o seu exército, Sobieski e seus soldados derrotaram as linhas turcas comandadas por Maomé IV. O Papa Inocêncio XI, em 1683 estabeleceu a festa em honra ao seu nome e a estendeu à Igreja toda, para agradecer a Maria pela vitória que João Sobieski acabava de alcançar sobre os Turcos. Sua festa se celebra no dia 12 de setembro.

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João sobieski e seu exército.

Como então não invocar o Santíssimo nome de Maria?

O Catecismo da Igreja Católica par. 1674-1675 diz:

“Jesus, o único Mediador, é o Caminho de nossa oração; Maria, sua Mãe e nossa Mãe, é pura transparência dele. Maria “mostra o Caminho” (“Hodoghitria”), é seu “sinal” conforme a iconografia tradicional no Oriente e no Ocidente. A partir dessa cooperação singular de Maria com a ação do Espírito Santo, as Igrejas desenvolveram a oração à Santa Mãe de Deus, centrando-a na Pessoa de Cristo manifestada em seus mistérios. Nos inúmeros hinos e antífonas que exprimem essa oração, alternamse geralmente dois movimentos: um “exalta” o Senhor pelas “grandes coisas” que fez para sua humilde serva e, por meio dela, por todos os seres humanos; o outro confia à Mãe de Jesus as súplicas e louvores dos filhos de Deus, pois ela conhece agora humanidade que nela é desposada pelo Filho de Deus.” Confiando no nome Santíssimo nome de Maria respectivamente dirigimos a ela sua intercessão poderosíssima, pois é a Mãe do Salvador e nossa Mãe, é refúgio de todos os pecadores e abrigo seguro contra nossos inimigos espirituais. Padre Joseph Tissot em seu livro: A arte de aproveitar as próprias faltas comenta um fato acontecido no período de beatificação de São 6

Francisco Sales. Trouxeram um jovem que já havia cinco anos possuído por um demônio junto aos restos mortais do santo e sobre a responsabilidade do Bispo Charles-Auguste de Sales e pela madre de Chaugy, relata uma testemunha ocular que o demônio gritava com mais furor quando a madre invocava: “Ó Santa Mãe de Deus, rogai por nós Maria, Mãe de Jesus, socorreinos!”. Conta o autor que ao ouvir o santíssimo nome de Maria o espírito maligno bradava fortemente: “Maria! Maria! Ah! E eu que não tenho Maria! Não pronuncieis esse nome, que me faz estremecer!” Confirma o Venerável Tomás Kempis que diz a respeito do nome da Mãe de Deus: “Os espíritos malignos tremem ante a Rainha dos Céus, e fogem como se corre do fogo, ao ouvir seu santo nome”. Para meditarmos termino com uma belíssima oração composta por São Bernardo de Claraval doutor da Igreja conhecido pela sua devoção a Santíssima Virgem: Se o vento das tentações se levanta, se os obstáculos das tribulações se interpõem em teu caminho, olha a estrela, invoca Maria. Se fores balançado pelas vagas do orgulho, da ambição, da maledicência, da inveja, olha a estrela, invoca Maria. Se, perturbado pela lembrança da enormidade de teus crimes, confuso à vista das torpezas de tua consciência, aterrorizado pelo medo do Juízo, começas a te deixar arrastar pelo turbilhão da tristeza e precipitar-te no abismo do desespero, pensa em Maria. Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas pensa em Maria, invoca Maria.

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NOSSO TEMPO Entretenimento

Dicas de livros católicos

Por Equipe de Redação

O marido, o pai, o apóstolo - Pe. Emmanuel de Gilbergues Editora Imaculada - 2ª edição

O marido, o pai, o apóstolo, escrito pelo Pe. Gilbergues, é uma obra cuja leitura é especialmente recomendada para os varões que buscam se aperfeiçoar para bem desempenhar o importante papel de chefe familiar, contendo valiosos conselhos a respeito de como se santificar neste estado e como cumprir o natural apostolado cristão em meio à sociedade moderna. Razões para Crer - Scott Hahn Editora Cléofas - 1ª edição

Este livro desvenda mistérios, corrige mal-entendidos, e oferece respostas profundas e diretas para objeções comuns da fé Católica. O autor best-seller Scott Hahn, um convertido ao Catolicismo, experimentou as dúvidas que geralmente fomentam as discussões sobre Deus e a Igreja. Nos anos anteriores à sua conversão, ele era primeiramente um descrente e depois um clérigo anticatólico. Filoteia - São francisco de Sales

Vozes - Vozes de Bolso - 2ª reimpressão

Nesta obra, São Francisco de Sales se dirige a Filoteia, que significa uma alma que “ama a Deus” e é para essas almas que escreve. O livro procura ajudar Filoteia a percorrer com resolução, empenho, confiança e ardor, o caminho da vida devota, apresentandolhe doutrina eclesial as virtudes necessárias, as ciladas do inimigo e os benefícios da solidão.

Comunidade Santo do mês

São Tarcísio - 15 de agosto

Fonte: Canção Nova

Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil fiéis, no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes desta comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador. Tarcísio era acólito do Papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o Santo Papa na celebração eucarística. Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O Papa Xisto II queria levar o Pão Sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como. Foi quando Tarcísio pediu ao Santo Papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido o Papa Xisto II o abençoou e lhe deu uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho foi identificado e como se recusou a dizer e entregar o que

portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado. Estas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o Papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257. Tarcísio foi primeiro sepultado junto com o Papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767 o Papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, na basílica de São Silvestre e colocado ao lado dos outros mártires. Mas no ano de 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica. A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela todos os Papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida o lugar mais apropriado para o comovente protetor da Eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística. www.paroquiaimc.com.br

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Feliz dia dos pais

“Ele faria por nós todos os sacrifícios possíveis: se preciso, sacrificaria a felicidade e a própria vida para nos tornar felizes; ele não recua diante de nada, não hesita nem mais um instante, acreditando que esse é seu dever e o bem de todos nós, e isso lhe basta.” (Marie-Louise Martin, a filha mais velha de São Louis Martin, falando sobre seu pai)

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