Revista Nosso Tempo - Nº 50 - Ano 5

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Ano 5 • Edição Nº 50 • SETEMBRO/2017 • Paróquia Imaculada Conceição • franco da rocha/sp

ANO  •  NACIONAL  •  MARIANO

Revista

Nosso Tempo

• COMUNIDADE •

• CATEQUESE MARIANA •

• Santo do mês •

Eventos nas capelas de nossa amada paróquia

Orações em honra da Santíssima Virgem

São Gregório Magno

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NOSSO TEMPO Editorial Meu amado irmão, minha amada irmã damos inicio a mais um mês do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em setembro trazemos uma edição toda pautada pela Palavra de Deus. Veja quanta coisa trouxemos sobre a Bíblia e confira também alguns livros que nos ajudarão em nossa espiritualidade e em nossa afinidade com as Sagradas escrituras. Você verá também uma breve retrospectiva do mês de agosto em nossa paróquia bem como os próximos eventos em nossas comunidades. Neste nono mês do ano continuamos com mais uma catequese do Pe. André, CR sobre Nossa Senhora além do Santo que escolhemos para você. Que você tenha um ótimo mês e que Nossa Senhora o proteja com seu manto sagrado. Tenha uma boa leitura!

Deus abençoe! Salve maria!

Pe. Alexandre L. Alessio, CR - Pároco e Equipe de Redação

Horários Missas Feriais

• Ter.: 19h30 | Santa Missa da Esperança • Qua.: 15h| Santa Missa e Nov. Perpétua

19h30| Grupo de Oração • Quinta-feira| Dia de Adoração

8h| Santa Missa 19h30 | Procissão e bênção do Santíssimo 20h| Santa Missa pelas famílias • Sex.: 19h30 | Santa Missa

Missas Dominicais • Sáb.: 19h

• Dom.: 8h, 10h e 19h* * Missa do avivamento

Confissões • Qui.: 9h às 12h | 16h às 19h • 1ª Sexta.: 18h às 19h | 20h30 às 22h • 1º Sábado.: 08h às 10h • 1º Domingo.: 19h às 21h

Secretaria Paroquial

Mídias Sociais

• Ter. à Sáb. 8h às 21h Dom. e Dias Santos 1 hora antes das Missas

nossotempo@paroquiaimc.com.br

Horários de Matrimônio Sáb. 11h| 12h| 16h| 17h| 20h30| 21h

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Informações sobre: Catequese, Sacramentos, Exéquias, intenções de Missa, visita aos enfermos, pastorais e inscrição para o dízimo.

/paroquiaimcfrancodarocha

/webtvjesusaocentro

Tel.: (11) 4449-3131 / 4449-3104

Expediente A REVISTA NOSSO TEMPO É UMA PUBLICAÇÃO DA PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO DIREÇÃO Pe. Alexandre L. Alessio, CR

TIRAGEM 1.000 exemplares

REDAÇÃO Pe. André, CR e voluntários

IMPRESSÃO Gráfica Artgraf

DIAGRAMAÇÃO Bruno Daminello Zacarias

Pça. Pe. Alexandre Botinelli, s/n - Centro - Franco da Rocha/SP | (11) 4449-3131 / 4449-3104

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NOSSO TEMPO Retrospectiva

Mês que passou

Mais um mês se passa, e nossa paróquia não para. Tivemos a honra de receber em nossa amada paróquia o Postulantado da Congregação da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora para acolher jovens rapazes que desejam iniciar sua caminhada rumo ao sacerdócio. O Postulantado é um período que leva de 1 a 3 meses onde 4 jovens ficarão em convivência e discernimento, realizando apostolado e recebendo formação antes de ingressarem no noviciado. Tivemos a honra de receber Pe. Luciano Piotrowski, CR celebrando a Santa Missa de ingresso desses jovens rapazes. Confira algumas fotos dessa celebração.

confira algumas fotos

Acesse com o seu celular o código ao lado e confira a galeria de fotos em nosso site

Comunidade

acontece nas comunidades

com. N. Sra. de fátima

com. são benedito

Santas Missas

Show de prêmios beneficente em prol da construção da capela Dias 09 e 10, 16 e 17 de Setembro

• Quarta-feira | Missa com bênção da água da saúde e dos objetos às 19h30 • Domingo | Santa Missa às 10h

Convidamos você e sua família!

Rua João Rais, 16 - Jd. Cruzeiro Franco da Rocha

Rua Dr. Armando Pinto, 1112 Vl. São Benedito - Franco da Rocha

com. santa terezinha

com. são sebastião

Santa Missa de Santa Teresinha seguida de procissão e bênção do bolo e das rosas. Dia 01 de Outubro (Domingo) Horário: A partir das 17h

Bazar Beneficente Dia 23 de Setembro Horário: A partir das 10h

Rua José Augusto Moreira, 27 Centro - Franco da Rocha

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Rua José Paulo da Silva, 144 Vl. Santista - Franco da Rocha

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NOSSO TEMPO Formação Nós católicos lemos a bíblia? A Bíblia não é o único caminho de salvação do católico. A Bíblia não é tudo, mas é Algo que nenhum católico interessado no seu progresso espiritual pode permitir-se ignorar. Alimentamos a nossa alma com a Palavra Encarnada de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, presente na Sagrada Eucaristia. E também nutrimos a nossa mente e o nosso coração com a Palavra de Deus que nos foi entregue pelos patriarcas, profetas e Apóstolos que escreveram os livros da Bíblia. O que eles nos dão é palavra de Deus. Ainda que não tivessem necessariamente que perceber o que ocorria, Deus inspirou os autores dos livros bíblicos para que escrevessem o que escreveram. E, ao escrevê-lo, Deus preservou-os do erro por um ato especial da sua providencia. Depois, por um novo ato da sua providência, fez que os livros escritos sob a sua inspiração se conservassem através de milhares de anos e de gerações sucessivas. Finalmente, pela infalível autoridade da sua Igreja, indicou quais, de entre todos os livros aparentemente sagrados, foram os únicos realmente inspirados por Ele. Note como a Tradição Apostólica também é importante: “Foi a Tradição Apostólica que levou a Igreja a decidir quais os escritos que deviam ser contados na lista dos livros santos. Esta lista integral é chamada “Cânon” das Escrituras. Comporta, para o Antigo Testamento, 46 (45, se contar Jeremias e as Lamentações como um só) escritos, e, para o Novo, 27” (n. 120; cf. também os ns. 121-7). Esta é a Bíblia (da palavra grega biblion, que significa “o livro”). Contém setenta e três divisões ou “livros”, conforme são chamados, alguns dos quais são omitidos em certas edições protestantes da Bíblia. Escrita por autores diferentes (todos inspirados por Deus), a Bíblia começa pelo livro do Gênesis, atribuído ao patriarca Moisés, e termina com o livro do Apocalipse, escrito pelo Apóstolo São João. Poderíamos dizer que Deus teve muito trabalho para nos dar a Bíblia e, naturalmente, espera que a leiamos.

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Por Profº Felipe Aquino em cléofas.com

Se alguma organização, dessas que existem para pesquisar a opinião pública, fizesse um levantamento entre as famílias católicas para saber quantas têm e quantas usam a Bíblia, os resultados poderiam ser surpreendentes. Já que não se fez tal pesquisa (pelo menos que eu saiba), só podemos fazer conjeturas: penso que são bem poucos os lares católicos em que há uma Bíblia, e que são menos ainda aqueles em que é lida.

A Bíblia na Liturgia A Igreja faz um uso muito amplo da Bíblia na sua liturgia. Muitas partes da Santa Missa e do ritual dos sacramentos, grande parte da Liturgia das Horas e de outros ritos oficiais foram tirados da Bíblia. A Bíblia é também um livro precioso para a pregação sacerdotal: a maioria dos sermões ou homilias não são senão comentários a alguma verdade básica contida na Sagrada Escritura. Precisamos ler a Palavra de Deus regularmente À vista de todos estes fatos – mas especialmente tendo em conta que a Bíblia é a palavra inspirada por Deus -, é de se estranhar que não haja mais católicos que leiam a Bíblia regularmente, para seu enriquecimento pessoal e para seu progresso espiritual. Não nos admira muito que os protestantes nos superem na propagação e no uso da Bíblia: para o protestante, a Bíblia é tudo; para nós, é apenas uma parte do nosso ambiente religioso, mas é uma parte muitíssimo importante, de modo que, se a descura mos, perdemos uma grande riqueza espiritual. Dizemos – e assim cremos – que a essência da vida cristã está no 4

esforço por reproduzirmos em nós a imagem de Cristo. O nosso fim é fazermo-nos semelhantes a Cristo. Queremos aprender a ver a vida como Ele vê, e não viver aos nossos dias de modo fragmentário, com a vida de família, o trabalho que nos obtém o pão, o descanso, as responsabilidades sociais e as relações pessoais frequentemente em conflito entre si. A nossa semelhança com Cristo dar-nos-á a chave para alcançarmos essa unidade de vida, para vivermos uma vida coerente, como Cristo julga, falar e agir como Cristo falaria e agiria. Esta semelhança com Cristo preencherá o nosso molde pessoal e modificar-se-á de acordo com as nossas características individuais, numa gloriosa diversidade de formas; mas o princípio fundamental e unificador será sempre a semelhança com Cristo, que jamais se poderá deixar de notar;

Mas interessa muito que a tenhamos e leiamos. Se ainda não o fizemos, comecemos hoje!

Não podemos moldar-nos segundo a imagem de Cristo se não o conhecemos bem. Para conhecê-lo, o melhor caminho é o Evangelho. Melhor que a imagem de segunda mão que possamos extrair de sermões e livros de espiritualidade, é a imagem sem aditivos que d’Ele nos dão os quatro evangelistas. Depois, nas epístolas de Paulo, Pedro, Judas Tadeu, Tiago e João encontraremos os ensinamentos de Cristo desenvolvidos, especialmente a doutrina sobre a lei da caridade. Voltando ao Antigo Testamento, encontraremos nos seus livros históricos o grandioso plano de Deus para a salvação do homem, que veremos manifestar-se lentamente ao longo de muitos séculos. Nos livros proféticos, veremos Cristo vir até nós como uma sombra que se projeta sobre a parede de uma casa.’ Nos livros sapienciais, acharemos os princípios de uma conduta e uma vida virtuosa que Deus incutiu na humanidade através www.paroquiaimc.com.br


NOSSO TEMPO de longos períodos de experiência humana. Tudo isto e mais encontraremos na Bíblia, se a lermos regularmente, na atitude de reverência e oração que a palavra de Deus exige.

Santos arcanjos Por Equipe de Redação

É importante verificar se estamos lendo uma versão autorizada da Bíblia Devemos, evidentemente, ler uma versão autorizada da Bíblia. Não é que haja duas Bíblias, a “católica” e a “protestante”, a “boa” e a “má”. Há uma só Bíblia, a que Deus inspirou e foi escrita livro após livro, século após século, em hebreu antigo e em grego. Os frágeis manuscritos originais permanecem há muito, mas ainda se conservam cópias manuscritas que remontam aos primeiros tempos do Cristianismo de São Jerônimo (a chamada “Vulgata”), derivam as traduções moder nas para as línguas da atualidade. São as versões em língua vernácula da Bíblia. Se for traduzida para uma língua moderna por um perito ou peritos bíblicos, e depois aprovada pelo Papa e pelos bispos de um país como tradução adequada, então essa tradução chama-se versão aprovada ou autorizada. Isto significa que essa versão está livre de erros na medida em que as coisas humanas o podem estar. Um católico só pode ler essas versões aprovadas. Mesmo uma tradução da Bíblia feita por um escriturista católico só pode ser utilizada pelos católicos depois de uma aprovação oficial da Igreja. Vemos, pois, que, à hora de escolhermos uma Bíblia, não se trata de optar por uma católica contra outra protestante, mas por uma versão aprovada contra outra que não tem aprovação. Convém, por isso, certificar-se de que se trata de uma versão aprovada, antes de comprá-la. Mas interessa muito que a tenhamos e leiamos. Se ainda não o fizemos, comecemos hoje!

Entretenimento

No dia 29 deste mês comemoramos a festa de três Arcanjos: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra “Arcanjo” significa “Anjo principal”. E a palavra “Anjo”, por sua vez, significa “mensageiro”. Neste dia celebraremos o dia dos Santos Arcanjos em nossa paróquia, fazendo uma comemoração especial com a Missa dos Santo Arcanjos. Confira os horários: Dia 29 de Setembro 19h - Santo Terço 19h30 - Missa Festiva dos santos anjos Trazer lenços

Dicas de livros católicos

A Alma de Todo Apostolado - Dom J. B. Chautard Cultor de Livros - 1ª edição

O livro aborda uma grande ideia: a vida de um cristão não tem sentido se não cumpre com o mandato de Cristo de aproximar a Deus a outros homens. O autor põe em relevo, nestas páginas, que o cristão não é bom cristão de não estiver com uma presença ativa no meio dos homens. No entanto, faz notar que chegaria ao fracasso se não atendesse com esmero o cuidado da sua própria alma. Isto é, uma contínua preocupação de estar unido a Deus por meio de uma profunda vida de trato íntimo com Deus.

A Bíblia no meu Dia a Dia - Mons. Jonas Abib

Editora Canção Nova - 1ª edição

A Palavra de Deus, materializada no livro da Bíblia, é uma dádiva para toda a humanidade e para cada um de nós, de maneira muito especial. Contudo, a fim de crescermos em amor com relação a Palavra, é preciso treino e persistência. - Em A Bíblia no meu dia-a-dia, Monsenhor Jonas Abib apresenta um excelente método capaz de nos fazer vencedores nessa tarefa. É um livro de receitas para todos aqueles que desejam o conhecimento da Palavra de Deus, a intimidade com o seu coração e um encontro verdadeiro com o Senhor.

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NOSSO TEMPO Catequese

Orações em honra da Santíssima Virgem Maria

Existem inúmeras orações em honra a Santíssima Virgem Maria, nesta catequese proponho expor resumidamente as principais orações marianas a fim de ajudá-los a conhecer mais e poder rezá-las melhor. Para situarmos melhor o Catecismo da Igreja (2558-2559) define o que é a oração: “Um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação e da alegria (Sta. Terezinha do Menino Jesus). E ainda: “A oração também é a elevação da alma a Deus ou pedido a Deus dos bens conveniente”, assim define São João Damasceno. Neste sentido, o Catecismo da Igreja (2673–2675) continua nos iluminando a respeito da oração dirigida a Virgem Maria: “Na oração, o Espírito Santo nos une à Pessoa do Filho Único, em sua humanidade glorificada. Por ela e nela, nossa oração filial entra em comunhão, na Igreja, com a Mãe de Jesus. A partir do consentimento dado na fé por ocasião da Anunciação e mantido sem hesitação sob a cruz, a maternidade de Maria se estende aos irmãos e às irmãs de seu Filho que ainda são peregrinos e expostos aos perigos e às misérias. Jesus, o único Mediador, é o Caminho de nossa oração; Maria, sua Mãe e nossa Mãe, é pura transparência dele. Diante deste ensinamento da Igreja entendemos o papel da intercessão dos santos, e continua: Maria “mostra o Caminho” (“Hodoghitria”). A partir dessa cooperação singular de Maria com a ação do Espírito Santo, as Igrejas desenvolveram a oração à santa Mãe de Deus, centrando-a na Pessoa de Cristo manifestada em seus mistérios. Por isso ao decorrer da experiência de oração da Igreja surgem orações próprias a Nossa Senhora: Nos inúmeros hinos e antífonas que exprimem essa oração, alternam-se geralmente dois movimentos: um “exalta” o Senhor pelas “grandes coisas” que fez para sua humilde serva e, por meio dela, por todos os seres humanos; o outro confia à Mãe de Jesus as súplicas e louvores dos filhos de Deus, pois ela conhece agora a humanidade que nela é desposada pelo Filho de Deus.”

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Ave Maria A oração mais significativa, e a mais comum, é composta pelo louvor do anjo Gabriel e de Santa Isabel, seguidas de uma súplica acrescentada pela Igreja “Santa Maria Mãe de Deus rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte”. Na meditação do Rosário é o elemento principal, o santo nome de Jesus, o final da saudação de Santa Isabel, “bendito é o fruto do vosso ventre” e finalmente, uma invocação que remonta a oração e menciona o título de Mãe de Deus, confirmado pelo Concílio de Éfeso, em 431. Esta oração dividida em duas partes principais: 1ª um louvor dos quais os favores que Maria recebeu de Deus e a 2ª parte uma súplica pelas necessidades temporais e na hora de nossa morte. O Santo Terço e Rosário O terço indica a terça parte do Rosário, mas, atualmente possui quatro Mistérios, pois, São João Paulo II ainda quando era papa acrescentou mais um Mistério, o “luminoso”. Porém, popularmente se continua a chamar terço. A devoção do Rosário, chamado primitivamente saltério de Maria, parece ter nascido na Idade Média do desejo que tinham as almas piedosas de oferecer a Maria um louvor análogo aos cento e cinqüenta salmos de Davi. A Ordem dos Dominicanos atribui a São Domingos o mérito de ter dado ao Rosário sua forma atual. Esta devoção se lucra indulgências. A Indulgência plenária, se o Rosário se recitar na igreja ou oratório ou em família, na comunidade religiosa ou em piedosa associação; parcial, em outras circunstâncias. Ofício de Nossa Senhora Este ofício remonta a Idade Média formado de uma série de orações como os salmos, hinos, antífonas, etc. Distribuídos em oito partes chamadas Horas, à imitação do Grande Ofício canônico é recitado por religiosos e leigos, e, se tornou muito popular entre as paróquias e comunidades religiosas. Os salmos escolhidos recordam de alguma maneira, as glórias de 6

Maria ou de seu divino Filho. Os hinos e as antífonas são próprios, referem-se diretamente a Maria, como as orações. Os capítulos, as antífonas dos salmos são breves leituras escolhidas entre as profecias ou passagens simbólicas da Escritura Sagrada concernentes à Santíssima Virgem. Ofício da Imaculada Conceição Outro ofício muito mais breve foi composto em honra do glorioso privilégio da Imaculada Conceição. Consta de uma série de sete cânticos acompanhados de versículos e de uma oração. É notável pela rememoração que faz de todas as graciosas imagens que a Escritura Sagrada e a piedade têm sugerido em honra de Maria. O Ofício da Imaculada foi escrito originalmente em latim, na Itália do século XV, pelo franciscano Bernardino de Bustis, com o intuito de proteger a doutrina da Imaculada Conceição dos inúmeros ataques que vinha sofrendo da parte dos hereges desde o século XII, sendo aprovado oficialmente pelo papa Inocêncio XI. Uma antiga tradição diz que Nossa Senhora se ajoelha no Céu quando alguém na Terra reza o Ofício. Ladainha da Santíssima Virgem É composta por breves e piedosas invocações dirigidas a Nossa Senhora elucidando os mais belos títulos de glória que lhe atribui à piedade cristã como: a maternidade divina, sua virgindade, Maria que reflete o espelho de justiça, sede de sabedoria, a estrela da manhã, etc. Na introdução compreendem-se invocações às pessoas da Santíssima Trindade, e terminam com três invocações a Nosso Senhor, sob o título de Cordeiro de Deus, seguidas de um versículo e de uma oração. O Angelus É composto de três versículos recordando o mistério da Encarnação, acompanhado cada um de uma Ave Maria. Termina com uma jaculatória e uma oração. Reza-se ao toque do sino, de manhã, ao meio-dia e à noite. www.paroquiaimc.com.br


NOSSO TEMPO A composição da oração do Angelus é atribuída ao beato papa Urbano II (pontífice de 1088 a 1099). Já a tradição de rezá-la três vezes ao dia foi iniciada pelo rei Luis XI, da França, em 1472. Seu uso e sua composição remontam ao fim da Idade Média. Foi então que se generalizou e unificou. Angelus Domini que significa anjo do Senhor é a oração que recorda o momento da anunciação, quando o Anjo Gabriel teria anunciado à Maria a Concepção de Jesus Cristo. O Lembrai-vos Em latim Memorare, é uma oração composta por São Bernardo, embora não tenha sua forma atual nos escritos deste santo doutor. Compuseram-no inspirando-se nas palavras do mesmo santo. Os sentimentos de terna confiança que reúne para com a Santíssima Virgem, fazem dele uma das orações mais queridas pelos devotos de Maria Santíssima. Antífonas Marianas

São breves orações latinas que

se sempre se recitam ao fim das horas canônicas: o Alma Redemptoris Mater, do começo do Advento até a Purificação; o Ave Regina caelorum, desde a Purificação até a quarta-feira santa; o Regina coeli, no tempo pascal; o Salve Regina, no resto do ano. A primeira suplica a Maria, Mãe do Redentor, porta do céu, que, atendendo ao seu papel na Encarnação, se compadeça do povo cristão pecador. Pela segunda roga-se a gloriosa Virgem, Rainha do céu, por quem a Luz veio ao mundo, que interceda por nós junto a Jesus. A terceira nos faz tomar parte nas alegrias de Maria no dia da Ressurreição. Na quarta, enfim, pedese a Maria, nossa esperança, que nos mostre a seu Filho Jesus depois do nosso exílio neste vale de lágrimas. Esta, que data da primeira cruzada, rezava-se, a princípio, à tardinha em toda a cristandade. Hinos à Santíssima Virgem Existem vários hinos que são belíssimas orações à Virgem Maria que se rezam ou cantam nos ofícios da Igreja. Ave maris Stella invoca a Mãe

de Deus sob o título de Estrela do mar e porta do céu, suplicando-lhe que se mostre nossa mãe e nos encha de seus favores. Stabat Mater é a simples comemoração das dores da Virgem Maria ao pé da Cruz. Sua meditação nos leva a compadecer dos sofrimentos da Mãe de Jesus. Intercala-se, no exercício da Via Sacra, uma ou outra estrofe desse hino. Memento rerum Conditor aparece no início de cada uma das Horas Menores, encerra, na sua segunda estrofe, uma súplica cheia de confiança a Maria para o instante da nossa morte. O Venerável Padre Champagnat, que havia o costume de cantá-lo para se distrair do cansaço de suas longas caminhadas. Peçamos a Virgem Mãe de Deus sua proteção materna e nos ajude a fazer a vontade de Seu Filho Jesus! Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Pe. André Malta Martins, CR

Comunidade Santo do mês

são gregório magno - 3 de setembro

No dia 3 de Setembro celebramos a memória deste Magno (Grande) de Cristo: São Gregório I. Nascido em Roma no ano 540, numa família nobre que muito o motivou à vida pública. Gregório (cujo nome significa “vigilante”), chegou a ser um ótimo prefeito de Roma, pois era desapegado dos próprios interesses devido sua constante renúncia de si mesmo. Atingido pela graça de Deus, São Gregório chegou a vender tudo o que tinha para auxiliar os pobres e a Igreja. São Bento exercia forte influência na vida de Gregório, por isso, além de ajudar a construir muitos mosteiros, entrou para a vida religiosa do “Ora et Labora”. Homem certo, no lugar certo, este foi Gregório que era alguém de senso de dever, de medida e dignidade. Além da intensa vida interior, bem percebida quando escreveu sobre o ‘ideal do pastor’:” O verdadeiro pastor das almas é puro em seu pensamento. Sabe aproximar-se de todos, com verdadeira caridade. Eleva-se acima de todos pela contemplação de Deus.” Com a morte do Papa da época, São Gregório foi o escolhido para “sentar” na Cátedra de Pedro no ano de 590, e assim chefiar com segurança a Igreja num tempo em que o mundo romano passava para o mundo medieval. São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja que conquistou o Céu com 65 anos de idade (no ano 604), deixou marcas em todos os campos, valendo lembrar que na Liturgia há o Canto Gregoriano, o qual eleva os corações a Deus, fonte e autor de toda santidade. São Gregório Magno, rogai por nós!

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Fonte: Canção Nova

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