Revista Nosso Tempo - Nº 48 - Ano 4

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ANO  •  NACIONAL  •  MARIANO

Revista

Ano 5  •  Edição Nº 48  •  JULHO/2017  • Paróquia Imaculada Conceição

Nosso Tempo Existe

Educação Gratuita? • SANTA SÉ • Papa recebe padres ressurreicionistas no vaticano

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• Santo do mês • Santa Maria Goretti

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NOSSO TEMPO Apresentação Editorial

Horários

Estamos no mês de Julho, onde celebraremos tantas coisas bonitas em nossa paróquia! Mês de Cerco de Jericó, tempo de louvar e agradecer a Deus que nos ajudou até aqui, mas também de pedir graças e bênçãos para nossas famílias! Nesta edição da Revista Nosso Tempo recordamos um dia que foi muito importante para os jovens e toda a comunidade de nossa amada paróquia (pág. 3), além de uma matéria sobre a devoção da medalha de São Bento. Damos continuidade com as matérias de nosso pároco, Pe. Alexandre, sobre o grande projeto educacional em nossa cidade e também uma matéria fresquinha, direto do Vaticano! Você não pode perder! Que nesse mês de Julho o Preciosíssimo Sangue de Jesus seja derramado em nossas vidas para purificá-la cada dia mais.

Missas Feriais

• Ter.: 19h30 | Santa Missa da Esperança • Qua.: 15h| Santa Missa e Nov. Perpétua

19h30| Grupo de Oração • Quinta-feira| Dia de Adoração

8h| Santa Missa 19h30 | Procissão e bênção do Santíssimo 20h| Santa Missa pelas famílias • Sex.: 19h30 | Santa Missa

Missas Dominicais • Sáb.: 19h

• Dom.: 8h, 10h e 19h* * Missa do avivamento

Uma abençoada leitura! Salve Maria! Equipe de Redação.

Confissões • Qui.: 9h às 12h | 16h às 19h • 1ª Sexta.: 18h às 19h | 20h30 às 22h • 1º Sábado.: 08h às 10h • 1º Domingo.: 19h às 21h

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Expediente A REVISTA NOSSO TEMPO É UMA PUBLICAÇÃO DA PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO DIREÇÃO Pe. Alexandre L. Alessio, CR

TIRAGEM 1.000 exemplares

REDAÇÃO Pe. André, CR e voluntários

IMPRESSÃO Gráfica Artgraf

Anuncie aqui! 88 x 60 mm

DIAGRAMAÇÃO Bruno Daminello Zacarias

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NOSSO TEMPO Comunidade Crisma o pastor entre nós No último dia 18 de Junho foi celebrado em nossa amada Igreja Matriz a Santa Missa onde foi ministrado o sacramento da Crisma a 59 jovens e adultos. Contamos com a presença de nosso Bispo Diocesano, Dom Sérgio Aparecido Colombo e tivemos a presença em peso de toda a comunidade para esse momento tão importante da vida cristã. Além de sermos iluminados e guiados pela palavra de nosso pastor, Dom Sérgio exortou com belas palavras a assembleia pedindo que participassem e ajudassem vivamente o Apostolado Educacional na cidade de Franco da Rocha. Ele afirma: “Quero parabenizar por toda a clareza e firmeza deste apostolado, que é urgente nos nossos tempos atuais”. Que a Imaculada Conceição ilumine a vida de nosso Bispo e o Espírito Santo sempre guie seus caminhos para seguir em sua vocação.

Por Equipe de Redação

confira algumas fotos da crisma

Devocional São Bento A medalha de São Bento é a medalha da Santa Cruz A medalha de São Bento é conhecida no mundo todo. Porém, não foi o santo quem a cunhou. Em sua época, os sacramentais não eram comuns. Esse santo ficou muito famoso, em sua época, pelo sinal da santa cruz. Certa vez, ofereceram-lhe um cálice envenenado; quando ele traçou o sinal da cruz sobre o objeto, o cálice se partiu e dele saiu uma cobra. Outra vez, aconteceu de lhe darem um pão envenenado; mais uma vez, ao traçar o sinal da cruz, um corvo voou em direção à sua mão e levou o pão embora. A medalha de São Bento é a medalha da santa cruz. No século XI, na Alemanha, a esposa de um conde sonhou que um homem lhe falava, em sonho, que seu filho Bruno seria um grande homem. Tempos depois, esse mesmo rapaz ficou muito doente e viu a imagem de um homem que lhe colocava uma cruz sobre os lábios e o curava. O homem do sonho e da visão eram São Bento. A partir de então, começou a se cunhar a medalha desse santo e propagar sua devoção pelo mundo inteiro. O sacramental é atribuído ao santo, porém o poder está na cruz de Cristo, temida pelo demônio, e na fé de cada cristão. O mais importante, portanto, não é São Bento, mas a santa cruz, Crux Sacra Sit Mihi Lux – “A Cruz Sagrada seja minha luz”. A medalha que conhecemos, hoje, com as iniciais da oração dedicada a São Bento, teve origem no mosteiro de Monte Cassino onde São Bento viveu e seu corpo foi sepultado. Os devotos a utilizam de diversas outras formas, como para defesa contra animais peçonhentos, colocando-a sobre uma parte do corpo com enfermidade; ou colocando-a na água e, depois, dando esta água de beber para um animal doente, dentre tantas outras maneiras. O que não pode ser feito é usar a medalha como um amuleto ou como um objeto mágico. Mais que a utilizar contra o maligno ou qualquer outra devoção, ela deve ser usada como testemunho de fé.

Pela intercessão de São Bento, poderoso na luta contra o veneno do pecado, que Deus abençoe a cada um!

Fonte: Canção Nova www.paroquiaimc.com.br

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Existe

Educação gratuita? Por Pe. Alexandre Lopes Alessio, CR Embora os primeiros cristãos não tenham logo organizado um sistema educacional, como mais tarde se verá na Idade Média, não há dúvidas de que a educação sempre ocupou lugar privilegiado na fé cristã [1]. Antes de tudo porque o ensino foi um mandato expresso de Jesus Ressuscitado: “Ide e ensinai” (Mt 28,19-20a). Depois de que a educação sempre esteve integrada as obras de caridade e misericórdia, cujo exemplo excelente darão, mais tarde, os mosteiros [2]. É a partir dos mosteiros que se delineará o ideal educativo cristão no decorrer dos séculos e depois dos quais surgirão as escolas catedrais e palacianas. Estas escolas estão na raiz das escolas que conhecemos hoje [3]. A Idade Média é uma sociedade organizada hierarquicamente [4] e cujos fundamentos são oriundos da fé e da moral cristã. Cada categoria de pessoas ou estamento [5] tinha obrigações específicas. Sumariamente, ao povo, por exemplo, cabia os impostos e dízimos; aos nobres o governo e a defesa – eram estes que numa guerra iminente tinham obrigação de sustenta-la e defender as populações sob seu domínio; e, por fim, o clero, responsável pela saúde e pela educação – não é simples fruto do acaso que hospitais e universidades recebam o legado fundacional do período medieval e da prática da Igreja [6]. Assim sendo a criança do período medieval vai à escola, em geral, da paróquia ou do mosteiro vizinho. A obra educacional é tornada obrigatória pelo III Concílio de Latrão em 1179 [7] – de modo que em alguns países tradicionais é ainda possível se ver ao lado da igreja paroquial uma escola. Obrigação que será mantida e confirmada através da Reforma empreendida pelo Concílio de Trento [8]. Por isso no tardo século XVIII, podemos entender porque o Cura D’Ars, dentre as providencias que toma na reanimação da paróquia e no cuidado das almas, é fundar uma escola próxima da igreja paroquial [9]. Em muitos casos a educação era gratuita, principalmente para os pobres.

Os ricos deviam pagar. E a preferência, em razão da caridade, davam, por exemplo, os monges aos filhos dos pobres. De tal modo que o Imperador Carlos Magno dentre as reformas que empreende na cristandade estará a fundação da escola palaciana [10], a fim de dar atenção também aos filhos da nobreza. “Os fiéis fomentem as escolas católicas, cooperando na medida das suas forças para a fundação e manutenção das mesmas” (Cân. 800 § 2).

Aos pobres ou aos ricos, gratuita ou não, a educação tem um valor, começando pelo salário digno para os professores que fazem do nobre ofício de ensinar uma opção de vida, portanto precisam de recursos para o devido sustento [11]. Depois de que a estrutura física, as acomodações dos alunos e mesmo o material didático, realidades afrontadas também na Idade Média, tudo tem seu custo que de alguma forma ou por alguém precisa ser subsidiado. No período medieval já vimos que o era ou pelos dízimos que recolhia a Igreja, ou pelo sistema de autossubsistência ou arrecadação dos mosteiros, ou pelo tesouro da realeza. No Código de Direito Canônico atual (1983) continua vinculante o dever da educação católica da parte dos pais e dos pastores (Cân. 794 §§ 1-2). Os fiéis de modo geral devem participar e contribuir com a missão dos pais e da Igreja em educar as jovens gerações (cf Cân. 796). E a participação e o sustento, segundo a lei da Igreja, não se dá apenas no nível moral, mas também financeiro: “Os fiéis fomentem as escolas católicas, cooperando na medida das suas forças para a fundação e manutenção das mesmas” (Cân. 800 § 2). A lei da Igreja encontra raiz mais profunda no mandato de Nosso Senhor (Direito Divino), depois de que,

no modo como este mandato foi sendo realizado no decorrer da História (Direito Eclesiástico). Os cânones acima citados são ressonância disto e do que deliberou o Concílio Vaticano II atualizando tudo isto da Declaração Gravissimum Educationis (28.X.1965) – Sobre a Educação Cristã. Especialmente com essas palavras: “O Sagrado Concílio (...) exorta os filhos da Igreja a que colaborem generosamente em todo o campo da educação, sobretudo com a intenção de que se possam estender o mais depressa possível a todos e em toda parte os justos benefícios da educação e da instrução” [12]. A Sagrada Congregação para a Educação Católica destacando mais uma vez a necessidade do apoio e sustento da escola católica por parte da comunidade dos fiéis assim diz: “A colaboração responsável para atuar o projeto educativo comum é sentida como dever de consciência por todos os membros da comunidade (...) e é exercida segundo as funções e os deveres próprios de cada um. (...) Procedendo assim, a Escola Católica faz um “autentico apostolado”. Trabalhar neste “significa, portanto, cumprir um dever eclesial insubstituível e urgente” [13]. Em preparação para o Congresso Mundial sobre a Educação Católica o mesmo dicastério elaborou o Instrumentum Laboris [14], que dentre as propostas de reflexões traz esta acerca do desafio e da carência dos meios e de recursos: “As escolas não subsidiadas pelo Estado conhecem dificuldades financeiras crescentes para garantir o serviço aos mais pobres num momento marcado por uma profunda crise econômica (...) É claro que se impõe a adoção de uma pedagogia diversificada, endereçada a todos. Mas esta opção precisa de recursos financeiros, que viabilizem a sua realização, e de recursos humanos (...) Um dos desafios será continuar a motivar e a encorajar os voluntários no seu dom incondicionado” (Edu car hoje e amanhã, uma paixão que se renova. 2014).


O texto acima citado levanta alguns temas importantes a respeito da manutenção da educação católica. Primeiramente, para além dos auxílios materiais dos fiéis e outras gerações de recursos, os subsídios por parte do Estado [15]. A legislação brasileira neste caso não é de tudo negativa a escola confessional [16], é possível, portanto através de projetos adquirir determinados subsídios. E isto não fere o princípio da laicidade [17], pois este não nega o ensino confessional. Outro que a Escola Católica colabora diretamente com o Estado ao proporcionar uma educação de qualidade aos seus cidadãos. Todavia, a escola católica deve prezar também pela autonomia administrativa, seja pela lentidão na execução de determinadas leis, seja pelas dificuldades, questionamentos e debates que vão se interpondo no caminho em relação aos subsídios estatais.

“O Sagrado Concílio (...) exorta os filhos da Igreja a que colaborem generosamente em todo o campo da educação” (Gravissimum Educationis, 1)

Outro tema importante que aborda o Instrumentum é o do voluntariado. Antes a educação católica era maciçamente desenvolvida e sustentada por pessoas religiosas, de sua parte consagradas pelo voto de pobreza, o que diminuia em muito as despesas de determinadas escolas. A realidade hoje é bem diferente, a escola católica precisa contar com o apoio dos leigos, e em alguns casos, dado alto custo da instituição, é imprescindível poder contar com o voluntariado, isto em termos legais, porque traduzindo para o contexto eclesiástico, o voluntariado assume as características de um autêntico apostolado, cujas raízes são o compromisso batismal de cada cristão. O apostolado educacional antes de tudo deve estar convicto de que “a ausência da Escola Católica constituiria uma perda imensa para a civilização, para o homem e para os seus destinos naturais e sobrenaturais” (Paulo VI. 9.VII.1974. Apud. A Escola Católica, n. 15). Podemos olhar ao redor e constatar isto? Por outro lado, todo começo é modesto e ao mesmo tempo consistente. E deve ter igualmente esta meta: “Promover um ambiente “humanamente e espiritualmente rico, mesmo se materialmente modesto” (Dimensão Religiosa da Educação na Escola Católi-

ca, n. 28). Este ambiente modesto, todavia, é regulado por leis e regimentos específicos para a educação no Brasil que devem ser acatados de modo ao instituto poder funcionar legalmente. Assim sendo a escola que pretendemos deverá iniciar com o mínimo necessário, a saber: sala de aula, ambiente administrativo, espaço para atividades físicas, banheiros, sala de leitura, etc. Além de todo mobiliário e materiais necessários: carteiras, lousas, mesas, cadeiras, arquivos, material didático, etc. Atualmente há uma equipe cuidando de tudo que é necessário com relação às instalações físicas e afins. A título de informação, no Brasil cada aluno do ensino fundamental, “custa” minimamente aos cofres públicos cerca de R$2.875,00 por ano – segundo dados do Ministério da Educação [18]. Fora a discrepância entre o total do investimento público em educação e a distribuição per capta em relação a outros países [19], é um fato que nem mesmo a educação pública é gratuita, ela tem um custo, que sai dos cofres do Estado, que por sua vez é mantido com a arrecadação dos impostos [20].

COMO MANTER UMA ESCOLA CATÓLICA? A captação de recursos é, portanto, imprescindível para o apostolado educativo. Uma vez que ele tem o seu custo. E mesmo que para os alunos e suas famílias seja definido como gratuito, todavia não o é absolutamente, uma vez que desde o projeto inicial, as instalações até a manutenção das mesmas há um preço a ser pago. E mesmo para os alunos e suas famílias que financeiramente não disporão de nada, deverão ser conscientizados quanto ao valor de tudo, antes de tudo o valor ‘invisível’, isto é, humano, moral, intelectual, religioso, etc, imensurável; mas igualmente o valor ‘visível’, ou seja, deverão ser informados a respeito do investimento feito neles a partir de toda estrutura física e pedagógica, de modo a dar o devido significado e valor ao termo ‘gratuito’. Ao falar na captação de recursos para o apostolado educacional católico, ainda que seja imprescindível o recurso material, há que se recordar que pela própria natureza da educação católica, que contempla o ser humano por inteiro, sem negligenciar a dimensão sobrenatural, há outros dois tipos de recursos igualmente indis-

pensáveis: o espiritual e o humano. O humano já foi contemplado quanto se falou do voluntariado ou do “apóstolo da educação”, isto é, pessoas que entendam a educação como uma verdadeira obra de caridade e estejam abrasadas desse desejo, para assim compor a equipe que fará a instituição funcionar. Do mesmo modo que uma espécie de “capital espiritual” é igualmente importante, e isto quer dizer as orações e sacrifícios oferecidos pelo bom êxito do apostolado. Começar uma escola católica “do zero” é uma tarefa ardorosa e desafiadora. E os recursos financeiros são, ao seu modo, determinantes. Por isto será imprescindível a colaboração de muitos, pobres ou ricos, pessoas físicas ou empresas, cada qual conforme seu desejo e suas possibilidades. Sabendo bem que aos católicos trata-se também de um dever de caridade – como víamos ao início. Mas as pessoas de boa vontade são igualmente convidadas a este empenho com esta tarefa tão urgente que é a colaboração com a educação das futuras gerações. Para captar estes recursos de um modo eficiente e transparente na prestação de contas foi criada a Associação Bento XVI. Carnês são emitidos através de cadastro para que a contribuição seja feita mensalmente. Periodicamente serão organizados encontros com os benfeitores para prestação de contas, conscientização a respeito do apostolado e para manifestar agradecimentos pela colaboração. A respeito dos recursos para a obra apostólica dizia, partindo de suas necessidades, a grande doutora da Igre ja Santa Teresa D’Ávila: “Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher; com a graça de Deus, uma fortaleza; com a graça de Deus e muito dinheiro, uma potência” [21]. O que pode ser parafraseado em relação ao apostolado educacional católico do seguinte modo: “A escola católica sem a graça de Deus é uma pobre escola; com a graça de Deus, uma fortaleza; com a graça de Deus e muito dinheiro, uma potência”.

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NOSSO TEMPO Santa Sé Papa recebe padres Ressurreicionistas no Vaticano O Papa Francisco recebeu em audiência no dia (24/06) os cerca de 30 membros da Congregação da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, por ocasião do seu 33º Capítulo Geral, que teve como tema “Testemunhas da presença do Senhor Ressuscitado: da comunidade ao mundo”. Filhos espirituais de Bogdan Janski, apóstolo dos poloneses emigrados na França durante o século 19. Os Ressurreicionistas nasce ram para testemunhar que a ressurreição de Cristo é o fundamento da vida cristã, para anunciar a exigência da ressurreição pessoal e apoiar a comunidade na sua missão ao serviço do Reino de Deus. No seu discurso Francisco deteve-se em três expressões: A primeira foi: a luz do Evangelho, enfim, a buscar “Testemunhas da presença do Seo rosto de Deus lá onde se enconnhor Ressuscitado”, ou seja, mis- tra não nos sepulcros, mas na cosionários, apóstolos de Jesus Vivo. E munidade e na missão, sublinhou o Francisco propôs como ícone Maria Pontífice. Madalena, a apóstola dos apóstolos A seguir Francisco falou da que, depois de ter encontrado Jesus expressão “Da comunidade ao munRessuscitado, o anuncia aos outros do”. Como os discípulos de Emaús discípulos, levando-lhes a alegre (exortou Francisco aos Ressurreinotícia que Cristo está vivo e tem o cionistas) deixai-vos encontrar pelo poder de vencer a morte e dar-nos Ressuscitado quer individual quer a vida eterna. E acrescentou: comunitariamente, sobretudo nas “Daqui tiramos uma pri- estradas da desilusão e do abanmeira reflexão: a nostalgia de um dono. Na verdade, reiterou o Papa, passado que pode ter sido fecundo aqueles que acreditam no Ressusem vocações e grandioso em obras citado têm a coragem de "sair" para não vos impeça de ver a vida que levar a Boa Nova da Ressurreição, o Senhor faz brotar ao vosso lado assumindo os riscos do testemunno momento presente; não sejais ho, como fizeram os Apóstolos. homens nostálgicos, mas homens Um modo concreto de manifestar e que, movidos pela fé no Deus da anunciar a ressurreição, explicou o história e da vida, anunciam a vin- Papa, é a vida fraterna em comunida do amanhecer, mesmo em plena dade, ou seja, acolhendo os irmãos noite; homens que sabem procla- que o Senhor nos dá, porque desmar que Cristo está vivo e é o Sen- de que Cristo ressuscitou já não é hor”. permitido olhar para os outros de Além disso, continuou Fran- maneira humana, mas olhar e acocisco, Maria Madalena e as outras lher os outros como dom do Senque com ela vão ao sepulcro são hor, ressaltou Francisco: mulheres "em saída", que aban- “Exorto-vos a serem condonam o seu "ninho" e se põem a strutores de comunidades evangélicaminho, sabendo arriscar. O Es- cas e não meros “consumidores” pírito chama também vós a ser delas; a assumir a vida fraterna em “homens em caminho”, um Instituto comunidade como a primeira forma "em saída” para as periferias hu- de evangelização; as comunidades manas, lá onde é necessário levar sejam abertas à missão e evitem a

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auto-referencialidade, que conduz à morte”. E os problemas – que sempre hão - não vos sufoquem, mas possais cultivar a "mística do encontro" e procurar, com os irmãos que o Senhor vos deu, a forma e o método de seguir em frente, sem nunca deixar faltar o testemunho da vida fraterna em comunidade, num mundo dilacerado e agressivo”. A terceira expressão que o Papa considerou foi “Profetas de alegria e de esperança pascal”. O Senhor ressuscitado derramou nos discípulos duas formas de consolação, disse o Papa: a alegria interior e a luz do mistério pascal. A alegria de reconhecer a presença do Ressuscitado vos introduz na sua pessoa e na sua vontade, e por isso conduz à missão, disse ainda o Papa: “Ressuscitados para ressuscitar, libertados para libertar, gerados a uma vida nova para gerar vida nova em todos os que encontramos no nosso caminho. Esta é a vossa vocação e missão de Irmãos da Ressurreição”. E a terminar Francisco convidou os consagrados a fazer memória grata do passado, a viver o presente com paixão, e a abraçar o futuro com esperança: “Grata memória do passado, mas não arqueologia, porque o carisma é sempre uma fonte de água viva, não www.paroquiaimc.com.br


NOSSO TEMPO uma garrafa de água destilada; paixão para manter sempre vivo e jovem o primeiro amor, que é Jesus; e esperança, porque sabemos que Jesus está conosco e guia os nossos passos como guiou os passos dos nossos fundadores”.

Que a Virgem Maria, que de forma singular viveu e vive o mistério da Ressurreição do seu Filho, vigie como uma mãe no vosso caminho, e também vos acompanhe a minha bênção. E, por favor, não vos esqueçais de rezar

por mim – concluiu Francisco. Fonte: Rádio Vaticana

Mensal Santo do mês

Santa MARIA GORETTI

A Igreja, no dia 6 de Julho, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de “sim” a Deus e “não” ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus. Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre. Aconteceu que este jovem por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: “Não, não, Deus não quer; é pecado!” Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: “Sim, o perdoo… Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna”. O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também. Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina com Cristo.

Santa Maria Goretti, rogai por nós! Fonte: Canção Nova

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Poderoso

Cerco de Jericó com Maria

de

de

09 a 16

Julho Presenças confirmadas:

Na noite do dia 15 encerraremos a noite com um momento de louvor e adoração com as 7 voltas do Santíssimo Sacramento, quebrando as muralhas de nossas vidas!

Acompanhe-nos: 1 Julho

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Informações: (11) 4449-3131 / 4449-3104  |  Igreja Matriz - Imaculada Conceição www.paroquiaimc.com.br www.paroquiaimc.com.br


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