Revista Perpétuo Socorro - Julho/2014

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revista

ANO XVII | JULHO 2014 | Nº173

Perpétuo Socorro DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | VENDA PROIBIDA

R E D E N T O R I S T A S

O ADEUS A

DOM MOACYR


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ndice

03 O LEITOR SUGERE 04 CATEQUESE 06 NOTAS E REGISTROS 07 DEVOÇÃO 08 IGREJA EM FOCO 10 SACRAMENTO 11 RELACIONAMENTO 12 ESPECIAL 14 NOVENÁRIO 2014 / FAMÍLIA 16 CRAS 17 PALAVRA DO PAPA / COMO VAI SEU PORTUGUÊS? 18 HISTÓRIA 19 PAPO COM A PSICÓLOGA 20 PROMOÇÃO VOCE É QUEM FAZ / FAMÍLIA DO DEVOTO PERPÉTUO 21 OBRA SOCIAL / PERPETÓLEO 22 FOLHINHA

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ditorial

Pe. Primo Aparecido Hipólito, C.Ss.R Reitor do Santuário

O bom combate

e

spaço do leitor

SEGUNDA UNIÃO “Gostaria de ler na Revista Perpétuo Socorro sobre 'casais em segunda união'. O que podemos ou não fazer na Igreja: ser catequista, participar da liturgia como leitor, comungar, etc.? Obrigado!” Valter Luiz Demenech, Alto da Glória/Curitiba

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enso que uma das melhores homenagens póstumas que se pode fazer a alguém é dizer dele como disse São Paulo de si mesmo em II Timóteo, 4, 7: “Combati o bom combate, terminei a minha corrida, conservei a fé”. E com alegria digo hoje isso de nosso falecido arcebispo Dom Moacyr José Vitti. Sua discrição, seu trabalho, seu pastoreio cauteloso para com o povo de Deus nos fará muita falta. Nosso arcebispo se foi às vésperas da Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, dia em que, não por acaso acredito eu, o Santuário recebia uma romaria vinda da diocese natal de Dom Moacyr, Piracicaba, São Paulo. Dia em que também aqui, previamente convidado e confirmado, o celebrante do Novenário seria um bispo auxiliar, Dom José Mario Argonese. Em meio à triste e inesperada notícia da morte de nosso pastor, fomos consolados com essas presenças tão significativas, e que fizeram tanto sentido naquele momento. E como verdadeiros cristãos, damos graças pela vida deste arcebispo que esteve nesta missão por dez anos e que agora nasce para a vida eterna. Essa é nossa atitude porque, graças a Jesus Cristo, a morte não é o fim. Você, caro leitor, que passa pelos riscos de morte ou sofre a morte ou doença de alguém, saiba e lembre-se sempre, Jesus é nosso verdadeiro e único consolo. Morreremos sim, todos nós, ao nascermos para a vida eterna. E lutemos, um dia de cada vez, combatendo o bom combate, completando e caprichando em nossa corrida, conservando firme nossa fé, para, com a graça de Deus, um dia podermos todos dizer: “Agora só me resta a coroa da justiça que o Senhor, justo juiz, me entregará naquele dia, não somente para mim, mas para todos os que tiverem esperado com amor a sua manifestação”, (cf. II Tm, 4, 8). O bom combate, um dia de cada vez! Deus te abençoe e ótima leitura!

CANONIZAÇÃO “O tema que eu gostaria de ler na Revista Perpétuo Socorro é sobre a vida dos Santos da América do Sul, além de saber como funciona o procedimento de beatificação e canonização. Obrigada!” Elize Greber, Jardim Botânico/Curitiba

ÁLCOOL “Olá! Um tema para ser abordado seria o grande consumo de álcool entre jovens e adolescentes.” Luciana Henkes de Lima, Bairro Tingui/Curitiba

FAMÍLIA “Gostaria muito de ler na Revista Perpétuo Socorro sobre os métodos contraceptivos. Salve Maria!” Rayane Maciel Moreira, Rio de Janeiro/RJ

to com a sua Este espaço é fei r. Mande sua to lei ro ca ão participaç ra nós, com carta ou e-mail pa sugestões de ou as tic comentários, crí ra a Revista. assuntos pa @uol.com.br socorroimprensa 13 uo et perp .0 20 l ou Caixa Posta - Curitiba/PR 80 -9 62 .0 80 p Ce

A Revista Perpétuo Socorro é uma publicação do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, sob a coordenação da Assessoria de Comunicação EXPEDIENTE Reitor: Pe. Primo Hipólito Conselho Editorial: Padre Primo Hipólito, Padre Gelson Mikuszka, Padre Lourenço Kearns, Padre Rodrigo Augusto, Irmão Adilson Schamne, Padre Alexandre de Castro, Padre Jaime Araújo Figueiredo, Giovani Ferreira e Ana Paula Rodrigues Ferreira. Jornalista responsável: Ana Paula Rodrigues Ferreira - MTB 4198/17/38. Proj. gráfico e diagramação: Identidade Design/ Amanda Mafioletti - iddesign@onda.com.br. Impressão: Nova Gráfica. Tiragem: 25 mil exemplares. Fotos: Assessoria de Comunicação do Santuário e colaboradores Essa produção conta com a participação da Pastoral da Comunicação. Contato e sugestões: perpetuosocorroimprensa@uol.com.br | 41 3253 2031 www.perpetuosocorro.org.br

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leitor sugere

O perfil atual do verdadeiro cristão

Padre, como podemos definir o verdadeiro cristão nos dias de hoje? O que faz um cristão ser autenticamente cristão? (Antônio)

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perfil do verdadeiro cristão nos dias de hoje é o mesmo de vinte séculos atrás e nunca irá mudar. O que mudam são os nomes que dão para esse perfil. Ao longo da história muitos nomes foram dados àqueles que se destacaram como cristãos verdadeiros, a saber: discípulos de Jesus, mártires, profetas, santos e tantos outros. Mas, o cristão é sempre um seguidor de Jesus. Seguir Jesus exige, em primeiro lugar, confiar na ação do Espírito Santo, que sempre age com liberdade; em segundo lugar, exige focar a vida no evangelho, que chama a viver o amor e, finalmente, iluminar o mundo e todas as situações com a fé em Jesus. Esses são princípios perenes na vida do cristão. A partir deles, os problemas, as necessidades e as respostas de cada época são respondidos de modo atualizado conforme aquela época. Nos dias atuais, há várias situações que precisam ser iluminadas pelo evangelho e pela ação do Espírito Santo. Dessas, nós destacamos a religião e a política. São duas situações que andam juntas. O cristão sabe que a religião são os seres humanos buscando Deus na vida. A religião fortalece a vida social. Ela reúne pessoas em muitas atividades e, por isso, ela tem o importante papel de ser socialmente integradora. A religião dá uma identidade social à pessoa; a ausência dela isola as pessoas em si mesmas. Quanto mais pessoas forem integradas em uma religião, maior o sentimento de importância. Quem é membro de uma religião sente-se importante porque faz parte de um grande grupo de seres humanos que vivem a mesma identidade, embora sejam diferentes em muitas coisas.

Pela religão o cristão sente-se irmão de um montão de outros irmãos. Sentir isso aumenta a auto-estima. A religião é necessária e útil para o equilíbrio das pessoas e das sociedades. Ela produz cultura. Um povo sem religião é triste porque não tem culto, nem liturgia, nem cantos, nem palavras sagradas. Mas, para ser integradora a religião não pode ser totalitária, ou submeter a si todas as atividades pessoais e sociais. Não pode querer separar classes. A religião também não pode justificar a corrupção nem a dominação. Seu papel é ajudar a pessoa a ser humana e livre, e nisso está o papel do cristão. O cristão também sabe da importância da política em nosso mundo atual. A política de hoje precisa muito do cristão, pois a política cria projetos que defendem ou destroem a vida. Pela política há distribuição de dinheiro para os que precisam ou, se a política for corrupta, o dinheiro fica no bolso dos corruptos. O Barão de Montesquieu – político, filósofo e escritor francês – disse que a corrupção quase sempre começa quando alguém corrompe os seus próprios princípios. Corrupção significa quebrar em pedaços e apodrecer. Todo corrupto está apodrecendo. A corrupção não é cristã, e o cristão luta constantemente contra ela. Ela é um veneno social que mata o ser humano. Judas se corrompeu e entregou Jesus por 30 moedas de prata. Ele se corrompeu e levou Jesus à morte. Pessoas corruptas agem em nome do egoísmo e da ganância. A luta do cristão é nunca se corromper. A ação contra a corrupção é não ser corrupto. Pensar em se corromper porque muitos são corruptos é ignorância, falta de fé e desumano. Corrupção gera corrupção e não tem tamanho, grande ou pequena, é sempre corrupção. Cristão combate a corrupção pela sua retidão, sua integridade, pela sua incorruptibilidade e pela sua fé. A Carta aos Filipenses diz: “Façam tudo sem murmurações e sem críticas, para serem inocentes e íntegros, como perfeitos filhos de Deus que vivem no meio de gente pecadora e corrompida, onde vocês brilham como astros no mundo, apegando-se firmemente à Palavra da vida” (Fp 2, 14-16). Religião e política estão profundamente agregadas ao perfil do cristão de hoje. Se quiser viver tudo isso, seja muito bemvindo! Pe. Gelson Luiz Mikuszka, C.Ss.R Doutorando em Teologia FAJE/Belo Horizonte/MG | Bolsista da CAPES

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atequese

Deus é amor

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IMAGENS: WHITECREEK.ORG E WWW.FREEPIK.COM

Amedrontar os filhos em nome de Deus não só tem consequências psicológicas funestas, mas tem consequências religiosas terríveis. Este tipo de teologia forma o ateu de amanhã 04 . revista Perpétuo Socorro . jul/2014

aber que Deus é amor e experimentar esse amor em nossa vida é algo que alivia o coração e dá força pra viver. No entanto, a teologia do medo não cai de moda. Vai e volta, a gente escuta uma mãe dizer pra seu filho: “Não faça isso que Deus castiga!”, “Deus vai mandar uma coisa ruim pra você porque você não foi bom menino!”, ou ainda, “Papai do Céu não gosta de menino malcriado!”. Mas, se é tão maravilhoso sentir o infinito amor de Deus por nós, por que insistimos tanto em torturar nossas crianças com essa teologia? Por que não lhes ajudamos desde cedo a confiar no amor misericordioso de Deus? Acontece que o deus-torturador e vingativo da teologia do medo tornou-se instrumento disciplinar usado por muitos pais e sem esta imagem eles não saberiam mais criar seus filhos. Parece brincadeira, mas ainda há quem precise deste recurso pedagógico às avessas para colocar limites em seus filhos. Alguns dirão: “Que exagero, isso não existe mais!”. Mas não faz muito tempo, quando eu ainda coordenava a catequese de certa diocese, esse assunto deu pano pra manga. A coleção Catequese Permanente trabalha no Módulo 1 (crianças de 8 a 11 anos) o tema Deus é amor. São aproximadamente 16 encontros cujo tema central é este: Deus é amor e só sabe amar. Ora, se Deus é amor, como disse São João (cf. I Jo 4,1619), a relação com ele não pode admitir o medo. Insistimos neste assunto com crianças e adultos na catequese diocesana. Refletimos, cantamos, rezamos, partilhamos, brincamos, sempre guiados pelos textos da Escritura Sagrada, procurando fazer a experiência desse amor. Foi aí que caímos num belo texto da Carta de Tiago (cf. Tg 1,12-18) que


afirma que, de Deus, só pode vir coisa boa, pois ele é o Pai das luzes e não tem fases como a lua: uma hora manda bênçãos, outra hora manda castigos. Tiago insiste: “Ninguém diga quando for tentado ou provado: é Deus quem me tenta ou prova!”. Os catequistas ficaram surpresos com tal teologia. As turmas adoraram a boa-nova. Os adultos ficaram espantados; as crianças ficaram vibrantes de entusiasmo. Para que a família acompanhasse o processo, por ocasião de um encontro festivo onde seriam apresentadas as atividades desenvolvidas nos encontros, enviamos aos pais um cartãozinho com uma formiguinha bem serelepe e feliz dizendo: “Ôba! Deus não castiga ninguém!”. E logo em seguida, o convite: “Venha celebrar o amor de Deus conosco na festa da catequese!”. Pra quê, meu Deus? Foi um Deus nos acuda. No dia seguinte, o telefone não parava de tocar; pais e mães desesperados queriam explicações. Não contente em resolver tal polêmica ao telefone, uma mãe extremosa, cheia de cuidados com seus filhos, procurou-me pessoalmente, possuída de cólera e convencida de suas razões: “Como você me desautoriza diante de meus filhos?”. “Mas como assim?”, perguntei eu sem saber o que se passava. “Você disse que Deus não castiga ninguém. Se é assim, como vou

fazer para corrigir meus filhos? Definitivamente, esta catequese não me serve!”. Foi uma longa conversa... Espero ter convencido a mãe de que aquele instrumento de correção não era o melhor. Amedrontar os filhos em nome de Deus não só tem consequências psicológicas funestas, mas tem consequências religiosas terríveis. Este tipo de teologia forma o ateu de amanhã. Afinal, por que eu deveria ser amigo de um Deus que me tortura, castiga-me, vinga e pune os erros sem nenhuma misericórdia? Que vantagens há em seguir seus ensinamentos e por que eu deveria ser seu discípulo? Além de consequências psicológicas e religiosas – perdoem-me os adeptos da teologia do medo! – esta é uma grande inverdade. Deus é amor e as Escrituras não se cansam de mostrar isso. Se nos textos sagrados aparece também a imagem de um Deus colérico e castigador não é porque Deus assim o é. Este é um recurso literário, um antropomorfismo, para dizer que Deus – que é amor – não compactua com o mal, não tolera o pecado. Mas o que é antropomorfismo? É dar forma e sentimentos humanos a algo que não é humano, por exemplo, aos animais, como vemos nas fábulas. Este é um recurso comum na Bíblia, sempre utilizado pelos escrito-

res sagrados, especialmente do Antigo Testamento. Os escritores projetam em Deus seus sentimentos; eles escrevem sobre Deus a partir de suas experiências. Quem escreveu os livros bíblicos projeta em Deus sua indignação, sua raiva, sua cólera... Mas quem conhece um pouco da linguagem bíblica e, principalmente, quem conhece Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, sabe que Deus só pode ser amor. Esta verdade ficou muito clara em cada gesto de Jesus, relatado nos Evangelhos. Que o povo que escreveu a bíblia precisasse deste recurso para falar de Deus é totalmente compreensível. Mas que a gente continue torturando nossas crianças com tal absurdo, aí já é demais. Já se passaram mais de 20 séculos desde que a bíblia foi escrita. Já é hora de repensar nossa teologia e de mostrar na catequese a face amorosa de Deus. Não fez bem para nós cultivar medo de Deus e não foi sem sacrifício e dor que conseguimos superar tal equívoco. Não vamos repetir na catequese hoje um uma teologia do passado que a história já mostrou seus limites. Não vale a pena!

Solange Maria do Carmo Doutora em Teologia Belo Horizonte/MG www.fiquefirme.com.br

Seja um Missionário Redentorista!

Venha seguir Jesus, o Santíssimo Redentor. Ele espera a sua resposta. Escreva para: pvcampogrande@gmail.com ou Secretariado Vocacional Rua Ubaldino do Amaral, 135 - Curitiba/PR - 80.060-195 (41) 3252-5015 . www.redentoristas.org.br

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otas & registros FOTO: ANDREA BONATTO

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CRISMA Dom Rafael Biernaski, bispo auxiliar e agora administrador da Arquidiocese de Curitiba, esteve no Santuário na Festa de Pentecostes (8 de junho) celebrando com a comunidade a Crisma de 26 jovens e adultos. Que Deus os confirme na fé católica, conduzindo-os com o Espírito Santo a uma vida de santidade e amor.

VENHA REZAR NO SANTUÁRIO Grupo de Oração Fonte de Misericórdia - RCC: toda segunda-feira às 15 horas. Oração do Santo Rosário: toda terça, às 15 horas Hora Santa das Famílias: toda terceira sextafeira do mês, às 15 horas Terço pelas Almas: segunda-feira às 19h00 Missa pelas Almas: segunda-feira às 19h30 Terço das Famílias: terça-feira às 19 horas Missa pelas Famílias: terça-feira às 19h30 Missa do Santíssimo: quinta-feira às 9, 15 e19h30 Missa da Misericórdia: sexta-feira às 19h30 Missa do meio-dia com bênção da saúde: todos os dias Ofício da Imaculada: todo primeiro sábado do mês às 11h30 Apostolado da Oração: Primeira sexta-feira de cada mês, Hora Santa às 15 horas, seguida de Missa do Sagrado Coração de Jesus, às 16 horas. Legião de Maria: toda terça às 15 horas. Vigília ao Santíssimo Sacramento: toda a primeira sexta-feira do mês, após a Santa Missa das 19h30 Missa das Capelinhas: todo último sábado do mês às 12 horas

Neste outono/invern o, Doe sangue Salve Vidas

Solicitamos a órg ãos públicos, fam pacientes, empre iliares de empenho para sas e colaboradores especial plaquetas no atesuprir o estoque de sangue e ndimento de tra nsfusõ sangue para pac ientes em tratam es de ento. Campanhas pod em ser agenda Enfermeiras Lid das com as ia, Layara- (41) 336Sonia ou 0-1 para julho, incluin 875, do o período da Copa.

A Arquidiocese de Curitiba realizará em 2015 o Ano Missionário. Para isso, lançou um concurso para escolher a música/hino, a logomarca e a oração deste ano temático. Você também pode participar. O regulamento e mais informações estão no site http://www.tlc-curitiba.com.br/ anomissionario/ index.html. Acesse e participe!

NATTO DREA BO FOTOS: AN

ARQUIDIOCESE DE CURITIBA PROMOVE CONCURSO PARA O ANO MISSIONÁRIO

CELULARES ANTIGOS O Santuário apóia a reciclagem de celulares. Aqui você depositar aparelhos antigos que você não usa mais. Dê um fim sustentável ao seu celular e ajude a preservar a natureza.

CORPUS CHRISTI A Festa de Corpus Christi foi mais uma vez uma oportunidade da comunidade do Santuário partilhar sua criatividade, trabalho e amor a Jesus Eucarístico. Os 30 metros do tapete confeccionados pelo Santuário traduziram em arte a oração Pai-Nosso. Uma verdadeira obra de arte no asfalto da Avenida Cândido de Abreu. Parabéns a todos os voluntários envolvidos neste trabalho e a todos o nosso muito obrigado!

CONCURSO CULTURAL ‘NO COLO DA MÃE’ Durante o Novenário da Padroeira 2014, o Santuário recebeu um novo slogan: “No Colo da Mãe”. E para ilustrar este slogan, lançou um concurso cultural, que escolherá uma logomarca para esta frase. A logomarca deverá ser entregue na secretaria do Santuário até o dia 30 de setembro, em formato Corel Draw, com uma versão impressa. O vencedor ganhará um Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Mais informações na secretaria do Santuário. Participe!

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PEREGRINAÇÃO Atenção para as próximas peregrinações com o Ícone de N. Sra. do Perpétuo Socorro: 18/07 - Santuário Mãe Rainha - Campo Comprido/Curitiba 10/08 - Capela Santo Antonio e Santa Mônica Abranches/Curitiba 17/08 - Capela N. Sra. do Perpétuo Socorro e São Sebastião – Contenda/ Catanduvas do Sul/PR Informações e inscrições na secretaria do Santuário.


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evoção

Perpétuo Socorro

Maria traz Jesus, nosso Perpétuo Socorro, nos braços, e o entrega para nós

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omos convidados a aprender de Maria, a Mãe do Perpétuo Socorro, a atitude de ouvir, guardar no coração e colocar em prática a Palavra de Deus. Quem ama o Filho de Maria, guarda e observa a Palavra, os seus ensinamentos. Quem ama Nossa Senhora acolhe o seu bom conselho de Mãe: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. Maria traz Jesus, nosso Perpétuo Socorro, nos braços, e o entrega para nós. Com o seu olhar materno, ela nos acompanha a todo instante com misericórdia, ternura e paz. Com as suas mãos generosas, Maria nos conduz com segurança no Caminho, na Verdade e na Vida que é Jesus. A Mãe do Perpétuo Socorro nos ensina a acolher a fé como dom, iniciativa do amor de Deus por nós. Ela nos inspira a corresponder ao dom de Deus através do amor e serviço que

oferecemos gratuitamente aos irmãos. A fé nos torna felizes quando, do jeito de Maria, acolhemos a Palavra e nos colocamos a caminho para amar e servir, pois a fé age pela caridade e a fé sem obras é morta. Maria, sempre atenciosa para com todos, demonstra que a todo momento urge amar e servir. A Mãe de Jesus nos provoca a sairmos de nós mesmos e a irmos, às pressas, ao encontro daqueles que precisam do Perpétuo Socorro. Se amamos Nossa Senhora, vamos levar às pessoas a alegre esperança e a paz que só Jesus pode dar. O M a g n i f i c a t é ex p re ss ã o d a espiritualidade de Maria, reflexo do seu coração enraizado nas profundezas do coração de Deus. Rezando com Maria, a “minha alma engrandece“, temos a oportunidade de cultivar nossa gratidão a Deus, que nos escolhe porque nos a m a . Co m M a r i a , c u l t i v a m o s a humildade e a alegria de sermos livres da mania de grandeza. Rezando com Maria aprendemos a confiar nas promessas de Deus e a esperar nas suas demoras porque ele é sempre fiel e misericordioso. A Mãe do Perpétuo Socorro nos ajuda a crer e esperar na ação de Deus, que porá fim a toda ordem injusta. Mulher forte, Maria experimentou o sofrimento na pobreza de Belém, no exílio para o Egito, na rotina da vida em Nazaré, na subida para o calvário, ao pé da cruz do seu Filho e quando o recebeu morto em seus braços para ser sepultado. Diante de todas essas situações, Maria não desanimou e nem desistiu da vida. Manteve a esperança que não decepciona. A Mãe da Esperança nos livre de todo desespero e nos ajude a sermos profetas da esperança de um mundo melhor.

Pe. Fábio B. da Costa, C.Ss.R Provincial dos Redentoristas de Goiás

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greja em foco

A posição da Igreja sobre os

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ara que possamos bem viver nossa religiosidade precisamos descer a fundo na nossa doutrina e saber os reais motivos pelos quais a Igreja nos aponta certos posicionamentos, bem como, ter em mente que ela não é carrasca, pelo contrário: Deus nos faz livres e a Igreja nos faz cada vez mais santos. Transmitir a vida através da procriação é dom dado por Deus que precisa de responsabilidade e consciência. Este é um desafio proposto aos casais, que muitas vezes incompreensíveis à vontade de Deus e aos ensinamentos divinos, adotam caminhos diferentes dos indicados pela doutrina católica. Atenta aos seus fiéis, a Igreja sempre se manifesta a respeito da paternidade responsável e os métodos que coerentemente deverão permear a vida do casal. A única via para a paternidade responsável e regulação dos nascimentos são os métodos naturais, pois apenas estes conduzem o casal à verdadeira mística do matrimônio. O relacionamento conjugal é fruto do amor e “porta” para ampliar a vida. Isso toca diretamente o coração de Jesus e, portanto, interessa totalmente à Igreja. Aí é que ela intervém como guardiã do amor. A sabedoria de Deus é abrir-se à vida e quando a Igreja se manifesta contrariamente aos métodos contraceptivos artificiais ela está defendendo o que Jesus nos ensinou. O mais importante para a Igreja é defender a vida. Os métodos naturais são muito rejeitados, pois há pouca informação e comentários sobre eles, mas conhecendo-os é possível entender sua eficácia. Dentre os métodos artificiais temos: pílula, camisa-de-vênus, DIU, etc. E naturais: tabela, temperatura, sintotérmico, Billings, e o coito interrompido, que não é aceito pela Igreja. O método Billings é o ideal para utilização e oferece 99% de positividade, os demais são falhos. O método pode ser usado por todos os casais, pois é muito fácil identificar o período compreendido entre a fertilidade e infertilidade. A naturalidade do método respeita a integridade e dignidade da pessoa humana. Os contraceptivos são abolidos pois são um alargador para o uso do sexo livre, desmedido, hedonista (prazer como bem supremo), para a contribuição do aborto e a desvirtuação do casamento. Uma gravidez não deve ser “indesejada”, mas sim vista com uma benção divina, pois somente Deus tem o poder sobre a vida. Regular a fertilidade através dos métodos naturais é sim possível para que os casais vivam de forma fecunda o matrimônio. Programar o número de filhos depende da Vontade de Deus, em seguida da generosidade do casal.

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métodos contraceptivos Método de ovulação BILLINGS (MOB) Não é um método contraceptivo, mas sim uma prevenção, e sua eficácia está na capacidade de evitar uma gravidez, ou seja, o casal pode optar pela relação sexual no período fértil ou não. Referido método é usado em todas as variações fisiológicas femininas (ciclos regulares, irregulares, anovulatórios, amamentação, menopausa, estresse, tensão, baixa fertilidade, doenças ginecológicas). Por outro lado, o homem é sempre fértil. Deve o esposo auxiliar a esposa no autoconhecimento. O MOB é um método todo natural. Baseia-se exatamente em reconhecer/identificar a fertilidade para planejar naturalmente a família. Para isso, é preciso uma observação. A mulher precisa se conhecer e identificar sua fertilidade. Quando a mulher reconhece seu padrão básico de fertilidade está apta a fazer uso das regras do método Billings.

As regras do MOB, simplificadamente, consistem em evitar relações sexuais nos dias de sangramento abundante durante a menstruação; na fase pré-ovulatória, é permitido o ato conjugal em alguns períodos e respeitando outros; ou evitar o ato conjugal em qualquer dia de muco ou sangramento que interrompa o padrão básico de infertilidade (PBI). Depois de três dias de retorno ao PBI, pode-se liberar para o ato conjugal até a próxima menstruação. Cada ciclo tem suas características. Não são exatamente iguais, e nem sempre um ciclo é semelhante ao outro. Por isso, é importante que o casal seja acompanhado por alguém mais experiente e que possa tirar suas dúvidas, frequentar regularmente o médico e, acima de tudo, ter uma vida de oração, para acolher a vontade de Deus na concepção dos filhos. Para finalizar, o Papa Paulo VI nos diz: “a dualidade de sexos foi querida por Deus, para que o homem e a mulher, juntos, fossem a imagem de Deus, e, como Ele, nascente da vida”. Como Maria, aprendamos a ser puros, castos e abertos à vida. Quem quiser aprofundar-se no assunto pode procurar um acompanhamento, conhecer a história de Santa Gianna Beretta Molla e ler o livro O método Billings, de Dra. Evelyn L. Billings, editora Paulus. Bruno André Souza Colodel Discípulo da Comunidade Católica Shalom

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acramento

Matrimônio e casais em segunda união

“Estejamos atentos aos sinais dos tempos” (São João XXIII)

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ssa reflexão pretende contribuir com a ação pastoral sobre os casais de segunda união. Não digo que as coloco em prática, mas quero contribuir para avançar no assunto, nesta Igreja que caminha na história, lendo os sinais dos tempos. O matrimônio é uma realidade natural, religiosa e, sobretudo humana. Essa realidade encerra um interesse especial para os cristãos e não-cristãos. É uma realidade complexa em seus vários aspectos, por isso mesmo, ela se relaciona não somente com o Direito, onde recebe sua estrutura jurídica, mas também com a filosofia, a ética, a sociologia, a teologia, a economia, a psicologia, etc. Essas ciências oferecem sua contribuição para determinar e aprofundar a natureza, a finalidade e o valor do matrimônio. O Vaticano II define o matrimônio como o

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comprometimento do homem e da mulher em constituir entre si uma comunidade de toda a vida, ordenando ao bem dos cônjuges e à procriação e educação dos filhos. Essa realidade natural entre batizados é sacramento. Foi a definição do Concilio de Trento (século XVI). Sem dúvida, o matrimônio ou casamento é a união de um homem e de uma mulher. Para a Igreja, a união matrimonial é indissolúvel. Nossos avós entendiam que o casamento era para sempre. Conhecemos pessoas que suportaram verdadeiros suplícios na vida conjugal, mas nunca se separaram. Hoje, mesmo sem motivos, muitos se separam. Em nossa realidade social complexa, nas celebrações de casamentos há pessoas católicas, de outras religiões e até sem religião. Há pessoas praticantes da fé e gente que não tem a mínima noção sobre o que é o casamento. Há casamentos que se realizam somente devido às pompas e como evento social. Há até grandes somas de direito que envolvem as celebrações de casamentos, transformando estas em “bons negócios”. Não conseguimos passar aos noivos a mística do casamento e, muitos desses,

em pouco tempo se desfazem. Os tribunais da Igreja Católica estão lotados de processos de nulidade. Separados, os cônjuges partem para uma nova relação, pois não fizeram o voto de castidade e assim aparecem os casos de segunda união. Sua situação entra em choque com as normas da Igreja: não podem comungar, não podem ser padrinhos de batismo, não podem exercer certos ministérios na Igreja. Há uma confusão de ordem jurídica com a ordem moral. Da lei com a consciência e o de não cumprir uma norma com o pecado. Mas, é bom refletir que o período de vida em comum por anos de recíproca fidelidade, o cuidado carinhoso na educação dos filhos do primeiro matrimônio e também do segundo relacionamento, a caridade e justiça com o primeiro casamento, muitas vezes envolta pelo perdão, reconciliação, a vida cristã fervorosa e o possível empenho na Igreja e na sociedade são critérios que justificariam o acesso de casais de segunda união a muitas responsabilidades eclesiais. Talvez seja mais honesto de nossa parte deixar com que a sociedade civil se organize celebrando o contrato civil, como era nos tempos passados. Os que querem celebrem o seu casamento na Igreja e os que não querem, precisam ser vistos com misericórdia. A misericórdia é essência do Evangelho. O Santo papa João Paulo II, em sua encíclica sobre a misericórdia – “Rico em Misericórdia” –, afirma que a misericórdia é a própria definição de Deus. Jesus mostrou que não condena ninguém e ainda diz: “eu vim para que todos tenham vida...” Termino lembrando o Santo papa João XXIII, que diz: “estejamos atentos aos sinais dos tempos”. Deus continua falando na história.

Dom Lelis Lara, C.Ss.R | Bispo emérito/ Minas Gerais


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elacionamento

Relação amorosa: duas verdades, duas realidades

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relação amorosa tem a ver com o envolvimento de duas pessoas, o equivalente a “estradas afetivas” de mão dupla. Por isso, quando as coisas não estiverem correndo tão bem, não se coloque nem em um extremo, concluindo que o problema é exclusivamente da outra pessoa, nem no outro, em que a culpa é totalmente sua. A relação amorosa é constituída por duas pessoas, onde existem duas verdades e - consequentemente - duas realidades. Na relação amorosa espera-se que ambas as pessoas participem ativamente na relação, mantendo-a positiva, construtiva e saudável. Porém, como em qualquer organismo dinâmico, com vida, existem momentos em que a relação amorosa não está saudável. Isso não é grave. Sabemos que quando um sistema dinâmico sobrevive a uma ameaça ou crise, ele torna-se mais forte, e assim fica imune a essa ameaça. Na relação amorosa é a mesma coisa: quando as pessoas conseguem ultrapassar a crise, a relação amorosa fica mais estruturada, mais forte e mais resistente. O problema é conseguir ultrapassar a crise, a ameaça. Permanecer juntos tem a ver com o estabelecimento secreto de um acordo, no qual as funções a serem exercidas por cada um e as regras a serem estabelecidas e respeitadas têm importância fundamental. Um casal, ao estabelecer sua aliança, não consegue, mesmo que assim o deseje, fazê-lo de modo inteiramente livre, com relação aos demais sistemas aos quais cada um pertencem: suas famílias

Como em qualquer organismo dinâmico, com vida, existem momentos em que a relação amorosa não está saudável. Isso não é grave. Quando as pessoas conseguem ultrapassar a crise, a relação amorosa fica mais estruturada, mais forte e mais resistente de origem, seus amigos, seu ambiente profissional, sua igreja, etc. Tudo tem seu preço. A convivência, o “sentir-se pertencendo a alguém“ também tem. A tarefa de se definir “o que, quanto e como” pode ser extremamente complexa e difícil. Mas pertencer a um sistema não só é inerente a qualquer organismo, como também é condição de vida e de continuidade. Não pertencer seria desesperador, por ser essencialmente desagregador. Por isso as pessoas acabam se sujeitando a certas exigências, que qualquer sistema pressupõe para aceitar adesões. O indivíduo não consegue bastar a si mesmo. A sobrevivência, o desenvolvimento, a realização de sonhos, quase tudo do que necessita depende, de

alguma forma, da participação de outros em sua vida. Faz parte da condição humana passarmos por altos e baixos, ter dúvidas em relação a qual caminhos seguirmos e, às vezes, sentir imenso desejo de voltar atrás. Se estas considerações são válidas para qualquer aspecto da vida, como ficaria disso excluído um relacionamento amoroso, por melhor que ele seja? Viver a dois e, principalmente, constituir uma família, implica um permanente desafio, do qual fazem parte sentimentos, avaliações, retomadas de posição e correções de rumo. Passado, presente e futuro se entrelaçam. Não existe a forma certa que faça com que uma relação funcione bem ou funcione mal. Existem indicações acerca do que costuma ser importante na relação amorosa, mas no fim, cada casal tem as suas próprias regras, hábitos, rotinas e verdades. A questão é se conseguem comunicar isso um ao outro dentro da relação amorosa e manter a dinâmica viva. Neste sentido, é importante compreender que toda a relação amorosa é diferente e única. Não é útil comparar a sua relação amorosa com a dos seus pais, amigos, colegas, familiares ou com relações amorosas passadas, e nem mesmo com aquela relação amorosa que parece perfeita. A sua relação amorosa é única e, se precisa ser melhorada, então você tem que perceber o que está faltando, para que ela seja perfeita. Eliani Fátima Fabian Psicóloga Clínica, voluntária do CRAS psicofabian292@gmail.com

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special

O adeus a Dom Moacyr A SUCESSÃO

“Dom Moacyr deixou o legado de um

O Colégio de Consultores da Arquidiocese, formado por sete a oito padres escolhidos pelo arcebispo, anunciou na terça-feira, dia 1º de julho, que Dom Rafael Biernaski será o administrador da Arquidiocese, até que a Santa Sé e o Papa Francisco nomeie um novo arcebispo para a arquidiocese de Curitiba, sendo que tal processo de escolha e nomeação pode demorar em torno de um ano. “Dom Moacyr deixou o legado de um governo pastoral atualizado com as novas inspirações da Igreja de hoje, tendo à frente o Papa Francisco”, disse Dom Rafael.

governo pastoral atualizado com as novas inspirações da Igreja de hoje, tendo à

LA FOTO: ANA PAU

R FERREIRA

frente o Papa Francisco”

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ARCEBISPO ESTEVE HÁ DEZ ANOS À FRENTE DA ARQUIDIOCESE DE CURITIBA Dom Moacyr José Vitti nasceu no dia 30 de novembro de 1940, no bairro Santana, Piracicaba/SP. Filho de João Vitti e Sophia Vitti, já falecidos em Americana. Entrou para o Seminário da Congregação dos Sagrados Estigmas (Estigmatinos) em 17 de janeiro de 1953. Estudou em Ribeirão Preto, fez o noviciado em 1960 e a primeira profissão religiosa no município Casa Branca/SP. Cursou Filosofia e Teologia no Instituto EstigmaFOTO: DIVULG AÇÃO MITRA DA ARQUIDIOCESE

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falecimento de Dom Moacyr José Vitti, Arcebispo Metropolitano de Curitiba, na quinta-feira, 26 de junho, pegou a todos de surpresa. Era um homem de aparência forte e que, segundo os mais próximos, cuidava muito bem de sua saúde. “Um bispo dedicado e esforçado, que trabalhava com afinco e seriedade em seus compromissos e projetos à frente da Igreja na Arquidiocese”, como destacou o bispo auxiliar Dom José Mario Argonese, na noite da mesma quintafeira, quando esteve no Santuário para celebrar o nono dia do Novenário da Padroeira 2014. O falecimento foi oficialmente anunciado pelo bispo auxiliar Dom Rafael Biernaski e pelo arcebispo emérito, Dom Pedro Fedalto, em entrevista cole-

tiva na Catedral Metropolitana. Segundo Dom Rafael, Dom Moacyr faleceu por volta das 13h30, na casa episcopal, no bairro do Mossunguê. O Arcebispo de 74 anos foi vítima de um infarto agudo do miocárdio. Apesar de não ter um histórico de doença cardíaca, ele sofria de diabetes há alguns anos e, segundo amigos próximos, era muito rigoroso na dieta que a doença exigia. O corpo do arcebispo de Curitiba foi velado na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Luz, em Curitiba, a partir da noite de quinta-feira até o sábado dia 28, pela manhã, quando foi sepultado no interior da Catedral. Milhares de fiéis católicos passaram pela Catedral para prestar sua última homenagem a Dom Moacyr, cujo corpo permaneceu no local para visitação pública. Missas de corpo presente foram celebradas de hora em hora, sendo a última às 9 horas do sábado, com a presença de autoridades, padres, religiosos e pessoas vindas das diversas paróquias de Curitiba. A família de Dom Moacyr, de Piracicaba, São Paulo, também participou do funeral. Dom Rafael conta que o Arcebispo estava em plena atividade, animado com um novo projeto de missões da Igreja na arquidiocese, que seria lançado em novembro e aconteceria em 2015.


Em um só coração... muito obrigado Dom Moacyr! Na fé e na mística que nos envolve nesse lema de ordenação episcopal de Dom Moacyr Vitti, nos despedimos com muita emoção, nesse 26 de junho, de maneira tão repentina. Somos todos gratos pelo que vivemos com ele nesses anos, sendo que, desde 2004, como Arcebispo Metropolitano de nossa Arquidiocese. Foi ele quem me nomeou para as últimas paróquias onde estive e também para a função na qual pude acompanhá-lo de perto junto ao governo, como coordenador da Ação Evangelizadora da Arquidiocese.

tinos de Campinas. Fez sua profissão perpétua em 9 de dezembro de 1963 e foi ordenado sacerdote na Capela da Santíssima Trindade, em Campinas/SP, em 16 de dezembro de 1967. Trabalhou por seis anos na Pastoral Vocacional e foi conselheiro provincial. Depois, por mais seis anos foi vice-geral da Congregação dos Estigmatinos em Roma e em seguida provincial da Província de Santa Cruz no Brasil. Doutorou-se em Teologia na Universidade Angelicum, de Roma. Sua nomeação como bispo auxiliar da Arquidiocese de Curitiba ocorreu no dia 18 de novembro de 1987. A ordenação episcopal realizou-se em Americana/SP no dia 3 de janeiro de 1988. A nomeação de bispo diocesano de Piracicaba/SP ocorreu no dia 15 de maio de 2002, no ano Jubilar de Ouro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. Em 19 de maio de 2004, Dom Moacyr foi nomeado arcebispo de Curitiba, tomando posse no dia 18 de junho na Catedral Basílica Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. (com informações de arquidiocesedecuritiba.org.br)

O que postei nas redes sociais aqui escrevo nesse artigo. Recentemente disse a ele: Dom Moacyr o senhor cantou a canção “Cabocla Teresa”, com os seminaristas ontem. Gosto muito dessa canção, pois lembra meu pai que a toca em sua viola”. Dias se passaram e, em seu aniversário, essa mesma música me fez lembrar de meu pai biológico, cantada pelo meu pai na fé. Essa música desperta a alma e remete à história de sertanejos. Talvez ele a tenha escutado dos cortadores de cana de Piracicaba, por sua gente simples, que o fez cristão. Depois, com a ajuda dos padres estigmatinos se fez religioso e consagrou sua vida a Deus. Com certeza, está face a face com o Pai e deixa-nos o legado de uma história cultivada pelo diálogo e pelo discernimento entre todos nós. PESSOAL

Dom Rafael, novo administrador aquidiocesano, em visita ao Santuario para a celebracao da Crisma

Mês passado celebramos os seus 10 anos de arcebispado, quando todos perceberam sua alegria. Uma vivacidade que testemunhava na cultura do encontro, como o Papa Francisco tem orientado. Nos momentos informais encontrava-se com os amigos de pescaria, como era seu costume, ou com os amigos das cantatas em italiano. Quanta humildade diante dos poderes públicos, com tantas atividades em Curitiba e nos municípios que formam a Arquidiocese.

O FOTO: ARQUIV

BONATTO FOTO: ANDREA

O que me impressionou nesses últimos dez anos foi sua forma de governar, sua discrição em tudo o que fazia, na vida pessoal e eclesial, o que o tornava diferente. Muitas foram as reuniões, encontros e celebrações em que estive presente e esperei o apoio e ajuda que me faziam refletir para tomar uma decisão certa e segura. Aprendi muito e, aos poucos, foi se formando uma amizade sincera.

No céu deve estar cantando o “Va piensero”, e outras tantas que cantava também em italiano. Foi um homem de fé, mas também aberto à cultura desse tempo presente. Rezo que a vida religiosa e espiritual que Dom Moacyr testemunhou nos ajude a sermos sinais de vida, do Eterno Deus em que cremos. Em torno de “um só coração” - lema episcopal de Dom Moacyr - trilhemos nossa história e não fujamos da realidade, mas que possamos interpretá-la com novo ardor, novos métodos e novas linguagens. Uma linguagem para sairmos ao encontro do outro e ajudarmos no testemunho de uma Igreja samaritana, acolhedora diante das periferias existenciais que precisam ser iluminadas. Sejamos luz como foi Dom Moacyr José Vitti. Pe. Rivael de Jesus Nacimento Reitor do Santuário Nossa Sra. de Lourdes do Campo Comprido Mestre em Teologia Pastoral

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ovenário 2014

No Colo da Mãe tod Em dez dias o Santuário recebeu aproximadamente 90 mil visitantes, que deram brilho especial à festa

Momento festivo

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Devotos

Casamento Comunitário

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Durante o Novenário, o reitor Padre Primo Hipólito lançou um Concurso Cultural para a escolha da logomarca do novo slogan no Santuário: “No Colo da Mãe”, que também foi o tema da Festa deste ano. E nono dia, a comunidade vi-

FOTO: ANA PAULA R FERREIRA

Contemplação

Novenário e a celebração litúrgica da Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que aconteceram de 18 a 27 de junho no Santuário em Curitiba, movimentaram as ruas do Alto da Glória e trouxeram um clima de amor e paz, vividos em diversos momentos da programação, preparada para os dez dias. Mais de 90 mil pessoas participaram de Missas, Novenas, Adorações ao Santíssimo Sacramento, Consagração e contemplação ao Ícone de Nossa Senhora, procissão e também momentos de confraternização como a Festa Junina, realizada no sábado, dia 21 de junho, e o bolo de Nossa Senhora, que este ano celebrou também os 90 anos da Rádio RB2. As romarias vindas de quatro estados (Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo) além das paróquias do Paraná, deram ao evento um brilho especial, lotando a Igreja todos os dias. A Festa da Padroeira é sempre um momento de congraçamento, união e partilha dos filhos desta Mãe tão bondosa, que é Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A ‘Cheia de Graça’, que nunca abandona seus filhos na aflição, também acha no momento de sua festa, uma oportunidade para derramar suas graças e interceder de maneira especial por quem vem ao Santuário prestar sua homenagem.


dos vivem sua fé

Dom José Mário e Padre Primo Romarias veu a inesperada morte do arcebispo Dom Moacyr José Vitti, consolados pela presença amorosa do bispo auxiliar Dom José Mario Argonese. Os missionários redentoristas agradecem a todos os que colaboraram para

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que este Novenário de Festa 2014 acontecessem e fossem fonte de amor, paz, consolo, uma oportunidade única de vivência e aprofundamento de nossa fé. Confira algumas imagens, feitas por Andrea Bonatto.

Procissão

amília

Famílias unidas pela fé

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e 18 a 27 de junho o Santuário esteve ainda mais belo, com a concentração de pessoas e famílias que vieram agradecer e pedir à querida Mãe bênçãos e graças. Todos os dias foram vivenciados temas diferentes, que levaram as famílias, em uma só voz e fé, a rezar para essa Mãe tão bondosa, que não desampara nunca um filho seu.

Peregrinos do Orleans

O Novenário reúne muitas pessoas e prova disso são as inúmeras romarias vindas de diversos locais em busca do calor humano que há neste Santuário. Somente nesse período do Novenário recebemos 24 romarias, que participaram das belíssimas celebrações, vindas de paróquias de Curitiba, Região Metropolitana, cidades vizinhas ou de outros estados como o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, e que expressaram seu amor à Virgem do Perpétuo Socorro. O amor à Maria é tão grande que não há distância que impeça de visitá-la. Se você mora longe ou perto e quer que a sua paróquia tenha participação especial em nosso Novenário do próximo ano, entre em contato conosco. Teremos grande prazer em ter você e sua paróquia em nossas próximas festividades. Informações: 41 3253 2031 ou 41 9661 5000 - casal coordenador Marcos e Grazy.

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entro redentorista de ação social

MAIS INFORMAÇÕES: Centro Redentorista de Ação Social Rua Amâncio Moro, 135 - (41) 3352-6216 centroredentorista@gmail.com

Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)

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oença crônica e debilitante, caracterizada por pensamentos não desejados, que invadem a mente da pessoa e ficam insistindo (obsessões), provocando comportamentos irracionais e repetitivos, que o paciente não consegue evitar (compulsões). Bem além de uma mania, o TOC interfere na rotina da pessoa, causando medos e ansiedade e tornando-a escrava de algum comportamento que se repente, em geral, envolvendo verificação, contagem, contaminação, agressão, religião, sexo, simetria e coleções. O TOC pode ser leve, moderado ou grave, mas sempre requer tratamento psicoterápico. É possível conviver com a doença, desde que se tenha acompanhamento. Em geral, as pessoas descobrem a síndrome depois de anos com os mesmos hábitos ou quando eles começam a atrapalhar o dia a dia. A pessoa reconhece que esses pensamentos e comportamentos são completamente anormais, mas não consegue vencê-los. Geralmente não comenta com os familiares ou amigos, com medo de ser considerada louca. Há muitos casos de negação da pessoa e também da família, pois é uma doença crônica. É fundamental saber tudo o que puder sobre o TOC. Leia livros sobre o transtorno e converse com o seu terapêuta. Quanto mais você souber, melhor você será capaz de gerir os seus sintomas. Praticar técnicas de relaxamento, meditação, respiração profunda, e outras técnicas de alívio do stress, pode

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16 . revista Perpétuo Socorro . jul/2014

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ajudar a reduzir os sintomas da ansiedade provocada pelo TOC. Ao longo do tempo que venho atendendo pessoas com este transtorno, percebo que mesmo com tantos medicamentos disponíveis hoje em dia, ainda assim, a psicoterapia é o tratamento que tem a melhor eficácia comprovada sobre a doença. Em seu princípio básico, a terapia expõe o paciente a situações que geram ansiedade, chamando a atenção para suas compulsões. Tomar consciência e resolver os conflitos internos é a forma mais adequada. A família deve acompanhar de perto o tratamento, entendendo as características da doença, o que facilita muito os resultados alcançados pelo psicólogo. O CRAS oferece psicoterapia gratuita, em grupo e individual, para famílias com baixa renda. Venha conhecer este trabalho! E obrigado a você que torna este trabalho possível dando sua contribuição.

Tarcisio Cunha Psicólogo clínico, voluntário do CRAS

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alavra do papa

Toda a árvore boa dá bons frutos

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uma civilização paradoxalmente ferida pelo anonimato e, simultaneamente, obcecada com os detalhes da vida alheia, descaradamente doente de curiosidade mórbida, a Igreja tem necessidade de um olhar solidário para contemplar, comoverse e parar diante do outro, tantas vezes quantas forem necessárias. Neste mundo, os ministros ordenados e os outros agentes de pastoral podem tornar presente a fragrância da presença solidária de Jesus e o seu olhar pessoal. A Igreja deverá iniciar os seus membros – sacerdotes, religiosos e leigos – nesta “arte do acompanhamento”, para que todos aprendam a descalçar sempre as sandálias diante da terra sagrada do outro (cf Ex 3,5). Devemos dar ao nosso caminhar o ritmo salutar da proximidade, com um olhar respeitoso e cheio de compaixão, mas que ao mesmo tempo cure, liberte e anime a amadurecer na vida cristã. […] Hoje mais do que nunca precisamos de homens e mulheres que conheçam, a partir da sua experiência de acompanhamento, o modo de proceder onde reine a prudência, a

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capacidade de compreensão, a arte de esperar, a docilidade ao Espírito, para no meio de todos defender as ovelhas a nós confiadas dos lobos que tentam desgarrar o rebanho. Precisamos de nos exercitar na arte de escutar, que é mais do que ouvir. Escutar, na comunicação com o outro, é a capacidade do coração que torna possível a proximidade, sem a qual não existe um verdadeiro encontro espiritual. Escutar ajuda-nos a individuar o gesto e a palavra oportunos que nos desinstalam da cômoda condição de espectadores. Só a partir desta escuta respeitosa e compassiva se podem encontrar os caminhos para um crescimento genuíno, pode despertar o desejo do ideal cristão, o anseio de corresponder plenamente ao amor de Deus e de desenvolver o melhor de quanto Deus semeou na nossa própria vida. Papa Francisco Exortação apostólica “Evangelii Gaudium/A alegria do evangelho” §§ 169-171 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)

omo vai o seu português?

Desconheço o autor de tal coisa, mas é interessante, por isso compartilho com você, leitor amigo, para um relax!

COISA A palavra “coisa” é um coringa do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma ideia: “Coisas do Português”, “A natureza das coisas”. Gramaticalmente, “coisa” pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma “coisificar”. Na literatura a “coisa” é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu “A força das coisas”, e Michel Foucault, "As palavras e as coisas". Em Minas Gerais todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de “a coisa”. A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: “Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa”. Devido lugar: “Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça”... A garota de Ipanema era coisa para fechar o Rio de Janeiro. “Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca”. Coisas de Jobim e de Vinícius, que sabiam das coisas.

Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é questão de quantidade afinal, ”são tantas coisinhas miúdas”. Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade “ô coisinha tão bonitinha do pai”. Por essa e por outras, é preciso colocar cada coisa em seu devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa: outra coisa é outra coisa. E tal coisa e coisa e tal... Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas para serem usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são as coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas mais. Mas deixemos de coisa, cuidemos da vida. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: “Amarás a DEUS sobre todas as coisas.” Entendeu o espírito da coisa?

“É melhor escorregar no chão do que na língua , assim virá rápido a queda dos maus.” Eclo.20,18 Elisabet M. M. Bonafini | Psicomotricidade/Licenciatura Português-Inglês

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istória

Rb2 completa 90 anos com missão de difundir a cidadania Primeira rádio do Paraná continua contando história do estado

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ano de 1924 representou às noventa mil pessoas que habitavam Curitiba uma revolução na comunicação. A cidade tornava-se berço da primeira emissora de rádio do estado e da terceira do Brasil. O rádio brasileiro foi visto pela primeira vez por aqui em 7 de setembro de 1922, com um transmissor de 500 W, no alto do Corcovado (RJ). No ano seguinte, outros prefixos foram criados, entre eles, o AM 1430, que, levando o nome de B2, também era chamada de Rádio Clube Paranaense. Sem sede, nem horários fixos, as transmissões ocorriam duas vezes na semana e duravam uma hora. Inovadora, a emissora arriscou em algumas ações, como a participação da primeira locutora feminina (Alice Martins Xavier) e a realização da primeira transmissão esportiva ao vivo. O Atletiba de 2 de setembro de 1934 ocorria no Estádio da Baixada, atual Arena da Baixada. A PRB2 fez história com presença jornalística, qualidade no entretenimento e apelo esportivo. A Clube manteve-se como a única emissora em Curitiba por duas décadas e, entre programas de auditório, contratou cantoras, corais e shows memoráveis, como os de Aracy de Almeida, Dalva de Oliveira e Vicente Celestino. Mantendo seu espírito de vanguarda, apresentou a primeira radionovela brasileira - “A Ceia dos Cardeais”, de Júlio Dantas. Em 1968, a ‘Rádio Gol’, assim apelidada pelos ouvintes, foi adquirida pela Rádio Independência (hoje Canção Nova) e passou por mais direções até se tornar uma repetidora de sinal. Mas ela não podia ser extinta. Era questão de não deixar morrer o coração do rádio no estado. Os Missionários Redentoristas de São Paulo viram na AM 1430, que já não tinha expressão alguma em se falando de comunicação, a chance de levar a cidadania aos paranaenses.

E é isto que a emissora faz desde 27 de junho de 2012. Trazendo o “R” à frente do nome como forma de remeter à ideia de uma rádio em forma de Rede, que se Reinventa, se Renova e Revoluciona, a RB2 vem conquistando ouvintes de todas as gerações e gostos, mas todos com o mesmo princípio: difundir o bem. E este ano de 2014 é mais que especial para a RB2. No dia 27 de junho foram comemorados os 90 anos da emissora, cujos princípios de animar, informar e entreter, seguem intactos até os dias de hoje. E, neste mesmo dia 27, foi celebrada também a Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Assim, justamente na semana de aniversário dos AM 1430, ocorreu o Novenário, cujo tema deste ano foi “No colo da Mãe”. A RB2 esteve presente no Santuário com sua tenda – aquela que se faz presente nos mais variados bairros da capital e região metropolitana para estar o mais perto possível da população - onde celebrou junto com a comunidade a Missa Solene da Festa da Padroeira e do Aniversário da emissora, com participação dos funcionários da rádio.

Equipe RB2


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apo com a psicóloga

Transtorno de Personalidade (Parte 1)

Estamos vivendo um momento extremamente sofrido em nossa casa. Meu filho de 22 anos vem apresentando sintomas de isolamento total, falta de motivação, de expressão de sentimentos, de prostração e indiferença. Não sai do quarto, não quer ver ninguém, tem medo de tudo, às vezes troca o dia pela noite, enfim um conjunto de comportamentos estranhos que nos fizeram procurar um médico. Pensamos que era depressão, mas foi levantada a hipótese de Transtorno de Personalidade e sugerido que procurássemos um psiquiatra especializado. Estamos aflitos, pois não entendemos bem este diagnóstico. Do que se trata exatamente? Ivan e Jurema, Curitiba

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ormalmente os transtornos de personalidade são acompanhados de muito sofrimento tanto para o portador quanto para os familiares, envolvendo um comprometimento global da pessoa. O CID 10 (Código Internacional de Doenças) conceitua estes transtornos como estados e tipos de comportamentos característicos que expressam maneiras da pessoa viver e de estabelecer relações consigo mesma e com os outros. São distúrbios da constituição e das tendências comportamentais, não relacionadas diretamente com alguma doença, lesão ou afecção cerebral ou a outro transtorno psiquiátrico. De uma forma mais simples, as pessoas com transtorno de personalidade vivenciam comportamentos extremos e significativos que desviam do padrão cultural dos seus semelhantes, na forma de sentir, pensar, perceber e principalmente se relacionar com os outros. São traços definitivos e inflexíveis, que moldam profundamente a personalidade, trazendo grandes prejuízos em geral. O médico e psicólogo Karl Jaspers, afirma serem variações não-normais da natureza humana.

Há uma classificação para estes transtornos, baseada na predominância de determinados traços: histéricos, ansiosos, paranóicos, obsessivos, sistemáticos, etc., que em forma diminuta todos apresentamos, mas que excessivamente, dominam a forma de ser e de viver da pessoa, comprometendo seu desempenho cognitivo e social, causando problemas a si, aos outros e à sociedade em geral. A literatura aponta diferenças fundamentais entre os transtornos de personalidade e doenças mentais. A primeira é um padrão persistente e definitivo de vivência e comportamento que se desviam acentuadamente da conduta natural das pessoas em geral e as doenças mentais ocorrem e se desenvolvem a partir de um momento definido da vida, como são as crises, os processos, os episódios e surtos. Os transtornos de personalidade SÃO, as doenças mentais SURGEM! Enfim, dentro do senso comum, os portadores de transtorno de personalidade são sempre muito criticados, julgados e discriminados, porque são de difícil convívio. São rotulados de “gênio ruim”, “sem caráter”, “insuportáveis”, “antissociais”, etc. Podem apresentar-se como isolados e indiferentes, agitados e agressivos, insensíveis e frios, briguentos e ofensivos, obsessivos, debochados e irreverentes, etc. Nos próximos exemplares da revista descreverei de forma mais minuciosa as diferentes denominações e especificidades de cada tipo do transtorno e vocês, Ivan e Jurema poderão identificar melhor o padrão de comportamento do seu filho. Mesmo assim, consulte um psiquiatra que ele será o profissional mais capacitado de investigar e observar os traços significativos e contínuos do seu filho, explicando, nomeando e medicando-o se necessário. Fiquem com Deus! Grande abraço.

Leitor se você tem alguma questão ou dúvida em relação à área da psicologia, escreva-nos através do e-mail: psicosouza@hotmail.com Marineide Coelho Martins de Souza Psicóloga Clínica | voluntária no CRAS

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promoção

VOCE É QUEM FAZ

CASAMENTO “Olá, gostaria de ler na Revista Perpétuo Socorro sobre o casamento entre noivos de religiões diferentes. Parabéns Pela Revista!”

Palavras de Verdade e Vida

Q

uerido leitor, muito obrigado pela sua participação. As suas sugestões fazem desta Revista um verdadeiro instrumento para que a Palavra de Jesus, que são verdade e vida, cheguem a muitas pessoas que precisam. Continue participando! Em julho você que enviar sua sugestão por e-mail concorre a uma linda estampa do Sagrado Coração de Jesus, e um material explicativo sobre esta linda e eficaz devoção! Participe! Os vencedores dos presentes especiais de junho, Festa da Padroeira, foram: - Um Rosário - Daniela C. G. dos Santos, Ahú/ Curitiba - Um Ícone de N. Sra. do Perpétuo Socorro - Monique, Sítio Cercado/ Curitiba Parabéns!

Fabiano Pereira da Silva. Sitio Cercado/Curitiba

ÍCONE “Gostaria de saber mais sobre a história do Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Obrigada.” Daniela C. G. dos Santos, Ahú/Curitiba

É FÁCIL PARTICIPAR: 1. Responda a pergunta: “Qual tema você gostaria de ler na Revista Perpétuo Socorro?”; 2. Envie por e-mail para: perpetuosocorroimprensa@uol.com.br, com o assunto: Promoção Você é quem faz; 3. Inclua no e-mail seu nome, endereço completo e telefone, para receber a lembrança em sua casa. * Atenção leitores, as mensagens enviadas podem ser publicadas tanto neste espaço da Promoção, quanto na coluna “Espaço do leitor”, da página 2. Já os assuntos podem ser abordados nos artigos da RPS de maneira geral em diversas edições. Por isso fique atento!

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amília do devoto perpétuo

SANTÍSSIMO REDENTOR “Dá-me, Senhor, a graça de te amar com todo o meu ser.” (Santo Afonso)

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stamos muito felizes em ter você conosco na Família do Devoto e também por mais este mês chegarmos até sua casa e, através desta Revista, conversar com você e sua família. Neste mês de julho comemoramos o Santíssimo Redentor, o escolhido de Deus para nos libertar de nossos pecados, pois Deus nos ama de uma maneira infinita, nos dando seu filho Jesus que nos resgata e nos salva em nossas horas ruins, nos consola em nossas lágrimas, mas também nos abraça em nossas alegrias, sempre nos perdoando e acolhendo junto ao Pai. Sendo assim, Deus enviou o seu único filho para que ninguém

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se perca, mas para que todos sejam salvos por ele. Também quero partilhar que sua doação para a Família do Devoto Perpétuo é de grande importância para nós, pois através dela estamos trabalhando no auxílio aos menos favorecidos, aos idosos e doentes e também na reabilitação da dependência química. Tudo isso graças à sua generosidade. Obrigado por sua ajuda. Que Jesus nosso Redentor e a Mãe do Perpétuo Socorro te acompanhem e intercedam por você e sua família, tornando seus dias cheios de alegria e esperança! Abraços fraternos! Pe. Joaquim Parron, C.Ss.R. Provincial dos Redentoristas no PR e MS Campanha Família do Devoto Perpétuo www.redentoristas.org.br

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Faça parte da nossa família, torne-se um Devoto Perpétuo! Ligue: 41 3363 7427 devotoperpetuo@gmail.com

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arta de agradecimento

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enhores Missionários Redentoristas e queridos devotos: Em 2012, estive muito mal, permanecendo na UTI por dois meses. Mas depois de tantas orações da minha querida família e a promessa que minha irmã fez a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, voltei à vida. Hoje trabalho com mais de 500 crianças, as quais, junto com suas famílias, rezaram muito por mim. Sou uma religiosa Marcelina, resido em Belo Horizonte, e neste momento só me resta agradecer à minha Congregação e a todas as pessoas que torceram pela minha saúde. Peço orações para que possa continuar com força e coragem para enfrentar as dificuldades da vida. Louvemos a Deus! Que Ele abençoe a todos!” Uma devota eternamente agradecida


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bra social

Com a sua contribuição, tudo é possível!

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refletir sobre o assunto que é de utilidade pública, pois afeta diretamente a saúde da população, que a cada dia mais sofre com um sistema público de saúde superlotado e deficiente, incapaz de atender até mesmo os casos mais simples de enfermidades, longe portanto de conseguir oferecer uma medicina preventiva e educativa à população. Medicina tal que poderia evitar o sofrimento e a destruição de muitas famílias pela dependência química, e por conse-

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FOTO: JULIO CESAR RUTHES SERAFIM

o dia 11 de junho, o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e a Congregação do Santíssimo Redentor receberam da Câmara dos Vereadores de Curitiba uma homenagem pela iniciativa do Projeto “Drogas, o começo do fim”. O evento aconteceu na Tribuna Livre do Plenário da Câmara, com a presença de muitos vereadores e dos missionários redentoristas Padre Primo Hipólito e Padre Joaquim Parron, superior provincial. Eles se pronunciaram parabenizando os Missionários pelo voto de amor e esperança na vida, através do projeto inaugurado em 28 de maio, que tem entre suas ações a coleta de assinaturas pela não liberação da maconha. A Campanha recebeu o importante apoio do Grupo do Amor Exigente, do Ministério Público e da Prefeitura de Curitiba, entre outros parceiros. Os vereadores se comprometeram a

quência, o sofrimento da sociedade como um todo. Mas com a conscientização e colaboração de todos isso é possível! E isso se mostra na iniciativa dos redentoristas, que hoje administram uma rede de Comunidades Terapêuticas, espalhadas em quatro cidades: Londrina (PR), Campo Grande (MS),Telêmaco Borba (PR) e Quatro Barras (PR). Parece muito, mas diante da grandeza que é esta doença, somos apenas um grão de areia. Temos que nos unir a favor da vida e aumentar a rede de saúde que promove o bom andamento das famílias. Seja solidário, informe-se e junte-se a nós nesta campanha: “Drogas, o início do fim”. Saiba mais pelo telefone (41) 32532031. Ana Rocha | Núcleo Social

erpetóleo

Ação Comunitária, resultado positivo assim que o colégio SESI e a Sanepar têm contribuído com o Projeto Perpetóleo. Pela segunda vez o colégio SesiFesp realizou com os professores, alunos e comunidade local a ação em parceria com o Santuário, Coritiba Retribui e Rádio RB2. A ação aconteceu no dia 13 de junho com a presença do reitor do Santuário, Padre Primo Hipólito, que com a ajuda dos alunos, realizou a contagem do óleo arrecadado. Mais uma vez os alunos surpreenderam com o resultado, não só atingindo a meta, mas ultrapassando a quantidade proposta a eles, quando assumiram a gincana. Os alunos participantes receberam brindes do Projeto Coritiba Retribui e também foram presenteados com ingressos para assistirem a um jogo no Estádio Couto Pereira, no Alto da Glória. Também nesse mês de junho os colaboradores da Sanepar participaram de uma formação, onde dois projetos com o mesmo

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Ação com diretores da Sanepar

Gincana no Co légio Sesi

objetivo marcaram presença: Eco Solidariedade e Perpetóleo. Foi uma manhã muito proveitosa, onde os colaboradores puderam tirar suas dúvidas de como reciclar o óleo de cozinha usado e suas vantagens. Padre Primo e Padre Carlos explanaram o projeto, focando a conscientização e a logística de coleta. A proposta da Sanepar é que seus colaboradores iniciem a campanha entre eles e para todas as unidades da empresa no Paraná. Um segundo momento seria que, a partir desta ação interna, o projeto fosse expandido ao todos os consumidores de água do Estado. Obrigada a todos os parceiros, que de modo especial, contribuem para o crescimento de nossas obras sociais. Seja você também um cidadão consciente, recicle e ajude a natureza! Ana Rocha | Núcleo Perpetóleo

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olhinha

COMO POSSO OUVIR DEUS?

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LÁ QUERIDAS CRIANÇAS! JÁ OUVIMOS QUE DEUS QUER NOS CONDUZIR EM SEU CAMINHO. JÁ FOMOS CONVIDADOS A ESCUTAR A VOZ DE DEUS, OS CONSELHO DE DEUS, OU FAZER O QUE DEUS NOS PEDE. MAS COMO PODEMOS OUVIR DEUS, COMO A MENSAGEM DELE CHEGA ATÉ NÓS? FOTO: YASMIN STOLF GASPARINI

EXISTEM MUITAS FORMAS, VEJAMOS ALGUMAS. A ESTRELA NO MANTO AZUL DE MARIA, NO ÍCONE, SIGNIFICA QUE ELA É NOSSA ESTRELA-GUIA, QUE NOS CONDUZ NESTA VIDA ATÉ A SALVAÇÃO, OU ATÉ JESUS. QUER DIZER QUE MARIA É UM EXEMPLO DE PESSOA A SER SEGUIDO, IMITADO. DEUS FALA CONOSCO ATRAVÉS DESTA DEVOÇÃO AO PERPÉTUO SOCORRO, ATRAVÉS DE MARIA.

OLHEM AS CRIANÇAS DO GRUPO PRIMEIROS PASSOS FAZENDO UMA LINDA HOMENAGEM A DOM MOACYR VITTI!

OS PRIMEIROS PASSOS TAMBÉM PARTICIPOU DO NOVENÁRIO, FAZENDO UM LINDO MOMENTO DE CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA. OS ANJINHOS ENTREGARAM FLORES PARA MARIA!

FOTO: YASMIN STOLF GASPARINI

FALA TAMBÉM ATRAVÉS DA BÍBLIA, A PALAVRA DE DEUS, QUANDO LIDA EM ORAÇÃO E EXPLICADA POR UM ADULTO. DEUS TAMBÉM FALA CONOSCO ATRAVÉS DE NOSSOS PAIS, DA PALAVRA DOS PADRES OU RELIGIOSOS, OU DE UMA PESSOA MAIS VELHA E EXPERIENTE. FALA NAS PEQUENAS COISAS, NA SIMPLICIDADE. TALVEZ NO GESTO DE UM AMIGO, NA BELEZA DA NATUREZA OU PELO SIMPLES FATO DE ACORDARMOS VIVOS MAIS UM DIA. DEUS NOS FALA A TODO MOMENTO, MAS PRECISAMOS PEDIR QUE O ESPÍRITO SANTO NOS AJUDE A IDENTIFICAR DE QUE MODO E NOS AJUDA E COLOCAR EM PRÁTICA A VONTADE E A PALAVRA DE DEUS PARA NÓS. POR ISSO, ORAR TODOS OS DIAS É MUITO IMPORTANTE. PODE SER EM CASA, NA IGREJA, NA ESCOLA OU NA RUA. FALE COM DEUS E ELE VAI AJUDAR VOCÊ!

HORÁRIOS DO SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO Novenas » Quarta-feira: 6h, 7h, 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h, 15h, 16h, 17h, 18h, 19h, 20h, 21h, 22h. Missas » Domingo: 8h30, 10h30, 12h e 19h » Segunda-feira: 12h e 19h30 (Missa das Almas) » Terça-feira: 7h, 12h e 19h30 » Quarta-feira: 7h, 12h e 21h » Quinta-feira: 9h, 12h, 15h e 19h30 » Sexta-feira: 7h, 12h e 19h30 » Sábado: 7h, 12h e 19h30

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Missas do Santíssimo » Todas as quintas-feiras às 9h, 15h e 19h30 Missas da Misericórdia » Todas as sextas-feiras às 19h30 Bênção da Saúde » Nas missas das 12h e nas novenas de quarta Confissões » Das 6h às 22h nas quartas-feiras » Nos demais dias, meia hora antes das missas, ou marcar hora na secretaria. Batizados » Todo primeiro e terceiro sábado do mês às 10h

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO Praça Portugal, s/n - Alto da Glória - 80030-170 Cx Postal 20013 - Curitiba/PR Fone/Fax: 41 3253 2031 perpetuosocorroimprensa@uol.com.br www.perpetuosocorro.org.br Expediente da Secretaria: Segunda a sexta das 8h às 18h Sábado das 8h às 12h

CAMPANHA DO DEVOTO PERPÉTUO Fone: 41 3363 7427 - devotoperpetuo@gmail.com CCSA - CENTRO COMUNITÁRIO SANTO AFONSO Rua Ubaldino do Amaral, 204 - Alto da Glória 80060-190 - Curitiba/PR - Fone: 41 3264 4848 Agendamento e atendimento às pastorais na secretaria do santuário. Fone: 41 3253 2031 CENTRO REDENTORISTA DE AÇÃO SOCIAL Rua Amâncio Moro, 135 - Alto da Glória - 80.030-220 Curitiba/PR - Fone: 41 3352 6216 centroredentorista@gmail.com


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A três quadras do Santuário

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Aqui no Santuário › De 19 de agosto a 7 de outubro. Encontros semanais, toda terça às 20 horas.

Local dos encontros: CIEE - Rua Ivo Leão, 42, ao lado do Santuário.

Inscrições e informações na secretaria do Santuário 41 3253-2031

Apoio:

Realização: Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Missionários Redentoristas

CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA-ESCOLA DO PARANÁ Desde 1967

Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Praça Portugal, s/n . Alto da Glória . Curitiba/PR . Fone/Fax: 41 . 3253.2031 www.perpetuosocorro.org.br . facebook.com/SantuarioNossaSenhoraDoPerpetuoSocorro

Missionários Redentoristas


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