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Depositando suas economias na poupança SICOOB CREDIÇUCAR, você liberta seu porquinho para fazer tudo o que ele não pode quando esta cheio de moedas.
Nessa 3a edição, uma matéria especial sobre a copa do mundo, com muita informação e números, trazemos a 2a parte com a história da família Pollini e a subida da serra de Santos pelos imigrantes, e têm uma reportagem com a banda que embalou muitas gerações, a tradicional banda “Os Pinguins”, em contraponto, um ensaio fotográfico com o jovem talentoso Thiago Coutinho, que nos leva à uma vigem a fazenda Aurora, na seção Beleza, algumas dicas para o seu dia-dia, e mais, a poesia de Cora Coralina, assim é a revista O Santa, trazendo mais informação, mais cultura e muito mais, esperamos que gostem! Boa leitura. ... e aguarde. O SANTA 4a edição.
iNDICE 04 06
piaDas
especial
COPA DO MUNDO 2014
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esporTes
OS BENEFÍCIOS DO JIU JITSU
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hisToria
...UMA HISTÓRIA DE AMOR
2APARTE
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receiTas
PÉ DE MOLEQUE
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ensaio foToGrafico
COM THIAGO COUTINHO
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beleza
DICAS PARA O SEU DIA-DIA
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CulTura
POESIA COM CORA CORALINA
40
conTos De Humor
AMORES DALTÔNICOS
42
Musica
O INCRÍVEL CONJUNTO MUSICAL “OS PINGUINS
50
passaTempo
SUDOKU
O Santa é uma publicação da Mudar Propaganga. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista. Jornalista responsável: Olmir Stocker jr. [MTB 024915]. Contatos: Ocaue Silva Barreto Tel 019 988296414. Impressão: Premier Artes Gráficas
piaDas Por que não é bom guardar o quibe no freezer? Porque lá dentro ele esfirra. Por que não se pode colocar uma esfirra dentro de um copo Porque não quibe Por que Perón não teve filhos Porque sua mulher Evita! Por que a mulher do Hulk divorciou-se dele? Porque ela queria um homem mais maduro…
Sabe qual a semelhança entre um elefante e um avião?Nenhum dos dois faz doce de abóbora. Se o cachorro tivesse religião, qual seria? Cão-domblé
O que é o que é amarela, feia e dorme sozinha? Yoko Ono.
Qual é a melhor forma de caçar coelhos? Esconderse atrás duma árvore e imitar o grito da cenoura
O que dá o cruzamento de pão, queijo e um macaco? X-panzé Como as enzimas se reproduzem? Fica uma enzima da outra Por que a Coca-Cola e a Fanta se dão muito bem? Porque se a Fanta quebra, a Coca-Cola! O que o ET foi fazer em São Paulo? Visitar o Tio Etê 04
Enquanto isso, na sala de justiça... Batman pegou seu bat-sapato social e seu bat-paletó. Aonde ele foi? A um Bat-zado… Por que o Batman colocou o batmóvel no seguro? Porque ele tem medo que robin
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especial
A COPA DO MUN
06
NDO É..., NOSSA! CONHEÇA OS PÔSTERES DAS 12 CIDADES SEDES
BELO HORIZONTE
BRASÍLIA
CUIABÁ
CURITIBA
FORTALEZA
MANAUS
NATAL
PORTO ALEGRE
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RIO DE JANEIRO
SALVADOR
SÃO PAULO
07
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MUNDIAL 2014
OS 23 DE FELIPﾃグ
T
David Luiz Oscar Willian Ramires
Thiago Silva Daniel Alves Maxwuell Neymar Jr.
Victor Jﾃｴ
O Preparador fﾃｭsico em 1970 e 1974, treinador em 1994 e 2006, Carlos Alberto Parreira se prepara para seu quinto Mundial pelo Brasil.
A
N
Ao contrário de Copas anteriores, caberá a um garoto de apenas 21 anos a missão de comandar a Seleção mais vitoriosa da história: o craque do Barcelona. Somente Pelé, com seus 17 anos em 1958 era mais jovem que o atual camisa 10
Criciúma Campeão da Copa do Brasil
Grêmio Título da Copa Libertadores
Treinador - CSA (Alagoas) Primeira vez como treinador
Grêmio Campeão brasileiro Zagueiro - CSA (Alagoas) Encerrou a carreira no CSA
Palmeiras Campeão da Copa do Brasil
SELEÇÃO BRASILEIRA Pentacampeonato mundial
Palmeiras Campeão da Copa do Brasil
2002
Palmeiras Título da Copa Libertadores
2014 Fred Ronaldo
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Rivaldo
Neymar Gaúcho
Cléberson Gilberto Silva Roberto Carlos
Hulk
Ronaldinho
Cafú
Oscar Marcelo
Paulinho
Daniel Alves
Luiz Gustavo
Edmilson Lúcio
Roque Júnior Marcos
Há 12 anos, para aproveitar melhor os laterais, Felipão usou três zagueiros, com dois volantes e dois armadores próximos do único atacante
David Luiz
Thiago Silva Júlio César
Agora, o técnico opta por um esquema mais convencional, com dois zagueiros, dois volantes, um armador e três homens mais avançados
OS PÔSTERES DE TODAS AS COPAS
URUGUAI 1930
ITÁLIA 1934
SUÉCIA 1958
CHILE 1962
ARGENTINA 1978
FRANÇA 1998
FRANÇA 1938
BRASIL 1950
SUIÇA 1954
INGLATERRA 1966
MÉXICO 1970
ALEMANHA 1974
ESPANHA 1982
MÉXICO 1986
ITÁLIA 1990
ESTADOS UNIDOS 1994
CORÉIA/JAPÃO 2002
ALEMANHA 2006
AFRICA DO SUL 2010
BRASIL 2014
ANUNCIE NA REVISTA O SANTA
18MIL 2MIL 4,3MIL
PESSOAS ALCANÇADAS
EDIÇÕES impressas
OS NUMEROS DIZEM TUDO.
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Os Benefícios do Esporte físico é fundamental para qualquer indivíduo ter uma vida saudável e com muita disposição. Esportes físicos de grande contato são esportes que nos proporciona melhora física e até mesmo mental, tornando crianças em homens de grande caráter. Este tipo de esporte que requer maior contato é recomendado para crianças maiores de 5 anos, pois é um esporte que exige certas atenções e compreensões de seus praticantes, o que também envolve disciplina e evolução corporal principalmente para crianças que estão em fase de crescimento, este tipo de esporte é praticado tanto por homens quanto por mulheres. Alguns benefícios possíveis de serem notados é na melhor capacitação vascular,pois evita
riscos e problemas respiratórios e cardíacos, também proporciona o aumento do condicionamento físico, mas é preciso muita determinação nos treinos, qualquer praticante poderá elevar seus níveis de aprendizado e conhecimento. O , exercício começa com alongamento icas aeróbico e em seguida as técn que serão usadas no esporte que você escolheu para praticar. No caso se o esporte escolhido for o jiu-jitsu, em uma aula o indivíduo pode gastar de 750 á 1.500 calorias por hora dependendo de seu esforço r nas aulas, é claro que para um maio certa uma er requ gaste de calorias experiência e determinação do aluno. Com a prática constante de exercícios, logo o estresse e a timidez sumirão, já pessoas ansiosas e muito agitadas perceberão mais serenidade, auto-estima, confiança, definição muscular, resistência, aceleração do metabolismo, capacitação cardiovascular e respiratória, flexibilidade, coordenação motora e reflexos apurados. Se você pretende participar das aulas de jiu-jitsu, procure uma academia com profissionais r experientes, porque como qualque um ter iso outro esporte é prec ensinamento com segurança.
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A SAGA DE UM POVO. Ou ...
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e o reinício da jorna
O DESEMBARQUE NO PORTO DE SA A Família Pollini: Giuseppe Pollini, Roza Gasparinetti e Antonio Pollini chegaram ao Porto de Santos, no vapor “La France”, no dia 27 de janeiro de 1888, após interminável viagem do Porto de Gênova – Itália, com parada para desembarque de passageiros imigrantes no Porto do Rio de Janeiro até seus destino final de desembarque no Porto de Santos.
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Imigrantes italianos ainda no cais do navio, avistando o Porto de Santos
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uitos imigrantes Vênetos, muito logo perceberam que tinham sido enganados e iludidos por falsas promessas de um lote de terra, bons salários e um lugar novo para recomeçarem suas vidas com suas famílias. Porém, não demorava aos recém-chegados se decepcionarem. A viagem de até 30 dias da Itália para o Porto de Santos era muito ruim. Os imigrantes vinham na terceira classe, nos porões escuros e fétidos dos navios. Havia superlotação, a comida era ruim e não havia assistência médica. Muitos morriam ainda na viagem e eram lançados ao mar para não contaminarem o resto da tripulação. Alguns imigrantes chegaram vinculados aos contratos de trabalho (imigração subsidiada) que não deixavam margens para arrependimentos ou mesmo possibilidades de retorno; outros, sem meios de subsistência, não podiam se dar ao luxo de retornarem, mesmo porque na terra natal já não possuíam mais nada. Os desafios que deveriam enfrentar eram ainda muito grandes até a posse do tão sonhado pedaço de terra e a reconstrução de uma nova vida e identidade em uma terra que ainda estava por ser desbravada.
Fig . 3 - Desembarque dos imigrantes, Porto de Santos. Ao desembarcarem no Porto de Santos depois de uma viagem em condições precárias de aproximadamente 24 dias de viagem, os imigrantes estavam totalmente cansados, imundos e desnorteados, e ainda teriam que enfrentar uma longa viagem até São Paulo. Subiam a serra de Santos pela Cia São Paulo Railway em direção à estação na Hospedaria dos Imigrantes em São Paulo.
Imagem do Porto de Santos
Naquela época o Brasil prometia aos imigrantes um lote de terra e bons salários. Não demorou muito os imigrantes recém-chegados perceberem o quanto foram iludidos e enganados com as falsas promessas, porém sem deixar se abater, esses mesmos imigrantes fatigados pelas viagens, buscaram forças, e recomeçaram a reescrever e reinventar uma nova história
Transporte de trem até São Paulo A estação de Santos foi aberta em 16 de março de 1867, e por mais de cem anos o trem de passageiros foi um dos principais meios de transporte dos paulistanos para Santos, além do transporte de imigrantes e cargas. A Estação do Valongo era o nome pela qual era conhecida popularmente a estação, situada nesse bairro. O prédio que abriga a estação é basicamente o original de 1867, reformado em 1895, com a construção de um segundo andar, duas torres e mais alguns elementos de ferro. Esta construção esteve ativa até em 30 de novembro de 1996, quando foi desativado com a chegada do último trem de passageiros.
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Estação de Estradas de Ferro Valongo, Santos.
Hospedaria de Imigrantes No início, o governo recebia os imigrantes em alojamentos provisórios. Em 1882 foi inaugurada uma hospedaria, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo. Mas o local era pequeno e lá proliferavam doenças. Foi necessário começar a construir um novo local que atendesse à demanda de estrangeiros. Na nova Hospedaria, os imigrantes eram informados sobre o regulamento interno - impresso em seis idiomas -, recebiam refeições diárias e tinham acesso aos dormitórios, com divisões para famílias e solteiros. Foi construída justamente para receber um grande números de imigrantes que chegavam ao estado de São Paulo para trabalhar na lavoura ou nas indústrias paulistas. Foi inaugurada em 1885 no bairro do Brás com capacidade para acomodar 1.200 imigrantes. Durante os 91 anos de funcionamento, quase 3 (três) milhões de pessoas passaram pelo estabelecimento. Da Hospedaria dos Imigrantes se ouvia o apito do trem anunciando a chegada de mais uma leva de imigrantes à São Paulo. O trem a vapor, movido à lenha, subia a Serra de Santos lotado de estrangeiros espremidos nos vagões; traziam em suas bagagens tudo que podiam carregar.
O quadro de Benedito Calixto, pintado no ano de 1900 mostra nítidamente as condições precárias do Porto de Santos, muitos imigrantes desembarcaram através das pontes de madeira de atracação para chegarem seguros à terra firme. O Porto de Santos começou a existir oficialmente como porto organizado em 2 de fevereiro de 1892, quando o primeiro trecho do cais foi inaugurado pelo navio inglês Nasmyth. O porto tinha como produto principal o açúcar que começou a ser substituído pelo café - “o ouro negro”. Assim, aumentando os problemas no cais devido ao grande número de barcos.
Hospedaria de imigrantes, Brás, São Paulo.
Refeitório da hospedaria
Enfermaria
No dia seguinte, logo pela manhã, os estrangeiros eram levados ao gabinete de vacinação. Passavam por um enorme salão, onde procediam a uma rigorosa verificação dos documentos e das condições de saúde. Cada imigrante recebia um "cartão de rancho" que lhe dava o direito de permanecer pelo prazo de seis dias na hospedaria. Se fosse constatada alguma moléstia, era possível estender o prazo de permanência. Os imigrantes dirigiam-se ao anexo da hospedaria, a Agência Oficial de Colonização e Trabalho, onde eram firmados contratos de trabalho para a lavoura de café ou para outros núcleos. Feito isso, as famílias realizavam os preparativos e seguiam seu destino.
Os recém-chegados recebiam assistência médica, corte de cabelo e tratamento dentário. Depois, o regulamento interno, em seis línguas é afixado nas dependências do estabelecimento, era comunicado e explicado. Os estrangeiros eram então distribuídos pelos dormitórios que, segundo um relatório de 1908, "consistem em Dormitórios da hospedaria vastos salões perfeitamente arejados, com divisões para famílias e solteiros, servidos de confortáveis camas de ferro; possuindo também os salões, compartimentos com lavatórios e privadas para serem utilizadas à noite. Existem 8 desses salões-dormitório, sendo 6 no pavimento superior e 2 no térreo, acomodando cada um deles, em casos normais, 150 imigrantes. Tem havido casos em que na Hospedaria se alojaram Cartilha em diferentes idiomas para os imigrantes. comodamente 6 mil pessoas".
Entre 1882 e 1978 passaram mais de 60 nacionalidades e etnias pela hospedaria, num total de 2,5 milhões de pessoas.
Destino final O casal Giuseppe Pollini e Roza Gasparinetti e o filho Antonio Pollini embarcaram no trem São Paulo Railway em São Paulo na Hospedaria de Imigrantes, no Brás até a estação ferroviária de Jundiaí - última estação da Cia São Paulo Railway; a qual se orgulhava, pois detinha o monopólio do transporte de mercadorias e passageiros do interior do estado de São Paulo; assim todas as outras ferrovias tinham que vir até ela. Na estação de Jundiaí (inaugurada em 1898), final da linha tronco da São Paulo Railway ou Estrada de Ferro Santos Jundiaí (EFSJ) e início da linha tronco da Cia Paulista de Estradas de Ferro, a Família Pollini fez baldeação nos trens da Paulista com destino a Campinas. Esse trecho Jundiaí-Campinas, a linha-tronco da Cia Paulista foi aberta em 1872. Na estação de Campinas, inaugurada em 1872, embarcaram no trem da Cia Mogyana de Estradas de Ferro passando pelas estações de: Jaguary, Mogi Mirim, Mogi Guaçú e Casa Branca (ver fotos na página 49). A estação de Casa Branca, inaugurada em 1878, está situada no bairro do Aterrinho. De Casa Branca fizeram baldeação no trem que os conduziram até a Estação da Lage na Fazenda Santa Veridiana de propriedade do Comendador Antonio Silva Prado.
Desembarque dos imigrantes na estação da Hospedaria de Imigrantes.
Linha Férrea da Cia Paulista e Cia Mogiana de Estradas de Ferro.
Como se pode ver no mapa acima, a Família Pollini ao chegar, finalmente à Estação da Lage (A), via Cia Mogiana, foram transportados por troles puxados por bois ou burros à Fazenda Palmares (B) através de uma estrada interna que dava acesso à fazenda. O acesso à fazenda está demarcado por algarismos romanos: I Colônia Santo Antonio e II - Colônia Palmares, onde os imigrantes ficariam alojados em uma das casas da colônia.
Foto: Sérgio Luiz Pollini
Estação Lage , em 1910.
Estação Lage , foto tirada em 2012
Antonio Álvares Penteado, ao completar 21 anos de idade recebe de presente de seu pai uma fazenda localizada nas férteis terras roxas dessa região, em 1873. Monarquista convicto e abolicionista a nomeia de Palmares; cujo nome causou grande espanto dos latifundiários, principalmente por estarem em plena sociedade escravocrata, e fazia menção ao Quilombo dos Palmares, símbolo da resistência dos escravos contra os donos de terras.
Foto: Sérgio Luiz Pollini, 2012.
Colônia Palmares, Fazenda Palmares.
Colônia Palmares A Colônia Palmares é uma das colônias onde ficavam as famílias dos imigrantes. Em seu Almanaque Ilustrado Palmeirense, de 1905, João de Simoni a descreve da seguinte forma: "É constituída por uma fileira de 24 casas distribuídas em 8 grupos de 3 casas dispostas longitudinalmente com calçada de pedra de um metro e meio de largura na parte frontal, e um metro separando cada grupo de casas. As casas foram construídas de tijolos aparentes rejuntados, e caiadas com cal virgem todos os anos. Cada família de colono tinha sua horta e beneficiados com paiol, chiqueiro, etc. A colônia é servida por 2 (dois) chafarizes e possui 2 dois lavadores para lavagem de roupas. Toda colônia era cercada de madeiras de lei".
De acordo com os “Livros de Registros de Contas Corrente dos Colonos” e “Livro de Recebimento de Café”, cedidos pela Fazenda Palmares para pesquisa, a Família Pollini e Fantini trabalharam na Fazenda Palmares nos anos de 1888 e 1889. Na Fazenda, Antonio Pollini com o ofício de maquinista, aos 26 anos de idade consertava as máquinas agrícolas a vapor, máquinas de beneficiamento de arroz, café e milho, carroças e troles, etc. Na página de número 159 do “Livro de Registros de Contas Corrente dos Colonos”, lê-se que Antonio Pollini era o correntista do armazém da fazenda (o titular da conta no armazém da fazenda Palmares), e está descrito que foi contratado para trabalhar na
Fazenda como “Maquinista” pelo valor de 100$000 Réis por mês a partir do dia 11 de junho de 1889 – reconhecimento de suas habilidades no consertos dos maquinários agrícolas que eram usadas no plantio, manutenção e beneficiamento do café, cujas máquinas eram importados da Inglaterra por ter uma qualidade superior. Silvio Pollini, filho de Francisco Pollini, me contou que: “Um dia, o proprietário da fazenda, Antonio Álvares Penteado, estava muito zangado, pois a máquina de beneficiar arroz tinha quebrado em plena colheita de arroz e ninguém conseguia fazê-la funcionar propriamente... O mecânico responsável pelo conserto, além de vir de São Paulo, o que iria demorar muito tempo devido à distância e longa viagem de trem, não aparecia e sempre acabava cancelando sua viagem devido a outros serviços. Vendo tal situação Antonio Pollini se propôs a consertar, porém ao ser indagado pelo proprietário se já tinha feito algo parecido antes, disse que tinha algum conhecimento de outras máquinas na Itália. Assim foi feito, no outro dia Antonio A. Penteado ao ir até o galpão e encontrar a máquina de descascar arroz toda desmontada, quase enlouqueceu de raiva ..., porém no final do dia a máquina estava funcionando perfeitamente, assim conquistando a confiança do empregador”.
Página nº 159 do “Livro de contas Correntes de 1888 a 1893” da Fazenda Palmares.
Baseado nos registros dos livros da Fazenda Palmares que mostram que tantos os ganhos, quantos os dividendos dos Fantini eram lançados na conta corrente de Antonio Pollini, desta forma se supõe que as Famílias Pollini e Fantini já tinham laços fortes na Itália, pois Antonio Pollini chegou ao Brasil em 27 de janeiro de 1888 e Eliza Fantini em 21 de junho de 1888. No final do ano de 1889 Antonio Pollini e Elisabetta (Elisa) Fantini casam-se na Igreja de Santa Cruz (igreja matriz na época) e se mudam para a cidade, fixam residência e oficina de Ferreiro e Carpintaria na Rua Coronel Penteado nº 22. Tiveram 14 (quatorze filhos): Josephina, Francisco, Brazilina, Elvira, Atílio, João, Luiz, Roza, Elpídio, Yolanda, Narcizo, Mário José, Maria Tereza, e Luíza.
NA PRÓXIMA EDIÇÃO, A ÚLTIMA PARTE DA SAGA, A FAMÍLIA POLLINI CHEGA A SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS E TRAZ A ARTE DE FORJAR O FERRO.
FONTE: DIETAESAUDE.COM.BR
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ENSAIO
FOTOGRÁFICO POR TRÁS DAS LENTES.
Thiago Coutinho, fotógrafo, paulista, tem 32 anos e reside à 20 anos em Santa Cruz das Palmeiras
Um fotógrafo compulsivo por imagens, assim é Thiago, paulista, apaixonado por artes, trabalhou como Designer de Rótulos e Comunicação Visual, onde aprendeu a gostar de fotografia e edição de imagens, e de lá prá cá não parou mais, hoje usa a criatividade e o eneditismo para apontar novidades e aprimorar seus trabalhos. Autodidata, fã de fotografia e moda, é um colecionador de todos os folders e catálogos de moda que puder carregar. Com um olhar inquieto e ousado está levando ao editorial de moda, um trabalho profissional muito bem elaborado, (você pode conhecer esses trabalhos na fanpage do fotógrafo). E nesse ensaio, ele nos leva a fazenda Aurora, e conta essa história em um conjunto de imagens, que são poesia aos olhos e que vocês poderão apreciar a seguir.
Conheça mais o trabalho do fotógrafo no www.facebook.com/ThiagoCoutinhoPhotography
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fazenda Aurora
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fazenda Aurora
azenda Aurora
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ATO ER ELHO
O batom vermelho é a peça chave para uma maquiagem sexy e marcante. Ele destaca os olhos, destaca a boca e destaca, principalmente, a beleza da mulher. O sucesso dessa cor nos lábios não é de hoje. Há décadas que o batom vermelho está presente na make de grandes ícones de beleza como Marilyn Monroe, Christina Aguilera e Madonna. Mas usar o batom vermelho não é tão simples quanto usar batom em tons mais claros. Para ter um acabamento perfeito, sem borrões e bem delineado, é preciso usar de alguns truques. Por ser uma cor chamativa e bastante marcante, o ideal é apostar em olhos mais cleans: limpos ou apenas delineados, mas não carregar tanto em sombras para não resultar numa maquiagem pesada demais.
O primeiro passo é aplicar o corretivo do mesmo tom da sua pele em toda a boca, inclusive no contorno dos lábios
Com um lápis da mesma cor do batom (ou um tom mais claro), desenhe todo o contorno da boca
Usando um pincel específico para os lábios, aplique o batom em toda a boca, encostando no contorno
Para tirar o excesso, use um lenço de papel. Coloque-o entre os lábios e feche a boca. Depois reaplique o batom com o pincel
DELINEADOR GATINHO
Colecionar esmaltes virou moda tanto quanto fazer unhas decoradas. O que muitas mulheres não sabem é que, com poucas cores e muita criatividade, você nem precisa ter uma gama tão grande assim de vidrinhos na sua coleção. Você pode fazer unhas decoradas extremamente legais que usam 2 ou 3 cores, dá uma olhada: COM BRANCO, VERMELHO E ALGUNS PEDACINHOS DE FITA ADESIVA.
Aplique corretivo nas olheira e manchas para suavizar as imperfeições. Depois passe base e pó por cima, para finalizar. Não esqueça de passar nos olhos, pois ajudam a fixar o corretivo Desenhe bolinhas de dentro para fora do olho, na mesma linha dos seus cílios. Não importa o tamanho delas, mas elas precisam estar na mesma direção. Mantenha os olhos esticados o tempo todo.
Ligue uma bolinha a outra. Deixe a parte de dentro mais fina que a de fora. Se errar, corrija com um cotonete. Delineador em caneta fica mais fácil de fazer esse tipo de desenho nos olhos
poesia
CORA
CORALINA M
ulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de oiás. Senhora de poderosas palavras, Ana escrevia com simplicidade e seu desconhecimento acerca das regras da gramática contribuiu para que sua produção artística priorizasse a mensagem ao invés da forma. Preocupada em entender o mundo no qual estava inserida, e ainda compreender o real papel que deveria representar, Ana parte em busca de respostas no seu cotidiano, vivendo cada minuto na complexa atmosfera da cidade de oiás, que permitiu a ela a descoberta de como a simplicidade pode ser o melhor caminho para atingir a mais
alta riqueza de espírito. Foi ao ter sua poesia conhecida por Carlos Drummond de Andrade que Ana, já conhecida pelo pseudônimo de Cora Coralina, passou a ser admirada por todo o rasil. Seu primeiro livro, Poemas dos ecos de oiás, foi publicado pela Editora osé Ol mpio em , quando a poetisa já contabilizava anos. Reúne os poemas que consagraram o estilo da autora e a transformaram em uma das maiores poetisas de Língua Portuguesa do século . Onze anos mais tarde, em , compôs Meu Livro de Cordel. Finalmente, em lançou Vintém de Cobre Meias Confiss es de Aninha Ed. lobal . Cora Coralina foi eleita intelectual do ano e contemplada com o Pr mio uca Pato da União rasileira dos Escritores em . Dois anos mais tarde, veio a falecer. 37
poesia
CORA
CORALINA Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores.
ORA
Nas palmas de tuas mãos leio as linhas da minha vida. Linhas cruzadas, sinuosas, interferindo no teu destino. Não te procurei, não me procurastes – íamos sozinhos por estradas diferentes. Indiferentes, cruzamos Passavas com o fardo da vida... Corri ao teu encontro. Sorri. Falamos. Esse dia foi marcado com a pedra branca da cabeça de um peixe. E, desde então, caminhamos juntos pela vida...
O DO MILHO
Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres. Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra descuidada. Ponho folhas e haste e se me ajudares Senhor, mesmo planta de acaso, solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos, o grão perdido inicial, salvo por milagre, que a terra fecundou. Sou a planta primária da lavoura. Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo. E de mim, não se faz o pão alvo, universal. O usto não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos altares. Sou apénas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra, onde não vinga o trigo nobre. Sou de origem obscura e de ascend ncia pobre. Alimento de rústicos e animais do jugo. 38
MEU DESTINO
Fui o angú pesado e constante do escravo na exaustão do eito. Sou a broa grosseira e modesta do pequeno sitiante. Sou a farinha econômica do proletário. Sou a polenta do imigrante e a miga dos que começam a vida em terra estranha. Sou apénas a fartura generosa e despreocupada dos paiois. Sou o cocho abastecido donde rumina o gado Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece. Sou o carcarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos. Sou a pobreza vegetal, agradecida a Vós, Senhor, que me fizeste necessário e humilde Sou o milho.
HUMILDADE
Senhor, fazei com que eu aceite minha pobreza tal como sempre foi. Que não sinta o que não tenho. Não lamente o que podia ter e se perdeu por caminhos errados e nunca mais voltou. Dai, Senhor, que minha humildade seja como a chuva desejada caindo mansa, longa noite escura numa terra sedenta e num telhado velho. Que eu possa agradecer a Vós, minha cama estreita, minhas coisinhas pobres, minha casa de chão, pedras e tábuas remontadas. E ter sempre um feixe de lenha debaixo do meu fogão de taipa, e acender, eu mesma, o fogo alegre da minha casa na manhã de um novo dia que começa.”
"Não é o poeta que cria a poesia. E sim, a poesia que condiciona o poeta. Poeta, não somente o que escreve. É aquele que sente a poesia, Se extasia..."
O CÂNTICO DA TERRA
Eu sou a terra, eu sou a vida. Do meu barro primeiro veio o homem. De mim veio a mulher e veio o amor. Veio a árvore, veio a fonte. Vem o fruto e vem a flor. Eu sou a fonte original de toda vida. Sou o chão que se prende à tua casa. Sou a telha da coberta de teu lar. A mina constante de teu poço. Sou a espiga generosa de teu gado e certeza tranqüila ao teu esforço. Sou a razão de tua vida. De mim vieste pela mão do Criador, e a mim tu voltarás no fim da lida. Só em mim acharás descanso e Paz. Eu sou a grande Mãe Universal. Tua filha, tua noiva e desposada. A mulher e o ventre que fecundas. Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor. A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu. Teu arado, tua foice, teu machado. O berço pequenino de teu filho. O algodão de tua veste e o pão de tua casa. E um dia bem distante a mim tu voltarás. E no canteiro materno de meu seio tranqüilo dormirás. Plantemos a roça. Lavremos a gleba. Cuidemos do ninho, do gado e da tulha. Fartura teremos e donos de sítio felizes seremos. 39
humor
AMORES DALTÔNICOS
Fabiano pediu uma passagem no guichê da rodoviária para qualquer lugar que não tivesse verde. E encontrou um lugarejo onde as árvores eram estéreis de folhas e até o pisca-piscar dos vaga-lumes eram lilases. Poucas casas encardidas pela poeira vermelha e na bandeira da única escola o verde era um pendão carmim. Gostou porque nada havia que pudesse lembrar os olhos hortelã de Marilene. Nada branco que lembrasse o sorriso marfim que um dia lhe tirou um naco da alma quando ela disse: – Suma-se da minha vida. – O dono da pensão onde ia se hospedar disse que no local não servia saladas. O comerciante também fugira do Rio e vivia naquela vila vermelha como um caroço na melancia. Fabiano pagaria adiantado um ano de aluguel e estendeu as notas de dólares sobre o balcão. Os olhos do dono da pensão se orvalharam e ele balbuciou: - Verdes... como os olhos de Marilene.
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Por Sérgio Luiz Pollini
CONJUNTO MUSICAL Estava à toa na vida O meu amor me chamou Pra ver a banda passar Cantando coisas de amor... Francisco Buarque de Hollanda – 1966.
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embranças boas da Banda que fazem parte de nossa memória: ser despertado no dia da cidade pelos trompetes e trombones anunciando o início das festividades na cidade, a melodia triste nos remetendo à introspecção das procissões religiosas, as marchinhas de carnaval fazendo-nos esquecer da dor e sair às ruas para compartilhar as alegrias e esperanças, o “footing” ao redor da praça, a criançada se alegrando ao redor do coreto...a marcha alegre se espalhou pelas ruas, avenidas e insistiu...“Mas o que era doce se acabou. E cada qual no seu canto. Em cada canto uma dor.”
Dia 7 setembro de 1958, a banda abre as festividades em Homenagem aos Alfaiates em São Carlos.
“OS PINGUINS”
Acima, a Banda formada por: Menossi, Masteghim, Luiz Franco,Mario Caldiron, Camossa, Rubens Guidorizzi, Bordoni, atrás: Magrini, Alaor, Jose Pinatti e Ferraz, animando o carnaval no CRO - Centro Recreativo Operário, no ano de 1961, e abaixo o primeiro logotipo da Banda
A Banda “Os Pinguins” teve sua origem na “Banda 25 de Dezembro”, nomeada segundo o dia de sua primeira apresentação. A Banda fez seu debute no antigo coreto de armação de ferro torneado e piso irregular de tábuas na Praça Monteiro de Barros, em homenagem ao dia de Natal de 1956, sob a direção do maestro Rubens Guidorizzi. Segundo Sr. Franco, os componentes da Banda tiveram que ter muita habilidade para tocar os instrumentos e seguir o rítmo com perfeição e não cair nos vãos das tábuas que cediam com o deslocamento dos músicos. Como a primeira apresentação agradou tanto ao público presente quanto aos diretores do CRO – Centro Recreativo Operário, o conjunto foi convidado a animar as noites de carnaval à partir do ano de 1957. Devido ao afastamento do maestro Rubens Guidorizzi, o Sr Luiz Carolino Franco
de Camargo assumiu a direção da Banda que passou a ser chamada pelos ouvintes de “Os Pinguins” pela caracterização de seus uniformes – branca e sapatos pretos. Assim, os músicos tinham pouco tempo para se preparar para as 4 longas noites de carnaval que se iniciariam no final de fevereiro. A Banda “Os Pinguins”, sob a direção do Maestro Franco, foi responsável pela animação de nossas noites de carnaval no CRO por 40 anos (1957 - 1997), sendo a primeira banda nos carnavais do E.C. Palmeirense nos anos de 1998,1999 e 2000; apresentou-se em várias fazendas no município, assim como em diversas cidades como: Pirassununga, Porto Ferreira, Tambaú, Casa Branca, Tapiratiba, Santa Rita do Passa Quatro, etc.
Acima, no ano de 1965, já tradicional no carnaval do CRO, a Banda formada por: Luiz Franco, Guidorizzi, Medeiros, Scatolim, Visentainer, Nazareth, Inacio, atrás: Alaor Nascimento, Carlos Magnabosco e abaixo, a Banda no Carnaval de 2014
Sr. Franco conta, “Certa vez a Banda foi convidada pelo Deputado Estadual Vicente Botta a abrir as festividades em Homenagem aos Alfaiates em São Carlos. Éramos a primeira banda a se apresentar, o dia 7 setembro de 1958 foi marcante, pois estávamos começando e pensávamos que seria uma comemoração simples com algumas bandas pequenas, ao chegarmos lá nos deparamos com bandas enormes e bem preparadas, ficamos com receio, mas não fugimos do compromisso, e apresentamos o que de melhor tínhamos ensaiado, e contávamos com um admirador muito ilustre – o Deputado Estadual que foi político presente na região no mandato do prefeito Constantino Stocco.” O Maestro Franco declarou que a característica principal dos “Pinguins” era de animar os bailes de carnaval e tocar
Foto histórica da Banda, ainda com o nome “25 de Dezembro“, sob a regência do sr. Rubens Guidorizzi, a banda se prepara para a formatura da turma de 1957 da “tradicional Casa de Ensino“, hoje E.E. Lauro Barreira.
durante toda noite sem lançar mão de qualquer recurso de gravação para descanso dos músicos, mesmo quando acabava a energia. “Na época da “Cia Prada de Eletricidade”, certa noite de carnaval, a energia acabou em plena folia, porém os entusiasmados foliões queriam continuar a se divertir, desta forma os diretores do clube colocaram 4 lampiões, um a cada canto do salão e os músicos continuaram a tocar em meio a penumbra do salão”. Os músicos tinham descanso somente no intervalo para premiação dos blocos e fantasias.
Abaixo, a Banda na escadaria da Igreja matriz, Sagrado Coração de Jesus, no mês de setembro de 2000
Ao longo destes anos, vários músicos tiveram o privilégio de tocar na Banda, sua formação foi mudando ao passo que os pais cederam seus lugares aos filhos, hoje vemos três gerações: avô, filho e netos fazendo parte deste conjunto, o qual tem seu lugar nas mais diversas festividades; não somente para nos entreter, porém ser um “Pinguim” é ter disciplina, respeito, perseverança, trabalhar em grupo e amar o que se faz. Tudo é discutido e apresentado aos componentes.
A Banda ao longo de sua existência tem se mantido através do incentivo financeiro da Prefeitura Municipal e dos cachês pagos por suas apresentações. Atualmente a Banda “Os Pinguins” possui firma aberta com folha de pagamento, a qual fica à disposição para todos integrantes assinarem e comprovarem seus valores referentes às apresentações efetuadas; sua sede ocupa uma sala no fundo do Departamento de Assistência Social - antiga SAP, na Rua Dr. Alcebíades nº 605. Músicos da banda hoje: Alaor do Nascimento Antonio Carlos Segantini Antonio Carlos dos Santo Adriano Mizael Gonçalves Benetido Marques Filho Constantino Monelli Stocco Carlos Eduardo Quaio João Paulo Corrêa Casemiro Mariano dos Santos Filho Gustavo Bortolotti Batista José Antonio Magnabosco Bento José Antonio De Oliveira José Luiz Franco de Camargo Bento
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Prestes a completar 60 anos de existência, o que é um feito extraordinário em um país como o nosso que tudo dura um verão, a Banda “Os Pinguins” tem insistido e resistido com bravura e louvor...Qual será o segredo? Não é necessário perguntar a ninguém, mas sim se sentar na praça central aos sábados depois da missa ou onde eles estejam se apresentando que você logo irá encontrar a resposta em sua alma, nas memórias de sua infância, e recordações de alegria e prazer que despertarão por estar ali, aquela vontade louca de se levantar, dançar e correr em volta do coreto. A música é mágica, tanto que se voltou a ensiná-la e utilizá-la como um instrumento poderoso de estímulo no desenvolvimento das habilidades intelectuais e corporais no processo de aprendizagem das crianças nas escolas. Em respeito à sua história e aos músicos, novos e veteranos, A Banda “Os Pinguins” requer atenção. Antes que seja tarde. Julio Person Neto Lúpércio Luís Caldiran Luiz Mariano Luiz Caio Franco de Camargo Luiz Carolino Franco de Camargo Luiz Augusto da Silva Lucas Eduardo Stringuetta Marco Antonio Magnabosco Marcelo Cosme dos Santos Renato Franco de Camargo Bento Uilian Rogério dos Santos Daniel Schreiner Ribeiro Rosa
A Banda “Os Pinguins” hoje conta com 25 talentosos músicos, um vasto e variado repertório com arranjos bem elaborados, sob a batuta do regente Luiz Franco
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humor Para quem não conhece, Sudoku é um quebra-cabeça onde seu objetivo é preencher cada um dos 9 quadradinhos de cada quadradão com números de 1 a 9. Até aí tudo bem, sendo que você não pode repetir nenhum número desses quadradinhos na mesma coluna, linha ou quadradão. Para isso, existem algumas dicas iniciais que acabam definindo a dificuldade do jogo. Ok, parece difícil escrevendo assim mas na prática é muito mais simples de entender. =D Como qualquer cidadão com muito tempo livre, fui um grande viciado nesse joguinho de lógica. Até porque Sudoku é um grande passatempo para esperar sua vez naquelas filas intermináveis da vida, sem contar que era um dos únicos joguinhos do meu celular velho, então entre sudoku e o clássico jogo da cobrinha, não restava muita opção do que se fazer. =P Pois bem, um cientista finlandês com muito tempo livre, afirma ter criado o sudoku mais difícil de se resolver do universo! Arto Inkala, que é matemático, levou 3 meses para chegar até esse layout através de um programa de computador que ele mesmo criou. =) O cientista diz que levará alguns dias para resolver usando apenas a lógica. =O
RESPOSTA NA PRÓXIMA EDIÇÃO
Esse sudoku já tem 23 dos 81 números preenchidos, o que torna o jogo apenas com uma solução possível. Então é bem difícil, e provavelmente você precisará de muita determinação para acabá-lo, além de um raciocínio lógico típico desses jogadores de xadrez que pensam um bocado de jogadas futuras a partir de um movimento. =/ Boa diversão e até a próxima! O/
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