Terapia da alegria
Profissionais que doam seu tempo e distribuem atenção e carinho entre pacientes de hospitais comprovam que rir é o melhor remédio
Íntimos e inesquecÍveis. o universo do casamento visto de outra perspectiva: menos convidados e mais sentimento em um mini wedding
Novo olhar
Quando um cão empresta seus olhos para o homem: a rotina, o treinamento, curiosidades e dúvidas sobre os cães-guia
COM UMA NOVA POSTURA DIANTE DA VIDA, A ARTISTA SURGE COMO ÍCONE JOVEM DA MPB E MOSTRA QUE CRESCEU, E AMADURECEU. A CANTORA FALA SOBRE SUAS ESCOLHAS, TRABALHO E SUA PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA THE VOICE BRASIL 4 375678 500562
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carta do editor
Direção Armandio do Nascimento BSNBOEJP!SFWJTUBPVTF DPN CS q Jornalista responsåvel +PBOB (BMM .5# 4$
jornalismo@revistaouse.com.br
o frio e a boa mĂşsica
Redação Francine Mirele da Silva Joana Gall Genielli Rodrigues contato@ revistaouse.com.br Comercial MĂĄrio Junior mario@revistaouse.com.br Projeto grĂĄfico e diagramação Bespoke Content contato@bespokecontent.com.br Foto de capa AndrĂŠ Nicolau Colaborou nesta edição Entrelinhas Assessoria em Comunicação Administrativo e financeiro Carolina Tolentino ÇĄOBODFJSP!SFWJTUBPVTF DPN CS q Assinaturas assinaturas@revistaouse.com.br Circulação RegiĂŁo Norte e FlorianĂłpolis. Principais cidades: Piçarras, ItajaĂ, BalneĂĄrio CamboriĂş, Itapema, Brusque, JaraguĂĄ do Sul, Joinville, Blumenau. Periodicidade Bimestral A Revista Ouse ĂŠ uma publicação editada por Editora Top Ltda. 3VB 3FJOPMEP 3BV $FOUSP &NQSFTBSJBM .BSLFU 1MBDF 4BMB $FOUSP +BSBHVÂť EP 4VM 4$
] www.revistaouse.com.br ImpressĂŁo GrĂĄfica Impressul 5JSBHFN FYFNQMBSFT
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ESCONTRAĂ?DA E AO MESMO tempo sĂŠria, irreverente e inteligente. Neste mĂŞs nossa personagem de capa expressa exatamente os mesmos sentimentos da revista. Luiza Possi surge como uma jovem Ăcone da MPB, forma uma nova legiĂŁo de fĂŁs e mostra para o Brasil que cresceu. Reconhecida inicialmente por muitas pessoas pelo tĂtulo “filha de Zizi Possiâ€?, a cantora se desprende da famĂlia e traça uma carreira com sua cara, seu gosto e suas escolhas. Nesta edição da Ouse ela mostra seu novo trabalho, cançþes selecionadas a dedo e arranjadas de acordo com seus critĂŠrios e preferĂŞncias. Fala tambĂŠm sobre sua participação no programa The Voice Brasil, e a falta de espaço no mercado para os inĂşmeros talentos brasileiros que se destacam. Solteira, Luiza mostra uma alma mais leve. HĂĄ alguns anos ela revolucionou alguns hĂĄbitos, modificou a alimentação e se redescobriu como pessoa. Para o futuro, o sonho ĂŠ e continua o mesmo: viver da sua arte, a mĂşsica. TambĂŠm nesta edição uma reportagem especial falando sobre a vida e trabalho de cĂŁes-guia. Seu relacionamento com os proprietĂĄrios, sua importante função social e o tempo e dinheiro investidos nesses animais sĂŁo alguns assuntos abordados pela matĂŠria. Muitas histĂłrias e expectativas podem se esconder atrĂĄs de um cachorro como este, que traz mudanças e um novo jeito de viver para o deficiente visual. AlĂŠm dos olhos, um cĂŁo-guia se torna membro da famĂlia. E para aproveitar o inverno e as fĂŠrias no meio do ano, um clima pra lĂĄ de especial na Serra Catarinense. PinhĂŁo na chapa, vinhos e belas paisagens: saiba mais sobre as encontadoras cidades em um roteiro para passar frio – literalmente. Visite os cartĂľes-postais do estado e desfrute dessas belezas naturais, com um pouco de sorte vocĂŞ pode voltar de lĂĄ com flocos de neve espalhados pela roupa. Boa leitura!
"SUJHPT BTTJOBEPT O½P FYQSFTTBN necessariamente, a opinião da revista.
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Joana Gall
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A reconhecida linha 600 da Bowers & Wilkins chega à sua 5ª geração ainda mais elegante e refinada. Isso porque os produtos, já premiados, agora chegam ao mercado com melhorias significativas em tecnologia e design, com o objetivo de manterem-se como referência em sua categoria tanto para áudio estéreo como para home theater. Conheça, ouça e comprove em um revendedor autorizado Som Maior.
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colaboradores
DANIEL LUNELLI
NATĂ LIA TRENTINI
Gerente de Marketing, ele ama esportes e turismo. É ligado em tudo que hå de mais novo e moderno, assina a coluna High Tech onde apresenta lançamentos e curiosidades tecnológicas.
Jornalista hĂĄ dois anos, ela soma atuação em assessoria de comunicação e avança na prĂĄtica diĂĄria de redação, baseada na editoria de cultura. Seguiu a profissĂŁo guiada pela intuição e fascĂnio por manifestaçþes linguĂsticas. Nesta edição assina a coluna Mundo Brasileiro.
PEDRO HERING BELL
Admirador de boa gastronomia e arte, o blumenauense Ê tataraneto de Hermann Hering, e tem moda em seu DNA. É diretor da Image Care Assessoria de Comunicação e atende clientes VIPs em todo o estado. Nesta edição assina a coluna Destaque Social, de Blumenau.
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RICARDO DANIEL TREIS
ANDRÉ CAETANO
1VCMJDJUÂťSJP EF BOPT TF interessa por cinema, tecnologia e comportamento. PĂłsgraduado em Comunicação Integrada de Marketing ĂŠ sĂłcio do blog Por Acaso, um dos maiores veĂculos de comunicação online do Sul do Brasil. Nesta edição assina a coluna Por Acaso.
Presença fundamental em todos os eventos importantes da região. O assessor de imprensa e colunista AndrÊ Caetano Ê super conhecido na sociedade, frequentador de bons restaurantes, locais charmosos e de bom gosto, tem a responsabilidade com a comunicação acima de tudo. De Santo Ângelo, ele veio para conquistar Balneårio Camboriú.
MAX PIRES
Carioca, adotou Jaraguå do Sul DPNP OPWP MBS ) NBJT EF anos como diretor comercial do blog Por Acaso, Ê ligado em boas músicas e tem a corrida como hobby. Nesta edição assina a coluna Por Acaso.
ERIC DE LIMA
MICHELE CAMACHO
Gosta de cachorros e curte '�SNVMB F DJOFNB 'PU�HSBGP QSPǥTTJPOBM I NBJT EF BOPT vive de registrar emoçþes e sentimentos, eternizando momentos atravÊs de imagens com sua câmera.
Jornalista, a blogueira Ê antenada nas tendências de moda e mantÊm o blog Monalisa de Batom - um diårio virtual com dicas de moda, saúde, beleza e viagens. Nesta edição responde pela coluna Giro de Moda.
TAMARA BELIZĂ RIO
ENTRELINHAS
Fez Jornalismo para entender melhor a realidade e Letras para viajar nas histĂłrias e palavras. Resolveu se aventurar em terras EP 5JP 4BN BPT BOPT FTDSFWF sobra a vida, o Universo e tudo mais para o blog avidaqueulevo. blogspot.com
Especializadas em assessoria de imprensa e jornalismo corporativo, a Entrelinhas Ê composta pelas profissionais de comunicação Debora Volpi e Kelly Erdmann - pioneiras em Jaraguå do Sul e região.
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sumĂĄrio JULHo/agosTo
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18 Foto: AndrĂŠ Nicolau
HIGH TECH Drones a serviço da comodidade e produtividade humana
24 INICIATIVAS Eles têm a dose certa entre leveza e força seguindo carreira dentro do balÊ clåssico
68 BELEZA Dias frios e com vento, como cuidar do corpo e cabelos no JOWFSOP " HFOUF FYQMJDB
96 MĂšSICA Um show com Engenheiros do HavaĂ, curiosidades sobre a banda, e a emoção dos artistas
100 CULTURA Dado Villa-Lobos visita Joinville e participa da Feira do Livro. Acompanhe a matĂŠria com este mĂşsico, que jĂĄ fez parte de uma das maiores bandas do paĂs: LegiĂŁo Urbana
112 CORRESPONDENTE A rotina de uma jornalista que mora nos EUA. A cidade da vez ĂŠ a histĂłrica capital, Washington DC
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60 luiza possi
A vida dentro da mĂşsica, o talento brasileiro e o cenĂĄrio musical do paĂs. Da vida pessoal dos jovens Ăcones da MPB
Nós Indicamos 12 Por Acaso 14 Menu Cultural 16 Coluna Decanter 46 Social 108
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HANGAR 33 O céu é o limite na nova coleção da marca. Confira os modelos no Editorial de Moda
MUNDO BRASILEIRO Como pode ser a vida fora do país, trabalho, educação e muitas viagens
Artigos 103
30 NOVO OLHAR A vida e o fundamental trabalho de um cão-guia. Entenda sua trajetória de filhote até formado, e de que forma ajuda na vida de um deficiente visual
92 ESPORTES Ladies Camp: um treino de academia, mas baseado em técnicas militares. É para suar a camisa!
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TURISMO Neste inverno, suba a Serra e descubra as delícias do interior catarinense. Um breve roteiro e belas imagens podem te animar
COMPORTAMENTO Uma união intimista e festa para poucos convidades. Casamentos pequenos e inesquecíveis
GENTE Vestidos de palhaços, os terapeutas da alegria trocam a dor de pacientes por largos sorrisos
42 GASTRONOMIA Dicas de lugares bacanas e novidades da gastronomia de Santa Catarina
54 ESTILO DE VIDA Selos, cartões-postais, bicicletas e carros antigos: o incrível hábito de colecionar
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ENTREVISTA Márcio Attala, que faz sucesso com o quadro Medida Certa, do Fantástico, fala sobre saúde, vida e profissão
VELOCIDADE Estiloso e moderno, o novo MINI Cooper chega no Brasil despertando olhares curiosos
GIRO DE MODA Michele Camacho traz tendências internacionais para sua coluna
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nĂłs indicamos
escolha da redação [ EMOTIV ]
poder da mente Parece ser um sonho distante mas o Emotiv promete ajudar nas tarefas domÊsticas controlando o uso de objetos. A equipe que vem trabalhando no sistema jå conseguiu avanços interessantes nessa årea QSBUJDBNFOUF JOFYQMPSBEB $PNP SFTVMUBEP este equipamento de leitura neural teria a função de ativar objetos e fazê-los se deslocarem. Essa Ê, Ê claro, uma aplicação NÇOJNB EB JEFJB *NBHJOF QPS FYFNQMP o caso de pessoas com tetraplegia, que conseguiriam controlar braços robóticos para ajudå-los em tarefas simples, ou mesmo ter FYQFSJÄODJBT EF MB[FS DPNVOT DPNP KPHBS uma partida de videogame. [ TEMPERO ] [ GADGET ]
relógio inteligente Estå previsto para outubro o lançamento do relógio inteligente da Apple, a produção em massa do objeto iniciou no mês de julho. De acordo com as informaçþes divulgadas, a empresa pretende fabricar modelos com tamanhos de telas e opçþes
diferentes. A estimativa ĂŠ de que a Apple QSPEV[B NJMIĂ?FT EF VOJEBEFT OP primeiro ano de fabricação. O iWatch ainda nĂŁo tem nome oficial, mas deve ter a tela levemente arcada e uma interface sensĂvel ao toque, com carregamento sem fio.
apimentando a refeição refeição, nada como um moedor de pimenta elÊtrico, e o melhor, com uma lâmpada de led. Assim
estĂĄ caindo no prato e nĂŁo erra na outros ĂŠ tempero! Ă“tima escolha para presentear com muito estilo. O objeto ĂŠ feito de alumĂnio, plĂĄstico e componentes eletrĂ´nicos
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[ FOTOGRAFIA ]
mais perto A Sony Brasil anuncia novidades em câmeras digitais para agradar diferentes consumidores: dos amantes de câmeras fotogrĂĄficas com recursos mais avançados, atĂŠ os que buscam modelos compactos e com belo design e diferentes cores. Para satisfazer os fĂŁs de zoom de alto alcance, a FNQSFTB MBOĂ B B %4$ ) QSJNFJSB DÂźNFSB DPN MFOUF ÇĄYB EP NVOEP B DPOUBS DPN [PPN Ă?QUJDP EF Y 0 NPEFMP Ăƒ JEFBM QBSB RVFN UFN FTQÇSJUP FYQMPSBEPS F RVFS EFTCSBWBS todos os detalhes, mesmo a uma longa distância, sem perder qualidade de imagem.
[ COOL ]
cooler [ BELEZA ]
Fotos: Divulgação
marge simpson Ousada, a marca de cosmÊticos MAC estå inovando e anunciou uma nova coleção limitada inspirada emThe Simpsons. A linha foi feita em comemoração BPT BOPT EB BOJNBà ½P " coleção Ê inspirada na moradora mais elegante de Springfield,
Marge Simpson, mas nĂŁo espere base amarela e tinta de cabelo azul. A divertida linha foi feita com muito bom gosto, adaptada para a vida real: inclui adesivos de unhas, blush, sombras e gloss, e tudo isso em embalagens muito divertidas.
e Ê fã assumido do Superhomem, este Ê o cooler certo Happy Hour. Com capacidade para atÊ 15 latas e alça na parte superior, Ê perfeito canto e ter sempre uma bebida presentear os apaixonados por capacidade Ê de 3 litros.
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por acaso
boas novas tudo e mais um pouco. Nesta edição estreamos com a Ouse, mas conheça tambÊm nossa versão online. Saiba
[ MĂšSICA ]
rock inglĂŞs
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Franz Ferdinand e Arctic Monkeys desembarcam no #SBTJM OPT QSĂ?YJNPT NFTFT 0 'SBO[ TFHVF FN UVSOĂ„ QFMB AmĂŠrica Latina com o ĂĄlbum “Right Thoughts, Right 8PSET 3JHIU "DUJPOp EF TFUFNCSP FN 4½P 1BVMP F de outubro no Rio de Janeiro. JĂĄ os britânicos vĂŞm com P NFTNP JUJOFSÂťSJP OPT EJBT F EF OPWFNCSP ÂŁ B primeira vez que as duas bandas se apresentam fora de festivais, com show completo.
Fotos: Divulgação
[ CINEMA ]
documentĂĄrio relembra protestos Na marca de um ano das manifestaçþes populares que eclodiram pelas ruas do paĂs, a Folha de SĂŁo Paulo lançou o documentĂĄrio “Junho – O mĂŞs que abalou o Brasilâ€?. Dos protestos que começaram na capital metropolitana contra o aumento das tarifas de transporte coletivo, Ă s centenas de cidades embaladas pela insatisfação com serviços pĂşblicos. Com direção de JoĂŁo Wainer, o longametragem ĂŠ baseado na cobertura jornalĂstica feita pelo TV Folha, no ano passado, ganhadora do PrĂŞmio Esso de Jornalismo. As imagens dos protestos, inclusive captadas por drones, sĂŁo permeadas por entrevistas com lĂderes sociais, jornalistas e anĂĄlise de teĂłricos e intelectuais. Junho passou por cinemas das capitais e estĂĄ disponĂvel para download no iTunes.
[ MĂšSICA ]
popload festival O festival de indie rock Popload acontece FN 4½P 1BVMP OPT EJBT F EF novembro e jå tem as principais atraçþes confirmadas. A line up, que promete mais de dez atraçþes internacionais e nacionais, tem atÊ agora The Lumineers, Beirut, Tame Impala, Metronomy, Pond e Boogarins. Essa Ê a segunda edição do festival que terå dois palcos simultâneos na casa de show Audio Club. Os ingressos estão à venda no site www.poploadfestival.com.
[ L I T E R AT U R A ]
item para a estante Roda pelas livrarias desde maio uma edição especial
[ INTERNET ]
livro, em edição de luxo, traz a versão literåria da
novo aplicativo O Slingshot ĂŠ a nova aposta do Facebook para incrementar a interação na rede. O aplicativo faz o envio de fotos e vĂdeos que se autodestroem apĂłs uma Ăşnica visualização do usuĂĄrio para qual foi enviado. E ainda ĂŠ possĂvel escrever e desenhar mensagens sobre as imagens. Essa dinâmica de comunicação nĂŁo ĂŠ novidade, os mecanismos sĂŁo similares aos do Snapchat, aplicativo que a empresa de Mark ;VDLFOCFSH UFOUPV MFWBS QPS 64 CJMIĂ?FT " QSPQPTUB Ăƒ CBTFBEB OB FYQFDUBUJWB EF
que o compartilhamento de uma imagem que serĂĄ automaticamente apagada gere SFMBĂ Ă?FT NBJT FTQPOUÂźOFBT F FYQSFTTJWBT " principal diferença entre os dois aplicativos ĂŠ que o Slingshot tem um estĂmulo a mais para a interação, jĂĄ que sĂł ĂŠ possĂvel desbloquear a mensagem recebida apĂłs enviar uma resposta. Para utilizar, nĂŁo ĂŠ preciso ter conta no Facebook, os contato podem ser adicionados pelo nĂşmero de celular. O download estĂĄ disponĂvel para os sistemas o J04 F "OESPJE +FMMZ #FBO F ,JU,BU
Luke Skywalker, Han Solo, Princesa Leia, Mestre Yoda e Darth Vader. É a primeira
Brasil, e reunidas em volume a chance de rever o clĂĄssico sob uma nova narrativa, ou atĂŠ mesmo se aprofundar na
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menu cultural
que venha o lulu santos! Fotos: Divulgação
complexo de shows em Balneário Camboriú
[ MÚSICA ]
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M SHOW COM o Lulu Santos abre as portas do mais novo empreendimento noturno de Balneário Camboriú: o Music Park BC. O intérprete, reconhecido por famosas canções como “Tempos Modernos”, “Assim caminha a humanidade” e “Um certo alguém”, inaugura o complexo de casas de shows em uma sexta-feira, dia cinco de setembro. A iniciativa é do Grupo ALL, que quer replicar a experiência bem sucedida de empreendimentos como o Music Park Jurerê Internacional, de Florianópolis, na cidade. O Music Park BC concentrará quatro casas com capacidades e estratégias próprias: Terraza, The Room, Live e LOB. A proposta é organizar 100 shows por ano quando estiver plenamente consolidado. Na fase inicial, a expectativa é abrir 40 datas ao ano. Localizada estrategicamente próximo a BR-101, o Music Park BC passou por uma intervenção arquitetônica interna com o objetivo de oferecer maior conforto ao público de diversas regiões do Estado em cada ambiente. O local tem 8 mil metros quadrados de área construída. No entorno, um parque de 120 mil metros quadrados garante a relação com a natureza bem como comodidade de acesso e infraestrutura de estacionamento aos visitantes.
[ CINEMA ]
12 anos de escravidĂŁo,
rio, eu te amo diferentes diretores contam histĂłrias da cidade maravilhosa
Solomon Northup O livro narra a histĂłria real de Solomon Northup, negro americano nascido livre que, por conta de uma proposta de emprego, abandona a segurança do Norte e acaba sendo sequestrado e vendido como escravo. Durante os doze anos que se seguiram ele foi submetido a trabalhos forçados em diversas fazendas na Louisiana. Este relato autobiogrĂĄfico, publicado depois da MJCFSUBà ½P EF /PSUIVQ FN Ăƒ SFDPOIFDJEP como a melhor narrativa sobre um dos perĂodos mais nebulosos da histĂłria dos Estados Unidos. Verdadeiro elogio Ă liberdade, esta obra apresenta o olhar raro de um homem que viveu na pele os horrores da escravidĂŁo.
Por quem os sinos dobram,
A VEZ É DO BRASIL. Neste longa, um novo episĂłdio da sĂŠrie de filmes das Cidades do Amor. Rio, Eu Te Amo reĂşne uma coleção de 10 curtas criados por 10 diretores brasileiros e internacionais. Cada uma das histĂłrias vai revelar um bairro e uma caracterĂstica diferente da cidade maravilhosa.
Lucy Quando a inocente jovem Lucy aceita transportar drogas dentro do seu estĂ´mago, ela nĂŁo conhece muito bem os riscos que corre. Por acaso, ela acaba absorvendo as drogas, e um efeito inesperado acontece: Lucy ganha poderes sobre-humanos, incluindo a telecinesia, a ausĂŞncia de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.
O Hobbit - A batalha dos cinco exĂŠrcitos Ação, fantasia e aventura se misturam neste longa que ĂŠ a terceira parte da adaptação do livro “O Hobbitâ€?, de J.R.R. Tolkien, para o cinema. Dirigido por Peter Jackson (trilogia O 4FOIPS EPT "OĂƒJT P MPOHB FOWPMWF seres misticos, paisagens surreais e muita imaginação.
Ernest Hemingway "NCJFOUBOEP OP BOP EF EVSBOUF a Guerra Civil Espanhola, o clåssico narra as dificuldades de um professor VOJWFSTJUSJP BNFSJDBOP RVF EFJYB seu emprego para lutar em favor dos republicanos. Robert Jordan Ê despachado de Madri para ajudar um grupo de guerrilheiros atÊ então vitimados por uma eterna crise de liderança. Pablo, o prepotente chefe do grupo, sonha com uma vida de paz e sossego ao lado de seus cavalos. Sua supersticiosa mulher, a cigana Pilar, vem mantendo a coesão do grupo com seu rigoroso zelo. Jordan sente uma imediata afinidade com a jovem Maria, violentada pelos soldados fascistas antes de ser levada para o acampamento republicano. Atormentado por suas convicçþes pessoais a respeito da violência, Jordan aos poucos vai sucumbindo a certa ambivalência diante da causa republicana.
Como seria se... Senna tivesse sobrevivido, Roberto Reis O trabalho ĂŠ assinado pelo engenheiro Roberto Reis e tem apoio do Instituto "ZSUPO 4FOOB 0 MJWSP DPOUFYUVBMJ[B B 'Ă?SNVMB F USBĂ B VN QFSÇĄM EBT DPSSJEBT EPT Ă”MUJNPT BOPT DPN B QSFTFOĂ B IJQPUĂƒUJDB EP DBNQF½P CSBTJMFJSP 0 5FYUP GB[ comparaçþes e apresenta, em nĂşmeros, como seria a nossa realidade se o piloto tivesse sobrevivido ao acidente.
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HiGH tecH
revolução no céU Drones estão a serviço da comodidade e produtividade humana Por
Foto eric de Lima
FICHA TÉCNICA
>>Bateria: NJOVUPT EF WPP >>Conectividade: GPS >>Peso: H >>Suporte de peso adicional: H >>Motores: >>Dimensões: QPS QPS DN
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Fotos: Arquivo Pessoal
IMAGINE UM INSETO, que emite um ruído forte, voa livremente e é dotado de uma visão excepcional. O zumbido feito pelo zangão, macho de diversas espécies de abelhas, é a tradução literal para a palavra drone. Os chamados veículos aéreos não tripulados estão a cada dia conquistando e revolucionando o céu. Essas maravilhas da modernidade, aos poucos, invadem setores como agricultura, segurança, comunicação e logística. E o motivo de tudo isso é a utilização da tecnologia a serviço da comodidade e produtividade humana. Podemos dizer que estamos presenciando o começo de um novo tempo: a “era dos drones”. Entre os modelos de maior custo-benefício do mercado é o quadricóptero “DJI Phantom Vision 2 +”. O equipamento vem com uma câmera de 14 mega pixels e tem um ângulo de visão de 140º. As imagens são monitoradas por um smartphone, que pode ser acoplado num suporte específico anexado ao controle da 2 Vision. O rádio conduz o drone e o wi-fi comanda a imagem da câmera para o smartphone. O alcance desse modelo é de um quilômetro na horizontal e na vertical, ou seja, mais que um prédio de 30 andares. O emprego de drones para captar ângulos diferentes é uma das mais utilizadas no mercado. Comando a área de marketing em uma empresa no ramo da construção civil e, antes de adquirir um drone, tinha de alugar uma hora de um helicóptero, precisava reservar um horário, o tempo tinha que estar bom e precisava ficar pendurado na porta da aeronave. Além dos custos de tudo isso.
Hoje, apenas pego o drone e em dez minutos estou de volta, transfiro as imagens para o celular e quase que imediatamente as fotos estão no site da empresa. Além de reduzir custos, diminuir riscos e tempo, consigo imagens de ângulos que dificilmente obteria de um helicóptero. Como em tudo na vida tem um lado negativo, uma das características que ainda precisa evoluir é a autonomia da bateria. No caso do Phantom Vision 2 + a média é de 25 minutos e vicia com facilidade. No que diz respeito à legislação a Agência Nacional de Aviação (ANAC) está de olho nos veículos aéreos não tripulados. Até o fim desse ano a agência pretende regulamentar e restringir o uso, assim como acontece em países mais desenvolvidos como os Estados Unidos, onde é proibido operar drones em parques. Possivelmente, entre as normas estará o plano de voo e a realização de um curso para obter uma carteira que permite voar. Pode ser até que demore um pouco, mas receber uma pizza em casa trazida por um drone não é uma realidade muito distante. 19
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mundo brasileiro
descendência iTaLiana Cristina Mereu não tinha recursos às mãos para estudar idiomas ou viajar
chance de se especializar em comunicação em moda, na capital mundial Milão por naTÁLia TrenTini
FOTÓGRAFA, BLOGUEIRA, REDATORA e correspondente internacional. Aos 31 anos, Cristina Mereu constrói a carreira de jornalista bem longe do Brasil. Escolheu, e foi escolhida, pelo país que o avô paterno deixou há décadas, uma espécie de troca entre gerações. Se para os antepassados o “novo mundo” representava a chance de crescimento, hoje para muitas pessoas o caminho é inverso. A Itália abriu horizontes para a jovem mineira, com perspectiva de estudo, trabalho e intercâmbio intenso de conhecimento. Diante de uma realidade pouco promissora em seu campo profissional, a vontade de progredir financeiramente casou com a curiosidade de conhecer as origens familiares. Já faz cinco anos que Cristina atravessou o oceano para cursar uma especialização na área de Comunicação, Moda e Turismo na Università Cattolica Del Sacro Cuore, em Milão, e acabou sendo conquistada pela franqueza e ritmo leve dos italianos. 22
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Se o idioma é uma das mudanças mais radicais na rotina de quem vai para o exterior, o desafio é bem maior para quem precisa lidar profissionalmente com a fala e a escrita. Como jornalista, Cristina precisava ter um domínio nativo da língua. Mesmo com o aprendizado acumulado em cinco anos de curso de italiano, frequentado durante a adolescência, a realidade trouxe uma dinâmica completamente diferente. Após concluir a jornada acadêmica, passou por grandes empresas como a Ralph Lauren, e a Artefice Group, um das maiores agência de comunicação do país. A segunda etapa foi aprender a lidar com os costumes, principalmente no trato pessoal. Enquanto em Minhas Gerais o povo gosta de amaciar as palavras, os italianos vão direto ao ponto, sem enrolação. “Foi um mundo de descobertas. Nem sempre fáceis de digerir. O italiano tem um jeito muito franco de dizer as coisas e o faz diante de você. Então, se um trabalho não estava bom, eu ouvia a verdade
Fotos: Arquivo Pessoal
nua e crua sem pausa pra choramingar. Aprendi a lidar muito melhor com críticas, aprendi também a ser mais franca”, descreve a jornalista. Com a cultura italiana tão próxima, os costumes deles se misturaram com os dela. Tanto que a tentativa de readaptação no Brasil não funcionou. Ano passado, após quatro anos interruptos em Milão, Cristina sentiu o coração apertar. Mas a saudade da família não conseguiu segurá-la. Ela já não era somente brasileira, tinha assumido também a identidade italiana. “Não encontrei a minha vida de antes, mesmo porque eu não era mais a mesma pessoa que havia partido e acabei entendendo que vivo melhor na Itália”, afirma. Desde então, já foram oito meses na cidade de Modena, na região da Emília -Romana, também ao Norte do país, onde atua como repórter freelancer e correspondente para revistas de moda. “Era um sonho lá do comecinho da faculdade de jornalismo que parecia algo tão impossível que hoje, quando vejo que já cobri eventos em cidades como Milão, Paris e Florença, eu só tenho do que me orgulhar”, considera. A vivência internacional também deu chance de atuar como voluntária Festival Internacional de Jornalismo, onde teve contato com profissionais de todo mundo, incluindo veículos prestigiados como The Guardian, New York Times, Al Jazeera e La Repubblica. Descendência, escolhas e a Itália De certa forma, a relação de Cristina Mereu com a Itália começou dentro de casa, por consequência da curiosidade do irmão que pesquisava a fundo as origens da família. Através de cartas para pessoas com o mesmo sobrenome, eles traçaram o mapa das origens para conseguir a dupla cidadania, garantida por “direito de san-
gue” pela legislação italiana. A forte migração no século passado faz com que muitos descendentes brasileiros tenham essa possibilidade. Foi essa influência que fez a brasileira se dedicar aos estudos do idioma, oferecidos gratuitamente pela Fundação Torino, em Belo Horizonte, para alunos de escola pública. Ela conta que a falta de dinheiro impossibilitou entrar em um curso de inglês, o que no fim favoreceu a jovem. Com o italiano afinado, após concluir a faculdade, ela passou a buscar constantemente por universidades que oferecessem bolsa para especialização. Foram dois anos imersos em um universo de grades curriculares, editais e formulários, até que recebeu uma resposta positiva. “A universidade me mandou um e-mail, em uma quinta-feira, dizendo que eu havia uma entrevista agendada na terça, em Milão. Enlouqueci. Mesmo porque eu continuava tão pobre quanto antes”, relembra. Mais uma vez pelo intermédio do irmão, ela conseguiu milhas necessárias para a viagem e uma hospedagem no sofá-cama de um primo, que dividia apartamento com amigos em Milão. Na época, em 2009, a cidadania de Cristina ainda estava emperrada na fila do consulado mineiro. Ela conseguiu visto para o estudo e já levou toda a documentação traduzida e carimbada, para entrar com o pedido direto no país. Em seis meses, era oficialmente uma cidadã italiana. “Uma das primeiras diferenças que notei na Itália é que tudo acontece em um ritmo diferente, com mais calma. O comércio fecha depois do almoço, grande parte não abre aos domingos, são quase inexistentes os serviços 24 horas e até a balada acaba mais cedo. Porém, passa-se mais tempo em companhia de outras pessoas”, descreve. << 23
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Fotos: Aurea Silva
dançam A carreira começa desde muito cedo, ainda crianças eles se dedicam escolheram – e foram escolhidos – pela dança
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Foto: Nilson Bastian
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DOSE CERTA ENTRE força e leveza, em movimenno ar acompanhando o movimento da música, são grandes saltos, giros equilibrados, uma mistura de emoção e suspense. Já dizia uma frase popular – quem não dança, não é feliz.
A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em Joinville, forma profissionais para a dança, e para a vida. Meninos e meninas ingressam na carreira muito cedo e desde novos mergulham no mundo da arte. O caminho tem que ser trilhado com muita determinação e disciplina, características imprescindíveis para um bailarino. A rotina não é fácil, a graça e a beleza da dança escondem horas de ensaio e muito esforço. Mas o resultado é mais do que compensador. O aluno do Bolshoi, Pedro de Aquino Vieira, 14 anos, não sabe explicar o que sente quando sobe ao palco. Apresentar sua dança para a plateia é a melhor recompensa da profissão que ele escolheu. “Não sei dizer o que sinto, fico nervoso, ancioso. Afinal, todos os dias a gente ensaia pra isso. Mas é muito bom, gratificante”, conta ele. Pedro é natural de Maceió e ficou sabendo da Escola Bolshoi por uma amiga da família. Desde os cinco anos de idade ele já fazia aulas de balé, além de praticar sapateado por um ano. Depois de participar das audições, ele passou. Para apoiá-lo na descisão, seu pai pediu transferência do trabalho e sua família inteira se mudou para Santa Catarina. “Eu pedi pra dançar desde pequeno, e a decisão de vir também foi minha. Espero ter uma carreira boa, continuar estudando. Quem sabe depois de formado sair do Brasil e participar de uma grande companhia”. Para isso, são horas de ensaio, manter boas notas no colégio e uma ajuda do tempo – Pedro está só na 3ª série da Escola, faltam seis anos para se formar. Inspirado pelo famoso bailarino russo Mikhail Baryshnikov, um de seus desejos é se tornar solista no balé de repertório Dom Quixote. A de26
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terminação de Pedro já fez com que ele superasse muitos obstáculos, ele confessa que a carreira é difícil, mas nunca pensou em desistir. Quem já trilhou o mesmo caminho de Pedro e hoje dança profissionalmente é o bailarino Luan Carlos de Araújo Batista, 18 anos. Depois de se formar na Escola Bolshoi, Luan foi convidado para fazer parte da Companhia Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e hoje se apresenta em diversas cidades do país. Além disso, também já participou de concursos e espetáculos no exterior, como por exemplo Suíça e Paraguai. “Dançar pela Cia é diferente, é uma responsabilidade porque você está representando o Bolshoi no Brasil. Mas o retorno é muito bom, fomos muito aplaudidos nestas apresentações”, conta ele. Luan é natural de Terezina, no Paiuí, e entrou na Escola Bolshoi através de um projeto social. Ele e mais nove crianças da rede pública de ensino foram beneficiadas através de uma parceria com o governo, e moravam em uma residência com uma mãe social. Quando saiu de casa, ele tinha apenas nove anos. Como ele conta, sempre gostou de dançar mas só teve o primeiro contato com o balé clássico na Escola. “Minha mãe gostava muito de dançar, mas não como profissão. Eu acho que meu gosto pela dança vem daí. No começo foi difícil, eu tinha muita saudade de casa. Ligava pra minha mãe querendo voltar, mas ela sempre me apoiou, dizia que no futuro eu ia agradecer por esta oportunidade. E é verdade”, conta ele. Para o futuro Luan planeja continuar dançando, talvez em companhias de balé do exterior. Além da dança propriamente dita, ele conta com este
Foto: Escola Bolshoi
período na Escola abre muitas opotunidades e mercados de trabalho diferenciados, mas sempre envolvidos com a arte. Uma de suas paixões, por exemplo, era o piano. Enquanto foi aluno ele teve a oportunidade de aprender mais sobre música clássica nas aulas com o instrumento, e garante que é fundamental para o bailarino ter esta musicalidade. “Eu quero continuar dançando, mas a Escola nos dá oportunidade de seguir em outros ramos. Como trabalhar com fisioteria especializada para dançarinos, música, se tornar coreógrafo, figurinista ou atuar na área de produção, por exemplo”, explica.
dançar pela cia é diferente, é uma responsabilidade porque você está representando o bolshoi no brasil. mas o retorno é muito bom
Aprendendo a arte Depois de dez anos como aluno da Escola, hoje Maikon Golini repassa tudo o que aprendeu aos seus estudantes. Professor e ensaista de dança clássica, ele é determinado e cobra disciplina dos alunos, ao mesmo tempo em que oferece conselhos de amigo. Como ele mesmo define: na sala de aula mistura o que há de melhor entre os russos e brasileiros. “Só tive professores russos, a vida inteira, então o que mais me marcou foi a disciplina. Querendo ou não, essa característica é fundamental para ser um grande bailarino e conquistar a eficácia técnica. Então, concilio a bagagem russa com a brasileira – tento ser acessível, aberto aos alunos”, explica. Ainda de acordo com Maikon, o objetivo da Escola é muito sério, por isso algumas questões são tão rígidas. Algumas características são essenciais para compor um bailarino, como biotipo, musicalidade e presença cênica. Ou seja, não basta só querer dançar, a pessoa tem que ter talento. “Nosso objetivo é formar artistas cidadãos, com experiência em várias áreas, preparando o aluno para a vida. Não é uma brincadeira, é tudo muito profissional, a intenção é formar os melhores bailarinos”. O professor, na realidade, é uma exceção – teve que estudar dois anos a mais do que a maioria dos colegas. Ele foi estudante durante dez anos porque entrou no Bolshoi muito jovem (apenas sete anos) e era muito novo para se formar. Maikon também foi o primeiro aluno da escola a se tornar professor e neste ano forma a sua 1ª turma. “Eu sempre quis dançar, mas não imaginava que ensinaria os outros. No começo não sabia se ia conseguir dar aulas, arrisquei e gostei, senti que estava preparado. Meu sonho mudou, hoje me realizo vendo meus alunos no palco. Minha maior recompensa é ver os aplausos que eles recebem”, conta Maikon. Sua relação com a dança também começou muito cedo, quando frequentava um colégio de freiras. Ele lembra que adorava fazer apresentações de dança, mas na época não tinha nenhuma noção de balé. Hoje, seguindo sua carreira no Bolshoi, ele nota que o mercado da dança ainda tem muito o que crescer no Brasil. Seus alunos, por exemplo, acabam saindo do Brasil e fazem carreiras em outros continentes, como América do Norte, África e Ásia. “Precisamos de 27
Fotos: Nilson Bastian
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mais incentivo no país, temos vagas para bailarinos, mas a maioria nos polos culturais como Rio de Janeiro e São Paulo. O mercado de forma geral ainda é escasso”. O PROJETO
Preconceito Para os bailarinos, o preconceito com o homem na dança realmente existe. E mais do que isso, muitas vezes surge com os próprios amigos, ou na família. Porém, a realidade na região, principalmente em Joinville, já é bem diferente. Luan conta que quando surgiu a oportunidade de se tornar aluno da Escola, a família ficou desconfiada – principalmente a avó. Não pelo preconceito de dançar, mas pelo desconhecido. Como ele conta, as pessoas de sua cidade ainda não conheciam o Bolshoi, não sabiam do que se tratava, ou se era um lugar seguro. “Depois que conheci o lugar e que viram que me fazia feliz, ficaram aliviados e felizes também. Mas realmente, quando eu era criança sofria mais com o que os outros diziam. Mas a gente aprende a não dar bola, é isso que eu gosto de fazer e pronto”, completa. “Hoje quando sai alguma reportagem minha, ou quando me apresento em algum lugar, eles ficam muito orgulhosos”.
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Pedro relata que também teve um período em que se sentiu pressionado. Em sua cidade natal, por exemplo, ele lembra que a avó não gostava de vê-lo dançando. “Eu dizia que ia mudar, que ia parar, mas nunca fiz isso”, conta ele, rindo. “Já me apresentei aqui na minha escola e meus colegas gostam bastante, admiram. Acho que as pessoas estão mais acostumadas, o pensamento está mudando”. Já o professor Maikon acredita que, avaliando os últimos 15 anos, a visão das pessoas já mudou bastante. “É uma questão bem cultural. A princípio tinha o preconceito com o homem na dança, e com o Bolshoi em si. Afinal, ninguém sabia direito o que era, as pessoas olhavam com desconfiança. Porém, esse comportamento vem mudando, Joinville já é conhecida como a cidade da dança e essa relação é totalmente intríseca com o Balé Bolshoi”, completa ele. <<
Neste ano a Escola do Teatro #PMTIPJ OP #SBTJM DPNQMFUB anos como um grande projeto cultural. A Escola é a única FYUFOT½P EP GBNPTP CBMÃ OP NVOEP F EFTEF DPODFEF EF CPMTBT EF FTUVEP QBSB seus alunos. Atualmente são FTUVEBOUFT RVF SFDFCFN ensino gratuito, benefícios como alimentação, transporte, uniformes, figurinos, assistência social, orientação pedagógica, atendimento odontológico e fisioterapia, além de assistência médica de emergência. Para isso, os alunos devem apresentar bom rendimento escolar e também bons resultados na Escola Bolshoi. A escola conta com em sua estrutura: >> TBMBT EF BVMB QBSB CBMÃ DPN piso especial para dança >> FTUÔEJPT EF QJBOP F QFScussão >> TBMBT QBSB BVMBT UFÍSJDBT >>sala de ginástica >> WFTUJ»SJPT >>laboratório cênico >>biblioteca com laboratório de informtácia >>ateliê >>núcleo de saúde >> FTQBÁPT DVMUVSBJT >>cantina >>espaços administrativos
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a sita é os
meUs oLHos acaba se tornando da família. Com um cachorro pode ser avaliado em até 35 mil reais Por Joana gaLL
ELA CHEGA EXUBERANTE, exibindo simpatia por onde passa. Senta-se perto do sofá, um lugar estratégico perto de seu companheiro e de onde consegue avistar sua bolinha vermelha. Seu pelo preto brilha na luz e embora o tamanho assuste, ela é mais inofensiva do que uma criança. Sita ganhou este nome em homenagem à uma princesa indiana e tem um dos trabalhos que exigem mais responsabilidade no mundo: é cão-guia. Jair Suavi, 43 anos, é presidente da Advir (Associação de Deficientes Visuais de Itajaí e Região) e recebeu Sita há quatro anos, da escola para cães Helen Keller. Desde então os dois criaram laços estreitos, por onde vai, a Sita o acompanha: supermercados, farmácias, restaurantes. Jair confia 100% em Sita e como ele mesmo diz, “ela é os meus olhos”. Por causa de sua relação com a cão-guia, Jair acabou aumentando a própria família. Sita veio de uma ninhada com 30
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mais dois irmãos que foram treinamos para serem guias, assim como ela. Um deles, o Max, foi entregue para Kátia Cristina Conceição. Jair conta que na época eles eram somente amigos, e saíam juntos para passear com os cachorros. “Dai foi indo, foi indo, acabamos casando”, conta ele, rindo. Hoje, Max e Sita vivem na mesma casa, além da filha do casal, Amábile Fernanda Suavi, de um ano de idade. Para Jair, um cão-guia traz muitas funções sociais além de auxiliar o cego. Ele conta que antes da Sita, tinha uma bengala que usava como apoio. “Mas a bengala é fria, as pessoas te vêem e já se afastam, não sabem como agir. O cão é totalmente diferente, ele chama, aproxima, é muito mais tranquilo. As pessoas só percebem que você não enxerga depois”, explica ele. “A Sita quebra o preconceito social, faz essa abertura, muda o foco. As pessoas não vêem a deficiência, vêem o cão”.
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Foto: Cristiane Pereira
Apesar de fazer essa aproximação de forma tĂŁo espontânea, o cĂŁo-guia estĂĄ trabalhando e nĂŁo pode ser distraĂdo. NĂŁo hĂĄ nenhum problema em se aproximar do cachorro, desde que ele nĂŁo esteja no momento de trabalho, o seu dono autorize e nĂŁo atrapalhe nas atividades e no seu treinamento. Conforme Jair explica, estes nĂŁo sĂŁo cĂŁes de passeio, mas sim de trabalho. TĂŞm horĂĄrios diferenciados, alimentação balanceada e atĂŠ nomes diferentes, para que realmente se destaquem e nĂŁo sejam confundidos na rua. â&#x20AC;&#x153;Imagine vocĂŞ distrair um cĂŁo destes, o caminhar de um cego depende dele. E se acontece alguma coisa, se a pessoa cai ou se machuca? Por isso ĂŠ sempre importante conversar com o dono primeiro e respeitarâ&#x20AC;?, explica. CĂŁes-guia no Brasil Jair conta que sĂł teve conhecimento da existĂŞncia do cĂŁo-guia, e de seu trabalho, quando perdeu a visĂŁo depois de um acidente de carro, hĂĄ mais de 20 anos. Na ĂŠpoca ele sentiu uma esperança, mas nĂŁo sabia como fazer para receber um cĂŁo. O desejo acabou sendo realizado, mas somente anos mais tarde. Atualmente, muitos deficientes visuais aguardam pela oportunidade de ter um cĂŁo. O treinamento ĂŠ cuidadoso e caro â&#x20AC;&#x201C; estima-se que todo o processo custe de 30 a 35 mil reais, por cachorro. Por sorte, um grande projeto pretende ampliar o nĂşmero de treinadores (e consequentemente de cĂŁes) no Brasil. O projeto CĂŁes-guia vem sendo elaborado no Instituto Federal Catarinense, campus de CamboriĂş, onde existe um Centro de Formação de Treinadores de CĂŁes-guia. O objetivo do curso ĂŠ aumentar a oferta de profissionais para atuarem no treinamento de cĂŁes, um projeto inovador como conta o coordenador interino Paulo Ricardo Garcia Martins. â&#x20AC;&#x153;Atualmente, nĂŁo existe este tipo de profissional com formação nacional. Todos os treinadores do Brasil tiveram que se especializar fora. A partir desta primeira turma que vamos formar, passarĂĄ a terâ&#x20AC;?, explica. Ainda de acordo com ele, esta turma de treinadores ĂŠ formada exclusivamente por servidores de diferentes Institutos Federais, espalhados pelo Brasil. O curso ĂŠ equivalente a uma pĂłs-graduação, em nĂvel de especialização. Conforme Paulo, os cĂŁes acabam sendo treinados como uma consequĂŞncia das aulas, o foco principal mesmo ĂŠ ensinar os futuros instrutores. A intenção ĂŠ expandir o projeto para todas as regiĂľes, assim, no futuro, existirĂŁo vĂĄrios Centros de Treinamentos instalados no paĂs. â&#x20AC;&#x153;Este Centro ĂŠ o pioneiro, daqui sairĂŁo os primeiros professores que vĂŁo disseminar a tĂŠcnica. Ă&#x2030; um trabalho que nĂŁo pode parar. Acredito que ficaremos mais algum tempo formando servidores atĂŠ poder abrir o curso para a comunidadeâ&#x20AC;?, considera. 32
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Foto: Divulgação IFC
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HELEN KELLER
Tradicional e mundialmente conhecida, a Escola de CĂŁes-guia Helen Keller hoje atua em BalneĂĄrio CamboriĂş. Atualmente, uma das atividades da escola Ă&#x192; B QBSUJDJQBà ½P EP QSPKFUP OP *OTUJUVUP BVYJMJBOEP OB formação dos futuros instrutores e cĂŁes. AlĂŠm disso, a institutição tambĂŠm projeta a construção de sua sede prĂłpria, com uma estrutura elaborada e voltada especialmente para o bem-estar dos animais, como conta o presidente Paulo Cesar Bernardi. A data da construção ainda nĂŁo foi definida, mas o projeto estĂĄ tramitando na Prefeitura. â&#x20AC;&#x153;Diferente do programa que vem sendo realizado no IFC, nosso foco ĂŠ mais voltado para os cĂŁes. Em relação a este projeto, contamos com o apoio do treinador Fabiano Pereira, que tem formação internacioOBM F Ă&#x192; FYDFMFOUF /B SFBMJEBEF TPNPT B Ă&#x201D;OJDB FTDPMB capacitada no Brasil para participar desta parceriaâ&#x20AC;?, comenta. Em paralelo Ă s aulas do IFC, a Helen Keller continua com o treinamento de seus prĂłprios cĂŁes, que vem acontecendo junto com os cachorros do Instituto. A Escola jĂĄ tem matrizes e reprodutores e atĂŠ o momento conseguiu gerar duas ninhadas de filhotes. Assim como os cĂŁes do Instituto, depois de formados eles devem ser doados Ă comunidade em regime de comodato, e passam por um perĂodo de monitoraNFOUP $POGPSNF P QSFTJEFOUF B QBSUJS EF B &TPMB tem uma meta de formar de oito a dez cĂŁes por ano. o&TUBNPT EFOUSP EP QBES½P EF FYDFMĂ&#x201E;ODJB GFMJ[NFOUF somos reconhecidos pelo trabalho. Tanto ĂŠ que a Helen Keller se mantem atravĂŠs do apoio de entidades privadas e governo. O patrimĂ´nio da Escola sĂŁo as pessoas que confiam em nosso trabalho e nos apoiamâ&#x20AC;?.
Paulo comenta que a procura pelos cães é muito grande e todos eles serão doados, já que se trata de um projeto filantrópico. A doação dos animais depende de vários fatores, onde uma série de quesitos são analisados, como mobilidade e orientação da pessoa cega até seu perfil em relação ao animal. A primeira dupla de cães-guia entregues pelo Instituto está programada para acontecer em setembro. Treinamento do cão São necessários três fases diferentes para formar um cão-guia: >>Socialização: A primeira etapa do treinamento. Nesta fase os cães ainda filhotes são entregues às famílias socializadoras, e ficam com eles por volta de 13 a 15 meses. Nesta etapa começa sua preparação para ser um cão-guia, portanto, a família deve leva-lo junto em todos os lugares. Ele vai se acostumando com as pessoas e os diferentes ambientes. Esta é a época em que se traça um perfil e analisa se o cachorro vai conseguir se formar ou não. A taxa de cães aprovados nesta fase gira em torno de 60 a 80% - muitas vezes, por questões de saúde ou comportamentais o cão tem que ser desligado do programa. “Nesta fase ele já usa a guia, tem horários definidos para comer e momentos de lazer. Ele começa a ser educado para ser um cão de trabalho. A família ensina os comandos básicos e se faz uma análise da capacidade de aprender e de guardar o conhecimento de cada cachorro”, explica Paulo. Ainda de acordo com ele, a família socializadora recebe apoio, orientações e todos os gastos do cão são cobertos pelo programa. >>Treinamento: Depois desse período com a família os cães voltam para o Centro de Treinamento. Nessa fase começa a se separar o joio do trigo, conforme Paulo. Alunos, professores e cães começam a interagir entre si.
atualmente, não existe este tipo de profissional com formação nacional. todos os treinadores do brasil tiveram que se especializar fora
O processo dura entre 4 a 6 semanas e é quando o cão recebe treinamentos específicos para se tornar um guia. Ele continua com horários determinados e aprende os momentos de trabalho e de lazer, além de orientações para auxiliar o deficiente visual. >>Novo lar: Terceira e última fase, quando o cão conhece seu futuro dono. O perfil do cachorro é avaliado e deve ser compatível com o deficiente visual que vai recebê-lo. Alguns pontos são analisados, a vida do cão deve combinar com a de seu dono: se o cego é atleta, por exemplo, o cachorro também tem que ser ativo. Neste fase o futuro proprietário vai passar quatro semanas morando no Instituto, literalmente. O local tem instalações novas e modernas que permitem que dono e cachorro se conheçam melhor. O cego aprende os comandos e se acostuma com o cão-guia, se tudo der certo, a dupla fica livre pra seguir. Algum tempo depois do encontro, os profissionais do Instituto seguem fazendo o acompanhamento na própria casa do deficiente visual. A intenção é tirar algumas dúvidas e confirmar o bom relacionamento entre os dois. <<
Foto: Cristiane Pereira
>> Projeto do IFC é pioneiro no Brasil. Cães estão em fase de treinamentos específicos
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Nesse inverno, desfrute da Serra Catarinense Fotos cHan / we arT
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URUBICI
É PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL chegar a Urubici sem parar para observar a quantidade enorme de belezas naturais, suas majestosas colinas com seu ar misterioso e saudável. Terra presenteada pela natureza com uma visão que cativa e uma paisagem deslumbrante, onde o silêncio das matas de araucária é quebrado apenas pelo som das cachoeiras e cascatas. Além do privilégio destas paisagens naturais, Urubici é também uma das cidades mais frias do país, o que a torna ainda mais bela, pois, no inverno, é comum ocorrer fortes geadas e neve. A cidade está se transformando em ponto de encontro dos adeptos de esportes radicais, entre eles, o rapel, o parapente, a asa delta e o cross de moto e jeep.
O município possui ainda o ponto mais alto habitado do Sul do Brasil, as principais nascentes do Rio Uruguai que são o Rio Canoas e o Rio Pelotas, o maior número de cachoeiras, quedas d’água e cascatas do Sul do Brasil e a temperatura mais baixa registrada no País: 17ºC negativos, em junho de 1996. A diversidade do relevo fez de Urubici - “pássaro brilhante” no idioma xokleng, tribo que habitava a região - um dos paraísos do turismo de aventura no país. Programas do gênero não faltam. Pode-se fazer descida de rapel nas cachoeiras e paredões, canoagem em um dos rios da região - há dezenas deles -, cavalgadas por caminhos deslumbrantes e caminhadas por trilhas com variados graus de dificuldade. Também há diversos lugares para saltos de asa delta e parapente, incluindo a modalidade de arvorismo - travessia por trilhas suspensas interligando as copas das árvores. O cenário para liberar a adrenalina não poderia ser mais encantador - não é por acaso que Urubici ganhou o merecido apelido de “Terra de Tesouros”. A cidade oferece paisagens inesquecíveis como a vista da Pedra Furada a partir do Morro da Igreja, ou cascatas como a do Avencal e a Véu de Noiva - duas entre as 82 quedas de água catalogadas no território do município. Uma vantagem de Urubici é que boa parte das atrações está na mesma direção, entre os 30 km que ligam o centro da cidade à lendária Serra do Corvo Branco. É um passeio imperdível, cujo encanto não está apenas nas belezas da natureza, mas no contato próximo com os costumes do morador local. Em Urubici também existem alguns roteiros de turismo imperdíveis, como o Roteiro da História e Cultura, que engloba um passeio pela Cascata do Avencal, Mirante da Cidade, Inscrições Rupéstres, e a Igreja Matriz (construção em estilo neogótico). São Joaquim A pacata São Joaquim, com seus 24 mil habitantes, é muito conhecida pela maçã e pelo frio. O cultivo da fruta é a principal atividade econômica da cidade - ao circular pelas estradas de terra no interior do município é comum ver pequenas plantações de macieiras ao lado das casas dos fruticultores. Além da maçã, São Joaquim é famosa em todo o país como a cidade mais fria do Brasil. Basta a
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previsão do tempo indicar possibilidade de neve, prenunciada pelo vento Sul, para que visitantes de todos os cantos comecem a chegar. E quando a neve cai, adultos se juntam às crianças nas brincadeiras, como guerra de bolas e os bonecos de neve. No chamado outono climático, entre março e o início de maio, a temperatura raramente passa de 24 graus e pode chegar a 2 graus abaixo de zero. É quando ocorre, também, a famosa Festa Nacional da Maçã. Em maio, ainda que não oficialmente, chega o inverno. No entanto, não é apenas no frio intenso que a cidade se revela um bom destino turístico. Se no começo do ano há a colheita de maçã e pode-se provar do mel serrano, cuja qualidade e pureza foram reconhecidas em encontros internacionais de apicultores, visitá-la a partir do final de setembro é deparar com belíssima florada das macieiras e das cerejeiras, árvore também comum na região, que enche o ar com um perfume suavemente adocicado. Alguns pontos turísticos que merecem visita em São Joaquim são o Museu Histórico Municipal, onde existe uma retrospectiva histórica da 38
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cidade e seus acervos. Quem aprecia um bom vinho também pode fazer um tour pela Vinícola de Vinhos Finos, Villa Francioni, com uma visita guiada pelos parreirais e degustação da bebida. Outra dica de turismo em São Joaquim é o Mirante dos Pinheiros: uma visão panorâmica de uma reserva de Araucárias, na margem da Rodovia SC-438. Quem gosta de plantas também deve visitar o maior pinheiro da Serra Catarinense, que fica na Fazenda Pinheirão, localidade do Pericó. A árvore mede 9,20m de circunferência e 40m de altura e a visita pode ser agendada. Além disso tudo, ainda há a Exponeve, uma feira permanente de artesanato com produtos da terra, que funciona no Parque Nacional da Maçã. Bom Jardim da Serra O povoado da região onde hoje é o município de Bom Jardim da Serra iniciou-se com a vinda de algumas famílias do Rio Grande do
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Sul, em 1870. Estas famílias abriram uma trilha na Serra Geral, para permitir a passagem de pedestres e cavaleiros com suas tropas e mulas, a fim de realizarem a troca de mercadorias no litoral, mais precisamente em Laguna. Este caminho foi chamado de “Serra do Doze”, passando posteriormente a chamar-se “Serra do Rio do Rastro”. As principais mercadorias que comercializavam era o charque, couro, queijo e o pinhão, que trocavam por sal, açúcar farinha e tecidos. Atualmente, a cidade guarda um dos mais belos cartões postais de Santa Catarina: a Serra do Rio do Rastro. O lugar fica localizado no Sul do estado e tem uma vista espetacular. Com muitas matas e cachoeiras, é um dos cenários mais belos de Santa Catarina. O trajeto da Serra tem curvas fechadas e subidas íngremes, e no topo uma área de lazer com quiosques, restaurantes e um local para observar a vista. Coberta pela mata Atlântica e com uma fauna bem diversa, a Serra tem vários tipos de felinos, macacos, quatis, pacas, tatus, tamanduás e iraras. Outro local que merece uma visita na cidade é Cânion do Funil. O lugar ganhou esse nome por conta de seu formato, e é possível avistar animais típicos dos campos de cima da Serra como veados, graxains e diversas espécies de pássaros, além da paisagem estonteante do Cânion. Com uma altitude de 1.590 metros, o Cânion do Funil fica à esquerda da Serra do Rio do Rastro, e as pessoas só têm acesso a ele por meio de trilhas feitas a pé ou a cavalo. Já às margens da SC-390 fica a Cascata Barrinha, a apenas três km do centro de Bom Jardim da Serra. Com fácil aces40
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so, os turistas aproveitam o belo cenário e as águas límpidas da cascata para piqueniques. Outro ponto turístico da cidade é o Cânion das Laranjeiras, um dos destaques da região, sendo mais uma demonstração de beleza da Serra. Chega-se no local através de trilhas, percorridas a pé ou a cavalo. O Parque Nacional de São Joaquim também não poderia ficar de fora: foi criado com o objetivo de garantir a preservação da fauna e flora exclusivas do Sul do país, sobretudo da araucária, também conhecida como pinheiro brasileiro. Com 49 mil hectares, o Parque é uma das maiores áreas destinadas à preservação permanente e abrange os municípios de Urubici, Bom Jardim da Serra, Grão-Pará e Orleans. Lages Lages é conhecida nacionalmente como a Capital do Turismo Rural e a Terra da Festa do Pinhão. Anualmente, mais de 50.000 pessoas visitam suas fazendas e pontos turísticos, apreciando sua paisagem. Durante o inverno, quando o frio é intenso, ocorrem seguidas geadas e ocasionalmente neve, cobrindo os campos de branco. Lages é uma das cidades pioneiras do Turismo Rural no Brasil. Suas Fazendas, demarcadas por taipas (muros de pedra), continuam desenvolvendo as atividades primárias, agregando o turismo como nova fonte de renda. Nelas, os turistas e visitantes têm à disposição excelente infraestrutura até para realizar grandes eventos e a oportunidade de apreciar a beleza da região, convivendo com a hospitalidade do povo serrano, seus costumes e tradições. As
cavalgadas, o fogo de chão, as comidas típicas, o hábito de contar histórias, tudo faz parte da cultura local, que nasceu da miscigenação de raças, desde a chegada dos bandeirantes até os imigrantes gaúchos. A Festa Nacional do Pinhão é um dos maiores eventos culturais e gastronômicos do Sul do Brasil, reunindo cerca de 300 mil visitantes, onde acontecem exposições de arte, apresentações de dança, concursos, bailes, shows e feiras, além do destaque para a gastronomia típica. Paralelamente, ocorrem outros eventos como a Sapecada da Canção Nativa, um festival que consolida e revela talentos da música nativista. Outro ponto de visitação na cidade é a Catedral Diocesana Nossa Senhora dos Prazeres: concluída em 1922 pelos padres franciscanos, com blocos de pedra arenito, típica das formações rochosas da região. Quem aprecia a política pode visitar o Memorial Nereu Ramos, um espaço em homenagem ao lageano que se destacou na política estadual e nacional, chegando à presidência da República. No local estão guardados seus restos mortais, documentos e objetos pessoais. Já no Morro da Cruz existe uma escadaria com 500 degraus, construída em homenagem aos 500 anos do Brasil. No alto do morro há uma gruta que, à noite, é iluminada. No local acontece a comemoração da Semana Santa com encenação da crucificação de Cristo, tendo se tornado uma atração turístico-religiosa. Em Lages também fica o Parque Natural João José Teodoro da Costa Neto (antes chamado Parque Ecológico Municipal): tem 2,3 milhões de metros quadrados e foi fundado em 1997. Uma área preservada no perímetro urbano onde se podem encontrar espécies ameaçadas e preservadas em seu habitat, entre elas a gralha-azul. Foram catalogadas mais de 168 espécies de aves, 21 de mamíferos, nove de répteis e 14 espécies migratórias. <<
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ousadia na cozinHa Gastronomia Molecular
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Fotos: Guilherme Alves
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RATOS DIFERENTES e elaborados aliados à ciência. A gastronomia molecular é, de fato, uma ciência que estuda os fenômenos físico-químicos que ocorrem no ato de cozinhar, garantindo melhor qualidade nutricional, maior precisão nos gestos culinários e melhor sabor, com novas texturas para os alimentos. Física e química aliadas, trabalhando a favor da saúde e disponibilizando os nutrientes da maneira mais adequada possível. Não é apenas substituir os ingredientes, mas enriquecer a comida pela maneira de preparar e servir. Esta inovação gastronômica foi implantada em Joinville e Curitiba pelo Chef Fábio Mattos, em seus restaurantes Poco Tapas. Como ele explica, a gastronomia molecular é a transformaçao de alimentos, usando técnicas e ingredientes novos na cozinha. Para ele, a busca por novos ingredientes nunca para, então, sua adaptação com a gastronomia molecular foi normal, com a intenção de renovar e inovar. “Trabalhamos somente com produtos naturais, e quando os transformamos também mantemos a integridade do mesmo. Então não muda o gosto, e sim a textura ou aparência do alimento”, comenta o Chef. “No princípio os meus clientes tiveram um pouco de medo, mas após provar nossas maravilhas fazem questão de recomendar e voltar várias vezes”.
Na cozinha do Poco Tapas se utilizam diferentes instrumentos durante a elaboração dos pratos, como defumafores frios, desidratadores, cifão de Co2, muitas siringas, garrotes e alguns equipamentos criados pelo próprio restaurante.
O Poco Tapas Dentro dos restaurantes, uma experiência gastronômica totalmente diferente. A proposta é esta: surpreender, atrair e encantar os admiradores da boa mesa. Discreto por fora, por dentro o Poco Tapas reserva um espaço especialmente decorado, aconchegante e confortável. Com som ambiente e iluminação adequada, o restaurante proporciona bem estar para dividir ótimos momentos com amigos e familiares, saboreando as deliciosas tapas. A ideia, aliás, foi inspirada no exterior. Imagine em apenas um happy hour poder apreciar diferentes delícias da cozinha internacional, servidas em forma de Tapas. Essas pequenas porções, conhecidas em restaurantes e bares típicos de quase toda a Espanha, originaram-se na Sevilha, na Idade Média, quando se ofereciam copos de vinho tapados com uma fatia de pão que quase sempre levava jamón (presunto cru). Daí a origem do seu nome. Com o tempo as Tapas atravessaram fronteiras e, mais do que uma simples refeição, tornaram-se um estilo de comer, muito característico por proporcionar a degustação dos mais variados e deliciosos sabores. E o restaurante vai além, oferece não apenas as originais espanholas, mas também Tapas da culinária de mais de 25 países. << 43
Gastronomia
revolução dos senTidos Por genieLLi rodrigUes
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UM ESPAÇO ONDE todos os sentidos explorados: cores, sons e sabores. Esta é a Casa Revol, onde a alta gastronomia é considerada a arquitetura do sabor e todos os espaços foram projetados para aguçar sensações. Boa música e as artes plásticas se misturam a temperos surpreendentes, no ambiente mais multicultural da cidade de Balneário Camboriú (SC). Revol foi projetada para ser um espaço multicultural. Além da gastronomia, a arte está presente em cada centímetro do local. O ambiente recebe exposições itinerantes, artistas, músicos, produções culturais e novas ideias. A programação cultural intensa e dinâmica abre portas para qualquer expressão de arte. A Casa Revol transpira cultura. O local foi projetado pelo escritório Origem Arquitetura, especializado em bares e restaurantes, em um galpão bem no centro da cidade. A inspiração para o nome surgiu depois de uma análise do perfil do personagem do filme “O Filho de Rambow”, Didier Revol. No longa, Didier e seus amigos franceses vão visitar uma escola inglesa e é tomado por um choque cultural. Este é o propósito deste espaço: chocar e inovar.
Fotos: Divulgação/Night e Cia
O restaurante Didier tem a proposta de estimular não apenas o paladar, mas o olfato e a visão. O chef-executivo Beto Rosa, de 28 anos, utiliza a criatividade para mesclar a culinária clássica com a contemporânea. “Tento buscar inspiração dentro da Casa e elementos para isso é o que não faltam”, diz. O desafio do chef é destacar a culinária em um ambiente tão versátil. “O espaço enche os olhos e eu tento trazer isso para os pratos. Satisfazer o cliente não só com a visão, mas com o paladar”, conta. O cardápio é uma mistura da culinária brasileira com a italiana, francesa, espanhola, portuguesa, oriental e árabe. “Como o próprio nome já diz: Casa Revol, é uma revolução também dentro da cozinha”. Algumas receitas misturam mais de uma tradição e culinária em um único prato, tornado a cozinha gourmet criativa, multicolorida e deliciosa. Os pratos são servidos em mesas confortáveis e lounges rodeados de arte. Os quadros são aos poucos substituídos. Mas isso é proposital. A Casa
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coluna decanter
carmenere, a Uva renascida folhas pouco antes de caírem, em meados de outono PARA HARMONIZAR
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>> Igor Maia, Sommelier da Decanter
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RIGINALMENTE PLANTADA em Bordeaux - França, a Carmenère foi muito bem cultivada até o princípio do século XIX e colaborava com bastante cor e corpo nos tintos do Médoc. Em 1860 o aparecimento da Phylloxera vastatrix (pequeno pulgão que suga a seiva das vinhas através das raízes e que quase dizimou a maior parte dos vinhedos europeus) fez com que a Carmenère fosse quase extinta na França. Atualmente esta uva faz enorme sucesso no Chile. A “ressurreição da casta” ocorreu em 1994 quando o ampelógrafo francês Jean-Michel Boursiquot, tentava resolver o mistério: porque algumas videiras de Merlot na Viña Carmen demoravam muito a amadurecer, e eram fisiologicamente diferentes das demais. Resultados de DNA esclareceram que a Carmenère, ou Grand Vidure, estava misturada entre a maior parte dos vinhedos do Chile. De lá para a cá, a obsessão pelo plantio da casta e também por ter uma uva-insígnia fez com que os plantios da uva disparassem até os seus
atuais 7.284 hectares. Só perde em área plantada para a Merlot e a Cabernet Sauvignon. O nome Carmenère deriva do francês “carmine” e faz referência à coloração brilhante avermelhada das folhas pouco antes de caírem em meados do outono. A uva emblemática do Chile tem por características render vinhos escuros, violáceos na cor, com aromas de fruta vermelha (groselha) e negra madura (amora, cassis), também pimentão verde, alcaçuz, terra úmida e chocolate amargo. Na boca os vinhos são encorpados, amáveis nos taninos, de baixa-moderada acidez e grande persistência aromática. À mesa, o Carmenère pede carnes de sabor intenso, é uma clássica aliança para o cordeiro assado ou cozido, também carnes mais gordurosas como uma costela na brasa e pratos de cozimento longo. No universo dos queijos, prefira os mais duros, que fazem ótimo casamento com a potência e corpo dos Carmenères. As garrafas apresentadas são uma ótima sugestão de iniciação aos prazeres da uva. Aliás, a vinícola De Martino foi pioneira ao engarrafar o primeiro Carmenère chileno em 1996. Saúde! <<
>> A vínícola De Martino foi pioneira ao engarrafar o primeiro Carmenère chileno.
>> A uva emblemática do Chile tem por características render vinhos escuros
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intimista e inesqUecĂveL Por genieLLi rodrigUes
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Foto: Carol Dias
FESTA PARA NOVE
>> Um dia Ana e Glauber decidiram que casariam apenas com nove convidados. Essa decisão era o primeiro passo para a realização de um mini wedding. Mas, até então, Ana não sabia EB FYJTUÄODJB EFTUF UJQP EF cerimônia. “Coloquei na internet ‘casamento pequeno’ e tão logo descobri que se chamava mini weedding”, relembra. Em maio, os dois se casaram no Residencial Sol Y Mar, em FloSJBOÍQPMJT 4$ TPC PT PMIBSFT atentos de nove testemunhas. A cerimônia contou com detalhes somente deles como um docinho de lembrancinha feito através da receita da família do noivo, um vinho elaborado por Glauber com declaração de amor no rótulo. Mas o ápice da união ocorreu quando a mãe da noiva emocionou a todos trazendo um retrato com uma foto antiga dos avós e dos pais de Ana. 49
comportamento
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O CASAMENTO É UMA OCASIÃO íntima e pessoal e porque não transformar esse momento importante na vida do casal em algo ainda mais especial? O conceito de mini wedding vindo da Europa vem ganhando cada vez mais força no Brasil. É uma grande tendência para noivos que querem uma cerimônia mais intimista e restrita. Nela, apenas as pessoas mais próximas acompanham a caminhada dos noivos até o tão esperado “sim”. Não existe um número mínimo de convidados, mas sim um máximo. Até 100 convidados é considerado um mini wedding, mais que isso já é um casamento normal. Porém, na maioria das festas a média é de 50 pessoas, conforme explica da fotógrafa especializada em mini wedding, Carol Dias. “Nesse tipo de casamento fica mais explícito cada sentimento, pois por serem poucas pessoas tudo acontece de maneira mais palpável”, enfatiza. Preocupações com decoração, pessoas que entram na lista por “obrigação”, estilo de refeição, lembrancinhas, ufa! Muitas vezes a festa de casamento acaba deixando de ser um sonho e vira dor de cabeça. As vantagens de se deixar de lado as superproduções são muitas. No mini wedding o casal pode curtir mais, dar mais atenção aos convidados, além de gastar bem menos. A economia estimada varia, mas pode chegar a 50% do valor que se gastaria em uma festa tradicional. No entanto, o fato de ser uma cerimônia menor, não quer dizer que não é menos charmosa e caprichada. Pelo contrário, normalmente ocorre em um local aconchegante e não deixa a desejar em nenhum aspecto de uma grande festa. A mini festa também resgata algumas tradições: como os votos de casamento, que geralmente são escritos pelo casal e o “Do It Yourself” - faça você mesmo – que garante a decoração e o estilo da festa mais com a cara dos noivos. Nesse tipo de cerimônia a preocupação com os detalhes é fundamental.
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Fotos: Carol Dias
COMO ENXUGAR A LISTA?
>>A lista de convidados QSFDJTB TFS CFN FOYVUB " EJDB Ă&#x192; EJWJEJS P OĂ&#x201D;NFSP NÂťYJNP EF convidados igualmente para famĂlia do noivo e da noiva. >>Liste as pessoas RVF O½P QPEFN GBMUBS RVF T½P PT GBNJMJBSFT QSĂ?YJNPT DPNP BWĂ?T QBJT F irmĂŁos dos noivos com seus cĂ´njuges. >>Estabeleça critĂŠrios para os demais convidados da lista e respeite Ă risca. E nĂŁo abra FYDFĂ Ă?FT ÂşT SFHSBT FTUJQVMBEBT 1PS FYFNQMP BQFOBT EF[ BNJHPT EP DMVCF EF[ EP USBCBMIP e dez de infância. >>E os que nĂŁo foram convidados? /FTUF DBTP PT OPJWPT EFWFN EFJYBS DMBSP RVF B GFTUB Ă&#x192; apenas para poucos amigos e parentes. O casal nĂŁo precisa se sentir desconfortĂĄvel, pois trata-se de uma cerimĂ´nia muito Ăntima. >>Se for do gosto dos noivos, envie um cartĂŁo para amigos e parentes que nĂŁo foram convidados, depois de a cerimĂ´nia, informando que a partir de tal data, os remetentes sĂŁo pessoas casadas.
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CELEBRAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DO AMOR
>>O amor pode ser celebrado de vĂĄrias formas e uma delas ĂŠ o conceito de mini wedding. Tudo foi pensado com muito carinho pelo casal Kamille e Cristiano. A cerimĂ´nia discreta, porĂŠm charmosa aconteceu em março OB DJEBEF EF 'MPSJBOĂ?QPMJT 4$ de frente para o mar, no bairro preferido do casal: Santo AntĂ´nio de Lisboa. O local foi decorado com lanternas, que deram um ar elegante e intimista na celebração familiar abençoada pelo Monge GenshĂ´. A atenção dos noivos com os convidados foi tanta que providenciaram sombrinhas japonesas e leques de madeiras para ninguĂŠm passar calor. Os mĂnimos detalhes realçaram a beleza do momento em que Kamille realizou um grande sonho casar com o homem da sua vida no local de seus sonhos. Hoje, eles esperam o seu primeiro filho. <<
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estilo de vida
colecionador de mem贸rias Independendo do objeto, uma cole莽茫o pode trazer conhecimento cultural, aprendizado hist贸rico e formar novas amizades Por Joana gaLL Fotos eric de Lima
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ESDE SELOS, CARTAS E MOEDAS, até perfumes, bicicletas ou carros. Qualquer objeto que exista nesse mundo pode se tornar interessante aos olhos de um colecionador. Tudo, exatamente tudo, é colecionável – desde que alguém tenha interesse para isso. A coleção pode representar mais do que um simples hobby, pode unir pessoas, interessem em comum e ampliar um gigante leque cultural, dependendo do objeto escolhido. A aposentada Lucia Milazzo é tesoureira da AFSC - Associação Filatélica e Numismática de Santa Catarina, que reúne colecionadores de selos, cartões postais, moedas, cédulas, cartões telefônicos e interessados em diversos tipos de colecionismo. Como boa colecionadora de selos, ela conta que começou com o hábito desde os 13 anos e encherga a prática como uma grande brincadeira. Ela diz que não se preocupa com valores da coleção, ou em obter lucro, o importante é o prazer e a diversão que o ato de colecionar proporciona. “Não estou a procura de coisas raras, para mim é uma grande fonte de cultura. O selo retrata o perfil do país, se aprende muito sobre diferentes lugares. Para o colecionador, não interessa a quantidade de objetos da coleção, mas sim a qualidade de cada um deles”, explica Lucia. “Não tive a preocupação de contar, sei que tenho peças boas e ruins, peças com defeito ou perfeitas, mais raras e mais comuns. Há vários critérios que definem isso, mas o que importa mesmo é o conjunto e o significado que elas representam”. Ainda de acordo com Lucia, não se faz uma boa coleção sem um bom catálogo. E é aí que está o grande segredo da informação, através deste estudo das peças é possível descobrir várias curiosidades a respeito do objeto colecionado. Entre suas coleções preferidas estão os selos da Alemanha e também da Inglaterra. Além de países, 55
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para o colecionador, não interessa a quantidade de objetos da coleção, mas sim a qualidade de cada um deles
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ela também tem selos organizados por temas. “A pessoa escolhe um assunto que gosta e monta um planejamento em cima disto, faz um histórico, como se fosse um trabalho universitário”, conta ela. “Meus temas favoritos são Castelos e Igrejas da França. É incrível ver como estas construções influenciaram na história do país”. Para expor – e também aumentar – a coleção, Lucia participa de encontros de colecionadores e exposições competitivas. Ela inclusive já foi premiada algumas vezes. Para a colecionadora, o conhecimento que o hábito traz e o contato com outras pessoas são resultados muito sadios que a coleção proporciona. Dono de uma coleção de objetos um pouco maiores e mais espaçosos, o empresário Gilberto D’Ávila Rufino guarda seus carros antigos na prórpia casa e distribuídos em dois galpões, em Tijucas. Ele uniu o útil ao agradável: a paixão pelos carros e o amor por trabalhos em madeira. Seus veículos são reformados utilizando a marcenaria aumomotiva. Ou seja, todos os seus carros clássicos têm madeira, ou na parte interna, ou externa. A reforma, ele mesmo projeta e orienta: o carinho
de Gilberto pelo hábito é tão grande que ele chegou a montar uma empresa especializada no segmento, o Celeiro do Carro Antigo. “Nosso objetivo é fazer o resgate cultural e tecnológico destes carros de época. Até 1930 todos os carros tinham o uso da madeira, que começou a ser deixada de lado por questões de economia. Há onze anos comecei esse tipo de trabalho, a história do automóvel sempre me encantou”, explica ele. Gilberto comprou seu primeiro carro antigo com 18 anos, era um Ford modelo A de 1929, mas com o tempo acabou vendendo. Anos mais tarde a paixão foi retomada e, hoje, tem dezenas de veículos, peças antigas e objetos que relembram o passado. Alguns já passaram pela reforma em sua marcenaria, mas basta olhar os galpões para constatar que colecionador tem distrações para muito tempo. Um dos seus projetos para o futuro é dar mais utilidade aos veículos. Sua intenção é abrir um museu em Tijucas, o nome ele já tem: Centro da Memória da Marcenaria Automotiva. Além do espaço para visitação, a ideia é oferecer documentos para pesquisas e montar um centro de treinamento para interessados em se especializar. “A madeira tem um ponto de base. Não é só preservar a memória do passado, mas preparar para o futuro, é uma questão ligada à sustentabilidade”, completa ele. O mercado das coleções O professor aposentado Élio Vitiuk já perdeu as contas de quantos objetos têm para vender no estabelecimento, mas estima que hajam cerca de cinco mil peças. A loja O Colecionador foi criada há dois anos em Balneário Camboriú e ele vende, compra, avalia, troca e restaura os objetos mais curiosos que existem. São ovelhas de porcelana, chapéus, armas de pressão, facas de prata, discos de vinil, relógios de parede. Qualquer objeto que se queira colecionar, ele tem.
>> Objetos antigos, novos, ou atemporais. O que importa para a coleção é a qualidade, e não quantidade.
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estilocapa de vida >> (JMCFSUP FYJCF TVB DPMFà ½P EF carros antigos: todos eles com retoques em madeira
SAIBA MAIS
NĂŁo ĂŠ para menos, Ă&#x2030;lio tambĂŠm jĂĄ foi colecionador. Hoje acabou vendendo boa parte de suas peças, mas confessa que alguns objetos nĂŁo vende por nada, pelo valor sentimental: como uma espada que era de seu avĂ´, e um relĂłgio azul que era de sua famĂlia, quando ainda era criança. â&#x20AC;&#x153;Eu falo para as minhas clientes, o melhor marido que vocĂŞ vai encontrar ĂŠ o colecionador. Porque ele arruma, mexe, reforma, fica o tempo todo em cima da coleção, nĂŁo vai dar trabalhoâ&#x20AC;?, brinca ele. Ă&#x2030;lio conta que montou a loja como um hobby, depois que se aposentou como professor universitĂĄrio. No começo o estoque era muito pequeno, alguns objetos pessoais e peças oferecidas por colegas, para ajudar. A loja cresceu tanto que o proprietĂĄrio pensa em montar franquias. â&#x20AC;&#x153;O aficionado ĂŠ um autodidata e normalmente ele se torna um profundo conhecedor daquilo que coleciona. Aprende sobre a peça e sua histĂłria, isso faz parte da genteâ&#x20AC;?, opina ele. â&#x20AC;&#x153;Aqui tem muitos objetos de decoração, mas peças peculiares, diferentes tambĂŠm. SĂŁo objetos que nĂŁo se vĂŞ por aĂ, a pessoa entra e faz uma viagem ao passado, relembra contos da famĂlia, ĂŠ bem legalâ&#x20AC;?. O mercado de colecionadores nĂŁo parece tĂŁo fĂĄcil, mas os preços sĂŁo bastante variados. Em sua loja, Ă&#x2030;lio vende bonequinhos de plĂĄstico a partir de R$3, passando por relĂłgios de ouro que custam entre R$6 a R$10 mil, atĂŠ valiosos quadros de pintores, como Portinari. Peças caras como esta, aliĂĄs, ele nem guarda em seu estoque â&#x20AC;&#x201C; ficam na casa dos proprietĂĄrios aguardando um comprador. â&#x20AC;&#x153;Tenho um cliente que tem um pneu da McLaren, utilizado na FĂłrmula 1 e autografado por Ayrton Senna, ele quer R$150 milâ&#x20AC;?, conta. 58
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Conforme a Associação FilatĂŠlica e NumismĂĄtica de Santa Catarina (entidade que reĂşne colecionadores de selos, cartĂľes postais, moedas, cĂŠdulas e BÇĄOT FYJTUFN EJGFSFOUFT OPNF dados aos colecionadores, de acordo com o objeto que tem intimidade. No site da associação ĂŠ possĂvel conseguir diversas dicas sobre colecionismo, por FYFNQMP FTUJNBUJWBT EF HBTUPT com a coleção, onde acontecem os encontros e de que forma começar o novo hĂĄbito. >>Filatelia: ĂŠ a ciĂŞncia que estuda as emissĂľes de selos, quer sejam postais ou fiscais. O Filatelista, portanto, antes de mero colecionador, ĂŠ um estudioso dos diversos aspectos da Filatelia. >>NumismĂĄtica: ĂŠ uma ciĂŞncia BVYJMJBS EB IJTUĂ?SJB RVF UFN DPNP objetivo o estudo das moedas, cĂŠdulas e medalhas. PorĂŠm, na atualidade, o termo â&#x20AC;&#x153;numismĂĄticaâ&#x20AC;? ĂŠ empregado como sinĂ´nimo de colecionismo de moedas, cĂŠdulas e medalhas. >>Cartofilia: O cartĂŁo-postal ĂŠ uma simplificação da carta simples. Esta ciĂŞncia trata de colecionadores que mantĂŠm e estudam a fundo estas peças. >>Maximafilia: 0 NÂťYJNP QPTtal ĂŠ uma peça filatĂŠlica formada pelo conjunto de cartĂŁo-postal, selo e carimbo, apresentando, FOUSF FMFT B NÂťYJNB DPODPSdância possĂvel. Quanto maior for a concordância entre os trĂŞs elementos, mais perfeito serĂĄ o NÂťYJNP QPTUBM >>Telecartofilia: Uma das mais modernas formas de colecionar ĂŠ a dos cartĂľes telefĂ´nicos, que por utilizar uma tecnologia recente, veio inovar o nĂşmero de aficionados.
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r e v i Va d
a c i s mú Com uma nova postura diante da vida, Luiza Possi se consolida como um dos jovens ícones da MPB. Presente Voice Brasil, ela mostra seu talento e Por Joana gaLL Fotos andré nicoLaU
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Uma , e c o d voz
e ao mesmo tempo forte: quando Luiza Possi canta parece tocar no íntimo de quem escuta. A melodia, o som e a poesia de suas letras invadem o espaço, emocionam, ou animam. A ções, falando sobre amor, mudanças e sentimentos. Acostumada com os palcos até mesmo antes de nascer, Luiza teve um grande batismo na carreira artística. Ainda recémnascida, na época em que frequentava os estúdios no colo gravações de ‘Luiza’, clássico de Tom Jobim. Durante a adolescência, Luiza cantou em várias bandas e participou de diversos festivais e concursos. Até que, em 2002, lançou “Eu Sou Assim”, estreia de sucesso. Os prêmios não demoraram a vir e, no mesmo ano, Luiza foi vencedora do Prêmio Multishow (categoria Revelação), Super Cap de Ouro (Melhor Cantora) e do Prêmio da Academia Brasileira de Letras (Revelação). Cantou com Alceu Valença a música “Tesouro do Desejo” que já havia sido gravada pela mãe. E com ela dividiu o palco nos shows da turnê do CD e DVD “Bossa”, do qual também participou. Já em 2004 ela trouxe ao público um novo disco, “Pro Mundo Levar”, abrindo suas asas e deixando as canções voarem no compasso de sua musicalidade. Antes de seu terceiro trabalho, “Escuta” (2006), Luiza mergulhou fundo em estudos e leituras sobre a música brasileira. Retomou as aulas de canto lírico, dedicou-se ao piano, pesquisou as raízes da música do Brasil e encontrou um caminho para sua verdadeira identidade musical. Desde então, Luiza Possi segue sua carreira se consolidando como artista da música – compositora e intérprete. Gravou novos álbuns e DVDs, e apesar de se consagrar como artista da MPB, ela alcança um amplo público tanto em termos de faixa etária como de classe social. Isso porque suas canções estão sempre nas rádios brasileiras, e teve vários hits em novelas populares, como “Chocolate Com Pimenta”, que teve versões em inglês e português de “(Somewhere) Over The Rainbow”; e novelas como “Mulheres Apaixonadas” (com o hit “Eu Sou Assim”) e “Senhora do Destino” - com a música “Tudo Que Há De Bom”.
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The Voice Brasil
A mais recente participação de Luiza Possi na televisĂŁo foi como assistente do tĂŠcnico Daniel, no programa The Voice, na Rede Globo. O sucesso foi tanto que o convite para a segunda edição do programa foi certo, e -VJ[B TFHVJV DPNP BVYJMJBS EF %BOJFM UBNCĂ&#x192;N FN &N O½P WBJ TFS EJGFSFOUF FMB volta a participar do programa. â&#x20AC;&#x153;Eu adoro participar. Eu gosto de dividir NJOIBT FYQFSJĂ&#x201E;ODJBT BEPSP TBCFS RVF BT coisas pelas quais eu passei na minha carreira podem ajudar outras pessoas. Mas, o mais importante ĂŠ falar de mĂşsica, ĂŠ uma vitĂłria da mĂşsica no Brasil estar numa grande audiĂŞncia. Fico muito feliz de estar discutindo mĂşsica novamenteâ&#x20AC;?, completa ela. AlĂŠm disso ela tambĂŠm jĂĄ participou da bancada de jurados do programa Ă?dolos, da Rede 3FDPSE FN
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ovos trabalhos No fim de 2013, a cantora lançou o disco “Sobre Amor e o Tempo”, produzido por Dadi. Este é o sétimo disco de sua carreira e chegou às lojas com músicas de Lulu Santos, Marisa Monte, Adriana Calcanhoto, Erasmo Carlos e também de sua própria autoria, entre outros. A primeira música de trabalho é ‘Tempo em Movimento’, que conta com a assinatura de Lulu Santos e Nelson Motta e já está tocando nas rádios de todo o Brasil. De acordo com ela, o trabalho para a produção deste álbum foi minucioso e detalhista. Desde o ano passado Luiza vem trabalhando em cima do projeto e queria, pela primeira vez, um disco que não fosse tão eclético. “Fiquei analisando quem faria a produção, recebendo músicas, pedindo músicas, esperando o momento certo aparecer. Eu queria que o disco tivesse uma unidade. A pré-produção foi lenta e cuidadosa, pensamos nos arranjos, no repertório como um todo. Por ter uma postura mais visceral diante da vida, eu quis fazer um disco que mostrasse isso”, comenta. E realmente, colocou a mão na massa. Conforme a artista conta, ela sabia como queria cada som da bateria, o que queria tirar da guitarra. “Então fica tudo mais fácil. Legal que eu encontrei o Dadi, que foi uma parceria muito rica. O mais importante, foi que consegui nesse disco foi dizer o não. ‘Não gostei disso, quero fazer de outro jeito’. Das outras vezes eu confiava e deixava ir. Agora dei minha opinião em tudo”, completa. O álbum assume o acento do rock’n’roll na MPB, por onde Luiza se sente muito à vontade. “Nesse processo tive que me livrar de um monte de coisas, tive que abandonar um forte lado mais emocional, ser imparcial e afastar todo o apego. Fui atrás do que eu ia gostar de ouvir em um disco”, diz. Desta dedicação surgiu um trabalho incrível, fruto de diferentes parcerias. Uma delas resultou na canção “Tempo em Movimento” que tem a assinatura de Lulu Santos (e Nelson Motta). “Quando pensei no Lulu pensei na música ‘Lua de Mel’, que adoro. Mas aí quando ouvi ‘Tempo em Movimento’, disse: ‘é isso’. Ele falou que tinha uma canção moderna, mas eu queria o Lulu antigo”, confirma. O resultado ficou impressionante, com as vozes dos dois artistas unidas. “A participação dele em cantar junto foi decidida na hora. Não interferia em nada de mal as nossas vozes juntas, só para o bem.” Além disso, outros trabalhos fundamentais completam o disco, como “Dois Perdidos”, presente de Arnaldo Antunes, e Erasmo Carlos fazendo um rapper em uma antiga canção sua, “Dois em Um”. Em entrevista exclusiva, Luiza fala sobre sua história na música, mudanças no estilo de vida e o que esperar para o futuro:
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a r u t s o p a m u r e t Por e t n a i d l a r e c s i mais v da vida, eu quois que fazer um disco mostrasse iss
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Por causa de seus pais – Zizi Possi e Líber Gadelha - e da convivência famíliar, você acabou crescendo no mundo da arte, da música. Acredita que isso influenciou na sua decisão de ser cantora? Nascer e crescer cercada de música me transformou no que sou hoje. Meu DNA não nega mesmo. Com meu pai, por exemplo, aprendi coisas que levei pra vida mais do que o conhecimento que ele me passou sobre o meio em que trabalhamos, e hoje vejo que herdei dele coisas como o dom de falar duras verdades com leveza, e com isso acabar sempre revertendo uma situação aparentemente ruim em uma ótima relação. Acho que isso ajuda muito na vida profissional mais que qualquer conselho sobre como fazer isso ou aquilo com a minha música. Mas mesmo com tudo isso, acho que no fundo eu não escolhi a carreira, ela me escolheu. Em que momento realmente descobriu que cantar era a sua paixão, sua vida? Não lembro de ter um momento. Eu canto desde os 14 anos. Fui vocalista de várias bandas, de estilos diferentes, e participava de saraus, festivais de escola. Sempre soube que queria cantar. Sua mãe é internacionalmente conhecida e tem uma carreira fantástica. Você sofreu algum tipo de pressão por causa disso? A cobrança sempre foi grande: primeiro porque se eu sou ruim coitada de mim, se sou boa no que faço é herança genética. Ou seja, nada era mérito meu. Mas era assim que era, nunca me lamentei. Meu trabalho era não fazer disso um pesar e sim dar a volta por cima e mostrar porque realmente estava lá. Hoje, mais ainda, não me incomoda mais. Ela é sua inspiração? Além dela, quem mais você admira? Com certeza é minha ídola. Minha mãe é e será pra sempre minha mãe (risos). É uma pessoa mais experiente que eu, que por sorte minha, faz a mesma coisa que eu, e sempre pode me alertar. Tê-la por perto é incrível, mas confesso que aproveito pouco desse “recurso”. Admiro muitas cantoras e cantores aqui no Brasil. Marisa Monte, Lulu Santos, Adriana Calcanhoto, são tantos. Como foi sua infância, vivendo no meio de músicos e artistas? Foi ótimo. Eu vivi nas cochias, cresci com muitos músicos e compositores em casa. Era inspirador demais. Sendo famosa, muitas vezes os boatos e fofocas acabam surgindo, por curiosidade dos fãs ou até mesmo inventados por algumas pessoas. Hoje, como você lida com isso? Não é fácil lidar com as fofocas e boatos, mas isso infelizmente faz parte do pacote. Hoje lido muito melhor e procuro não me preocupar com esse tipo de “notícia”. Há cerca de dois anos você começou uma reestruturação em sua vida. Mudou os alimentos e a preocupação com o corpo e o espírito. O que aconteceu para você tomar essa decisão e trazer mudanças? Não aconteceu nada muito específico. Foi um lance muito mais mental do que físico ou estético. Cortei coisas que 66
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faziam mal para o meu organismo, e consequentemente, para a minha saúde e meu bem-estar. Nunca fiquei me pesando para saber se estava emagrecendo ou não. Queria estar bem comigo mesma. Sempre fui magra e saudável. Mas com a idade e o tempo, as coisas se transformaram. Meu corpo é reflexo do que acontece dentro dele. Sou a favor de estar gordinha e feliz, mas aquele corpo foi ficando estranho pra mim. Boa parte de sua vida você se manteve em relacionamentos sérios. Hoje, como está o coração? Está bem. Não quero mais ficar com alguém por ficar. Minha vida é tão legal que para alguém demandar minha atenção e carinho tem que ser tipo incrível. Você tem intenção de se casar e ser mãe? Tenho a intenção, claro. Mas as coisas acontecem na hora que tem que acontecer. Sobre o The Voice Brasil, neste programa tivemos uma ideia de quantas pessoas talentosíssimas existem no país. Ainda assim, em um cenário cheio de talentos e bons cantores, nem todos conseguem alcançar a fama. Você acha que o mercado da música é muito difícil? Claro que é. As pessoas ficam cobrando que o vencedor ou os participantes de mais destaque estourem no mercado, mas não acho que seja bem assim. As pessoas estão criando uma realidade de resultado que não existe nem na vida de quem já está na estrada há muito tempo. Não tem tanto espaço hoje em dia, a conta não fecha às vezes. O momento cultural é diferente agora, não vivíamos assim antes, não dá pra querer que a Ellen Oléria (vencedora do The Voice Brasil 2012) faça 15 shows por mês, por exemplo. Eu acho que ela é vitoriosa, ela tem feito shows, tocando na rádio. A Lia, que ficou na final ano passado, está fazendo um monte de coisas legais também. Então espera, não valeu nada? Conceito louco, claro que valeu. As pessoas querem números na internet, nunca vi ninguém na internet desconhecido estourar com números sem ser cover. Qual o segredo na hora de compor? Onde você busca inspiração? Não há segredo. Nem momento certo, nem acontecimento que inspire. A música vem, sem hora, sem data marcada. O importante é não perder o momento. Na profissão, quais os seus planos para o futuro? Agora quero levar a turnê do novo disco para o mais longe que eu conseguir. Estou ansiosa para mostrar o show para o Brasil todo. Esse é o meu maior plano agora. Por causa da música você se realizou profissionalmente, conheceu pessoas e lugares e conquistou seu espaço e o coração dos fãs. O que mais esperar da música? Espero viver dela. E espero fazer as pessoas felizes através da música. Tem muitas coisas que ainda desejo, que ainda busco, artistas para gravar, outros para fazer parceria. Mas isso com o tempo acontece. O importante é viver da música.
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Acho que no fundo eu não eira, escolhi a carr eu ela me escolh
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a beleza do inverno O vento forte, a poluição, o ar seco e as mudanças bruscas de
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ELE SEM MANCHAS e uniforme, cabelos esvoaçantes e com brilho – até nos dias mais frios do ano, debaixo de casacos e cachecóis, o corpo merece cuidados especiais. Com a mudança de clima e temperaturas baixas, os cuidados devem redobrar já que o vento e o clima seco podem causar agressões.
A dermatologista da Clínica Belle Corp, Andrya Trautwein, explica que esta questão não é somente estética. A pele desidratada pode ter sua função de proteção comprometida, ganhar aspecto envelhecido, sem elasticidade e com tendência à descamação. Além da pele ressecada ser mais frágil e sujeita a irritações. “Mesmo nos dias frios é necessário usar protetor solar, até em dias nublados os raios ultravioletas estão presentes danificando a pele que está desprotegida. Use com frequência hidratantes corporais. As temperaturas mais baixas geram a descamação e alteram o pH da pele causando problemas como dermatites” explica. “É importante também não se esquecer de um bom hidratante específico para o rosto e seu tipo de pele, a hidratação é muito importante no inverno. Use com mais frequência protetores labiais, eles evitam rachaduras e hidratam a pele dessa região”.
Em relação ao uso de óleos e hidratantes, Andrya explica que eles são extremamente necessários, tanto no inverno quanto no verão. Porém, em dias mais frios o cuidado deve ser redobrado para a pele não ficar ressacada. Ainda de acordo com ela, o vento forte, a poluição, o ar seco e as mudanças bruscas de temperatura são apenas alguns dos fatores que dificultam a hidratação da pele, deixando-a com uma aparência opaca, áspera e sem viço. Isso acontece porque, em temperaturas baixas, há uma diminuição da transpiração e uma menor umidade do ar, levando a uma menor hidratação natural da pele. Além disso, nesta época é comum se tomar banhos mais quentes, que retiram a oleosidade natural de forma mais intensa, diminuindo o manto lipídico que retém a umidade da pele. Independente do sexo, os tratamentos podem e devem ser feitos por qualquer pessoa, desde que seja acompanhado por um profissional capacitado. Conforme Andrya, hoje em dia muitos homens têm esse cuidado com a pele, por exemplo. “Além da preocupação estética há também uma questão de saúde e bem-estar. Atualmente também existem diversos produtos específicos disponíveis no mercado”, completa ela. 69
beleza
mesmo nos dias frios ĂŠ necessĂĄrio usar protetor solar, atĂŠ em dias nublados os raios ultravioletas estĂŁo presentes danificando a pele que estĂĄ desprotegida
TRATAMENTOS DE BELEZA
Na hora de cuidar do corpo, Andrya indica alguns processos especĂficos que podem ajudar: >>Limpeza de pele Uma boa limpeza, alĂŠm de recuperar o brilho e a viscoTJEBEF QPEF EFJYBS B QFMF MJWSF EF EJWFSTBT JNQVSF[BT produzidas pelas glândulas sebĂĄceas e que a derme nĂŁo DPOTFHVJV FYQFMJS UBJT DPNP FTQJOIBT DSBWPT F NJMJVOT CPMJOIBT EF TFCP TPC B QFMF " MJNQF[B EF QFMF Ă&#x192; JEFBM para se fazer antes de qualquer outro tratamento estĂŠtico facial mais profundo. A tĂŠcnica utilizada baseia-se no biotipo cutâneo, de acordo com as caracterĂsticas individuais. >>Hidratação facial Indicado para peles desidratadas, desvitalizadas, opacas, desnutridas ou envelhecidas por fatores biolĂłgicos e cronolĂłgicos, o tratamento com hidratação profunda iniciase com a higienização do rosto e esfoliação da pele para remoção de cĂŠlulas mortas. Depois ĂŠ utilizada a tĂŠcnica de drenagem facial com pedras frias para proporcionar total permeabilidade do produto pelas cĂŠlulas. Em seguida ĂŠ realizada a aplicação da mĂĄscara hidratante nutritiva, vitamina C e finalização com filtro solar. >>Hidratação corporal Geralmente as pessoas focam no rosto, mas a pele do corpo tambĂŠm precisa ser hidratada. Para isso, essa tĂŠcnica restabelece a hidratação corporal e promove a beleza e suavidade da pele, evitando o envelhecimento precoce, a formação de estrias e a flacidez da pele. Ă&#x2030; realizada por NFJP EB FTGPMJBà ½P IJESBUBà ½P DPN NBTTBHFN SFMBYBOUF revigorante e finalizada com a manta tĂŠrmica. Dentre os inĂşmeros benefĂcios, ela ajuda a combater a celulite; previne formação de estrias; ajuda a uniformizar a tonalidade da pele tirando manchas e melhora a circulação sanguĂnea. >>Oxygen- Oxigenioterapia Ă&#x2030; indicado para vĂĄrios tratamentos. Promove a desaceleração do envelhecimento cutâneo, a redução dos problemas mais comuns da pele, como acne em todas as suas formas, hiper pigmentação, flacidez, celulite, estrias, desidratação e traz vida nova Ă pele antes envelhecida. Todas as ĂĄreas com problemas estĂŠticos podem ser USBUBEBT DPN B BQMJDBà ½P EF PYJHĂ&#x201E;OJP TFN FGFJUPT DPMBterais ou mesmo dor. Pode ser aplicado no rosto inteiro, especialmente na pele delicada ao redor dos olhos e da boca, pescoço, colo e corpo. Em termos prĂĄticos o envelhecimento, estresse, poluição ambiental, doenças, sĂŁo todos os fatores que afetam os micros capilares. Fornecer OPWBNFOUF B QFMF PYJHĂ&#x201E;OJP WBJ UPSOÂť MB TBVEÂťWFM UPOJÇĄDBda, iluminada e sadia. <<
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solidariedade
rir é o melhor
remédio Por francine mireLe da siLva
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UITO ALÉM DOS BALÕES, buzinas e bolinhas de sabão que carregam, um grupo de palhaços distribui e conquista sorrisos por onde passa. Embora tenham os rostos pintados em expressões e cores alegres e grandiosos narizes vermelhos, eles não são palhaços comuns. Em meio à correria do dia a dia, arrumam um tempo para vestirem suas fantasias e assumirem um local de trabalho inusitado: os corredores e quartos de hospitais de Itajaí e Balneário Camboriú.
No lugar de um público eufórico por palhaçadas, encontram crianças e adultos que atravessam a dor e o sofrimento. A cada visita, uma reação diferente. E aos poucos, a estranheza do público debilitado dá lugar à curiosidade e o choro comum vai se transformando em boas doses de risadas. Chamados de Terapeutas da Alegria, cerca de 50 voluntários se dividem para participar das visitas que acontecem no Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, e no Hospital da Unimed, em Balneário Camboriú. Formados em “besteriologia”, como costumam dizer, os doutores de nomes engraçados vêm embalados por pandeiros, violões e paródias de hits populares como “Beijinho no Ombro” e “Ai se eu te pego”, que transmitem mensagens de motivação e transformam as visitas em uma verdadeira festa, encantando pacientes, acompanhantes e até as profissionais do hospital. Quem está internado há certo tempo, já espera ansioso pela frequente visita dos palhaços, que tem dia e hora marcada. Mas mesmo quem está de rápida passagem se emociona, como aconteceu Patrícia Franco, que estava acom73
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panhando o filho após uma cirurgia e presenciou a chegada dos terapeutas. “É um momento mágico, transforma a pressão que a criança está sofrendo, em alegria. Meu filho estava muito irritado e agora está rindo e dançando”, diz.
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erapia para todos O grupo dos Terapeutas da Alegria existe há 11 anos e tornou-se um projeto de extensão da Universidade do Vale do Itajaí, Univali. Hoje é aberto à participação de toda a comunidade e está em expansão. Recentemente firmou novos compromissos com o Hospital Ruth Cardoso e Pró-Rim, de Balneário Camboriú. Com o principal objetivo de humanizar o ambiente hospitalar, diminuindo o stress vivido pelos pacientes e equipe hospitalar, o projeto auxilia também na formação de profissionais e de pessoas mais preparadas para os desafios do cotidiano, ampliando a visão sobre o mundo e sobre as pessoas. “Vivemos em um jogo de descobertas. Cada um tem seu potencial, suas habilidades. É preciso descobri-las e desenvolvê-las”, afirma um dos coordenadores do projeto Victor Lopes, o Dr. Cochilo. “A gente desenvolve a sensibilidade de ver nas pequenas coisas grandes possibilidades. Embora a situação seja aversiva, nosso objetivo é encontrar possibilidades positivas, construindo uma relação com o outro”, completa.
Fotos: Thedy Rusevel
Fotos: Thiago Alves
Vivemos em um jogo de descobertas. Cada um tem seu potencial, suas habilidades. É preciso descobri-las e desenvolvê-las
O trabalho é responsável e os voluntários são selecionados por edital. Além de participar ao menos uma vez por semana de uma das visitas, os terapeutas têm uma reunião semanal de formação, com oficinas de música, maquiagem, balão e de teatro clown (palhaço). “É o nosso momento de aprender uns com os outros”, explica a coordenadora Mayara da Conceição, a Dra. Felisberta, cujo nome e foto estão em um crachá do tamanho de uma folha sulfite que carrega pendurado no pescoço. Durante o trabalho, pula buracos imaginários, transforma balões em cachorrinhos e faz graça com sua amiga inseparável, uma galinha sem cabeça.
É um trabalho sem engessamento, que requer improviso e controle emocional. A cada quarto, uma ocasião, uma pessoa, uma situação diferente. “Nosso trabalho é muito mais que um palhaço dentro de um hospital. É um humano que busca ser humano a cada dia, ser vivo e estar presente na relação com o outro, descobrindo habilidades e mostrando para o outro com generosidade”, explica Mayara. Victor e Mayara já estão no projeto há quatro anos e assim como eles, os Terapeutas da Alegria colecionam sorrisos e belas histórias que emocionam até quem apenas escuta. << 75
Giro de moda
michele por Londres Por micHeLe camacHo
TEM COISA MAIS GOSTOSA nesse mundo do que viajar, gente? Tem: viajar em lua de mel! Afinal, nada mais gostoso do que conhecer o lugar do seus sonhos com que você ama, não é? No mês de maio estive com meu maridinho por Londres pra curtir a nossa honeymoon, e de quebra - além de conhecer lugares incríveis - dei uma pinceladinha na moda londrina e é claro nas tendências que vão bombar por aqui logo, logo. A coluna de moda desta edição é focada na Inglaterra e um pouquinho do que vi por lá. Enjoy amores!
mickey mouse Um tendência super bacana e divertida que vi por Londres, e que já chegou com tudo por aqui, são as peças com a estampa do Mickey, o camundongo super-querido da Disney. Entre camisetas ou moletons - e até mesmo acessórios - ele tomou conta do street style, e vamos combinar: o Mickey é uma graça.
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>> O personagem fez a cabeça das ladies, e desfila pelas ruas
Fotos: Divulgação
hunter boots
>> Cores para todos os gostos e estilos
Foi-se a ĂŠpoca em que galochas eram usadas apenas em dias chuvosos ou com muita neve. AliĂĄs, essas botas invadiram as ruas e sĂŁo figurinhas carimbadas em grandes festivais de mĂşsica. E quando se fala em galochas ĂŠ impossĂvel visitar Londres e nĂŁo TF BQBJYPOBS QFMB )VOUFS #PPUT Sei que a maioria jĂĄ conhece ou jĂĄ tem, ou jĂĄ viu por aĂ em algum site de street style, mas estar por Londres e nĂŁo â&#x20AC;&#x153;repararâ&#x20AC;? ĂŠ praticamente impossĂvel. Mais alta e mais justa que a galocha tradicional, a Hunter tem um â&#x20AC;&#x153;quĂŞâ&#x20AC;? bem estiloso e nos mostra que ĂŠ possĂvel sim sair estilosa de casa usando uma galocha.
nike air Dentre as vĂĄrias novidades que amo em uma viagem, ver as tendĂŞncias pelas ruas ĂŠ uma das minhas favoritas! E nesta temporada o que mais percebi e que virou uma verdadeira obsessĂŁo para mim - e PCWJBNFOUF QBSB FOUSF MPOESJOIBT T½P PT TOFBLFST EB /JLF & nĂŁo estou falando dos shock`s nĂŁo gente, mas sim do modelitcho Air .BY /½P RVF FMFT UFOIBN TBĂ&#x2021;EP EF NPEB QSB TF UFS VNB JEFJB FTTF NPEFMP KB FYJTUF IÂť BOPT NBT EF VOT UFNQPT QSB DÂť DPN P VTP massivo de blogueiras/blogueiros e editores de moda, eles viraram febre. AliĂĄs, isso ĂŠ prova de que elementos esportivos estĂŁo cada vez mais em alta no mundo da moda, nĂŁo ĂŠ?
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Giro de moda
uk & ireland Trip 2014 Aproveitei os modelos inspirados na super trip, mas foi impossĂvel deixar de visitar esses locais incrĂveis. Nessas
Por micHeLe camacHo e Jean carLo Lenzi
DUBLIN
HERBSTREET
Restaurante orgânico/natureba nas Docklands que serviu, no tempo em que viajamos, o melhor Irish/English Breakfast da trip. Quem jå provou sabe o que esperar, mas aqui, o negócio Ê entregue com capricho e especiarias bem distintas!
THE GRAND SOCIAL PUB
Descobrimos esse lugar pelo Bandsintown, app muito bacana para descolar shows e seguir bandas. Nesse caso, a grande descoberta foi o lugar mesmo! Misto de casa de shows, pub e centro de eventos (calma, nĂŁo ĂŠ nada paquidĂŠrmico como a ideia TVHFSF 7BMF P JOHSFTTP F TF KPHBS DPNP VNB forma de intro Ă noite dublinense - e escapar um pouco do clima turĂstico do Temple Bar.
MADIGANâ&#x20AC;&#x2122;S PUB
â&#x20AC;&#x153;Tempus fugitâ&#x20AC;?, ĂŠ com essa declaração de compromisso que nos deparamos assim que entramos nesse pub. Epifanicamente frequentado por James Joyce, de fato sentimos o tempo fugir enquanto se assiste a vĂĄrios jogos da liga inglesa de futebol em meio a pints de Guiness. E servem um Ăłtimo almoço, para quem tiver espaço no estĂ´mago. 78
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Fotos: Divulgação
PUB DO GANDALF/PUB DA ÁRVORE
Bom, todo mundo sabe que, uma vez em UK, o que não vai faltar é pub para colar, não é verdade? É muita oferta pra muita gente sedenta.Façam a matemática: munido de uma verve cívica nada comum à minha pessoa, resolvi listar alguns dos pubs que frequentamos. Pisou em Londres, não percam de ir!
BRICK LANE FLEA MARKET
Todos os domingos, a dita rua se transforma numa cornucópia de imagens, sabores e cheiros. Vale muito uma caminhada por ela, só pela ampla opção de comidinhas típicas ao redor do globo.
LONDRES
CAMDEN TOWN
Famosíssimo point de Londres para aqueles que querem imergir na contra-cultura punk e outsiders afins - mesmo que a pretensão transgressora inicial tenha-se diluído num comportamento mercadológico. Vale a visita nas várias barracas de rua e, principalmente, no Stables Market!
NATIONAL GALLERY
Aqui no Monalisa de Batom somos fãs da Arte Renascentista e todo seu afã etnocentrista. Sendo assim, seria bem DPNQMJDBEP EFJYBSNPT QBTTBS VNB WJTJUB à essa galeria. Lindíssimas obras, dos mais variados períodos e, melhor, liberadas num free tour! 79
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#BJYF P BQMJDBUJWP QR Code e use a c창mera do seu smartphone para acessar o site
o céu éo limite A paixão pelos ares se transforma em um estilo para se viver e e traz liberdade, aventura e criatividade para peças masculinas.
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Projeto e Execução Estúdio Grima Fotografia Rodrigo Marini Produção de Figurino Fernando Girardi Make Julio Amaral
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entrevista
guardião da saúde Atalla, defende um estilo de vida saudável e Por genieLLi rodrigUes
Manter uma vida saudável diante da correria e do estresse diário. Essa talvez seja uma das situações mais desejas na atualidade. E um dos profissionais que mais zelam por hábitos saudáveis como prática regulares de atividades físicas e alimentação balanceada é o professor de Educação Física Márcio Atalla, idealizador do programa “Medida Certa”, do Fantástico. Antes de ficar conhecido na televisão, o educador de 44 anos treinou atletas profissionais de alto rendimento, que lhe deu know-how para os desafios que vieram posteriormente. Ainda nos anos 2000, criou a marca Bem Star, primeiro como um portal na internet e depois na televisão. Desde 2006, possui um programa de mesmo nome no canal GNT. Realizou o projeto “Época Saúde”, em 2009, seu primeiro reality show. O grande marco de sua carreira foi estar à frente do programa Medida Certa em 2010, onde reprogramou o corpo e a saúde dos apresentadores Zeca Camargo e Renata Ceribelli. Dois anos depois reeditou o quadro com Ronaldo Fenômeno, onde conseguiu fazer o ex-jogador reduzir dois dígitos na balança. O sucesso 88
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foi tão grande que no ano passado voltou ao ar: desta vez com Fabio Porchat e Preta Gil contra Cesar Menoti e Gaby Amarantos. Apesar da fama, o professor, colunista, escritor e palestrante busca novos desafios na carreira. Mas o maior deles é a conquista de transformar o pensamento das pessoas. Essa mudança pode começar nas próximas páginas, aderindo aos conselhos de um dos profissionais de educação física mais renomados do Brasil. O que as pessoas devem fazer par ter qualidade de vida? Tentar fazer com que o seu corpo funcione de uma maneira saudável e para isso tem que proporcionar condições básicas para que ele funcione bem, ou seja, tem que dar para ele o que ele foi programado para receber. Então quando se fala em qualidade de vida é preciso dar o mínimo de movimento e esse mínimo a gente sabe que espontaneamente a população não consegue fazer. Então surgem as academias e os exercícios programados. Uma pessoa sedentária é potencialmente doente. Como cada vez mais o corpo se movimenta menos a alimentação passa a
ter um peso maior. Além da alimentação é importante dormir bem e tentar controlar o estresse. E junto com tudo isso buscar o prazer. Você acha que as pessoas estão buscando mais ter qualidade de vida? Não. O que sempre determinou o ser humano a buscar o movimento foi o meio ambiente. Se você tem um meio que te obriga a se exercitar você faz, foi assim na época em que se cassava, mas hoje nosso meio ambiente não proporciona isso. O grande desafio hoje é você ter que buscar a atividade física, não por uma necessidade de sobrevivência, mas porque temos a consciência de que ela é condição básica para ter saúde. Quais os seus conselhos para quem não sabe por onde começar? Primeira coisa não faça nada que você não vai conseguir manter por muito tempo. Não tome uma atitude radical. Não pense muito em intensidade. É bobagem. Tem que ter regularidade. Isso vai mudar o seu estilo de vida e com o tempo você vai evoluindo. Procure fazer coisas que você vai sustentar, seja na alimentação, seja na atividade física e também não comece de maneira radical. Não faça dieta, não funciona. O programa “Medida Certa” pode ser considerado um divisor de águas na sua carreira? Tem vários divisores de águas, mas sem dúvida nenhuma o primeiro programa foi um deles. Eu diria também que o Ronaldo é outro divisor de águas na minha carreira. Qual foi a importância da sua experiência no exterior e com atletas de alto rendimento para ter a bagagem que possui hoje? Foi total. Eu vim do esporte e sempre competi muito e quando você está no alto rendimento você aprende que não há milagres. É o seu esforço no dia a dia. É como você treina, é como você se alimenta, é como se prepara. Nada
Foto: Divulgação
vem por acaso. Tem uma frase do André Agassi que eu gosto muito: “quem não treina não merece ganhar”. Não existe pouco esforço para muito resultado. Isso me ajuda a não cair em armadilhas e tentações que todos os dias aparecem. Você costuma dizer que não há desculpas para não se exercitar. O que as pessoas devem fazer para reprogramar o corpo? Desculpa tem um monte (risos). É preciso fazer uma programação. Não pode esperar a vontade vir, que ela não vem. O ser humano nunca se movimentou por prazer. Se ficar deitado esperando essa vontade chegar ela não chega. Primeira coisa é incluir pequenos tempos diários de atividade física cinco dias na semana. E como fazer isso? Programação. Tem que entender como é a sua vida. Entender que 15, 10 ou 20 minutos são suficientes quando no fim de semana você tem um tempo um pouco maior. Não achar que na hora que der eu vou inserir, porque não vai. Colocar como prioridade e aliar o que você gosta. A melhor programação é a que é possível dentro da sua realidade. Existe algum segredo para o seu sucesso com o público? Acho que eu falo simples. Eu consigo traduzir um conteúdo mais complicado de uma forma que as pessoas conseguem assimilar. Acho que esse é o segredo. Mas eu acho que é isso: eu consigo falar de uma maneira mais acessível. Quais são os seus planos para o futuro? Teremos mais um “Medida Certa” em setembro no Fantástico. Espero que tenha o alcance que eu pretendo para ele. Estou lançando um canal no Youtube em agosto em parceria com a “Nine”, a empresa do Ronaldo Fenômeno. Ano que vem tenho um projeto de documentário bem ambicioso, que provavelmente as pessoas vão vê-lo em 2016. << 89
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LADIES CAMP pesos, cordas e obstĂĄculos fazem parte do circuito de atividades fĂsicas Fotos eric de Lima 92
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RITMO É ACELERADO: elas correm, pulam, puxam peso, abaixam, levantam e correm de novo. Este é o Ladies Camp, um treinamento só para mulheres baseado em exercícios militares – o resultado não podia ser muito diferente. As aulas são realizadas na academia Team Nogueira, em Joinville, e nunca caem na rotina. Através de atividades físicas elaboradas em circuitos diferentes, as moças suam a camisa, mantém a saúde e moldam o corpo.
Elas aprovam. Renata Freitas Abecassis é advogada, mas depois de três filhos resolveu ficar mais tempo em casa, cuidando da família. É na academia que ela extravasa. Embora nunca tenha sido uma pessoa sedentária, ela conta que começou o treinamento há cerca de sete meses e sentiu a diferença. “Antes eu já corria, mas era uma pessoa muito agitada. Depois que comecei a treinar parece que me acalmei mais, melhorou minha qualidade de vida. Além disso, foi ótimo para manter o peso, quando fiquei grávida cheguei a engordar 40kg”, comenta. Ainda conforme Renata, no começo as aulas são mais puxadas, e para quem olha de fora parecem até agressivas, “mas é uma delícia” - ela confessa. Depois de algumas semanas o corpo se acostuma e hoje, se deixa de comparecer a alguma aula, ela sente falta. “Somos supervisionadas o tempo todo pelo professor e aposto que tem muito homem que não consegue fazer o que fazemos”, conta ela, rindo. Já a dona de casa Dayane Carolina Medeiros Maier começou a fazer aulas de Ladies Camp há cinco meses. Ela conta que é muito agitada e precisava de um exercício para descarregar energia. Além disso, um problema de saúde na coluna exigiu com que Dayane praticasse exercícios, para fortalecer os músculos e diminuir as dores. Como a filha faz patinação no mesmo horário, ela conciliou as agendas e também cuida
do corpo. “As aulas são boas porque não têm rotina. E não fico cansada, muito pelo contrário, fico mais disposta durante o dia”, afirma. Inspiração no Treinamento Militar O instrutor das “ladies”, Alex Barreto, observa de perto os exercícios das alunas. A aula não tem descanso, mas cada uma faz a atividade no seu ritmo. Como ele conta, é normal que em certos momentos alguma iniciante não acompanhe o restante da turma, mas o importante é não ultrapassar os limites do corpo. O ritmo vem com o tempo. “No treinamento fazemos muitos exercícios funcionais, ou seja, atividades que utilizam o peso e a força do próprio corpo. Além disso, elas não têm como machucar uma a outra, pois não há contato”, explica. “Não há rotina no Ladies Camp, todos os dias o treinamento vai se alterando e usamos toda a estrutura da academia, trabalhando com todos os músculos”. O circuito pode ser variado e conta com objetos diferentes na hora dos exercícios, como pesos, cordas, arcos e até um grande pneu. Para variar ainda mais, uma vez por semana o instrutor insere atividades baseadas em golpes de lutas no treinamento – uma das especialidades da Team Nogueira e as meninas adoram. Para ele, uma das razões do sucesso da atividade é porque “as mulheres gostam de suar, gostam 93
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>> Para suar a camisa, elas correm, pulam, levantam peso e fazem abdominais.
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>> A cada aula, um novo circuito. Tudo acompanhado de perto pelo professor
» de exercícios de intensidade porque eles dão resultado mais rápido”. Além disso, a atividade é recomendada para todas as idades, na sua turma, por exemplo, ele dá aula até para senhoras. O coordenador dos professores Rodrigo Praxedes conta que o treinamento existe há cerca de dois anos e o interesse pela prática vem crescendo muito, a aceitação das alunas que fazem uma aula experimental é muito boa. Como ele explica, as aulas trazem diversos benefícios para o corpo, como melhora na qualidade de vida, perca de peso e correção postural. Além disso, como é elaborado para mulheres, as alunas têm mais privacidade. “Aqui na academia temos todas as aulas nessas três modalidades: feminino, masculino e infantil. Com turmas separadas, os alunos ficam mais à vontade”, completa. Team Nogueira Criada há cerca de dois anos em Joinville, a Team Nogueira da cidade foi a primeira filial fundada do país. Atualmente a academia forma uma das maiores redes de artes marciais do mundo. Fundada pelos irmãos Nogueira - Rodrigo (Minotauro) e Rogério (Minotouro), renomados atletas de MMA - a academia inovou o mercado ao trazer o método de treinamento de atletas profissionais para pessoas comuns. Conforme o coordenador dos professores Rodrigo, atualmente a academia conta com 1400 alunos em diferentes práticas esportivas. Além do Ladies Camp e das Artes Marciais, também há aulas de patinação artística e musculação, por exemplo. Um dos planos para o empreendimento neste ano é inserir um espaço para Pilates, além de uma área voltada para a luta de boxe para cadeirantes. “Com certeza nosso nome conta muito, temos um padrão a seguir. Neste projeto de boxe para cadeirantes, por exemplo, os professores devem se especializar para as aulas e a intenção é inaugurar o espaço ainda neste ano”, completa. <<
SAIBA MAIS
>>É um programa exclusivo de treinamento para mulheres. >>Foi criado a partir do conceito Boot Camp, treinamento americano de origem militar, baseando sua técnicas em circuitos, movimentos funcionais e atividades ao ar livre. >>Uma característica marcante do Ladies Camp é a ausência de contato físico durante os treinamentos. >>O ritmo intenso e dinâmico das aulas proporcionam resultados rápidos sem as lesões e traumas ocasionados por esportes de contato. >>Pontos fundamentais do programa são disciplina e o fomento a atividade em grupo. >>A criação de um sentimento coletivo e a busca por algo comum são essenciais para o engajamento, motivação e comprometimento das mulheres à prática esportiva.
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exército de Um Homem só no tempo, com pitadas de novidades Por THÁbaTa maTTar ferraz
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Fotos: Thábata Mattar Ferraz
Foto: Carol Dias
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NERGIA. POSITIVIDADE. Uma onda de nostalgia que se mistura com novos sons. O músico gaúcho Humberto Gessinger é capaz de proporcionar ao público as mais diversas vibrações. Com canções de seu disco solo, Insular, e os sucessos épicos dos Engenheiros do Hawaii, banda a qual fez parte durante décadas, além de relembrar o projeto Pouca Vogal, faz a plateia vibrar, pular e cantarolar.
Gessinger esteve em terras catarinenses no dia 24 de maio, quando subiu ao palco da Vila Germânica, em Blumenau (SC), para encerrar a 10ª edição do Festival Universitário da Canção, Cultura e Arte (Fucca), que esse ano fez parte das comemorações dos 50 anos da Universidade Regional de Blumenau (Furb). Na verdade, essa já é a segunda participação do músico no festival, já que em 2003 ele também marcou presença, só que ainda como integrante da banda Engenheiros do Hawaii. Já passava de 01h quando, depois de uma longa espera, Humberto Gessinger subiu ao palco. Acompanhado do 97
música
guitarrista Esteban Tavares e do baterista Rafael Bisogno, foi ovacionado pelo público barulhento e caloroso. Por diversas vezes, o músico retribuía o carinho improvisando “Blumenau” no meio das letras originais das canções. Foi “Até o Fim” a escolhida para abrir a noite, seguida de outras que, até agora, não há como dizer qual foi a melhor. Clássicos como “Eu que não Amo Você”, “Somos quem Podemos Ser” e “Terra de Gigantes” levaram a noite ao ápice, com o público em coro acompanhando Gessinger. O gaúcho, além de empunhar seu instrumento usual, o contrabaixo, ainda revezou com teclado, acordeon e gaita harmônica, reafirmando porque é tão adorado pelo público. Aliás, feliz da fã que ganhou de presente a harmônica, diretamente das mãos do músico, ao final do show. Como um teatro, numa sequência de arrepiar, Gessinger encerra o primeiro ato: “Pra ser Sincero”, Piano Bar” e “O Exército de um Homem Só”. Só de lembrar, arrepia! Mas é claro que o espetáculo não iria terminar assim. Como de praxe, a banda se retira e a plateia, em polvorosa, pede mais. Eles sempre querem mais. Com um retorno quase que triunfal aos olhos de quem esperava ansioso pela cena, “Refrão de um Bolero” é a escolhida para o momento. Para encerrar, nada mais justo do que “Infinita Highway”, um dos sucessos que levou os Engenheiros do Hawaii ao topo na carreira. Não que as canções solos de Gessinger não mereçam atenção, mas é como se os clássicos do ex -Engenheiro construíssem a apoteose da noite. Passava das 03h quando o público começou a ir embora e deixar a Vila Germânica vazia. E quem é fã saiu de lá com a certeza de que este foi mais um show pra guardar no coração. Disco Solo O primeiro álbum com canções inéditas depois de 10 anos, Insular já é o 20º da carreira de Humberto Gessinger. Neste trabalho, além das composições próprias, o músico conta com parcerias como Duda Leindecker, que fazia parte do projeto Pouca Vogal, e Jota Quest. Além deles, o gaúcho Bebeto Alvez e ex-companheiros no Engenheiros do Hawaii também fazem participações no disco. Inclusive o single “Tudo está Parado”, que acabou tornando-se o hit do álbum, estreou em primeiro lugar no Top Rock do iTunes. << 98
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Fotos: ThĂĄbata Mattar Ferraz FUCCA
O Festival UniversitĂĄrio da Canà ½P $VMUVSB F "SUF 'VDDB Ă&#x192; VN evento anual que reĂşne diversos gĂŞneros da cultura em dois dias de festival. SĂŁo apresentaçþes NVTJDBJT F FYQPTJĂ Ă?FT BSUĂ&#x2021;TUJDBT Bandas de universitĂĄrios inscrevem suas cançþes autorais F DPODPSSFN BP QSĂ&#x201E;NJP EF 3 NJM &N P 'VDDB DPNQMFUPV sua dĂŠcima edição comemoranEP PT BOPT EB 6OJWFSTJEBEF 3FHJPOBM EF #MVNFOBV 'VSC OPT EJBT F EF NBJP A banda TitĂŁs tambĂŠm subiu ao palco, sĂł que no primeiro dia do evento. Antes da premiação, personalidades blumenauenses foram homenageadas. Nesta edição, o prĂŞmio da categoria fĂŁ-clube ficou para a banda $POFY½P -BEP -FTUF " 4LFFOFT levou o voto popular da internet. A premiação principal corou a banda Malungo em primeiro lugar, seguida de John Mueller em segundo e Pororoca em terceiro. " QSĂ?YJNB FEJà ½P EP 'FTUJWBM KÂť tem data marcada: agosto de
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cultura
simbiose entre mĂşsica e LiTeraTUra Por enTreLinHas
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Fotos: Thays Magalhães
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AIS E FILHOS”, “Eduardo e Mônica”, Faroeste Caboclo”, “Que país é este?” Você não precisa ter vivido nos anos 80 para ter cantarolado a letra ou arriscado algumas notas no violão de alguma destas canções. Isso porque a música da lendária Legião Urbana, banda de rock capitaneada por Renato Russo, ultrapassa gerações. Mesmo extinta em 1996, ano da morte do líder do grupo, as letras românticas, críticas e por muitas vezes ácidas da banda continuam embalando a história de adolescentes, jovens e adultos.
Mas como explicar tamanho fenômeno? Como justificar o fato de melodias criadas há décadas permanecerem tão atuais? Para o ex-guitarrista da banda, Dado Villa-Lobos, que esteve recentemente na oitava edição da Feira do Livro de Jaraguá do Sul, tudo isso faz parte de um sonho antigo. “O sonho de todo moleque que monta uma banda de rock é tocar as pessoas e transformar o mundo. Esse sonho de trinta anos atrás é real. Fico orgulhoso. E o Renato (Russo) se estivesse aqui tenho certeza que diria o mesmo”, revelou durante um bate -papo com fãs, jornalistas e visitantes do evento. Com o Grande Teatro da Scar lotado, principalmente por adolescentes e jovens, Dado falou sobre suas influências culturais. Filho de diplomata e pianista nas horas vagas, ele cresceu em meio às artes. “Nasci na Bélgica. Meu pai tocava piano clássico. Todo dia que chegava do trabalho tocava o mesmo repertório e eu parava para
ouvir. Então eu comecei a crescer nesse ambiente, que tinha muita música e arte. Minha mãe era artista plástica também”, relembra. Morando ainda em países como França, Iugoslávia e Uruguai, Dado foi agregando à sua bagagem cultural a vivência no exterior, o conhecimento de línguas e, claro, o gosto por artistas estrangeiros. “Quando eu voltei para o Brasil eu lia muita coisa em francês, até para praticar e não esquecer o idioma”, comenta. Porém o gosto pela leitura veio a partir de clássicos, ainda na infância. “Assim que me alfabetizei eu comecei a ler a partir das tirinhas da Mafalda. E era muito bacana, porque sempre tinha um cunho político. Depois veio o Tintim que me levava para muitos lugares diferentes. E na adolescência, aquelas que seriam leituras obrigatórias como o ‘Cem anos de Solidão’, de Gabriel Garcia Márquez, e obras de autores como Monteiro Lobato, Drummond, Fernando Pessoa, entre outros”. 101
cultura
o renato, que escrevia as letras, tinha essas referĂŞncias todas aflorando sem parar e o tempo todo. ele lia muito. existe uma simbiose entre mĂşsica e literatura
SOBRE LEGIĂ&#x192;O URBANA
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Rock x livros A literatura sempre esteve muito presente nas obras da LegiĂŁo, segundo Dado. â&#x20AC;&#x153;Na composição da mĂşsica popular, e no caso da LegiĂŁo em especial, a literatura tem um valor intrĂnseco enorme. O Renato, que escrevia as letras, tinha essas referĂŞncias todas aflorando sem parar e o tempo todo. Ele lia muito. Existe uma simbiose entre mĂşsica e literaturaâ&#x20AC;?, revela. Essas referĂŞncias podem ser encontradas em letras como Montanha MĂĄgica, que ĂŠ inspirada em um romance literĂĄrio, ou Monte Castelo, que mescla trechos da BĂblia e de poemas de CamĂľes. Em seu mais recente trabalho, o CD â&#x20AC;&#x153;O passo do colapsoâ&#x20AC;&#x2122;, as experiĂŞncias do mĂşsico como integrante da LegiĂŁo, assim como as influĂŞncias culturais que teve durante a carreira, sĂŁo retomadas. Tanto que a Ăşltima faixa do disco ĂŠ inspirada no poema O Parto, do uruguaio Eduardo Galeano. â&#x20AC;&#x153;Com esta mĂşsica, e com este CD, eu quis dizer o seguinte: estĂĄ tudo ruim? Calma! A vida passa. E novas vidas chegam. Esse ĂŠ o meu recadoâ&#x20AC;?, conclui. << 102
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O grupo LegiĂŁo Urbana surgiu FN #SBTĂ&#x2021;MJB OP BOP EF F GPJ FYUJOUP FN DPN B NPSUF EP lĂder e vocalista Renato Russo. Ao todo, a LegiĂŁo lançou dezesTFJT ÂťMCVOT TPNBOEP NBJT EF milhĂľes de discos vendidos. >>Sobre Dado Villa-Lobos Sobrinho-neto do compositor clĂĄssico Heitor Villa-Lobos, Dado assumiu a guitarra da LegiĂŁo 6SCBOB FN ÂşT WĂ&#x192;TQFSBT da gravação do primeiro LP. Foi o responsĂĄvel pela produção dos Ăşltimos discos da LegiĂŁo: â&#x20AC;&#x153;A tempestadeâ&#x20AC;&#x2122;, â&#x20AC;&#x2DC;Uma outra estaçãoâ&#x20AC;&#x2122; e â&#x20AC;&#x2DC;Como ĂŠ que se diz eu te amoâ&#x20AC;&#x2122;. Ă&#x2030; autor das trilhas sonoras dos filmes â&#x20AC;&#x2DC;O homem do anoâ&#x20AC;&#x2122;, â&#x20AC;&#x2DC;Bufo & Spallanzaniâ&#x20AC;&#x2122; (melhor trilha sonora no Festival do CiOFNB #SBTJMFJSP FN .JBNJ F m1SP dia nascer felizâ&#x20AC;&#x2122; (vencedor do Kikito de Melhor Trilha Sonora no 'FTUJWBM EF (SBNBEP EF Lançou seu primeiro disco solo, Dado Villa-Lobos e o Jardim de Cactus ao Vivo, em parceria com a MTV dentro do projeto MTV "QSFTFOUB FN "UVBMNFOte estĂĄ em turnĂŞ pelo Brasil com o CD â&#x20AC;&#x2DC;O passo do colapsoâ&#x20AC;&#x2122;.
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>> Velocidade aliada à elegância e estilo inconfundíveis
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moderno e elegante características principais. Atraindo olhares curiosos,
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MA DAS NOVIDADES mais esperadas chegou recentemente no Brasil, o novo MINI Cooper é surpreendente e vem com um slogan ousado: Não lançamos apenas um novo carro. Reinventamos um ícone. Ele mantém o espírito, a atitude e o design inconfundíveis. O carro passou por algumas modificações. O novo motor é turbo em todas as versões e o câmbio é mais avançado. A nova suspensão adaptativa passa suavemente pelas imperfeições da pista. O DRIVING MODES ajusta a performance ao estilo de cada motorista dirigir - mais econômico ou mais esportivo. Por dentro, ele tem mais espaço e um novo painel com um sistema inovador de navegação e conectividade. Dirigir um MINI já era divertido, mas os fabricantes fizeram com que se tornasse ainda mais excitante. Com o MINI DRIVING MODES o motorista pode fazer com que o carro se comporte da maneira que desejar. Virando entre o Green e Sport Mode é possível alterar a resposta do carro aos comandos, a sensibilidade do volante e até a cor do interior do veículo, entre muitas outras características. Além disso, o novo MINI Cooper é tão rápido quanto parece. Completamente redesenhado, desde a grade frontal até as saídas do escapa105
>> Detalhes do interior do novo MINI
O NOVO MINI COOPER
>>Interior Volante esportivo em couro Pacote visibilidade Teto solar panorâmico Apoio de braço dianteiro Superfície interior airwork Comandos multifuncionais no volante Tapetes em veludo Ajustes de altura nos bancos dianteiros Pacote de redes Sensor de chuva Ar-condicionado automático Computador de bordo Pacotes de luzes Bancos dianteiros esportivos >>Exterior Faróis Full LED 3PEBT EF -JHB -FWF "SP p Faróis de Milha Full LED Luzes de direção cristal Luz traseira de neblina >>Conforto e Tecnologia Suspensão adaptativa Sistema de som Hi-Fi Marman/Kardon Head Up Display Mini Conected Pacote Wired com tela EF -$% EF p Sistema de Navegação Profissional Bluetooth Mini Criving Modes Controle Eletrônico de Diferencial Piloto automático com função de freio >>Segurança Parafuso de roda com segredo Sistema de alarme Triângulo de sinalização *TPǡY Drive Assistent Controle dinânimo de estabilidade e de Tração BJSCBHT 106
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mento, todas feitas especialmente para ele. Este carro, na realidade, sempre teve o DNA ligado à velocidade e à agilidade. Com a remodelação esta paixão veio ainda mais forte. O novo motor TwinPower Turbo combinado com o baixo peso do veículo faz com que todos os faróis vermelhos se mostrem uma ótima orportunidade para começar tudo novamente. Sons ilimitados Em um MINI, a música nunca para. É possível sincronizar as listas de reprodução do Smartphone, e descubrir novos temas musicais através dos principais aplicativos MINI Connected Ready. Além disso, a Web Radio permite que se escute as milhares de estações de rádio de todo o mundo. Um diferencial é o Dynamic Music: as faixas selecionadas ajustam-se de acordo com o estilo de condução. Condução É a tecnologia aproximando o motorista do seu MINI. O Driving Excitement dá pontos pela condução esportiva, enquanto o MINIMALISM Analyser ajuda a economizar combustível. O sistema Mission Control verifica o estado do MINI e oferece dicas úteis, lembrando, por exemplo, de fechar o vidro se o ar condicionado estiver ligado. Redes Sociais Mantenha-se atualizado enquanto está na estrada. Acompanhe os posts
dos de amigos no Facebook, os tweets ou as dicas do Foursquare, e mantenha eles atualizados com mensagens previamente escritas, enquanto você aproveita a condução. Melhor do que isso, só se levasse seus amigos juntos. Driving Excitement Com o Driving Excitement, é possível ter à disposição uma série de ferramentas para animar a direção – do singular Excitement Analyser, que dá pontos de experiência pela condução hábil e esportiva, até ao Force Meter, que mostra as forças de aceleração laterais e longitudinais que atuam sobre o MINI. O Sports Instrument mantém o motorista a par de dados importantes como as rotações e a potência, ao passo que o Condition Check garante que todas as condições se encontrem reunidas para que se experimente uma condução emocionante. <<
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valentino em curitiba
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por pedro Hering beLL (pedro@imagecareconnections.com.br) A CHIQUERIA GRITOU ALTO no coquetel de lançamento da coleção Rouge Absolute Signature, da Valentino, em sua boutique no shopping curitibano Pátio Batel. A ocasião também celebrou a abertura da loja no Paraná. Os DJs Sean e Anthony de Souza, filhos de Cacá de Souza - embaixador global da Valentino - vieram de Londres especialmente para o evento. A lista de convidados foi do top PR Marcus Contin e a produção de Carlos Pazzeto. Poucos e bons catarinenses marcaram presença. 2
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1. Marcus Contin, a PR da marca Juliana Carvalho, Mariana Guerra e Carlos Pazetto 2. Os DJs Sean e Anthony de Souza 3. Francesco Viana, Manoella Taques, Patricia Bagattini e Juliana Carvalho
Inverno no Ponta dos Ganchos à P TVQSB TVNP EP MVYP FN 4$
inverno na ponta dos ganchos UM PROGRAMA PRATICAMENTE obrigatório para mim no inverno é passar uns dias no Ponta dos Ganchos Exclusive Resorts, em Governador Celso Ramos. Este ano foi ainda mais especial graças à nova programação para a estação fria que está comme il faut. A gastronomia aos cuidados do chef Luis Salvajoli continua impecável, as massagens nas novas tendas em frente ao mar são hedonismo puro e o Jantar na Ilha é uma experiência pra lá de romântica. Tudo com serviço impecável padrão Relais & Chateaux. Luxo e privacidade ao extremo. Se você ainda não se hospedou lá, não sabe o que está perdendo. Saiba mais acessando www.pontadosganchos.com.br. Black Sheep
the roof e black sheep FLORIPA CONTINUA SURPREENDENDO. Os novos espaços para o público AA são o club e lounge The Roof e o restaurante Black Sheep, um ao lado do outro na cobertura do Hotel Majestic. Minha dica é reservar uma das oito mesas do Black Sheep e pedir o menu degustação sugerido pelo chef Emerson Kim. A frequência inclui de milionários a top models e a vista da Beira Mar Norte é belíssima. Depois se jogue na balada super privê do The Roof, espaço assinado por João Armentano que lembra os Rooftops dos melhores hotéis do mundo. Palmas para os empresários Peterson Ungaretti e Rodrigo Daux que idealizaram toda a cena. Internacional. 108
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Winterplay anima o inverno catarinense MANTENDO A TRADIÇÃO fui conferir a décima edição do Winterplay, um final de semana de festas e ferveção em Jurerê Internacional, Floripa. Produzido pelo competente grupo All o evento fez duas festas principais que contaram com os DJs Erick Morillo e Pete Tha Zouk como headliners, um sunset com o DJ Kolombo e um after na Posh com o DJ Tito. Champagne bombando, gente bonita saindo pelo ladrão e mood super up-lifting. Espetáculo. 2
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1. DJ Kolombo 2. Aline Marquez 3. Daniel Erthal, Mario Bulhões e André Sada
Eau de toilette for men Karl Lagerfeld
lagerfeld, meu perfume do momento O KAISER DA MODA Karl Lagerfeld lançou no Brasil seus dois novos perfumes: Karl Lagerfeld eau de parfum for woman e eau de toilette for men. Eu garanti o meu e não posso deixar de recomendar. A fragrância masculina lança mão de uma variedade aromática de samambaia que também inclui lavanda e casca de mandarina com leve toque de maçã e folhas de violeta. Atraente e sensual o perfume se despede com notas amadeiradas de sândalo e um blend de âmbares. Muito chic e sensual.
lançamento do honda fit 2015 no vale do itajaí SUCESSO TOTAL O EVENTO de apresentação do Honda Fit 2015 na Takai Veículos de Blumenau. Os convidados de Ana Raquel e Rebecca Pfau e de Pedro Hering da Image Care Assessoria de Comunicação conferiram o lançamento em primeira mão. Formadores de opinião, empresários, clientes e imprensa marcaram presença no coquetel. Rebecca Pfau Barouki, Pedro Hering e Dudu Baumgarten
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clínica conceitualle
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por andré caeTano FOI EM GRANDE ESTILO que os médicos Fernando Querne e Adriana Dal Bello deram as boas vindas a seus convidados. Eles promoveram o coquetel que festejou o primeiro ano de atividades da Clínica Conceitualle, em Balneário Camboriú. O evento contou com a presença da modelo e Miss Brasil em 2012, Gabriela Markus, que deu dicas sobre estética aos presentes. A animação ficou por conta do DJ Alex Meyer e do saxofonista James Mc Allister. Fotos: Scheila Cardozo
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1. Gabriela Markus e Manoella Deschamps 2. Adriana Dal Bello e Diogo Bernardes
Isolde Rosin, Alzira Maria Nizar e Jandira Miranda
bem receber A ANFITRIÃ ALZIRA MARIA NIZAR organizou um carinhoso almoço na sua morada para bem receber os amigos especiais. O encontro reuniu amigos de longa data em um clima festivo acompanhado de uma excelente safra de espumantes. Nos detalhes a belíssima louça que acompanha gerações da família Nizar que é usada somente para ocasiões como esta.
Silvana Ceolin Dalazen, Marcus Focking e Sylvana Meneghini
estilo 2014 by oldagir lazzari O APRESENTADOR ODALGIR Lazzari reuniu os Vips da capital gaúcha na comemoração dos 14 anos do Programa Sociedade By Odalgir Lazzari. O evento aconteceu no majestoso Plaza São Rafael, sobre os olhares atentos do anfitrião que cuidou de todos os detalhes da impecável noite. Na foto o destaque para o belíssimo vestido da estilista Sylvana Meneghini que despertou olhares durante toda a comemoração. Fotos: Fernando Filber Schimit
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encontro da accs em fraiburgo A CIDADE DE FRAIBURGO, localizada no Meio-Oeste de Santa Catarina, foi sede do IV Encontro de Inverno da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS), realizado no charmoso Hotel Renar. Cerca de 30 profissionais catarinenses participaram do evento. Sob a presidência do jornalista Ariel Silva, e do vice-presidente Ademar Robert, foi empossada a nova diretoria da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS) para o biênio 2014/2015. A cerimônia foi realizada no salão de eventos do Hotel Renar, seguido de um jantar no Restaurante das Estações. Fotos: Carlos Alberto Alves 2
1. Alfredo Gazaniga e André Caetano 2. Ademar Robert, Jane Matos e Ariel Silva
DJ Ton Antony
oxigenado O DJ Ton Antony renova o repertório com o lançamento de seu set Oxygenium. A nova compilação marca os cinco anos de carreira de Ton e traz um repertório conceitual e despretensioso. “Este é o meu momento mais à vontade como DJ. Tocar ficou fácil e o set basicamente traduz isto, através de uma pegada leve, porém energética”, afirma. O DJ tem apresentado o novo material em clubes do litoral catarinense. Enquanto isto você pode ouvir a coletânea em www.soundcloud.com/ tonantony. O ensaio teve como cenário o premiado Loft 44. ambiente assinado pelos designers Moacir Schimitt e Salvio Junior durante a Casa Cor SC. Fotos: Marcinho Albani
avant première s.c.a A S.C.A. reuniu todos os revendedores dos showrooms da marca no Brasil e Exterior para sua convenção, realizada no famoso SPA do Vinho em Bento Gonçalves (RS). A programação de um dia teve foco em integração, alinhamento, lançamentos e homenagens. À noite, os convidados foram surpreendidos com a Avant Première do novo complexo e showroom temático, localizado na sede fabril da empresa. Fotos: Gilmar Gomes "OB .BSJB 1FSFJSB F "MFYBOESF (SFFOCFSH
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vida de intercambista
vivendo em wasHingTon, dc Conheça a Capital Americana: ela não perde em nada para os Por Tamara beLizÁrio
VIVO EM UMA CIDADE chamada Falls Church, ao lado da capital Americana, Washington, DC. A minha host family, assim como grande parte da população que vive aqui, trabalha em DC (normalmente, para o Governo Federal Americano), mas mora em uma cidade vizinha por ser mais tranquilo de criar os filhos. É como Brasília e suas cidades satélites, com a diferença que essa região é uma das mais desenvolvidas nos EUA. Quando se fala em EUA, muita gente já pensa em Nova Iorque (que eu amo!), Miami ou Califórnia. Mas DC é uma área ótima para se viver. DC, por exemplo, é muito mais limpa que NY, tão bem desenvolvida quanto e prati112
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camente todas as exposições e shows que vão para NY também passam por essa região. Além disso, a cidade é super bem localizada geograficamente e você pode facilmente ir para DC de carro, ônibus ou trem, dependendo de onde estiver. Washington também é uma cidade de várias faces. Há mais chances de você encontrar um estrangeiro por aqui, ou algum americano de outra região, do que alguém originalmente nascido em DC. Essa mistura cultural torna a cidade muito mais apaixonante e rica. Para quem mora por aqui, também é fécil encontrar restaurantes, lojas e mercados que ofereceram produtos do seu país. Eu achei que a minha maior dificuldade aqui nos EUA fosse a comida, mas consigo tranquilamente achar comida brasileira nos mercadinhos da região. Além disso tudo, morar em DC e viver diariamente com a história americana. A cidade é recheada de museus e monumentos que narram a história dos Estados Unidos. Como capital, também é o centro político do país. É aqui que todo presidente em exercício (hoje em dia, o presidente Obama) mora, que o Parlamento Americano se reúne e que grandes eventos na história acontecem. Se voce vier para os EUA, não deixe de passar por Washington, DC. Ela é tão rica e bela como NY e você ainda pode ter a sorte de encontrar o presidente
Obama dando uma voltinha na frente dos portões da Casa Branca. Três pontos turísticos que voce não pode deixar de visitar: Casa Branca. Essa é lei. A Casa Branca permite a visita interna em seus compartimentos (alguns cômodos, em nenhum que você realmente possa ver como a familia presidencial vive... Mas vale a pena!). Para se informar melhor e agenda uma visita, acesse o site da Embaixada Brasileira em Washington, DC. Se voce não conseguir visitar internamente, não importa! Você ainda pode tirar fotos na frente do local que, normalmente, está cheio de turistas. Museus. Se você é como eu e adora história, tem que visitar os museus de Washington, DC. Grande parte deles, localizado no National Mall, é de graça. Evite ir durante feriados e finais de semana que fica praticamente impossível de se locomover. Vale a pena dar uma olhada em todos os museus Smithsonian, que são gratuitos. Georgetown. Meu bairro favorito de DC. Várias lojinhas fofas e brechós cheios de peças raras. Mas o que você tem que realmente fazer em Georgetown é um piquenique em um dos deliciosos parques do bairro. Também vale uma ida ao píer para dar uma olhada no rio Potomac. Se você tiver tempo, faça um pequeno passeio em um dos barcos que ficam ancorados no píer. Há passeios por U$20 a pessoa, por exemplo.
Alini Faqueti, nutricionista, apaixonada por pessoas e por comida de verdade, trabalha atualmente na empresa Armazém do Colono, onde presta assessoria nutricional
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com amor
Não precisamos nem sair de casa para escutar ou ler sobre os novos vilões, como o glúten, o leite de vaca e a carne vermelha, ou ainda sobre os mocinhos como o goji berry, o óleo de coco e o ômega 3. Mas se me perguntarem como nutricionista o que eu recomendaria, a minha resposta seria simples: Depende! Depende não só do seu peso, altura e índice de massa corporal (IMC), mas principalmente, depende de onde você mora, da sua disponibilidade financeira, da sua religião, dos seus hábitos alimentares, e claro, de como seu corpo reage a determinados alimentos. Ou seja, se você manifesta sintomas respiratórios e gastrointestinais, por exemplo. Esse “depende” é sempre a melhor resposta, uma vez que somos indivíduos únicos e complexos, e falando isso quero dizer que em se tratando de nutrição, ninguém é igual, comemos alimentos diferentes, assim como os absorvemos de formas diferentes. E somos comple-
xos, pois cada um está inserido em um universo diferente que inclui: a família, os amigos, o trabalho, os problemas, as alegrias, as vontades, os prazeres... e tudo isso irá interferir na hora de avaliar qual é o melhor ou pior alimento para você! Mas nesse grande universo de escolhas, vale a pena estar consciente de que para ter uma alimentação saudável e um corpo que te deixe feliz não é preciso muito! Então vou partilhar algumas dicas básicas: 1. Alimentos frescos, integrais, e, quando possível, orgânicos são sempre a melhor escolha, pois eles são as principais fontes de vitaminas e minerais, substâncias capazes de te deixar ainda mais lindo(a)! 2. Evite consumir produtos ultra processados, como biscoitos recheados, refrigerantes, pizzas e lasanhas congeladas, sopas prontas, entre outros. Isso mesmo, sabem aquelas embalagens coloridas cheias de promessas e intensamente saborosas? Pois é, corra
delas! Os ingredientes que as fazem tão apetitosas são exatamente aqueles que te viciam e que te dão uns quilinhos a mais. 3. Beba água! Sim, apesar de muitas pessoas acharem ela sem graça, a água é fundamental para fazer o seu corpo inteiro funcionar, inclusive o seu intestino! 4. Pratique atividades físicas regularmente! Seu corpo é igual uma máquina, então, se você deixá-lo muito tempo parado irá “enferrujar”. Lembre-se não é preciso dinheiro para manter-se ativo, 30 minutos de caminhada já farão uma diferença enorme na sua vida, acredite! 5. Não tenha medo da cozinha! Cozinhar seu próprio alimento é um ato emancipatório, pois te permite escolher o quê e como se alimentar, e não simplesmente te faz aceitar o que mundo quer que você coma. Além disso, cozinhar acalma a mente e o coração, basta colocar o melhor tempero de todos: o amor! 113
Capitais pelo INPG e Sócio da Patrimono Investimentos
vamos aposenTar o porqUinHo?
Layon Dalcanali é especialista em planejamento
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A caderneta de poupança ainda é a aplicação mais procurada,
A CADERNETA DA POUPANÇA ainda é a aplicação mais procurada pelos brasileiros. E não poderia ser diferente, afinal de contas, sempre nos foi aconselhado economizar e aplicar o dinheiro na poupança, por que lá é mais “seguro”. Ouvimos isso dos nossos pais, que devem ter ouvido isso dos seus pais, que provavelmente também tiveram a mesma recomendação dos seus pais. E assim, de geração em geração, seguimos sempre na poupança. Certamente, eles não estavam errados, a poupança realmente é uma aplicação segura, e além disso é muito prática. Você pode resgatar o valor aplicado lá a qualquer momento. Porém, esta praticidade tem um preço, que por sinal é super-caro. Como pagamos isso? É só ver a rentabilidade da poupança. Em momentos de inflação alta, como o que estamos passando agora, isso se torna mais preocupante, uma vez que o rendimento recebido na tradicional poupança serve unicamente para corrigir o capital contra a perda do poder de compra. Ou seja, no final das contas ficamos praticamente no zero a
dependendo da instituição, a rentabilidade chega a ser quase o dobro da poupança zero, todo rendimento que ganhamos, perdemos com a inflação. A boa notícia é que há alternativas e estas opções rendem bem mais que a caderneta de poupança, além de oferecerem a mesma segurança. É o caso da LCI (Letra de Crédito Imobiliário), da LCA (Letra de Crédito Agrícola), do CDB (Certificado de Depósito Bancário)e das LC (Letra de Câmbio). Todas essas aplicações têm a mesma segurança que a poupança e são garantidas pelo FGC (o Fundo Garantidor de Crédito). Em caso de quebra da instituição, o investidor tem seu investimento protegido em até R$ 250 mil por CPF/CNPJ e por instituição financeira. Dessa forma, o FGC atua como uma espécie de seguro para essas aplicações, assim como acontece na aplicação mais popular do país, a caderneta de poupança.
A LCI, por exemplo, é um título de renda fixa muito parecido com a poupança, pois também é lastreado para empréstimos imobiliários. Entre suas principais vantagens está o fato de também ser isenta de IR (Imposto de Renda), ser garantida pelo FGC, e claro sua rentabilidade muito superior à poupança. Dependendo da instituição, a rentabilidade chega a ser quase o dobro da poupança. Se por um lado a poupança rende em torno de 0,5% ao mês, uma LCI rende em média de 0,9% dependendo do prazo da aplicação. Sempre há alternativas para fazer o seu dinheiro trabalhar mais por você, o importante é ter iniciativa, pesquisar e comparar. Uma pequena mudança de hoje pode gerar resultados extraordinários ao longo do tempo. Bom planejamento financeiro para você.
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