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O mercado midiático de Mato Grosso Sul ganha um novo veículo de informação, a Revista Perfil que com uma linguagem clara, objetiva e de fácil compreensão, fará com que o público se interesse pelas matérias que vão abordar temas como Turismo, Saúde, Cultura, Tecnologia, Economia, Beleza, Moda, entre outras. Enfim, iremos apresentar matérias regionais, nacionais e internacionais. A Revista Perfil marca um novo formato com conteúdo diversificado, matérias atuais e profissionalismo. O intuito da revista é informar de forma descontraída e agregar conhecimento à todos os leitores dos mais variados perfis. Agradeço primeiramente a Deus por ter nos dado a sabedoria para esta edição. E o apoio das pessoas que acreditaram e fizeram a Revista Perfil acontecer, a minha familia, meu pai Mauricio Picarelli e minha mãe Magali Picarelli aos colaboradores e parceiros como Gustavo Fico, Ducely Reis, Fernando Lopes, Douglas Queiroz, Rachel Vieira, João Villar, Silvia Carolina Pfeifer, Luzia Loren, Rony Braga, Bruna Mari Dobes, Priscila Medeiros, Taynara Oliveira e Leda Fico. Agradecemos também o apoio do padre Antônio Ribeiro Leandro da Paróquia de São José, o senhor Fuad Salamane Neto, responsável pela Colônia de Férias, a senhora Marjolie Biga, síndica do Condomínio Vitalitá, as empresas Golden Hair Studio Make Up, Quase Perfeita, Florenza Sposa Noivas, Ana Vaz Semijoias, Amiga da Onça e Valéria Prado, todos que nos ajudaram na produção de nossos editoriais de moda nesta primeira edição. Conteúdo para todos! Especialmente para você. Mauricio Picarelli Junior Diretor do Grupo PJ de Comunicação 4 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015

Conteúdo

PARA todos Diretor e Diagramador – Gustavo Fico Diretor de Fotografia e Editorial de Moda – Picarelli Junior Produção de Moda: Rachel Vieira Assistentes de Produção: João Villar e Ducely Reis Editor-Chefe – Douglas Queiroz Fotografia: Picarelli Junior, Giovanna Picarelli e Fernando Lopes Revisora e Redatora – Ducely Reis Colaboradores - Rachel Vieira, Silvia Carolina Pfeifer, Luzia Loren, Rony Braga, Bruna Mari Dobes, Priscila Medeiros, Leozítor Floro de Souza e Ducely Reis. Comercial: Marcelo Vieira Tem sugestões de pauta para nossas edições? Mande para o e-mail: redacaorevistaperfil@gmail.com Contato: (67) 3204-1306 e-mail: perfil.rev@gmail.com Rua Eduardo Machado Metello, 644 – Bairro Chácara Cachoeira II CEP. 79040-830 - Campo Grande/MS A Revista Perfil é uma publicação do Grupo PJ de Comunicação com periodicidade trimestral e distribuição em Mato Grosso do Sul.


SUMÁRIO Tradição e Cultura Economia Museu do Videogame

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Capa: Izabella Meireles de Souza Foto: Picarelli Junior Produção: Rachel Vieira Assistente de Produção: João Villar

08 12

16 24 Lua de Mel Moda 28 Feminina 30 Semijoias Moda 36 Masculina Dicas 38 de Beleza 40 Tecnologia 42 Boa Alimentação Magia do Casamento

Capa / Poder dos sonhos

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44 Moda 58 Infantil

In Photo

62 68 Social

Charme da Estação

70 Top 74 Speed Mães 76 Independentes 80 Comportamento 84 Eventos Estilo 88 de Vida Mudança 90 de Vida Turismo

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Tradição e Cultura

Festival de Inverno de Bonito Acontece de 29 de julho a 2 de agosto a 16ª edição do tradicional Festival de Inverno de Bonito. O evento levará para o município além dos shows musicais, peças teatrais, exposições de artes plásticas, artesanato, cinema, dança e uma ampla discussão sobre a água e seu uso consciente. O evento que todos os anos atrai milhares de pessoas, tem como objetivo também atrair turistas e ampliar o potencial cultural e turístico da cidade. Bonito é um município conhecido por atrair pessoas de todas as partes do Brasil pelas suas belezas naturais como águas transparentes, paisagens, cachoeiras e grutas.

Foto: Daniel Reino Foto: Daniel Reino

Festival América do Sul

Em sua 12ª edição, o Festival América do Sul deste ano será realizado de 3 a 7 de junho em Corumbá. De acordo com a Secretaria de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação o Festival América do Sul não ficará apenas nas apresentações artísticas. A Secretaria realizará em parceria com a prefeitura de Corumbá audiências para fortalecer o trade turístico e os conselhos de cultura, peças importantes para a geração de renda e principalmente para a valorização do patrimônio sul-mato-grossense. 6 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015


Bon Odori Um dos festivais mais tradicionais da cultura oriental, a maior festa japonesa de Mato Grosso do Sul acontece em agosto, em Campo Grande. Durante o Bon Odori os participantes realizam danças que dão boas vindas às almas dos falecidos, em um clima de gratidão e alegria. A tradição acontece em Campo Grande desde 1983 e atualmente, faz parte do calendário oficial da capital sul-mato-grossense. Apresentações culturais, danças tradicionais, decoração japonesa e culinária oriental fazem parte da programação do festival.

Festa do Ovo Acontece no município de Terenos a Festa do Ovo. Criada em 2008, no auge das comemorações dos 100 anos da imigração japonesa no Brasil. O evento, que ocorre tradicionalmente no mês de agosto, traz diversas atrações, inclusive apresentações culturais ligadas à colônia japonesa, pratos típicos e shows populares.

Festa do Leitão no Rolete São Gabriel do Oeste é o palco da Festa do Leitão no Rolete, maior evento gastronômico voltado à suinocultura em Mato Grosso do Sul. O evento acontecerá de 30 de julho a 02 de agosto, atraindo visitantes de todo país. Incluso no calendário estadual de eventos, o Leitão no Rolete movimenta o município meses antes de sua realização. Além do tradicional almoço, tem a festa Fantasy, o festival de música FestOeste, concurso Pega Leitão, shows e voos panorâmicos de helicóptero. Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 7


Texto: Douglas Queiroz Fotos: Fernando Augusto

Economia

De petiscos a alta culinária

Mato Grosso do Sul ganha destaque no mercado gastronômico

O estado atravessa uma fase de crescimento em algumas áreas comerciais, principalmente no turismo, e na gastronomia, que vem ganhando grande destaque. A base desse sucesso é a culinária rica e variada e as opções diversas, dos pratos típicos ou mais contemporâneos ao fast food, preços e sabores para todos os bolsos e paladares. 8 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015


Para José Gilberto Petinari, conselheiro da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul (Abrasel/MS) e presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de MS, o mercado gastronômico deve esse aquecimento exatamente à diversidade das tendências na região. Algumas das ações que esquentaram o setor: inauguração de restaurantes temáticos, novas franquias sendo implantadas e incentivos oferecidos pelos poderes públicos, como por exemplo o Fundo de Investimentos do Centro Oeste. “Vemos com bons olhos o crescimento do setor nos municípios de Dourados, por se tornar um Centro Universitário, Três Lagoas por se tornar um polo Industrial, e Bonito e Corumbá pelo crescimento da demanda turística da região, que a exemplo de Campo Grande tem desenvolvido este mercado”, revela Petinari. A ascensão da classe C é também um dos motivos decisivos do crescimento no setor, acredita o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande João Carlos Polidoro. Para ele, a cultura de sair para comer em restaurantes, bares e botecos iniciou há três anos em Campo Grande: “Antes não existia este hábito”, observa.

Polidoro analisa que ascensão da classe C influenciou no aquecimento do setor.

Polidoro analisa que os bairros começaram a ter um papel importante neste aquecimento gastronômico. Com a lotação dos estabelecimentos, que em sua maioria se concentravam no centro da cidade, os bairros da capital sul-mato-grossense entraram no alvo deste comércio, e assim nasceram corredores gastronômicos como por exemplo as ruas Bom Pastor e Vitório Zeolla. “Vimos muitos estabelecimentos pequenos, de características familiares, crescendo até conquistar uma equipe grande de funcionários devido ao aumento de clientes. O mercado de Campo Grande tem atraído muitas franquias, até por causa da nossa renda per capita, que é alta. E a gastronomia regional tem sido muito valorizada, inclusive já geramos franquias para outros estados com comidas típicas nossas. Encontramos um mercado em grande potencial”, comenta Polidoro.

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Público cada vez mais

atento e exigente

Com know-how na culinária há mais de sete anos, o chef Marcílio Galeano (33), há um ano e dois meses é proprietário com sua sócia Isabela Blanco, de um local que oferece um cardápio variado, desde queijinho caipira servido com pipoca e geleia de pimenta, até filé com molho gorgonzola. Atendendo cerca de mil pessoas por semana, Marcílio analisa que o público sul-mato-grossense é atento à qualidade do serviço e do produto, porém não é ávido por inovações. “Já trabalhei em outros estados e países, e posso dizer que o sul-mato-grossense é um dos públicos mais exigentes, por isso estou sempre aberto a dialogar com os clientes. Entretanto, os clientes locais não gostam muito de inovação nos pratos. Acaba que na hora dos pedidos, os pratos tradicionais fazem mais sucesso. Por isso, tomo sempre o cuidado de fazer uma boa apresentação das nossas novidades”, conta Galeano.

Apesar da rentabilidade do empreendimento, o chef revela que enfrenta alguns problemas no setor. “Falta muita mão de obra qualificada. No final do ano passado, nós mesmos fizemos um curso de capacitação com novos funcionários, mas no final eles saíram da empresa e ficamos no prejuízo”. Proprietários de cinco franquias e com planos de abrir a sexta, os empresários Adriano (36) e Gilma Corrêa Hermeto (59) estão no mercado há dez anos e foram uns dos primeiros a trazerem franquias gastronômicas para Mato Grosso do Sul. A primeira franquia foi aberta de forma despretensiosa, porém ao notarem os bons resultados foram investindo mais até adquirirem outras, inclusive já possuem uma franquia internacional de pizzas. “Vimos que era um bom negócio e fomos atrás de marcas que não existiam ainda aqui. E trabalhar com franquia é muito bom, além da questão da força da marca, eles dão suporte para nós”, declara Adriano. Os empresários também compartilham da dificuldade enfrentada por Marcílio em relação à mão de obra qualificada. Segundo Gilma, este problema os tornam reféns de colaboradores inexperientes, o que dificulta os serviços das empresas. “É a nossa maior dificuldade. Sem profissionais capacitados, acabamos contratando colaboradores inexperientes, que muitas vezes depois de preparados acabam saindo da empresa”. Para esta problemática da mão de obra, o conselheiro da Abrasel MS, José Gilberto Petinari, comenta que foi realizada uma parceria com entidades como Sebrae e Senac para proporcionar cursos de formação e reciclagem para funcionários deste mercado, dando ênfase à profissionalização da mão de obra.

Cidiana assume ser apreciadora de uma boa culinária 10 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015

Apreciadora das novidades gastronômicas no mercado campo-grandense, a jornalista Cidiana Pellegrin (27) durante a semana sempre almoça em restaurantes e pelo menos duas vezes janta fora de casa. Ela observa o crescimento e a diversidade no setor. “Tenho muita curiosidade e adoro conhecer lugares novos. Aprecio uma boa culinária independente do valor, pois existem produtos bons com todos os preços. E como tendência, percebo que surgiram muitos estabelecimentos temáticos”, avalia a jornalista, que elege comer fora como o programa ideal, por unir a diversão com a alimentação: “Acho um casamento perfeito”, diz.


As melhores lembranças são marcadas por momentos especiais!

Rua. Dr Eduardo Machado Metello, 644 Chacara Cachoeira II - Campo Grande /MS Whats: 67 9997-8171 - PABX.: 67 3204-1306 Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 11


Texto: Douglas Queiroz Fotos: Divulgação

Criado por sul-mato-grossense,

Museu do Videogame atrai muitos admiradores pelo Brasil

P

ara muitos é apenas mais um instrumento de diversão, porém, para o jornalista Cleidson Lima colecionar os mais variados modelos de videogames se tornou muito além que um hobby, e sim, um projeto itinerante que atualmente é sucesso pelas cidades brasileiras que passa.

Colecionador de videogames desde 2006, ele relembra que tinha 5 ou 6 consoles próprios e que gostava muito de jogar em todos. “Então alguns amigos começaram a me oferecer videogames que tinham em casa e diziam que iriam jogar fora. Fui recolhendo todos e, quando percebi, já tinha uns 50 aparelhos na coleção”.

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E foi neste contexto que o jornalista decidiu então, virar um pesquisador da história dos videogames. Inclusive, já está produzindo um livro intitulado “Almanaque do Videogame – O Guia do Colecionador”.

A ideia surgiu pela necessidade de informações confiáveis sobre determinados consoles, por isso comprou vários para escrever com propriedade.


“Quando percebi já estava praticamente com 80 consoles e os amigos e parentes que visitavam minha casa, perguntavam porque eu não compartilhava aquele acervo com mais pessoas, foi o que fiz. Em janeiro de 2011 fiz a primeira exposição do Museu do Videogame em um shopping de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Eu sabia que havia um público interessado, mas não imaginava que era tão grande. Em 15 dias, foram mais de 70 mil visitantes”. O sucesso da exposição foi tanto que o Museu do Videogame se tornou a principal atração do Campo Grande Game Show. Em 2014, o evento aconteceu no Shopping Bosque dos Ipês e, em 16 dias, levou 162 mil pessoas. Não demorou muito para que a exposição chamasse a atenção de outros shoppings no país, surgindo o Museu do Videogame Itinerante que passeia por outras cidades do Brasil. Além de Campo Grande, já passou por Londrina, e vai passar pelas cidades de Recife, Pelotas-RS, Fortaleza, Belém e, em breve, também devem ser incluídos destinos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, João Pessoa, Vitória, Florianópolis e Salvador.

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“Aqui em Campo Grande, tivemos 195 mil visitantes em 9 dias. Em Londrina, passamos dos 100 mil visitantes em 16 dias. Em Recife, estamos esperando um número astronômico” De acordo com Cleidson, que é Curador do Museu, o principal objetivo é fazer um levantamento histórico dos 42 anos dos videogames no mundo, só que de uma forma divertida. “Além da exposição, que conta com mais de 200 consoles de mesa e portáteis, todos com nome, data e especificações, colocamos cerca de 28 videogames de todas as épocas para os visitantes relembrarem ou descobrirem os maiores clássicos das décadas de 70, 80 e 90 e ainda tem mais de 6 mil jogos. Os itens mais raros são comprados em sites de leilão ou brechós de eletrônicos nos Estados Unidos, Europa e Japão. Além disso, também são disponibilizados consoles atuais, como PlayStation 4, Xbox One e Wii U”. Porém uma das curiosidades é que as maiores raridades estão dentro dos guarda-roupas das mães e avós. “Já encontrei itens valiosíssimos que seriam jogados fora após os filhos e netos saírem para casar”. Uma característica bem interessante do Museu é que as visitas são feitas somente por crianças e jovens, há milhares de adultos com mais de 30 e 40 anos que revivem a infância e adolescência e levam seus filhos para compartilhar a nostalgia.

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Saúde em todos

os sentidos. ouvido

nariz garganta Dr. Edil Albuquerque Jr. OTORRINOLARINGOLOGISTA - CRM 3936

DICAS DE SAÚDE: NÃO DEIXE DE PRATICAR Não fumar, ter vida ao ar livre, praticar esportes, etc. Evitar manter em casa, animais com pêlo. Manter a residência ventilada e dormir em quarto arejado. Evitar ambientes empoeirados como por exemplo: Bibliotecas, sótãos, porões, adegas, etc.

(67) 3025-3756

ediljunior@hotmail.com

Rua 13 de Junho 601 . Centro . Campo Grande - MS Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 15


Magia do Casamento

Florenza Sposa Noivas inaugura esse editorial com vestidos deslumbrantes. A beleza dos modelos e a rica delicadeza nos detalhes das peças, mostram de forma sutil, o encanto de se vestir de noiva em um dia tão especial. 16 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015


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Paróquia de São José: (67) 3317-4960 Vestidos: Florenza Sposa Noivas Cabelo e maquiagem: Rony Braga e Bruna Mari Modelo: Gabi Oliveira Fotografia: Picarelli Junior Produção: Rachel Vieira Assistente de Produção: João Villar e Ducely Reis

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Travessa Irmã Edith Coelho Neto, 74 - Jardim dos Estados Campo Grande / MS - 3326-5090 / 9997-1277 Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 23


Texto: Douglas Queiroz Fotos: Arquivo pessoal

Turismo

Lua de Mel no exterior

é mais econômica que no Brasil Casais optam por destinos internacionais em razão do custo-beneficio

Aline e Gregori realizaram o casamento e a lua de mel no exterior pelo custo-benefício

Depois de selar o amor com a cerimônia matrimonial, os casais com certeza querem desfrutar de uma lua de mel onde possam ficar juntos e curtirem cada momento do início desta nova vida. E os destinos paradisíacos são os mais escolhidos para esse momento a dois. Porém, uma pesquisa realizada pelo site Melhores Destinos revelou que os destinos internacionais são as maiores opções dos noivos, pois o custo-benefício é maior do que uma viagem pelo Brasil, mesmo se o dólar estiver em alta. A gerente de vendas da empresa de turismo Ares Viagens, Hevellin Molena, declara que 70% dos destinos de lua de mel são para o exterior. 24 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015

E que os locais mais escolhidos pelos sul-matogrossenses são Punta Cana, México, Aruba, Curaçao e San Marteen. A Europa e Estados Unidos também possuem uma demanda fiel, no entanto, de acordo com ela, outros destinos vem se solidificando como ideais para lua de mel, como: Taiti, Tailândia, Maldivas e Indonésia. “Quando se faz a análise de custo-benefício há uma forte tendência em optar por viajar fora do país, não só pelo valor, mas também pelo status que a viagem ganha, visto que a lua de mel tem um perfil diferenciado, não se trata de uma simples viagem de férias, mas um momento especial que o casal sonha em desfrutar após as atribulações e desgastes que os preparativos da cerimônia proporcionam e também como forma de coroar este momento único em suas vidas”.


De acordo com a pesquisa realizada pelo site Melhores Destinos, um dos mais acessados neste quesito de viagens, os entrevistados relataram que as maiores dificuldades de se viajar no Brasil está nos altos preços de passagens, hospedagem, alimentação e passeios. Pelas respostas, a

passeio que fizemos para um parque de golfinhos pelo hotel, a comida e bebida (inclusive alcoólica) que estavam inclusas, o custo benefício foi grande. O lugar é maravilhoso, tranquilo, a água do mar é limpíssima e as pessoas muito simpáticas e hospitaleiras”, lembra a jornalista.

relação custo-benefício das viagens nacionais é muito ruim. “Com a alta do dólar, as companhias aéreas internacionais estão oferecendo muitas promoções de tarifas de maneira a compensar a diferença cambial, fazendo com o que valor final se aproxime aos dos destinos nacionais. Outro ponto importante é a infraestrutura hoteleira das rotas tradicionalmente focadas em casais, oferecendo serviços e atendimento diferenciais que contribuem muito para a decisão final”, analisa Hevellin. Foi após várias pesquisas de valores para viagens no Brasil, que o casal de jornalitas Gabriel Neris, 26, e Daiany Albuquerque, 26, chegaram a conclusão que passar a lua de mel fora do país seria mais vantajoso. Assim como a maioria dos casais em lua de mel, eles queriam um local paradisíaco e pesquisaram nas regiões do Nordeste e Sul, porém avaliaram que ir para Punta Cana, na República Dominicana, seria a melhor escolha, em virtude do que eles buscavam. “Após as pesquisas constatamos que o que gastaríamos com comida e bebida, além das passagens aéreas, ficaria muito mais caro, uma vez que nenhuma incluía o serviço All Inclusive, em que todas as refeições e todas as bebidas estão no pacote”, comenta Gabriel.

Devido aos gastos extras com o casamento a psicóloga Ana Carolina Ortega Matheus Molena, 27, e o dentista Vinícius Vinholi Molena, 30, ficaram com o orçamento reduzido para a lua de mel e já haviam dispensado a ideia de passar a tão sonhada lua de mel fora do país, mas quando foram fazer um pacote em uma agência de viagens descobriram que sairia mais barato viajar para o exterior. “Não tínhamos um destino certo, mas procurávamos um lugar tranquilo, confortável, ideal para descansar após o tumultuado período de organização do casamento. Eles nos passaram dois orçamentos, um na Península de Maraú- Bahia, e o outro em Punta Cana. Os dois tinham aproximadamente o mesmo preço: R$ 3600 por pessoa. Para nossa surpresa, após analisarmos as propostas, escolhemos o destino fora do Brasil, pois economicamente ficava mais em conta, visto que o resort era All Inclusive”, relembra Ana Carolina.

Daiany comenta que realizaram todo o planejamento da viagem com a ajuda de uma amiga, que já conhecia o local, e pode dar dicas das melhores escolhas, o que possibilitou ao casal sete dias de muita diversão. “Quando fizemos a reserva, o dólar estava mais barato do que quando compramos, mas mesmo assim, somando a passagem que ficou barata se comparado com uma viagem doméstica, e o Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 25


Realizar um casamento no exterior seria mais econômico que uma cerimônia no Brasil? Muitas pessoas devem imaginar que com certeza deve ser mais caro, porém o médico cirurgião Gregori de Paula, 28, e a fisioterapeuta Aline Gimelli, 24, depois de muitos orçamentos chegaram a conclusão que, não somente passar a lua de mel fora do país, como também realizar o casamento sairia mais em conta. “Escolhemos Cancún, no México, pois era um lugar onde sonhávamos passar férias em família e, a princípio, era isso mesmo que programamos com um ano de antecedência. Porém, após reservar o Resort, tivemos a curiosidade de perguntar quanto custaria uma cerimônia realizada na praia privativa do Resort. Tudo foi resolvido online, com pouquíssimas ligações e sempre com a mesma cerimonialista, que nos acompanhou até o final da cerimônia. Os pacotes de casamento variam bastante de preço, dependendo da quantidade de convidados, do menu e da decoração, por exemplo. Mesmo assim, o pacote mais caro, ainda era infinitamente mais barato que qualquer cerimônia simples realizada por aqui. Dessa forma, aproveitamos férias em família, lua de mel e casamento, tudo ao mesmo tempo”, revela Gregori.

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A DOR NÃO FALA A depressão é uma doença que pode silenciar uma vida.

Uma campanha do Grupo PJ de Comunicação para a conscientização do apoio familiar. Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 27


Texto: Rachel Vieira Fotos: @clickandsoul

Moda feminina

Look inverno

E quando o assunto é moda, é hora de caprichar no look quentinho, mas, sem deixar o estilo de lado. No ano em que comemora o 30º aniversário da marca Dolce & Gabanna, novidades acrescentam nossos guarda-roupas. Louis Vuitton não vai passar despercebido, Nicholas Ghesquière, diretor de criação está trazendo em suas peças uma forte influência dos anos 70: silhueta alongada, volumes contidos, próximo ao corpo e máxima funcionalidade. 28 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015


A Gucci apostou na camurça, o que deu muito certo e vem com tudo nesta estação. As tendências de tons mais apontadas nas passarelas da última edição do SPFW em variações neutras, como cinza e o bordô, preto e branco e os tons vermelhos. Além dos tons verdes ( militar “chiquetoso”), a cor marsala promete ser uma forte tendência. Outro clássico a ganhar uma repaginada foi o marrom, que foge da paleta tradicional e ganha cores inusitadas desde o ameixa até os tons alaranjados. Estampas geométricas também marcam presença no mundo da moda. Por sua vez o jeans e as franjas marcaram forte presença nas passarelas da moda, arrancando suspiros das amantes deste estilo. Lembrando que nem só de roupas é feito seu look, os acessórios são fundamentais. Inverno é sinônimo de botas! Isso não é nenhum segredo! A novidade é que as botas Over the knee (acima do joelho) voltaram com tudo. E se você quiser estar ainda mais na moda, não hesite em optar por modelos com cadarço e até pelo brilhante vinil. Adornos de cabeça estão cada vez mais em alta e praticamente voltaram a fazer parte do guarda-roupa contemporâneo. Nos desfiles do outono/inverno 2015 os chapéus reaparecem , bem como as boinas, os gorros e os capuzes, tanto fixos nas peças quanto soltos. O importante não é seguir a moda ou tendências de passarelas, mas construir um estilo próprio, que permita que você se sinta bem com o que veste.

Modelo: Fabiana Queiroz Fotografia : @clickandsoul Roupas : Amiga da Onça (67) 9807-9856 Sapatos: Valéria Prado (67) 9211-2026

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Com design sofisticado a Ana Vaz Semijoias apresenta peças exclusivas e modernas. Sem contar na qualidade e na beleza dos detalhes que valorizam ainda mais os acessórios. Semijoias elegantes para todas as ocasiões e estilos.

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Fotografia: Picarelli Junior Modelo: Gabi Paliga Make-up: Maria Mesquita Acessórios: Ana Vaz semijoias Roupas: Santa Vaidade 34 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015


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Texto: Rachel Vieira Fotos: @clickandsoul

Moda masculina

Homem bem vestido Moda não costuma ser assunto muito comum nas rodas de conversas masculinas, não é mesmo? Porém, de acordo com a analista de Marketing do SEBRAE/ MG, Luciana Lessa, hoje temos o conceito do “novo homem”, aquele que assume a necessidade de se cuidar, de tratar da pele, dos cabelos, das unhas e das roupas sem o estereótipo de metrossexual. Segundo uma pesquisa realizada pelo SENAC foi confirmado que o sexo masculino representa 37% dos consumidores de produtos de beleza no Brasil. Ter uma boa aparência significa se sentir bem e é inegável que os homens estão mais interessados em cuidar da própria aparência do que antes. Direto das passarelas, as tendências apresentadas nos Fashion Weeks trouxeram para o guarda-roupa masculino um leque de requinte e classe, desde o estilo retrô ao despojado.

Já a Colcci veio com uma coleção renovadora no jeans, com costuras marcantes.

A pólo, peça coringa do guarda-roupa masculino continua com tudo nesta estação, as marcas Marni e JW Anderson apresentaram em suas coleções uma pólo repaginada em cores degradê, estampas geométricas, estampas étnicas e cúbicas.

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Modelo Luciano Duré

A tendência das sobreposições reina na moda masculina, as cores: preto e vermelho são a grande aposta das passarelas SPFW, o verde apareceu em t o d a s a s coleções, de todos estilistas. A c o r protagonizou; indo, desde o t o m m a i s fechado e aveludado com D o l c e & Gabanna para os tons de pistache da P r a d a . Va l e abusar das combinações já que essa cor combina muito bem com quase todas as outras tonalidades.

O xadrez sempre foi o clássico do inverno, não ficando de fora desta temporada que, por sua vez em alta, compõe desde o look mais fino e elegante ao mais robusto e despojado. Nunca é demais relembrar que não adianta deixar de ser você só para estar na moda, hoje não existe o certo ou errado, o que vale mesmo é se sentir bem com o que veste sem perder sua identidade.

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Texto: Rony Braga e Bruna Mari Fotos: Gustavo Fico

Dicas de beleza

Linda para o Tão importante quanto à escolha do vestido, é a tarefa de escolher o penteado e a maquiagem para o grande dia.

SIM

Diante de tantas possibilidades, o primeiro passo é descobrir qual o seu estilo. Pensando nisso, preparamos algumas dicas para facilitar a sua escolha.

Noiva CLÁSSICA - Prefere cabelo todo preso, estilo coque alto, sempre no topo da cabeça, para que o rosto fique mais a mostra. Na maquiagem, olhos marcantes e boca nude.

Noiva MODERNA - Noivas modernas apostam sempre no cabelo solto, alto, lisos ou ondulados para fugir do convencional. Na maquiagem sempre muita ousadia nos olhos e boca, preferindo batons de tons escuros e marcantes. Descubra seu estilo, e fique radiante no seu dia! Ficha técnica: Modelos: Kamila e Rachel Acessórios: loja Iluminatta Maquiagem: Bruna Mari dobes Cabelo: Rony Braga

Rony Braga e Bruna Mari atendimento personalizado para noivas. 3222-3268 / 9827-7808 38 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015

Noiva ROMÂNTICA - As noivas românticas sempre tem como inspiração cabelos presos estilos bonequinha de luxo, apostando sempre em franjas que dão moldura ao rosto. Na maquiagem, preferem olhos bem marcados e delineados, e boca rosada.


Todo o Carinho e Cuidado no seu dia Especial. A locação do carro para o transporte da noiva é cortesia especial do Enlace Cerimonial no mês das noivas

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Texto: Ducely Reis Fotos: Picarelli Jr.

Tecnologia

O MUNDO NA PALMA DA MÃO!

Não tem como deixá-los passar despercebidos, os aplicativos ou simplesmente apps estão cada vez mais populares e essenciais para quem vive conectado. Nos últimos anos se tornou ferramenta indispensável, seja na vida social, trabalho ou lazer. Aplicativos mobile são programas desenvolvidos para smartphones com objetivos específicos, sejam eles de serviços, informativo, comunicação ou entretenimento. Em todos os casos o crescimento de usuários aumentam expressivamente, e cada vez mais, empresas interessam por essa tecnologia. Para todas as idades e necessidades, existem centenas de aplicativos disponíveis gratuitamente para diversas situações. Transações como pagamento, transferências e extratos na maioria das vezes já são feitas unicamente através dos aplicativos dos bancos. Uma pesquisa da Ericsson realizada com donos de smartphones em todo o mundo mostrou que 48% deles preferem carregar apenas o celular e deixar a carteira em casa. Foram ouvidos 5.024 pessoas, com idades de 16 a 59 anos, de nove países. Dos entrevistados, 80% dizem esperar que até 2020 o celular substitua a carteira. Hoje são 38,8 milhões de usuários de smartphones só no Brasil. O país perde só para China, Estados Unidos, Índia, Japão e Rússia e essa população de conectados por aqui deve saltar para quase 72 milhões nos próximos três anos. É muita gente conectada! E mais, uma pesquisa realizada pela Qualcomm e o IBOPE, apontou que os brasileiros estão também gastando mais. O levantamento afirma que houve um aumento de 14% de 2013 para 2014 no gasto médio do brasileiro para adquirir um novo celular. 40 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015


Eduardo Potumati (desenvolvedor)

Com tanta popularidade e crescimento desses números, uma profissão está em alta no cenário tecnológico: O desenvolvedor de aplicativo. Em Mato Grosso do Sul, profissionais que desenvolvem esses programas inteligentes já são procurados com mais frequência pelas empresas. Isso mostra que a percepção do mercado está mudando e a necessidade de oferecer serviços exclusivos já apontam para a nova era da conectividade.

Está sempre na mão ou no bolso. Isso faz com que as empresas olhem também como ferramenta de interatividade com seu cliente. O mobile é uma tecnologia que já está consolidada e transformando o comportamento das pessoas através dos aplicativos, sejam crianças, jovens e adultos. E o mundo agora, simplesmente cabe na palma da mão.

Eduardo Potumati, Desenvolvedor há mais de 10 anos, diz que o mercado sul-mato-grossense ainda está engatinhando nesse setor, tanto a mão de obra quanto a visão do cliente. Hoje no estado, os aplicativos estão focados basicamente em conteúdo informativo. O usuário sul-mato-grossense segue o perfil do usuário brasileiro em geral, ainda não usam a maioria dos recursos. É fácil notar nos aeroportos, por exemplo, onde a grande maioria chega com cartão de embarque impresso, quando você pode mostrar a tela do celular simplesmente, explica o programador. A tendência dos aplicativos é a mesma dos websites há 10 anos, as empresas precisarão de um e o mercado precisa se preparar. Algumas empresas ainda vê como uma coisa distante, mas com interesse. Falta quem ofereça um serviço de qualidade e com investimento aceitável, conclui Eduardo. Atualmente as pessoas se comunicam com mais frequência através dos aplicativos. E o que chama atenção nesse mercado é a proximidade da tecnologia com o usuário.

Aplicativo em desenvolvimento

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Texto: Douglas Queiroz Fotos: Fernando Augusto

Boa Alimentação

Sabor com saúde Com tantas opções gastronômicas, é preciso escolher bem para preservar a saúde

Para muitas pessoas, sair para comer em restaurantes ou saborear petiscos em bares é sinônimo de alguns quilinhos a mais, pois sabe que pode extrapolar nos pedidos. Mas, para a nutricionista Laís Lunardon, não precisa ser assim. Ela acredita que para não cair nas tentações, é preciso ter equilíbrio e lembrar que tudo depende de uma escolha. E sugere: ideal é que se planeje e se prepare para quando for comer fora de casa. Se for tomar sucos ou bebidas alcoólicas, por exemplo, evite as sobremesas, para não ficar pesada a refeição. “Se for sair pra jantar, faça uma alimentação mais leve durante o dia tomando sucos, comendo frutas. E não deixe de comer para poder jantar. Essas pausas deixam metabolismo lento e como estará com muita fome, o a escolha no cardápio pode ser por pratos mais pesados. Tudo que vamos comer temos que planejar e equilibrar”, ensina. Outro recurso indicado pela nutricionista é pedir uma salada como entrada: “É uma ótima opção, porque daí come menos depois”, diz. 42 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015


Laís orienta que é preciso ter equilibrio e que tudo depende se uma escolha. A empresária Lívia Tosta (28) tem o hábito de frequentar

Optar por locais que ofereçam opções saudáveis no

restaurantes pelo menos duas vezes na semana, porém

cardápio e preferir alternativas com nutrientes variados e

busca sempre alternativas para se manter saudável,

sem tanta adição de açúcar ou gordura são algumas das

optando por pratos e bebidas mais leves. Tudo iniciou

dicas da especialista em Nutrição da Universidade

devido a um problema de saúde, no entanto a prática se

Anhanguera-Uniderp, Faena Moura de Lima. “Na hora

tornou tão comum que atualmente ela diz ter se

de escolher o que beber, o suco de frutas é sempre

acostumado com o estilo alimentar. “Depois que você

melhor do que as bebidas diets. A alternativa é escolher

cria o hábito de comer saudavelmente, o seu corpo

um suco que não use tanta fruta no preparo e sempre

acostuma, o paladar muda e tudo fica mais fácil. Não

pedir sem açúcar. Caso precise adicionar, faça você

tomo mais suco com açúcar, evito carboidratos à noite e

mesmo, pois assim consegue controlar a quantidade”,

evito comer doces e bebidas alcoólicas. Vou a qualquer

indica.

estabelecimento, não tenho frescuras, mas sempre

Faena ensina que, na escolha do prato principal, é

procuro comer adequadamente. Se não tiver comidas

importante estar atento aos ingredientes e passar longe

mais leves no restaurante, apenas procuro comer

de molhos gordurosos, queijos amarelos e carnes com

menos”, declara a empresária.

alto teor de gordura.

“O ideal é escolher carnes magras, assadas ou cozidas, queijos brancos como minas, ricota ou cottage e um molho mais natural como o de tomate”, aconselha. Para o acompanhamento, a dica é escolher apenas um tipo de carboidrato: “Macarrão ou arroz ou mandioca ou batata, nunca todos de uma vez só”, sugere Faena. Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 43


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IN PHOTO

nas lentes do PJ! Uma produção no estilo vintage foi o tema escolhido para a abertura desse editorial pelo fotógrafo Picarelli Junior com a modelo Camila Nantes. O poá, as charmosas bolinhas no tecido, remete muito bem o antigo e deixou a sessão de fotos com ar de inocência e muita sensualidade.

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Colônia de Férias: (67) 3393-1091 Roupas: Amiga da Onça (67) 9807-9856 Sapatos: Valéria Prado (67) 9211-2026 Cabelo e Maquiagem: Rony Braga e Bruna Mari Modelo: Camila Nantes Fotografia: Picarelli Junior Produção: Rachel Vieira Assistente de Produção: João Villar e Ducely Reis

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Texto: Douglas Queiroz e Ducely Reis Fotos: Picarelli Jr.

O PODER DOS SONHOS de corpo e alma

“Os movimentos suaves me chamam muito atenção, me dá a sensação de estar voando” 54 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015


A suavidade e a beleza do ballet retratado numa menina que nasceu para a dança. Assim é o perfil de Izabella Meireles de Souza, bailarina e estudante de 16 anos. Iniciou no ballet aos 02 anos de idade e aos 14 já era professora de adultos e crianças. Descobrir que tem talento e fazer suas próprias escolhas não são tarefas fáceis, ainda mais falando de uma pessoa tão jovem como Izabella. Decidida e apoiada pela família, o ballet sempre fez parte da sua vida. Apesar da pouca idade, a bailarina participou de vários grupos de dança, entre eles o da escola Beatriz de Almeida onde ficou quase cinco anos, posteriormente fez parte do grupo Única Dança da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, onde se tornou professora de ballet. “No início quando fui professora as meninas, mais ou menos da minha idade, não me aceitavam muito, mas na turma dos adultos eu não sofri preconceito, eles achavam até engraçado o fato de terem uma professora novinha”, relembra a estudante. Perfis como da bailarina nos dias atuais, chamam atenção pelo fato da liberdade de escolha. E a coragem de trilhar seu próprio caminho com segurança e apoio familiar, continua sendo fundamental. Por isso, decidimos contar a história de Izabella na primeira edição, pois mostra a dedicação e os sonhos em plena juventude, e a importância que a família exerce para a concretização destes planos.

“Nos esforçamos bastante porque as roupas das dançarinas são caras e ela tinha que usar muitos modelos, devido as apresentações. Porém, acreditamos nela, porque desde pequena ela vivia a dança, sempre estava saltando e dando giros pela casa quando ouvia música.”, lembra a mãe da bailarina, Núzia Meireles Ruas de Souza. Já o pai, o empresário Rogério Lemos de Souza, reforça: “Muitas vezes não tivemos condições de ajudar financeiramente, mas Deus foi providenciando e nos ajudando a fazê-la conseguir bolsa de estudos”. Acreditar no talento dos filhos e ter uma base sólida familiar são requisitos primordiais para a realização de um sonho e um futuro bem sucedido. E isso a estudante sempre pode contar com sua família. “Quero cursar psicologia. Quero ter uma profissão que me dê condições de continuar com o ballet. Não penso em ser uma bailarina profissional, uma estrela ou ter status, quero poder dançar. E esse é meu sonho e meu prazer é dar aula também”, revela a bailarina.

“É muito importante acreditar no sonho dos nossos filhos e temos que incentivá-los, ainda mais quando são dedicados”, analisa Rogério.

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Atualmente a estudante divide seu tempo em dançar na igreja, estudar para o vestibular e dar aula para meninas carentes num bairro da capital. “Ela gosta muito de ajudar, todo sábado dá aulas de dança para meninas carentes lá da região do bairro Nova Lima, e vejo que ela gosta tanto de dançar, quanto ensinar”, diz o pai orgulhoso. Pessoas com características como a de Izabella mostram que realizar sonhos, parte do princípio que é necessário fazer o que gosta e buscar constantemente o conhecimento. De acordo com a jovem, ela estuda muito sobre ballet, assiste vídeos na internet e já participou de cursos e festivais que foram realizados em Campo Grande com artistas renomados. No momento treina em casa, devido a correria diária com os estudos. “O ballet é disciplina, então com a prática aprendi a ter muita concentração, ser tranquila e disciplinada”, afirma a estudante.

“Quando eu danço eu esqueço tudo ao meu redor. Me entrego totalmente à dança de corpo e alma! Sinto a presença de Deus comigo e sinto que foi um dom que Ele me deu e tento passar isso às pessoas. Quando ouço o som da música meu corpo já começa a responder fazendo passos, algumas vezes até involuntariamente. A criatividade que eu tenho é Deus que me dá”.

Izabella ao lado dos pais e do irmão, mostra o poder do apoio familiar

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Foto: Giovanna Picarelli

Ter garra, coragem e determinação são requisitos para ter sucesso e se realizar profissionalmente. Mas, além de tudo isso, um fator determinante é a vocação. É a habilidade, o jeito para desempenhar de forma sublime, seja uma dança ou um ofício. É a naturalidade para realizar uma atividade. E é justamente isso que vemos na bailarina quando fala do ballet.


Inspirado no seu jeito de ser!

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Texto: Rachel Vieira Fotos: @clickandsoul

Moda infantil

Kids no comando

Quem disse que os nossos pequeninos também não estão atentos ao mundo da moda! Estilistas cuidam com merecida atenção suas criações para transformar detalhes em novidades e resgatar a energia dos pequenos. Cuidado válido, já que é nesse período que a formação da personalidade e estilo acontecem. É essencial aquecer sem perder o estilo não é?...Ora romântica, ora super descolada, sofisticada, fashionita ou casual, o estilo é só escolher.

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Fala-se tanto em tendências que os pequenos estão “ligados” no que está acontecendo no mundo da moda. Símbolo da juventude e do estilo, o jeans é renovado a cada estação. Use e ouse; jeans está sempre em alta. Os tons de amarelo, o preto, o verde estão com tudo nesta estação. Brilhos vêm para trazer um toque de sofisticação. As estampas com bolinhas e florais também marcam presença no guarda-roupa da garotada. A palavra é: “ACESSÓRIOS”! Isso mesmo!Nesta estação o que marca a moda dos pequenos são os acessórios. Então a regra é: use e abuse dos chapéus, boinas, capuz, tiaras, cintos, óculos, bolsas, todo acessório que faz parte do seu estilo. Deixe a imaginação fluir!

Modelos: Hágata Vieira e Maria Schuch.

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A dupla Kaique e Zanette

AGITA na rádio Excelsior FM

Ouça Pelo Site: www.excelsiorfm.com.br Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 61


A Quase Perfeita mostra nesse editorial as principais tendências que vão aquecer a nova estação. Cores, estampas e texturas se misturam, reforçando ainda mais a personalidade feminina com elegância e muito bom gosto. 62 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015


O charme da estação no seu jeito de se vestir Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 63


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Condominio Vitalitá: www.br.brookfield.com Roupas: Quase Perfeita (67) 8181-9401 Cabelo e maquiagem: Rony Braga e Bruna Mari Modelo: Pamella Castro Fotografia: Picarelli Junior Produção: Rachel Vieira Assistente de Produção: João Villar e Ducely Reis 66 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015


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Texto: Douglas Queiroz Fotos: Arquivo pessoal

Social

Companherismo através do servir

Rotaract reúne jovens que buscam a melhoria da sociedade

Na sociedade contemporânea é muito comum vermos diariamente pessoas egocêntricas que pensam mais em si próprias do que contribuir com uma sociedade melhor. E quando pensamos existir algum grupo de jovens de 18 a 30 anos que tem em comum o objetivo de realizar serviços humanitários para as comunidades locais e internacionais, às vezes nos parece quase inacreditável. Porém, em nossa sociedade, existem sim grupos de jovens preocupados em criar projetos para encarar os desafios da humanidade de uma nova maneira, o que é o caso do Rotaract.

O Brasil é o terceiro País no mundo que concentra o maior número de Rotaract Clubes em seu território, ficando atrás apenas da Índia e Estados Unidos. Nosso país conta com 38 Distritos, sendo que Mato Grosso do Sul está inserido no Distrito 4470, único Distrito Trinacional no Brasil, abrangendo também o noroeste do estado de São Paulo, a cidade de Pedro Juan Cabalero, no Paraguai, e Puerto Suares na Bolívia, somando 20 clubes de Rotaract, 12 no MS e oito em São Paulo tendo ao todo 250 rotaractianos empenhados em servir suas comunidades.

Ele é um programa do Rotary International que além de servir a comunidade com diversos projetos sociais também buscam o desenvolvimento pessoal e profissional por meio do trabalho em equipe. O Rotaract existe em mais de 178 países e conta com mais de 220.000 associados em mais de 9.700 clubes espalhados pelo mundo.

De acordo com o representante distrital de Rotaract Valdinei Vander Lorini, os Rotaract Clubs são autoadministrados e financeiramente independentes, podendo ser sediados na comunidade ou em uma universidade e tem como lema o "Companheirismo através do servir".

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“Entre os maiores projetos realizados pelos Rotaracts do Distrito 4470 estão o Banco de cadeiras de Rodas do Rotaract Club de Maracaju, que tem aproximadamente 200 itens entre cadeiras de rodas, cadeiras de banho, muletas e andadores, cedidos gratuitamente para aqueles que necessitam. Tem também o Telecentro Resgate estruturado pelo Rotaract Club de Campo Grande, que atende centenas de crianças carentes. Muitos clubes realizam visitas a entidades de amparo aos idosos e crianças, bem como realizam projetos voltados a orientação de jovens para carreira acadêmica”, destaca Valdinei. Para estruturarem os clubes e conseguirem recursos para a realização das atividades, Valdinei declara que os clubes realizam projetos financeiros para captarem recursos e poderem desenvolver sua ações nas comunidades. “Todo jovem entre 18 e 30 anos, interessado em ajudar ao próximo pode procurar um Rotaract em sua cidade e buscar participar das atividades do clube. Podem entrar em contato conosco também pela nossa página no Facebook Rotaract Club Distrito 4470”, completa Lorini.

“Antes eu era uma pessoa extremamente tímida, não suportava a ideia de falar em público muito menos de expor minhas idéias para pessoas que eu não tinha intimidade. Esta era uma característica minha que me incomodava e em certas situações me atrapalhava. Nas atividades do Rotaract eu fui aprimorando essa desinibição até o ponto em que atualmente não tenho mais nenhum problema com isso, muito pelo contrário. Agora, gosto de expor minhas idéias e discuti-las com qualquer tipo de pessoa, seja conhecida ou não, além de não ter mais problemas com apresentações em público. No Rotaract aprendemos a ser líderes. Um associado após ingressar no Club normalmente assume um cargo e passa a ter algumas responsabilidades decorrentes do cargo. Este aprendizado é muito útil para uma boa convivência no ambiente de trabalho e até mesmo para uma boa vivência em sociedade”. O jovem pondera que a sensação de fazer o bem não tem preço. “Quando o Rotaract desenvolve algum projeto envolvendo crianças, idosos ou a população menos favorecida é possível enxergar nos olhos dessas pessoas a gratidão por estarmos ali naquele momento, doando nosso carinho, afeto e aprendendo com as histórias de vida de cada um. Eu penso que é uma relação de troca. Sempre que executamos este tipo de projeto eu saio renovado, com uma sensação boa, uma paz no coração. Por isso acredito que os sócios se beneficiam muito quando estão ajudando a sociedade”, relata Breve. Willian durante uma ação de páscoa com idosos

Rotaract Campo Grande criou telecentro para jovens e crianças carentes

Para muitos jovens o sábado a noite é o momento de se preparar para as “baladas” e buscar alguma diversão. No entanto, o jovem Willian Breve, 25, há cinco anos tem um compromisso marcado aos sábados a noite, pensar em projetos comunitários juntamente com os amigos do Rotaract Club de Campo Grande. Ele conheceu o programa por meio de um amigo de infância e acabou se apaixonando pela filosofia. “Eu achei sensacional um grupo de jovens que se reúnem para desenvolver projetos buscando a promoção da melhoria na comunidade, eu decidi entrar para este Club. Com o tempo além de companheiros, cultivei grandes amizades e conheci minha namorada e futura esposa Mariana Bianchi”, relembra Willian. Além de contribuir com a sociedade, ele destaca que poder participar do Rotaract trouxe para sua vida muitos outros benefícios. Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 69


Texto: Luzia Loren Fotos: Arquivo pessoal

Turismo

Portofino

Recanto de paz e lazer na Itália

Informações ao Viajante:

“E aqui, de repente, descobrir uma entrada escondida, de oliva

·

Língua: Italiano

·

Moeda: Euro

e marrom. Uma pequena aldeia, Portofino, se espalha como

·

Como ligar para o Brasil: 800-172211 (Embratel)

atravessamos a estreita passagem que liga o mar a este

·

Visto: Não é necessário.

·

Saúde: Para entrar na Itália, nenhuma vacina é obrigatória. Embaixada oficial no Brasil: SES, Qd. 807, lote 30, Brasília (DF) (61) 3442-9900 www.ambbrasilia.esteri.it

magnífico porto natural, e nos dirigimos para o anfiteatro de

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uma lua crescente em torno dessa bacia calma. Lentamente

casas, cercado por uma floresta de verde e poderoso fresco, e tudo é refletido no espelho de águas calmas, onde alguns barcos de pesca parecem dormir”. Guy de Maupassant


Portofino é daqueles lugares que você deve visitar em sua vida. Perfeita para amar, sonhar e relaxar, de cenários paradisíacos, ela é pequena, romântica, entre suas casas coloridas que te recebem junto às esplanadas espetaculares, com algumas poucas grifes luxuosas ocupando pequenos espaços e pessoas com muita classe que chegam e partem nos seus mega e não tão mega barcos. Situada ao noroeste da Itália em Ligúria, num local espetacular que une a montanha e a praia, com pouco mais de 500 moradores. Sua paisagem única encanta a qualquer um, tornou-se patrimônio da humanidade, protegida pela UNESCO e é considerada por muitos a oitava maravilha do mundo. Ficou famosa na década de 60, quando os ricos e famosos personagens do “Dolce Vita”, começaram a visita-la. Já apareceu em vários filmes de Hollywood, o último deles “The Wolf od Wall Street”, que estrela Di Caprio no papel principal. Visitada frequentemente por celebridades que vão desde, Rihanna – frequentadora assídua – a Jennifer Lopez, passando p o r N i c o R o s b e r g e E l i z a b e t h Ta y l o r . Para conhecer esta que talvez seja a vila mais pitoresca da Itália você pode chegar de ônibus (de Santa Margherita, Rapallo ou Camogli), de barco ou de carro. É bom saber: a estrada é estreita e cheia de curvas. Se o carro for grande, melhor não arriscar. Logo na entrada da cidade há um estacionamento (Autoparcheggio di Portofino) subterrâneo. Fácil e prático. Se for por Santa Marghetira pode optar também por uma caminhada de cerca de uma hora. A melhor época para ir é entre abril e setembro, no verão europeu. Entre outubro e fevereiro, muitas empresas e lojas estão fechadas. Em Portofino, você pode despertar no final da manhã, tomar seu café da manhã na piazzetta (praça central), fazer uma caminhada e conhecer seus pontos históricos, desfrutar do romantismo em passeios de barco ou um mergulho na Praia de Paraggi, tomar um aperitivo às 19:30 e se preparar para o jantar por volta de 21h30.

Ao chegar ao ponto final da caminhada, com muita paz e serenidade é possível sentir o som das ondas quebrando contra o penhasco e deleitar-se contemplando toda imensidão que cerca o farol, ao redor da pequena vila entre as oliveiras e árvores que constituem o Parque Natural da Portofino.

Uma visita ao Farol di Portofino é um agradável passeio de cerca de 30 minutos da piazzetta (se você não parar para tirar fotos a cada passo) que nos leva também a outros pontos históricos. Leve água e sapatos confortáveis. O caminho até ele começa a partir da Igreja di San Giorgio, passando também pelo Castelo di Brown, de paisagem mediterrânica entre pinheiros e arbustos, dele da para ter uma bela vista do vilarejo mesmo em dias chuvosos. .

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Com vista plena da baía, indico um lugar charmoso por suas toalhas cor-de-rosa, o bom ambiente em plena praça e especialmente seus preços acessíveis, que fazem do Da U Mareo Di Denaro a escolha perfeita para comer no elegante vilarejo. Em Portofino não há opções de baladas, mas encontra música ao vivo nos restaurantes da piazzeta todas as noites. Porém se você não abre mão dos clubes/baladas o mais próximo é o Carilhon Club em Paraggi há 30 minutos a pé, aberto de junho a setembro, as sextas e sábados a noite. Nos demais períodos somente aos sábados.

Se o tempo permitir, aproveite também o passeio mais romântico a se fazer em Portofino, tome um barco para San Fruttuoso, conhecida pelo Cristo do Abismo. Ou até Paraggi que tem água cristalina e um incrível pôr do sol. Os barcos taxi ficam no lado direito da piazzeta. Do mesmo lado há barcos públicos que partem a cada 30/45 minutos. Confira as tarifas e horários no site www.liguiaviamare.it Para o almoço ou jantar siga o rastro deixado pelo perfume da massa trenette ao molho pesto e pelos camarões grelhados: você acabará diante da maravilhosa simplicidade de uma refeição da Ligúria.

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É possível também ir de carro, mas lembro de que na Itália o limite alcoólico para dirigir é de 0,50g/l. Para passar a noite no vilarejo, indico o Hotel Splendido, estrategicamente situado numa colina acima da cidade é um dos refúgios mais famosos do mundo. Se a lista dos hóspedes VIPs não bastar para deixá-lo deslumbrado, a vista a partir do alto desse cinco estrelas e seu exuberante jardim de 1,5ha de vegetação semitropical é tão magnífica que pode resistir à concorrência até mesmo do cenário perfeito do porto lá embaixo. Possui a vista romântica da baía e sua península coberta de florestas, o suficiente para transformar qualquer fim de tarde num acontecimento. Groucho Marx resumiu mui to bem: “Lugar maravilhoso, gente maravilhosa”.


Contato: (67) 3382-4770 Site: www.clarearcomercio.com.br E-mail: clarearfinanceiro@yahoo.com.br Rua 13 de Maio, 1550 - Centro Campo Grande - MS | CEP: 79004-421

Limpeza e Manutenção geral (67) 3029 -1202 / (67) 9263 - 9920 Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 73


Texto: Leozítor Floro de Souza Fotos: Arquivo pessoal

Top Speed

Teste com a nova

S10 2.5 Flex LTZ

Testamos a Chevrolet S10 2.5 Flex LTZ durante sete dias de uso cotidiano e aqui relatamos todos as impressões do modelo. Como a nova geração da S10 já chegou faz algum tempo, o grande destaque desta versão flex é a sua nova motorização e o câmbio de 6 velocidades manual - versão automática ainda não disponível - também houveram algumas mudanças internas no acabamento. O Design da S10 teve grande mudança com relação a geração anterior - que permaneceu por muito tempo no mercado - ficou mais robusta e imponente, com detalhes cromados na grade, retrovisores e para-choque traseiro. Além de faróis com projetores e inclusive farol de neblina com pequeno projetor, além das exclusivas rodas 17" desta versão LTZ. 74 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015


Por dentro se destaca os vários detalhes em Black Piano que estão ao redor dos controles no volante e principalmente ao centro envolvendo a central multimídia, as saídas de ar condicionado e os controles e botões centrais. Também possuí vários porta objetos e duas tomadas de 12V na frente, pena o porta copos ser pequeno não permitindo a utilização para garrafas, por exemplo. A lista de equipamentos é boa. Controles de som no volante com controle de cruzeiro, ar condicionado digital automático, computador de bordo completo, assistente de partida em rampas, controle de aclive, central multimídia Mylink com GPS, tração 4x4, controle de estabilidade e controle de tração. O novo motor Flex merece elogios, agora com 2.5 litros e injeção direta de combustível saltou de 147 cavalos, da versão 2.4, para ótimos 206cv de potência abastecido com etanol, com isso a pick up ficou bem veloz, ganhando velocidade com muita facilidade e deixando força razoavelmente boa disponível após 2500rpm, isso que estamos falando de um motor flex, já o torque máximo é de 27,3 kgfm no etanol a partir de 4400 rpm, para combinar com esse motor temos um câmbio manual de 6 velocidades, versão automática ainda não está disponível.

Comportamento em uso Urbano e rodoviário Utilizamos a S10 durante sete dias apenas na cidade, sempre com etanol abastecido, com a ajuda da sexta marcha e do computador de bordo com a função ECO, auxiliando a economizar, o consumo médio urbano foi de 55,5km/l. Porém pegamos um trecho de estrada com ela abastecida somente com Gasolina e assim a média marcada foi de 9,8km/l em velocidade constante de 100km/h. Além da motorização a Chevrolet teve um cuidado especial com a suspensão que agora ficou mais firme, mas não deixando desconfortável. A direção, que é hidráulica, é razoavelmente leve se tornando até leve demais em velocidades maiores e para garantir uma segurança maior em uma pick up, que possuí centro de gravidade elevado, ainda conta com o controle de estabilidade.

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Texto: Douglas Queiroz Fotos: Fernando Augusto e Arquivo pessoal

Mães independentes

Elas e criam os filhos sozinhas provam a força da mulher

Que criar filhos é uma missão que exige muita atenção e cuidado nós sabemos, agora imaginemos o desafio de uma mãe criar dois meninos sozinha, tendo que ensinar a eles peculiaridades do universo masculino, que nem mesmo ela entendia muito. Pois é, mas foi esse o desafio que a pensionista Sueli Oliveira de Macedo, 43, acabou tendo que encarar logo após o falecimento de seu esposo.

Na época, com apenas 25 anos, Sueli não se deixou abalar pelos novos desafios e iniciou com seus filhos a relação que tem até hoje, de mãe, pai e amiga. Com a chegada da préadolescência apareceu os questionamentos da idade, e ela não se intimidou e buscou mergulhar no universo masculino para deixar os filhos bem a vontade para tirarem dúvidas sobre os mais diversos assuntos.

Assumindo também o papel de homem da família, ela via outro desafio, o de administrar sozinha a vida financeira da família. “Tive que aprender a administrar tudo. Antes meu marido era o responsável por cuidar de todas as decisões. De uma hora para outra eu estava com dois filhos e tudo por minha responsabilidade. Ser mãe e pai é trabalho em dobro. Eu pensava muito no meu futuro e no que me esperava pela frente, como eu poderia ensinar, educar e transmitir todas as qualidades e ensinamentos para que se tornassem crianças de respeito e bom caráter”, relembra.

“Sempre tentei ser uma mãe compreensiva e amorosa. Apesar da falta de um pai, sempre fui muito presente e creio que nunca deixei faltar nada em nenhum momento. Sempre pensei neles em primeiro lugar. Eles foram o motivo pelo qual consegui seguir em frente, me dando força para suportar tudo que passei em minha vida e acreditar que tudo daria certo”, declara Sueli.

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O publicitário Jhonnathan de Oliveira Macedo, 23, é o primogênito de Sueli e afirma que a mãe conseguiu desempenhar perfeitamente o papel de mãe e pai no seio familiar. O jovem consegue ver na mãe um exemplo de resiliência, pois ela esteve diante das barreiras do destino, ergueu a cabeça e seguiu em frente, superando e sendo capaz de mostrar que nada é o fim, seja qual for o problema. “Mais que uma mãe ela é uma companheira de todos os momentos. Sei o quanto a vida foi dura e lhe deu motivos de sobra para desistir, porém assim mesmo ela sempre esteve presente como mãe e como pai. Nunca nos deixou faltar nada”, relata o publicitário. A pedagoga Cláudia Virginia Pereira da Silva, 38, é mãe independente desde a gestação do seu filho Pedro Lucas, 08. Já com uma estabilidade financeira, ela diz não ter se amedrontado com o preconceito de ser mãe solteira, pois se considera uma mulher independente desde os 15 anos, quando começou a trabalhar. “Sempre fui extremamente organizada e disciplinada, até o ano passado só trabalhava meio período para ficar mais tempo com ele. Neste ano decidi junto com ele mudar a nossa rotina. Ele estuda no período matutino na instituição de ensino onde trabalho e, no período vespertino, participa de aulas extras como futsal e natação”, comenta a pedagoga.

“O que se observa durante a consulta , é que para esta paciente a maternidade é um projeto de vida, como foram os demais objetivos alcançados antes e não uma predestinação de ter de ser mãe e sim uma decisão corajosa e consciente de que será pai e mãe”, declara doutora Suely.

Exercer os papéis de pai e mãe exige muita coragem de acordo com a pedagoga, pois não pode haver medo dos desafios que virão. “Tenho uma força interior que me faz enfrentar todas as situações difíceis, com muita fé é otimismo. E eu passo por cima de todas as dificuldades por amor ao meu filho. Não me arrependo de nada, ele é meu amigo e companheiro”, diz Claúdia. Uma das alternativas recorrentes das mulheres que buscam produção independente tem sido também a inseminação artificial. Conforme a médica ginecologista e obstetra, Suely de Souza Resende, responsável por um dos maiores centros de reprodução humana assistida de Mato Grosso do Sul, entre janeiro de 2010 até dezembro de 2014, se observou que 19% dos atendimentos foram pacientes de produção independente. Sendo que o número de mulheres que procuraram por esta alternativa foi maior no ano passado. A médica analisa que o perfil da mulher que busca por produção independente é bem característico. Geralmente a idade esta ao redor dos 40 anos, com carreira profissional realizada e bem sucedida, se encontra financeiramente bem, com equilíbrio emocional, responsável e muito determinada.

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Cláudia não se importa com o preconceito e cria o filho sozinha

A ginecologista ainda revela que a maioria das pacientes recorrem ao banco de sêmen, pois não querem correr o risco de no futuro sofrer interferência neste relacionamento mãefilho, já outras pacientes acham “frio”recorrer ao banco de sêmen e querem um vínculo e encontram amigos que se propõem a ceder o espermatozóide. “Os mesmos, podem ou não dar o 'nome' ao 'filho', mas já está acordado previamente entre eles, que a mulher terá a responsabilidade materna e paterna sobre o filho. Excluindo o homem de futuras responsabilidades quanto à herança, criação e educação desta criança gerada”, avalia Suely.

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Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 17,1% das famílias brasileiras são formadas por mães sem cônjuge. Seja por viuvez, produção independente ou pela ausência voluntária do pai. Na análise da psicóloga e professora da Universidade Anhanguera-Uniderp Marisa Costa, não podemos julgar que as novas famílias monoparentais sejam melhores nem piores que as famílias de outrora. “A sociedade muda, sempre mudou. Se antes o papel da mulher era apenas a maternidade, hoje não mais. Digo apenas, não menosprezando as mães, pois talvez ser mãe seja mais difícil que trabalhar o dia inteiro. Também não podemos dizer que um filho criado por um dos genitores tenha prejuízos afetivos, por assim dizer. Isso acontece em todos os tipos de família”, pondera a psicóloga.


Texto: Silvia Pfeifer Foto: Keila Oliveira/Agepen

Mães Presidiárias

Mulheres condenadas a pena de viverem separadas dos filhos Na delegacia da polícia civil da cidade de Batayporã, se encontram alojadas sete mulheres, a maioria envolvida com o tráfico de drogas. Todas mães, porém nem todas mantém contato direto com os filhos. Por motivos pessoais, suas identidades serão preservadas nesta matéria. Conversando com elas percebi o arrependimento em seus olhos e gestos. Em seus depoimentos alegam ter entrado no tráfico por um motivo que nem elas mesmas sabem reconhecer. Algumas dizem ser falta de oportunidade no mercado de trabalho. Quanto aos filhos, declaram que sentem vergonha da situação que se encontram e da necessidade de preserválos do ambiente que vivem, evitando a visita deles. No geral, crianças na faixa de dois anos. As detentas possuem o direito a visitas semanais de duas pessoas no máximo, sendo este o único momento para que algumas possam ver os filhos. Além do sofrimento causado pela distância dos filhos, deparam com a difícil situação dos empecilhos criados pelas famílias.

Uma das mães me relatou que a família do seu excompanheiro, impedi seu contato com o filho, referindo-se a ela como uma pessoa qualquer, não a reconhecendo como mãe. O pensamento dessas mães é o mesmo, “estamos aqui para pagar pelo que fizemos e o arrependimento é muito maior com a falta dos filhos”. Uma das mães comenta já estar separada de seu filho, de dois anos, há cerca de sete meses e aguarda ansiosamente pela audiência judicial e poder rever o filho que se encontra na cidade de Dourados. Com isso, se manteve afastada da criança por todo esse período o que significa um tempo de sofrimento e angústia. E o que realmente se nota, é o poder da maternidade. Independente da situação que a mãe se encontra, exerce uma grande transformação na mulher. O tempo em que essas mães ficarão sem seus filhos, ainda não se sabe, no entanto, a espera angustiante para revê-los, torna suas penas ainda maiores.

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Texto: Priscila Medeiros Socióloga Fotos: Fernando Augusto

Comportamento

Rediscutindo

o gênero Somente a mulher

tem que ter tripla jornada?

Bem, muito tem se falado sobre as mulheres que atualmente se dividem entre o trabalho fora de casa, a função de esposa e também a de mãe. Convencionou-se chamar esse fato de “tripla jornada de trabalho”. Interessante é pensarmos que pouco se fala das funções de marido e de pai em nossa sociedade, não é mesmo? No caso das mulheres, pelo contrário, há uma superexposição das múltiplas facetas que socialmente a mulher precisa desenvolver. Essa superexposição dos “papeis” das mulheres, no entanto, não tem gerado análises suficientemente críticas sobre os papeis de gênero impostos diariamente. É mais comum nos perguntarmos se elas, as mulheres, “darão conta do recado”, se essa situação tende a se manter ao longo do tempo, enfim, há uma análise que no máximo recai sobre a figura da mulher em si e não sobre as relações de gênero. Além das muitas obrigações a que elas são submetidas, ainda precisa dar conta de responder a previsões sobre si próprias, entende? 80 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015

O que quero dizer é que, ainda que as mulheres tenham conseguido mais espaço no mercado de trabalho, na educação e em outras esferas da sociedade, o machismo que impera no Brasil não tem cedido espaço, não tem mudado. Resultado: Mulheres cada vez mais exploradas; pais que não se responsabilizam pela paternidade; e uma sociedade de banaliza as violências (simbólicas, econômicas e físicas) contra as mulheres e que se mantém em estado de imaturidade sobre essas questões. Infelizmente, vivemos em uma sociedade que acumula funções sobre os braços das mulheres, ao mesmo tempo que ainda tolera as desigualdades de gênero, e tolera as muitas violências cometidas contra elas. O fato das mulheres terem conseguido relativa emancipação no mercado de trabalho é de extrema importância. Mas, em sua sociedade cujo machismo dita que é a mulher que precisa cuidar das crianças, como ela trabalhará com a escassez de creches, por exemplo?


Outro fato, que retro-alimenta a situação de subalternidade das mulheres no Brasil, é uma constante dicotomia: há um discurso bonito e carinhoso sobre a maternidade, mas a mulher não pode amamentar em espaços públicos sem ser alvo de olhares que a sexualizam, que a diminuem a pura biologia; ela não pode amamentar em espaços públicos, mas há todo um discurso que a sexualiza, seja no comercial de cerveja, no comercial de carro (carros, cerveja e mulheres, que compõe o imaginário de virilidade masculina), no assédio moral e sexual presente em muitas empresas e instituições de ensino, nos altos índices de estupro etc. Ao final, há toda uma “engenharia” social que limita direitos das mulheres e que vigia seus corpos e suas atitudes. São atitudes diárias que ditam desde a roupa que a mulher deve usar (afinal, ela precisa “se dar ao respeito”) até o controle estatal e religioso sobre seu corpo, dizendo quando e como ela deve ter filhos. Pouco ou nada se fala dos pais que abandonam seus filhos, mas muito se quer falar sobre a obrigatoriedade da mulher manter uma gravidez, muitas vezes sozinha. Se no passado, a ciência tivesse avançado a tal ponto que permitisse aos homens engravidarem, não tenho dúvidas de que o aborto estaria legalizado há muito tempo no Brasil.Com isso, quero dizer que há muito foco na “natureza” feminina, na suposta fragilidade, no “amor materno”, e nos esquecemos que o feminino, o frágil e o materno são construções sociais e não um destino biologicamente traçado para todas as mulheres. A mulher não é mais adaptada do que os homens para dar amor aos filhos: convencionou-se socialmente que a mulher seria a responsável pela criação dos filhos.

Os homens não podem amar e de dedicar a tal ponto? Sim. Mas não é isso que aprendemos desde muito pequenos. Eu cresci balançando bonecas de plástico para que, quando adulta, estivesse acostumada com minha função social de mãe, entende? Usando-me das palavras de Simone de Beauvoir: “Não se nasce mulher, torna-se mulher”. Ou seja, nenhuma das nossas funções sociais são biológicas, mas sim convenções sociais. E nos tornamos mulher através dos processos educativos, das brincadeiras e das lições passadas pela família. Quero dizer com tudo isso que não conseguimos debater aspectos da inserção da mulher no mercado de trabalho e dos afazeres domésticos se deixarmos de lado tudo isso que dá sentido social sobre o que é ser mulher. Infelizmente, ainda hoje, a imagem da mulher é muito relacionada à presença ou à ausência de um homem em sua vida: é como se sua vida só fizesse sentido no momento em que se casasse e se tornasse mãe. E se a mulher não quiser nada disso e procurar expor seu descontentamento: dirão que “é falta de homem”, que ela é mal co...”, não é verdade? Ou seja, as “funções” sociais das mulheres e até mesmo seu humor/temperamento são medidos pela presença ou ausência de homens em sua vida. Outro fato importante a ser destacado é que há diferenças nas relações de gênero se considerarmos mulheres brancas e negras no Brasil. As mulheres negras sempre, desde o fim da escravidão, tiveram mais inserção do mercado-de-trabalho se comparadas com as mulheres brancas. Trabalham fora de casa a muito mais tempo, especialmente em trabalhos subalternos, como o de empregada doméstica, cozinheira, lavadeira. As mulheres não-negras só mais recentemente que puderem “colocar as caras” para fora de casa.

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Por último, é bom salientar que o machismo também é injusto e desumano com os homens: eles são obrigados, desde muito pequenos, a controlar seus sentimentos; eles acreditam, desde pequenos, que “não levam jeito” com crianças, e isso gera pais distantes dos momentos de afeto, algo que é ruim para as crianças e também para os homens; eles sofrem pressão para que demonstrem a todo instante virilidade, bravura, força e que tenham sucesso profissional e financeiro. Tudo isso é fruto do mesmo machismo que opera sobre o cotidiano das mulheres. Quando, portanto, você me pergunta sobre o perfil dessa mulher de tripla jornada de trabalho, quero lhe dizer que não há um perfil específico, pois todas nós (pretas, pardas, brancas, letradas, analfabetas, com mais dinheiro ou com menos dinheiro) passamos pelo mesmo processo socializador que nos impõe certos papeis sociais absolutos, ou seja, sem a participação dos homens. Como lhe disse, no caso das mulheres brancas o trabalho fora de casa é mais recente, em termos históricos, do que no caso das negras, mas ambos os casos são operados por uma lógica machista. O impacto da tripla jornada sobre a sociedade é a manutenção das desigualdades de gênero: pouco se faz no sentido de mudar o comportamento masculino e de tratar a mulher com mais humanidade. É muito comum se falar do corpo da mulher (se está gorda ou magra, por exemplo), e não do fato de que ela, como qualquer ser humano, merece ter tempo para estudar, para trabalhar, que merece um salário equivalente ao salário pago aos homens, que merece ter 50% da carga de responsabilidade sobre os filhos, dividindo com o homem, e que ela não é obrigada a lavar a casa sozinha quando moram mais pessoas na mesma residência.

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Ela nunca se sentirá uma profissional liberal completa, por exemplo, se passar o resto da vida sendo tratada como um corpo, uma carne, ou como a “faz tudo” do lar. Quando você me pergunta se esse perfil de tripla jornada de trabalho vai se manter ao longo do tempo, eu diria que sim enquanto o machismo continuar. Como temos feito pouquíssimo para reverter o machismo, a tendência é que essa tripla jornada se mantenha ou se agrave. O dia internacional das mulheres, comemorado em março deveria ser, por exemplo, um dia de mobilizações, pois é um dia que marca a necessidade de mudanças, a necessidade de mudanças reais através de direitos, leis, debates jurídicos e aplicação de políticas públicas. No entanto, passamos o dia inteiro recebendo flores. Apesar de lindas, as flores não bastam, não resolvem, não reeducam a sociedade brasileira, não criticam o machismo e nem geram políticas públicas adequadas.


DROGAS

A melhor saída é não entrar Uma campanha do Grupo PJ de Comunicação de conscientização contra o uso de drogas.

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Texto: Ducely Reis Fotos: Picarelli Jr.

Eventos

Quando a distância aproxima...

Marcus Vinicius e Priscilla provaram que a distância não é empecilho para um grande amor.

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Priscilla sempre teve a certeza que era ele e só ele...

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A ausência fortaleceu a união e por isso decidiram fazer acontecer...

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E tudo valeu a pena...

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Texto: Silvia Pfeifer. e Ducely Reis Fotos: Arquivo pessoal

Estilo de Vida

Pedalar faz bem Além de melhorar o condicionamento físico, a prática ajuda no processo de socialização.

É sabido que são muitos os benefícios trazidos pela prática de esporte. Mas a falta de tempo e a rotina são os maiores desafios para quem deseja começar. Entre dezenas de atividades, andar de bicicleta é saudável e vantajoso para o meio ambiente, além de ser muito prazeroso. Uma das grandes vantagens de pedalar é que é um esporte relativamente barato e mesmo que não saiba, o aprendizado é rápido e totalmente possível em qualquer idade. Pensando nisso, desde 2008 um grupo de amigos de Nova Andradina, se reunia nos finais de semana para a prática do ciclismo como forma de lazer. Mas o grupo levou tão a sério a atividade que resolverão em 2010 criar o “Pata de Onça”. Nome inspirado em um outro grupo chamado “Pé de Macaco”, devido os rastros encontrados dos animais durante os percursos. Murilo Fernandes, um dos fundadores do grupo, disse que o pata de onça surgiu para o lazer e desafio pessoal. 88 ll Revista Revista Perfil Perfil ll Edição Edição 11 -- 2015 2015 88

No começo muitos hesitaram por acreditar que não conseguiriam acompanhar o ritmo da equipe, então surgiu a ideia de criar o “pedais de iniciação”, nome dado para quem estava começando. É uma forma de apresentação do ciclismo aos iniciantes, com distâncias mais curtas e intensidade mais leve, explica Murilo. Outro fator predominante no início é a resistência. “O receio no começo era porque não tínhamos uma cultura do ciclismo aqui em Nova Andradina com o intuito de saúde e diversão. Começamos a atrair as pessoas através do pedal de iniciação, e aí o número de ciclistas aumentou”, relatou Walter Bernegozzi Junior, membro e também fundador do Pata de Onça. Exemplo com este de Nova Andradina, mostra um novo perfil de adeptos à atividade física, pessoas que buscam novas formas de se cuidar. Alternativas onde a liberdade na prática do esporte, interatividade e o contato com a natureza, faz toda a diferença!


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Mudança de Vida

Campo Grande em 1º lugar

no ranking nacional de obesidade

Foto: Internet

Texto: Silvia Carolina Pfeifer Fotos: Silvia Carolina Pfeifer

Pesquisa realizada pela Vigitel 2014 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), divulgada pelo Ministério da Saúde, Campo Grande ocupa o primeiro lugar no ranking nacional de obesidade, sendo 22% dos campo-grandenses obesos. Apesar do aumento do número de pessoas que buscam o corpo perfeito, há também um número crescente de pessoas na linha da obesidade, seja pela praticidade apresentada pelos fast foods e a gama de alimentos com pouco ou nenhum nutriente aliada a uma vida sedentária ou a uma compulsão alimentar. A análise foi realizada nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Em comparação à pesquisa de 2013, a capital de Mato Grosso do Sul estava em 12º no ranking das capitais com mais obesos, liderado por Cuiabá. O percentual era de 18%. O índice atual é maior que a média nacional, de 17,9%. 90 l Revista Perfil l Edição 1 - 2015

Para a nutricionista funcional Elizabeth Pinheiro, isso se dá ao elevado número de redes de fast foods. “A cultura social dos moradores da capital é de sair para fazer refeições que vão desde lanches, restaurantes regionais, feiras que oferecem sobá, yakissoba e rodízios de sushi. O problema não está em se reunir para comer, mas o que vai ser ingerido. De um modo geral se opta por alimentos pobres em fonte de nutrientes, proteínas e vitaminas”, avalia a especialista. Ao fazermos a escolha por uma alimentação deficiente estamos prejudicando nosso próprio desenvolvimento. Afinal, algumas doenças podem estar atreladas ao tipo de alimentação que a pessoa possui.


A nutricionista comenta que muito se fala sobre problemas metabólicos. “A questão do metabolismo da pessoa está muito relacionada ao tipo de alimento que se alimentou a vida toda, se ela ingeriu alimentos saudáveis, não vai ter problema de metabolismo. Só irá ter problema se consumir alimentos inflamatórios, alimentos estes, ricos em gordura, carboidrato simples, açúcar. Se consumiu por um longo tempo na infância e adolescência, futuramente terá um problema de metabolismo”.

Para saber que o corpo está com o percentual de gordura ideal, deve-se calcular, e o resultado para o homem deverá estar em até 14%, enquanto da mulher em 21%”, pondera o preparador físico.

Atualmente, de acordo com Elizabeth, está em alta a busca por um estilo de vida mais saudável e fora de moda quem não está vivendo saudavelmente. “Mas infelizmente, predomina como força motriz deste tipo de comportamento a busca pela estética, não a busca de saúde. As pessoas se enganam ao afirmar que uma alimentação saudável e equilibrada é necessariamente cara. Na realidade é uma questão de prioridades, preferimos muitas vezes comprar refrigerantes à frutas, alimentos congelados do que confeccionarmos nossa própria refeição”. Além da questão de praticidade e falta de prioridades, nos deparamos com o uso elevado de agrotóxicos e hormônios nos alimentos. “Ao realizarmos as compras precisamos nos atentar e buscar alimentos que sejam orgânicos e que tenham sido produzidos da maneira mais natural possível”, conclui a nutricionista. De acordo com o professor de educação física, Igor Augusto Vargas, para se considerar que a pessoa saiu da linha do sedentarismo ela deve se exercitar pelo menos cinco vezes por semana, diferente da média utilizada antigamente, três vezes por semana. “Têm pessoas que pensam que basta ir na academia e ficar duas horas será suficiente. A mudança não virá somente com a prática dos exercícios, é necessário cuidar da alimentação. Luã mudou o estilo de vida e perdeu 33 Kilos

Luã Jokura, 18, estava insatisfeito com o corpo e decidiu mudar seu estilo de vida, melhorou sua alimentação e iniciou práticas esportivas. “Um dia em casa vi uma foto minha e conclui que estava muito gordo, então falei vou emagrecer”. Depois de aproximadamente um ano e três meses de dedicação, o jovem notou que os resultados foram expressivos e revela que perdeu 33kg. “No começo p e n s e i e m d e s i s t i r. Vo c ê m u d a s u a r o t i n a drasticamente e muitas pessoas acabam te julgando. Eu era muito sedentário, só comia e ficava sentado o dia inteiro”, relembra o jovem. Satisfeito com sua nova rotina de vida, os hábitos agora são completamente diferentes. Luã se exercita seis vezes por semana e tem uma alimentação balanceada e avalia, a atividade física gera bem estar e melhora a autoestima. Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 91


Informação Credibilidade Imparcialidade

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SEGUNDA À SEXTA

11h às 12:30

18h às 19h Revista Perfil l Edição 1 - 2015 l 93


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