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Set/2014
Odilon Alves
S
Ameaça mortal
e um princípio de incêndio acontece em nossas casas qual é a primeira providência a ser tomada? Tentar, desesperadamente, apagar o fogo e chamar o Corpo de Bombeiros. Não é assim que procedemos? Pois bem... Um incêndio de proporções gigantescas ameaça nossa única casa no Universo e ninguém faz nada. Simplesmente cruzam os braços e, corrigindo, fazem alguma coisa sim: o jogo de empurra, acusando o vizinho do vizinho de ser o responsável pelo aquecimento global. Em mais uma “Conferência do Clima”, realizada em Nova Iorque neste mês de setembro, com a presença de representantes de mais de 130 países, porém com ausências inexplicáveis de líderes de impor tantes nações como China e Índia, as autoridades simplesmente tomaram cafezinho e assinaram uma declaração de que pretendem firmar um acordo na próxima conferência com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera da Terra. Desde o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 por 189 nações na cidade do mesmo nome, no Japão, esse jogo de empurra empurra o planeta para o fogo de uma fogueira alimentada pela insensatez e pela ganância dos países ricos que tudo fazem para ficar ainda mais ricos sem qualquer peso de consciência quanto ao legado que todos nós estamos deixando para as futuras gerações. A falta de chuvas, as inundações e o degelo da calota polar, provocando o avanço dos oceanos sobre as cidades costeiras,
não bastam para demonstrar que o aquecimento global é uma realidade que exige medidas urgentes para contê-lo. Para ontem, não para agora. A desvairada exploração dos recursos naturais, com o desmatamento de florestas indispensáveis à manutençao da vida no planeta, somada às equivocadas práticas agrícolas pautadas pela monocultura em escala global, contribuem decisivamente para agravar a situação da nossa única casa, a Terra. A queima de combustíveis fósseis aumenta vertiginosamente em que pesem os alertas dos ambientalistas e o correto - e justo para todos os seres vivos deste planeta - seria dar um basta à utilização desse tipo de combustível, suspendendo qualquer nova exploração de petróleo como o Pré-sal, por exemplo. E enganam-nos os que dizem que o desenvolvimento econômico da Terra não pode ficar sem o petróleo. Energias alternativas, graças aos avanços tecnológicos, oriundas das mais variadas fontes como o sol, os ventos, as marés, encontram-se disponíveis a custos inferiores aos da exploração dos combustíveis fósseis. Falta aos poderosos que ditam os destinos da humanidade a prática do sentimento que move montanhas: o amor. Sem o menor apego ao próximo, meia dúzia de detentores das riquezas do mundo se lixam para o futuro da Terra e cavam suas próprias covas ao ignorar uma ameaça cada vez mais mortal: o aquecimento global. www.revistaplanetaagua.com.br