REVISTA PLANETA ÁGUA 168

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Revista

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Ano XIV - 168 - Out/2018 - 12,00

Os brasileiros foram às ruas e às urnas e exerceram seu papel garantido pela Constituição

Todo o poder emana do povo ENTREVISTA Sandro Mabel Presidente da FIEG

ALIMENTAÇÃO Pão feito com farinha de barata

FLORA Poda garante segurança em Anápolis


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Planeta Agua revistaplanetaagua.com.br

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EXPEDIENTE A revista Planeta Água é uma publicação mensal da Versátil Consultoria em Direito e Comunicação Social revistaplanetaagua.com.br Fundada em 2004 R. Benjamin Constant, 2018 - Centro Anápolis - Goiás - Brasil - 75 043 010 (62) 3311-3489 / 9 9151 0193

Odilon Alves Rosa

Diretor Geral Odilon Alves Rosa DRT-GO: 0860/86 - OAB-GO: 12.754 odilonagua@gmail.com Diretora Executiva Ana Aparecida de Morais DRT-GO: 01789/04 anamoraisagua@gmail.com Correspondentes Dijan de Barros Rosa (Brasil) djbarros@hotmail.com Dijane Christina de Barros Rosa Costa (Canadá) dijane@pop.com.br Gustavo Costa (Canadá) Aurélio Rezende Campos Rosa (Europa) aureliorezenderosa@gmail.com Leila Morais - Lagoa da Prata - (MG) lduartemorais@yahoo.com.br Colaboradores Julia de Morais Alves Rosa Sofia de Morais Alves Rosa Regina Célia Baptista Pinheiro Luis Monteiro - Egon Krakeke Daniel Carvalho - Biola Orlando Baiano - Pimenta Voadora Viviane Régia - Paulo Giovani Raimundo Rosendo - Afonso Lima Pontos de venda e distribuição (Revistarias e outros) Anápolis Magazine Anapolino (Rua Manoel D’Abadia) Bancas da Rua Sócrates Diniz (ao lado do Restaurante Chão Goiano) Praça Badia Daher Praça James Fanstone Rua Engenheiro Portela (ao lado dos Correios) Vila Jaiara (em frente ao SESI) Rua Pe. Casteli (Bairro Jundiaí) Goiânia Banca dos Concursos Av. Goiás em frente à Caixa (Antes da Praça Cívica) Abadiânia Trilha dos Pireneus (Planalmira) Prottis - ArtCouro (antes da Casa de Dom Inácio) Corumbá de Goiás Pousada da Regina Centro Comercial Bica D’Água Pirenópolis Tilapatur - Pousadas - CAT Goianésia Pireneus Restaurante

Tiragem: 1.000 - Periodicidade mensal Edição 168 - Out/2018 com circulação em Outubro de Novembro/2018 Impressão: CIR - Gráfica e Editora LTDA (62) 3202-1150 As opiniões e pontos de vista emitidos nas reportagens e artigos assinados são da inteira e total responsabilidade de seus autores comercial@revistaplanetaagua.com.br

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Carimbe seu passaporte para um novo Brasil

eleição de Jair Messias Bolsonaro, nascido em Glicério (SP), em 21 de março de 1955, graduado pela Academia Militar das Agulhas Negras, deputado federal há 27 anos e eleito pelo Partido Social Liberal (PSL) para a Presidência da República do Brasil em 28 de outubro de 2018, não carimba o passaporte dos brasileiros para chegarmos a um novo Brasil. A eleição de Jair Messias Bolsonaro, o Mito, foi apenas o primeiro, mas decisivo passo, para que este gigante chamado Brasil acorde de verdade e ocupe o lugar de destaque que sempre mereceu no cenário econômico e político mundial. Quem desbancou uma carcomida e corrupta estrutura de poder que governava (?) o País não foi Jair Bolsonaro. Sozinho, Jair seria tão somente um mito que sucumbiria às velhas raposas que continuariam vigiando (?) o galinheiro. A eleição de Jair é fruto do descontentamento e da indignação de milhões de brasileiros, adormecidos por décadas, mas despertados por uma onda digital. O Brasil não é o primeiro país a experimentar a influência das mídias sociais em seus pleitos eleitorais (vide Primavera Árabe em 2011 e a derrota Foto: A Voz de Anápolis

de Hilary Clinton nas eleições americanas em 2017). A eleição do Mito alerta a classe política e o próprio povo brasileiro para uma verdade incontestável: a partir deste pleito as estratégias para quem quiser vencer eleições deverão ser pautadas, obrigatoriamente, pelas ferramentas digitais. Quanto ao passaporte dos brasileiros para um novo Brasil, uma outra verdade precisa estar presente em nossas vidas a partir de agora. Jair, assim como o Messias, representa o instrumento, o passaporte, a garantia de que podemos - agora, sim - construir um novo Brasil. Sem carimbo, o passaporte não tem valor algum e o carimbo está nas mãos do povo brasileiro. Se cada um de nós não mudar atitudes, comportamentos e práticas consideradas “normais”, pautadas pela “Lei de Gerson”, (para os mais novos, a lei de se levar vantagem em tudo, passando até mesmo pais, mães e irmãos para trás); se cada um de nós não se orgulhar do Brasil e vangloriar esta grande Nação como a nossa Pátria Mãe Querida; se cada um de nós deixar de fiscalizar, registrar e denunciar as falcatruas dos corruptos espertalhões, o Messias ficará sozinho e o passaporte não será carimbado. Out 2018

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Revista

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capa

Ano XIV - 168 - Out/2018 - 12,00

Os brasileiros foram às ruas e às urnas e exerceram seu papel garantido pela Constituição

Todo o poder emana do povo ENTREVISTA Sandro Mabel Presidente da FIEG

ALIMENTAÇÃO Pão feito com farinha de barata

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FLORA Poda garante segurança em Anápolis

32 evento

planeta água recebe o troféu pequi

sumário revistaplanetaagua.com.br

A eleição de Jair Bolsonaro e a renovação histórica no Congresso e nos executivos e legislativos estaduais resultou da vontade do povo brasileiro, cristalizada pelo exercício do princípio constitucional de que todo o poder emana do povo. As mídias sociais foram fundamentais para a garantia do exercício da democracia.

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entrevista

Eleito por aclamação para substituir Pedro Alves de Oliveira na presidência da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, o bem sucedido empresário da indústria alimentícia, Sandro Mabel, defende a união cada vez mais sólida entre capital e trabalho.

10. GOTÍCULAS Vereadores anapolinos debatem despoluição 15. flora Poda de árvores garante segurança em Anápolis 17. mundo corporativo 6 maneiras de construir uma cultura centrada no cliente 19. REFLEXÃO Você anda armado até os dentes?

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27. SINDICALISMO SITTRA prestigia entrega de Alamar de Honra

AS LIÇÕES DE VIDA DE UM GRANDE GUERREIRO

35. ASSOCIATIVISMO Marcos Pontes recebe diretoria da ACIA

registro

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PLANETA ÁGUA

CRISE HÍDRICA HISTÓRICA AMEAÇA 600 MILHÕES DE PESSOAS NA ÍNDIA

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alimentação

pesquisadoras desenvolvem pão feito com farinha de barata

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32. eventos Eles roubaram a cena em evento com Bolsonaro

37. COZINHA Pano de prato da vovó: Beleza e aconchego 39. cinema Uma verdade muito mais inconveniente 43. GASTRONOMIA Atum branco com salada de papaia verde 55. MEIO AMBIENTE Vale a pena destruir a caixa d’água do Brasil em nome de um pseudo progresso? 56. ARTE Artesanato ecológico 57. poluição Represas são cobertas por “tapete verde” 58. AUTOMÓVEIS Tesla faz demonstração do piloto automático

seções 05. EDITORIAL 08. ENTREVISTA 10. gotículas 17. MUNDO CORPORATIVO

19. REFLEXÃO 21. PLANETINHA 43. GASTRONOMIA 44. PERISCÓPIO

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ENTREVISTA

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Sandro Mabel

leito por aclamação para substituir Pedro Alves de Oliveira na presidência da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, o bem sucedido empresário da indústria alimentícia, Sandro Mabel, defende a terceirização, a reforma trabalhista e a união cada vez mais sólida entre capital e trabalho. Sugere também a criação de mais um distrito industrial em Anápolis (GO), considerada a manchester goiana. Natural de Ribeirão Preto (SP), Sandro Mabel foi criado entre sacos de farinha das indústrias Mabel, transferindo-se para Goiás anos depois em função da expansão dos negócios da família. O novo presidente da FIEG é o nosso entrevistado.

“Nós temos uma agricultura pujante e essa matéria-prima tem que ser industrializada dentro do nosso Estado” Presidente Sandro, nascido em Ribeirão Preto (SP), como e quando se deu sua opção por Goiás? A Mabel escolheu o Centro-Oeste porque nós tínhamos uma venda importante aqui, que vinha da fábrica de Ribeirão Preto. O governo estadual, na época, criou a Lei nº 7.700/73, que além de isenções de impostos e a concessão de vários benefícios para as indústrias por mais de cinco anos, previa a criação de infraestrutura e atração de novos investimentos para Goiás. E a Mabel se interessou em instalar uma fábrica aqui, o que fizemos em 1975. Eu vim definitivamente para Goiás, para fazer a fábrica crescer e desenvolver a região e instalar novas indústrias nossas aqui, a partir de 1983. A opção por Goiás é porque nós entendíamos que era um Estado que estava crescendo, que estava no coração do Brasil, tinha a capital aqui, tinha muitos outros Estados, além de rodovias importantes, como a Belém-Brasília e a BR-070, era um eixo de ligação. Também tinha a projeção que passaria uma ferrovia, o que acabou acontecendo com a implantação da Ferrovia Norte-Sul. E quanto à sua escolha pela indústria? Eu não escolhi. Quando eu nasci a indústria já existia, fui criado dentro dela. Costumo dizer que quando eu era pequeno meu berço era dois sacos de farinha. Minha mãe colocava dois sacos de farinha deitados e eu ficava no meio deles. Então eu já nasci misturado no meio da

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farinha. E com isso nós fomos crescendo, fomos trabalhando. Eu comecei a trabalhar com 13 anos na indústria e, a partir daí criei gosto - e toda essa visão por indústria - e estou aqui até hoje.

“Na minha opinião, a terceirização só tem aspectos positivos. Fui o criador desse projeto, trabalho nele desde 2004 e graças a Deus vimos ele ser aprovado há dois anos” O que o levou à militância política? Foi na época da Constituição de 1988. Nós queríamos colocar algumas coisas na Constituição, como a questão dos incentivos fiscais, mas tínhamos muitas dificuldades com os deputados, com o Legislativo, de compreensão daquilo. Decidi que deveria fazer parte, me candidatei e em novembro fui eleito deputado estadual. De 1994 pra frente fui deputado federal para defender esses mesmos incentivos. Porque Brasília e São Paulo queriam, lá em Brasília, no Congresso, acabar com os incentivos fiscais dos outros Estados. A nossa presença lá ajudou a manter esses incentivos, que até hoje estão de pé e agora foram convalidados, tam-

bém por um goiano, que foi o então deputado federal e hoje ministro das Cidades, Alexandre Baldy que foi o relator daquela lei. Isso daí deu um crescimento para Goiás muito importante. Qual é a importância de uma sintonia fina entre governo e iniciativa privada? Todo governo que quer vencer tem que estar junto com a iniciativa privada. Aqui em Goiás o Marconi criou, depois o Alcides e o José Eliton mantiveram, o Fórum Empresarial, que tem colaborado bastante com o governo. As decisões importantes são tomadas em conjunto, como a atração de novas empresas e uma série de outras coisas, que fazem com que o governo erre menos, acerte mais, tenha novas ideias, facilite a vida dos empresários, e Goiás se torne um Estado atrativo para se instalar novas empresas. A exemplo disso, basta olhar para o Estado, que trouxe uma série de empresas novas. Tal sintonia tem ocorrido em Goiás de forma satisfatória? Sim. Como disse, o Fórum Empresarial tem tido um bom relacionamento com os governos. Como todo relacionamento, tem seus pontos altos e baixos, mas, na média, temos tido boas relações com todos os governos que passaram pelo Estado nesses últimos 20 e tantos anos e isso foi muito bom para as duas partes, tanto para os empresários quanto para o governo de Goiás. revistaplanetaagua.com.br


Como relator do projeto que propõe a Reforma Tributária, o que deveria ser feito para que a reforma se concretizasse mais rapidamente? Nós fizemos uma reforma tributária muito interessante e abrangente, tanto que ela tem sido pilastra de todas as reformas. O Bernard Appy, economista que tem sido consultor dos diversos candidatos a presidente, acho que o Bolsonaro ou o Haddad, se ganharem, também buscarão a opinião dele. Ele usa o eixo da reforma que criamos à época, em 2008, fomos o relator dela e conseguimos aprová-la na Comissão Especial da Reforma Tributária. Ela está até hoje para ser votada lá no plenário e nunca mais foi votada porque governadores como o José Serra, à época do PSDB, atrapalharam, criaram tumulto, inverdades, fizeram um monte de confusão para que a reforma não passasse porque ele dizia que prejudicaria São Paulo. Não é que prejudicaria São Paulo, ela beneficiaria Estados em desenvolvimento, como os do Centro-Oeste, Nordeste e Norte. E, também, beneficiaria São Paulo. É que eles são gulosos demais e queriam tudo para só para eles e não queriam ceder o desenvolvimento para outros Estados. O José Serra e os governos paulistas sempre pensaram que nossos filhos, deveriam ser peões de fazenda, plantadores do campo. Isso não tem nenhum demérito, mas nossa população toda é muito mais que isso. Aqui nós temos grandes engenheiros, técnicos agrícolas, profissionalizamos muita gente no campo. Nós temos uma agricultura pujante e essa matéria-prima têm que ser industrializada dentro do nosso Estado. Por isso, temos que comprar as máquinas que são feitas em São Paulo e uma série de coisas que são feitas por lá, porém nós temos que industrializar Goiás também e eles nunca aceitaram isso. E também não queriam que o Nordeste se industrializasse, eles queriam sempre ser os donos de tudo. E essa realidade não pode se manter. Com os incentivos, o Nordeste atraiu muitas empresas, melhorou a vida da população, assim como o Centro-Oeste também. E a reforma tributária era um ponto que melhoraria ainda mais esse equilíbrio de toda a Federação para o que ainda falta muito. Em quais aspectos a terceirização pode ser positiva tanto para as empresas quanto para os trabalhadores? Na minha opinião, a terceirização só tem aspectos positivos. Fui o criador desrevistaplanetaagua.com.br

se projeto, trabalho nele desde 2004 e graças a Deus vimos ele ser aprovado há dois anos. A terceirização valoriza as pessoas que estudam, que querem aprender, que querem montar seu próprio negócio, que querem empreender. Não tem cabimento uma indústria de alimentos ficar fazendo manutenção elétrica e mecânica, ficar cuidando de depósitos, empilhadeiras. Ela tem que fazer bem os alimentos, e nem todas as etapas também não, ela tem que ter gente especializada, cada vez mais. Então, a terceirização que nós fizemos não buscava um barateamento de preço, nem desvalorizar a mão de obra, degradar a mão de obra, não. Ela buscava não era o menor preço, mas sim o melhor preço. O exemplo disso é um azulejista na construção civil. Você pega uma pessoa que é especializada em assentar o azulejo, ele vai fazer muito mais que um empregado de uma construtora que ora tá fazendo alicerce, ora tá fazendo reboco ou assentando azulejo. Então, ele consegue um funcionário desses, que não é especializado, que assenta, por exemplo, 20 metros de azulejo por dia. Uma empresa terceirizada, que só tem azulejistas especializados, faz 60, 70, 80 metros. O que acontece nessa hora? Não é que você tem um preço mais barato. Você tem o melhor preço. Porque como ele consegue fazer muito mais, numa metragem muito maior, você reduz o custo por metro quadrado de azulejo assentado. Para quem contrata fica bom e as pessoas, que são as empresas especializadas, vão ganhar muito mais porque produzem muito. A terceirização é boa para todos. Coloca o Brasil na competitividade que os outros países já têm há muitos anos e o Brasil estava fora. Com a aprovação da terceirização e cada vez mais esse processo sendo regulamentado, vai facilitar para que o Brasil tenha competitividade maior em seus produtos.

“Acho que tem condições de se levar muito mais empresas para o DAIA e mais ainda: que Anápolis tinha que criar outro distrito industrial lá perto da Vila Jaiara, na saída para a Base Aérea” Historicamente, os empresários anapolinos reclamam dos lobbies que levaram para outras regiões do

Estado empresas que inicialmente manifestavam interesse por Anápolis. Como evitar que o município continue perdendo investimentos por esse motivo? Em relação ao lobby que os empresários anapolinos reclamam, sobre os distritos industriais, queria dizer que não vejo assim. Ao longo do tempo, a reclamação era ao contrário e todos os municípios reclamavam que os governos privilegiavam os anapolinos, porque aqui já existia o Distrito Agroindustrial de Anápolis; os distritos industriais quase não existiam em Goiás. O DAIA era o maior distrito, então as empresas que vinham para Goiás eram sempre encaminhadas para o DAIA. Os outros municípios tiveram que criar seus distritos industriais e também criaram competitividade nisso. Entendo que o DAIA é um belo distrito industrial, com suas grandes empresas, os polos farmacêutico e automobilístico, entre outras que estão lá. Acho que tem condições de se levar muito mais empresas para esse distrito e mais ainda: que Anápolis tinha que criar outro distrito industrial lá perto da Vila Jaiara, na saída para a Base Aérea e para o Norte, para atender a população daquela imensaa e próspera região da cidade. Até mesmo para não obrigar quem ali reside a atravessar a cidade inteira para trabalhar no DAIA. Mas isso é uma estratégia que Anápolis, junto com os empresários, tem que adotar. Da nossa parte, estando na Fieg, trabalharemos para levar empresas para a cidade onde temos uma Regional, a única que a Fieg tem. Inclusive vai ser entregue, em novembro, um prédio novinho para essa Regional, dirigida pelo nosso companheiro Wilson de Oliveira que faz um trabalho espetacular e na nossa gestão continuará sendo o diretor da Regional. Portanto, nosso plano é ajudar Anápolis a crescer e se desenvolver cada vez mais. Como a nova diretoria atuará para fortalecer os sindicatos? Na nova lei trabalhista se definiu que o negociado sobrepõe o legislado. Com isso, precisamos ter sindicatos fortes, preparados para fazer boas negociações, bons acordos com os sindicatos dos trabalhadores, para que ambos possam andar de mãos dadas, promovendo a união do capital com o trabalho. Queremos que os nossos sindicatos estejam cada vez mais preparados. As indústrias têm que ter orgulho de pertencer a um sindicato e não achar que o sindicato só cobra e não faz nada. Os sindicatos preparados, trabalharão cada vez mais para isso e nós teremos as indústrias felizes por ter os sindicatos que temos em Goiás. Out 2018

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GOTÍCULAS

Compaixão internacional

Professor Adonai, diretor do Nexus, incentivou os alunos

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o Colégio Nexus, uma das melhores escolas de ensino médio de Anápolis e região, a melhor palavra do dia 22/10 foi União. Na tarde daquela segunda-feira os alunos do Nexus se juntaram para contribuir com o projeto Compaixão internacional, confeccionando bonecas que serão entregues para crianças em Angola e Síria. Foi uma experiência ímpar, disseram alguns alunos. Contribua com o projeto você também acessando: #compaixaointernacional #maisamor #solidariedade #serhumano #nexus #colegionexus

O Piri Music acontecerá no Cavalhódromo

O benefício chegou ao Jardim Esperança

romovido pela Prefeitura Municipal de Pirenópolis para motivar a participação dos músicos locais, descobrir e revelar novos nomes e talentos da música da região acontecerá, de 09 a 11/11, o Festival de Música de Pirenópolis (Piri Music Festival) de cunho estritamente cultural, promovendo a cultura e as tradições da cidade. As inscrições podem ser feitas ao longo dos 30 dias antecedentes ao evento. Mais informações no site oficial da Prefeitura de Pirenópolis.

m Alexânia (GO), com pouco tempo e muita mostra de trabalho, os moradores do Jardim Esperança já podem ver um avanço considerável na obra de infraestrutura realizada no setor, com as máquinas completando mais uma etapa do manilhamento para escoamento das águas pluviais. “O trabalho não vai parar e, em breve, os moradores poderão desfrutar de um asfalto novo. Esse é um compromisso do governo municipal”, afirmou o prefeito Dr. Alysson.

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Piri Music 2018

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Obras em Alexânia

Ações em Abadiânia

prefeito de Abadiânia (GO), José Diniz, prestigiou os moradores de Planalmira, distrito do município, participando da inauguração da feira local (foto). Cidadãos e autoridades confraternizaram-se durante o evento, realizado no início deste mês de novembro. A prefeitura anuncia a realização de um curos de jardinagem que acontecerá de 19 a 21 deste mês de novembro. As inscrições poderão ser feitas na Biblioteca Municipal e o curso compreenderá paisagismo, jardinagem, floricultura e agricultura urbana. Paralelamente, a administração de Abadiânia realiza poda de árvores e pintura de meios-fios. Na área de saneamento, promove campanha de combate ao desperdício de água com apelos como “reduza o tempo no chuveiro”, “não jogue lixo no vaso sanitário”, “fique atento aos vazamentos”, “evite lavar calçadas”, “feche a torneira ao escovar os dentes”, e outros.

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Lisieux Borges presidiu a audiência

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Câmara debate despoluição

adoção de medidas práticas no sentido de preservar e despoluir os mananciais de Anápolis, especialmente o Ribeirão Extrema, foi o tema principal de Audiência Pública realizada na noite de 10/10, na Câmara Municipal de Anápolis. A iniciativa é do vereador Lisieux José Borges (PT) com o objetivo de apresentar à população o panorama geral do estado crítico em que se encontram os mananciais e, ao mesmo tempo, discutir e buscar soluções concretas para a sua revitalização.

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A nova “velha” praça

evitalizada com recursos da Associação Comercial e Industrial de Anápolis, mas oficialmente mantida e zelada pela prefeitura, a Praça do Expedicionário sofre com as agressões de condutores de veículos desatentos. Proibir o tráfego de caminhões e o estacionamento de carros aprendidos ao redor da praça, com a instalação de barras de proteção em sua volta é a única maneira de preservar a beleza e a estética da nova praça. Com a palavra a prefeitura.

Cupins invadem Ipiranga

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olônias de cupins alastram-se pela área do Parque Ambiental Ipiranga, em Anápólis (GO). Se uma providência não for imediatamente tomada pela prefeitura para o controle da praga a situação poderá ficar irreversível e a beleza e a saúde do Ipiranga comprometidas.

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Maior número de colônias fica próximo à entrada do parque na Av. Pinheiro Chagas

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Hoje tem marmelada!...

Circo Maximus veio e encantou milhares de crianças e adultos. Na plateia, João Preda e sua esposa, com apoio de Ben Hur, gerente do Maximus, para alegria de centenas de alunos da Legião da Boa Vontade. Belíssimo exemplo. revistaplanetaagua.com.br

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Cartão postal no BPS

ofia de Morais (Planetinha), inaugurando o mais novo cartão postal do Brasil Park Shopping. A declaração de amor por Anápolis revela carinho, criatividade e muito bom gosto. Agora é carregar o celular e não economizar selfies. Out 2018

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SAÚDE EM ANÁPOLIS: MUDANDO PRA MELHOR. Ampliar os serviços às mulheres é um dever do município.

CAIS MULHER: A partir do dia 5 DE NOVEMBRO

o atendimento às mulheres será na Unidade de Saúde Abadia Lopes da Fonseca

Ou seja: -

Vai ampliar em até quatro vezes o número de mamografias; Atendimento todos os dias até às 22 horas; Posto de coleta de exames laboratoriais; Atendimento odontológico.

MAIS SAÚDE, MAIS SERVIÇOS E MAIS QUALIDADE NO ATENDIMENTO.

anapolis.go.gov.br


BRASIL

Postos de combustíveis abandonados são risco para o meio ambiente

Tais estabelecimentos, abandonados ou desativados, ameaçam o meio ambiente e a segurança da população próxima

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ostos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis que hoje se encontram em desacordo com as normas da ANP (Agência Nacional de Petróleo), caracterizado principalmente pela comercialização de gasolina adulterada, seja pela adição de solvente, ou pela presença de álcool anidro acima do permitido, correspondem a um número bastante significativo. Normalmente esses estabelecimentos são abandonados ou até mesmo desativados, tornando-se vulneráveis à ação de vândalos, que após furtarem as tampas de acesso aos tanques de armazenamento e/ou acessórios das unidades de abastecimento, os transformam em uma ameaça à população circunvizinha na medida em que o interior desses sistemas pode conter atmosferas inflamáveis e, portanto, oferecer riscos de incêndio e explosão. Na sua grande maioria, tais estabelecimentos comercializam combustíveis automotivos sem atender aos requisitos técnicos preconizado pela norma da ABNT, nem tampouco observando as boas práticas de trabalho, o que os torna um grande poluidor em potencial. Em alguns dos casos, o “batismo do combustível” (como é denominado o procedimento de adulteração), é realizado nas dependências do

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próprio posto, pondo em risco a segurança da população circunvizinha. Explosão O atendimento a ocorrências com vazamento de produtos combustíveis oriundos de postos de revenda abandonados ou desativados e que normalmente são de bandeira branca, implicam em sérias dificuldades para as equipes de atendimento a emergência, uma vez que dificilmente os responsáveis do estabelecimento são localizados para a adoção de medidas corretivas, cabendo aos órgãos públicos adotar as ações de controle emergencial. Há cerca de 20 anos, gases que se formaram dentro de um tanque abandonado de combustível, de um posto localizado na região do Parque Barigui, em Curitiba, causaram a explosão de 700 metros de galeria pluvial. A estrutura, incluindo a calçada, ficou danificada com o impacto. Este foi o acidente mais grave que aconteceu na cidade em relação a postos desativados. Agora, a discussão sobre o que fazer com os postos de combustíveis abandonados ressurge após o alerta dos riscos que a população está sujeita. Um projeto de lei que determina regras para os proprietários de postos desativados está em trâmite na Câmara Municipal de Curitiba.

Os tanques de combustíveis ficam enterrados abaixo do posto e cada tipo possui um local de armazenamento diferente. O estabelecimento vai contar com um tanque para álcool, outro para gasolina e um terceiro para gasolina aditivada, por exemplo. Cada um deles tem capacidade para 20 mil a 40 mil litros, em média. Manutenção Os tanques necessitam de manutenção regular. A limpeza deve ocorrer de dois em dois anos. É preciso ainda tomar cuidados com corrosão, segundo Lorena Navarro Cerutti, engenheira química pesquisadora do Laboratório de Análises de Combustíveis Automotivos da Universidade Federal do Paraná. “Os tanques correm o risco de enferrujar. Pior ainda se ainda estiver com combustível e infiltração, o que pode causar contaminação”, afirma. Além disto, os combustíveis deixam resíduos nos compartimentos. No tanque com diesel, por exemplo, se houver contato direto com água, há a proliferação de micro-organismos e geração de resíduos gasosos. Um dos mais comuns é o enxofre. “Se o tanque estiver abandonado, certamente os micro-organismos continuarão lá”, esclarece Lorena Cerutti.

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MUNICÍPIOS


FLORA

No acumulado, a Amazônia já perdeu cerca de 19,4% de sua cobertura florestal original

Queimadas são desafio para Bolsonaro na preservação da Amazônia

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Amazônia continua a encolher todos os anos e, parte dessa perda, se dá pelo fogo, que além de oferecer risco para a população local e aos animais, contribui para o aumento das emissões de gases do efeito estufa no Brasil. Em 2018, apesar da tendência geral de queda no número de focos de calor na Amazônia Legal, estados críticos registraram mais fogo. Eliminar as queimadas é um desafio que terá de ser enfrentado pelo próximo presidente eleito. Destruição Na primeira semana de outubro, final da temporada de fogo na Amazônia, o Greenpeace registrou a destruição deixada pelas queimadas na região entre os estados do Amazonas, Acre e Rondônia, onde encontrou focos ainda ativos e diversas áreas que já viraram cinzas. Em Roraima, o crescimento foi de 200% no período de janeiro a setembro de

2018, na comparação com o mesmo período de 2017, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE). No Acre, o número de focos subiu 28% no mesmo período, enquanto nos estados do Amazonas e de Rondônia, o número de focos permaneceu estável, alcançando o patamar de mais de 9 mil focos cada. Fogo na floresta Além dos recorrentes focos de incêndio nas pastagens, foi possível verificar um forte processo de conversão das florestas degradadas. Desde 2016, houve uma inversão no tipo de área em que se concentram os focos de calor: se antes os incêndios aconteciam em áreas desmatadas, como pastagens, agora o fogo se alastra majoritariamente sobre floresta em pé. Em 2015, o número de focos em pastagens e em florestas eram quase iguais, isso começou a mudar em 2016. E 2017 confirmou esta tendência, as florestas

concentraram 53,57% dos focos de calor, enquanto as pastagens reuniram 42,61% e as áreas desmatadas, 3,82%. Isso acontece, em parte, devido ao aumento da degradação florestal, que deixa a floresta mais suscetível ao fogo. Esse é o reflexo de um modelo de desenvolvimento adotado para região que, ao longo do último meio século, substituiu florestas por agricultura, pecuária e geração de energia hidrelétrica em grande escala. Mudanças climáticas Estudo publicado na revista Nature aponta que as mudanças climáticas estão alterando os padrões globais de queimadas e devem gerar um aumento na temporada de incêndios nas próximas décadas, de 1979 a 2013, o período anual de queimadas já ficou 18,7% maior. Sob as novas condições climáticas do século XXI, as florestas degradadas podem se tornar cada vez mais secas e suscetíveis a incêndios florestais.

Poda de árvores garante segurança em Anápolis

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alerta foi dado pela própria natureza com a queda de um galho de 25 metros de altura sobre um carro em movimento. Felizmente, os danos foram apenas financeiros, mas para que outro acidente como esse não aconteça, a Prefeitura de Anápolis, em uma ação emergencial, realizou a poda das árvores da espécie Ficus da Índia, na Praça Dom Emanuel, um dos cartões postais da cidade. Apesar de protegidas por Lei Municipal, as árvores foram podadas por oferecer riscos a pedestres e motoristas. Para evitar transtornos no trânsito, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente executou o serviço durante o feriado da Semana Santa. revistaplanetaagua.com.br

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MUNDO CORPORATIVO

6 maneiras de construir uma cultura centrada no cliente

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s empresas tentam, há 20 anos, adotar uma cultura centrada no cliente. Contudo, a CMO Council, associação de líderes de marketing relata que apenas 14% delas dizem ter como marca registrada o foco no cliente e que apenas 11% acreditam que seus consumidores concordariam com tal afirmação. Por que tantas empresas precisam de esforço para conseguir ter a centralidade no cliente? Na maioria das empresas, a cultura continua focada no produto ou orientada para vendas, sendo a centralidade no cliente considerada prioridade apenas para certas funções, como as de marketing. Para construir uma cultura centrada no cliente, os líderes devem colocar em prática pelo menos seis ações. Operacionalize a empatia do cliente A empatia é uma daquelas palavras da moda que soam muito bem, mas cujo significado pouquíssimas empresas realmente entendem, muito menos a praticam. Basicamente, trata-se da capacidade de identificar as necessidades emocionais do cliente, entender as razões por trás delas e reagir de maneira eficaz e adequada. E é bem raro. De acordo com a PwC, apenas 38% dos consumidores dos EUA dizem que os funcionários com quem interagem compreendem suas necessidades. Contrate com orientação para o cliente Na Hootsuite, plataforma de gerenciamento de mídia social, os executivos de marketing e recursos humanos trabalham juntos para isso. Durante o processo seletivo, os gestores de contratação devem perguntar a cada candidato, independentemente da função, algo que possa avaliar sua orientação ao cliente. Democratize as percepções do cliente Para que cada funcionário adote uma mentalidade centrada no cliente, todos devem entender os consumidores da empresa. A Adobe Systems abriu o acesso às percepções dos clientes a todos os funcionários. A empresa não restringe

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as informações aos grupos de vendas e marketing, assim como não espera que outros departamentos se concentrem unicamente em suas funções. A empresa criou um novo departamento, um time integrado de experiências de empregados e clientes, para que possam melhor compreendê-los. Facilite a interação direta com os clientes As empresas precisam desenvolver formas de interação direta com os clientes, até mesmo em funções da área administrativa. Portanto, todos podem se beneficiar dessa interação com os clientes para melhor compreensão e conhecimento de suas conquistas e desafios. A Airbnb considera os anfitriões, pessoas que alugam suas casas, como clientes, e facilita a interação entre eles e os empregados, exigindo que se hospedem pela Airbnb sempre que viajam a negócios. Vincule a cultura do funcionário aos resultados do cliente A citação “você não pode administrar o que não souber medir” aplica-se também aos clientes. Os gestores serão motivados e capacitados para cultivar uma cultura centrada no cliente, se souberem se e como isso afeta os resultados, de modo que as organizações devem garantir que estabeleçam e acompanhem o vínculo entre cultura e impacto no público-alvo. Associe remuneração ao cliente O programa de remuneração da empresa deve ser usado para reforçar a cultura centrada no cliente. A Adobe implementou um programa de remuneração que vincula todos os funcionários ao cliente. O plano de incentivo em dinheiro a curto prazo reflete o desempenho da receita da empresa, bem como medidas de sucesso, como retenção do cliente. O programa não só torna tangíveis as contribuições feitas ao cliente por cada funcionário, mas também alinha toda a organização, porque todos estão trabalhando em direção aos mesmos objetivos.

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É nos momentos difíceis que reconhecemos os verdadeiros amigos

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DEUS É O TEMA PRINCIPAL DESTA EMPRESA

anos


REFLEXĂƒO

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PLANETINHA Com as queridas sobrinhas Eduarda e Helena num momento inesquecível!

Com minha querida professora Luciana Pina. Obrigado por tudo!

Parabéns, Davi (15/11), Parabéns Laura, filha de Gabriela e Laercio xodó e orgulho de Fonseca (05/11). Janaina e do Cel Viana.

Julia de Morais Alves Ro Sofia de Morais Alves Rosa sa

Leandra Soares com seu xodozinho Heloísa. Cumplicidade!

Marina Costa, sobrinha querida curtindo as belezas de Vancouver. Saudades!

Alunos da Escola Dom Emmanoel e as professoras Laurie Lany e Cida Farago visitam a fazenda Babilônia

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1ª Eucaristia de Sabrina, Antônio e Gabriela, com o Pe Claiton e a catequista Fabiana. Amém!

Rosângela Reis e seu xodó, Weber Filho. União!

Matheus e Ana Luiza curtindo o sol no final de semana!

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6° ENCONTRO INTERNACIONAL

Sistema Fieg/Ascom

DE COMÉRCIO EXTERIOR

• 06 de novembro de 2018

Abertura Cultural – Teatro SESI – 20h

• 07 de novembro de 2018

Seminário Técnico – Casa da Indústria – 9h às 16h Realização:

Informações:

www.cinfieg.org.br revistaplanetaagua.com.br

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3º na UniEvangélica Julia de Morais Alves Rosa (no centro da foto), aluna do 3º ano do Colégio Nexus, conquistou o 3º lugar no vestibular para o curso de Direito da UniEvangélica 2019/1. Parabéns e vá em frente rumo ao seu ideal, Julia!

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SINDICALISMO SINDICALISMO

SITTRA Em sintonia com a sociedade

N Arrojado com o deputado federaç eleitom José Mário e o Dr. Pedro Canedo na solenidade de agradecimento

Agradecimento

Alamar de Honra

o dia 31/10, a convite do Ten Cel Edival Soares Batista, diretor do Colégio da Polícia Militar do Estado de Goiás, Arlindo Costa, a diretoria do SITTRA prestigiou a solenidade de entrega do “ALAMAR LEGIÃO DE HONRA” aos alunos daquela instituição. Autoridades estaduais e municipais também se fizeram presentes. Parabéns ao Ten Cel Edival Soares pelo belíssimo trabalho prestado ao ensino, assim como aos colaboradores desse importante e estratégico colégio militar, e a toda a comissão organizadora pelo belíssimo evento, revelou o presidente Adair Rodrigues, o Arrojado.

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o dia 01/11, a convite da diretoria do Sindicato Rural de Anápolis e da assessoria do Deputado Federal eleito, José Mário Schreider, a diretoria do SITTRA participou de uma reunião de agradecimento pelos votos recebidos em Anápolis pelo deputado, realizada no Tatersal do novo parque de Exposições Agropecuárias. Parabéns ao presidente do Sindicato Rural, Pedro Olímpio Neto e a toda sua diretoria pelo belíssimo evento.

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Arrojo no Rotary

o dia 06/11, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Município de Anápolis (SITTRA), Adair Rodrigues, o Arrojado, participou de mais uma reunião do Rotary Clube Anápolis Oeste. Na pauta, o plantio de 10 mil mudas de Ipês na Avenida Brasil, o Novembro Azul e a Guarda-Mirim. revistaplanetaagua.com.br

Gratidão

Recebemos, no dia 07/11 na sede do SITTRA o companheiro e presidente da Força Sindical Goiás, vereador em Catalão, “Rodrigão”, seus diretores e assessores, que vieram agradecer a toda diretoria do SITTRA, à companheira presidente do “SINDQFPA”, Marly e o companheiro Celso, da construção Civil, pelos votos recebidos em Anápolis pelo apoio à sua candidatura o último pleito. Out 2018

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TECHCEL CELULARES HÁ 16 ANOS COM ANÁPOLIS


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CAPA

Surpreendente para alguns, previsível para outros, o resultado das eleições de 2018 no Brasil foi um recado do povo. Pela primeira vez na história do país houve uma sintonia nacional em torno de um mesmo projeto cujo slogan - Brasil acima de tudo, Deus acima de todos - sensibilizou a população de um nação laica, mas profundamente religiosa.

Braços abertos para um

novo Brasil

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eleição de Jair Messias Bolsonaro e de centenas de correligionários seus para os diversos postos políticos dos poderes Executivo e Legislativo, veio num momento em que o povo brasileiro demonstrava desilusão com a classe política. A mozilização contra o sistema político arcaico e viciado iniciou-se em 2013, liderada pelo movimento Passe Livre, em São Paulo e, de lá para cá, agigantou-se até tomar as ruas das cidades brasileiras e as caixas de diálogos de todas as mídias sociais. Era o povo brasileiro dando um basta ao status quo da velha política e dizendo não à corrupção.

A bandeira e as cores do Brasil predominaram como símbolo emblemático do recado do povo ersonagens como o juiz Sérgio Moro, membros do o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores Ministério Público, delegados e agentes da Polícia supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preFederal, bem como o próprio presidente eleito, Jair conceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na Bolsonaro, desempenharam papéis preponderantes para ordem interna e internacional, com a solução pacífica das que houvesse a mudança esperada há décadas pelos brasi- controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seleiros. A ação contundente desses personagens, respaldada guinte Constituição da República Federativa do Brasil: pela mobilização popular, garantiu a reafirmação, nas urArt. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela nas, do que prevê a Constituição brasileira: união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Constituição Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Ase tem como fundamentos: sembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar,

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Por diversas vezes em menos de três anos manifestantes tomaram a Esplanada dos Ministérios em Brasília

10 medidas contra a corrupção

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poiadores das 10 medidas contra a corrupção, enterradas pelos deputados numa madrugada, têm a expectativa de que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, possa tentar resgatar o projeto no Congresso. No projeto original são as seguintes as medidas propostas: - Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação - Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos - Aumento das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores - Aumento da eficiência e da justiça dos recursos no processo penal - Celeridade nas ações de improbidade administrativa - Reforma no sistema de prescrição penal - Ajustes nas nulidades penais - Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa dois - Prisão preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado - Recuperação do lucro derivado do crime.

Mídias sociais: Divisor de águas

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uso das redes sociais na eleição foi decisivo no resultado e um divisor de águas na história da democracia brasileira. Jair Messias Bolsonaro possuía um espaço de poucos segundos no horário eleitoral gratuito na televisão. Vítima de um atentado durante a campanha, desfalcou os debates nas duas emissoras de televisão mais populares do país. Utilizando as mídias sociais e realizando algumas caminhadas antes do atentado, o candidato do Partido Social Liberal avançou nas pesquisas e ocupou o primeiro lugar na preferência do eleitorado até a apuração dos votos no segundo turno, sendo eleito o primeiro presidente do Brasil da era das mídias sociais. revistaplanetaagua.com.br

Capa da Planeta Água 142 - Março 2016 Out 2018

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EVENTOS

Eles roubaram a cena em evento com Jair Bolsonaro

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Fórum de Governadores com o presidente eleito Jair Bolsonaro, realizado no dia 14/11, em Brasília, teve uma cena curiosa. Eleitos em Goiás, Mato Grosso e Roraima, os governadores Ronaldo Caiado (DEM), Mauro Mendes (DEM) e Antônio Denarium (PSL) se reuniram para comentar sobre a particularidade da terra que os une. Os três são naturais de Anápolis (GO) e foram consagrados nas urnas com ampla maioria do eleitorado. Juntos, eles governarão quase 11 milhões de brasileiros e administrarão um PIB de cerca de R$ 250 bilhões.

Ronaldo Caiado, Ludhmila Hajjar e Gracinha Caiado

Folha de São Paulo:

Ludhmila Hajjar vai ser secretária de Saúde do governo Caiado

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ônica Bergamo publicou na sua coluna, na “Folha de S. Paulo”: “A cardiologista Ludhmila Hajjar deve assumir a Secretaria de Saúde de Goiás, a convite do governador eleito, Ronaldo Caiado”. A médica é uma das estrelas da equipe de Roberto Calil, o cardiologista da “corte” no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo e professora da USP. Natural de Anápolis, cidade onde nasceu Ronaldo Caiado, médico, senador e agora governador é amigo da família. Ludhmila é filha de Miriam e do empresário Samir Hajjar.

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Planeta Água recebe o Prêmio Pequi

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om décadas de atuação em Goiás a Vasco Promoções e Revista Performance entregou mais um Troféu Pequi. A solenidade aconteceu no dia 14/11, no salão de festas Maktub, em Goiânia e foi largamente prestigiada. A revista Planeta Água estava entre os homenageados como melhor revista mensal do interior goiano. revistaplanetaagua.com.br


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Alimentos sem agrotĂłxicos!

Viva com mais saĂşde!

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ASSOCIATIVISMO

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Marcos Pontes recebe diretoria da ACIA

presidente da ACIA, Anastacios Apostolos Dagios, acompanhado por diretores da entidade, apresentou o projeto do Parque Tecnológico de Anápolis

O toque que salva vidas

ao futuro ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, em Brasília. O encontro aconteceu no início do mês e Marcos Pontes foi altamente receptivo e cordial, prometendo envidar esforços para a execução do projeto. Apesar de se tratar de um projeto a longo prazo, o presidente da ACIA Anastácios Apostolos Dagios acredita que os acordos já firmados e apoios como do futuro ministro, melhoram as condições de capacitação dos jovens para o mercado de trabalho e, principalmente, ajudam a fortalecer e as empresas da cidade. “Estamos impulsionando um projeto chamado Anápolis Global com o objetivo de promover as potencialidades do município, apresentá-las para empresários de outros estados brasileiros e de outros países e atraí-los para que se instalem aqui. O Parque Tecnológico é um dos principais objetivos a serem alcançados”, explicou.

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ACIA Mulher promoveu, no dia 30/10, evento voltado para a prevenção contra o câncer, oportunidade em que Mayara Santana Lopes, idealizadora do movimento ‘Elas contra o Câncer’, ministrou palestra contra o Câncer de Mama. Na oportunidade, a Diretora da ACIA e gestora do Sabin Anápolis, Juracy Alcântara Ribeiro, anunciou que o incentivo do Laboratório em realizar exames preventivos a preço de custo foi estendido para o mês de novembro, que também terá a Campanha do "Novembro Azul", voltado à prevenção do Câncer de próstata.

Presidente da ADIAL ministra palestra na ACIA: “O futuro da indústria na era Bolsonaro”

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empresário Otávio Lage de Siqueira Filho, presidente da Associação Pró-desenvolvimento do Estado de Goiás (ADIAL), foi o palestrante da 58ª reunião ordinária da ACIA. O futuro da indústria na era Bolsonaro foi o ponto principal da palestra. revistaplanetaagua.com.br

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lospampasanapolis W W W. LO S PA M PA S . CO M . B R

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COZINHA

Pano de prato da vovó

Beleza e aconchego

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ão importa o quão moderna seja a nossa cozinha, sempre caímos de amores por aqueles tipos de pano de prato bordados à mão ou com aplique, barra rendada e desenhos em ponto cruz – assim como o pano de prato que víamos quando crianças na cozinha de nossas avós. Algodão Pano de prato de algodão: é absorvente, barato e fácil de encontrar pano de prato neste material. Portanto, é um ótimo tecido para o pano de prato. Se o tecido de algodão é de alta qualidade, a capacidade de absorção é considerável. Então fique atento para comprar o tipo certo. Linho Pano de prato de linho: o linho é macio e super resistente para pano de prato. Contudo, panos de linho podem ser

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uma opção cara em comparação com outros materiais mais baratos. Meio linho Mistura: também chamado de meio linho, é composto – como os nomes denunciam – metade de linho e metade de algodão, combinando as vantagens de ambos os materiais. Toalha Toalha: o familiar tecido felpudo absorve uma enorme quantidade de água. O tecido atoalhado é uma opção bastante acessível entre os panos de prato, uma vez que é fabricado a partir de fios de malha. Porém, o pano de prato deste material pode soltar muitos fios e fiapos com o passar do tempo. Microfibra Pano de prato de microfibra: a mais recente invenção em matéria de toalhas

de cozinha é uma bênção para alguns e um tormento para outros. Alguns juram que não há nada mais absorvente do que essas toalhas macias. Outros desgostam sua maciez e o fato de que elas não devem ser lavadas em água muito quente. É um pouco mais caro. Cores e estampas Não menos importante do que o material, as cores e o desenho são muito importantes quando falamos em um pano de prato à altura de sua cozinha. Talvez por serem uma reminiscência dos panos de prato usados por nossas avós, os modelos vintage com estampas xadrez e floral são muito populares no Brasil. Você ainda pode combiná-lo com a cor dos eletrodomésticos, como geladeira, fogão e batedeira, deixando sua cozinha mais bela e aconchegante, como a da vovó.

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TRÂNSITO

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CINEMA Al Gore voltou a ser inconveniente, mas com otimismo, e agora percorre o mundo para mostrar o quanto as emissões de gases na atmosfera ameaçam a vida no planeta Terra

Uma verdade muito mais inconveniente

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ode-se não concordar com a mensagem que Al Gore tenta passar há mais de uma década (para escolher um lado, é bom saber que Donald Trump discorda), mas não dá para dizer que o ex-vicepresidente americano não é bom de argumentos. Gore se tornou quase um homem de uma causa só, mas obviamente uma causa essencial: a tentativa de se evitar o aquecimento global. O tema foi abordado no documentário “Uma

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verdade inconveniente” (2006), de Davis Guggenheim, e retorna num novo filme com Gore de protagonista, a continuação “Uma verdade mais inconveniente”, dos diretores Bonni Cohen e Jon Shenk. Degelo e inundações Em ambos os casos, Gore percorre o mundo para mostrar o quanto as emissões de gases na atmosfera podem afetar o planeta. No segundo filme, lançado no ano passado, ele começa provocando quem o chamava

de alarmista ao trazer casos atuais das consequências do aquecimento. Ele passa, por exemplo, pela Groenlândia para tratar do derretimento de montes de gelo; e por Miami, para retratar inundações. Al Gore reúne uma série de informações para comprovar os riscos a toda a humanidade. Seu efeito, uma década após o primeiro documentário, é recordar os espectadores que o problema só piora. E a solução, vide Trump, ainda parece distante.

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REGISTRO

Odilon Rosa abraça Jordelírio que em seu cantinho nos escritórios da empresa continua recebendo clientes e amigos, sempre com a mesma cordialidade, alegria e prazer Com amor e fé nada nos faltará, já dizia “Seu Lírio” em entrevista especial concedida à Planeta Água em novembro de 2012 no Pesque-Pague da família

As lições de vida de um

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grande guerreiro

empresário Jordelírio Moreira Alves, pai dos empresários Deocleciano (in memoriam), Paulo Sérgio, Aylton, Jairo e Désia, completou 100 anos de vida, trabalho e dedicação à família. “Seu Lírio”, como é carinhosamente tratado pela maioria dos que o conhecem, continua nos dando lições de vida. Nascido em São Sebastião do Formoso, município de Correntina (BA), em 05 de novembro de 1918, veio para Anápolis em 27 de agosto de 1937 e abraçou a cidade como se fosse sua terra natal. “Seu Lírio” vive a vida com a mesma intensidade e dedicação de toda a sua trajetória de esposo, pai e amigo, sendo um belo exemplo para todos nós.

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Em entrevista à Planeta Água, perguntado sobre que mensagem ele deixaria para todos no Natal, Jordelírio Moreira Alves respondeu:

“Que as pessoas busquem a paz e o amor, desprendidas de quaisquer amarras como o ódio, o rancor e a inveja e praticando o verdadeiro amor que é o amor que Cristo tem por toda a humanidade. Muitíssimo obrigado por me dar a oportunidade de relembrar um pouquinho da história de minha vida e a história de minha maravilhosa e querida família”. Out 2018

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GASTRONOMIA

Atum branco com salada de papaia verde Ingredientes 1 kg de atum branco - 2 colheres (sopa) de azeite de oliva - 1 unidade de mamão papaia verde descascado e sem sementes cortado em tiras finas - 50 gramas de amendoim torrado sem sal descascado - 2 colheres (sopa) de cebolinha-verde picada - 2 dentes de alho - 2 unidades de coentro (raízes) - 2 colheres (sopa) de mel de abelha - 3 unidades de limão - pimenta-do-reino a gosto - sal a gosto. Preparo Divida o atum em quatro partes e tempere com sal e pimenta dos dois lados. Reserve. Em uma frigideira espalhe 1 colher de azeite e disponha as porções de atum, cozinhando por 3 minutos de cada lado. Reserve. Em uma tigela, misture o papaia, o amendoim e a cebolinha. Reserve. Coloque num pilão o alho e a raiz de coentro e amasse até formar uma mistura grossa e homogênea. Acrescente o mel e o suco de limão e misture. Corrija o sal e a pimenta. Acrescente o molho à salada e misture bem, cuidando para que fique bem úmido. Separe em quatro pratos. Coloque a porção de atum sobre a salada. Finalize com um fio de azeite sobre o atum e espalhe folhas de coentro para decorar. revistaplanetaagua.com.br

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Periscópio

Jean Carlos Constante e Admir Luchetti, ativos e dinâmicos diretores da ACIA.

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Daniel Carvalho e Cléia Tomé, profissionais de comunicação que valorizam o trabalho da Prefeitura de Anápolis.

Momentos inesquecíveis com os amigos Arlinda e Pedro Alves em sua visita a Anápolis. Marlei Azevedo, assessora do vereador anapolino Lelio Alvarenga, com o esposo Mauro Azevedo. Amor eterno!

Odilon Rosa com os amigos Gildo Ribeiro, Geraldo Varlei, Tauny Mendes e Mozart Soares. Amizade de décadas!

Parabéns, Carlos Tadeu, pela reforma do Morhan.

Christiane Souza, Keilla Miranda e Bruno Martins, excelência em atendimento no Supervi Loja 4.

Odilon Rosa recepcionou o ten cel Regis e o Major Adriano (FAB) que visitaram Anápolis no início do mês. Sintonia.

Visita do casal Lourdes e Francisco Maia à sede da Planeta Água. Amizade. Parabéns e felicidades, Suelma Rodrigues!

Família de João Pinheiro (MG) no sítio da irmã querida, Carminha de Morais.

Leonardo Costa Silveira Seixas (04/10), uma luz no lar de Gláucia e Marcos Seixas. Parabéns!

A anapolina Isabela (ao centro) e as amigas Lauren e Yohanna, destacam-se em escola no Vale do Silício. Parabéns

Parabéns, Elismar Oliveira, por mais um ano de vida ao lado da família e amigos. Cel Ceccatto (3º da direita para a esquerda), representou o COMDEFESA-GO e a ACIA em evento sobre Tecnologia Industrial de Defesa, em Brasília no dia 13 de novembro.


Os 87 anos de Maria dos Santos Pereira, a Dona Santa, foram comemorados por mais de uma centena de familiares em JoĂŁo Pinheiro (MG). ParabĂŠns, mamĂŁe. Te amo!

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REGISTRO

Pastores Carlos e Elias prestigiaram a entrega de viaturas à CPE da -Polícia Militar de Anápolis.

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Larissa Farago e Wescley Araújo no aniversário dela, comemorado no dia 11/11. Parabéns!

Roberto Naves, prefeito de Anápolis, abre canal direto com a população via internet. Modernidade e ação.

O meio ambiente agradece

participação de todos na recuperação e preservação do meio ambiente é uma necessidade que transcende fronteiras como classe social, crença e política partidária. O paisagista e ambientalista Robson Guimarães, na foto com o ex-prefeito de Anápolis Adhemar Santillo e cidadãos anapolinos, ao distribuir mudas de árvores e entregar carros de mão para coleta de lixo reciclável, dá uma demonstração de interesse pela questão ambiental. O evento aconteceu em frente à Rádio Manchester de Anápolis.

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LEGISLATIVO

“Quem quer fazer Saúde Pública não pode fechar unidades”, afirma Gomide, sobre o fechamento do Cais Mulher

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as últimas semanas, alterações no sistema público de Saúde de Anápolis geraram transtornos a centenas de anapolinos que dependem do atendimento municipal. Entre as principais mudanças está o fechamento do CAIS Mulher – localizado no Bairro Maracanã – onde aconteciam atendimentos exclusivos às mulheres e às gestantes. Por decisão do prefeito, a unidade foi desativada. Parte dos seus atendimentos passaram a ser feitos em uma outra unidade, sem dedicação exclusiva e, de acordo com servidores e médicos, em condições de “indignidade para médicos e pacientes”. A repercussão desta atitude do prefeito Roberto Naves (PTB) foi imediata. Pacientes com consultas e exames marcados e ainda servidores das unidades afetadas fizeram manifestações na porta dos CAIS Mulher e Abadia Lopes da Fonseca. Câmara Na Câmara Municipal, o tema foi destaque nos debates. Para o vereador Antônio Gomide, a ação é um retrocesso que prejudica o Sistema de Saúde e, sobretudo, os anapolinos que dependem do atendimento. “Quem quer fazer Saúde Pública não pode fechar unidades”, discursou Gomide que destacou a importância do CAIS Mulher na cidade. “Desde 2012, quando foi inaugurada, a unidade vem salvando vidas, protegendo milhares de gestantes anapolinas, com média de três mil atendimentos por mês”, explica o parlamentar que, quando prefeito, foi o responsável pela construção e inauguração da unidade. “A unidarevistaplanetaagua.com.br

Cais Mulher, fechado na cidade por decisão do Executivo: prejuízo no atendimento a gestantes; unidade atendia três mil mulheres por mês de está fechada por um capricho da administração atual que simplesmente quer mudar de endereço para dar lugar a uma unidade pediátrica, aproveitando o espaço físico”, contestou. “Mas quem quer ampliar o sistema de atendimento não pode ficar trocando unidades, mas sim, construir novas, abrir novos espaços”, completa. Pelo CAIS Mulher, as mulheres recebiam atendimento exclusivo. Agora as pequenas cirurgias foram interrompidas e diversos exames foram cancelados. Retrocesso Para Gomide, a atitude de fechar a unidade de dedicação exclusiva à mulher para, em seu lugar, colocar uma unidade de atendimento pediátrico, não se traduz em avanço, mas em retrocesso. “O CAIS Mulher tem mil metros quadrados de estrutura que foi erguida para esta finalidade. Ao lado deste prédio, o prefeito está fazendo um puxadinho de 300 metros e irá anexar os dois imóveis para dizer que criou um Centro Pediátrico. Pra que interromper um serviço que funciona há mais de cinco anos e colo-

Antônio Gomide defende a ampliação do sistema e analisa fechamento de postos como o Cais Mulher, inaugurado por ele em 2012: “É preciso abrir as portas do SUS para a população e não fechar unidades”

car outro no lugar”?, argumenta. “Todos nós queremos a unidade pediátrica, mas não às custas do encerramento de uma unidade que já funciona e atende milhares de mulheres por mês”, destaca o parlamentar que ainda avalia: “Se quer melhorar a Saúde, não se podem fechar as portas de unidades de atendimento. É preciso abrir as portas do SUS”, finalizou. A opinião quanto às condições do sistema de Saúde na cidade também é compartilhada por médicos e servidores da Saúde. Quando do fechamento da unidade e a transferência de alguns atendimentos para outra unidade, servidores destacaram a falta de espaço físico para abrigar médicos e pacientes. A unidade que recebeu parte destes serviços é a do CAIS Abadia Lopes da Fonseca, que perdeu – também por decisão do prefeito – o perfil de atendimento 24 horas nas urgências e emergências. Insumos Representante do Sindicato dos Médicos de Anápolis, o pediatra Marcio Paiva esteve presente em uma manifestação de servidores da Saúde e da administração central e comentou sobre o cenário da Saúde e as mudanças sofridas no sistema nessa gestão. “Tem ginecologista atendendo em um quartinho ‘dois por dois’ sem biombo e sem banheiro. Imagina uma mulher ser examinada sem banheiro?”, afirmou o pediatra. Além disto, o médico e sindicalista ainda destaca a ausência de insumos básicos para que os postos de Saúde funcionem a contento na cidade. “Fora as condições físicas das unidades, tem Posto de Saúde que está sem vacina, sem medicamento”, denuncia Márcio. Out 2018

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VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Anápolis no caminho da

desburocratização

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* Júlio César Teles Spíndola

oi sancionado no dia 05 de junho de 2018 a Lei complementar nº 377/2018, instituindo o novo Código Sanitário de Anápolis. A referida lei foi construída ao longo de oito anos pelos técnicos da vigilância sanitária de Anápolis com a contribuição valorosa de diversos setores da sociedade Anapolina, a saber, ACIA, SEBRAE, SINDIFARGO, CDL e Conselho Regional de Contabilidade. O código sanitário vigente até então datava do ano de 2004 e não atendia a realidade do município. Desde 2008, Anápolis vem recebendo inúmeras indústrias, nas mais diversas atividades, além de apresentar um comércio em franca expansão. A vocação para a área de medicamentos e produtos para a saúde tornou-se referência nacional. A referida lei desta forma necessitava de uma grande reformulação e modernização, visando a segurança sanitária da população e a desburocratização dos processos no âmbito da Prefeitura Municipal. A atual gestão do prefeito Roberto Naves abraçou a ideia da reformulação do mesmo e enviou o projeto de Lei para a Câmara Municipal de Anápolis onde houve uma ampla discussão com os diversos setores da sociedade. Após audiências publicas e diversas discussões, com inúmeras contribuições, o mesmo foi aprovado e colocado em prática no mês de junho. O atual código já está produzindo frutos, melhorando o processo fiscalizatório e desburocratizando os processos. Dentre as inovações podemos citar: - Classificação de atividades e serviços pelo grau de complexidade (baixa, média e alta), em consonância com as demais legislações federais; - Liberação do alvará sanitário para atividades e serviços de revistaplanetaagua.com.br

baixa complexidade com inspeção posterior (liberação automática); - Determinação de prazos para peticionamento e inspeção sanitária; - Validade do alvará efetivo por 01 ano e não mais com vencimento em 31/12; - Adequação nos valores de multas. Há de se ressaltar que a liberação automática para atividades de baixa complexidade atingirá em torno de 70% dos serviços em Anápolis, desafogando e desburocratizando a emissão do alvará sanitário. A adequação nos valores das multas aplicadas seguiu uma das diretrizes do SUS, a equidade, ou seja, cobrando valores compatíveis com o porte econômico do autuado. E não menos importante, o alvará efetivamente valerá por 01 ano, ou seja, aqueles que forem liberados no mês de dezembro de 2018, valerão até dezembro de 2019, ressaltando que o calendário fiscal do município continua inalterado, com vencimento de taxas e tributos no mês de março do ano corrente.

* Júlio César Teles Spíndola, Coordenador de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de Anápolis

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PLANETA ÁGUA

Crise hídrica histórica ameaça 600 milhões de pessoas na Índia

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Estudos no norte do país asiático revelam que a água subterrânea está desaparecendo

s seres humanos são como poços móveis de água levemente salgada. Toda criança sabe que nossos corpos possuem a mesma fração de água - 71 por cento - da parte da superfície da Terra coberta pelos oceanos. Não há mistério nenhum nisso. Somos animais feitos de água em um planeta água. A água está em todos os lugares e ao mesmo tempo em lugar nenhum. Ela é um composto inquieto, transitório, agitado, está sempre em movimento. Sua forma muda constantemente de gasosa para líquida, depois para sólida e volta novamente. (Até mesmo congelada no Polo Sul em uma profunda calota de gelo com mais de dois quilômetros e um milhão de anos, ela ainda flui, mesmo que lentamente). Aquíferos secos A Índia é um país de 1,3 bilhão de habitantes e metade da população sofre com a crise hídrica. Mais de 20 cidades - Delhi, Bangalore e Hyderabad, entre outras - engolirão a seco todos os seus aquíferos nos próximos dois anos. O resultado disso será milhões de pessoas vivendo sem água subterrânea. Agricultores em Punjab, uma das principais regiões produtoras de cereais, reclamam que seus lençóis freáticos reduziram em 12, 18 ou 30 metros em apenas uma geração. A herança hídrica acumulada desde a última Era Glacial, por milhares de anos, vem sendo extraída incansavelmente pela agricultura industrial, a chamada Revolução Verde. E qual a solução proposta pelo governo? Construir mais represas de grande porte (a Índia já tem 5 mil delas) e recanalizar o curso dos rios para matar a sede das

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regiões secas. Entretanto, as essenciais chuvas das monções aumentam de forma irregular devido às mudanças climáticas. E a demanda por água doce aumenta com os 16 milhões novos seres humanos que nascem a cada ano. “E a conservação? Ninguém fala sobre isso”, conta Arati Kumar-Rao, fotógrafa da natureza que viveu com os agricultores da terra seca do Thar. Tecnologia A tecnologia de captação de água da chuva dos moradores do deserto da Índia é antiga e complexa. Eles observam cuidadosamente a rotação que ocorre na terra, notando leves depressões denominadas aagor - zonas de captação de chuva. Eles canalizam as escassas chuvas nesses declives quase imperceptíveis para tanques temporários chamados khadeen. Esses reservatórios abastecidos pela chuva foram cultivados durante séculos, talvez milênios, sem irrigação, gerando culturas resistentes à seca, como o painço. Contaminação Antigamente, somente a água de chuva da superfície era suficiente para atender as demandas de toda a humanidade. Hoje em dia, a agricultura moderna e o crescimento populacional marcam a terra com milhares de poços perfurados: capilares perfurados por máquinas cujas bombas extraem profundamente a água subterrânea. Contudo, esse tipo de abastecimento, antigamente inviável, não é nada saudável. Ela contém minerais. Fluoreto, Arsênio e outros, que variam dependendo do local. Isso é somente metade do problema da crise - não a quantidade, mas sim, a qualidade.

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ALIMENTAÇÃO

Pesquisadoras desenvolvem pão feito com farinha de barata

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reocupadas com a possível escassez de alimentos e proteína animal dentro dos próximos 30 anos por conta do aumento da população mundial, pesquisadoras da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), no Rio Grande do Sul, desenvolveram um pão elaborado com farinha de barata desidratada. Mas antes de fazer cara de asco pensando nas baratas cascudas que circulam pelos esgotos das cidades, saiba que os insetos usados na pesquisa são as chamadas baratas cinéreas (Nauphoeta cinérea), de origem africana, produzidas em cativeiro e próprias para consumo humano, ao contrário da barata doméstica (Periplaneta americana) comum, de origem americana. Por que a barata? A escolha da barata para o estudo tem duas razões especiais: além de ser uma importante fonte proteica (tem cerca de 70% de proteínas, contra 50% da carne bovina), a barata existe há milhões de anos e preservou suas características genéticas mesmo com todo processo de evolução. “Alguma coisa muito boa elas possuem para passarem pela evolução sem precisar se adaptar aos ambientes”, afirma a engenheira de alimentos Andressa Jant-

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zen da Silva Lucas, uma das responsáveis pela pesquisa, ao lado da engenheira de alimentos Lauren Menegon de Oliveira. As pesquisadoras compraram as baratas desidratadas de um criador certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que fica em Betim (MG). O inseto pode ser comprado vivo também, mas Andressa diz que o transporte seria mais difícil. O quilo da barata desidratada custou R$ 200. As baratas foram trituradas em um moinho de bolas, um equipamento especializado para moer matérias sólidas e obter partículas pequenas. O material obtido foi peneirado para ficar homogêneo. Por fim, na receita tradicional do pão, as pesquisadoras adicionaram 90% de farinha de trigo comum e 10% de farinha de barata desidratada. O resultado foi surpreendente: “Com a adição de 10% da farinha de barata, o teor proteico do pão aumentou 133%”, afirmou Andressa. Para efeito de comparação, uma fatia de 100 gramas do pão caseiro feito com farinha tradicional tem 9,7 gramas de proteínas, enquanto uma fatia de 100 gramas do pão de barata tem 22,6 gramas de proteína. O médico nutrólogo Ênio Cardillo Vieira, professor emérito da Universidade Federal

de Minas Gerais (UFMG), é um incentivador do consumo de insetos por humanos. De acordo ele, existem muitos insetos que podem ser industrializados para consumo humano, sendo que os principais comestíveis são grilo, vespa, formiga, borboletas, bicho da seda, gafanhoto, aranha, escorpião e algumas espécies de barata. Questão cultural “O nosso problema de aceitação dos insetos é uma questão cultural, mas, muitas vezes, os insetos são transformados em pó e nem percebemos o que eram antes”, diz ele, acrescentando que os insetos também são ecologicamente corretos e causam menos impactos ambientais. “São necessários 250 metros quadrados de terra para produzirmos 1 kg de carne de boi, enquanto precisamos de apenas 30 metros quadrados para produzirmos 1 kg de insetos. O mesmo vale para a água: precisamos usar 20 mil litros de água na produção de 1 kg de carne bovina, contra mil litros para 1 kg de insetos”, afirma o professor. O uso do inseto como alimento humano é algo tão esperado em todo o mundo para os próximos anos que a Associação Brasileira de Criadores de Insetos (Asbraci) realizará neste mês de novembro o primeiro congresso sobre o tema, em Minas Gerais. (Fonte: BBC)

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Sua dedicação, sua força e seu encanto, são a garantia de uma chama acesa no lar de uma família feliz.

Obrigado, Dona de Casa, por nos reafirmar em primeiríssimo lugar na entrega de gás em domcílio!

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MEIO AMBIENTE gente pagar, em troca do "desenvolvimento". Mas não é isso que mostra um estudo recém lançado pelo Greenpeace. Por mais de dois anos, técnicos percorreram cerca de 7 mil quilômetros na região do MATOPIBA - que reúne municípios dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia -, no coração do Cerrado, e descobriram que, por lá, o desenvolvimento só chegou para 13% das cidades! Para todos os outros, ficam o desmatamento, o envenenamento de rios e nascentes, a pobreza e índices sociais, como acesso a educação, bem abaixo da média. “É esse o Brasil que queremos para o futuro?”, questiona o Greenpeace. Assine o manifesto em favor do Cerrado - cujo projeto para torná-lo patrimônio nacional continua engavetado - no site do Greenpeace e faça parte deste movimento.

O que nossos netos gostariam de receber como herança? O Cerrado tomado pela monocultura...

Vale a pena destruir a caixa d’água do Brasil em nome de um pseudo progresso?

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Greenpeace lançou um novo relatório, intitulado “Vale a pena destruir o Cerrado em nome do agronegócio?” “Se continuar assim, o negócio do agro vai acabar com a caixa d’água do Brasil!” Os setores que defendem o atual modelo do agronegócio brasileiro insistem em afirmar que o desmatamento, o esgotamento dos recursos naturais e os danos às populações tradicionais são "custos inerentes ao progresso", ou seja, uma conta que valeria a

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...Ou o Cerrado preservado?

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ARTE

Artesanato ecológico

“T Julio Gomes: arte sustentável comjuliocesargps@hotmail Facebook.com.br/#ArtGomezBrasil Whatsapp: (062) 9 8552-7233

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udo começou quando eu ainda estava na segunda serie do ensino fundamental, a professora propõe um trabalho de artes, eu fiz uma caixinha revestida de canudinhos de jornal, e ela disse: ‘Você vai ser um artista’. Fiquei a pensar, como? O tempo passou e eu fui aprendendo mais e mais, fazendo várias peças. Sou daqueles que tudo o que veem querem fazer igual, amo criar e idealizar ideias e, no início do ano passado comecei a trabalhar, mas com jornal, fazendo caixas, cestas e estatuetas e hoje posso dizer que sou capaz de fazer qualquer imagem ou personagem em jornal, juntando arame, jornal e criatividade. Aprendi a técnica só de ver uma peça de outro artista e de cara perguntei como fazia. Daí em diante comecei a fazer e a criar as minhas próprias peças. O valor cultural e artístico das peças, um produto sintonizado com a sustentabilidade, me motiva a fazer, cuidar e zelar do meio ambiente. A peça que eu mais gosto é o Lampião e Maria bonita, criada para o “TereOxente”, festival de gastronomia e arte de Terezópolis de Goiás”, revela o criativo artesão Julio Gomes. Com 28 anos de vida, Julio ficou entre os 30 melhores artesões de Goiás pelo catálogo Brasil Original de Artesanato, do Sebrae Goiás, com a peça escultura de jornal "Violeiro". A escrita em Braille identificando suas peças artísticas e outro diferencial desse extraordinário artesão.

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POLUIÇÃO

Represas são cobertas por ‘tapete verde’

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uem passa pela represa Billings ou por diversas outras represas do estado de São Paulo, nota na hora: plantas aquáticas se reproduziram fora do controle e agora cobrem a superfície da água. O esgoto, o lixo e a poluição funcionam como “nutrientes” e favorecem o crescimento em abundância das plantas flutuantes que cobrem as represas, afirma Cesar Pegoraro, educador ambiental da Fundação SOS Mata Atlântica. Esgoto “A proliferação de algas ou plantas aquáticas é um reflexo do descuido com as represas. É inadmissível que não haja universalização de saneamento básico. Se as represa tem esse papel de fonte de água pura, de abastecimento público e atividades esportivas, não deveria receber a água de rios que são puro esgoto”, explica Pegoraro. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) disse que realiza bombeamentos das águas do Rio Pinheiros para a Represa Billings, principalmente no período chuvoso. Segundo a Cetesb, o trecho inicial da represa recebe uma contribuição de esgotos domésticos não coletados e de moradias irregulares, o que resulta na poluição no local. A companhia confirma a explicação de Pegoraro: a poluição que atinge as águas da represa mantém o ambiente eutrofizado, isto é, enriquecido por nutrientes, tendo como principal consequência a proliferação de algas ou plantas aquáticas. Segundo ele, os aguapés - plantas aquáticas flutuantes - promovem uma cobertura do espelho d’água e não deixam o sol passar, o que produz menos oxigênio. “Como consequência pode haver fermentação da água e mortandade de peixes”, alerta.

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AUTOMÓVEIS

O Tyggo é um dos três SUVs que a Caoa Chery vai produzir em Anápolis

Montadoras anunciam novos investimentos em Goiás

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Polo Automotivo de Goiás dará um novo salto com os anúncios de investimentos para ampliação do parque industrial e o lançamento de novos carros por três empresas do ramo que possuem unidades fabris em diferentes pontos no território goiano. A Mitsubishi Motors vai investir R$ 300 milhões para produzir um novo SUV, em Catalão. A Suzuki Veículos produzi-

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rá o Jimny Sierra, na sua segunda versão, que de imediato será importado do Japão até saírem os carros da unidade da empresa localizada também em Catalão. Já a Caoa Chery vai produzir três SUVs na unidade de Anápolis. Goiás em 4º Goiás disputa com o Rio de Janeiro o quarto lugar em número de montadoras que se instalaram no Estado nos últimos 20 anos atraídas pelos incentivos

Tesla faz demonstração do piloto automático

lém de mais de 500 carros expostos estaticamente, o Salão do Automóvel de São Paulo 2018 reservou mais atrações aos visitantes. Interação é o principal ponto defendido pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do evento, aos fabricantes e importadores que terão estande no São Paulo Expo. No estacionamento, 4.500 vagas cobertas e 1.500 descobertas. Todos os acessos disponibilizaram o sistema Sem Parar, com guichês de pagamento espalhados pelo pavilhão, evitando as grandes filas da edição de 2016. Aos que

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oferecidos pelo governo estadual. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Goiás, Leandro Ribeiro, lembra que essas empresas ajudaram a diversificar o parque industrial de Goiás e a interiorizar o desenvolvimento econômico e social, com a geração de milhares de empregos e contribuem fortemente para o incremento do Produto Interno Bruto goiano que este ano deverá superar a cifra de R$ 200 bilhões.

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utilizaram transporte público, o metrô Jabaquara foi a opção: distante 850 metros do acesso. Lá dentro, restaurantes e ar-condicionado. Durante o Salão do Automóvel, os visitantes tiveram a oportunidade de ver a demonstração do Model S, carro sem motor da Tesla Motors, que pode ser equipado com diversas potências de bateria, que o alimentam com a energia necessária para se mover. A demonstração do Model S foi feita sem piloto, pois o veículo possui a tecnologia Autopilot automático para mudança de faixa e capacidade de se adaptar ao tráfego. revistaplanetaagua.com.br


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