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GASTRONOMIA

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PERISCÓPIO

PERISCÓPIO

Bolo de cenoura com nutella

Uma das estrelas do cardápio do brasileiro é o bolo de cenoura, nessa versão recheado com Nutella. (Fonte: Menu)

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Massa 320 g de cenoura 250 g de óleo vegetal 5 ovos grandes 450 g de açúcar 250 g de farinha de trigo 10 g de fermento em pó

Recheio 65 g de Nutella - 100 ml de leite 25 g de manteiga

cobertura 100 ml de creme de leite - 100 ml de leite 50 g de gengibre - 12 gemas 200 g de açúcar

Massa No liquidificador, bata todos os ingredientes até formar uma mistura homogênea. Despeje a massa numa forma untada e enfarinhada, ou com papel-manteiga, e leve ao forno a 180ºC por cerca de 40 minutos.

Recheio Bata levemente com fouet todos os ingredientes até formar uma mistura homogênea. Reserve.

Cobertura Aqueça os líquidos com o gengibre até quase ferver. Em outro recipiente, bata as gemas com açúcar e acrescente aos líquidos lentamente. Reserve.

Para servir, recheie o bolo frio e, na hora de servir, aqueça-o no micro-ondas. Sirva com a cobertura gelada. Rendimento, 10 porções; Preparo, 2 horas; Execução, fácil!

* Henrique Marques

Ano Novo. Hora de aprender!

Todos sabemos o momento complexo que estamos passando. Há quase um ano nossas rotinas foram alteradas, muitas vidas perdidas e ainda estamos discutindo o rumo (a vacina!) que devemos tomar. Não sei vocês, mas aprendi um bocado neste período aproveitando o tempo. Aprendi coisas que provavelmente não aprenderia em dias normais, de marcenaria a pintura, de computação a edição de vídeo. Eu, que sempre ensino, me dei tempo de aprender. Mas, inegavelmente um dos maiores aprendizados que tive foi escrever para uma revista! Eu sempre gostei muito de conversar e escrever e comunicar, e a oportunidade de ter um espaço como este é muito gratificante e um grande desafio para mim. (Observação: espero que estejam gostando...). Mas como já foi dito e repetido em artigos anteriores, continuei ensinando também. Ensinar para mim é essencial e não consigo ficar um dia sequer sem responder a uma dúvida de alguém. Parece loucura, porém, mostrar o caminho que uma pessoa deve seguir para atingir o seu objetivo é o meu objetivo! E para alinhar tudo isso, para este ano tenho uma nova proposta, a criação de um perfil no Instagram chamado @profhenriquemarques onde tentarei passar um monte de conteúdo voltado para quem gosta de comida. Pode ser cozinheiro, estudante ou um simples entusiasta, estaremos juntos. Minha proposta é sempre incentivar o estudo e o aprendizado voltado para o ato de cozinhar, um ato tão simples, mas cheio de significados, principalmente de amor, nestes tempos tão obscuros que estamos vivendo. Espero estreitar ainda mais o vínculo com amigos, alunos e pessoas que queiram aprender e que estejam prontas para se desafiar na cozinha. Entender o que vocês querem é o meu aprendizado para 2021, e espero que o aprendizado de vocês para este ano tenha algo relacionado com a comida para que possamos nos encontrar ainda mais! Vamos lá? * Henrique Marques - @profhenriquemarques

Mestre em Turismo - Centro de Excelência em Turismo CET/UNB - Professor de Gastronomia da UDF/DF Professor da área de Gastronomia do SENAC/DF Professor de Gastronomia da Faculdade Mauá/DF

Depois de décadas privilegiando os veículos automotores, grandes cidades aderem ao conceito de caminhabilidade

Caminhabilidade muda cenário urbanístico de Goiânia

Goiânia recebeu em 2019 a revitalização da Rua 8, no Centro, também conhecida como Rua do Lazer, um espaço dedicado exclusivamente para o tráfego de pedestres, composto por áreas para convivência, cultura e esportes, com o objetivo de estimular a caminhabilidade. A famosa rua, conhecida por ter sido cartão postal nos anos 80, agrega tendência urbanística que é presente em diversas cidades pelo mundo: as Ruas de Pedestres.

Ricardo Paranhos

Outro espaço em Goiânia que traz um conceito parecido e já é conhecido por seu alto índice de caminhabilidade é a Alameda Ricardo Paranhos, no Setor Marista. Constituída por um largo canteiro central que corta toda a extensão da avenida, a via já tornou-se um dos mais charmosos espaços para prática de atividade física. Com academia a céu aberto, pista para caminhada e ciclovia, a via é altamente arborizada, o que confere ao local mais conforto térmico ao microclima da região. O conceito de caminhabilidade (walkability, em inglês) foca nas condições do espaço urbano vistas sob a ótica do pedestre.

Plateau d’Or

Dentro dessa mesma perspectiva, o condomínio Plateau d’Or promete ser um exemplo a ser seguido para o estímulo de uma mobilidade sustentável e segura ao trazer para suas vias os modernos conceitos urbanísticos. O walkability busca estimular a caminhada agradável em espaços especialmente planejados para isso e o placemaking, que propõe um processo de planejamento, criação e gestão de espaço totalmente voltado para as pessoas, visando uma maior interação entre elas e o próprio meio, e transformando pontos de encontro de uma comunidade (parques, praças, ruas e calçadas) em lugares que sejam mais agradáveis e atrativos.

Tendência

Um estudo encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope, em 2014, revelou que apenas 22% da população brasileira pratica de fato a caminhabilidade ao ir para o trabalho ou escola. Conforme o levantamento, 44%, quase a metade dos brasileiros, fazem seus deslocamentos diários de ônibus e carro individual, o que revela a necessidade de mais investimentos estratégicos na área. Depois de décadas de projetos urbanísticos que privilegiaram os veículos automotores (carros, motos, ônibus e caminhões), grandes cidades no mundo inteiro buscam entregar suas ruas cada vez mais aos pedestres. Segundo o arquiteto e urbanista Luís Fernando Teixeira, um dos responsáveis pelo traçado da cidade de Palmas (TO) e coordenador da atualização do Plano Diretor de Goiânia em 2007, priorizar o tráfego de pedestres é uma tendência mundial, que propõe uma mudança de visão sobre a mobilidade urbana, onde a prioridade é criar infraestrutura que facilite a fluidez do caminhar das pessoas. “Isso já é normal nas cidades mais modernas do mundo como Copenhague, a capital da Dinamarca; Londres, na Inglaterra; e Nova Iorque, nos Estados Unidos. Nesses lugares já se adota até o conceito de ‘ruas completas’, onde pedestres caminham junto com o tráfego de outros modais de mobilidade ativa, como bicicletas e patinetes, e com total segurança”, explica o urbanista Luís Fernando.

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