DANIEL BRUIN: O CONTEÚDO DAS MÍDIAS SOCIAIS DEVE SER FEITO SÓ POR AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO E DE RP
Profissão
Propostas de parlamentares para a criação do Conselho Regional de Comunicação dividem opiniões entre os comunicadores.
Marketing
Construtoras apostam em modernas estratégias de comunicação e marketing para atrair consumidores de alto poder aquisitivo.
Consumo
CDs, pen drives, tablet, shows, guloseimas e multimídias. Vamos às compras?
TV x Internet: A interação é irreversível, uma coisa concreta!
A Televisão no Brasil completou 60 anos e agora tem na grande rede de computadores uma grande aliada para alavancar novos telespectadores e ainda criar novos produtos. A internet está ensinando a televisão a ser mais ágil, assim como aconteceu com o rádio, além de estimular uma maior interação com o público. PROPAGANDA:: CONFIRA OS VENCEDORES DO PRÊMIO MELHORES DA COMUNICAÇÃO MINEIRA 2010
CRIAÇÃO DO BH RESOLVE: 600 SERVIÇOS EM UM SÓ LUGAR.
INAUGURAÇÃO DO MAIOR RESTAURANTE POPULAR DO BRASIL.
15 NOVAS ACADEMIAS DA CIDADE, TOTALIZANDO 23 UNIDADES.
SAMU: NOVA SEDE E NOVAS AMBULÂNCIAS. MAIS PROFISSIONAIS, MÉDICOS E ENFERMEIROS.
19 NOVAS UMEIS – UNIDADES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL, TOTALIZANDO 57 UNIDADES.
INAUGURAÇÃO DO AQUÁRIO DO RIO SÃO FRANCISCO, O MAIOR AQUÁRIO TEMÁTICO DO BRASIL. MAIS DE 4 MIL NOVAS MORADIAS.
10 NOVOS CENTROS DE SAÚDE E 19 UNIDADES REFORMADAS. CRIAÇÃO DO “MELHOR EMPREGO”: PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL.
MUITA COISA BOA EM MUITO POUCO TEMPO CRIAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA POSSO AJUDAR EM TODAS AS UNIDADES DE SAÚDE DE BH.
78 NOVAS ESCOLAS INTEGRADAS, TOTALIZANDO 128 UNIDADES E MAIS DE 33 MIL VAGAS.
WWW.PBH.GOV.BR | DISQUE 156
Sentimento de dever cumprido! 2010 está prestes a acabar e, com ele, aquele gostoso sentimento de dever cumprido. Pautas inteligentes, novos colunistas e seções. Tudo para trazer para você, leitor, o que existe de novidade no mercado da comunicação e assuntos da ordem do dia, como os projetos de parlamentares para a criação dos Conselhos Regionais de Comunicação em alguns estados. Na primeira edição da revista PQN, isso em dezembro de 2003, perguntei na capa “Queremos um Conselho?”, lembra? Pois é, de lá pra cá, muita água rolou debaixo dessa ponte e muito angu empelotou. Perdemos a obrigatoriedade da formação superior para o exercício legal da profissão de Jornalista, além do enfraquecimento de nossos direitos trabalhistas e também do respeito. Mas, ainda bem que as empresas sérias só contratam aqueles com formação superior. Isso na capital, porque no interior é difícil ficar de olho. É triste ver que situações como essa, na Comunicação, principalmente no Jornalismo, não saem do lugar. Uma pena, mas, por outro lado, tem feito com que alguns profissionais saiam da inércia e comecem a pensar em novas formas de se fazer Jornalismo. Outra forma de Comunicação é perfeitamente possível, claro! Isso pode ser comprovado com a história de vida do competente Fausto Silva, o Faustão, que do rádio foi para a TV e hoje é um dos apresentadores mais bem pagos nestes 60 anos de televisão brasileira. Dono de uma simpatia ímpar, Fausto Silva, do alto de seus 64 anos, esbanja bom humor, apesar de avesso a dar entrevistas. Em uma parceria com a Jornalistas & Cia., PQN passa a utilizar as melhores entrevistas feitas pela equipe. Obrigado a Eduardo Ribeiro, Wilson Baronceli, o fotógrafo Jorge Grisi, Célia Chaim e Cristina Vaz de Carvalho, jornalistas que cederam gentilmente todo o material para que você, leitor PQN, pudesse saber um pouco mais desse grande comunicador. Outras boas notícias são as duas novas colunas e nosso novo colunista, o mestre em Comunicação e RP, o professor baiano Marcelo Chamusca. A partir de agora ele passa a assinar a coluna Dendê, antes endossada pela querida Cândida Silva. Chamusca recebeu meu convite com grande entusiasmo e promete mostrar na Bahia o que é que a PQN tem que fascina a tantos comunicadores. Além de Chamusca, destaque para a PQN Pet, assinada pela jornalista e defensora dos animais, Helenna Dias. Ela não pensou duas vezes quando fiz o convite e vai assinar também uma coluna em nosso portal de notícias (www.pqn.com.br). Outro espaço legal é a sessão “Eu quero”, com novidades para todos os gostos e bolsos. É assim, aqui a gente não para. Espero que você goste, e mande um recadinho para saber se estamos acertando. É tão bom saber a sua opinião! Ah, e muito obrigado a todos os profissionais que colaboraram em 2010 com a PQN, especialmente meu grande amigo Pedro Paulo Taucce. Valeu demais ter você aqui! Então, fica assim. Feliz Natal e um 2011 recheado de muitos pães de queijo. Que este novo ano seja tão mágico como esse que passou! Robhson Abreu Editor
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EXPEDIENTE Editor-chefe: Robhson Abreu Edição: Robhson Abreu e Pedro Paulo Taucce Revisão: Pedro Paulo Taucce Projeto gráfico e diagramação: Robhson Abreu Artes: Larissa Leal e Robhson Abreu COLABORADORES: André de Abreu - Éber Vaz - Francisco Tovo Helenna Dias - Jairo Mendes - João Vítor Viana José Aloise Bahia - Kátia Gontijo - Márcio Reis Nathália Oliveira - Petrônio Souza Gonçalves Rodrigo Capella - Valéria Flores - Wander Weroni SUCURSAIS: BAHIA: Marcelo Chamusca NORDESTE: Rodrigo Coimbra RIO DE JANEIRO: Tânia F Miranda SÃO PAULO: Daniel Zimmermann SUL: Augusto Köech VALE DO AÇO: William Saliba
“Todos os textos publicados na revista PQN tiveram seus direitos autorais doados pelos seus autores, não tendo esta publicação qualquer ônus por parte de cada autor/colaborador”.
PUBLICIDADE: Para anunciar: (31) 8428-3682 ou 2127-4651 publicidade@pqn.com.br ASSINATURA: assinar@pqn.com.br Pessoa física: R$ 70,00 para 4 edições Pessoa jurídica: R$ 120,00 para 4 edições CARTAS À REDAÇÃO: cartas@pqn.com.br Acesse o site: www.pqn.com.br
A Revista PQN - Pão de Queijo Notícias é uma publicação da PQN Editora Ltda., Rua da Bahia, 1345 sala 909 Lourdes CEP: 30160-012 BH/MG Tel.: (31) 2127-461
Participe! Mande seu comentário para: cartas@pqn.com.br Sugestões de pauta também serão bem-vindas.
“A décima sétima edição da PQN está tão linda, realmente um orgulho para nós, comunicólogos! Parabéns, Robhson Abreu, pelo esforço, pela luta incansável, por acreditar em nossa profissão. O Anuário das Empresas de Comunicação de Minas Gerais ficou genial. Uma importante amostragem das empresas do setor, daqueles que movimentam a comunicação em Minas. Quero realmente agradecer o que você tem feito pela Comunicação através da nossa querida revista PQN. Obrigada!”. Érika Pessoa Pessoa Comunicação e Relacionamento BH/MG
“Foi uma grande surpresa receber a primeira edição do Anuário das Empresas de Comunicação de Minas Gerais. Parabéns pela iniciativa, pelo cuidado e capricho com que venceu mais essa empreitada”. Sônia Pessoa Assessoria em Comunicação BH/MG
“Gostaria de registrar minha honra em participar, agora como assinante, da Revista PQN. Estou orgulhoso em presenciar o crescimento dessa publicação e a maturidade dos textos, de todo o conteúdo. Dentro das dificuldades evidentes de se fazer circular meios impressos segmentados, o esforço da equipe PQN e, principalmente de seu editor, é meritório e inspirador. E, claro, saibam que cada vez fico mais atento a esta empreitada pelo espaço dedicado às Relações Públicas”. Rodrigo Cogo Relações Públicas e gerenciador do portal www.mundorp.com.br SP/SP
“A PQN, a cada dia que passa, nos surpreende! Uma revista dinâmica, atrativa e que nos apresenta a realidade da Comunicação sem máscaras ou ilusões. Lembro-me da publicação, ainda em seu começo, quando eu era estagiário, tempos atrás... É bom saber que existem profissionais que fazem e promovem um Jornalismo de verdade para os jornalistas. É com muita honra que venho externar meus parabéns a toda a equipe PQN por mais uma edição. Vida longa!”
“Adorei a matéria sobre as redes sociais nas eleições, principalmente porque trabalho nesse meio e este é um assunto que muito me interessa para as eleições de 2012. A reportagem sobre as proibições na comunicação visual, assinada pela repórter Nathália Oliveira, ficou ótima. Parabéns!” Márcio Reis Jundiaí/SP
“Que capricho, hein? A ideia do Anuário das Empresas de Comunicação de Minas Gerais foi sensacional! É bom para divulgar nossas empresas, assim como para buscar novos fornecedores e parceiros. Também gostei muito da sacola ecológica PQN. É um bom começo para lançar produtos exclusivos para comunicadores. Parabéns, turma. Dá muito orgulho ver a luta e o empenho de vocês. Sucesso, sucesso e mais sucesso! A Supra Comunicação faz questão de estar presente em todos os anuários mineiros promovidos pela PQN”. Angélica Hodge Supra Comunicação BH/MG
Leo Bianchi Saúde Comunicação Médica BH/MG
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SUMÁRIO
CAPA
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arismático, sincero, trabalhador. Muitos elogios definem o jornalista e apresentador, Fausto Corrêa Silva, o Faustão. Aos 60 anos de idade, mesmo sendo reconhecido na profissão, ele trocou de atividade e acabou se dando muito melhor. Faustão se consagrou como apresentador e animador de programas de auditório, sendo, desde então, um dos artistas mais respeitados e melhor remunerados do País. Paulista, um dia ele já quis ser jogador de futebol, mas foi no jornalismo que encontrou seu rumo, tendo trabalhado em rádios, TVs e jornais. A 23 anos apresentando o Domingão do Faustão, um dos programas de auditório de maior audiência da televisão brasileira, ele fala sobre carreira, amigos, religião, família, televisão e internet. Ô louco meu! Ele, que entrevista tanta gente, não parece gostar de ser entrevistado! Mas falou com a gente, confira! CAPA: Fausto Silva Fotos: Jorge Grisi Montagem: Larissa Leal
ON LINE
PROFISSÃO
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ENTREVISTA
MARKETING
Daniel Bruin, 48 anos, é um jornalista que não tem medo de falar a verdade e adora uma polêmica. Afinal de contas quem pode cuidar do conteúdo das social media?
O que as construtores estão fazendo para atrair os clientes de alto luxo no mercado de imóveis. Cinema e anúncios em 3D, tour virtual e atendimento mais que personalisado é só o começo.
COLUNAS
PREMIAÇÃO
Pela segunda vez, empresas e profissionais da comunicação de Minas Gerais elegem os Melhores da Comunicação 2010 em noite de festa na capital das alterosas.
ARTIGOS
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José Aloise Bahia André de Abreu Márcio Reis Francisco Tovo Jairo Mendes Kátia Gontijo Petrônio Souza
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Sempre Editora, dona do jornal de maior circulação no Brasil, aposta agora na TV O Tempo. A programação ganha reforço com os profissionais do jornal diário e quer atrair milhares de webespectadores.
Há sete anos, a revista PQN perguntava em sua capa se queríamos um Conselho de Comunicação. Em quase uma década, nada mudou, e, agora pipoca os conselhos regionais em vários estados brasileiros.
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PQN Cidadão Pão de Queijo com Café Eu Quero! Robhson Abreu Vale do Aço Calçadão Nordeste Dendê PQN RP PQN Sul PQN Pet Pipoca Literária
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o PQN Arquiv
Jornalista, escritor, pesquisador, ensaísta. Graduado em Jornalismo e pós-graduado em Jornalismo Contemporâneo. Autor de Pavios Curtos. Participa da antologia O Achamento de Portugal, dos livros Pequenos Milagres e Outras Histórias, Folhas Verdes e Poemas Que Latem ao Coração!
Sociedade do espetáculo pop
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nova figuração brasileira de Rubens Gerchman, Carlos Vergara, Antonio Dias, Cláudio Tossi, Wesley Duke Lee, Wanda Pimentel, Raymundo Collares e Nelson Leirner têm algo em comum com Hogenério!? Mantêm os intercâmbios necessários, usam elementos gráficos - como as histórias em quadrinho e páginas de jornal - e a apropriação do Pop, semelhante a Andy Warhol, Robert Rauschenberg, Jaspers Johns, Claes Oldenburg, Peter Blake e Roy Fox Lichtenstein, para criar a ilusão representativa, alertar o espectador e mostrar que, por trás de cada traço, há uma crítica aos desvios do tempo.
atenção pelo impacto ampliado e questionamento de uma geração que levou a sério - muitos ainda levam - seus ícones, sejam da infância, juventude e até mesmo da maturidade.
Se por um lado a vertente brasileira estava imersa numa atmosfera histórica e política nebulosa da década de 1960, Warhol & Cia., ao romperem com a sacralizada divisão entre arte culta e arte menor - crítica sobre a cultura do século 20 legitimaram o movimento ao abrir caminhos para uma certa democratização e reflexão sobre a massificação, o consumo, a arte como objeto de consumo das imagens e produtos.
ELVIS, The Faces: pintura a óleo. Hogenério 2010, parte do acervo da exposição Universo Pop
Hogenério dialoga e brinca incessantemente com esta vertente, que vem de Warhol & Cia. Marilyn Monroe, Elvis Presley, Branca de Neve, Mona Lisa, Carmem Miranda, Coca-Cola, Chacrinha e o beijo de cinema e são asas na imaginação do artista. Suas pinceladas simbólicas, cores vivas e contornos põem a nu os mecanismos de ilusão da indústria do espetáculo. Os personagens da sociedade de consumo são brinquedos imagéticos numa serialidade que chama a
A recriação de imagens e lembranças, a partir de uma garrafa de Coca-cola e super-stars, produzem mudanças de sentidos e a produção de significados que, conscientemente, exercem o seu fascínio, subversão e provocam em qualquer cidadão da Aldeia Global, o delírio e a possibilidade latente de recolocar ou rejeitar qualquer tentativa que aponta a magnitude estética que converge para a espetacularização.
O espetáculo, já falava Guy Debord, consiste na multiplicação de ícones e imagens, principalmente através dos meios de comunicação de massa para transmitir a sensação de permanente aventura, felicidade, grandiosidade e ousadia. E hogenério enfatiza, através da arte, uma manifestação oposta. De maneira crítica, apresenta os contrastes e aparências para que todos fiquem em alerta sobre os enganos. Todavia, a Pop Art nas contemporaneidades, ainda é um terreno fértil para crítica. Indo um pouco além, atire a primeira pedra aquele que nunca viu a imagem ou não se encanta com a musicalidade de um Elvis, a beleza de uma Marilyn e a criatividade do Chacrinha..
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Participe, envie suas sugestões ou notícias para o meu e-mail: pqncidadao@pqn.com.br
Divulgação
ESTAÇÃO CONHECIMENTO
A Vale inaugurou mais uma Estação Conhecimento: a de Tucumã, no Estado do Pará. Vários jornalistas foram convidados para conhecer o projeto que combina, no mesmo espaço, práticas esportivas e culturais, preservação e proteção do meio-ambiente, geração de emprego e renda, capacitação e qualificação profissional e acesso à informação para formação do cidadão protagonista do seu destino nas comunidades. Divulgação/Vale Famílias inteiras são beneficiadas. Agachados, os coordenadores da Estação, das áreas esportiva (Gerson Mendes Cabral) e pedagógica (Fernanda Mendes Cabral). Da esquerda para a direita, temos: Regina Rozin, assessora de imprensa da Vale em Parauapebas (PA); Cristiano Cunha, assessor de imprensa da Vale em BH (MG); Vivian Medeiros, da Fundação Vale; esta colunista; Marcela Mendes, do jornal O Imparcial do Maranhão; Luciano Pires, do Correio Braziliense. Escondidinha: Marta Moreira, assessora de imprensa da Vale no Espírito Santo; Silvio Vaz, diretor-presidente da Fundação Vale; Ernildo Santos, assessor de imprensa da Vale no Maranhão; Martha Neiva Moreira, repórter do caderno Razão Social, do jornal O Globo (RJ); Cláudia Feliz, repórter do jornal A Gazeta; Cristiane de Cássia, assessora de imprensa da Vale no RJ; Alice Marcondes, repórter do portal Envolverde; Eli Borges, repórter da revista Página 22 e Paulo Cézar Esteves, gerente de responsabilidade social Norte (Vale). raes Record/ Edu Mo
POLÍTICAS PÚBLICAS
Lançada a 18ª edição da revista Rede revista institucional do Ministério Público de Minas Gerais, com foco na participação popular nas políticas públicas e nas ações dos promotores de Justiça da instituição. Acesse: www.mp.mg.gov.br/portal/ public/noticia/index/id/18649/
DE CASA NOVA
CONSTRUINDO CRECHES
Um dos programas mais conhecidos em todo o mundo ganhou uma versão inédita no Brasil. O Extreme Makeover – que, aqui, se transformou no Extreme Make Over Social – é apresentado por Cristiana Arcangeli, na Rede Record. O programa vai além de reformar uma casa. Ao todo serão 12 episódios dirigidos por José Amâncio e Sérgio Augusto de Andrade, o Arapinha. Cinco creches foram construídas do zero, para abrigar crianças carentes de diversas regiões de São Paulo e Santa Catarina. Um renomado grupo de arquitetos, formado por Bia Prado, Brunete Fraccaroli, Roberto Migotto, Marina Torre, Adriana Helú e Carolina Oliveira estará à frente dos projetos, que ajudarão mais de 750 crianças. O programa, que estreou em setembro, tem formato da Endemol e patrocínio da Kimberly-Clark, Nestlé e Suvinil. Ana Cecília Rezende
PARCERIA PELA EDUCAÇÃO
Foram apresentados os primeiros resultados do Projeto Educação para o Desenvolvimento Humano pela Arte, ação social da parceria entre a Santa Bárbara Engenharia e o Instituto Ayrton Senna (IAS), que também inaugurou nova sede na capital paulista. O projeto capacita profissionais de instituições de ensino, com o objetivo de melhorar a qualidade da Educação, de instituições das redes públicas (municipal e estadual) e particular de ensino. Estão sendo capacitados, desde agosto, 80 educadores de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, todos vinculados a entidades, como escolas públicas, museus e ONGs. A ideia é que esses educadores multipliquem o conhecimento e melhorem as propostas de ensino nos locais onde atuam. Na ocasião, a presidente do IAS, Viviane Senna, ladeada pela (da esquerda para a direita.) coordenadora de programas do IAS, Simone André, pela Diretora de Apoio aos Negócios, Vitória Dias, e pela superintendente de RH e Comunicação, Bárbara Gurgel, ambas da Santa Bárbara Engenharia.
A Política Pública Comunicação (www.politicapublica.com.br) está em novo endereço e com telefones de contato. Anote: Rua Vera Lúcia, 100/132, no Santa Mônica, (31) 3450-9199 e (31) 3582-5345. A empresa produz o caderno mensal EU ACREDITO! no jornal Hoje em Dia, sobre ações de responsabilidade social implementadas por governos, ONGs e empresas e é parceira da revista PQN.
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Jornalista, especialista em jornalismo multimídia pela PUC-SP e mestrando em comunicação pela ECAUSP. Atua há 10 anos em comunicação digital corporativa participando de projetos para Schering-Plough, Instituto Ethos, COC e Lush. Jurado das categorias digitais do Prêmio Aberje e um dos autores do blog Intermezzo. www.andredeabreu.com.br
Por que lemos blogs ao invés de sites de notícias?
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ocê já se fez essa pergunta? Os blogs teriam chegado a um patamar de qualidade de conteúdo maior do que o da grande imprensa? Seria a mudança geracional dos leitores? A tal web 2.0? Talvez. Mas um dos possíveis motivos para a queda de leitura da grande imprensa online atende pela sigla SEO. Não se preocupe, não irei discorrer sobre monetização e sim como os sites noticiosos da grande imprensa não se adaptaram a mudanças de comportamento que todos já estão carecas de saber: as pessoas não acessam mais; elas buscam. Os trabalhos de John Battelle, Don Tapscott, Philip Meyer e Lourival Sant’Anna falam amplamente das características do leitor digital. Contudo, basta conversar com qualquer editor de redação online para ele atestar o fato de que a maior parte do tráfego do site advém do Google. Esse fenômeno é observável em qualquer local público de acesso à internet. As pessoas trocaram os favoritos e a digitação manual pelo conforto e a praticidade de uma busca eficiente. Diante essa realidade, pergunto: ao realizar suas buscas, quantas vezes um site de jornal ou revista de grande circulação apareceu na primeira página de resultados? Faça o teste. Você verá que raramente eles aparecem. As primeiras páginas do Google são praticamente domínio de blogs e de wikis. Mérito deles? Em alguns casos sim, mas mérito maior das plataformas de conteúdo: - A maioria das empresas renega plataformas livres de publicação de conteúdo, pois temem a falta de suporte. O resultado é a aquisição de CMSs fechados ou o desenvolvimento de soluções in house que, sem as devidas personalizações, não são semanticamente corretas. Por outro lado, praticamente todos os blogs são construídos em cima das plataformas WordPress e Blogger. Ao contrário dos pacotes fechados, os desenvolvedores
e as centenas de voluntários em torno desses dois projetos trabalham versão a versão para deixá-los cada vez mais corretos e adequados ao W3C e aos principais padrões web. - As URIs das notícias dos sites da grande imprensa geralmente são compostas de códigos gerados aleatoriamente pelos CMSs ao invés de trazerem o conteúdo da manchete. Estruturas de endereços não amigáveis fazem com que as páginas percam relevância para o Google. - Alguns dos sites de jornais e revistas que testei desconhecem o que é SiteMap e Robots.txt. A ausência desses dois mecanismos também faz qualquer página perder muitos pontos nos resultados orgânicos dos mecanismos de busca. A junção da tecnologia dos blogs, a ausência de tecnologia dos sites da grande imprensa e o novo comportamento dos leitores acabam retroalimentando o sistema. O novo usuário busca o conteúdo que aparece na primeira página dos sites de busca (independentemente de grandes critérios qualitativos ou de reputação, basta que o conteúdo responda à pergunta da busca; e a minha experiência como professor universitário, infelizmente, comprova isso), com plataformas mais otimizadas, blogs e páginas wiki, sempre aparecem nas primeiras páginas e, logo, são mais clicadas e referenciadas. Desta forma, o algoritmo do Google entende que esse tipo de conteúdo é mais relevante do que os conteúdos dos sites de imprensa. Com a repetição desse ciclo, os sites jornalísticos – a despeito da crise do setor – são, cada vez mais, relegados às últimas páginas dos resultados de busca. Por isso, além do investimento em conteúdo de qualidade, relevante e exclusivo, é preciso também melhorar as plataformas de conteúdo e não ter medo do que é gratuito. Um bom ponto de partida para iniciar essa mudança é a leitura do Google’s Search Engine Optimization Starter Guide (PDF).
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O Prêmio Esso de Jornalismo é um sonho para muitos profissionais. Talvez um dos mais importantes prêmios do jornalismo brasileiro, por reconhecer trabalhos de reportagem que fazem (ou fizeram) a diferença na sociedade durante o ano. Na edição 2010, os veículos de comunicação O Dia, SBT, Folha de S. Paulo, Jornal de Santa Catarina, O Povo, Estado de Minas, Diário de Pernambuco, revistas Trip e Piauí foram os agraciados. Mas que tal acessar o Café com Notícias (http://cafecomnoticias.blogspot.com), hein? Mas antes de ir navegar pela net, confira os mais variados tipos de cafés e notícias. Aproveitando, qual é mesmo o seu café preferido?
CAFÉ PREMIADO
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) abriu inscrições para o 3º Prêmio SES-MG de Jornalismo. Nesta edição, o prêmio terá como tema “A saúde da mulher sob o olhar da mídia”. Poderão se inscrever profissionais de todo o país que tenham material publicado no período de 1º de janeiro a 1º de novembro de 2010. A premiação é de R$5 mil por categoria. Os interessados devem enviar os seus trabalhos até o dia 4 de fevereiro de 2011. Informações: premio@saude.mg.gov.br ou pelo (31) 3916-0614. Boa sorte!
CAFÉ ONLINE
Para quem gosta de assistir a séries americanas ou acompanhar alguns eventos esportivos sem precisar pagar uma TV por assinatura, a dica é acompanhar a programação do Terra TV. Com programas diversificados, não é à toa que o Terra TV conquistou, em outubro/2010, a liderança na categoria Broadcast entre os sites de vídeos brasileiros, com crescimento de 10% em audiência e mais de 3,7 milhões de usuários únicos, segundo o Ibope. Atualmente, o canal responsável pela plataforma de vídeos gratuita transmite com exclusividade as séries da FOX e jogos da NBA.
CAFÉ TWITEIRO
Um estudante do 2º ano de Jornalismo da cidade de Niterói, se destacou no site do “passarinho azul”, ao criar a conta @CaosRJ e repercutir, em primeira mão, acontecimentos ligados à onda de violência na Vila Cruzeiro. Em entrevista ao site IDGNow!, Pablo Tavares disse: “Eu acompanhava as notícias na mídia, principalmente sobre Niterói, onde moro. Mas vi que os veículos estavam atrasados em relação ao Twitter, o que é natural. Afinal, há muitos boatos, os veículos precisam checar antes. Mas comecei a ver que muitas pessoas relatavam casos que elas estavam vendo, como carros sendo queimados ou locais de tiroteios. Quando via que três, quatro ou mais usuários confirmavam uma história, a probabilidade de ela ser verdadeira é grande. E o mesmo acontecia para desmentir: quando algo não está certo, os outros usuários desmentem”. Tavares é uma prova viva de que, com bom senso e olhar crítico, é possível fazer qualquer tipo de cobertura em tempo real por meio do Twitter.
CAFÉ LITERÁRIO
Um panorama sobre jornalismo policial contado por profissionais que fazem (e fizeram) parte desta editoria tão presente no dia a dia da sociedade. Essa é a proposta do livro “Jornalismo Policial: histórias de quem faz”, da Editora In House, escrito pelos alunos do 4º ano de Jornalismo (2010) da UNIBAN Brasil, com a organização da jornalista e professora Patrícia Paixão. Na obra, é possível encontrar entrevistas com vários jornalistas que ajudam e ajudaram a construir a história do jornalismo policial contemporâneo, tais como: Percival de Souza, Fernando Molica, Renato Lombardi, Marcelo Rezende, Domingos Meirelles, entre outros. Sem sombra de dúvida, trata-se de um livro obrigatório para quem quer entrar ou já atua no jornalismo policial.
CAFÉ MARQUETEIRO
No final de 2010, a Rede Record Minas apostou alto e investiu na programação local. O resultado já pode ser sentido pelos números: não é à toa que a emissora consegue a vice-liderança em muitos horários. Mas, em meio a essas conquistas, uma coisa precisa ser observada: nunca se viu tanto outdoor e cartazes espalhados em BH apresentando o casting da emissora. Sinal de que a empresa sabe que, para ser visto, é preciso aparecer. E como é visto! Da zona sul aos aglomerados, é possível encontrar um anúncio da Record Minas. Se por um lado pode até aparecer uma overdose, do outro mostra o quanto as concorrentes ainda não acordaram sobre essa situação.
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PROFISSÃO
Sentado, porque em pé cansa demais... Porque será que tudo que envolve a profissão de Jornalista causa polêmica? Muitos confundem a liberdade de imprensa com liberdade de expressão e ainda acreditam que um Conselho para a classe terá um papel de censor, de afrontar a democracia. Enquanto uma entidade nacional não entra na pauta de discussão do Congresso Nacional, alguns estados se adiantam para criar os Conselhos Regionais de Jornalismo. Será que essa é a luz no fim do túnel que estávamos precisamos? Precisamos de um Conselho. Será? JOÃO VITOR VIANA
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á sete anos, em sua primeira edição, a Revista PQN fazia esta mesma pergunta em matéria de capa. Quase completando uma década, a luta continua a mesma. Os jornalistas anseiam por uma entidade que lute pelos seus direitos, mas são barrados pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. É triste ver que pouco se avançou de dezembro de 2003 a dezembro de 2010. De lá para cá, os jornalistas perderam a validade do diploma, apesar de que muitas empresas ainda só contratam aqueles com formação superior específica. Mas parece que uma microlâmpada começa a piscar no fim dessa intermitente caminhada. Em alguns estados, deputados tentam aprovar projetos de lei para a criação de Conselhos Regionais de Comunicação. Apesar de dividir opiniões, a ideia tem agradado a muita gente.
Atualmente, alguns projetos já tramitam em estados como Mato Grosso, Rio de Janeiro, Bahia,
A vontade de criar um Conselho para a categoria não começou ontem. Desde que a Constituição de 1988 foi promulgada, surgiram várias iniciativas de se ter conselhos semelhantes ao Conselho de Comunicação Social (CCS), tanto em nível municipal como estadual. O primeiro Conselho Municipal de Comunicação (CMC) foi criado na Prefeitura Municipal de Porto Alegre por meio do decreto nº 9426, assinado pelo então prefeito Olívio Dutra, em 5 de maio de 1989. Uma pesquisa realizada pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), em 2009, indica que também a cidade de Goiânia (GO) chegou a ter um CMC instalado. Juiz de Fora (MG) e Anápolis (GO) preveem a criação destes conselhos.
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São Paulo, Alagoas, Amapá, Paraíba, Pará, Amazonas, Goiás e Ceará. Nesses estados, assim como acontece em Minas Gerais, não há um consenso a respeito sobre o que o CMC pode trazer se for implantado. Em São Paulo, por exemplo, alguns jornalistas declararam-se revoltados, classificando de ditatorial e cerceador o governo atual, cuja proposta, nos próximos quatro anos - segundo se diz por aí - “irá
democratizar todos os meios de comunicação”. Será mesmo? Um projeto de lei de autoria dos deputados estaduais Antônio Mentor (PT-SP) e Edmir Chedid (DEM-SP), já foi aprovado e visa fiscalizar a mídia no Estado de São Paulo. Segundo Mentor, a visão de muitos, de que o Conselho teria a capacidade de censurar, é equivocada. Contra o projeto está o deputado Gilmaci Santos (PRB-SP). “Qualquer medida que vise ameaçar a liberdade de expressão é uma afronta à democracia”, afirma o parlamentar. Em Alagoas, que já conta com um Conselho desde 2001, a situação é um pouco diferente. No Estado existe um Conselho Consultivo, que discute algumas situações, mas sem fiscalizar. São debatidas questões referentes à Comunicação, “mas nada que paute os jornais ou qualquer outro meio de comunicação”, garante a presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas, Valdice Gomes da Silva. Ela afirma que os profissionais querem é fazer desse Conselho um órgão deliberativo. “Atualmente, o órgão está muito à mercê do Governo. Tornando-se consultivo, pode-se ampliar o debate, acompanhando mais de perto o que se passa na imprensa, mas sem fiscalizar ou censurar. Acredito que nenhum sindicato no Brasil seria a favor do cerceamento da liberdade de expressão ou de imprensa”, avalia Valdice. No entanto, mesmo com a aparente paz entre Conselho e jornalistas no Estado, há quem não concorde com a necessidade dele, como o editor-geral do jornal Gazeta, Célio Gomes. Para ele, a existência de um órgão como esse é desnecessário. “Eu acredito que a
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autorregulamentação é a melhor saída. Hoje há outros meios de se punir um mau jornalista. Há meios previstos na própria Constituição. Do meu ponto de vista, não deveria haver Conselho”, observa Gomes. Já no Estado de Mato Grosso, na região Centro-Oeste, o projeto de autoria do deputado Mauro Savi (PR-MT), presidente da Assembleia Legislativa do Estado, estabelece que deve haver um Conselho Estadual que realize estudos e pareceres sobre qualquer questão relativa à comunicação social. Há algumas semanas, o parlamentar declarou que é a favor da total liberdade de imprensa e é contra a “imprensa marrom”.
O CONSELHO VAI PROTEGER OS PROFISSIONAIS? Em Minas Gerais, o projeto de lei 4968/2010 de autoria do deputado estadual Carlin Moura (PC do B-MG), que diz respeito à criação do Conselho de Comunicação no Estado de Minas Gerais, está dando o que falar. De um lado, a opinião de que há necessidade de um acompanhamento, por parte da sociedade, sobre a forma como a notícia está sendo divulgada e, de outro, a ideia de que isso é uma espécie de censura autorizada. A implantação do Conselho Regional de Jornalismo voltou a ser debatida no último Congresso Nacional de Comunicação, promovido pela Fenaj, em novembro do ano passado, em Brasília, depois de um longo tempo. O assunto vem sendo debatido desde a implementação da Constituição de 1988. No entanto, a implantação tem sido muito difícil. O criador do projeto mineiro afirma que essa repulsa por parte de alguns meios de comunicação e de vários jornalistas não tem cabimento. Para ele, a criação de um conselho serviria para proteger os jornalistas, já que o projeto não visa pautar os jornais. “Isso é feito pelo editor, pela cabeça dele. Não queremos cercear ninguém. Direito de liberdade de expressão e de imprensa são garantidos na Constituição Federal. A Constituição, aliás, também regulamenta que há necessidade de um Conselho de Comunicação, como em várias outras áreas. Há Conselho na educação, na cultura”, informa Carlin.
Willian Dias /ALMG
CARLIN, a criação de um conselho serviria para proteger os jornalistas, já que o projeto não visa pautar os jornais
O órgão, segundo o parlamentar, seria composto por 24 pessoas que representariam, de forma igualitária, o poder público, o empresariado da Comunicação e a sociedade civil. Carlin Moura acredita que, atualmente, o foco dos meios de comunicação, sejam web, televisão, rádio ou jornal - está deturpado. “Acredito que nos dias atuais, quem faz a notícia se preocupa demais com o mercado, com o que dá audiência. Muitas outras coisas importantes são deixadas de lado em prol de outras que causam repercussão. Os ideais da comunicação foram tomando caminhos errados com o passar do tempo e os valores que deveriam ser priorizados acabaram sendo preteridos”, observa. O deputado afirma que a ideia do projeto não é determinar o que deve e o que não deve sair na mídia e, sim, debater o que está sendo divulgado e a forma como isso está acontecendo, para que a imprensa consiga ser mais completa, dinâmica, autêntica e tenha maior credibilidade.
O QUE PENSAM OS JORNALISTAS? Em alguns estados a discussão está somente começando e os jornalistas não chegam a um consenso sobre as consequências da criação de um Conselho e se realmente essa iniciativa seria benéfica. Além disso, quando consultados, juristas e alguns parlamentares afirmam haver certa inconstitucionalidade nos projetos. Assim como em todo o Brasil, alguns pontos são defendidos, outros, contudo, atacados, havendo, pois, uma desarmonia quanto às consequências da criação de um Conselho de Comunicação. Para o coordenador de Jornalismo e Esporte das Rádios Globo e CBN em Minas Gerais, Marcos Guiotti, o Conselho será importante para regulamentar, disciplinar e fiscalizar o exercício dos profissionais do jornalismo, assim como já foi conquistado por outras categorias. “É importante que a categoria e a sociedade possam contar com o Conselho, que estará a serviço do interesse público, da ética, da democracia e as diferenças no jornalismo. Seria mais uma forma de não permitir o cerceamento à liberdade de expressão e de imprensa”, afirma o coordenador. Guiotti acredita que o Conselho virá justamente para enfrentar e combater a manipulação da informação, a distorção de fatos e as práticas jornalísticas que privilegiam interesses escusos em detrimento do cumprimento da função social do jornalismo. Não longe dessa análise está o editor do jornal Aqui, de Betim, Daniel Seabra. Para ele, só assim os profissionais que não atuam da forma correta e ética, poderão ser punidos por seus atos. “Isso, claro, falando fora da esfera cível, ou seja, justiça comum”, diz Seabra. Ele afirma que será fundamental ter um Conselho que regule o Jornalismo, não como um censor, e sim como uma forma de regular a profissão. Atualmente, afirma, não existe ninguém que julgue os atos dos jornalistas e que puna quem não tiver uma conduta correta. No entanto, há uma corrente contra a ideia do deputado Carlin Moura. Dela faz parte, por exemplo, o presidente do jornal mineiro Diário do Comércio,
Luiz Carlos Motta Costa. Com relação a veículos impressos, que, por natureza, são autônomos e independentes, ele se diz contrário. “Qualquer desvio de conduta, qualquer direito ofendido, deveriam ser reparados segundo as disposições do Código Civil. Os Conselhos poderiam ser aplicados aos sistemas públicos de rádio e televisão e, eventualmente, alcançar a questão das concessões, que são também públicas”, observa Costa. Quanto à possibilidade de censura, o diretor é enfático e diz que existe um risco e uma possibilidade concreta. A questão, afirma ele, está em determinar em que ponto o tal ‘controle social’ se transformaria em controle de Estado. “Esta sim, será a grande ameaça à qual não podemos estar sujeitos. A única intervenção aceitável é aquela que seria fruto da educação, capaz de produzir gostos mais refinados e escolhas melhor ponderadas”, avalia. E Costa vai mais além: “Imaginar que terceiros possam ser árbitros dessa escolha, que deve ser sempre pessoal, nos parece insensato. Além de perigoso”. Recentemente, em declarações à imprensa, colocaram-se contra a criação do Conselho o deputado estadual Domingos Sávio (PSDB-MG), que afirmou que não há necessidade do órgão, haja vista que, quanto a punições, já existem previsões na Constituição Federal. Em sua coluna na revista Veja, o jornalista Ricardo Setti afirmou que os Conselhos serão um instrumento a mais de pressão que, na prática, ficará em mãos dos governos estaduais, já responsáveis via verbas públicas, boicotes e outras medidas, por intimidar a mídia regional e silenciar qualquer postura crítica ou investigativa em jornais, emissoras de rádio e o noticiário local de repetidoras de redes nacionais de TV. Disse ainda que “aos poucos, vai-se golpeando a liberdade de expressão e, portanto, a democracia”. Pelo visto, o jornalista é totalmente contra os projetos de lei que apoiam a criação do Conselho de Comunicação nos estados. Para Otacílio Lage, subeditor do caderno de Opinião do jornal Estado de Minas, sendo o Conselho algo que venha para fiscalizar uma libertinagem que hoje acontece, principalmente na internet, ele será muito válido.
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ENQUANTO ISSO NAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS... As entidades de classe que representam a categoria também não chegaram a um consenso. A Associação Nacional de Jornalistas (ANJ) e a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) divergem quanto ao tema, o que polemiza ainda mais.
Divulgação/Fenaj
Para o diretor executivo da ANJ, Ricardo Pedreira, as propostas de criação de Conselhos Regionais ou Estaduais de Comunicação que têm sido anunciadas preveem, de alguma forma, a fiscalização, o monitoramento ou o controle dos conteúdos jornalísticos. Isso é absolutamente inconstitucional.
MARIA JOSÉ, o Conselho visa garantir a segurança dos próprios jornalistas. Não é censurar . Ninguém na Fenaj defende a censura. Isso é inconcebível
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Qualquer tipo de controle sobre o conteúdo jornalístico é cerceamento à liberdade de expressão definida pela Constituição. O controle dos meios de comunicação que deve haver num Estado Democrático de Direito é aquele que já existe no Brasil: direito de resposta e uma legislação de danos morais, que possa punir, a posteriori, eventuais erros ou atos de má fé”, desabafa.
“Mas deve-se, antes de tudo, ver cada questão apontada no projeto de lei e debater cada uma, a fim de evitar que alguma delas prejudique alguém ou a própria classe. É um assunto que requer muito debate”, completa Lage.
Para Pedreira, o jornalismo deve ser exercido com total liberdade, mas com responsabilidade. A mentira e a ofensa comprovadas devem ser punidas depois de veiculadas as informações ou opiniões, nos termos da lei. É assim em toda a democracia. “A forma de melhorar a qualidade do jornalismo é a autorregulamentação, em que o público tenha mecanismos de cobrar das empresas jornalísticas o cumprimento dos seus princípios éticos. É por meio da autorregulamentação que o jornalismo poderá ganhar em qualidade e credibilidade”, conclui o diretor executivo. A visão da Fenaj já é totalmente oposta. Para o órgão, criar um Conselho é justo e coerente. A Federação defende a criação do CNJ e do CRJ (ou CEC), que seriam Conselhos profissionais, assim como é a OAB, o CREA, o CRM. Eles teriam a função de fiscalizar e regulamentar. Mas isso não significa uma interferência na profissão. Pelo contrário. “Visa garantir a segurança dos próprios jornalistas”, afirma a vice-presidente da Fenaj, Maria José Braga. A criação do Conselho, pondera, também está ligada à regulamentação da profissão. Atualmente não existem mecanismos para certificar que o Código de Ética pré-estabelecido esteja sendo cumprido. Há a necessidade de um acompanhamento. “Isso não é pautar, não é censurar nem prévia nem posteriormente a imprensa. É apenas uma solução para que a população possa se resguardar, os jornalistas possam seguir uma postura, como todas as profissões seguem e para que tudo ocorra de uma maneira correta, dentro de algo regulamentado. A sociedade segue regras e a comunicação também deve segui-las”, diz.
LUIZ CARLOS, imaginar que terceiros possam ser árbitros dessa escolha, que deve ser sempre pessoal, nos parece insensato. Além de ser muito perigoso
Maria José disse, ainda, que ninguém defende a censura. É inconcebível, afirma, alguém defender isso. O que se criou, constata, foi uma confusão nos meios de comunicação que acabou virando uma grande discussão. Ela acredita que isso seja porque os donos dos veículos nunca aceitariam seguir regras. “Entendemos que uma sociedade deve seguir leis, deve ter uma conduta e, ao mesmo tempo, se proteger. Com o Conselho isso será possível”, conclui a vice-presidente da Federação. Para o jornalista e advogado Flávio Anselmo, a criação do Conselho Regional de Jornalismo, nos moldes em que funcionam os outros órgãos, seria excelente. Ele também não acredita que o Conselho viria para censurar o trabalho dos profissionais, e sim para defender a categoria contra a censura já instalada em todos os veículos de divulgação, por meio dos poderes econômico, político e financeiro. “A censura
administrativa, a pior delas, impõe aos profissionais a opinião dos donos dos veículos, normalmente com tendências reacionárias e fascistas, de acordo com os interesses dos patrocinadores, dos amigos e dos homens que estão no poder. O Conselho de Comunicação corrigiria essa anomalia, ouvindo as partes”, completa. No entanto, para que os projetos propostos em cada Estado sejam
aprovados, requer um trâmite demorado. Depois de ser protocolizado na Assembleia Legislativa, o projeto de lei precisa ser aprovado pelo governador. No caso de um Conselho Federal de Jornalistas, o caminho ainda é mais tortuoso e demorado. Além de passar pela Assembleia, o projeto vai para a Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Comunicação, Comissão Fiscalizadora e, somente, em seguida, é
PARA ENTENDER A CRIAÇÃO DOS CONSELHOS REGIONAIS Ao contrário do que se alardeia, os Conselhos de Comunicação não são uma invenção da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). A ideia surgiu formalmente em encontro nacional de jornalistas promovido pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), com o objetivo de discutir propostas a serem apresentadas no processo constituinte, em 1986. Lá se vão, portanto, mais de 24 anos. Posteriormente, a ideia fez parte de Emenda Popular apresentada também ao Congresso Constituinte, subscrita, além da Fenaj, pela Central Única dos Trabalhadores, pela Central Geral dos Trabalhadores, pela Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior, pela Federação das Associações de Servidores das Universidades do Brasil, pela União Nacional dos Estudantes, pela Federação Brasileira de Trabalhadores em Telecomunicações, pela Associação dos Empregados da Embratel, pela Federação Nacional dos Engenheiros, pela Federação Nacional dos Arquitetos e pela Federação Nacional dos Médicos. Além disso, assinaram a Emenda Popular os então líderes do PT Luiz Inácio Lula da Silva; do PDT, Brandão Monteiro; do PCB, Roberto Freire; do PC do B, Haroldo Lima, e do PSB, Beth Azize.
enviado ao Congresso Nacional, tendo que ser aprovado em dois turnos. Depois de tudo isso, o projeto precisa ser sancionado pelo presidente da República para ser validado e se transformar em Lei. Mas, até lá, muita água vai rolar debaixo dessa ponte. Assim como vem acontecendo com a PEC dos Jornalistas que prevê a obrigatoriedade da formação superior para o exercício legal da profissão.
A proposta original – que tinha como modelo a Federal Communications Commission (FCC) americana – foi objeto de controvérsia ao longo de todo o processo constituinte e acabou reduzida à versão finalmente aprovada como artigo 224 da Constituição, que diz: Art. 224. Para os efeitos do disposto neste capítulo [Capítulo V, “Da Comunicação Social”, do Título VIII “Da Ordem Social”], o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei. Em 30 de dezembro de 1991, o então presidente Fernando Collor sancionou a lei nº 8389, cujo projeto original foi de autoria do jornalista, professor e senador Pompeu de Souza (PMDB-DF), já falecido, que instituiu o Conselho de Comunicação Social (CCS). Apesar disso, resistências articuladas pelos mesmos interesses que ainda hoje se opõem à iniciativa fizeram com que sua instalação fosse postergada por mais de onze anos, até 2002. Instalado, o CCS funcionou durante quatro anos e desde dezembro de 2006 não mais se reuniu (ver, neste Observatório, “Por que o CCS não será reinstalado”, “Senado descumpre a Lei” e “Três anos de ilegalidade”). Fonte: Observatório da Imprensa n. 614 www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=614IPB001
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o Pess Arquiv
Jornalista, formado em Comunicação Social pela UNESA (RJ) desde 2005, e escritor amador. Atualmente trabalha na Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura de Itapevi (SP). Também faz alguns serviços freelancers para jornais e revistas de SP.
P
O Incrível Hulk
essoal, este é o Marcio. Ele está aqui para fazer algumas imagens de vocês para publicar em uma revista”, disse, com ternura, a professora, uma senhora baixa, cabelo preso - e ainda assim emaranhado - e jeito de mãe. “Bom dia, estimado visitante. Seja bem-vindo à nossa escola!”, responderam, a uma só voz, os cerca de 20 alunos daquela pequena sala de aula. Não me lembro em que dia da semana isso aconteceu, mas já faz uns quatro meses. Lá estava eu, o magrelo e desengonçado Marcio, em mais uma missão: fotografar alunos excepcionais para compor uma reportagem explicativa sobre o trabalho realizado pela Secretaria de Educação e Cultura. Pois bem. Se as fotos precisavam ser feitas, então que eu as fizesse o mais rápido possível e desse o fora dalí. Comecei fazendo planos gerais da classe. Até aquele momento, todos os estudantes pareciam iguais. Jovens, limitados intelectualmente, jogados em uma escola especial para que, pelo menos, acreditassem ser crianças “normais”. Mais uma vez meus preconceitos pessoais falavam mais alto. E, mais uma vez, estavam enganados. Ao me aproximar de cada um deles para fazer imagens individuais, o muro que nos separava começou a ser quebrado a golpes de marreta. Uma aluna aparentando uns 14 ou 15 anos, óculos imenso sobre o nariz, sorriu timidamente e escondeu o rosto atrás do livro. “Aê, Marcela*! Vai ficar famosa, heim?”, ecoou um grito, vindo de alguma outra parte daquela sala. Virei-me para identificar o piadista. Era um menino moreno, gordinho e com uma cara de bagunceiro, daqueles que tomam a frente de tudo e, por isso, vivem a passar algumas horas da semana na diretoria. Um garoto como tantos outros por aí. Um garoto como eu já fui um dia. “Fica calminho aí que depois dela vai ser a sua vez”, brinquei. Agora dezenas de vozes se incumbiam de, aos berros, zombar do grande zombador da classe.“Ah! Se ferrou! Bem feito! Gostou, Luciano?!”, gritavam. Algumas meninas já se preparavam para serem registradas por minha câmera. Arrumavam os cabelos, ajeitavam a camiseta. Os pequenos rapazes, por sua vez, eram empolgação pura. Uns davam risadas, outros faziam caretas. Como era de se esperar, a aula já não tinha a menor importância. Agora eu era o centro das atenções.
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Fotografei uma dúzia de estudantes. Inclusive o ‘Incrível Hulk’, nome com o qual batizei o bagunceiro e que acabou fazendo sucesso entre os colegas. Arrancou a camisa por conta própria e ficou registrado em minha câmera em poses de super-heroi, com ar de Mister Universo. O restante da turma também participou das fotos, uns mais tímidos, outros desinibidos. Cada um com sua individualidade. Já não eram uma massa homogênea de “jovens com transtorno mental”. Eram apenas crianças. Anunciei que o serviço estava concluído e fui surpreendido por outro coro, descompassado, mas ainda assim emocionante. “Obrigado por sua visita. Nossa escola estará sempre de portas abertas para o senhor. Volte sempre!”, declamaram, disciplinadamente, aqueles mesmos alunos que até há alguns segundos gritavam, faziam piadas e riam. Liguei para o motorista da Prefeitura e, enquanto aguardava , dei algumas voltas pelo pátio. Encontrei um grupo de crianças a brincar de basquete, em uma cesta improvisada. Alguns eram deficientes físicos. Tinham dificuldade para andar. Eram empurrados em cadeiras de rodas. Enfileirados, aguardavam a vez de tentar um arremesso, que, quase sempre, passava a metros de distância do aro. Mas isso não importava. Também fui convidado por eles a participar da brincadeira. Errei o único arremesso que fiz. Desisti, derrotado e sob as vaias de dezenas de crianças. Um cadeirante, aparentando uns 10 anos de idade, aproximou-se da cesta para mais uma tentativa. Acompanhado pelo professor, olhou para a tabela e lançou a bola. Deu tabela, mas os aplausos e gritos pareciam comemorar uma cesta de três pontos. Chegou o motorista. Deixei todos a brincar, sem nem notarem minha partida. De volta ao Paço Municipal, fui varrendo os cacos de um muro que, durante anos, me impediu de enxergar certas verdades. Felizmente, ele já não mais existia. Foi derrubado pelas mãos de simples crianças, muito parecidas com nossos filhos e netos.
ON LINE
Investindo na web Sempre Editora aposta em TV pela internet e quer maior interatividade com seus outros cinco veículos de comunicação. ÉBER VAZ
A
chegada da TV no Brasil foi um divisor de águas no processo da comunicação de massa. Embora não tenha se popularizado muito rapidamente, foi aos poucos conquistando seu espaço, passando a fazer parte do dia-a-dia dos brasileiros. E a chegada da Internet trouxe uma revolução ainda maior. Os chamados ambientes virtuais passaram a integrar os diversos tipos de mídia, e com isso as emissoras de TV começaram a disponibilizar parte de sua programação em seus sites ou portais. A produção de conteúdos tornou-se uma necessidade em meio à concorrência. E de olho nesse mercado, a mineira Sempre Editora acaba de lançar a sua emissora on line, a TV O Tempo (www.otempo. com.br/videos). O canal online, informa o grupo, tem como proposta dinamizar e criar uma maior interatividade, unindo o noticiário factual à prestação de serviços, com informações que vão desde dicas da emissão de documentos à divulgação de receitas de culinária. A empresa busca na web a mesma fórmula que consagrou seu tablóide popular “Super Noticias”. Projetada para exibição exclusiva via web, a TV O Tempo foi montada em uma estrutura similar à de uma
emissora convencional, com moderna aparelhagem e equipamentos de transmissão digital, estúdios e três ilhas de edição em HDTV. Embora não haja no Brasil concessões para o sinal de novas emissoras, a Sempre Editora não descarta a possibilidade de, no futuro transmitir a programação em sinal aberto (UHF).
INFRAESTRUTURA DE GENTE GRANDE Marina Rievers, editora da emissora web, informa que novos profissionais foram contratados, e hoje a TV conta com duas equipes exclusivas para matérias externas, dois editores de imagem, além de ter integração com as redações com os veículos do grupo, os jornais O Tempo, Super Notícias, O Tempo Contagem e o Tempo Betim. A Sempre Editora não divulga os investimentos, mas estima-se que foram gastos cerca de R$ 600 mil na implantação da TV web. A grande aposta do grupo mineiro para o sucesso da TV O Tempo é mesmo a interatividade. Embora utilize os demais veículos para divulgação, ferramentas atuais como as redes sociais, especialmente o Twitter, são usadas de modo a aproximar o telespectador/ internauta ao conteúdo oferecido, com Rodrigo Clemente
promoções, enquetes e novidades postadas no microblog. “Serão feitos vídeos-chat semanais com entrevistados de diversas áreas. Assim os internautas poderão participar enviando as perguntas pelo Twitter”, informa Marina. A TV O Tempo apresenta programas com conteúdos variados como esporte, comportamento, defesa do consumidor e a prestação de serviços, um tema de forte apelo popular, bem ao estilo do popularesco Super Noticias. Utilizando tanto da tradicional transmissão de programas em estúdio quanto da gravação de reportagens externas, flagrantes ou entrevistas, a TV web prioriza a produção de pequenos conteúdos, mais fáceis de ser visualizados pela Internet. A editora afirma que o grande benefício de uma TV web é a disponibilidade de seus programas. Eles podem ser vistos a qualquer dia/hora, não obedecendo à tradicional grade de programação com horários pré-definidos, como acontece na TV aberta. Hoje existem algumas produções feitas em parceria com a redação dos impressos. Os repórteres do portal O Tempo também fornecem matérias com imagens feitas durante as edições de conteúdo. E na cobertura diária de matérias é possível encontrar os repórteres de O Tempo e Super Notícias com câmeras digitais fazendo, além de entrevistas, imagens sobre os assuntos da pauta. “Um exemplo dessa interatividade foi durante alguns eventos do Festival Internacional de Teatro (FIT), onde fizemos enquetes com os participantes dos espetáculos e transmitimo-os em seguida na programação da TV”, lembra Marina. ENTREVISTAS, interação dos profissionais é uma constante nos programas da TV O Tempo
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soal
o pes Arquiv
Jornalista, formado em Comunicação Social pelo Unicentro Newton Paiva (BH) desde 2004. Pós-graduado em Produção de Mídias Digitais, desenvolvedor de conteúdo para Internet e analista de mídias sociais.
H
Profissionalismo nas Redes Social
á algum tempo figura no mercado um novo profissional, o Analista de Redes Sociais. Espalham-se ofertas do cargo e muita gente ainda não sabe o que faz esta figura. Definições não faltam para o termo, mas, por hora, vale o entendimento comum de que se trata do profissional responsável por cuidar do planejamento e das ações ligadas a uma determinada empresa ou marca que atua ou está presente nas redes sociais. Profissão típica do novo século, a dita era da informação, além de uma explosão de novidades tecnológicas, trouxe uma verdadeira reserva vigorosa e relativamente jovem de postos de trabalho. Cargos que até o ano 2000 não poderiam sequer ser imaginados, passaram a fazer parte do nosso cotidiano profissional como no caso do Analista de Redes Sociais. Rotular esta função como efêmera ou moda passageira é um ledo engano daqueles que ainda resistem às mudanças inauguradas pelo tempo. Se já era difícil imaginar, há dois anos, uma empresa de grande porte sem um site, mais difícil ainda é pensar, hoje, uma empresa ausente de alguma rede social. O mercado, como outrora fez com o jornal impresso, que em seus tempos remotos era uma praia da literatura, empunhou a espada da profissionalização no meio e cada vez mais se desfaz a ideia rasa de que uma rede social nada mais é do que uma teia de relacionamentos. Empresas proprietárias de grandes marcas descobriram as potencialidades dessas redes antes subjugadas como meras formas de passatempo. Com as redes sociais, barreiras geográficas e burocráticas foram rompidas entre o consumidor e o produto. O Twitter, por exemplo, serve até de SAC para algumas empresas. Através dele é possível saber a receptividade de determinados produtos e até mesmo corrigir e antecipar possíveis falhas na prestação de serviços. A operadora de telefonia celular Vivo, por exemplo, utiliza seu Twitter (http://twitter.com/vivoemrede) para divulgação de novos planos, esclarecimento de dúvidas e até encaminhamento de reclamações.
se tornou terreno fértil para pesquisas, e com a grande vantagem de economizar tempo e dinheiro das instituições. No século passado, quando uma empresa precisava saber o comportamento do consumidor, realizava uma pesquisa de opinião. Independentemente da metodologia usada, tais pesquisas consumiam tempo e dinheiro. Isso sem mencionarmos a relativização das mesmas, pois o pesquisado deveria dispor de seu tempo para responder às perguntas e estava propenso a omitir algumas repostas. Cenário diferente vislumbra-se nas redes sociais. Através de uma simples pesquisa no Orkut, por exemplo, é possível saber quais os interesses de determinado usuário, observando as comunidades das quais participa. Ou, ainda, pode-se saber qual assunto interessa a determinada pessoa observando apenas as mensagens comentadas e replicadas no Twitter. E, indo além: descobrir os lugares que alguém frequenta, se esse alguém usa a rede Foursquare. Alguns consideram evasivas as trocas de informações nas redes sociais, mas temos que admitir que elas foram capazes de despir os hábitos de consumo de seus usuários de uma maneira indolor e quase despercebida. Neste contexto, fica difícil visualizar uma tarefa tão árdua como a de estabelecer relações entre uma corporação e seus clientes em uma rede social - ser operada por amadores. Dessa necessidade de profissionalização surgiu a demanda do cargo de Analista de Redes Sociais, e o mais interessante, até o momento, é que, apesar de não exigir uma qualificação especifica, a função tem demonstrado estar mais próxima às qualificações e aptidões naturais de um jornalista. E, o melhor, os salários parecem atrativos!
E as potencialidades das redes sociais não param por aí. Esse verdadeiro universo em expansão no ciberespaço
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PREMIAÇÃO
RECONHECIMENTO
A Fábrika Comunicação Integrada recebeu em dezembro a homenagem “Jorge Caixeta”, conferida pelo Conselho Regional de Relações Públicas (Conrerp 3ª região). O prêmio é um reconhecimento pelos serviços prestados ao mercado de Relações Públicas e consolida seu lugar de destaque na contribuição de inserção de profissionais e projetos de grande valor social que geram percepção positiva para as organizações. Parabéns aos sócios Robson Fontenelle e Sinval Espírito Santo e, também ao Conrerp, na figura de seu presidente, Valdeci Ferreira, pela excelente iniciativa em reconhecer profissionais e empresas que valorizam a profissão de Relações Públicas. Divulgação
TALENTOS I
Sergio Valente, presidente da DM9DDB, contratou Marco Versolato como vice-presidente de Criação da agência. Vindo da Y&R onde desempenhava a mesma função, Versolato se junta à equipe, encerrando um ciclo de reestruturações feitas na DM9D, com o objetivo de prepará-la para o crescimento previsto para os próximos anos. Entre as mudanças feitas nos últimos meses está a promoção de Polika Teixeira a VP de Atendimento, a criação da vice-presidência de Relações Institucionais e a decisão da vice- presidente de Planejamento, Cynthia Horowicz, de redesenhar a estrutura de sua área com a criação de duas diretorias executivas e algumas contratações. Em Mídia, a VP Monica de Carvalho mantém a equipe e contrata Luiz Sumida, que coordenará a pesquisa de mídia e ficará responsável pelo desenvolvimento de ferramentas e de ROI exclusivas para a agência. nani Elba Mag
TÁ PODENDO HEIN!
A The Global Association for Marketing at Retail, associação dedicada ao desenvolvimento e valorização do marketing de ponto de venda, reconheceu, por meio da edição anual do Prêmio POPAI Brasil, a criatividade e inovação da agência Esgrima, que garantiu o troféu de ouro com o Display para Blu-Ray e o de prata com a base para exposição do aparelho LG Messenger, peças desenvolvidas para o cliente LG Electronics. Parabéns aos jovens publicitários Henrique Barros, Pedro Henrique Simões, Jose Carlos Filho e André Bustamante. Divulgação
PARABÉNS
A Plan B foi eleita uma das “Melhores Empresas para Trabalhar – Agências de Comunicação 2010” - em pesquisa conduzida pela Great Place to Work®, empresa global especialista em ambiente de trabalho, em parceria com a Associação Brasileira de Propaganda (ABP). A agência de comunicação on-line foi a única mineira a receber o prêmio, concedido a outras 14 agências brasileiras, como F.biz, Bullet e Fischer+Fala. A primeira edição da pesquisa avaliou o nível de confiança nas relações entre líderes e liderados, a satisfação dos funcionários e as melhores práticas de gestão de pessoas do segmento de comunicação.
PRÊMIO ABERJE
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O Hospital da Baleia, em BH, venceu a etapa nacional do Prêmio Aberje 2010 com dois trabalhos nas categorias Pequenas e Médias Organizações e Mídias e Comunicação e Relacionamento. Também pudera, o Informativo Baleia, está cada vez melhor e as estratégias de Comunicação e Relacionamento com a brilhante ação do Jantar dos Amigos do Baleia, são um exemplo a ser seguido. Parabéns para toda a equipe de comunicação, principalmente para o Paulo Carvalho, Noélia Prado, Lívia e Juliana. Vcs merecem este sucesso!
Danielle Silva, coordenadora de Gestão da Pessoa Comunicação e Relacionamento, agência de RP, teve sua monografia vencedora na 28ª edição do Concurso Nacional Universitário de Relações Públicas, promovido pela ABRP - Associação Brasileira de RP, em São Paulo. Com o tema Sob o guarda chuva da reputação: Relações Públicas e o Terceiro Setor, um estudo exploratório, o trabalho foi considerado pioneiro no segmento do 3º Setor. Danielle também foi agraciada com a Láurea Acadêmica como melhor aluna do curso de RP do Centro Universitário Newton Paiva. Parabéns!
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MARKETING
Estratégias para um altíssimo luxo O mercado imobiliário no Brasil está de vento em popa. E não é apenas uma força de expressão, nem tão pouco precisamos ser especialistas no segmento para perceber isso. Para se ter ideia desse crescimento, basta um passeio pelas áreas nobres das grandes cidades, principalmente na região Centro-Sul, onde se concentra o maior número de empreendimentos de luxo. Impressionam, também, os valores e a velocidade com que os imóveis de altíssimo padrão têm sido comercializados. Alguns têm suas unidades vendidas ainda na planta. E, ao que tudo indica, as perspectivas seguem promissoras e confirmam que o universo de luxo está mesmo em franca expansão. Mas, como conquistar este público seleto, exigente e com potencial para comprar um imóvel com valor superior a R$ 5 milhões? HELENNA DIAS & ROBHSON ABREU LUXO, portaria do Condomínio Grand Lider Olympus, um dos empreendimentos mais sucedidos da Líder Cyrela na Região Metropolitana de BH
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costumados com panfletos distribuídos nos semáforos, anúncios em classificados, estandes e maquetes nos pontos de venda, a comercialização de imóveis, hoje, não é mais a mesma, principalmente para a classe A, um público super
exigente e acostumado ao luxo e requinte, e a personalizar suas compras. Como todos os processos de comércio evoluíram, nada mais justo que a construção civil acompanhar essa modernidade e utilizar as novas tendências e tecnologias, especialmente aliadas à internet, para vender suas luxuosas unidades. Para muitos incorporadores, o velho modelo baseado no estande e nos apartamentos decorados não basta. A ordem, agora, é multiplicar as possibilidades de vendas e conquistar o comprador.
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LUIZ, a Lar Imóveis se transformou em referência no mercado de alto padrão da capital mineira
grande tendência é a utilização de estratégias e ferramentas que possam interagir com o público, alcançando-o onde quer que esteja. Porém, os tradicionais anúncios e folders não são deixados de lado. Pelo visto, a evolução nas vendas está caminhando para a busca de soluções eletrônicas, web e interativas. A intenção é substituir os materiais gráficos e, com isso, diminuir o consumo de papel, o que torna a medida mais sustentável e positiva para o meio ambiente. As estratégias, neste caso, podem custar caro, de R$ 10 mil a R$ 1 milhão, conforme o empreendimento e o público-alvo. Neste filão da sustentabilidade, estão ganhando terreno alguns aplicativos portáteis, que possibilitam a exibição das características do imóvel e chegam aos clientes potenciais sem grandes investimentos. Saem as grandes maquetes e entram em cena os filmes em 3D e os aplicativos de realidade aumentada, como maquetes de
Divulgação
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bolso, que dispensam folders, pastas, folhetos e plantas. A ferramenta já está em uso para mais de 400 consultores de vendas da Brookfield Incorporações, no Distrito Federal. A empresa deu a cada corretor um cartão de visitas equipado com uma chave de entrada que pode ser utilizada em qualquer notebook a partir do qual se tem acesso a uma interação 3D do empreendimento, sem a necessidade de conexão com a internet. A cada novo lançamento é feito um novo modelo tridimensional que é acrescido ao pacote de realidade aumentada. O custo da maquete portátil é bem inferior ao de uma maquete real, entre R$ 14 mil e R$ 17 mil. Todo o investimento se justifica, já que o mercado de alto luxo no Brasil cresceu 11,5% e faturou U$$ 6,45 bilhões – 8 % a mais do que os U$$ 5,99 bilhões registrados em 2008 - de acordo com recente estudo realizado pela MCF Consultoria & Conhecimento e a GfK Brasil. Nem mesmo a crise financeira mundial abalou o mercado de imóveis de luxo no Brasil em 2009. “Para este ano, a expectativa é que o segmento cresça entre 18 e 20%”, afirma o consultor e diretor-presidente da MCF, Carlos Ferreirinha. Ele conta que as empresas também apostam no consumo fora do eixo Rio-São Paulo, e revela ainda que “a incorporação imobiliária e os automóveis são os setores que estão em seu melhor momento no cenário econômico nacional”. Mas cada estratégia de marketing e comunicação, tais como as ações promocionais, eventos nos estandes de vendas e a publicidade tradicional e o velho boca-a-boca, vai depender principalmente de os hábitos de consumo e também do comportamento do público-alvo, e, claro, dos recursos disponíveis de cada construtora. No entanto, a coordenadora de marketing da construtora Líder Cyrela, Karla
ADRIANA, o cliente quer comprar um conceito, personalizando seu imóvel. E isso tem a ver com a filosofia da empresa
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Avelar, explica que o trabalho começa bem antes, com uma equipe de vendas muito bem preparada. O cliente que deseja comprar um imóvel acima de R$ 5 milhões, por exemplo, quer falar com alguém que tenha conhecimento do que está sendo vendido. Cada consumidor é único, e será necessário conhecer bem o produto, entender o momento e o que é valor para o cliente. “O atendimento deve ser personalizado e a abordagem precisa ser sutil, delicada e no momento que ele desejar”, completa.
ATENDIMENTO DIFERENCIADO Para Adriana Bordalo, diretora da RKM Engenharia, o atendimento diferenciado e a alta qualidade dos produtos são fundamentais para trabalhar com a clientela de alto luxo. A construtora mineira procura trabalhar com ações que se identificam com seus valores e filosofia institucional. “Não adianta vender somente um produto. O cliente quer comprar um conceito, e isso tem muito a ver com a nossa filosofia”, argumenta. Sobre esse aspecto, Adriana pondera que não se pode pensar apenas na venda e visar somente o lucro. É preciso buscar a humanidade e a consciência das pessoas, e oferecer qualidade de vida para os nossos colaboradores e fornecedores. “Isso é o que entendemos por sustentabilidade, num conceito mais amplo. Isso faz com Pedro Vilela
que os clientes se identifiquem com a nossa empresa”, observa a diretora. Outro item destacado por Adriana é também a flexibilidade proporcionada pela construtora para que o futuro comprador personalize o imóvel. Uma característica do consumidor de alto luxo é que ele prima pela exclusividade. Assim, a empresa deixa que seus clientes personalizem ao máximo o apartamento adquirido. Isso faz com que a maior parte das vendas seja feita por indicação. “Até hoje, todos os empreendimentos da RKM foram vendidos ainda em construção, o que comprova nosso diferencial e consolida a marca no mercado, informa”. Em São Paulo, no bairro nobre de Higienópolis, por exemplo, os apartamentos são concebidos para atender aos clientes em todos os aspectos, antes mesmo de sair do papel. Os preços podem variar de R$ 1 milhão a R$ 10 milhões. A exclusividade começa a partir do lançamento, longe dos anúncios classificados. A venda acontece por meio de oferta pessoal aos interessados, ainda na planta. E de forma bastante rápida. Segundo corretores e especialistas no mercado imobiliário, lançamentos de altíssimo luxo não costumam encalhar e, em pouco tempo, todas as outras unidades já são vendidas. “Levamos uma média de 60 dias, desde que o imóvel esteja avaliado corretamente. Tão rápido quanto a venda é a forma de pagamento, geralmente à vista, ou no máximo, uma troca”, informa Luiz Antônio Rodrigues, presidente da Lar Imóveis. A empresa, referência na venda de imóveis de luxo,
tem o marketing como principal ferramenta, o que justifica seu investimento em estratégias de marketing e mídias segmentadas para divulgar as luxuosas unidades espalhadas pela capital mineira.
INTERNET COMO FERRAMENTA DE VENDA Como a oferta de imóveis de alto padrão se multiplicou por todo o país, as empresas começaram a perceber que a internet pode ser uma boa aliada na hora de vender e encantar um potencial cliente. De acordo com um estudo realizado pela Imóvel A – Consultores Associados, imobiliária especializada em imóveis de alto padrão, no Rio de Janeiro, a internet é utilizada como canal inicial para os negócios por 60% dos consumidores. Além disso, segundo a empresa, de cada cinco transações fechadas, três são iniciadas pela rede.
VIRTUAL, construtora mostra em seu site um passeio virtual entre seus empreendimentos. Imagens convidam o comprador a conhecer o local sem sair de casa
A Líder Cyrela investiu em um software em sua home page, o que tem possibilitado ao cliente conhecer, de andares específicos, a vista real de algumas de suas unidades. Ou, então, fazer um tour virtual pelas áreas internas dos empreendimentos, como se o potencial comprador estivesse mesmo no local. A ação aproxima cliente e empreendimento, facilitando o processo de compra.
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cyrela.com www.lider
Atenta ao boom dos sites de compras coletivas, a construtora PDG Realty/ CHL promoveu uma parceria inédita com o portal Oferta X, no Rio de Janeiro. Com descontos de R$ 5 mil, foram postos à venda quatro unidades Divulgação
MAIS QUE REAL, pelas imagens parece que você está andando pelo condomínio
LONDON BLUE, a sensação de estar dentro do apartamento e ainda curtir uma vista deslumbrante de São Paulo é uma das estratégias da incorporadora para atrair seus consumidores
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de dois e três quartos do condomínio Estrelas, na Barra da Tijuca, com preço médio de R$ 238 mil - bem mais em conta do que os citados nesta matéria. Em quatro horas, todos os apartamentos já haviam sido vendidos e os compradores ainda concorreram ao sorteio de R$ 1 milhão. E mais, os consumidores que adquiriram imóveis na primeira fase do empreendimento ganharam um automóvel zero quilômetro. “A construtora investe na diversificação dos espaços para a venda de imóveis, buscando atingir todos os consumidores. A parceria com o Oferta X é mais uma ação de vendas diferenciada, inédita no mercado imobiliário, aproveitando o crescimento das mídias sociais e de sites de compra coletiva”, garante o diretor financeiro, Michel Wurman. Para Daniel Deivisson, um dos sócios e diretor de novos negócios do portal Oferta X, o povo brasileiro utiliza as redes de relacionamento mais do que qualquer outro no mundo e dentro deste universo estão, atualmente, cerca de 20 milhões de consumidores em potencial. “O que fizemos foi tropicalizar o conceito campeão da compra coletiva, adaptando esse modelo à cultura brasileira”, explica o executivo.
LUXO PRA LUXO Luxo chama luxo! Quando pensamos em publicações voltadas à classe AA, nomes, marcas e publicações de
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Além da revista, a construtora lançou um novo conceito de estande de vendas, o Stand Boutique, que oferece um atendimento que segue toda a sofisticação, luxo e requinte dos apartamentos lançados. A inspiração foi o modelo de atendimento de joalherias de luxo, como Cartier, Tiffany e Bvlgari. “São ações pontuais e direcionadas ao público do empreendimento. Dentre elas, destaco o apartamento decorado do Cronos, previsto para ser inaugurado em janeiro. Mostraremos toda a sua grandiosidade, suntuosidade e luxo de um apartamento de 617 metros quadrados”, informa Porto. Apesar de ser uma tradicional prática no mercado imobiliário, os apartamentos decorados também são utilizados com o intuito de facilitar a visualização do imóvel pronto pelo público-alvo. Porém, como o custo de mobília e dos projetos de decoração é alto e, às vezes, não atraem o consumidor mais exigente, a Brookfield Incorporações, investiu na tecnologia mais badalada do momento e disponibilizou em seu site modelos em 3D imersivo das plantas de seus novos empreendimentos. Desenvolvida pela agência Neorama, o software permite que o cliente veja como o imóvel ficará depois de finalizado. A incorporadora disponibiliza em um dos pontos de venda uma sala de projeção em 3D. Durante as sessões, os
r ela.com.b www.cyr
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DENNYSON, atendimento comparado ao das grandes e luxuosas joalherias como Cartier e Bvlgari
famosos são como uma espécie de “Midas” para o setor. “E percebendo este filão, lançamos a revista Cyrela, com produção da jornalista paulista Joyce Pascowitch”, conta o diretor da Líder Cyrela, Dennyson Porto. A sofisticada publicação, com mais de 90 páginas e que caminha para a décima edição, traz reportagens de decoração, paisagismo, arquitetura, gastronomia, moda, entre outros assuntos. E, claro, é utilizada para divulgar os lançamentos da construtora. Tudo de muito bom gosto.
REVISTA, publicação produzida por Joyce Pascowitch é um dos trunfos da construtora para fazer com que seu público alvo conheça seus empreendimentos. Material de bom gosto, de qualidade e pautas variadas como gastronomia, arquitetura e decoração, entre outras
interessados podem conferir diversos tipos de imóveis decorados, sem sair de seus assentos. Sentado em cadeiras confortáveis e utilizando óculos especiais, o visitante poderá vivenciar uma experiência ultrarrealista, como se estivesse passeando pelo apartamento e pelas áreas comuns do prédio, com mais realidade e profundidade. “O decorado 3D será um item essencial dos estandes imobiliários da próxima
ÓCULOS 3D, o que parecia ser apenas uma efeito de cinema agora está ajudando a vender apartamentos Divulgação
Especialista em soluções criativas para o mercado imobiliário, a empresa vem desenvolvendo, de forma pioneira, filmes em realidade 3D para empreendimentos de alto padrão. O custo de um filme em 3D pode variar bastante de acordo com as reais necessidades de cada empreendimento. O patamar inicial fica em torno de R$ 150 a 250 mil com aproximadamente seis a oito semanas de produção. O cliente de alto padrão, aponta Carvalho, é um cliente muito exigente em questões técnicas, seja na compra de um automóvel, de um costume ou de um apartamento. Para o executivo, além do impacto das imagens tridimensionais, a utilização do 3D imersivo encontra justificativa na própria necessidade das incorporadoras em inovar na comunicação com os clientes. “Uma vez ouvi a citação ‘encontre a história por trás do produto e você terá encontrado a marca’. Por trás de grandes marcas existem grandes histórias. E em especial no produto imobiliário, esta é uma história contada em três dimensões. E o produto imobiliário é hoje essencialmente tridimensional”, diz ele.
Com a consolidação do mercado imobiliário no Brasil, observa Carvalho, as estratégias que vão além das opções tradicionais ganharão força nos próximos anos. E não há dúvida de que o futuro do marketing imobiliário é digital, pois o apartamento virtual pode tanto complementar quanto substituir o decorado em determinados nichos, fora possibilitar a remotização da experiência. “Interessante, já que aquilo que antes estava restrito ao estande de vendas, pode agora, por conta da tecnologia, ser levado para outros espaços reais ou virtuais como shoppings, supermercados e reuniões”, diz o arquiteto. E a incorporadora não para de investir. Sua mais nova aposta foi a divulgação do primeiro anúncio, em versão IPad, para o mercado imobiliário em uma grande revista de circulação nacional. Criado pela Archote, agência de publicidade especializada no setor, a intenção foi atingir de forma diferenciada a classe de alto padrão, já que 15% das operações da Brookfield são destinadas a produtos acima de R$ 500 mil. A empresa sempre procura transmitir seus valores de forma inovadora e interativa. Há, ainda, quem considere que vale quase tudo para conquistar o cliente. Já imaginou usar helicóptero para negociar imóveis de luxo? É o caso do corretor Marcelo Gurgel do Amaral, considerado um dos principais nomes do mercado de luxo da capital paulista. Há mais de 40 anos no ramo, ele
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década”, aposta o arquiteto Márcio Carvalho, diretor da Neorama.
MÁRCIO, o futuro do mercado imobiliário em todo o mundo é digital, principalmente com o uso da tecnologia 3D. A realidade está cada vez mais perto
começou a fazer uso do equipamento ainda na década de 70, porque queria descobrir novas oportunidades e avaliar melhor os empreendimentos. Segundo Gurgel, do alto é possível ver coisas que não se vê de carro, como favelas atrás de casas ou até identificar regiões para onde a cidade vai crescer. Em sua carteira de clientes estão celebridades, empresários e grandes executivos que preferem o anonimato. O sigilo é, sobretudo, uma questão de confiança. “Informação completa, acesso exclusivo e proteção da privacidade é algo fundamental neste mercado”, acrescenta Carvalho. Divulgação
MUITO LUXO LUXO, público exige o bom gosto e projetos de primeira
TAPUME 3D, o ambiente fica tão real que quase dá para pegar ou encostar as mãos na cadeira da cozinha
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Robhso
Escreva para mim: valedoaco@pqn.com.br
Arquivo pessoal
RECONHECIMENTO
Leida Horst, coordenadora de Comunicação Social da Cenibra, tem sua competência reconhecida pelo novo presidente da Cenibra, Paulo Brant, que a indicou para assumir a presidência do Instituto Cultural da empresa. Ela acumula as duas funções. Parabéns! O diretor de relações institucionais da Usiminas, Eduardo Lery, e a presidente do Instituto Cultural Cenibra, Leida Horst, na inauguração do Gasoduto Vale do Aço
NOVO EM FOLHA
O jornalista Fernando Benedito, diretor do Diário Popular, passou um susto na sua querida Ana Sylvia e nos amigos. Teve uma parada cardíaca e foi parar na UTI do Hospital Márcio Cunha. Mas, graças a Deus, está completamente recuperado.
DESAFIOS
Danilo Emerich deixou a chefia de redação da revista Carta de Notícias e a cobertura jornalística do jornal Hoje em Dia na Região Metropolitana do Vale do Aço, para buscar novos horizontes profissionais em Belo Horizonte. Em seu lugar, na sucursal do Hoje em Dia, passaram a atuar as jornalistas Janaína Oliveira e Alessandra Dorneles.
TAMPÃO
O jornalista Joel Souto passou a atuar na assessoria de imprensa da Associação dos Municípios do Vale do Aço. Em maio deste ano, ele chefiou a Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura de Ipatinga durante o mandato tampão do vereador Nilton Manoel como prefeito da cidade, até a realização das eleições extemporâneas realizadas no mês seguinte.
NOVA FUNÇÃO
Carlos Souto, depois de alguns anos cuidando do cerimonial da Prefeitura de Ipatinga, retornou às atividades de assessor de imprensa. Ele assessora o presidente do Sindicato do Comércio do Vale do Aço, José Maria Fagundes.
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ARTES
O jornalista José Vicente de Souza promoveu em dezembro, na cidade de Governador Valadares o seu tradicional almoço de Natal, no Restaurante Santorini, do Hotel Realminas. Na oportunidade, Zé Vicente, doublé de marchand e crítico de arte, divulgou a lista dos Destaques do Ano em Artes Plásticas. Entre os indicados estão os artistas-plásticos Patrício Solo, Yara Tupinambá, Aroldo Paiva, Geane Sôlha, Gilberto Albergaria, Quirino, Edmundo Alvarenga, Sônia Byrro, Aquarelas Moldura, Eymard Brandão e Marcos Garcia. Fotos: Carta de Notícias
O ex-deputado estadual Jamill Júnior e o repórter fotográfico Cláudio Salvador
As jornalistas Janete Araújo, Rádio Educadora, e Keila Mendes, apresentadora e editora do MG TV 2ª Edição, na entrega do Prêmio Unileste de Comunicação
O jornalista Ronildo Bacardy, Rádio Vanguarda, o agora diretor de jornalismo da TV Panorama de Juiz de Fora, Marcelo Vicioli, e o contato comercial da InterTV, Renato Tassis
Em visita a este colunista, o jornalista e cineasta Sávio Tarso e a deputada estadual Rosangela Reis (PV-MG)
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Jornalista, professor da Universidade Federal de São João Del Rey (UFSJ), autor do livro O ombudsman e o Leitor e doutor em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo.
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Os romances virtuais no século XIX
om a Internet se popularizaram os namoros e casamentos virtuais. No entanto, isso que as pessoas imaginam ser tão novo e ter alterado tanto as formas de sociabilização, já era possível quando surgiram os primeiros meios de comunicação elétricos, como o telégrafo. Antes deste ainda havia a carta, que possibilitava que os encontros amorosos se realizassem a distância. Mas o telégrafo trouxe a possibilidade de que isso ocorresse em tempo real.
O primeiro telegrama é enviado ao meio dia, quando Jonh, de Londres, diz “quero me casar(...) arranje uma americana do meu gosto”. Meia hora depois, de Nova York, seu amigo Jonathan responde: “tenho justamente o que desajais, olhos azuis, dentes de neve, cabelos pretos, cintura delgada, sem magreza, amiga da ordem e da economia, em suma, um tesouro”. Esse telegrama também mostra o que era valorizado nas mulheres da época.
Em 29 de janeiro de 1867 (128 anos antes da Internet estar à disposição dos brasileiros) o Diário de Minas, que circulava em Ouro Preto, noticiou o caso de um casal que, através do telégrafo, conhece-se e apaixona-se. No entanto, o homem apaixonado é traído e morto em um duelo com um amigo, que rouba-lhe a mulher amada. E tudo isso ocorre em apenas doze horas. Como diz o jornal: “em doze horas esse homem fora amado, traído e morto”.
Às 13 horas, Jonh, envia um telegrama dizendo “dou-vos plenos poderes para tratar do negócio”. Às 14 horas, seu amigo Jonathan responde, dizendo que a moça estava interessada no casamento, mas antes queria ver a foto de seu futuro marido. Às 14h30, John diz que adaptou um aparelho chamado Casseli e estava enviando a fotografia. Às 15 horas, Jonathan responde, dizendo que “achou-vos bem parecido. Consente no casamento”. E também envia a foto da moça (que já era chamada de noiva) por um aparelho semelhante.
A história é claramente mentirosa, como era comum ocorrer na imprensa oitocentista. É muito engraçado ver a encenação que o jornal faz para ser mais convincente. “Publicamos correspondência autêntica, temos os telegramas à disposição dos curiosos”, diz. Apesar da não veracidade do fato, o texto mostra como as pessoas já discutiam sobre as novas formas de sociabilidade trazidas pelo telégrafo.
A troca de telegrama continua, às vezes de hora em hora, às vezes de meia em meia hora. Neles são feitas declarações de amor: “adorável Jenny, desde o primeiro segundo em que vi vossa pulcherrima imagem, ficou ela gravada no meu coração” e “anjo adorado, já me tarda poder chamar-te de minha mulher, apertar-te nos meus braços”. John também pede que seu amigo compre jóias no valor de 100 mil francos e presenteie sua amada. Às 18 horas, John envia um telegrama dizendo que iria embarcar em um navio que saía à meia-noite, para casar o mais rápido possível com Jenny. No entanto, às 20 horas, a comunicação da traição. Seu “amigo” Jonathan diz “é inútil embarcardes. Enquanto tratava do vosso negócio pude apreciar todas as excelentes qualidades de Miss Jenny. Abri-lhe meu coração; posto que ela vos estime, dá-me preferência visto que sou seu vizinho”.
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John mostra-se furioso e pede “reparação”, ou seja, “um de nós deve morrer”. Jonathan concorda e mostra-se provocativo dizendo “nada de demora, devo-me casar à meia noite”. Sob o acompanhamento de quatro testemunhas, duas em cada país, à meia-noite uma carga elétrica é liberada sobre um fio que Jonh, de Londres, e Jonathan, de Nova York, seguravam. A vítima é Jonh, que cai morto.
Como a própria publicação conta em um editorial de 28 de março de 1878, o proprietário do Diário de Minas teve a ajuda do governo provincial, que então era ligado ao Partido Liberal, para comprar uma boa tipografia no Rio de Janeiro, em 1866. Segundo o diário, nas Gerais só havia dois prelos velhos e em péssimas condições, e tendo em vista a necessidade de se fazer as publicações oficiais, o governo provincial apoiou o empreendimento.
Logo após a história, que é claramente mentirosa, são feitas Com os novos equipamentos foi possível fazer um jornal em algumas reflexões interessantes sobre o revolucionário um formato bem maior dos que telégrafo. “Publicamos (...) circulavam na Província. Assim para mostrar que rapidez começou a circular o Diário pode comunicar à vida “As publicações oficiais, sempre seguiria de Minas, com quatro páginas o emprego inteligente standard diárias, que continham de novos engenhos a linha de quem estava no poder. as seguintes sessões: a Parte com que a civilização vai Provavelmente por isso, em sua parte Oficial (que era paga), Diário cotidianamente dotando informativa, as notícias internacionais de Minas (o editorial), Exterior os homens. Este não lhe tinham muito mais espaço e (notícias internacionais, que prolongará a existência, eram tiradas de jornais do Rio mas pode fazer de destaque que as locais”. de Janeiro, principalmente o cada ano um século Jornal do Commercio), Interior dramatizando cada (notícias locais), Noticiário segundo. Pode condensar (notas e informações variadas), Publicações a Pedido (textos em 12 horas um romance de doze meses”. O redator fala da literários, cartas etc), Editais e Folhetim. relação diferente com o tempo que o novo meio traz, algo que Paul Virilio falaria muito tempo depois da internet. Eram comuns algumas sessões ficarem de fora nas edições, assim como serem criadas outras. Também havia muitos Lendo o Diário de Minas é possível ver outras notícias de anúncios, alguns bem trabalhados graficamente e com textos caráter ficcional. Em 30 de janeiro de 1897, por exemplo, o bem apelativos. Eles ocupavam de uma a duas páginas, ou jornal diz: “Uma mulher pejada, tendo-se impressionado com seja, grande parte do jornal, e eram em sua grande maioria de a presença de um preto, acaba de dar a luz a uma criança do produtos farmacêuticos. Exemplos: “escova elétrica magnética” sexo feminino, que tem metade do corpo branca e a outra (que prometia curar várias enfermidades), “pílulas catárticas”, “o metade preta! A mesma cara é bipartida de negro e branco, peitoral de cereja”, “salsaparrilha parisiense”, “xarope depurativo de modo que quem vê a criança de perfil vê uma negra e anti-syphilítico de caroba”, “injection brou”, “ungento de perfeita de um lado e uma branca do outro”. Holloway”, “verdadeiro Le Roy de Signoret, doctor-médicin”, “confeitos depurativos”, “o mata-dolor vegetal”. O Diário de Minas, de Ouro Preto, foi um jornal importantíssimo na história da imprensa mineira, apesar dele não ser citado Com a mudança do governo provincial, em 1868, que passou por nenhum estudo sobre a memória dos jornais das Gerais. a ter à frente o Partido Conservador, o jornal mudou sua linha Foi o primeiro jornal tamanho standart (padrão utilizado política para continuar recebendo pelas publicações oficiais. hoje) da Província. Era um jornal que fugia do publicismo No entanto, com a subida ao poder dos Liberais, em 1878, o (estilo panfletário), ou seja, trazia características do jornalismo jornal viu-se em situação difícil. O governo provincial rescindiu informativo. Ele também tinha caráter empresarial, sendo a o contrato com relação às publicações oficiais, um golpe de fonte de renda de seu proprietário J. F. Paula de Castro. morte ao Diário de Minas.
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Jornalista da Rádio América, Advogada da Morato e Gomes Advogados Associados e Professora de Direito da UNIPAC – Betim.
E agora? E o meu bebê?
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alei nas edições da PQN sobre assuntos trabalhistas, mas nessa mudo o foco para o “Direito de Família”, mais precisamente sobre a garantia de alimentos para gestantes que tiveram algum envolvimento com o pai e que o mesmo ‘tirou o time de campo’ assim que descobriu que a namorada, ou mesmo aquele ‘envolvimento’ passageiro, ficou grávida. Muitas pessoas não sabem, mas desde 2008 existe no Brasil uma lei que disciplina o direito de alimentos da mulher gestante. A Lei 11.804/08 trata da regulamentação dos alimentos gravídicos. A garantia de vida ao nascituro começa a ser vista de outra forma pelos nossos legisladores e isso é um bom sinal para assegurar a vida desde a concepção. Os alimentos devem ser os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período da gravidez até a concepção do parto. Os valores serão custeados pelo futuro pai. A lei não é injusta, e somente será concedida pela justiça os alimentos se houver provas no processo de que houve existência de indícios da paternidade, ou seja, o futuro pai estava com a mãe quando da concepção da criança. A denominada Ação de alimentos gravídicos, como é foro privilegiado, deve ser proposta como estabelece o Código de Processo Civil Brasileiro competente para a propositura da ação de alimentos o do domicílio do alimentando no domicílio da mulher e o réu tem prazo de cinco dias para se defender. A legislação também determina que “Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão”. O que quer dizer que o pai tem que propor uma ação para reverter a situação. De acordo com o art. 12 a lei entrou em vigor na data de sua publicação, 6 de novembro de 2008. Leiam a nova legislação. LEI Nº 11.804 , DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008. Disciplina o direito a alimentos gravídicos e a forma como ele será exercido e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Esta Lei disciplina o direito de alimentos da mulher gestante e a forma como será exercido. Art. 2º - Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes à alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes. Parágrafo único. Os alimentos de que trata este artigo referem-se à parte das despesas que deverá ser custeada pelo futuro pai, considerando-se a contribuição que também deverá ser dada pela mulher grávida, na proporção dos recursos de ambos. Art. 3º - (VETADO) Art. 4º - (VETADO) Art. 5º - (VETADO) Art. 6º - Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré. Parágrafo único. Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão. Art. 7º - O réu será citado para apresentar resposta em 5 (cinco) dias. Art. 8º - (VETADO) Art. 9º - (VETADO) Art. 10º - (VETADO) Art. 11 - Aplicam-se supletivamente nos processos regulados por esta Lei as disposições das Leis nos 5.478 , de 25 de julho de 1968, e 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. Art. 12 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 5/11/2008; 187º da Independência e 120º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Tarso Genro - José Antonio Dias Toffoli - Dilma Rousseff
Bem, minha intenção foi ajudar muitas pessoas que vinham pedindo informações sobre o tema e, muitas, não acreditavam que existia essa lei. Fique atento!
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Envie sua nota para mim: taniafmiranda@pqn.com.br
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COPA DO MUNDO
DE VOLTA PRA CASA
O Instituto de Gestão e Comunicação (Igec) da Faculdade de Comunicação Helio Alonso (Facha), e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ), reuniram estudantes e profissionais de comunicação para discutir as ações que a Prefeitura do Rio está fazendo para preparar a cidade para a Copa do Mundo de 2014 e a Rio 2016 (Jogos Olímpicos). O encontro contou com palestra do secretário especial para os dois eventos internacionais, Ruy Cezar Miranda Reis. A palestra, denominada “Megaeventos Esportivos – O que a prefeitura do Rio de Janeiro está fazendo para Preparar a Cidade para os Jogos”, é a segunda da série “Encontros com a Comunicação”, uma iniciativa do Igec/Facha e que passa a se realizar em parceria com o Sindicato.
SUCESSO
O Clube de Comunicação e o SJPMRJ promovem, na segunda quinzena de dezembro, o 2º Curso Prático de Mídias Sociais. O curso terá aulas práticas sobre o Facebook e o Twitter, que falam do uso corporativo das redes sociais e as formas de monitoramento. Entre os itens abordados estão o perfil do novo consumidor, o poder do boca a boca, as diferentes formas de diálogo em vendas e atendimento, os casos de sucesso e fracasso e planejamento. Aplicado pelo Idigo – Núcleo de Inteligência Digital, empresa especializada em cursos sobre o mercado digital, o curso terá aulas com Andréa Dunninghan, sócia-gerente do Idigo, Guilherme Rios, gestor de projetos da E-Life, e Fábio Seixas, sócio-fundador do Camiseteria.com. Divulgação
ROCK IN RIO
Apesar de faltar quase 10 meses para o Rock In Rio 2011, quem quiser garantir presença no festival pode comprar o Rock in Rio Card. O fã que adquirir o cartão pode escolher em qual data pretende usá-lo, antes que os ingressos normais comecem a ser vendidos ao público em geral. Para divulgar este produto, a Mohallem/Artplan criou dois filmes – “Conversa”, onde vemos um pai aconselhando seu filho adolescente sobre o futuro; e, “Presente”, onde o pai novamente entra para dar um presente de Natal: o Rock in Rio Card. O adolescente fica super animado, mas descobre que o seu pai estava aprontando mais uma.
O fotojornalista da Agência de Notícias Reuters, Paulo Whitaker, já está em casa, em São Paulo. Ele foi atingido por um projétil que ricocheteou durante o confronto entre soldados do exército e traficantes no morro do Alemão. O motorista da Reuters que acompanhava o trabalho do jornalista também foi atingido por estilhaços. O vice-presidente do SJPMRJ, Júlio César Guimarães, Guimarães Arfoc Brasil e a Fenaj estão acompanhando o caso. Divulgação
CAMPANHA NOVA
Com a assinatura “Conteúdo é tudo”, a WMcCann criou a nova campanha institucional do Globo.com. A comunicação é composta por diversos filmes de 15 segundos, que serão veiculados até o final de dezembro em canais da tv fechada e em janeiro na Rede Globo. Os filmes mostram cenas do cotidiano, onde personagens desaparecem ao perceber que não dominam certa informação e são, literalmente, excluídos pela falta de assunto.
BOATARIA
Com a onda de ataques do tráfico no Rio e as operações da polícia, uma grande quantidade de boatos está sendo espalhada na internet. Diante disso, o jornal Extra criou o serviço “é verdade/ é boato”, no Twitter do blog “Casos de Polícia e Segurança” (twitter.com/ casodepolicia) — que traz as principais notícias sobre a violência na cidade — para mostrar aos leitores se as informações que estão circulando pelas ruas são verídicas ou não. A equipe do jornal está apurando os fatos que chegam à redação e veiculando-os a todo instante pelo #everdade / #eboato. Dezenas de repórteres estão nas ruas e uma central telefônica foi montada. Para o serviço, também foi criada uma Twitcam, que traz jornalistas do Extra transmitindo a cobertura completa da guerra carioca.
GRANDES EVENTOS
O Conrerp/RJ promoveu no dia em que se comemora o Dia Nacional das Relações Públicas, 2/12, o II Encontro para profissionais da área na linha “Perspectivas Profissionais”, no Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias. Com o tema “A Comunicação nos Grandes Eventos Esportivos”, o principal objetivo foi ampliar a percepção para as oportunidades de trabalho na área de RP com a realização de grandes eventos no Rio, motivando estudantes, profissionais e pesquisadores.
MERCADO
Um negócio bom pra cachorro! E outros bichos... De olho no crescimento do mercado mundial de produtos pet, que movimenta cerca de US$ 73 bilhões/ano, e R$ 9,6 bilhões no Brasil, editora comemora bons resultados de seu jornal NATHÁLIA OLIVEIRA
Q
ue tal investir em uma publicação voltada para um mercado que movimentou cerca de 10 bilhões de reais no Brasil no ano de 2009? Atualmente, mais de 50 títulos sobre o universo pet circulam no país, entre revistas, blogs, sites, programas de rádio e TV. Porém, o que parecia um veículo óbvio de existir, ganha agora uma versão em jornal. Mas, por que ninguém havia pensado nisso? Será que o público-alvo, os donos de animais de estimação, preferiam outros veículos de comunicação a um jornal? Mistério! De acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação (Anfalpet), o mercado de bichos de estimação é formado por 33 milhões de cães, 17,5 milhões de pássaros, 17 milhões de gatos, 8,5 milhões de peixes, além de dois milhões de animais de outras espécies. O faturamento total do mercado pet brasileiro foi de R$ 9,6 bilhões, em 2009, e a expectativa do setor é de uma expansão entre 3% e 4% este ano, portanto, um nicho que merece uma atenção especial.
E, percebendo esse filão, surgiu há um ano, em São Paulo, o jornal 100% PET. De periodicidade mensal, tabloide, 16 páginas e uma tiragem de 100 mil exemplares, o jornal tem distribuição gratuita em mais de 110 pontos rotativos de vias públicas da cidade de São Paulo. Alex Urien, editor, afirma que a ideia nasceu da carência de publicações segmentadas de grande tiragem e que também tivesse uma ampla cobertura sobre o setor, não apenas sobre cães e gatos, mas também sobre outros animais que fazem parte dos lares brasileiros. “O 100% PET atende aos quesitos de tiragem e cobertura de forma pró-ativa, levando a informação do segmento para quem já faz parte do meio e principalmente para os novos consumidores. Apesar de existir várias publicações, com destaque para as revistas, este é ainda um setor carente de informações”, afirmou o editor.
BOM TAMBÉM PARA OS ANUNCIANTES E a ideia do jornal foi muito bem aceita no mercado paulista, tanto que os principais anunciantes são os fabricantes
de ração, acessórios e confecções para pets e os laboratórios farmacêuticos. Até agora, diz Urien, os maiores investimentos promovidos foram em estudos de mercado e formação de equipe. “Nossa próxima meta é a expansão da distribuição do jornal para outras praças”, informa. E, em breve, o jornal estreará sua versão online, ainda em desenvolvimento. Para Marcela Ceneviva, coordenadora de comunicação da Royal Canin, fabricante de alimentos para cães e gatos, ter uma divulgação direta ao proprietário de bichos de estimação, sem intermediários, é excelente. “Trata-se de um veículo de grande alcance e que chega direto ao consumidor final, ou seja, direto ao nosso ponto de interesse. Também anunciamos em algumas revistas voltadas para o segmento, e, neste caso, conseguimos comunicar com lojistas. Já no jornal buscamos fortalecer a marca e torná-la conhecida, e, consequentemente gerar vendas”, explica Cesar Mandaliou, gerente comercial da Sanol Dog, empresa especializada em produtos para cães e anunciante do 100% PET desde sua primeira edição.
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ENTREVISTA
Só as agências de comunicação e de RP podem fazer! RODRIGO CAPELLA
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ormado em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Casper Líbero, o paulista Daniel Bruin, 48 anos, casado, pai de dois filhos, é um dos poucos profissionais que não têm medo de falar o que pensam. Parece até que ele tem uma resposta pronta para todas as perguntas. Conhecedor das tendências de fora no mundo da comunicação, ele entende bem o mercado de Relações Públicas e da comunicação organizacional. Bruin é o tipico executivo do qual a idade não parece envelhecer os pensamentos. Bruin já atuou em redações de importantes veículos como IstoÉ, Jovem Pan, Guia 4Rodas e Gazeta Mercantil. Cursou pós-graduação na Universidad de Navarra, na Espanha, e foi por 11 anos professor de jornalismo da Cásper Libero. Desde 2001 atua na comunicação corporativa, acumulando cargos de diretor de comunicação da Talent, diretor-executivo da RP1, gerente de relações com a imprensa da Nestlé e gerente de comunicação interna do Santander. Atualmente ele é diretor-executivo da BrainPartners RP, ao lado de competentes profissionais como Alex Periscinoto, Luiz Sales, Sérgio Guerreiro e Walter Fantoura.
DANIEL, com uma resposta na ponta da língua ele acredita o mercado está se transformando em uma fábrica de salsicha
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Em entrevista descontraída à revista PQN, o agitado e dinâmico Daniel Bruin falou sobre comportamento, mercado, comunicação corporativa, e jogou uma bomba no meu colo que tenho que dividir com você: “o conteúdo das mídias sociais deve ser feito somente pelas agências de comunicação e de RP”. Você concorda? Para o executivo, infelizmente, em muitos casos isto não vem ocorrendo no mercado. Muitas agências digitais, pontua, ainda dizem aos seus clientes que possuem um profissional que pode fazer o conteúdo. “Isso não está correto, pois conteúdo não pode estar ligado a uma tecnologia, e sim a um posicionamento de comunicação de uma empresa”, pondera Bruin. Ele afirma que existem muitas agências digitais no país que estão contratando inclusive jornalistas para trabalharem dentro de suas estruturas, o que, do seu ponto de vista, não é adequado. O jornalista, garante, terá uma atitude reativa, já que não está inserido no cotidiano das empresas e não saberá onde a empresa quer chegar. “Este tipo de profissional será um tapa-buraco e criará ainda mais confusão no mercado”, acrescenta o diretor-executivo. Confira nosso bate-papo que, com certeza, vai dar o que falar. Mas, uma coisa volto a dizer: Daniel Bruin é um dos poucos profissionais que não têm medo de falar o que pensam. Concordar ou não, ah! isso é uma outra pauta!
01 Atualmente, neste competitivo mercado da comunicação corporativa, quais são as ameaças enfrentadas pelas assessorias de comunicação? Daniel Bruin: As assessorias de comunicação enfrentam três grandes ameaças. A primeira é a falta de foco. Hoje, elas estão correndo para fazer de tudo e acabam se tornando uma “fábrica de salsicha”. Na ânsia de conseguir cada vez mais clientes e de crescer com rapidez, as agências adotam a postura de oferecer desde a confecção de releases até o desenvolvimento de conteúdos para redes sociais. Vivemos, então, a época do “Eu faço tudo”.
02 E qual é a segunda ameaça? Bruin: As agências de publicidade estão entrando com muita força na área de comunicação empresarial. Muitas se apresentam como agências de comunicação. Resultado: os clientes ficam mais confusos e acreditam, então, que têm dois fornecedores do mesmo serviço. Isso vem causando uma grande confusão e ocorre, principalmente, porque a verba das agências de publicidade, fruto da venda de mídia, vem diminuindo de forma drástica. Por isso, para não dependerem somente de mídia, elas acabam fazendo de tudo, inclusive as mídias sociais.
03 E a terceira? Passa pela formação acadêmica? Bruin: Sim. A terceira ameaça é a absoluta falta de mão-de-obra qualificada. Hoje, com o aquecimento do mercado, você não encontra profissionais que entendam a cultura das empresas. As universidades pelo país afora formam pessoas que fazem
apenas releases, porque o ensino está calcado neste processo e não forma pensadores. Esta deficiência na formação tem gerado apenas profissionais que vão engrossar a “fábrica de salsicha”.
04 Então, quem deve conduzir os trabalhos de social media? Bruin: As agências digitais devem oferecer monitoramento, ferramentas e plataformas. Mas, o conteúdo das mídias sociais deve ser feito somente pelas agências de comunicação e de Relações Públicas. Infelizmente, em muitos casos, não é o que ocorre. Muitas agências digitais ainda dizem aos clientes: “nós temos também uma pessoa que pode fazer o conteúdo”. Essa lógica não é correta, ela é quebrada, pois conteúdo não pode estar ligado a uma tecnologia, mas, sim, a um posicionamento de comunicação de uma empresa. Há agências digitais que contratam inclusive jornalistas para trabalharem dentro de suas estruturas. Mas, isso também não é adequado, pois este jornalista terá uma atitude reativa, não estará inserido no cotidiano das empresas, não saberá onde a empresa quer chegar. Será um tapa-buraco e criará mais confusão no mercado.
05 E como reverter estas ameaças e oferecer o que o cliente realmente quer? Bruin: Nos Estados Unidos, existe o Council of Public Relation Firms, que avalia a estrutura das agências, as entregas e a formação dos profissionais, entre outros pontos. No Brasil, precisamos de algo semelhante. As entidades do nosso setor precisam se reunir urgentemente para estabelecer padrões, analisar a formação de novos talentos e determinar as funções das agências de comunicação, publicidade e digital. Isto precisa ser feito com urgência. Antes que tudo saia do controle.
06 Como você vê o excesso de disparo de release pelas assessorias de comunicação? Bruin: Esse é um grande mal. É uma distorção do mercado. Acabou, em boa parte, o relacionamento pessoal com os jornalistas. Hoje é “tudo mailing”, reforçando, infelizmente, a “fábrica de salsicha”.
07 Focando agora nas concorrências, qual o perfil exigido pelos grandes clientes? Bruin: Quando você participa de uma concorrência, os grandes clientes não querem generalismo. Eles dizem: “não queremos fazedores de releases, queremos quem entende do nosso negócio e quem nos ajude a corresponder com os stakeholders”.
08 Muito se fala em games e aplicativos, o profissional de RP pode atuar também nestes dois mercados? Bruin: O profissional de Relações Públicas e a comunicação empresarial trabalham em cima de conteúdo e relacionamento. Não acho que game e aplicativo se encaixem neste cenário, a não ser que, em um determinado projeto, o conteúdo se torne predominante.
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casablanca
Leve a melhor de Minas com você. Encontro, eleita a Revista do Ano pela AMP, Sinapro e 180 mil leitores.
Encontro, a melhor de Minas, na opinião de aproximadamente 180 mil leitores. O Veículo do Ano Mídia Impressa Revista 2010, na opinião dos eleitores da AMP e Sinapro, que votaram nos Melhores da Comunicação MG. Minas é a sua casa. Encontro é a sua Revista do Ano.
Leve Minas com você.
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Escritor e jornalista, tem dois livros publicados: “Quando a curva faz a vida do rio” e “Memórias da casa velha”. Mantem coluna semanal sobre política em mais de 40 jornais brasileiros e escreve reportagens especiais para a revista “Vida Simples” da Editora Abril.
E aí veio o Ipad...
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rimeiro o homem aprendeu a ler. A ler as estações do ano, as fases da lua, o tempo da colheita, da pesca, da seca, da chuva. O tempo da estiagem e o tempo da fartura. Migrava de um lado para o outro, em busca de abrigo e de alimento. Em bandos, foi se organizando, dentro de uma consciência nômade de vida, de existência. A casa era o tempo, tendo como telhado o firmamento. Depois de muitas observações o homem passou a traduzi-las em conhecimento. De sua relação direta com a natureza, aprendeu a plantar, tendo na agricultura a possibilidade de se fixar. Era o início das comunidades, o princípio da história. Em uma sequência natural, o homem começou a escrever, a registrar suas experiências, traduzi-las em símbolos e sinais. Cada povo com sua linguagem, cada cultura com sua forma de registrar e contar a sua verdade.
É após a criação do livro, do condensamento do pensar e do descobrir, que o homem se tornou um ser tecnológico. Transmitindo conhecimento e novas descobertas e observações de gerações a gerações, inaugurou uma nova fase na cadeia evolutiva humana, saindo do primarismo das ações repetidas, passando ao inusitado de novos e pioneiros experimentos. O homem deixou de aprender no tempo e passou a aprender no espaço. Nunca a espécie humana evoluiu tanto como na era do pós-livro. Agente de transformação, ora cultuado, ora perseguido, o livro é a representação de um tempo, um símbolo.
Durante séculos, assim foi sendo compartilhado o conhecimento, de um para outro, em uma ação limitada e restrita, o que possibilitou a dominação de muitos por muito poucos. Quem detinha o conhecimento, detinha o poder, quem sabia ler, escrevia o futuro e determinava o destino de povos inteiros. A igreja sabia bem disso, os castelos também.
Agora, muito tem-se falado na sobrevivência do livro, tal como o conhecemos hoje, depois do advento dos novos meios de comunicação. Seria a extinção do livro parte da sua própria evolução? Não podemos esquecer que texto vem de textura, e é na impressão que ele tem sua versão final, sua forma definitiva. Ler é sobretudo sentir o universo lúdico escondido por detrás das palavras, tão abstrato quanto a imaterialidade que cada uma guarda, que cada uma traz em si.
Com a criação do livro em série, a partir dos linotipos móveis de Gutenberg, a condensação de experiências e ensinamentos passou a ser compartilhada amplamente, como se fosse um patrimônio de todos e não privilégio de poucos.
Os jovens, educados sobre a luz translúcida das telas do computador, acham opaco a impressão em branco e preto das páginas dos livros, dando um claro sinal da leitura que lhes apetecem.
A tradução da bíblia e sua impressão em grande escala por Martinho Lutero partiu o absolutismo da igreja, dando sinais de um novo tempo com a multiplicação do conhecimento entre a humanidade. Os registros de experiências passaram a pertencer ao todo, à espécie humana. O conhecimento passou a ser repetido e compartilhado, possibilitando ao homem dar um salto na história, calcando as bases da revolução industrial.
Enquanto divagamos sobre o futuro do livro e da imprensa em tempos de virtualização do mundo e das relações humanas, no frio abrigo da tela do computador brinca o texto que nunca foi imaginado. E, enquanto isso, um santo moderno, Steve Jobs, começava a operar milagres.
Nasciam os primeiros calendários, os primeiros alfabetos, a primeira consciência de guardar e repassar o ensinamento, de escrever e traduzir as histórias. De lábios a ouvidos, foram passando de mão a mão, tendo pedras, tábuas, couros e papiros como transporte de conteúdos e ensinamentos.
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E aí veio o Ipad...
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Robhso
Participe, mande suas sugestões para nordeste@pqn.com.br
Alex Costa
IMPRENSA CEARENSE FAZ BONITO I
Os jornais Diário do Nordeste e O Povo, ambos da capital cearense, têm feito bonito quando o assunto é prêmio jornalístico. Com circulação diária em todo o Estado, os impressos dividem o gosto dos leitores e mostram, por meio de grandes reportagens em policromia - algo digno nos dias de hoje em função do custo deste tipo de impressão - que o mercado de comunicação em terras alencarinas vai muito bem.
IMPRENSA CEARENSE FAZ BONITO III
O editor de arte de O Povo, Gil Dicelli, venceu, em novembro, o Prêmio Esso de Criação Gráfica, com a trilogia “Inquisição No Rastro dos Amaldiçoados”, publicada no jornal. O projeto gráfico da trilogia foi inspirado em azulejos portugueses dos séculos XVI a XVIII. O trabalho é uma reportagem construída entre os caminhos do grande sertão do Nordeste brasileiro e da Torre do Tombo, em Lisboa, Portugal. Os repórteres Cláudio Ribeiro e Demitri Túlio foram enviados além-mar para vasculhar os arquivos da Torre do Tombo - onde estão os documentos sobre a colônia brasileira.
OUTUBRO ROSA NA AD2M
O Diário do Nordeste conquistou, em novembro, o Prêmio Confederação Nacional do Transporte (CNT), na Equipe do Diário categoria Fotografia, com o trabalho “Greve de Ônibus está só começando”, do repórter fotográfico Natinho Rodrigues. Outra reportagem do jornal que levou o Prêmio Sindiverde de Jornalismo foi o caderno “Miséria e a riqueza do lixo”, publicada no caderno Regional do veículo e que foi trabalhado pelas mãos das repórteres Maristela Crispim, Iracema Sales e Samira de Castro. Não bastasse isso, a série “Mãos que fazem história”, publicada no caderno Eva, de março a julho deste ano, levou o Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho, na 12ª edição do Prêmio Imprensa Embratel. Se você acha que acabou, tem mais: o jornal ganhou, pelo quarto ano consecutivo, o Prêmio Sefin de Finanças Municipais, e também faturou o 3º lugar. As reportagens foram: “Orçamento Participativo: população à frente das decisões”, de Sérgio de Sousa; e “A LRF deixou as finanças em ordem?”, de Anchieta Dantas Jr.
Divulgação
A AD2M Engenharia de Comunicação é mesmo uma empresa porreta. A turma chefiada pelos jornalistas Mauro Costa (foto), Djane Nogueira, Ana Maria Xavier e pelo publicitário Apolônio Aguiar, entrou de peito aberto na campanha Outubro Rosa, destinada a alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce nos casos de câncer de mama. Os funcionários usaram laço rosa na lapela como broche, a parte externa foi iluminada com a cor rosa durante todo o mês e até o site da AD2M trocou o azul institucional pelo rosa da campanha.
AMIGOS EM AÇÃO
IMPRENSA CEARENSE FAZ BONITO II
A solidariedade deve ser cultivada diariamente. É com essa filosofia que a campanha Amigos em Ação 2010 chega à 19ª edição, de forma ininterrupta, unindo empresários e apoiadores em prol de entidades filantrópicas cearenses e despertando a consciência da responsabilidade social em todos os envolvidos. Somente na edição 2009, foram arrecadados 24.750 kg de alimentos não-perecíveis, doados para cinco entidades. Este ano, a expectativa dos organizadores é ampliar este número para 28 toneladas. A iniciativa é da Alessandro Belchior Imóveis e conta com assessoria de imprensa da AD2M Comunicação.
SÓ FESTA I
A VSM Comunicação acaba de renovar a certificação ISO 9001. A empresa foi a primeira do segmento de comunicação corporativa do país a receber um selo de qualidade. Para o controlador da empresa, jornalista Marcos André Borges, a renovação representa a manutenção do padrão de qualidade da VSM. “Além de valorizar a imagem da empresa, renovar a ISO mostra que as normas foram incorporadas e representam um diferencial competitivo para a empresa”, explica.
SÓ FESTA II
Divulgação
Em novembro foi a vez da turma da VSM Comunicação tirar o escorpião do bolso e convocar a imprensa para sua festa de fim de ano, realizada no Náutico Clube Cearense. Show com a dupla Ítalo e Renno, sorteios e muitos comes e bebes deram o tom de alegria e animação para todos os convidados. Sucesso total!
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CAPA
Televisão x Internet uma interação irreversível, concreta! A partir de agora, a revista PQN estreita ainda mais a relação com os Jornalistas & Cia. e traz para os leitores a entrevista feita por Célia Chaim e Cristina Vaz de Carvalho com o apresentador e jornalista Fausto Silva. A reportagem encerra também nossa série em comemoração aos 60 anos da televisão brasileira, que continua encantando a todos e dividindo opiniões. CÉLIA CHAIM
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orrer atrás do brasileiríssimo Fausto Silva, o Faustão, foi entrar numa maratona. Foram 19 meses de espera para conseguir, finalmente, entrevistá-lo. Ele recebe tantos elogios de amigos que não me permito dizer que seja arrogante. São amigos que dão muitas risadas com ele, conhecem o seu lado bem-humorado, um belo pai de família, um cara que, imagino, faz rir até o esplêndido Chico Anysio. Pode rasgar elogios, mas a entrevista não vem. Falou com esse? Falou com aquele? Com a assessoria? Fausto Silva, aos 60 anos, foi um repórter que, mesmo reconhecido na profissão, trocou de atividade e acabou se dando muito melhor. Consagrou-se como apresentador e animador de programas de auditório, sendo, desde então, um dos artistas mais respeitados e melhor remunerados do País. Se ele fosse Frank Sinatra e eu Gay Talese, o jornalista-escritor super-reverenciado em qualquer lugar do planeta, eu, pelo menos, estaria bem. Mas veja a minha dimensão: sequer consegui acesso para assistir ao Domingão do Faustão no auditório. Auditório onde deita e rola 52 domingos por ano e garante à Rede Globo uma bolada de dinheiro, com a média de 20% de audiência. Não é apenas a emissora que tem lucro com o Domingão do Faustão. Ele, que nunca foi pobre, ficou rico, muito rico. É impressionante sua capacidade de trafegar pelos dois mundos – o dos ricos, banqueiros, empresários etc. e tal, e o da dona Maria, dona Eliete e tantas outras donas que fazem do Domingão do Faustão a sua suprema alegria. Ele, que entrevista tanta gente, não parece gostar de ser entrevistado. “Fico tão confortável quanto uma perereca na frigideira. Sempre gostei de entrevistar e nunca de ser entrevistado”. E eu sempre gostei de programas de auditório sem nunca ser a então chamada “macaca de auditório”. Aqui vale uma explicação bem pedante: só gosto de programas que não minimizam a minha modesta inteligência. Para escrever sobre Fausto Silva, passei vários domingos diante
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da tevê. Só parava quando o Domingão era interrompido por algum jogo de futebol que não fosse do São Paulo ou do Corinthians. A empresária Joyce Pascowitch, jornalista que virou o colunismo social de cabeça para baixo e amiga de Faustão há anos, acertou em cheio quando disse “um dia você ainda vai acabar na Globo”. Foi ela quem disse isso a Faustão pela primeira vez. “Claro que não me lembro de nada... foi o Fausto quem me lembrou. Há mais de 20 anos”, disse Joyce numa entrevista com Faustão na revista Poder, uma das publicações da editora do apresentador, a Glamurama. Ela frequentava o auditório do Perdidos na Noite, da TV Record, que Fausto gravava no Teatro Zaccaro, em São Paulo. Ficava no Bexiga, o lugar mais fervilhante da cidade na época. Fausto Silva só viria a ser chamado Faustão na Rede Globo. Foi, sim, ‘”enquadrado’” no padrão da emissora ao assumir o Domingão, mas nada que deixasse de fora a sua inteligência, seu humor para fazer observações, sua irreverência, sua popularidade em sentido amplo, para garantir risadas e bom humor a todos, principalmente àqueles que são excluídos das mais simples necessidades para viver. Ele faz rir a apresentadora Hebe Camargo, sua amigona, faz rir os moradores dos bairros mais pobres de São Paulo – Guaianazes, Capela do Socorro, Capão Redondo, Cidade Tiradentes, Grajaú e Parelheiros – aqueles que numa enchente carregam o que podem para fora, com a televisão sempre na cabeça do marido e os filhos nas mãos da mãe. É só desgraça e pode ser uma pequena alegria no meio de tanta tragédia ter salvado os filhos e, quem duvida, a tevê comprada em intermináveis prestações. É um troféu para quem está completamente fora do foco dos políticos. Pra quê a televisão? A resposta correta seria “pelo mesmo motivo que você tem as suas”. A resposta recorrente é: 1. para divertir um pouco a família e eventuais vizinhos que não têm nem rádio; 2. para ver futebol e o Domingão do Faustão. Arroz, feijão e Domingão – é o máximo! Em 2008, ao comemorar o Domingão de número mil, Fausto Silva deve ter-se engasgado com tantos elogios. Boni, Ivete Sangalo, Bernardinho, Juca de Oliveira, Hebe Camargo e Pelé mandaram parabéns através de vídeos para a equipe do Domingão do Faustão. Ivete desejou muito mais sucesso para o apresentador, enquanto Juca confessou ser fã do programa. Dercy Gonçalves, Gustavo Kuerten, Milton Nascimento e Chico Anysio mandaram recados. Guga comparou o apresentador aos jogadores de futebol Pelé e Romário, que alcançaram a marca de mil gols, enquanto Milton relembrou que já lançou vários discos no programa. Glória Menezes confessou que, das emoções que já viveu, muitas foram no Domingão do Faustão. O ator Tony Ramos disse que gostaria de ter estado ao lado do apresentador no programa 1.000. A jornalista e apresentadora do Jornal nacional, Fátima Bernardes, falou do carinho que Fausto Silva tem com os entrevistados, enquanto o jogador Ronaldo ressaltou a alegria que o apresentador traz para o lar dos brasileiros. O cantor Zeca Pagodinho e o publicitário Washington Olivetto deixaram recados. William Bonner também estava nessa e tantos, tantos outros...
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COMO TUDO COMEÇOU Fausto Corrêa Silva foi criado no interior de São Paulo, embora tenha nascido na capital paulista, em 2 de maio de 1950. Morou em Tatuí, Porto Ferreira e Araras. Na pré-adolescência, queria ser jogador de futebol. Em Araras, aos 15 anos, experimentou o papel de repórter na Rádio Centenário. Na cidade de Campinas, fez o curso Clássico, equivalente ao ensino médio de hoje, voltado para aqueles que queriam seguir carreiras da área de Ciências Humanas, onde teve Regina Duarte como colega de turma. Para fazer a vontade da mãe, Fausto chegou a entrar na faculdade de Direito, mas logo saiu. Começou a trabalhar como repórter de plantão na Rádio Cultura de Campinas, além de comandar o programa musical New Pop International. Graças a Blota Júnior, grande mestre, amigo do pai, Fausto conseguiu espaço em São Paulo, na Rádio Record. Aos 20 anos, apresentava e redigia o Jornal da Noite da emissora. Em 1971, virou repórter de campo. Logo foi para a Rádio Jovem Pan, ocupando a mesma função. Em 1978, seguiu para a Rádio Globo. O primeiro contato com a tevê aconteceu em 1982, quando foi contratado como comentarista esportivo no programa Bom Dia São Paulo. Na Rádio Excelsior, liderava o Balancê – um show “lítero-esportivomusical”. Junto com essas atividades, Fausto escrevia para O Estado de S.Paulo (esportes) e, aos domingos, participava da atração futebolística Desafio ao Galo, da TV Record. Goulart
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de Andrade convidou-o para comandar uma atração no programa 23ª Hora, na TV Gazeta. Em 1984, Fausto abandonou a reportagem para apresentar o antológico e anárquico Perdidos na Noite, na Gazeta. De um lado, uma plateia nada passiva, os “pentelhos” do Fausto; do outro, no palco, convidados para entrevistas e musicais. Fausto era irreverente, debochado e irônico. A todo instante, dava a programação de outros canais para desestimular o telespectador a assistir aquela “porcaria”. Caos, desordem e falta de recursos eram a chave do sucesso. O programa logo saiu da Gazeta e virou cult nacional pela Record, veiculado aos sábados, às 23h30. Palavrões, piadas apimentadas e trocadilhos cheios de malícia – na madrugada tudo era permitido. Em 19 de abril de 1986, o Perdidos foi para a TV Bandeirantes e passou a ser transmitido em rede nacional. Em 1987, lançou outro programa, sob a direção de Augusto César Vanucci, o Safenados e Safadinhos, no qual crianças e idosos exibiam suas habilidades e talentos. Em 29 de março de 1989, a TV Globo colocou o apresentador no ar ao vivo, liderando o Domingão do Faustão. Viu como o dinheiro não cai do céu? Mas a vida dele não é só trabalho... Faustão trabalha 52 domingos por ano, todos os programas inéditos – apenas poucos gravados, quando está viajando. “Adoro viajar”, disse ele à revista Glamurama, de Joyce. “Tive infância rica em fazendas, praticando esportes, vida de interior nadando no rio e pescando. Hoje viajo para os Estados Unidos, vou à Disney com os filhos. Vou também a lugares diferentes, mas tenho um segredo: sempre, na volta, passo por Londres, Paris, Nova York ou Milão. Na pior das hipóteses, salva a viagem. Aliás, tenho uma história curiosa que aconteceu no Hotel Ritz, em Paris. Estava com minha filha Lara no carrinho, ela era pequena, no elevador, quando encontrei um casal de brasileiros. O homem se virou para mim e disse: ‘Até aqui sou obrigado a aguentar você?’. Eu respondi: ‘Nem aqui nem lá você é obrigado a me aguentar. Lá tem controle remoto. Eu
é que queria ter um controle remoto aqui para poder te apagar’”.
FAUSTINHO, FAUSTO, FAUSTÃO Faustinho, porque poucas crianças escapam de ter o seu nome no diminutivo: Paulinha, Pedrinho, Bruninho, Joãozinho... Fausto era o repórter esportivo que passou pelas rádios Record, Jovem Pan e Globo/ Excelsior. Em 29 de março de 1989, virou Faustão. A Rede Globo colocou o apresentador no ar ao vivo, liderando o Domingão do Faustão, um dos maiores índices de audiência da emissora. Ele, claro, teve que se ajustar a um tipo de comportamento diferente daquele que adotava no Perdidos na Noite, o mais debochado da tevê. O programa era imperdível e já foi chamado de cult, a exemplo do insuperável comunicador Abelardo Barbosa, o Chacrinha, considerado um mito da televisão brasileira, autor de frases que marcaram época: “Eu vim pra confundir, não pra explicar”, “Na tevê nada se cria, tudo se copia”. “Quem não se comunica se trumbica”. “Terezinha, uuuuuuh!”. Quem ousar imitar Chacrinha vai se dar mal – o mesmo acontece no caso de Faustão. Goste-se ou não, eles são únicos. Os dois deram glamour aos programas de auditório que atingem todas as classes sociais, da A até a E, uma façanha e tanto. O Domingão foi assistido por Jorge Amado, Tom Jobim, Paulo Freire e também por favelados, que transformam seus domingos numa festa. “Vem cá Maria, vem cá Zé Silva, vai começar o Domingão!”. Muitos gostariam de ser o motivo desse chamado pra lá de democrático. Muitos que dizem que não assistem, pelo menos dão longas espiadas. Quem
assiste, dá ao programa um Ibope de cerca de 20 pontos. É muito? É pouco? Respondem os números: cada ponto no Ibope significa uma audiência de 80 mil pessoas. Não perca tempo fazendo contas. Assista ao programa em paz e deixe que exercícios de aritmética arranquem os cabelos de diretores com a guilhotina nas mãos. Quem manda aí é o seu controle remoto – e ele garante os números do Ibope do programa de Faustão. “Na história da Globo, ninguém teve tanta liberdade
quanto eu tenho. Quando vim para cá, disseram que eu seria calado. Eu falo, mas não faço política partidária. Vivo da minha profissão. A televisão recebe da publicidade, e eu recebo da televisão. Quem financia a baixaria é um imbecil. Ninguém vai anunciar num programa que prega valores errados”, afirmou ele à Folha de S.Paulo, numa de suas raras entrevistas, em 8 de julho de 2007.
até com o dono da Globo”, afirmou ele naquela entrevista. Disse também que Armando Nogueira, que por muitos anos foi diretor de Jornalismo da Rede Globo, falou uma vez que o Domingão desmistificou um pouco a emissora. Porque humanizou a tevê, mostrando ao Brasil inteiro quadros como a Dança dos Famosos, que levou atores e atrizes a superar desafios, como qualquer um.
A xeretice que muitos não dispensam: o maior faturamento da TV Globo é o Domingão. Faustão, que circulou tanto tempo no futebol, ficou rico, bem rico. Mas não é um dinheiro que caiu do céu. Ele soube “pôr a mão na massa”. “Eu não preciso mostrar que sou inteligente ou culto, mas tenho que pensar na pessoa que está lá no interior do Ceará e que não sabe o que é o efeito estufa. Admiro muito o Chico Anysio, que é escada de novos talentos com o professor Raimundo. Não faço tipo, procuro ser o mais sincero possível, do jeito que eu sou. As pessoas reconhecem isso, dizem que eu brinco
Quem pensa que programas de auditório são um gênero em extinção, que seguem o caminho dos LPs (aliás, hoje estão voltando com toda a força), é melhor reavaliar a opinião. “Programa de auditório é uma das coisas mais antigas da televisão e não vai acabar nunca”, disse ele em entrevista à Folha, lembrando que “todo mundo me fala que sente saudades do Perdidos na Noite. O bom é sair na hora certa. O Pelé parou, e todo mundo lembra dele sempre no auge. É importante parar deixando saudades. Aqui, ainda tenho que continuar. É um supermercado e tem que ficar aberto e prosseguir”.
Ô louco, o Faustão está aqui! CRISTINA VAZ DE CARVALHO Demorou, mas valeu a espera! Preparei várias perguntas, muitas delas procurando desvendar um pouco mais o seu lado pessoal e outras tantas para indagá-lo de seu lado jornalista, que muitos desconhecem totalmente. Fui logo alertada para que fizésse as perguntas mais relevantes logo no começo, porque ele, após 15 minutos de conversa, começaria a ficar inquieto e poria fim à entrevista. Bobagem. Ao menos no nosso caso. Não consegui esgotar a pauta, mas pude conversar à vontade por muito mais do que 15 minutos e só parei porque de fato ele tinha que cuidar dos afazeres do programa daquela tarde de domingo. Mas deu a entender que, não fosse isso, ficaria muito mais minutos falando de sua vida, dos amigos e, sobretudo, de Jornalismo. Isso nos dá a pista de que se o assunto é apaixonante e o toca, ele abre o coração e despacha a impertinência para longe. A conversa aconteceu nos estúdios do Projac, no Rio de Janeiro, com direito a sessão de fotos. Ao lado da editora regional Cristina Vaz de Carvalho, esteve o fotógrafo Jorge Grisi, que autorizou a utilização das fotografias dessa reportagem.
01 A nossa revista é de comunicadores para comunicadores. E a sua origem no Jornalismo nos interessa muito. Fausto: Faz tempo, hein? Eu nem me lembro mais! Porque grande parte de minha vida foi dedicada ao jornalismo – foram seis anos no rádio, seis no jornal, e até um pouco em televisão. Para ter uma ideia, eu virei, entre aspas, artista, a partir de 1983 ou 84. Olha quanto tempo!
02 E o que você trouxe desse período?
O Ali Kamel, aqui na Globo, já fez algumas modificações, especialmente de manhã. Mas, no fundo, o jornalismo é todo calcado no estilo... Nem europeu, é no estilo bem americano mesmo, é tudo igual. Para mim, foi importante porque trabalhei com grandes jornalistas. Aprendi com grandes jornalistas: Alberto Dines, Armando Nogueira (em alguns eventos como Copa do Mundo), Nelson Rodrigues, Murilo Antunes Alves, Wandick de Freitas, Reali Jr., Marco Antônio Gomes, Clóvis Rossi, Ricardo Kotscho, Fernando Vieira de Mello e muitos outros que
Fausto: Normalmente, gente de jornal e rádio dá certo na televisão. São os melhores celeiros. Não é questão só da personalidade artística. Quem tem conteúdo e, principalmente, sabe diferenciar a importância de conteúdo e forma, geralmente vem de jornal ou do rádio, que dão esse jogo de cintura, até porque não existe ainda uma escola de televisão. Algumas pessoas são formadas naquela escola de televisão engessada, em que o cara faz enterro, batizado e incêndio, e tudo do mesmo jeito. Tanto que você vê que o jornalismo brasileiro é totalmente copiado do americano.
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cer tamente estou esquecendo. Foi um aprendizado que me ajudou muito. Primeiro, fazendo Geral, depois, Esporte. Sem contar os tempos de rádio no interior, quando tinha que transmitir até tarde de autógrafos. Não é mole, não; é o apogeu da merda. Não é fácil, aquela fila, você com o microfone entrevistando... Desfile de 1º de Maio, desfile de 7 de Setembro, tudo isso exigindo muito do lado profissional. Até porque, ao contrário de ser “diversão de cego”, como muita gente diz, o rádio é muito difícil. Basta ver o que Orson Welles fez no rádio. Você mexe com a imaginação das pessoas. E o jornalismo de rádio tem algumas características que são imbatíveis: a agilidade e a rapidez. E hoje, com celular e com tudo, é muito mais rápido, é páreo para a internet.
03 Das pessoas que citou, do seu tempo de repórter, você ainda mantém amizade, ainda mantém contato com alguma delas? Fausto: Sim, claro. Continuo amigo, por exemplo, de figuras como o Vital Bataglia, o Ricardo Kotscho, o Clóvis Rossi. Mas hoje os vejo muito menos, porque estou nessa outra atividade desde 83 ou 84. Ah, tem também o Sérgio Cabral [pai], que brincava comigo, na Copa do Mundo de 82, porque eu fazia rádio, jornal e um pouco de televisão, ao mesmo tempo. Isso aí ajuda, porque você tem uma linguagem para o rádio, uma linguagem para televisão, e outra para o jornal. Eu trabalhei num jornal como o Estadão, que era a antítese do estilo de rádio que eu fazia. Primeiro na Rádio Record, depois na Jovem Pan, com Joseval Peixoto e Osmar Santos, depois na Rádio Globo. E na Rádio Excelsior fui fazer o Balancê, que foi um programa de auditório que fizemos durante muito tempo, mas que era eminentemente jornalístico.
04 Na primeira parte de sua carreira, você sempre se caracterizou por mostrar e mesmo atuar nos bastidores. Por que isso mudou? Fausto: Porque mudou a minha vida. Eu fiz um pouco de bastidores no Perdidos na Noite, mas fazia sobretudo nos tempos de jornalista. É obvio que uma vez jornalista sempre jornalista. Não tem como se
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desligar. E aí você continua a conviver com pessoas da área, com amigos como (no meu caso) Lauro Jardim, Sônia Racy, Joyce Pascowitch, entre outros, mas o olhar crítico, de leitor que conhece o ofício, continua afiado. Eu, como leitor, por ter sido repórter, faço uma leitura profissional. E é fácil explicar: se você é estilingue durante muito tempo, quando vira vidraça, sabe como entender o estilingue, até para se desviar de algumas pedradas. Acho importante entender o objetivo de cada órgão de imprensa e penso conhecer razoavelmente esta nossa fauna. É por isso que não entro nesse mundo. Prefiro me preservar e preservar a minha vida. Fiz muito essa coisa de bastidores, na época em que comecei com o Goulart de Andrade. Ali, sobretudo nas entrevistas externas, dava pra fazer bastante bastidores, mas agora, aqui, não. Eu às vezes vou ao switcher, mostro o que a televisão não mostra. Se você for fazer uma pesquisa – e eu já tenho algumas informações – não existe no mundo um apresentador que passe atrás das câmeras, que mostre como é a televisão, que fale nome de músico...
05 Que chame o pessoal que está atrás das câmeras... Fausto: Que chame o pessoal que está atrás das câmeras para participar. Agora, nos Estados Unidos as pessoas acham isso um absurdo, pensam que eu sou de Marte. Mas é o jeito, a gente considera bem brasileiro isso. É o jeito brasileiro, e deu certo.
06 Você é uma boa fonte de informação, sobretudo para os jornalistas mais amigos? Fausto: Às vezes até sou. De muitos, na verdade, sou principalmente amigo mesmo. Mas eu procurei separar as coisas, até porque não tenho tanta informação assim, não vivo esse ambiente de artista. Eu trabalho durante a semana: reunião com a produção, com a equipe de criação, tenho muitas reuniões com o Departamento Comercial para efeito de publicidade, comerciais dos clientes no programa, e domingo faço o programa. Como eu tenho filho pequeno, tenho pilha de carnê para pagar, não dá para ficar indo em inauguração de loja, balada, entendeu? Não tenho tempo. Balada para mim só do Paul Anka.
07 Quantos filhos você tem? Fausto: Tenho três, de 12, seis e dois anos; então não dá tempo. A vantagem do pai velho é que ele tem uma qualidade de vida, uma qualidade de relacionamento melhor. Tem mais chance para fazer isso com o filho. Ao passo que os meus amigos que hoje têm 60 anos, todos são avôs. É outro parâmetro de relacionamento.
08 Quem são seus amigos fora do jornalismo? Fausto: São aqueles que sempre frequentam a minha casa, como minha querida Hebe, o Tarcísio e a Glória, o Fúlvio Stefanini... E outras pessoas de quem vou falar: é médico, industrial, empresário, mecânico dos meus velhos tempos. Eu tenho amizades bem heterogêneas. Falei do Mário Marinho, Vital Bataglia, quem mais...? O pessoal do Jornal da Tarde, pessoal do Estadão, o próprio Roberto Gazzi, editor-chefe do Estadão. Tem umas pessoas com quem ainda tenho amizade: César Giobbi, Amauri Jr., Otávio Mesquita. Quer dizer, é bem diversificado.
10 E a mecânica do seu programa? Quanto do seu tempo você dedica a ele? Fausto: Dois dias, pelo menos. Na verdade, quem faz esse tipo de programa – quem faz televisão, jornal, rádio, revista – tem que ficar ligado 24 horas. É bem diferente, por exemplo, de quem trabalha numa indústria, que fica ligado das seis da manhã às seis da tarde, mas aí desliga, e apenas no dia seguinte é que vai saber se pegou fogo lá ou não. No nosso caso, ficamos ligados o tempo todo, seja pelo fato de que a notícia não tem hora para chegar, seja pelo reconhecimento público. Então, é diferente. Eu ia a um lugar antes, quando trabalhava em rádio, jornal; pouca gente me conhecia, tudo bem. Hoje, aonde eu vou, todo mundo pergunta: “E aí, aquele quadro; o que aconteceu com o ratinho que pulou na semana passada? E a dança, quem vai ganhar? E aquele quadro das crianças?”. É natural isso, acontece muito com ator, apresentador, artista em geral, esportista. Ficamos expostos o tempo todo.
11 Mesmo não sendo um programa jornalístico, essa disponibilidade para a notícia, a qualquer momento... Fausto: Sempre teve e o fato de ser ao vivo contribuiu ainda mais para ser assim. Sei que há um certo preconceito da imprensa, por ser o Domingão um programa de auditório e de variedades, mas eu pergunto: qual o programa de auditório que foi escolhido pelo Betinho para lançar a Campanha contra a Fome? Qual o programa de auditório que foi procurado pela ONU para fazer uma pesquisa consultando a população sobre o que ela poderia fazer para melhorar o seu país? Que programa de auditório é, todo ano, solicitado pelo presidente da Associação dos Magistrados para conscientizar sobre a importância de não se vender voto, e de
que o voto é a arma mais importante da democracia? Que programa de auditório tem preocupação em mostrar livros? (Programa popular que mostra livros, e diz que é lendo que se aprende, inclusive a ler, é só aqui.) Que programa de auditório mostra, no telão, a arte brasileira? Desde os novos, que estão começando – Pandolfo, Gustavo Rosa, que não é tão novo assim, mas é importante – como os gênios, que fazem sucesso no mundo inteiro? Tem Portinari e outros nomes, baluartes que vão aparecer. Só para você ver que, embora seja um programa do gênero “auditório”, ele tem diferenciais. Como, por exemplo, a campanha, já há cinco ou seis anos, para conscientizar a mulher da importância do toque no câncer de mama. Tem o lado da prestação de serviço público, tem o lado da informação. Temos um quadro, chamado Tô a fim de saber, em que as pessoas querem saber: como funciona a televisão, o fax, o telégrafo, telex – que nem existe mais, sei lá... Ainda sou do tempo do telex... Porque, hoje, se você perguntar para umas pessoas o que é o mimeógrafo ou a galocha, tem gente que não sabe. Olha que absurdo: quando eu comecei aqui, há 22 anos, não havia controle remoto, internet, tevê a cabo, celular, e shopping não abria domingo. São cinco mudanças de comportamento muito, muito sérias.
12 Em quê o aparecimento da internet, a popularização da internet, mudaram a sua forma de trabalhar? Fausto: Deu mais rapidez. Só que eu acho que a internet, em determinados momentos, é o pinico do mundo. As pessoas jogam o que querem lá dentro sem a menor responsabilidade. Por outro lado, é óbvio que ela tem o mérito extraordinário de ter aproximado as pessoas, de ter dado um ritmo mais veloz à informação. Embora pesquisas indiquem que 80% dos internautas vão atrás de sexo, nós temos pelo menos 20% que vão atrás de informação, que querem conhecer museus, o mundo. Tem o lado ruim, mas tem esse lado bom que ajuda, e muito. Até porque a interação televisão-internet é irreversível, uma coisa concreta. E isso é
muito bom. E vai acontecer também com o jornal. O livro não vai acabar, pode virar um livro eletrônico, pode virar um outro livro, mas continuará a existir, dando opções às pessoas. Quando começou a televisão, anunciavam o fim do rádio, depois o fim do cinema. Tem público para tudo, sempre!
13 E a interatividade telespectador?
com
o
Fausto: Isso é muito forte. O diretor geral do programa, o Jayme Praça, tem uma base de quanto o nosso site http:// domingaodofaustao.globo.com ... Jayme: O nosso site tem picos, mas a média é de 800 mil pessoas por dia.
14 Independentemente de o programa estar ou não no ar? Jayme: No domingo chega a 1 milhão e 500 mil. Na segunda-feira, mantém; na quarta, dá uma caidinha e volta a subir. Mas a média é entre 700 e 800 mil. Fausto: Significa o seguinte: embora o programa seja semanal, a média de acessos é praticamente igual à da novela. Jayme: É isso aí. Fausto: E a novela é diária.
15 E o que essa interatividade muda no programa? Em que ela condiciona o programa? Fausto: O que nós fizemos foi pegar um público que estava afastado da internet e trazer para a internet. É a mesma coisa dessas promoções que eu fiz para ensinar a população a passar SMS. Para você ter uma ideia, na outra Copa, eram três milhões que sabiam passar SMS, e chegamos a 13 ou 14 milhões que aprenderam a passar mensagem de texto. Hoje, somos mais de 40
milhões. Aí está o papel da televisão na prestação de serviço público, de ensinar as pessoas a usarem o meio. Mesma coisa aqui: nós conseguimos com o TV Garagem do Faustão, que é considerado um site dentro do site, mais de 130 mil... Jayme: 150. Fausto: 150 mil vídeos!
16 Impressionante quando você citava isso. Quanto vídeo! Fausto: Você chega à conclusão de que o Brasil tem mais artista do que público. Então, o que acontece? A gente trouxe o nosso público para a Globo.com. Fizemos com que esse público viesse navegar na internet. Até outros públicos da internet também vieram ver o programa. Deve ter sido, com certeza, uma conjunção de interesses. Jayme: Mas a base ainda é o programa na tevê aberta. Fausto: É.
17 Em quê mais o Domingão influenciou a Globo como um todo?
Fausto: Eu acho que, primeiro, na relação custo-benefício de faturamento, que é absurda. Se você observar, a maior relação custo-benefício da televisão é o Domingão da TV Globo. Por isso ele está aí no ar há 22
anos. Agora, importante é que o próprio Armando Nogueira achava que o Domingão desmistificou um pouco, humanizou a TV Globo. Era a frase do Armando, a que ele usava. Ou seja, aqui o artista aparece como cidadão: ele fala de política, fala da vida dele, de fracassos, de sucesso...
18 Você já chama dizendo o nome dos filhos deles. Fausto: É, tem isso. Dá uma humanizada. E a internet, voltando a ela, tem sido uma grande aliada nessa direção, pois estimula uma maior interação com o público, que pode formular suas perguntas por ela, diretamente para os artistas, por exemplo. A relação entre público e artistas, gente famosa, mudou muito. Antes, quando eu era repórter, as pessoas chegavam ao Pelé ou outra pessoa famosa, para pedir um autógrafo, e faziam isso com uma certa reverência. Hoje, não tem mais isso. O cara pode chegar para o ídolo que for e logo diz: “Ô, assina aqui, Madonna! Porra, que letra feia, hein, Madonna!”. Então, a relação de pai e filho mudou, como mudou a relação de fãs e ídolos. Eu acho que a isso o programa também foi se adaptando.
19 Fora do programa, quais são as atividades de que você mais gosta? O que faz nos seus momentos de lazer? Fausto: Sou um cara antigo...
20 Tem outro negócio? Fausto: Não, não tenho nada, negócio nenhum. Trabalho para e pela Rede Globo. E não uso a Rede
Globo para abrir restaurante, para abrir lata de sardinha, nada. Eu trabalho aqui em função da Rede Globo, o tempo todo. Não tenho nada paralelo. Isso vem dos meus velhos tempos de jornalista: se você estiver focando numa coisa, tende a fazer menos mal. Hoje todo mundo tem a mania de querer virar shopping center, querer fazer 300 coisas ao mesmo tempo. Eu não; prefiro fazer uma coisa só, tento fazer o melhor e vou tocando.
para ficar com eles, para valorizar essa relação. Os amigos da minha faixa de idade estão curtindo os netos porque, quando estavam na fase de pai, não tinham tempo para cuidar dos filhos, estavam trabalhando. Eu, felizmente, pela própria atividade que tenho, de ter um programa semanal – eventualmente gravo comerciais durante a semana –, me sobra tempo para cuidar dos filhos. Essa vida é mais simples do que um copo d’água, viu, Cristina?
21 E o seu lazer?
22 A sua idade – não se incomoda de dizer?
Fausto: O meu lazer, na verdade, é o lazer que as pessoas não têm mais: conversar, bater papo. Por exemplo, quando eu faço a pizza, é a chance de colocar gente das mais variadas atividades juntas. Você mistura o Ronaldo Fenômeno, Kaká, o Felipe Massa, com Antônio Ermírio, José Safra... Quem mais...? O maestro João Carlos Martins... É o prazer de conversar, que aprendi com meus pais e que hoje está desaparecendo, seja com o individualismo provocado pela internet e mesmo pela globalização do mundo. Eu acho que reunir as pessoas, colocá-las para conversar é uma coisa muito boa. Cada vez que levo a Hebe lá, é uma festa, você faz brincadeiras e ri a valer, mas também fala coisa séria. Prezo muito isso, o bate-papo, a amizade. Viajar é outra coisa importante. Até porque, lá fora, vou fazer programa que aqui seria programa de índio, e lá é ótimo: passear em supermercado, andar em museu, fazer as coisas que aqui nem sempre dá, e me dedicar à família. É o seguinte: o maior patrimônio que um ser humano pode ter são os filhos. E quando isso é possível – não estou falando de filho biológico necessariamente, não; ter filho é criar, pai é quem cria. Como eu, graças a Deus, tive a chance de, aos 48 anos, começar a ter filho, e tenho três, então eu foco bem neles. O tempo que eu tenho, aproveito
Fausto: Não, falei agora a pouco, 60 anos. Alguém que está com 60 anos precisa ter um pouquinho de juízo. Sou um homem de meia idade. De 120 não conheço nenhum. Tenho que aproveitar.
23 E essas pizzas conhecidas da sua casa, com que periodicidade você faz? Fausto: Faço uma por mês. Já cheguei a fazer muitas. Depois, acabou virando uma pizzaria. Tinha gente que passava na frente da casa, via a luz acesa e pensava que a pizza estava funcionando. Agora está mais para butique. Chegou uma época em que aparecia pizza de 180 pessoas. Mas é melhor menos, e aí tem mais tempo para conversar.
24 Você tem religião? Fausto: Sou católico apostólico romano. Sou do tempo em que a missa era em latim, e fui coroinha de missa em latim. Tocava sino, balançava até aquele aparelho, turíbulo, que solta fumaça. Já toquei em fanfarra, aproveitei bem a minha infância no interior. Nasci em São Paulo, mas morei no interior.
25 Onde, exatamente? Fausto: Morei em Tatuí, Porto Ferreira, Araras e Campinas. Tem aí no meu histórico. Em qualquer arquivo, bem antigo, de jornal, você acha.
PREMIAÇÃO
Os melhores de Minas Prêmio criado pelo Sinapro-MG e AMP valoriza empresas de publicidade, de comunicação e profissionais em jantar que reuniu mais de 400 convidados em jantar de confraternização. ROBHSON ABREU
O
s vencedores do prêmio Os Melhores da Comunicação Mineira 2010, iniciativa do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de Minas Gerais (Sinapro-MG) e da Associação Mineira de Propaganda (AMP), e apoio da Revista PQN, foram anunciados na primeira semana de dezembro, durante o Jantar do Dia Mundial da Propaganda, evento que integra a programação da 2ª Comunica-MG, a Semana de Eventos Integrados da indústria da Comunicação. Este ano foram premiados 23 empresas e profissionais de comunicação de Minas Gerais, em votação que aconteceu pelo site do Sinapro-MG. De acordo com o ex-presidente do Sinapro-MG, o publicitário Juliano Sales, o prêmio sinaliza que os vencedores estão no caminho certo, sem esquecer
que eles devem continuar sempre buscando os melhores resultados no mercado. “A premiação refletiu, de forma imparcial, a realidade do competitivo mercado mineiro”, avalia Sales que acaba de deixar a presidência da entidade sindical.
do Ano e Dan Zecchinelli, da Filadélfia Comunicação, foi eleito o Profissional de Criação do Ano.
Apesar de não estar presente, a Populus foi eleita a Agência do Ano e Carlos Rubens Doné, da Rádio Itatiaia, o Publicitário do Ano. Já a Interface Comunicação Empresarial, do jornalista José Renato Lara, foi eleita como a Melhor Assessoria de Imprensa. E a De Facto Comunicação, foi escolhida como a Melhor Prestadora de Serviços em Relações Públicas.
Para Denise Botelho, diretora da De Facto Comunicação, o prêmio foi muito importante e significativo, principalmente por ser uma empresa nova, que estava disputando com empresas já estabelecidas e com história no mercado mineiro. “Um reconhecimento de um trabalho muito sério e de uma equipe totalmente comprometida com os resultados de cada cliente. Essa é uma característica da De Facto e, a premiação, só vem a confirmar que é bem assimilada pelo mercado”, observa a diretora.
Já o Veículo Impresso do Ano ficou com o tradicional jornal Estado de Minas; a Ricardo Eletro, como o Anunciante
Denise lembra que a participação da empresa partiu dos próprios clientes que inscreveram a De Facto no hotsite do Thiago Theóphilo
PREMIAÇÃO, José Luiz da Silva (presidente da AMP), Denise Botelho (diretora da De Facto Comunicação), Juliano Salles (Presidente do Sinapro) e Flávia Naves (diretora da De Facto), juntos no fortalecimento do mercado da comunicação de Minas Gerais
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Prêmio Melhores da Comunicação Mineira 2010. “Eles me ligaram informando que haviam nos indicado para o Prêmio. E o resultado foi, sem dúvida, essencial para este momento de crescimento e amadurecimento da De Facto Comunicação no mercado mineiro. Para José Renato Lara, diretor-presidente da Interface Comunicação Empresarial, o prêmio reflete o reconhecimento de 17 anos de trabalho realizado com muita garra, dedicação e paixão. “É também o resultado da confiança e parceria de nossos clientes, que nos dão a oportunidade de mostrar o nosso talento. E do empenho de nossa equipe de colaboradores, que veste a camisa e faz de tudo para encantar nossos clientes”, afirma Lara. De acordo com os profissionais da Interface, o prêmio foi significativo para o competitivo setor de comunicação empresarial, pois é a primeira vez que o segmento entra na premiação. A inclusão mostra que a comunicação empresarial é cada vez mais estratégica dentro do composto de marketing das empresas. Lara afirma que a receptividade dos clientes e parceiros foi a maior satisfação que teve com esse prêmio. “Recebemos centenas de e-mails com diversas
manifestações, muitas enfatizando o merecimento pela homenagem. Os clientes ficaram orgulhosos, felizes e compartilharam o prêmio”, diz. Para a Rede Record, que faturou como Mídia Eletrônica do Ano, o prêmio é o reconhecimento do mercado publicitário mineiro aos investimentos promovidos pela emissora no Estado em profissionais, equipamentos e inovação. “Isso comprova nossos bons resultados e reforça o ideal em fazermos uma televisão cada vez mais mineira. Agora é a vez da Record”, afirma o diretor executivo da Rede Record Minas, Fabiano Freitas. Completando nove anos de circulação em 2011, a revista Encontro faturou o prêmio de Veículo do Ano, na categoria Mídia Impressa Revista. Para André Lamounier, diretor e editor, o prêmio é um reconhecimento ao desempenho da publicação no mercado mineiro e reflete a seriedade com que trata o jornalismo por meio de suas reportagens. Toda a apuração do prêmio foi acompanhada e auditada pela empresa mineira Soltz, Mattoso & Mendes Auditores Independentes, o que garante uma maior seriedade em todo o processo de apuração.
CONFIRA OS VENCEDORES: VEÍCULO DO ANO MÍDIA ELETRÔNICA TELEVISÃO - Rede Record VEÍCULO DO ANO MÍDIA ELETRÔNICA RÁDIO - Rádio Itatiaia VEÍCULO DO ANO MÍDIA DIGITAL PORTAL WEB - Portal Uai VEÍCULO DO ANO MÍDIA IMPRESSA JORNAL - Estado de Minas VEÍCULO DO ANO MÍDIA IMPRESSA REVISTA - Revista Encontro VEÍCULO DO ANO MÍDIA EXTERIOR - JCHEBLY VEÍCULO DO ANO MÍDIA INDOOR - JCHEBLY PRESTADOR DE SERVIÇO DO ANO ASSESSORIA DE IMPRENSA - Interface Comunicação Empresarial PRESTADOR DE SERVIÇO DO ANO PROMOÇÕES E EVENTOS - Itatiaia No Ponto PRESTADOR DE SERVIÇO DO ANO RELAÇÕES PÚBLICAS - De Facto Comunicação FORNECEDOR DO ANO MÍDIA ELETRÔNICA - Brokolis FORNECEDOR DO ANO MÍDIA IMPRESSA - Gráfica 101 PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO DO ANO AGÊNCIA - Simone Caribe PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO DO ANO VEÍCULO - Bruno Bianchini PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO DO ANO FORNECEDOR - Ivan Moraes PROFISSIONAL ESPECIALIZADO DO ANO - Carlos Vaz PROFISSIONAL DE CRIAÇÃO DO ANO - Dan Zecchinelli PRODUTOR DO ANO MÍDIA ELETRÔNICA - Suzana Latini PRODUTOR DO ANO MÍDIA IMPRESSA - Cláudio Fernandes PRODUTOR DO ANO MÍDIA DO ANO - Daniela Fraga ANUNCIANTE DO ANO - Ricardo Eletro PUBLICITÁRIO DO ANO - Carlos Rubens Doné AGÊNCIA DE PROPAGANDA DO ANO - Populus
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A cerimônia também marcou a posse da nova diretoria do Sinapro-MG, composta pelo presidente Adolpho Resende Netto, vice-presidente André Lacerda, pelo diretor secretário Levi Lobato, entre outros nomes.
COMO FOI A VOTAÇÃO O prêmio Os Melhores da Comunicação Mineira 2010 foi promovido em duas etapas. Assim como ocorre com o Prêmio PQN de Ouro, o Oscar da Imprensa Mineira, promovido para valorizar os comunicadores, durante a primeira etapa todos podem participar indicando empresas e profissionais da comunicação que quiser em cada categoria. Após essa bateria de indicações, são revelados os três melhores em cada categoria. A segunda etapa, onde figuram os três finalistas de cada categoria, é direcionada aos fornecedores, veículos e profissionais da Publicidade. É nessa fase que é escolhido o vencedor que, posteriormente, é anunciado durante o jantar de confraternização do Dia Mundial da Propaganda, promovido pelo Sinapro-MG e a Associação Mineira de Propaganda (AMP) e contou com o apoio da PQN, a revista da Comunicação.
Fotos: Thiago Theóphilo
Cláudia Cordeiro (Ricardo Eletro)
Bruno Bianchini, Carlos Doné e equipe de promoção da Itatiaia Wagner Espanha (Record)
Kiko Ferreira (Diários Associados)
Carlos Doné (Rádio Itatiaia) e Juliano Sales
Dan Zecchinelli (Filadélfia)
José Luiz, Daniela Fraga (Filadélfia) e Juliano Sales
André Lamounier (Revista Encontro) Bruno Bianchini da Rádio Itatiaia Simone Caribe (RC) e Juliano Sales Carlos Vaz (Click Studio)
José Luiz, Ivan Morais (Gráfica Tamoios) e Juliano Sales José Renato Lara (Interface)
Marcelo Chebly (JChebly)
Cláudio Fernandes (RC )
Da esquerda para a direita: André Lacerda, Levi Lobato, Antônio Carlos, José Maria Vargas, Euler Brandão, Adolpho Resende, Simone Moreira, Frederico Albuquerque, José Luiz, Paulo Álvares, Lúcio Melo e Custódio Mesquita
Suzana Latini (Lápis Raro)
Toddy (Gráfica 101)
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Relações-públicas, professor universitário e consultor empresarial. Envie suas sugestões para: dende@pqn.com.br
Foi com muito orgulho que aceitei o convite de Robhson Abreu para ser o colunista deste espaço. Aqui em Salvador todos estão encantados com a seriedade e qualidade da PQN, graças ao trabalho que foi desenvolvido pela colega Cândida Silva. Espero que vocês gostem do meu tempero e participem muito por aqui. Se depender de mim, a revista PQN será a mascote de todos os comunicadores soteropolitanos!
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COMUNICAÇÃO CORPORATIVA
CIRCUITO
Um dos mais importantes eventos da área de marketing digital do Brasil, o Circuito 4x1, aconteceu pela primeira vez em Salvador, em novembro. O Circuito 4x1 é uma atividade sócio-educacional que roda o país com o intuito de estabelecer diretrizes para profissionais e empresas que trabalham na área. Idealizado e organizado pelo publicitário Oscar Ferreira, o Circuito contou com a presença de importantes profissionais da área como Marcel Ayres e Tarcízio Silva (foto). Em dezembro será a vez de Belo Horizonte conhecer o Circuito 4x1. Divulgação
ENCONTRO
O I Encontro Latino-Americano de Luta pela Valorização da Profissão de Relações Públicas (ELVARP 2010), organizado Jeniffer Homann, Marcello Chamusca, Gabriel Falcetta, pelos relações-públicas Rubens Gualdieri e o vereador de Salvador, Jocival Rodrigues Adalberto Bahia, Livio Motta e Josenias Dias da Conceição, com o apoio do Portal RP-Bahia, da Universidade Católica do Salvador (UCSAL) e da Associação Latino-Americana de Relações Públicas (ALARP-Brasil), foi realizado no último dia 22 de novembro, na Universidade Católica do Salvador – Campus Lapa. O evento contou com conferências de profissionais de destaque como Rubens Gualdieri (Jota Propaganda), Jeniffer Holmann (Rede Record), Tony Mello (SECULT), Gabriel Falcetta (Consultants at EJF Treinamento e Consultoria) e Marcello Chamusca (Portal RP-Bahia). A programação contou também com uma mesa- redonda de estudantes, representantes de cinco universidades do Estado da Bahia.
A 2ª Jornada Nacional de Comunicação Corporativa da Abracom acontece em dezembro, com eventos na primeira semana em São Paulo, Belém, Rio de Janeiro e Salvador, quando as agências associadas da entidade fazem plenária estadual para definir metas e planejar ações para 2011.
SEMINÁRIO
O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) e Secretaria Municipal da Reparação (Semur) realizaram,em novembro último, na Faculdade da Cidade - Comércio, o Seminário Imprensa e Diversidade Étnico-Racial,com participação do professor Jaime Sodré, PhD em História da Cultura Negra, doutor em História Social, docente da UNEB e CEFET,e Xicarongoma Ogan do Candomblé. Também participaram da discussão a formanda em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Faculdade Social da Bahia e integrante do Instituto Mídia Étnica, Juliana Dias, que contribuiu na discussão sobre seu trabalho de conclusão de curso ‘Manual de Jornalismo Étnico-Racial’. Durante o evento, o Sinjorba, representado pela presidente Marjorie Moura, firmou parceria com a Semur, na pessoa do secretário Ailton Ferreira, para elaboração, impressão e distribuição de uma cartilha destinawda aos jornalistas, contendo indicações sobre o tratamento adequado a ser dado às questões étnico-raciais e das religiões de origem africana, na elaboração de pautas e no material produzido diariamente pela mídia.
NOVA DIRETORIA
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MENSURAÇÃO
Em dezembro aconteceu, no auditório do Centro de Pós-Graduação da Universidade Católica do Salvador (UCSAL), a palestra gratuita “Retorno de Investimentos em Comunicação: Avaliação e Mensuração”, do professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA) e consultor de marketing Mitsuru Higuchi Yanaze. O evento foi direcionado a profissionais de jornalismo, publicidade, relações públicas, administradores e demais interessados no tema.
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O Sinjorba empossou a diretoria para o triênio 2010 – 2013, em cerimônia realizada no auditório da Câmara Municipal.Uma exposição fotográfica foi inaugurada no local, uma parceria entre Sinjorba e Arfoc, para celebrar o dia do repórter fotográfico. À frente da diretoria está a jornalista Marjorie da Silva Moura, vice-presidente da última gestão, além da colaboração de outros diretores que permaneceram no grupo. A nova gestão mantém a marca da luta pelo retorno da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão e pela criação do Conselho Nacional dos Jornalistas. Uma das metas, garantiu a nova diretoria, será a valorização da formação específica para jornalista, com realização de cursos de capacitação voltados para estudantes, recém-formados e profissionais que já atuam na área.
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Mande seu e-mail pra mim: ddzimmer@pqn.com.br
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ABERJE
A última edição do Prêmio Aberje foi mais um grande sucesso orquestrado pelo fantástico Paulo Nassar e executado com maestria pela jovem e competente Jovanka Mariana de Genova. Mais de 500 pessoas lotaram o Espaço Rosa Rosarum numa tarde de festa e confraternização entre os maiores comunicadores do país. Entre os destaques da categoria Eventos Especiais, estavam a VII Ciência para a Vida, da Embrapa, e o vencedor da categoria, a Virada Esportiva, da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, realização da S/A Comunicação. Na categoria Comunicação e Relacionamento com o Público Interno, destaque total para a Fusão Itaú Unibanco (Datamidia DraftFCB). Parabéns a todos os comunicadores que concorreram! Para saber mais: http://www.premioaberje.com.br Divulgação
GAME: COCA-COLA ZERO
A Coca-Cola Zero transformou a vida real de um jovem em game, uma espécie de reality show digital. É o jogo “O impossível é possível”, que estreou em dezembro. O comunicador Lucas Dias do Nascimento foi recrutado em um concurso promovido pela marca em parceria com o blog Jovens Nerds, em que os candidatos deveriam sugerir um roteiro inspirado em suas próprias histórias pessoais. Eles determinariam o desafio, as personagens principais e o desenrolar da trama. “O game reflete o espírito ousado e jovem de Coca-Cola Zero, com sua proposta de quebrar convenções e provar que o impossível é possível. Coca-Cola Zero mostrou isso ao oferecer um delicioso sabor em uma versão sem açúcar. Agora, nossos consumidores comprovam essa tese vivenciando-a em um jogo bastante envolvente”, afirma Luciana Feres, diretora de Marketing das Marcas Cola da Coca-Cola Brasil. Acesse: www.cocacolazero.com.br/pt/index.html Divulgação
HOMENAGEM PÓSTUMA
O professor e relações-públicas Waldyr Gutierrez Fortes, falecido aos 59 anos, em abril passado, também foi homenageado na a 28ª edição do Prêmio ABRP, por ser um importante autor e pesquisador da área, com intensa participação em comissões que estudaram e implantaram cursos de pós-graduação em Relações Públicas, assim tendo uma contribuição marcante para o progresso e para a divulgação das Relações Públicas como Ciência e atividade profissional. Divulgação
ABRP
E por falar em prêmios, a ABRP promoveu a 28ª edição do Prêmio ABRP voltado a monografias e projetos experimentais. A divulgação dos vencedores aconteceu em novembro passado, no Centro de Convenções da FAAP. O evento foi um sucesso, tanto pelo número de trabalhos inscritos como pela qualidade. Entre os homenageados, Paulo Nassar recebeu prêmio pelos 20 anos de publicação da Revista Comunicação Empresarial, pioneira na América Latina no campo da Comunicação Organizacional.
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UNISO
E falando ainda na ABRP, a Universidade de Sorocaba consolidou-se como uma das principais IES na área de Relações Públicas no interior do país, levando para Sorocaba o 1º lugar na categoria Publicação Institucional (CIM Mulher - Transformando Vidas), 2º lugar na categoria Terceiro Setor (APAE Votorantim) e 3º lugar na categoria Vídeo Institucional (CIM Mulher - Transformando Vidas). Para 2011 a supervisora de projetos promete mais. Estão sendo realizados projetos para o Colégio Talentos, OMBL – Organização Miss Brasil Latina, Super Mídia, Lual Motel, Hospital de Olhos de Sorocaba e Esporte Clube São Bento.
HOMENAGEM NA CÂMARA
A ccoordenação do curso de Relações Públicas e ex-alunos da Uniso receberam homenagem em sessão especial da Câmara Municipal de Sorocaba pelos prêmios e pela expressividade e importantes trabalhos desenvolvidos pelo curso para a comunidade. Para o proponente da honraria, o vereador Luis Santos (PMN), os trabalhos apresentados e premiados demonstraram não só o alto grau de inteligência dos participantes, como a projeção de Sorocaba como referência de produção acadêmica com aplicação para o bem-estar social.
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oal
o pess Arquiv
Escreva para mim: pqnsul@pqn.com.br
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NOVOS MERCADOS
Com versão em inglês e espanhol, o estúdio de animação gaúcho Dr. Smith! foi escolhido para produzir o comercial institucional focado em produto que vai unificar internacionalmente a comunicação da marca Piccadilly. Com criação da Globalcomm, direção de animação de Juliano Rybarczyk e áudio da Radio Ativa, o comercial será veiculado em mais de 90 países, incluindo os principais centros da Europa e Estados Unidos. Divulgação
PELA PRIMEIRA VEZ
Em Assembleia Geral Ordinária, a Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão – ACAERT - realizada no dia 26 de novembro, em Florianópolis, foi eleita por aclamação a nova Diretoria para a gestão 2011/2012. O radiodifusor Pedro Peiter foi escolhido para presidir a entidade e será o primeiro representante da Região Oeste no cargo. O empresário sucede a radiodifusora Marise Westphal Hartke, que exerceu dois mandatos à frente da instituição. Na oportunidade, foi distribuído o “Relatório de Gestão 2007/2010”, com a síntese das ações desenvolvidas nos últimos quatro anos.
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Antonio Wolff
DEVER CUMPRIDO
O atual presidente do CCPR, Alexandre Magno, deixa o cargo com a sensação de dever cumprido. “O ano de 2010, certamente, será um marco na história do clube. Além do sucesso de público em todos os nossos eventos com a presença de renomados profissionais da área de comunicação do Brasil e da América Latina, lançamos o Festival de Criatividade, paralelo ao Fórum de Marketing e Negócios do Paraná. O sucesso do evento marca a maturidade do mercado paranaense”. Divulgação
PR EM DESTAQUE
O jornal Gazeta do Povo, do GRPCOM – Grupo Paranaense de Comunicação - foi o vencedor na categoria Jornal Regional do 24º Prêmio Veículos de Comunicação, promovido pela Revista Propaganda. A premiação reconhece ações comerciais, de marketing e circulação que geram resultados e garantem o sucesso dos veículos de comunicação, em suas diversas categorias. A escolha foi realizada por um júri composto por membros da Academia Brasileira de Marketing. A solenidade de entrega do 24º Prêmio Veículos de Comunicação será realizada em março de 2011, em São Paulo.
NOVOS DESAFIOS
PREMIAÇÃO
O Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado no Estado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) divulgou em novembro os vencedores dos prêmios edição 2010. A revista PUCRS Informação foi destacada com o segundo lugar na categoria “Mídia Impressa - Educação Superior” do “8º Prêmio Destaque em Comunicação”. No “1º Prêmio Inovação em Educação”, o projeto “Logos - aprendizagem sem fronteiras” - foi agraciado com o primeiro lugar na categoria “Área Fim Ensino Superior”, e os projetos “Espaço Integrado de Laboratórios - Espaço Experiência” e “Núcleo de Educação de Jovens e Adultos” obtiveram o primeiro e segundo lugar, respectivamente, na categoria “Gestão Pedagógica Ensino Superior”. Os três primeiros colocados em cada premiação foram homenageados no início de dezembro, durante o aniversário da entidade.
O Clube de Criação de Santa Catarina - CCSC - realizou sua primeira reunião após as eleições na Entidade. O encontro foi realizado em novembro, em Blumenau, na agência Brava. A diretoria, liderada pelo presidente Alexandre Guedes, apresentou um plano de ações para 2011. Os profissionais avaliaram todas as ideias e discutiram a possibilidade de ter, em algumas ações, parcerias e o apoio de patrocinadores. Diversas questões foram consideradas vitais pela diretoria eleita: a realização do primeiro prêmio de criatividade do CCSC, a reformulação e a oxigenação do site e um encontro com produtoras, fotógrafos e fornecedores catarinenses para redefinir as relações de trabalho com as agências do Estado.
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Participe, mande suas sugestões para: pqnpet@pqn.com.br
Vocês não imaginam minha alegria ao receber o convite de Robhson Abreu em poder usar esse precioso espaço para uma causa que considero tão nobre – o amor pelos animais. Tenho certeza que muitos leitores também pensam assim, por isso, dedico essa coluna aos que atuam em defesa dos nossos “amiguinhos”. Aproveitando o momento, convido a todos a visitarem o blog www.redeestimacao.blogspot.com, que, junto com a minha amiga e também jornalista, Letícia Murta, e com o apoio de uma rede de protetores, desenvolvemos ações e procuramos conscientizar as pessoas sobre a posse responsável dos animais. Espero que gostem deste novo espaço! oal
ss Arquivo pe
RONRONANDO
Quem gosta de gato já está acostumado a ouvir um som meio “estranho”, o ronronar. Segundo a médica veterinária Flávia Maruch, isso acontece quando o bichano puxa o ar para dentro. “O ronronar é a forma que os gatos usam para expressar alegria, tranquilidade. É uma reação boa ao carinho recebido”, explica. O “ruído” tem a ver com o ossinho que ele tem na garganta, o hióide (similar ao existente na parte anterior do pescoço humano). Já os grandes felinos como os leões e tigres, por exemplo, conseguem rugir em vez de miar ou ronronar, momento em que o ar é expulso do corpo com bastante força. Divulgação
Daniel Protzner
GROU-COROADO
Originário da África, o Grou-coroado – ou Grou-real - pode chegar a até 130 cm de comprimento e viver, em média, 30 anos. Na natureza alimenta-se basicamente de insetos, pequenos vertebrados e sementes. Seu som é muito estridente e uma de suas curiosidades é que, geralmente, faz o ninho próximo da água. Reproduzida e criada no Vale Verde Alambique e Parque Ecológico Ecológico, em Betim, diverte adultos e crianças em suas apresentações no Papo Animal. Você ainda poderá conhecer outras aves exóticas e silvestres, ao todo são mais de 1300 espécies. Algumas até ameaçadas de extinção, como a belíssima arara azul. Sobre valores e agendamento de visitas pedagógicas, ligue no (31) 3079-9116 . Acesse: www.valeverde.com.br.
PETISCOS FUNCIONAIS
O sucesso da linha de petiscos funcionais da Vetnil, que antes contava com o Pet Active Palitos e o Pet Active Pró-Bife, ganha dois novos reforços - um exclusivamente para a alimentação saudável de gatos e outro para cães de todas as idades em treinamento. Com ação probiótica e prebiótica, o Pet Active Gatos e o Pet Active Aprendiz auxiliam na manutenção e reposição da flora intestinal dos pets, facilitam a digestão e agem também na limpeza dos dentes e na maciez e brilho da pelagem. Para agradar sem incorrer no ganho de peso dos animaizinhos, os petiscos têm baixo teor calórico e são altamente palatáveis. Acesse: www.vetnil.com.br.
MODERNIDADE?
O lançamento fica por conta da Smart 2 Plus Coleira Antilatido, da Amicus Inovações. O aparelho capta o som do latido e emite um sinal sonoro em uma frequência específica de adestramento, que o faz parar de latir. O sinal é entendido pelo cão como um “não”. Assim, em média, após dez dias de uso o animal já associa a razão da correção sonora a seu latido, condicionando-o a não latir enquanto estiver com a coleira. Pequena e extremamente leve, possui controle automático de sensibilidade, além de um sistema que indica quando a bateria precisa ser trocada. Acesse: www.amicus.com.br
PELO BONITO
Com nova tecnologia, o produto da Empório Pet agora é um super fluido desembaraçador e finalizador. Contém micro-spray com controle de jato, queratina e proteína de trigo. Entre os benefícios na pelagem, produz brilho intenso e diminui a estática do pêlo e efeito frizz; facilita na escovação e na retirada dos nós; efeito floppy em pelagens com volume, e liso em pelagens longas. Hidrata sem deixar o pelo pesado e protege contra o calor do secador e da chapinha. Não emplasta e não provoca oleosidade, podendo ser usado em qualquer quantidade e se adapta a diversas raças. Acesse: www.emporiopet.ind.br.
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Robhson Abreu
jornalista, blogueiro, escritor e PR. Autor de vários livros, como “Assessor de Imprensa – fonte qualificada para uma boa notícia” e “Transroca, o navio proibido”, que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer. Edita o blog PR Interview e ministra cursos na Abracom e na Escola de Comunicação.
#show #ficaadica #olhasó #será? A
Capa da Revista Mc+, de maio de 1986 (via @midia8), trazia uma chamada interessante: “BBS – A moda do momento é rede social!” Reparem no ano: 1986. Não é, portanto, de agora, este movimento em prol do Orkut, Facebook, Twitter e similares. Eles já existiam, é fato; mas com uma outra “roupagem”, é claro. (#ficaadica) BBS (#reflexão) funciona com os mesmos princípios da Internet. Esta ferramenta é um software que permite a ligação de seu computador com um sistema, utilizando o telefone. (via @wikipedia) Era possível (#show) ler notícias, participar de fóruns de discussão e participar (#olhasó) de jogos on-line. É claro que o Colheita Feliz ainda não existia, mas as opções eram – para a época – interessantes. ação
Divulg
Depois, ao longo dos anos, várias opções surgiram, até conhecermos, em 2004, o Orkut, que consolidou de vez a social media. Tempos depois, agora a onda é outra e se chama Facebook – a rede “social labirinto”, onde tudo (funcionalidades) é escondido. O acesso também começou nesta linha, restrito, tornando-se público somente em 2006. Hoje, a rede conta com mais de 500 milhões de participantes. (#show) Show? Assista “The social network” e depois
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conversamos (#reflexão). O longa conta justamente a polêmica história do nascimento do Facebook e de cara avisa: “Você não consegue ter 500 milhões de amigos sem fazer alguns inimigos”. (#será?) Será? Só vendo ou lendo. O filme é baseado na obra “The accidental billionaires: the founding of Facebook, a tale of sex, money, genius and betrayal”, conhecido mundialmente como o “livro que o Facebook não quer que você leia”. Escrita por Ben Mezrich, a obra narra a história de dois estudantes de Havard que tentam conquistar mais mulheres criando um site de relacionamento. O resultado: nasce o Facebook. Com forte narração, intrigas e muita ação, a obra tinha mesmo que parar no cinema. #tinhamesmo? No início do artigo, falávamos em BBS. Ao mostrar a história do Facebook, a tela do cinema torna-se um grande software, conectando arquivos e redes. (#será?) Vale a #reflexão. De qualquer forma, tanto livro e filme inspiram, revivem e transcendem o auge da Internet. É como se inúmeros empreendedores geeks lotassem as salas para ter aula com o grande chefe ou coisa parecida. É quase como uma grande vídeo-conferência. Você quer aprender? (#ficaadica) de autógrafos, superando expectativas. No Brasil, a tendência deve ser esta ou ainda mais criativa. Vamos aguardar e nos preparar para comer pipoca, rezar para o cinema brasileiro se inspirar, cada vez mais, em filmes como este (bem produzido, bem acabado e com boa adaptação) e amar as boas histórias. Ainda há uma chance…