ENTREVISTA: MAURÍCIO KUBRUSLY LANÇA “ME LEVA MUNDÃO” E FALA DE SUAS ANDANÇAS PELO MUNDO AFORA.
R$ 9,50
Reconhecimento
Revista PQN é finalista do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2012.
Negócios
Donos de cães agora contam com hotéis e pousadas para deixar seus animais de estimação com conforto e carinho.
Meio ambiente
Sacolas ecológicas com pinturas de artistas plásticos famosos conquistam os supermercados supermercados.
Artesanal e de ótima qualidade! As microcervejarias invadiram o mercado nacional e estão conquistando, a cada dia, os consumidores mais exigentes que buscam um paladar mais requintado. Apesar da pouca representatividade em relação às cervejas convencionais, marcas regionais consagram-se no competitivo setor, como a Wäls, empresa mineira que foi eleita a Melhor Cerveja Artesanal da América Latina.
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Um primeiro semestre de conquistas! Assim Assim como a PQN, o mercado de cerveja artesanal também conquistou o Brasil. E logo a nossa Wäls - falo nossa devido à parceria que temos desde os primeiros números da revista - foi eleita como a Melhor Cerveja Artesanal da América Latina. Sinto-me orgulhoso em ver a garra da família Carneiro: Miguel, Ustane e seus filhos José e Tiago. Essa família vai longe e sempre contarão com meu carinho e atenção, como eu sempre tive de todos eles. Parabéns pela conquista do título, boa cerveja tem que ser reconhecida mesmo! E neste clima de festa, a redação da PQN também tem muito o que comemorar. Fomos finalistas do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2012 com a reportagem “A Comunicação Empresarial pode e deve ser verde”, escrita pela colaboradora Luciana Coelho. A matéria concorreu com outras reportagens de mais de 70 veículos de comunicação de Minas Gerais. Somente a PQN e o jornal Estado de Minas foram finalistas. Ficamos em segundo lugar, mas, para todos nós, a alegria e a satisfação foram tantas que teve gostinho de primeiro. Particularmente, fiquei muito emocionado quando soube do resultado. Ainda mais pelo fato de ser a primeira participação de Luciana na revista. E temos certeza de que ainda proporcionaremos muito orgulho a todos os nossos leitores. Somos criativos e reconhecidos no mercado editorial brasileiro. Parabéns e obrigado, Luciana Coelho, por ter aceitado meu convite para fazer parte desse seleto grupo de colaboradores que está transformando a PQN em uma publicação séria, dinâmica e gostosa de ler. E a Luciana Coelho continua nos brindando com boas reportagens como a especial para o Dia dos Pais, na qual crianças e adolescentes falam do orgulho que têm de seus pais-celebridades. Quem de nós que, quando pequeninos, não queria seguir a profissão do pai, ainda mais se ele fosse reconhecido no mercado? São histórias que nos inspiram e mostram o conceito de família, de amor, união e de sonhos. É tão bom podermos nos inspirar em alguém! Falando em inspiração, parabéns ao Servas e Amis pelas sacolas ecológicas e cheias de arte , lançadas neste primeiro semestre que está quase acabando. Dez artistas plásticos de Minas emprestaram seus talentos e o resultado foi arte, solidariedade, sustentabilidade e compras em uma peça linda e exclusiva à venda nos supermercados de Minas. Que outros estados sigam este nosso exemplo, principalmente aqueles que aboliram as sacolas plásticas. E “Me leva Mundão”! Maurício Kubrusly emprestou um pouco da sua simpatia ao ser entrevistado por Iaçanã Woyames. Bem descontraído, ele falou sobre seu novo livro e também de como é viajar por vários locais e conhecer hábitos, culturas e pessoas diferentes por este mundo afora. Mas quem não gosta de viajar? É só pintar um feriado prolongado ou as tão esperadas férias que já pensamos mil e um programas. Às vezes o que pode pegar é onde deixar nossos bichos de estimação com todo conforto e carinho. Em várias cidades veterinários e empresários estão investindo em espaços super legais para abrigar nossos cães e gatos. Vale a pena deixá-los sob os cuidados de profissionais competentes e que vão cuidar bem da “cachorrada”. A próxima PQN, a de setembro, trará a terceira edição do Anuário PQN das Empresas de Comunicação de Minas Gerais. Pelo terceiro ano consecutivo, reuniremos as melhores empresas do setor. Caso sua agência queira participar, entre em contato com a gente, será uma honra ter sua empresa figurando no Anuário mais completo e aguardado de Minas. Boa leitura! Robhson Abreu Editor
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EXPEDIENTE EDITOR-CHEFE: Robhson Abreu EDIÇÃO: Robhson Abreu e Pedro Paulo Taucce REVISÃO: Pedro Paulo Taucce PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Pubblicitá Comunicação DIREÇÃO DE ARTE: Dokttor Bhu COLABORADORES: Andrea Pio - Carem Abreu - Dinorah Carmo - Francisco Tovo Frederico Albuquerque - Helenna Dias - Heraldo Leite Iaçanã Woyames - Jairo Mendes - Joanita Gontijo João Vitor Viana - José Aloise Bahia - Luciana Coelho Kátia Gontijo - Márcio Reis - Paula Rangel - Rodrigo Capella Rodrigo Cogo - Valéria Flores
SUCURSAIS: AMAZONAS: Tânia F Miranda BAHIA: Marcelo Chamusca GOVERNADOR VALADARES: Zé Vicente LESTE DE MINAS: William Saliba NORDESTE: Rodrigo Coimbra RIO DE JANEIRO: Bette Romero SÃO PAULO: Daniel Zimmermann SUL: Augusto Köech
“Todos os textos publicados na revista PQN tiveram seus direitos autorais doados pelos seus autores, não tendo esta publicação qualquer ônus por parte de cada autor/colaborador”.
PUBLICIDADE: Para anunciar: (31) 8428-3682 ou (31) 2127-4651 publicidade@pqn.com.br ASSINATURA: assinar@pqn.com.br Pessoa física: R$ 70,00 para 4 edições Pessoa jurídica: R$ 130,00 para 4 edições CARTAS À REDAÇÃO: cartas@pqn.com.br Acesse o site: www.pqn.com.br
A Revista PQN - Pão de Queijo Notícias é uma publicação da PQN Editora Ltda., Rua da Bahia, 1345 sala 909 Lourdes CEP: 30160-012 BH/MG Tel.: (31) 2127-4651
Sumário
CAPA
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mercado das cervejas artesanais tem crescido a passos largos em todo o Brasil. Estima-se que o setor aumente em 15% o faturamento e produza em 2012 cerca de 2,6 milhões de litros, de acordo com dados do Sindibebidas-MG. Em todo país, as microcervejarias estão conquistando a cada dia novos consumidores e lançam tipos e sabores diferentes que combinam com pratos e bolsos específicos. Minas Gerais é o Estado com maior número de cervejarias alternativas e produção, que deve atingir este ano algo em torno de 200 mil litros. Na contramão do merchandising da grande indústria cervejeira, as microcervejarias apostam em um marketing face to face, ou melhor, no velho e tradicional boca-a-boca, o que garante um efeito mais exclusivo e personalizado para o consumidor final. E olha que já tem grandes marcas abocanhando as pequenas. Em um segmento tão competitivo, as cervejas alternativas/especiais estão fazendo a diferença, pois apresentam mais de 20 estilos de aroma, paladar e sabor, enquanto que as industriais ofertam apenas poucos tipos, especialmente a pilsen. Capa: José Felipe e Tiago Carneiro Mestres cervejeiros da Wäls Foto: Divulgação Wäls
COMPORTAMENTO
NEGÓCIOS
Desde pequenos que espelhamos na figura paterna para escolher nossa profissão, ainda mais se nosso pai é uma celebridade em sua área de atuação.
Na hora de viajar, o grande problema é onde deixar nossos bichos de estimação. Mas agora, hotéis, pousadas e maternais chegaram para nos tirar do sufoco.
LANÇAMENTO
RECONHECIMENTO
O jornal Estado de Minas lançou livro com reportagens e fotografias sobre as potencialidades mineiras no Espaço Minas Gerais, em São Paulo.
Pela primeira vez, a revista PQN é finalista do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2012 com a matéria “A Comunicação Empresarial pode e deve ser verde, de Luciana Coelho.
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ENTREVISTA
MEIO AMBIENTE
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COLUNAS
ARTIGOS
GASTROETÍLICOSOCIAL............. 22 CULTURA ........................................ 51 TURISMO ........................................ 54
José Aloise Bahia Francisco Tovo Kátia Gontijo Rodrigo Cogo Márcio Reis Fred Albuquerque Jairo Mendes Dinorah Carmo Joanita Gontijo Rodrigo Capella
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“Me leva mundão”, o novo livro do repórter Maurício Kubrusly vem fazendo sucesso por onde passa. E não podia ser diferente aqui na PQN. Muitos causos e histórias marcam a obra.
O Servas e a Associação dos Supermercados lançaram as sacolas ecológicas com pinturas de 10 artistas mineiros. Arte, solidariedade e compras agora vão andar juntas por R$ 3,99.
PQN Cidadão PQN Tech Robhson Abreu Eu Quero! Leste de Minas PQN RP PQN GV Estante PQN Calçadão Dendê Amazonas PQN Sul Nordeste PQN Pet
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Por intermédio do nosso amigo José Vicente de Souza, recebemos um exemplar da revista PQN, a qual muito apreciamos, tendo em vista a diversificação dos temas abordados, bem como sua qualidade gráfica. Cumprimentamos também pela indicação do Zé Vicente para compor os assuntos da revista - Sucursal Governador Valadares atuando como colunista, podendo assim compartilhar com as demais sucursais fatos relevantes da nossa cidade. ANA ANGÉLICA GONÇALVES LEÃO COELHO - REITORA UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE – UNIVALE - GOV. VALADARES/MG Cada dia aprendo mais com a revista PQN. Ótima essa reportagem sobre os e-mails enriquecidos. Achei tão interessante que já estamos utilizando aqui na empresa. É sempre bom ver como os comunicadores se reiventam e lançam soluções criativas no competitivo mercado. Parabéns à repórter Lena Alves. ELAINE BITTENCOURT EMPRESÁRIA BELO HORIZONTE/MG Eu não sabia que aqui no Brasil temos tão bons espumantes. Obrigado, Andrea Pio, pela grande aula e pelas informações sobre esse mercado que tanto cresce em nosso País. Suas dicas foram ótimas. Eu também sou fã de um licor. Você bem que podia escrever sobre eles, hein? Aceita essa minha sugestão de pauta? Quem nunca teve uma avó, tia ou conhecida que preparam ótimos
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licores caseiros? Fica a dica e parabéns! CONSUELO MORENTZ PROFESSORA IPATINGA/MG A reportagem de capa da vigésima terceira edição da PQN ficou brilhante, ainda mais com depoimentos de peso de grandes comunicadores. Destaque para o diretor de comunicação da Fiat Automóveis. Suas palavras são de grande valor, assim como aquelas que já tive a honra de escutar nos eventos promovidos pela MegaBrasil, em São Paulo. As outras matérias da edição ficaram primorosas. Ah, já ia esquecendo de parabenizar o colunista José Vicente de Souza, nosso querido ZVS. RICARDO DE ALMEIDA BARBOSA RELAÇÕES PÚBLICAS BELO HORIZONTE/MG Desde quando eu era criança via a carrocinha levando os cachorros do bairro, inclusive os meus, por causa da leishmaniose. Era uma tristeza. Hoje, tenho uma cadela com a doença e trato-a com a ajuda da minha mãe, irmã e tia e, também, com o auxílio de bons veterinários. Somos apaixonados por ela e estamos tentando de tudo para não perdê-la. A doença é uma realidade, mas o tratamento também, basta ter paciência e, principalmente, amor pelo animal. Vejo nos olhos dela a vontade de viver e, em seu carinho e atenção com todos de casa, um sinal de
agradecimento pelo que estamos fazendo por ela. A reportagem de Helenna Dias foi muito importante para todos nós que sofremos em ter nossos cães portadores da leishmania. Elucidativa, informativa e um tema de saúde pública com o qual todos os veículos de comunicação deveriam se preocupar. Obrigado por falar por todos nós! ANDERSON MURTA ESTUDANTE BELO HORIZONTE/MG
Orgulho em sentir como a revista PQN vem crescendo a cada edição. Pautas bem elaboradas, diagramação impecável e uma seleção de articulistas e colunistas de primeira linha. Porém, a única coisa que sinto falta é a participação efetiva das empresas de comunicação, ou não, na publicidade da revista. Sempre me pergunto porquê uma publicação tão bem feita, tão importante como a PQN ainda não tem um olhar especial por parte do mercado publicitário de todo o país. É estranho a falta de apoio de grandes empresas como vemos em outras publicações de menor envergadura e credibilidade. Será que as empresas ainda não perceberam o potencial de público, de mercado e de pautas que a revista PQN possui? Aqui mesmo em São Paulo, não vejo nenhuma assessoria anunciando na revista. Porquê? PAULA SOUZA JORNALISTA SÃO PAULO/SP
COMPLEXO VILA SÃO JOSÉ UMA GIGANTESCA OBRA VIÁRIA E UMA DAS MAIORES OBRAS SOCIAIS DO BRASIL
NATALIA FERREIRA E SUA FILHA VICTORIA, MORADORAS DA VILA SÃO JOSÉ
UMA OBRA ESPERADA HÁ MAIS DE 30 ANOS
Imagem ilustrativa
A vila que havia no local deu lugar a conjuntos habitacionais com 1.408 apartamentos de 2 e 3 quartos. Estão previstos também uma UMEI, um BH Cidadania e um centro de saúde. Além da obra social, a cidade ganha uma melhoria ambiental. O córrego foi canalizado e recebeu interceptores de esgoto, reduzindo a poluição na Lagoa da Pampulha.
UM NOVO EIXO VIÁRIO PARA BH As avenidas Tancredo Neves e João XX I I I e st ã o se ndo d u pl ic ad as e ligadas à avenida Pedro II e ao Anel Rodoviário. A obra vai desafogar o trânsito nas regiões Noroeste e Pampulha e beneficiar toda a cidade.
PREFEITURA DE BELO HORIZONTE. NÃO PARA DE TRABALHAR POR VOCÊ. WWW.PBH.GOV.BR
OBRA EM PARCERIA COM O GOVERNO FEDERAL
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Participe, envie suas sugestões ou notícias para o meu e-mail: pqn@pqn.com.br
Divulgação
LOJAS SUSTENTÁVEIS
SENADO APROVA
Além de líder do mercado de material de construção desde 2010, a Leroy Merlin consolida a liderança no Brasil também em construções sustentáveis certificadas. A rede acaba de conquistar sua 14ª Certificação AQUA – Alta Qualidade Ambiental, tornando-se assim a empresa com o maior número de empreendimentos sustentáveis certificados do país. Para chegar a tal conclusão, consideraram-se todos os sistemas de certificação existentes hoje, superando inclusive empresas do mercado imobiliário. A certificação tem a auditoria da Fundação Vanzolini, ligada à USP. A Leroy possui hoje 10 selos AQUA no processo de Construção Sustentável.
BOM EXEMPLO
A bacia do Rio Peruaçu (MG), afluente do São Francisco no Cerrado – que já perdeu metade da cobertura vegetal original - pode se tornar exemplo de convivência harmônica entre geração de renda para a população rural e conservação da natureza. Este é o principal objetivo das ações do Programa Água Brasil na região. O Água Brasil, concebido pelo Banco do Brasil, é desenvolvido em parceria com a Fundação Banco do Brasil, Agência Nacional de Águas e a organização ambientalista WWF-Brasil. A bacia abrange os municípios de Januária, Itacarambi, Cônego Marinho e Bonito de Minas, incluindo o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, parte do Mosaico de Áreas Protegidas Sertão-Veredas Peruaçu.
DINHEIRO NÃO DÁ EM ÁRVORE?
Contestando o famoso bordão, foi criada a Uvaia - uma rede social de consumo sustentável, um sistema de marketing multinível que gera benefícios a todos os usuários e ainda colabora com projetos socioambientais. A empresa foi idealizada por um grupo de jovens empreendedores que adaptaram o modelo de negócio ao comportamento do consumidor, sem mudar a rotina de compras, afinal, os usuários consomem nas empresas parceiras da Uvaia, tanto pela internet, quanto em lojas físicas.
CONVITE HONRADO
Foi com muita honra que recebi o convite do Secretário Executivo do Coep Minas - Rede Nacional de Mobilização Social, Marcos Antônio Oliveira, para integrar o Conselho Consultivo da entidade. Serei a responsável pelas ações de comunicação do Coep Minas para ampliar a participação da entidade e sua articulação com outras representações da sociedade civil como organizações e movimentos sociais. Além do fortalecimento das ações de comunicação e alavancar a parceria com empresas associadas. Muito trabalho pela frente, torçam por mim!
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A Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal (CAS) votou, em caráter definitivo, emenda à Lei nº 8.212/1991 que dispõe sobre Planos de Benefícios da Previdência Social aos catadores de material reciclável, incluindo-os entre os segurados especiais da Previdência. A proposição teve a relatoria da Senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO). O Projeto de Lei nº 279, de 2011, é de autoria do Senador Rodrigo Rollemberg, que justificou a sua iniciativa na busca para dar maior eficácia ao princípio da equidade no custeio da seguridade social, pois o Estado e a sociedade que participam do seu custeio devem estar submetidos a padrões justos e razoáveis, cada um dentro das suas possibilidades. O Senador defende, ainda, a redução da alíquota de contribuição para a categoria, o que trará aumento da inclusão previdenciária e do exercício da cidadania por parte desses trabalhadores. O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados, onde será apreciado e colocado em votação. Divulgação
VIRTUAL
O leitor virtual tem agora uma nova maneira de se atualizar sobre estilo de vida saudável. Está no ar a primeira Biblioteca Virtual dedicada a temas exclusivos relacionados a saúde e bem-estar, oferecida gratuitamente pela rede de academias Bio Ritmo. Com design leve e totalmente prática, a Biblioteca é super acessível. É só abrir a aba Bio Book disponibilizada na fan page oficial da Bio Ritmo no Facebook (facebook.com/ bioritmooficial) e acompanhar os fascículos.
RIO +20
A Conferência Rio+20, que acontecerá entre os dias 20 e 22 de junho, será a grande oportunidade para o setor mostrar a grandeza do agronegócio nacional. “A discussão principal vai ser a produção de mais alimentos de forma sustentável”, apontou o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, durante o Fórum ABAG-Cocamar – Integração Lavoura, Pecuária e Floresta, realizado em Maringá (PR), na 40ª edição da Expoingá.
o PQN Arquiv
Jornalista, escritor, pesquisador, ensaísta. Graduado em Jornalismo e pós-graduado em Jornalismo Contemporâneo. Autor de Pavios Curtos. Participa da antologia O Achamento de Portugal, dos livros Pequenos Milagres e Outras Histórias, Folhas Verdes e Poemas Que Latem ao Coração!
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atejando na memória, Michel Thevoz, em 1990, observa de maneira contundente “Que um artista tenha sido internado ou não, tem certamente importância no que concerne à sua obra, porém, não mais ou menos que qualquer outra determinação biográfica”. Em contraste, o diagnóstico das telas de Rodrigo de Souza Leão (1965-2009) representa o desdobramento das palavras, contornos da expressão humana face à exaustão do grito singular, espontâneo e aos delírios da realidade diante de si numa experiência vivida, sentida e acidentada. Visão da fúria e desilusão contagiadas na presença das cores. Lugar de resistência, cólera, na condição humana derretida entre labirintos e hermetismos. Desenrolar das amarras pela euforia e saturação de remédios cromatizados, alargando o campo da experimentação com tintas básicas em apelos figurativos contorcidos por pinceladas retas em toda brutalidade prévia: recorrências para a mente dividida na sua incompletude, insubordinada individualidade e alternativas em trânsitos permanentes à procura da originalidade. Numa extensão e desenvolvimento do ato criativo à procura da originalidade expositiva, fascinado por Baudelaire, Van Gogh e Basquiat, naquilo que só a imaginação faz perceber o que pode ser, a reverberação da literatura rompe a janela da alma aprisionada entre quatro paredes numa relação voluntária ao procurar a liberdade estética e articular elementos artísticos como forças desinibidoras entre os escombros da razão instrumentalizada, porém sempre esbarrando em algo para ser livre, transitando do aparentemente conhecido para o desconhecido. Revelando cumplicidade ao extremo com a falta (sentença impositiva, reiterada, que não se pode evitar), procura desenfreada de correlações, num espaço cada vez menos delicado. Diálogos iniciais o ã ç a com a necessidade lg Divu colorida da Arte Marginal e correlações ressurgentes que remetem ao Grupo CoBrA de Karel Appel e Corneille van Beverloo, das décadas de 1940/50, a trajetória do homem-pintor se desenvolve a
Grito singular partir de diálogos da poesia e da vida, identidade e ficção, muito além do controle de rastros e ruídos invisíveis. Pois a imagem torna-se testemunha visceral na crença intercambiável da visualidade e contatos fora da clausura, resultante de um rumo que quer se fazer notar, “aliada ao cuidado de se deixar distinguir”, nas palavras de Paul Valéry. Diante da biografia, literatura, esquizofrenia e dissoluções formais dos motivos artísticos apresentados a partir do sofrimento pessoal e intransferível, o intranquilo espectador poderá perguntar: como a dor é fascinante? Pois ela revela-se com toda magia e fidelidade, o impossível, o frágil, a indefinição e a ausência, compostos que suspiram na subjetividade latente, impregnada de compulsão intuitiva na articulação de vozes, deixando amadurecer as implicações numa conceituação moderna da arte, que faz lembrar Baudelaire: “A modernidade é o transitório, o fugaz, o contingente, a metade da arte, cuja metade restante é eterna e imutável”. Rumo ao salto construtivo de qualquer tipo de metamorfose, a complexidade da dor prossegue na luta contemplativa e vontade dos olhos que recobrem os reflexos das emoções e o seu comportamento no desenrolar que está por vir, algum tipo de reconquista por parte do observador. Busca-se no exame da falta, a presença, o lugar da palavra-imagem e a sensibilidade, fecundar a inclinação para suplementar este eterno e imutável desejo transcendente da arte. O movimento, às vezes esquecido, que faz o inacabado mostrar o vigor numa postura delicada recoberta por camadas superpostas de estímulos perseguido pelo homem-pintor e sensos na construção de uma linguagem no processo contínuo do ver e imaginar, vertigem que fica na borda saliente entre quem quer conhecer e o que pode acontecer com o conhecido no terreno do desconhecido. A consequência é a procura de uma nova abordagem. A comoção rompante em (des)acordo com a condição submetida ao longo da vida. Abalado pela catástrofe de um universo caduco e asfixiante, reparando as incertezas na extensão nada aprazível do desconhecido e em contínuo processo de tentação transparente na recusa enquadrada de um sistema de modas, notas e opiniões que se confundem. A pintura quer ser lida, e a poesia, imagem. Opera-se no campo da investigação do homem-pintor desdobramento e fusão para a representação de um tipo de rearranjo que ao mesmo tempo incorpora e vai além das palavras. A percepção alarga-se de acordo com a necessidade da expressão.
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TESTAMOS
Tech NOVO TABLET
O tablet Google Nexus 7, desenvolvido pela gigante das buscas em parceria com a Asus, será anunciado no final de junho, quando acontece o evento para desenvolvedores Google I/O, em São Francisco (EUA). Dizem por aí que o aparelho concorrente do iPad custará algo em torno de US$ 199 e chegará às lojas em julho. O novo Nexus terá tela de sete polegadas, apenas câmera frontal para videoconferências e conexão Wi-Fi. A expectativa é vender três milhões de unidades do aparelho até o final do ano.
TWITTER NO BRASIL
O jornal Financial Times anunciou que o Twitter está trabalhando para abrir escritórios em vários países, entre eles o Brasil. O objetivo do microblog é chegar ao país antes da realização da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos, em 2016. Outros escritórios serão abertos em países como Itália, Espanha, França, Alemanha e Países Baixos.
NOVIDADES
Tim Cook, o CEO da Apple, revelou que a linha de computadores continua a ser importante para o negócio da Apple. Para tanto, os novos MacBook Air de 11” e 13” incluem processadores Core i5 da família Ivy Bridge com velocidades até 1,8 GHz, 4 GB de RAM e SSDs com até 512 GB de espaço. Os preços começam nos 1099 euros para a versão de 11”. Quanto aos MacBook Pro, há duas grandes novidades: a Apple acaba com o modelo de 17” e introduz uma versão de 15” especial, o modelo de Nova Geração com ecrã Retina, de alta definição. Já as versões de 13” e 15” “normais” também estão, agora, equipadas com processadores Core i5 e Core i7 Ivy Bridge, portas USB 3.0 e placas gráficas Nvidia GeForce GT 650M. Os preços começam nos 1299 euros para a versão mais em conta.
ESPIONAGEM
O Windows Phone 8, codinome Apollo, irá integrar chamadas de voz e vídeo via Skype, de acordo com imagens obtidas pelo site NokiaInnovation.com. As imagens, que segundo o site vieram de uma fonte anônima, também mostram alguns detalhes da nova interface da câmera no Windows Phone 8 e de uma ferramenta para monitoramento do uso de dados. O aplicativo Nokia Drive 3.0 é mostrado em outra imagem, embora seja provável que este recurso seja disponibilizado como uma atualização para os proprietários de aparelhos Nokia com o Windows Phone 7.5, oferecendo aos usuários relatórios atualizados sobre o trânsito e informações sobre recálculo de trajetos.
TABLET DA MICROSOFT
A Microsoft anunciou o Surface, seu tablet com Windows 8. O dispositivo enfrentará os aparelhos com Android, mas com uma estratégia distinta e arriscada. Para atrair os consumidores, a empresa de Bill Gates apostou numa combinação entre lazer e trabalho. Ao mesmo tempo em que funciona como tablet, o Surface também pode ser usado como um PC tradicional, sobre a mesa. O teclado foi incorporado à capinha, e o corpo do dispositivo tem uma aba que o deixa de pé sobre uma superfície plana. Se funcionar como prometido, será um computador ultraleve, mais leve que os novos ultrabooks.
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Após muita expectativa, a Samsung lançou no mercado brasileiro o Samsung Galaxy SIII, com um tamanho de 8.6mm, peso de 133g e sistema Android 4.0 (Ice Cream Sandwich). Com preço sugerido de R$ 2.099,00, o aparelho tem design orgânico inspirado na natureza. Se comparado com outros smartphones, o Galaxy SIII é um celular mais inteligente, cujas características foram desenvolvidas para facilitar a vida do usuário, ele supera o desempenho dos antecessores da família Galaxy.
Verificamos alguns pontos positivos: - mantém a tela de 4.8’ acesa enquanto o usuário estiver olhando para ela e permite assistir a vídeos enquanto mensagens são digitadas; - possui câmera de 8M que captura instantaneamente oito fotos em sequência e indica qual ficou melhor; - reconhece quando o telefone está sendo usado para leitura de um livro ou navegação na Internet; - ao enviar uma mensagem a alguém e, ao invés disso, decidir ligar a pessoa, basta levar o telefone ao ouvido e o aparelho automaticamente faz a ligação; - ao ver fotos de amigos já “tagueados” no smartphone, basta clicar no rosto deles para que o celular ligue ou envie mensagens; - alerta sobre mensagens ou chamadas perdidas; - possibilita a transferência de um arquivo de filme de 1GB em três minutos e de um arquivo de música de 10MB em dois segundos, bastando apenas tocar em outro Galaxy SIII, mesmo sem sinal de Wi-Fi ou celular; - os usuários podem conectar o Galaxy SIII, sem fio, a seus televisores e câmeras fotográficas transferindo imediatamente o conteúdo do smartphone para uma tela maior para poder visualizar fotos ou assistir a vídeos; - também pode ser usado para compartilhar qualquer formato de arquivo entre o Galaxy SIII e um tablet, PC e televisores, com o recurso “All Share Play” independentemente da distância entre os dispositivos; - oferece acesso a jogos premium de redes sociais; - sincroniza as fotos e vídeos para o seu ‘Dropbox’; - Sistema de Vídeo Codec: MPEG4, H.264, H.263, DivX, DivX3.11, VC-1, VP8, WMV7/8 Gravação e Playback: Full HD (1080p); - Sistema de Áudio Codec: MP3, AMR-NB/WB, AAC/AAC+/ eAAC+, WMA, OGG, FLAC, AC-3, apt-X.
O novo Samsung é um bom aparelho, mas usa o processador quad-core Exynos para o S3. Cada core tem 1.4GHz e o dispositivo tem 1GB de RAM, além de usar os processos 32nm. A bateria dura pelo menos um dia e o processador não tem demonstrado ser tão eficiente quanto outros chips já conhecidos. Tem chassi de policarbonato, que dá uma sensação de material mais barato, deixando o aparelho simplório, o que pode levar alguns consumidores a aguardar o lançamento do iPhone 5 que deve ser revestido com material chamado liquidmetal. O design do aparelho também não traz um grande diferencial, falta um visual com características realmente únicas. O S3 nos remete a outros aparelhos que a Samsung já fez.
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Jornalista, formado em Comunicação Social pelo Unicentro Newton Paiva (BH) desde 2004. Pós-graduado em Produção de Mídias Digitais, desenvolvedor de conteúdo para Internet e analista de mídias sociais.
O sinal dos novos tempos
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ntigamente, um repórter saía atrás de uma pauta com um bloco de papel e uma caneta na mão. Bastava apurar corretamente a informação, redigir o texto e entregar para a edição e revisão. Depois era só esperar a matéria ser publicada. A simplicidade do processo proporcionava tempo suficiente para o jornalista se empenhar em redigir uma matéria marcante e bem elaborada. Infelizmente para muitos, hoje em dia, isso não faz mais parte da realidade. Agora o mesmo repórter sai da redação com um poderoso smartphone em mãos. Deve, além de apurar a pauta, registrar fotos, às vezes até gravações em vídeo, afinal todo material colhido pode ser usado. Quando chega à redação deve redigir o texto, normalmente sem passar por revisão (até mesmo porque o tempo não é suficiente), separar as fotos, ocasionalmente
editá-las, montar uma versão online, uma versão impressa, às vezes uma televisiva e enviar para o editor. Depois disso, dependendo do assunto, ainda é convidado (para alguns convocação) a participar de um “animado” debate em vídeo ou online para falar da repercussão do tema. Esse processo é conhecido como convergência de mídias. A dita era da informação trouxe uma série de novas responsabilidades que transformaram a rotina diária de um repórter em uma verdadeira disputa “olímpica”. Mas essa evolução das tarefas aparentemente não acompanhou o retorno financeiro da profissão. Além disso, os jornalistas passaram a ser cada vez mais exigidos, tanto em relação às capacidades técnicas quanto à formação cultural. O repórter, em menos de uma década, não precisava entender nada sobre o Twitter, Facebook e Youtube, ou uma nova rede social. Muito menos era obrigado a escrever, editar, planejar, criar e formatar uma matéria ao mesmo tempo. Quando muito, eram cobrados dele um pouco de datilografia e domínio completo da língua. E para piorar ainda mais essa tragédia grega, os jornalistas continuam sofrendo com a desregulamentação do diploma. Mensalmente, a PEC dos Jornalistas, que atualmente tramita no Senado, é adiada, congelando nossos sonhos do diploma ser novamente reconhecido. Um golpe e tanto para a categoria, uma verdadeira “tragédia”, digna de Homero. Só mesmo sendo um poderoso herói de Atenas para sobreviver a este cataclisma da informação e da falta de respeito. Nossos heróis nessa epopeia estão agrupados em um exército desorganizado, cuja liderança tem se demonstrado incapaz de reagir à tormenta que tomou conta da categoria. As próximas páginas dessa história ainda estão por ser escritas, e não é possível vislumbrar terra firme no horizonte. E por falar em herói, por que será que o autor dos quadrinhos do Super Homem escolheu para o Clark Kent a profissão de jornalista? Seria coincidência ou uma previsão dos tempos que estariam por vir?
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COMPORTAMENTO
Meu pai é demais! Toda criança se espelha na profissão do pai ao falar o que vai ser quando crescer, principalmente quando a figura paterna possui reconhecimento em sua área de atuação. A rotina de trabalho e a relação dos pais famosos com seus filhos podem ser encaradas da forma mais normal possível. Mas especialistas garantem que o melhor de tudo é o diálogo e a harmonia dentro de casa para que, no futuro, os filhos não se sintam prejudicados em suas escolhas, especialmente quando não seguem os mesmos passos do pai-celebridade.
Luciana Coelho
LUCIANA COELHO
SARA E EDUARDO, a rotina dele é tensa mas tenho certeza que ele faz realmente o que gosta e fico orgulhosa por isso
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u quero ser apresentadora de TV! Eu quero ser fotógrafo! Ah, eu quero ser radialista, para que todos me ouçam! E eu, ah, quero ser cantora! Desde pequena, toda criança sonha com uma profissão de sucesso, principalmente quando sente orgulho do ofício que o pai exerce. E alguns até seguem, na fase adulta, a profissão paterna, espelhando-se no exemplo visto desde cedo em casa. A referência paterna pode acompanhar os pequeninos especialmente quando o pai é um comunicador reconhecido em sua área de atuação.
Apesar de admirar muito o trabalho do pai, o desejo da pré-adolescente é ser dermatologista, espelhando-se na irmã mais velha, Fernanda, formada em Medicina.
E por falar em correria, o jornalista, apresentador e colunista Eduardo Costa desdobra-se entre os programas MG no Ar, na Rede Record Minas, e o Chamada Geral, na rádio Itatiaia, além de assinar uma coluna no jornal Hoje em Dia. Ao final do dia entra em cena o pai da Sara, a caçula de 11 anos. Os dois não perdem uma noite sem ler juntos algum livro, momento de aproximação depois de um dia pesado. E mesmo com tão pouco tempo para aproveitar a presença de Eduardo, Sara não se queixa, pelo contrário. “A rotina é tensa, mas ele gosta do que faz e isso me deixa feliz”, conta.
Para Cláudia Carraro, psicóloga da Carreira e Cia, de São Paulo, é preciso brincar com a criança, falar sobre profissões e estudos. Mas é necessário tomar cuidado para não transmitir os próprios preconceitos e frustrações a ela. É preciso harmonia para não criar expectativas com relação à profissão sonhada ou idealizada pela criança.
Na escola, quando o apresentador vai buscar a filha, já virou costume esperar o pai ter um “dedinho de prosa” com os porteiros e amigos. Sara conta que os colegas de sala, que conhecem seu pai, comentam o tempo inteiro sobre ele. “A Sara nunca chegou com uma notícia ruim, na verdade nem a Fernanda, isso me alegra muito!”, sorri Costa.
HARMONIA DENTRO E FORA DE CASA
E harmonia é o que define a relação entre o fotógrafo Geraldo Goulart Neto, da revista mineira Encontro, e a filha mais velha, Pollyanna, de 12 anos. Mesmo com o tempo curto devido ao
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Há quem pense que ser filho de pai famoso é fácil, mas não é. A rotina desses profissionais é pesada, são horas dentro de um estúdio gravando, viagens, reuniões intermináveis, plantões, etc. Costuma até não sobrar muito tempo livre para curtir os filhos. Às vezes isso pode tornar-se um problema e gerar consequências no relacionamento dentro da escola, como explica Sérgio Pinto, consultor pedagogo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Vivemos em um país onde o poder midiático transforma pessoas comuns em ‘deuses’. É importante perceber que filhos de pessoas públicas podem perder referências e agir como se o mundo e a sociedade fossem divididos. A escola tem por objetivo democratizar o ensino, suas relações e possibilidades”, afirma.
André Vasconcelos, jornalista e apresentador do programa Hoje em Dia, da Rede Record Minas, conta que a filha, a pequena Isadora, de cinco anos, já se acostumou com a correria dos pais, pois a mãe, Letícia Villas, também é jornalista. Na escola, Isadora comenta muito sobre o trabalho do pai e conta que os colegas sempre querem saber como é ser filha de um apresentador de TV. “É normal, ele é uma pessoa comum”, diz ela. Agora a resposta muda quando a pergunta é sobre o trabalho do pai e o que ela quer ser quando crescer: “Quero trabalhar na televisão, mas como a moça do tempo”, suspira. Ela só reclama de uma coisa, lembra André. “O programa passa no horário do desenho do Pica-Pau, que ela gosta tanto de ver”.
FAMÍLIA CASTRO, os filhos querem seguir a área de Humanas como o pai publicitário que se mostra todo orgulhoso por inspirá-los
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ISADORA, o programa do pai apresentador, André Vasconcelos, tirou da grade seu desenho favorito, o Pica-pau
trabalho e por ser divorciado, quando estão juntos, pai e filha curtem ao máximo o momento. Eles saem para fotografar, vão ao cinema, andam de bike em parques e praças. Pollyanna afirma que gosta muito do trabalho do pai e confidencia: “Adoro quando ele vai fotografar pessoas famosas, pois sempre ganho autógrafo”, brinca. Dentro do colégio, como todos os seus amigos sabem que seu pai é fotógrafo, quando há trabalhos escolares que precisam de fotos, adivinha quem é requisitada para produzi-las? A jovem Pollyanna, claro. Mesmo gostando do trabalho do pai, ela quer seguir outra carreira, a de veterinária. E o pai apoia. “Incentivo muito a Polly nos estudos, e se esse é o desejo dela, acho ótimo, pois cuidar dos animais é muito bom”, diz o pai. Se é preciso dialogar, o diretor de criação da Staff Comunicação, agência sediada no Rio de Janeiro, Paulo Castro, não poupa palavras aos filhos Giovana e Pedro, de 10 e 15 anos respectivamente. Ele conta que por ter sido pai muito jovem, tenta ser mais amigo do que autoritário com eles. Mesmo com a loucura do trabalho, viagens e não morando com os filhos, quando estão juntos a diversão é garantida. E o esporte faz parte da vida dessa dupla. O Pedro faz futebol e gosta de correr. Já Giovana, uma atleta, faz ginástica olímpica, vôlei, natação e ainda sobra tempo para bater uma bolinha. “Sou
muito agitada e com a prática desses esportes, fico mais “controlada”, brinca a garota.
FILHO DE PEIXE, PEIXINHO É? Há uma tendência de os filhos escolherem seguir a profissão do pai e
isso acontece devido a vários fatores, como a influência do pai para colocar o filho no mercado de trabalho mais facilmente. Porém, isso pode ser uma ilusão, e aí está a importância da boa orientação dos pais. Em se tratando de seguir a carreira dos profissionais famosos, há um ponto que pode gerar um grande problema. Superar a fama dos pais ou equiparar-se a ela pode levar a frustrações. Mas não significa, para os filhos, que não poderão seguir os passos dos progenitores, só que devem estar preparados emocionalmente para possíveis desilusões. “Os pais precisam apoiar os filhos no momento da escolha, proporcionar informações e possibilidades para testar suas aptidões. É importante que eles não imponham suas vontades ou frustrações na escolha dos filhos”, explica a psicóloga. A relação de amizade na família Castro é muito boa, o que reflete na admiração entre o pai e seus “peixinhos”, que pretendem seguir os passos paternos. “Acreditamos que a publicidade faz as ideias tornarem-se realidade e, quem sabe, transformar o mundo em um lugar melhor”, comentam Pedro e Giovana, que anseia ser publicitária. Já o garoto, que também curte área de humanas, deseja seguir relações internacionais. Luciana Coelho
POLLYANNA, adoro quando meu pai vai fotografar gente famosa, pois ganho autógrafos dos meus ídolos
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E o que o pai pensa disso? “É ótimo. Amo o que eu faço e sou feliz. Que eles venham fazer parte desse mundo”, diz Castro. João Daniel Ulhoa, mais conhecido como o John da banda mineira Pato Fu, acredita que a filha Nina Takai, de oito anos, também pode seguir os passos dele e da mãe, Fernanda Takai, como cantora ou até mesmo instrumentista. “Ela canta o dia inteiro, toca bateria direitinho, e já compôe músicas. Mas, no momento, ela está mais interessada em artes plásticas do que em música”, conta o pai coruja. Desde cedo Nina acostumou-se à com a corrida rotineira dos pais, que se dividem em gravações, viagens e shows pelo Brasil. Ela até reclama um pouco quando a viagem é mais longa, mas sabe que tem suas compensações. “Às vezes a levamos junto, quando fazemos temporadas mais longas numa só cidade e ela está em férias. E isso fê-la ficar apaixonada por hotel, avião, ônibus, van, essas coisas de turnê”, brinca o guitarrista e compositor. A interação com a banda ficou tão forte, claro, pela influência de Fernanda e John, que Nina cantou no disco “Música de Brinquedo”, último trabalho do Pato Fu que utilizou somente instrumentos musicais infantis. Para ela era mais uma brincadeira do dia e não percebia que estava gravando um disco, até que viu o conjunto de músicas juntas. “Este é o jeito certo de fazer as coisas, sem nenhum tipo de compromisso. Ela vem ao estúdio quando estou gravando e, às vezes, fica um tempo, e depois vai
JOHN, minha filha Nina sabe cantar, compõe e ainda toca alguns instrumentos. Mas agora ela está interessada em artes plásticas
fazer outras coisas. Aos shows ela vai raramente, só mesmo em ocasiões especiais. Durante a turnê em Belo Horizonte Nina deu umas canjinhas, mas não teve jeito de levá-la em todas as apresentações, era inviável. Os vídeos estão no site da banda e também no YouTube”, informa John. As instituições de ensino também são importantes nesse processo de escolha profissional, tendo como tarefa auxiliar os futuros profissionais. De acordo com Sérgio Pinto, consultor pedagogo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as escolas procuram desenvolver trabalhos para ajudar o aluno nas suas dúvidas, medos e ansiedades. “Diante de tantas possibilidades e sonhos, a criança
e o jovem se confundem e podem se perder; dessa forma, a sociedade também o perde”, explica. E nas escolas, ter um pai famoso também aguça a curiosidade de professores e alunos. John lembra que algumas poucas vezes já lhe pediram para autografar CDs. “Mas já estão acostumados comigo, sabem que sou músico. Nina fala disso na aula como qualquer outra criança comenta sobre a profissão de seus pais. Faço o possível para que isso seja visto por ela como “nada demais”, fato corriqueiro que não altera em nada a realidade. Mostro que ela tem que estudar e eu trabalhar, igual a todo mundo. Não sei se nasci com o talento para ser pai, para educar, mas tenho disciplina para ser um bom pai, eu acho”, pondera o músico.
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MEDALHA
A jornalista mineira Paula Rangel, radicada em São Paulo, foi agraciada com a Medalha da Inconfidência, honraria concedida pelo Estado de Minas Gerais. A solenidade de entrega a 192 personalidades e entidades que contribuíram para o desenvolvimento de Minas Gerais e do Brasil, aconteceu em Ouro Preto e foi presidida pelo Governador Antonio Anastasia.
AMIGO DA CRIANÇA
Elói Oliveira, repórter da Band Minas, foi escolhido pela ANDI Agência de Notícias em defesa da Infância - para receber o prêmio Jornalista Amigo da Criança. Há cinco anos a ANDI não selecionava jornalistas para receber o prêmio. Divulgação
FRANCHISING
O jornalista Humberto Siqueira foi o vencedor do Prêmio ABF Destaque Franchising 2012, categoria Mídia Impressa, com a matéria “Oportunidade de ouro”, publicada em 10 de julho de 2011 no caderno Negócios e Oportunidades, do Estado de Minas. A matéria trata do trabalho que o Sebrae tem feito com as empresas mineiras para transformar as marcas em modelos de franquias. A premiação é concedida anualmente pela ABF aos profissionais que se destacam na cobertura do franchising.
LIVRO
A disseminação de pragas consideradas efeitos da globalização, suas implicações sociais, econômicas e ambientais são temas centrais abordados no livro inédito “A Invasão perigosa do Mexilhão Dourado e de outras pragas – Riscos para a saúde da população e para a economia do Brasil”. Distribuído na Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, a Rio +20, a obra foi escrita pela jornalista e ambientalista premiada Dorinha Aguiar. Com ilustrações da artista plástica Lu Catizane, o livro é voltado para todas as idades e tem patrocínio da Eletrobrás/Governo Federal e realização do Movimento pelas Águas y Atmosfera (Maya).
TIETAGEM
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Meu amigo Dino Sávio, diretor da Partnersnet Comunicação Empresarial, sua esposa Márcia e a filha Cecília, em momento tiete com o cantor Roger Hodgson, ex-vocalista da banda Supertramp. O show em BH lotou o Chevrolet Hall e levou a galera à loucura. E Dino avisa: Roger voltará ao Brasil daqui a dois anos e promete gravar seu próximo DVD na terra das alterosas.
PARABÉNS
Única agência brasileira a conquistar o ouro no Clio Awards deste ano, a mineira Perfil252 recebeu a premiação da categoria design em Nova York. O trabalho reconhecido é a série de pôsteres criada para o Street Dance Festival. O Clio é um dos principais festivais de Publicidade do mundo. Túlio Santos
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ANTOLÓGICA
Ana Clara Brant, repórter do jornal Estado de Minas, entrou para a história da música. Não que tenha gravado um CD, mas seu feito foi encontrar os dois garotos que estamparam, há 40 anos, a capa do LP Clube da Esquina, de Milton Nascimento e Lô Borges. Tonho e Cacau foram as estrelas do álbum e sequer sabiam da fama que tinham, pois todos achavam que na foto eram Bituca e Lô. Ana Clara nem acreditou quando achou os garotos. Vinda de uma tradicional família de músicos da capital mineira, ela e o fotógrafo Túlio Santos, refizeram a antológica foto de Carlos da Silva Assunção Filho, o Cafi, que ná época registrou os meninos sentados à beira da estrada de terra perto de Nova Friburgo, Região Serrana do Rio.
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para os fãs
Pra quem achou que ela tinha aposentado, Rita Lee volta com tudo em seu novo CD, Reza. O primeiro sucesso, a música “Reza”, está na trilha da novela global Avenida Brasil. Pela gravadora Biscoito Fino, o disco tem músicas inéditas e a participação do ex-Sepultura Igor Cavalera, tocando bateria em duas faixas: “Vidinha Besta” e “Tô Um Lixo”. Este é o primeiro de inéditas desde o “Balacobaco”, lançado em 2003. “Reza” é a melhor oração musicada já escrita: “Deus me perdoe por querer que Deus me livre e guarde de você”. Reza de proteção contra qualquer imbecil que tente jogar a sua praga e o seu veneno. Aos 64 anos, Rita Lee continua afiada e mais “macha” que muito roqueiro brasileiro que vaga por aí com sua “cara de bandido” almofadinha e colorida.
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Como para a Absolut os céus são o limite, ela apresenta sua nova versão da garrafa mais desejada do mundo, desta vez em parceria com o estilista sueco Philipp Plein - que por sinal, é louco por caveiras. Mas sem muita animação... Este luxo é para muito poucos! São somente 100 unidades que estarão apenas nas lojas do designer e no site da Exclusive Spirits. A garrafa é toda decorada com cristais Swarovski. À venda: www.exclusivespirits.at Preço: R$ 320,00
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Jornalista da Rádio América, Advogada da Morato e Gomes Advogados Associados e Professora de Direito da UNIPAC – Betim.
Vai pagar quanto pelo meu cuidar?
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ma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) surpreendeu a todos no início de maio deste ano. Em determinado acórdão, a ministra Nancy Andrigui, da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, decidiu, de forma inédita, que é possível exigir indenização por dano moral por causa de abandono afetivo dos pais ao afirmar que: Amar é faculdade, cuidar é dever!
Para a relatora, ministra Nancy Andrighi, “é possível a indenização por dano moral decorrente de abandono afetivo pelos pais”. A ministra esclareceu que “o dano pode envolver questões extremamente subjetivas, como afetividade, mágoa, amor, entre outros. Entretanto, afirmou a relatora, não se discute o fato de amar, mas a imposição legal de cuidar, sendo dever daqueles que geraram ou adotaram um filho”.
A ação foi movida pela professora Luciane Nunes de Oliveira Souza, que hoje está com 38 anos. Ela reside na cidade de Votorantim, no interior de São Paulo. A mãe e o pai nunca se casaram. Ele reconheceu a filha aos quatro anos de idade, depois de um exame de DNA. Luciane conta que entrou na justiça depois de diversas tentativas frustradas de aproximação com o pai e que sempre sentiu a sua falta.
A decisão abriu precedentes para a justiça e a polêmica está em pauta. Em Minas Gerais o Tribunal de Justiça tem entendimento nas diversas questões de revisional de pensão alimentícia, quando o pai alega que constituiu nova família e tem outros filhos. O que se espera é que a paternidade seja responsável, ou seja, já que as pessoais têm a alternativa de escolher se vai ou não ter filhos, e o Estado não interfere, como está na Constituição da República de 1988, em seu artigo 227, parágrafo 7º , a paternidade deve ser entendida em relação à autonomia para decidir responsável e conscientemente sobre ter ou não filhos, assim como quantos filhos as pessoas desejam ter.
A briga judicial começou no ano 2000 no tribunal paulista. Na época, o pedido de indenização foi negado, pois o juiz entendeu que o distanciamento entre o pai e a filha se deu pelo comportamento agressivo da mãe. A professora recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça de São Paulo, que aceitou o pedido. O tribunal estadual reconheceu o abandono afetivo e decidiu que o pai deveria indenizar a filha, por danos morais, em R$ 415 mil.
Por isso, acredito que a partir de agora haverá mais cuidado por parte, principalmente dos homens, na hora de manter um relacionamento, para evitar, caso não queira, colocar um filho no mundo. A decisão inédita do STJ abre precedentes para que outros filhos na situação da professora Luciene ingressem com ação na justiça.O que se observa no Direito de Família nos últimos dois anos é o aumento de leis em relação ao tema alimentos gravídicos.
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COMEMORAÇÕES
Fotos: Carta de Notícias
O mês de maio encerrou no Vale do Aço antecipando as comemorações do Dia da Imprensa, comemorado oficialmente no dia 5 de junho. No dia 29, a Prefeitura de Coronel Fabriciano ofereceu aos profissionais um jantar com direito a sorteio de brindes e música ao vivo nos salões do Hotel Metropolitano. No dia seguinte, foi a vez da Cenibra reunir os profissionais de comunicação, também em Coronel Fabriciano, no restaurante Cheiro de Pimenta.
CEP TROCADO
Somente poucos participantes do 12º Congresso Mineiro de Jornalismo entenderam a localização do evento. Anunciado para Ipatinga, na realidade o congresso aconteceu em Coronel Fabriciano, causando desconforto no meio político. O prefeito de Coronel Fabriciano, Chico Simões, convidado a abrir oficialmente o evento como anfitrião, não escondeu sinais de constrangimento ao assumir a tribuna do Teatro João Paulo II, no Unileste. Atrás dele havia um enorme banner destacando o congresso como realizado em Ipatinga, cujo prefeito, aliás, nem sequer compareceu.
Cerimonialista Carlos Souto, deputado estadual José Bonifácio Mourão, o colunista Zé Vicente de Souza e o diretor da TV Leste/Record, Edson Gualberto.
GENTE DE CASA
O cerimonial de abertura do Congresso Mineiro de Jornalistas registrou a presença de autoridades da Região Metropolitana do Vale do Aço que atuaram vários anos no jornalismo regional, como o prefeito de Timóteo, Sérgio Mendes, e o vereador Marcos da Luz, de Coronel Fabriciano. O presidente da Câmara de Ipatinga, Nardyello Rocha, enviou uma carta justificando a ausência. Não compareceu à solenidade por estar exercendo a função de comunicador. O vereador atuava, naquele momento, como comentarista esportivo na transmissão do jogo de estreia do Ipatinga na série B do Campeonato Brasileiro. Divulgação
No coquetel de abertura do Congresso Mineiro de Jornalistas, no Vale do Aço, o ex-ministro Franklin Martins com o grupo de profissionais mineiros: William Saliba, Franklin Martins, Vilma Tomaz, Mariana Goulart, Nadieli Sathler, Kênia Santos, Jaílton e Edmilson Araújo.
SAÚDE
Para apresentar o medicamento Xarelton à imprensa brasileira, a Bayer reuniu cerca de 50 jornalistas de vários estados brasileiros no workshop “Saúde cardiovascular em cena”, no Gran Hyatt Hotel, em São Paulo. Segundo o presidente da Bayer do Brasil, Theo van der Loo, que abriu o evento, o Brasil é o primeiro país da América Latina a receber o medicamento – aprovado pela Anvisa para a prevenção de AVC, embolia sistêmica em pacientes com fibrilação atrial e também para o tratamento do tromboembolismo venoso. O colunista foi um dos convidados pelo laboratório alemão.
O jornalista Ronildo Bacardy, fã dos Beatles, em companhia do guitarrista da Banda Sgt. Peppers, Marcos Gauguin; e o superintendente do Shopping do Vale do Aço, Washington Pimenta.
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GASTROETIÍLICOSOCIAL
Quem é rei nunca perde a majestade ANDRÉA PIO
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alfeitor internacional rouba grande partida de diamantes para custear um satélite maligno de destruição em massa. Então o serviço secreto de Elisabeth de Windsor indica Mr. Bond, James Bond, para cuidar do assunto. Com bela trilha sonora, recursos eletrônicos de Sean Connery e a beleza de Jill St. John, começa o filme. E Shirley Bassey com seu vozeirão canta: - Diamonds are forever... Símbolo de cobiça, vão-se os diamantes ficam os dedos, parafraseando genericamente... É verdade. Em todos os tempos símbolo máximo de esplendor, brilho, status e glamour, os diamantes são para sempre. Há coisas que “são para sempre”. Uma delas se chama... doce!
queijadinha, não se come bem sem o coroamento festivo da sobremesa. Aliás, a preposição “sobre” já sinaliza algo superior, que está acima, em posição de destaque, inclusive na lista dos “de comer”. Depois do doce, só Porto, Sauternes, Madeira, Marsala e congêneres, mas esses são “de beber”.
Doce? Aquela delícia açucarada que enfeita a mesa, faz brilhar os olhos e remata banquetes ou jantares de comidinha trivial? Sim, ela mesma: Sua Majestade, o Doce. crepe suzette ou goiabada cascão, tiramissu ou
E NA HISTÓRIA?
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Há quem dispense a sobremesa: os que são proibidos de ingerir açúcar e os que dele não gostam mesmo; e há os machões/clichê, que supõem estar realçando a sua “macheza” fazendo cara de pouco caso para os doces. Tem de tudo neste mundo; até gente que acredita em mula-sem-cabeça... Xô! Te’sconjuro, trem!
Mas um docinho, hein? Que beleza! Na Antiguidade era um presente dos Deuses. Egípcios, persas, gregos, caldeus e contemporâneos reservavam-no aos reis e grandes senhores, todos com confeiteiro e pâtissier de plantão. Era apreciado mesmo na Idade Média, quando tudo era pecado. A culinária árabe, em todo o Crescente Fértil, tem vasto rol deles, com sésamo, mel e amêndoas. A Renascença elevou-o às alturas de manjares celestes. A Áustria é a pátria dos confeiteiros, com o que discordam franceses e italianos,
mesmo os americanos, que usam mel de bordo e outros edulcorantes incomuns nas suas sweet pies. Tirem as compotas de ruibarbo (vegetal de talos avermelhados e aroma de maçã) dos ingleses e a Inglaterra definha. Dá para imaginar a França sem o marron glacê? Sicilianos se perdem por uma sobremesa; ninguém esquece os canolli de creme que Connie, filha de Don Vito Corleone, preparou (com veneno) para Don Altobello. No Extremo Oriente comem-se insetos vivos banhados em calda de fio, e reviram-se os olhos de prazer. O mundo adora doces. Os brasileiros, herdeiros da fascinação portuguesa pelos doces (consta que Portugal tem 366 tipos de doces à base de ovos, um para cada dia no ano, inclusive os bissextos!) só faltam fazer doce de tampinha de garrafa. De jiló já fazem. E de miolo de mamoeiro; e de feijão, da cultura japonesa, nissei, sansei e não-sei. Monteiro Lobato, que esteve a pique de ser amaldiçoado como racista, inventou para Pedrinho, através do Saci, coração de palmito com mel. Sem contar os doces de buriti, mangaba, araticum, araçá e cagaita. No Sul, pela influência saxônica, reinam cucas e strudels. Sem mais que inventar, o Brasil faz “releituras” do singelo brigadeiro, que ganha patente de superstar. No auge da saturação, o brasileiro, que já não canta as mariolas de Cochoeiras de Macacu, desandou a jogar chocolate “pra tudo inquanto” é lado, em mais um pretexto para se manter calado diante dos interrogatórios... Os confeiteiros nacionais já não vivem sem chocolate: na massa, com raspas, em calda, granulado, no molho... Tudo coroado com cacau
polvilhado por riba, claro. Ah, e pizza de chocolate e farofa de pimenta biquinho com pingos de... chocolate. Excesso de imaginação ou escassez? Certo é que os nossos confeiteiros nem imaginam o que é a compota de mugango maduro e, pior, fazem o divino olho de sogra com massa de batata doce... Tirante o bairrismo, Minas Gerais é o pedaço mais doceiro do Brasil. Deus do céu, como o mineiro (ainda bem) faz e come doce! Já comeram doce de jambo? De jaca, de nêspera, de limão-rosa ou capeta? Não há fruta nacional que não vire doce, destino aonde chegam também as não autóctones, como a lichia e o alperce. Fora as mil adaptações, como a maria-mole (todo mundo já foi criança, embora alguns adultos se recusem a abandoná-la) variação do marshmallow. Inconcebível um ajantarado sem o arremate de cocadas em dezenas de tipos, compotas de goiaba, figo, mamão verde, abóbora,
Darling de celebridades, tais como Madonna e Claudia Shiffer, aqui Eric Lanlard, confeiteiro francês de nascimento e inglês de coração, mostra porque ganhou fama ao revolucionar a pâtisserie do Reino Unido. O autor aborda reminiscências íntimas e suas relações familiares na feitura dos doces. A obra retoma a prática de preparar esses pratos de forma descomplicada, recompensadora e sem estresse. As receitas são dividas em nove categorias, entre elas: pães de ló, tortas, merengues, massas e biscoitos. Cada receita recebe no início dos capítulos anotações das preferências e sugestões do chef, como se fossem segredos de família divididos apenas com os amigos próximos. Feito em Casa - Eric Lanlard Ed. Larousse 228 págs, R$64,90
marmelo, cidra, pera d’água, carambola (faço muito, na safra), pêssego miúdo..., e sei lá mais o quê, desde que tenha queijo mineiro. Fora o costumeiro doce de leite, de colher e de corte, e o arroz doce, e as pastas de doces em barra, e a baba de moça, mais os brasileiríssimos quindins de Iaiá, curau, pé-de-moleque, melado... A lista não acaba nunca. Só em Minas existem os doces rendados de Carmo do Rio Claro, delícia da boca e dos olhos; os pingos-de-queijo de Araxá; os rocamboles de Lagoa Dourada; o imperdível doce de leite de Viçosa, as goiabadas de Ponte Nova (outra perdição), o... a... Tudo feito como manda o figurino: em enormes tachos de cobre e mexido com colher de pau. Haja muque, Meu Deus! E haja cana para produzir tanto açúcar!
tipo de açúcar oficial, porque o Planeta não vive sem doces. Afinal, como os diamantes, os doces são eternos!
Se, numa trágica eventualidade, a cana for extinta no Planeta, não tenham dúvida: os cientistas vão inventar um
Como o risco de extinção da cana ainda é improvável (até carro não vive sem cana) deleite-se com as obras, de doces.
Mini é max. Depois que a atriz inglesa Joan Collins exigiu aperitivos que pudessem ser saboreados de uma só vez para não borrar o batom, a forma de apresentar guloseimas e petiscos nunca mais foi a mesma.
O grande diferencial desta obra não é apenas ensinar o ponto certo do pé-de-moleque ou da geleia.
Estava aí criado o conceito finger food: pegar com os dedos e saborear “de uma vezada”. Nem mesmo a doçaria com tantas peculiaridades escapou da nova vertente. Aqui as autoras reuniram ingredientes tradicionais na doçaria, como coco, abóbora, chocolate, etecétera e tal, em mais de 70 versões. Incluem pitéis para Páscoa, Natal, Halloween, Casamento e Bodas, Batizado, Dia dos Namorados, das Mães, dos Pais... Além das sugestões de doces criados especialmente para estas ocasiões, há breve relato da origem e significado dessas datas. Festas em Miniatura – Flávia Calixto, Roberta Vianna e Taissa Calixto Ed. Senac SP, 230 págs, R$64,90
Annie vai além e ensina como elaborar embalagens especiais para acomodar as gostosuras. Todas simples, fáceis de fazer e pra lá de charmosas, bastam uma colherada de originalidade e uma pitada de criatividade para transformar um simples bolinho na estrela principal de qualquer ocasião. Mesmo que não tenha motivo algum, é de bom grado oferecer um mimo feito por nossas próprias mãos, inclusive a embalagem. Guloseimas, biscoitos & cia e celebrações. Sempre há uma receita saborosa e uma embalagem para qualquer data, seja ela a mais trivial - como um aniversário ou simples reunião de amigos - seja festa de inauguração da nova casa, e por aí vai. Gifts de Cozinha – Annie Rigg Ed. Melhoramentos, 175 págs, R$ 59,00
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Mande seu e-mail pra mim: pqn@pqn.com.br
RP EM PESQUISA
NOVOS CURSOS
A Aberje, em parceria com a Universidade de São Paulo, por meio do GENN – Grupo de Estudos de Novas Narrativas - e com a ULBRA - Universidade Luterana do Brasil - está conduzindo no Brasil o Estudo Transcultural, sobre Liderança em Comunicação Empresarial e Relações Públicas. A pesquisa internacional organizada pelo Instituto Plank para a Liderança em Relações Públicas da Universidade do Alabama (EUA), patrocinada pela Heyman Associates e IBM, tem o intuito de conhecer como as constantes e rápidas mudanças políticas, econômicas e sociais estão impactando nas rotinas e desempenho das áreas de Comunicação Empresarial e RP. O resultado possibilitará a comparação com os demais países participantes do estudo: Alemanha, Áustria, Chile, China, Índia, Letônia, Estônia, México, Rússia, Singapura, Coreia do Sul, Espanha, Suíça, Taiwan, Reino Unido, Estados Unidos e a cidade-estado de Hong Kong. Divulgaçã
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PREMIAÇÃO
Os alunos do quinto semestre do curso de Relações Públicas da Universidade de Sorocaba realizarão a terceira edição do Prêmio Maria Aparecida Oliveira de Comunicação Empresarial e Relações Públicas, no próximo dia 28 de junho, no auditório central da universidade. Este ano, alunos, professores e a coordenação do curso homenagearão, por meio da categoria “Amigo das Relações Públicas”,, diversos profissionais que incentivam a profissão em várias categorias, como o vicepresidente de planejamento da ABRP, Marcus Vinícius Bonfim; o Arcebispo de Sorocaba, Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues; o secretário de Comunicação da Prefeitura de Sorocaba, Valter Calis; o vereador da Câmara Municipal de Sorocaba; o pastor Luís Santos e a professora e pesquisadora Doutora Mirian Cristina Carlos Silva. Arquivo pessoal
Em tempos de crise global, diversas instituições de ensino estão fechando seus departamentos de ensino em Comunicação, outros reduzindo o número de vagas e até mesmo há aqueles em que as próprias instituições estão fechando. Pensando em voltar a crescer e se tornar referência na área de Comunicação, o Centro Universitário Sant’Anna começou do zero. Fez um estudo detalhado com profissionais de mercado, estudantes de nível superior e médio, em empresas de comunicação e com egressos de seus cursos e criou uma nova matriz para os cursos de Jornalismo, Publicidade, Relações Públicas, RTV, Fotografia e Design. Os novos cursos estão focados em duas grandes áreas: Comunicação Empresarial e Produção Audiovisual e possuem disciplinas que refletem as necessidades do mercado profissional, mas sem perder a base. Além disso, a coordenação está fechando parcerias com empresas para refazer os laboratórios e salas temáticas, e ainda reativou a Agência de Comunicação Integrada, o Núcleo Integrado de Pesquisa em Comunicação e o Programa de Bolsas para Iniciação Científica.
DE CASA NOVA
A Relações Públicas Natália Lima, formada pela Universidade Federal da Paraíba, assumiu recentemente o cargo de Assessora de Comunicação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (Crea-RO).
CONFERÊNCIA
A agenda da 6ª edição da Conferência Comunicação Interna & Endomarketing, marcada entre 28 e 30 de agosto, em São Paulo/SP, está completa. Ao todo 27 casos práticos de diversos segmentos, três workshops exclusivos, think-tank, wrap-up, speednetworking e um painel com diretores. Saiba mais: www.comunicacaointernabh.com
ESPELHOS DE RP
Podemos dizer que a profissional que serve como espelho da profissão nesta edição é prata da casa, isso porque Fabiana Moreira é uma presença constante na revista PQN. Mas, por que esta profissional é um exemplo em nossa área? Fabiana é uma dessas pessoas que depois de vários anos dedicados à educação, percebeu que precisa encontrar novos rumos e, mesmo sendo desacreditada por muitos, foi atrás de seu sonho. Fez vestibular, entrou na Cásper Líbero e cursou Relações Públicas. Ainda na faculdade, trabalhou em diversas empresas de pequeno e médio portes até ir parar na Junior Achievement São Paulo (Jasp), uma ONG que atua no desenvolvimento do empreendedorismo. Mas, como em toda organização não governamental, o orçamento para comunicação era zero e a credibilidade das ações de RP nulas.
Contra todas essas adversidades, Fabiana se formou e fez a área de comunicação da Jasp crescer e se destacar. Nesse mesmo período dedicou-se às mídias sociais quando muitos ainda desacreditavam que elas se tornariam fortes. Porém, mais uma vez a vida de Fabiana deu uma reviravolta e ela não apenas saiu da ONG, como enfrentou sérios problemas de saúde que levaram-na a uma cirurgia bariátrica. Hoje, quase dois anos depois, ela gerencia uma grande rede de estacionamentos em São Paulo, é professora de Relações Públicas, desenvolve diversas ações comunitárias e continua se aperfeiçoando. Por tudo isso, FABIANA MOREIRA é um dos espelhos de Relações Públicas.
LANÇAMENTO
Livro mostra as riquezas de Minas Jornal Estado de Minas lança obra com reportagens e fotografias sobre as potencialidades mineiras com a presença de várias autoridades no Espaço Minas Gerais, em São Paulo. PAULA RANGEL
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m grande encontro político e empresarial marcou o lançamento da obra “Riquezas de Minas”, em São Paulo. O livro, que reúne reportagens publicadas pelo jornal Estado de Minas com textos de Zulmira Furbino, crônicas de Affonso Romano de Sant’Anna e fotos de Mário Castello, foi lançado em primeiro lugar no Espaço Minas Gerais, no centro da capital paulista, para apresentar as vocações do estado para investidores e marcar presença na cena política. O governador
Antônio Anastasia e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, participaram da solenidade. A escritora e jornalista Zulmira Furbino acredita que é importante divulgar a diversidade mineira para os outros estados brasileiros. “A ideia é mostrar o que acontece na economia mineira, os desafios, as riquezas. Viajamos quase cinco meses por várias regiões do Estado para reunir essa série de matérias, foi uma aventura”, disse. o
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O fotógrafo Mário Castello afirmou que não tinha ideia do que iria encontrar, mesmo conhecendo Minas Gerais. “Comecei a ver outros horizontes além do que eu já conhecia, fui, aos poucos, conhecendo mais e mais a riqueza que é Minas. Foram muitas surpresas ao longo do trabalho”, afirmou o fotógrafo, que ficou impressionado com os constrastes geográficos, com as várias culturas, sotaques e paisagens diferentes.
LIVRO, a diversidade das riquezas de Minas contada para todos os Estados
VITRINE Para o governador Antônio Anastasia é importante “apresentar” Minas a São Paulo no Espaço Minas Gerais, que fica no bairro de Higienópolis, uma casa para realização de encontros e rodadas de negócios no fim da avenida Paulista, coração da cidade. “É uma inciativa muito feliz de iniciar o lançamento aqui por São Paulo, que é a capital cultural não só do Brasil, mas das Américas. O livro é uma demonstração, um caleidoscópio das nossas riquezas, das diversas regiões, nossa pujança econômica, nossa gastronomia. É permitir que todos conheçam e visitem nosso Estado, onde serão muito bem-vindos”, afirmou o governador. “A iniciativa aproxima ainda mais São Paulo de Minas Gerais”, completou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Minas Gerais é hoje quase uma unanimnidade, todos gostam, mas muitos não conhecem bem, por isso optou-se por divulgar a obra em outros estados. O trabalho mostra bem o lado bem sucedido, o que deu certo e o que ainda há por fazer”, disse o presidente do Banco Rural, João Heraldo de Oliveira, que patrocinou a obra. “Riquezas de Minas” foi lançado em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Durante a cerimônia de lançamento, o Estado de Minas e o Banco Rural doaram à rede pública de ensino de Minas Gerais e de São Paulo 250 exemplares do livro.
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Relações Públicas, especialista em Gestão Estratégica da Comunicação Organizacional pela ECA/USP, mestrando em Ciências da Comunicação com estudos sobre memória organizacional e storytelling. Gerencia o portal Mundo das Relações Públicas (www.mundorp.com.br) desde 1997. É analista de tendências da Ideafix Estudos Institucionais e professor da Aberje.
É bom falar em Comunicação de interesse público
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omunicação Pública é toda a comunicação de interesse e utilidade para o cidadão, tendo a interatividade como ferramenta de diálogo, com caráter formal e oficial. Ela busca orientar o usuário com informações úteis e racionais, sem subjetividades. Todavia, num panorama em que os partidos políticos ainda não se consolidaram; em que os governos são de coalizão e cooptação - e assim pautam suas práticas; e no qual os partidos políticos acham que têm direito a espaços no governo mediante a ausência de burocracia estável, tumultuando a compreensão das pessoas sobre a função de cada órgão, é bastante complicado trabalhar efetivamente com comunicação nesse campo. O campo da Comunicação Pública é uma área estratégica para construção e consolidação de uma sociedade civil democrática, que contribui para desenvolver um Estado de direito justo e participativo, no qual os processos de comunicação entre o governo e o cidadão contribuem para o benefício comum. Profissionais de comunicação e interlocutores que se utilizam do campo da Comunicação Política freqüentemente incorrem na tentação de – devido à ênfase no uso de ferramentas de comunicação de massa e discurso persuasivo – eclipsar uma proposta de Comunicação Pública mais progressista. Acabam favorecendo a grupos e indivíduos que querem se aproveitar da sociedade para obter vantagens pessoais em detrimento de uma política de fortalecimento da sociedade pela representação democrática dos interesses da coletividade. O processo de descrédito das instituições públicas e o desgaste da imagem do governo e de seus órgãos executivos e representativos demonstram a urgente necessidade de se promover uma grande reforma nos conceitos que regem o uso das ferramentas e processos comunicativos do Estado. Aliás, é um imperativo a exigência de que os governos procurem estabelecer projetos e procedimentos que promovam o fortalecimento das instituições do Estado e não dos partidos políticos no poder ou da gestão governamental ora no poder.
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Tornar conhecidas as instituições públicas, tanto pela comunicação interna quanto externa, estabelecendo uma imagem positiva e uma identidade sólida estão entre os maiores desafios para os profissionais de comunicação nesse campo. Nesse sentido, é muito importante que esforços de comunicação da instituição pública comecem com o público interno. Os funcionários públicos precisam conhecer amplamente os serviços oferecidos aos cidadãos, pois eles são os porta-vozes do governo para o público geral. Por outro lado, é o funcionário público que, ao atender a população, conhece seus problemas, dificuldades e críticas, e tem condições de trazer para dentro da instituição as questões a serem aprimoradas para uma oferta mais eficaz do serviço público. Entendo que os profissionais de relações públicas, jornalistas, publicitários e demais participantes da gestão dos processos comunicacionais dos órgãos governamentais, empresariais e de organizações do terceiro setor são peça fundamental para que essa visão de uma Comunicação Pública com vistas à consolidação dos processos democráticos e desenvolvimento de uma consciência cidadã seja compreendida e pleiteada pela sociedade. A educação e conscientização são fundamentais para que esse movimento de valorização da relação Estado-cidadão seja implementado progressivamente, e a conscientização da responsabilidade desses profissionais em todo esse processo é, sem dúvida, um grande desafio.
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Aguardo suas sugestões e notas: zevicente.gv@hotmail.com
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EXPOAGRO 2012
De 13 a 22 de julho, Governador Valadares receberá a Expoagro 2012 – a Exposição Agropecuária, no Parque de Exposições José Tavares Pereira. Na programação, concursos leiteiros, de marchas, julgamentos e ranqueadas de todas as raças, além de rodeios, shows de músicas e praça de alimentação. Na coordenação, o presidente da União Ruralista Rio Doce, o pecuarista André Merlo.
NOVA DIREÇÃO
O médico Manoel Arcísio de Araújo é o novo presidente da Unimed-Governador Valadares. Posse festiva, com jantar reunindo autoridades e associados no Clube Filadélfia. Divulgação
TIM LIMA
O jornalista Tim Lima está comemorando 25 anos de jornalismo. Ele iniciou a carreira no Diário do Rio Doce e depois fundou seu jornal Olho Mágico. Com seu irmão Marquinhos, ele faz elogiado trabalho de divulgar o Leste mineiro e promover festas beneficentes de Responsabilidade Social. O jantar de Bodas de Prata aconteceu na Chopperia Dom Pedro, com elegante rodísio de massas finas.
MCB: LUXO
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O colunista Márcio Castelo Branco, sinônimo de luxo e glamour, já prepara a edição anual da revista MCB. A sociedade valadarense aguarda ansiosamente a publicação que promete muitas novidades este ano.
KUMON
A professora Marley Castellan Armond tem sido bastante elogiada por sua atuação como coordenadora do Método Kumon, em Governador Valadares. Ela acaba de inaugurar ampla sede com mais conforto e espaço para seus alunos de Português e Matemática, na rua Graça Aranha, bairro Esplanada. Comemorando 35 anos na América do Sul, o Kumon estimula seus alunos a se desenvolver cada vez mais. Orientação individualizada e material didático autoinstrutivo. Divulgação
FEIJOADA ZVS 2012
Dia 21 de julho, este colunista promoverá mais uma de suas tradicionais festas – a Feijoada ZVS 2012. Na ocasião, estarei comemorando o meu aniversário e reunindo meus fiéis amigos. O almoço, marcado para as 12 horas, será promovido no Restaurante Santorini do Hotel Realminas, na Praça Serra Lima. Modéstia à parte, a Feijoada ZVS é a mais elogiada do Leste de Minas e este ano tem apoio da nossa PQN. Destaque para a elegante Beatriz Romanó Esteves Peixoto, patronesse da Feijoada ZVS 2012.
PREMIAÇÃO
No início de maio, o jornal MG Turismo, do competente Antônio Claret, promoveu sua tradicional festa, o Prêmio MG Turismo. Entre os homenageados deste ano estavam Braz Pagani, presidente do PT do B de Três Corações. Ele recebeu o prêmio na categoria “Personalidade Influente”. Já o Destaque Legislativo foi para o vereador do PT do B, Edinho Ribeiro. No evento, presenças importantes como a secretária de Estado da Casa Civil e Relações Institucionais, Maria Coeli; os deputados federais Eduardo Azeredo, Gabriel Guimarães e Enzo Braz, entre outras autoridades.
Os advogados Antônio Fernandes e Mauro Bonfim
Edison Gualberto e Bonifácio Mourão
O casal Délio e Clermen Perim
A dentista Cláudia Starling e o jornalista William Saliba
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CAPA
Artesan melhor! Quem disse que ter o domínio de um setor é sinal de que ele não muda?
Assim tem sido com a cerveja, que, como outros produtos, tem mudado a rotina de muitos consumidores. Há alguns anos, intensificou-se o processo de produção de cerveja artesanal, que visa a um produto melhor, direcionado a um público exigente, que paga mais caro, mas que tem um retorno bem melhor do que as cervejas convencionais. Se nesse mercado há uma cervejaria ou um grupo dominante, nele também há um grande e potencial espaço para algo mais qualificado, que vem sendo descoberto pouco a pouco no Brasil. São as microcervejarias conquistando os brasileiros! JOÃO VÍTOR VIANA
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cerveja é um produto milenar. Há registros de que ela já existia há mais de seis mil anos, na Mesopotâmia. Há versões de que surgiu por acidente, a partir de um pão de centeio estragado, que mais tarde foi usado para a fabricação da cerveja. Alguns pedaços de pão teriam sido misturados à água para que houvesse a fermentação alcoólica, o que é muito diferente da bebida que temos atualmente. Há também relatos segundo os quais era preciso bebê-la usando uma palha, que filtrava os resíduos sólidos do composto, impensável nos tempos atuais. O certo é que, com o tempo, essa técnica de produção foi aperfeiçoada, ingredientes foram adicionados e a cerveja caiu no gosto popular. Apreciada no mundo todo, ela também é um dos passatempos do brasileiro que, principalmente nos finais de semana, gosta de sentar em barzinhos ou restaurantes e tomar uma cervejinha acompanhada de um bom tira-gosto. O Brasil, ainda que atrás de muitos países com relação ao consumo per capta de cerveja – República Tcheca, Irlanda, China, Estados Unidos e Alemanha estão bem na frente – figura como grande fabricante da bebida. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, em 2007 nosso país esteve entre os quatro maiores fabricantes de cerveja do mundo, com um volume anual de cerca de 10,34 bilhões de litros, o que gerou um faturamento de R$ 25,8 bilhões. Hoje, a produção gira em torno de 14 bilhões de litros e o faturamento é ainda maior. Mas quando o assunto é cerveja artesanal, os números caem. O volume corresponde a menos de 1% do que movimenta a cervejaria industrial.
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detém números tímidos, algo inferior a 1%. No entanto, nos últimos anos, a procura por um produto melhor, ainda que mais caro, tem sido maior.
O Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas de Minas Gerais (Sindbebidas-MG) indica que o crescimento das cervejas industriais é de 3% ao ano, enquanto as artesanais estão em um ritmo muito mais acelerado: 15%. O diretor do sindicato, Marco Falcone, informa que nos próximos três anos várias microcervejarias serão abertas no Estado que, aliás, é o grande produtor de cervejas artesanais. “Minas Gerais é o Estado que mais produz cerveja artesanal no Brasil, estando à frente do Rio Grande do Sul, que produz 120 mil litros mensais e de Santa Catarina, com 100 mil litros. Minas produz 200 mil litros a tendência é aumentar”, informa.
Sem especificar quantos litros de cerveja fabrica por mês, José Felipe Carneiro, empresário e mestre cervejeiro da Wäls, em Belo Horizonte, afirma que produz obra de arte e não uma cerveja comum. “Procuramos a qualidade para atingir o nosso público, que é exigente e culturalmente elevado”, conta.
PRODUZINDO ARTE
Divulgação Wäls
E é nesse mercado ascendente que a cerveja artesanal tem apostado. Um nicho que ainda não incomoda as grandes empresas que dominam o setor. Atendendo a um público exigente, de maior poder aquisitivo, a cerveja artesanal tradicionalmente é de melhor qualidade, exige um preparo especial e é produzida em menor escala que as chamadas industriais. No Brasil, ela ainda
A cervejaria dos irmãos José Felipe e Tiago Carneiro ganhou o prêmio de melhor cervejaria da América do Sul em março desse ano, em Blumenau, durante o South Beer Cup, principal evento do setor, que contou com mais de 400 rótulos, divididos em 23 categorias. Com oito tipos de cervejas diferentes e produzindo algumas sazonais – as feitas especialmente para um determinado evento – a Wäls foi premiada nas categorias Pilsen, com a Wäls Pilsen; Imperial Stout, com a Petroleum; e Special (cervejas que não se enquadram em nenhum dos 22 outros estilos), com a Brut. “Foi uma alegria muito grande e uma vitória para Minas Gerais”, destacou Tiago Carneiro. Fã da cervejaria é o especialista em gestão de marcas de cervejas, Armando Fontes, que, até mesmo pela profissão, é um curioso sobre a bebida. “Se eu nunca ouvi falar da cerveja, olho a embalagem. Se já ouvi falar dela, experimento para descobrir e comprovar seus encantos”, conta. “A cerveja artesanal não é só o sabor. Há também o aroma, o visual no copo correto, além de uma matéria-prima de qualidade”, destaca. “E o que tenho notado na Wäls nos últimos quatro anos é que há um grande trabalho por trás, o que é para ajoelhar e agradecer por ter uma obra de arte por perto”, completa.
JOSÉ FELIPE, aqui na Wäls não produzimos cerveja e sim, obras de arte que encantam nossos consumidores
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O mesmo pensamento em torno da qualidade e do agrado ao público-alvo é o do empresário Marco Antônio Falcone, que juntamente com seus dois irmãos, Juliana e Ronaldo, gerencia a Falke Bier, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Falke tem sete tipos diferentes de cerveja e outros dois tipos de chope. “São, ao todo, nove tipos diferentes. Mensalmente são vendidos mais de 10 mil litros e tem agradado ao nosso público que, a cada dia, pede por mais qualidade
e tem sido um grande aliado para a penetração do nosso produto em bares e restaurantes”, conta. Falcone afirma que o aumento de renda da população nos últimos anos impulsionou a produção de cerveja artesanal no país, com o que concorda o empresário Bernardo Gosling, proprietário da Gosling Beer. “A melhora da economia brasileira e o consequente aumento do poder aquisitivo do consumidor possibilitaram ao apreciador provar cervejas com valor superior, mas com qualidade e complexidade”, afirma o empresarário. “Em Minas Gerais soma-se ainda um grande esforço das microcervejarias e da Associação de Cervejeiros Artesanais (ACERVA) em divulgar a cultura cervejeira, mostrando ao consumidor que existe um leque enorme de estilos diferentes, de altíssima qualidade e de bom custo-benefício”, complementa.
AGRADANDO A TODOS Se de um lado o mercado permitiu que os artesãos investissem mais no negócio, melhorando a qualidade da bebida, de outro fez com que os consumidores conhecessem novos produtos, como as cervejas gourmet, mais elaboradas, com aromas e sabores únicos. E é agradando que se conquista o público, que é exigente e quer algo novo, com mais sabor, diferente. Um desses consumidores é o dentista Paulo Henrique Fonseca. Ele afirma que inicialmente foi a curiosidade que o fez conhecer sabores
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DANIEL, existem momentos especiais para cada tipo de cerveja, seja industrial ou artesanal. Mas se eu puder escolher, as artesanais são as minhas favoritas
diferentes, mesmo com preços mais elevados. As cervejas artesanais possibilitam um paladar mais apurado, principalmente para aqueles que querem algo melhor que o convencional.“Além de valorizarmos o pequeno produtor, ainda aprendemos sobre culturas diferentes. Hoje bebo as cervejas comuns, mas em menor escala. Desde que comecei a consumir as artesanais, mudei um pouco de hábito. Tenho adquirido mais as artesanais, harmonizando com um prato interessante e dou-me por satisfeito”, completa.
Daniel Seabra. Ele conta que, quando conheceu as especiais/artesanais, percebeu como era melhor beber menos, em quantidade menor, mas com uma qualidade bem acima das cervejas comerciais. Consumidor de cervejas especiais há cerca de seis anos, ele não se arrepende e nunca deixou de beber as produzidas em escala industrial. “Continuo consumindo. Mas existem momentos para vários tipos de cerveja. Em algumas horas, dependendo do lugar e do momento, não há como tomar uma cerveja especial ou artesanal. Não tenho este tipo de preconceito. Claro, se existir a alternativa, prefiro mil vezes uma cerveja especial ou artesanal. Mas não tendo, não vejo restrição para tomar outra cerveja”, completa Seabra. Fabiana Arreguy, jornalista e apresentadora do programa “Pão e Cerveja”, na Rádio CBN, na capital mineira, conta que conheceu a cerveja artesanal há cinco anos. Quem a apresentou foi a jornalista Cilene Saorin, durante a formação da Confece, a primeira Confraria Feminina de Cerveja do Brasil, criada em 2007. De lá para cá sua curiosidade só aumentou. Ela, que já foi juíza em vários concursos de cerveja do Brasil e do exterior, admira muito as cervejarias mineiras. “O Estado conta com microcervejarias de primeira linha, que têm feito nome até mesmo fora do país. Em Blumenau, durante o Festival Brasileiro da Cerveja, foi realizada
da qual fui jurada. Wals, Backer e Falke trouxeram importantes medalhas para suas produções, sendo que a Wäls, além de três medalhas de ouro, foi considerada a melhor microcervejaria da América do Sul em 2012. São empresas excelentes. Há várias outras espalhadas pelos quatro cantos do País”, diz. A Confece tem como objetivo resgatar o envolvimento feminino na história cervejeira, “além de estimular o consumo responsável, dirigindo os encontros para a qualidade da bebida”, conta a assessora de imprensa Eulene Hemétrio, uma das fundadoras da instituição. O grupo é formado atualmente por 10 mulheres de diferentes idades e promove a cultura cervejeira por meio da participação em eventos, da realização de análises e harmonizações especiais, da divulgação de notícias, entre outras ações.
A PRODUÇÃO É CARA E A TRIBUTAÇÃO É ALTA Contudo, produzir cerveja no Brasil é um fardo complicado a quem quer começar a desenvolver o ofício. O custo para se ter uma cervejaria artesanal é muito alto e muitos são os obstáculos a serem superados para que o reconhecimento ocorra. O maquinário deve ser feito sob medida e custa caro. “Além disso, quando negociamos nos supermercados, é exigido o mesmo que as grandes cervejarias pagam, assim como nos
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A harmonização de cervejas e pratos, inclusive, vem sendo explorado no mercado belo-horizontino. Não é difícil encontrar um cardápio que tenha a sugestão de uma cerveja e o tipo de prato que combina com ela. Em alguns bares, cardápios indicam o consumo de cervejas artesanais, como a austríaca Edelweiss, que harmoniza com saladas, carne branca, pães e queijos. Há também a irlandesa Murphy’s Stout – que tem sabor e aroma maltados remetendo ao café, com toque de cacau e nozes. Também artesanal, é indicada para ser apreciada com carnes vermelhas e sobremesas achocolatadas. Outro apreciador das artesanais é o jornalista e editor do jornal Aqui Betim,
a segunda edição da South Beer Cup,
bares. O mesmo é feito na tributação,
FABIANA, a Confece serviu para mostrar a todos que o público feminino também entende e aprecia uma boa cerveja
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Apesar dos percalços, o mercado da bebida artesanal é grande. Nos últimos anos, além da procura dos consumidores por algo de melhor qualidade, dois fatores vêm contribuindo para os produtores: a maior facilidade na aquisição de matérias-primas, quase todas importadas e a criação das associações de cervejeiros artesanais (ACERVAS). “Essas entidades são fundamentais na consolidação desse movimento. A partir das associações são realizados cursos de aperfeiçoamento, eventos promocionais, compras-conjuntas de matérias-primas, entre outras”, informa Eduardo Alenda, proprietário da Alenda Bier, do Rio Grande do Sul.
CERVEJA ARTESANAL
Produção 2012 - 950 mil litros Faturamento 2012 - R$ 2,6 milhões Estimativa de crescimento - 15% Quantidade de tipos - 19 estilos da bebiba
Fonte: Sindbebidas-MG
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Mas tudo depende de incentivo, de legislação adequada e de preocupação maior por parte de quem governa. Esse tem sido um grande problema vivido pelos produtores brasileiros. É consenso que, em caso de apoio governamental, os investimentos serão maiores, mas, enquanto isso não acontece, um passo é dado por vez. “Embora o governo não ajude, nossos parceiros reais, os consumidores, têm sido fundamentais para o nosso crescimento”, enfatiza Falcone. Fora do Brasil, cita Falcone, alguns países têm políticas diferentes do que hoje é feito por aqui. Ele lembra que a tributação europeia deveria ser seguida por essas bandas. Na Irlanda, o governo incentiva a pequena e a média empresa. Nos primeiros anos não há tributação. Isso para que as empresas possam se desenvolver, se aperfeiçoar e com o tempo ir pagando a alíquota adequada. No Brasil é diferente. As empresas já começam pagando caro e muitas não aguentam a tributação e encerram suas atividades. “Talvez se o governo federal incentivasse esse tipo de produção, o volume produzido e o consumo de um produto de maior qualidade aumentasse de forma considerável. O mercado é vasto, o público está ficando cada vez mais exigente. Não custaria nada se houvesse uma ajudinha aos produtores para que na mesa do brasileiro chegasse algo com melhor qualidade e sabor para aqueles que desejam algo mais refinado, com um paladar mais apurado e que possam desfrutar da maravilha que é a cerveja artesanal”, observa Falcone. Apesar das dificuldades iniciais, o investimento em pessoal e maquinário tem trazido resultados. A Einsenbahn, fundada há 10 anos, em Blumenau, Santa Catarina, por exemplo, contratou um mestre cervejeiro alemão com mais de 30 anos de experiência. Resultado: aumento de produção, de venda e de exportação. Hoje a Eisenbahn é comercializada em 17 estados brasileiros e exportada para os Estados Unidos e a Suíça. A Baden Baden é outra referência. Em Campos do Jordão, a empresa, com 23 funcionários, produz 11 tipos diferentes de cerveja, vendidos em várias partes do Brasil, inclusive em BH. A Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto, também é encontrada em várias partes do País.
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que ocorre em escala. Se nosso preço é maior, pagamos mais. É uma luta muito grande”, relata Marco Antônio Falcone, produtor e diretor do Sindbebidas-MG
ALENCAR, a alta alíquota de impostos impede que as microcervejarias cresçam, o que dificulta para todos
Alenda afirma que os principais benefícios para a sociedade, caso houvesse incentivo fiscal, seriam o aumento de empregos, da produção e o incremento de opções diferenciadas, do incentivo ao movimento “beba menos, beba melhor” e também da valorização do que é brasileiro. “As pessoas tendem a acreditar que o que vem de fora é melhor. Mas estão descobrindo agora que o que temos aqui é tão bom ou melhor do que o que é importado. E experimentar o que é novo e de boa qualidade é algo que a população deveria e, ainda bem, está começando a fazer”, afirma. O proprietário da cervejaria Küd, em Nova Lima, na RMBH, Alencar Soares Barbosa, afirma que, na atual circunstância, o setor vai demorar muito a chegar aonde quer e pode. “Somos castigados com impostos praticamente impeditivos. Um enquadramento fiscal mais justo só traria benefícios, mais empregos, mais arrecadação, fomento do empreendedorismo e turismo, criação de novas microcervejarias”, desabafa Barbosa.
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eventos, além de utilizar a internet. Outras aderiram às mídias sociais, como a Küd, e, com esforço, patrocinam pequenos eventos, fazem panfletos ou algo menos oneroso. Talvez com o devido incentivo isso mude e o marketing seja diferente do que é hoje. O certo é que o mercado brasileiro está mudando. As estatísticas mostram uma preferência cada vez maior por um produto de qualidade e isso tende a continuar. Pelo menos é o que esperam os empresários do ramo. “O mercado brasileiro está se acostumando às cervejas com novas cores, aromas e sabores. É o início de um futuro próximo, onde escolher a cerveja num cardápio será tarefa tão comum como escolher pratos diferentes”, afirma José Felipe Carneiro, da Wäls.
EDUARDO, a criação de entidades de cervejeiros veio unir o empresariado e fortalecer todo o setor nacional
BOCA-A-BOCA É EFICIENTE Devido ao alto custo de produção e carga tributária, pouco sobra de verba para que as cervejarias artesanais façam uma boa divulgação de seus produtos. E em um mercado marcado pela grande concorrência, as microcervejarias acabam usando muito do boca a boca e de mídias mais baratas para divulgar seus produtos. Como há muito custo com máquinas e insumos, o marketing tem que ser certeiro. A Bodebrown, por exemplo, usa apenas das mídias digitais para divulgar sua marca, além do contato interpessoal. Já a Wäls se alia a bares e
Atualmente, grandes redes de supermercados já possuem uma linha de cervejas artesanais à venda. “Mas é preciso que o consumidor entenda cada produto e, principalmente, descubra o seu gosto. Existem cervejas mais amargas, doces, azedas, escuras, claras, com adição de frutas, etc. É um mercado a ser explorado”, diz o mestre cervejeiro. “Há muito espaço para crescermos. As microcervejarias estão fazendo sua parte, lançando um número jamais visto de rótulos no mercado nacional”, completa Alencar Barbosa.
A Küd, informa Alencar Soares Barbosa, tem um projeto de abrir um brewpub onde sua fábrica funciona, agregando valor à marca. Ou seja, onde se produz, também se comercializa. A Falke Bier planeja abrir uma nova fábrica nos próximos anos a fim de aumentar a produção e, consequentemente, os lucros. Os donos da Wäls se prendem ao sucesso atual e também visam lançamentos de mais cervejas sazonais. A Bodebrown, que hoje produz três mil litros, segundo seu proprietário, Samuel Cavalcanti, nos próximos dois meses planeja expandir-se. “Começaremos a produzir 20 mil litros por mês. Em dois anos, será um aumento de 550%”, conta. Outras empresas pensam em aumentar a produção, outras em começar a fazer propagandas em larga escala. Cada uma com sua meta, planejamento e em busca de menos burocracias e impostos menos devastadores.
AS GRANDES DE OLHO NAS PEQUENAS De acordo com Fabiana Arreguy, jornalista da rádio CBN, algumas grandes companhias já começam a se voltar para esse público mais exigente que vem se formando, incorporando algumas das marcas artesanais. É o caso da Devassa, da Eisenbahn e da Baden-Baden, que hoje fazem parte do portfólio da Schin, recentemente vendida para o grupo asiático Kirin. Se quem está lá fora já enxerga o mercado brasileiro como potencial, as cervejarias daqui não ficam atrás. Tanto que as que estão se destacando no mercado têm planos de crescer cada vez mais, atingindo um público potencial e que ainda não conhece a qualidade da cerveja artesanal.
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por nós”, comenta. “O mercado está em franca expansão, cerca de 10% ao ano! E ainda há um extraordinário espaço para crescimento. O movimento da cerveja artesanal/especial é mundial, irreversível e crescente”, finaliza.
EXPERIMENTANDO NOVOS SABORES
GOSLING, o crescimento do setor das cervejas artesanais é irreversível e Minas Gerais ocupa lugar de destaque
Nos Estados Unidos também está surgindo um movimento em torno da cerveja artesanal. Fala-se até na criação de uma nova escola cervejeira, a Americana, que viria juntar-se às clássicas escolas Belga, Alemã e Inglesa. Os americanos estão criando linhagens muito interessantes de lúpulos, o que vem conferindo novos sabores e aromas às cervejas. O movimento homebrewer (cerveja em casa) é tão grande que até o presidente Barack Obama está fazendo cerveja. A bebida foi batizada de “White House Honey Ale”, e é produzida com o mel de abelhas da própria Casa Branca. O próprio presidente, com seu dinheiro, comprou o equipamento para fazer a bebida artesanal. E por lá existe legislação especifica para a cerveja artesanal, assim com em muitos países da Europa. “Apontaria a Irlanda como outro expoente, assim
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como Alemanha e Inglaterra, que também possuem legislação específica. Nos famosos pubs londrinos, é comum que cada um tenha sua própria cerveja, produzida no local”, afirma o empresário Bernardo Gosling. Para Gosling, “o crescimento da cerveja artesanal é irreversível em todo o Brasil, porém, em Minas Gerais um sucesso maior deve-se à ousadia, criatividade, e especialmente à qualidade da cerveja produzida aqui, equiparando-se às mais renomadas cervejarias europeias, e por vezes, com ingredientes locais que casam muito bem com o produto. O mineiro é acostumado com boa comida feita em casa, com tempero caseiro, doces, queijos e cachaças artesanais feitos com alto padrão de qualidade. Isso favorece que uma cerveja elaborada com os mesmos preceitos, seja mais bem aceita
Armando Fontes, especialista em gestão de marcas de cervejas, afirma que para cada ocasião há uma cerveja diferente e o produto artesanal tem propiciado isso. A novidade e a inventividade ditam os rumos do setor. “Não há lugar para a mesmice e dificilmente quem gosta de cerveja especial/artesanal ficará preso a um estilo ou marca. É caro, mas vale a pena”, aposta Fontes. Um passatempo também é o de produzir cerveja. Nos últimos anos o movimento
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Associações foram criadas, assim como nano ou microcervejarias. E quem tomou essa iniciativa foram pessoas que se encantam com as técnicas de produção e têm curiosidade em “inventar” novos sabores. “O mercado é movido pela paixão, não pelo retorno financeiro”, diz Samuel Cavalcanti, proprietário da cervejaria paranaense Bodebrown. Além de produzir e comercializar, a paixão do proprietário é tamanha que em 1995 abriu uma escola para ensinar os métodos de produção caseira de cerveja. Cavalcanti afirma que o propósito de haver uma escola dentro da fábrica é para “ensinar a fazer cerveja na panela e também mostrar os bastidores de uma microcervejaria, propagando a cultura e desenvolvendo o setor”. Talvez essa seja a melhor descrição da expressão “agradando em várias frentes”.
ARMANDO, a novidade e a inventividade estão ditando os rumos do setor que só tendem a crescer
homebrewer (cerveja em casa) tem crescido. No Brasil, esse movimento começou mais pela frustração de já existir no exterior essa prática e aqui ainda não. Fora do país eram encontradas cervejas com sabores, aromas diferentes. Começou, então, a produção caseira.
Cursos como esse possibilitam que pessoas possam produzir cervejas em casa e fazer a alegria dos amigos. É o caso do biólogo e organizador de eventos Carlos Henrique Vasconcelos. Ele produz na sua própria cozinha a cerveja que apelidou de 1977. “Fiz um curso, estudei como produzir uma boa cerveja, me dediquei. Não é fácil produzir. Precisa-se de técnica e muito cuidado para que tudo ocorra de maneira correta”, relata. Toda a produção é unicamente para consumo próprio e dos amigos. A intenção, afirma, é mostrar que há mais o que apreciar que simples cervejas usadas somente para o comércio. “As cervejas comerciais têm por mérito a manutenção do padrão. Mas a riqueza de aromas, sabores e inventividade não se comparam às qualidades que uma
cerveja artesanal pode oferecer”, diz o biólogo. Arquivo pessoal
SAMUEL, a paixão é tanta pela cerveja artesanal que acabei abrindo uma escola para ensinar e popularizar os métodos de produção caseira da bebida. Os alunos ficam fascinados com os bastidores de uma microcervejaria. E nos próximos meses, nossa empresa passará a produzir 20 mil litros de cerveja, ampliando nossas vendas para vários estados.
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Jornalista, formado em Comunicação Social pela UNESA (RJ) desde 2005, e escritor amador. Atualmente trabalha na Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura de Itapevi (SP). Também faz alguns serviços freelancers para jornais e revistas de SP.
Ser jornalista é...
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er jornalista é gozar de um status só existente na cabeça de quem não é jornalista. É, ao revelar nossa profissão, observar o fascínio que isso causa nos outros, que mal sabem as agruras por nós enfrentadas diariamente. Ser jornalista é ser olhado com admiração e respeito por terceiros, com desprezo pelos patrões e com autopiedade por nós mesmos. É se arrepender da profissão escolhida ao chegar em casa, e, no entanto, orgulhar-se dela a cada nova manhã. Ser jornalista é ganhar pouco e trabalhar muito. É reger o tempo de acordo com os acontecimentos do dia a dia. Significa, muitas vezes, não dormir. É ouvir o telefone tocar às três da madrugada porque um cantor que você nem mesmo curte ou um presidente de um país para onde você nunca teve vontade de viajar simplesmente resolveram morrer. Afinal, ser jornalista é sê-lo 24 horas por dia.
Ser jornalista é não ter família, amigos, nem mesmo certeza sobre as próximas horas. É ter horário para entrar no serviço e conviver com a incerteza de quando terminará o expediente. Aliás, ser jornalista é nunca ter expediente. É cobrir um desfile de carnaval ontem, um acidente de caminhão hoje e um processo de impeachment presidencial amanhã. Como bem diz o jornalista Victor Martins, “para ser jornalista é preciso desapego: de tempo, de sono e às vezes de família”. É ignorar feriados, recessos e datas festivas. É trabalhar enquanto grande parte do país descansa. É apurar, pesquisar, cruzar informações, mas, não raro, divulgar somente aquilo que favorece os interesses escusos dos anunciantes. É também ter que tirar leite de pedra, produzindo matérias que não fazem o menor sentido, somente porque foram recomendadas pela chefia. É ter que abraçar as ideias de quem paga o nosso salário, que, na maioria das vezes, está bem abaixo do que determina o sindicato. É contar meias verdades. Ser jornalista é (por que não?) comportar-se muitas vezes como uma prostituta. Por outro lado, ser jornalista também é prestar serviços à população. É enfrentar presidentes, reis, policiais e bandidos sempre que se fizer necessário. É ser chato, pegajoso, incômodo, correr riscos para obter um furo ou
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simplesmente para corrigir os erros da sociedade. É abraçar o problema dos outros como se dele fossem. É dar voz a quem não consegue ser ouvido por conta própria. É despertar a raiva e a compaixão. É ser adorado por muitos e odiado por outros tantos. É ter a sensibilidade de enxergar o que há escondido por trás de gestos e palavras. É sugar do ser humano tudo aquilo que interessa à opinião pública. É esquecer-se de si mesmo e vestir-se com a realidade dos que o cercam. É viver a vida dos outros, sofrer com os outros, sorrir e se emocionar com os outros. Ah, e quantas vidas os jornalistas são capazes de viver! Ser jornalista é inferno e céu, água e fogo, Deus e Diabo. Conheço alguém que costuma dizer que ama o jornalismo, porém detesta os jornalistas, assim como outra que diz defender os profissionais da área, mas não acreditar no jornalismo que é feito atualmente. Enfim, ser jornalista é apaixonante, frustrante, fantástico e doloroso. Ser jornalista é viver em conflitos internos e externos, assim como talvez aconteça em qualquer outra profissão. Ser jornalista é nascer e morrer jornalista. Afinal, por mais que se esforce, não consegue imaginar-se fazendo outra coisa na vida...
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PUBLICIDADE NA TV DIGITAL A obra de Rafael Gonçalez Carneiro discute o advento da TV Digital e temas relacionados a essa nova tecnologia, como produção, distribuição, comercialização e consumo de conteúdo, interatividade, mobilidade, convergência de dispositivos e muito mais. A digitalização da TV trouxe benefícios importantes para usuários, anunciantes, agências e emissoras, representando mudanças profundas em modelos de negócios já amadurecidos. O livro contempla não só aspectos técnicos da TV Digital, mas também seu impacto na sociedade e no mercado publicitário. Carneiro explica o que é TV digital e cita seus benefícios, revelando que essa tecnologia não está limitada aos sistemas de transmissão de TV aberta. Dividido em duas partes, o livro apresenta e discute as vantagens dessa nova tecnologia, bem como os impactos provocados por ela na sociedade em geral e no mercado publicitário em particular. A obra contém, ainda, a opinião de profissionais de distintas áreas sobre o assunto e um glossário com os principais termos relacionados ao tema. Valor: R$ 48,00 Venda: www.editoraaleph.com.br Editora: Aleph Páginas: 288
AS RAÍZES DO ROCK Como surgiu o gênero musical que deu início à maior revolução cultural do século XX? Quem foram os primeiros astros do rock? Elvis, Litle Richard, Bill Haley? Para entender as raízes do rock a Editora Nacional lança o livro “As raízes do rock”, de Florent Mazzoleni, jornalista francês, autor, fotógrafo e viajante profissional especializado em música negra. Totalmente ilustrado com fotos raras, mais de 300 entre shows, capas de discos, recortes de jornais, selos de discos e cartazes promocionais, que exploram em detalhes os fundamentos do gênero, a obra mostra que o rock´n´Roll surgiu a partir de estilos populares entre os negros americanos, entre os anos 1930 e 1940, como o Boogie Woogie, o blues negro do delta do Mississipi e o gospel. Grandes sucessos do rock, como Hound Dog, por exemplo, são reprises de canções de rhythm blues negro. Mas o Rock´n´Roll só aparecia para o mundo através da junção rítmica da música negra americana com as músicas ligadas ás tradições musicais rurais dos brancos com o Country e o western swing. Valor: R$ 49,90 Venda: www.editoranacional.com.br Editora: Nacional Páginas: 224
QUANDO OS BANDIDOS OUVEM VILLA-LOBOS Em “Quando os Bandidos Ouvem Villa-Lobos”, Leida Reis prende a atenção do leitor do início ao fim, parágrafo por parágrafo, ao contar a história de um assassino tanto culto e inteligente quanto presunçoso, frio e calculista, que consegue driblar a polícia e a grande imprensa para viver, impune, uma vida de luxo. O maestro Heitor Villa-Lobos e outras notáveis personalidades artísticas são personagens revisitados com esmero pela autora, que recria o ambiente sócio-cultural do ano de 1959, considerando costumes e realizações artísticas contrapondo-se às ameaças que emergem do submundo do crime em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e as capitais europeias. Citações cuidadosamente pinçadas da história da música, desde os nossos ancestrais até os novos tempos, complementam um trabalho raro, valorizado pelo virtuosismo da escritora e sua refinada pesquisa. Valor: R$ 35,00 Venda: www.manduruvaeditora.com.br Editora: Manduruvá Páginas: : 190
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Publicitário, MBA em Marketing pela FGV e Ohio (EUA), professor de Marketing, sócio-proprietário da Popcorn Comunicação e Marketing, sócio-diretor da Futebologia e diretor do Sinapro-MG.
Minas já tem técnico: Parreira
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inas Gerais fez uma jogada de mestre ao contratar o técnico Carlos Alberto Parreira para a Copa do Mundo em 2014. Explico melhor. O técnico, tetracampeão em 94, foi contratado pelo governo estadual para ser um consultor exclusivo para assuntos relacionados à Copa do Mundo. Isso mostra, mais uma vez, a visão e dimensão que o secretário Sergio Barroso e o Governador Antônio Anastasia dão a este evento e o que eles querem para o Estado. Não é só fazer número para a Copa, mas fazer a diferença para Minas Gerais em um evento voltado para o mundo. O nome pode até ser questionado (já foi algumas vezes como treinador de futebol). Mas não podemos negar que o curriculum do ex-treinador Carlos Alberto Parreira é invejável. Ele teve participação como técnico de cinco Mundiais por cinco seleções diferentes (Arábia Saudita, Brasil, Emirados Árabes, Kuwait e África do Sul). Eu particularmente não gosto dos estilos de jogo do Professor Parreira, mas todas às vezes que o vi falar sobre Copas do Mundo, fiquei admirado com o quanto ele conhece deste assunto. A diversidade de temas que ele pode tratar é muito grande: questões técnicas sobre centros de treinamento, instalações gerais, segurança, mobilidade urbana e muito mais.
Tenho visto diversas frentes questionando os andamentos da Copa do Mundo em todo o Brasil e acho que o papel do povo e dos governantes é esse mesmo, fiscalizar, cobrar e deixar as coisas muito claras, já que boa parte do dinheiro é público. Contudo, acho também que além de cobrar temos que validar algumas ações que vêm sendo conduzidas pelo Governo de Minas Gerais. Tive a chance e oportunidade de participar de um grupo de debates com o Secretário Sergio Barroso no qual estavam pessoas ligadas ao setor de turismo, dirigentes de clubes de futebol, ex-jogadores, pessoas ligadas à mídia e à comunicação e marketing, entre outros. E o principal objetivo era transformar essa oportunidade em um fórum multidisciplinar, colhendo críticas e sugestões de pessoas que poderiam contribuir para o debate a fim de que tenhamos uma Copa da qual nos orgulhemos. A única e última Copa do Mundo no Brasil aconteceu há 60 anos. Dentro de campo, só podemos torcer para que o final seja diferente. Fora dele, podemos fazer muito. E fazer muito é também contar com o expertise de especialistas no assunto, como o Parreira. A bola está com a gente. E rolar a pelota para o craque nunca é uma má ideia.
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SEXAGENÁRIO
VOUCHER DE DIVÓRCIO
Uma ação promocional incomum de uma agência de advogados mexicana está dando o que falar... e pensar! Trata-se de um voucher de divórcio chamado Libera Divorce Pass. O voucher custa 200 pesos mexicanos e deve ser ativado online, através da página da agência. Segundo a campanha, o divórcio pode ser visto de duas maneiras, o fim de algo ou o começo de uma vida nova. O Passe de Divórcio torna o processo mais prático e cômodo, já que quase tudo pode ser feito online, sendo apenas obrigatória uma visita presencial aos advogados. Além do mais, o cartão é transmissível e pode ser oferecido como presente. Para completar o inusitado da ação, o voucher está sendo vendido em supermercados mexicanos.
MÚSICA NA MARÉ
Está em fase de captação de recursos o Projeto Música na Comunidade da Maré. O projeto tem por objetivo levar cultura, educação e cidadania à 60 crianças carentes da comunidade através do ensino gratuito de instrumentos de sopro, em aulas ministradas por professores gabaritados. As crianças deverão estar matriculadas na rede pública de ensino. Estas pessoas, tornando-se músicos profissionais ou não, serão, sem dúvida, cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres, prontos para serem agentes transformadores da realidade social. O Projeto Música na Comunidade da Maré vai além: quer formar uma filarmônica e outros grupos musicais, compostos por alunos e professores, para oferecer concertos abertos e gratuitos de alto nível técnico e artístico. Divulgação
TV O FLU
O jornal O Fluminense lançou a TV O Flu, que vai ao ar pela operadora Sim, do grupo Band, e com atuação em Niterói e São Gonçalo. Há planos de até o final de 2012 chegar ao Rio também. Liliane Souzella, diretora de Multimídia do grupo O Fluminense, responde pela operação do canal. No ar das 6h às 24h, tem na programação o Telejornal Informe, com duas edições; o Informativo F5, com atualização das notícias; Super Esporte; CineFlu; Plateia (sobre cinema); Brasil Station (sobre jogos), e Cavuca, que traz novos talentos musicais e apresentado por Cristian Ferraz. Aline Novaes é a apresentadora dos telejornais da casa.
O Bob’s lançou logomarca especial para comemorar seus 60 anos. As ações de aniversário incluem lançamento de livro, produtos, show e muita interatividade com o público. Os eventos acontecem até dezembro nos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Como primeira ação, a empresa reuniu no Rio franqueados de todo o Brasil para o lançamento do livro Bob’s 60 anos. A publicação conta a trajetória da rede e inclui fotos de época e curiosidades. O Bob’s foi a primeira rede de fast food do Brasil. Em 1952, o norte-americano Robert Falkenburg trouxe dos Estados Unidos o conceito do serviço, aos quais integrou o tempero brasileiro. Atualmente, o Bob’s é a rede de alimentação com a maior cobertura geográfica do Brasil. A expectativa é abrir, ao longo de 2012, 200 unidades.
FLIP X COLGATE
O programa “Sorriso Saudável, Futuro Brilhante” da Colgate Palmolive vai apoiar a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece de 4 a 8 de julho. Nos cinco dias de festa, a Flip realizará cerca de 200 eventos, que incluem debates, shows, exposições, oficinas, exibições de filmes e apresentações de escolas, entre outros. O programa disponibilizará um “escovódromo” para as crianças que poderão aprender como lavar as mãos e escovar os dentes corretamente, além ter noções de higiene pessoal e bucal de profissionais especializados. Confira: www.flip.org.br
OLIMPÍADAS DE RECICLAGEM
A marca Tang promove, até agosto, as Olimpíadas de Reciclagem Esquadrão Verde Tang. Na ação, desenvolvida pela agência Banco de Eventos, crianças de escolas públicas participam de coletas seletivas de material para reciclagem que darão pontuações para suas comunidades. O objetivo é fortalecer a atuação das crianças como agentes transformadores da sociedade, já que entre os resultados da ação está a reforma de quadras públicas, confeccionadas, sobretudo, com o mesmo tipo de material recolhido pelas crianças durante as Olimpíadas. A instituição que obtiver maior pontuação, Divulgação por cidade, vai receber R$ 20 mil para melhorias internas e todas as escolas participantes vão ganhar livros para a biblioteca. As finais do evento ocorrem entre agosto e setembro.
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Relações-públicas, professor universitário e consultor empresarial. Envie suas sugestões para: pqn@pqn.com.br
CHAMADA DE TRABALHO
O curso de especialização Gestão Estratégica em Relações Públicas (EGERP) promove, nos dias 14 e 15 de setembro, o II Seminário Internacional Gestão Estratégica em Relações Públicas, com a presença de palestrantes nacionais e internacionais. O evento terá espaço para apresentação de artigos acadêmicos, que podem ser submetidos à comissão científica até o dia 20 de agosto. Os trabalhos selecionados serão divulgados até o dia 24 de agosto. Acesse: www.egerp.com.br
MBA EM MÍDIAS SOCIAIS
O MBA em Mídias Sociais da Faculdade Batista Brasileira está com inscrições abertas para o processo seletivo de ingresso. O curso reúne importantes profissionais da área no Brasil e possui uma proposta única no Nordeste. Acesse: www.mbagems.com.br
COMUNICAÇÃO E FORRÓ
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O relações-públicas Lucas Mendes, egresso da Universidade Católica de Salvador (UCSAL) e pós-graduando em mídias sociais da FBB, tem mostrado talento também na área artística. O colega lançou recentemente o disco da sua banda “Forró SeuMalaquias” no mais tradicional evento junino de Salvador, o Arraiá do Galinho, promovido por uma emissora de TV local. Acesse: www.seumalaquias.com Divulgação
DÁ PRA VER QUE MUDOU
A equipe de mídias sociais da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município de Salvador, a SUCOM-Salvador, tem feito um trabalho que merece destaque. Além de utilizar as mídias sociais de modo estratégico para a difusão de importantes informações para a população de Salvador, usando uma linguagem simples e divertida, tem se apropriado da ambiência dialógica - específica desses meios - para estabelecer um espaço de participação popular e envolvimento do cidadão com o órgão. Os colegas Adriana Costa e Marcos Cruz estão de parabéns!
PRÊMIO RELAÇÕES PÚBLICAS DO BRASIL
O Portal RP-Bahia deu início à sétima edição do Prêmio Relações Públicas do Brasil, que este ano traz, mais uma vez, novidades. A participação estudantil foi ampliada e agora os estudantes de relações públicas poderão participar tanto via Twitter quanto pelo Facebook. Além disso, as indicações para as outras quatro categorias foram mantidas e a organização também acrescentou uma nova homenagem: a comenda Waldyr Gutierrez Fortes. Acesse: www.rpdobrasil.com.br
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RECALL 2012
DIÁSPORA NEGRA E MÍDIAS SOCIAIS
A Escola Olodum organizou neste mês um Seminário de Ciência e Tecnologia, com a temática Diáspora Negra e Mídias Sociais. Tive a honra de ser convidado pelas professoras Cristina Calacio e Mara Felipe, para discutir a temática com a jornalista, professora e pesquisadora Patrícia Bernardes, sob a mediação da publicitária Luciane Reis. Na plateia, um grupo altamente qualificado de professores da rede pública de ensino da Bahia. Um momento único de ampliação de conhecimentos, discussão da questão das políticas de educação inclusivas e do uso das mídias sociais nesse processo. A Escola Olodum está de parabéns pelo nível de organização e participação que obteve no evento.
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Estão abertas até 22 de junho, as inscrições para o Bahia Recall e Bahia Recall Revelação 2012, prêmio da publicidade baiana. Podem concorrer peças veiculadas em um dos veículos da Rede Bahia no período de 18 de junho de 2011 a 11 de junho de 2012. As inscrições gratuitas devem ser realizadas através do site www.bahiarecall.com.br. Em 2012, algumas mudanças no regulamento vão tornar a premiação ainda mais competitiva. “Chegamos à maioridade e queremos que o prêmio seja cada vez mais representativo da qualidade do nosso mercado publicitário”, avalia João Gomes, Diretor de Relações Institucionais e Eventos da Rede Bahia. Uma das novidades deste ano é que os finalistas só serão conhecidos no dia da premiação e não antes, como vinha acontecendo. “Assim vamos aumentar o suspense e criar mais engajamento dos participantes”, explica João.
MEIO AMBIENTE
Para compras, arte e ecologia
Em Minas, você já pode circular e fazer compras em shoppings, supermercados e lojas com muito estilo e bom gosto, levando a tiracolo solidariedade. VALÉRIA FLORES
E quem adere à causa ecológica também contribui com a área social. É que parte da renda será revertida para os programas e projetos sociais do Servas, beneficiando crianças, jovens, adultos e idosos atendidos em instituições filantrópicas, educacionais, unidades da Apae, centros de tratamento de dependentes químicos e unidades de longa permanência para idosos. A coleção é composta por 10 sacolas retornáveis estampadas com obras oferecidas voluntariamente por artistas como Amilcar de Castro, Fernando Lucchesi, Fernando Pacheco, Fernando Velloso, Jorge dos Anjos, Jorge Fonseca, José Octavio Cavalcanti, Marco Túlio Resende, Thais Helt e Selma Weissman. Para o desenhista e pintor Marco Túlio Resende, a iniciativa é bastante
louvável. “É um projeto inédito com uma característica rara no Brasil: reúne a iniciativa privada, o governo e os artistas em prol de uma causa absolutamente justa. É uma forma de democratizar a arte, uma vez que todos terão acesso às obras assinadas pelos diversos artistas e, ainda, a agradável surpresa de chegar à casa de amigos e encontrar uma exposição de arte com as sacolas”, disse. “O projeto das Sacolas de Minas vai possibilitar unir o útil ao agradável. Quando usamos uma sacola da coleção, estamos colaborando com as ações do Servas, com a divulgação da arte e com a preservação do planeta. São sacolas ecológicas, culturais e solidárias”, destaca o presidente da Amis, José Nogueira. Para ele, ser solidário e ecologicamente correto também é ter estilo.
PROJETO REÚNE ESTADO, EMPRESAS E ARTISTAS Para o governador de Minas, Antonio Augusto Anastasia, essa é uma ação em que todos ganham. “Primeiro, ganha a natureza com a sustentabilidade, no momento em que substituímos as sacolas plásticas que levam tanta poluição à terra e aos mares, por uma sacola artística reciclável. Segundo, ganha o Servas, porque recebe recursos vindos da venda dessas sacolas para sustentar as ações sociais em favor dos diversos segmentos sociais. Terceiro, ganhamos todos nós, que passamos a
fazer compras com a arte ao nosso lado, com essas maravilhosas sacolas que contam com obras doadas pelos artistas. Em nome dos mineiros, eu só posso agradecer”, afirmou o governador. A expectativa é que a experiência de Belo Horizonte, que, praticamente extinguiu o uso de sacolinhas plásticas descartáveis, possa ser estendida a todo o Estado. A presidente do Servas, Andrea Neves, informou que a instituição tem buscado construir parcerias que ajudem a contribuir para uma Minas mais solidária, mais justa e mais humana. “Essa iniciativa tem para todos nós do Servas um sentido muito especial, porque demonstra, na prática, que o trabalho que desenvolvemos merece a confiança de todos”, afirmou ela. “Nossa esperança é de permanecermos unidos em torno do compromisso de contribuir para a transformação do mundo em que vivemos”, completou. Mais de 25 empresas supermercadistas – algumas delas com mais de 100 lojas – aderiram à campanha e já têm as sacolas da coleção à venda em seus estabelecimentos. Entre eles as redes EPA, MartPlus, Super Nosso, Hipermercado Via Brasil. A participação dos supermercados na campanha é por adesão. Estima-se que as empresas, que representam 90% das vendas em Minas, participarão. Os interessados em participar devem entrar em contato com a AMIS pelo telefone (31) 2122-0500, no setor de Atendimento ao Cliente. Sacolas: arte e solidaderiedade agora vão acompanhar os consumidores às compras Servas/Divulgação
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Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e a Associação Mineira de Supermercados (Amis) acabam de lançar o projeto Sacolas de Minas – Artistas Solidários. As peças, produzidas com materiais recicláveis, trazem obras reproduzidas por consagrados artistas plásticos mineiros e já estão disponíveis nos principais supermercados da capital - e também em várias cidades do interior - ao preço de R$ 3,99 cada. O modelo adotado é justamente o de maior aceitação no mercado: capacidade de carga de 15 quilos, dimensão 50x40 cm e feitas com o uso da ráfia.
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Júlio Guimarães
MARKETING DIRETO EM AZUL X VERMELHO
A Real Bebidas vestiu suas embalagens de vermelho e azul e vai desembarcar em Parintins com rótulos temáticos nos seus produtos e água mineral Santa Cláudia para homenagear os bois Garantido e Caprichoso. O layout é uma criação exclusiva do Marketing da marca e tem edição limitada para o Festival de Parintins, na ilha situada a 350 km de Manaus, no meio do Rio Amazonas.
CONTA NOVA
A Perfil Comunicação, assessoria especializada em gastronomia e entretenimentos e que atua em todo o território nacional, acaba de conquistar a conta do hostel GOL Backpackers Manaus, albergue temático localizado na região central de Manaus e que chega à cidade trazendo um novo conceito em hospedagem. A unidade pretende seguir o padrão de excelência da sede em São Paulo e primar pela localização (ao lado do Teatro Amazonas) e qualidade no atendimento.
MIAMI É LOGO ALI...
A Flytour American Express, American Airlines e Iberostar fortaleceram a parceria, em evento de relacionamento para apresentar as novidades aos representantes do Polo Industrial de Manaus. Na pauta, mais um voo na ponte aérea Manaus-Miami, com tarifas em torno de U$ 500 dólares. O marketing das três empresas anda antenado nessa operação. Parabéns! Assessoria
lcão
Martha Fa
MARKETING VERDE
ELEIÇÕES 2012
Contratados para mostrar o melhor e esconder o pior dos candidatos a cargos eletivos municipais, os profissionais e empresários das áreas de jornalismo, publicidade, relações públicas e marketing, ao mesmo tempo que acompanham a definição das candidaturas, já articulam a formação de equipes para as Eleições 2012. Nessa época, o salário dos profissionais envolvidos nas eleições chega a ser três vezes maior que a remuneração convencional. Em Manaus, apenas o PSB já definiu uma equipe para a campanha: cerca de 15 pessoas, entre jornalistas, pesquisadores e especialistas em marketing. Entre as agências de publicidade e produtoras, o momento é de articulação ou espera. Representantes do PCdoB, PPS e PDT declararam que só vão tratar desse assunto após as convenções partidárias, que devem ocorrer até o dia 30 deste mês. E nós, eleitores, devemos ficar atentos e escolher os melhores candidatos, além de avaliar suas propostas. Divulgação/Ascom Unimed
MEMBER GET MEMBER
Os mais de mil cooperados da Unimed Manaus serão beneficiados com descontos exclusivos nas compras realizadas na True Data. A diretoria médico-social da operadora firmou parceria com a rede de produtos de informática, beneficiando os médicos da cooperativa, por meio do seu Clube de Vantagens, que atualmente reúne 26 parceiros, disponibilizando serviços em diversos segmentos: academias, hotel, farmácia, universidade, restaurantes, SPA e móveis planejados. O acordo foi firmado pelo diretor Alexandre Braga e os gerentes da True Data, Sigrid Oliveira e Henrique Bisneto.
“Ideias Sustentáveis que Mudaram o Mundo”, foi o tema da 4ª Eco Conferência que o Colégio Martha Falcão realizou no início de junho, no hotel Amazon Jungle Palace, localizado no Rio Negro, no Amazonas. A estratégia do Marketing da tradicional escola foi reunir estudantes, professores, pais de alunos e pesquisadores para produzir propostas de cunho social para a conferência ambiental Rio + 20. Na pauta de discussões a responsabilidade ganhou destaque para assuntos preocupantes como a qualidade da água, a reciclagem do lixo, mudanças climáticas, problemas ambientais, espaço urbano, sustentabilidade, qualidade de vida e outros assuntos relativos ao tema ambiental. Durante um fim de semana no meio da selva, foram realizadas atividades lúdicas que levaram os participantes a uma maior interação com a natureza por meio de caminhadas pela selva, oficinas de criação com material reciclado, gincanas ecológicas e workshops.
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Jornalista, professor da Universidade Federal de São João Del Rey (UFSJ), autor do livro O ombudsman e o Leitor e doutor em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo.
Duzentos e quatro anos
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imprensa no Brasil completou 204 anos em maio último. Em 1808, ocorreram três fatos muito importantes para a imprensa brasileira: foi instalada na Colônia a Imprensa Régia, começou a circular o Correio Braziliense (produzido em Londres) e surgiu a Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal impresso em terras brasileiras. O fato que tem sido tomado como referência para definir o início da imprensa brasileira é a instalação da Imprensa Régia, no Rio de Janeiro, em 13 de maio. Neste mesmo dia foi divulgada a Relação dos Despachos Publicados nesta Corte. Era o surgimento da imprensa no sentido de arte da impressão, e os primeiros jornais viriam alguns meses depois. Napoleão Bonaparte deu uma grande contribuição a esse processo ao invadir Portugal. A Família Real e milhares de portugueses fugiram para a Colônia nas Américas, e um prelo veio na mudança. Seria ele que possibilitaria a instalação da Imprensa Régia, no Rio de Janeiro. A Imprensa Régia existia em Portugal e era a principal casa impressora do País. Alguns brasileiros tinham cargos importantes na instituição, como Hipólito José da Costa (o criador do nosso primeiro periódico), que era um dos quatro responsáveis pela escolha das obras que seriam publicadas. Com a família Real no Brasil, foi preciso transferir a Imprensa Oficial para a Colônia, mesmo tendo ela se tornado quase uma caricatura do que fora. A imprensa nascia tarde no Brasil, mais de três séculos depois do início da colonização. Como diria o Correio Braziliense: “Tarde, desgraçadamente tarde: mas, enfim, aparecem tipos no Brasil; e eu, de todo meu coração, dou os parabéns aos meus compatriotas”. Ao contrário do Brasil, os países de colonização espanhola tiveram acesso à imprensa no início do processo de ocupação. Em 1533 os espanhóis instalaram tipografias no México; em 1577, no Peru; e, em 1612, na Bolívia. Com relação aos jornais o processo foi semelhante, ou seja, eles surgiram na América Espanhola quase um século antes disso ocorrer no Brasil. Em janeiro de 1722 começaram a circular dois periódicos
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no México: Gaceta de México e Nueva Espanha. Em 1729, a Guatemala ganhou seu primeiro jornal, a Gaceta de Guatemala; e, em 1743, começou a circular no Peru a Gaceta de Lima.
NO ALÉM-MAR Em 1º de junho de 1808, menos de um mês depois de implantada a Imprensa Régia, surgiu nosso primeiro jornal: o Correio Braziliense. No entanto, ele era impresso em Londres, onde seu fundador, Hipólito da Costa, havia se refugiado para escapar aos castigos da Inquisição, que o perseguia por pertencer à Maçonaria. É difícil pensar o Correio Braziliense como um jornal. Era mensal, tinha o aspecto de um livro, com mais de cem páginas e valorizava muito os temas científicos. Foi um tipo de publicação comum na época, na Europa chamada de “Mercúrio”. Eram periódicos muito influenciados pelas ideias iluministas, que davam ênfase às ciências humanas e naturais. O Dia da Imprensa é comemorado na data em que começou a circular o Correio Braziliense. Seu fundador foi considerado o pai da imprensa brasileira. O irônico é que ele nasceu na Capitania Cisplatina, que depois se tornaria independente do Brasil, formando o Uruguai. Mas ele passou boa parte de sua vida na Corte, participando de projetos editoriais em Lisboa, e de programas que visavam a modernização da agricultura brasileira. Pouco mais de três meses depois de criado o Correio Braziliense, surgiu o primeiro jornal impresso em terras brasileiras: a Gazeta do Rio de Janeiro. Apesar de não se definir como o órgão oficial da Coroa Portuguesa, tinha essa função. Era o que poderia se chamar de “imprensa chapa-branca”. Possuía características bem diferentes do Correio Braziliense. A Gazeta estava bem mais próxima do que se entende por jornal. Chegou a circular três dias por semana, e valorizava as notícias internacionais, que eram publicadas com meses de atraso, por causa da lenta propagação das informações na época.
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MÁSCARAS
Alexandre Nero, ator e músico curitibano, acaba de lançar o videoclipe da música “Cadê Meu Jardim?”, seu mais novo trabalho. Produzido pela também curitibana Asteroide Filmes, o vídeo foi rodado na capital paranaense e no Rio de Janeiro. Utilizando a linguagem stop-motion, o clipe mostra pessoas dos mais variados tipos usando máscaras com o rosto do artista. O vídeo foi bastante compartilhado e elogiado nas redes sociais.
PIONEIRISMO
Acaba de nascer uma empresa catarinense com proposta pioneira para produção de vídeo dedicada à Web no Brasil. A Videoface traz para o mercado uma proposta inovadora na área de produção de Shortvídeos para veiculação na internet. O maior diferencial está na produção com baixo custo e alta qualidade, baseada em padrões bem sucedidos no mercado internacional. A garantia deste compromisso se materializa através da qualificação dos profissionais, produtores e editores que colaboram direta ou indiretamente com a empresa, é o que prometem os sócios da Vídeoface. Divulgação
SUCESSO NAS RUAS
O Jornal Metro Porto Alegre está entrando no sétimo mês de operação e, segundo o gerente executivo, Luis Grisólio, já conquistou um espaço importante junto aos leitores da capital. São 40 mil exemplares distribuídos gratuitamente por dia, em 31 pontos da cidade. Divulgação
GENTE BONITA
A WS Brazil, nova casa premium de samba e pagode do Grupo Wood´s em parceria com o cantor Thiaguinho, ex-vovalista do Exaltasamba, já comemora o sucesso com pouco mais de dois meses de abertura. Além de estar sempre cheia de gente bonita e formadora de opinião, a fan page da casa já possui mais de seis mil “curtir”. Dinâmica e interativa, a página, além de divulgar a programação, entrevista artistas e publica fotos ao vivo nos dias em que a casa abre. Quer conhecer? Acesse e curta: www.facebook.com.br/wsbrazil
ESCOLHAS
O Estúdio Abruzzo, de Curitiba, produziu para a agência gaúcha Dez Propaganda a imagem da campanha do vestibular de inverno da Universidade Feevale, de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. O conceito da peça trazia para os jovens a importância das escolhas, e tudo isso foi reproduzido na imagem por meio da mistura de duas técnicas: produção de fotografia em estúdio com ilustração 3D. A agência, que ainda não era cliente da Abruzzo, foi a Curitiba acompanhar o job de perto e ficou surpresa com o resultado e com o processo de trabalho do estúdio.
NOVO GÁS
O Clube de Criação do Paraná (CCPR) passou por uma reformulação na equipe recentemente. Entre entradas e saídas, possui agora duas novas colaboradoras. Luciana Tavarnaro (na foto, à direita) assumiu a coordenação geral. Ela já teve passagens por agências na década de 90, além de ter trabalhado em produtoras de vídeo. Outra novidade no quadro de funcionários do CCPR é Daiane Barrios (à esquerda na foto), nova responsável pelo setor administrativo financeiro do Clube. Ela também tem passagens por produtoras de vídeo em seu currículo. Daiane assume o lugar de Deisy do Santos, que comanda a partir de agora os eventos realizados pelo CCPR.
NOVOS SABORES, NOVAS EMBALAGENS
Os novos sabores das balas de banana da Primor já estão disponíveis no mercado e agora, além da versão tradicional, baunilha, canela, orgânica e também com cobertura de chocolate ao leite, o que tem agregado mais valor à marca. As embalagens e os pacotes, disponíveis em tamanhos diferentes, de 150g e 750g, destacam a marca com um novo layout, muito mais atrativo. Desenvolvidas pela O3 Design, de Florianópolis, foram criadas para dar mais visibilidade aos produtos da Primor nos pontos de vendas.
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INTEGRANDO CONTAS
Os sócios Paulo Santiago, André Nogueira, Felipe Borges e Paulo Capelo - que hoje estão no comando do Grupo de Comunicação NSBC (Ceará) - têm comemorado resultados mais recentes da holding criada há dois anos. Normatel, a maior rede varejista do Estado na área de construção civil, casa e decoração, é uma das novas contas. Além desta, as marcas Minalba, Indaiá e Night Power, do Grupo Edson Queiroz, contrataram uma das empresas do Grupo para gestão de suas redes sociais. Conheça: www.nsbc.com.br
ELEIÇÕES NO CEARÁ II
Os nomes dos marqueteiros que devem entrar em cena na disputa da eleição municipal por aqui já começam a aparecer. Para o candidato petista, Elmano de Freitas, o PT terá a consultoria de Duda Mendonça e a coordenação de Karla Cury. O PSB, por sua vez, segundo a imprensa local, já citou os seguintes nomes: Eduardo Freiha, Manoel Canabarro e, mais recentemente, Einhart Jacome. Mas o martelo ainda não foi batido oficialmente para o candidato Roberto Cláudio (PSB) - que preside a Assembleia Legislativa do Ceará. Divulgação
ELEIÇÕES NO CEARÁ
Aqui no Ceará, como se sabe, partidos de esquerda têm comandado município e Estado desde 2005 - a partir da eleição da atual prefeita Luizianne Lins (PT) - tendo como sequência a vitória de Cid Gomes (PSB) ao governo. A disputa que se inicia em julho será acirrada, pois a aliança PT-PSB por aqui foi por água abaixo. As trocas de ofensas nas redes sociais, por meio da militância dos partidos e também de perfis fakes, já começou e vai do céu ao inferno. O clima vai esquentar. Divulgação
TROPA DIGITAL
A equipe do Quartel Digital, que vem realizando cursos na área de mídias sociais no Ceará, Recife e Piauí, tem colaborado com a profissionalização do mercado nordestino. Nos dias 7 e 8 de julho, Conrado Adolpho realiza o curso de Certificação 8Ps do Marketing Digital. Em agosto, é a vez da renomada Martha Gabriel falar sobre Marketing na Era Digital - Estratégias, Planejamento e Métricas. Interessados devem acessar: www.quarteldigital.com.br
BAIÃO DE CANNES
Se a publicidade cearense não chegou a Cannes por meio de suas agências, os frutos da terra subiram ao pódio para faturar estatuetas. O diretor de arte Kleyton Mourão e o redator Igor Cabó, ambos da Y&R (São Paulo), são os nordestinos que trocaram o baião de dois pelo espaguete e, com peças para a Perdigão e Goodyear, levaram dois bronzes. As categorias foram Mídia Impressa e Outdoor/Cartaz, respectivamente.
PROFISSIONAIS DO ANO
Saiu a lista dos finalistas no Prêmio Profissionais do Ano da Rede Globo e, mais uma vez, o Ceará está lá. Neste ano, quem representará o Estado será a Slogan Propaganda, na categoria Campanha Norte-Nordeste, com a campanha feita para a Academia Personal Care. (Via Blog Rafiado)
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CONSCIENTIZAÇÃO
A Associação Brasileira de Bebidas – ABRABE - comemora o sucesso do portal Sem Excesso (www.semexcesso.com.br) com novas ações de comunicação voltadas para o público jovem. A entidade lança campanha que se vale dos grandes feriados e das festividades, como São João no Nordeste, para promover o primeiro portal do Brasil voltado para o consumo responsável de bebidas alcoólicas. No Nordeste, durante o período de São João, a conscientização segue nas rádios jovens do Recife e de João Pessoa com spots exclusivos e dicas para aproveitar com responsabilidade as festas típicas da região. Nas saídas dessas capitais, em direção às tradicionais festas de Caruaru e Campina Grande, outdoors reforçam a mensagem junto aos viajantes. Alinhadas ao conceito das festas juninas, ilustrações e frases bem humoradas dão o tom das peças, como “Pra aproveitá o arraiá é só num exagerá – São João só fica bom Sem Excesso” ou “Bebida e direção? Nem em festa de São João – Se beber não dirija”. Divulgação
STARTUPS
A turma da Leme Soluções Estratégicas, do gente fina Gabriel Ramalho, realizou no dia 28 mais uma edição do projeto Papos em Rede. Desta vez, o tema foi Startups: ideias e inovações. Os palestrantes convidados foram Felipe Calvet (OnMenu), Heyde Leão (Portáctil) e Augusto Porto (ImovBusca). O evento é realizado no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e tem movimentado centenas de profissionais em suas edições.
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NEGÓCIOS
Onde vou deixar meu melhor amigo? CÃOMPO: 65 mil metros quadrados e 125 chalés no interior de São Paulo para abrigar os cães
A tão sonhada viagem de férias ou um feriado prolongado chegaram. Até aí tudo bem, mas onde deixar o animal de estimação durante o passeio? O que todo dono quer é ter a certeza de que o bicho receberá o mesmo tratamento dado por ele. E, ainda, que encontre alguém para alimentá-lo. O simples fato de deixar o animal sozinho por muito tempo já é motivo de preocupação. E para aqueles que não podem contar com a ajuda de um amigo ou parente, a alternativa é recorrer aos hotéis ou creches para cães. O que nem sempre é uma tarefa fácil, uma vez que, preocupados com o bem-estar do “melhor amigo”, donos de animais estão cada vez mais criteriosos na hora de contratar os serviços de hospedagem. A tranquilidade para curtir o merecido descanso passa, antes de tudo, pela qualidade de vida do animal.
E
la tem uma cadelinha da raça Pug, a Nina, e toda vez que precisa viajar faz pesquisas na internet, participa de fóruns e utiliza as redes sociais a fim de encontrar o serviço de hospedagem no lugar de destino. “A Nina está comigo há oito anos e sempre procuro pelo serviço quando viajo, às vezes de um veterinário ou de alguém que hospeda cães em casa. Faço isso sempre com a
HELENNA DIAS indicação de alguém do lugar”, conta a jornalista mineira Bianca Christófori. Os preços, afirma, são os mesmos de um hotel convencional e o que a deixa mais tranquila é o fato de poder fazer passeios com a cadela durante o dia. E embora pareça difícil, Bianca diz nunca ter encontrado dificuldades, já tendo utilizado esse tipo de serviço em diferentes cidades como Tiradentes, Caratinga e Guarapari.
No segmento de hospedagem de animais, a demanda se mostra favorável nos meses de férias (julho, dezembro e janeiro) e feriados prolongados. A proprietária da Pet Shop Bicho Fino, Iranilde Rodrigues Alves, informa que no último feriado (Dia do Trabalho) o espaço esgotou rapidamente sua capacidade, quando recebeu 20 cães, abrigados numa área de 400 m2. Com diárias entre R$ 15 e R$ 30,00, a
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BIANCA: todas as vezes que viajo procuro hotéis ou serviços similares para deixar a Nina. Os preços são acessíveis e os locais de bastante confiança e, eu ainda, posso visitá-la quando a saudade aperta
principal exigência é que o animal não fique preso, como por exemplo, em gaiolas. “A principal reivindicação, por parte dos donos, é que o animal fique solto durante o dia. E assim fazemos, somente à noite são recolhidos ao canil”, explica. Complementa os serviços a supervisão diária de duas veterinárias e de um funcionário que, eventualmente, brinca com os mascotes. A proprietária acrescenta que o segmento é promissor e que alguns investimentos feitos na clínica já atraíram novos clientes, “só não recebemos um número maior por falta de espaço”, afirma Iranilde. Inaugurado em novembro do ano passado, o local funciona como uma creche para cães, mas também oferece hospedagem. E mesmo com pouco tempo de existência, a médica veterinária e sócia da Maternau Creche para Cães, Ludmila Vieira, já constatou uma grande procura pelo serviço. “Desde a inauguração da creche não tivemos um final de semana livre. Nossa expectativa é que, em julho, a demanda também seja grande. Inclusive já temos reservas para este mês”, ressalta. Sobre
Atenta às demandas, a Maternau aposta em diferenciais na hora de conquistar novos clientes. Entre eles, o monitoramento do animal pela “TV Cão”. Com horários pré-estabelecidos, o proprietário pode acessar o serviço por meio do site da empresa, mediante senha e login. Assim, o dono pode acompanhar a distância o dia a dia do seu cão. O que, garante Ludmila, interfere na escolha pelo local. “As câmeras deixam o proprietário bem mais tranquilo, já que ele pode ver o seu cão mesmo estando longe. Além disso, os animais ficam soltos o tempo todo e em contato com outros, contam com assistência veterinária em tempo integral e com dois passeios externos”, diz a médica. Tudo bem que se trata de uma creche para cães, no entanto, para ser aceito, o animal precisa passar por um teste de sociabilidade, feito longe do proprietário. Na prática, isso significa dizer que o futuro “hóspede” não pode ser um cão latidor, pelo fato da creche se encontrar numa área residencial; não pode ser agressivo com os funcionários e com outros cães; e gozar de boa saúde. O dono deve, ainda, apresentar cartão de vacina, levar a coleira e ração do animal. Para uma soneca canina, a clínica também oferece as “caminhas”, o que não impede o dono de levar os pertences do cachorro. Na Maternau, o valor da diária é de R$ 60,00.
MATERNAU: para os cães tudo. A intenção é de deixá-los bem à vontade para que os donos possam viajar tranquilos, sem estresse
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lgação
TUDO PARA CONQUISTAR O CLIENTE
Preço acessível e bem-estar do cão. Esses são fatores que interferem na escolha da jornalista Priscila Armani. Por isso, nem pensar em deixar a labradora Nina de um ano e oito meses, em locais onde o animal fica confinado em gaiolas e preso o tempo todo. “Nina precisa sempre de companhia, sofre muito
Fotos: Divu
Servas/Divulgação
as perspectivas, a veterinária acredita que o mercado é próspero, porém para hotéis diferenciados.
Maternau/Divulgação
COMO EM CASA: os cães ficam soltos como se estivessem no quintal de casa. Raças se misturam e socializam. Tudo para não estressar o animal enquanto seu dono descansa
nesse tipo de hospedagem. Na creche, o animal brinca com os outros, gasta bastante energia e volta feliz pra casa. Às vezes ela dorme o dia inteiro, de tanta energia que gasta. E as pessoas a tratam muito bem, ela arranja muitos amigos - humanos e caninos”, justifica. De acordo com a jornalista, a preferência pela creche é que o animal fica solto o tempo todo, é levado para passear, tem “babás” que dedicam o dia inteiro a brincar com ele e também porque interage com cães do mesmo porte. “É mais interessante e gostoso para o cachorro. Principalmente para Nina, que é muito carente e gosta de companhia. E a diferença de preços é pequena se comparada com o tanto que ela fica contente. Eu e meu marido viajamos sossegados”, explica.
HOTEL PODE SER UMA OPÇÃO Localizado numa área verde de 60 mil m2, em Itu, interior de São Paulo, o hotel fazenda Clube de Cãompo possui 125 chalés individuais, áreas de lazer cobertas e descobertas e assistência veterinária 24 horas. O espaço oferece atividades de recreação, socialização em grupo, passeio ao ar livre, os esportes agility e frisbee, condicionamento físico, noções de educação canina e uma piscina para refrescar. Os mascotes recebem, ainda, a atenção de profissionais especializados em comportamento animal.
A construção do hotel surgiu da dificuldade do médico veterinário Aldo Macellaro Jr., ao procurar, sem sucesso, um local ideal para deixar o seu cão. “Pesquisei muito, mas tudo o que eu encontrava era muito cimento e pouco espaço, então resolvi investir em um lugar melhor. Os proprietários dos cães não precisam se preocupar ao deixá-los no hotel, todos os profissionais são capacitados com cursos de comunicação e educação canina, o que facilita no relacionamento com o animal”, explica. O empresário afirma que o mercado vem crescendo a cada ano junto com as exigências dos proprietários. Ele salienta que, em primeiro lugar, os donos procuram pela qualidade das instalações e se há separação entre os cães de grande e pequeno portes. Se os animais irão ficar presos o dia inteiro, se terão uma atividade recreativa, se são supervisionados durante as atividades e se há veterinários que acompanham a rotina dos cães. Na lista de reivindicações contam, ainda, a limpeza do local, o manejo sanitário das instalações e serviços agregados como banho no final da hospedagem e o transporte porta a porta, feito em caixas padrão aéreo e em veículos climatizados. “São fatores de comodidade muito valorizados por quem nos procura”, acrescenta. No Clube de Cãompo a diária é de R$ 60, sendo o valor sujeito a desconto com o aumento no número de diárias, se o proprietário fornece alimentação ou não, ou se o mesmo leva mais de um cão.
O ZELO É IMPORTANTE Sempre que necessário, a jornalista Andréa Pio deixa Boneca, uma ex-cadela de rua, em um pet shop próximo de casa. Lá, a proprietária, que também é veterinária, se hospeda no local. E isso faz toda a diferença na hora de contratar o serviço. “O lugar não é imenso, ela fica na própria loja, em canis higienizados e em dois andares. E, mesmo com espaço reduzido, eles passeiam duas Arquivo pessoal
ANDRÉA: a boneca adora ficar hospedada no pet shop e quando volta pra casa, já vem de banho tomado, toda cheirosa
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Salomão Terra
pessoas conhecidas que já hospedaram seus cães no local”, orienta. Quanto aos gatos, explica Bárbara, o indicado é combinar com alguém conhecido para ir até à residência para alimentar, trocar a água, escovar e brincar com os bichanos, nem que seja por meia hora diária. Os gatos se ressentem imensamente ao sair de casa, quanto mais ficar hospedado, obrigatoriamente, numa gaiola.
PRISCILA, carinho e muito afeto são os principais fatores que são observados ao escolher o local onde a labradora Nina vai ficar. A cadela, desde pequena, é muito carente e brincalhona, o que requer maior atenção dos cuidadores
vezes ao dia, de segunda a sábado. No domingo, ficam soltos dentro da loja e podem brincar. E o fato de a veterinária se hospedar na loja me deixa muito tranquila”, afirma Andréa. A preferência pelo pet shop, diz a jornalista, é que lá não há o risco de acidentes devido à convivência com animais de grande porte e de várias raças. Outro diferencial é que, antes da hospedagem, a casa dá um banho anti-pulga e, ao final, o animal ainda é entregue de banho tomado. O zelo com os animais, por parte dos proprietários, encontra respaldo nas
orientações da médica veterinária Bárbara Goloubeff ao dizer que o ideal é pedir para conhecer as instalações e verificar o tamanho, se são feitos passeios com o cão ou se ele fica solto por algum tempo. “O ideal é que seja de fato um canil, com espaço amplo, apropriado ao porte do cão e não gaiolas. Estas restringem a movimentação e são inviáveis em caso de tempo prolongado de hospedagem. Observe também a higiene do local e, de preferência, peça para dar ao animal a ração trazida de casa, para evitar distúrbios alimentares. Outra dica é obter referências do lugar com
E como saber se o animal foi bem tratado durante a permanência em um hotel? Aliás, essa é uma das preocupações de donos. Para tal, a veterinária enumera alguns itens: verifique se o cão está alegre e tranquilo e se não perdeu peso. Caso esteja mais magro, com a cauda encolhida, aspecto triste (ou, pelo contrário, sinais de agressividade incomuns), estes podem ser sintomas de adoecimento, depressão ou até mesmo de maus tratos. Verifique também a presença de ectoparasitas (pulgas, carrapatos) e sinais de distúrbios do trato gastrintestinal (vômitos, diarreia). Ainda que para poucos e, independentemente da discussão sobre os possíveis exageros no cuidado com o bicho de estimação, nos tempos modernos a expressão ‘vida de cão’ está mais para uma figura de linguagem. Ainda bem!
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Capoeira Angola não é apenas uma dança, uma luta, um jeito brasileiro de viver a vida que vem sendo elaborado nos últimos quatrocentos anos. A capoeira angola é História, ela é Inclusão Social, é Cultura de Raiz. E hoje ela traz a você uma versão inédita da história do Brasil: a da africanidade incrustada na identidade cultural brasileira, através dos movimentos de luta e resistência do povo negro na diáspora. Afinal, como será que a capoeira transformou sua percepção social, de uma temida manifestação popular, o primeiro crime instituído na República, para se tornar, em menos de um século, um instrumento de paz mundial? Um símbolo da cultura brasileira, um bem cultural digno de registro como Patrimônio Imaterial Brasileiro? Quais teriam sido os movimentos feitos por essa capoeira mãe, de raiz, para vencer tamanha estigmatização? Mais de 40 mestres da capoeira angola, das culturas populares de raiz, artistas brasileiros e pesquisadores do universo capoeirístico da Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e do Quilombo dos Palmares compartilham algumas respostas para essas questões no DVD Paz no Mundo Camará: a Capoeira Angola e a volta que o mundo dá. Com a participação especial dos mestres: João Pequeno (Centro Esportivo de Capoeira Angola - CECA), Curió (Academia Irmãos Gêmeos - ACAIG), Boca Rica (Grupo de Capoeira Angola da Bahia), Gildo Alfinete (Associação Brasileira de Capoeira Angola), Moraes (Grupo Capoeira Angola Pelourinho - GCAP), Cobra Mansa (Fundação Internacional de Capoeira Angola - FICA), Rogério (Associação de Capoeira Angola Dobrada - ACAD), Janja (Grupo N’Zinga), e outros 38 mestres de Capoeira Angola e da Cultura Popular Brasileira.
PESQUISA HISTÓRICA INÉDITA A pesquisa histórica exclusiva deste DVD realizada pelas pesquisadoras angoleiras Caroline Césari e Carem Abreu, sob a coordenação técnica do Mestre João Angoleiro, destaca quatro movimentos capoeirísticos de libertação. Eles contribuíram com a mudança da percepção social sobre a capoeira no Brasil e no mundo. São eles: 1º Movimento: da Diáspora à Origem – séculos XVI, XVII e XVII 2º Movimento: Marginalização e Perseguição – séculos XVII, XIX e XX 3º Movimento: Folclorização e Institucionalização - séculos XX e XXI 4º Movimento: Globalização e Projetos Sociais - séculos XX e XXI
DADOS SOBRE O DVD Em junho de 2012 Belo Horizonte sediará o evento de lançamento do DVD Paz no Mundo Camará: a Capoeira Angola e a volta que o mundo dá. Ele é um projeto intermidiático criado pela Atos Central de Imagens, em 2005, e realizado em co-produção com a Associação Cultural Eu Sou Angoleiro (Acesa). Em 2007 recebeu o Prêmio Capoeira Viva (2007) e, em 2008, o patrocínio do Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais. Uma equipe de 50 pessoas, produziu 16 produtos culturais intermidiáticos. No período de pesquisa (2008) e gravações (2009) do documentário “Paz no Mundo Camará: a Capoeira Angola e a volta que o mundo dá – Brasil” foram pesquisadas 58 locações: 15 em MGs, 25 no RJ, 12 na BA, cinco em PE e uma em AL. Foram entrevistadas 51 pessoas: sendo 25 mestres de capoeira angola, 18 mestres da cultura popular/ agentes culturais e oito pesquisadores. Todos são formadores de opinião e
expoentes da cultura afro-brasileira, pessoas de diversos segmentos como o samba, o reggae, o hip hop, o teatro, o congado, o candomblé, as danças afro e contemporânea e a capoeira angola. Conteúdo do DVD:
VÍDEOS 1 - Documentario televisivo. Título: “Paz no Mundo Camará: a Capoeira Angola e a volta que o mundo dá” (54 minutos, Brasil: RJ, BA, PE, AL, MG, 2012); 2 - Curta metragem. Título: “Paz no Mundo Camará: a Capoeira Angola e a volta que o mundo dá - Minas Gerais” (15 minutos, MG/2009) (Canal Brasil); 3 - Curta Making of Oficina de Produção Audiovisual (4 minutos, MG, 2010)
TEXTO 4 - Encarte de DVD com resumo da pesquisa histórica. Conheça os outros 15 produtos culturais resultantes do projeto dvd Paz no Mundo Camará: a Capoeira Angola e a volta que o mundo dá no blog: http:// paznomundocamara.blogspot.com/ A revista PQN é parceira do projeto. Desde 2009 vem realizando a editoração da Revista Angoleiro é o que Eu Sou! Edição 3 e a parte gráfica do encarte do DVD, entre outras peças gráficas. Reserve seu DVD: falecom@atosimagens.com.br Telefone: 55 (31) 4063-9822/ 2515-8521 paznomundocamara.blogspot.com/ www.atosimagens.com.br/
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RECONHECIMENTO
Revista PQN é finalista do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2012 HERALDO LEITE
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ela primeira vez, a revista Pão de Queijo Notícias - PQN - foi finalista do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2012 na edição Minas Gerais. Neste ano, participaram mais de 64 reportagens de impressos, além de outras de rádio, TV e mídia web. As matérias foram avaliadas por uma comissão formada por representantes do Sebrae, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e Revista Imprensa. Com a reportagem “A Comunicação Empresarial pode e deve ser verde”, escrita pela jornalista colaboradora Luciana Coelho, a posição de segundo lugar deu um gostinho de primeiro a toda a redação. A reportagem, pautada pelo editor Robhson Abreu, mostrou como as pequenas empresas de comunicação agem quando o assunto é sustentabilidade e meio ambiente. Muitas organizações, lembra Luciana Coelho, praticam ações simples e objetivas, mas que, no final do mês, geram uma economia e bem estar para todos os funcionários e para a saúde financeira da empresa. “Foi interessante mostrar como as agências de comunicação são criativas e buscam soluções para minimizar os efeitos negativos e devastadores ao meio ambiente. Às vezes, não
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imaginamos como podemos ser pró-ativos e adotar iniciativas que fazem a diferença”, observa a repórter. A solenidade aconteceu no dia 3 de maio, na Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte, e contou com palestra do jornalista e repórter especial da Rede Globo, Domingos Meirelles, além da presença de finalistas de categorias diversas. O jornal Estado de Minas (Belo Horizonte), a Rádio JM (Uberaba), TV Integração/ afiliada da Rede Globo (Uberlândia) e o G1 Triângulo Mineiro (Uberlândia) venceram a etapa estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo. Os vencedores foram: Paulo Henrique Lobato, Paula Takahashi, Luiz Ribeiro e
Marcos Avellar com “Feliz Vida Nova” (Impresso), Leandro Moreira e Fabiano Rodrigues com “Semana do Empreendedorismo” (Telejornalismo), Graziela Christina de Oliveira com “Empresários de Uberaba encaram o mercado e abrem o primeiro negócio” (Webjornalismo) e Indiara Ferreira com “Pamonha da Roça – A melhor pamonha da cidade”(Radiojornalismo). “Isso mostra que estamos no caminho certo neste competitivo mercado editorial e que a revista PQN vem se consolidando como um importante veículo de comunicação. Somente dois impressos na disputa - Estado de Minas e PQN, e isso foi um orgulho para todos nós. Parabéns para toda equipe e também para as empresas entrevistadas”, finaliza Robhson Abreu.
Fotos: Alessandro Carvalho/Sebrae
Andréa Avelar e Elbe Brandão (Sebrae-MG), Afonso Maria Rocha (Diretor-Superintendente do Sebrae-MG), e os repórteres Luciana Coelho (PQN) e Luiz Ribeiro (EM)
Todos os finalistas do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2012
Luciana Coelho (PQN), o editor da revista PQN, Robhson Abreu e Luciane Amaral da Rede Globo Minas
Elbe Brandão (Sebrae-MG) e Luciana Coelho (PQN)
Luciana Coelho (PQN) e Domingos Meirelles
TURISMO
Humm, que friozinho... Chegou o Inverno, uma das estações mais veneradas por muitos turistas. Charme, boa mesa, bebidas e vestuário, tudo é motivo para curtir o friozinho acompanhado ou mesmo para fazer novos amigos.
CENÁRIO AROMATIZADO Na bela região das Hortências, em uma área de serra rodeada de pinheiros e parques está a pequena Canela, no Rio Grande do Sul. Pelas ruas da cidade há um aroma de madeira, lenhas de pinho, eucalipto, e a própria canela, devido à fumaça dos fogões a lenha e lareiras que esquentam as residências. Além do clima e das belezas naturais, a cidade oferece aos turistas bons hotéis, restaurantes, churrascarias e os famosos cafés coloniais, com biscoitos waffles, schmiers, apfelstrudell. E, no inverno, o delicioso chocolate quente e licores caseiros. Entre junho e agosto começa a temporada de Inverno com eventos artísticos e culturais. Destaque para a decoração temática da cidade. Em julho, há também a Festa Colonial, realizada no dia 13, que reúne a cultura e gastronomia alemã e italiana do produtor rural do município, com apresentações de arte e danças típicas. Como chegar: BR 116, sentido Taquara. Onde ficar: Lage de Pedra Hotel e Resort: www.lajedepedra.com.br Hotel e Pousada: www.hotelblumenberg.com.br
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CENÁRIO DE REALEZA CENÁRIO ETÍLICO Popularmente chamada de Suíça brasileira, a cidade de Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira, em São Paulo, devido a sua arquitetura europeia, é também o point para os apreciadores de boa cerveja artesanal. No centro de Capivari, local de grande movimento da cidade, a Cervejaria Baden-Baden - 1ª Cerveja Gourmet do Brasil - é bem badalada, pois oferece várias cervejas de fabricação própria, acompanhada de pratos alemães. Além do belo visual e gastronomia, no mês de julho acontece o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, um grande evento de música erudita do Brasil. Em mais de 40 anos de história, este festival consolidou-se como o maior e mais importante festival de música clássica da América Latina. Como chegar: 167 km de São Paulo, sentido Rodovia Ayrton Senna e Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro. Onde ficar: Pousada Vila D’ Biagy: www.villadbiagy.com.br Pousada Campos de Province: www.camposdeprovence.com.br
O som e o ritmo da dança em Joinville, Santa Catarina, animam os turistas que por lá passam. Situada na região nordeste do estado, a cidade é famosa por seus atrativos culturais recebendo diversos títulos como Cidade dos Príncipes (foi dada como presente de casamento entre a filha de D. Pedro I e o príncipe de Joinville), Cidade das Flores, Cidade das Bicicletas e Cidade da Dança. O Festival de Dança de Joinville é reconhecido como o maior do mundo em seu gênero. Atualmente a cidade passou a sediar também um festival de música instrumental, o Joinville Jazz. Na gastronomia os destaques são para a cachaça, o melado, os produtos coloniais e a culinária colonial típica, principalmente suíça e alemã, que ainda resistem aos processos de industrialização. Além das famosas tortas, há os chocolates caseiros, as cucas e apfelstrudel (strudel de maçã). Como chegar: Acesso pela BR-101, a 170 km ao norte de Florianópolis. Onde ficar: Avlen Hotel: www.hotelalven.com.br Mercure Joinville Platz Hotel: www.mercure.com
LUCIANA COELHO
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omar um bom vinho ao som de uma música romântica e curtir o visual da serra. Saborear um fondue para se aquecer nas noites frias, sentir o cheiro gostoso da natureza, tudo para aproveitar a sedução do Inverno.
Pensando nisso, a PQN selecionou seis cenários para você desfrutar na estação mais charmosa do ano ,ao lado de quem você gosta ou até mesmo sozinho.
Da Serra da Mantiqueira até os alpes andinos, nossos roteiros tem aventura, amor, boa gastronomia, cerveja artesanal, barzinhos, castelos, aromas e lindas praias.
Os passeios podem ser feitos de carro ou avião, mas, preferecialmente com alguém, mesmo que seja com um membro da família.
Quem sabe você se encanta com algum deles e marca sua próxima viagem? Os seis cenários foram pesquisados pensando somente em você. Divirta-se!
CENÁRIO CALIENTE CENÁRIO ROMÂNTICO
CENÁRIO IMPERIAL
Para quem procura o frio das montanhas e a tranquilidade do interior, Monte Verde, em Minas Gerais, localizada no alto da Serra da Mantiqueira, reúne esses atrativos. A vila tornou-se mais conhecida por proporcionar uma atmosfera charmosa e romântica, um dos destinos mais procurados pelos namorados e casais em lua de mel.
No topo da Serra da Estrela, a cerca 800 metros de altitude, situa-se a charmosa Petrópolis, no Rio de Janeiro. Fundada por Dom Pedro II – sendo seu nome uma homenagem ao imperador - Petrópolis, ou Cidade de Pedro, é também chamada de Cidade Imperial.
O cenário lembra os alpes suíços. As casas são construídas nos vale e nas encostas das altas montanhas da Mantiqueira. No inverno, as temperaturas caem abaixo de 0°C, atingindo a marca de -10°C. A névoa que encobre toda a região e a fumaça que sobe das chaminés dão um charme a mais.
A cidade possui um belíssimo conjunto arquitetônico. O símbolo mais conhecido é o Palácio Imperial, hoje Museu Imperial, principal construção do centro histórico. Um dos mais belos cenários da cidade é a Avenida Koeler, rodeada por antigos casarões com seus jardins bem cuidados e palacetes do século XIX, como os palácios Köeler e Rio Negro.
Essa semelhança com a Europa atrai turistas alemães, suíços, italianos, que acabaram por eleger Monte Verde como seus lares. A influência europeia é visível em todos os lugares: desde o estilo das construções até os produtos encontrados no comércio local e na gastronomia.
Como chegar: BR-381 até Camanducaia (utilize a Saída 918); de lá até Monte Verde são 30 km. Onde ficar: Hotel Pousada Palos Verdes: www.palosverdes.com.br Pousada das Pedras: www.pousadadaspedras.com.br
Na culinária, além da cozina italiana, os turistas encontram aperitivos típicos da serra, como fondues, racletes, carnes de caça e diversos doces. Como chegar: BR-040, após o Aeroporto do Galeão. Onde ficar:
Pousada Spa Orquídea da Serra: www.orquideadaserra.com.br Pousada Le Siramat: www.siramat.com.br
Um extenso território cheio de mistérios e com incrível poder de sedução. A Patagônia é uma região riquíssima em recursos naturais, o que faz do lugar um dos mais belos do planeta. Localizada no sul da América do Sul, abrange quase um terço dos territórios da Argentina e do Chile. Cheia de lagos, rios, montanhas, vales e estepe infinito, o que possibilita a prática de várias atividades físicas e, ao mesmo tempo, contemplar a natureza. A Patagônia é a terra de aventuras, como maratonas, a regata de canoagem mais comprida do mundo (que vai da cidade de Neuquén até Viedma), desafios a imponentes vulcões e as mais destacadas competições de alto rendimento. A gastronomia patagônica é bem exótica, inclui cervos, javalis, lebres, patos, queijos patagônicos e fiambres patagônicos. Na Terra do Fogo a fama é da Centolla, um tipo de caranguejo gigante. O clima frio e os constantes ventos favorecem a sanidade dos vinhedos, sendo praticamente desnecessários os tratamentos com inseticidas. Como chegar: Ar: Lan Chile, TAM, GOL entre outras Terrestre: indo pelo sul do país Onde ficar: Hotel Las Hayas: www.lashayashotel.com Los Acebos: www.losacebos.com.ar
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Jornalista, ex-presidenta do SJPMG, membro da Comissão Permanente de Defesa do Diploma/SJPMG e da Associação de Ex-Alunos da UFMG.
Gol contra, por quê isso?
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pós votação bem favorável (65 votos a 7) em primeiro turno pelo Senado Federal (dezembro/2011), a PEC 33/2009, de autoria do deputado Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) é aguardada para votação em segundo turno ainda neste semestre. A mobilização dos jornalistas se intensifica, engajada na proposta que restabelece a volta de obrigatoriedade do diploma/graduação superior, para o exercício da profissão jornalística. Esta novela, que se arrasta há dez anos, é acompanhada por uma torcida para um final feliz, em que a PEC do Diploma faça aquele gol de placa! Só que as instituições de ensino superior que ministram os cursos de Comunicação (pasmem!), por omissão e indiferença, continuam fazendo gol contra! Senão, vejamos. Retrocedendo no tempo: no dia 30 de outubro de 2001 em ação cível pública (pedido de tutela antecipada) intentada por um representante do Ministério Público paulista, a juíza substituta federal Carla Abrantkoski Rister, da 16ª Vara Cível do Estado de São Paulo, suspendeu a exigência do diploma de nível superior para a obtenção do registro profissional de jornalista. Sua sentença baseou-se numa interpretação equivocada do artigo 5º da Constituição Federal, pois a liberdade de expressão não pode ser confundida com liberdade do exercício profissional. Mas diferente pensava ela e o promotor federal, autor da denúncia/pedido de tutela antecipada, e que escrevia, sem ser jornalista, para o jornal Folha de São Paulo, que fora denunciado à Delegacia Regional do Trabalho pelo sindicato dos jornalistas paulista. Foi em minha gestão (1999/2002) como presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), que tais fatos iniciais ocorreram e, ao longo desses dez anos e meio, os sindicatos e a Fenaj têm lutado bravamente para reverter essa injustiça, evitando a invasão do mercado por oportunistas.Depois de marchas e contra-marchas, ora ganhando, ora perdendo nas quartas juntas e nas muitas instâncias, a categoria viu suas expectativas desmoronarem, quando se esgotaram todos os recursos jurídicos, em 2009, pela decisão do Supremo Tribunal Federal, na sentença do ministro Gilmar Mendes. Se o corporativismo do Poder Judiciário junto aos interesses capitalistas dos veículos de comunicação triunfou, confiemos no segmento político, pois o Poder Legislativo (Senado e Câmara dos Deputados) terá discernimento e senso de justiça para aprovar a PEC 33/2009. Espero que nesta fase crucial, decisiva para a categoria e para o alunado das escolas de Comunicação Social (particulares e públicas) haja uma mudança de comportamento, com ações mais incisivas dessas instituições. Que elas estejam mais motivadas e posicionadas, porquanto sempre se mantiveram omissas e indiferentes face ao problema que é delas, embora não o assumam. Espanta-me essa indiferença e acomodação dos cursos de Comunicação Social, como se desconhecessem o que diretamente os atinge, e deixando toda
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essa peleja somente nos ombros dos sindicatos da categoria. E essa atitude não é de agora, pois em 2001/2002, quando estourou a bomba da sentença da juíza Rister, o comportamento acadêmico já era este. Portanto, assim é e assim tem sido. É com perplexidade e indignação que já se ouviu, em vários congressos jornalísticos da categoria, certa professora de curso de Comunicação (Rio de Janeiro) afirmar que “o compromisso da universidade é com o conhecimento e não com a diplomação, tornando-se desnecessário o diploma”. Por que será que as escolas de comunicação fazem gol contra? E qual a razão de tanta incoerência e de tanto desinteresse delas, que geram e gestam seus filhos, para depois abandoná-los? Então para quê manter os cursos de comunicação, sem defendê-los, nesta década de polêmica validade? Ou os cursos que preparam jornalistas continuam existindo para que as empresas de ensino tenham lucros com as caríssimas mensalidades? Obviamente que só o diploma não basta, pois a prática jornalística aliada à vocação é fundamental, tanto que se valoriza cada vez mais a experiência agregada ao diploma. Trecho do “Manifesto pela Defesa do Jornalismo”, com indispensável formação profissional acadêmica, no qual o conhecimento e as técnicas jornalísticas se entrelaçam, divulgado pela Fenaj (Gestão Beth Costa/novembro 2001), merece aqui ser relembrado: “É absurda a confusão que se quer fazer entre cerceamento à liberdade de expressão e o direito dos jornalistas, de ter uma regulamentação profissional que exija o mínimo de qualificação acadêmica. É nosso dever lembrar que, nas últimas décadas, o jornalismo foi reconhecido e se firmou como um modo de ser profissional – um ethos profissional -- cuja atividade passou a ser vinculada ao interesse público, nos seus mais variados formatos”. E eu faço um apelo ao Congresso Nacional, para que “não prevaleça a sentença”, como rogou o professor de Direito Autoral da Faculdade Milton Campos, Hildebrando Pontes, há dez anos, no Dia Nacional de Luta em Defesa do Jornalismo e do Diploma, ainda na minha gestão no SJPMG: “A liberdade de expressão não pode e não deve prescindir de uma constante massa crítica. A sua sustentação dependerá daqueles que se dedicarem à causa de informar, comprometidos acima de tudo com os estudos essenciais à formação de jornalista. O manejo das mídias nascido das chamadas tecnologias, o fazer a informação, não é tarefa de despreparados e medíocres. Solapar a graduação do jornalista é ato de violência contra a sua profissão, além de afronta ao direito à informação garantido constitucionalmente para toda a sociedade brasileira. A sentença, caso venha a prevalecer, representará um retrocesso injustificável, prestará um desserviço ao Direito e, na contramão da história, posta-se de cócoras aos interesses de grandes grupos do sistema impresso e de radiodifusão nacional”.
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Participe, mande suas sugestões para: pqn@pqn.com.br
CAUSA NOBRE
OTITE
Por mais estranho que possa aparecer, a otite também afeta os animais de estimação. A doença tem várias causas e pode estar relacionada à limpeza das orelhas dos bichos, feita em casa ou mesmo nos pets shops. Mas como saber se o seu cão ou gato tem ou não a doença? Para tanto, observe o comportamento do seu animal, como por exemplo, chacoalhar muito a cabeça ou coçar exageradamente as orelhas. Há casos em que o animal apresenta secreções, vermelhidão e chega a desenvolver um odor mais forte do que o normal. A otite causa dores e, quando não tratada corretamente pelo profissional especializado, pode haver uma evolução para a perda da audição. “Tanto o diagnóstico como o tratamento de infecção deve ser feito por um médico veterinário”, alerta a médica veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira. ão
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PROTEÇÃO
Assim como acontece com o ser humano, os animais também são afetados por raios nocivos, principalmente os de pele mais clara ou albinos, com focinho despigmentado e expostos ao sol durante horas. Estes são sérios candidatos a eritemas, dermatites solares e até mesmo câncer de pele. As regiões com menor quantidade de pelos como a barriga, o focinho, a ponta das orelhas, as patas e coxins, e a região ao redor dos olhos devem ser protegidas com filtro solar (inclusive a bolsa escrotal). Assim, observe se o seu cachorro ou gato possui uma cor rosada nestas áreas, se tiver, ele necessita de proteção extra. A fim de evitar que os pets lambam o protetor antes da sua absorção, que leva cerca de 15 minutos, a Pet Society incorporou à formulação do Protetor Solar FPS 30 um componente amargo que auxilia no impedimento da lambedura.
Jacques Dequ eker
Intitulada “Ampara Animal”, a campanha da organização não governamental que leva o mesmo nome, conta com um time de estrelas, diga-se de passagem, de belas mulheres, em prol da causa animal. Com um conceito diferenciado e um modo inovador de educar, a exposição apresenta mulheres lindas e conscientes de sua importância para a sociedade, e animais com diferentes histórias de privação e abandono, vítimas de preconceito. Todas elas foram clicadas pelo renomado fotógrafo Jacques Dequeker, que traduziu em arte o sentimento de que precisamos mudar nossa atitude com os animais para sermos mais humanos. Entre outros artistas, participam da campanha Cléo Pires, Ellen Jabour, Fernanda Motta, Fernanda Tavares, Gianne Albertoni, Paola Oliveira, Sabrina Sato, Thaila Ayala e Yasmin Brunet. A mostra, que estava em cartaz no Shopping Villa-Lobos, em São Paulo, seguirá para outros centros de compra da capital paulista. Acesse www.amparaanimal.org.br. Arquivo pessoal
MÃES E FILHAS
Desde a infância, o amor pelos cães sempre esteve presente na vida da relações públicas Denise Alves. Ele só fez aumentar com a chegada da Mel - uma linda cadelinha da raça maltês e que há quase 11 anos é uma de suas “filhas”. “A Mel foi um presente que eu mesma me dei. Queria um cão pequeno, tranquilo e dócil, isso porque moro em apartamento. Ela é muito companheira, até mesmo na hora de assistir à novela. Já a Bibi veio três anos depois, é filha da Mel. Ou melhor, como costumo dizer, é a sombra da mãe. São as minhas meninas”.
HIGIÊNICOS
O porta-toalete é um porta-papel higiênico exclusivo, a fim de facilitar o recolhimento das necessidades de seu pet. Lançado pela Dog’s Care, vem com dispositivo para ser fixado na parede ou superfície de vidro, ficando disponível no local onde os animais fazem suas necessidades. Assim, evita-se o uso de sacolinhas descartáveis e de quebra uma “ajudinha” para o meio ambiente, depositando as fezes no seu devido lugar: no vaso sanitário.
DNA CANINO
A Câmara Municipal de Jerusalém aprovou uma lei que obriga proprietários de cachorros a registrar o DNA de seus animas para identificar e multar donos que não limparam as fezes de seus pets nas ruas da cidade. Com amostras de saliva dos animais, as autoridades criarão um banco de dados de DNA. Os donos de cães que se recusarem a fornecer a amostra serão multados.
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ENTREVISTA
Um contador de histórias do Brasil e, agora, também do mundo... IAÇANÃ WOYAMES
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inte e cinco minutos era o tempo que tínhamos para a entrevista, no restaurante do Hotel Mercure, em Belo Horizonte. Para muitos, 1.500 segundos seria um tempo razoavelmente bom, mas se do outro lado você tem um entrevistado que é especialista em narrar causos do povo brasileiro e mundial, quase trinta minutos é muito pouco tempo.
Jackson Romanelli
Ao viajar por Minas Gerais durante quase quatro semanas, o jornalista e escritor Maurício Kubrusly conversou com a equipe da Revista PQN numa brecha de agenda durante o período em que esteve na Capital
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Mineira participando do projeto “Sempre Um Papo” e divulgando o livro “Me Leva Mundão”, lançado em 2011. Na publicação, Kubrusly relata histórias peculiares e impressões inusitadas fora das fronteiras nacionais, especificamente em 10 países, contando curiosidades e bastidores de viagens. Carioca, fascinado pelo povo mineiro, Kubrusly, como é chamado pelos amigos da redação da Rede Globo, se define como um brasileiro apaixonado pelo Brasil e que acabou sendo levado, devido à profissão de repórter, a conhecer curiosidades e histórias deste mundão...
01 Depois do sucesso do primeiro livro “Me Leva Brasil”, que narra as histórias de diversos cantos do País, por que escrever também sobre as viagens internacionais em seu novo livro “Me leva Mundão”? Eu tenho muito prazer em escrever. É algo que me agrada. Na verdade, eu escrevo sem parar, ou melhor, em tempos de computador, eu digito muito. Quando transformei o quadro “Me Leva Brasil” no primeiro livro, me surpreendi com o resultado. Passado o sucesso, a Editora Globo me chamou para um almoço e me convidou para escrever um novo livro. A partir daí, comecei a resgatar as matérias que já tinha feito fora do Brasil nos arquivos de vídeos da TV Globo. Na verdade, eu nunca fiz muitas anotações nas viagens, mas ao ver as matérias nos arquivos eu resgatava nas memórias as histórias e colocava no papel.
02 Uma das características marcantes do repórter Maurício Kubrusly é o fato curioso, o personagem interessante. Isso é transportado para o livro também? Claro! É uma característica minha. Eu sou um apaixonado pelas pessoas, eu adoro sentar e ouvir uma boa história contada por alguém, sinto prazer absoluto nisso. Encanta-me o modo e as expressões com que as pessoas falam e eu tento mostrar isso. Em Minas, por exemplo, eu acho fascinante o jeito do mineiro contar história. Eu tenho absoluto fascínio pelo mineiro, aqui é lugar de contadores de história. Seja no quadro do Fantástico ou nas publicações, o que eu faço é reproduzir a maneira como a história foi contada.
03 O mineiro é contador de histórias? Então o Mauricio tem muito de Minas, pois você é um verdadeiro contador de histórias, não acha?
mais claro para mim que eu precisava contar a história dos vários brasis que existem dentro do Brasil. Isso em 2000, hoje já houve uma mudança de conceito nas empresas de comunicação, pois elas perceberam que existe uma demanda muito grande no restante do Brasil e mais, as pessoas querem ser vistas.
05 Como era a recepção da equipe do “Me leva Brasil” nas cidades? Antes de o programa ir ao ar era muito curioso. Pois, quando chegávamos a uma cidade, muitas vezes com o carro sem a identificação da Globo, virava um acontecimento. A cidade inteira parava para saber o que estava acontecendo, qual era a tragédia. A população sempre pensava que era alguma desgraça, na cabeça deles ninguém ia até lá para falar da cidade, de histórias ou curiosidades, eles pensavam que tinha havido algum latrocínio, peste, inundação, alguma coisa horrível. Isso só mudou depois que o Me leva Brasil foi ao ar, virava uma festa quando eles me identificavam. Porque eles já sabiam que a cidade iria aparecer na televisão de uma forma positiva, não seria um deboche ou uma pegadinha, o quadro estava lá para ouvir suas histórias.
06 E as andanças por Minas? Com o projeto Sempre um Papo eu estou divulgando o livro em vários municípios. É uma folia, pois sempre tem uma fila enorme, a maioria é moçada fazendo quinhentas mil perguntas. E eu saio destes bate-papos tendo aprendido sempre alguma coisa. Ouvir pessoas é fascinante!
07 E no Me Leva Mundão, você também buscou brasileiros nestes países?
Não, mas os colegas brincam muito comigo sobre isso. Lá vai o Maurício contar outra história. Eu sou um pouco palhaço também, sempre fui. Na minha família eu era reconhecido como palhaço, somos quatro irmãos, mas eu sempre fui o mais brincalhão. É muito comum quando tem um caso engraçado para contar, os amigos da redação sempre falam: esta história é para o Kubrusly!
Eventualmente sim. É legal encontrar brasileiros, porque eles vão te dar uma outra referência do país. E o mais curioso é que o brasileiro não perde sua essência, sempre encontro um “gueto” verde amarelo com carne de sol, arroz e feijão.
04 Tenho a impressão que você é quase um Relações Públicas de uma cidade, pois seu quadro divulga municípios que o brasileiro nunca ouviu falar. Você se vê com algum papel social ou acredita que esta é a função do jornalista?
Depende do lugar para onde você vai. Por exemplo, em Portugal, os brasileiros que trabalham na cidade são super bem recebidos, pois os portugueses, principalmente, no ramo de serviços são extremamente frios. E quando ele coloca um brasileiro para atender a coisa muda. Somos um povo alegre, mais solto e até divertido. Já em Dubai estão todos ferrados, os únicos brasileiros que estão bem lá são os jogadores de futebol. Fora isso, o trabalho é quase escravo.
Eu não me dou esta importância, de forma alguma. Mas quando começou a história do “Me Leva Brasil” eu era um pouco incomodado com o fato de a mídia brasileira ser apenas o eixo Rio e São Paulo. Claro que ainda não havia as facilidades da comunicação que existem hoje, então a mídia era feita em duas cidades do Brasil. Com isso, a visão do nosso país era restrita e isso me incomodava muito, tanto que quando o “Me Leva Brasil” foi autorizado, e não tinha nem título, seu objetivo principal era que andasse pelo país, mostrasse o Brasil. O primeiro programa que eu gravei para o quadro era a maior viagem de ônibus que existia naquela época. Saía do Rio Grande do Sul em uma quinta-feira e chegava numa segunda em Fortaleza, Ceará. E quando eu viajei dentro deste ônibus ficou
08 Na sua percepção, como é o tratamento do brasileiro que vive e trabalha em determinado país?
09 Você já comeu muita coisa diferente? Já provou as delicias de minas nos botecos de BH? A alimentação é um capítulo à parte do Maurício Kubrusly, pois eu tenho muito cuidado com o que eu como e não gosto de nada muito diferente, digo exótico. O Zeca Camargo, meu colega de Fantástico, tem a capacidade de comer as coisas mais diferentes que eu já vi no planeta. Ele come qualquer coisa, minhoca, barata, tudo, tudo. É uma coisa muito maluca, eu não sei como ele tá vivo. Eu, ao contrário, passo fome, mas eu não como qualquer coisa, na verdade eu tenho é inveja do Zeca...
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Jornalista, ex-repórter da Revista Veja, da Rede TV, ex-redatora do Guia de Serviços de Primeira Classe e do Guia de Cidades Históricas, repórter e apresentadora da TV Assembleia, autora do blog www. tresoumais.blogspot.com
O pulsar de um coração sem lembranças
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li viviam cerca de dez idosos com idade entre 65 e 98 anos. Havia mesa com salgados, docinhos e bolo. A comemoração do “dia dos avós” foi a pauta que me levou até aquele lugar no dia 26 de julho. A tarde coberta por um lindo céu azul e um vento frio que doía na alma carregava na atmosfera a mesma contradição que encontrei entre os moradores da casa de repouso. Quase todos aproveitavam a festa cantando e dançando na companhia de raros parentes. Enquanto a euforia e a alegria venciam a solidão e o abandono, no canto da mesa, alheia a tudo, estava uma senhora de olhar fixo e vazio. Aqueles olhos castanhos pertenciam a Elisa, uma ex professora de música, que há doze anos havia sido diagnosticada com o “mal de Alzheimer”. Nos últimos tempos, a doença se agravara e ela já não se alimentava e nem andava sem ajuda. As conexões cerebrais não funcionavam e um pano negro e pesado cobria as lembranças de uma vida longa. Não sabia precisar quando estava com fome ou quem eram as pessoas que cuidavam dela todos os dias. Me contaram que, nas poucas vezes em que falava, se recordava da própria mãe e dos filhos adultos quando ainda eram bebês de colo. No dicionário, o significado de memória é: “aquilo que ocorre ao espírito como resultado de experiências já vividas; lembrança”. Na vida, memória quer dizer muito mais! O cheiro da fumaça pode te fazer ouvir novamente as conversas de família à beira do fogão à lenha da casa da fazenda. A música traz de volta o arrepio que percorreu sua coluna quando aquele amor da adolescência te beijou pela primeira vez. A foto de um Natal antigo lembra a alegria sentida naquela manhã enquanto desembrulhava o brinquedo mais desejado da sua vida. A memória não é apenas a possibilidade de reviver o passado. Somos nossas lembranças – remotas e recentes. Sem elas, habitamos um corpo sem vida, uma vida sem identidade, uma identidade sem dignidade. O mal que afeta cerca de 6 por cento dos idosos com mais de 80 anos rouba deles não só a capacidade de reconhecer os outros, mas também de se reconhecerem. Não há passado que alimente o presente ou que dê esperanças para o futuro.
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A demência ignora as regras do tempo e do espaço. Torna a morte palpável, visível na matéria que ainda pulsa. Antes de deixar aquela casa de repouso, tentei manter algum contato com Elisa. Me aproximei com um sorriso no rosto e lhe desejei um “Feliz Dia da Avó”. Eu lhe dei um beijo na testa e segurei forte a sua mão. Havia em mim uma expectativa ingênua de que meu afeto vencesse a doença ainda que por alguns segundos. Não houve respostas. Nenhum aceno, nada de sorrisos ou talvez outro aperto de mão. Mas, antes que eu fosse embora de vez, ela virou o rosto e me encarou. O olhar ainda estava apático, mas tinha leveza e traduzia uma mensagem clara de esperança. Revelava que as lembranças estavam sim em algum lugar enfermo do cérebro, mas os sentimentos continuavam vivos no coração.
/ André Firmino
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FOTO THAIZ BRANT HERINGER
Defenda a sua Natureza!
Robhson Abreu
Jornalista, blogueiro, escritor e PR. Autor de vários livros, como “Assessor de Imprensa – fonte qualificada para uma boa notícia” e “Transroca, o navio proibido”, que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer. Edita o blog PR Interview e ministra cursos na Abracom e na Escola de Comunicação.
Entre cães e filmes Q
uarta-feira. Horas antes de começar a Sessão Dupla do Comodoro, muita gente aguarda na calçada do CineSesc, em São Paulo. Em minutos, o cinema abre e o cineasta Carlos Reichenbach, conhecido como Carlão, faz a apresentação dos dois filmes a ser exibidos na noite. Durante várias vezes fui, com muita alegria, na Sessão Dupla, sempre realizada em uma quarta-feira. Filmes de vários países, muito raros, sobre vários temas. E o melhor: os comentários, comparações, sacadas e observações de Carlão. Ele levava o público, frenquentemente, ao riso, ao alívio, à expectativa.
“Foi por causa de uma fotografia da Brida, a adorável bichon bolonhês que divide a cama comigo e a minha mulher, dormindo sempre embaixo dos meus pés, que o autor do livro sugeriu meu nome para esta orelha”, disse Carlão. Mais adiante, ele apresentou um outro amigo: “Minha cumplicidade canina começou logo cedo, dos três aos nove anos de idade, compartilhando uma amizade mais que fraterna com Taro, um velho boxer adorável e babão, dissimuladamente carrancudo”.
Na Sessão Dupla fiz, aliás, várias matérias com aquele cineasta, sempre destacando o seu olhar único, sua motivação, seu entusiasmo com o cinema nacional, seus projetos.
Ao final, com sabedoria, Carlão enfatizou novamente o passado: “É engraçado, só agora me dou conta de que posso falar cobras e lagartos de certas ex-namoradas e amigos ressentidos, mas não consigo ter sequer uma lembrança ruim de qualquer amigo canino”.
São estas as imagens que, rapidamente, vieram, como flashs cinematográficos, em minha mente, quando soube que Carlão havia partido. Acho que foi, em algum momento, uma autodefesa, uma necessidade de preservar os bons momentos, os momentos felizes que temos com pessoas, com ambientes.
Esse era Carlão. Um amante da vida, feita em cliques, imagens, letras, livros e mais livros. Página atrás de página. Dos mais variados gêneros, assuntos, ideia.
dre C.
Alexan
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Minha lembrança de Carlão vai, porém, além do cinema. Quando terminei de escrever o meu livro “Como mimar seu cão”, uma homenagem ao meu yorkshire Brutus, rapidamente lembrei-me desse cineasta e fiz-lhe um convite que teve um final feliz. Alexandre
Quando pensei em escrever uma outra obra, a biografia do cineasta Ricardo Pinto e Silva, logo no início do projeto, procurei Carlão, que contribuiu com dicas, observações e traçou uma análise interessante sobre o próprio Ricardo, que mais tarde foi publicada. O nome do livro? Rir ou chorar. Coincidencia ou Obra do Destino? C. Mota
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Nossas fornadas são melhores do que as outras. Rendem tanto, que ganhamos até prêmio!
A revista PQN foi finalista do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2012, na categoria jornalismo impresso com a reportagem “A comunicação empresarial pode e deve ser verde”, da jornalista colaboradora Luciana Coelho, pauta e edição de Robhson Abreu. Um segundo lugar com gostinho de primeiro!
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