PQN 34

Page 1

FAMÍLIA: Mães comunicadoras e seus filhos especiais. A luta pela inclusão social. R$ 11,00

9 772237 016000

00034

Uma década de jornalismo colaborativo que transformou-se em sinônimo de qualidade e referência no mercado da Comunicação em todo o Brasil. Robhson Abreu, criador e idealizador da revista PQN

10 ANOS DE BOAS

FORNADAS

COMPORTAMENTO: Convivência com Alzheimer vira livro e febre nas redes sociais.




Parabéns pra gente! 10 anos, ufa! Parece que foi ontem que surgia no mercado editorial mineiro uma revista diferente, colocando os comunicadores como notícia. No começo, estranheza de alguns e alegria em aparecer para outros. A publicação foi bem recebida durante grande coquetel de lançamento promovido no foyer do Palácio das Artes. Cerca de 600 pessoas estiveram presentes, entre amigos, curiosos, prefeito, governador, secretários e curiosos. O mais engraçado era ver a cara de algumas pessoas que queriam saber quem era o louco que estava se aventurando a entrar no mercado com uma proposta tão inovadora e nunca testada por nenhum mineiro ou grupo de comunicação. Bem, passada uma década aqui estamos nós. Somos respeitados no mercado, o mesmo que nos olhou assustado e acabou sendo conquistado com nossa linha editorial humanista que valoriza o profissional da Comunicação. No começo, tudo era mais difícil, o inusitado, a novidade, tudo gera uma construção diária e constante. Conseguimos! Estamos na trigésima quarta edição, tivemos mais de 600 colaboradores neste tempo todo e temos muita história boa para contar. Porém, deixei que algumas pessoas contassem um pouco dessa história. São pessoas que conheci por meio da comunidade PQN e outros que caíram como anjos em minha vida. Foi tão legal ver a revista crescer, ganhar identidade, respeito e credibilidade. Ainda fico emocionado ao terminar cada edição e curto quando a revista chega à redação do jeitinho que eu idealizei. Essa edição comemorativa, trazemos duas matérias lindas - uma, o exemplo de vida de neto que largou tudo para cuidar de sua avó diagnosticada com o Mal de Alzheimer - e outra, o carinho das mães comunicadoras para vencer o preconceito e buscar a inclusão social de seus filhos especiais - mas com direitos iguais a todos nós. Deixei as duas para o final do ano, pois em dezembro estamos mais sensíveis e ficamos mais humanos, coisa do espírito natalino, eu acho. Por isso, a edição escolhida vem como um grande presente para você, meu leitor favorito. Sem você nada disso seria possível. Obrigado sempre! E como este mês, tudo é festa, veja como foi nossa festa de 10 anos, no West Pub, uma casa sertaneja linda e aconchegante aqui em BH. Mais de 250 convidados estiveram presentes e cada um dou um quilo de alimento não perecível que foi entregue à Paróquia de Todos os Santos. Tudo foi distribuído para várias famílias durante a missa de domingo do Padre Piggi. Quero agradecer meus parceiros: Wäls, eleita a melhor cerveja artesanal do mundo; a cachaça Supremacia; Real Defumados, com seus produtos deliciosos; West Pub; Jornal Diário de Contagem que fez a cobertura fotográfica e ao brilhante trabalho feito pelo chef Rangel Fernandes. Talento, paciência e originalidade à frente do delicioso buffet criado especialmente para os 10 anos da PQN. Obrigado também à equipe: Norma Jardim, Tânia Luiza, David Carlos e Simone Firme. A festa só foi completa graças à dedicação de todos vocês! Uma salva de palmas e o meu eterno muito obrigado! Vida longa à PQN. Uma década ainda foi pouco perto do que ainda vai acontecer! Quem viver, verá!

EXPEDIENTE EDITOR-CHEFE: Robhson Abreu REVISÃO: Conrado Santos Nelo PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Pubblicitá Comunicação DIREÇÃO DE ARTE: Dokttor Bhu GERENTE DE MARKETING: Rangel Fernandes COLABORADORES Dinorah Carmo - Eduardo Zugaib - Fábio Walker Fabiana Arreguy - Felipe Pereira - Francisco Tovo Gustavo Luveira - Gracielle Pessoa - Helenna Dias Kátia Gontijo - Pedro Abelha - Nadjanaira Costa Ricardo Sá - Rodrigo Cogo - Sidney Anversa

SUCURSAIS LESTE DE MINAS: William Saliba TRIÂNGULO MINEIRO: Mirna Tonus VALE DO RIO DOCE: José Vicente de Souza NORTE DE MINAS: Tania F de Miranda AMAZÔNICA: Núbia Lentz BAHIA: Marcelo Chamusca RIO DE JANEIRO: Bette Romero SÃO PAULO: Daniel Zimmermann SUL: Douglas Luz BRASÍLIA: Thiago Soares “Todos os textos publicados na revista PQN tiveram seus direitos autorais doados pelos seus autores, não tendo esta publicação qualquer ônus por parte de cada autor/colaborador”.

PUBLICIDADE Para anunciar: (31) 8428-3682 CLARO (31) 2127-4651 Netfone (31) 8549-4794 OI (31) 7517-7228 TIM (31) 8475-9895 CLARO (31) 9940-2166 VIVO publicidade@pqn.com.br comercial@pqn.com.br ASSINATURA assinar@pqn.com.br Pessoa física: R$ 80,00 para 4 edições Pessoa jurídica: R$ 140,00 para 4 edições CARTAS À REDAÇÃO E SUGESTÕES DE PAUTA: cartas@pqn.com.br ACESSE:

www.pqn.com.br www.twitter.com/revistapqn www.facebook.com/revistapqn www.issuu.com/revistapqn www.anuariopqn.com.br

Desde 2004 A Revista PQN - Pão de Queijo Notícias é uma publicação da PQN Editora Ltda.

Boa leitura! Robhson Abreu Editor

4

/Revista PQN

@Revista PQN

issuu.com/revistapqn


SUMÁRIO

CAPA

48

H

á 10 anos o jornalista Robhson Abreu criava a revista PQN. A publicação, que conquistou leitores do Oiapoque ao Chuí, e também de outros países, tem como linha editorial o lado humanista do profissional da comunicação, além de uma análise reflexiva do mercado e suas mazelas. Hoje, a PQN é distribuída em mais de 60 cidades brasileiras, além de ser leitura garantida em diversos programas de cursos nas escolas de Comunicação do Brasil afora. A qualidade da PQN é o reflexo de todo o primor pelo qual está revestido o seu processo de concepção, elaboração e finalização, envolvendo etapas importantes que vão da escolha das pautas ao tratamento da informação, com o nível de aprofundamento exigido ao tipo de publicação a que se propõe e aos públicos a que se destina. A PQN é pioneira na criação de rede social e também do jornalismo colaborativo, termos que há 10 anos niguém ousava usar. Os comunicadores passaram a ter voz ativa na revista e a mostrar o que gostam e o que querem do mercado. Capa: Robhson Abreu

COMPORTAMENTO

ENTREVISTA

Fernando Aguzzoli largou tudo para cuidar da avó que estava com Alzheimer. Após seu falecimento, a convivência e a experiência virou livro e febre nas redes sociais.

Publicitária, atriz, cantora e compositora. Esta é Rachel Antonini, o novo nome do mercado fonográfico sertanejo. Aos 32 anos, a mineira desponta na capital mineira e tem tudo para ser a nova diva do sertanejo universitário.

FAMÍLIA

COMEMORAÇÃO

9

40

60

22

Revista PQN reúne amigos, assinantes, anunciantes e mercado publicitário para comemorar seus10 anos de circulação. Evento aconteceu no West Pub, em Belo Horizonte e contou com mais de 250 convidados.

Kátia Gontijo Dinorah Carmo Francisco Tovo Nadjanaira Costa Felipe Pereira Eduardo Zugaib Fábio Walker Rodrigo Cogo Gustavo Luveira Sidney Anversa

12 16 18 20 29 30 32 34 46 64

COLUNAS

Ter um filho especial é uma tarefa nada fácil, ainda mais quando o preconceito fala mais alto. Mas até que ponto a mãe, por ser comunicadora, pode facilitar a inclusão social dos pequenos?

ARTIGOS

Fotos: Roberto Caiafa

Robhson Abreu Eu Quero! PQN Triângulo Gente do Leste Vale do Rio Doce Norte de Minas Sul PQN RP Um minuto pro comercial Amazônica Calçadão Brasília PQN com Cerveja Adalgiza

13 14 17 19 21 33 35 37 38 43 45 47 65 66

5


Participe! Mande seu comentário para: cartas@pqn.com.br

“Ninguém há de negar que confeccionar uma revista, sem jornalistas fixos, ali ó, remunerados, não é fácil. Não é fácil apenas porque se está sozinho produzindo cada matéria, sozinho pagando praticamente todas as contas. Mas não interessa para os leitores que querem um bom produto. E é bom ver ao final uma matéria de boa qualidade, uma revista gorda, bem feita. Assim está esta edição da PQN que traz na capa o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), Kerison Lopes, como o dono da bola. Dono sim, pois até então não tinha pisado em redação diária, aquela que nos faz conhecidos que nem níquel de um tostão. Entrou, portanto, numa concorrência dura contando apenas com um grupo pequeno de companheiros e agregados que trabalhou duro para colocar o moço onde ele queria estar, ou seja, no comando de uma categoria exigente, enjoada, sofrida e frustrada. E o vigésimo quarto presidente do SJPMG foi sabatinado, apertado, rasgado e teve que responder por que abrigou em sua diretoria velhos companheiros que se escondem por traz de um cargo para não perderem o emprego já que se propõe à renovação. E veio mais aperto. Quis a revista saber como, neste turbilhão de desempregados, mal pagos, explorados jornalistas e diante de uma entidade desacreditada, o que fazer para cumprir a promessa de campanha de trazer novos filiados ao SJPMG. Está lá o rebolado. A pré-sindicalização foi outra cinturada. Este velho sonho de se preparar o hoje aluno para um futuro politizado.

6

Utopia danada. Mas quem não pode sonhar? Quando minha geração, hoje cinqüentenária, se formava a primeira medida era ir correndo ao sindicato buscar sua identidade. Hoje a identidade está na sobrevivência e está muito bom. Mas chega de trem ruim. A edição da revista ficou muito boa. E quem não leu ficou sem saber um monte de coisas boas por meio dos fiéis colunistas e colaboradores da revista PQN, que está até gordinha de anúncios. Uma sugestão ao companheiro Robhson Abreu, diretor, editor e repórter da revista é uma página de serviços, como, por exemplo, uma tabela atualizada (não igual a do sindicato) de preços. Quanto se pode e deve cobrar hoje para coordenar uma campanha eleitoral? Se não for na coordenação quanto seria remuneração de um jornalista que vai exercer outro cargo? E assim sucessivamente. Hoje os políticos pagam o que bem quer até por falta de referência. A culpa da má remuneração pode ser culpa nossa, portanto”. FÁTIMA DE OLIVEIRA JORNALISTA PROFISSIONAL BH/MG “A revista PQN ficou linda. Amei a matéria sobre o meu livro. Só tenho a agradecer. Se quiser artigos para a publicação, me fale que eu te mando. Conte sempre comigo!” ANITA CARDOSO MAGALHÃES BISCOITO MARIA BH/MG “Parabéns pela 33ª edição da nossa PQN. O tema “Marco Civil da Internet” ainda está quente e merece todas as discussões possíveis, já que nós ainda não sabemos de fato se estamos seguros com a nova legislação. Sugiro que para as próximas edições o assunto

sempre volte nas páginas da publicação, em forma de esclarecimento de dúvidas dos leitores. Tenho certeza que isso será um serviço de utilidade pública. Além disso, que show que ficou o Anuário PQN 2015. Informações ótimas e uma diagramação impecável. Cada ano a edição nos surpreende. E quando iremos ter um catálogo assim no Rio de Janeiro? Nosso mercado merece uma iniciativa dessa! “ MARIA DO CARMO FERREIRA ASSESSORA DE IMPRENSA RJ/RJ “Parabéns pelo trabalho que está conquistando o Brasil! Com muita responsabilidade e qualidade, vocês conseguem levar o melhor do mercado da Comunicação para todos os cantos do país. Além de dar espaço para as empresas e profissionais que trabalham com excelência, principalmente os de pequeno porte e quase sempre deixados de lado!” Sul EDUARDO BETINARDI DIRETOR DA P+G COMUNICAÇÃO INTEGRADA CURITIBA/PR Bruna Kurth

FO

Envie

suas Jornalist a. pqn notas para

CO NO @pq n.com.b : As em r aprese presas queDESI nec GN gráfi ntaçõe cas edi s inst essitam ituc o Est pelos údio toriais ago ionais de Nau a prin designers com ra pod e solu ta. atu A Op de acocipal ferr André Zemação na O escritó em conções usM am últi PROF solu rdo com enta dos e Net região sul,rio curitib tar çõe o Merca pla - Ide é com ano, ISSI os seu s aprese a demand seus ser Tedesc ias do o. Tem and s neg viço nta produç Sul do que Fun ONAI a s, cus no des ado ócios. das ger dos clie 36º cio S Rodada ão do tom Prêmio nam em valo ntes, ign Con izad venceuDO AN a fi heça: Pro rua faze em Por comerc O www.e r à marca m de que os a cat to Ale ial “Mo fissionai ndo sur ego eda as studio e des s gre, CRIA prepar preend a sua a peç s”, da do Ano ria nauta.c envolv per ido O me NDO Coluni ado. O me por um formanc a mostraLemon Sch, pela om.br. am e stas de prorcado de TEXT Paranásmo trab motorista no sina um artista ool. l. Ao alh que , no de Desenv dução decomunicaçO final Festiva o já foi se , fornece olvido conteú ão gan l GRP consag mostra me ele é hou dos pel rad COM criativo um nov brincad “de tex a jorn e sele o no Prê lhor A Pol tos inst alista vo eira site Ads cionad mio essa: Renata s: a Cria o serviço ituc inédita (PR) crio Texto. o pel pro , ma of u agênci duzir s a intençã ionais a Monte o the tod meio no Brasil, con oo iro, o World. car MARC de um as de pro teúdos o da Cria tas de serviço de car a Go concei corpor rinhos Light. O to visual A NO amor a redaçã pagand online e Texto é amor”. Par custom just a model de um ativ VA Con e cartõe o criativa e pessoa offline par ament ece com O desafi os venden izados, o de neg a iniciati heça: s e e s físic a em uni o www.fapara pre eficaz. va do lan circula as pre ócio um ser cação visuda Polvo r em é, ches cebooksentes. E isso inc que precisa sas, foi escritó por viço al e lui car VOTO .com/ agênci descon de um desenv snacks rios tas de m criatex olv sau a inc hecido a ideia Com CONS to. com er o con dáveis. luiu o a imp objetiv CIEN custom papela o desenv pelas pes pletam ceito e o ização ria, aprese olvime soas. O ente nov a Paranaortância de estimu TE do vot do car ntação nto do trabalh a, lar o Voto ense de o inte rinho, e instituc nome, o da Con rótu editori scienteComuni para a disc resse dos marca ion los, cação cardáp etiquet al, aventa , parana al e pub , a qual (GRPCOussão pol eleitores PR con licit as, l, io, cam EMIA can ária. ta com M) reto ítica, o para respon enses e A Gru isetas eca, O jorn ÇÃO uma sabilidadefazer com proposta duas fren ma a cam po e site al Gaz cob . do impres ertura . Para issoque vot é desper tes de atu panha mençã Povo rec eta em com tar a Giulian açã o Gome disp so, na TV especial , os veí prêmio o hon ebeu s mais cidadania o oni cul sob consciê envolv bilizad e nas pla re o ass os do da Soc rosa no nos Gru os iedade Inte exerce am com preten taforma unto na po pre ncia e interne parara de rameric na vid a polític dem con s digitai m castigo Impren ana s. t, a de trib cada a e perceb uir par Os conteú no jornal ”. Pub sa com um. a que dos NOVI a sér am a licada em hom import as pes em 201 ie de rep A Gaz DADE soas 2013 icídios ância ort 3, eta no a se age sér que jornalis na cat seus Par do ela egoria aná. Ven ie revela ns “Crime leitore Povo, tas jorn sem s, que jornal Marco Rogério Region cedora a imp al que unidad pod al Gal s do ao compara sm Lop Sul inte ind em com de Thi , foi pro Prêmio e es e artp gra o hon Ros o, Bru no sím par tilh ago Gru par e ilustraç Costa, ana Féli na Maest duzida Esso am escolh bolo do ento com sist tilhar not po Parana pelos ri Wa ões de infogra x, com er um aplica pelo Fac ema ope ícias usa ense edição lter, Jos Robson fia de de contato tivo, apó ebook, racion ndo Vilalba Guilherme de víd é o Wh Comuni al ou gru s o títu Twitte eo e Osv r e Go Android atsApp. cação (GR po de lo da alter Storck e Urbina amigo notícia ogle Plu ou iOS. O O recurs PCOM), .O s, o pro aca s par ti. a env clique reddisponíve cesso está dispon ba de par lan iar o is texto. ireciona no site a enviar ível na çar nov ver a ferr da aut a Feita a esc omatic Gazeta notícia via são mobile ament ament do Pov a olha, Whats do site para basta e o. clicar para o apl Para util App é sem do em “en icativo izar, bas elhant viar”, , ond ta no pró e é pos clicar e prio sível app.

“A revista PQN sempre é uma surpresa. Eu gostaria de sugerir temas de saúde, um especial, a ‘endometriose’. Gostaria de saber se existem muitas comunicadores que sofrem dessa doença como eu. ANA BEATRIZ ALBUQUERQUE RELAÇÕES PÚBLICAS SP/SP

17


CHEGAR AOS 117 ANOS RECONHECIDA MUNDIALMENTE.

É assim que a gente faz a melhor capital do Brasil. PPP da Educação premiada pelo Financial Times.

Cidade Amiga da Criança Fundação Abrinq.

Atenção com crianças e adolescentes - Unicef.

O projeto de construção de escolas por meio de Parceria Público-Privada foi premiado pelo Financial Times/Citi Ingenuity Awards e pela publicação Infrastructure 100.

Reconhecimento pelo cuidado com crianças e adolescentes. Entre 1.500 cidades avaliadas, somente 9 receberam o Título de Destaque Nacional.

BH foi apontada como a cidade com ambiente mais adequado para crianças e adolescentes.

Segurança Alimentar é exemplo para o mundo - ONU.

Exemplo em Defesa Civil - ONU.

O programa de Segurança Alimentar de BH foi reconhecido pela ONU como referência mundial.

Maior Programa de Saúde da Família do Brasil.

BH é a capital com maior cobertura do PSF: 83% dos moradores são atendidos.

Prêmio Sasakawa 2013, um reconhecimento da ONU ao conjunto de ações da Prefeitura para reduzir riscos de desastres naturais.

Arena da Cultura é referência em prática sustentável e inclusiva.

O projeto foi premiado pela CGLU, organização com sede em Barcelona e presente em 127 países.

Nos últimos anos, o trabalho da Prefeitura de Belo Horizonte tem se tornado referência em políticas públicas. Várias ações foram reconhecidas mundialmente por entidades como ONU e Unicef. Agora, temos mais um motivo para comemorar: a pesquisa nacional Best Cities Index acaba de apontar BH como a melhor capital do Brasil. Esse é o resultado de um trabalho feito a várias mãos: Prefeitura, parceiros e toda a população. Um presente para os 117 anos de BH e para cada belo-horizontino.

Não para de trabalhar por você. www.pbh.gov.br



Amor que COMPORTAMENTO

l

nao se mede! Ao saber do diagnóstico da avó com Mal de Alzheimer, estudante de filosofia passou a dedicar integralmente seu tempo a ela. A experiência e convivência acabaram virando livro e febre nas redes sociais.

oal

Fotos:

o Pess Arquiv

DOUGLAS LUZ

C

ompartilhar experiências e histórias de vida é sempre bem-vindo, ainda mais de alguém que sempre teve muita coisa para contar. E foi justamente isso que fez em 2014 o gaúcho Fernando Aguzzoli quando lançou o livro - “Quem, eu? Uma avó. Um neto. Uma lição de vida” vida”, pela Editora Belas Letras. Aos 23 anos de idade, ele vivenciou o Mal de Alzheimer de sua avó Nilva e tornou-se um dos maiores exemplos de amor e cuidado nas redes sociais. Ele, por conta própria, abriu mão da vida que levava para cuidar da “jovem e esquecida senhora”. Com muito bom humor, Aguzzoli passou de neto a ‘pai’ dedicado. O Mal de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas, assim como Vovó Nilva. Talvez, por isso, a doença tenha ficado erroneamente conhecida como “esclerose” ou “caduquice”. A doença apresenta-se como demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família. Atualmente, no Brasil existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas sofrem do Mal de Alzheimer, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Em todo o mundo, 15 milhões de pessoas têm a doença. Em janeiro de 2013, Aguzzoli decidiu trancar a matrícula do curso de Filosofia, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Saiu do emprego e abriu mão das festas e da companhia dos amigos para dedicar-se 24 horas de quem, durante anos, havia cuidado dele. “Tornei-me filho, sobrinho, afilhado, neto e pai por um pequeno período”, afirma.

9


Por se tratar de uma doença neuro-degenerativa, que provoca o declínio das funções intelectuais, o Alzheimer reduz as capacidades de trabalho e relação social, além de interferir no comportamento e na personalidade. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Pode até lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquecer que acabou de realizar uma refeição. Com a evolução do quadro, a doença causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação. Vovó Nilva foi diagnosticada com o Mal de Alzheimer aos 73 anos, no ano de 2007. “Entrei em completo desespero. Descobri e pesquisei o que era a doença e o

o

Divulgaçã

que as diferentes fases trariam de dependência. Foi terrível imaginar que ela perderia a independência da qual sempre se orgulhou, talvez tenha sido a parte que mais me machucou”, lembra Aguzzoli. A relação entre os dois sempre foi de neto e avó, mas evoluiu para uma grande amizade na medida em que ele foi crescendo e identificando nela qualidades que aprendeu a admirar e replicar. “Depois de grandes amigos fomos confrontados com o diagnóstico do Alzheimer e finalmente virei pai. Tive as experiências mais incríveis da minha vida, podendo retribuir tudo que ela havia feito por mim no passado”, conta. Aguzzoli afirma que lidou muito mal com a notícia, como qualquer pessoa que descobre uma doença irreversível. Quando percebeu a inversão bem acentuada nos papeis, decidiu que queria assumir seu lado pai e cuidar da avó mais intensamente. “Foi maravilhoso! Meus amigos foram perceber quando já estava rolando. Sempre me deram apoio, inclusive frequentando minha casa em dias que eu não podia sair. Já meus pais participaram das decisões, mas mais por protocolo, pois quem as tomava era eu”, brinca. Depois de tempos de cuidado e convivência com a doença, Vovó Nilva, faleceu em dezembro de 2013, seis anos após ser diagnosticada.

UMA AVÓ. UM NETO. UMA LIÇÃO DE VIDA! O período em que Vovó Nilva esteve sob os cuidados do neto Fernando Aguzzoli foram compartilhados em uma página no Facebook(/Vovonilva). A fanpage tem hoje mais de 108 mil seguidores, o que fez multiplicar sua experiência na companhia com a avó. Foi com ela que ele aprendeu muito sobre vida, morte e o caminho entre os dois. “Como qualquer outro jovem sou louco por viagens, embora tenha pavor de avião e só voe medicado com Rivotril. Gosto muito de andar de bicicleta enquanto ouço música. Para pensar em novos projetos é em cima da bike ou no chuveiro. É antes de dormir que as melhores ideias surgem”, brinca Aguzzolli. Depois de criar a fanpage, no intuito de mostrar para outras famílias que é possível passar pelo Alzheimer com bom humor e mais leveza, as pessoas passaram a pedir que ele escrevesse um livro. “Num determinado ponto achei que poderia ser uma boa ideia, pois alcançaria ainda mais pessoas! Vê-lo impresso pela primeira vez foi como ver minha avó renascendo e sendo multiplicada. Eu sabia que essa última aventura que iniciamos juntos, tinha finalmente se estruturado fisicamente e logo, logo, ganharia outras fronteiras. Foi emocionante”, ressalta. A repercussão extrapolou a internet e o livro “Quem, eu? Uma avó. Um neto. Uma lição de vida” virou febre. Aguzzoli diz ser grato por poder se aproximar mais do público que o acompanha desde setembro de 2013 na fanpage. “Receber abraços tão queridos, chorar junto com pessoas que viram na nossa história uma esperança de levar a doença por outra perspectiva. Eu adoro esse contato mais próximo! É como se a minha avó estivesse conhecendo o Brasil e o mundo através da minha obra. Era o sonho dela viajar e agora o estou realizando”, orgulha-se.

A obra pode ser adquirida em várias livrarias, custa cerca de R$ 34,90 e tem 176 páginas.

10


MAL DE ALZHEIMER O ALZHEIMER É UMA DOENÇA NEURO-DEGENERATIVA. AS CAUSAS AINDA SÃO DESCONHECIDAS, EMBORA SE SAIBA QUE HÁ UM COMPONENTE GENÉTICO. A DOENÇA NÃO TEM CURA.

No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas sofrem do Mal de Alzheimer, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ).

Em todo o mundo, 16

milhões

de pessoas têm Alzheimer.

O Mal de Alzheimer provoca o declínio das funções intelectuais. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente.

+

A doença causa um grande impacto no cotidiano do paciente. Afeta a capacidade de aprendizado, de atenção, de orientação, de compreensão e de linguagem.

Velhice não é doença. A família precisa estar alerta às mudanças de comportamento deve encaminhá-lo à unidade de saúde mais próxima.

do idoso e, se identificar algo incomum,

O SUS também oferece, por meio do Programa de Medicamentos Excepcionais, os remédios para o tratamento. Vale lembrar que os medicamentos não impedem a evolução da doença, que não tem cura. Os medicamentos para a demência têm alguma utilidade no estágio inicial da doença, podendo amenizar ou retardar os efeitos.

O apoio e os cuidados da família e a participação da comunidade na compreensão da doença são certamente mais importantes que toda a medicação.

+

Com o Alzheimer, a pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e alimentação.

O Ministério da Saúde instituiu no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) o Programa de Assistência aos Portadores da Doença de Alzheimer. O programa funciona por meio dos Centros de Referência, que são responsáveis pelo diagnóstico, tratamento, acompanhamento dos pacientes e orientação dos familiares e aos atendentes dos portadores de Alzheimer. O Alzheimer ainda não possui uma forma de prevenção. Os médicos acreditam que manter a cabeça ativa e possuir uma rotina social permite pelo menos retardar as manifestações da doença.

Entre as atividades recomendadas para estimular a memória estão a leitura constante, exercícios de aritmética, jogos inteligentes e participação em atividades de grupo.

Fonte: Ministério da Saúde


u

n Abre

Robhso

Mestre em Administração; especialista em Direito Público; especialista em Formação Política e Econômica da Sociedade Brasileira; jornalista da Rádio América; advogada da Bueno e Gontijo Advocacia e Consultoria, professora de Direito Civil e Processual Civil da Una Betim.

Por que os diferentes sofrem tanto?

I

nfelizmente, a sociedade ainda não está madura o suficiente para respeitar os direitos e escolhas dos cidadãos. Demoramos muito para verificar que as pessoas com deficiência podem ser produtivas para a sociedade. Os idosos precisam de respeito, assim como nossas crianças. Precisamos de leis específicas para fazer valer os direitos de quem sofre discriminação e preconceito. No mês de novembro, fiquei ainda mais chocada com o levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo, em que a cada três minutos um homossexual sofre violência no Brasil. Três minutos, imagina isso, em um mês e em anos. Nos últimos quatro anos, o número de denúncias ligadas à homofobia cresceu acima dos 600%. Segundo números obtidos pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, o Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDHPR), registrou 1.159 casos em 2011. Neste ano, em um levantamento até outubro, os episódios de preconceito contra gays, lésbicas, travestis e transexuais já superam a marca de 6.500 denúncias. Os jovens são as principais vítimas dos atos violentos e representam 33% do total das ocorrências. A cada quatro casos de homofobia registrados no Brasil, três são com gays masculinos.

Para a SDHPR, o crescimento das denúncias é um fator positivo para combater a violência homofóbica. A coordenadora da área LGBT, Samanta Freitas, diz que o desafio é apurar os crimes. Cerca de 26% dos casos acontecem nas ruas das grandes cidades. Em 2007, a transexual Renata Peron voltava de uma festa com um amigo quando nove rapazes os cercaram na Praça da República, centro da capital paulista. Trinta minutos de violência foram suficientes para chutes, socos, xingamentos, três litros

12

de sangue e um rim perdido por Renata. O filho de Avelino Mendes Fortuna, 52, não teve a mesma sorte. No dia 20 de novembro fez dois anos que Lucas Fortuna, 28, morreu assassinado em Santo Agostim, no Grande Recife, em Pernambuco. O jornalista foi espancado por uma dupla de homens e jogado ainda vivo no mar. Os assassinos foram presos e confessaram o crime por homofobia, mas no inquérito a polícia trata o caso como latrocínio. Depois da morte, Fortuna virou ativista na ONG Mães pela Igualdade, que luta pelo fim da discriminação contra homossexuais e pelo engajamento dos pais LGBTs na vida de seus filhos. A discriminação e a violência psicológica, no entanto, estão entre as ocorrências mais comuns registradas na SDHPR e delegacias especializadas em Direitos Humanos. Cerca de 76% dos casos são de homossexuais que sofrem preconceito no trabalho, assédio moral e perseguição. Desde a Constituição de 1988, vivemos o termo Estado Democrático de Direito, mas, o que observamos diariamente é o verdadeiro desrespeito para com o ser humano. Crianças abandonadas, vítimas de violência e abusos de todas as formas, idosos vítimas de maus tratos, bullying nas escolas por ser diferente do padrão, assédio moral no trabalho e até na família. O que isso representa para todos nós? Bem, o que penso é que a intolerância está se tornando cada dia mais séria. Um simples olhar diferente no trânsito se torna um caso de homicídio. As pessoas estão cada vez mais individualistas e por isso, se torna mais difícil aceitar o diferente. No dia 20 de novembro foi celebrado o Dia da Consciência Negra. Será que já a temos?


fa

o Caia Robert

Robhson Abreu Quer participar? Envie suas sugestões para: robsonabreu@pqn.com.br

Divulgação/Partners

CONDECORAÇÃO

A Partners Comunicação, antiga Partnersnet Comunicação, do empresário Dino Sávio, foi condecorada pela Associação Mineira de Reabilitação (AMR) com uma comenda de honra ao mérito, durante o evento “Marcas do Bem”. A homenagem foi prestada em reconhecimento a empresas e pessoas que ajudaram a instituição a dar continuidade ao atendimento de crianças e adolescentes com deficiência motora. Desde 2011, a agência contribui com o trabalho da AMR, prestando voluntariamente o serviço de assessoria de imprensa.

PARCERIA

Marcelo Maper

Acaba de nascer a MD & Pessoa, parceria da Pessoa Comunicação & Relacionamento com o Grupo MDCom de São Paulo, primeiro especializado em comunicação para varejo, redes e franquias. A nova empresa será o braço de relações públicas e assessoria de imprensa do grupo paulista, que agora passa a oferecer uma Divulgação/Benedita solução completa em comunicação - eventos, agência ELE É TOP de publicidade e franquia extranet. Parabéns à relações O jornalista mineiro Thiago Romano, públicas Erika Pessoa e ao publicitário Denis Santini. diretor da Benedita Comunicação, foi premiado na categoria serviços do prêmio Top Profissional do Ano da revista HOMENAGEM Exclusive. Em sua 2ª edição, a premiação O jornalista, professor universitário, escritor, selecionou 20 personalidades que cronista do Jornal Fique Sabendo, de Bom contribuíram para a economia de Minas Despacho, e chefe de redação da TV Alterosa, Gerais. O troféu foi esculpido pelas mãos Juliano Azevedo, foi condecorado com a da talentosa artista plástica Vânia Braga Medalha de Mérito de Defesa Civil, concedida e entregue pelo estilista Victor Dzenk. E a pelo governador de Minas Gerais, Alberto Benedita Comunicação tem tudo para comemorar, além do título de Pinto Coelho. A medalha homenageia Romano, a agência assumiu a assessoria de imprensa do show do Foo anualmente personalidades e instituições que Fighters que será realizado pela Time for Fun (T4F) em BH, em janeiro. prestam relevantes serviços Divulgação/Prefeitura de Contagem à comunidade mineira PAUSA PRA FOTO em assuntos da defesa Equipe da TV Globo Minas, civil. Ao todo, 46 foram Clécio Vargas, chefe agraciados durante as de reportagem; Renê comemorações do 51º Astigarraga, diretor de do Gabinete Militar do jornalismo; o prefeito de Governador. Que essa Contagem, Carlin Moura; a seja a primeira de assessora de comunicação muitas! ssoal pe o iv Arqu da prefeitura, Cristiane Oliveira e o subsecretário de comunicação, Vladimir Santiago, durante entrega de DVDs do Programa Minas são muitas para 200 escolas municipais de Contagem.

13


Eu quero ! Ostentação pqn@pqn.com.br

ão

Divulgaç

O melhor do ano!

“Descompromissado!” Assim posso definir o trabalho da Banda do Mar, trio luso formado por Marcelo Camelo, sua esposa Mallu Magalhães e Fred Ferreira. As 12 músicas são um apanhado de canções pop, daquelas tipo chicletes que grudam na cabeça. Destaque para “Me sinto ótima”, “Mais ninguém”,“Muitos chocolates” e “Cidade Nova”. Lançado pela Sony Music, as faixas são algumas vezes interpretadas por Mallu, outras vezes pelo marido. A exceção fica por conta de “Pode Ser”, em que o dueto do casal encanta tanto quanto o encorpado arranjo em si. Letras divertidas e arranjos mais alinhados ao pop. Em meio a tanta ostentação, vale o título de melhor cd do ano. Gostei!

Dos deuses

Divulgação

VENDAS: submarino.com, americanas.com. fnac.com.br, entre outras... PREÇO: R$ 30,00

Considerada a tequila mais cara do mundo, a garrafa de Blue Agave projetada pelo designer Fernando Altamirano é composta por mais de 2 kg de platina pura, além de possuir mais de 4 mil diamantes, um total de 328 quilates. Sua produtora, Hacienda la Capilla, mantém o título de tequila mais cara do mundo desde 1996, quando vendeu uma garrafa por US$ 225 mil para um colecionador. Seu teor alcoólico é de 40%. Haja ostentação!

Divulgaçã

o

VENDAS: www.haciendalacapilla.es PREÇO: R$ 570 mil

Elegância da hora

VENDAS: Shopping JK Iguatemi – SP PREÇO: R$ 37.100,00

Para ocasiões especiais Divulgação

O designer alemão Fritz Loibl criou um luxuoso papel higiênico com motivos em ouro 24 k. O papel, fabricado pela empresa Tissue Design, da cidade de Grafenau, na Alemanha, com motivos customizados, custa o equivalente a 178 euros, cerca de US$ 246. Mas nesse preço, somente em ocasiões pra lá de especial! VENDAS: www.tissue-design.de PREÇO: R$ 600,00

14

Divulgação

A IWC Schaffhausen apoia pela 8ª vez o empenho mundial da Laureus Sport for Good Foundation em seus projetos solidários para crianças carentes. A marca acaba de lançar uma edição especial limitada de mil exemplares de relógios no característico azul Laureus, em aço inoxidável. Com o português cronógrafo clássico, a fábrica suíça apresenta uma peça de inspiração clássica, resistente à água (até 30 m). É equipado com o robusto movimento manufaturado IWC, calibre 89361, além de dispor de uma função de flyback, impressão na margem do mostrador com escala com quartos de segundo para medições de tempos curtos, assim como de uma indicação analógica de tempos de paragem mais longos num mostrador interno. Super elegante!

Quem quer ser milionário?

Um dos perfumes mais procurados e vendidos, o 1 Million acaba de ganhar uma versão especial e limitada. A edição, que ganha um $ no nome, traduz o questionamento de Rabanne: quem nunca sonhou em ser um milionário? O perfume oferece somente um tamanho, de 100 ml. O aroma é de couro fresco e picante e combina notas de cabeça de pomelo, hortelã e laranja sanguínea para criar um coquetel luminoso e reluzente. VENDAS: www.submarino.com PREÇO: R$ 339,00


Damas phinas!

Divulgaçã

o

Se você gosta de jogar damas, a Gucci desenvolveu um conjunto totalmente feito em couro puro. O tabuleiro pode ser enrolado e vem acompanhado com 12 peças em marrom escuro e 12 peças em marrom claro, gravadas em alto relevo com o logo da marca e para guardá-las, o conjunto conta com saquinhos de couro. Um luxo só! Possui também uma bolsa de couro para armazenamento de todas as peças.“Phino!”

Divulgação

Divulgação/Apple

VENDAS: www.gucci.com PREÇO: US$ 4.350,00

Potente

Após um tempo sem grandes novidades, a Apple lançou no Brasil, no final de novembro, o iPhone 6. O celular da maçã está maior, porém muito mais fino. Tem tela de 4,7 polegadas, uma espessura de 6,9 mm e resolução de tela 1334 x 750, isso do modelo menor, pois o 6 Plus veio ainda maior: tela de 5,5 polegadas, espessura de 7,1 mm e resolução invejável para os concorrentes, 1920 x 1080. O aparelho está mais poderoso e consome muito menos energia que os modelos anteriores. A superfície lisa de metal se integra perfeitamente à tela retina HD. Apresenta ainda o novo chip A8 com arquitetura avançada de 64 bits. O coprocessador M8 coleta com eficiência dados de sensores avançados e do novo barômetro.

VENDAS: www.apple.com.br PREÇO: a partir de R$ 3.199,00

Divulgação

Câmera dos sonhos

A Brikk projetou uma câmera dos sonhos de nove a cada 10 fotógrafos. Se você gosta de produtos exclusivos, ainda mais se forem de ouro, vai poder obter este exclusivo equipamento fotográfico. A empresa revestiu a Nikon DF com seus 14-24 F/ 2.8 para obter um novo olhar original de luxo. A personalização é composta de couro e bases em ouro 24K, chapeado em diversas partes da câmera. São apenas 77 unidades. Então corra!

Arq

uivo

PQN

VENDAS: www.brikk.com PREÇO: R$ 112 mil

Praticidade

Se você tem amigas grávidas ou com bebês de até dois anos de idade e está sem tempo para presenteá-los, a dica é a caixa de presentes da PetiteBox. Por meio de uma assinatura, você pode escolher os itens que comporão o presente, de acordo com o tempo de gestação. A ideia é bem diferente, inovadora e prática e vai agradar em cheio. E tem de tudo, de cosméticos até brinquedos para os pequetitos. E as caixas possuem um tema diferente a cada mês, além de ser feita de material muito resistente. Você poderá usá-la para guardar objetos, como guarda brinquedos e até mesmo como decoração, montando pequenas estantes e prateleiras. VENDAS: www.petitebox.com.br Preço: assinaturas a partir de R$ 45,00

Divulgação

Trono mesmo!

Não é um toilett normal. Esse vaso sanitário foi decorado com 100 mil cristais Swarovski. O que torna o trabalho ainda mais luxuoso é a presença de enfeites brilhantes, inseridos manualmente pelos funcionários da “Let’s Crystal It”, uma pequena empresa sediada na Flórida, EUA. Eles tiveram a paciência para deixar esse produto mais sofisticado do que é de hábito, somente para quem gosta de algo personalizado e glamoroso. VENDAS: www.letscrystalit.com PREÇO: R$ 70 mil

15


oal

o Pess Arquiv

Jornalista, crítica de arte, atriz, professora, bibliotecária e escritora, ex-presidenta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de MG (1999/2002) e da Casa do Jornalista de Minas(1987/90), sendo sua atual diretora financeira.

O Reino de Laputa

S

átira ao ano cruel de 1972, o livro Laputa, romance brasileiro moderno, recentemente lançado no mercado (Ficções Editora Ltda., São Paulo) do escritor, dramaturgo e teatrólogo José Antônio de Souza (mineiro de Januária, belo-horizontino de coração e há algumas décadas radicado em São Paulo), remonta àqueles tempos de angústia, agora lembrados com humor. Os anos de chumbo no Brasil, que se tornaram mais pesados na ditadura Médici, voltam à cena pela memória e ficção de José Antônio, na mistura bem dosada de realidade e fantasia, em 379 páginas. A história acontece em 1972, no auge repressivo da ditadura militar, transcorrendo num mês de sucessão interna em um banco estadual, quando certo funcionário público de carreira daquela instituição tem possibilidade de ser nomeado seu presidente. Faz-se um paralelo crítico de escolha do mandatário no Planalto e na casa bancária. Assim como é em cima, assim é embaixo. A analogia com o Reino de Laputa, das Viagens de Gulliver (Jonathan Swift), não é mera coincidência! O livro é coisa de gênio, de quem sabe manejar as ideias, a palavra, numa intertessitura de texto que vai da narrativa convencional ao realismo fantástico, onde agravata Laputa tem atuação relevante na composição do enredo, tornando-se personagem fundamental no contexto. Ela une duas pontas, do princípio ao fim da obra, numa dicotomia de aprisionamento e liberdade, que revela o anseio de ser livre da personagem, numa projeção do próprio autor e quiçá do leitor.

Em linguagem culta e primorosa, marcada por estilo lírico e sensual, o livro vira uma história de suspense passada em Belo Horizonte, em dois planos de ação: um real e outro surreal-filosófico, entrelaçando-se na lógica do absurdo em clima de EugèneIonesco que o autor conhece muito bem, por sua formação e ofício teatrais. Exemplifiquemos com estas frases iniciais do livro: “Era bancário e muito triste e, às vezes, amanhecia gripado. Tinha uma gravata de estimação que ia ao banco sozinha, quando ele não comparecia”. Assim o romance, que se desenvolve através de duas escritas, a do narrador e a dos textos de Laputa, a gravata mágica, resulta no perfil do próprio autor, em lances autobiográficos: bancário que ele foi por sobrevivência e teatrólogo (ator, diretor, autor) por razão de existir. O jogo do poder, a corrupção, as intrigas internas no ambiente bancário, a crítica mordaz ao capitalismo, as injustiças sociais, a mão autoritária do regime ditatorial, os grampos atentos do SNI, gerando perseguição e paranóia num humor negro de situações diversas, tudo isso faz de Laputa uma obra ímpar, recomendada ao gosto do mais simples ao mais exigente leitor. Sempre apreciei a genialidade do autor desde seus primeiros textos dramatúrgicos (O Fedor, As Visitas, OH! Carol!) ainda em Belo Horizonte, quando dele fui aluna na Escola de Formação de Atores do Teatro Universitário da UFMG (1968/70) e quando ele também se graduou como ator. Posteriormente, já em São Paulo, escreveu para o teatro: Mal Secreto, Tu dirás que és a Morte e eu te direi que és a Vida, O Cavalo na Montanha, Pássaro da Noite, Espartilho, entre outros textos. E ainda o livro de ensaios: Um demônio que ruge e um deus que chora (Giostrieditora). Dirigiu Brecht, Shakespeare, Suassuna, Odets, Sartre, Synge, Ferreira Gullar, Vianinha, Machado de Assis e outros autores. Para a Rede Globo, escreveu a minissérie O Portador, co-adaptou Grande Sertão Veredas, Rabo de Saia, dentre outros. O livro Paixões Alegres, seu romance de estreia, foi finalista do Prêmio Nestlé, em 1997. E agora é a vez de Laputa, que deve ser lido por todo cidadão politizado e inteligente.


oal

o Pess Arquiv

Triângulo Doutora em Multimeios, Mestre em Educação, jornalista, presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e professora de Jornalismo da UFU. pqn@pqn.com.br

Paulo Rogério Luciano

MANGÁ ON-LINE

Alunos dos cursos de Publicidade e Jornalismo do Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam) e um estudante de Brasília, que está concluindo o ensino médio, criaram a Imperial HQs, editora online de quadrinhos estilo mangá. A equipe tem diversos talentos - desenhistas, roteiristas, revisores, administradores, gestores de conteúdo online, assessores de imprensa - e mantém uma página no Facebook que já chegou a 20 mil curtidas. A produção pode ser acessada no blog www.imperialhqs.com.br, onde são postadas, diariamente, duas páginas inéditas de histórias em desenvolvimento: às 17h30 e outra às 21h. Paralelamente, é postado um conto da série “Ordinárias”. Toda terça-feira, às 18h30, é publicado um conto inédito da série “Sellina”.

NATAL SOLIDÁRIO

A promoção de Natal do Shopping Uberaba foi criada pela Futura P. O centro de compras, que vai sortear três carros, tem na campanha um plus social: o vencedor do último sorteio escolhe uma instituição de caridade para doar um furgão boxer. A criação da campanha traz a Thiessa, nova embaixadora da marca Shopping Uberaba e busca atrair o olhar do público pela magia compartilhada que nessa época é intensificada, seja através da troca de presentes e de atitudes altruístas. Foram criadas peças como: VT, spot, anúncio para revista e e-mail marketing, outdoor, template para o site, capa para a fanpage do Facebook e Twitter, cancela de estacionamento, balcão de trocas de cupons e o envelopamento do furgão que será doado.

Divulgação

100 ANOS DE RP

Um grupo de alunos da ESAMC Uberlândia realizou, no início do mês, sob orientação de Adriana de Faria e Sousa, o evento #SouRP: explicando por que eu, você e todo mundo precisa de um RP, em comemoração aos 100 anos da profissão de Relações Públicas no Brasil. A atividade envolveu exposição sobre a história da profissão e palestras com profissionais do mercado: Maurity Cazarotti, graduado em Relações Públicas e Publicidade e Propaganda pela ESAMC e sócio da Inspire Diálogos, e Dafne Gomide, formada pela Escola de Comunicação e Artes da USP e responsável pelo planejamento estratégico em uma agência de propaganda e marketing.

NOVO PRODUTO

Divulgação

Neste ano de 2014, a Cria Propaganda passou por um período especial e como uma de suas conquistas, viu chegar às prateleiras um dos produtos mais aguardados pelo mercado de Uberaba e Região: o Leite Porto Real. Como parceiros da Agronelli há mais de 6 anos, a agência teve a felicidade de participar de muitas etapas da criação desse importante produto, que foi, desde a concepção do logotipo até a campanha de divulgação dessa bebida premium, que hoje pode ser encontrada nas melhores padarias da cidade. Divulgaçã o

LANÇAMENTO

A Comunicação ganhou mais três obras das quais participaram professores do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O primeiro, lançado durante encontro da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), foi Jornalismo-laboratório: rádio, da Edunisc, organizado por esta colunista e por Demétrio de Azeredo Soster, professor da Universidade de Santa Cruz (Unisc). A outra obra, Pensamento Comunicacional de Minas Gerais, da Insular, organizada pelas professoras Nair Prata e Juçara Brittes, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), conta com perfis de professores atuantes no curso da UFU - Adriana Cristina Omena dos Santos, Ana Cristina Spannenberg, Christiane Pitanga Serafim da Silva, Gerson de Sousa, Ingrid Gomes, Marcelo Marques, Mirna Tonus, Sandra Garcia -, alguns deles autores do livro. Por fim, o terceiro livro, Jornalismo e Ciência na Universidade, da Editora URFB, contou com organização de Adriana Cristina Omena dos Santos, Diélen dos Reis Borges Almeida, Mirna Tonus e Robério Marcelo Rodrigues Ribeiro.


soal

o pes Arquiv

Jornalista, formado em Comunicação Social pelo Unicentro Newton Paiva (BH) desde 2004. Pós-graduado em Produção de Mídias Digitais, desenvolvedor de conteúdo para Internet e analista de mídias sociais.

O Grande Circo “DemoGarcia”

M

istério, ação, bangue-bangue, tensão, drama, conto de fadas, terror, ficção, animação e comédia. Teve de tudo nas eleições 2014. Um verdadeiro circo foi armado com direito a equilibrista, malabarista, mágico, domador e até palhaço. O picadeiro escolhido foi o Brasil e os eleitores assistiram, de perto, ao espetáculo que se seguiu. Alguns protestaram, outros brigaram, teve gente que aplaudiu, alguns choraram e teve até gente rindo. Tudo começou no primeiro turno. Uma tragédia abalou o país e as viradastornaram-se uma constante. Os presidenciáveis comportaram-se como verdadeiros equilibristas na corda bamba dos números. A cada pesquisa, uma nova oscilação. O sobe e desce não parecia ter fim. A “sustentabilidade” saiu na frente. Depois foi a vez da “continuidade”, mas na reta final do primeiro turno o “improvável” ultrapassou a “margem de erro”. A corda bamba continuava inquieta e capaz de derrubar qualquer um que se atrevesse a pisar em falso. Logo no início do segundo turno, começou o malabarismo com as palavras e números. Dados e fatos eram acintosamente alçados de maneira conveniente tal como argolas incendiadas capazes “queimar” qualquer mão inábil. Na cena que se seguiu, entraram os mágicos do “marketing” trazendo ilusões de ótica, truques de carta e muitos coelhos na cartola. O espetáculo estava tão “grandioso” que alguns espectadores não se contiveram e decidiram invadir o picadeiro para participar da “festa da DemoGarcia”.

O cenário começou a ficar tenso e para controlar os ânimos da “plateia” era preciso chamar os domadores. Sem leões, porque na atualidade é politicamente incorreto usar animais selvagens no circo,os domadores tiverem que se contentar com a árdua tarefa de adestrar o público “exaltado”, que não conseguia ficar sentado na cadeira esperando o espetáculo acabar. Depois dos ânimos controlados, os domadores saíram do palco e o espetáculo continuou. Porém, o ritmo do picadeiro continuou frenético até o fim. Surgiram algumas atrações “surpresa” e outras cenas “improvisadas”, mas o final do espetáculo foi bem parecido com os anteriores. “A fórmula já funciona há 12 anos por que mudar?” - pensou um dos organizadores. Mesmo assim, o show dividiu a plateia... Em êxtase, metade aplaudiu de pé e a outra metade vaiou. E nesse clima “troiano”, os “artistas” agradeceram a plateia e fecharam-se as cortinas. Espere um pouco, está faltando a participação dos palhaços! Ah, estes foram eleitos em vários picadeiros espalhados pelo País...

Divu

lgaç

18

ão


ação

Divulg

Gente do Leste Escreva para mim: pqn@pqn.com.br

CIDADÃO HONORÁRIO

OUT THERE

Pelo segundo ano consecutivo, cobrimos a abertura da turnê Out There no Brasil, do ex-beatle Paul McCartney. No ano passado, em Belo Horizonte, e desta vez, em Cariacica, no Espírito Santo. A agência de jornalismo Mile4, de Vitória, contratada pela produtora local Paulo Salles Feiras e Eventos, foi a responsável pela assessoria de imprensa do show do músico britânico em terras capixabas. Sob linda lua cheia, contrariando todas as previsões de chuva forte para a noite, o show foi surpreendente. Paul cantou 39 músicas, 25 do tempo dos Beatles. Divulgação

PREMIAÇÃO

Leida Horst, jornalista e coordenadora do Instituto Cenibra, recebeu das mãos do presidente da Associação Comercial e Industrial de Ipatinga, Luís Henrique Alves e do presidente da CDL, Cláudio Zambaldi, o Prêmio Notorius como Destaque na Comunidade.

SEMANA DA COMUNICAÇÃO

Divulgação

Planejamento é uma ferramenta que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos e construir um referencial futuro. Foi esse o tema da palestra Mídia Digital, ministrada pelo gerente e coordenador de planejamento da Ten Comunicação Integrada, Fernando Miranda, durante a Semana da Comunicação da Unileste Minas Gerais. Além dele, participaram também do evento o diretor de arte, Gustavo Ferraz, com o workshop Direção de Arte e Comunicação Visual, e a executiva de contas, Priscila Coelho, que ministrou o workshop O papel do profissional de mídia nas agências de publicidade.

O presidente da Cenibra, Paulo Brant, é o mais novo cidadão honorário da capital mineira. O título foi concedido pelo vereador Pablo César (Pablito), da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Divulgação

MARCANDO PRESENÇA

O novo presidente da Usiminas, Romel Erwin de Souza, Maria Lígia Dutra, gerente de Comunicação Corporativa da Usiminas, e Mariana Martins, diretora do Instituto Cultural Usiminas, estiveram presentes na abertura da mostra Tribais de Aço, do artista plástico Leonardo Galvani, na Galeria Hideo Kobayashi, em Ipatinga.

SOB NOVA DIREÇÃO

Duas importantes siderúrgicas mineiras encerram 2014, com mudança em seus comandos. Após divergências entre os acionistas, o argentino Julian Eguren deixou a presidência da Usiminas, sendo substituído interinamente pelo engenheiro Romel Erwin de Souza, executivo de carreira na empresa. Na Aperam South America, maior indústria de aço inox do Brasil, o engenheiro Clênio Guimarães, após quatro anos de bons resultados no cargo, transferiu a presidência para o engenheiro metalurgista Frederico Ayres Lima, ex-diretor comercial e de logística da siderúrgica. Ten Comunicação

BOAS IDEIAS

E por falar na Ten Comunicação Integrada, a agência criou uma campanha inédita no leste mineiro. Unindo uma plataforma padrão da propaganda, o outdoor, à projeção em vídeo no aplique da estrutura, a agência criou um modelo de mídia externa interativa. Sobre o aplique, formado pela imagem de um iPad, foi projetado um vídeo institucional, que mostra o dia a dia dos alunos no Instituto Educacional Mayrink Vieira, em Ipatinga. A publicidade pode ser conferida diariamente a partir das 19h na Avenida Carlos Chagas, no Cidade Nobre.

19


liveira

O Erwin

Jornalista, articulista e mestranda em Comunicação Social Puc Minas nadjanairabh@hotmail.com

Comunicação e saúde: o empoderamento do usuário

P

esquisas recentes envolvendo usuários de planos, Sistema Único de Saúde e pacientes particulares, revelaram que aproximadamente 83% das pessoas buscam informações sobre saúde na internet antes de consultarem um médico especialista. Isso marca profundamente as formas como as pessoas estão se relacionando a partir das tecnologias da informação. Esse empoderamento do usuário, que tem acesso ilimitado a informações, algumas de fontes confiáveis, como as geradas por órgãos relacionados à saúde, tem reconfigurado os processos de interlocução entre médico e pacientes, ambos impactados pela midiatização.

Arquivo PQN

Pacientes em tratamento permanente, como em alguns casos de câncer, diálise, mielomas e outros, constroem uma relação com os médicos que alteram as práticas

comunicacionais tanto pelo poder que o paciente adquire ao pesquisar sobre sua doença, diagnóstico, medicamentos, quanto pelo poder do médico ao aderir e preparar-se para dar respostas que o Dr. Google não é capaz de responder. Além, é claro, daquelas questões já previamente elaboradas como respostas prontas. O empoderamento dos usuários da saúde muda a velha forma de fazer a anamnese tão primordial na Medicina, uma entrevista a partir da qual o médico vai levantar a história de vida do paciente. Essa prática, destacada pelo psicólogo Perestrello (1979) em seu livro “A Medicina da Pessoa”, abordando a questão da psicologia sob a ótica da psicossomática, contribuiu não somente com a Medicina para que o médico entendesse melhor o seu paciente, muito mais que a doença. Além disso, o estudo também ampliou a possibilidade de se fazer uma transdisciplinaridade com a Comunicação Social, ao mostrar que o sujeito também é construído na troca, na alteridade com o outro, conforme destaca Baldissera (2010). A comunicação antes estabelecida nesse processo de interação a partir da anamnese, conforme analisamos sob o viés de Perestrello, dizia respeito a uma produção de sentido que advinha meramente do transmissor médico, para o receptor paciente. Considerando que na contemporaneidade todos somos produtores e estamos colocando em circulação permanente os sentidos e significados apreendidos nessas trocas interacionais, a anamnese passa a ser um dispositivo de linhas de forças e tensões onde o empoderamento do usuário/paciente internauta é confrontado ou entra em consonância com o saber médico a partir do fenômeno comunicacional que alcança também a área da saúde. Esse um campo sucinta pesquisas de comunicação, sobretudo com foco na relação médico-paciente a partir das interações midiatizadas.

20


al

o Pesso Arquiv

Vale do Rio Doce Aguardo suas sugestões e notas: zevicente.gv@hotmail.com

NOVOS JORNAIS

ÓBVIO 2015

Os publicitários e jornalistas, Valéria Alves e Jackson Lemos, da Óbvio Comunicação Integrada, já estão com os olhos e as ações focadas em 2015, uma vez que os resultados de 2014 foram melhores que o esperado. A agência, que completa 17 anos de mercado, acaba de conquistar uma nova conta: a Verde Brasil, marca de cosmético valadarense. A Óbvio atende clientes em várias áreas como educação com a Univale e varejo com a Farmácia Indiana. A empresa tem profissionais especializados em publicidade e propaganda, assessoria de imprensa e marketing digital, além de um departamento de contas públicas.

POP NO ANUÁRIO PQN

A Pop Comunicação, dos sócios Luís Gustavo Leão, Robson Carvalho e Manoel Assad, fez bonito na 33ª edição da nossa PQN. Além de figurar no belíssimo Anuário PQN das Empresas de Comunicação de Minas Gerais, a agência de Valadares também anunciou na publicação. Isso mostra que as empresas de comunicação da nossa terrinha estão começando a descobrir e a valorizar nossa lindíssima revista. Divulgação

SOLIDARIEDADE

E por falar na Pop Comunicação, a agência iniciou a campanha para a Associação GV Sem Fome. Desta vez, 37 instituições da cidade serão beneficiadas. O posto de recolhimento é o Estádio do Democarata (Rua Oswaldo Crus 584). Vamos ajudar! #GVSemFome

OS MELHORES

Já estou divulgando a lista dos Melhores das Artes Plásticas de BH e GV, como faço anualmente. Yara Tupynambá é a madrinha dos escolhidos. Da capital mineira, o pintor Wander Lara e colecionador de arte Franklin Bethônico. De Valadares, entre outros, Geane Solha, com seus cartões especiais e o empresário Antenor Marques, com sua Casa dos Artistas, além do desenhista Gilberto Albergaria.

Valadares acaba de ganhar mais dois jornais: O Ibituruna, que circulará mensalmente, focalizando o outro lado do Rio Doce; e o semanário Week End, que contará amenidades da cidade, nos fins de semana, com inteligência e irreverência. Vida longa!

GV SHOPPING

O GV Shopping recebeu homenagem da Câmara Municipal de Governador Valadares pelos seus 15 anos de funcionamento, impulsionando o comércio de todo o Vale do Rio Doce. O construtor Carlos Carneiro Costa, da Construtora Líder, e seu superintendente Silvio Figueiredo, estão de parabéns.

CATEDRAL DA DIOCESE

A Diocese de Valadares e a Catedral de Santo Antônio estão em grande momento festivo: a Diocese está de bispo novo, o brilhante Dom Félix, e a Catedral está comemorando o 100 anos de história. O Padre Vidal está preparando um ano de muitas festividades. Divulgaçã

o

VESTIBULAR

É da Exata Publicidade a nova campanha de vestibular da Univértix. Desde o mês de novembro que o processo de matrículas alcançou números surpreendentes e a instituição de ensino quer bater o um novo recorde este ano. Foram criadas peças como filme de 30”, outdoor, cartaz, spot de rádio, folder, folheto, brindes, ações nas escolas, além de uma poderosa estratégia digital.

SAUDE & VIVER

Bernadeth Queiroz está lançando a edição de número 40 da sua revista Saúde & Viver, com assuntos superinteressantes como Yoga cura sua vida, Cirurgia Bariátrica, Autoestima e Medicina Alternativa.

21


Arquivo Pessoal

ALICE: os pais incentivam o seu desenvolvimento com atividades diversas e tudo ĂŠ retratado na fanpage do Facebook e no blog

22


FAMÍLIA

Diferentes

SIM mas com direitos IGUAIS Mães comunicadoras contam como é ter um filho especial e como a profissão pode ajudar a combater o preconceito e também a obter informações para promover a inclusão social. HELENNA DIAS

A

ntes mesmo de falar sobre a vida e a relação de pais de crianças com necessidades especiais e seus desdobramentos, é importante registrar a comunicação como uma ferramenta para promover a inclusão social. É a partir do contato com o outro que eu posso tornar-me conhecido, ser percebido e até mesmo modificar a minha maneira de ser e de pensar. Nesse contexto, vale registrar alguns dos inúmeros ensinamentos do antropólogo, sociólogo e filósofo francês judeu de origem sefardita, Edgar Morin, quando disse: “A comunicação caminha na direção da inclusão e da integração. Da inclusão de pessoas diferentes, de formas distintas de ver. Caminha na aproximação de vínculos, de pontes, para aproximar-nos das pessoas, sem isolar-nos em grupinhos, ‘panelinhas’ ou seitas”. O que o ato comunicativo tem a ver na prática quando falamos de crianças com necessidades especiais? Para o escritor americano e arquiteto por formação, Richard Wurman, você não precisa saber de tudo, apenas como encontrar a informação. Assim, o caminho para o conhecimento pode fazer toda a diferença até mesmo para

quem tem, na informação, o principal instrumento de trabalho. Mais do que isso, é reconhecer as possíveis dificuldades e de que forma essas profissionais – e mães – usam a comunicação como ferramenta para promover a inclusão social daqueles que necessitam da mesma. A jornalista mineira Sônia Caldas Pessoa, por exemplo, afirma ser uma profissional muito inquieta e que talvez, por isso não tenha tido tanta dificuldade em ter acesso às informações da doença de seu filho Pedro de sete anos, que teve hidrocefalia quando bebê e apresenta sequelas de coordenação motora. Contudo, a troca de experiências via blogs e redes sociais vêm sendo fundamental para as famílias e profissionais da comunicação. Muitas vezes, é impossível encontrar em um livro ou no consultório respostas que possam te orientar. Sobre hidrocefalia, a doença de Pedro, especificamente, é difícil encontrar farto material na Internet. “Por isso, criei meus próprios caminhos. A partir do que o meu filho me mostrava, fui guiada pelos sinais que ele me dava. Assim vou encontrando soluções para cada situação que vem surgindo”, argumenta.

23


Em março de 2012, Sonia criou o blog www. tudobemserdiferente.com e também uma fanpage no Facebook (/ tudobemserdiferente) com o objetivo de relatar as vivências e de falar de suas próprias inquietações. Ao publicar seus primeiros textos, percebeu que havia muitas outras famílias desejando o mesmo: trocar experiências, ideias e informações. “Era um desabafo, um grito, um pedido de socorro e acabou transformando-se em uma rede de colaboração de famílias, jornalistas, profissionais de educação e especialistas da área de saúde. Não tinha dimensão do número enorme de mães que passavam por situações semelhantes”, observa Sônia.

Outros jornalistas, o casal Ana Flávia Jacques e Daniel Carvalho, também perceberam uma carência de iniciativas com abordagem do tema “crianças especiais” sob a ótica do novo conceito da Síndrome de Down (SD). A partir dessa lacuna, nasceu o site www.minasdown. com.br, criado por um grupo de pais e profissionais com a intenção de estreitar o contato entre as famílias mineiras e disseminar os novos valores e conceitos, bem como conscientizar a sociedade e tentar minimizar o preconceito. “O meu sonho é que um dia as pessoas com Síndrome de Down não sejam vistas de uma forma tão ruim. Não são doentes, não são incapazes. Têm apenas um desenvolvimento diferente”, elucida. Ana Flávia também assina a coluna “Mamãe Down Up”, no blog de Sônia Pessoa e mantém a fanpage no facebook (/CerejinhaBaby). Na coluna, ela conta o dia a dia com a filha Maria Fernanda, além de colocar em prática a vontade de servir como uma agente de informações atualizadas. Cada pessoa, afirma a designer gráfico, Carol Rivello, pode utilizar as próprias habilidades para promover a inclusão social, seja ela médico, artista ou professor. Ela pondera que não importa a atividade profissional desempenhada e, sim, como o profissional utiliza o que sabe fazer para praticar o bem. Formada em design e trabalhando com ilustrações em Florianópolis, Santa Catarina, Carol canaliza seu talento criando imagens, fotos e ilustrações que estimulem a sociedade a refletir mais sobre pessoas com Down. Um pouco do seu trabalho pode ser conferido no blog nossavidacomalice. wordpress.com, criado wordpress.com especialmente para acompanhar o desenvolvimento e o crescimento da sua filha Alice.

Leo Ben

fica

Flávia Rios, jornalista e diretora da Rede Comunicação de Resultados, em Belo Horizonte, faz um “mea culpa” ao dizer que, apesar do seu potencial, quase

não utiliza os recursos da comunicação a favor da filha Stela, que nasceu com uma má-formação cerebral. Como profissional da comunicação corporativa, ela tenta utilizar as ferramentas da agência para mobilizar mais pessoas, divulgando projetos e pessoas interessantes ou apoiando causas que acredita serem realmente importantes para a sociedade. Recentemente ela resolveu trabalhar com uma das terapeutas da pequena Stela para o desenvolvimento de um aplicativo para baixa visão. O projeto ainda é embrionário e está andando bem devagar. “Acho que meu desafio é grande e tem um caminho longo a ser percorrido. A Comunicação tem um poder muito maior do que tenho utilizado”, reconhece.

O SONHO DA MATERNIDADE Quando se está à espera de um filho, tudo o que o casal deseja e por mais clichê que isso possa parecer, é que o bebê nasça com muita saúde. A chegada de um novo membro à família sempre vem acompanhada de muitas expectativas, medos e incertezas. Como lidar com a questão quando a mãe recebe a notícia de que o recém-nascido pode ter o desenvolvimento e/ou a saúde comprometidos? Foi o que aconteceu, há sete anos, com Sônia Pessoa, quando, após o nascimento do filho, ouviu da pediatra a orientação para procurar um médico neurologista. “Tive a sensação de que havia um tumor no cérebro do meu filho, não sei exatamente por que. Corri para o hospital. Confirmado o diagnóstico, chorei muito, pois queria que o mundo fosse congelado um momento antes de tudo aquilo. Essa sensação foi rapidamente substituída por uma energia imensa, de querer estar bem para cuidar do meu filho e dar a ele todo o suporte necessário”, lembra a jornalista. O pequeno Pedro teve hidrocefalia quando bebê e tem sequelas de coordenação motora, mas nada que o impeça de andar, brincar ou correr, porém provoca dificuldades para exercer atividades como, por exemplo, desenhar e escrever, que exigem muito equilíbrio, velocidade e concentração.

Sônia e Pedro Pessoa: interatividade auxilia na busca de informações sobre o desenvolvimento do filho e na disseminação de novas descobertas pelas mídias sociais


A jornalista mineira afirma que não se incomoda pelo filho ser tratado como diferente, aliás, observa, ele merece ser tratado como tal desde que tenha direitos iguais. Sônia diz que esse é um conceito discutido por pensadores importantes e faz toda a diferença do ponto de vista dos direitos humanos e da cidadania. l

oa

Arq

ess oP uiv

E agora? O caso de Ana Flávia era bem especifico, pois se acreditava em alguma síndrome genética incompatível com a vida. A certeza de que era SD foi um misto de sentimentos positivos e negativos. “Os positivos eram justificados pelo fato de eu saber que as chances de sobrevivência eram enormes, apesar da cardiopatia congênita grave. Contudo, dava para curtir a gravidez com certa tranquilidade. Os negativos são comuns a qualquer família que Aniversário: a pequena Alice comemorando seus dois anos ao lado de seus pais, Thomas Ventura e Carol Rivello

çã lga

Para Ana Flávia Jacques, o diagnóstico veio somente durante a gravidez. Aos cinco meses de gestação, a jornalista soube que a pequena Maria Fernanda desenvolvia-se com um cromossomo a mais. Durante o exame de ultrassom morfológico foram vistos alguns sinais de uma possível síndrome genética, mas a certeza poderia ser dada apenas com um exame chamado cariótipo (estudo das células do feto). O resultado saiu após duas semanas: XX47+21, uma menina com um cromossomo a mais no par de cromossomos 21, ou seja, Síndrome de Down (SD).

o

“Deixo uma frase que uso no blog para refletimos: “Lutar pela igualdade sempre que as diferenças discriminem-nos, lutar pelas diferenças sempre que a igualdade descaracterize-nos.” (Boaventura de Souza Santos).

Di vu

Desde que tomou conhecimento até os dias atuais, Sônia revela que não costuma antecipar as preocupações com o filho. “Acredito que se a gente tem grandes desafios diários, o melhor a fazer é viver um dia de cada vez, administrar mesmo. Então, não fico sofrendo por antecipação, nem imaginando o que ainda terei que enfrentar. Posso dizer que já passamos juntos por grandes desafios. O maior deles, com certeza, foi aos quatro meses, quando foi preciso literalmente lutar pela vida”, pondera.

recebe uma notícia como essa: medo do que iria acontecer, angústia pelo inesperado, dúvidas, medo de não saber educar, preconceito, reação da família, incertezas, tristeza. Mas eram menores do que a vontade de ser mãe”, afirma. O sonho da maternidade também estava nos planos de Flávia Rios. E a surpresa veio em dose dupla – duas meninas – sem nenhum tratamento de fertilização. A sensação, descreve, foi a de que em apenas um minuto “um mundo passou pela minha cabeça”. Uma gravidez tranquila, embora alguns percalços no caminho, mas nada que mudasse a rota normal de uma gravidez gemelar. Com quase 30 semanas de gestação, durante um ultrassom de rotina, soube que uma das gêmeas, a Stela, tinha uma má-formação cerebral, o que poderia afetar o seu desenvolvimento. “O problema em si não tinha muito significado, assim como o que ele poderia provocar era até então desconhecido”, lembra.

25


Giselle Ventura

Daniel e Ana Flávia: o carinho especial com Maria Fernanda, a Cerejinha, mostra que tudo valeu a pena, contrariando a orientação de profissionais de saúde que sugeriram que a gestação fosse interrompida.

26


Assim nasceram prematuras Stela e Letícia. As duas passaram uma semana no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Os cuidados com Stelinha, como é chamada, começaram logo após o parto e, aos dez meses, foi diagnosticada com Síndrome de West – uma doença epilética de difícil controle. “Ela foi muito bem medicada e respondeu bem ao tratamento. Tentei entender as razões, os porquês, o início de tudo isso em vão. A ciência ainda não sabe explicar a origem dessa síndrome”, desabafa Flávia.

PRECONCEITO DE UNS, DESINFORMAÇÃO DE OUTROS Ana Flávia Jacques, mãe da pequena Maria Fernanda, hoje com dois anos, recorda que na época, um dos momentos mais difíceis não se deu pela por sua reação ou da família, mas sim pelo comportamento de alguns profissionais da saúde. Alguns foram categóricos em dizer que não valeria a pena a jornalista seguir com a gestação. Sutilmente, a sugestão era a de “interromper o sofrimento”. “Ah, mas eu tenho plena certeza de que valeu muito a pena não os ter escutado e seguido a minha intuição de que tudo daria certo”, ressalta. Algumas situações constrangedoras foram vivenciadas no cotidiano, resultado da falta de informação como, por exemplo, gente que se refere à Síndrome de Down (SD) como um problema, um fardo, etc. “Não tenho medo do preconceito e sim de fazerem a minha filha sofrer. E aí, dependendo da circunstância, acho que pode vir à tona o meu verdadeiro lado leoa”, garante. A falta de conhecimento pode ser a origem do preconceito, reforça a designer gráfico Carol Rivello. Por isso, ela acha muito importante o empenho dos pais na conscientização e na desmistificação da Síndrome. É preciso mostrar à sociedade que a SD não é uma doença e que as pessoas com Down são muito capazes. “Assim que a Alice nasceu, minha cabeça foi tomada de inúmeras dúvidas. Como seria a sua vida? Ela seria feliz? Como seria sua saúde? Hoje em dia estou muito mais tranquila, pois levamos uma vida normal: tenho preocupações e desafios, mas como qualquer mãe”. Flávia Rios afirma que algumas pessoas recebem muito bem sua filha Stela

e suas limitações. Por ser ainda uma criança e conviver também com outras, a jornalista diz passar, muitas vezes, por situações interessantes. “As crianças querem saber o que ela tem, pedem para brincar com ela, questionam, olham, chegam perto. A maior barreira é com os adultos. Eles têm muito mais dificuldades em lidar com a Stela do que as próprias crianças. Têm mais medo, ficam mais de longe”, observa. Já Sônia Pessoa afirma que o maior número de impedimentos que as crianças especiais enfrentam são as famosas barreiras atitudinais, o preconceito e a falta de generosidade, a boa vontade para garantir o bem-estar, a aprendizagem e a socialização delas. “Isso vale principalmente para as escolas e para as famílias dos colegas”, assegura.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA Inicialmente, faz-se necessário esclarecer que a escola inclusiva compreende a educação especial dentro da escola regular e que transforma a instituição em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar. Como ser visto, o conceito é bem mais amplo e não se restringe apenas ao indivíduo com algum tipo de deficiência e deve incluir a todos, independentemente de raça, credo, sexo e nacionalidade. E para além da teoria, o pequeno Pedro foi para uma escola particular com um ano e oito meses. Foi muito bem recebido e adaptou-se bem, apesar de ter levado um bom tempo para se soltar. Os problemas maiores, comenta Sônia Pessoa, começaram na fase de alfabetização, da escrita, das operações matemáticas. E na medida em que as atividades ficavam mais complexas e exigiam mais concentração, era preciso redobrar a atenção e fazer adequações para que Pedro conseguisse acompanhar a turma. Este ano, a família Pessoa passou sete meses em Paris, na França. Sônia foi fazer um doutorado sanduíche, ou seja, um estágio do doutorado. Pedro então foi matriculado em uma escola pública parisiense. O garoto adaptou-se muito bem tanto lá quanto aqui na volta. A jornalista conta que ele adorou

a experiência e até sente falta dos colegas e do idioma. “Ele pega livros em francês por iniciativa própria e adora assistir desenhos animados franceses. Acho que foi uma maneira que ele encontrou para manter o vínculo com uma vivência tão positiva”, observa. Na comparação entre o ensino brasileiro e o francês, Sônia conta que a principal diferença é que a escola de lá possui uma equipe multidisciplinar com médico, psicóloga, terapeuta, professor especializado para adaptar as atividades quando necessário e também um monitor. “Sei que a educação inclusiva é um grande desafio também na França, onde é muito criticada, mas a nossa experiência foi realmente maravilhosa na rede pública francesa”, argumenta. Em Florianópolis, a pequena Alice, filha da designer gráfico Carol Rivello, já está na escola. No entanto, algumas instituições de ensino ainda se recusam a matricular pessoas com deficiências, mas a mãe batalha para que esse cenário mude em breve. A jornalista Ana Flávia Jacques matriculou a ‘cerejinha’ Maria Fernanda em uma Unidade Municipal de Educação Infantil (UMEI), em Belo Horizonte. Ela conta que Maria Fernanda se tornou outra criança desde que começou a estudar. Mais ativa, comunicativa e alegre. "O legal é que, vendo o que os coleguinhas fazem, ela vai tentando imitar até aprender. Mas tudo no ritmo dela. Ela vem demonstrando uma evolução surpreendente. As crianças com desenvolvimento típico a estimulam muito, naturalmente. E ela acaba os ensinando a serem mais solidários e pacientes. É uma troca bastante interessante. Com certeza as crianças típicas que conviverem com ela e com qualquer criança com deficiência serão adultos mais conscientes e mais humanos”, enfatiza. Ana Flávia afirma que o desafio do aprendizado é grande e que não existe uma fórmula exata. “Tanto nós, familiares, como os educadores, estamos aprendendo no dia a dia o que é melhor para ela. O mais importante, a escola que escolhemos, está demonstrando que tem disposição e vontade de fazer diferente”, pondera. Com a educação inclusiva, garante a jornalista, todos saem ganhando e nenhuma proposta pedagógica deveria excluir a

27


al Arq uiv oP ess o

Stela: é possível ver o seu progresso durante as aulas na escola especial. Mas a atenção da família é fundamental para o bom aprendizado e o envolvimento nas atividades diárias.

possibilidade de que alunos de diversos tipos e jeitos convivam uns com os outros. “Só assim a sociedade evoluirá e aceitará melhor as suas próprias deficiências”. Ana Flávia defende ainda que a educação deva ser inclusiva e não integrada. Qual a diferença? Na inclusão, os indivíduos com deficiência recebem material adaptado e têm a atenção que precisam. Na integrada, esses apenas ocupam os mesmos espaços que os demais. Nesses casos não existe inclusão.

ESCOLA ESPECIAL Hoje, com seis anos, Stela, filha da jornalista Flávia Rios e do gerente de negócios Rogério Isler, ainda não consegue falar e andar. Já passou por várias intervenções e, atualmente, tem acompanhamento terapêutico de uma equipe de médicos. A família sempre buscou os melhores especialistas e profissionais brasileiros, porém o maior desafio é entender e atender o crescimento no tempo próprio da filha. É nesse momento que a escola deve ter um papel fundamental. Após buscar alguns caminhos e trocar informações com especialistas, o casal decidiu por uma escola especial. “Nunca passou pela nossa cabeça uma escola inclusiva. Essa é uma discussão extremamente saudável e válida, mas acreditamos que existem necessidades diferentes”, questiona a mãe. Não é somente o caso da Stela, mas muitos outros alguns pais insistem em matricular suas crianças nas escolas regulares que, em sua maioria, não estão preparadas para tal. Flávia Rios

28

afirma que receber uma criança especial não é o mesmo que incluí-la e que essa é uma discussão bem mais longa. A família sempre soube que o mais adequado para a filha seria uma escola especial. “Escolhemos a Avivar, uma instituição antiga em BH, e totalmente preparada para lidar com crianças com necessidades específicas diversas. Além de seguir a grade curricular da educação infantil, dentro das adaptações necessárias, os alunos têm aulas próprias, como, por exemplo, a musicoterapia. O crescimento da Stela é visível”, completa a jornalista. Diferentemente da inclusiva, a escola especial é uma instituição especializada e tem um público característico. Ela recebe crianças e adolescentes com algum tipo de acometimento neurológico e motor. E foi por esse universo de tantos enfrentamentos, nem por isso menos prazeroso, que a jornalista Alessandra Candini, hoje pedagoga, dedica-se há três anos. Alessandra, primeira professora de Stela, lembra que ela era uma criança sem muita concentração, dispersa. “Percebi que ela tinha muito a aprender, mas o cérebro estava adormecido e então comecei a trabalhar essa questão. Ela provou para todo mundo que era uma caixinha, paradinha, mas quando estimulada, todas as suas potencialidades eclodiram e foi constatado um progresso neurológico”, conta orgulhosa. A pedagoga faz questão de enfatizar o envolvimento dos familiares, em particular da menina, e que, sozinha, a escola não consegue fazer um bom trabalho.

NOVAS TÉCNICAS Ao considerar as dificuldades de uma criança com necessidades específicas, a escola especial trabalha, no máximo, com cinco alunos por turma e apropria-se de um conjunto de recursos para se comunicar com os educandos. Alessandra explica que, Fonte: Relatório Situação Mundial da Infância 2013

quando da aplicação das técnicas, tudo é levado em conta, inclusive o clima. Os materiais são diferenciados, as escolhas são trabalhadas e é a própria criança quem elege, por exemplo, o lápis de cor que deseja utilizar em uma determinada atividade. Para trabalhar com as especificidades de cada aluno, mas que ao mesmo tempo busca exclusivamente a inclusão de todos, aplica-se, entre tantas, a Técnica More. A teoria parte do princípio de que toda movimentação inicia-se pelos movimentos da boca. “Usamos de estratégias orais para a melhora da organização corporal e concentração, como mastigar chicletes, tomar líquidos gelados e balas cítricas para o alerta, tomar líquido no canudinho, sucção”, explica. “O cérebro é como uma esponja, tudo o que você ensina o aluno irá absorver e aprender, mas dentro da limitação e do tempo de cada um”, completa Alessandra. Outro ponto levantado pela pedagoga é a importância do carinho. Sem o vínculo afetivo não há aprendizado. Embora possa parecer rigidez, ela revela que todos precisam de limites. “Quando é preciso dizer não, precisamos ser firmes. Não podemos ver a criança com um sentimento de dó”, afirma. Sempre apaixonada pelo que faz, é possível perceber em Alessandra um olhar maternal para cada criança cuidada por ela. “Você não precisa ter dois olhos para enxergar a vida. É preciso enxergar com o coração. É uma mão que pede um carinho, um sorriso que eles nos dão. Meu trabalho é como um conta-gotas, cada dia é uma gotinha”, conclui.

Mapa da Infância Especial Segundo o IBGE, existem no País 24,6

milhões de pessoas com deficiência, deste total, 1,9 milhão são crianças e adolescentes. 93 milhões de crianças – ou uma em cada 20 crianças com 14 anos de idade ou menos – vivem com algum tipo de deficiência moderada ou grave.


sias

n Igle

a Ausí JuanP

Mestre em administração, especialista em projetos digitais e criador do Digaí.

Aprenda a usar o Facebook como ferramenta de marketing

N

ão existem dúvidas: o Facebook é hoje a maior rede social no Brasil. Com mais de 37 milhões de usuários no país, a rede permite a interação com pessoas e empresas, multiplicação e compartilhamento de conteúdo, comentários, etc. Essa não é uma rede apenas para o lado social: as áreas profissionais também podem, e devem, ser exploradas pela rede – e cada vez mais empresas entendem e tiram proveito disso. Porém, para fazer com que o conteúdo postado tenha um bom alcance e respostas positivas, alguns cuidados precisam ser tomados – e algumas dicas podem ser seguidas nesse processo:

1 - O primeiro passo para qualquer atitude é: estar online. Se você tem uma empresa ou oferece algum serviço, deixe isso visível, criando uma fanpage, por exemplo. Criar uma página no Facebook é algo fácil, demanda pouco esforço, não tem gastos e, se for bem administrada, a página pode lhe render muitos frutos em um pequeno espaço de tempo. 2 - Não reclame das mudanças do Facebook, use-as a seu favor. No mundo atual é preciso se adaptar – e quem consegue fazer isso em menos tempo, sai na frente. Uma dica é entrar no blog da rede social (http:// newsroom.fb.com/) pelo menos uma vez por semana, ali eles falam sobre as mudanças que foram/serão feitas e as explicam direitinho. E tenha sempre em mente que essas alterações não seriam feitas se não fossem para melhorar a rede social.

3 - Alinhe o seu produto/serviço com a sua página online: a identidade visual e a qualidade dos dois precisam ser compatíveis. De nada adianta uma boa página se o serviço oferecido não possui a qualidade necessária e vice versa: não adianta um bom serviço/produto se você não consegue vendê-lo. 4 - Conheça e identifique o seu avatar, o representante ideal do seu cliente. Qual a idade dessa pessoa? Seu gênero? Classe? Onde ela mora? A partir do momento em que você identifica o seu avatar, você sabe melhor o que postar – e, com isso, como tornar essa pessoa mais engajada com a sua empresa. Verifique o seu cliente: o que ele mais curtiu, comentou e compartilhou nos últimos dias? O próprio Facebook oferece estatísticas para que você consiga identificar os tipos de postagens e os horários em que foram feitas, e, dessa forma, consegue fazer um planejamento de três, quatro meses de conteúdo. 5 - Direcione o público: além de conhecer o seu público alvo, você precisa direcionar informações e conteúdos para uma parcela ainda menor de pessoas. Se você possui 1000 fãs e 50 deles são jovens de 25 anos, você pode fazer uma ação e direcionar o post especialmente para elas. Hoje algumas fanpages e perfis já possuem uma ferramenta voltada para o direcionamento de público: aprenda a usar e perceba o retorno em termos de engajamento.

29


ação

Divulg

Escritor, profissional de Comunicação e Marketing, professor de pós-graduação, palestrante motivacional e comportamental. Ministra treinamentos nas áreas de Desenvolvimento Humano e Performance Organizacional.

Em 2015: Use Comunicação T alvez você nunca tenha ouvido falar de Mary Theresa Schmich, mas de uma forma ou de outra, já trombou com famoso texto dela, que completará 15 anos em 2015. Mary Schmich é a colunista do jornal Chicago Tribune que, em 1997, escreveu o artigo “Wear Susncreen”, aqui conhecido como ‘Filtro Solar’. A abordagem inicial e final do texto versam sobre uma dica valiosa da autora: “Se eu pudesse dar um único conselho, seria: usem filtro solar...”.

Estamos entrando em 2015 e atuando nos últimos anos diretamente no desenvolvimento de lideranças e na integração de equipes, arrisco uma nova “dica de ouro”. No

entanto, eu queria uma dica que tivesse, na sua simplicidade, o mesmo poder da Mary Schmich. Algo que contivesse não uma, mas muitas verdades para sua organização, tal como: “Cuide melhor da sua comunicação”.

É isso. Não, não descuide! Nunca mesmo! É sério: a comunicação é o “filtro solar” que protege a sua empresa. Ela catalisa as vendas, fortalece o atendimento, valida lideranças e liderados, ajudando também na construção da motivação e, principalmente, assegura a perpetuação da sua história. O começo, o meio e a continuidade do seu negócio, já que a ideia, penso, é que ele não tenha fim. Se me pedissem um conselho para 2015, seria simples: “Cuide melhor da sua comunicação.” Por quê? Porque é ela quem permite ao vendedor investigar as reais necessidades e desejos do cliente. Ela resgata verdades escondidas sobre camadas grossas de objeções e também permite criar comparativos que reforcem a qualidade daquilo que você vende. Em vendas, a comunicação transforma aquilo que a gente vende naquilo que o cliente compra, com pertinência e relevância para sua vida e de seu cliente. Agora, se me pedissem um conselho sobre atendimento para 2015, não pensaria duas vezes: “Cuide melhor da sua comunicação”. Por quê? Porque é bom investir na prospecção de novos clientes. É fundamental cuidar bem daqueles que já atendemos. Através da comunicação, identificamos novas necessidades e demandas que só a proximidade e a intimidade com o business do cliente podem permitir. E assim, tornamo-nos aptos a oferecer soluções objetivas, assertivas e, principalmente, acertadas. Se me pedissem um conselho sobre Liderança para o ano novo, eu diria: “Cuide melhor da sua comunicação” comunicação”. Por quê? Em consultorias e intervenções realizadas em diversas

30


organizações com problemas de performance, independente dos setores em que atuam, depois de alguns levantamentos tornam-se gritantes os espaços vazios deixados pelas lideranças na comunicação. Falta clarificação das regras, o “combinar com os russos”, como preconizava Mané Garrincha. Feedback apoiador ou corretivo acontecem apenas durante as eleições de novos Papas. Monitoramento de metas… Para que tal capricho? O negócio é deixar o pessoal desesperado nos últimos dias antes de fechar o mês. A validação que empodera o liderado e permite que ele mesmo suba a própria “régua”, a partir do bom desempenho identificado, é algo que nunca se ouviu falar. E a ausência de comunicação nos processos internos tem causado muitas perdas. Perdas de pessoas que, com um pouco mais de atenção de seus superiores, conseguiriam em pouco tempo superar limitações e atingir níveis desejados de produtividade, que, por um bom tempo, permaneceram em voo cego dentro da organização, até que, por fim, os aviões de seus resultados acabam caindo ou chocando-se contra algo ou alguém, pela pura ausência de comunicação. Entre o líder e outros líderes, seus pares no dia a dia? Alguma dica? Pois é… Vou chover no molhado: “Em 2015, cuide melhor da sua comunicação”. Pesquisa realizada no início da década pelo Project Management Institute (PMI) apontou, pelas respostas colhidas entre CEOS de diversas organizações, que a principal causa do fracasso dos seus projetos tiveram suas origens em problemas de comunicação. Nesse caso, vale a

pena usar um “filtro solar” de comunicação “fator 100” para evitar que seu “filme” gerencial queime pela sua ausência. Mundo corporativo de lado, também tenho um conselho para sua vida pessoal, vida familiar e seus relacionamentos fora do trabalho. Adivinhe qual é? “Cuide melhor da sua comunicação”. Toda e qualquer relação, quer você queira ou acredite que não, por julgar-se um “bom samaritano”, que faz o bem sem olhar a quem, sustenta-se invariavelmente na troca. E a comunicação melhorada entre pais e filhos, entre casais, irmãos, amigos, namorados possibilitando que, nessa troca, ninguém saia perdendo. Cuide não apenas do “quê”, que é o conteúdo da sua comunicação, mas principalmente do “como”, que é a forma. Vale aqui uma observação que serve para qualquer um dos momentos que listamos anteriormente – vendas, atendimento ou liderança – e que também ajuda na comunicação na vida pessoal: erramos muito mais na forma do que no conteúdo. Portanto, reveja a forma, construindo abordagens em comunicação que, mesmo que contenham a essência do “não”, sejam feitas de forma humanizada, respeitosa e reconhecedora da individualidade dos nossos pares. Espero que, ao final de 2015, sua equipe, seus clientes, seus familiares e amigos percebam o quanto você zelou pelos seus relacionamentos, apenas usando de forma mais inteligente este “filtro solar” que já está aí, dentro de ti: a sua comunicação.

31


ação

Divulg

Profissional de mídia e fundador da Midialinks www.midialinks.com.br).

Na corda bamba: Os reais dilemas do mercado de mídia na publicidade

P

rofissionais de mídia e veículos de comunicação parecem preocupados com robôs planejadores e AdNetworks dotadas de premonição e velocidade. Andam assombrados pela ideia de que precisam reinventar suas competências e superar essa automação supostamente desleal. Não parecem, entretanto, conscientes do verdadeiro problema que abala a profissão! Verdade inconveniente: trabalhamos em um mercado no qual a relação entre veículos e agências é baseada na omissão e na defesa de interesses totalmente distintos. Sustentamos um comportamento que mantém o mercado tão restrito quanto às opções de mídia de décadas atrás, quando um programa dominical e uma revista de circulação nacional eram o suficiente para a propaganda acontecer. No modelo de negócio da propaganda brasileira, agências geram vendas e constroem marcas vencedoras para seus clientes, mas são curiosamente remuneradas por outro serviço. São os honorários de mídia, um percentual sobre o valor investido na veiculação que paga a conta. É como vender música e cobrar pelo iPod, mas ainda assim funciona. É um modelo segundo o qual no Brasila propaganda acontece. Fomenta a criatividade colocando a criação, o planejamento e a mídia sob o mesmo teto e faz da nossa propaganda um case de sucesso global. Essa peculiaridade, no entanto, esconde um problema sério para quem planeja, compra e vende mídia no país. A prática vem prejudicando a inteligência e desestimulando nossos profissionais de mídia e de veículos de comunicação há anos. E a razão é simples: os honorários de mídia não andam sozinhos, mas acompanhados de um incentivo. Quanto mais uma agência coloca dinheiro em um determinando veículo, quanto maior a sua fidelidade, maior a bonificação por volume que recebe de volta. Mas, se guiadas por essa lógica as agências conseguem adequar-se às normas da propaganda brasileira e serem rentáveis, por que, então, elas arriscariam diversificar a estratégia de mídia de seus clientes? Se essa diversidade é perigosa, por que contratar e treinar profissionais capazes de navegar num universo de mídia tão complexo como o de hoje? Por que investir em pessoas que

32

compreendem pesquisas e vêm oportunidades em novos mercados se, fazendo isso, engatilham uma arma apontada para o próprio pé? EXPERIÊNCIA ALIADA AO NEGÓCIO Um dos fenômenos dessas contradições é a “juniorização” das equipes. O termo é comum entre executivos de meios de comunicação, pois são obrigados a vender seu peixe para profissionais de mídia cada vez mais novos e muito inexperientes. Ser novo não é problema, mas inexperiente sim. Esses jovens desconhecem a diversidade de meios e veículos brasileiros. Os diretores de mídia que, não incentivam essa diversidade, acabam delegando aos inexperientes a tarefa fundamental de atender os contatos de veículo e negociar oportunidades. O resultado são recepções lotadas de contatos desprestigiados, incompreendidos e insatisfeitos com a profissão. Não é de se estranhar que cada vez mais os negócios são fechados diretamente com os clientes sem o conhecimento das agências. Também não é de se estranhar que a equipe comercial dos veículos vem ficando cada vez mais enxutas e sem o suporte de um departamento de marketing. A baixa remuneração desses profissionais é outro exemplo da míope conveniência de subestimar a importância dessas pessoas. São elas tão responsáveis pelo sucesso de uma campanha quanto o material criativo, mas ainda assim são tratadas como profissionais que “autorizam a mídia”, “enviam PIs” e “entendem de excel”. Nem parecem os gestores da verba do cliente ou os responsáveis pela estratégia que sustenta uma campanha de sucesso. Naturalmente, não há muita gente interessada em ser mídia ou veículo assim. Para a pessoa de mídia preocupada com o futuro da profissão, conhecer o grupo de mídia de seu estado é também um dever. Não há outra solução para os problemas aqui citados senão a formação e a capacitação das equipes de mídia. Se o conhecimento e o acesso à informação forem prioridades, o resultado em vendas de uma campanha, a música que os anunciantes querem ouvir, será o verdadeiro valor das agências e veículos brasileiros.


ação

Divulg

Norte de Minas Estrategista de Marketing. Envie suas notas para: pqn@pqn.com.br

Divulgação/Credinor

Caroline Diniz reforça o time de comunicação do Sicoob Credinor. A jornalista, com passagens pelo Banco do Nordeste, Sindicato Rural, Santa Casa e Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), prepara o lançamento de um grande projeto em media training para os gestores da maior cooperativa do Norte de Minas. Divulgação

NOVO SITE

Os estudantes do curso de Jornalismo das Faculdades Integradas do Norte de Minas (Funorte) promoveram o pré-lançamento do site Eu Jornalista. O objetivo do projeto é ser uma vitrine dos trabalhos realizados pelos universitários ao longo do curso. Entre as atividades disponíveis no site, o público poderá ter acesso aos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), telejornais, notícias, reportagens, artigos e galeria de fotos. A equipe editorial é composta pelos acadêmicos: Ana Paula Paixão, Carlos Castro Jr., Christine Antonine, Jéssica Gonçalves, Juliana Gorayeb, Luana Nicoletti e Thassia Santos. Orientação das professoras Andréia Pereira e Maria Fernanda Ruas. O lançamento oficial da página na web será no primeiro semestre de 2015, já que o projeto se encontra em fase de testes.

ENCONTRO

Junia Rebello Fotografia

GENTE NOVA

Aurélio Vidal

Foi um grande sucesso o 19º Encontro dos Profissionais da Imprensa Norte Mineira, promovido no Clube do Sindicato Rural, em Montes Claros. O evento foi super prestigiado e com uma fina descontração. Parabéns aos anfitriões Aldeci Xavier e Vanda Gonçalves. O jornalista Felipe Gabrich foi representado pelo jornalista Elias Siufi. A revista PQN também prestigiou o encontro e já garantiu presença no Prêmio Imprensa 2015.

MERECE UM PRÊMIO

Comentadíssimo nas redes sociais o post da competente publicitária e fotógrafa (por paixão), Junia Velloso Rebello, ao clicar nada menos que o professor Nuno Cobra em uma aventura ao ar livre, horas antes de sua palestra na nona edição do Projeto Acontece Credinor, em Moc. Nuno fez questão de, entre galhos e troncos das belas árvores de uma praça da cidade, recordar momentos de sua infância no interior de São Paulo. Belíssimo registro! Divulgação/ALK

ANIMAÇÃO

É da Alk Comunicação e Marketing o VT de 45 segundos produzido para a Astral Pães. Com o tema “O Natal fica mais gostoso quando o pão é Astral”, tudo ganha vida dentro da cozinha ao preparar a ceia especial de Natal, principalmente usando os produtos da marca. Confira a animação: www.facebook.com/video.php?v=7864581847261 46&set=vb.408477102524258&type=2&theater

SUCESSO

Mariana Fonseca e Jamilly Lessa celebram os primeiros gols da Plim Comunicação & Design. A dupla cria e recria uma nova forma para que as marcas se destaquem no mercado. Muita inovação e bom gosto. Sucesso meninas!

SOLIDÁRIA

Aurélio Vidal

Homenageada e muito aplaudida durante o Encontro da Imprensa, a colunista social Ruth Jabbur, que atualmente assina coluna no Jornal Gazeta Norte Mineira, é uma representante do mais puro jornalismo. Ruth é reconhecida em toda a região Norte de Minas e fora das divisas mineiras. Justo reconhecimento dessa guerreira!

33


soal

vo pes

Arqui

Relações Públicas pela UFSM-RS, especialista em Gestão Estratégica da Comunicação Organizacional e Mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP, com estudos sobre memória e storytelling. É Gerente de Conteúdo da Aberje, onde atua como professor dos cursos livres e do MBA em Gestão da Comunicação.

Storytelling em 4 perguntas D esta vez, resolvi recorrer a um formato distinto das colunas usuais aqui na revista PQN. A ideia veio depois de ter sido entrevistado para uma atividade acadêmica em uma instituição superior do Rio Grande do Sul. Com esse recurso de pergunta e resposta, busquei ser mais didático. Espero não ter sido simplista.

QUAL A FUNÇÃO DO STORYTELLING? Storytelling é um formato narrativo e, portanto, propõe-se a difundir uma determinada mensagem. No entanto, tem elementos diferenciadores (espaço para vulnerabilidade, colaboração, interdependência, depoimentos de vida, relato inspiracional, jogo de suspense e revelação) de outras narrativas, o que o torna mais especial na captura de atenção e na propensão à memorização do conteúdo e mesmo a sua “viralização”. É uma forma de organizar o pensamento e os argumentos e de compartilhar e reconstruir esta mensagem junto a um público. Pode ser veiculada por suportes impresso, digital, audiovisual e inclusive presencial. O tipo deste conteúdo e seu propósito vão depender de quais interlocutores estão em relação. O STORYTELLING PODE SER CONSIDERADO UM INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO? SE NÃO, TRATA-SE ENTÃO DO QUE? Storytelling é uma maneira de organizar um conteúdo e fazê-lo chegar a um interlocutor. Esse conteúdo pode ser ficcional ou real, ou seja pode ser inventado por alguém ou então narrado a partir de uma experiência vivida. Há diversos pesquisadores que não aceitam essa diferença, porque na verdade um relato ficcional pode ter elementos acontecidos com alguém como inspiração e um relato da experiência pode ser alterado por seu narrador no instante da contação da história. Mas, enfim, não é um instrumento de comunicação, mas sim um formato de narrativa que depois vai ser oferecido através de “instrumentos”: jornal, revista, mural, vídeo, perfil em rede social, ao vivo... QUANDO TRATAMOS DE STORYTELLING, REFERIMO-NOS, PRIORITARIAMENTE, À MEMÓRIA? POR QUÊ? Depende do tipo de storytelling a que se esteja referindo. Se é o storytelling ficcional, então se recorre mais à capacidade

34

de criação de uma pessoa (comunicador, escritor, roteirista...), que vai inventar enredo, trama, personagens, eventos, incidentes, desfechos – tal como se vê em novelas, filmes, séries televisivas, romances. A criatividade desse narrador pode estar alicerçada em fatos ocorridos com ele mesmo ou sabidos da vida de terceiros – e nesse sentido a memória pode estar também presente. Já se é o storytelling da experiência, ou seja, uma história a partir do relato de vida de alguém, então recorre-se eminentemente à memória, aos fatos passados de uma pessoa ou de uma organização, que serão trazidos à tona na narrativa. O STORYTELLING É ALGO INOVADOR, MODERNO? TRATA-SE DE UMA TENDÊNCIA, DE ALGO RECENTE? O uso do storytelling no universo corporativo vem sendo feito com mais recorrência nos últimos cinco anos em termos de Brasil e a literatura indica seu uso inicial por volta de 1990. Uma escola tradicional de estudos no tema está na Inglaterra, mas são os norte-americanos que acabam ganhando maior projeção. O storytelling organizacional, portanto, é relativamente recente e seu uso é visto como inovador na intermediação de uma série de processos e mensagens em tempos de saturação de conteúdos circulantes. Porém, quando se fala em storytelling de maneira geral, ele existe desde a época das cavernas quando o homem fazia arte rupestre nas paredes para se comunicar e encadeava dessa maneira suas histórias e sua maneira de compreender o mundo e repassar isto para os membros do grupo. É preciso separar estas duas frentes: storytelling e storytelling organizacional para poder se falar em algo no tempo. Já a respeito de ser “tendência”, é evidente que cada vez mais organizações têm utilizado esse recurso em suas comunicações. E o fazem mais como modismo do que por perceberem ser de fato aderente em sua estratégia de relacionamento – não raro, muitas propostas de storytelling delas não dão certo. Se compreendermos tendência como algo que se pronuncia e depois se alastra para ser esquecido a partir de uma outra onda de novidades, então já não concordamos. Vejo o storytelling como um novo paradigma narrativo, que tem uma visão intimista, inclusiva e participativa bem afeita aos nossos novos tempos de interconexão e multiprotagonismo.


Bruna

Kurth

Sul

Divulgação

CULTURA EM PAUTA

A cultura no estado de Santa Catarina tem movimentado cada vez mais as cidades com diferentes atividades artísticas: mostras de teatro, cinema, festivais, dança, música e muito mais. Pensando nisso, as jornalistas Sandra Moser e Taísa Rodrigues criaram a Santa Cultura Comunicação Criativa, em Joinville (SC), uma agência de comunicação voltada para todas as formas de arte, moda, design e gastronomia, que possuam um modelo conceitual. A empresa é nova, mas traz na bagagem um know-how de mais de 10 anos em assessoria de imprensa. Além de divulgar o trabalho dos artistas e companhias, a proposta é orientar quanto a melhor forma de comunicar-se com o público e com os diferentes canais de comunicação.

PÚBLICA E PLURAL

Encerrando o primeiro ciclo atividades do projeto Gênero e Raça/Etnia na Mídia, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SINDJORS) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) promoveram no último dia 9 de dezembro, a palestra “Promovendo a autonomia e enfrentando a violência contra a mulher, por uma comunicação pública e plural”. A atividade marcou o início da nova fase do projeto, que será desenvolvido ao longo de 2015 nas regiões previamente definidas.

Divulgação

DESIGN AWARD

Vem aí o maior prêmio internacional voltado a jovens talentos do design, arquitetura e marketing: o iF Student Design Award. Realizado anualmente, premia 100 projetos entre os mais inteligentes, criativos e inovadores dentro de cada disciplina: Design de produto e industrial, Design de Comunicação e multimídia, Design de moda; Arquitetura e Design de interiores. Assim como nas edições anteriores, os projetos inscritos não devem ter mais de dois anos. É possível inscrever projetos com equipes de no máximo quatro participantes. As análises do júri, as etapas finais e a cerimônia de premiação serão realizadas no primeiro semestre de 2015. No País, o Centro Brasil Design é o escritório representativo do prêmio. Informações: www.cbd.org.br.

Jornalista. Envie suas notas para: pqn@pqn.com.br

PREMIADA

A gaúcha Ana Paula Folleto, da coordenadoria de Comunicação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, foi uma das vencedoras do Prêmio Nacional de Relações Públicas, POP 2014, na categoria Relações Públicas e a Comunicação Integrada em Organizações Públicas, com o case: “Nosso time merece essa conquista: comunicação e informação como elementos estratégicos para a busca da Acreditação Internacional no Hospital de Clínicas de Porto Alegre”.

INTERNACIONAL

A série Diários Secretos foi selecionada pela Rede Mundial de Jornalismo Investigativo como uma das 10 mais impactantes do planeta. As reportagens foram divulgadas pela Gazeta do Povo e pela RPC TV em 2010, revelando um esquema milionário de desvio de recursos e contratação de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa do Paraná. O trabalho foi realizado pelos jornalistas Katia Brembatti, James Alberti, Gabriel Tabatcheik e Karlos Kohlbach, com apoio de uma equipe de mais de 40 profissionais dos dois veículos de comunicação. A série recebeu importantes prêmios, como o Grande Prêmio Esso e o Tim Lopes de Jornalismo Investigativo, além de ser agraciada como o título de melhor reportagem investigativa da América Latina e com Global Shining Light Award.

NOVA CONTA

A agência curitibana 433 AG fechou contrato com a rede de escolas Cultura Inglesa. Para iniciar os trabalhos, foi criada a campanha “Aprenda Vivendo”. Em mobiliário urbano, top sights, front lights e mídia online, a ideia é mostrar os quatro pilares do aprendizado do inglês: listening (ouvir), reading (ler), speaking (falar) e writing (escrever), todos em situações do cotidiano. Já que vivenciar o idioma no dia a dia faz uma grande diferença no progresso do aluno. A 433 AG ainda atende clientes como Mondelēz International (ex Kraft Foods), O Boticário, Nutrimental, Marel, Pesa Cat, Vale Fértil, Volvo Penta, entre outros.

ão

lgaç

Divu

Divulgação



al

o Pesso Arquiv

Relações Públicas e coordenador do curso de RP da UniSantana. Mande seu e-mail pra mim: pqn@pqn.com.br

Com a aposta na expansão internacional, a consultoria de comunicação Inforpress, da qual faz parte a Audentia Comunicação, acaba de promover o primeiro encontro de diretores em Bogotá, Colômbia, com a presença De membros das sedes da agência no Brasil, México, Perú, Colômbia e Chile, junto com a presidente e fundadora da Inforpress, Núria Vilanova, a CEO, Asunción Soriano e a vice-presidente para América Latina, Mercè Ribera. O objetivo foi de fazer um balanço deste ano, ampliar relações e apresentar novos projetos. Atualmente, a agência está presente em dez países da Europa e América Latina. Desde sua fundação, todos os escritórios compõem uma filosofia comum de compromisso com os resultados dos clientes.

FORMAÇÃO

MASCOTES

o

REUNIÃO

A AfferoLab, maior empresa de educação corporativa do Brasil, uniu-se à Harvard Business Publishing, a mais renomada marca em formação executiva do mundo. O objetivo é agregar um conteúdo de competências específicas aos treinamentos com foco em liderança e gestão. O conteúdo de Harvard Business Publishing, foi desenvolvido para apoiar as organizações na execução da sua estratégia de educação corporativa.

GREAT PAULA

Divulgação

Álvaro Leopoldo e Silva Filho – ou Alvarito, como é mais conhecido – chega ao Grupo Doria para assumir a vice-presidência comercial, área recém-criada na organização. Após quase 13 anos na rádio Jovem Pan e 32 anos como administrador de empresas, o executivo integrou-se ao Grupo na mesma data que o LIDE (Grupo de Líderes Empresariais, presidido por João Doria Jr.) promoveu a maior premiação do empresariado do Brasil, o Prêmio Líderes do Brasil, que reconhece o talento, competência e comprometimento de empresários e autoridades, para fazer um País melhor.

lgaçã

Após desenvolver uma série de ações para o Outubro Rosa, a Salton realizou a entrega do valor de 10% da receita gerada pela venda dos espumantes Salton Intenso Malvasia, Brasil Intenso by Salton, Salton Prosecco, Salton Poética e Salton Reserva Ouro. O cheque da vinícola foi entregue em mãos à Maria Lúcia Severo, presidente da Liga de Combate ao Câncer, e à Tereza Ravanello, representante do setor financeiro da entidade. Folhetos com informações e esclarecimentos sobre o assunto – produzidos pela Liga de Combate ao Câncer – foram distribuídos para os colaboradores da vinícola.

DE CASA NOVA

Divu

OUTUBRO ROSA

Patrocinador oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, 2016 o Bradesco lançou campanha para incentivar o público a escolher os nome dos mascotes do Rio 2016. A dupla foi lançada pelo Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 no Fantástico, quando também foi anunciada a abertura da votação para a escolha dos seus nomes através do site www.rio2016.com/mascotes. Quem participar poderá escolher uma entre três opções de duplas de nomes: Oba e Eba; Tiba Tuque e Esquindim ou Vinícius e Tom.

Divulg

ação

Paula Lima, uma das maiores vozes da música nacional é a nova cliente da Great Assessoria, empresa especializada em assessoria de imprensa e relações públicas artística com grande credibilidade no mercado há mais de onze anos sob o comando de Silmara Moraes. Além da cantora, fazem parte do casting da agência artistas como Fábio Jr., Jorge & Mateus, Matheus & Kauan, Banda Calypso, Barra da Saia, Bruno Araujo, Danny Pink, MC Novinho, Raffael Machado, Rick & Renner, Festival. Ataíde e Alexandre, Suellen Santos, além da Clínica Ágata, Tele Sena e o Villa Mix Festival

37


“Um minuto pro comercial...” Pedro Abelha

PREMIAÇÃO MINEIRA

pedroabelha@terra.com.br

Divulgação/ AlmapBBDO

Pelo terceiro ano consecutivo, a Percepttiva Comunicação conquista o Prêmio Edison Zenóbio, dessa vez na categoria “Incorporadoras e Construtoras”, com o case “Projeto Oásis”, desenvolvido pela agência mineira para o cliente Direcional Engenharia, em conjunto com a Plan B, agência de marketing digital. Considerado o principal certame de comunicação do mercado imobiliário, o prêmio – que está em sua terceira edição - destaca as mais eficientes estratégias de ofertas de imóveis que contemplaram os veículos dos Diários Associados.

PROGRAMA NOVO

A Record News acaba de estrear o programa Grandes Nomes da Propaganda em sua grade de programação. Dirigido e apresentado pelo publicitário Raul Nogueira Filho, com coordenação e reportagens da jornalista Elisangela Peres, o GNP mostrará os bastidores das campanhas e das estratégias de comunicação, da publicidade e do marketing, além de apresentar trabalhos de agências e produtoras, bem como fatos relevantes relacionados aos veículos. Sempre aos domingos, às 21h30, durante de 30 minutos.

CONQUISTA

A TAM Linhas Aéreas é a vencedora na categoria Filme do Prêmio Colunistas São Paulo, a premiação mais tradicional da propaganda brasileira. A companhia concorreu com o filme Catimba, uma criação da Y&R que faz parte da plataforma de comunicação da empresa para reforçar a sua atuação durante o maior troneio de futebol do mundo. David Luiz (Chelsea), Thiago Silva (Paris Saint-Germain) e Marcelo (Real Madrid) protagonizaram o filme ganhador, finalizado pela assinatura TAM, um mundo por você. Catimba e outras duas peças desenvolvidas pela Y&R foram exibidos durante os jogos de futebol realizados no Brasil em junho e julho de 2014, em diversos canais das TVs aberta e fechada. A estratégia também contemplou anúncios de mídia impressa, de bordo e endomarketing. A ação digital ficou a cargo da Wunderman. Miro

HALL DA FAMA

Menos de dois meses após receber o Clio Life Achievement Award, Washington Olivetto, chairman da WMcCann e chairman criativo do McCann Worldgroup para a América Latina e Caribe, recebe outra distinção de uma das mais renomadas entidades da publicidade mundial. O The One Club, produtor dos prestigiados One Show Award e Creative Week, anunciou a indicação de Olivetto ao seu Creative Hall of Fame, que contará com cerimônia de entrega em janeiro de 2015, em Nova York. Olivetto é o primeiro publicitário não anglo-saxão a receber tal honraria, juntando-se ao seleto time de membros do Creative Hall of Fame, iniciado em 1961, com a indicação de Leo Burnett.

38

PROMOÇÃO

A partir de janeiro de 2015, a criação da AlmapBBDO contará com quatro novos diretores de criação: as duplas André Gola e Pernil, e Marcelo Nogueira e Benjamin Yung Jr. A promoção é um reconhecimento aos talentos destes profissionais que têm a cara e o DNA da agência. Nogueira e BJ participaram da criação das campanhas da Kombi e da Visa, Rango & Fish, por exemplo. Pernil e Gola desenvolveram a campanha Vai que..., para Bradesco Seguros, e participaram da criação de diversos comerciais da campanha Pode ser, da Pepsi, entre outras. Os novos diretores de criação responderão diretamente ao diretor executivo de criação, Bruno Prosperi, e ao sócio e diretor geral de criação Luiz Sanches.

PRÊMIO CABORÉ

No início de dezembro, o mercado da comunicação conheceu os vencedores do 35ª edição do Caboré 2014. Parabéns aos vencedores: Dirigente ou Empresário da Indústria da Comunicação: Márcio Santoro (Africa); Anunciante: Bomnegócio. com; Profissional de Marketing: Eduardo Tracanella (Itaú); Agência do Ano: Leo Burnett Taylor Made; Profissional de Atendimento: Daniel Jotta (DPZ); Profissional de Mídia: Daniel Chalfon (Loducca); Profissional de Planejamento: Renata D’Avila (Lew’LaraTBWA); Profissional de Criação: Hugo Rodrigues (Publicis); Veículo de Comunicação: Plataforma de Mídia – Facebook; Veículo de Comunicação – Produtor de Conteúdo: Globo.com; Profissional de Veículo: Daniela Mignani (GNT); Produção Publicitária: Bossa Nova Filmes; Serviço de Marketing: Tátil.


ação

Divulg

Divulgação

A SUA FELIZ CIDADE

“A sua feliz cidade”, esse é o tema da campanha que a Loja Comunicação criou para o Shopping Downtown. A intenção foi explorar o mix de lojas composto por algumas das principais marcas do país e ainda, reafirmar sua ligação com o mundo da moda. Foram desenvolvidas peças como filme para TV, anúncios revista, além de toda de jornal e revista identidade interna de mall mall. Divulgação

CONTRA ELE

A Agnelo Comunicação é a agência responsável pela campanha do Ministério da Saúde de combate ao mosquito que transmite a Dengue e a Febre Chikungunya. Com o mote “O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também”, o objetivo é fazer um alerta sobre os sintomas das doenças, cuidados para prevenção e ainda convidar a população para mobilizar-se no combate aos criadouros do mosquito. As peças desenvolvidas visam atingir a população e reforçar a mensagem de alerta. Foram produzidos: mobiliário urbano, outdoors, filme para TV, spot para rádio, folder, cartaz e artes para redes sociais. Conta também com abordagens mais didáticas, voltadas principalmente para os profissionais de saúde, gestores e educadores.

CUIDAR DAS PESSOAS

Aproveite a vida, carpe diem. Tudo pede moderação: “Viver, não”. Esse é o conceito que norteia a campanha institucional de fim de ano da Unimed-BH. A abordagem resgata a essência da Cooperativa – cuidar das pessoas. Criada pela agência Lápis Raro, a campanha fica no ar até 15 de janeiro. É composta por filme institucional para TV e cinema, spots de rádio, anúncios em jornais e revistas, postais de mídia exterior, mídia online, customização das redes sociais, criação de editorias especiais e posts com a hashtag #vivasemmoredacao. Duas ações serão focadas na página oficial da Unimed-BH no Facebook: a criação de playlists temáticas e a elaboração de um quiz interativo, no qual os participantes poderão mensurar o quanto eles “aproveitaram” a vida em 2014.

FOTOGRAFIA

Divulgação

Todo momento é único e, por isso, alguns deles merecem durar para sempre, e é nesta ocasião em que nasce o amor pela fotografia, essa é a mensagem do novo filme da Nikon, Nascimento, criado pela agência Z+Digital e produzido pela produtora Paranoid, que acaba de estrear. A campanha mostra pessoas comuns, homens e mulheres em situações nas quais desejam ter uma câmera ou em que gostariam de tirar fotos melhores e com maior qualidade do que com o seu smartphone ou outros equipamentos comuns. A criação é de Gabriel Lima e Lucas Lisboa, sob a direção de criação de Marcelo Romko e Neto Nogawa. A campanha será predominantemente online e promoverá a divulgação da Nikon Store - canal de compras online da empresa lançado recentemente no Brasil. Divulgação

RUBINHO NA VIVO

Uma brincadeira com o piloto Rubens Barrichello sobre velocidade é o pano de fundo da campanha de lançamento do Vivo Tudo 4G – oferta que engloba acesso a dados com conexão 4G, voz e envio ilimitado de SMS por menos de R$ 1,00 por dia. Criada pela agência Y&R, a campanha contempla dois filmes para TV aberta, além de webvídeos para veiculação nos canais da Vivo, merchandising para TV, spot de rádio, ações de Out of Home e materiais de PDV. A criação é de Felipe Pavani e Julio D’Alfonso, com direção de criação de Rui Branquinho. A estratégia digital é assinada por Cristian Santoro, Daniel Groove, Pedro Gouveia e Caio Fortes. A produção é da O2 Filmes, com direção de cena de Fernando e Quico Meirelles.

39


ENTREVISTA

Assim cresce uma

Estrela!

No ritmo que mais faz sucesso no Brasil, o sertanejo universitário, Rachel Antonini vem marcando presença e conquistando uma legião de fãs por todo o país. E para 2015, ela promete um novo CD com canções autorais e releituras. ROBHSON ABREU

A

os 32 anos, a publicitária Rachel Antonini deu um grande passo em sua carreira. Fora do mercado publicitário e das empresas de comunicação, a mineira tornou-se uma das grandes cantoras da música sertaneja e vem fazendo bonito com seu vozeirão e simpatia sem igual. Casada, a mãe cruzeirense do pequeno Lorenzo, é hoje presença certeira nos grandes eventos sertanejos da capital mineira, inclusive será a atração principal do Réveillon 2015 da Lagoa de Interlagos, em Montes Claros, região norte de Minas. Quando não está nos palcos, Rachel Antonini está colada com sua família – pai, mãe, duas irmãs, filho, marido e muitos tios, tias, primos – e amigos, ainda mais se for para cozinhar, arte que ela adora. Cantora, compositora, apresentadora e atriz, ela vem encantando os fãs do sertanejo universitário, segmento que tem gerado milhões de reais em todo o Brasil. Só em 2014, apenas os dez principais artistas sertanejos movimentaram mais de R$ 300 milhões no mercado do showbiz. O faturamento vem da venda de CDs e DVDs e shows. Se fôssemos contabilizar as vendas de material pirata,

40

esse valor triplicaria. Para 2015, as gravadoras esperam um aumento de 20% no volume de vendas em relação a 2014. O mercado mineiro, também concorrido, participa do bolo com apenas 30% desse pomposo faturamento. “Tem muita gente boa em Minas Gerais, mas a concorrência é grande, mas há espaço para todos. Temos aqui as duplas César Menotti e Fabiano, Vítor e Léo, e também os talentosos Eduardo Costa, Gusttavo Lima e Paula Fernandes, além é claro de grandes nomes do sertanejo de raiz como Tião Carreiro e Pardinho, entre outros. O sertanejo universitário é um ritmo que contagia e agrada às crianças e aos adultos”, orgulha-se Rachel Antonini. Em um gostoso bate-papo antes do show da festa em comemoração aos 10 anos da revista PQN, Rachel Antonini falou sobre carreira, mercado e futuro. A cantora, que já nasceu estrela, começa a crescer e a brilhar mais. Em breve, todo o Brasil conhecerá ainda mais o talento desta grande artista mineira. Confira!


Comecei a minha carreira como atriz. Participei de alguns musicais, peças de teatro, novelas e programas de humor nasredes Globo e Record. Quando me profissionalizei como cantora, meu repertório era de músicas “pop”, mas já cantei de tudo um pouco. Mesmo após ter assumido o sertanejo, considero-me uma cantora livre de rótulos.

2 – Neste universo da viola, quem mais inspira seu trabalho? As modas de viola estão presentes em meu show e fazem o maior sucesso com o público. Gosto muito de Tião Carreiro e Pardinho, Tonico e Tinoco, Pena Branca e Xavantinho, entre vários outros.

3 – As mulheres conquistaram todas as profissões. Mas no sertanejo, este mercado é praticamente masculino. A que você atribui isso? Ser mulher em um universo tipicamente masculino tem suas vantagens e desvantagens. Deparar-se com contratantes que não querem fugir do convencional, por exemplo, é frustrante. Por outro lado, existem aqueles que buscam justamente um diferencial e ser mulher nessas horas contribui muito. Fora isso, acredito que as dificuldades são praticamente as mesmas. Graças a Deus, estou tendo uma receptividade maravilhosa do público em meus shows.

4 – Você já abriu show para algum cantor famoso? Quando cantava “pop”, abri o show do nosso querido Lô Borges. No dia da inauguração do West Pub, em Belo Horizonte, fiz um show maravilhoso e depois subiu ao palco a dupla Marcos & Belutti, sucesso em todo o país.

5 – A música sertaneja está muito mais para o pop e outras misturas de ritmos. Você gosta dessa nova fase ou ainda é das ‘antigas’? O sertanejo das “antigas” é a base de tudo, isso é inquestionável. Com o passar dos anos o sertanejo foi se transformando. Atualmente podemos trazer influências musicais de outros estilos, como pop,

rock, axé... para o sertanejo. Adoro essa possibilidade, eu faço isso e quero continuar tendo a liberdade de criar e reinventar sempre!

6 – O universo sertanejo tem movimentado milhões no Brasil, além de estar se profissionalizando e empregando vários profissionais. Belo Horizonte, por exemplo, ao contrário das cidades do interior paulista, ainda é tímida para este negócio. Na sua visão, o que ainda está faltando para a capital mineira despontar no segmento? Acho que Belo Horizonte está expandindo cada vez mais o mercado voltado para o sertanejo, isso é maravilhoso. É claro, que tendo em vista a quantidade de bons artistas que temos em BH e região, ainda há poucos investimentos nesse ramo. É uma questão de abrirmos espaço para os novos “nomes” da música sertaneja que estão surgindo, e não são poucos.

7 – Você já tem algum CD gravado? Tem composições próprias ou apostas apenas em releituras? Tenho meu single “Rei do Camarote”, música de minha autoria e, que, Graças a Deus, está sendo muito bem aceito pelo público. Em janeiro de 2015, vamos lançar meu primeiro CD ao vivo no West Pub, em BH. Serão dez canções, sendo cinco músicas autorais, inéditas, e cinco releituras. É bom fazer parte dessa história da capital mineira e do sertanejo universitário, ritmo que vem revelando grandes talentos por todo o Brasil. Estou muito feliz e sinto-me cada vez mais realizada!

Arquivo pessoal

1 – Antes de cair no mercado fonográfico sertanejo, o que você fazia?

41


Pubblicità

A festa começou... Parabéns PQN!! Uma homenagem da Cachaça Supremacia aos 10 anos da revista mais querida pelos profissionais da Comunicação!

Armazenada em toneis de Jequitibá, a cachaça Supremacia é produzida na divisa do Norte de Minas com o Estado da Bahia.

www.cachacasupremacia.com.br


soal

o pes Arquiv

Amazônica Envie sua nota para mim: nubialentz@me.com

Divulgação

PREMIAÇÃO

O GCSM (Global Council of Sales Marketing) promoveu a segunda edição do prêmio LASPA - Latin American Sales Personality Award. No total, foram 45 homenageados. O grande premiado de destaque com o Diploma de Honra ao Mérito Empresarial – Personalidade do Biênio foi José Efromovich, presidente da Avianca Brasil. Além do empresário, foram agraciadas outras personalidades na categoria Setores Estratégicos & Integração da América Latina: Avianca Brasil, Revista Caras, Indústrias Guarany, Medsalva, Anefac, Grupo Casa Cor, Radio Phoenix do Japão, Blue Tree, Ibema Papel Cartão, Arquitetura Humana, Xerox Corporation, Brasil Jequiti, View 360º, Ginga B-Learning, WTC Brasil, Prefeitura de Vitória/ES, Full Jazz, IV Quarto Comando Aéreo Regional, APEX-Brasil, Desenvolve SP, Bradesco Capitalização, MACOB Communications, Mastercard América Latina, ManPower, BNDES e a Academia Brasileira de Eventos.

Divulgação

Luciano Menezes (WTC Brasil), Artur Labes e Norton Labes (Grupo Labes) e Daniel Braga (Eugenio Publicidade) durante a segunda edição do prêmio LASPA

Divulgação

PRÊMIO DE JORNALISMO

Gecilene de Aguiar Sales, repórter da Rádio Rio Mar Manaus, foi uma das finalistas do 1º Prêmio MPT de Jornalismo, promovido pelo Ministério Público do Trabalho, com a matéria “Trabalho escravo na região da Amazônia Legal”. A comissão julgadora avaliou 542 trabalhos inscritos em oito categorias. Foram selecionados 34 trabalhos que concorrem nas premiações regional e nacional. No total, serão distribuídos R$ 360 mil para os vencedores.

FOTOGRAFIA

Sebastião Salgado

A fotografia tem um papel superimportante na divulgação dos roteiros turísticos brasileiros. É imensa a lista de fotógrafos que retrataram o país e focam nossas cidades e a natureza. Entre eles, destaca-se Sebastião Salgado, de Aimorés (MG) que focou a Amazônia e o Pantanal. Desde 2004, Salgado viaja a diferentes regiões remotas do planeta, colhendo imagens em preto e branco para a sua exposição Genesis. Recentemente, o fotógrafo russo Murad Osmann produziu imagens de Manaus (AM) e Foz do Iguaçu (PR) para as redes sociais da Embratur, uma autarquia do Ministério do Turismo. Divulgação

SOB MEDIDA

O apresentador do programa Sob Medida da Rede TV e hair stilisty de famosas como Titi Muler e Fernanda Paes Leme, o cabeleireiro Tiago Aprigio, esteve em Manaus para ministrar um whorkshop exclusivo aos seus profissionais do Salão Vila Belle, que comemora dois anos de sucesso. Divulgação

Sheila Magri (Macob Comunication), Tula Campos (Ginga B- Learning), Deborah Jacob (Macob Comunication), Núbia Lentz (ADVB - AM) e Luana Bastos (View 360) durante a segunda edição do prêmio LASPA

Agostinho Turbian (Ceo GSM), José Efromovich (Presidente Avianca Brasil) e o Major-Brigadeiro do Ar, Marcelo Kanitz Damasceno (IV Comar), durante a segunda edição do prêmio LASPA

43



soal

o pes Arquiv

Calçadão Após mais de três anos na companhia de vocês, sou obrigada a sair de cena, em função deum projeto pessoal: vou dar mais atenção à vida acadêmica ededicar-me ao doutorado. Assim, tenho que abrir mão do convívio tão agradável e gratificante, para focar na pesquisa, na disciplina e na dedicação. Assim, deixo com vocês minhas últimas novidades. Vou sentir saudades! Agradeço ao Robhson Abreu por tudo e pelo convite de fazer parte dessa grande família chamada PQN e, parabenizo-o por estes 10 anos dedicados ao comunicador brasileiro. al

sso Arquivo pe

FOTOS DIVINAS

O trabalho de clicar os momentos especiais das pessoas, ao lado de uma das sete maravilhas do mundo moderno, o Cristo Redentor, tornam o trabalho de J. Lucena muito especial. Lá, ele não só registra a alegria e a experiência peculiar dos visitantes ao conhecerem o monumento, mas também os eventos do Santuário do Cristo Redentor. As fotos tradicionais aos pés do Cristo podem ser vistas no blog: http://diariodocorvcovado.blogspotcom.br.

MPT DE JORNALISMO

Após comprar, no final de 2012, a agência paulista de relações públicas S/A Comunicação, do jornalista Marco Antonio Sabino, a rede Kreab Gavin Anderson, integrante do grupo Omnicom, intensificou sua presença no Rio. Aproveitou aestrutura que a S/A tinha na cidade e agregou duas sócias locais: Adriana Baggio (ex-diretora da S2Publicom) e Marcela Esteves (dona também da Plano & Mídia). Sorte na empreitada!

MEMÓRIA

O JEANS

Divulgação

Vestir um jeans é adotar uma identidade que transmite um estilo de vida. Esse é o fio condutor do livro de Lu Catoira, jornalista, produtora e professora. Em Moda Jeans – Fantasia Estética sem Preconceito, publicado pela Editora Ideias & Letras, a autora conta como o jeans sobrevive à inconstância da moda, transformando-se em tecido indispensável para qualquer guarda-roupa. Em seu primeiro livro, Jeans, a Roupa que Transcende a Moda, ela analisou o papel do tecido na moda, a presença na história mundial, além de observar aspectos sociológicos e psicológicos da roupa. Lu prepara o terceiro livro, sobre o marketing de moda e o jeans, mas para 2015.

FOTOGRAFIA

Nos tempos em que a fotografia vem ganhando cada vez mais espaço, uma iniciativa quer valorizar e popularizar a produção carioca: A Pandora Pix funciona como uma galeria virtual, disponibilizando trabalhos autorais que trazem visões de mundo de profissionais que vivem no Rio. São várias as temáticas: retratos, paisagens, documental, entre outros. A Pandora Pix conta atualmente com imagens de 30 fotógrafos.

Muito além de publicações em datas comemorativas, a memória é estratégica para as empresas, pois potencializa elementos vitais da cadeia de valor e de reputação. Essas são algumas noções que o curso Memória Empresarial: ferramenta de relacionamento com o público interno vai dar. O módulo é ministrado pela jornalista e historiadora Isabela Pimentel e pelo especialista em comunicação corporativa Gustavo Sirelli, em parceria com a Elephas Gestão Empresarial e Educacional e o portal Comunicação Integrada. No curso, que é realizado in company, agora será disponibilizado online. Informações: isabeladpimentel@ gmail.com ou gustavosirelli@gmail.com.

NOVA DIRETORIA

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) empossou a nova diretoria em dezembro. O novo presidente, o jornalista Domingos Meirelles, lembrou o protagonismo da entidade em diversos momentos da história política do País e defendeu a necessidade de novos rumos para que a associação centenária resgate seu prestígio.Prestigiaram a cerimônia o Governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão e o jornalista Thomas Traumann, Ministro Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, entre outras autoridades. Além de Meirelles, foram empossados Paulo Jeronimo de Sousa, o Pajê, como vice-presidente; Orpheu Santos Salles como diretor administrativo; Ana Maria Costábille, diretora econômico-financeira e Jesus Chediak, como diretor de cultura e lazer.

DiPaola


oal

o pess Arquiv

COO da Kanamobi (www.kanamobi.com.br), publicitário e professor da São Paulo Digital School.

Presença móvel e o desafio da relevância

V

ocê não precisa mais de dados estatísticos para comprovar o crescente interesse das pessoas pelos dispositivos móveis. Basta observar nas ruas, nos trens, nas praças, nos elevadores e onde mais possa haver gente. Os smartphones estarão lá, quase que onipresentes, sendo dedilhados por usuários ávidos por comunicação e relacionamento. O projeto “Our Mobile Planet”, do Google, dá-nos algumas pistas importantes sobre a relação do usuário com as pequenas telas. Descobrimos, por exemplo, que o smartphone tornou-se indispensável no cotidiano das pessoas. Ele é a primeira coisa que temos contato quando acordamos e muito provavelmente é a última que vemos antes de dormir. Não à toa que muitas marcas têm investido na sua presença móvel, garantindo que suas mensagens cheguem com mais força e relevância para seus diversos públicos. As organizações de maior sucesso já perceberam que oferecer informações de fácil acesso pelos dispositivos móveis é uma forma de

46

impactar os resultados do negócio. Estar presente online significa ser achado. Quantas vezes você já esteve fora de casa, e ao buscar por determinados locais pelo smartphone, encontrou resultados pouco relevantes, sem informações, como e-mail, telefone e endereço? Ou pior: o site demorou a abrir, carregou devagar porque estava muito pesado ou porque provavelmente não era apropriado para o acesso via internet 3G? Sem falar nas constantes desconfigurações na home, porque o site não foi adaptado para a tela do smartphone. Todas essas características mostram que muitas empresas não têm uma boa presença móvel, ou seja, elas não existem de forma relevante para o usuário que está na rua em busca de informação. Esse gargalo, aliás, tem feito com que milhares de clientes simplesmente sejam perdidos. Ouvimos falar sobre todas as vantagens que a mobilidade proporciona às empresas, mas será que elas pararam para entender quem são as pessoas por trás das pequenas telas? O que buscam esses usuários? De que forma pode-se oferecer o que o cliente busca? Há quem já tenha feito essas perguntas e encontrado suas respostas. Muitas delas estão ditando tendência em um mercado cada vez mais concorrido. Por questão de sobrevivência, cabe, agora, a outras empresas seguirem o mesmo caminho.


ação

Divulg

o

Divulgaçã

Brasília

REGRAS DE LICITAÇÃO

Detentora de sete contas na esfera pública, a Nova/SB já participou de 60 processos licitatórios e contribuiu para a formatação do texto da Lei 12.232, que instituiu novas regras de licitação para contas públicas, sancionada em 2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Todo esse conhecimento está agora reunido e documentado num livro escrito por Oscar Kita, diretor de controle da agência, responsável pelo arcabouço técnico para os processos de licitação e contratos mantidos entre a Nova/SB, governos e empresas estatais. O livro que, foi intitulado A publicidade na administração pública, Editora Renovar, tem colaboração de Ana Cristina Gonçalves e André Macedo de Oliveira.

PREMIAÇÃO

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) reuniu, em Brasília, comunicadores e personalidades de todo o país no maior evento em reconhecimento às melhores reportagens sobre transporte no Brasil. Em sua 21ª edição, o Prêmio CNT de Jornalismo concedeu R$ 270 mil em prêmios – o triplo do valor do ano passado – divididos em sete categorias (Grande Prêmio, Televisão, Impresso, Rádio, Internet, Fotografia e Meio Ambiente). O vencedor do Grande Prêmio deste ano foi o jornalista da Folha de São Paulo, Alan Gripp, com o caderno especial “Entupiu, mas pode melhorar”. O material tratou sobre transporte público, com soluções propostas no Brasil e no mundo para a melhoria da mobilidade e qualidade de vida das pessoas. O Grande Prêmio levou R$ 60 mil pelo reconhecimento. Nas demais categorias, os profissionais receberam R$ 35 mil. Todos também ganharam troféus e diplomas.

ção

Divulga

CURTAS

Jornalista. Envie suas notas para: pqn@pqn.com.br

DE CASA NOVA

Dois novos repórteres começaram a trabalhar na sucursal brasiliense do Estadão: Daniel Carvalho, que era correspondente da Folha de S.Paulo em Pernambuco, será um dos responsáveis pela cobertura do Congresso Nacional; e Talita Fernandes, vinda da Veja.com, em São Paulo, participará da cobertura do Poder Judiciário, ao lado de Beatriz Bulla.

PARALISAÇÃO

Os empregados da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) realizaram em dezembro, uma paralisação de 24 horas em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e São Luís. A mobilização teve como objetivo pressionar a direção da EBC e alertar o governo federal e a sociedade sobre a importância da revisão do Plano de Carreiras da empresa contemplar um conjunto de medidas entendidas como fundamentais para o fortalecimento da comunicação pública. Entre elas estão a inclusão de mecanismos como a garantia da autonomia editorial, pisos e tabelas salariais que tirem a EBC da lanterna do serviço público e estímulos concretos à formação e qualificação dos empregados.

A MAIS MAIS

Divulgação

A APP recebeu, em sua sede, Joanna Monteiro, Vice-Presidente de Criação da FCB Brasil, no ciclo de palestras “Foras de Série”. Eleita uma das mulheres mais criativas da propaganda, Joanna abriu a palestra falando sobre a sua chegada à FCB Brasil que, na ocasião, passava pela transição da nomenclatura global de Giovanni+DraftFCB para FCB. A profissional mostrou vídeos com os resultados de seus trabalhos premiados, como Club Social; Sky; Nivea e CNA.

A capital federal receberá, de 18 a 21 de dezembro, no Cine Brasília, o 3º Curta Brasília. O festival tem como objetivo difundir, dar visibilidade e criar público para a produção curta-metragista nacional e internacional. O evento, realização da Sétima Produções Culturais, tem duas mostras competitivas, um de videoclipes e outra com curtas brasileiros, muitos deles premiados em outros festivais e inéditos em Brasília. O 3º Curta Brasília é apresentado pela Vivo; patrocínio da Petrobras e Secretaria de Estado de Cultura – LIC – Governo do Distrito Federal; copatrocínio do Instituto Sabin e Shopping Conjunto Nacional; parceria da Embaixada da França, Cinemateca da Embaixada da França e Institut Français e apoio da Cult Vídeo, Espaço Cult, OZI, Sesc, Unicef, Criolina, Urukombi, Ossos do Ofício, Cine B, Brazucah, Allia Gran Hotel, Fundação Cinememória, UCDF, ABD-Nacional, ABCV, 5Norte, AG Kurzfilm, German Films, BKM e HANDHS Turismo e Logística. A entrada franca. Confira toda a programação no site www.curtabrasilia.com.br 47


CAPA

Uma receita

que encantou os comunicadores

brasileiros!

Revista PQN completa 10 anos no mercado editorial e firma-se como uma das principais publicações do segmento. Até agora, foram 34 edições, mais de 200 reportagens, 700 colaboradores e cinco edições do Anuário PQN das Empresas de Comunicação. FRANCISCO TOVO

E

ra uma vez, um jornalista muito inquieto e criativo. Aos 33 anos, depois de lançar no mercado mineiro uma rede social diferente - a PQN -, em uma época onde ainda não se sonhava em ter rede social, Robhson Abreu deu vida à revista Pão de Queijo Notícias, a famosa PQN, no dia 21 de dezembro de 2004. Em uma década, a publicação tornou-se um dos principais canais de informação dos profissionais da Comunicação. Com sua linha editorial focada no comunicador, a revista vem rompendo barreiras e conquistando cada vez mais leitores, sendo distribuída em mais de 60 cidades brasileiras. Assim como a guloseima mais famosa de Minas, o pão de queijo, a revista PQN também conquistou outros mercados e passou a ser leitura garantida em diversos programas de aulas nas escolas de Comunicação. Isso mostra a sua excelência em ser uma publicação moderna, inteligente e atenta às mudanças dos mercados profissional e editorial. A publicação procura ser abrangente nas pautas, além de trazer um foco diferenciado nos assuntos tratados, já que existem vários títulos no mercado - cerca de 680 - que tratam da Comunicação, tanto as comerciais como as produzidas pelas escolas de ensino superior. “A revista PQN tem como linha editorial o lado humanista do profissional da

48

comunicação, além de uma análise reflexiva do mercado e suas mazelas”, aponta Abreu. O desafio mercadológico e a capacidade de mobilizar um público muito exigente são desafios que a PQN vem enfrentando com muita ousadia e coerência, tanto que chegou aos 10 anos como referência de mercado para todos nós, comunicadores. Assim como todo projeto inovador na área da comunicação, a PQN, com o passar de todos esses anos, tem melhorado cada vez no seu estilo próprio, naquilo que a diferencia, ampliando a visão para além das fronteiras de Minas Gerais e dando exemplo de vitalidade e ousadia para manter-se num ambiente nem sempre favorável. Dídimo Paiva afirmou uma vez que a revista PQN tem a missão de repetir o jargão de Rui Barbosa quando disse que “Minas vive, Minas lutará pela reconstrução”. “A publicação é um exemplo que mostra que vale a pena lutar, como podemos ver em suas edições. Isso faz da PQN uma revista livre, a única que sobrevive no país sem perder sua altivez e dignidade. Certa vez ouvi seu editor, Robhson Abreu, dizer que é melhor ter a humildade de


empreender grandes coisas, mesmo arriscando fracassar, do que maravilhar-se com um sucesso completo do medíocre. Que a PQN, por meio de seu criador, continue a ser o braço forte na luta pela liberdade de expressão do pensamento na mídia que, como se sabe, hoje só representa os poderosos. Vida longa à PQN”, disse o nobre mestre jornalista. A qualidade da PQN - consensual entre os seus leitores e assinantes - é o reflexo de todo o primor pelo qual está revestido o seu processo de concepção, elaboração e finalização, envolvendo etapas importantes que vão da escolha das pautas ao tratamento da informação, com o nível de aprofundamento exigido ao tipo de publicação a que se propõe e aos públicos a que se destina. “A cada edição, a PQN é uma revista melhor, com tratamento gráfico mais acurado, com matérias de maior relevância e excelente aprofundamento. A nossa preocupação em atender as perspectivas das diversas subáreas da comunicação e as características das diversas regiões do país é outro ponto forte da publicação. Tenho que fazer com que o comunicador sinta-se contemplado, pois a revista possui diversas seções e/ou colunas voltadas para todas as áreas da

Comunicação, principalmente para relações públicas - assunto geralmente sonegado nas publicações do segmento. Há dez anos, os comunicadores passaram a ter voz ativa na revista e a mostrar o que gostam e o que querem do mercado. É por isso que a publicação atrai tanto os profissionais de redação e o meio acadêmico. “Somos uma publicação eclética, de variedades, que busca valorizar os profissionais e ainda refletir o mercado”, observa Abreu. Então podemos dizer que a PQN somos todos nós, os comunicadores de Minas e alhures, porque a revista ultrapassou as fronteiras desse imenso Brasil e já chegou a outros países como Portugal, Inglaterra, Austrália, China, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Chile e Bolívia. Para 2015, o Grupo PQN pretende ampliar sua distribuição para outras cidades, aumentar a tiragem e implantar novas editorias como Franchising, Pesca, Moda e ainda, fortalecer a sessão de Veículos, com novos colaboradores. A ideia é ampliar a visão do comunicador sobre cada assunto que será abordado com ética, transparência e dedicação. Assim como vem acontecendo nestes 10 anos de circulação. Nas páginas, que seguem, vários depoimentos contam um pouco destes 10 anos de jornalismo colaborativo e amor à profissão. São pessoas que emprestaram seu talento à publicação ora como funcionários, ora como colaboradores, ora como leitores. Pelos depoimentos, você poderá sentir o carinho de cada um para com a revista e seu criador, Robhson Abreu. Vida longa para todos nós, parabéns PQN!

Robhson: definitivamente, a PQN é a receita da minha vida...

iafa

Roberto Ca

49


Arquivo pessoal

da no. Depois do sucesso da nem dourava no for ain eijo Qu de o Pã a ando “Conheci o Robhson qu nhando minho, crescendo e ga o estava no meio do ca çã ca bli pu a te uin seg o newsletter PQN, no an r que a outra. Com as s fornadas. Uma melho ria vá ram saí E a. ári lin expert nesta cu corpo. Abreu virou um dores, superar-se a cada ntas, estruturar colabora co as r ga pa de s de ponsabilida o chef é fornadas, vieram as res pôde ver também que que não foi fácil, mas ver de pô , ha zin co na m ele receita. Quem estava co , que se aprimorou nistrador desta padaria mi ad m bo um m bé cozinheiro, mas tam não apenas um bom s deles agraciados com tros cozinheiros. Muito ou ra pa e rin vit , ive lus e. E hoje é, inc quase e diversificou sua vitrin rilhantei o dia com um menina do prêmio”. Ab “a ser de nra ho a e tiv ro, o qual os Prêmios PQN de Ou pre!” a década! Sucesso sem isso’. Que venha mais um pra aí mo Janeiro/RJ ‘ta s ma , bo tom ition - LEAP Brasil - Rio de Enforcement Against Prohib Law na sa ren Imp de ora Assess

CECÍLIA DE OLIVEI

RA -

Arquivo pessoal

nversando com Jornalismo (2006), co de do río pe 4º no a, foc se ontem. Eu ainda ““Lembro como se fos tão almejada. Já na que me deu a chance ele foi E N. PQ na io a vaga de estág tos o Robhson sobre um al, cobri grandes even rafar como profission og fot a i sse pa to, tex lhorar meu rcou época publicação, pude me uma matéria que ma prática, participei de na tar vis tre en e r apura regionais, aprendi a o tema “repórter agem de capa, sobre ort rep ira me pri a nh ei a mi a palavra’) e emplaqu N, apurando matéria (‘Liberdade cadê ess al a trabalho pela PQ du sta ere int m ge via que estava por vir). A N de aéreo” (prenúncio do edições do Prêmio PQ como jornalista. As ira me pri a foi , iro ne or, no Rio de Ja o mercado na praia do Arpoad onou-me conhecer uita risada), proporci (m res do sti ba s no que acontecia minha carreira, Ouro, além de tudo N foi fundamental na PQ a ist rev a s, cto pe as e idealismo existente s Gerais. Sob todos os lo companheirismo pe a sej e, jornalístico de Mina r-m da de n cansou cação orelha que o Robhso a e prestigiada publi , seja pelos puxões de tos en am sin en los laboro na mais antig Co a. seja pe fes De em do ecializa órter fotográfico esp de aviação da para o mercado je sou jornalista e rep a Avião Revue, volta naquela redação. Ho ist rev na a; fes De & l, a revista Tecnologia cuito nacional e rial na América do Su çar meu nome no cir lan r po el áv ns desse segmento edito po res tra grande eci ada no hobby e a ou ). Em sete anos, conh ista Hobby News, foc rev na r; lita mi e a (Madrid, Espanha al ns efe od comerci Inf a fes de tícias de nossas ional no portal de no nheci a Amazônia e spondente internac rre co mo co o atu m ados do Exército, co nd bli també em ei rod e ha a Marin acionais que Aérea, naveguei com as reportagens intern lho, voei com a Força ta: ba uis tra a nq sil co Bra tra o o Ou tod lo País. ssos compatriotas pe pele como vivem no lo menos três vezes fronteiras, vi e senti na bia. Tenho viajado pe lôm Co e lia Itá , da lan vieram a França, Ho ra AE no Chile , depois as e registrar fatos pa começaram pela FID praticar outros idiom ra, ltu cu a nh mi r icas de aumenta o meu ior, oportunidades ún o mês. Quando brado por ano para o exter gam um salário tod pa me da ain e sto que go que tenho es. Trabalho naquilo admiração e respeito contar aos meus leitor luso todo o carinho, inc á est le ne !”, lho traba oso “Eu amo o meu nada seria. Fato!” bordão pessoal, o fam na minha história, eu N PQ a m Se N. PQ a ist e pela sua “filha”: a rev Paulo/SP pelo Robhson Abreu órter Fotográfico - São IAFA - Jornalista & Rep

50

ROBERTO VALADA

RES CA


Arquivo pessoal

“Trabalhar

riência jornalística na PQN foi uma expe

uma revista, sobre ito sobre a edição de

e antropológica ao

como editar textos

di

mesmo tempo. Apren

nção

longos e prender a ate

essa realidade. E a e tive contato com qu z ve ira me pri a i caracteres. Fo a do leitor por 20 mil nca trabalhei com um mais interessante. Nu da ain do tu u no Robhson tor veio convivência com o riência antropológica m muito leves. A expe era s dia us Me ! ida l e divert a ensinou-me pessoa tão alto astra aturas para a revist sin as de sca bu em . Ligar iver com as pessoas de aprender a conv também aprendi ita gente bacana e mu i ec nh Co . no ma sobre o ser hu z uma coisa ou duas vidas e seus egos. De de lidar com suas dú do ten , tos ncia que tex s do s ção. Foi uma experiê tores de algun ribui com a publica bastante com os au nt co e qu do río pe orgulhosa pelo breve no meu peito!” s e sinto-me muito lugarzinho especial um tem , go anos não são dez dia mi co o ainda lev islativa de Minas Gerais prensa - Assembleia Leg Im de ora ess Ass I ARMAN mu

PRISCILA

minha vida. O período eriência marcante na exp a um , nte me vel ita , indub o de “Trabalhar na PQN foi rtância na constituiçã itora foi de grande impo ed da o ntr de ar est de de que tive a oportunida as amizades com e sou hoje. Além disso, qu l na ssio fi pro o ser a e me levaram várias competências qu ráter de Robhson pria perseverança e ca pró a e ão aç nic mu Co pela área da pessoas apaixonadas ética e cheia de garra. mim uma pessoa mais de am zer fi e qu sas lio lições va sca de Abreu representaram recém-formado em bu um jovem interiorano mo co , BH em a ad eg ch Recordo-me de minha redações de todos em mãos, em todas as ulo rríc cu o m co i, Fu . do de trabalho uma entrada no merca oportunidade que me pital mineira. A única ca na ias tíc no de is istas e porta os grandes jornais, rev nessa s portas e me acolheu PQN, que abriu as sua a Era . ma ne efo tel da, por meio de um o nas primeiras ana após essa empreita ti-me deslumbrado log Sen . cio ofí foi dada surgiu uma sem u me lo pe na paixão eio de ideais, tinha ple pre me nal. Como jornalista ch ssio fi pro a tur u essa dedicação e sem en av ira prime ersos. A editora percebe div s nto eve de r ipa rtic e , viajar e pa s (quando merecidos) poder escrever matérias com paciência), elogio pre semanas, com o fato de sem a, gic gó da pe quase es passadas de forma orientações (muitas vez retribuiu na forma de oma possível. r ser r da forma mais autôn , que essa acabaria po liberdade para trabalha fotografia. Mal sabia eu o, sm me até e, o çã stração, diagrama pauta a ser minhos da redação, ilu t Sony na mão e uma Embrenhei-me pelos ca hia, com uma cybersho Ba da a Ru na rio ritó , naquele esc em Poços de Caldas, jo embrião começou ali cia Midiática na PUC, ên meu estilo de vida – cu erg nv Co de o óri rat o Labo fotografia e coordeno ri, nesse ano, minha lho como professor de cumprida. Hoje, traba ica em casamentos. Ab líst rna ojo fot em ag gu elancer aplicando lin di na disso, trabalho como fre nte trabalho, mas apren interior de Minas. Além imagem). Sim, é basta de a áre na , nte me via e (na qual atuo, ob m, além disso, um municação Full Servic etência. Carrego també mp co própria empresa de co e ão aç dic de m duzo co ente confiar naquilo que pro pela redação (rapidam meus sonhos e sempre PQN a correr atrás de e loucos que passaram tas ias tus en s, ore ad s profissionais, comunic peito por vários daquele hoje”. admirável carinho e res nselhos que guardo até a possível, palavras e co tad osi op spr de is ma forma ou não) e falavam, da as - Poços de Caldas/MG ALHO - Professor PUC Min

Arquivo pessoal

LÚCIO CARV

51


bhson Abreu para e é fruto da luta de Ro vel vá lou o alg é io voltada para nosso me anos “Ter uma publicação ro 32, portanto há 10 a newsletter de núme su em N PQ a i ec nh sta empreitada. Co ser a voz da garantir o sucesso de o nosso no dia a dia período. É um desafi sse ne eu tec on ac e ente tudo qu to, ter um espaço acompanho praticam nossa vida. No entan de rte pa em faz e qu grias di ar as mazelas e as ale nte. Tanto é que apren sociedade para retrat l de uma mente difere na cio ep exc o nã e qu r smos é algo raro, e po você, para falar de nós me do está fechado para es anos: “Se o merca ess os tod em nte ca sinamento gratifi de ser repórter, com Robhson um en e o prazer e o desafio Tiv m. mi ra pa a ntr um ma Isso até hoje vale como eventos sensacionais faça o seu mercado!”. coberturas bacanas, am for Ali . 08 20 de ano revista e site PQN no eijo fotógrafo e revisor da chamado Pão de Qu riamente no universo dia r ive nv co de a tez tudo a cer esse ixar de ser. Acima de a por 10 anos, afinal, , como não poderia de sim es ssõ cu dis as fio de manter essa lut sa de o il e algum fác é o Nã m por aí. ebrar. Assim é a grandes homens surge s que vale a pena cel ver por dentro como nto me me itiu mo rm tem pe s ias ma tíc No de desistir, o dias que dá vontade sonhos são feitos nã é um mar de rosas: tem o nã a, vid mo bhson Abreu. Afinal, co Ro m co di ren ap e propósito, assim qu desabafo mais!” , cada lágrima, cada N e que venha muito a admirar cada passo di ren ap e qu os an lutar! Vida longa à PQ be sa ra ca e PQN, são 10 Ess . ito o lutar e mu ! No entanto, é precis serem conquistados ra pa s ma ar, nh so só para Horizonte/MG unicação Católica - Belo Com de al edr Cat e Red Robson Rodrigues érica L LUCCA - Rádio Am

Arquivo pessoal

RAPHAE

“A PQN

enorme na minha tem uma importância

vida profissional. Foi a

cia jornalística. Entre

sem muita experiên i a BH, há alguns anos,

logo que chegue

revista que me abriu as

portas

duas passagens

ão e o marketing. Sem ndo-me entre a redaç idi div io, me e o an cerca de um ando pela publicação, fiquei ito interessante, coloc sta da publicação é mu po pro A . ola esc e nd a gra dicionais, dúvida alguma, foi um ginas dos veículos tra não aparecem nas pá nte me ral ge e qu , ão nicaç profissionais da Comu que fazemos em o Brasil a comunicação o tod a a str mo N PQ suas matérias. A . como personagens de cando nossos acertos” limitações, mas desta as um alg o nd de on Minas, não esc izonte/MG Fato Comunicação - Belo Hor - Assessor de Imprensa - De

MARCELO MOREIRA

Arquivo pessoal

. Era como se eu já sação de proximidade sen a um e tiv N, PQ escrever para a sação só “Quando comecei a alguns anos, essa sen algo. Hoje, passados rito esc o fat de ter tempo, sem escrevesse há muito u conhecimento. nhas leituras e do me mi s da o, ian tid co u ela fizesse parte do me aumenta. É como se mentos juntos. Por a, talvez por vários ele tiv iga est inv ha lin la ordados, talvez pe Talvez pelos temas ab a persistência fora do vadora quanto em su ino sta po pro a su lexa (tanto em Por isso se ser uma revista comp ulos, sem definições. s indecifrável, sem rót nto me mo s ito mu -se em ição”. comum), a PQN torna ra a letra e edição a ed página, foto a foto, let a a gin pá s, he tal de os torna única, nos mínim N - São Paulo/SP PELL A - Colunista PQ

RODRIGO CA


Arquivo pessoal

“A Revista PQN tem

e numa das

a. Mesmo tendo sed

ta e comemorad tória linda pra ser vis

uma his

ção do mercado

giu a retratar a ebuli

ção não se restrin tro do País”, a publica

o “Cen

m colaborativa, com m uma estratégia be co o iss fez s, rai Ge s Rio, São Paulo e Mina efeito da comunicação de o de queijo” tenha um . Embora o nome “pã os ad est s rio vá em stas espalhados uta pretende-se colunistas e articuli ra perceber que a pa pa as gin pá as rir só ab primeiro contato, é regionalizador num endente disso, mas PQN teria valor indep a e qu a vid dú ho s. Não ten nder ntos, fontes, opiniõe inspira. No que depe cosmopolita – assu ernacional – que me int até e – l na cio enção e ousadia na a PQN”. é exatamente essa int rque eu aprendi com vocando reflexões. Po pro e Paulo/SP ias nc riê pe ex icação Empresarial - São contando de mim, estarei aqui ação Brasileira de Comun oci Ass da do teú Con de PQN - Gerente es Públicas - Articulista IGO COGO - Relaçõ capitais do chamad

RODR

Arquivo pessoal

“Sinto

feliz por fazer parte -me honrada e muito

mprometida com a

de uma equipe tão co

os rio, desejo mais 10 an

rcado. Neste aniversá

fesa do nosso me profissionalização e de

or mineiro, ligando entinhas ao melhor sab

fornadas qu

o Brasil do Oiapoque

de

ao Chuí. Robhson

que conquistei ao o inovador, é um irmão írit esp e via ób ia nc mpetê o, Abreu, que, além da co Tocantins, Rio de Janeir ação de qualidade ao orm inf os am lev , tos longo de nove anos. Jun é PQN!” coisa a dizer: Olééééééé . Pra terminar só uma ião reg e ros Cla s nte Mo Manaus e agora, ros/MG - Colunista PQN - Montes Cla

TANIA F DE MIR AN

DA

Arquivo pessoal

nde o e esforço muito gra a década de empenh um é e qu ui aq er os. Devo diz mercial “PQN completa 10 an res, com um apoio co smo com colaborado Me . reu Ab n so bh el: Ro de um só responsáv a, mais relações diária desse jornalist a lut a sem o ad ag e sonho já teria se ap aqui outro acolá, ess de lista de e-mails, çou, ainda em forma me co do tu do an uer outra coisa! Qu io, eu públicas do que qualq vidades de nosso me dias para saber as no os os tod s mo va das que esperá igos dele. as chamadas forna legas, que eram am bado por meio de co ba do o nd be sa i ue son. Fiq Ele logo deu um não conhecia o Robh e fora do esquema. ida tím e a -m do tin frente com uma list s, sem participar, sen sse cara em seguir em de rra Lia todas as fornada ga a ito mu seus. Admiro o meio erindo-me entre os vontade de inspirar e, convidando e ins -m rar eg int de mo ele fez. Admiro a ho co r jeitin de en pre em ria o sabe ção tão bacana. Nã s e arcar com a egar a uma publica esse trem nos trilho ar loc co ra pa a nt de jornalistas até ch que enfre Sei das dificuldades ra esse meio em pauta. o nd ma for ns nos junto com ele pa tra , jornalístico iniciativa e arrastea ess m co ça ue riq Espero que ele en uma edição da PQN. trabalho, sua publicação de mais ros e incensos por seu lou os os tod e rec éns! Você me Robhson Abreu, parab legas!” um patamar acima! ho com todos os co amizade e seu carin lo Horizonte/MG ista PQN - Rádio CBN - Be un Col Y GU RE A AR

FABIAN

53


Robson Rodrigues

ar da newsletter PQN.

o em 2003, já ouvia fal

te de Jornalismo, iss uando ainda estudan

Ela era

o de muitos estudantes e confesso – que seja – ito red Ac o? tiv mo ansiedade. O a aguardada com muita aria as chances de um te papo diário não est ba ele qu na ali e, sab ão. Quem da área de Comunicaç o me lembro ra dizer a verdade, nã o tempo passou e, pa é, is Po o? sm me é o nã futura vaga de estágio, veio o convite para , e exatamente, como sim , bro lem , rém Po . mos nossa parceria s bem quando começa a das minhas primeira idade de escrever um un ort op da m Alé o. da publicaçã ser uma colaboradora e será? coluna PQN PET. Por qu amado para assinar a ch o a, list na jor mo , não matérias, co partir desse momento dibilidade da revista a cre e ce an alc do nta co dei Bom, o fato é que me cimento pode ser N. Prova desse reconhe PQ a m ece nh co as coleg – estado onde muitos sa também em São Paulo pela maneira carinho apenas em BH como oradora do veículo, e lab co a list na jor mo a mim dispensada, co os, mas, ão com que sempre foi rcado que representam mensurado pela atenç não apenas para o me ão aç nic mu co de l importante cana nos comum, mas dos. É, sem dúvidas, um por ora, pode parecere, qu quando somos pauta as tem r uti erc za por rep um conteúdo que pre lia. É pra vida toda!” ra os apreciadores de pa te en lm nta me têm sido de grande va da cia fun ên eri exp a e nto me da mesmice. O conheci e sem cair na síndrome /MG longe do lugar comum as em Cena - Belo Horizonte N - Editora da Revista Min PQ sta uni Col e ora rad Arquivo pessoal NNA DIAS - Colabo “Q

HELE

as atuais de uma mado que aborda tem gra dia m be , rno de mo culo diferenciado, s “A Revista PQN é um veí linha editorial, podemo ados a ver. Graças a sua um ost ac os am est e erentemente do qu tes maneira particular, dif trata de assuntos relevan nicação. A publicação mu Co da do rca me o como anda ssionais de ter a chance de refletir , por isso encanta profi esse lado mineiro de ser o lad de ixe de o nã ra bo não somente locais, em blicado, desde o to, por tudo que já foi pu cei con o alt is ma no N jornalista, tenho a PQ i outros estados. Como l, uma vez que já escrev crescimento profissiona um do ilita ssib po tem a participação squisas seu lançamento. Minh meio de entrevistas e pe cimento, mas que por he con ha tin o nã e qu , muitos os a PQN”. sobre diversos assuntos ra todos nós que fazem lo trabalho. Parabéns pa be um r liza rea e r eira pude me int G rador - Belo Horizonte/M TOR VIANA - Colabo

JOÃO VÍ

Bruna Kurth

nicação nos no mercado de comu al atu de tem e qu o a democrática. Traz , “A PQN é uma revist adores. O conteúdo perante os comunic cia lên ce ex a su sta ís e é isso que ate ho que quatro cantos do pa -se referência no nic e a publicação torne qu m co faz , de da com a quali profissionais sempre preocupado parte desse time de sou grato por fazer eu e a ad nh mi ca anos de ração ainda representa. São dez s décadas de comemo tra ou s ita mu e Qu uir com essa história! dedicados e contrib s, meus parabéns... cesso! Aos envolvido su ito mu de as ad venham acompanh tunidade!” Obrigado pela opor R Colunista PQN - Curitiba/P

DOUGLAS LUZ -


Arquivo pessoal

ional, destacando izando a cultura reg lor va sil, Bra ao sil do o Bra a PQN vem mostran que com muito orgulho “Há dez anos a revist to dos mercados. É en im ec tal for o ra que contribuem pa vidades”. pessoas e empresas al e tão cheia de no esta revista tão atu ra pa ia ôn az Am envio as notícias da - Manaus/AM ting e Comunicação 3.0 un Estratégias em Marke ydo Ba & tz Len N PQ A LENTZ - Colunista

NÚBI

rio da Tarde (DT ) onde balhava no jornal Diá “Era o ano de 2003. Tra s, escrever livros, rreria para criar os filho co A e. -m va sta ba o o mund rendizados, no entanto, raduação e outros ap s-g pó a um is ma er faz a ali, naquela redação o mundo não acabav davam pistas de que pensava que sim!) seios profissionais. (Ou an us me os os tod i o mesmo onde realize curei saber. Descobri amo pão de queijo, pro mo Co N. PQ de tal ma Um dia ouvi falar nu além de assessoria quem era ou que fazia m be ia sab o nã da nhecia, mas ain iro Robhson Abreu que co recebendo meu prime seria não tê-las, acabei e ad vid no , tra ou e a confusão de imprensa. Entre um de Minas Gerais. oria de melhor repórter teg ca na ro Ou de N prêmio PQ ler a newsletter, , nunca mais deixei de bre po mo pri do tar o, por se tra recebia além do salári ndo PQN, o único rta, pois ninguém do DT be sco de o sid , o prêmio, enfim, o mu ter i, site da o , ha vin A partir em qu ia, balho, quem endo no mercado de tra a, o que estava acontec ori teg ca da mos a nossa própria. as oc fof as da dor alheia e engolía am av fal e qu os sm ores, os me o meu , mas a divulgá-la. Vei mos nós, os comunicad tiva de Robhson Abreu até então cujo foco éra cia ini a r ita pe res as en ap ão ensinou-me a não al do Diário da fissional de comunicaç que permitiu ao pesso Essa valorização do pro o único companheiro foi e qu vi do an qu trabalho de Robin o nos fecharam as e razão de divulgar o mamando a caducand de os, tod segundo troféu PQN. Tiv nte me uta Todos, absol a da redação em 2007. o nada falaram sobre goas com o fechamento má s sua r ora ch das. Temendo demissã de lau s Tar ssa no em m va ba antes ba ação, de políticos que , como medo de retali portas, covardemente anheiros. ento do outro, u sobre quase 100 comp , aproveitava o depoim um a iav stig tragédia que se abate pre E . sol lugar ao o aos companheiros um l. sem medo, devolvend do an orm inf lá, a av da Comunicação Socia est A PQN er que seja do campo qu em qu o nd iza lor de , inseria, va numa revista nas mãos ção de outro, promovia ensa, de meia página, im , contava com a colabora sua o fot a um “Vi : te e diz ura, chega-me radian chegava sora de inglês, Beth Mo e andava pelas estradas, “Um dia, minha profes io de comunicação qu me ele qu da ia nc rtâ ulo”. Ratifiquei a impo ntextualizados ntro do metrô de São Pa suas histórias, sendo co o nd nta co e uma pessoa que a lia de do an eg Públicas, ch blicitários, os Relações adores serem vistos s, os jornalistas, os pu nó s mo Éra os. rum scer, que fez os comunic s cre ista a outro rev a fez e qu a da categori vas esse reconhecimento o aparecimento de no ão, rico ou pobre. Foi ad cid r ue alq qu mo com o tempo, mostrou co ou nh mi ca ista rev A de RP. nchetas e dos postos r, não de das redações, das pra é fórum de trabalhado para além das portas com o patrão, pois ela ar ers nv co ou cis pre de trabalho. Não ibilidade, como, gias, novas ferramentas o apenas para nossa vis nã nte rta po mídias, novas metodolo im tão é revista PQN r essas e outras que a ndo a capacidade e os isa para sindicato. É po co é Isso s. rco po s ção mostrando ao mu do ca bli dono pu da os an 0 10 , is 10, 50 balho. Que venham ma nosso mercado de tra s”. e, principalmente, para comunicadores sociai sociedade, que são os da da ma ca el isív inv até então anseios dessa sofrida e /MG Jornalista - Belo Horizonte

Arquivo pessoal

FÁTIMA OLIVEIRA

55


Arquivo pessoal

e.

u a tornar-se realidad

a a profissão, começo

jornalista, que am z anos, o sonho de um

um bate papo para todos que queriam a-a av nd ma , cio iní No a newsletter PQN. Robhson Abreu criou redes sociais, com nte, em uma época sem ere dif rém po k, oo ceb espécie de Fa u-se por e-mail. Criou uma sonho cresceu e torno e relações públicas. O os ári cit bli pu as, list s jorna profissão. notícias do dia a dia do s sobre o cotidiano da ortagens importante rep m co ca éti ecl o çã ca uma revista. Uma publi jornais como s, extinção de grandes Mudança de redaçõe os. an z de s sse ne eu Muita coisa acontec o otimismo desse ssa, mas, nem por isso, ma em es ssõ mi de e nal do Brasil o Diário da Tarde e Jor trocínio e com muitas tindo. Mesmo sem pa rsis pe ou nu nti co Ele . alado pre foi grande jornalista foi ab ebrados em 2014, sem te, nos dez anos que cel en alm eci esp eu , ista rticipamos da rev ões, exemplo de tiu e para nós, que pa istrada em nossos coraç reg rca dificuldades, não desis ma a um e u-s reu torno o. O nome Robhson Ab sta grande publicaçã uma honra escrever ne itaram neste sonho”. éns a todos que acred rab Pa . ão aç dic de e o profissionalism - Belo Horizonte/MG Divulgação lista PQN - Rádio América icu Art IJO NT GO TIA “Há de

do tou seu lugar no merca o que a revista conquis vej e cio iní seu sde de “Acompanho a PQN or-fundadordicação de seu criad nta do esforço e a de co r po ão aç nic mu brasileiro da co o espaço para o l importante: ampliar pe pa re mp cu ista rev Abreu. A e inspirador, Robhson ões, nossas agências ão, para nossas redaç aç nic mu co de s ola esc profissional e para as da a das modernidades, aju os sob o microscópio am ud est e qu , nto me clientes. Esse conheci nacional”. ior espaço no mercado ia e a conquistar ma nc nâ mi do pre a su r comunicação a mante sarial - Nova Lima/MG I - 360 Comunicação Empre

MARCO PIQUIN

10 anos, cedendo nsabilidade social há po res de os ípi nc pri os que compartilha “A revista PQN mostra na. Para nós, é do Instituto Ayrton Sen lho ba tra do ão aç ulg es para a div de espaço nas suas ediçõ sino público de qualida na missão de levar en da aju s no e qu , oio ap esse uma honra contar com como esse s do Brasil, são gestos ens em todas as regiõe jov e s ça an cri de es lhõ anualmente a dois mi is ou metas suas vidas profissiona não precisam mudar sas pre em e as sso pe as que mostram que ntro da sua expertise e contrar uma forma, de en sta Ba sil. Bra o rar dar a melho ista empresariais para aju municação como a rev ntar com veículos de co Co a. nç ere dif a er faz possa área de atuação, que rativo, é uma das ada no mercado corpo ali av m be ito mu e a PQN, que é reconhecid da capaz de abrir a porta ação, que é a única via uc ed da a áre na ão transformaç s para influenciar essa formas mais importante da assolam nosso País”. ualdades sociais que ain sig de sas en im as ir sileiros e corrig oportunidade aos bra na - São Paulo/SP nding - Instituto Ayrton Sen SENNA - Diretora de Bra

Divulgação

BIANCA


Robson Rodrigues

ado e aprimorar o seu área é manter-se inform r ue alq qu de ais on profissi do em “Um grande desafio de principalmente levan do da Comunicação, tan tra se Em s. po go dos tem mais fácil conhecimento ao lon s, esse desafio torna-se ontecem todos os dia ac s sta po pro s va no e conta a velocidade qu zado, relevante e prover conteúdo atuali a e e-s põ pro vel nsá ção séria e respo quando uma publica prio mercado que tem fácil em função do pró da na é o nã efa tar a balho. E ess os em agregador ao nosso tra Sobreviver por dez an mídias convencionais. s da am sej o nã e qu r iniciativas créditos, dificuldade em apoia recedora de todos os mineiro, faz da PQN me o mo co co fi ecí esp e tão um mercado oscilante tiva, a torna um cada vez mais significa ão laç cu cir a um e de lo nosso mercado”. alidade, imparcialida o desistir de brigar pe nã nte ge além disso, manter qu a faz lo mp exe s Robhson Abreu. Seu G ulho na gente. Parabén licidade - Belo Horizonte/M case mineiro de dar org Planejamento - Staff de Pub de ra eto Dir ES ER AZ

JULIA PR

z anos, a comunicação! E há de profissionais da área de ra pa s co fi ecí esp los “Carecemos de veícu O que a publicação tem de interesse da classe. as tem do zen tra a un do essa lac ra revista PQN vem suprin ente aos jornalistas, pa unidade dada, especialm ort op a é , ão ini op sta mode ou uma de melhor, em minha ço que a publicação cri ora assídua e reconhe leit u So . ias tér ma rem igi sugerirem temas e red o o país. Brinco “a nossa cara” para tod stra mo e s iro ne mi os s que valoriza rede de relacionamento zine que se tornou criação de uma maga da ia ide a o tid ter eu e quisera m!” com Robhson Abreu qu agradece e nós també vista PQN: o mercado Re à ga lon a Vid s. go nicólo essencial para os comu /MG as Gerais - Belo Horizonte Associação Médica de Min sa ren Imp de ora ess Arquivo pessoal NÉTALI LEITE - Ass

Arquivo pessoal

“A revista

emplo de bom gosto PQN é um grande ex

tivismo jornalístico.

gráfico e de coopera

e de jornalistas para

reunir um belo tim son Abreu consegue

Robh

ito ólogos. Que o respe ncia para os comunic

importâ

ROBSO Arquivo pessoal

e sendo comunicação continu

tor - Jornal Diário de N RODRIGUES - Edi

discutir temas de ex

fissional de

à informação e ao pro a grande bandeira

Contagem e Contagem

do grupo PQN”. G

TV Online - Contagem/M

rco da maturidade do

setor de

e, em especial, entre os

mineiros.

“A Revista PQN é um ma comunicação no Brasil

trema

talhou os grandes , revelou iniciativas e de tos en tal os iou nc de vidades, evi Em seus 10 anos de ati a transversal da o é aproveitar-se do tem çã ca bli pu da al eci ponto esp projetos na área. Um rativa nacional e seu tos da realidade corpo un ass es nd gra os ar ord comunicação para ab longa!” essos! Parabéns e vida iais. Uma década de suc soc as nd ma de as m entrelaçamento co P - São Paulo/SP sor livre-docente da ECA-US fes Pro rje Abe da nte ide NASSAR - Diretor-pres

PAULO

57


iu no , a nossa PQN, que ca Pão de Queijo Notícias “Meus parab ntes e oportunos, com assuntos interessa a, ad orm inf m be brasileiros. Uma revista gosto e paladar dos um fim, em estilo um meio, mas como mo co o nã , ão aç nic dos para a comu dores/ frequentemente volta la gama de colabora ncial e, sobretudo, pe ere dif e nd gra seu ado. Isto faz s competentes, especializado e sofistic pessoas anônimas, ma do en olh ac , do rca no me cação vem lançando colunistas que a publi e de dar chance aos mináveis. Essa atitud no os vem sor ab só e itas outras revistas qu sses em contraponto a mu louvável, sobretudo ne rreira é sempre muito ca m cia ini e qu s ao do de trabalho novatos, de abrir merca blicas”. tituições privadas e pú nas redações e em ins sas spe de de são res izonte/MG tempos de comp s de Minas Gerais - Belo Hor dos Jornalistas Profissionai ato dic Sin do a ent sid pre Exexistência da revista éns pelos 10 anos de

Arquivo pessoal

DINORAH CARMO

Arquivo pessoal

blicação diferenciada,

PQN como uma pu is credencia a Revista

“O que ma

-

é o fato de ela ter se s

sse dos comunicólogo

ito mais perto do intere

quena, com foco mu ginado exatamente pe

a todo blicações que pipocam ntemente de outras pu ere Dif . ico lóg do rca do que do interesse me primeira linha PQN surgiu, desde a sua a o) ítim leg é m bé (e isso tam instante para dar lucro, meio da participação da comunicação por rso ive un o r eti refl de ivo impressa, com o objet r em rever os colegas, entra a razão que, ao ver ou ess r po É o. nd mu e a ess direta de quem habit temas do conhecimento sobre iscutir e ampliar meu red tir, cu dis , ias ide s contato com as sua ar ou desagradar necessidade de agrad da o ad eg sap de me ançar uma década de onal, sintomeu cotidiano profissi smo nível. Portanto, alc me no os tod os am est e, ao folheá-la, lauso. ica publicação em qu to digno de enorme ap alguém porque é a ún nomicamente) é um fei eco vel viá r nte ma se da lutando para esse privilégio?” indo este objetivo (e ain mim. E qual leitor tem ra pa ta periodicidade, persegu fei ista rev a ente um s vazios, a PQN é realm G cação - Belo Horizonte/M Bem distante dos elogio SANTOS - Start Comuni ori

AILSON

de em um mais uma oportunida pareceu ser no início ão aç nic mu co de mercado “A revista PQN para o ansão e de criar la dificuldade de exp pe , ão diç tra a Pel o. difícil de ser conquistad mercado de trabalho or de informação: ia ser o mais devorad ver de o, ípi nc pri a e, nicho editorial qu as, novos hábitos para um r novidades, jornalist sadia, pois ávidos po ou o cis pre foi , ira rre ra romper a ba fisgada os comunicadores. Pa matérias e foi aí que fui edições, fiz revisões de s ira me pri s Na s. nte muito exige aço que estava publicitários e RPs são N veio ocupar um esp PQ A e. ad lid rea a nh mi a ximidade do texto com pela sinceridade e pro mostrando de maneira os de trabalho árduo, an z de s do ssa Pa . va e ninguém acredita ncia bem às vistas, mas qu nuidade. A PQN é referê expectativa é de conti a m, va era esp as ori , o que as categ que tem simples, porém eficiente direto de Robhson Abreu fruto do envolvimento o é Isso l. na cio na do nsolida-se no merca o mais importante, co para os profissionais e sil”. s especializadas no Bra uma das maiores revista á ser N PQ a e qu ito visão editorial. Eu acred nte/MG sa - IPSEMG - Belo Horizo PES - Assessora de Impren

Robson Rodrigues

LUCÍLIA LO


Secom

cabe Mais do que informar, ares da democracia. pil is ipa nc pri s do “A imprensa livre é um ros à o debate de temas ca ividade e por em pauta let co da a vid a vir ou ao jornalista saber Notícias um ponto revista Pão de Queijo na têm s ore ad nic anos, os comu dos comunidade. Há dez da vez mais, o gosto o vem ganhando, ca çã ca bli pu a o log , jornalístico seja de encontro do fazer e a próxima década reu e toda a equipe. Qu Ab son bh Ro a list na o jor ão”. mineiros. Parabenizo sma alegria e dedicaç construída com a me ais r do Estado de Minas Ger COELHO - Governado

ALBERTO PINTO

Isabel Baldoni

stronomia, dos ícones da nossa ga je dos comunicadores. Ho de da Comunicação e da nti ide a e ra ca a ser a a Revista PQN passou fessores e da para jornalistas, pro uma publicação dirigi de s ira rre ba as to tan a PQN ultrapassou as das Minas Gerais rapassou as montanh ult m bé tam mo co l, ação Socia de estudantes de Comunic Ao completar 10 anos is do restante do país. na ssio fi pro r po a cid onhe se e é compartilhada e rec s nossos comunicadore papel de valorização do seu o re mp cu e qu existência, a PQN mostra empresários aqui e esses profissionais e qu lho ba tra ao e ad lid ação e dá visibi empresas de comunic éns à equipe PQN!” e transparência. Parab ca éti e, ad ied ser ia, nc ita competê desenvolvem com mu

“Se o pão de queijo é um

MÁRCIO LACERDA

- Prefeito de Belo Horizonte

quando ainda era nheci a revista PQN

“Eu co

deputado estadual.

onais. Hoje, como cação e seus profissi

seriedade da publi parabenizar

Arquivo PQN

me e da

Gostei de cara do no

m, tenho só que

prefeito de Contage

municação, sejam

r os profissionais da Co

cada, só fez valoriza a revista que, nesta dé

duz é a guloseima que tra os. Se o pão de queijo ári cit bli pu e s ca bli ões pú eles jornalistas, relaç publicação é o sileiro. Vida longa à bra or ad nic mu co , a PQN é a alma do o espírito do mineiro dos profissionais da ntagem, em especial Co de l ipa nic Mu a uipe da Prefeitur que deseja toda a eq !” a especiaria das letras o vivem mais sem ess comunicação que nã tagem/MG Prefeito de Contagem - Con

CARLIN MOURA -

Arquivo PQN

e de estudo, dedicação bastidores, horas a fio os são ícil Dif il... fác é r si só “Falar da publicação po trazer todo Tanto trabalho é para bhson Abreu e equipe. Ro a list na jor do lho muito, mas muito traba rece falar somente a revista, a princípio, pa is po ler, a as sso pe as ção que motive trimestre uma publica nicador e não da sua do cotidiano do comu tar tra ra pa a rad bo s não, é ela em de termos técnicos, ma no mercado, com foco locar uma publicação Co ! nte ge il fác da na é o não rosos! profissão. Segmentaçã er-herói dos mais pode cional, só sendo um sup na o ári cit bli pu o ári cen público específico, no da comunicação!” N e a este grande mago PQ à ga lon a Vid . son ixão do Robh Isso mostra a garra e pa N e Jornal de Belô - Gerente de Marketing - PQ

RANGEL FERNANDE

S

59


COMEMORAÇÃO

Uma década

de Sucesso!

Revista PQN completa 10 anos de circulação e reúne assinantes, mercado publicitário, anunciantes e amigos em uma noite superespecial no West Pub. GRACIELLE PESSOA

A

revista PQN comemorou no último dia 18 de novembro, no West Pub, na capital mineira, seus 10 anos de circulação. A festa reuniu mais de 250 convidados entre amigos, assinantes, anunciantes, colaboradores e representantes do mercado publicitário. Cada convidado doou um quilo de alimento não perecível à Paróquia de Todos os Santos que os distribuiu para famílias carentes e também para as obras sociais dos Irmãos Vicentinos, na região norte de Belo Horizonte, totalizando 272 quilos de alimentos.

60

FOTOS: ROBSON RODRIGUES A festa contou com o apoio especial de parceiros como o West Pub; Cervejaria Wäls, Real Defumados, Cachaça Supremacia, Jornal Diário de Contagem Online, Jornal de Belô, da cantora sertaneja Rachel Antonini e da DJ Thifany. “Foi muito importante comemorar com os amigos os 10 anos da PQN. São pessoas que acompanharam toda a minha trajetória. A PQN é uma revista que nasceu de um sonho simples e que ultrapassou as fronteiras mineiras e hoje é lida em todo o Brasil. É muito gratificante ver o crescimento da publicação com ética, humildade, honestidade e compromisso com os leitores, assinantes e anunciantes. E que venham muitas décadas de sucesso!”, diz o editor Robhson Abreu.


Robhson Abreu e o chef Rangel Fernandes

Dj Thifany Karen aquecendo a pista

Norma Jardim, Thalita Silva, Guiomar Abreu, Thais e Vanilde Silva

Doktor Bhu

Robhson Abreu, Ernesto Boa Viagem e Angélica Hodge

João Paulo, Mônica Ramos, Núbia Costa, Conceição Baeta e Robhson Abreu

Simone Firme

Rachel Antonini e Robhson Abreu

Kayete, Juliano Azevedo, Ana Paula Horta e Fernanda Pinho

Luiz Pedrosa, Sandia Pimenta, Robhson Abreu, Silvia e Leonardo Pimenta

61


Robhson Abreu e Flávia Presoti

Maria José e Pedro Paulo Taucci

Ludimila Fonttainha e Robhson Abreu

Helenna Dias e Robhson Abreu

Nétali Leite e Aline do Espírito Santo

Sérgio Gontijo e Marília Prates

Ângela e Marino Rodrigues

Gladeir Amaral e Umberto Braga

Marcelo Moreira e Paula Bicalho

Lucília Lopes, Robhson Abreu, Marília Prates e Isabella Soutto

62

Juliana Prazeres, Fábio Vincent e Júlia Prazeres

Matheus Meirelles

Isabela Grecco

Aída Lopes e Robhson Abreu

Robhson Abreu e Gilsinéia Savini

Isabela, Anna Luiza, Anita Cardoso, Robhson Abreu e Nadjanaira Costa

Rogério Santanna e Aline do Espírito Santo

Robhson Abreu e Osvaldo Reis


Thaís e Cláudia Rezende

Robhson Abreu e Juliana Rocha

Robhson Abreu, Luciana Aquino e Luther King

Fabiana e Morgana Arreguy e Paula Meirelles

Milli Santos, Robhson Abreu e Viviane Furst

Luciana Silva, Robhson Abreu e Ludymilla Soares

Robhson Abreu, Gustavo e Manoel Hagen

Robhson Abreu e Guilherme Torres

Roberta e Francisco Tovo

Convidados curtem o show

Jussara Ferreira e Robhson

Robhson Abreu, Elaine Lara e Juraci Barbosa

Sérgio, Marília, Isabela, Lucília e Geraldo Barcelos

Júnior, Gracielle Pessoa, Robhson Abreu, Lidyane Ponciano e Marli Caixeta

Casa cheia para comemorar os 10 anos da PQN Paula Meirelles, Paulo Cunha e Mariana Matoso

63


ação

Divulg

Empresário e presidente da Abigraf Regional São Paulo (Associação Brasileira da Indústria Gráfica-SP).

A imbatível confiabilidade da mídia impressa

A

redução do número de páginas de jornais e revistas e até a extinção de alguns títulos bastante conhecidos, tanto no Brasil quanto no exterior, são os aspectos mais visíveis para a opinião pública dos desafios enfrentados atualmente pela indústria gráfica ante a concorrência com a internet, as redes sociais e as novas mídias. Independentemente dos problemas econômicos de nosso país e da duradoura crise internacional desde 2008, há uma questão básica a ser melhor entendida e enfrentada: o impresso versus o eletrônico. É dessa maneira, ao que parece, que o importante tema vem sendo assimilado pelo público em geral. No entanto, os agentes do mercado, os empresários, os gestores e os executivos de toda a cadeia produtiva da comunicação gráfica não podem concordar com essa visão simplista do problema. Também não devem se conformar com a previsão dramática de que o seu negócio segue irremediavelmente para a extinção, como, às vezes, citam algumas matérias veiculadas na própria imprensa. Mais do que nunca, é preciso pensar, agir e reagir! Para isso, a melhor estratégia a ser adotada é muito semelhante a que sempre fazemos quando nos deparamos em nossas atividades com as dificuldades que se apresentam nos momentos em que ocorre o aumento da concorrência: melhorar a qualidade, entender o foco e as necessidades do mercado, buscar melhor produtividade e preço e, principalmente, fazer prevalecer, aos olhos do cliente, os diferenciais, o detalhe que só você tem, aquele quê de inovação, aplicabilidade e soluções que agregam imenso valor e tornam único um produto ou serviço. Sabemos muito bem fazer essas lições de casa. Ao analisarmos a questão por esse ângulo mais pragmático, a indústria gráfica tem numerosos diferenciais. No caso do segmento editorial, aqui

64

considerando, em especial, os jornais e revistas periódicos vendidos em banca ou por meio de assinaturas, um dos seus atributos mais importantes é a credibilidade da informação que veiculam, qualidade que emprestam, aliás, às suas edições online. A internet como um todo, entretanto, não desfruta dessa virtude, pois muitos blogs, as redes sociais e até alguns sites investidos de pretensa seriedade não têm qualquer compromisso com a verdade e com os princípios do bom jornalismo. Quanto mais confiável for o conteúdo de um veículo de comunicação, maior será sua chance de concorrer e sobreviver na disputa com outras mídias, em especial as que habitam o mundo da Web. Cabe à mídia gráfica contribuir para que todos esses conceitos cheguem de modo mais claro e constante à população, aos consumidores e aos formadores de opinião pública. Fico preocupado quando vejo meios de comunicação impressos prevendo sua própria extinção e propondo a criação de cotas e subsídios por parte do Estado para “democratizar” a imprensa. Ora, tais alternativas atentariam contra a liberdade de expressão, uma das maiores conquistas da civilização e exporiam os veículos à inadequada tutela do governo de plantão. Definitivamente, não é de propostas assim que a cadeia produtiva da comunicação impressa e a indústria gráfica precisam. Não precisam e não querem! É urgente, sim, entendermos com mais profundidade e clareza todas as transformações do mercado e do mundo, percebermos como os nossos diferenciais encaixam-se nessas irreversíveis mudanças e torná-los os principais fatores de nossa viável sobrevivência no novo ambiente de negócios da economia e da comunicação globais.


COM

Jornalista. Envie suas notas para: pqn@pqn.com.br

CERVEJA

NOVIDADES

Quatro novas cervejas Bohemia estão no mercado para provar que as inovações trazidas pelo setor de cervejas artesanais começam a formar tendência. A cervejaria foi buscar consultoria de um chef para elaborar com a mestre cervejeira da companhia estilos diferenciados. A primeira delas foi a Reserva, do estilo English Barley Wine Wine. É uma cerveja complexa, de um estilo muito característico da escola Inglesa, onde o malte é a estrela maior. A outra é uma India Pale Ale, IPA, também inglesa, que tem no lúpulo seu ator principal. Nesse caso, além do lúpulo foi utilizada a jabuticaba, por isso foi chamada de Jabutipa. O terceiro lançamento é Bela Rosa, uma Wit, cerveja de trigo da escola Belga, acrescida de pimenta rosa. Refrescante e aromática, essa foi escolhida no Mondial de La Bièrre, evento internacional realizado no Rio de Janeiro em novembro, uma das melhores cervejas pelo júri popular. E por fim temos a Caá-Yari, uma Belgian Blonde Ale, que leva erva-mate em sua composição. Aproveite porque são produções especialíssimas que mostram que não só de milho é feita a cerveja industrial.

ação Divulg

NA BALADA

A Skol Beats Senses é a nova aposta da Ambev para o público jovem e frequentador de baladas. Mesclada com suco de limão refrescante, pode ser bebida pura ou em copo long drink com cubos de gelo. Dos dois jeitos, fica saborosa, lembrando muito o clima das Ices,, também vendidas aos litros pela night.. A onda da mixologia parece ter atingido o mundo da cerveja e com bons resultados. A Senses,, além de tudo, tem uma garrafinha azul, em linhas tortuosas, muito bonita. E para completar o círculo virtuoso dessa produção, o preço é muito atraente, cerca de R$ 2,99 nos supermercados. Na balada, claro, o valor chega a R$ 10,00. Bom custo benefício! Ah, só para constar, a refrescância conferida pelo cítrico do limão ou pelos cubos de gelo no copo é pura aparência. A danadinha tem 8% de teor alcóolico, o que já dá pra produzir um belo estrago se tomada aos borbotões!

BEM-VINDAS

A capital mineira acaba de ganhar duas lojas com o que há de melhor em maltes, lúpulos e fermentos, panelas e cozinhas cervejeiras, fermentadores, moedores de grãos: a Casa Olec e a Lamas Bier. Além de ingredientes, de quebra, nos dois lugares, é possível fazer cursos interessantíssimos na área.

Divulgação

AS 100 MELHORES

O mestre em estilos Maurício Beltramelli, editor do site Brejas e autor do livro Cervejas, Birras e Brejas, acaba de lançar seu segundo livro – As 100 melhores cervejas brasileiras. Antes que pensem ser uma arrogância, ou pretensão, uma só pessoa apontar o que é melhor no mercado, é bom saber que a lista é pessoal, ou seja, ele escreve sobre suas preferências pessoais. Fala do que gosta, aponta o porquê e de quebra fala um pouquinho da história de cada cerveja ou da cervejaria que a produz. Uma leitura gostosa e fácil. Pode ser um guia útil para quem está se aventurando agora a conhecer cervejas diferentes, pois fala das características da bebida escolhida. Além disso, é uma seleção especialíssima, feita por quem tem mais horas de cervejas bebidas do que a maioria das pessoas.

ação

Divulg

ação

Já ouviu falar? Não é do Zorro ou de Matrix que estou falando. É de uma das novatas cervejarias artesanais de Minas Gerais, que tem produzido produtos bem interessantes. A linha de cervejas conta com uma Porter recheada de framboesa vermelha e uma IPA com uma nova variedade de lúpulo alemão, o Huell Melon, que tem aroma de melão fresco, algo bastante diferente. Os rótulos da Capa Preta também são muito bonitos, elegantes como poucos.

Divulg

CAPA PRETA

ação Divulg

Fabiana Arreguy




Pubblicità

Fazendo parte da sua vida!

Centro - Lourdes - Funcionários

www.issuu.com/jornaldebelo

wwww.facebook.com/Jornaldebelo


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.