AUTORAMA Fiat Automóveis lança Mobi para concorrer com UP e KA no mercado nacional
PUBLICIDADE Fenapro faz pesquisa para saber o perfil do publicitário e ainda prepará-lo para o futuro
MARKETING Bloco de Belô cria bateria e ação é apadrinhada por várias empresas de comunicação ABRIL/MAIO/JUNHO 2016 ANO XIII NÚMERO 39
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Comunicação:
Onde vamos parar? Onda de demissões atinge todo o setor, especialmente o Jornalismo. Profissão está no CTI e caminha para um estado terminal. Existe uma cura para todo este mal que nos aflinge?
Temos que nos reinventar! Desde 2015 que o mercado da comunicação já dava sinais de colapso. A crise chegou também em todas as esferas e passamos a perceber diariamente que nossa profissão precisa de um tratamento rápido que nos tire dessa letargia. Estamos vivendo um momento ímpar na história da comunicação. Todos os profissionais estão passando por momentos difíceis, principalmente os jornalistas. A todo dia um veículo de comunicação fecha suas portas e culpa a crise econômica ou as novas tecnologias e, com isso, centenas de jornalistas perdem seus empregos. Do ano passado até agora, já foram mais de mil homologações feitas nos sindicatos regionais dos jornalistas. Isso sem contar com as demissões não contabilizadas vindas das assessorias de imprensa, dos bureaus, da falta de freelas. Publicitários e Relações Públicas também estão no mesmo barco e veem suas vidas alteradas da noite para o dia. Para os empresários, tudo é a crise e a migração de leitores para as redes sociais. Poucos são capazes de atribuir o desempenho por sua má gestão, sua incompetência em gerenciar seu negócio. Preferem julgar a culpa nas costas dos outros. E com isso, todos os dias algum profissional é demitido. Pelo visto, a Comunicação está no CTI e caminha para um estado terminal nunca antes visto. Na década de 1990, eram comuns as demissões, mas uma atrás da outra como vemos agora, beira ao desespero. Vejo colegas com mais de 15 anos de empresa sendo desligados de suas atividades. Vejo também uma fila de desempregados sem rumo e sem expectativa de uma nova recolocação. Quem podia contratar - as assessorias -, também passam por momentos difíceis. E, pelo visto, correm o risco de fecharem suas portas. Porém, somos guerreiros e temos a capacidade de nos reinventarmos e criar novos produtos, serviços e mercado. Bom exemplo é o Jornal de Belô, um jornal criado por mim e que vem sendo produzido de forma cooperada por vários amigos que perderam seus empregos, mas que ainda lutam por dias melhores e por novos caminhos. O sucesso, ah, dependerá do esforço de cada um de nós. O primeiro passo já foi dado e a primeira edição cooperada chegará ao mercado a partir de junho. Além do Jornal de Belô, outra criação do Grupo PQN é a Bateria de Belô. Com seu delicioso batuque vindo das mãos de comunicadores, encantamos a capital mineira no primeiro sábado de Carnaval. A iniciativa foi apadrinhada por algumas assessorias de comunicação que viram na ação, uma forma de integrar, conectar e relacionar com os profissionais da comunicação e também com a sociedade. Afinal de contas, somos brasileiros e temos samba e suingue de fazer inveja a muita gente. Belo Horizonte, que despontou com o seu carnaval de rua, também nos brinda com seus fabulosos drinques e coquetéis. A capital dos bares e botecos agora apresenta um atrativo a mais para encantar seus turistas. Outra boa iniciativa, é a pesquisa promovida pela Fenapro para saber o perfil do profissional da publicidade e ainda, prepará-lo para o futuro. A publicidade também vem mudando suas características e temos que estar preparados para saber como lidar com tudo o que vem por aí.
EXPEDIENTE PUBLISHER: Robhson Abreu REVISÃO: Conrado Santos Nelo PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Pubblicitá Comunicação DIREÇÃO DE ARTE: Dokttor Bhu COLABORADORES Caroline Paiva - Cida Moreira - Cristiane Oliveira Eduardo Campos - Érika Pessoa - Fabiana Arreguy Francisco Tovo - Gil Sotero - Gracielle Pessoa Heraldo Leite - Kátia Gontijo - Pedro Abelha Renato Leite Monteiro - Ricardo Sá - Rodrigo Cogo
SUCURSAIS LESTE DE MINAS: William Saliba TRIÂNGULO MINEIRO: Mirna Tonus VALE DO RIO DOCE: José Vicente de Souza NORTE DE MINAS: Tania F de Miranda AMAZÔNICA: Ana Clarissa NORDESTE: Marcelo Chamusca RIO DE JANEIRO: Janaína Salles SÃO PAULO: Daniel Zimmermann SUL: Douglas Luz CENTRO-OESTE: Thiago Soares “Todos os textos publicados na revista PQN tiveram seus direitos autorais doados pelos seus autores, não tendo esta publicação qualquer ônus por parte de cada autor/colaborador”.
PUBLICIDADE Para anunciar: (31) 98428-3682 CLARO (31) 2127-4651 Netfone publicidade@pqn.com.br comercial@pqn.com.br ASSINATURA assinar@pqn.com.br Pessoa física: R$ 80,00 para 4 edições Pessoa jurídica: R$ 140,00 para 4 edições CARTAS À REDAÇÃO E SUGESTÕES DE PAUTA: cartas@pqn.com.br ACESSE:
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Boa leitura! Robhson Abreu Publisher
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Sumário
CAPA
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emissões em massa, falta de respeito, baixos salários, assédio moral, acúmulo de funções, equipes capengas, piso salarial vergonhoso e muitas demissões em todas as regiões do Brasil. Toda a comunicação está no CTI e muitos profissionais estão precisando de ajuda. O tratamento para reverter esse quadro depende da união da categoria, caso contrário seus profissionais caminham para um estado terminal. Desculpas como má gestão, novas tecnologias, falta de publicidade e enxugamento nos negócios são usadas pelo empresariado brasileiro para aviltar ainda mais o sofrido mercado da comunicação, especialmente o jornalismo. Os números não mentem e amedrontam: mais de mil jornalistas foram dispensados de suas atividades em todo o Brasil em 2015, de acordo com informações do site Volt Data Lab. Na Publicidade e na Relações Públicas, a situação não é diferente. Será este o nosso fim? Capa: Os batimentos do Jornalismo
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AUTORAMA
Fenapro percorre o País com seu road show para traçar novas diretrizes do mercado e, também, para conhecer o comportamento dos profissionais da publicidade e propaganda, preparando-os para o futuro.
Mesmo com baixa nas vendas, a indústria automobilística vem investindo pesado no lançamento de novos modelos. A ítalo-mineira Fiat acaba de por nas ruas seu novo compacto, o Mobi. O carro vem para concorrer com o UP da Volkswagen e com o Ford Ka.
MERCADO
COMEMORAÇÃO
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O mercado da comunicação vem passando por uma mudança de paradigmas nos últimos anos. Os grandes grupos de comunicação estão revendo suas estratégias de negócio e investindo cada vez mais em plataformas digitais.
José Vicente de Souza não cansa de comemorar seus 45 anos de colunismo social e de dedicação às artes plásticas. Dessa vez, ZVS reuniu um grupo de jornalistas e colunáveis para mostrar a PQN que contou um pouco da sua brilhante carreira.
MIXOLOGIA
MARKETING
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Além de ser conhecida pela capital dos bares e butecos, Belo Horizonte vem encantando turistas e moradores com seus drinques e coquetéis deliciosos. Opções para todos os bolsos e gostos. Vale a pena conferir.
Francisco Tovo Cristiane Oliveira Kátia Gontijo Renato Leite Monteiro Rodrigo Cogo Cida Moreira
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O Grupo PQN, pela terceira vez, colocou seu bloco nas ruas durante o Carnaval 2016 de BH. A agremiação ganhou este ano uma bateria formada por comunicadores e amigos. Sucesso total com a ação de apadrinhamento da Bateria de Belô.
COLUNAS
ARTIGOS
Foto: Arquivo PQN
Eu Quero! Robhson Abreu Do Bem PQN Triângulo Gente do Leste Sul PQN RP Calçadão Um minuto pro comercial Boa Leitura! Centro-Oeste Amazônica Nordeste Adalgiza
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Fala comunicador! Mande seu comentário para: cartas@pqn.com.br
“Como você quer ser visto nas redes sociais? A edição 38 da Revista PQN respondeu minha pergunta com a matéria sobre Marketing Digital. Um conteúdo segmentado, e obviamente bem produzido, é ferramenta fundamental para chegarmos a um público cada vez mais exigente e sedento por informações. Aquilo que escrevemos no mundo virtual pode nos caracterizar, pessoal e profissionalmente, e apontar o caminho que devemos seguir. Ficar ‘antenado’ virou regra: acompanhar as mudanças tecnológicas, pesquisar o mercado de trabalho, conhecer novas tendências e/ou criar as nossas podem ser o começo para a garantia de um futuro promissor. No mais, o ideal é estudar, se atualizar, aprender mais...sempre!” NÉTALI LEITE ASSESSORA DE IMPRENSA DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE MG BELO HORIZONTE/MINAS GERAIS
“Parabéns pela volta da sessão de lançamentos de livros. Estava sentindo falta do assunto em nossa publicação tão plural. São poucas as revistas segmentadas que trazem a produção da categoria que representa. Lembro bem que a PQN tinha a editoria e depois não foi publicada nenhuma obra. Triste, mas agora poderemos ler as novidades do mercado editorial e, com isso, indicar uma boa bibliografia para nossos alunos da graduação e da pós. É importante manter o espaço, assim como também é mais importante ainda, que os autores e editoras enviam as obras para que possam ser divulgadas. No mundo da comunicação, existem uma gama de títulos que precisam de ser divulgados. E a PQN vem suprir a lacuna e nos garantir uma leitura de qualidade”. MARCELA FERRAZ PÁDUA PROFESSORA SÃO PAULO/SÃO PAULO “Muito bem produzida a reportagem de capa da PQN 38. Fiquei emocionado com os depoimentos dos nossos colegas repórteres que estiveram em Bento Rodrigues e Mariana cobrindo toda aquela tragédia. A matéria trouxe uma dimensão maior do que aconteceu por lá. A cada fala, parecia que eu estava no local, sentindo aquela emoção passada pelo repórter. Ao contrário do que vemos na TV onde a maioria não pode passar o sentimento de tristeza, de revolta e comoção. Parabéns ao jornalista Robhson Abreu por nos brindar, mais uma vez, com uma matéria sensacional. A PQN cada vez mais me surpreende com suas pautas e respeito para com seus leitores. Para nós que estamos em outro estado, ter essa dimensão da tragédia de Mariana foi essencial para entendermos o que os colegas passaram ao pisar naquele solo totalmente destruído pela ganância da mineradora e dos governantes. Triste e emocionante”. EDUARDO DE MELLO PINHEIRO JORNALISTA CUIABÁ/MATO GROSSO
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É VOCÊ QUEM FAZ A MAIOR TRANSFORMAÇÃO DE BH.
Com os recursos do IPTU, a Prefeitura está transformando Belo Horizonte. Passo a passo, os serviços prestados para a população ganham mais qualidade. Por isso é tão importante fazer a sua parte: pague o seu IPTU em dia e ajude a construir a melhor capital do Brasil.
ABERTURA DO SETOR DE URGÊNCIA DO GRANDE HOSPITAL DO BARREIRO
DUAS NOVAS UPAS ENTREGUES EM 2015
MAIS DE 120 UMEIS FUNCIONANDO EM TODA A CIDADE
PAGUE o SEU IPTU em dia para o trabalho avançar.
ESCOLA INTEGRADA EM TODAS AS ESCOLAS DA PREFEITURA
VIGILÂNCIA EM TODAS AS ESTAÇÕES DO MOVE DE BH
não para de trabalhar por você. pbh.gov.br
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Entendendo mais a alma do negócio Conhecer melhor o mercado e lançar as bases para a propaganda no futuro são as principais preocupações das agências brasileiras de publicidade HERALDO LEITE
Bernardo Brandão: os profissionais precisam saber interpretar os dados que utilizam no mercado da publicidade
Conhecida como a “alma do negócio”, a propaganda também precisa se conhecer melhor e, assim, estar melhor preparada para o futuro. A pesquisa nacional, aliada ao Design Thinking quer preparar melhor a propaganda para o futuro, principalmente com a mudança de comportamentos dos consumidores. Realizado pela Toledo & Associados, a pesquisa abrangeu cerca de 747 agências, das quais 63% estão localizadas na região Sudeste, 15% na Sul, 9% no Centro-Oeste, 11% no Nordeste e 2% na Norte. São empresas de diferentes portes e estrutura, que contam com 16 anos em média de atividades. Aproximadamente 90% não integram qualquer grupo empresarial e 86% não possuem filiais em outros estados.
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TV aberta ainda representa 95% do bolo publicitário brasileiro. Já o setor de varejo é responsável por 46% dos anúncios, contra, por exemplo, 15% do setor imobiliário que apresentou queda significativa nos últimos dois anos. Na média, as agências de publicidade e propaganda do Brasil têm, em sua configuração básica, 15 clientes e 16 contas em média, com uma estrutura média de 20 pessoas por agência”. Podem parecer informações desconexas, mas esses índices fazem parte da Pesquisa Nacional de Perfil das Agências de Propaganda e o “Design Thinking Propaganda, promovida pela Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro). Esses resultados fazem parte do esforço da federação que tem percorrido o País para traçar novas diretrizes do mercado e também conhecer o comportamento de seus profissionais.
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Alexis Pagliarini, Bernardo Brandão e André Lacerda: esforço para melhorar o perfil do profissional de publicidade e ainda prepará-lo para encarar o mercado no futuro
Além desses números que procuraram traçar uma radiografia do setor, a Federação constatou que os profissionais mais jovens não querem trabalhar nas agências de publicidade. Para o superintendente da Fenapro, Alexis Pagliarini, foi-se o tempo que em ser publicitário e trabalhar nas grandes agências, conferia importância e status ao jovem publicitário. “É por isso que hoje, incentivamos uma maior aproximação da Fenapro à academia. Assim podemos acompanhar essa mudança de comportamento de perto”, observa Pagliarini. O Design Thinking foi promovido em conjunto por representantes das entidades de propaganda Brasil afora. Ele é o esforço em encontrar, entre outras coisas, novas modelos de remuneração, como valorizar produtos e serviços das agências como inteligência, estratégica, criação, planejamento. De acordo com André Lacerda, presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de Minas Gerais (Sinapro-MG), os reflexos da crise política e econômica estão
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impactando o mercado publicitário e, consequentemente, as agências. “Porém, somos nós, pela característica de nosso negócio, é que temos de sair na frente, apontando soluções e definindo estratégias”, disse o dirigente regional. NOVAS TECNOLOGIAS E CANAIS As tecnologias e a necessidade de uma multidisciplinaridade tornaram-se essenciais para a continuidade do mercado. Bernardo Brandão, diretor da Oracle, uma das maiores empresa do mundo com especialização em banco de dados e soluções voltadas para o marketing, afirma que com a explosão do levantamento de dados, será necessário que os profissionais de marketing saibam interpretar as informações a fim de obter melhores resultados sem desperdiçar esforços inúteis e, com isso, ir direto ao assunto. “Os consumidores estão cada vez mais conectados e digitais, obtendo informações e dados em diversos canais e dispositivos. Eles estão mais exigentes e querem ter experiências diferentes e exclusivas. Com isso, os
desafios dos profissionais de marketing aumentarão”, observa Brandão. Para o diretor da Oracle, o uso correto de ferramentas e aplicativos pode auxiliar nas diversas etapas de compra, como atrair e reter o consumidor que está apenas pesquisando ou também os consumidores que já estão em estágios mais avançados e já dispostos a fechar negócio. “São momentos diferentes da venda e que exigem abordagens diferentes. Isso é possível graças ao imenso volume de dados que podem ser obtidos hoje com as novas tecnologias.”, acrescenta ele. Diego Oliveira, diretor de Contas da Ipsos, a 3ª maior empresa de pesquisa e de inteligência de mercado, afirma que hoje a disseminação de notícias e vendas de produtos e serviços tem gerado uma grande importância nas mídias sociais. Modelos e celebridades de TV, por exemplo, chegam a cobrar R$ 60 mil por um post no Twitter, no qual falam bem de uma marca ou produto. “Em contrapartida, em questão de minutos eles conseguem milhares de “curtidas” e “compartilhamentos” em suas páginas”, finaliza Oliveira.
PERFIL DAS AGÊNCIAS DE PROPAGANDA Fonte: Fenapro
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SERVIÇOS NA WEB – CRESCIMENTO NA RECEITA Crescendo – 70% Estável – 18% Diminuindo – 2% Não trabalha com Web – 10%
Idade média 43 anos
SETORES DE MERCADO ATENDIDOS Varejo –78%
Imobiliário – 48%
Serviços Privados – 73%
Indústria – 53%
Governo e Empresas Públicas – 48%
ESTRUTURA DE RECEITA TOTAL 11% - Serviços digitais/ produção de conteúdo 14% - Honorários sobre produção externa
18% - Contratos de fee
33% - Taxas sobre veiculações (desconto padrão)
4% - Outras receitas
20% - Serviços internos
Eu quero ! pqn@pqn.com.br
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A Arcor do Brasil traz este ano 29 opções de ovos de chocolate, incluindo as linhas adulto, infantil e licenças. Sucesso em 2015, o Ovo Princesinha Sofia, da Disney Junior, licença exclusiva da Arcor e está uma gostosura. Chocolate ao leite, 100g, e ainda vem acompanhado por uma linda luminária que muda de cor. As meninas vão amar essa novidade. Ótimo presente!
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Para as príncesas
PREÇO: R$ 34,99 ONDE COMPRAR: www.submarino.com.br, americanas.com, extra.com.br ão
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Para os super-heróis
Outra novidade da Arcor é o Ovo Superman. O mais icônico super-herói da história chega para trazer ainda mais força à Páscoa. De chocolate ao leite 150g e sem vestígios de kryptonita, o Ovo Superman vem com uma super caneca que brilha ao ser encaixada em sua base. O efeito é muito bonito e um bom presente para decorar o quarto da garotada!
PREÇO: R$ 34,99 ONDE COMPRAR: submarino.com.br, americanas.com, extra.com.br
Doce lembrança
Quem acha que Páscoa é sinônimo de ovos tradicionais de chocolate está muito enganado. A novidade deste ano é o delicioso ovo de churros da marca “Olha o Churros!”. A tradicional sobremesa espanhola, que caiu há muito tempo no gosto dos brasileiros, agora veio para adoçar as boas lembranças da infância. É uma experiência única. Não dá vontade de parar de comer! Além reunir uma combinação inédita de sabores – churros, chocolate, doce de leite e bolo de canela – o Ovo de Páscoa de Churros, pode ser encontrado em mais de 20 lojas nas cidades brasileiras como Americana, Bauru, Belo Horizonte, Campinas, Florianópolis, Juiz de Fora, Piracicaba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Santa Bárbara D’Oeste, Santo André, São Paulo e Ribeirão Preto. Uma delícia!
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PREÇO: R$ 36,00 ONDE COMPRAR: www.olhaochurros.com.br
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Um clássico
A Lacta apostou este ano em algumas versões mais baratas para a Páscoa. O Ovo Sonho de Valsa Recheado 95g é uma das boas pedidas para a data. Barato e uma versão do bombom mais clássico e charmoso, o ovo tem um delicioso recheio cremoso. Uma delícia e ideal para os apaixonados! PREÇO: R$ 9,00 ONDE COMPRAR: www.submarino.com.br, americanas.com, extra.com.br Div
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Homem morcego
Os ovos licenciados prometem mesmo fazer a festa nessa Páscoa. Batman, o morcego de Gotham City, também ganhou sua versão em um ovo de 100 g com puro chocolate ao leite. O super-herói mais querido vem com uma maleta multiuso personalizada que promete agradar os fãs do cavaleiro das trevas. PREÇO: R$ 28,35 ONDE COMPRAR: www.submarino.com.br, americanas.com, extra.com.br
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Um clássico
A Kopenhagen decidiu repetir a estratégia de sucesso do ano passado, com brindes sofisticados nos seus produtos, e apresenta seu delicioso ovo de 1 kg Sweet Treasure com bracelete de prata da Pandora, desta vez com fecho de coração. PREÇO: R$ 462,00 ONDE COMPRAR: www.kopenhagen.com.br Divulgação
De comer rezando
A Cacau Show apresenta o Ovo Dreams Petit Gâteau. Feito com 400g de chocolate ao leite, o ovo tem três surpreendentes camadas de recheio, elaboradas com cookies, trufa tradicional e recheio cremoso de chocolate. Só de pensar a boca enche d’água! PREÇO: R$ 49,90 ONDE COMPRAR: www.cacaushow.com.br
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MIXOLOGIA
Tudo nos drinks!
Conhecida como a capital dos bares e botecos, Belo Horizonte vem diversificando e mostrando drinques de fazer inveja ao eixo Rio-São Paulo GIL SOTERO
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fuscada por vizinhos de destaque como Rio e Sampa, BH era somente a porta de entrada para as cidades históricas mineiras. Porém, o cenário vem mudando nos últimos anos e nem as cidades barrocas para além da Serra do Curral e a cadeia de montanhas do espinhaço conseguem deter a fama crescente da boa gastronomia, bebidas, museus, música, baladas e festas populares que somente o povo mineiro sabe apresentar de forma calorosa e única em todo o Sudeste. A capital mineira tem proporcionado uma experiência etílica única, já que produz uma das melhores cervejas artesanais do mundo, além de estar no berço da produção das cachaças
GILBOA
Casa noturna com pista de dança e clima meio lounge, mas que esquenta ao avançar das horas. O cenário intimista conquista, porém o grande atrativo para os amantes dos bons coquetéis é a experiência proporcionada pelo premiado mixologista que assina a carta de drinques, Tiago Santos. Ele desafia o paladar dos clientes com um trabalho bem elaborado em bebidas que misturam o doce e amargo. Se você quer sair do óbvio, nos coquetéis experimente o Bela e a Fera (Vodka, Campari, morango, suco de pêra, suco de limão e xarope de amarena), desenvolvido por Santos. ENDEREÇO Rua Pium-Í, 772Carmo TELEFONE (31) 3646-2433
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mais premiadas. Costumamos dizer aos amigos que estamos no estado em que quatro bebidas são feitas de forma perfeita: cachaça, café, cerveja e leite. Quer mais? Belo Horizonte vem despontando também em turismo de negócios trazendo um público cada vez mais exigente e também acostumado ao happy hour drinks em suas rotinas. Há alguns anos, a cidade vem ofertando bons drinques e receitas de premiados bartenders e mixologistas que se instalaram na cidade. Então, se você está na cidade a passeio ou não sabe encontrar um bom drinque, aqui um pequeno mapa do tesouro de experiências etílicas possíveis de se viver em BH.
Fotos: Gil Sotero
DUB
Para os descolados, a boa pedida da noite pode ser feita no DUB, bar localizado na região central, bem no Edifício Arcângelo Maletta, prédio amado por muitas gerações e que renasceu nos últimos anos com opções gourmet. O bar moderninho tem carta também assinada pelo mixologista Tiago Santos. Experimente o embalo do Cinderela Baiana, que na receita leva Absolut Citron, Absolut Vanilia, suco de cranberry, syrup de romã, hortelã e tônica. Dá até pra sentir o mar das canções do Cayme. ENDEREÇO Rua da Bahia, 1148 Sobreloja 5 Centro TELEFONE (31) 3222-3527
OLGA NUR
Se você busca a perfeita combinação de sofisticação e ótimos preços de drinques e coquetéis, seu destino é o restaurante Olga Nur. Sob um arrojado projeto arquitetônico, assinado por Paula Zasnicoff e Carlos Alberto Maciel, é possível experimentar o que há de melhor em iguarias etílicas e gastronômicas. Isso porque a carta de coquetéis também é assinada por um dos dândis dos drinques em Minas, o mixologista Felipe Brasil que apresenta clássicos como o Cosmopolitan e OldFashioned. Criações e misturas feitas exclusivamente para o requintado restaurante como o The MthFck (combinando Bacardi, gotas de chocolovebitter e Vinho Bordoux) e RedTea Manhatan (Jim Beam Black, gardenbitter, chá vermelho e Cointreau). ENDEREÇO Rua Curitiba, 2202 Lourdes TELEFONE (31) 3566-1851
JÂNGAL
O Jângal é parte do roteiro de quem procura drinques e coquetéis num bardalado (bar + baladação). A casa tem uma programação animada com tardes e noites etílicas regadas a jazz, samba, boa musica e arte. Na coquetelaria, o toque de vários mixologistas que compuseram a carta do bar. O preparo dos drinques segue a regra clássica para bebidas perfeitas – pura alquimia. Experimente o DarkCloud que leva cachaça, xarope de blackberry, suco de limão, maça e aperol. ENDEREÇO Rua Outono, 523 Cruzeiro TELEFONE (31) 3653-8947
MEETME
Às vezes, a companhia é boa e a bebida é ruim, ou vice-versa. Não é a proposta do Meetme, bar que celebra a junção de dois ingredientes para uma noite formidável na capital mineira; bons drinques e boa companhia. Para promover esse encontro perfeito, o Meetme costuma fazer um happy hour lowprice durante a semana. As quintas, os drinques custam R$12,00. Vale a pena experimentar uma das especialidades da casa. Localizado próximo à Savassi (região badalada da cidade), o Meetme é ótimo para fazer um esquenta enquanto prepara para a ferveção de BH. Comece pelo Mangai que leva vodka, suco de laranja, limão, grapefruit, manga e syrup de melão cantalupe. ENDEREÇO Rua Curitiba, 2578 Lourdes TELEFONE (31) 3297-0909
BOMBSHELL
Com um clima e descontração parecidos ao dos famosos botecos de BH, o Bombshell está nessa lista por apresentar uma ótima carta de drinques e coquetéis. Localizado na Savassi, o bar é uma excelente opção para quem vai esticar a noite depois da happy hour. Apesar do visual retrô na parte interna, a maioria dos clientes prefere ficar nas mesas da área externa, que ocupa parte da calçada. Experimente o drinque Pin Up composto por morango, pimenta rosa, vodka e manjericão. ENDEREÇO Rua Sergipe, 1395 Savassi TELEFONE 98930-3640
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o Caia Robert
Jornalista, pós-graduado em Marketing e Comunicação e CEO do Grupo PQN robsonabreu@pqn.com.br
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CLIENTE NOVO
PARABÉNS!
O Jornal do Buritis completou, em março, 12 anos de circulação ininterrupta e mensal. Um projeto audacioso, que, aos poucos, foi crescendo e hoje tem o jornalista Alexandre Adão como competente editor. Desde a sua criação, em 2004, o jornal sempre primou mostrar as necessidades do bairro, sem deixar de lado sua responsabilidade jornalística, além de exaltar as qualidades do Buritis. Parabéns à toda a equipe!
ACESSIBILIDADE
A emissora de TV Rede Família é o mais novo cliente da Alfapress. Os jornalistas do segmento de TV, coluna social, celebridades e demais poderão contar com o apoio da agência de comunicação, além de uma estratégia exclusiva de relações públicas com objetivo de reforçar a presença nacional da emissora.
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Dono de uma das vozes mais marcantes do rádio e da TV, Bob Floriano, coach e jornalista, apresenta seu novo site, o primeiro do segmento de coaching e locução no Brasil acessível em libras. A ideia foi abrir um canal para milhões de pessoas que querem ter sucesso em suas vidas pessoais e profissionais, independente de suas condições físicas. Usando a Hand Talk, uma plataforma que realiza conversão digital e automática para língua de sinais, a nova página (www.bobfloriano. com.br) tem todo conteúdo traduzido por um intérprete virtual, o Hugo, personagem 3D que torna a comunicação interativa e de fácil compreensão. Basta fixar o cursor do mouse ou touchpad, que estará no formato de “duas mãozinhas”, sobre o texto desejado e ao lado abrirá uma janela com o Hugo traduzindo simultaneamente.
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PELAS BELEZAS DE MINAS
Os jornalistas especializados em turismo Luana Bastos e Marden Couto, percorreram mais de quatro mil km por Minas Gerais para colher informações, fotos e vídeos para a segunda edição do Guia Turismo de Minas, que chegará ao mercado em maio. A aventura começou no dia 7 de março e foi até 17 de abril e passou por 40 cidades durante 40 dias. O objetivo foi promover e divulgar o Estado, com os melhores roteiros e dicas, descobrindo novas possibilidades e experiências, trazendo ao leitor informações atualizadas. Confira o diário de bordo que http://blog.turismodeminas.com.br/
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JUNTANDO AS ESCOVAS DE DENTE
Robson Rodrigues/Arquivo PQN
Meu amigo e articulista da revista PQN, Francisco Tovo está de casamento marcado, dia 30 de abril, com a médica Roberta Mendes. A cerimônia será uma solenidade íntima, apenas para familiares e os amigos mais chegados. E é claro que estarei lá para prestigiar esse importante momento na vida dos dois nubentes. Tovo é um dos amigos que fiz ao longo dos 13 anos de sucesso da PQN. Nos conhecemos quando ele ainda era um jovem e sonhador estudante do curso de Jornalismo na Faculdade Newton Paiva, em BH. E a doutora, uma simpatia só, acabou fisgando o coração do meu amigo. Sorte na nova caminhada e fé que tudo vai dar certo! Ô menino sortudo!.
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NIVER
A Benedita Comunicação, assessoria dos jornalistas mineiros Thiago Romano e Juliana Gontijo (foto), também sopra as velinhas em comemoração aos seus 11 anos mercado. Atualmente, a empresa atende importante clientes como Arte Sacra, Cajo, Museu Inimá de Paula, Chevrolet Hall, Fit Laser, Monte Carmo Shopping, Bodytech, Monnalisa, Cláudia Marisguia, entre outros. Meus parabéns à toda a equipe de uma agência admirável que vi nascer e crescer. Sou só orgulho!!
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OLHA ELAAAAA...
A jornalista, atriz e agora escritora mineira, Suellen Ogando, Ogando acaba de lançar seu primeiro livro - “O que é o Musical”. Trata-se da Teatro Musical” história do Teatro Musical, do qual Suellen é apaixonada, desde os primórdios até 2015, como foco na origem, influência, principais artistas da Broadway, West End e Brasil. A obra conta com a participação de artistas, diretores, coreógrafos, produtores relevantes do cenário de musicais no País que contribuíram com informações sobre o tema. A jornalista pretende lançar o livro nas principais capitais brasileiras.
INCANSÁVEL
O jornalista Erasmo de Oliveira, completa em julho próximo, 30 anos de sua escola de design automobilístico - a Manhattan Masana Design. Além disso, o website da escola foi todo reestruturado, ganhando uma identidade visual em estilo retrô, com o logo lembrando os modelos de automóveis da década de 1980. Mais enxuto, a página traz algumas entrevistas com o mestre Giorgio Giugiaro, motivos para se estudar design (baseados em teorias de educadores como Piaget, Montessori e outros). Confira: https://erasmodeoliveira.wordpress.com/
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BELÍSSIMO
A Magnesita é patrocinadora da obra fotográfica “Retratos de Minas”, do mineiro Márcio Carvalho. O livro retrata a beleza natural, a riqueza histórica e cultural de algumas cidades mineiras, com capítulos abertos por textos e poesias bilíngues. A obra de valor artístico, conduz o leitor por uma parte da memória do Brasil que tem Minas Gerais como cenário, mostrando o olhar fotográfico de cidades como Araxá, Belo Horizonte, Congonhas, Diamantina, Itaúna, Ouro Preto, São João Del Rei, Tiradentes e ainda a Serra da Canastra, Serra do Cipó e os parques Inhotim e Vale Verde.
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Jornalista, formado em Comunicação Social pelo Unicentro Newton Paiva (BH) desde 2004. Pós-graduado em Produção de Mídias Digitais, desenvolvedor de conteúdo para Internet e analista de mídias sociais.
Tempos modernos demais...
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avegar pela web é sempre uma surpresa. Os caminhos são muitos, as possibilidades infinitas, mas nada chama tanta atenção quando você se depara com algo capaz de quebrar paradigmas, chocar seus conceitos, provocar sua moral e ainda demonstrar a transparência nada transparente da sociedade. Pois bem, navegando outro dia pela rede deparei-me com um site desses, capaz de deixar-me atordoado com tamanha “inovação” e “provocação”. O nome da página é “Meu Patrocínio” (www.meupatrocinio.com). Engana-se quem pensa que se trata de um produto para jovens atletas, inventores ou investidores; é um site de relacionamentos. Ai surge à seguinte pergunta: mas como um site de relacionamentos pode ter esse nome? Bem, a resposta é uma verdadeira surpresa. Trata-se de um site que, de acordo com a descrição, é para mulheres bonitas e atraentes que procuram por homens bem sucedidos. Para quem não entendeu a proposta da página, uma das declarações sobre o mesmo que deixa claro: “É nesse cenário que opções menos convencionais, como os Sugar Daddies, começam a mostrar uma luz no fim do túnel”.
“Por que competir por bolsas cada vez mais raras, se você pode encontrar um homem maduro e generoso que pague a faculdade e ainda construa um relacionamento saudável?”... É como já dizia as mentes mais produtivas do mercado financeiro: “Enquanto alguns discutem, outros faturam.” E fartura, faturamento e financiamento é o que não falta na ferramenta. Existe até um ranking das universidades e cursos que tem mais “Sugar Babies” (alcunha das garotas que usam o site) no País. Realmente, o sucesso da ferramenta é perceptível se depender da promoção e dos gráficos apresentados na página. O que tem de novo na ferramenta? Nada, absolutamente nada... Ela só escancara no ciberespaço um comportamento arcaico que acontece há séculos na maioria das sociedades com uma pequena diferença: Não ter a família influenciando, como na época dos casamentos arranjados. E em breve, o site já anuncia novas modalidades: Sugar Mommy e Sugar Baby Masculino. Será essa uma abertura à comunidade GLBTT? Divulgação
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Relações Públicas e CEO da Pessoa Relacionamento com Conteúdo. pqn@pqn.com.br
TECNOLOGIAS LIMPAS
O Fundo FIP (Inseed Fima Fundo de Inovação em Meio Ambiente) tem R$ 165 milhões de capital comprometido para aportar em até 20 empresas de tecnologias limpas. Desde 2012, a Inseed Investimentos, gestora do fundo, prospectou 1.271 empresas e já aprovaram R$ 25,6 milhões em seis empresas. Os recursos, além de turbinar a saúde financeira da empresa, visa expandir a capacidade de investimento dos negócios, principalmente frente às adversidades do cenário econômico, ampliando ainda o impacto favorável das inovações em meio ambiente. Divulg
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BOA ATITUDE
A jornalista e fotógrafa Cris Berger escolheu o Rio de Janeiro para lançar o segundo volume da coleção Guia Pet Friendly. Durante o evento, na compra de um SudDog + um copo de Redf Pilsen da Jeffrey Store, os clientes ganharam uma edição do guia carioca. O combo teve 100% da venda revertida para a ONG Paraíso dos Focinhos, criada para acolher, proteger e tratar cães e gatos de rua.
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DIREITOS HUMANOS
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A Copa Verde, campeonato disputado por equipes da região Norte, Centro-Oeste e Espírito Santo, abordará este ano questões de sustentabilidade e tem como objetivo, estimular a conscientização em torno dos problemas ambientais. Essa será a primeira competição carbono zero do futebol brasileiro, com um pacote de iniciativas sustentáveis e compensação de todo o CO2 emitido durante o torneio, organizado pela - Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A Stefanini Inspiring e a Triciclo firmaram parceria com a CBF para promover uma campanha que consiste em trocar garrafas pet e latas de alumínio por ingressos para se assistir aos jogos da Copa Verde.
PARCERIA DO BEM
A Agência Sisters é a nova responsável pelas ações de marketing e comunicação da Fundação Pedro Jorge (FPJ), que foi criada pela Associação Nacional dos Procuradores da República especialmente para atuar em ações de interesse social. A parceria promete um futuro promissor para ambos os lados. Os resultados da parceria entre a Fundação e a Sisters poderão ser conferidos em breve, com o lançamento de várias campanhas e novos projetos sociais que serão apresentados ainda no segundo semestre de 2016.
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INDICADORES
Como medir corretamente a sustentabilidade de um projeto? Essa pergunta que tanto inquieta gestores em todo o mundo, não tem resposta fácil. O livro “Indicadores de Sustentabilidade na Prática” pode lhe ajudar a encontrar essa e outras respostas com o estudo de 10 casos sobre o tema. Segundo a cientista Agnieszka Latawiec, editora do livro, para entender as melhores práticas e chegar à conclusão, deve-se buscar indicadores combinados que abordem aspectos sociais, ecológicos e econômicos para demonstrar-se, após a intervenção, houve desenvolvimento local e/ ou conservação da natureza. A expectativa dos autores é que a publicação seja uma contribuição para disseminar as boas práticas do uso dos indicadores para todo mundo e um incentivo para as pessoas tornarem-se mais críticas quando ouvirem falar sobre sustentabilidade.
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Mestre em Comunicação Social: Identidade, Imagem e Reputação; especialista em Comunicação: Imagens e Culturas Mediáticas e Marketing Político. Coordenadora de Jornalismo da Prefeitura de Contagem. Ministra palestras na área de Comunicação Social.
Complexidades da Comunicação
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oje, organizações privadas e públicas precisam de ações inovadoras e profissionais engajados para produzir a comunicação institucional, governamental, seja ela qual for. Fazer com que a comunicação seja compreendida e reconhecida, não é tarefa fácil!
banco de imagens, que outras agências também criarão, certamente, não vai de encontro ao receptor, já que este tem uma bagagem de informações que fazem parte da sua história, do dia a dia, das informações que recebem da mídia e por aí vai.
O processo comunicacional, que é o processo de enviar e receber mensagens, como consideravam as teorias tradicionais da comunicação, não é linear. Esses modelos de emissor/receptor foram abandonados há muito tempo para uma noção mais ampla, a de interação. Hoje, a comunicação é dialógica, interativa, um processo dinâmico, em constante transformação.
O professor Rudimar Baldissera, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, disse o seguinte sobre o processo comunicativo: “A comunicação não se reduz às práticas, mas atualiza-se nas relações entre a organização e os interlocutores, para um processo de semiose (uma circulação infinita de sentidos)”.
Não conseguimos fazer comunicação apenas pelo viés da produção ou da recepção. Os estudos atuais de comunicação levam em conta as mudanças tecnológicas, contextuais, de produção e interação. Por isso, é importante perceber todo um contexto e pensar a comunicação em sua ampla complexidade. Não apenas focar na produção desenfreada de materiais que o mercado exige, mas aprender a perceber as relações. Todo projeto de comunicação tende a ser algo reflexivo, onde a produção (uma organização) vai criar suas ações por meio da Assessoria de Comunicação, ouvindo os seus interlocutores (que são os públicos diversos). Neste processo, é imprescindível que se analise o contexto antes de serem desenvolvidos qualquer projeto comunicacional. Mesmo assim, não podemos garantir que a mensagem transmitida seja interpretada da forma que queremos. Ao ter que lidar com agências de publicidades em muitas situações do meu dia a dia profissional, observei que agências estão baseando suas criações apenas em bancos de imagens. Esquecem de as desenvolverem com foco nos interlocutores dos seus clientes. Dessa forma, o conteúdo do processo comunicativo fica totalmente comprometido. É sabido que num processo de comunicação, as pessoas sempre ressignificarão as mensagens que lhe são enviadas. Por isso, nós, profissionais da comunicação, temos que estar atentos às complexidades do processo, principalmente, aos “pontos de fuga”, que são os desvios ocorridos na mensagem até chegar a recepção. Uma mensagem produzida de
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Sendo assim, durante as práticas profissionais temos que analisar o cenário para desenvolvermos as mensagens a serem enviadas. À luz deste pensamento, desenvolvi a dissertação de mestrado “Semiose Organizacional – A circulação de sentidos para a construção da reputação”, abordando detalhadamente o funcionamento das relações entre a produção e a recepção para a construção da reputação. Diante da pesquisa, cheguei à conclusão que as complexidades do processo comunicacional podem ser trabalhadas na prática. Basta darmos conta das relações estabelecidas entre uma organização e seus interlocutores ao elaborarmos os conteúdos, e averiguarmos o contexto no qual a comunicação está inserida. Assim, para que tenhamos êxito nos projetos de comunicação, é importante pensar como se dá a construção da mensagem. Como atingir, realmente, os interlocutores? As pessoas vão interpretar aquilo que comunicamos da forma que queremos? Como estão sendo formados os argumentos e as opiniões das pessoas? Hoje, com o avanço das tecnologias, a rapidez da informação, o avanço das redes sociais, a globalização, dentre outros fatores, estamos cada vez mais fadados a nos deparar com os desvios. Por isso, nós, comunicólogos, temos que trabalhar com a incerteza e aprender a lidar com estes pontos de fuga que o processo comunicativo nos apresenta seja na comunicação face a face, impressa, digital, dentre outros, ou seja, na comunicação verbal e não-verbal.
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Doutora em Multimeios, Mestre em Educação, jornalista, presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e professora de Jornalismo da UFU. pqn@pqn.com.br
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PARA A CRIANÇADA
Oitenta estudantes das escolas rurais localizadas na região de Uberaba estão envolvidos na confecção da revista Turma do Zebuzinho. Zebuzinho O projeto está ligado aos grupos de liderança das escolas e ao Departamento de Arte, Cultura e Projetos Especiais da Secretaria Municipal de Educação. Pela 1ª vez, os alunos da área rural foram envolvidos no projeto. As duas primeiras edições foram realizadas por alunos de escolas particulares, estaduais e municipais. Agora, será a vez dos alunos que moram ou têm família que trabalham no campo. O objetivo da publicação é exaltar a valorização do homem no campo, trabalhando, especialmente, os cuidados ligados à produção agrícola e leiteira. Para isso, o departamento trabalha em parceria com o Museu do Zebu, as Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu) e o Sindicato Rural. Apublicação é composta por desenhos, jogos, poesias e redações.
DOIS SÉCULOS
A Prefeitura de Uberaba, por meio da Superintendência do Arquivo Público lançou folder histórico da região em homenagem aos 200 anos da Anexação do Triângulo Mineiro (que antes pertencia a Goiás) a Minas Gerais, em 04 de abril de 1816. Trata-se de uma pesquisa histórica que culminou com a produção de um folder detalhado do Triângulo Mineiro. A posição estratégica privilegiada facilitou a colonização do Brasil Central, com grande pujança econômica, que tem se destacado no ranking do Estado, além de evidenciar suas características culturais sui generis.
COMEMORAÇÃO
A Biblioteca Pública Municipal Bernardo Guimarães de Uberaba está comemorando 107 anos de existência com diversas atividades abertas ao público. A realização é da Fundação Cultural, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas. Divulgação
NOVO NÚMERO
O Almanaque Uberlândia de Ontem e Sempre chega à 10ª edição e mostra que a história e a memória do povo de Uberlândia são mais ricas do que se imaginava. A obra de arte que estampa a capa, assim como a cada número, dessa vez, traz o trabalho de Geraldo Queiroz, artista autodidata que comemoraria, no último mês, 100 anos. Os leitores podem conferir os 40 anos de inauguração da Praça Sérgio Pacheco, do Terminal Rodoviário Castelo Branco, e os mais de 50 anos do Sindicato Rural. A publicação é um projeto cultural com patrocínio da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, por meio da Algar. Proposto por Paulo Henrique Petri, ela é editada pelo publicitário Celso Machado e tem com colaboradores, como Antônio Pereira, Núbia Mota, Oscar Virgílio, Carlos Guimarães Coelho, Ariane Bocamino e o doutor em história Júlio César de Oliveira. Oliveira O projeto gráfico é de Antônio Seara. o açã ulg Div
PATROCÍNIO
O diretor da Flyways Linhas Aéreas, Pedro Paulo Valverde Pedrosa Júnior, confirmou ao prefeito Paulo Piau o patrocínio da empresa ao Uberaba Sport Club. O presidente do clube, Leonardo Sivieri, participou do encontro, no qual foi apresentada a camiseta do USC com o logo da empresa. Esse será o primeiro patrocínio da empresa aérea, que iniciou suas atividades recentemente em Uberaba.
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Advogada da Bueno e Gontijo – Advocacia e Consultoria. Jornalista e professora de Direito Civil e Processo Civil. buenoegontijo@gmail.com
Profissão: Jornalista
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s dispensas dos colegas de profissão nas redações, especialmente nos impressos, levou-me a voltar a discussão sobre um assunto de extrema relevância profissional: o Jornalista. Formei-me no curso de Comunicação Social – habilitação em Jornalismo – , aos 21 anos, isso já há 32 anos, quando lutávamos para ter de volta a democracia. Sempre atuei com orgulho da minha primeira profissão escolhida, trabalhando em jornais, rádios e revistas como a PQN, nosso único meio de comunicação especializado. O que aconteceu depois de 17 de junho de 2009 foi um marco na vida profissional de todos nós. Naquele dia, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu derrubar a exigência do diploma para o exercício da profissão de Jornalista. Em plenário, por oito votos a um, os ministros atenderam a um recurso protocolado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal (MPF), que pediam a extinção da obrigatoriedade do diploma.
Somente o ministro Marco Aurélio de Mello, que deu voto contrário aos demais, disse que qualquer profissão é passível de erro, mas que o exercício do Jornalismo implica uma “salvaguarda”. “Penso que o jornalista deve ter uma formação básica que viabilize sua atividade profissional, que repercute na vida do cidadão em geral”. Ele acrescentou ainda que em 40 anos, a sociedade se organizou em torno da obrigatoriedade do diploma. Ele advertiu que, com a derrubada do decreto, passaremos a ter jornalistas com graduações diversas. Os demais ministros definiram que a exigência não foi recepcionada pela nova ordem constitucional, especificamente em razão do inciso XIII, do artigo 5º, da Constituição. A regra estabelece que “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”. Na ementa, que poderá ser lida por todos, há a não receptividade do art. 4º, inciso V, do
No site, que passo para quem quiser ler, há o acórdão ( h t t p : / / re d i r. s t f. j u s. b r / p a g i n a d o r p u b / p a g i n a d o r. jsp?docTP=AC&docID=605643), que tem na íntegra as 138 laudas com todas as nove decisões, sendo oito a favor e uma contra a cassação do curso superior para exercer a função de Jornalista, que foi proferida pelo ministro Marco Aurélio de Melo. O relator do processo, o presidente do STF, Gilmar Mendes, concordou com o argumento de que a exigência do diploma não está autorizada pela Constituição. Para ele, o fato de um jornalista ser graduado não significa mais qualidade aos profissionais da área. “A formação específica em cursos de Jornalismo não é um meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros”. Os ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Celso de Mello, seguiram o voto do relator.
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Arquivo PQN
Decreto-Lei 972/69, que regulamenta a profissão de Jornalista e exige a formação superior para exercê-la.
dois artigos que ressalta a prestação do serviço e a carga horária:
Na ocasião, Gilmar Mendes, ainda comparou a formação do jornalista a de um chefe de cozinha ou de um profissional de moda. Ele disse que “um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área”.
“Dos Jornalistas Profissionais
O acórdão, com 138 páginas, incluindo o voto de todos os ministros, ementa, ata e extratos, registra em um de seus itens que fica proibida a criação de ordens ou conselhos de fiscalização profissional. “No campo da profissão de jornalista, não há espaço para a regulação estatal quanto às qualificações profissionais. O artigo 5º, incisos IV, IX, XIV e o artigo 220, não autorizam o controle, por parte do estado, quanto ao acesso e exercício da profissão de Jornalista”, diz o documento. O que dificulta a formação de um Conselho.
§ 1º - Entende-se como jornalista o trabalhador intelectual cuja função estende-se desde a busca de informações até a redação de notícias e artes e a organização, orientação e direção desse trabalho.
Esse item, contudo, não significa que a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) deixará de existir, pois é uma entidade sindical de direito privado e não um órgão regulador. Ela congrega os sindicatos e representa os jornalistas, em nível nacional, para defesa dos seus interesses profissionais, lutas e reivindicações, pois a profissão é regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Se você procurar na internet verá que a profissão de Jornalista na CLT , que é de 1943, é regulamentada, nos artigos 302 a 316. Destaco
Art. 302 - Os dispositivos da presente Seção se aplicam aos que nas empresas jornalísticas prestem serviços como jornalistas, revisores, fotógrafos ou na ilustração, com as exceções nela previstas.
§ 2º - Consideram-se empresas jornalísticas, para os fins desta Seção, aquelas que têm a seu cargo a edição de jornais, revistas, boletins e periódicos, ou a distribuição de noticiário, e, ainda, a radiodifusão em suas seções destinadas à transmissão de notícias e comentários. Art. 303 - A duração normal do trabalho dos empregados compreendidos nesta Seção não deverá exceder de 5 (cinco) horas, tanto de dia como à noite.” Assim, podemos vislumbrar que a profissão existe e é regulamentada. O que o Supremo Tribunal Federal fez foi suprimir a necessidade de possuir diploma de curso superior, para o exercício profissional, que era regulamentado em um Decreto-Lei. O que percebi nas várias redações de todos os meios de comunicação é que a exigência do diploma ainda continua para o exercício da profissão. A formação superior não veda a liberdade de expressão, mas dá a ela uma caracterização formal, para apresentar a notícia. Assim como se precisa do diploma de bacharel em Direito para prestar prova na OAB e tornar-se um advogado. Continuamos no impasse da exigência do diploma, formação de um Conselho que melhore as relações da profissão de Jornalista. Jornalista é uma profissão que incomoda e, por isso, quem a escolhe enfrenta tantas dificuldades para garantir a liberdade de expressão, contida na Constituição de 1988. As escolas de Jornalismo garantem a formação de um profissional qualificado, assim como formam médicos, advogados, historiadores, professores, biólogos, geólogos, contadores, enfermeiros e até diplomatas. Por isso, mesmo com tanta polêmica a formação do jornalista precisa continuar, pois é ela que garante uma formação mais precisa com coerência e coesão, de um profissional que se qualificou para isso.
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EVENTOS
Qualificar por muita necessidade Profissionais buscam aumentar conhecimento para manter ou conquistar novas oportunidades no mercado de trabalho
CAROLINA PAIVA
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mercado da comunicação vem passando por uma mudança de paradigmas nos últimos anos. Os grandes grupos de comunicação estão revendo suas estratégias de negócio e investindo cada vez mais em plataformas digitais, como mídias sociais e portais. A mudança é reflexo do paulatino crescimento dos veículos digitais no Brasil. Conforme o Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), o investimento em
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publicidade online foi de R$ 9,3 bilhões em 2015 e a expectativa é um crescimento de 12% neste ano. O incremento dos negócios poderá abrir boas oportunidades de emprego para profissionais qualificados. Recente pesquisa realizada pela Zoom Comunicação com os participantes do BH Social Media – Vivenciando Conexões revelou que os profissionais de social media da capital mineira são predominantemente mulheres (69%), com idade de 21 a 25 anos (35%) e curso superior completo (45%). A graduação é uma das exigências do mercado, porém não garante contratação. Em uma área de atuação tão dinâmica é preciso atualizar-se constantemente. De acordo com o jornalista Admilson Resende, diretor da Zoom, o mercado digital vem se consolidando cada vez mais, principalmente em Belo Horizonte. A capital mineira, a exemplo do sul do país e de São Paulo, está descobrindo novos nichos de negócios por meio das recentes tecnologias. Atualmente, existem muitas agências de comunicação corporativa investindo em diversificação de suas atividades, o que tem proporcionado oportunidades em diversos campos de atuação. Para estagiar ou atuar na área é fundamental apresentar
competências como visão estratégica de planejamento, criatividade, dinamismo, conhecimento em edição de imagens e vídeo, incluindo curiosidade em buscar novidades, diariamente. “Há espaço somente para quem realmente se dedica em conhecer a área”, avalia o Resende. BOAS OPORTUNIDADES PARA QUEM SE PREPARA As oportunidades digitais envolvem cursos ligados à comunicação como Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Design. Garantir diferenciais é uma boa opção para os comunicadores recém-formados e, também para aqueles estão em busca de estágios ou recolocação. Uma boa forma para reciclar conhecimentos, fazer networking, conhecer novas metodologias e conceitos é participar de eventos de tecnologia e mídias sociais promovidos por diversas empresas no Brasil. Nos dias 3 e 4 de junho, a capital mineira receberá mais uma edição do BH Social Media. O evento terá a presença de grandes especialistas no assunto para discutir estratégias, planejamento e métricas para empresas de qualquer porte, personalidades e políticos. No primeiro dia de evento, sete workshops acontecerão simultaneamente, das 19h às 22h.
O palestrante internacional Fernando Kimura abre o evento, dia 4 de junho, abordando neuromarketing em mídias sociais
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Temas como “Snapchat – Planejamento, conteúdo e métricas”; “Personal digital brand para eleições”; “Como utilizar métricas e big data para potencializar campanhas eleitorais”; “Twitter na prática: (uma apresentação do Twitter mais aprofundada)”; “Táticas para criação de conteúdo em real time”; “Gerenciamento de crise em campanhas eleitorais na internet”; e “WhatsApp na prática” fazem parte da extensa programação. Já no sábado, os trabalhos começarão cedo, a partir das 9h, com a palestra de Fernando Kimura sobre “Neuromarketing” e seguido dos temas “Twitter como ferramenta de vendas” e “Planejamento e conteúdo criativo em Pinterest, Viber e Periscope”. A partir das 14h, mesa redonda sobre “Mídias sociais e eleições”, o case do “Parque das Águas sobre Snapchat” e a palestra de encerramento “Sua hashtag não engana ninguém – Como fazer campanhas realmente sociais, integrando off-line, digital e social”.
Daniela Sawada
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: www.belohorizontesocialmedia.com.br. Vagas limitadas contato@belohorizontesocialmedia.com.br (31) 2511-3111
EDIÇÃO COMEMORATIVA
13 a 15 junho de 2016 Hotel Maksoud Plaza São Paulo, SP O PQN apoia o 20º Congresso Anual de Comunicação Interna, que acontecerá nos dias 13, 14 e 15 de junho, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. Este evento é considerado o mais importante e relevante ponto de encontro dos profissionais de comunicação interna, pois oferece:
+ de 24 horas para troca de experiências e networking + de 85% dos participantes com alto poder de decisão e/ou influência + 20 renomados palestrantes, como os representantesdas empresas: Votorantim Cimentos, Schneider Eletric, TRT-SP, Braskem, Supera Comunicação e Johnson & Johnson, entre outros + de 8 estudos de caso, com destaque para as empresas: Mondial Assistance, Electrolux, AON, Libbs Farmacêutica, PDG Realty e Syngenta 1 Seminário exclusivo sobre superação de crises e gestão de mudanças com a participação da Sodexo, Santander, Abracom e Infraero
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REALIZAÇÃO
AUTORAMA
O baby da Fiat se chama Mobi
A marca italiana lança um urbanóide que pretende fisgar aquele consumidor que quer um carro menor e mais barato que o Uno. São seis opções, partindo de R$ 31.900,00. Todas equipadas com motor 1.0 e câmbio manual de cinco marchas EDUARDO CAMPOS
Desenvolvido sobre a plataforma encurtada do Uno, o pequeno tem uma frente imponente, que chama a atenção pelo capô mais alto (com vincos longitudinais), pelos faróis que se estendem pela lateral e são unidos por uma grade (que pode ter acabamento em preto brilhante) com duas barras de vários contornos e pela tomada de ar na cor preta (os faróis auxiliares são ligados a ela por um elemento plástico na cor preta).
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oltado para o trânsito urbano, o Mobi é mais um produto da fase de reestruturação da linha Fiat, que começou com a picape Toro. A ideia da marca italiana é oferecer um produto mais básico de entrada, coisa que o Uno não cobria. Mesmo assim, quem apostou que a montadora iria lançar o carrinho com preço iniciando abaixo dos R$ 30 mil, perdeu. O Mobi chega sem muitos opcionais, pois a lista de equipamentos está diluída nas seis opções.
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O perfil não difere muito do Uno, exceto pela linha de cintura mais alta, a coluna C menor e os para-lamas mais “musculosos”. Já a traseira tem menos personalidade, já que as lanternas não se harmonizam bem com o conjunto, sendo um pouco desproporcionais, e as linhas se assemelham às de alguns chineses. Por outro lado, a traseira traz uma inovação interessante: a tampa do porta-malas de vidro (com espessura de 5mm para oferecer a mesma resistência que uma tampa convencional), sem estrutura metálica, com braços e amortecedores fixados diretamente nela. DO LADO DE DENTRO Por dentro, chamam a atenção a tela central do sistema de áudio/ entretenimento, as saídas de ar redondas nas laterais e quadradas no centro, o bloco formado pelos comandos de ventilação/ar-condicionado, o quadro de instrumentos com iluminação em LED e display de 3,5 polegadas (exibe informações como o nível do tanque, temperatura do líquido de arrefecimento e indicação para uma troca de marchas voltada para economia de combustível). O Mobi
PRINCIPAIS ITENS DE SÉRIE: MOBI EASY – De série: Banco traseiro bipartido, para-choques na cor da carroceria, Lane Change, ESS, rodas de 13 polegadas com calotas, retrovisores com comando interno e para-sol com espelho para o passageiro. Opcionais: ar quente, vidros dianteiros e travas elétricas, limpador e desembaçador do vidro traseiro e predisposição do rádio. PREÇO: R$ 31.900,00 MOBI EASY ON – De série: acrescenta ar-condicionado, direção hidráulica, volante com regulagem de altura e rodas de 14 polegadas. Sem opcionais. PREÇO: R$ 35.900,00 MOBI LIKE – De série: soma vidros e travas elétricas, predisposição de rádio, computador de bordo, chave telecomando, console central longo com porta copos para os passageiros do banco traseiro, limpador e desembaçador traseiro, cintos de segurança dianteiros ajustáveis em altura, maçanetas
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pode ser equipado com conta-giros e computador de bordo.
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Um item interessante do Mobi, que normalmente está presente somente em modelos mais sofisticados, é o sistema de sinalização de parada de emergência (sigla ESS, em inglês), que aciona o pisca-alerta em caso de frenagem brusca. Também vale destacar o recurso Lane Change, que facilita a vida do motorista, que precisa dar apenas um toque na alavanca de seta para que as luzes de direção pisquem por cinco vezes. A conectividade do Mobi destaca-se pelo multimídia Live ON, que estará disponível a partir de junho. Ele usa o smartphone (tanto sistema Android como iOS) do dono do carro, que pode ser fixado no meio do painel ou ficar em algum porta-objetos ou bolsa, para comandar e visualizar algumas funções do carro e aproveitar alguns recursos do celular, como navegação, músicas e estações de rádio pela internet; receber informações do Eco Drive ou usar o Car Parking. O motor é o mesmo 1.0 do Uno e Pálio, que gera 73cv/75cv. Razoável para um urbanóide que pesa menos de uma tonelada.
e retrovisores externos pintados na cor da carroceria, grade dianteira pintada em pretobrilhante, aberturas interna do bocal de combustível e do porta-malas, revestimento do porta-malas e Cargo Box. Opcionais: dois sistemas de som, rádio B7 e o Fiat Live On, ambos acompanhados de alarme e comandos no volante. PREÇO: R$ 37.900,00 MOBI LIKE ON – De série: acrescenta rodas de liga leve de 14 polegadas, faróis de neblina, banco do motorista com regulagem de altura, retrovisores elétricos com Tilt Down e repetidores de direção, apoio para o pé esquerdo do motorista, porta-óculos, alças de segurança, sensores de estacionamento, tecidos diferenciados em duas
cores com costuras brancas, alarme e rádio B7 com comandos no volante. Sem opcionais. PREÇO: R$ 42.300,00 MOBI WAY – De série: adiciona suspensões mais elevadas, barras longitudinais de teto, para-choques exclusivos e molduras nas caixas das rodas de 14 polegadas. Opcionais: dois sistemas de som, rádio B7 e Live On, ambos acompanhados de alarme e comandos no volante. PREÇO: R$ 39.300,00
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Jornalista e CEO da Cartas de Notícias pqn@pqn.com.br
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4 DÉCADAS
O jornalista Genoves Bessa Pereira, fundador e diretor do semanário Folha do Comércio, foi entrevistado pelo radialista Gilberto Medeiros, no Show da Manhã da Rádio Itatiaia Vale do Aço. Genoves falou sobre os 40 anos de circulação do jornal, a ser comemorado no próximo dia 2 de junho.
SAMBA NO PÉ
O colunista do Diário do Aço, Francisco Neto, é presença frequente no Carnaval de Rua de Vitória. O jornalista saiu mais vez, neste ano, como destaque em um dos carros alegóricos da Escola Pega no Samba. Ele desfilou em companhia do estilista Kennedy Luiz.
SITE NOVO
Já está na web o novo portal Carta de Notícias (cartadenoticias.com) com cobertura jornalística regional, nacional e internacional. A página está obtendo recordes semanais de visualização, por meio de links nas redes sociais.
DE VOLTA PRA CASA
A linda e simpática jornalista Janaína Gonçalves, depois de alguns anos atuando no MG TV da InterTV dos Vales, deixou o Vale do Aço e retornou para Montes Claros, sua terra natal. Ela estuda proposta para integrar a equipe jornalística de uma nova emissora.
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QUE ZICA!
Na Região do Vale do Aço – onde Coronel Fabriciano ostenta o segundo lugar entre as cidades mineiras com maior número de infecções pelo Zika Vírus –, o Aedes Aegypt não fica só nas pautas. O mosquito chegou com força às redações. Deram baixa temporária devido à epidemia, as colunistas Silmara de Freitas e Dora Chaves.
INAUGURAÇÃO
A InterTV inaugurou há algumas semanas a Central de Produção. O estúdio principal agora é o de Ipatinga. Toda revestida em blindex, com três pavimentos, o novo prédio abrigará estúdios dotados de sistema modernos para geração de toda programação em HD digital. Divulgação
MEIO SÉCULO
A Biblioteca Municipal Zumbi dos Palmares está completando 50 anos de fundação. Ipatinga tinha apenas dois anos de emancipação política e administrativa quando o então prefeito Fernando Santos Coura sancionou a Lei n°12, de 9 de maio de 1966, que dispõe sobre a fundação da Biblioteca Municipal. Escrita à mão, a legislação determinava a criação de uma sala dotada de equipamentos necessários para garantir o seu funcionamento, além de campanhas para arrecadação de livros e revistas. A unidade continua expandindo e atraindo novos leitores. Mensalmente, a Biblioteca Municipal recebe entre 1,3 mil e 1,5 mil visitantes, a maior parte de Ipatinga e também de cidades vizinhas. o acervo da unidade é composto por enciclopédias, livros didáticos e paradidáticos e obras que compreendem diversas áreas do conhecimento, como Ciências Humanas, Exatas, Sociais, Artes, Econômicas, Educação e Saúde. Divulgação
45 ANOS DE COLUNISMO
O colunista da PQN e diretor do semanário Domingo Quality, em Governador Valadares, Zé Vicente de Souza, reuniu na Petiscaria Espetados, amigos e colunáveis para lançar a 38ª edição da revista PQN que trouxe matéria alusiva aos seus 45 anos de jornalismo e amor às artes. O encontro foi super divertido e ZVS pôde contar um pouco mais de suas histórias. Na foto ZVS entrega a revista PQN ao amigo jornalista Tim Lima, diretor do jornal Olho Vivo.
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Professor de Direito Digital da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Uma ameaça à internet ilimitada
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ecentemente, os maiores provedores de acesso à Internet do Brasil anunciaram que irão estabelecer franquias de dados aos novos contratos de Internet banda larga fixa, em moldes bem similares ao que já é feito com a Internet móvel. Com isso, os clientes passarão a contratar a velocidade de acesso e também a quantidade de dados que poderão consumir mensalmente. Em outras palavras, a era da Internet sem limites pode estar chegando ao fim. Práticas hoje corriqueiras como ver um filme no Netflix, escutar listas inteiras de música no Spotify, jogos online ou mesmo ver vídeos no Youtube podem se tornar cada vez mais raras. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirma que as mudanças atingirão poucos clientes, apenas os chamados heavy users, os que normalmente consomem grandes quantidades de dados. Segundo a organização, a maioria dos usuários não sofreria impactos significativos, pois haverá planos mensais condizentes com suas características de navegação e poder aquisitivo. Como apontado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), essa análise não leva em considerações os estabelecimentos comerciais de pequeno porte que hoje oferecem acesso grátis à Internet como uma comodidade para os seus clientes. Talvez eles tenham que cessar essa facilidade. E, ainda, o fato de que a maioria das funcionalidades que utilizamos hoje estão na nuvem e que praticamente nenhum serviço ou informação é armazenada somente no equipamento; quase todos os backups hoje são feitos online.
Em tese, desde que haja plena transparência para com o consumidor, não haveria impedimentos legais para oferecer tal modelo. Mas diversos juristas interpretam a situação de forma distinta, apontando ressalvas que devem ser levadas em consideração além da mera relação contratual privada com o consumidor. CONCENTRAÇÃO DE MERCADO Primeiro, estimativas mostram que, juntas, as três empresas que anunciaram publicamente a limitação (Vivo, Oi e Net) são responsáveis por cerca de 85% a 90% de todo o mercado brasileiro. Ou seja, há uma enorme concentração. Em algumas cidades, apenas um desses provedores é responsável por todo o acesso à Internet, ou seja, não há opções. O consumidor provavelmente vai enfrentar barreiras expressivas para poder escolher uma empresa que ofereça uma franquia de dados ilimitada, similar ao praticado atualmente. A única opção restante ao cliente seria pagar taxas adicionais ou adquirir um novo pacote de dados toda vez que quiser continuar usando Internet e sua franquia for atingida. Para o pesquisador do IDEC, Rafael Zanatta, tal concentração de mercado pode, inclusive, se caracterizar como um crime contra a ordem econômica. Por esta e outras razões que o instituto propôs uma ação civil pública objetivando a declaração de nulidade de todas as cláusulas contratuais que prevejam a suspensão ou limitação da conexão à Internet e, ainda, requisitando que as empresas forneçam justificativas técnicas para implementar tais medidas, o que não foi feito até o presente momento. MARCO CIVIL DA INTERNET Segundo, diferentemente do que tem sido dito nas redes sociais, é possível interpretar que o corte da Internet após o atingimento da franquia mensal de dados violaria o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), pois a lei
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estabelece o direito de acesso à internet para todos (Art. 4º, I) e determina que é um direito do usuário a não suspensão da conexão à internet, salvo por débito diretamente decorrente de sua utilização (Art. 7º, IV), por ser este um serviço essencial para o exercício da cidadania. Ou seja, o acesso à Internet não poderia ser cortado ao fim da franquia de dados. Por isso que hoje algumas empresas apenas diminuem a velocidade de acesso no caso de Internet móvel. FRAGMENTAÇÃO DA INTERNET Terceiro, um dos maiores riscos na obrigatoriedade desse modelo de cobrança é a fragmentação da grande rede, a criação de duas Internets, uma acessível apenas àqueles com melhor poder aquisitivo, e outra, mais simples e com menos serviços, disponível para o resto da população. Basicamente, seria a transformação da Internet numa TV a cabo. Alguns poucos terão o pacote completo de canais, enquanto outros terão que se contentar com o básico. Seria uma fiel reprodução das desigualdades sociais características da nossa sociedade. A diferença é que a Internet serve para muito além do mero consumo de conteúdo de entretenimento. Os usuários não são entes passivos. Pelo contrário, são ativos, produzem conteúdo, controlam a distribuição, monetizam o seu próprio conteúdo, o que criam, o que oferecem. Ainda, é essencial para o funcionamento de muitos negócios, vários deles rudimentares, oferecidos por meio de mensageiros ou de pequenos websites, mas que servem de subsistência para uma grande parcela da população; cursos completos, das melhores universidades do mundo, estão disponíveis gratuitamente, complementando a educação ineficiente oferecida para a maioria da população brasileira. A Internet é essencial para o efetivo exercício dos valores democráticos. As recentes manifestações sobre o contexto político atual do país mais do que corroboram essa tese. Sem uma Internet livre, ilimitada, completa, provavelmente, usufruir de todas essas liberdades será cada vez mais complicado. ASPECTOS TÉCNICOS Quarto, as razões para implementar tal limitação não são claras, ou pelo menos completamente explicadas. As empresas alegam que os serviços de Internet mais utilizados hoje em dia são pesados e demandam
muito da infraestrutura de comunicação. Sem mudanças na forma de cobrança, não haveria como investir em melhorias que acompanhassem os novos modelos de negócio que consomem grande parte da banda de acesso à Internet. Esse argumento, provavelmente, justifica esse modelo de cobrança no caso de acesso móvel, mas nem sempre o faz com relação a fixa. Um provável motivo pode ser inferido da recente guerra declarada contra vários aplicativos de Internet que concorrem diretamente com os serviços oferecidos pelos provedores de acesso. O WhatsApp concorre com o envio de SMS das operadoras de telefonia e, agora, também, com os de voz, assim como o Skype; o Netflix concorre com as TV a cabo. Essas empresas são classificadas como Over-the-Top (OTT), porque se utilizam da infraestrutura de comunicação já existente, provida por outras companhias, para ofertar seus serviços, sem pagar mais por isso. Mas mesmo nestes casos há exceções. As operadoras em nenhum momento revelam os acordos de cooperação técnica com os serviços hoje responsáveis por boa parte do fluxo de dados na Internet no Brasil (Facebook, Google, Netflix, etc). Estes acordos, altamente lucrativos, feitos com os grandes players da Internet, têm por objeto a instalação de Content Delivery Networks (CDNs), infraestruturas paralelas que visam justamente desobstruir os cabos de Internet de responsabilidade dos provedores locais, permitindo, assim, oferecer seus serviços sem que haja uma perda de qualidade ocasionada pela infra deficiente. O Brasil já dispõe de várias CDNs e a tendência é a instalação de diversas outras, suplementando a necessidade de investimento por parte dos provedores de acesso à Internet. O QUE PODE SER FEITO Várias entidades e autoridades já estão se manifestado. O Ministério Público Federal (MPF) pediu mais explicações e cobrou que antes de qualquer mudança os provedores devem cumprir suas obrigações de investimento; OAB afirmou que atuará caso haja alterações. A própria Anatel notificou as operadoras determinando que estas somente poderão modificar o modelo de cobrança três meses após o esclarecimento de vários pontos relacionados à qualidade dos serviços e a transparência Além disso, há diversos movimentos online protestando contra esses novos modelos. O Movimento Internet Sem Limites tenta conscientizar os usuários sobre o impacto dessas medidas no dia-a-dia de uso da Internet. E a petição online “Contra o Limite na Franquia de Dados na Banda Larga Fixa”, da plataforma Avaaz.org, está aberta para assinatura de qualquer pessoa e já conta com mais de dois milhões de apoiadores. Portanto, se você deseja manter a Internet como ela é, livre, ilimitada, faça sua parte.
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COMEMORAÇÃO
Olhaaa eleeeee!
Colunista José Vicente de Souza comemora seus 45 anos dedicados ao jornalismo e às artes em badalado encontro em Governador Valadares
ROBHSON ABREU
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colunista da revista PQN e diretor do jornal Domingo Quality, José Vicente de Souza, comemorou com os amigos, jornalistas e colunáveis, seus 45 anos de carreira dedicados ao jornalismo, colunismo social e às artes. O encontro das Bodas de Rubi aconteceu na Petiscaria Espetados, em Governador Valadares.
ZVS e a DJ Ingrid Morhy
ZVS, Ivanor Tassis e William Saliba
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Na ocasião, o colunista presenteou os presentes com um exemplar da 38ª edição da PQN que trouxe matéria alusiva aos seus 45 anos de jornalismo. “Foi um prazer encontrar amigos tão queridos e também mostrá-los como nossa PQN está cada vez mais bem feita e prestigiada por vários profissionais brasileiros”, comenta ZVS
Wanderley de Oliveira e ZVS
O encontro foi super divertido e marcado por muita alegria. ZVS pôde contar um pouco mais de suas histórias e estripulias de quase um século de colunismo. “Acompanho ZVS há mais de 20 anos e é sempre essa grande simpatia. Uma amizade que guardo com muito carinho”, diz William Saliba da revista Carta de Notícias.
ZVS e Etelmar Loureiro
ZVS, Waldyr Gomes, Cláudia Starling, Ingrid Morhy e Denis Bispo
ZVS e o jornalista Tim Lima
O promoteur Zezinho Batista e ZVS
Margarida Melo e ZVS
ZVS e Cláudia Starling
Thamiris Vieira, Ingrid Morhy e Denis Bispo apreciando a revista PQN
Cláudia Starling e Maria de Assis
William Saliba e Cláudia Starling
O colunista José Vicente de Souza e a edição especial da PQN
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vo pes
Arqui
Relações Públicas pela UFSM-RS, especialista em Gestão Estratégica da Comunicação Organizacional e Mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP, com estudos sobre memória e storytelling. É responsável por Inteligência de Mercado da Aberje, onde atua ainda como professor dos cursos livres e do MBA em Gestão da Comunicação.
Diversidade e Storytelling em quatro questões
I
ncentivado por uma aluna do MBA Aberje/Eseg em Gestão da Comunicação Empresarial, procurei tecer os pontos de contato, na minha visão, entre os temas de diversidade e Storytelling. O que você pensa a respeito? Para você, o que é diversidade? É a possibilidade múltipla de expressão das identidades. Isso vale tanto para questões mais universais de orientação sexual, crença religiosa e etnia quanto para preferências simples e individuais sobre tipo de alimentação, time de futebol ou escolha de estado civil e atividade física desenvolvida. Traz em si a concepção de pontos de vista diferentes e até antagônicos, convivendo numa harmonia respeitosa de coexistência saudável. Como e por quê a diversidade insere-se em um contexto corporativo? A diversidade está plenamente inserida no contexto corporativo, sob diversas formas de aplicação. Em todos os casos, parece-me que a prerrogativa é que diversos olhares sob determinado problema ou fenômeno produzem um resultado final de diagnóstico e de caminhos de atuação muito mais valoroso que o enclausuramento da geração de ideias a partir somente de determinado especialista, interno ou externo à organização. A variedade de perspectivas sócioculturais e experiências de vida e de know-how técnico das pessoas, envolvidas no desempenho de suas tarefas de trabalho, é produtiva para uma proposição mais consolidada e pretensamente mais aceita de futuras diretrizes, políticas, planejamentos, planos de negócio, marcas, produtos e serviços. A diversidade instaura um consenso de que a ação coletiva, com seus possíveis desdobramentos positivos ou mesmo negativos, é mais adequada porque garante melhor engajamento e corresponsabilidade sobre o que se obtém
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ou não, e melhor aceitação posterior sobre o que se ofereceu, com tendência a atingir um espectro maior de público com satisfação. Estamos falando em tornar a variedade intra e extramuros da organização um ativo estratégico de negócio e uma visão de mundo humanista, participativa e inclusiva. Para você, o que é Storytelling no contexto brasileiro? No contexto brasileiro, o Storytelling nas organizações diz respeito a um formato narrativo de troca de mensagens que tem por princípio a polifonia e por base a circulação de histórias junto a públicos estratégicos. Essas histórias, a partir da semântica da língua portuguesa, tanto podem ser reais (portanto, coletadas junto ao relato da experiência de vida de alguém), quanto podem ser ficcionais (criadas com personagens, trama, eventos, desfechos inventados), buscando dar sentido a argumentos corporativos relevantes e que precisam ser compreendidos e memorizados, quando não também viralizados entre pares. É possível utilizar Storytelling para comunicar/educar sobre diversidade dentro de uma organização? E fora dela? No meu entendimento sobre os conceitos e usos de Storytelling, não tenho a menor dúvida sobre a possibilidade e a efetividade de empregar esse recurso para comunicar sobre diversidade dentro ou fora de uma dada organização. O princípio da polifonia organizacional do Storytelling é exatamente a consideração de todas as manifestações e experiências correntes num dado ambiente, vindas de quaisquer pessoas – estimuladas ou não para proferirem sua posição, no propósito de exercício de cidadania e de contribuição à melhoria de relacionamentos e processos. Combina, portanto, perfeitamente com a noção de diversidade, sendo um formato inspirador para ouvir, respeitar, considerar e envolver-se com as diferentes visões de mundo circulantes.
Bruna
Kurth
Jornalista. pqn@pqn.com.br
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AMPLIAÇÃO
CAMPANHA FEMINISTA
Desenvolver um site de jornalismo especializado com foco em conteúdo feminista. Essa é a proposta do projeto Catarinas, idealizado pela presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em Florianópolis, Kelly Vieira, e pelas jornalistas Paula Guimarães e Clarissa Peixoto. A exemplo de outras iniciativas de jornalismo independente, Catarinas visa o desenvolvimento de um portal de notícias sobre gênero, feminismos e direitos humanos. Pretende oferecer curadoria de informações relacionadas à temática, produção de conteúdo regional em Santa Catarina e observação dos debates públicos.
JUSTA HOMENAGEM
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O publicitário Roberto Dualibi será homenageado e abrirá, no mês de maio, no Paraná, a Edição Extra do Festival Mundial de Publicidade de Gramado, organizado pela Associação Latino-Americana de Publicidade (Alap). O evento faz parte do calendário do setor e é, em número de participantes, o terceiro maior do mundo e o maior da América Latina. A Alap possui 102 agências associadas efetivas no Brasil e mais de 400 latino-americanas. O Festival de Gramado terá nessa edição extra o tema “Na Era Digital Tudo Mudou, Outra Vez”.
Convergência de ideias e de linguagens. É com base nesses objetivos que a gaúcha Paim Comunicação, uma das pioneiras na entrega full service, de Porto Alegre (RS), ampliou seu quadro de clientes e colaboradores na área digital. Desde o início do ano, 16 novos funcionários foram contratados para atender à crescente demanda de projetos integrados e inovadores.
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PARA REFLETIR
A publicitária paranaense Ana Victória Guarinello, especialista em marketing digital, criou o blog Reflita Digital (reflitadigital.com). Ela que está na área há mais de sete anos, gosta de refletir sobre a importância desse trabalho, não só como uma modinha, novos aplicativos, novas tecnologias, mas como algo que realmente gere resultado para as empresas. Conheça mais: Instagram (@reflitadigital), e no facebook (/reflitadigital).
OLHA A CRISE
O grupo gaúcho RBS revelou acordo para vender suas operações de televisão, rádio e jornal em Santa Catarina, após 37 anos atuando no estado. Os veículos de mídia agora passam a pertencer aos empresários Lírio Parisotto e Carlos Sanchez, juntamente com outros investidores. A conclusão do negócio depende da aprovação de órgãos regulatórios do setor. O acordo envolve as emissoras RBS TV em Florianópolis, Blumenau, Joinville, Centro-oeste, Chapecó e Criciúma, os jornais impressos Diário Catarinense, Hora de Santa Catarina, A Notícia e Jornal de Santa Catarina e suas respectivas extensões digitais, além das emissoras CBN Diário, Itapema e Atlântida. Os investidores destacaram que a independência editorial será mantida. Divulgação
SUSTENTABILIDADE
A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) em parceria com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental seção RS (ABES-RS) e a Braskem lançaram a terceira edição do Prêmio José Lutzenberger de Jornalismo Ambiental, na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre. O prêmio contempla seis categorias – jornalismo impresso, fotojornalismo, radiojornalismo, telejornalismo, webjornalismo e Prêmio Braskem de Jornalismo Universitário. Em 2015 foram 209 inscritos. As inscrições vão até 15 de agosto para trabalhos jornalísticas que tenham sido publicados entre 1º de agosto de 2015 e 30 de junho de 2016. Saiba mais: http://premiojornalismoambiental.com.br/.
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Apoio:
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o Pesso Arquiv
Relações Públicas e professor de RP da Cásper Líbero. Sugestões: pqn@pqn.com.br
PATROCÍNIO
A Kalunga, maior varejista de artigos de informática, suprimentos para escritório e papelaria, segue 2016 com uma agenda de patrocínios esportivos. A rede, que sempre teve seu nome ligado ao esporte, aposta agora no tênis, ao integrar um seleto time de empresas que patrocinam o Rio Open, único torneio na América do Sul a reunir simultaneamente uma etapa do ATP World Tour 500 e do WTA International. Além do tênis, o golfe é outro esporte que tem merecido atenção da empresa. No ano passado, ela apoiou o CBG Pro Tour – Circuito Brasileiro de Golfe 2015, série de torneios válidos para o ranking brasileiro profissional da Confederação Brasileira de Golfe.
Divulgação
NEGÓCIOS
A Fess’Kobbi, agência com expertise no mercado de comunicação e propaganda, inaugurou seu laboratório de desenvolvimento interno, estudos de mercado e hábitos de consumo. Com o nome de Fess’ Lab o espaço foi criado com a proposta de trazer para o mercado estudos e pesquisas para ajudar as empresas a desenvolverem suas estratégias de negócios. A agência oferecerá internamente um cronograma de worshops, com especialistas das áreas de comunicação e propaganda, para falar sobre temas atuais e relevantes.
REPUTAÇÃO
A Ketchum é a nova agência de relações públicas da DocYouSign no Brasil. Criada em 2003, em San Francisco, a companhia é pioneira e referência no mercado de Digital Transaction Management (DTM). A equipe de atendimento Ketchum terá a missão de contribuir para o fortalecimento da reputação e do posicionamento da marca junto aos seus públicos de interesse. O time de Media Relations que atenderá DocYouSign é formado por Luciana Aulicino e Marina Dindorf, sob a gerência de Geninha Moraes e direção de Eliane Castro. Em Digital, a companhia contará com os especialistas Rafael Mariano e Cecilia Bandeira, sob a gerência de Rafael Lucas e direção de Tyago Borgato.
CONGRESSO
O X Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas – ABRAPCORP 2016 – será realizado entre os dias 17 e 20 de maio, na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. Este ano, o evento tem como tema central Comunicação, Economia Criativa e Organizações. Inscrições e informações pelo www.abrapcorp.org.br ou pelo Facebook e Twitter (Abrapcorp).
CONQUISTA SUSTENTÁVEL
A Virtual Jam/Baronesa Relações Públicas, agência especializada em criação, planejamento, estratégia e gestão de marcas, acaba de conquistar novo cliente: a Parcus, empresa que fornece ao mercado soluções simples e sofisticadas no desenvolvimento de canaletas aparentes. A gestão pelo design permite a Parcus, pesquisar, inovar, elaborar e fabricar produtos de altíssima qualidade funcional e estética, alinhando suas ações a uma filosofia socioambiental estabelecida por princípios éticos e de respeito à sociedade e ao meio ambiente, adotando matérias primas recicláveis, desenvolvendo produtos modulares, multiuso, que racionalizem estoques e possam ser aproveitados de uma instalação para outra minimizando o descarte e contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade mais sustentável.
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DE CASA NOVA
A Accor Hotels anunciou Roberta Vernaglia como VP de Marketing América do Sul. A nova posição da executiva dentro da corporação e do Comitê de Direção da região faz parte da nova estratégia do grupo, que tem como objetivo otimizar recursos, ganhar eficiência e aperfeiçoar a gestão. A nova estrutura agrupará as equipes de marketing dos segmentos Econômico, Midscale, Upscale e Luxo, além das equipes de gerência de Estratégia, Mídia e Publicidade, de modo que a implementação dos planos de marketing das marcas e a comunicação com as áreas globais sejam aprimoradas.
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Mestre em Psicologia, especialista em marketing, professora da disciplina “Comportamento do Consumidor e Pesquisa de Tendências de Mercado” do MBA Executivo em Gestão Comercial do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG)
Marketing Branding e o Ser consumidor
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Marketing é um processo que se inicia no consumidor. “Ser consumidor é ser humano. Ser consumidor é alimentar-se, vestir-se, divertir-se... É viver”. Mais que isso: é ser feliz! Sou maslowniana e acredito que o ser humano busca a felicidade na vida. Afinal, no século 21 “ser feliz” tornou-se, se não o maior, um dos maiores sonhos de consumo das pessoas. Pesquisas recentes apontam que as pessoas associam o consumo à felicidade e buscam ser felizes satisfazendo-se plenamente, satisfação esta mediada muitas vezes pelo que consomem. Nesse contexto, a tarefa do profissional de marketing deve ser estudar o mercado, entender e satisfazer o consumidor e identificar as razões pelas quais ele compra ou consome um produto, um serviço ou uma marca em detrimento de outra. Kotler diz que o marketing 3.0 acontece quando as práticas de marketing, além de inovar, adicionam valor e oferecem experiência e simplicidade ao consumidor. Portanto, para construir marcas fortes e relevantes é preciso alinhar essas novas tendências não só na cabeça e no coração de seus consumidores, mas também na sua alma, nos seus valores e na sua crença. O mundo hoje está mais humano e mais relacional. Os consumidores têm uma relação multidimensional com as marcas que envolvem aspectos racionais, emocionais e até filosóficos. A marca é consequência do seu posicionamento junto ao consumidor alvo. De acordo com o relatório Mintel de Tendências de Consumo 2016, os consumidores brasileiros estão explorando modelos de compra alternativos como compartilhamento, aluguel e troca. Com essa economia colaborativa tornando-se mais ativa, as marcas que se adequarem a essa nova forma de consumo vão se tornar marcas de alto valor para os consumidores. Com
certeza, esse é um driver relevante, que, se bem explorado, poderá transformar clientes em fãs, uma vez que essas novas formas de consumo, além de possibilitar que os consumidores alcancem um melhor equilíbrio financeiro, podem traduzir a mesma emoção que uma transação tradicional. Essa nova abordagem muda o significado da propriedade: o consumidor substitui a posse do bem pelo benefício que ele oferece. De uma perspectiva do consumidor brasileiro, os holofotes devem se voltar para as marcas que aderirem a esses projetos de consumo colaborativo e promoverem não apenas a eficiência de custos dos negócios propostos, mas também, através de uma plataforma tecnológica, aproveitar as oportunidades de desenvolverem interações sociais com esses consumidores. Estudos atestam que relacionamentos e experimentos sociais com consumidores envolvem mais do que atender à demanda de forma reativa, têm significado e importância real na vida das pessoas. As redes sociais além de já terem transformado o mundo em uma grande cidade pequena, mostram-se como a expressão máxima da conectividade e da mobilidade dos consumidores em prol das atenções, dos relacionamentos e da força do boca a boca. Até porque o “boca a boca” sempre foi a maneira mais eficiente de fazer marketing. A alquimia do sucesso está em entender que o marketing e o branding, além de convergentes, “são as duas faces de uma mesma moeda” e que o consumidor não está procurando produtos e serviços que satisfaçam somente as suas necessidades latentes. Ele busca por experiências e modelos de negócios que toquem no seu lado espiritual, na sua essência. Portanto, o objetivo maior do marketing deve ser o branding: construir marcas de qualidade, proporcionar significado para o consumidor e assim agregar valor.
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SOLUÇÕES EM EDUCAÇÃO
Quem não denuncia também violenta #Disque100
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Jornalista e assessora de comunicação pqn@pqn.com.br
ZONA NORTE S.A.
O retorno de público e de negócios fez a AAposta, empresa carioca de eventos, comunicação e marketing, ignorar a crise e manter sua estratégia de investir na Zona Norte do Rio, contribuindo para a revitalização de regiões pouco exploradas. Para 2016, a empresa planeja duas edições do Circuito Moda Carioca, evento de moda a preço de fábrica no museu Militar Conde de Linhares e pelo menos três do Gastro Beer Rio, reunindo cervejarias e food trucks na Quinta da Boa Vista. Diretoras da agência, Ana Paula Gomes e Adriana Jordan explicam que a ideia é levar opções de lazer normalmente concentradas na Zona Sul para outras regiões da cidade, contribuindo assim para a revitalização de bairros históricos do Rio, integrando lazer e cultura. Divulgação
NEM TUDO ESTÁ PERDIDO
A Casa Pública, primeiro centro cultural do Brasil para discutir o jornalismo e apoiar o trabalho investigativo e independente, foi inaugurada no último dia 19 de março, no Rio de Janeiro. A programação incluiu eventos, conversas workshops, exposição de fotos, entre jornalistas e o público, workshops exibição de filmes, participação de jornalistas internacionais e produção de jornalismo com experimentação de novas linguagens, unindo informação com novas tecnologias, uso de grandes bases de dados e arte. Durante dois anos a Casa terá apoio de quatro fundações internacionais que financiam projetos de direitos humanos e jornalismo independente. Ela funcionará de quarta-feira a sábado, na Rua Dona Mariana, 81, em Botafogo, zona sul do Rio. As portas estarão abertas para quem quiser conversar, trabalhar ou utilizar o espaço para entrevistas.
CLIENTE NOVO
Os departamentos de Marketing e Comunicação do Clube de Regatas do Flamengo escolheram a NBS como a nova agência de propaganda rubro-negra. A agência cuidará do branding da marca e desenvolverá ações para o Nação Rubro-Negra, programa de sócio-torcedor do clube. A primeira campanha tem como meta principal aumentar o número de sócios. A escolha de uma agência de publicidade é mais um passo no processo de modernização da gestão, iniciada no primeiro mandado do presidente Eduardo Bandeira de Mello.
DE CASA NOVA
A agência carioca BBlender acaba de ampliar o seu time com a chegada de Joana Penna, que assume a gerência de atendimento. Graduada em publicidade e com MBA em Gestão Empresarial, ela soma 10 anos de carreira, já tendo atuado na agência Praia de Comunicação, na área de comunicação da Shell Brasil e na The Marketing Store, onde atendeu clientes como J&J, C&A, Raízen, Riachuelo, Shell, Kopenhagen, Brasil Cacau e Casa&Vídeo.
INVESTIMENTO PESADO
A Inmarsat, líder mundial de comunicações móveis globais via satélite, está investindo no mercado de jornalismo e radiodifusão móvel em todo o mundo. A Inmarsat realiza sua primeira demonstração transcontinental dos recursos de transmissão do Global Xpress (GX) durante a NAB em Las Vegas, com transmissão ao vivo realizadas do Rio de Janeiro via sua rede.
PRICELESS CITIES
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A MasterCard é a nova empresa parceira do Cristo Redentor até 2018. A bandeira contribuirá com as obras de restauro, melhorias interna e externa e apoio às ações sociais assistidas pela Arquidiocese do Rio de Janeiro. Janeiro Desde 2012, o Rio é uma MasterCard Priceless Cities (cidade que não tem preço). Em conjunto com a Cooperativa de Lixo Anfitriões do Cosme Velho, a MasterCard vai instalar estações de coleta seletiva em pontos estratégicos do monumento. Isso permitirá que a comunidade local obtenha uma maior eficiência na coleta e separação de lixo e aumente a renda dos trabalhadores daquele local. O lixo também será utilizado em oficinas que transformarão os descartáveis em artes plásticas que, futuramente, também comercializadas nas lojas de souveniers do próprio monumento, que aceitam o cartão.
“Um minuto pro comercial...” Pedro Abelha
pedroabelha@terra.com.br
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AGÊNCIA DIGITAL
A agência Batuca, de Bento Gonçalves (RS), assumiu a comunicação online da Marsalla, nova marca da Grendene de sapatos confortáveis e elegantes. A agência criou um núcleo digital específico para assumir a conta da Grendha e, em seguida, da Cartago, marca masculina do grupo. Em menos de um ano, os resultados já são visíveis: a Grendha dobrou o números de fãs em sua fanpage e a Cartago quadriplicou o engajamento em suas postagens. A expectativa da chegada da Marsalla é reforçar ainda mais a expansão da agência. Divulgação
GRANDE REFORÇO
Chegaram de Minas Gerais, os dois novos profissionais da equipe de criação da Agência 3, liderada por Paulo Castro. O diretor de arte Diego Guerhardt vem da RC e o redator Saul Gervasio estava na Filadélfia. A dupla acumula trabalhos publicados na Archive, Prêmio Minas de Comunicação, Prêmio Colunistas e Show Up.
COLABORADORES
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A agência paulista de publicidade 242 acaba de reestruturar seu quadro de colaboradores. Com a saída do Tiago Botana, diretor de criação e sócio da agência, o também sócio, Pedro Hermano, acabou assumindo o cargo definitivamente. Para acompanhar estas mudanças, Gabriel Santacreu, também sócio da empresa, assumiu a diretoria de atendimento, dando suporte as contas da agência. As mudanças fazem parte do novo posicionamento da 242 perante ao mercado de comunicação.
DE AGÊNCIA NOVA
João Muniz anunciou que deixará o cargo de CEO da LOV, agência que fundou em 1999. O publicitário Clineu Junior foi o escolhido para assumir o comando da companhia que pertence à Dentsu Aegis Network Network, terceiro maior grupo de comunicação do mundo. Clineu, que atuava até então como CEO da Guiato, tem passagens pela Loducca, Ogilvy, Neogama e Leo Burnett Burnett. Possui larga experiência com clientes de diversos segmentos como automotivo, telecomunicações, varejo, bebidas e bens de consumo. Com mais de 22 anos de experiência no mercado publicitário, o novo Presidente trabalhará com os principais executivos da agência: Flavia Spinelli, VP de planejamento e estratégia; Laura Florence, VP de criação; Márcio Quartilho Quartilho, VP de tecnologia e projetos.
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IMPORTÂNCIA DA DECORAÇÃO
Com o conceito “A casa da gente é feita de momentos. Conte com o Minascasa para colorir todos eles”, a Sofia Comunicação desenvolveu campanha institucional do Shopping Minascasa, em Belo Horizonte. O objetivo é mostrar ao público que os móveis, as peças e adornos do lar dão mais vida e cor aos momentos vividos dentro dele. A mídia da campanha é composta por anúncios indoor, como cartazes, banners e cancelas, painéis de LED na região e spots em rádio. As peças também são marcadas por grafismos característicos da marca do Minascasa e cores vibrantes. Divulgação
NOVA ASSINATURA
“Só a Toyota tem o Toyota”. É com padrão Toyota” essa assinatura que a montadora estreou a sua nova campanha de varejo 2016, assinada pela Dentsu. Seguindo a mesma estratégia de varejo desde 2014, que coloca a força da marca a serviço das vendas, a comunicação enfatiza porque a Toyota é a melhor escolha. A campanha conta com série de filmes para TV, mídia impressa e ação digital. Com histórias ainda mais baseadas e ambientadas no universo do carro, a agência criou três personagens que constroem diariamente a reputação da marca e são facilmente reconhecidos pelo consumidor nas concessionárias. São eles: o Vendedor, Pós-vendas e o Engenheiro da Toyota.
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BOM HUMOR
O Grupo 3 Corações apresentou a nova campanha da Tres, com o mote “Combina”. A marca de máquinas de expresso e multibebidas da 3 Corações, tem seu novo filme assinado pela agência MullenLowe e estrelado pelo chef de cozinha Alex Atala, embaixador da marca. O objetivo é mostrar, de forma bem-humorada, que a solução Tres proporciona um amplo portfólio de 19 bebidas que combinam com os diversos momentos do dia a dia, independentemente de onde as pessoas estiverem. Além disso, o filme conta também com o novo modelo de máquina da linha, chamado Versa.
NOVA COMUNICAÇÃO
Para definir sua estratégia de comunicação, a Perdigão visitou inúmeras famílias brasileiras ao longo de 2015. Foram conversas intensas e inspiradoras que a ajudaram a desenvolver sua nova comunicação. A primeira campanha de TV do ano, por exemplo, transmitiu um pouco dessa experiência. O filme, criado pela DM9DDB, agência de publicidade da marca, mostra que os verbos “alimentar” e “nutrir” transcendem a relação com o alimento. Na campanha, a marca enfatiza as propriedades exclusivas que só o presunto Perdigão tem e reforça a importância de uma alimentação de qualidade para que as pessoas tenham força para conquistar seus sonhos.
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DE VAREJO
Patrocinadora dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a Nissan lançou campanha de varejo com o embaixador da marca, o apresentador Luciano Huck. O comercial faz parte da nova comunicação de varejo, pautada por um conceito inovador e uma linguagem contemporânea, que materializa os principais diferenciais dos automóveis, como: dirigibilidade, tecnologia japonesa, segurança e design. A série de vinhetas ainda serão veiculadas na plataforma de varejo. Criado pela Lew’Lara\TBWA, o filme apresenta grandes novidades: o Combo Nissan, promoção que proporciona ao consumidor que adquirir um Nissan zero, a escolha de como montar o seu pacote de benefícios com no mínimo dois itens, como, por exemplo, IPVA, tanque cheio, três anos de revisão e etc. No filme de 30”, veiculado nacionalmente em TV aberta e fechada, o apresentador ressalta que a montadora continua surpreendendo, agora com um novo jeito de comprar carro.
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BOA Leitura! Os melhores lançamentos estão aqui. Mande suas sugestões para a gente: pqn@pqn.com.br
VALOR: R$ 52,00 VENDA: www.grupoeditorialrecord.com.br EDITORA: Record/Grupo Editorial Record PÁGINAS: 406
O ano de 2015 foi especialmente doloroso para os jornalistas brasileiros: houve registros de mais de 1400 demissões no país, em veículos impressos, online, de TV e rádio. Neste cenário de mudanças nos meios de produção, de fechamento de veículos, de predomínio do digital, uma coisa parece certa: o jornalismo, como função social e profissão, não pode e não deve acabar. É essa a impressão que
VALOR: R$ 25,00 VENDA: www.editorascortecci.com.br EDITORA: Scortecci PÁGINAS: 147
A obra traz a emocionante história real da publicitária Claudia Eberle na luta pela sobrevivência, suas descobertas, experiências inusitadas, conquistas, viagens e romance. Também revela como o leitor pode, mesmo com as adversidades, enxergar o lado bom da vida. Hoje, a autora
Em suas 400 páginas, a jornalista conta histórias de edições corajosas, como a que noticiou a morte do presidente chileno Salvador Allende na primeira página inteira do jornal (sem manchete, como mandara a censura), de grandes reportagens, como a que revelou a reunião, no interior do Rio, de um grupo nazista, ou a que desvendou a farsa militar da bomba no Riocentro e um pouco da trajetória de alguns de seus jornalistas.
também faz palestras motivacionais pelo Brasil e pela Europa e mantém o projeto “Pílulas de Positividade”, uma plataforma de comunicação em que ela propaga informações sobre a importância da doação de órgãos pelo mundo e conscientiza milhares de pessoas a enxergarem o lado positivo da vida. Portadora de uma doença autoimune chamada Berger, que compromete a funcionalidade dos rins e cujo diagnóstico é irreversível, ela passou por tratamentos intensos e submeteu-se a três transplantes.
VALOR: R$ 44,90 VENDA: www.bonijuriseditora.com.br EDITORA: Bonijuris Editora PÁGINAS: 190
A obra propõe um largo debate sobre o direito à liberdade de expressão e de imprensa no Brasil e traz uma reflexão crítica e construtiva sobre os temas propostos, com o objetivo de tratar da enorme preocupação com a questão da saúde econômica, jurídica, política e social do país. O autor aborda casos reais e contemporâneos, fatos em que o judiciário teve que intervir e julgar a liberdade de expressão. Bastante fomentado pela imprensa, o caso Rafinha Bastos x Wanessa
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“Jornal do Brasil – Memória e história”, de Belisa Ribeiro, deixa ao leitor.
Camargo foi discutido em ampla escala; outro famoso caso citado no livro é o do Deputado Marco Feliciano e a Lei da Cura Gay. Dividido em sete capítulos que discorrem entre “Censura”, “Liberdade de Expressão e liberdade de Imprensa”, “Legislação Brasileira de Comunicações”, “Medidas de Regulação da Imprensa”, “Decisões Paradigmáticas do STF”, “O Modelo Norte Americano” e por último, “Em busca da Imprensa Livre: O direito de ser Rude”, a obra apresenta, ao final, um capítulo com notas e outro com bibliografia.
VALOR: R$ 32,40 VENDA: www.letramentoeditora.com.br EDITORA: Letramento Editora PÁGINAS: 160
Há diversas maneiras de ser mulher. Em algumas, as marcas de gênero e suas normas encontram espaço fértil, são quase desejadas; em outras, convivem com diferenças que apontam para a busca por diversidade e resistência. Todas elas são legítimas e devem ser respeitadas. Essas e outras discussões sobre a construção do que é ser mulher estão reunidas no livro Mulheres Comunicam: mediações, sociedade e feminismos, da Editora Letramento. O livro, uma iniciativa de professores Daniela Viegas, Marina Gazire, Roberto Alves Reis, Barbosa Bastos e Michelle A Sílvia do Instituto
de Comunicação e Artes da UNA, traz ensaios que abordam temas contemporâneos do feminino, essencial para pensar a inserção do gênero na contemporaneidade. Entre os temas abordados estão a mulher na política e suas variadas representações midiáticas; realismo e ficção por meio das mulheres transgêneras e a transexualidade de personagens televisivas; lutas contra as diversas formas de violência contra a mulher, como a violência obstétrica e a urgência da humanização dos partos; as discussões emergentes do empreendedorismo feminino e os negócios criativos; além da estética feminina nas artes, com a poesia e a moda pensando uma realidade social renovada. A obra reúne textos de mulheres com diferentes formações, experiências e, principalmente, diferentes lugares de fala, porém unidas sob a vontade de pensar a experiência feminista. Olhares e maneiras de montar o feminino compõem este livro, que traz à tona a dualidade entre especificidades e semelhanças dos cotidianos e das lutas de mulheres.
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Jornalista pqn@pqn.com.br
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PARCEIRA TOP
Com 11 anos de tradição, o Top 10 Empresarial, um dos eventos corporativos mais importantes do País, acaba de selecionar mais uma empresa brasiliense para sua lista de parceiros, que já conta com centenas de empresas de médio e grande porte. A Infinito Comunicação, junta-se a N Produções, organizadora do evento, para promover a capacitação e o empreendedorismo na Capital Federal. E será responsável também pela assessoria de imprensa do grupo N Produções e seu leque de produtos, que além do TOP 10, conta com o Clube N de Network Empresarial e a Escola de Gestão. Parabéns Lu Alves!
DEMOCRATIZAÇÃO
Organizações da sociedade civil, pesquisadores e profissionais da comunicação se reuniram no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal, durante a Plenária Distrital do Comitê do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), para discutir a situação da mídia no País. O FNDC é a principal rede que reúne entidades e ativistas da área para discutir formas de construir uma mídia mais plural e diversa. Foram debatidas desde a situação da mídia no Brasil até a situação dos veículos e das políticas de comunicação no Distrito Federal.
MULHERES
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a agência brasiliense Flap Live Marketing, lançou programação especial com um dos mais visitados centro de compras da capital, o Brasília Shopping. Mulheres distribuíram rosas para os homens com mensagens que abordaram preconceito e machismo, como assédio moral e sexual, inclusão e respeito. A ação teve uma segunda fase quando foi realizada a palestra “Empoderamento Feminino e Comunicação”, ministrada pela consultoria Think Eva. A ação continuou na página www.rosasquefalam.com.br. Mulheres e homens engajados poderam enviar rosas virtuais com as mensagens escolhidas.
BRASÍLIA PARA PESSOAS
O portal Mobilize Brasil lançou o blog Brasília para Pessoas (www.mobilize.org.br/blogs/brasilia-para-pessoas) com textos de Ana Paula Borba – a Paulinha Pedestre – e Uirá Lourenço, sobre os problemas de mobilidade urbana na capital do Brasil. Eles prometem remexer o cenário da mobilidade urbana no Planalto onde caminhar, usar o transporte público e andar de bicicleta é mesmo coisa para valentes. Não existem calçadas, as ciclovias são descontínuas e as distâncias, quilométricas. Paulinha e Uirá são ativistas e estudiosos do tema, em especial da mobilidade sustentável, aquela feita pelo transporte público, ciclistas e pedestres. Os dois blogueiros colaboram há muitos anos com as campanhas desenvolvidas pelo Mobilize e organizam em Brasília o evento Jane’s Walk, uma atividade para estimular a melhoria da caminhabilidade na cidade.
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NOVO HEAD OF ART
A Propeg anunciou Bertone Balduíno como novo Head of Art do escritório de Brasília. Ele já integrou equipes de importantes agências nas funções de diretor de arte, de criação e head of art, entre elas: Arcos Brasil, RGA e DM/Blackninja. O profissional tem ampla experiência em contas públicas e já realizou projetos para os governos de Pernambuco, Roraima, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo; tendo criado recentemente a identidade do Governo de Portugal. Também já atendeu clientes de outros segmentos, como Correios, Vivo, Infraero, Esposende, Even e Minhoto.
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CAPA
Onde vamos parar? HERALDO LEITE
Demissões em massa, falta de respeito, baixos salários, assédio moral, acúmulo de funções, equipes capengas, piso salarial vergonhoso e demissões, demissões e mais demissões. A comunicação está no CTI e seus profissionais pedem por socorro. Mas será que existe algum tratamento para reverter esse quadro ou estamos à beira de um estado terminal? 48
Arquivo PQN
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á gestão, novas tecnologias, falta de publicidade e enxugamento nos negócios – todas as desculpas estão sendo usadas pelo empresariado brasileiro para aviltar ainda mais o sofrido mercado da comunicação, especialmente o jornalismo. Os números não mentem – mais de mil jornalistas foram dispensados de suas atividades em todo o Brasil em 2015, de acordo com informações do site Volt Data Lab. Na publicidade, a situação não é diferente. Parece que a comunicação chegou mesmo ao CTI e caminha para seu estado terminal. Em São Paulo, estado onde se concentram a maioria dos jornais e revistas, foram homologadas 854 demissões, de acordo com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo (SPPSP). Em Minas Gerais, somente o
ano passado, foram 229, informou o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG). E 2016 mal começou e já exibe uma curva ascendente do desemprego. Até o final de março, ainda sem uma prévia trimestral, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) contabilizava 50 demissões num levantamento inicial feito pelos sindicatos regionais. No estado paulista, nos três primeiros meses, foram 112 demissões contra 167 no mesmo período do ano passado. E, na capital mineira, até o início de abril, foram 53 as dispensas, segundo o SJPMG. Estes números também não levam em conta trabalhadores de outros setores ligados às empresas de mídia como pessoal administrativo, os gráficos e técnico. Também não leva em conta os free-lancers ocasionais e os chamados Pejota, ou seja, Pessoa Jurídica, profissional
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que atua como se fosse uma empresa, com o Certificado Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e sua conseqüente emissão de nota fiscal como prestador de serviços. As demissões caminham de norte a sul. No Rio de Janeiro, profissionais do Jornal do Commercio e da Rádio Tupi, do grupo Diários Associados, cruzaram os braços reivindicando o pagamento de salários atrasados e o pagamento do FGTS e INSS. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro informou que além de não terem recebido o 13º salário de 2015, os jornalistas estão com o plano de saúde suspenso e enfrentam más condições de trabalho nas redações. Desde janeiro, os colaboradores do “Jornal do Commercio” iniciaram mobilizações para regularizar o pagamento dos salários, com paralisações durante o expediente para alertar a diretoria sobre a insatisfação de todos. A mesma coisa aconteceu com os primos mineiros – jornal Estado de Minas e TV Alterosa –, que também viram seus funcionários paralisando as atividades por falta de pagamento de salário e do 13º de 2015.
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No panorama brasileiro, as planilhas não expressam menos incertezas. A Abril Comunicações, que compreende a Editora Abril, e, assim, títulos como “Veja”, “Exame”, “Quatro Rodas” e outras revistas que estão na memória de muitos, amargou um prejuízo de R$ 140 milhões apenas em 2014. No ano anterior, o saldo negativo na última linha fora de quase R$ 170 milhões. Resultado: 440 demissões neste período, sendo 163 só de jornalistas. No conglomerado dos irmãos Marinho, somente na área de impressos no Rio de Janeiro, juntando “O Globo”, “Extra” e “Expresso”, foram mais 185 dispensas, sendo 40 somente no mês de dezembro. Já na capital paulista, o vetusto “O Estado de S. Paulo” dispensou 97 profissionais, enquanto que a “Folha de S. Paulo”, 65, o que reforça ainda mais as estatísticas de um período terminal na comunicação. Na Região Nordeste, no Estado da Paraíba, foram 91 as demissões com o fechamento do Jornal da Paraíba. O motivo seria o investimento nos meios eletrônicos. Somando a outras dispensas ao longo do ano passado, o veículo paraibano, com 45 anos de história, demitiu 120 profissionais. “A empresa sabe da importância da decisão que atinge o capital humano que empresta sua força de trabalho ao crescimento das nossas empresas. Mas foi necessário fazê-lo”, disse a direção em nota enviada à imprensa. Na região Sul, principalmente em terras gaúchas, o jornal O Sul, do grupo Pampa de Comunicação, demitiu em fevereiro cerca de 13 jornalistas, entre repórteres, editores e diagramadores. A idéia é continuar somente na internet. A RBS – tradicional afiliada da Rede Globo no segmento de TV e dona de marcas como a Zero Hora e outras – também andou fazendo cortes. Com a extinção de bloco local do “RBS Notícias” no interior do Rio Grande do Sul, foram
Luis Fernando: o principal causador dessa crise é o fortalecimento de plataformas digitais como o Facebook, Google e LinkedIn
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registrados mais de 10 dispensas nos municípios de Erechim, Cruz Alta, Lajeado, Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande, Santa Cruz do Sul e Santa Maria. O grupo gaúcho RBS revelou também um acordo para vender suas operações de televisão, rádio e jornal em Santa Catarina, após 37 anos atuando no estado. Os veículos de mídia agora passam a pertencer aos empresários Lírio Parisotto e Carlos Sanchez, juntamente com outros investidores. A conclusão do negócio depende agora da aprovação de órgãos regulatórios do setor. O acordo envolve as emissoras RBS TV em Florianópolis, Blumenau, Joinville, Centro-oeste, Chapecó e Criciúma. A aquisição também engloba os jornais impressos Diário Catarinense, Hora de Santa Catarina, A Notícia e Jornal de Santa Catarina e suas respectivas extensões digitais, além das emissoras CBN Diário, Itapema e Atlântida. Os investidores destacaram que a independência editorial será mantida. Com certeza, algumas demissões resultarão desse acordo. MAS NÃO É SOMENTE NAS REDAÇÕES Na onda das demissões, vem surfando também assessores de imprensa, relações públicas e publicitários. Na Petrobras, foram 500 demissões de comunicadores. Já na publicidade mineira, para um universo de 158 empresas, 15 agências enfrentam situações delicadas, fruto da crise em todo o setor da comunicação, informa o presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de Minas Gerais (Sinapro-MG), André Lacerda. Ele não fala em fechamento de agências ou demissões de profissionais. “Pelo menos 10% dos associados enfrentam dificuldades no pagamento das taxas sindicais. Se isso acontece, é sinal que o faturamento não vai bem”, admite o dirigente. Na verdade, as agências também estão rediscutindo seus modelos de remuneração. Também pesa contra elas, segundo o próprio mercado, que desde as primeiras denúncias do Mensalão, ainda em 2005, os profissionais “mais caros” foram para o eixo Rio-São Paulo e algumas contas também foram parar
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Número de jornalistas demitidos por Estado - De 2013 à 2016
MAPA DAS DEMISSÕES
Fonte: CAGED - MTPS
623 96 470
1.549
245
181
350
232
676
3.019
2.062
13.000
345
1.439
689
890
1.030
248
892
238
838
3.873
2.958
3.435
em agências paulistas. “Isso mexeu com o mercado, mas sem que fosse tanta culpa das agências”, revelou um publicitário que pediu para não ser identificado. Para o jornalista e economista, Luís Fernando Klava, da Economídia, as agências de publicidade que ainda baseiam o seu modelo de negócios nas comissões pagas pelos veículos de comunicação já estão com sérios problemas. Com o surgimento das mídias digitais, os clientes finais têm se mostrado bastante refratários à publicidade tradicional. Por conta disso, as agências estão tendo que se reinventar e aderir cada vez mais a estratégias que, até então eram acessórias como por exemplo, o marketing de conteúdo e as relações públicas. E A CULPA É DE QUEM? A maioria das empresas coloca a culpa na crise econômica, mantra repetido desde 2015. Muitas justificam as demissões às quedas brutais nas tiragens e à fuga dos anunciantes. André Freire, secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo (SPPSP), afirma que existe um conjunto de fatores que estão mudando o ambiente do jornalismo, desde as
profundas alterações tecnológicas até transformações da forma de se produzir as matérias jornalísticas. A queda da qualidade editorial com certeza afetou a venda de jornais em bancas e causou a diminuição do número de assinantes. “Porém, não é possível medir o grau de influência desse fator subjetivo no aumento de demissões em 2015”, afirma. No entanto, alguns dirigentes sindicais não têm dúvidas: as dispensas estão ocorrendo por conta da má gestão empresarial. “Fizemos um levantamento junto ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócios Econômicos (Dieese) e detectamos uma incapacidade gerencial muito grande”, informa o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), Kerison Lopes. “Elas já não vinham cumprindo a legislação e estão acumulando um passivo trabalhista preocupante”, acrescenta. Para o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, há um esvaziamento do jornalismo, uma espécie de suicídio das empresas que produzem informação, mas que estão deixando de investir nessa produção. Schröder e Lopes JC Martins
Kerison: a incapacidade gerencial é um das principais causas do fechamento dos veículos de comunicação tradicionais, aliada à falta de publicidade que ficou apática diante da crise econômica brasileira
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também colocam o dedo na ferida e criticam a partidarização excessiva dos veículos de comunicação nos últimos anos. “Isso levou à perda de credibilidade, o que afugentou um grupo grande de leitores”, afirma Lopes. “A queda no faturamento tem a ver com a perda da qualidade dos produtos e de público”, completa o presidente da Fenaj. “Não creio que a imprensa esteja perdendo a credibilidade por conta de uma excessiva partidarização. Críticas ao posicionamento de veículos como a Rede Globo, a revista Veja e a Folha de S. Paulo sempre existiram. O que ocorre hoje dia é uma
ressonância maior dessas vozes por conta das mídias sociais”, contexta o jornalista e economista, Luís Fernando Klava, da Economídia. Desde os anos 1990, afirma o cientista político, com doutorado pela Unicamp e grande presença nas redes sociais, o sociólogo Rudá Ricci, há estudos e projeções sobre a sobrevida de várias profissões. A crise do jornalismo tem relação direta com a espetacularização da leitura sobre a realidade e notícias. Christoph Turcke escreveu um interessante livro em 2010 (Sociedade Excitada) em que sustentava que o olhar do leitor contemporâneo é todo focado no espetacular. Os jornais ingressaram nesta seara subordinando-se à dinâmica da espetacularização. As manchetes ganharam relevo e, não raro, chocam-se com o conteúdo das matérias. E os “furos” de reportagem aceleraram a produção jornalística, quase sempre sem uma boa apuração.
d e te r i o r a ç ã o intelectual e a agitação política são marcas nítidas nas grandes redações”, avalia o sociólogo. OU A CULPA É SEMPRE DAS NOVAS TECNOLOGIAS? Ainda que apontada como vilãs, a internet e as novas tecnologias não podem ser responsabilizadas por esta encruzilhada em que se meteram os grandes conglomerados de comunicação. Ao mesmo tempo em que cresce a publicidade online (na web) quando confrontada com os tradicionais reclames, o investimento em publicidade digital no Brasil alcançou R$ 9,3 bilhões em 2015, uma expansão de 12% na comparação do ano anterior, de acordo com levantamento feito pelo Interactive Advertising Bureau (IAB) em parceria com a ComScore. Para este ano, a expectativa é repetir esse crescimento, chegando a R$ 10, 4 bilhões. Para se ter uma ideia, em levantamento do Ibope
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Para Ricci, o jornalismo investigativo passou a se confundir com denuncismo, de tal monta que a fluidez e alto grau de adrenalina destruiu a densidade do trabalho profissional. Ocorre que, nesse terreno, as redes sociais são imbatíveis. “No caso brasileiro, a situação é ainda pior porque não temos empresários do setor, mas captadores de verbas públicas e anunciantes. O empresário do setor é arrivista, despreparado para investir em um produto de qualidade e impõe aos editores uma lógica absolutamente partidarizada ou politizada de construção da busca de matérias. A
Rudá Ricci: os blogs de jornalistas da grande imprensa são opinativos em sua maioria, e absolutamente infantilizados e sem rigor. Mas os jornalistas não podem ser confundidos com os blogueiros
Media, o veículo ‘Internet’ já abocanha 7% de todo o bolo publicitário, superando os itens “revistas” e “rádio” que se contentaram com 4% cada no ano passado. As mordidas maiores ainda ficam com a TV aberta (55%) e os jornais (13%). De acordo com o Luís Fernando Klava, da Economídia, o principal causador dessa crise é o fortalecimento de plataformas digitais como Google, Facebook e LinkedIn. Ele afirma que atualmente a sociedade vive um paradigma onde nunca se consumiu tanto conteúdo produzido pelos veículos tradicionais. Porém, as receitas publicitárias dessas empresas têm caído ano a ano. Isso ocorre basicamente por dois motivos: o primeiro é que o consumo das informações acontece cada vez mais em ambientes de terceiros como páginas do Facebook, blogs, newsletters e sites - e o produtor do conteúdo não é remunerado por isso. O segundo é a efetividade cada vez maior da publicidade online, com suas métricas imbatíveis e custos otimizados. Klava afirma que a demanda por conteúdo de qualidade só tende a crescer. Um bom exemplo é o site Infomoney, especializado na área
de finanças, e que hoje pertence a uma corretora de valores. Ali se tem a produção diária de conteúdo de qualidade, porém, com o claro objetivo de angariar público para a corretora. “Obviamente que nesse modelo perde espaço o jornalismo independente, fundamental para o desenvolvimento de uma nação”, ressalva. Em relação à crise econômica, o economista acredita que é obvio que ocorre uma redução generalizada dos investimentos. Porém, normalmente as mídias mais afetadas são aquelas cuja comprovação do retorno para o anunciante seja mais difícil. Entretanto, grandes conglomerados investiram pesado na implantação de seus portais - a exemplo do UAI (jornal Estado de Minas), UOL (Grupo Folha) e G1 (da Globo) – e que de lá também amealham alguma parte de suas receitas com assinaturas digitais e publicidade on-line. O jornal Estado de Minas, por exemplo, teve em seu formato digital uma circulação média diária no ano passado de 50.471 contra 50.870 do jornal impresso - apenas um “traço” inferior, no jargão estatístico. Já o portal de notícias Fato Online, lançado com pompa e circunstância em 2015 e coroado de profissionais de
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Kátia: a profissão de jornalista está lastimável desde 2009 e o quadro só tende a piorar, ainda mais com essa onda de demissão que invadiu o Brasil inteiro. É triste ver tanta gente boa de serviço desempregada por dois, três ou mais anos de serviço. E a tendência é só piorar.
comunicação irão abrir espaços e novas oportunidades de trabalho, emprego e renda”, aposta. DEMITIDOS E SEM PERSPECTIVAS renome como Cecília Maia (diretora de jornalismo), Andrei Meireles (repórter e colunista), Helena Chagas (colunista), Lúcio Vaz (editor de política) e Orlando Brito (editor de fotografia e colunista), também começou a naufragar e dá sinais que deve encerrar suas atividades em breve. Para o presidente da Fenaj, Celso Schröder, a internet pode ser vislumbrada como alternativa. Mas o problema é fazer com que esses produtos alcancem uma dimensão pública e o status de comunicação de massa. A migração de veículos impressos para o digital vai popularizar esta plataforma também como lugar do jornalismo e mais e mais iniciativas poderão surgir. “O futuro, portanto, é promissor”, diz o dirigente. “É preciso mudar, tornar-se um profissional mais ousado. Às vezes há interesse em investir-se nas plataformas digitais, mas os anunciantes, principalmente os oficiais, encontram pouca organização e profissionalismo. Os novos empreendimentos ainda são tímidos”, argumenta Kerison Lopes, presidente do SJPMG. Nesse sentido, ele sugere que é preciso discutir-se mais a questão da democratização dos meios de comunicação. “É necessário encarar esse debate. Algumas mudanças no chamado marco regulatório da
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Por trás dos números e estatísticas, também batem corações e profissionalismo. Como é o caso da jornalista Ludymilla Pinel de Sá que foi demitida do grupo Diários Associados após 15 anos – sendo oito no extinto Diário da Tarde e sete anos no Estado de Minas. Ela conta que o clima no jornal estava péssimo desde as eleições presidenciais de 2015 e que veio piorando até as paralisações por conta do atraso no pagamento e do 13º salário, em dezembro e janeiro de 2016. O comunicado da demissão foi “seco” e protocolar. A justificativa, conta ela, foi que a empresa está em uma situação financeira crítica. “Eu não quis saber o motivo. Assinei o aviso prévio e voltei para casa”, relembra. Entre os planos para o futuro, está voltar a estudar para concluir um mestrado, embora não possa ficar muito tempo sem trabalhar por causa dos três filhos. No jornal Estado de Minas, de acordo com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), os trabalhadores tiveram de assinar um ‘termo aditivo ao contrato de trabalho’ que prevê a redução da jornada de 7h para 5h39, com mais 15 minutos de lanche e um corte de 30% nos salários. A nova jornada entrou em vigor em abril. De 2015 até agora, cerca de 40 profissionais – entre gráficos e jornalistas
– foram dispensados de suas funções. Em dezembro e janeiro passado, houve pelo menos duas paralisações nas atividades. Por duas vezes, as negociações tiveram interferência policial. A primeira, quando uma manifestação na
porta da TV Alterosa foi acompanhada, segundo o SJPMG, por cem policiais militares do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Minas Gerais. A segunda, quando registrou um Boletim de Ocorrência (BO) por conta do desaparecimento da ata que registrava a presença de funcionários em assembleia que discutia a proposta de redução da jornada de trabalho e dos salários. Após quase 23 anos de Rádio América, a jornalista, advogada e radialista mineira Kátia Gontijo foi dispensada junto com outros profissionais. A emissora da Rede Catedral, ligada à Arquidiocese de Belo Horizonte, chegou a ter no passado cerca de 19 jornalistas na redação e a disputar audiência com emissoras líderes do mercado. Hoje, “não sei como está”, confessando que deixou de ser ouvinte da rádio devido a decepção de ter sido demitida. E ressalva: “Vamos aguardar para ver o que vai acontecer. Nada que o tempo não possa resolver.” Kátia afirma que o estado atual da profissão de jornalista é lamentável. Desde 2009, quando o Supremo Tribunal Federal, cassou a exigência da formação do curso superior para ser jornalista, a profissão vem amargando um duro momento de inversão. “Agora, todo mundo pode ser jornalista e a mídia passou a ser dominada por comentaristas de todos os gêneros e tipos. Isso acontece há décadas nas cidades do interior. Uma vergonha”, analisa.
Depois de trocar de proprietários duas vezes nos últimos dois anos, um corte de pessoal deixou 36 jornalistas do jornal mineiro Hoje em Dia sem ver a cor do dinheiro da rescisão. Somente em abril é que a Justiça do Trabalho começou a intervir e determinou o bloqueio de R$ 1,8 milhão de uma editora que seria de Ruy Muniz, prefeito de Montes Claros, e da sua esposa, a deputada federal Raquel Muniz, ambos apontados como responsáveis pelo grupo que adquiriu o jornal. A nova direção liberou o pagamento do FGTS e efetuou como acerto o valor de R$ 500,00 que foi depositado na conta de cada demitido. Alguns deles tinham mais de 25 anos de jornal. Inicialmente havia sido acertado que o pagamento seria feito mediante ordem alfabética. Atualmente 12 dos 36 demitidos movem ação individual e o restante, uma ação coletiva capitaneada pelo Departamento Jurídico do SJPMG. “O mercado jornalístico está em crise e em Minas o quadro é desalentador. O grande problema das mídias impressas é exatamente suas posições político editoriais. Apostaram suas fichas em um candidato e como ele perdeu o projeto, eles ‘dançaram’. Fora o descumprimento das leis trabalhistas”, denuncia um dos demitidos do Hoje em dia que em 2016 completaria 18 anos de jornal.
conta que quando foram contratados, a informação dada pela empresa é de que eles tinham recursos para bancar o projeto por dois anos antes de obter retorno. Mas quando começaram os atrasos, a informação que foi dada foi que esses recursos estavam investidos em uma conta no exterior e que o Banco Central havia mudado as normas para a repatriação desse dinheiro, o que provocou os atrasos. Então, eles passaram semanalmente dar a mesma informação de que o pagamento sairia na semana seguinte. “São cerca de 60 jornalistas em greve e mais de 100 profissionais, ao todo, esperando por pagamento. Até a decretação da greve, foram 12 às vezes em que deram informação adiando o pagamento”, recorda o editor. Ele também questiona que houve pressões para todos. Segundo ele, o sindicato e alguns jornalistas receberam uma notificação extrajudicial reclamando de abuso do direito de reclamar por postagens sobre o atraso e a greve publicadas nas redes sociais. No início de abril, segundo Lago, o site vinha sendo mantido com material contratado de agências de notícias.
conta que muitos companheiros estão desistindo da profissão. Alguns abriram restaurantes, food trucks e até escolinha infantil. Outros ainda resistem bravamente. “Minha composição salarial é um jogo de matemática todos os meses. Comecei nesse negócio faz pouco tempo, estou ciente dos desafios.”, conta ele. Gambito é publicitário desde 1995 e formou-se pela famosa Escola Superior de Propaganda de Marketing (ESPM), em São Paulo, onde nasceu. Veio para a capital mineira e desembarcou na extinta SMP&B, aquela agência do mensalão que teve o famoso Marcos Valério como um dos operadores. Ele trabalhou em agências de médio porte até ter sido dispensado, no final do ano passado. A partir daí resolveu trabalhar por conta própria. “Hoje tenho minha estação de trabalho, participo de um grupo de negócios que me possibilita ter contato com empresários de diversos setores e a troca de informações. Um aprendizado que auxilia muito na captação de novos clientes”, pondera.
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A Rede Record, em Minas Gerais, também vem reduzindo o quadro de funcionários. Nas últimas semanas foram 20 demitidos. A idéia, ao que tudo indica, é demitir gradativamente para não ser considerada uma demissão em massa. De acordo com os que já foram demitidos, a lista ainda não acabou e novos cortes deverão ser feitos até o fim do primeiro semestre de 2016.
Outro veículo a ter seus profissionais em greve foi o
O mercado da publicidade e propaganda também não anda muito diferente do jornalístico. O publicitário Denílson Cravo, o Gambito,
portal de notícias Fato Online. No final de março, os funcionários completaram um mês em paralisação como protesto contra o atraso no pagamento dos salários e do 13º. Rudolfo Lago, um dos editores do portal,
Celso: a internet deve ser vista pelos profissionais da comunicação, especialmente os jornalistas, como uma forma alternativa de atuação e não um entrave para a criação de novos produtos e serviços para o mercado
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é: o que atrai o leitor do século XXI? Como ele se comporta? O que faz procurar ou retornar (fidelizar) a uma fonte de notícias? Como ele dissemina essa informação ou sugere uma fonte para seu círculo de contatos na internet? Não se trata, portanto, de nova profissão, mas de novo leitor. Outro exemplo de como o jornalismo pode ser reinventado é o Jornal de Belô, na capital mineira. O jornal
E EXISTE UM FUTURO? Não temos ainda nítido como o jornalismo ingressará na dinâmica das redes sociais. Uma coisa é certo: não será confundido com os blogueiros. Os blogs de jornalistas da grande imprensa, avalia Rudá Ricci, são opinativos em sua maioria, absolutamente infantilizados e sem rigor técnico. O jornalismo de dados engatinha e parece embaralhar ainda mais a carreira, já que jornalismo é investigação, apuração e texto. “Confundir essa profissão com tabelas
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e cruzamento de dados é destruir sua identidade profissional”, observa o sociólogo. Experiências de outros veículos como o The Huffington Post nasceu como uma boa tentativa de ser um novo caminho, criando um mosaico de colaboradores que, no Brasil, o “Sul21” tentou replicar sem grandes resultados. Há outras tentativas brasileiras, com o Nexus, mas ainda não foi equalizada a relação entre agilidade no acompanhamento e difusão das matérias e custo de redação. A estrutura das redações, mesmo nessas experiências virtuais, é pesada, muito próxima das redações dos impressos. O que não se responde
nasceu quinzenal e com circulação apenas na região centro-sul. A partir de junho, a publicação passará a circular semanalmente e produzida de forma cooperada por um grupo de experientes jornalistas. A intenção, afirma o idealizador do projeto, o jornalista Robhson Abreu, foi formar uma equipe conhecida e com credibilidade no meio jornalístico, além de produzir matérias que mostrem que ainda existe algo positivo na sociedade a ser noticiado. “Chega de corrupção, mortes, notícias ruins. Existem tantas atitudes e ações que estão dando certo e a grande mídia deixou de lado. Chegou a hora de trazermos o bom jornalismo de volta. Merecemos e precisamos”, diz a jornalista Zilda de Assis. “Não vamos inventar nada, apenas fazer o jornalismo em sua essência”, completa Aída Mattos, jornalista que também foi demitida nessa leva do mercado mineiro. Toda as pautas do Jornal de Belô serão de assuntos relacionados à capital mineira, principalmente as das editorias Belô e Palco (cidades e cultura) que valorizarão muito o que é produzido em BH. “Vamos dar voz aos artistas locais e contar histórias interessantes do povo belorizontino que foi esquecido pela mídia tradicional. Teremos muita coisa
O Jornal de Belô, que ganhou nova logomarca e projeto visual, será impresso semanalmente e distribuído sempre às sextas-feiras. A edição trará uma
intensa programação cultural e muitas histórias de pessoas e empresas que fazem Belo Horizonte crescer, gerando
emprego e renda. Não se trata de um resumo da semana, e sim, do que acontecerá de sexta a domingo. A idéia é que de segunda a quinta, ele possa ser lido no Facebook, rede social que mais acessada por cerca de 60% dos belorizontinos. “Como muitos leitores preferem informações veiculadas nas redes sociais, preferimos usar a plataforma para postar nossa produção diárias”, informa Raphael Lucca. A publicação cooperada terá distribuição gratuita em vários bairros de Belo Horizonte, especialmente na região centro-sul, onde estão os leitores com um maior poder aquisitivo e os que mais chamam a atenção dos anunciantes. “Com certeza vamos agradar os leitores que carecem de notícias positivas, e também o mercado publicitário, cansado do ‘mais do mesmo’ dos jornais que circulam na capital mineira”, finaliza a jornalista Luciana Sampaio.
Arquivo PQN
boa para mostrar, pois nossa cidade respira moda, cultura, gastronomia e voluntariado. Boas pautas não vão faltar”, afirma o jornalista João Vitor Viana.
Raphael Lucca: o Jornal de Belô tem a missão de trazer o bom jornalismo aos leitores de BH e região
COM
CERVEJA
Jornalista, beer sommelier. pqn@pqn.com.br
Fabiana Arreguy
Para comemorar todo o sucesso das cervejas artesanais, a Associação das Microcervejarias do Paraná (PROCERVA) vai promover o primeiro Festival Paranaense de Cervejas Artesanais entre os dias 09 e 12 de junho, Artesanais, na cidade de Curitiba. Durante os quatro dias de evento, serão realizadas diversas atividades especiais, entre palestras e mesas redondas com grandes nomes do mercado. Serão discutidos temas como “Panorama do Mercado Cervejeiro”, “Fermentação”, “Uma História Lupulada”, “Produção de Cervejas Acidificadas”, “Ouro Verde da Polônia – aromas dos lúpulos poloneses”, “Defumação e Envelhecimento em Barril”, “A cerveja artesanal inserida no movimento Slow Food – Cervejaria Sustentável”” e “Tendências do Mercado Cervejeiro”. Outro grande destaque do Festival Paranaense de Cervejas Artesanais ficará por conta da realização da 6ª edição do South Beer Cup, principal concurso de cervejas artesanais da América do Sul, que acontece pela primeira vez na capital paranaense após passar por cidades brasileiras e argentinas.
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EVENTO DAS ARTESANAIS
COMEMORATIVAS
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HOMENAGENS
A Cervejaria Bohemia, criada em Petrópolis, foi em busca de suas origens e contou com a generosa herança cultural e as belezas naturais da cidade como inspiração para suas novas cervejas. Os nomes são homenagens a fatos e curiosidades que nem todo mundo conhece. Inspirada no nascer do Sol da serra fluminense, a Bohemia Aura Lager representa o avermelhado do céu no alvorecer petropolitano. Já a Bohemia 14 Weiss lembra a criação mais famosa de Santos Dumont, o pai da aviação, que costumava passar o verão na cidade. A premiada Bohemia 838 Pale Ale, por sua vez, faz referência à altitude da cidade em relação ao nível do mar: 838 metros. As cervejas estão disponíveis em garrafas de 300 ml.
Arquivo pessoal
O maior centro de arte contemporânea a céu aberto da América Latina, o Inhotim, está completando 10 anos. Para comemorar a data, a Wäls se inspirou na essência da galeria para desenvolver três cervejas que são uma verdadeira conjunção da arte e da natureza. A Wäls Impetus faz referência à obra Beam Drop, de Chris Burden, e traduz a vontade e a habilidade humana de se expressar, seja através de uma obra de arte ou da receita dessa cerveja. Âmbar, forte e lupulada, esta Red IPA defumada é potente como a arte contemporânea. A Wäls Walkeriana é uma Farmhouse Ale com toque de baunilha e sabor frutado e perfumado. É uma cerveja expressiva com um arremate delicado e que faz homenagem às 17 mil orquídeas Walkerianas que habitam o Jardim Botânico do Inhotim, consideradas as mais perfeitas de sua espécie. A Wäls Reticulata é uma Witbier, leve e refrescante, e que representa a geografia da região e o cultivo da tangerina típica de Brumadinho. Pelo sorrisão dos irmãos Zé Felipe e Thiago (foto), a homenagem deu muito certo!
DIFERENTE
Uma cerveja produzida no Paraná feita de pinhões coletados de acordo com padrões sustentáveis que protegem a floresta com Araucárias ganhará mais uma safra em maio. A cerveja Insana é produzida com insumos do Araucária+, iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza com a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI), de Santa Catarina. Para 2016 serão envasadas 45 mil garrafas, que têm como destino principalmente os mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Cerca de 800 quilos de pinhão provenientes do planalto serrano de Santa Catarina serão utilizados na produção da bebida.
Relações Públicas. Idealizadora da Iniciativa RPManaus e da Escola Experimental de Comunicação e Empreendedorismo. pqn@pqn.com.br
PARCERIA
PARTICIPAÇÃO
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre (Sinjac) voltou a ocupar sua cadeira no conselho durante a reunião da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em Brasília. A entidade sindical, por meio de seu presidente, Victor Augusto de Farias, fez sua exposição de avanços. Destaque ao ganho salarial que, se somado os dois anos, foi de 30% de aumento para os profissionais, enquanto que São Paulo e Rio de Janeiro só conseguiu6% no mesmo período.
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+ ÁRVORES
A Havells Sylvania acaba de fazer uma parceria com a Vaga Lume, organização que promove o acesso ao livro e à leitura a 22 mil crianças da Amazônia Legal brasileira composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e do Tocantins e parte do Maranhão. Ao comprar as lâmpadas LED A60 da Sylvania, o consumidor colaborará com a educação rural em 23 municípios da Amazônia, onde a ONG mantém 150 bibliotecas comunitárias. Além da doação de livros novos de literatura, a Vaga Lume forma mediadores de leitura, incentiva a gestão comunitária da biblioteca e a valorização da cultura local, além de promover o intercâmbio cultural entre jovens da Amazônia e de São Paulo.
O Rock in Rio acaba de lançar o Amazônia Live - Projeto Social do Rock in Rio para todas as edições do festival até 2019. Sob o mote Mais do que Árvores, Vamos Plantar Esperança, a intenção é ajudar na restauração florestal da Amazônia com o plantio de até três milhões de novas árvores na região e chamar a atenção das pessoas para a importância do consumo consciente dos recursos naturais do planeta e convocá-las a serem agentes ativos no combate às alterações climáticas através da sua própria mudança de comportamento. A ação vai restaurar áreas desmatadas nas cabeceiras e nascentes do Rio Xingu. Serão investidos mais de R$ 28 milhões nessa iniciativa, incluindo custos de plantio, assistência técnica, monitoramento e gestão, campanhas de mídia, produção do show e gastos logísticos.
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GARANTIDO E CAPRICHOSO
O boi Garantido está a todo vapor na produção do CD 2016, que tem como tema a Celebração. A intenção é valorizar as raízes do povo de alma vermelha, criatividade, brasilidade de alegria e tradições com um projeto audacioso tanto na questão artística e cênica. Já o CD do Boi Azul, Caprichoso, já foi aprovado pelo conselho de artes com 21 toadas incríveis. O lançamento aconteceu no curral Zeca Xibelão, em Parintins. O tema do Caprichoso este ano é “Viva Parintins”. O grande Festival de Parintins acontecerá de 24 a 26 de junho.
FELIZ ANIVERSÁRIO
O RP Manaus, projeto formado por jovens e recém-formados em comunicação, acaba de completar cinco anos. Pioneiro na região Norte do Brasil na disseminação da área de Relações Públicas e ainda na aceleração de talentos, ele foi criado em 22 de fevereiro de 2011, e já organizou vinte eventos na área de comunicação, marketing, empreendedorismo, impactando mais de 1.060 pessoas a nível regional. Além de sua atuação em eventos, o projeto possui a quarta maior página de RP do Brasil contando com mais de oito mil seguidores, sendo referência para acadêmicos e profissionais em nível nacional. Para o aniversário de cinco anos, os integrantes planejam a primeira Conferência de Carreiras, que será realizada em novembro.
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FAÇA PARTE DA BATERIA MAIS ANIMADA DO CARNAVAL DE RUA DE BELO HORIZONTE! Os ensaios já vão começar, então venha batucar com a gente. Jornalistas, Publicitários, Relações Públicas, Repórteres Fotográficos, Diagramadores, Marqueteiros, Contatos Publicitários e amigos. Aqui todos são muito bem-vindos! E se você não tem instrumento ou ainda não sabe tocar, venha assim mesmo, temos ótimos professores! Informações: (31) 2127-4651 ou pqn@pqn.com.br
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Relações-Públicas, professor universitário e consultor empresarial. pqn@pqn.com.br
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COMBATE AO MOSQUITO
A Colorgin também entrou na luta para combater o mosquito Aedes Aegypti na região de Recife, por meio do plantio da Crotalária que, quando floresce atrai uma espécie de libélula. Para quem não sabe, a libélula alimenta-se do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A ação foi pensada em parceria com o Projeto Plantando o Bem, que fornecerá por um valor simbólico de R$ 1,00, a semente da planta, uma leguminosa que, secultivada em jardins, praças, quintais e margens dos rios costuma atrair a libélula. Divulgação
ADEUS JP
A versão impressa do JJornal da Paraíba não existe mais - a última circulou no dia 10 de abril. Em reformulação, a empresa optou por investir no digital e isso resultou em 91 demissões. Se levar em conta cortes que começaram no ano passado em função da nova organização, o número chega a 120 profissionais. Em nota oficial, o presidente do grupo informou que a decisão de encerrar o impresso, que tem 45 anos de história, segue tendência mundial e é resultado do crescimento das plataformas digitais.
NOVA CONTA
A agência de comunicação 242 acaba de conquistar a conta da rede de hotéis Tivoli Hotels & Resorts. Após participar da concorrência com outras agências, a 242 foi anunciada como a agência responsável por toda a área de marketing da rede de hotéis no Brasil. Para dar a devida atenção ao cliente, a agência está aumentando sua equipe de colaboradores, que serão responsáveis pelas campanhas no decorrer do ano do hotel em São Paulo e do Resort da Praia do Forte, na Bahia. Divulgação
NA WEB
Está o maior sucesso entre os internautas a RP TV, a emissora web feita por profissionais de Relações Públicas e também jornalistas. A programação é bem variada e vem sendo preparada por parceiros de várias partes do mundo. Tem Márcia Carvalhal, este colunista, professor Gorky e em breve, o programa Comunicação 360º, apresentado pelo editor da nossa PQN, Robhson Abreu. Conheça a programação pelo www.rp-bahia.com/#!programacao/c1ypo. Destaque para o repaginado “O que um RP faria”, apresentado por Márcia Carvalhal com novo cenário e discussões sobre tudo, claro!
NO DIAL
O Grupo Bandeirantes lançou mais uma emissora da Rede Band News FM: a rádio chega agora em João Pessoa, no estado da Paraíba, na frequência 103.3 FM. Os ouvintes da capital paraibana agora se juntam aos paulistas, cariocas, curitibanos, gaúchos, mineiros, brasilienses, cearenses e baianos podendo ouvir a rádio de jornalismo mais moderna e dinâmica do dial brasileiro.
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DE BIKE POR AÍ
Estudantes do Colégio Salesiano de Salvador tiveram um encontro com o francês Laurent Simon. Voluntário da Plan International Brasil, ele viaja pelo mundo em uma bicicleta levando a causa dos direitos da criança e do adolescente. Simon pedalou por todo o sul do Brasil a caminho da Bahia vindo da Chapada Diamantina. Aos 40 anos de idade, ele vem realizando o sonho que tem desde os 12 anos de idade que é de conhecer o mundo. O próximo destino será Fortaleza (CE) e depois ele volta à sua terra natal. Essa é a segunda visita dele ao país. Na primeira vez, no ano passado, cruzou parte do Rio Amazonas, de barco, em um trajeto que levou 11 dias para percorrer. Em agosto iniciou a mais recente viagem de bicicleta no Peru, percorrendo por Colômbia, Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai, até chegar ao Brasil.
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MARKETING
Dez, nota 10! O Bloco de Belô, agremiação carnavalesca formada por comunicadores e afins, ganhou em 2016 a Bateria de Belô. A iniciativa foi apadrinhada por algumas assessorias de comunicação que viram a ação como uma boa estratégia de marketing e de integração profissional GRACIELLE PESSOA ação
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elo terceiro ano consecutivo, o Bloco de Belô saiu às ruas da capital mineira arrastando centenas de foliões por onde passou. Este ano, a novidade ficou por conta da mudança do nome do bloco e também a criação da Bateria de Belô, formada por comunicadores e amigos. A iniciativa foi apadrinhada por algumas assessorias de comunicação que viram na ideia uma forma de divulgar institucionalmente suas empresas, além de integrar os comunicadores durante a folia momesca.
De acordo com o idealizador do bloco, o jornalista Robhson Abreu, a mudança do nome “Quem não se comunica, se trumbica” para “Bloco de Belô” foi feita de forma para homenagear a cidade e também para melhor fixar a marca da cabeça dos foliões. “Esse foi um jeito mais carinhoso de nomear o bloco e a pronúncia ficou mais fácil, sonora e agradável. O que agradou os foliões e os comunicadores. A estratégia de marketing deu certo”, completa Abreu.
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A exemplo de outros blocos que agitaram o carnaval de rua de BH, o jornalista percebeu que o Bloco de Belô poderia ter mais êxito se tivesse sua própria bateria. Foi aí que veio o insigth de criar a Bateria de Belô. A iniciativa foi tão bem vista pelas assessorias de comunicação que, logo no final do dia – Presoti Comunicação, Studio Eficaz, Pubblicità Comunicação Total, Pessoa Comunicação com Conteúdos, FBK Comunicação, Escola Nedi e BoasVindas Taxi News –, apadrinharam a bateria formada por comunicadores e afins. “Foi uma surpresa ver que as assessorias gostaram dessa ação de marketing e apostaram na ideia. Só tenho a agradecer aos seus dirigentes e também ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) e ao Conselho Regional de Relações Públicas (Conrerp-MG), entidades que apoiaram e deram força para que a bateria ganhasse força. É muito bom realizar o que temos em mente e ainda contar com o apoio empresarial e de entidades profissionais, ainda mais em um momento conturbado que estamos vivendo. O Bloco de Belô já estreou bem com seu novo nome e a bateria empolgou os foliões”, gratifica-se Abreu.
Thiago Fernandes
Com o apadrinhamento realizado, o próximo passo foi comprar os instrumentos e também contratar um professor de percussão que pudesse
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ensinar aos comunicadores a tocar e a ensaiá-los para o cortejo realizado no dia 5 de março, sábado de Carnaval. Nas redes sociais, os comunicadores foram convidados para participar da bateria e 22 deles atenderam prontamente o convite: Samantha Mapa, Thiago Fernandes, Marília Prates, Lara Prates, Mateus Prates, Sérgio Gontijo, Francisco Tovo, Sandra Mara, Wallace Ischaber, Isabella Faria, Rafael Martins, Fátima de Oliveira, Igor de Oliveira, Vera Lima, Valdeci Ferreira, Lena Alves, Carol Marri, Dener Christo, Reinaldo Andrade, Zilda Assis, Du Lara, além de Robhson Abreu. Durante 10 dias, todos os integrantes tiveram aulas de percussão e aprenderam a tocar instrumentos como tamborim, agogô, tarol, repinique, chique-chique e surdo. Os ensaios aconteceram na sede do SJPMG. “A maioria, assim como eu, nunca teve contato com instrumento e foi incrível ver a evolução de todos com o passar dos dias. Fomos ficando bons e não fizemos feio durante o nosso cortejo. Foi uma experiência fantástica”, afirma o repórter do programa Alterosa Urgente, Rafael Martins. “Eu nunca imaginei que um dia eu tocaria algum instrumento”, completa a repórter da Rede TV, Lena Alves. Toda a comunicação visual - logomarca, camisa, convites para redes sociais, cartazes e comunicados - foram criados
pela FBK Comunicação, do publicitário Robson Fontenelle que também foi um dos empresários que acreditou no novo posicionamento do Bloco de Belô. O Carnaval de Belo Horizonte vem se consolidando como um dos mais importantes do país. De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, cerca de dois milhões de pessoas transitaram pela capital mineira durante o período carnavalesco. Este ano foram 214 blocos de rua cadastrados que promoveram 257 desfiles pela capital. Para Cláudia Pedrozo, presidente da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), os números superaram as expectativas. “Esperávamos um público de 1,6 milhão no Carnaval. Nosso planejamento previa uma margem de segurança, com um plano de contingência, o que fez com a festa tenha sido bem sucedida Trabalhamos com o afinco de todos os órgãos da Prefeitura para que ações fossem eficazes”, comenta Cláudia. APADRINHAR VIABILIZA BATERIA, GERA ALEGRIA E ENGAJAMENTO Para Vera Lima, diretora da Studio Eficaz, agência de comunicação em BH, foram três as razões que levou sua agência apadrinhar a Bateria do Bloco de Belô. Primeira: por gostar muito da folia
carnavalesca; segunda: queria apoiar a iniciativa proposta pelo jornalista Robhson Abreu e, terceira, como já tinha um bloco de rua chamado “BoasVindas BH”, a agência pensou em somar forças e colocar os blocos na rua. “Me diverti até. Levei minhas crianças e divertimos juntos. Encontrei amigos jornalistas, sofri tentando aprender a tocar tamborim (êta coisa difícil) e caímos na folia!”, diz a jornalista que também é diretora regional de Minas Gerais da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom).
De acordo com Érika Pessoa, CEO da Pessoa Comunicação com Conteúdo, acreditar no relacionamento é uma premissa básica da agência de relações públicas. Relacionamento, afirma, é conectar gente e um projeto como esse, foi um excelente ponto de contato para conectar as pessoas. Isso nem sempre tem a ver com network somente. Tem a ver, acredita Érika,com as pessoas encontrarem seus pares, encontrar oportunidade de dividir conhecimentos, deveres e multiplicar para engajar.
Vera afirma que é importante que as assessorias de comunicação participem de iniciativas do tipo, pois ações assim integram as pessoas, especialmente os comunicadores. Institucionalmente, foi uma oportunidade de posicionar a marca e mostrar um pouco mais a empresa, colocando-a na vitrine dos acontecimentos. “E isso Robhson Abreu sabe fazer muito bem com seus projetos voltados aos comunicadores, principalmente aos jornalistas. Os profissionais da comunicação deveriam se unir mais, ser mais participativos, além de apoiar mais as iniciativas que visam dar visibilidade a eles próprios. Ainda quero ver o Bloco de Belô e o Boas-Vindas como uns dos grandes blocos de Belo Horizonte”, completa a empresária
Para ela foi emocionante ver pessoas que nem imaginava que sabiam tocar alguma coisa, engajadas e conectando-se por meio da música, do aprendizado e da alegria. “Esse é o verdadeiro papel da comunicação, do relacionamento estratégico – ajudar as pessoas a se conectarem. A iniciativa foi uma grande plataforma de conexão. Só tenho que agradecer em fazer parte, em apadrinhar a Bateria de Belô. Sei o quanto dá trabalho realizar algo assim e quero encorajar o Robhson Abreu a continuar. O projeto deve ter feito diferença para quem estava ali, seja participando ou como folião, envolvendo-se ou, como no nosso caso, apoiando a causa. Aqui na Pessoa, isso fez uma grande diferença!”, avalia a CEO.
Para Valdeci Ferreira, diretor da Escola Nedi, mais do que uma ação de marketing, apadrinhar a bateria foi uma grande diversão. A iniciativa deu a marca da escola um enredo de entretenimento e despojamento. “Além de materializar alegria, ajudou a convencer ainda mais conceito que temos: somos uma escola de inteligência, o humor e alegria são demonstração máxima disso! O carnaval é um momento de delícias e prazeres e uma marca educacional pode ser vista como aquilo que vai além de um momento de aprendizado! Acho que deveria ter mais iniciativas como essa e que as marcas deveriam olhar com uma atenção maior este momento onde parece que tudo para no Carnaval, mas as pessoas estão atentas para o que lhe divertem e dá alegria! Não é só cerveja que vende no Carnaval. Pode-se vender valores institucionais. A ação foi tão preciosa que até eu me rendi à bateria. Isso não tem preço”, brinca Ferreira.
Para Érika, a ação contou com cinco palavras palavras-chave de grande importância – engajamento, colaborativismo, envolvimento e relacionamento estratégico. “E tudo isso estava presente em um único projeto. Nós apoiamos porque acreditamos que são plataformas que envolvem estas características e que hoje fazem a diferença na nova cultura da Pessoa Comunicação com Conteúdo”, afirma a relações públicas.
Outra assessoria que apadrinhou a Bateria de Belô foi a Presoti Comunicação, da jornalista mineira Flávia Presoti. Segundo ela, todas as ações de marketing que fazem uso da cultura como veículo de comunicação resultam em ganhos de imagem para qualquer empresa. Além de ser uma mídia relativamente barata e que se comunica diretamente com o público alvo das agências – os jornalistas. “A ideia de apadrinhar a Bateria de Belô foi uma iniciativa inédita no mercado da comunicação corporativa e que valorizou a cultura do Carnaval de Belo Horizonte, além de oferecer para os comunicadores um espaço de lazer saudável”, avalia a diretora. Flávia afirma que, o fato da PQN ser um canal sério voltado aos comunicadores, foi um dos principais motivos que fizeram a Presoti Comunicação apoiar a iniciativa. “Somos uma empresa que apoia e defende o relacionamento ético com os comunicadores. Daí a necessidade de estarmos presentes com a nossa marca em ações promovidas pela PQN. Utilizamos estrategicamente a diversificação do mix de comunicação para divulgar a nossa marca, e, certamente, ter o nome da Presoti visualizado em momentos de descontração e alegria por centenas de pessoas nas ruas da cidade, foi positivo e gratificante para a agência”, finaliza Flávia.
Thiago Fernandes
Vera Lima: sofri tentando aprender a tocar o tamborim e no final deu tudo certo. Eu e minhas crianças nos divertimos muito. A iniciativa da bateria foi super válida e que venha 2017
MĂdia Parceira:
Vivemos em um mundo hiperconectado. As informações nos acompanham o tempo todo, em qualquer lugar. Já não existem barreiras para que empresas e marcas se comuniquem com seus públicos. Nós, profissionais de comunicação, garantimos que essa conversa continue acontecendo, de forma transparente, ética e efetiva, buscando resultados. Somos profissionais de diversas formações, com múltiplos conhecimentos.
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