Risa Maquinas e Componentes 39 by Revista Risa

índice

CAPA

Josie Pessôa

Foto Capa: Faya Fotos Miolo: Sergio Baia, Rodrigo Lopes e Faya Beleza: Muca Produção: Bárbara Breves Solados: BRB (16) 3720-1558

12 cipatex Linha Sensualité 16 artigo Alexandre Prates 24 paixão A história da Império Calçados 40 PARCERIA Risa e Extra Calçados 48 sustentabilidade A tendência nas indústrias de calçados

marca 72 Nova Processos para inovar

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Foto: Rodrigo Lopes

64 franquias As melhores do mercado

editorial

Inovar para superar Em tempos de competição acirrada, de crise no mercado e de baixa no consumo, os empresários queimam seus neurônios em busca de soluções para garantir as vendas e a continuação dos negócios. Superar crises, dificuldades, fases ruins e imprevistos não é fácil. Não há recursos financeiros o suficiente que reverta algumas situações. A saída está na inovação! É essa a dica que a edição 39 da Risa Componentes quer deixar para seus leitores. Para isso, nossas páginas estão recheadas de bom conteúdo. Selecionamos grandes lições das maiores franquias do mundo para você se inspirar nos bons exemplos. Temos uma entrevista com o palestrante Alexandre Pra-

EXPEDIENTE

www.risanet.com.br • atendimento@risanet.com.br

Diretor Executivo Ricardo Xavier

Revisão João Hilário

Editor Chefe Valter Junior

Criação Rafael Xavier

Administrativo Andresa Santos

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tes, um fera na arte de motivar empreendedores. Histórias de dois lojistas, um mineiro e um maranhense, também vão te surpreender. Eles persistiram nos seus sonhos, inovaram e, com auxílio da Risa, superaram grandes dificuldades. Nossa capa traz a lindíssima Josie Pessôa. Atualmente em um papel na novela Império, Josie conversou com exclusividade com a Risa e falou da sua vida profissional e pessoal e de sua ligação com a moda. Além disso, você ainda encontrará matérias que trazem grandes exemplos de inovação. Calçados sustentáveis, customizados e tem até sapato que troca o salto! Tudo para você se inspirar, inovar e superar. Boa leitura!

Assistente de Arte Fernanda Costa e Pedro Xavier

Colaboradores Cássio, Hilário, Kenya, Fotografia e tratamento Rejane, Wederson Rafael Xavier e Wilson Sandro Dutra

Banco de Dados Rogério Xavier Astra Informática Atendimento Nova Serrana/MG Milher Magno (37) 3226-3229

Franca/SP Rejane: (16) 3012-1550 Matriz Rua Rio Araguaia, 301 Bairro Amazonas Nova Serrana/MG Cep: 35519-000

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LANÇAMENTO

Coleção “Sensualité” Outono-inverno 2015 da Cipatex

A Cipatex apresenta suas novidades em laminados para calçados femininos que vão desde materiais com aspecto de polimento até os holográficos multicoloridos

A nova coleção destaca o animal print em várias cores

Estampas, texturas, brilho e cores marcam presença nos novos materiais da Cipatex, que ganharam um toque de sensualidade para encantar as mulheres durante a estação mais charmosa do ano. Os materiais confeccionados para a coleção Outono-Inverno 2015 foram produzidos em (PU) poliuretano e PVC, tudo isso para deixar ainda mais bonitos e elegantes os modelos de calçados como botas, scarpins, mocassins, peep toes, sapatilhas, além de acessórios como bolsas e cintos. De acordo com o diretor comercial da Cipatex, Fabiano Bianchi, a expectativa de ne-

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gócios é positiva com o lançamento da nova coleção, fruto de investimentos em pesquisas e tecnologia. “A empresa sempre procura antecipar a moda das próximas estações e os lançamentos expressam o empenho da Cipatex em oferecer materiais que atendam as necessidades da indústria calçadista e possibilite facilitar e instigar o trabalho de designers”, reforça. Sensualité O tema “Sensualité”, busca resgatar a sensualidade feminina com uma coleção cheia de novidades que vão desde materiais encerados, com as-

pecto de polimento, até os holográficos multicoloridos. O animal print também aparece com força na nova coleção. Já o “Craquele Snake vêm nas cores cinza, mostarda, bege, preto e vermelho, todos laminados brilhante que remetem ao couro de cobra. Entre os metalizados, o “Soft Piton” aparece em tons de prata e ouro; o “Ancient Dubai”, com aspecto envelhecido; o “Vero Metal”, com alto brilho e gravação suave, além do “Confort Metal”, com uma textura mais profunda. A padronagem de zebra surge no “Savana Chic”, em cores como nude, mostarda, tons de cinza e marrom.

LANÇAMENTO

Novos materiais com diversos tons, que vão dos mais sóbrios aos mais brilhantes

Na linha de vernizes, os laminados “Brilliancy” e “Vernice Colore” chamam a atenção pela diversidade de tons, que vão desde os mais sóbrios, como cinza, palha e branco, até os mais vibrantes, como turquesa, amarelo e laranja. Por sua vez, os produtos com aspecto nobucado também aparecem em inúmeras tonalidades, com destaque para a tendência dos terrosos, como caramelo, café e castanho. Seguindo a mesma linha, temos o “Wembley”, em cinco cores, e o “Peach Sued”, laminado que remete à camurça com a mesma cor na frente e no verso. Segundo Leonardo Vieira, gerente de produtos da Cipatex, os materiais foram desenvolvidos com a proposta de oferecer beleza e conforto aos calçados. “Os laminados apresentam grande variedade de cores e texturas, que possibilitam inúmeras combinações e atendem diferentes estilos”, comenta. O “Dubai” e o “Rich”, materiais base para botas e unkle boots, surgem em 12 opções de cores. Já o “Orion” con-

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ta com perfuros e é indicado para calçados com características esportivas. A estampa floral também está presente na nova coleção e ganha ainda mais delicadeza em um material que lembra a textura de uma renda. Cipatex A Cipatex® oferece ao mercado, há 50 anos, soluções confiáveis e inovadoras em revestimentos sintéticos e não-tecidos, buscando sempre uma posição de vanguarda, com responsabilidade social e ambiental. Criada em 1964, a companhia se diversificou constantemente e hoje conta com uma linha de produtos que atende aos setores de calçados, piscinas, bolsas e acessórios, utilidades domésticas, construção, móveis, vestuário, automóveis, esporte e lazer, brindes, material escolar e comunicação visual. Por essa dedicação tornou-se líder na fabricação de revestimentos sintéticos. Ao todo, o grupo conta com cerca de 1.400 colaboradores distribuídos em cinco plantas industriais.

motivação Por Valter Junior

Alexandre Prates

Empreendedorismo como modo de vida

Ele já inspirou, emocionou e impactou a vida de mais de 100 mil pessoas em eventos nacionais e internacionais. Com cinco anos atuando com palestras seminários e treinamentos, já realizou mais de 350 apresentações somente no Brasil. Aliando conteúdo e performance, suas apresentações são um misto de informação, entretenimento e inspiração, tudo planejado para envolver o público com sons, músicas, dinâmicas, vídeos e jogos. Em entrevista exclusiva para a Risa, Alexandre Prates fala sobre como ter o empreendedorismo como “um modo de vida” e como isso pode inspirar a vida das pessoas transformando-as em verdadeiros líderes. Risa - Como você começou sua carreira de palestrante? Qual era sua profissão antes? Alexandre Prates (AP) - Eu iniciei a minha carreira como office boy na zona sul de São Paulo e jamais me imaginei nos palcos. A vontade de evoluir constantemente me conduziu pouco a pouco a isso. Foi um processo natural, que crescia na medida em que eu me desenvolvia profissional e pessoalmente. De Office Boy a Aprendiz de professor de informática. De aprendiz a professor. De professor a coordenador. De coordenador a treinador. De treinador a empresário. De empresário a palestrante. De palestrante a escritor. Essa vontade de fazer a diferença me mantém em constante evolução. E foi isso que me destacou de outros profissionais e me projetou aos palcos.

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motivação

O gosto pela leitura fez do office boy um dos maiores palestrantes do Brasil

Risa - Porque você escolheu temas como empreendedorismo e espírito de liderança para suas palestras? (AP) - Eu realmente acredito no empreendedorismo como um modo de vida, como uma competência a ser explorada e colocada em ação por qualquer profissional, independente da sua posição, nível hierárquico, opção de carreira, enfim, empreender é o único caminho para construir uma trajetória espetacular. Empreender é assumir a responsabilidade pela sua vida e carreira. E somado a isso, temos a liderança, a capacidade de inspirar pessoas e engajá-las para resultados. E vivemos uma escassez de líderes, pois estamos vivenciando o maior déficit educacional da história, logo, a responsabilidade de formar lideranças foi assumida pelas empresas e eu decidi abraçar essa causa.

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Risa - O empresário, nos tempos atuais, precisa ser também um líder. Quais são as principais características de um empresário com liderança? (AP) - Em primeiro lugar, entender e gostar de gente. Um empresário que não tem a capacidade de envolver as pessoas, terá muita dificuldade de gerir os seus negócios nos tempos atuais. Se ele não tem aptidão para lidar com pessoas, contrate alguém que faça isso. Além disso, a liderança é a capacidade de inspirar as pessoas e você somente inspira, se servir de exemplo. As pessoas não se comprometem com um líder e só, com a causa desse líder, portanto, liderar é vender uma causa para as pessoas e fazê-las acreditar nos seus sonhos. Liderar é pensar grande, as pessoas se envolvem com causas que valem a pena. E um ponto fundamental: a li-

derança hoje é construída por meio da participação das pessoas. Aquela liderança impositiva não tem mais espaço. Risa - Como o próprio empresário pode perceber que ele não tem espírito de liderança e empreendedorismo? (AP) - Olhe para os resultados. Depois olhe para os processos. O resultado é uma consequência de processos bem implementados. Um empreendedor é um apaixonado por resultados, logo ele tem um desejo incontrolável de fazer mais, de ir além... se você não tem esse desejo, possivelmente, lhe falta alguma característica empreendedora. Empreender é querer sempre mais! E se você não gosta de compartilhar decisões, desenvolver pessoas e não é admirado pelo seu time, precisa urgentemente desenvolver-se como líder.

motivação

Risa - O que fazer para conquistar esses atributos? (AP) - Conhecimento é o primeiro passo. Educação formal, treinamentos, troca de experiências, tudo é válido, mas nada substituí a prática. Não adianta estudar feedback, se não colocar em ação. É preciso, pouco a pouco, desafiar-se a ir além! Risa - Quais são os melhores caminhos para transformar funcionários em verdadeiros colaboradores que amam e se dedicam à empresa? (AP) - Participar as pessoas, reconhecer os resultados e principalmente, proporcionar desenvolvimento constante. As pessoas se engajam com empresas que apostam em sua evolução. Risa - Como adequar a gestão da empresa ao perfil de seu consumidor? (AP) - “No futuro a palavra CLIENTE será substituída pela palavra SEGUIDOR”. Esta é a frase que deve embasar o treinamento dos colaboradores da sua empresa. Será que a sua empresa merece ser seguida? Quais valores são fundamentais para que o seu consumidor motive-se a seguir a sua empresa? Perguntas que podem ser respondidas por meio de uma análise crítica do perfil do seu consumidor e principalmente, da gestão da sua empresa. É preciso conhecer o seu cliente, entender o que ele gosta, o que ele busca e treinar muito a sua equipe para valorizar e atender os seus anseios. Risa – Você pode indicar alguns títulos sobre liderança e empreendedorismo fundamentais para todos os empresários? (AP) - Os segredos de Luisa (Fernando Dolabella); Inteligência Emocional (Daniel Goleman); Geração Y (Sidnei Oliveira); Sucesso em Palavras (Elias Awad) Risa – Como agendar uma palestra com você? Como é a dinâmica das palestras e quais assuntos abordados? (AP) - Completei em 2014 cinco anos de atuação no mercado de palestras e treinamentos, somando mais de 350 apresentações em todo o território nacional. Tenho me destacado por ser um palestrante que alia conteúdo e performance, o que transforma os eventos em um misto de informação, entretenimento e inspiração. As apresentações são planejadas para envolver o público a todo o momento, com sons, vídeos, músicas, dinâmicas e jogos. Algumas características enriquecem e diferenciam as apresentações: vivências de mercado, conteúdo inovador e abordagens de alto nível.

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Os principais temas que abordo em minhas apresentações são:

A Reinvenção do Profissional - Coaching aplicado para o profissional do futuro Uma palestra que apresenta um estudo inovador do profissional que entrevistou centenas de empresários, líderes e grandes pensadores do mundo corporativo. Uma incrível viagem sobre o mundo corporativo do futuro e dos comportamentos profissionais dos novos tempos. Uma palestra que sensibiliza os colaboradores para a busca de resultados extraordinários como um fator predominante para a construção de uma carreira de sucesso. Uma palestra repleta de vídeos, dinâmicas, interatividade e muito bom humor, o que garante uma apresentação rica em conteúdo, divertida e inspiradora.

A Ciência do Novo Líder - Coaching aplicado para o líder dos novos tempos O que existe por trás de uma liderança de resultados? O que faz um líder conquistar resultados extraordinários? Indagações que norteiam esta palestra. Com base na experiência de mais de 1.200 líderes desenvolvidos nos últimos cinco anos, apresento um conjunto de ações que direcionam um líder para resultados. Inteligência Empreendedora em Vendas - Ferramentas, competências e estratégias para potencializar os resultados O grande diferencial dos vendedores de sucesso é atitude empreendedora em relação as suas metas e planejamento. Não temos mais espaço no mercado para

vendedores que fazem somente o necessário. Conquistará o mercado o vendedor que superar seus limites e se tornar o líder da sua própria carreira. A figura de um profissional dotado de todos os requisitos do empreendedor somados a características de vendedor é cada vez mais disputado pelo mercado. Transformando Clientes em Seguidores - Atendimento, gestão e competências profissionais para os novos tempos “No futuro a palavra CLIENTE será substituída pela palavra SEGUIDOR”. É com esta frase que Alexandre Prates embasa o conteúdo desta palestra. Será que a sua empresa merece ser seguida? Quais valores são fundamentais para que o novo consumidor motivese a seguir a sua empresa? Perguntas que podem ser respondidas por meio de uma análise crítica do perfil do novo consumidor e, principalmente, do modelo de gestão da sua empresa. Inovação na Alma - O atalho para o sucesso na carreira e na vida A inovação vai além dos investimentos que as organizações tem feito na diferenciação dos seus produtos e serviços. A inovação deve fazer parte da alma do profissional. O profissional deve ser um eterno insatisfeito que busca, a todo o momento, diferenciar as suas ações, seja para trazer novos recursos para o negócio, reduzir custos, aumentar a produtividade, enfim, sempre focando em resultados sustentáveis - de longo prazo - e utilizando cada vez menos para produzir cada vez mais.

matéria-prima

Miranda Componentes Inovação a serviço do calçado

A Miranda Componentes, empresa de Nova Serrana, especializada em componentes para produção de calçados, está a cada dia inovando para surpreender positivamente seus clientes e contribuir para o desenvolvimento do polo de Nova Serrana e da indústria calçadista de forma geral. Atualmente, a empresa está desenvolvendo, em parceria com uma indústria uruguaia, novos materiais que, em breve, estarão no mercado. Trata-se de Forros Metalizados, Cabedais, Camurça, PU e PVC, matérias-primas que já são, há cinco anos, o carro chefe da Miranda Componentes. Além de colocar no mercado peças e materiais inovadores, o objetivo com a parceria é desenvolver materiais de qualidade alta e preço baixo que consigam competir com igualdade com os produtos chineses. Desde 2009 no mercado, o negócio surgiu em razão da crescente demanda por strass e pedrarias para a fabrica-

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ção de sandálias femininas no polo de Nova Serrana. “Começamos apenas com strass e pedrarias, mas com o passar do tempo, fomos diversificando os materiais e, hoje, trabalhamos também com Forro Metalizado, Rebites, P.U, PVC, Cola Superciano, Misto, Fivelas, Correntes, Manta de Strass e vários outros acessórios”, comenta o diretor Carlos Eduardo Miranda. O sucesso da empresa veio junto com o crescimento da produção de sandálias femininas nas cidades do polo e o aumento na procura por esses modelos. Os produtos da Miranda Componentes são vendidos em oito estados que vão do sul ao norte do país. Para isso, conta com cinco funcionários e quatro representantes. “Sempre andamos na frente com lançamentos e novidades. Trabalhamos sempre com materiais de alta qualidade e gostamos de levar essas novidades para todos os polos do Brasil”, conclui Carlos.

Nome da empresa Miranda Componentes Segmento Componentes para produção de calçados Diretor Carlos Eduardo M. Pereira Marcas Várias Tempo no mercado 5 anos Produtos comercializados Forro metalizado, P.U e misto, rebites, fivelas, manta de strass, pedrarias, strass correntes entre outros. Contato Rua Dimas Guimarães nº 808 Centro Nova Serrana-MG (37) 3225-4249

mirandacomponentes@gmail.com

paixão Por Valter Junior

Um apaixonado por calçados Mais que um vendedor de calçados, Luiz Cláudio Gomes é um apaixonado pela profissão. Trabalha com sapatos desde os nove anos de idade, quando se tornou engraxate, seu primeiro trabalho. Hoje, com cinco lojas na cidade de Caratinga/MG e duas em Ipanema/MG, o empresário mantém a humildade com que começou seus negócios e a paixão que o levou a conquistar seus sonhos

O empresário Luiz Cláudio em uma das suas lojas na cidade de Caratinga/MG. Ele visita constantemente todas as unidades.

Depois que o calçado entrou na vida de Luiz Cláudio, nunca mais o deixou. O lojista engraxou sapatos dos nove aos 11 anos de idade, foi estoquista até os 14 e balconista até os 19. Como representante comercial dedicou 17 anos de sua vida até montar sua primeira loja. Considerando que seu pai também trabalhava no ramo, se tornar lojista para ele

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foi um caminho natural. “Já estava no ramo desde cedo e tive também a grande influência do meu pai, o senhor Edimar Brasileiro Gomes, que já completou 35 anos como representante e sempre me levava em suas viagens para me ensinar o ofício”. A primeira loja foi criada em 1991, no bairro Santo Antônio, em Caratinga. Não era nada que

surpreendesse os clientes, mas foi o começo de um grande empreendimento. “Era em um pequeno cômodo de aluguel, com telha de amianto e se chamava Controle Remoto Modas. Só cabia umas cinco prateleiras e era tão pequena que dava para atender, no máximo, três clientes por vez”. O nome surgiu em razão da moda na época: ter TV com controle remoto.

paixão

“Com a Risa eu tenho as fábricas em minhas mãos”

Luiz em seu escritório com a Revista Risa, sua parceira nos negócios

Vacas magras O início das atividades foi o que se chama de “tempo das vacas magras”. As dificuldades eram enormes naquela época. Inflação alta, falta de crédito, falta de reconhecimento e de capital de giro. Além disso, a Controle Remoto Modas quase não era visitada por ninguém, e Luiz vivia comprando de atacadistas em pouca quantidade. “Sem capital de giro, praticamente, trocava minhas comissões que ganhava como representante em mercadorias para abastecer a loja”, conta. Porém todas estas dificuldades eram enfrentadas de frente, sem desânimo. “Nunca olhava para trás e nunca lamentava nada, nunca me dei conta do quão

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pequeno eu era e encarava o mercado de frente. Achava o máximo ter aquela lojinha e só pensava em melhorar e crescer. Não tinha medo de nada, a não ser de deixar de honrar um compromisso, algo que, felizmente, nunca aconteceu. Luiz vendia uma média de 500 pares por mês quando começou. Hoje, com sete lojas, 23 anos de experiência, e tendo como sócia sua esposa, Luciana Nacife Gomes, seus estabelecimentos comercializam cerca de 15 mil pares todos os meses. Mas engana-se quem acha que, com todos esses anos de mercado, as dificuldades deixam de aparecer. Mesmo quando o mercado anda aquecido, as vendas

em alta, o crédito facilitado é preciso manter o foco e estar preparado para tudo. Em 2003, uma tragédia abalou os negócios de Luiz e Luciana. Pouco mais de 40 dias depois de inaugurar uma loja novinha, no dia 16 de janeiro, uma enchente devastou toda a cidade, destruindo vários estabelecimentos comerciais. “Nossa loja foi arrasada. Só para se ter uma ideia, os bancos e o comércio ficaram fechados entre 15 e 20 dias”. Passado o susto e com a ajuda de amigos e fornecedores, que concederam prazo para o negócio se recuperar, Luiz e Luciana superaram o momento e, no segundo semestre daquele mesmo ano, inauguraram mais duas lojas.

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Fachada da segunda loja criada por Luiz, a Let’s Calçados, fundada em 2001, dez anos após a instalação da primeira loja.

Estabilidade Erro comum entre os lojistas iniciantes é achar que o pequeno lucro inicial já faz de seu empreendimento um negócio próspero o bastante para se considerar economicamente estabilizado. E para Luiz, a vaidade, a ganância e a arrogância são os maiores inimigos do pequeno empresário. “Tem lojista que começa um pequeno negócio, tem um estoque de 50 mil e compra um carro financiado de 100 mil, já quer construir uma casa e comprar um sítio. Muita calma nesta hora, porque assim, é claro que não vai dar certo”. A dica, segundo o lojista é conseguir formar um estoque, pelo menos, três vezes maior que a quantidade de pares comercializados mensalmente. Isso, no seu caso, só veio a acontecer com, pelo menos, 10 anos de atividade. “A profissão de lojista está cada dia mais complicada. É muita concorrência, algumas leais outras não, muitos representantes querendo vender e você não pode comprar de todos. Além disso, estão anteci-

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pando muito as coleções e nós temos que ‘adivinhar’ o que vamos precisar daqui a três ou quatro meses”. Para enfrentar esses “gigantes” a recomendação de Luiz é estar sempre atualizado, ser humilde e aceitar sugestões de fabricantes, representantes e da equipe de colaboradores. “Muito importante também é não ser o dono da verdade, mas, ao mesmo tempo, não se deixar levar a ponto de comprar de tudo, de todos e de qualquer maneira, prejudicando seu fluxo de caixa com produtos repetitivos, sem necessidade, enfim, ouvir mas saber separar a razão da emoção”. Entrevista Com mais de 20 anos como lojista e experiência de toda uma vida trabalhando com calçados, Luiz Cláudio Gomes respondeu algumas perguntas da Risa sobre a profissão de lojista e o varejo de calçados na atualidade. Confira a entrevista. Risa - Como você enxerga a profissão de lojista hoje

dentro do setor calçadista? Quais são os maiores desafios e o que o setor precisa fazer para potencializar os negócios? Luiz Cláudio - A profissão de lojista, hoje, no meu entender, está cada dia mais complicada. É muita concorrência, algumas leais outras não, é muito representante querendo vender e você não pode comprar de todos, estão antecipando muito as coleções e nós temos que adivinhar o que vamos precisar daqui a três ou quatro meses, porém, ao mesmo tempo, estamos em uma posição privilegiada junto as indústrias, já que elas estão cada dia com mais produção e, para manter as vendas, precisam conceder cada dia mais descontos e prazos extras para os lojistas. Para potencializar os negócios, acredito que devemos estar sempre nos policiando, para mantermos em dia as ações de marketing, as estruturas físicas e o layout, a qualificação dos colaboradores, preços justos e adequados e um mix bem variado, qualificado e atualizado.

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A Del Rey foi a primeira loja fundada por Luiz. Foi criada em 1991 em um ponto estratégico de Caratinga-MG

Risa - O que você considera como estratégia para um lojista conseguir êxito na sua profissão? Luiz Cláudio - Estar sempre atualizado, ser humilde para aceitar sugestões de fabricantes, representantes e equipe de colaboradores. Não ser o dono da verdade mas, ao mesmo tempo, não deixar se levar a ponto de comprar de tudo, de todos e de qualquer maneira, prejudicando seu fluxo de caixa com produtos repetitivos, sem necessidade, enfim, ouvir mas saber separar a razão da emoção. Outros itens colaboram muito para obter êxito, tais como: manter uma loja sempre limpa, com pintura atualizada, sempre que puder e precisar, renovar o visual das vitrines, dos uniformes dos funcionários, etc. Contudo, o mais importante de tudo é trabalho, dedicação, humildade e honestidade com tudo e com todos, não tem que priorizar A ou B, não adianta ser correto com os fornecedores e não ser com os colaboradores, ou com os clientes, ou com quem quer que seja.

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Uma das lojas mais tradicionais do empresário Luiz

Risa - Fale um pouco de suas lojas, qual a filosofia adotada e o que você faz para manter uma boa relação com os produtores de calçados, com seus funcionários e com os clientes. Luiz Cláudio - Nossas lojas estão voltadas para o segmento de sapataria, atendendo principalmente o público da classe B, C e D, diferenciando-se pela qualidade dos produtos e pela variedade do mix. Temos cinco lojas em Caratinga/MG e duas em Ipanema/MG: Império Calçados (3); Lets Calçados (1); Del-Rey Calçados (2); Liderança For-man (1). Mantemos uma ótima relação com nossos parceiros fabricantes, com nossos funcionários e clientes de maneira muito tranquila. Tratamos todos com muito respeito, honestidade e educação, que é a base de tudo.

paixão

Revista Risa e Nova Serrana “A Revista Risa é minha aliada há 16 anos. Ela me ajuda escolher quais produtos vou colocar a venda em minhas lojas”.

Há 16 anos Luiz usa a Revista Risa para saber as novidades do mercado calçadista

Risa e Nova Serrana Há mais de 20 anos a história de Luiz Cláudio se cruza com a história da indústria calçadista de Nova Serrana. Segundo o lojista, que compra pessoalmente na cidade há 21 anos, a aceitação dos produtos é alta, já que o parque fabril da cidade passa constantemente por renovações, o que eleva a qualidade e a aceitação dos produtos. “Os calçados de Nova Serrana tem aceitação e saída tão boas que, das minhas sete lojas, três tem 60%

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do estoque de calçados produzidos pela cidade mineira”. Nestas duas décadas visitando e comprando calçados de Nova Serrana, Luiz tem uma aliada que, há 16 anos, é sua parceira decisiva na hora de escolher que produtos colocar à venda. É a Revista Risa. “Conheço a Risa desde a primeira edição. Utilizo-a muito para selecionar quem vou visitar e o que levar. Sempre dou uma olhada, e quando vejo algo diferenciado do que estou acostumado

a comprar, vou atrás. Além disso, o conteúdo da revista é muito bom. Contém várias reportagens sobre temas relativos ao nosso negócio, sempre tem ótimas dicas sobre marketing, administração, designer, motivação dos colaboradores, e vários outros temas muito úteis para nosso dia a dia como lojista. A revista também nos deixa sempre por dentro dos lançamentos das indústrias da cidade de Nova Serrana e dos demais polos do Brasil.”

capa Por Valter Junior

Josie Pessôa Não só pelo um metro de cabelo vermelho e por interpretar a namorada do filho do Comendador, José Alfredo, principal personagem da novela Império, que Josie Pessôa tem chamado a atenção. Carismática, bonita e descontraída, a atriz também é designer, jornalista e comanda, ao lado da mãe, uma luxuosa loja de roupas na cidade de Niterói. Josie é a capa da 39ª edição da Risa Componentes e contou com exclusividade como concilia a vida de atriz, de empresária e de namorada sem perder sua personalidade e ainda se divertir.

Profissão Desde os seis anos, o teatro passou a ser a grande paixão de Josie Pessôa. Fez cursos de interpretação e, aos 14 anos, participou profissionalmente da peça “Personalíssima”, sobre a cantora de MPB, Isaurinha Garcia. O segundo trabalho foi a comédia “E agora, o que eu faço com o pernil?”, mas foi com “Fala sério, mãe” que a atriz despertou a atenção de Maurício Shermam, que a convidou para fazer a mesma personagem no programa “Zorra Total”. Como apresentadora, Josie esteve à frente do “Player Magazine” e “Break Musical”, exibidos em canais de TV por assinatura. Atuou na novela “Fina Estampa” (2011), e em 2013, em “Flor do Caribe”. Em 2014, estrelou a websérie do Gshow

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“Atormentados” e voltou à TV no mesmo ano fazendo uma participação em “Além do Horizonte”, emendando na novela das nove “Império”, como a rebelde Eduarda, amiga inseparável de João Lucas, papel de Daniel Rocha. Sua personalidade forte está, de certa forma, presente em todos os personagens que a atriz representa. Mas, por outro lado, cada personagem deixa um pouco de si na própria Josie. “Qualquer personagem que eu faça, por mais distante que esteja de mim, tem alguma característica minha. A Du por exemplo, tem um jeito meio moleque de ser que eu tenho também, mas nela é muito mais acentuado, o jeito irreverente também. O fato é que você não consegue se desprender totalmente.”

Foto: Faya

capa

Pessoal Josie namora o empresário Alexandre Gontois há quatro anos, mas a amizade dos dois é de longa data. Se conheceram em Niterói quando Pessôa tinha apenas 14 anos. “Nunca teve nada sério, até porque eu era muito nova, mas há uns três ou quatro anos eu resolvi dar uma chance e estamos aí”, conta a atriz. Sobre sua primeira cena de sexo, na novela Império, Josie conta que a pessoa que mais a deixou tranquila foi seu próprio namorado. “Eu estava tão ansiosa, porque era a primeira vez que eu gravava uma cena assim, e foi ele que me deu apoio, me acalmou. Me disse que ia ser tudo tranquilo e foi mesmo”. Nas poucas horas de folga, Josie gosta de sair com os amigos ou ficar com a família, na companhia de seus dois York Shire, dos dois Bull Dog`s e uma calopsita. Além disso, Josie ainda consegue tempo para administrar os negócios com sua mãe. “A gente vai encaixando tudo. Tem que dar tempo de fazer tudo e com o celular hoje em dia facilita muito. Às vezes eu vou na loja, às vezes ela me encontra e a gente vai levando” Império Contracenar com grandes nomes da televisão como Lilia Cabral e Alexandre Nero, para Pessôa é “um presente”. Estar ao lado de figuras renomadas da tv não é só uma chance de aprender, mas também um momento de felicidade. “A Lilia, eu sempre admirei. Em Fina Estampa, que eu participei antes, meia cena que eu fazia com ela, já ficava super feliz. Lilia é uma referência pra mim. Inclusive, em um dia em que gravamos cenas grandes eu disse pra ela que era o dia mais feliz da minha carreira. Ela dá uma aula, eu fico babando em tudo que ela faz. Já o Nero é um grande amigo. Na novela está dando esse show e, pra mim, é uma honra contracenar com eles”, conta. Sobre a sua personagem na novela ela adianta que, após ficar grávida de João Lucas, a família do Comendador toma um susto, mas José Alfredo faz questão que ela tenha o filho na casa. Depois de um acidente na escada, e do iminente risco de morte, João Lucas percebe que realmente gosta de Eduarda e os dois se casam. Depois da novela, os fãs de Pessôa podem correr para as filas do teatro. “Assim que acabar a novela eu quero voltar a fazer teatro o mais rápido possível. Parei tudo para fazer a novela, mas assim que acabar eu quero voltar”, revela. Moda A moda é a segunda grande paixão de Josie. Além de cursar Design de Moda, a atriz tem em sociedade com a mãe, uma loja de roupas em Niterói. Juntas elas elaboram e confeccionam quase todas as peças. Original e criativa, Pessôa gosta de saber o que é tendência, mas adapta a moda ao seu próprio estilo. “Eu gosto do que está na moda, mas o que combine comigo. Jamais eu vou botar uma peça só porque ela está na moda. Criar tendências hoje em dia é bem complicado, mas eu gosto muito de customizar. Antes de eu ter a loja e criar minhas próprias peças eu já customizava e deixava as roupas com minha cara”.

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Foto: Sérgio Baia

Apesar de estar totalmente mergulhada na TV, o teatro é o palco preferido de Josie. “Eu comecei a fazer teatro na escola com seis anos e nunca mais parei. Teatro sempre foi minha primeira opção e, minha segunda opção, é o jornalismo. Agora estou cursando moda, minha mãe é formada em moda e abrimos uma loja agora, mas minha primeira opção sempre foi o teatro”. Pessôa gosta tanto de atuar que se não desse para viver atuando ela disse que teria outra profissão só para sustentar o teatro no final de semana. “É o que me faz feliz e eu não abro mão”, conta.

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Sobre a moda no Brasil, Josie é otimista, mas acha que falta mão de obra qualificada para algumas funções. “Eu acho que só está crescendo a indústria da moda do Brasil. Apenas a mão de obra que está uma coisa escassa. Todo mundo quer ser designer e as profissões paralelas vão sumindo. Ninguém quer cortar, ou fechar a roupa. Eu e minha mãe, por exemplo, fazemos tudo, até finalizamos a costura porque está difícil encontrar mão de obra. Mas independente disso a produção de moda no Brasil está crescendo”. Flores e cores Apesar da invasão do preto, que sofrerá o Verão 2015, as cores e as flores é que vão dominar. Depois que os principais polos mundiais da moda já apresentaram seus desfiles, fica mais fácil saber o que vai estar na moda na estação quente no ano que vem. Resumindo, teremos um verão cheio de transparência, saias-Lápis, cores fortes, franjas, pitadas de preto e de branco, estampas supercoloridas, flores e bordados. Transparência O verão brasileiro sempre pede um pouco mais de sensualidade

e de pele a mostra. Para o verão 2015, é a transparência que ficará a cargo de revelar o corpo e os tecidos leves vão dominar o guarda-roupa. Assim como a transparência, o tecido tela, com recortes vazados, também está encarregado de mostrar um pouco de pele. Mais discretos que a outra tendência, o material cortado a laser pode ser uma ótima alternativa, tanto no couro como em materiais mais leves. Lady Like Detalhes como estampas florais e laços aplicados serão tendência. Cores em tons pastel e materiais delicados como a renda também ganharão vez. O contraponto fica com o preto. Inusitado para uma estação que sempre aparece colorida e vibrante, o preto dará as caras em tecidos leves e fluidos. Pensando nos principais desfiles de moda do Brasil podemos sistematizar as tendências em cinco elementos que vão cair no gosto geral em 2015.

2 - Cores: O pink e um verde claro, chamado por muitos de Acqua aparecerá com força. Há uma pequena onda de cores pastel no ar, que como sempre, deve durar pouco, mas não pode ser ignorada. 3 - Vestidos tubo, tipo coluna, e em geral pelo joelho ou midi. 4 - Malha do tipo tela ou então tecidos trançados, furados ou vazados (inclusive os couros) 5 - Transparências feitas pelas malhas rede ou por peças de tule. Organiza jogadas sobre roupas lisas ou estampadas fazendo um bidimensional.

1 - Estampas grandes nos temas tropicais e florais

Data de nascimento: 23/04/1988 Altura: 1,70 Peso: 54 Naturalidade: Rio de Janeiro Atividades atuais: atriz na novela Império, Estilista na loja Need Esporte preferido: futebol Qualidade: sinceridade Defeito: sinceridade Time: Flamengo Cor: preto Música: Céu Azul (Charlie Brown Jr) Ator: Lilia Cabral Cantor ou banda: Tiago Martins O que adora: estar com meus amigos e minha família O que detesta: falsidade O que usa muito: preto O que nunca usaria: calça Saruel Uma palavra que te representa: família

Siga no Instagram @JosiePessoa 38 risa

Foto: Faya

Ping-Pong

sucesso Por Valter Junior

Geraldo Rolim escolhe os produtos que vai comprar antes de chegar à Nova Serrana

através da Revista Risa

Risa e Extra Calçados

uma parceria de sucesso Há 32 anos, um lojista do estado do Maranhão chegava a Nova Serrana com o objetivo de comprar calçados e revendê-los em São Luíz. Nessa época, a indústria calçadista da cidade era formada por poucas e peque-

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nas empresas e produtos de baixa qualidade. Hoje, aos 65 anos e com experiência de sobra, Geraldo Rolim, diretor da rede de lojas Extra Calçados, conhece o polo de Nova Serrana como a palma de suas mãos. “Visito pesso-

almente fábrica por fábrica onde vou comprar”. E afirma, “os calçados de Nova Serrana melhoraram muito no acabamento, na durabilidade e no conforto. Além disso, as fábricas estão mais modernas e seguras”.

sucesso

“A estrutura da Risa Editora é fantástica, vocês estão de parabéns”! Geraldo visitou a nova sede da Risa Editora e se surpreendeu

Em visita à sede da Risa Editora, Rolim contou como conheceu Nova Serrana, como é a aceitação dos produtos em outros estados e como conheceu a Revista Risa que, segundo o empresário, ajudou muito o setor calçadista a se estruturar e ficar conhecido do mercado nacional. Desconhecidos Há 32 anos, quando Rolim começou a comprar em Nova Serrana, os calçados, assim como as empresas e a cidade eram tão desconhecidas que, ao chegar na rodoviária de Belo Horizonte, ficou espantado em saber que ninguém sabia onde era e como chegar em Nova Serrana. Como as fábricas de calçados eram poucas e a qualidade dos produtos baixa, Geraldo tinha que visitar fábrica por fábrica até encontrar o que queria ou o que teria boa aceitação e saída em sua loja. “Sem um

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catálogo ou qualquer material que apresentasse tanto as empresas como os produtos ficava difícil comprar aqui”, conta. Mas com o tempo, não só os empresários de Nova Serrana começaram a despertar para a necessidade de evoluir em qualidade, mão de obra, design, acabamento e preço. A Extra Calçados também crescia e outras unidades eram inauguradas em São Luíz, aumentando ainda mais a demanda por calçados de Nova Serrana, que começavam a serem conhecidos em outros estados. Risa Em ritmo acelerado de crescimento e produção, o polo calçadista de Nova Serrana precisava de um veículo que mostrasse seus produtos para representantes, lojistas e consumidores de calçados de todos os cantos do país. E foi com esse propósito que nasceu a Revista Risa, em 1998.

A Risa Calçados tornou conhecido não só o polo de Nova Serrana como também toda a variedade do mix produzidos na cidade. “Eu conheço a Risa desde sua primeira edição. O setor calçadista de Nova Serrana ficou bem melhor com a Risa. Eu faço recortes da revista para facilitar na hora de visitar as fábricas e escolher quais produtos e quais modelos eu quero comprar”, revela Geraldo. A importância da Risa ultrapassa sua missão de tornar os produtos de Nova Serrana conhecidos. “Ela valoriza os calçados. Sempre tem anúncios bonitos, atraentes e com as referências que a gente precisa. Sem contar as matérias com conteúdos que nos deixam atualizados sobre o mercado, as estratégias de marketing, de vendas e de gestão. Eu sempre mostro a Risa para outras pessoas”, completa Rolim.

sucesso

Extra Calçados

A Extra Calçados é uma das maiores rede de lojas do Maranhão. Especializada em calçados e artigos esportivos, cerca de 50% dos calçados vendidos nas lojas são produzidos em Nova Serrana. A rede tem oito lojas espalhadas por São Luíz e comercializa de 30 a 50 mil pares por mês. Como braço direito na gerência das lojas, Rolim conta com seu sócio e sobrinho Sebastião Vanderlan de Almeida Rolim, cuja parceria já dura mais de 40 anos. “Não seria nada sem ele”, conta o lojista.

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“Ainda ganhei uma bela lembrança de minha visita à sede da Risa”

tecnologia

Eu não quero pagar nada Por Patrícia Lazzaretti

A inovação tecnológica pode auxiliar sua empresa a reduzir o valor da conta telefônica, ou até zerá-la

A redução de custos é uma busca constante em qualquer segmento, na indústria calçadista não é diferente. Reduzir custos e paralelamente agregar qualidade é o resultado que todos querem. Na área de telefonia isto já é possível segundo o CEO da OpenS, Douglas Conrad. Sua empresa, oferece soluções inteligentes com um software inovador, chamado SNEP. “O SNEP é uma plataforma de comunicação que tem o objetivo de aumentar a eficiência e o resultado no setor de telefonia de uma empresa”, esclarece Conrad. O software oferece um leque de serviços se adequando às necessidades de cada empresa. Aqui podemos citar desde produtos mais simples como: organização de ramais, chamada em espera e gravação de voz até pesquisas de satisfação, salas de conferência e gestão das chamadas por centro de custos. “Nosso trabalho é entrar dentro de um segmento, estudá-lo e pensar de que forma a comunicação pode fazer diferença naquele segmento”, explica Conrad. Os requisitos mínimos para implantar o sistema é ter conta telefônica acima de dois mil reais; ter uma rede corporativa que pode ser de dois ou mais

Douglas Conrad CEO da OpenS

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pontos de acesso e/ou de representantes; e ter SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor. O representante, por exemplo, pode usar a plataforma da empresa para efetuar ligações através do seu próprio celular. A plataforma reconhece a operadora de origem e completa a ligação para a operadora de destino fazendo com que, mesmo que o telefone de origem seja da operadora A e o de destino seja B a ligação é completada como se fosse de A para A, ou de B para B, resultando em conta telefônica a custo zero. O diferencial do SNEP para outros softwares similares, disponíveis atualmente é que sua plataforma é modular e atende vários nichos de mercado, fazendo com que um possa absorver mudanças e melhorias que foram descobertas e implantar em outro. Outra vantagem é que todas as empresas, independente do segmento, que utilizem esta plataforma podem se conectar entre si, falando gratuitamente umas com as outras. E, por fim, a isenção de cobrança de licenciamento por ramais, comum no segmento. “Atuamos em todo o Brasil e também no exterior, nossos cases podem ser conferidos em nosso site”, finaliza Douglas Conrad.

sustentabilidade Por Valter Junior

Calçados sustentáveis O conceito de sustentabilidade tem ganhado espaço em todos os setores da sociedade. A indústria calçadista não é diferente e vem se dedicando a diminuir os impactos ambientais causados pelos processos produtivos e o uso de matéria-prima de origem animal

Bárbara Mattivy e Pamella Magpali, sócias da marca Insecta Shoes

A crise ambiental é um problema latente nas últimas décadas. O consumo em excesso, a falta de chuvas, a finitude dos combustíveis fósseis, como o petróleo, as queimadas, ameaçam seriamente a vida no planeta. A palavra sustentabilidade está na moda e vários segmentos da indústria, comércio e serviços estão incorporando em seus planejamentos, ações e práticas sustentáveis. Muitas empresas estão se preocupando com a origem de suas matérias-primas e seu processo de produção, assim como com a destinação corretas de seus resíduos.

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A indústria calçadista também não foge desta tendência. Mais que beleza, qualidade, conforto e durabilidade, muitas marcas estão com os olhares voltados para o meio ambiente. O objetivo não é só optar por processos que agridam menos a natureza, mas, também, agradar os consumidores, cada vez mais antenados, preocupados com o futuro do planeta e exigindo posturas semelhantes das marcas. Vários são os exemplos de que a escolha por matérias-primas e processos produtivos mais sustentáveis é uma tendência que ganhará espaço considerável no mercado nos anos seguintes.

Insecta Shoes A dupla Bárbara Mattivy e Pamella Magpali encararam o desafio de produzir calçados sem a utilização de material de origem animal. Unindo seus talentos, elas criaram a Insecta Shoes. “Eu tinha um brechó e a Pamella, que é designer de sapatos, tinha uma marca de calçados feitos à mão, por encomenda. Um dia a gente se conheceu e decidiu fazer uma colaboração: eu entrava com meus tecidos de peças do brechó e ela os usava para fazer uma coleção de aproximadamente 20 pares”, conta Bárbara. A intenção das sócias é reaproveitar materiais que seriam

sustentabilidade

que seus produtos são isentos de matérias-primas de origem animal ou de qualquer processo produtivo ou logístico que maltrate animais. Até a cola utilizada nos calçados é rastreada para garantir que nenhum produto de origem animal seja usado. Um dos modelos mais vendidos, o “Braquiossauro” é produzido em poliuretano altamente resistente (material sintético) e sola de borracha.

Calçados da Insecta Shoes

jogados no lixo. Vale tudo, desde que nada seja de origem animal. Retalhos, tecidos velhos, acessórios de outras peças etc. “Uma vez eu comprei umas camisas e bermudas muito grandes, que ninguém ia querer, e com o tecido de uma delas foi possível fazer quatro pares de sapato”. A busca por um patamar ainda mais elevado de sustentabilidade também está nos planos das sócias. Elas pretendem trocar a sola dos calçados por uma feita de borracha reciclada, já que as atuais são feitas de sobras de borracha da indústria. Além disso, pretendem aumentar o uso de um tecido ecológico, feito de algodão moído e fibras de garrafa PET. Vegano Shoes A Vegano Shoes também é uma marca exclusivamente vegana. Seus diretores garantem

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Ahimsa A novíssima marca Ahimsa, que começou suas atividades em 2013, já entrou de cabeça no mercado vegano. Tudo é pensando e levando a sustentabilidade à frente. Todos os calçados são produzidos em tecido de algodão de alta resistência e têm acabamento perfeito. As palmilhas são de Biolatex, totalmente recicláveis e as colas utilizadas no processo não contém compostos que agridem o meio ambiente e insumos de origem animal. Todo esse capricho está intimamente ligado ao modo de vida do fundador da Ahimsa, Gabriel Silva. “O principal objetivo da empresa existir é oferecer às pessoas a oportunidade de vestirem o que acreditam”, diz. Todos os produtos têm frete grátis para qualquer lugar do Brasil. Os calçados da Ahimsa custam a partir de R$ 146,00 e há uma carteira por R$ 56,00.

Outer Shoes Outra marca brasileira a optar por processos mais sustentáveis é a Outer Shoes. Desde 2004, a marca traz uma proposta nova até então no mercado. A ideia é reaproveitar materiais que seriam jogados no lixo, como couro manchado ou riscado, ou materiais reciclados. Já as solas são feitas com restos de borracha descartados pela indústria. “Esse material, muitas vezes desprezado por outros calçadistas, nos ajuda a dar um aspecto rústico às peças. Essa é uma das principais características de nossos sapatos”, diz Breno Bulus, um dos fundadores da marca. Os calçados Outer Shoes custam, em média, 180 reais. A marca também produz acessórios, como bolsas, pastas, carteiras, mochilas, cintos entre outros, que você pode encontrar em uma das 12 franquias espalhadas pelo Brasil ou pelo site.

Vert Shoes Caso curioso aconteceu com os franceses FrançoisGhislain Morillion e Sébastien Koop. Eles rodaram o mundo a procura de projetos sustentáveis mas, diante do quadro decepcionante, resolveram fundar o próprio negócio, e no Brasil. Os empresários trabalham com vários pequenos produtores de todo o País para conseguirem matéria-prima de forma não predatória e gerar lucro para comunidade local. A marca se chama Vert Shoes e foi fundada em 2004.

sustentabilidade

A Vert usa algodão cearense, borracha amazônica e couro vegetal

Os calçados Vert são produzidos com algodão cearense, borracha amazônica e couro vegetal. O algodão é colhido por um pequeno grupo de agricultores a um preço 65% acima do mercado mundial. A borracha utilizada nas solas dos sapatos é comprada de seringueiros na Amazônia e o valor não está sujeito a alterações do mercado. O couro, por ser curtido a partir de vegetais, evita a poluição das águas, comum em curtumes tradicionais. King55 Na mesma pegada, a marca King55 lançou em 2013, sua primeira coleção de “tênis sustentável”. Seguindo a linha “cruelty free”, os modelos não têm nenhum componente de origem animal e são produzidos a base de materiais sintéticos, como juta ecológica e algodão. Além disso, a cola é a base de água, atóxica e não poluente. Os preços da King55 variam entre R$ 158,00 e R$ 198,00 e a marca também produz roupas e acessórios. Certificação Antenados não só às tendências da moda, mas também aos processos produtivos, ao mercado e ao equilíbrio do meio ambiente, a Assintecal e Abicalçados lançaram, em parceria com a USP, Laboratório de Sustentabilidade (Lassu) e Massachusetts Institute of Technology, o Programa Origem Sustentável, que certificam fabricantes que produzem calçados de forma sustentável. A certificação tem diferentes classificações que vão do Branco ao Diamante, sendo que cada selo corresponde ao nível de sustentabilidade incorporado pela empresa em seus processos. E para orientar os fabricantes sobre essa nova tendência, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), lançou a cartilha “Fábrica de Calçados Ecológicos, que traz orientações e informações relevantes para o empreendedor que se identifica com esse segmento.

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Modelos da King55

PRaticidade Por Valter Junior

QUATRO em UM

A designer canadense Tanya Heath criou um calçado que pode ser transformado em quatro modelos diferentes, e com inúmeras cores, trocando apenas o salto

Um modelo pode virar quatro, trocando apenas o salto.

Um sapato que troca o salto. A ideia é simples e ao mesmo tempo genial. Alguém com certeza já pensou em algo parecido, mas fazer acontecer com maestria e de forma a conquistar o gosto das mulheres como fez a designer canadense, Tanya Heath, ninguém mais. Ela criou um sapato cujo salto pode ser trocado por outro, modificando quase completamente a estrutura do cal-

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çado, ou seja, com um único par (e alguns saltos) é possível ter um scarpin, uma rasteirinha, um tamanco, uma sapatilha ou um stiletto. Sensacional não é? Os calçados não foram pensado apenas sob a ótica de poder trocar o salto. Foi desenvolvido levando em consideração o conforto, a beleza e a praticidade para mulheres. O principal objetivo da coleção é facilitar o dia-a-dia das mu-

lheres, principalmente àquelas que vivem em grandes centros e precisam estar preparadas para situações e compromissos de naturezas diversas durante seu dia. Com os calçados de Tanya Heath é possível sair de casa com uma rasteirinha, trocar para um modelo com salto médio no taxi, indo para o trabalho e, na reunião com os chefes, optar por algo mais elegante como um scarpin.

PRaticidade

O mesmo calçado com três opções diferentes de saltos

Para isso foi preciso mais que ideias. A equipe de Tanya se reuniu com outros designers e pesquisadores para fazer desse produto, não só uma moda passageira, mas uma tendência mundial. Todos os modelos de Heath, que trocam o salto, são fabricados com couro macio, sola interna com espuma amortecedora e suas formas são mais largas que o padrão normal, de forma a não apertar os dedos. O trabalho foi tão gratificante para a equipe, que Tanya resolver dar nomes para os novos produtos com base nos nomes de seus pesquisadores. Os sapatos receberam nomes femininos e os saltos nomes masculinos. Por exemplo, Helen, Sabine e Veronica é como são chamados alguns dos scarpins. Já François é um stiletto de 8 cm e Cristophe, um salto baixo e grosso de 4 cm. A loja da marca, situada a meio quarteirão do boulevard Saint-Germain, em Paris, possui um ‘bar à talon’ (um mostruário de saltos) onde as clientes podem escolher entre os quatro modelos e inúmeras cores, acabamentos e materiais. Dentro da linha de saltos ‘couture’ é possível customizar os saltos e escolher motivos e desenhos que serão feitos na hora na própria loja. Os calçados que trocam o salto ainda não são vendidos em algum ponto fixo no Brasil. Mas quem quiser adquirir um par, que custa, em média 400 euros, pode acessar o site da loja www.tanyaheath.com.

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A designer canadense, Tanya Heath

personalidade Por Valter Junior

Customizar

A moda com cara própria

Tênis da marca Lance Out Studios personalizados com personagens Mário e Luigi

Ao mesmo tempo em que milhões de pessoas em todo mundo querem seguir tendências, estilos, looks, copiar ou se parecer com alguém, outros milhões de pessoas também querem se diferenciar, se destacar, ir na direção contrária das tendências. Ao invés de padronização, personalização! E, não há muito tempo, uma nova onda começou a fazer sucesso, principalmente na internet. A customização de calçados, sejam eles de marcas famosas ou desconhecidas, o que vale é a criatividade e o gosto pessoal do cliente. Não importa se é tênis, sapato, sapatênis, botas, cano alto, baixo, de salto ou não. O que importa nessa nova moda é que os calçados fiquem “a

cara” do cliente, que incorpore no acessório do dia-a-dia, seus desejos, vontades, sonhos e imaginação. Os exemplos são muitos e crescem a cada dia. Com o slogan “sapatos lisos são para pés tristes”, o perfil americano “Lance Out Studios”, no facebook, é um dos pioneiros desta novidade. Eles pintam a mão vários modelos de tênis, com temáticas variadas e bem criativas. Você encontra desde um singelo desenho de Calvin e Heroldo, até algumas das capas mais psicodélicas da banda de rock, Pink Floyd. Os produtos da marca Lance Out Studios podem ser visualizados pelo perfil no facebook, ou comprados diretamente no site etsy.com.

Imaginação é a regra

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personalidade

Já a brasileira Luciana Fuchs resolveu criar sua própria marca. A Lufuchs disponibiliza além de sapatilhas personalizadas, uma gama de produtos, como peep toes, docksides, alpargatas, bolsas, cases de iPad e até polainas. São cerca de 30 estampas diferentes pintadas à mão. Basta escolher o modelo de sapato ou o acessório, a estampa de preferência, informar o número que se calça e receber o produto em casa. Uma novidade apresentada por Luciana é que, no caso das sapatilhas, a cliente também recebe três pares de fitas de tamanhos diferentes para customizar os calçados do seu jeito. Os produtos da marca Lufuchs custam entre 35 a 229 reais e podem ser adquiridos pelo site lufuchs.com.br.

Pensando exclusivamente em um único público, a marca Girls Vinci, que também customiza calçados, resolveu se especializar em sapatos de noivas. A maioria dos modelos são detalhadamente trabalhados, com pinturas em rendas, flores e desenhos. O catálogo dos sapatos personalizados, assim como encomendas de novos produtos podem ser feitos pelo site girlsvinci.com.

A já conhecida marca Anacapri, primeira especializada em calçados femininos sem salto, também entrou na moda de estampas exclusivas. Recentemente, lançou uma coleção de sapatilhas, alpargatas e slip on com estampas criadas pelo grafiteiro carioca, Marcelo Ment. Além de mostrar a arte de Marcelo Ment, a marca quer transmitir a mensagem de descomplicar nesse verão, desafiando as mulheres a descerem dos saltos e tornar o dia-a-dia mais prazeroso com calçados mais confortáveis.

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gestão

Inteligência Empresarial Por Fabio Gomes

Obsolescência Programada Sob o aspecto do marketing, fidelidade nas relações de consumo e lealdade para com produtos/serviços sempre foram atributos mais desejados pelas empresas. Quem não se orgulha em dizer que possui uma lista de clientes fiéis com histórico invejoso e/ ou, um cadastro comercial autêntico e rentável. Neste cenário o artifício do amplo atendimento as demandas destes públicos consumidores foram norteados por ações estratégicas pontuais e efetivas, consolidando-se em plataformas de aderência em escalas de tempo.

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No tocante a tempo X produto/serviço X percepções/ intenções e interesses, cabe uma inquietude imensa: ao olhar do cliente: eu ainda lhe sirvo? ou melhor: ao olhar do novo cliente, a minha proposta lhe trará solução/satisfação/prazer. O ciclo de vida do ser humano é capaz de propiciar estágios de evolução, habilitando-o para empreender em novos ambientes, desgarrando-o de suas limitações condicionadas na infância e juventude, colocando-o na obtenção de riquezas, sejam estas materiais bem como espirituais, até que vem a fase

de preparar o legado para outros continuarem suas obras, seu negócio. Não diferente do ser humano, o sistema de gestão de uma empresa também tem sua condição de obsolescência, entretanto o apelo da perpetuidade é bastante generoso, podendo sim alcançar níveis espetaculares. Vimos muitos casos de empresas centenárias, que nem mesmo as diversidades souberam imprimir ritmos adequados para com as agendas de interesses de tudo aquilo que lhe rodeia, provando assim que um CNPJ pode ser “imortal”.

franquia

As oito lições das melhores

franquias do mercado Por José Carlos

Fachada da maior franquia de fast food do mundo

Nada mais óbvio: o caminho para o seu sucesso envolve conhecer a história de quem ficou rico franqueando a sua empresa. Ao ouvir como as marcas se transformaram em casos de sucesso, é possível entender mais sobre as suas estratégias, a maneira como lidam com franqueados e clientes, entre uma série de outros pontos fundamentais. Confira as lições que algumas das melhores franquias deixaram no mundo dos negócios. 1ª - Planejamento - Nada de ir descobrindo conforme você já está com as mãos na massa. Antes de decidir pela expansão da sua marca, você precisa fazer um levantamento detalhado de mercado. É com o planejamento que você aborda questões como a quantia e taxas dos franqueados, quan-

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tas unidades podem ser abertas no primeiro ano, as formas de propaganda, a pesquisa de público-alvo, enfim, todos os fatores fundamentais para transformar sua empresa em franquia. 2ª - Crescer, mas com flexibilidade - Na medida em que a empresa começa a se desenvolver e a crescer no mercado, novas ideias, recursos e parceiros entram em jogo e podem mudar o negócio. Por um lado, a nova visão pode trazer informações importantes para o dia a dia da empresa, mas, por outro, é necessário tomar cuidado para não acabar perdendo a identidade. O Mc Donalds, maior franquia do ramo alimentício com mais de trinta mil unidades em 121 países, enfrentou o desafio de crescer rapidamente sem

sofrer riscos de perder sua essência. Apesar do design padrão de suas lojas e o cardápio modelo para todas as franquias do mundo, a rede de fast food também procura incorporar elementos locais tanto na aparência como nos produtos à venda. Alguns exemplos são os lanches servidos especificamente em alguns países, incluindo ingrediente e hábitos locais. 3ª - Seja conservador nos investimentos - Todo bom empreendedor adora riscos, mas isso não significa perder contato com a realidade. O que bons empresários fazem é arriscar aquilo que estão dispostos a perder, e não tudo o que tem. Inicialmente, o bom empreendedor deve gastar o mínimo possível, pensando sempre no amadurecimento natural de sua empresa.

franquia

No futuro, as lições aprendidas no início, as pequenas perdas toleráveis e o primeiro cliente servirão de base para investimentos muito maiores. Testar novas ideias, ganhar confiança, experiência e deixar que o lucro venha com o tempo, sem loucuras, são dicas importantes. 4ª - Invista em propaganda Não adianta nada fazer o melhor produto do mundo se ninguém conhece o que você faz. É por isso que dizem: a propaganda é o segredo do negócio. Bem trabalhada, ela pode ser o diferencial da empresa. É com ela que a sua marca poderá contar para ter aumento de clientes e de parceiros interessados em fazer a sua marca crescer. Um bom exemplo é a Subway. A rede de lanches ficou famosa por, desde a sua fundação em 1981, per-

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mitir que os clientes escolham os ingredientes do seu sanduíche. A franquia que, atualmente conta com 1400 restaurantes no Brasil e fatura cerca de dez bilhões de dólares em mais de 100 países no mundo, investe na sua publicidade em vários fronts: de dois anúncios milionários no intervalo do Futebol Americano no Superbowl, o evento esportivo mais assistido no mundo, na ponta de lança da estratégia de marketing na televisão até propagandas em novas plataformas em várias partes do mundo. 5ª - Não tenha medo da concorrência - Jamais tenha medo de enfrentar a concorrência, mesmo que sua empresa ainda não esteja estabelecida. A coragem, neste momento, é importante para trazer diversos ‘‘admiradores‘‘.

Veja o exemplo da Cacau Show. No disputadíssimo mercado de chocolate, a empresa buscou espaço no nicho de produtos mais baratos. No início, pouca gente acreditou que uma marca iniciante poderia disputar espaço com as líderes do mercado de chocolate. Hoje, com mais de mil franquias em todo Brasil, a marca tem faturamento de dois bilhões de reais e é uma das mais reconhecidas do segmento. É importante ter noção de que a concorrência entre empresas nunca termina. No caso da Cacau Show, o seu sucesso significou, em pouco tempo, a chegada de novas entrantes como a Brasil Cacau, da Kopenhagen. Se o investidor se estabelecer na zona de conforto, sem tentar estabelecer ‘‘confronto” com as concorrentes, seu produto ficará para trás e não conseguirá destaque no mercado.

franquia

A Boticário ficou em primeiro lugar no ranking de melhor atendimento ao cliente em 2013

6ª - Pense bastante no seu público - Outro segredo para o sucesso de seu negócio é entender quem vai utilizar os produtos e serviços que você vende. Afinal, é o aval do público que garante sucesso para você e o seu franqueado. Antes de entrar no mercado, faça (ou contrate quem faça) pesquisa de mercado para entender como os consumidores olham o seu setor e como reagiriam à sua franquia. Quando a sua atuação como franqueador começar, o próximo passo é manter seus clientes felizes. Veja o caso da Boticário. A empresa, uma das maiores de cosméticos do Brasil, ficou em primeiro lugar no ranking de melhor atendimento ao cliente em 2013 e isso garante bons resultados. O faturamento no ano foi de 8 bilhões de reais. Se o cliente está feliz, é bem mais fácil garantir a tão falada fidelização. Ou, em outras palavras, que ele volte a comprar da sua empresa e dos seus franqueados.

7ª - Capacidade de adaptação da marca e suas franquias - Não é porque a empresa está bem solidificada em um setor que não pode tentar avançar até outros nichos. A O Boticário é um exemplo disso também. A empresa, que atuava na venda direta de cosméticos, principalmente com revendedoras que vendiam os cosméticos de casa em casa, passou a criar lojas em shoppings para vender os produtos como presentes. A ideia, na época pouco usual, gerou restrições de especialistas e dúvidas. Alguns inclusive falaram que a empresa estaria perdendo o foco. Atualmente, o foco no shopping se transformou em um dos grandes destaques da empresa e um dos segredos para o crescimento. Em 2013, a empresa contava com mais de três mil franquias nesse modelo espalhadas pelo mundo. 8ª - Comece com o pé direito - Quando a franquia começa, precisa impressionar. Se for

José Carlos Fugice Jr é administrador de empresas especializado em franquias e varejo com MBA em administração de empresas pelo CEAG FGV/SP, com experiência em mais de 150 projetos de franquias. É sócio-fundador da GoAkira Consultoria Empresarial.

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loja, por exemplo, precisa ter uma loja piloto que mostre todos os padrões a serem usados nas outras unidades da franquia. É nela onde o franqueador poderá testar produtos e serviços, onde procedimentos operacionais são examinados com o objetivo de desenvolver o melhor fluxo de trabalho para atender o consumidor e incrementar a lucratividade do negócio. Exemplificando, a loja piloto é o local onde tudo acontece, onde tudo toma forma. A falta de padrão na loja matriz pode dificultar muito na expansão da marca. Se ela não funcionar da maneira correta, todas as outras unidades terão seus conceitos e padrões modificados, como as diferenças de preços, atendimento, estocagem, sistema de reposição e outros.

atualização

Atta Injetados Nova marca e novo posicionamento Por Victor Barbieratto

Buscando um novo posicionamento para sua marca, a Atta Injetados desenvolve desde 2011 uma parceria com o Creek Design Studio, para projetos de design gráfico, de produtos e também de estratégia de coleções. Como parte deste processo, foi feita a validação do posicionamento e visual da marca perante o mercado e seus concorrentes diretos e indiretos. A Atta é uma empresa do ramo de injetados polímeros para o mercado calçadista, de Nova Serrana – MG, com atuação em diversos polos calçadistas do Brasil. A empresa tornou-se referência no mercado, com produtos de alta qualidade, preços e condições de pagamento diferenciados, e agilidade na entrega. A Atta possui uma estrutura que garante uma produção ágil, com segurança para os profissionais e respeito ao meio ambiente, fundamental para o cumprimento da legislação, benéfica para a empresa e para a comunidade no qual está inserida. A partir desta análise, o projeto de branding foi iniciado, seguindo o passo a passo de Alina Wheeler no livro “Design de Identidade de Marca” – processo que é seguido pelo Creek Design Studio em todos os projetos de branding.

O processo de projetos de branding

A pesquisa com a empresa foi efetuada, gerando assim uma estratégia de atuação, buscando comunicar o maior valor agregado de seus produtos, além de um distanciamento visual e conceitual do mercado comum do polo calçadista no qual a Atta Injetados se encontra instalada. A marca anterior carregava um visual forte, traduzindo os atributos de esportividade, tecnologia e precisão. Porém, não havia nenhum conceito que pudesse ser explorado na comunicação visual, ou pudes-

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se dar as diretrizes para o novo design da marca.

Marca anterior da Atta Injetados

No estudo de percepção de mercado, viu-se que os produtos oriundos de Nova Serrana ainda possuem um estigma que foi herdado da época da massificação das

cópias, fazendo com que seja difícil a venda de produtos com alto valor agregado vindo deste polo. Em contrapartida, os produtos de EVA possuem um valor agregado maior do que as outras matérias primas de solados (TR, PVC e Microexpandido). O atendimento personalizado e uma marca forte e com conceito se viram necessários pela empresa, para transmitir a confiança esperada por seus clientes. A ampliação dos segmentos de atuação atentou para a mudança estratégica em

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sua comunicação visual, para vencer a barreira do esportivo e adentrar o universo casual. A comunicação dos atributos dos produtos, principalmente a leveza dos solados de EVA, é importante, uma vez que a tecnologia empregada pela Atta se encontra apropriada ao mercado, com inovações tecnológicas e de design. Em um mercado no qual as inovações duram semanas, a marca será um elemento muito importante para a expansão da empresa. Após a definição da estratégia de atuação, foram levantados os atributos de marca que deveriam ser trabalhados no novo projeto de branding, que são: - Tecnologia – importante diferencial competitivo; - Precisão – parte imprescindível para transmitir qualidade; - Confiança – para eliminar qualquer influência negativa do polo em que reside; - Versatilidade – deixar explícita a gama de atuação da empresa, fugindo do esportivo apenas. Com isso, as mensagens principais foram desenvolvidas e a estratégia geral de produtos traçada:

- Linha EVA: produtos diferenciados, com maior tecnologia e conforto; - Linha TR: produtos comuns, com diferenciais em projetos e design; - Linha PVC: produtos básicos, com diferenciais em projetos e design. Após toda a pesquisa e estratégia delimitadas, foram definidos quais seriam os vetores para a criação da nova marca da Atta Injetados. A marca deveria transmitir os atributos citados anteriormente (tecnologia, precisão, confiança e versatilidade), de forma que isto seja óbvio aos clientes. A necessidade de um conceito é importante, para que a marca tenha diferenciais estéticos e que possa se apropriar de novos elementos, diferenciando -a de um mercado saturado. É importante também a constante alusão aos produtos e a tecnologia existente, como uma forma de reafirmar sempre as atividades da Atta Injetados no mercado calçadista. Como futuro para a Atta Injetados, a ampliação de atuação no mercado brasileiro é necessária, pois a empresa trabalha com produtos diferenciados e que possuem qualidades ad-

miradas por diferentes ramos, em toda amplitude nacional. Além disso, a atuação da marca no mercado internacional já foi iniciada, com participação em feiras e exportação de solados para a América Latina. Pensando nisso, todo o design de identidade da marca levou em conta esta internacionalização e desprendimento do mercado comum do polo em que a empresa se encontra instalada. A partir destes dados, foi realizado um brainstorming no creek design studio, visando a assimilação dos atributos e também da construção de um conceito que tenha vida longa na sua utilização pela empresa, com orgulho e a certeza de que é algo único. Este brainstorming gerou o conceito de identidade da nova marca da Atta Injetados, que foi baseada em dois grandes pontos: o nome da empresa e o principal produto vendido. ATTA é o nome científico da formiga saúva, que conta com cerca de duzentas espécies, nativas do Novo Mundo e abundantes na região neotropical. Elas cortam pedaços de folhas, que carregam para os ninhos a fim de criar os fungos que constituem seu alimento exclusivo.

Formiga cujo nome científico é Saúva

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Além de enriquecerem o solo e darem origem a florestas, as saúvas são famosas por suas divisões de tarefas entre as integrantes de cada formigueiro. Tanajuras, bitus, cortadeiras, solados, lixeiras e enfermeiras se juntam às rainhas para formarem a complexa organização social. A valorização dos clientes, fornecedores e colaboradores da Atta será sempre lembrada e transmitida pelas referências às atribuições das formigas em seus formigueiros – sem a união de cada uma, todo o formigueiro pode acabar morrendo. A resistência das formigas às adversidades do mundo são um atestado de que seu poder de adaptação é impressionante. Esta é outra referência para a Atta, que amplia a cada dia sua atuação em diferentes mercados, e para isso precisará de muita adaptação, em diversos sentidos. Por fim, a morfologia da formiga saúva foi estudada, a fim de que a nova marca da Atta transmitisse uma alusão implícita a estes insetos. Seu corpo formado por uma estrutura segmentada em diversos gomos e suas presas foram elementos importantes para o design.

Morfologia da Formiga Saúva

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Além das formigas, as formas do EVA tiveram papel importante nesta etapa do design de identidade da marca. Por ser o material de maior impacto na estratégia de atuação da Atta Injetados, suas cápsulas de inserção nas injetoras foram estudadas.

extraída e deu origem à parte verde do ícone. O formato das cápsulas de EVA e o canal de injeção fecharam o design.

Cápsulas de EVA

Sendo assim, a nova marca da Atta foi criada e aprovada, com um design limpo, atual e extremamente conceitual, como o planejado. A atividade principal da empresa é apresentada em inglês, visando a identificação por parte de quaisquer clientes, sejam eles brasileiros ou estrangeiros. A referência ao formato da cabeça da formiga saúva foi

Referências para a criação do ícone da Atta Para as fontes, foi selecionada como principal a Handel Gothic BT, que transmite precisão e tecnologia. A fonte de apoio é a Futura Md BT, que é muito legível e transmite a qualidade e versatilidade da empresa. Já para as cores, foi selecionado o verde, por ser a mais presente em todo o ambiente das formigas, além de ser a cor das folhas – seu alimento e motivo de toda a organização social.

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O preto foi selecionado por ser a melhor base para aplicação em diversos suportes de comunicação. A cor verde significa esperança, liberdade, saúde e vitalidade. Simboliza a natureza, a juventude e está associada ao crescimento, à renovação e à plenitude. A cor preta transmite sofisticação e elegância. É a cor do poder, da sobriedade, da hombridade. Outro importante fator para a nova marca da Atta é que ela seja legível e forte também em aplicações mono color, por conta dos produtos e demais formas em que a mesma será utilizada. A validação desta forma de aplicação da marca foi efetuada, e foi claro o alcance dos objetivos. Após a criação da marca, suas aplicações são exploradas, a fim de demonstrar como a marca se comportará nos mais diversos meios de comunicação com os clientes da Atta.

Cartão de visitas

Várias formas de aplicação da logo

Por fim, o conceito é traduzido em uma imagem que une a formiga saúva e o produto principal da empresa, demonstrando claramente a leveza e qualidade dos solados da Atta.

Camisetas

Victor Barbieratto é especialista em calçados. Graduado em Design de Produto pela Unesp, com MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV. Realizou trabalhos de desenvolvimento de solados, cabedais e arte-final para clientes do Brasil, Venezuela, México, Guatemala, França e Itália. Atuou como designer de calçados da Penalty nas linhas infantis, casuais, running e futebol. Atualmente, está à frente do Creek Design Studio (Ribeirão Preto/ SP) e desenvolve projetos em parceria com a Assintecal. Contatos: victor@creek.com.br www.creek.com.br

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