ÍNDICE
46 CAPA Aline Dias
Produtos: Apolo Artes (16) 3712-2400 (37) 3226-7013
8 10 14 18 24 28 32 36 42 52 54 56 58 62 74 78 4
Urbano e moderno Loungewear: o estilo da vez A marca da vitória Coleção Brasília Polo de Nova Serrana Elas na moda Expectativas 2017 Mercado calçadista Realidade aumentada Fecho automático Superando a crise
Caro leitor Você está recebendo a nova edição da Risa. Aqui estão os melhores fornecedores com um completo mix de matérias-primas necessárias para a produção do seu calçado. E o melhor: você fala diretamente com cada um deles.
Direto do mar Impulso na economia Catálogo de produtos RH estratégico Eles vieram para ficar
risa componentes
Faça seu cadastro em nosso site e receba notícias exclusivas em seu e-mail www.risanet.com.br
EDITORIAL
por ricardo xavier
Agora é hora de agir Se as previsões para a economia em 2017 não são das mais animadoras (apesar de apontarem para melhoras) é hora de colocarmos a mão na massa, desengavetar projetos, assumir riscos, inovar. Os empresários sabem o que é tendência, o que o público busca e o que fazer para tornar seu negócio mais atrativo. O que falta, então? A resposta é: AÇÃO! Está na hora de materiais recicláveis, de fazer aquele treinamento para os colaboradores, capacitar a equipe de vendas, investir em publicidade e presença digital, enfim. Não há mais o que esperar pra começar a agir e fazer aquilo que a gente lê e descobre todos os anos. Tome a iniciativa e tenha um ótimo ano novo!
EXPEDIENTE (37) 3228 0808 . www.risanet.com.br . atendimento@risanet.com.br . Rua Rio Araguaia, 301 . Amazonas . Nova Serrana/MG Editor
Ricardo Xavier
Redação Valter Junior Administrativo Leidiane Xavier Revisão João Hilário Projeto Gráfico Anne Pattrice
6
risa componentes
Design e Fotografia Rafael Xavier Anne Pattrice
Colaboradores João Hilário Rejane Mendonça Wilson dos Santos
Atendimento Nova Serrana/MG Milher Magno (37) 3228-0808
Assistente de Design Pedro Xavier
Banco de dados Rogério Xavier Astra Informática
Divinópolis/MG João Hilário (37) 99116-5354
Tratamento de imagens Rafael Xavier
Franca/SP Rejane Mendonça (16) 3012 1550
revistarisa
É proibida a reprodução total ou parcial, em qualquer meio de comunicação, dos textos e anúncios produzidos pela Revista Risa. A publicação não autorizada por escrito sujeita o (s) infrator (es) às penalidades legais. Opiniões emitidas em anúncios e artigos assinados não representam a opinião da Revista Risa, sendo responsabilidade exclusiva do autor.
LANÇAMENTO
por valter junior
Urbano e moderno A linha América, lançamento da marca Ferracini 24H, une design atemporal em modelos atuais que não vão sair dos pés masculinos! Inspirando-se na imagem do homem urbano e moderno, a Ferracini 24H, marca insider em moda masculina e em sintonia com as tendências mundiais, lança a linha América. Os calçados têm modelagem cool, que evidenciam as cores e os detalhes pontuais, que destacam e arrematam o outfit masculino com muito estilo e atitude! Entre os modelos dessa nova coleção, os sapatos e as chukka boots ganham ares atuais com perfuros no cabedal e efeito smoked (degradê). O solado de EVA tem aparência marmorizada e dá charme ao acabamento. A forma arredondada, com forro de couro e calcanheira de látex, dá conforto
8
risa componentes
para o homem que, com o cotidiano agitado, precisa de liberdade nos movimentos. Os tons são superversáteis e se alinham bem com o guarda-roupa masculino. As nuances mais neutras e atemporais (que nunca saem de moda), como o bege e preto, são perfeitas para compor produções tanto formais quanto mais casuais. Já os calçados azul, vermelho e vinho dão um ar mais despojado e descontraído aos homens, permitindo maior liberdade na hora de criar um visual moderno! Apesar de terem acabamento clássico, os sapatos e chukka boots contam com design contemporâneo e finalizam super bem os looks
com um toque inovador. Por isso, é possível combiná-los com uma camisa lisa, que é uma peça-chave e não sai do guarda-roupa masculino. Se o calçado for mais sóbrio e o homem quiser um outfit mais descolado, a dica é incorporar alguns elementos com estampas no visual. Calças de tecido mais leve, ideais para os dias quentes, também fazem um ótimo par com os modelos da linha América! Os cortes slim fit em roupas casuais e alfaiataria dão destaque aos calçados, pois mostram mais os pés! Conheça mais em: ferracini.com.br
ESTILO
por luana costa*
Loungewear: o estilo da vez O conceito é perfeito para quem trabalha em home office
10 risa componentes
Quem não gosta de ficar linda em todos os momentos, inclusive em situações mais confortáveis como receber amigos em casa numa sexta à noite ou em algum final de semana descontraído? Principalmente no domingo em que o pijama se transforma, para muitos, na famosa roupa oficial de domingo. No caso de receber uma visita em casa não precisamos nos montar nos melhores acessórios e roupas, mas nem por isso devemos deixar de se preocupar com isso, é exatamente para esses dias que foi criado o conceito loungewear, uma roupa relax para o lazer e as tão sagradas horas livres, sem passar, é claro, aquela imagem de desleixo. O loungewear prioriza em primeiro lugar o conforto sem perder a cara da moda, é chic e gostoso de usar! O conceito é perfeito para quem trabalha em home office, a velha desculpa de: “Agora trabalho em casa e posso ficar de pijama o dia todo!”
O conceito da vez invadiu as passarelas inspirado em marcas como Givenchy e Dolce & Gabana, diferente das versões dessas peças nos anos 1990, a peça ganhou além de sofisticação, combinações confortáveis se tornando versáteis: vestidos, shorts, quimono, calças e camisas são alguns dos itens contemplados por este conceito. Mas como usar? Primeiro você precisa entender que o conceito loungewear não tem nada a ver com roupas de ginástica, roupas velhas ou rasgadas. Esse conceito veio para libertar os movimentos e dar conforto e possibilidade de se sentir bem sem prejudicar a elegância, sendo esta a principal função desse estilo. Pense neste conceito, ele será seu melhor amigo! *Luana Costa é consultora organizacional e de moda na empresa Midas Consultoria, em Nova Serrana.
MÁQUINAS
por valter junior
Precisando de máquinas? Sabia que o custo-benefício de comprar uma máquina usada ou seminova é maior que adquirir um equipamento novo? Aumentar a produtividade, expandindo os lucros e garantindo o menor preço e a competitividade das indústrias calçadistas. Essa é a missão da Central Máquinas, empresa especializada em reforma e vendas de máquinas usadas e seminovas para toda linha de produção de calçados. A revisão completa pela qual passam as máquinas comercializadas pela Central Máquinas é o grande diferencial da empresa. “Uma máquina seminova, com aparência e funcionamento de um equipamento novo”, diz o sócio Plínio Parra. Além da pintura completa, os equipamentos passam por reforma integral de todos os elementos, troca de peças, manutenção preventiva, adaptações dos modelos aos mais novos e adequações às Normas de Segurança, especialmente a NR-12. Outra preocupação de quem vai comprar uma máquina usada é em relação a vida útil e ao preço do equipamento. Parra afirma que a maioria das máquinas usadas tem
12 risa componentes
vida útil prolongada, principalmente quando passam por reforma. “Ficam praticamente nas mesmas condições de uma máquina nova, pois efetuamos a troca de aparelhos e componentes com falhas e substituímos por aparelhos novos e de qualidade”, afirma Parra. E o melhor, o preço de uma máquina usada é, em média, de 60% do valor. Temos máquinas do corte ao acabamento, desde máquinas para produção mais artesanal à máquinas de tecnologia de ponta com alto valor agregado. Possuímos máquinas para produção de sapatos masculinos e femininos, infantis, botas, botinas, sapatilhas, rasteirinhas, chinelos, cintos e bolsas”, conta o sócio. Vantagens Para Plínio, adquirir uma máquina recondicionada é uma estratégia de redução de custos imprescindível nessa época de queda nas vendas e de desaquecimento da economia. “Principalmente para
pequenas e médias empresas, que não possuem muitos recursos disponíveis para a ampliação ou modernização de sua capacidade produtiva, a aquisição ou troca de equipamentos seminovos traz inúmeras vantagens”. Entre as principais vantagens, Plínio lista o custo-benefício e garantia oferecida pela Central Máquinas. “A principal vantagem do empresário quando adquire uma máquina recondicionada da nossa empresa é o custo-benefício. O preço é bastante inferior com relação à uma maquina nova. Além disso, nossos equipamentos passam por uma revisão técnica especializada completa, com a colocação de peças novas, adequações para maior produtividade e atualização de componentes”. Com sede em Franca-SP, a Central Máquinas atua há mais de 20 anos no mercado de máquinas para calçados e possui equipe técnica especializada para reforma e manutenção dos equipamentos.
LEITURA
por valter junior
A marca da vitória Fundador da Nike lança autobiografia contando sobre a fundação e os primeiros anos da gigante dos esportivos
14 risa componentes
Primeiro funcionário em tempo integral da história da Nike, Jeff Johnson era um sujeito tão exagerado que ganhou o apelido de “Four Factor” (Fator Quatro): quando contava alguma de suas histórias, os colegas tinham de dividir o relato por quatro. A lógica pode ser aplicada às autobiografias de empresários de sucesso. Se tomarmos como exemplo a hiperbólica A Arte da Negociação, de Donald Trump, a divisão deve ser por oito, pelo menos. No caso de A Marca da Vitória (Sextante), o livro de memórias de Phil Knight, sócio fundador da multinacional norte-americana, mesmo os céticos que duvidarem do grau de veracidade da narrativa e se vale-
rem desse truque de aritmética vão encontrar um resultado expressivo. A imagem de Knight, por si só, já chama atenção: olhos azuis esbugalhados, cabeleira loira (hoje grisalha) palha-de-aço, cavanhaque vasto. Os feitos de sua carreira são, sem dúvida, superlativos. Afinal, transformou uma pequena distribuidora de calçados do Oregon, na Costa Oeste dos Estados Unidos, na maior empresa de artigos esportivos do mundo, passando a liderar um mercado em que os players, até então, eram conhecidos como Branca de Neve (a Adidas) e os Sete Anões – todos os outros concorrentes, que disputavam o que sobrava.
LEITURA
O livro narra os primeiros 18 anos da companhia, desde a concepção, em 1962 — quando ainda se chamava Blue Ribbon e importava tênis de corrida japoneses — até 1980, quando abriu capital e se lançou no mercado chinês, assumindo posição de dominância. Não cobre, portanto, o boom da multinacional, estrelado por atletas como Michael Jordan, Tiger Woods e Pete Sampras. Sem nenhum negócio estabelecido e confiando apenas na lábia, o jovem empresário viajou ao Japão e acabou conseguindo um acordo de distribuição com a Onitsuka, empresa responsável pela fabricação do Tiger, tênis de alta qualidade que ainda não havia sido apresentado aos consumidores ocidentais. De volta aos Estados Unidos, Knight iniciou suas operações a toque de caixa. Evidentemente, o foco da história é o período de amadurecimento da empresa e Knight se empenha em não fazer um relato estritamente pes-
16 risa componentes
soal. É inevitável, porém, que o autor acabe se revelando — de forma muito mais nítida, diga-se, do que em outras autobiografias do gênero, como as de Warren Buffett ou Jack Welch. Além de sua devoção pela livre-iniciativa, ele manifesta verdadeiro fascínio pela história norte-americana. De todo modo, para o bem ou para o mal, Knight será reconhecido por ter construído um império que produziu os mais célebres sinais distintivos da sociedade de consumo do século 20. Produtos que se tornaram símbolos de pertencimento, sobretudo num período em que o exercício da cidadania é cada vez mais difícil — o funk ostentação não é obra do acaso. Nesse sentido, a frase de um de seus funcionários, proferida em 1970 após o estoque do melhor artigo da Nike, o tênis Cortez, ter se esgotado, soa mais atual que nunca: “A felicidade é uma penca de tênis Cortez; a realidade é uma penca de tênis velhos e gastos”.
COLEÇÃO
da redação
Coleção Brasília Rumo a Londres, Virginia Barros lança nova coleção de calçados artesanais
18 risa componentes
A estilista Virginia Barros conquistou clientela fiel com peças artesanais de alta qualidade. Os sapatos que levam a assinatura dela buscam se desvencilhar da famosa e avassaladora “tendência”. Prova disso é o fato de Virginia não utilizar o processo industrial, opção em prol do preciosismo imprescindível de cada detalhe. “A pessoa que usa um calçado meu quer ser surpreendida com uma nova proposta. Não quer ver nada que esteja na moda”, explica. Alice Caymmi, Céu, Fernanda Takai, Débora Falabella, Carolina Kasting, Denise Fraga, Zezé Polessa, Julia Lemmertz e Fátima Bernardes orgulham-se de figurar entre as mais cativas clientes da grife. Nascida no Rio Grande do Sul, Virginia é filha de pai gaúcho e mãe mineira. Aos três anos de idade, mudou-se para Minas Gerais. “O lado mineiro da família falou mais alto”, brincou a designer, que acaba de lançar Brasília Contemporânea, uma homenagem à capital federal. Cada sapato da mais recente coleção de Virginia Barros está as-
sociado a conhecidas localidades de Brasília. O foco, de acordo com a estilista, reside na interação do brasiliense com a cidade onde vive. Brasília Contemporânea, por sinal, não segue estações do ano, como é usualmente feito na indústria da moda. Ainda nesse ano, produtos Virginia Barros desembarcam em Londres para serem comercializados em diversos pontos de venda da capital inglesa. A possibilidade do mercado exterior, aliás, fez com que ela cogitasse alterações graduais na marca. “Eu percebi que não era hora de mudar, mas agora estamos começando um trabalho fora do país. Virginia, apenas Virginia, é fácil de se falar em várias partes do mundo. Mas tudo isso será feito de uma forma lenta”, conclui. A grife conta, atualmente, com quatro lojas no país. Em Belo Horizonte, elas situam-se na Avenida Cristóvão Colombo e na Rua Fernandes Tourinho. A estilista está também presente em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, e na quadra 214 Norte, em Brasília.
COMPONENTES
por valter junior
Mais que compostos Há cinco anos, a Minas Batch, empresa especializada em pigmentos, busca ajudar no desenvolvimento e no crescimento de seus clientes
20 risa componentes
No Polo calçadista de Nova Serrana, está instalada uma das mais diferenciadas empresas de termoplásticos de Minas Gerais. Mais que vender compostos para seus clientes, a Minas Batch busca inovar no desenvolvimento de produtos de alto desempenho e auxiliar seus clientes em suas necessidades, resultando em produtos de alta qualidade, maior valor agregado, menor custo e desenvolvimento de todo o setor. Segundo o diretor Daniel Yoshihiro Araki, a Minas Batch nasceu há cinco anos como um braço de um grupo maior para ser o que há de melhor na fabricação do composto Master Batch (pigmento), usado na fabricação de solados, peças para calçados e em diferentes tipos de indústrias como a automobilística, utensílios de plásticos, lonas, sacolas, etc. Entretanto, muito mais que oferecer matéria-prima, a Minas Batch tem o diferencial de acompanhar e ajudar o cliente no desenvolvimento do próprio produto e nas formas de aplicação do composto. “Nós procuramos entender o nosso cliente em suas necessidades e ajudamos na escolha do pigmento
apropriado e na sua aplicação para que ele possa chegar ao resultado desejado”. Hoje, a Minas Batch conta com 30 colaboradores treinados para desenvolver um composto de alta qualidade, novos produtos e formas de utilização. Além de toda indústria calçadista de Nova Serrana a empresa também atende a indústria automotiva, de embalagens, de utensílios domésticos e outras, sempre com a mesma intenção: ajudar no desenvolvimento do setor. “Nós buscamos não só o crescimento da nossa empresa e da nossa marca, mas queremos ajudar no desenvolvimento e crescimento de todos os nossos parceiros. De forma especial, queremos contribuir para que o setor calçadista de Nova Serrana possa produzir um calçado de qualidade e que seja financeiramente competitivo com seus concorrentes”, completa o diretor. Para 2017, a empresa espera crescer ainda mais, expandindo seu mercado de atuação e explorando novos produtos e serviços como as resinas térmicas e a recuperação de resíduos.
REPRESENTAÇÃO
valter junior
Em boas mãos 22 risa componentes
Há mais de uma década, o representante Áder Alessando faz o elo entre uma das maiores empresas brasileiras de têxteis, a Magma, e seus clientes no Centro-Oeste de Minas
Quando ouvia falar da empresa Magma, ainda trabalhando na extinta Domar Couros, já surgia um encantamento e uma vontade de se especializar e se tornar um representante daquela empresa. Áder aprendeu na prática sobre a produção de calçados e conheceu de perto as necessidades de um fabricante, assim, pôde se tornar um representante com conhecimento empírico sobre a realidade da indústria calçadista. Nesses anos, os laços com a Magma foram se estreitando e hoje a relação dele com a empresa é de admiração e respeito. “Tenho a convicta ideia de que estamos no caminho certo, porque tenho respostas de profissionais altamente capacitados, como a gerência da empresa que me dá apoio nas vendas e soluções para melhor atender nossos clientes”. Atualmente, Áder é representante da Magma nas cidades de Nova Serrana, Perdigão, Araújos, Divinópolis, Bom Despacho e Boa Vista. “Meu objetivo é que todos os nossos clientes sejam bem atendidos em todo o setor calçadista. Procuro visitar e acompanhar todos os clientes, pois a diferença sempre
começa primeiro dentro de nós”. Segundo Áder, o lema da empresa é: “Você precisa a Magma tem”. Por isso, a empresa trabalha com uma grande variedade de produtos e têxteis para o setor calçadista e de vestuário. Atualmente vem se destacando o TPU Nacional (specchio mirror ), produto de fabricação nossa que atende cabedal e detalhes para calçados. Temos também artigos como tecidos, glitter, novoplex 3mm, nylon aerado, forros sintéticos, cristal super cromo 0.3, 0.6 e 1.0mm. A empresa Tubox Comercial também faz parte do grupo Magma e conta com Tubox doble (para traseiras de calçados e palmilhas ), couraça para biqueira ou frente de calçados femininos, masculinos, sapatênis, sapatilhas, também usado na traseira de sandália, oferecendo uma armação perfeita e de baixo custo, pois se trata de um produto produzido pela própria empresa. “Temos também palmilha para sandálias e sapatilhas, produto que já vem dublado com EVA, em uma dublagem profissional de alta qualidade feitas em placas prontas para o corte de palmilhas”. Ainda oferecem palmilhas prontas em placas
antimicróbicas, ideal para chuteiras e botinas. Para 2017, a empresa prepara surpresas e inovações para seus clientes, como conta Áder. “Entendo que 2017 será um ano mais do que especial. Estamos inaugurando um showroom para atender melhor nossos clientes e termos condições de levar lançamentos com maior rapidez e espaço”. “Estou à disposição em nome da empresa para atender nossos clientes com satisfação, pois amo o que faço e cada vez mais procuro me interagir sobre os produtos para aconselhar a respeito das melhores opções para os fabricantes. Fico feliz quando o cliente refaz seus pedidos, pois quando o cliente fica satisfeito, todos nós ficamos. Busco fazer o diferencial em todos os sentidos, inovando, atendendo em tempo real de entregas e acompanhando os pedidos. Gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade de estar construindo uma história junto com essa grande empresa. Agradeço a minha esposa Polliane, que faz parte do meu sucesso, ao diretor da empresa, Sr. Taurino Nicory, pela confiança e a todos os colaboradores do Grupo Magma”, finaliza.
“Entendo que 2017 será um ano mais do que especial. Estamos inaugurando um showroom para atender melhor nossos clientes e termos condições de levar lançamentos com maior rapidez e espaço”
Visite o showroom: Av. João José Rodrigues, 1155 Apto 101 • Fausto Pinto da Fonseca Nova Serrana/MG (37) 3226-3770 • (37) 9 9133-7616 adervendas@hotmail.com
PROJETO
por valter junior
Polo de Nova Serrana Criação de polo calçadista de Nova Serrana passa em nova comissão O Projeto de Lei (PL) do deputado estadual Fábio Avelar Oliveira (PTdoB), que institui o Polo de Calçados de Nova Serrana - e engloba 12 municípios, teve parecer favorável em primeiro turno na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Em julho deste ano a Comissão de Constituição e Justiça já havia dado parecer pela constitucionalidade do mesmo. O projeto estabelece os objetivos do polo e cita as ações esperadas do Executivo, como a destinação de recursos para pesquisa e aprimoramento do polo, tratamento tributário diferenciado e ações de capacitação. No primeiro texto, o artigo 5º dizia que o Executivo enviaria à ALMG, semestralmente, os dados estatísticos relativos ao polo, entre os quais estavam o número de as-
24 risa componentes
sociações e o montante de recursos liberados pelas linhas de crédito oficiais. No substitutivo apresentado em julho pelo relator havia a busca de adequar a proposição à técnica legislativa e às regras constitucionais, especificando as “diretrizes” para as ações do Estado. Segundo informações da Assembleia, o relator, deputado Tiago Ulisses (PV), seguiu o entendimento anterior da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e opinou pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 1. O novo texto suprime o artigo 5º do original. O argumento para essa supressão é de que a criação de tal obrigação para o Executivo fere o princípio da separação entre os Poderes. A proposição pode seguir agora para análise do Plenário, em 1º turno. Polo de calçados Fazem parte do Polo de Calça-
dos de Nova Serrana, os seguintes municípios: Perdigão, Araújos, São Gonçalo do Pará, Bom Despacho, Conceição do Pará, Divinópolis, Igaratinga, Leandro Ferreira, Onça do Pitangui, Pará de Minas, Pitangui e Nova Serrana. Segundo o autor do Projeto de Lei, o deputado estadual Fábio Avelar Oliveira (PTdoB), Nova Serrana é uma das principais cidades do país na produção de calçados, ocupando o terceiro lugar nacional e o primeiro em vendas de calçados esportivos populares. E com a criação do polo, ele responderia por mais da metade do total nacional da produção de tênis, liderada por Nova Serrana, que ostenta o título de Capital Nacional do Calçado Esportivo e reúne um terço dos estabelecimentos produtores de calçados de Minas Gerais, gerando em torno de 50 mil empregos diretos e indiretos para a população.
MODA
por valter junior
1.
Elas na moda Mulheres que se destacaram na moda de calçados e bolsas
28 risa componentes
Rihanna entrou de vez para a moda criando coleções completas em parceria com a Puma. Tanto que a linha de calçados desenvolvida pela cantora ganhou o prêmio mais importante do mercado atual. O creeper desenhado pela estrela da música foi eleito o Calçado do Ano pelo Footwear News e marca a primeira vez que uma mulher leva o prêmio. Pode parecer contraditório, já que as mulheres compõem uma enorme percentagem do público de moda, porém é comum que a maioria das grandes marcas seja, na verdade, comandada por homens, sendo que mesmo atrás da mesa de
design elas precisam, aos poucos, conquistarem o seu espaço. 1. Rihanna A cantora se tornou diretora da criativa da Puma no final de 2014 e, desde então, ela desenvolve coleções completas pela marca, apresentadas na Semana de Moda de Nova York. Os modelos têm feito muito sucesso, porém os calçados conquistaram espaço no closet das principais fashionistas do mundo. Os creepers e slides, aquelas sandálias com apenas uma faixa prendendo o peito do pé, se tornaram sensação instantaneamente e este último modelo promete ser o calçado do verão.
MODA
2.
3.
4.
2. Charlotte Olympia Charlotte Olympia, filha da modelo brasileira Andrea Dellal e irmã da top Alice Dellal, tem a moda correndo nas veias. Com um estilo que beira o pin-up, muito feminino e colorido, ela fundou em 2008 a sua marca homônima, hoje uma das mais famosas quando o assunto são sapatos. As suas criações vão desde flats com estampas de gatinho até bolsas de mão muito elegantes e cheias de brilho, um prato cheio para quem ama acessórios.
5. 30 risa componentes
3. Tamara Mellon Tamara Mellon é um nome conhecido quando se fala em calçados. Isso porque ela é co-fundadora de uma das marcas mais famosas do mundo, a Jimmy Choo, e desde que deixou a direção criativa da marca, criou a sua própria coleção de calçados de luxo, com botas de cano altís-
simo, scarpins impecáveis e modelos sem salto que fogem do comum. 4. Irmãs Alcântara Bárbara, Débora e Julia Alcântara criaram, juntas, a marca Orna. Lançada em 2014, o objetivo da marca é projetar a cidade de Curitiba, terra natal das três, com produtos feitos à mão e de maneira regional e com foco na responsabilidade social. 5. Julie Deane Você pode não ser familiarizada com o nome de Julie, mas com certeza já desejou uma de suas bolsas. Ela é a fundadora e idealizadora da marca The Cambridge Satchel Company, que faz as famosas bolsas satchel, um modelo muito tradicional em couro, feito à mão. Recentemente, a marca fez uma parceria com a brasileira Melissa, criando bolsas satchel em plástico.
ECONOMIA
por marcelo v. prado*
Expectativas 2017 À espera da retomada do crescimento
32 risa componentes
Chegamos ao final do ano ansiosos por notícias de dias melhores para os nossos negócios. Ao consultarmos os noticiários pela manhã, ou no decorrer do dia, vasculhamos todas as notas econômicas disponíveis, em busca de indícios de que as coisas começam, efetivamente, a dar sinais da tão esperada retomada, afinal, já completamos dois anos da mais grave crise econômica já vivida por este país, na era republicana. Os efeitos danosos do esgotamento da política econômica do governo passado, só não foram maiores porque, antes de viciarem na receita do populismo crônico, pós-crise internacional de 2009, foi formada uma enorme reserva cambial pelo Banco Central do Brasil, à época dirigido pelo atual Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, com vistas a proteger a moeda brasileira de especuladores internacionais, preservando, desta forma, a eficácia das ferramentas de política monetária, fundamentais para o enfrentamento de crises
como a que vivemos hoje. Os indicadores econômicos dos últimos meses mostraram, de forma bastante consistente, de que havíamos chegado, finalmente, ao fundo do poço, com resultados oscilando de forma a descrever um cenário ainda muito fraco, mas relativamente estável. As mudanças na política econômica e as reformas já em votação foram importantes para retomar parte da confiança e do interesse de investidores, prova disso foi a evolução recente da Bolsa de Valores, que saiu de 45 mil pontos, no início do ano, para mais de 60 mil pontos, atualmente, mesmo com a saída de quase US$ 50 Bilhões de capitais estrangeiros do mercado, com o rebaixamento do Brasil pelas agências internacionais de risco. Para sustentar e financiar a retomada da economia, do consumo e dos empregos, porém, um fator será chave: a expansão do crédito, tanto para as empresas, quanto para as famílias. E para isto o governo e o
ECONOMIA
Cabe o consolo de que o sucesso das reformas econômicas poderá garantir um crescimento muito mais sustentável no futuro, devolvendo aos nossos empresários a segurança necessária para voltar a investir em seus negócios
34 risa componentes
Banco Central terão que atuar criando linhas específicas com juros menores e acessíveis, a serem operadas pelos Bancos Privados, a exemplo do que ocorre com o crédito agrícola, ou como o que foi utilizado pelos Estados Unidos, logo após a crise de 2008/2009, para garantir o combustível necessário à sobrevivência das empresas e o posterior reaquecimento da demanda interna. Sem crédito acessível, muitas empresas combalidas pela crise não irão aguentar e a retomada poderá não acontecer tão cedo. Se em 2016, o crédito no Brasil deverá encolher cerca de 2%, para 2017 as expectativas são de expansão da ordem 7% (média das fontes), mesmo sem considerar a criação de linhas específicas, como foi sugerido aqui. Alguns agentes do mercado financeiro com os quais andei me consultando, nas últimas semanas, acreditam que a expansão do crédito possa ser até maior, dependendo do grau de sucesso do governo com as reformas econômicas em andamento. No setor de moda, desde agosto a produção vinha se acelerando para suprir o comércio para as compras de Natal, que este ano voltou a ser predominantemente verde e amarelo, depois de anos de expansão dos importados. Para 2016, as expectativas do IEMI para a indústria do vestuário são de uma produção 1% maior que a de 2015, em volume de peças, interrompendo um processo de queda que vem desde 2010. Para o varejo de vestuário, as estimativas apontam para uma redução nas vendas no varejo de (-) 5%, também em volumes de peças comercializadas, acumulando uma perda superior a 10%, nos últimos dois anos, quando se agravou a crise econômica brasileira. Para 2017, os indícios são de uma retomada levemente superior da produção, da ordem de 2,5%, em volumes, enquanto que para o varejo, estima-se um crescimento de 2,7%, para o mesmo indicador. No ritmo previsto para a retomada, espera-se alcançar os níveis de produção e consumo de 2010, o maior já alcançado pelo setor no país, historicamente, apenas em 2020. Ou seja,
os “atalhos” da política populista do governo anterior, terão custado às empresas brasileiras de moda, nada menos que 10 anos de atraso. Finalmente, se a recuperação dá sinais de que será lenta, cabe o consolo de que o sucesso das reformas econômicas poderá garantir um crescimento muito mais sustentável no futuro, devolvendo aos nossos empresários a segurança necessária para voltar a investir em seus negócios. Indicadores Conjunturais A produção da indústria do vestuário apresentou alta de 7,4% no mês de agosto de 2016, quando comparado ao mês anterior. No ano, segundo a pesquisa industrial mensal do IBGE, o índice registrou queda de (-)10,5% e no acumulado em 12 meses, queda de (-)11,9%. O índice de vendas no varejo (volume) de vestuário teve queda de 3,2% em agosto. No ano, acumula retração de (-)11,4% e no acumulado dos últimos 12 meses a queda chegou a (-)11,5%. Segundo o IBGE, os preços do vestuário no varejo avançaram 0,43% no mês de setembro de 2016, acumulando 5,24% comparado a setembro de 2015. O valor das importações reduziu em (-)49,5% entre janeiro e setembro sobre o mesmo período do ano anterior. A taxa média do câmbio no período foi de R$ 3,56 (12,5% superior ao mesmo período de 2015), a expectativa é que o valor dessas importações reduza-se ainda mais ao longo do ano, beneficiando assim a indústria brasileira. Essas importações somaram US$ 979,2 milhões no ano. As exportações brasileiras de vestuário alcançaram US$ 87,6 milhões no ano, com queda de (-)4,7% em relação mesmo período de 2015, apesar da elevação recente do câmbio, dando claras demonstrações de recuperação neste indicador, demandará tempo e muito trabalho para gerar os frutos desejados.
*Marcelo Prado é Sócio-diretor do IEMI – Inteligência de Mercado, e membro do Comitê Têxtil da FIESP
MERCADO
por valter junior
Mercado calçadista Mesmo em crise empresas relatam aumento no lucros e crescimento das exportações de componentes para calçados A Alpargatas, detentora das marcas Havaianas, Dupé, Toper, Mizuno, Timberland, Sete Léguas, Megga Outlet e Osklen, provou no começo de 2016 que é possível crescer e aumentar os lucros mesmo em tempos de crise econômica. A multinacional brasileira apurou lucro líquido de R$ 84,5 milhões no terceiro trimestre de 2016, crescimento de 10,6% na comparação com igual período do ano anterior. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro da fabricante de calçados atingiu R$ 255,8 milhões, aumento de 19,8% na comparação anual. A companhia reportou ainda um lucro líquido das operações continuadas, que desconsidera os resultados de Topper, Rainha e Timberland. Esse lucro atingiu R$ 83,8 milhões no trimestre, aumento de 8,1%. Em nove meses, o lucro das
36 risa componentes
operações continuadas foi de R$ 258,9 milhões, alta de 17,9%. A Alpargatas anunciou a venda das marcas Topper e Rainha no ano passado e decidiu descontinuar a partir do ano que vem sua representação da Timberland no Brasil. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) entre julho e setembro atingiu R$ 128,6 milhões, queda de 13,6% na comparação com os mesmos meses de 2015. Em nove meses, o Ebitda soma R$ 429 milhões, aumento de 2,5% ante igual período do ano passado. Picadilly também faturou 25% a mais As vendas da marca brasileira de calçados femininos Piccadilly cresceram 25% em 2016 em relação a 2015. Os mercados mais importantes da marca depois do Brasil (onde
MERCADO
Em atividade há mais de 61 anos, com uma produção diária de 50.000 pares de calçados, a Piccadilly Company possui na atualidade 7 unidades, das quais 5 são de fabrico, todas situadas no estado do Rio Grande do Sul
a companhia obtém cerca de 75% das suas vendas, enquanto os restantes 25% são gerados no estrangeiro) são atualmente Argentina, Bolívia, Colômbia, Arábia Saudita, Portugal, Kuwait e Grécia, seguindo Itália. Entre os principais objetivos para os próximos meses é fortalecer o ‘brand awareness’ e incrementar os negócios com a entrada nas principais cadeias de lojas. Em atividade há mais de 61 anos, com uma produção diária de 50.000 pares de calçados, a Piccadilly Company possui na atualidade sete unidades, das quais 5 são de fabrico, todas situadas no estado do Rio Grande do Sul. A companhia conta com cerca de 4.000 funcionários e com distribuição dos seus produtos em mais de 14.000 pontos de venda em todo o Brasil. No mercado internacional, a marca encontra-se presente nos cinco continentes, em 90 países e em mais de 7.000 pontos de vendas. Exportações de componentes aumentam Empresas produtoras de componentes para couro e calçados faturaram US$ 223,6 milhões com exportações de janeiro a outubro deste ano, com crescimento de 35% sobre o
38 risa componentes
mesmo período de 2015. O valor se refere a vendas feitas por indústrias participantes do projeto Footwear Components by Brasil, de fomento às exportações do segmento. A iniciativa é levada adiante pela Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex -Brasil). O material divulgado pelo projeto informa que a indústria de materiais para o setor coureiro calçadista “vem se deslocando da curva ao utilizar a exportação como um dos caminhos para diversificação de negócios e ampliação de mercado”. No mês de outubro, individualmente, as empresas integrantes do projeto tiveram receita de US$ 18,8 milhões com o mercado externo, 1% mais do que em setembro e 40% acima do mesmo mês de 2015. De acordo com o Footwear Components by Brasil, as exportações do grupo que participa do projeto representaram 41,3% do total vendido no mercado internacional pela indústria brasileira da área no mês de outubro. Os produtos são comercializados em 77 mercados no exterior. Os principais são China, Argentina, Índia, Alemanha e México.
TECNOLOGIA
por kidy
Realidade aumentada Kidy lança primeiro calçado com game de realidade aumentada 3D focado no público infantil Sintonizando tecnologia e diversão em uma novidade surpreendente para as crianças, a Kidy apresenta o Kidy Dragon’s Game, o primeiro tênis com game de realidade aumentada para as crianças. Misturando o real e o virtual, a inovação é a sensação do momento, possibilitando a interação entre objetos gráficos com elementos e cenários reais. O lançamento, que aposta em um design irreverente e tridimensional, inspirado no universo dos dragões, é destaque durante a Couromoda feira calçadista que acontece entre os dias 15 e 18 de janeiro, no Expo Center Norte, em São Paulo. Com a novidade da marca, as crianças podem emergir nessa atmosfera repleta de ação. O tênis dá acesso ao Kidy Dragon’s Game, aplicativo disponível na AppStore e Google Play, de maneira que o jogo é ativado apontando o smartphone ou tablet para a embalagem do produto – o Dragon’s Card, que serve de campo de batalha para o
42 risa componentes
game. Em seguida, é só aproveitar a aventura! O game possui dois modos de jogo, um em primeira pessoa, onde a criança assume o papel do dragão, e em terceira pessoa, onde é possível visualizar o dragão no campo de batalha. Além disso, apontando o dispositivo eletrônico para o patch que vem com o produto, é ativado um dragão, também em realidade aumentada e 3D. Os modelos são inspirados nos quatro elementos: terra, ar, fogo e água. O design simula a anatomia dos personagens, destacando asas, garras e escamas texturizadas, além do solado com LED que acende conforme a pisada. A tecnologia Respi-tec está presente em todos os produtos, permitindo a circulação de ar, evitando suor excessivo e contaminações por bactérias, garantindo muita diversão e saúde para as crianças. Acesse: kidy.com.br/dragonsgame
CAPA
Aline Dias
44 risa componentes
Pérola negra Aline Dias é a primeira atriz negra no papel principal de Malhação
Aline Dias Pacheco, conhecida como Aline Dias, é a nova protagonista da série Malhação da rede Globo. É a primeira vez que uma atriz negra vai fazer o papel principal na produção que já conta com 21 anos, sempre revelando as novas gerações da TV. A atriz e modelo nasceu em 19 de setembro de 1991 na cidade de Leopoldina, em Minas Gerais. Após trabalhar como vendedora, atendente de telemarketing e modelo, Aline passou no teste para entrar no elenco da novela “Sangue Bom”, onde viveu a personagem Luz, e depois na série “Sexo e as Negas”, onde interpretou a ousada Jéssica. Em 2012, ela já havia participado do elenco de apoio de Malhação, mas depois dos trabalhos de maior peso, ganhou notoriedade e foi convidada para fazer um par romântico com o ator Felipe Roque na temporada “Pro dia Nascer Feliz”, de Malhação, a novela teen da Globo. Por três vezes, Aline foi reprova-
da em testes e, quando já começava a questionar se seguiria na profissão, foi convidada para fazer parte do elenco de apoio de “Malhação”, onde tudo começou. De elenco de apoio, passando à personagens importantes de novelas, agora Aline protagoniza sua primeira produção. “Confesso que não esperava que fosse tão rápido assim viver uma protagonista, mas fiquei muito feliz com a escolha, com o resultado. Foram vários testes e a minha expectativa é a melhor de todas. Acredito que estou fazendo um bom trabalho pois estou estudando e me dedicando 100% a essa oportunidade que ganhei”. Antes de entrar para a TV, Aline chegou a trabalhar como recepcionista e atendente em algumas lojas. “Não gostava muito de ser vendedora, mas precisava do dinheiro. Era assim que eu pagava os meus cursos”, relembra a atriz, que, aos 14 anos começou a fazer comerciais.
CAPA
capa
Veja a trajetória de sucesso de Aline Dias TV 2012 - SANGUE BOM ( TV Globo) Personagem: Luz 2014 - QUESTÃO DE FAMILIA (GNT) Personagem: Isabel 2014 - SEXO E AS NEGAS ( TV Globo) Personagem: Jessica 2016 - MALHAÇÃO - Pro Dia Nascer Feliz (TV GLOBO) Personagem: Joana TEATRO 2013 - A Saga de Vicente, depois do fim do mundo Com direção de Isabella Secchin e Anna Wiltgen 2014 - As 1001 encarnações de Pompeu Loredo Remontagem do famoso texto de Mauro Rasi e Vicente Pereira 2014 - A Paixão de Cristo
46 risa componentes
Aline nasceu em Leopoldina, mas se mudou para o Rio aos oito meses. Seus pais se separaram quando ela tinha apenas cinco anos e desde pequena ela passou a morar com a avó paterna. Dona de uma beleza particular, a morena é sempre chamada de Pocahontas ou comparada à Barbie negra. “Apesar de não me achar muito parecida, eu gosto dessas comparações”.
INFORME PUBLICITÁRIO
ITAÚNA GRAVAÇÕES E DUBLAGENS REFERÊNCIA EM DUBLAGENS, ACABAMENTOS E PERFURAÇÕES A empresa Itaúna Gravações, especializada em dublagem e acabamentos em couro e camurça e perfuração em materiais sintéticos e couro, está com uma novidade para seus clientes. Agora, a empresa conta também com um novo sistema de perfuração sem perdas e sem emendas, que gera mais economia na produção calçadista. Instalada no polo calçadista de Nova Serrana, a Itaúna Gravações funciona na Rua Antônio José dos Santos, 443, Bairro Fausto Pinto da Fonseca (Cafezal), próximo a Faculdade de Nova Serrana (FANS). Atualmente, a empresa está sob a direção de Márcio Antônio dos Santos e conta com seis colaboradores treinados e com experiência no ramo, se diferenciando pela qualidade de seus serviços e produtos, além da honestidade e transparência que permeia a relação com os clientes. “Trabalhamos com muita humildade e honestidade, além de um bom atendimento, entrega rápida e um ótimo custo benefício, diferenciado das demais empresas”, diz o diretor Márcio. Início Tudo começou em 2011, quando, ainda em Itaúna, a empresa
48 risa componentes
iniciou suas atividades oferecendo serviços de venda e acabamento em couro e camurça para o polo de Nova Serrana. Em razão da logística difícil, já que a maioria dos clientes eram de Nova Serrana, a empresa passou a funcionar na cidade e o resultado foi além do esperado. “Esbarramos nas desconfianças dos clientes sobre a qualidade do serviço e entrega, por se tratar de uma empresa nova e de outra cidade. Mas graças a Deus, conseguimos nos mudar para Nova Serrana e as coisas começaram a melhorar, pois estávamos mais perto das fábricas, o que melhorava completamente nossa logística e dinâmica de produção”. Em Nova Serrana, os horizontes se ampliaram a as chances de crescimento apareceram com mais clareza. “Como trabalhamos com prestação de serviços começamos a visar o ramo de dublagem, setor onde havia muita reclamação em relação as entregas. Então resolvemos investir neste mercado e estamos conquistando novos clientes a cada dia, isso graças a qualidade de nossos produtos e a rapidez de nossas entregas”, finaliza Márcio. Entre em contato pelo telefone (37) 3225-6027 ou pelo e-mail: mar_sto@hotmail.com.
AGORA COM NOVO SISTEMA DE PERFURAÇÃO SEM PERDA E EMENDA
Márcio, diretor da Itaúna Gravações
INOVAÇÃO
por olivier guyot
Fecho automático Nike aposta em modelo futurístico inspirado no filme De volta para o futuro II A Nike aumenta a adrenalina em torno da comercialização do seu HyperAdapt 1.0. O modelo esportivo é a concretização de um antigo sonho da marca: o calçado com fecho automático. A marca havia feito os adolescentes dos anos 1990 sonharem com o modelo usado por Marty MacFly no filme De volta para o futuro II. Depois dos lançamentos do Nike Mag, criado pelos fãs, em curtíssima série, a Nike realmente desenvolveu um processo de fecho automático, registrando a patente. Em março passado, a marca apresentava o primeiro modelo destinado à uma produção industrial com o HyperAdapt 1.0. E a primeira versão do calçado, o White blue lagoon, foi disponibilizada via venda relâmpa-
50 risa componentes
go em novembro. Captadores situados na altura do salto ativam o fecho uma vez que o pé esteja no calçado. Dois botões situados ao lado do calçado permitem ajustar o aperto. As lâmpadas LED instaladas à altura da planta do pé do calçado exibem a autonomia da bateria, projetada para durar duas semanas. Assim, a Nike aumentou a pressão nos últimos dias exibindo o preço para sua novidade: 720 dólares (cerca de 672 euros, segundo o câmbio do dia). Em seguida, ela foi apresentada em duas lojas novaiorquinas da marca em dezembro. Mais do que um lançamento com forte potencial de marketing, a chegada desta nova geração de calçados permite à Nike marcar seu
território em termos de inovação. “A plataforma HyperAdapt é uma espécie de porta de entrada para uma nova era completa que chamamos de ‘personalized performance’, explicava recentemente Mark Parker, dirigente do grupo, num contato com analistas financeiros. Não é só em termos de ‘fit’. É também uma questão de amortecimento, de suporte em tempo real. Temos tantas oportunidades de um ponto de vista de desempenho”. A Nike promete assim uma nova geração de produtos. Em paralelo, no fim do ano, a marca oferece também novas versões do Air Max 1, do Air Max 97, do Air Force 1 e celebra os 35 anos do modelo Cortez. Fonte: FashionNetwork.com
EMPREGO
por valter junior
Superando a crise
Calçados da marca Divalentini
Indústria calçadista de Santa Catarina superou crise e voltou a contratar ainda em 2016 Enquanto a maioria dos setores da economia ainda comemora os primeiros sinais de melhora do mercado brasileiro, o setor calçadista de Santa Catarina fechou 2016 com crescimentos superiores a dois dígitos e projeta um 2017 ainda melhor, com vendas em alta e expansão para novos mercados, inclusive no exterior. “A palavra crise nós abolimos. Não é permitido usá-la aqui”, brincou o empresário Gregor Mazera, da fabricante Show Rio. Segundo ele, o fato de o polo calçadista ter qualificado o seu produto nos últimos anos, contribuiu em muito para a manutenção do ritmo do setor, mesmo durante os meses de crise. Somente o setor calçadista contratou mais de 1 mil pessoas, em 2016, em São João Batista. Um
52 risa componentes
reflexo também da retomada das pequenas empresas, que são parte importante do polo. “A receita é sempre estar um passo à frente. Fazer o que as grandes fazem, apostar nas tendências da moda”, diz o empresário Jandir Hames, da Ana Julia Calçados. Ele confirma que a crise não passou pela Capital Catarinense do Calçado e que 2017 promete ser ainda melhor que 2016. O crescimento do setor superou a marca de 12% em 2016, como é o caso da fabricante Suzana Santos. Segundo o empresário Cassio Picolli, as expectativas são as melhores possíveis para 2017. “Em São João Batista a inovação está no DNA dos empresários. Estamos sempre buscando novidades e alternativas”, argumenta. “Nós não perdemos mais em
tecnologia para nenhum outro polo calçadista”, arremata o empresário José Filho, da Divalentini Calçados. De acordo com ele, em alguns casos, o polo está até à frente dos demais, especialmente quando se fala em moda e inovação. No caso da Divalentini, esse investimento está abrindo portas no exterior, com exportações para países como a China. O empresário lembra que, com a evolução das leis trabalhistas na China, desde sua aproximação com o ocidente, o país mais populoso do mundo já não oferece uma concorrência tão desleal. Os calçados de São João Batista também estão mais presentes no Sul e no Sudeste do Brasil, onde começaram a ser vendidos, antes de conquistarem o Norte e o Nordeste do país.
SUSTENTABILIDADE
por valter junior
Direto do mar Adidas anuncia que começará a vender os tênis feitos com materiais jogados nos oceanos
A marca de produtos esportivos Adidas anunciou que irá comercializar sete mil pares de tênis de corrida feitos com materiais reciclados, a maior parte dos quais vêm de plásticos retirados dos oceanos. Os calçados, chamados de UltraBOOST Uncaged Parley, são uma parceria da empresa com o grupo Parley for the Oceans, que tenta chamar atenção para a poluição dos oceanos. Segundo a Adidas, o “corpo” do tênis é feito de 95% de plástico retirado do oceano próximo das Ilhas Maldivas e depois reciclado; os outros 5% são poliéster reciclado. O resto do calçado, como a sola e os cadarços, também é feito de
54 risa componentes
materiais reciclados, e cerca de 11 garrafas de plástico são recicladas em cada par dos tênis, de acordo com a empresa. Inicialmente, a empresa pensava em usar o plástico reciclado para criar um material que pudesse ser impresso em 3D para compor o calçado. Essa ideia, contudo, foi abandonada. De acordo com o The Verge, a Adidas afirma, de maneira um tanto vaga, que transforma o plástico em um tecido que pode ser usado para criar calçados usando “novas tecnologias” para “reaproveitar dejetos plásticos marinhos”. Embora inicialmente a empresa só pretenda fabricar sete mil pares
do modelo, ela afirmou que sua meta é produzir um milhão de pares até o final de 2017. O objetivo final, segundo a marca, é acabar totalmente com o lixo plástico dos oceanos. Além dos primeiros sete mil, a Adidas também fabricará calçados esportivos em edições limitadas para os clubes de futebol Bayern de Munique e Real Madrid. Para saber em quais lojas terão estoques do modelo, é possível acessar o site da Adidas (adidas. com.br). Apesar de usar materiais reciclados, eles não são nada baratos: os calçados estão sendo vendidos nos Estados Unidos por US$ 200 (cerca de R$ 645).
INDÚSTRIA
da redação
Impulso na economia Indústria calçadista foi a que mais contratou em 2016
O setor calçadista é um dos poucos ramos da indústria que têm gerado empregos em 2016. Entre janeiro e setembro, foram cerca de 20,4 mil postos com carteira assinada, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), contra 4,3 mil contratações líquidas no mesmo intervalo de 2015. O saldo positivo elevou o volume de funcionários no setor, que era de 283,1 mil em 2015, ao nível mais próximo do registrado em 2014, quando empregava 309,3 mil com carteira assinada - e vem contribuindo para reduzir o saldo negativo no acumulado em 12 meses (9,1 mil em setembro). O desempenho positivo devese, de um lado, ao aumento das exportações, que compensa em parte a retração do consumo doméstico, e também à substituição dos importados que acabaram ficando mais caros com o ciclo de desvalorização do real. Um dos municípios campeões
56 risa componentes
em admissões, aliás, se dedica quase exclusivamente ao mercado interno. Nova Serrana e outros polos As fabricantes da mineira Nova Serrana geraram 4.794 postos do trabalho no período, quase 70% do total do Estado e mais que o dobro do saldo positivo de 2 mil registrado entre janeiro e setembro de 2015. O número é inferior apenas ao de Franca, em São Paulo, com 5.042 novos empregos. Apenas 2% da produção de calçados no município mineiro, que chegou a 105 milhões de pares em 2015, é exportada, afirma o presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Calçados de Nova Serrana (Sindinova), Pedro Gomes. O resultado, ele afirma, é reflexo da reorganização produtiva pela qual o setor vem passando na região nos últimos três anos. Tradicional fabricante de calçados esportivos, Nova Serrana tem cada vez mais se dedicado aos sapatos femininos de
O desempenho positivo deve-se, de um lado, ao aumento das exportações, que compensa em parte a retração do consumo doméstico, e também à substituição dos importados
tecido sintético e de baixo custo, que já representam 65% da produção. “Há quatro anos, os calçados esportivos eram 80% do total”, afirma Gomes. A mudança foi facilitada pela própria estrutura produtiva da região, diz Gomes, formada eminentemente por pequenas e médias empresas, que teriam maior facilidade para adaptar suas unidades. O avanço das contratações, contudo, ainda não é reflexo do aumento de produção, que roda em nível próximo de 2015, mas de melhorias que reduziram o custo dos fabricantes da região. Cerca de 10% das 830 indústrias de Nova Serrana participam do programa Brasil Mais Produtivo, uma espécie de consultoria dada por entidades como o Sebrae para que as empresas possam ganhar eficiência e reduzir custos “com o que já têm em casa”, define Gomes. A Crômic Femme é uma delas. A economia de transporte de mercadorias possibilitada pela reformulação de alguns processos permitiu que a empresa aumentasse em 20% o quadro de funcionários. Hoje são 120, que produzem 40 mil pares por mês, conta Júnior Cesar Silva, que, ao lado do irmão, dirige o negócio desde 1993. Há pouco mais de um ano a marca não produz mais calçados esportivos, sua especialidade desde a fundação. Depois da crise de 2008, conta, as grifes tradicionais, que tinham feito grandes encomendas aos fornecedores asiáticos e temiam ficar com mercadoria encalhada nos mercados desenvolvidos, reduziram substancialmente os preços de seus tênis no Brasil. “Ficou difícil de competir”. A empresa começou a mudança produzindo sandálias do tipo gladiadora. A decisão de aumentar o quadro
de funcionários veio da intenção de diversificar o mix com produtos de maior valor agregado, como botas e sandálias anabela. Com a boa recepção no mercado interno, as exportações ainda não voltaram ao radar da Crômic Femme. Entre 2000 e 2001, cerca de um terço da produção era vendida ao exterior, conta Silva. O volume passou a cair com o aumento das restrições da Argentina, então o principal destino, e com o avanço da concorrência chinesa. “Em 2004, a gente conseguia vender calçado a US$ 6,5, preço mais próximo da China, US$ 5,5. Em 2016 nosso preço médio subiu para US$ 13, contra US$ 7 dos chineses”. O nível atual do câmbio, próximo de US$ 3,40, ainda não é suficiente para garantir competitividade do calçado brasileiro lá fora, diz o presidente da Abicalçados, Heitor Klein, que defende nível entre R$ 3,45 e R$ 3,55 por dólar. Ainda que o setor continue enfrentando adversidades, contudo, o lançamento de novas coleções em julho e agosto rendeu bons negócios tanto no mercado doméstico quanto no internacional, diz Klein. A Abicalçados não faz estimativa para a produção, mas, para as exportações, projeta valor próximo dos US$ 960 milhões registrados no ano passado. O Rio Grande do Sul, onde a indústria calçadista é tradicionalmente exportadora, conseguiu reverter as 131 demissões líquidas apuradas de janeiro a setembro de 2015 e abriu 4.153 novas vagas. Para Marcelo Clark Alves, presidente da Associação Comercial, Indústria e Serviços de Nova Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, municípios que estão entre os líderes de contratação, a geração de emprego se deve em parte à reorganização do
setor. “Muitas empresas pequenas fecharam desde o ano passado e as maiores têm absorvido parte da mão de obra qualificada”, avalia. A região conhecida como Vale dos Sinos, ele afirma, vem cada vez mais substituindo o couro por tecidos sintéticos com baixo valor agregado. As consequências do que ele avalia como uma perda de força da indústria calçadista se refletem no número decrescente de fabricantes. Em 2006, mais de 50% dos associados da entidade dedicavam-se à atividade industrial. Dez anos depois, 55% dos 1,2 mil sócios vêm do setor de serviços. Assim como em Nova Serrana, em Franca - conhecida pelos calçados masculinos de couro - há volume cada vez maior de empresas investindo também no público feminino, para o qual se volta hoje 20% da produção, conta José Carlos Brigagão do Couto, presidente do Sindifranca. Apesar do avanço das contratações neste ano, ele ressalta que o nível de emprego na indústria calçadista de Franca, em torno de 22 mil, segue distante da média de 2013, de 28 mil empregos. A previsão de exportação de 3,3 milhões de pares - 11% da expectativa de produção, de 30 milhões - é apenas um quinto do recorde de 15,5 milhões de 1993. No âmbito do emprego, Couto critica a postergação pelo governo Michel Temer da reforma que deveria flexibilizar as relações de trabalho - reduzindo, por consequência, os custos para as contratantes - e afirma que ela poderia evitar a onda sazonal de cortes que o setor costuma concentrar no último trimestre do ano. “Essas demissões são feitas para reduzir passivo trabalhista”, afirma. Fonte: Valor Econômico
SOLIDARIEDADE
por valter junior
Sapatos do amanhã Como crianças descalças inspiraram a criação da marca TOMS Depois de uma viagem para a Argentina, em 2002, o americano Blake Mycoskie se encantou com a cultura local. Durante sua estadia, o empreendedor se acostumou com os Malbec (vinhos nacionais), com a culinária e com o tango, além de ter se tornado um grande fã das chamadas “alpargatas”, sapatos de lona típicos do país. Foi em terras argentinas que ele conheceu a dona de uma organização que doava sapatos para crianças. Em seu livro “Start Something That Matters” (“Comece algo que importe”, em tradução livre), Mycoskie conta como ficou impactado com o gesto e resolveu unir caridade e empreendedorismo para criar seu próprio negócio. O negócio criado por ele tinha fins lucrativos, mas o empreendedor encontrou uma forma de suprir as necessidades dessas crianças de forma simultânea. Foi assim que nasceu a TOMS. O plano de negócios de Mycoskie envolvia a fabricação
58 risa componentes
das tradicionais alpargatas só que, para cada par que fosse vendido, ele doaria um par de sapatos novos para uma criança em necessidade. O nome da marca veio deste objetivo: “Shoes for a Better Tomorrow” (Sapatos para um amanhã melhor) que acabou se tornando “Tomorrow’s Shoes” (Sapatos do amanhã) e, então, a sigla TOMS. Um sapateiro local ajudou Mycoskie na empreitada e na fabricação das primeiras peças. O protótipo perfeito teria que ser atraente para os consumidores do mercado americano que está sempre atento às tendências do mundo “fashion”, já que nos Estados Unidos a peça ainda não tinha fama. No início, foram feitas 250 amostras e ele retornou a Los Angeles com todas as peças na mochila. Com a ajuda de alguns amigos, que foram seus primeiros clientes e modelos, começou a espalhar a ideia pelas ruas da cidade. O primeiro território conquista-
O plano de negócios de Mycoskie envolvia a fabricação das tradicionais alpargatas só que, para cada par que fosse vendido, ele doaria um par de sapatos novos para uma criança em necessidade
do pela TOMS foi uma loja da rede americana American Rag. O dono da rede se apaixonou pela ideia de Mycoskie e disse que “aquilo se tratava de uma história e não apenas de um produto”. Depois de conquistar o primeiro cliente de varejo, a TOMS se espalhou em ritmo alucinante. O escritor de moda do jornal Los Angeles Times também se apaixonou pela história e publicou um artigo no jornal, o que atraiu ainda mais a atenção para a marca. A TOMS chegou a receber, em um único dia, 2.200 pedidos no site. O estoque da TOMS girava em torno de 160 pares naquela época. Foi então que o criador percebeu que era hora de buscar ajuda e começou a contratar pessoas para a empresa que, no primeiro ano, vendeu 10.000 pares de sapatos. A pro-
dução, por muito tempo, foi feita dentro do próprio apartamento de Mycoskie. O maior desafio, segundo ele, não foi manter a produção efetiva dentro de um espaço pequeno e sim ser capaz de esconder toda a bagunça nos momentos em que a dona do imóvel aparecia em visitas surpresa. Com muita dedicação, ajudantes e uma produção incansável, a TOMS ganhou espaço na mídia e a base de clientes de varejo também se expandiu para lojas como Nordstrom e Urban Outfitters. As alpargatas começaram até a ser utilizadas por celebridades como Keira Knightley, Scarlett Johansson e Tobey Maguire. Atualmente, a TOMS conta com mochilas, óculos de sol e modelos de tênis em seu catálogo, vendidos em vários países do mundo.
NOVIDADES
O que há de novo? Confira as últimas coleções das principais marcas do mercado
60 risa componentes
Usaflex
NOVIDADES
Beira Rio
Modare
62 risa componentes
Vizzano
NOVIDADES
Valentina
64 risa componentes
Miss GNC
Anzetutto
NOVIDADES
Moleca
Startech
66 risa componentes
Jorge Bischoff
Mariotta
NOVIDADES
Kildare
Worpel
68 risa componentes
Molekinho
Molekinha
NOVIDADES
DiversĂŁo
70 risa componentes
GESTÃO
por fabio gomes
Boa gestão Mapa de implementação do plano razão multigeracional: convergências das competências
¨Todas as pessoas convivem com pessoas da mesma e de diferentes idades, mas para cada uma o mesmo tempo é um tempo diferente¨. As diferentes concepções e dimensões quanto a visão de mundo das lideranças são permanentemente conflitantes diante suas formulações, mesmo num mesmo parâmetro de intenções. As idades, experiências de vida e “horas de voo” tem relevante contribuição, assim como a jovialidade amparada pela ciência e metodologia. Como proposta de reflexão, apresento neste artigo um tema riquíssimo e de vanguarda, ou seja a matriz multigeracional aplicada no âmbito organizacional. Em recentes leituras de estratégia em administração, tenho percebido a importância da participação dos anciões nos Conselhos de Administração, pessoas de notório saber que juntamente com CEO(s) jovens mantem-se aguerridos diante suas conspirações para com progresso dos resultados. Tomando o tema da área da psicologia, multigeracional condiz na relação das gerações, em especial,
72 risa componentes
familiares, onde temos constatações da atuação presente dos avós junto seus netos, bisnetos, ainda no papel de atores na formação e reeducação, mantendo a cultura viva, transferência de valores entre outros. As práticas desta condição, utilizadas por cia(s) que convidam anciões como conselheiros e/ou mentores, oferecem experimentos singulares à prática da boa gestão a considerar: a) Experiência da viva já vivida; b) Formulações já realizadas atinentes às escolas cientificas de administração e gestão; c) Apoio à tomada de decisões sem mais o vigor da vaidade, mas sim sob o prisma da racionalidade. Como plataforma de aplicação, proponho a elaboração de uma matriz, onde nesta poderemos importar as expertises dos anciões sábios somado a jovialidade da moderna ciência de administração aportando um encontro de ideias e elaborações projetistas para minimizar fraquezas e potencializar oportunidades. O organismo jurídico em detrimento às novas compilações
e resultados que se deseja alcançar passa a ser amparado através deste arranjo, insurgindo em inúmeras ações, decisões, formulações e convenções – modelos de trabalho/ o que podemos concluir num movimento de sinergia entre gerações. Tal modelo pode ser aplicado em qualquer empresa, desde que esteja madura para desenvolver uma área de inteligência, um comitê, que aporte ferramentas auxiliares na admissão desta matriz, como uma GUT por exemplo. Em síntese, o que hoje é verdade ou vanguarda em termos de ferramenta de performance em gestão, amanhã poderá estar ultrapassado, entretanto, o saber nunca se perde no tempo, em especial quando esta inteligência tiver vigor para se reinventar. Ao que se espera de um grupo de gestores é alcançar resultados, mas talvez esses mesmos gestores se surpreendam com suas limitações diante algo novo, aí a participação de anciões, devidamente amparados vide uma matriz que conceba arranjos já experimentados em suas vidas, de formas a sustentar um padrão de fácil convergência e aplicabilidade aos dias atuais.
ARTIGO
por alexandre prates
RH estratégico A importância dele para as empresas Muito se fala sobre a necessidade das empresas terem um setor de Recursos Humanos que atue de forma mais estratégica, trabalhando em conjunto com os outros setores para que os resultados da organização sejam atingidos de forma mais ampla. Apesar disso já ser realidade em muitas corporações, será que sabemos exatamente o que é um RH estratégico? É sobre esse assunto e a sua importância que desejo conversar com você hoje. Conceito de RH estratégico Para que o RH seja considerado estratégico, ele deve estar alinhado aos negócios da empresa, fazendo parte das decisões tomadas pelos gestores. Para que isso seja possível, devemos lembrar que a empresa deve ter as suas diretrizes e seus objetivos bem focados e definidos, a fim de que todos, principalmente os colaboradores, possam trabalhar em conjunto para atingir as metas e objetivos. Como felizmente já vem ocorrendo na maior parte das grandes empresas e naquelas que estão ob-
74 risa componentes
tendo sucesso em suas áreas, é preciso que os funcionários sejam vistos como parte fundamental dentro da corporação e o RH estratégico tem papel importante nesse reconhecimento. Depois disso, a integração do setor de RH aos outros setores, juntamente com uma gestão empresarial efetiva e eficiente, fará com que os resultados requeridos sejam alcançados mais rapidamente. RH como aliado Devido às mudanças constantes sofridas pelas organizações ao passar dos anos, é necessário que alguns paradigmas sejam quebrados e que os colaboradores acompanhem as empresas nessas transformações. Além do atingimento dos resultados, é preciso que o pessoal do RH também seja consultado sobre essas transformações, colabore com as adequações do pessoal, bem como ajude a prever tendências, desenhando possíveis futuros cenários e mostrando soluções que sejam viáveis e aplicáveis no dia a dia organizacional. É primordial que o setor de RH esteja sempre ligado nas mudanças
que o mercado sofre, minimizando os transtornos que isso pode trazer para dentro da organização. Também é essencial que o RH estratégico cuide do desenvolvimento do público interno, qualificando processos, programas e possibilitando a maximização do trabalho de todos, proporcionando uma gestão mais integrada e eficaz. Os profissionais de RH têm toda a capacidade de desenvolver as suas competências implementando essas práticas inovadoras e, além de poder atuar como um agente ativo na transformação da empresa, também podem tornar-se estrategistas. A participação do RH em todos os projetos é fundamental para o sucesso da empresa, tanto quanto em suas tarefas operacionais, tão corriqueiras na área. Como desafios, fica a necessidade de trabalhar cada vez mais focado nos resultados e na inovação, tendo um posicionamento mais amplo dentro da empresa, de modo que consiga integrar as mais diversas áreas, potencializando os resultados através dos recursos humanos disponíveis.
TENDÊNCIA
da redação
Colecão da Marina Rio, de Nova Serrana
Eles vieram para ficar Sapatos metalizados foram uma forte tendência de 2016 que ficará para o próximo ano
Do Egito antigo à Idade Média, da Revolução Francesa às melindrosas dos anos 1920, da corrida espacial em 1960 aos desfiles de inverno 2016 na Semana de Moda de Nova York: o metal mantém seu status de distinção e o brilho continua a seduzir as mulheres. Agora, eles aparecem principalmente nos sapatos e não estão mais restrito aos dourados e prateados. Só na última temporada americana de desfiles, o metalizado ganhou destque nas coleções de Michael Kors, Philip Lim, Proenza Schouler e Jeremy Scott. A ideia agora é tirá-lo do contexto de festa e brilho e levá-lo para looks descolados do dia a dia. Seja em saltos ou sandálias exibidas, sapatilhas, oxfords ou rasteirinhas, vale apostar no prata e no dourado para quebrar um visual romântico de tons claros. Para a Consultora de Imagem
78 risa componentes
e Produtora de Moda Natália Nascimento, foi-se o tempo em que os sapatos metalizados eram usados somente em looks de festas e principalmente à noite. “Hoje o metalizado está bombando nas lojas e nas ruas, deixando os looks casuais mais interessantes e fashionistas”. Não é a primeira vez que os metalizados estão bombando - em mais ou menos 2013 também estavam em alta nos sapatos do dia a dia, porém em uma versão mais fosca. Hoje, o metalizado vem todo espelhado, ideal para quem não tem medo de ousar. É possível encontrar o metalizado em tênis, sandálias, scarpins, oxfords e outros, as cores normalmente são prata, dourado ou rosê. “Nada melhor para ofuscar tempos difíceis do que um pouco de brilho”, diz Paula Acioli, coordenadora do curso de Gestão de Negócios de Moda da FGV.
TENDÊNCIA
Outra dica é combinar o sapato metalizado com uma jaqueta de couro para um look rocker ou deixar só uma pontinha do calçado aparecer na barra de calças amplas de tecido para uma produção minimalista e moderna. Fontes: revistapegn.globo.com estilososnometro.com.br
Não é a primeira vez que os metalizados estão bombando - em mais ou menos 2013 também estavam em alta nos sapatos do dia a dia, porém em uma versão mais fosca. Hoje, o metalizado vem todo espelhado, ideal para quem não tem medo de ousar
80 risa componentes
ANUNCIANTES
Anunciante
Telefone
Pág.
Ademar Componentes
(37) 3226-2420
17
Apolo Artes
(16) 3712-2400
07
Atta
(37) 3226-4487
Brilhart Cartonagem Serranense
Anunciante
Telefone
Pág.
Itaúna Gravações
(37) 3225-6027
51
LG Injetados
(37) 3226-2166
53
09
Magma Têxtil
(37) 3226-3770
22
(19) 3522-2022
02
Máquinas Morbach
(51) 3066-5666
26
(37) 3226-4463
40
Minas Batch Pigmentos
(37) 3226-8206
21
Central Máquinas
(16) 3727-2666
13
Miranda Componentes
(37) 3225-4249
11
Fenova
(37) 3228-8500
76
MM Componentes
(37) 3226-1553
43
Fimec
(51) 3584-7200
81
Multy Matrizes
(51) 3066-5400
35
Francal
(11) 2226-3109
79
Perdigão Componentes
(37) 3226-1838
37
Gênesis
(37) 3225-6431
05
Risa
(37) 3228-0808
73
Injebessas
(37) 3226-0859
57
Rota Comercial
(37) 3225-6113
31
Injenova
(37) 3226-0369
29
SICC 2017
(51) 3593-7889
75
Injetados Bianca Santos
(37) 3226-5333
83
Solaminas
(37) 3221-5737
15
Injetados Dacunha
(37) 3225-2748
19/84
Top Injetados
(37) 3226-6292
33
Injetados Faria
(37) 3226-3045
39
Transduarte
(37) 3226-0007
55
INPU
(37) 3226-1052
25
Anuncie na Risa: (37) 3228-0808