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Insuficiência Aórtica

É um sopro diastólico, as causas desse sopro são doenças da raiz da aorta, como dissecção, Síndrome de Marfan (doença do tecido conjuntivo, sífilis e febre reumática em 80% dos casos, pós-endocardite infecciosa (é uma doença grave, que resulta usualmente da invasão de microorganismos, bactéria ou fungo, em tecido endocárdico), trauma e alterações congênitas como: Lúpus que pode levar à degeneração da válvula, entre outros.

Quadro Clínico: Pode ter sintomas como insuficiência cardíaca, dispneia aos esforços sinais específicos ao exame físico. Quando temos a insuficiência aórtica aguda pode-se apresentar insuficiência cardíaca rapidamente progressiva, com um quadro de fraqueza, dispneia e hipotensão necessitando avaliação de urgência para cirurgia, podendo levar ao colapso cardiovascular

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Exame Físico: É necessário para ver a gravidade do sopro, quanto maior for a duração do sopro mais grave é valvopatia, podendo ser avaliado nos exames:

ELETROCARDIOGRAMA:

Vai demonstrar sobrecarga de câmaras esquerdas e sobrecarga do átrio somente quando estiver bem avançada a doença valvar.

ECOCARDIOGRAMA: Vai ser de extrema importância, avaliando o grau de insuficiência, função do ventrículo, diâmetros e também a raiz da aorta, além de outros parâmetros de gravidade, sendo qualitativo, quantitativo ou critérios adicionais também.

Lembrando que quando fechar diagnóstico fazer a cateterização cardíaca para descartar coronariopatia associada a paciente sugestivo de insuficiência coronariana concomitante e pacientes homens acima de 40 anos e mulheres pré-menopausa acima de quarenta anos com fator de risco para doença coronariana, ou em mulheres pós-menopausa, avaliação também da gravidade da volvulopatia, ao contrário a estenose aórtica aqui há possibilidade de tratamento clinico com vaso dilatadores arteriais, como exemplo os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAS), se houver sintomas ou disfunção ventricular esquerda Classe I contraindicado, se estiver contra indicado a cirurgia.

Em um estudo publicado no Journal Of American College Cardiology (2009), sugere que o uso de diuréticos em paciente apresentando congestão, cansaço ou com pulmão cheio de líquido o uso do Furosemida pode levar benefícios na sobrevida, realizando também a restrição de sal se necessário. Realizar a profilaxia secundaria para febre reumática quando indicado, especialmente em procedimentos cirúrgicos ou odontológicos.

DR. LANIER TADEU GARCIA DE PAULA JÚNIOR CRM/PR 35080 Médico

DR. FABRICIO BUSSADORI CM/PR 16123 - RQE 9864 Cardiologista

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