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Qual o papel do urologista?
Saúde do HOMEM
Saúde do Homem Qual o papel do urologista?
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Nas duas últimas décadas houve um forte movimento em todo o mundo no sentido de melhorar a assistência à saúde da mulher. Esse movimento teve um impacto positivo nas políticas governamentais. Hoje no Brasil podemos ver centros médicos dedicados exclusivamente ao atendimento da saúde feminina em grande parte das cidades de médio e grande porte.
Em contraste, muito menos atenção foi dada à saúde do homem, mesmo com as taxas de mortalidade sendo consistentemente mais altas na população masculina quando comparadas ao observado entre as mulheres.
Embora a expectativa de vida esteja aumentando para ambos os sexos ela é cerca de 4 anos menor para os homens.
Essa diferença pode ser explicada pelo fato de que em nossa cultura os homens não são condicionados a ter a sua saúde como prioridade. Estereótipos pouco úteis como o de ser independente, assumir riscos e ter o silêncio como sinal de robustez torna o homem difícil de ser convencido a ter um comportamento positivo com relação à sua saúde.
Atualmente, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum. A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.
Fatores de Risco:
Entre os principais fatores de risco podemos destacar: idade avançada, hereditariedade e o excesso de peso.
Em sua fase inicial, o câncer de próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam sintomas em sua fase inicial, porem quando detectado precocemente as chances de cura são muito maiores.
Diagnóstico:
A detecção pode ser feita por meio da investigação, com exames clínicos e/ou laboratoriais. Os exames mais indicados são: - Toque retal: como a glândula fica em frente ao reto, o exame permite ao médico palpar a próstata e perceber se há nó-
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dulos (caroços) ou tecidos endurecidos; - Dosagem de PSA: o exame de sangue para avaliar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico).
Quando esses exames encontram-se alterados pode ser solicitado exames complementares como a biopsia e/ou exames de imagem para comprovação do diagnóstico.
A escolha do tratamento mais adequado vai depender do estágio e do comprometimento da doença, sendo este de forma individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada método.
Por ser quase sempre assintomático, é importante estar atento e realizar exames de rotina periodicamente. Procure um urologista de sua confiança.
DR. BERNARDO PASSOS SOBREIRO CRM/PR 16098 - RQE 10339 Urologia
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CURRÍCULO • Mestre e Doutor em Clínica Cirúrgica - UFPR • Fellow Urologia Hospital das Clínicas - FMUSP • Professor Adjunto de Urologia - UEPG