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Retinopatia Diabética
A importância de consultar um oftalmologista para quem tem diabetes.
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Olho Saudável Olho com Retinopatia Diabética
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem cerca de 16 milhões de pessoas com diabetes e a retinopatia diabética é responsável por quase 5% dos casos de cegueira no mundo, sendo a principal causa de novos casos de cegueira em pacientes com idade de 20 a 64 anos.
A Retinopatia Diabética, é uma lesão da retina causada pela diabetes. Geralmente afeta ambos os olhos, o paciente não apresenta sintomas, é uma doença silenciosa em sua fase inicial, mesmo nos casos em que o paciente já tenha algum grau de RD e se não for diagnosticada e tratada de forma precoce pode comprometer seriamente a visão e até levar a cegueira irreversível.
A RD é uma doença que afeta os vasos da retina, região onde as imagens são formadas e enviadas para o cérebro.
Existem dois tipos de retinopatia diabética: não proliferativa, forma inicial da doença que é detectada quando os vasos do fundo do olho estão danificados, causando hemorragia e vazamento de líquido da retina, chamado de Edema Macular Diabético; e a proliferativa, que é diagnosticada quando os vasos da retina ou do nervo óptico não conseguem trazer nutrientes para o fundo do olho e, por consequência, há formação de vasos anormais, que causam o sangramento.
A forma mais eficaz de prevenção da Retinopatia Diabética é o controle da glicose, da pressão arterial e a realização de consultas oftalmológicas de forma periódica.
O acompanhamento por parte do paciente diabético leva a um diagnóstico precoce, o que gera maiores possibilidades de tratamento, pois a retinopatia diabética é uma condição que não tem como curar ou reverter. É realizado um controle do seu avançopor meio de tratamentos com laser, medicamentos injetáveis, colírios de uso tópico e dependendo da condição do paciente pode ser recomendada cirurgia, para que se tenha mais qualidade de vida.
DR. ALESSANDRO BOTH
CRM/PR 18683 |RQE 12147 | Oftalmologia
CURRÍCULO
• Fellow em Córnea e Catarata na Oftalmoclínica Curitiba; • Fellow em Retina e Vítreo na Oftalmoclínica Curitiba; • Mestrado em Cirurgia na PUC-PR; • Especialista em Córnea pela UNIFESP - EPM
A evolução da ortodontia com Aparelho Autoligável Estético
Com os avanços na odontologia houve melhorias nas diferentes especialidades.
Na Ortodontia, uma dessas melhorias é a tecnologia do aparelho autoligado estético, New Evolution com design elaborado por especialistas em ortodontia, feito com um polímero de alta resistência, estética e ótima performance, garantindo tranquilidade ao profissional, durante todo tempo do tratamento em relação à eficácia, cor e quebra do braquete.
O sistema de braquetes autoligados é mais do que um novo produto, é um conceito de tratamento no qual os diagnósticos e planos são direcionados pela face, proporcionando um posicionamento dentário ideal e uma melhora na simetria da face, minimizando a necessidade de extrações dentárias, expansão rápida de maxila e cirurgias dos maxilares.
O paradigma da mudança com as mecânicas convencionais, prevê que os dentes se movam através do osso, porém com as mecânicas atuais do autoligável de forças leves, a ideia é mover os dentes com o osso.
Ao utilizarmos arcos de alta tecnologia em um sistema passivo de forças dos braquetes autoligados, estas forças não se impõem ao sistema biológico e permitem que o equilíbrio entre as forças dos músculos, ossos e tecidos possam determinar onde devem posicionar-se os dentes; esta é chamada zona de força ótima.
No entanto, tem uma portinhola que abre e fecha, mantendo o fio dentro do braquete sem travar, de modo a proporcionar uma performance melhor em termos de velocidade.
Apresenta algumas diferenças em relação ao aparelho fixo convencional, sendo mais vantajoso e atrativo.
Com algumas vantagens: • Ser mais higiênico, tendo em vista a ausência de borrachinhas, que retêm bactérias no decorrer do tempo; • Ser menos indolor por não ficar trocando fio e sua força de ação ser uma força ótima (leve e constante), diminuindo os processos de reabsorção de raiz dos dentes; • Não é apenas uma opção estética, mas também clínica, apresenta menos atrito na boca, deixando os dentes trabalharem de forma eficiente; • Menor tempo de uso para o tratamento, podendo ser 30% mais rápido do que no método tradicional; • Mais confortável por apresentar um perfil baixo e de alta resistência e cantos arredondados; • Uso de wins system que são dispositivos fixados aos fios ortodônticosde uma forma planejada, potencializando e otimizando o tratamento a partir do início da fase de nivelamento;
Para usar o aparelho autoligado, não há uma idade específica. Ele é indicado tanto para crianças quanto para jovens e adultos.
As possíveis indicações para esse tratamento: • Dentes desalinhados ou erupcionano em lugar errado; • Mordida aberta e mordida cruzada; • Dentição decídua; • Dificuldades na deglutição; • Indicação de extrações.
Como se pode ver, as indicações para esse tipo de tratamento são variadas, tornando esse método de correção viável para a maior parte das pessoas que precisam de correção ortodôntica. Com esse tipo de característica o aparelho autoligável vem sendo cada vez mais procurado nos consultórios odontológicos, principalmente pelo público adulto, que quer corrigir o sorriso, mas teme aquele efeito metálico do aparelho fixo convencional.
É um aparelho estético de melhor custo x benefício.
Isso significa que os nossos tratamentos, são pensados para causar o mínimo de impacto estético possível, de modo que as pessoas mal notem que o paciente está em um tratamento.
Nosso foco é proporcionar o tratamento que você MERECE! Tratamentos mais rápidos, mais confortáveis e com menos consultas. A escolha do autoligado vai depender sempre das necessidades de cada um e da avaliação do dentista. Esta é a evolução da ortodontia, um sistema que trabalha de forma inteligente por você.
DR. RICARDO OLIVEIRA DANTAS
CRO/ PR-CD-7534 | Odontologia
CURRÍCULO
• Especialista e mestre em ortodontia • Tratamento de ronco e apnéia
Acompanhamento Psicológico ao Paciente Oncológico
Em um passado não muito distante a palavra câncer era considerada sinônimo de morte, nossos avós sequer proferiam a palavra câncer, se referiam a esta enfermidade como “aquela doença”.
Hoje, devido ao diagnóstico precoce, avanço da medicina, evolução dos tratamentos oncológicos, técnicas cirúrgicas menos invasivas e medicamentos mais modernos, as taxas de sobrevida são bastante significativas.
O diagnóstico e o tratamento são vivenciados pelo paciente e seus familiares como um momento de angústia, sofrimento, medo, incerteza, ansiedade e depressão. Além de o câncer ser comumente considerado uma doença dolorosa e potencialmente mortal, o paciente experiencia perdas significativas que acarretam prejuízos em suas habilidades funcionais, vocacionais e incertezas quanto ao futuro.
Diante do diagnóstico o paciente vê sua vida tomar um rumo diferente daquele por ele programado: alterações em sua rotina de trabalho e estudos, mudanças na autoimagem, raiva, medo do abandono, isolamento, incertezas em relação à progressão da doença e possíveis recidivas.
O atendimento psicológico prestado ao paciente é voltado a técnicas integrativas, de suporte, esclarecimento, acolhimento e aconselhamento. Devem-se levar em consideração os mecanismos de defesa do paciente para se proteger das experiências emocionais por ele enfrentadas.
A psicoterapia quando associada ao tratamento oncológico promove uma melhora nos aspectos psicológicos, emocionais e afetivos, do paciente e de seus familiares, facilita a comunicação com a equipe médica, auxilia no entendimento, aceitação e enfrentamento. Neste contexto, o psicólogo busca desenvolver as competências necessárias para que o paciente consiga se comunicar de forma franca, expressar seus sentimentos, medos e expectativas, aumentando a adesão ao tratamento.
É importante ressaltar que nem todo paciente oncológico necessita de acompanhamento psicológico, as reações frente ao diagnóstico e ao tratamento variam de acordo com características individuais, tais como: a história de vida, contexto cultural, social, conceitos relacionados à religiosidade e espiritualidade, visão de vida, crenças relacionadas à morte, idade, estado civil, posição que ocupa na família, relação com a maternidade e/ou paternidade, idade dos filhos, trabalho, estudo, se possui planos para o futuro ou sente que já realizou todos os objetivos que propôs a si mesmo.
Estudos apontam que o acompanhamento psicológico a pacientes oncológicos promovem qualidade de vida, maior tolerância aos efeitos adversos do tratamento, menores intercorrências clinicas e consequentemente maior tempo de vida. Não existe um momento ideal para se buscar o apoio de um psicólogo, o mesmo pode começar ainda durante a investigação diagnóstica, após o resultado, durante todo o tratamento e reabilitação, após a cura e o encaminhamento pode ser feito pela equipe médica ou quando o próprio paciente ou seus familiares identificarem a necessidade.
FERNANDA MIRANDA DOS SANTOS
CRP 08/32072 | Psicóloga Clínica e Oncológica
CURRÍCULO