30 minute read

Saúde vocal: o que você tem feito para cuidar da sua VOZ?

Saúde vocal: o que você tem feito para cuidar da sua VOZ?

Um dos principais instrumentos da comunicação humana é a VOZ!

Advertisement

Ela nos identifica como indivíduos, identifica nossas origens, identifica nosso grupo social, identifica quem somos e o que queremos ser.

Saber utilizá-la corretamente sem prejudicar a saúde vocal tem sido um desafio constante já que vivemos em uma sociedade extremamente competitiva e que exige uma velocidade acelerada para tudo.

Desta forma ultrapassar limites físicos, psíquicos, emocionais, pode levar ao surgimento dos conhecidos nódulos vocais, que nada mais são do que uma inflamação da mucosa que reveste a prega vocal.

A presença de nódulos vocais, que geralmente são bilaterais, é considerada a alteração mais comum entre todas as alterações orgânicos-funcionais da laringe, já que está diretamente ligada ao comportamento vocal do indivíduo.

Quando abusamos da voz ou quando a usamos de maneira inadequada: gritando, falando com força excessiva, aumentando velocidade de fala, fazendo imitações de personagens ou ruídos, falando demais e por longo período de tempo sem descanso, não fazendo hidratação suficiente, etc, a tendência é que se manifeste algum sintoma na voz como: rouquidão, pigarro constante, ardência na garganta, cansaço e esforço ao falar. Com estes comportamentos as pregas vocais ficam em constante atrito causando lesões e não conseguindo se recuperar espontaneamente.

Quem mais sofre com alterações vocais são as crianças de ambos os sexos e as mulheres.

Nas crianças as pregas vocais não completaram a diferenciação das camadas que formam sua estrutura, dificultando a absorção de um impacto quando, por exemplo, um grito é produzido.

Na mulher, a predisposição ao aparecimento dos nódulos vocais está ligada a estrutura anatômica da laringe, as oscilações hormonais a que ela está exposta e também, a presença de menor quantidade de ácido hialurônico, que ajuda na absorção de qualquer impacto mais intenso nas pregas vocais.

Isto não quer dizer que homens também não possam desenvolver nódulos vocais, mas são mais raros de encontrar na clínica fonoaudiólogica.

Perceber precocemente que alguma alteração na voz está presente de forma constante facilita para que uma intervenção seja feita rapidamente, minimiza danos e evita ajustes vocais ainda mais inadequados descompensando por completo a musculatura laríngea.

O tratamento para o desaparecimento dos nódulos vocais é terapia fonoaudiológica, já que a alteração pode ser revertida com exercícios, não sendo um tratamento longo se o indivíduo seguir as prescrições indicadas de forma sistemática, inserindo alguns cuidados vocais no seu cotidiano.

Manter a saúde vocal adequada para que a voz possa cumprir as demandas sociais e profissionais, mantendo uma voz adaptada, é uma exigência obrigatória dos dias atuais.

Uma voz rouca, de baixa intensidade perde muito na inteligibilidade da mensagem que se quer transmitir. Presta-se mais atenção na qualidade vocal alterada do que no que está sendo dito!

O que você tem feito para cuidar da sua VOZ?

ELISA GOMES VIEIRA

CRFa 4850- 3R/SC | Fonoaudióloga

CURRÍCULO • Especialista em Disfagia, Voz e Linguagem pelo CFFa; • Mestre em Linguística pela UFSC; • Doutora em Ciências Humanas pela UFSC; • Responsável Técnica da Videofluoroscopia da Deglutiação - Clínica

Coris; • Fonoaudióloga do CEPON há 25 anos; • Coordenadora do Grupo GAL /CEPON.

48 99919-0069

Av. Mauro Ramos, 1970 – Sala 402 | Koerich Office - Centro – Florianópolis/SC elisagomes_v | elisa.gv@hotmail.com

Luxação do Ombro

Luxação, em termos médicos, é definida como a “perda do contato articular”, ou seja quando o ombro sai fora da sua posição, se desloca.

A luxação do ombro ocorre quando uma força extrema supera os mecanismos estabilizadores (lábio, cápsula, musculatura e respectivos tendões) e desloca a cabeça do úmero para fora da glenoide. Ocorrido o deslocamento, o objetivo inicial é a redução do ombro , ou seja, colocar o ombro de novo no lugar. Isso deve ser feito por um médico e apenas após avaliação clínica e radiográfica. Após a redução, uma nova radiografia deve ser realizada para se certificar de que o procedimento foi realizado de maneira correta.

O paciente deverá utilizar uma tipoia. O período de tempo e o tipo de tipoia recomendados serão determinados pelo médico, de acordo com a gravidade da luxação, a idade do paciente e sua assiduidade na prática de atividade física

O grande problema de ter deslocado o ombro é o fato de ocorrer lesões dos tecidos. Na maioria das vezes, os danos serão principalmente numa estrutura anatômica chamada de labrum que é um anel fibrocartilaginoso que envolve a glenoide, e nos ligamentos, ambos são impressindíveis à estabilidade articular.

Poderá ocorrer também outras lesões: lesões ósseas e tendinosas.

Lesão do labrum – a seta indica a região de descolamento do osso

Devido a estas lesões, mais da metade dos pacientes poderá desenvolver um problema no ombro chamado Luxação Recidivante, ou seja, o ombro começa a luxar (sair do lugar), mesmo sem ter novo trauma e, nesses casos, está indicado tratamento cirúrgico.

Pode ser realizado por via artroscópica, com 3 ou 4 orifícios de 1cm no ombro e o uso de equipamentos específicos para um procedimento pouco invasivo. Nesse procedimento, é realizado o reparo do labrum e retensionamento dos ligamentos.

Com o procedimento, é possível a cicatrização dos ligamentos e do labrum em uma boa posição, apresentando um alto índice de sucesso.

Entretanto, em alguns casos, por exemplo, o paciente que apresenta uma lesão óssea importante, faz-se necessário procedimento com cirurgia aberta convencional, usando enxerto ósseo do próprio paciente para correção da falha óssea.

DR. BRENO CALGARO DE CARVALHO

CRM/SC 8783 - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 4708 - TEOT 9115 • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro

Megaureter obstrutivo primário (estenose de junção ureterovesical – JUV)

A estenose da junção ureterovesical (JUV), também chamada de megaureter obstrutivo primário, é causa de ureterohidronefrose (acúmulo de urina nos rins e ureteres) em crianças. É decorrente de um estreitamento nessa região, seja intrínseco (na própria junção) ou extrínseco (algo por fora exercendo compressão), que dificulta a passagem de urina do ureter para a bexiga, podendo ocasionar prejuízo de função do rim no lado acometido.

Geralmente, é diagnosticada ao se investigar uma ureterohidronefrose pré-natal ou na investigação pós-natal de infecção urinária ou hematúria (sangue na urina). O tratamento clínico, com acompanhamento através de exames de imagem, é de suma importância, pois grande parte dos pacientes apresenta boa evolução, com melhora da ureterohidronefrose, sem prejuízo à função renal. Contudo, nos casos em que o acompanhamento mostra piora da ureterohidronefrose, ou se constata prejuízo renal, ou episódios recorrentes de infecção urinária, a cirurgia está indicada, reimplantando-se o ureter na bexiga. Em crianças muito pequenas, algumas vezes, é necessário abrir provisoriamente o ureter na parede abdominal (ureterostomia) para desobstruir o fluxo urinário e, posteriormente, reimplantar o ureter na bexiga quando a criança estiver maior.

Mais informações sobre essa e outras doenças acompanhadas pela urologia pediátrica podem ser encontradas no site www.urologiakids.com.br.

DR. RAFAEL MIRANDA LIMA

CRM 17015 | RQE 11522 Cirurgia Pediátrica | Área de Atuação em Urologia Pediátrica

Endometriose: doença que atinge mulheres que tentam engravidar depois dos 30 anos

Uma em cada dez brasileiras sofre de cólicas fortíssimas e tem dificuldade para engravidar. Mais da metade delas não sabe, mas sofre de endometriose, o mal do século entre as mulheres que optam por ter filhos depois dos 30.. A boa notícia é que, com diagnóstico precoce e o tratamento correto, muitas vezes é possível superar a doença.

Em todo mundo a doença afeta cerca de 180 milhoes de mulheres, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A endometriose é uma doença inflamatória, crônica e progressiva, que acontece quando o tecido que reveste o útero internamente, o endométrio, se expande para fora dele, chegando a lugares onde não deveria crescer. Afeta mulheres na idade reprodutiva e causa sofrimento físico e psicológico

Ainda não se conhece exatamente a

causa da endometriose, mas sabe se que fatores imunológicos, genéticos e hormonais estão associados ao surgimento desta doença.

A melhor forma de prevenir a doença é a informação, para que se chegue ao diagnostico precoce.

A endometriose é responsável por uma péssima qualidade de vida e pode manifestar-se, além da cólica menstrual que vai se agravando com o passar dos anos, através de dor pélvica, dor na relação sexual, alterações intestinais e urinárias, no período menstrual, e dificuldade para engravidar. Hoje, a endometriose é considerada a principal causa de infertilidade feminina.

Dificuldade de diagnóstico Uma boa parcela das mulheres ainda demora muito tempo para ter a doença diagnosticada, o que pode ser fatal à evolução do problema. É importante ficar atento às queixas de adolescentes com cólicas fortes e incapacitantes, isto é, dor intensa que as impeça de exercer atividades normais, porque podem estar relacionadas à doença. O diagnóstico deve ser feito por uma boa avaliação clínica e ginecológica e também pela combinação de exames de sangue como a dosagem do marcador Ca 125, ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, ressonância magnética e videolaparoscopia.

Repercussões sobre a fertilidade A endometriose apresenta diversos estágios, e quanto mais avançada, maiores são as dificuldades para engravidar. Entretanto, acredita-se que, mesmo nos estágios iniciais, possa existir dificuldade para engravidar, possivelmente pela produção de substâncias inflamatórias que atuam na fertilização e implantação do embrião. Na endometriose avançada, existem aderências, acometimento das trompas, ovários e outros órgãos, como bexiga e intestino, ocasionando, sem dúvida, a diminuição expressiva da fertilidade. Tratamento da endometriose Embora não exista cura para a endometriose, há opções de tratamentos, capazes de amenizar os sintomas ou solucionar a infertilidade. O tratamento deve ser individualizado para cada caso, dependendo da idade da mulher, dos sintomas, extensão da doença e dos planos reprodutivos.

Caso o objetivo seja apenas melhorar a dor, o tratamento pode ser por meio de remédios ou cirurgia.

Para casais que desejam engravidar, a abordagem é diferente.

A opção pode ser cirúrgica ou utilizar de um método de reprodução assistida, como a fertilização in vitro. Esse método tem excelente indicação, boas taxas de sucesso e, portanto ajuda a conseguir a gravidez.

DRA. MILA HARADA RIBEIRO CERQUEIRA

CRM/SC 15255 - RQE 7600 Ginecologia

Gorduras localizadas podem ser reduzidas em até 27%

A gordura localizada incomoda homens e mulheres em diversas faixas etárias, principalmente pela dificuldade de eliminá-la mesmo com dieta e muito exercício. Para atender a esta necessidade, a ciência médica tem evoluído expressivamente na pesquisa e desenvolvimento de equipamentos e intervenções que favoreçam a redução de medidas de maneira mais efetiva. Neste sentido, foi desenvolvida a técnica de congelamento das gorduras localizadas, capaz de reduzi-las em até 27%.

A eficiência do processo se dá por um procedimento controlado que, com segurança, cristaliza (congela) e destrói gradualmente as células de gordura na área tratada. Ao longo do tempo, o metabolismo corporal processa e elimina naturalmente as células mortas pelo tratamento, contribuindo para um contorno corporal mais esculpido e mandando embora aqueles excessos indesejáveis. Qual o grande diferencial do COOLSCULPTING®? A tecnologia CoolSculpting® fornece resfriamento controlado com precisão para atingir as células adiposas sob a pele, mas a pele em si não é afetada. Não usa agulhas e exige o mínimo de tempo de recuperação após o tratamento. Ele é monitorado do começo ao fim pela técnica de 360 graus, ou seja, o equipamento analisa as oscilações de temperatura em toda a região e, caso ocorra alguma alteração indevida a sessão é automaticamente interrompida para garantir a total segurança do paciente.

Além do controle térmico, o uso de mantas protetoras e de substâncias anticongelantes na superfície da pele, patenteadas pela empresa, torna o procedimento mais seguro, evitando riscos de traumas ou lesões.

A Dermatologista Dra. Josy Sasaki enfatiza o amplo estudo desenvolvido até a definição de um protocolo preciso do uso e formas de aplicação da técnica. “A invenção se deu em Harvard, nos Estados Unidos, pelo Dr. Rox Anderson e Dieter Manstein”, esclarece.

Aprovado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e autorizado pela FDA (Food and Drug Administration) e pela agência de saúde da Comunidade Europeia, com mais de 7 milhões de tratamentos já realizados em 72 países. Além disso, o procedimento conta com mais de 52 estudos científicos publicados.

É um procedimento não invasivo, evitando cirurgias e demais intervenções que demandam tempo para a recuperação do paciente, o qual pode retomar sua rotina no mesmo dia da aplicação. Além disso, não envolve internação e o paciente também não fica com cicatrizes. Outro diferencial relevante é que o procedimento é feito em uma única sessão para cada área tratada. O COOLSCULPTING® não causa o emagrecimento e sim um remodelamento da gordura localizada, esculpindo o corpo do paciente. A avaliação dos desejos e pretensões do paciente, assim como uma análise corporal pela Médica é essencial para que a técnica seja aplicada corretamente. Afinal, todo corpo é diferente, assim como os desejos e expectativas, explica a dermatologista Dra. Josy Sasaki.

As sessões têm duração média de 35 a 60 minutos por área a ser tratada e a aplicação acontece por meio de uma ponteira específica que será acoplada na superfície da pele.

As áreas que podem ser tratadas são: papada, braços, região peitoral masculina, região pré axilar, gordura nas costas, gordura do sutiã anterior (entre o braço e mama), abdômen, flancos(pneuzinhos), culotes, interno de coxa e joelhos. Para isso, existem ponteiras de diferentes tamanhos específicas para cada área.

Após o procedimento não são necessários cuidados especiais e o paciente pode voltar normalmente à rotina, incluindo os exercícios físicos.

Geralmente entre 30 e 90 dias o paciente verá seu resultado, mas a eliminação da gordura persiste por até 6 meses após o tratamento.

O procedimento é contraindicado para pacientes gestantes, mulheres em período de aleitamento, crioglobulinemia ou com alergia ao frio e irritação na pele.

DRA. JOSY SASAKI

CRM/SC 14625 | RQE 12663 | Dermatologista

CURRÍCULO

• Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da

Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD); • Membro da Academia Americana de Dermatologia (AAD); • Membro da Sociedade Brasileira de Restauração Capilar; • Mestra pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP.

Você tem um trabalho ou uma carreira?

Médicos carregam na Lapela de seus jalecos dois Brasões: o primeiro é o da DIFERENCIAÇÃO, este brasão traz consigo a certeza e a segurança de que fazem parte de uma das profissões mais importantes, indispensáveis e admiradas do mundo. O segundo brasão é o da RESPONSABILIDADE, este é acompanhado por todas as emoções, desafios, medos e questionamentos que surgem no dia-a-dia, sendo, dentre eles, um dos que mais costumo escutar em sessão: “Será que dou conta de ser um médico diferenciado, me divulgar e ao mesmo conseguir carregar o PESO que esses dois Brasões representam para a profissão que escolhi para a minha vida?

Com base nisso, inicio esse artigo te fazendo o seguinte questionamento, Porque eu deveria escolher você como meu médico? Porque devo contratar os seus serviços, sendo que tenho tantas outras opções no mercado? É bem importante que essa resposta seja tão clara e óbvia para você, como quando alguém te pergunta, QUAL SEU NOME? Passamos a maior parte da nossa vida dedicados a nossa profissão, abdicamos muitas vezes de lazeres, momentos com família, amigos, até mesmo a saúde pode acabar ficando de lado. Então torna-se indispensável que o tempo de vida que você investe na sua carreira não seja desperdiçado, de o seu melhor naquilo que você se propor a fazer.

Você precisa saber de cor o seu diferencial, mas ressalto, está tudo bem caso isto ainda não esteja tão claro para você. O importante é saber a relevância que essa resposta terá para quando você for se apresentar perante sua profissão. Vá atrás do seu DIFERENCIAL, você é o responsável por sua construção. Saiba também, que nunca é tarde demais para buscar informações, soluções e realizar entregas inovadoras para seus pacientes! O mercado IMPLORA por pessoas com ideias novas. Porque então não ser você a entrega-las? Alguém definitivamente irá!

Se eu te perguntasse, o que o seu EU de dez anos atrás teria de elogios e críticas ao seu EU PROFISSIONAL no dia de HOJE? O que ele nos responderia? Será que ele nos diria que estamos indo além do básico? Entregando além do que havíamos nos proposto? Receberíamos elogios pela nossa entrega atual? Diria que estamos alinhados com nossos objetivos e valores pessoas e profissionais?

Na medida em que vamos investindo e crescendo no nosso lado profissional, vamos percebendo a necessidade de deixar alguns pontos em evidência e colocar HOLOFOTES em questões que precisam de destaque. Seguem aqui algumas dicas e pontos para iniciarmos a sua ROTA DE AÇÃO. Bora ajustar o seu trajeto:

1. Defina quem você quer ser como profissional. Como quero ser visto, qual o tipo de paciente será o meu foco de trabalho, onde darei maior destaque na minha carreira, quem quero ser ao atingir o ápice da minha carreira. 2. Qual será o meu diferencial? Quais são as entregas diferenciadas que irei me propor a construir com meus pacientes? 3. Faça parcerias de qualidade com pessoas e empresas que estejam alinhadas com seus valores e objetivos profissionais. 4. Mantenha-se firme ao seu propósito e valores! Defina se você quer um trabalho ou uma carreira. A principal diferença entre esses dois é o quanto você terá seus valores ACIMA de qualquer oferta atraente que venha do ambiente externo. NÃO SE CORROMPA, faça seu trabalho com ética. Mantenha-se alinhado cm seu foco e valores e siga as regras da sua profissão. 5. Tenha metas claras e bem definidas: Se eu não estabeleço pontos de chegada, como vou avaliar o trabalho que tenho feito? Precisamos nos avaliar o tempo todo. O Segredo do fracasso está em ficar revisitado o sucesso de ontem. Sinto muito, todos os dias temos manchetes novas! SIGA EM MOVIMENTO! 6. Aprender a Equilibrar seus Papéis: Geralmente depositamos mais energia no papel que mais vivemos e que nos sentimentos mais seguros, o qual, muitas vezes acaba sendo o papel Profissional. Mas não se esqueça que além de médico, você é pai, mãe, filho, amigo, membro de alguma sociedade, empresário... aprenda a se EQUILIBRAR, ignorar esse equilíbrio é sinônimo de ansiedade e culpabilização. Não viva assim. 7. Controle suas finanças. De um dia para o outro vejo médicos saindo da faculdade recheados de dívidas de seu investimento durante a Graduação e que agora passam a fazer plantões, ganhando muitos mil reais a mais. Novamente eu cito o EQUILIBRIO. Não caia nesse conto, não se emocione com o dinheiro. Aprenda a ser um empresário e a gerenciar sua carreira e ganhos com SABEDORIA E ESTRATÉGIA. 8. Delegue o que não for necessário, ou que ainda possa ser feito por um auxiliar ou alguém terceirizado. Seu tempo vale dinheiro. Peça ajuda para entender o que você ainda não sabe. Quebre a caixa e vá além do óbvio. Médicos não são ensinados a serem empresários e sim a serem uma excelente classe executadora (vulgo operacional). NÃO SE PREOCUPE! Isso está mudando! Faça parte desse movimento e aprenda a ser de fato um EMPREENDEDOR da sua vida e da sua carreira. Esses são alguns pontos que abordo dentro do meu método de Coaching e Mentoring para Médicos. Espero ter contribuído e dado uma direção rumo ao seu planejamento de carreira!

Aproveito e te faço o seguinte DESAFIO: Escreva para o seu EU PROFISSIONAL para daqui 10 anos. Converse com você mesmo e te desafie a te contar

sobre como terá sido a sua trajetória. Guarde esta carta e leia quando chegar lá!

Você sabia que fisioterapia pélvica também é para homem?

No Brasil o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens e o diagnóstico precoce é fundamental para a cura. A prostatectomia radical é o método de tratamento mais eficaz para esse tipo de câncer.

No entanto, essa cirurgia causa algumas complicações. A raspagem da próstata também é muito comum, dado que a medida que o homem envelhece, a próstata também tende a aumentar de tamanho e peso sendo importante para manter-se o mais saudável possível.

A incontinência urinária, disfunção erétil e dor pélvica são as queixas mais frequentes do paciente submetido à cirurgia de próstata. A frequência varia de acordo com o tipo e técnica cirúrgica, podendo os sintomas serem transitórios ou permanentes. Portanto, alguns pacientes melhoram espontaneamente dos sintomas e outros permanecem com a disfunção. A incontinência é a mais comum e tem um impacto negativo na qualidade de vida, podendo gerar dificuldades de socialização, possíveis quadros de ansiedade e depressão, até mesmo isolamento social, afetando a autoestima deste indivíduo.

A fisioterapia pélvica tem por objetivo acelerar o processo de recuperação e reduzir ao máximo as sequelas, estudos apontam que pacientes que realizam fisioterapia pélvica e que tem tendencia resolução dos sintomas de até um ano, reduzem para cerca de 3 meses. Isso, através de técnicas e aparelhos específicos, que resgatam a percepção e fun-

DRA. NICOLE GUIDI VALVERDE

COREN/SC 199.644 Estomaterapeuta, Podiatra Clínica, Laserterapeuta e Ozonioterapeuta

CURRÍCULO

• MBA em Gestão e Auditoria em Sistema de

Saúde; • Enfermeira Podiatra; • Laserterapeuta; • Estomaterapeuta; • Consultoria em Aleitamento Materno. cionalidade da musculatura do assoalho

pélvico masculino. Como em qualquer cirurgia, a musculatura geral da região permanece inibida, por isso ela deve ser treinada para recuperar o nível de força normal, preparando esse músculo para a cirurgia e minimizando possíveis sintomas. Desse modo, é indicado também a realização pré operatória. O uso da eletroestimulação, do biofeedback, terapia manual e comportamental, são alguns dos recursos utilizados e combinados com algumas modificações no estilo de vida.

É importante lembrar que a fisioterapia é a primeira linha de tratamento para a recuperação das sequelas pós prostatectomia. Normalmente as sessões ocorrem com frequência semanal, sendo o paciente estimulado a inserir no seu dia a dia as atividades propostas.

Crianças e Adolescentes na Era Digital!

É comum no consultório os pais questionarem quanto tempo que os filhos podem passar na frente da TV, jogando no vídeo game, usando o tablete ou celular!

Segundo estudos e de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, há uma recomendação por faixa etária e nível de desenvolvimento. Ocorre que em tempos de pandemia parece cada vez mais difícil seguir essas recomendações que visam garantir, entre outros, a saúde mental!

Alguns dos questionamentos que faço em Consultório é qual o tempo que seu filho fica exposto por dia a telas e internet? Você sabe o que eles assistem? Eles dão intervalos? Qual a função para o filho e para os pais com o uso? Percebe alteração no humor, atenção e socialização com o uso ou na tentativa de retirada?

O fato é que algumas crianças e adolescentes chegam a ser expostas a mais de 10 horas por dia em tela, apresentando muitas vezes alterações cognitivas (atrasos de desenvolvimento de linguagem, déficits atencionais..), de interação social (isolamento, comportamento evitativo) e de humor (irritabilidade, baixa tolerância a frustração). Com isso, observamos um perfil de dependência digital, e basta tentar limitar o uso, o celular ficar sem bateria ou quando simplesmente cai a rede de internet para presenciarmos verdadeiras crises de “abstinência”!

Estudos recentes mostram que o uso excessivo de telas provoca alterações no balanço químico do cérebro, com maior propensão a levar a quadros de depressão, ansiedade, insônia e impulsividade.

Outras projeções indicam que o nível atencional cai para apenas 8 segundos com o uso do celular, basta vermos a velocidade que passamos as mensagens no WhatsApp ou os story do Instagram, sem contar que transferimos essa velocidade para as coisas do dia a dia e para as pessoas que convivemos!

Nem fazemos idéia o quanto a tecnologia vai evoluir e ocupar cada vez mais espaço em nossas vidas, mas os pais devem saber que alguns marcos de desenvolvimento (ex: linguagem, coordenação motora) afetividade e memórias afetivas são únicas e não voltam!

Dificuldades no manejo e controle do uso de eletrônicos, ou percepção de prejuízo em atividades diárias e escolares, busque informação e ajuda profissional!

Quanto tempo é muito tempo? Segundo a SBP.

Entre 0 e 2 anos: é recomendado que se evite a exposição a telas, inclusive passivamente. (pesquisas indicam atraso de desenvolvimento da linguagem nessa faixa etária com o uso).

Entre 2 e 5 anos: limitar o acesso a telas a uma hora por dia.

Entre 6 e 10 anos: limitar o acesso a telas a no máximo duas horas por dia.

Entre 11 e 18 anos: limitar o acesso a telas a no máximo três horas por dia.

Nota: Aulas on-line não contariam nessa indicação de horas/dia de tela.

Importante: Escolha uma programação de qualidade e assista junto com seus filhos mais pequenos para ajudá-los a entender o que estão vendo. • Acompanhe o que eles estão acessando e converse sobre o assunto. • Restrinja o uso de telas antes de dormir, pois prejudica o sono de todas as idades e não deixe virar a noite. • Ofereça alternativas, apenas restringir o uso pode gerar mais estresse. • Dê o exemplo! De pouco adianta restringir o uso se os pequenos veem adultos no celular o tempo todo (seu filho já reclamou de você por usar demais?).

DR. GUSTAVO ALFREDO LOPES DE LIMA

CRP 12/06964 | Psicólogo

CURRÍCULO • Psicologia pela Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina- Unisul; • Especialidade em Neuropsicologia Clínica – Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva - ICTC; • Especialidade em Terapias Cognitivas - Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva - ICTC; • Formação em Terapia Cognitiva Comportamental para Crianças e Adolescentes - WP.

48 9966-8969 | 48 98478-0882 | 48 3307-8355

Rua Emilio Blum, 131 - Sala 303 - Torre B - Hantei Office Building - Centro - Florianópolis/SC

48 99966-8969 | 48 98478-0882

Avenida Marcolino Martins Cabral, 2099 - Sala 1003 - 10º Andar - Tubarão/SC

Maple Bear Continente preparada para a volta às aulas presenciais

A escola canadense bilíngue Maple Bear de Florianópolis Continente está preparada para o retorno às aulas presenciais.

O projeto de volta às aulas presenciais já foi aprovado no Plancon (Plano de Contingência da Educação). Todas as medidas de segurança serão aplicadas na unidade Continente, já que agora, a Educação em Santa Catarina foi considerada serviço essencial pelo Governo do Estado.

Para os pais que optarem pelo retorno somente após a vacina contra a Covid 19, serão mantidas as aulas online, com o mesmo padrão de qualidade aplicado durante o ano de 2020.

A Maple Bear Continente já está com diversas turmas com todas as vagas preenchidas. Corra para garantir sua vaga. Em 2021, a Maple Bear Continente vai contar com novas instalações, com laboratório de ciências, biblioteca, brinquedoteca, quadra de esportes, playground e muito mais. Venha fazer parte de uma das melhores metodologias de ensino do mundo.

A Maple Bear Continente atende desde a Educação Infantil até o 7º ano do Ensino Fundamental.

Para os pais que optarem, haverá aula online!

No novo prédio, haverá estrutura para atender até o Year 9, além de quadra aberta, play aberto e play coberto, laboratório, biblioteca, brinquedoteca e muito mais.

Terceiros molares: extraí-los ou não?

Muitos são as causas que justificam a extração dos terceiros molares, dentre as quais destacamos os riscos de impacção, de cáries, de problemas periodontais, de pericoronarite, apinhamento e até mesmo o risco de cistos odontogênicos e tumores, sem excluir outras causas de menos ocorrência.

Entretanto, a decisão pela indicação da extração dos terceiros molares exige do cirurgião-dentista uma avaliação complexa e detalhada, para avaliar os riscos e os benefícios dentro do quadro clínico particular de cada paciente, pois não raro a extração pode não representar a melhor alternativa, considerando-se os impactos a longo prazo.

Por um lado há muitos fatores que são indicativas para a extração, como: • falta de espaço no arco para uma adequada oclusão (estática e funcional) • possibilidade de favorecer cáries em dentes vizinhos • possibilidade de problemas periodontais • possibilidade de impacção com o surgimento de cistos e tumores, entre outros.

No entanto, há que se considerar outros aspectos antes de se extrair: • Há casos em que o paciente extrai outros dentes para o tratamento ortodôntico, e acaba tendo espaço suficiente para a erupção dos terceiros molares sem prejudicar a oclusão. • Mas o ponto mais importante antes de se optar pelas extrações, é analisar se o paciente não possui dentes faltantes e avaliar se não é possível o fechamento desses espaços usando outros dentes, como os terceiros molares.

Em nosso consultório realizamos corriqueiramente este procedimento, muito elogiado pelos pacientes que usufruem dos resultados. No entanto, há situações em que os pacientes que tiveram perdas de dentes já chegam com os terceiros molares extraídos, inviabilizando esta fantástica técnica, que traz um beneficio enorme ao paciente.

Chamamos a atenção para a importância do paciente não adiar a remoção dos terceiros molares, quando o diagnóstico o exige. O adiamento da exodontia pode trazer grandes consequências como cáries, doença periodontal, pericoronarite (inflamação gengival ao redor do dente) e até mesmo o surgimento de cistos e/ou tumores mandibulares, trazendo diversas consequências danosas e desagradáveis.

Este é um caso onde optou-se pelo racionamento dos terceiros molares para o fechamento do espaço devido à exodontia de um dente permanente onde houve problemas com o tratamento de canal. A paciente continuou com todos os dentes permanentes, sem a necessidade de implantes e com a oclusão estática e funcional corretas.

EVANS SOARES DE OLIVEIRA

CRO/SC 6438 | Cirurgião-dentista

CURRÍCULO

• Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial • Especialista e Mestre em Ortodontia • Doutorando em Cirurgia

48 3209-1010 | 48 99113-3820

Av. Trompowsky, 291 (Ed.Trompowsky Corporate) Sala 901, Torre 1 (Medical Tower), Centro, Florianópolis/SC

www.doutorevans.com.br

Câncer Colon e Reto, fatores de risco e prevenção

Câncer colorretal representa aproximadamente 10% de todos os diagnósticos anuais e mortes relacionados a câncer.

Na população em geral o risco de desenvolver câncer colorretal ao longo da vida é de 4 a 5%.

A maioria dos cânceres colorretais é esporádica (95%), o que quer dizer que alterações genéticas ocorrem ao acaso e não há risco de passar para seus descendentes. O câncer colorretal hereditário é menos comum (5 a 7%) e ocorre em uma família que passa de uma geração para outra.

Frequentemente a causa de câncer colorretal não é conhecida, entretanto alguns fatores podem aumentar o risco da doença.

Estudos epidemiológicos, tem consistentemente mostrado que é mais frequente em homens que em mulheres e que o risco da doença aumenta com a idade, sendo a maioria dos casos em pessoas acima de 50 anos. É importante saber que em 2020 em torno de 12% dos diagnósticos nos Estados unidos ocorreram em pessoas abaixo dos 50 anos, também é importante notar que a incidência tem reduzido de 1,5 a 5% ao ano na população acima de 50 anos e aumentado aproximadamente 2% ao ano na população abaixo dos 50 anos.

História família positiva é um fator importante e a associação com síndromes hereditárias é encontrada em 5 a 7% dos casos. Para conhecimento:

Adenomatose polipose familiar FAP, Síndrome de Gardner, Síndrome de polipose juvenil, Síndrome de Lynch, Síndrome de Muir-Torre, Síndrome de Peutz Jeghers e Síndrome de Turcot são exemplos dessas sindromes.

História prévia de retirada de pólipo (lesão benigna) em exame de colonoscopia, especialmente pólipos adenomatosos conferem risco aumentado para desenvolvimento de novos pólipos e câncer colorretal.

Doença inflamatória intestinal como Colite Ulcerativa e Doença de Crohn podem desenvolver inflamação crônica do intestino e aumentar o risco de câncer colorretal.

Fatores dietéticos e comportamentais, tem papel fundamental na probabilidade de desenvolvimento da doença.

Obesidade, sobrepeso, fumo, ingestão de álcool (300 ml de vinho ao dia para homens e 150 ml ao dia para mulheres) são fatores que aumentam o risco.

Uma dieta com elevada quantidade de gordura saturada (acima de 10% de calorias diárias) e pouca fibra favorecem inflamação da mucosa intestinal.

Dieta com carnes processadas / embutidos (salsicha, bacon, hambúrguer, salame...), e excesso de carne vermelha possuem grandes quantidades de ferro, heme, nutriente essencial ao corpo, mas que em excesso, pode ter efeito tóxico sobre as células (recomendável até 500 gr por semana), contribuindo assim para

DR. AIUKA JOSÉ ALMEIDA

aumentar o risco da doença.

Dietas com alto teor de gordura promovem a síntese hepática de ácidos biliares e aumentam sua concentração no cólon estimulando o crescimento e a atividade de 7α-desidroxilase das bactérias, que converte ácidos biliares primários em ácidos biliares secundários. Estes ácidos tem atividade tumorigênica, especialmente o ácido desoxicólico (DCA).

Cada vez mais estudos relacionam a dieta ao desenvolvimento do câncer colorretal e muitos mecanismos ainda estão sendo identificados. Estudos sugerem que bactérias como Fusobacterium nucleatum e Bacterdioides fragilis podem aumentar o risco de câncer colorretal.

O que você pode fazer para reduzir o risco de câncer colorretal: 1.Realizar colonoscopia preventivamente, que pode identificar a doença em uma fase pré-maligna e tratar na forma inicial, antes que apresente sinais ou sintomas. Procure seu médico para aconselhamento; 2.Comer bastante vegetais, frutas e grãos integrais, evitar comidas gordurosas, excesso de carne vermelha e embutidos. Prefira carnes brancas como peixes e aves; 3.Fazer exercícios físicos regularmente. 4.Não fumar; 5.Evitar consumo excessivo de álcool (300 ml de vinho ao dia para homens e 150 ml ao dia para mulheres – ou o equivalente em outras bebidas alcoólicas); 6.Tratar obesidade e sobrepeso.

QR Code para publicação do INCA Dieta, Nutrição Atividade Física e Câncer.

This article is from: