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Crédito de carbono: o mercado além da COP26

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Como o mercado de carbono e a sustentabilidade estão na pauta das empresas

A cOP26 entrou na segunda semana, o momento mais aguardado para as definições de governos sobre assuntos ainda suspensos. Um deles é o Artigo 6º, do Acordo de Paris, assinado em 2015, no qual se pode definir um mercado regulado de carbono, isto é, que as empresas e países comprem créditos para diminuir a contabilização de suas emissões.

Entretanto, é preciso considerar que já há um mercado ativo, que muito pode ensinar e evoluir. "O que vai acontecer com o mercado voluntário de carbono se tiver o Acordo de Paris fechado? Vai dar muito certo, mas se não foi fechado dará certo também, diz Plínio Ribeiro, co-fundador e cEO da Biofílica Ambipar.

O executivo lembra ainda que já há 30 mercados regulados no mundo. "Hoje vejo o mercado como uma forma de interação entre os que querem fazer alguma coisa de modo efetivo", diz.

Do lado das empresas, um exemplo é da fabricante de alimentos à base de proteína animal Marfrig. "A velocidade e atração vai ser ainda maior no mercado, que progrediu bastante para além das cOPs. É importante que se consiga estabelecer metas, mas não é isso que vai determinar o que o mercado precisa fazer", diz Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade da empresa.

Para ele, grande parte disso também vem da cobrança dos clientes, investidores e setor financeiro como um todo. A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática ( UNF ccc ) é um tratado internacional com o objetivo de estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera do planeta.

Uma das principais tarefas da cOP é revisar as comunicações nacionais e os inventários de emissões apresentados por todos os países-membros e, com base nessas informações, avaliar os progressos feitos e as medidas a serem tomadas imediatamente.

Para além disto, líderes empresariais,

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