Revista Segurança Eletrônica - Edição 13

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Edição Especial 1 ano

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Ano 2 | Edição 13 | Fevereiro/2018

Segurança tem nome.




Editorial

Segurança X Privacidade

Qual o limite do monitoramento?

O

avanço da tecnologia e a crescente demanda por segurança colocaram todos sob vigilância. Mas como definir o limite do que é monitoramento para a segurança do cidadão e o que é invasão à privacidade? Segundo uma matéria do National Geographic, escrita por Robert Draper, chamada “They Are Watching You—and Everything Else on the Planet” (Eles estão olhando você - e tudo mais no planeta, em tradução livre), cerca de 106 milhões de câmeras de segurança são vendidas a cada ano. Mais de três milhões de caixas eletrônicos ao redor do mundo gravam as atividades bancárias dos usuários. Dezenas de milhares de câmeras com o recurso de Leitura de Placa de Veículos (LPR) são implantadas. Sem contar todas as body cameras (câmeras de corpo) utilizadas pela polícia, as campainhas de vídeo, câmeras residenciais, soluções com reconhecimento facial, drones, entre outros. Nesse cenário a China se destaca com o maior e mais moderno sistema de vigilância do mundo. São 170 milhões de câmeras de circuito fechado de TV por todo o país e outras 400 milhões serão instaladas até 2020. São soluções com inteligência artificial que fazem leitura do rosto e conseguem estimar a idade, o gênero e a etnia de uma pessoa. Além disso, é possível realizar uma associação da face do cidadão com informações como o carro que utiliza, seus parentes e pessoas com quem se encontra frequentemente. Ou seja, um verdadeiro Big Brother. A polícia da China afirma que utiliza os dados coletados das pessoas somente quando elas precisam de ajuda. O objetivo de expandir a rede de vigilância não é somente impedir crimes que já estejam acontecendo, mas também prevenir e evitar que comecem. Essa também é a ideia da cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos, ao propor a instalação de 1.500 câmeras de vigilância no município para diminuir as taxas de assassinatos e crimes violentos. Entretanto, o prefeito Mitch Landrieu tem enfrentado dificuldades em aprovar o projeto porque uma parte da população alega que a vigilância de alguma forma invade a privacidade das pessoas, e levantam questões como liberdade civil, impacto racial em pessoas de cor e imigrantes (segundo eles, haveria uma tendência em monitorar mais pessoas negras e de outras nacionalidades), e ameaça nos laços de confiança entre a comunidade e a polícia. No Brasil, iniciativas como o City Câmeras em São Paulo e o monitoramento colaborativo em diversos bairros e cidades do país, têm sido positivas, contribuindo para uma vigilância mais efetiva contra roubos, furtos, entre outros crimes. Se os projetos que envolvem o monitoramento da população realmente tiverem como único foco a prevenção e o combate a delitos e infrações, trata-se de um aliado poderoso para a segurança de todos. Porém, se os dados captados forem utilizados para outros fins, como discriminação e perseguição, o propósito se perde, a liberdade dos cidadãos é comprometida e a sua privacidade é exposta. Fernanda Ferreira Editora

Ano 2 | N° 13 | Fevereiro de 2018

Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Adriano Oliveira Bruno Teixeira Cláudio Moretti Marcos Sousa Silvano Barbosa Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br

R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511

Tiragem: 23.000 exemplares

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Impressão: Duograf



- Revista Segurança Eletrônica -

Sumário

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08. Novidades Motorola Solutions | p. 08 Motorola Solutions adquire Avigilon por um bilhão de dólares Kiper | p. 10 Conheça a Kiper Partner Sucess

12. Destaques Hikvision | p. 12 Pela primeira vez no Brasil, Hikvision apresenta câmeras que operam com mínima iluminação e trazem recursos de inteligência artificial Nice Brasil | p. 12 Nice Brasil apresenta Cancela Wide, ideal para condomínios de pequeno e médio porte Giga Security | p. 14 Giga anuncia nova linha de câmeras, HVRs de 4 megapixels e DVR HD

16. Cobertura de Eventos Soluções Cybershop | p. 16 Potencializar o relacionamento Soluções de Segurança para Condomínios| p. 18 Segurança robusta para condomínios Evolution | p. 20 Evolução das tecnologias e do mercado de segurança eletrônica Motorola Solutions | p.22 Segurança pública equipada com 4G

24. Em Foco Cristian Aquino – Camerite | p. 24 Monitoramento nas nuvens Bruce Wu - Dahua | p. 28 Foco em soluções inteligentes e inovadoras Antonio José Claudio Filho - BYCON | p. 34 Defesa ativa e imediata contra incidentes

46. Artigo Descontrole de acesso | p. 46 Cinco Razões para Comprar Portaria Remota | p. 50 A importância de ter um sistema de iluminação de emergência | p. 54 A importância do treinamento para o profissional de segurança| p. 56

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60. Na Íntegra O uso de VLAN (Virtual LAN) em projetos de CFTV IP | p. 60

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Novidades

Motorola Solutions

Motorola Solutions adquire Avigilon por um bilhão de dólares

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Motorola Solutions concluiu um acordo definitivo para adquirir a Avigilon em uma transação em dinheiro que aprimorará o portfólio de tecnologias de comunicação de missão crítica da companhia. Nos termos do contrato, a Motorola Solutions adquirirá todas as ações em circulação da Avigilon por CAD$27 cada. O valor da operação da empresa é de aproximadamente US$ 1 bilhão, incluindo a dívida líquida da Avigilon. Com sede em Vancouver, no Canadá, a Avigilon projeta, desenvolve e fabrica soluções avançadas de vigilância de segurança, incluindo análises de vídeo, software e hardware de gerenciamento de vídeo em rede, câmeras de vigilância e soluções de controle de acesso. Os produtos Avigilon são utilizados por uma variedade de clientes comerciais e governamentais, incluindo infraestrutura crítica, aeroportos, instalações governamentais, locais públicos, centros de saúde e varejo. A empresa detém mais de 750 patentes nos Estados Unidos e internacionalmente. “Esta aquisição trará a avançada plataforma de vigilância e análise de vídeo da Avigilon para o fluxo de trabalho de segurança pública em rápida evolução, ao mesmo tempo em que expandirá nosso portfólio com novos produtos e tecnologias para clientes comerciais”, disse Greg Brown, presidente e CEO da Motorola Solutions. “O vídeo pode desempenhar um papel poderoso na criação de cidades mais seguras e negócios prósperos. Pode servir como ‘olhos e ouvidos’ altamente eficientes para monitorar um determinado local, e as análises de vídeo avançadas podem alertar proativamente os funcionários para uma violação perimetral ou encontrar rapidamente uma pessoa que deixou um objeto 08

de interesse”, explicou Brown. À medida que mais câmeras alimentam os fluxos de trabalho da segurança pública, vigilância por vídeo e análises permitirão mais parcerias público-privadas entre as comunidades locais e a aplicação da lei. A aquisição também permitirá que a Motorola Solutions se estenda para novos segmentos nos mercados comerciais, que fornece tecnologia de comunicações para indústrias como petróleo e gás, transporte, serviços públicos, entre outros. Agora, os usuários finais também poderão comprar soluções avançadas de segurança e vigilância como parte do portfólio de tecnologia de comunicação crítica da Motorola Solutions para mercados comerciais. “Estamos muito satisfeitos por nos juntar a Motorola Solutions, já que sua visão e estratégia se alinham completamente com a nossa”, falou Alexander Fernandes, fundador e CEO da Avigilon. “Esta combinação trará novas oportunidades para a Avigilon, permitindo-nos acelerar a nossa inovação e proporcionar ainda mais valor aos nossos clientes”. A transação deverá ser concluída até o final do segundo trimestre, sujeito às condições de fechamento habituais, incluindo as aprovações regulamentares, acionistas e judiciais. A aquisição é apoiada por unanimidade por um comitê especial do conselho da Avigilon, bem como o conselho completo da empresa. Os acionistas, que representam aproximadamente 12% das ações ordinárias emitidas e em circulação da Avigilon, concordaram em apoiar a operação. Os detalhes completos da transação serão enviados aos acionistas da Avigilon para serem considerados como aprovadas durante a assembleia de acionistas. SE



Novidades

Kiper

Conheça o Kiper Partner Sucess

Os profissionais foram treinamentos na área comercial, técnica, operacional, além de palestras de inovação, empreendedorismo e operação por canais. Os novos colaboradores serão os canais diretos da Kiper com o parceiro, ajudando-os na rentabilidade do seu negócio com a solução de portaria remota.

E

ntrar em um mercado novo e potencial, atuar com uma solução inovadora e ainda promover as estratégias certas para alcançar sucesso e ter inteligência no negócio. A partir de agora, a Kiper vai fazer disso, uma missão a ser cumprida pelos seus parceiros com ajuda dos Partner Success' (PS). Durante o mês de janeiro, 15 profissionais (12 PS e 3 assistentes, que os auxiliarão nesta jornada) participaram de treinamento imersivo na sede da empresa, em Florianópolis. Os novos profissionais serão os canais diretos da Kiper com o parceiro, ajudando-os na rentabilidade do seu negócio com a solução de portaria remota. Foram treinamentos na área comercial, técnica, operacional, além de palestras de inovação, empreendedorismo e operação por canais. A consultora Nara Guimarães, uma das palestrantes, lembrou os participantes que o bom relacionamento com o parceiro é a base para o seu sucesso. "Segundo pesquisas, o custo de adquirir um novo cliente é cinco vezes maior do que o de manter um antigo. A mesma lógica se aplica a parceiros ou canais; a preocupação em garantir uma experiência de sucesso, contribuindo para que o parceiro consiga se crescer como um negócio mais saudável, tende a aumentar a performance e aliança", comentou. No último dia do treinamento, os PS' e toda a e-kiper participaram de uma palestra com o conferencista internacional Marcos Sousa. Considerado a maior referência no Brasil e América Latina em vendas no mercado de segurança privada, o palestrante motivou todos 10

com a sua apresentação sobre ser ‘extraordinário’. "Nunca diga para seus sonhos que eles são impossíveis, diga que a cada dia você é maior, melhor e mais forte. Lembrem-se que o importante não é quem você conhece no mercado, mas quem conhece você", motivou o palestrante. Sobre O Partner Sucess O Partner Sucess vai garantir que a operação em portaria remota esteja alinhada com a Kiper e que tenha os procedimentos adequados para a obtenção do sucesso. Eles vão lidar com os desafios relacionados a técnicas comerciais e o uso do Portal Kiper, acompanhamento da base de operação, entre outros, extraindo valor no negócio do parceiro e o qualificando. "O PS precisa pegar o volante e assumir o papel de desafiante ao longo do ciclo de vida do parceiro. Sucessos não acontecem por acaso. Acontecem porque alguém faz perguntas difíceis, os objetivos são medidos e monitorados, e uma vez que essas metas sejam alcançadas, o nível sobe e o processo se repete", disse Sérgio Rasiewicz, coordenador de PS da Kiper. O conceito de Partner Success surge sob à luz do livro Customer Success (CS). Segundo o autor Lincoln Murphy, pai do CS, "o sucesso do cliente é quando ele alcança seus resultados desejados por meio das interações com a sua empresa. Você pode focar na aquisição, retenção, expansão e fidelização, ou pode focar no resultado desejado dele e conseguir todas essas coisas". SE


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Destaque

Hikvision

Pela primeira vez no Brasil, Hikvision apresenta câmeras que operam com mínima iluminação e trazem recursos de inteligência artificial

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Hikvision apresentará uma série de lançamentos globais durante a ISC Brasil. Um dos destaques será a câmera que opera com 0,001lux, o mínimo de iluminação, a DarkFighter X. Para mostrar o que a solução é capaz de fazer, uma sala escura será montada e o público poderá ter acesso. Segundo a companhia, a série DarkFighter X é o que há de mais moderno em vigilância noturna. A tecnologia pode fornecer imagens coloridas e nítidas até os níveis de luz mais baixos. As câmeras capturam informações de um sensor IR (para brilho) e informações de um sensor de luz visível (para cores) e as combinam para fornecer o melhor dos dois mundos: imagens a cores brilhantes, essenciais em aplicações que requerem imagens de alta definição durante todo o dia, como em ruas, praças, parques, estradas, ferrovias e portos. Outra solução que será apresentada e contará também

com sala de experiência é a linha de câmera Ellite. Trazendo novidades sobre inteligência artificial, essas câmeras tem a habilidade de realizar reconhecimentos faciais (mesmo após um grande intervalo de tempo), baseando-se em informações como distância dos ossos da face de uma pessoa. Por exemplo, uma criança desaparecida poderia ser identificada pelo equipamento já em sua idade adulta. Além disso, a linha Ellite ainda opera submersa na água por até 30 minutos (Padrão IP67), além de possuir proteção contra poeira, vento, chuva e corrosão (NEMA 4X). A linha Easy IP 3.0 também estará disponível ao público. Focando as tecnologias de compressão de vídeo H.265+, que proporciona uma economia no uso de até 83% da banda, tecnologia de baixa iluminação, operando com até 0.002 lux, além de resolução 4K são alguns dos benefícios proporcionados. SE

Nice Brasil

Nice Brasil apresenta Cancela Wide, ideal para condomínios de pequeno e médio porte

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Nice Brasil acaba de lançar a Cancela Wide. O sistema de cancela possui de 3 a 7 metros de hastes (braço) e cinco acessórios para deixar o equipamento mais completo. A solução é indicada para condomínios de pequeno e médio porte. De acordo com a empresa, a cancela possui um sistema de instalação rápido e fácil, que garante praticidade para o instalador que não leva mais de 30 minutos para instalar o equipamento no solo. Com tampa removível para acesso rápido, a caixa da cancela Wide também é fácil de manusear, com central integrada desmontável para fazer de forma simples a ligação e a manutenção. O suporte do motorredutor é reforçado com suporte de aço, garantindo facilidade na instalação. A segurança também é palavra de ordem para Nice. A fotocélula possui uma segurança anti-vandalismo, já que fica dentro da caixa da cancela. A montagem da haste (braço) é outro diferencial da Wide, que pode ser tanto do lado direito quanto esquerdo. A Cancela tem três modelos diferentes, que variam de 3 metros de haste (braço) a 7 metros. Todos com possibilidade de instalação de acessórios exclusivos, que vão desde borracha de proteção, adesivo reflexivo e luzes de sinalização LED. SE 12



Destaque

Giga Security

Giga anuncia nova linha de câmeras, HVRs de 4 megapixels e DVR HD

O gravador de vídeo híbrido de 4 mega conta com entrada para 4, 8 ou 16 câmeras, ideal para projetos de segurança de alta performance.

O novo DVR HD foi desenvolvido especialmente para atender projetos de segurança que procuram economia no orçamento final.

A

Giga Security, marca do Grupo Multilaser e fabricante nacional de equipamentos de segurança eletrônica, continua ampliando seu portfólio de soluções para CFTV. Desta vez a marca anuncia o lançamento de uma nova linha de HVRs e câmeras 4 megapixels para projetos de segurança de alta performance. O objetivo da Giga é tornar os equipamentos com resolução 4 mega acessíveis e acelerar o uso em projetos de monitoramento de qualquer porte ou orçamento. Com isso, a performance da segurança privada aumenta drasticamente. Os HVRs OPEN HD 4 MEGA serão comercializados em modelos para 04, 08 e 16 câmeras, em todos os distribuidores da marca. Diferente do que se espera de uma linha de DVRs de alta performance, o preço de compra desses equipamentos será altamente competitivo, sendo tão atrativo quanto uma solução atual FULL HD de outras marcas. As principais características dos HVRs 4 mega são: entradas de 04, 08 ou 16 canais BNC; gravação de imagens em resolução 4 megapixels (2560x1440); compressão H264+ (até 50% maior que a compressão H.264); saídas de vídeo BNC, HDMI e VGA para conexão com monitores; modelo 16 canais com resolução de saída de vídeo 4K para HDMI; compatível com câmeras CVBS, AHD, HDCVI e HDTVI e entrada e saída de áudio. Na linha de câmeras infravermelho 4 mega, a Giga lança inicialmente dois modelos: tubular e dome, nas cores branca, fabricação em metal, proteção IP66, alcance infra de 30 metros, lente de 4mm e sensibilidade de 0.01 lux. A captura das ima14

gens é em resolução 4 mega (2560x1440), garantido a mais alta definição de imagens entre os modelos da Giga. A linha de câmeras OPEN HD 4 MEGA seguem a mesma linha comercial dos HVRs 4 MEGA, com preços competitivos, mesmo oferecendo alta performance de captura de imagens. A companhia também expandiu o seu portfólio de DVRs com a linha OPEN HD LITE 720p, para 04 e 08 câmeras. A nova linha foi desenvolvida especialmente para atender projetos de segurança que procuram economia no orçamento final. Os modelos de 04 e 08 canais serão comercializados nos principais distribuidores Giga, encontrados em todo o território nacional, por um preço muito mais atrativo e competitivo, se comparado a marcas que comercializam produtos de baixo custo. Além da economia, o DVR OPEN HD LITE 720p oferece qualidade e tecnologia para o monitoramento de imagens em qualquer ambiente. As principais características são: entradas de 04 ou 08 canais BNC; gravação de imagens em resolução HD(720p); compatível com câmeras CVBS, AHD, HDCVI e HDTVI; entrada e saída de áudio; saídas de vídeo HDMI e VGA para conexão com monitores; acesso de imagens via internet por App, software CMS ou Web; serviços DDNS Giga e NUVEM (gratuitos); suporta até 1 HDD de 10TB; revestimento em plástico resistente e proteção elétrica contra surto. E para completar a economia e combinar com o DVR LITE, a Giga também oferece acessórios de instalação e câmeras de segurança de baixo custo como as linhas analógicas de 960 linhas ou as OPEN HD PLUS 720p. SE



Cobertura de Eventos

Evento reuniu centenas de profissionais de segurança em Jundiaí, São Paulo.

Soluções Cybershop

Potencializar o relacionamento Profissionais de segurança se reuniram para conhecer as soluções das empresas parceiras da distribuidora CyberShop através de um ciclo de palestras Por Fernanda Ferreira

A

Distribuidora Cybershop e a Revista Segurança Eletrônica realizaram o evento ‘Soluções Cybershop’, em Jundiaí, no dia 08 de fevereiro e contou com a presença de mais de 300 profissionais de segurança. O congresso teve a participação das empresas Intelbras, Legrand, Seventh, Lacerda Sistemas de Energia, Linear-HCS, SDC, Moni, Onix Security e FasGold, que apresentaram para o público as suas soluções e formas de aplicação dos produtos.“ A ideia do evento foi fazer com que os nossos clientes conheçam melhor os parceiros e toda a solução de segurança que o Grupo CyberShop, como distribuidora, oferece. Trazendo-os para perto, nós conseguimos apresentar todo o nosso portfólio e mostrar tudo o que vendemos. Queremos aumentar o relacionamento e as oportunidades dos nossos clientes fazendo todos evoluírem”, disse Ricardo Cremonesi, diretor Comercial da CyberShop. Para finalizar o painel de palestras, o ex-jogador da Seleção Brasileira, Zé Roberto, falou sobre como definir metas para alcançar os seus objetivos. “Enquanto muita gente brinca que o ano novo só começa depois do Carnaval, reunimos mais de 300 profissionais que estão empenhados em crescer o seu negócio e transformar o mercado de Segurança”, falou Christian Visval, diretor da Revista Segurança Eletrônica.

“Participei de outros eventos organizados pela Revista Segurança Eletrônica, mas esse superou, foi o melhor que já fui.” – Sidnei Brandão, gestor Comercial da Fasgold.

“O evento superou a expectativa, melhor do que estava imaginando, muito bem organizado, valeu a pena.” – André Dini, Comercial da Linear-HCS.

“Foi um evento diferente, o formato começando as 17h e estendo até mais tarde conseguiu reunir os empresários. Foi um sucesso grande, esperava que fosse bom, mas não tanto quanto foi. Parabéns ao pessoal da CyberShop.” – Fabrício Junqueira, Comercial da Seventh.

“Me surpreendeu a participação do público no evento. Pretendemos continuar participando junto com a CyberShop em futuras oportunidades.” – Ronaldo Mançano, coordenador de Informação e Ofertas da Legrand.

“Foi espetacular, é uma região que temos muitos clientes, então estar próximo deles é muito bom. Teve muito conteúdo e bem diversificado, então agrega ao público que veio. Esse evento deveria ser repetido muitas vezes.” – Rafael Danzi, gerente de Ope-

rações da Moni Software

“Não tenho outra coisa a falar além do que sucesso absoluto. O resultado está na quantidade de pessoas e todo mundo focou em fazer e trazer os melhores, me considero um privilegiado por estar entre eles e fico feliz em ser um parceiro CyberShop.” – André Botelho, Comercial da SDC. “É importante para nós mostrar toda a nossa linha de produtos e estar mais próximo dos nossos clientes e do nosso canal, que é a CyberShop.” – Samuel Ambrosio, Marketing de Produto da Intelbras.

“É um evento que sem dúvida nenhuma deveria entrar para o calendário do mercado de segurança. Muitas pessoas empenhadas em conhecer novas soluções, gostei bastante.” – Leonardo Fernandes, consultor Comercial da Onix. 16

“De todos os eventos que já participei ao longo dos anos, é um dos que achei mais organizado, um público bem interessado e agradeço a CyberShop pela oportunidade.”– Joilson Lacerda, diretor Executivo da Lacerda Sistemas de Energia.



Cobertura de Eventos

Soluções de Segurança para Condomínios

Segurança robusta para condomínios Evento direcionado para síndicos e administradores de condomínios apresentou as principais soluções de segurança para o mercado residencial e trouxe palestras específicas sobre o setor

Por Fernanda Ferreira

O

s casos de assaltos a prédios e casas no Brasil têm crescido cada vez mais nos últimos anos. Para se ter uma ideia, apenas na cidade de São Paulo foi registrado um aumento de 172% nos roubos e furtos a condomínios entre 2015 e 2016. De acordo com os dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, foram 25 ocorrências em 2015 e 68 em 2016. Para evitar as invasões e aperfeiçoar a proteção, os complexos residenciais têm investido cada vez mais em segurança. Soluções como barreiras perimetrais, controle de acesso, câmeras de segurança e portaria remota estão entre os recursos utilizados pelos condomínios. O aumento da procura por essa vertical fez com que as empresas de segurança residencial conquistassem cada vez mais mercado. Apenas em 2016, as companhias de segurança privada no Brasil faturaram R$ 36 bilhões, segundo dados da Fenavist (Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores). Diante desse cenário, a Route Security – empresa de segurança residencial – em parceria com a Revista Segurança Eletrônica, realizaram no dia 06 de fevereiro, na cidade de Campinas, o evento Soluções de Segurança para Condomínios, com o objetivo de levar para os síndicos, gestores e administradores de condomínios as principais soluções de segurança disponíveis no mercado, cases de sucesso, dicas para contratar empresas de segurança eletrônica e palestras com informações robustas sobre o tema. O Secretário de Segurança em Campinas, Luiz Augusto Baggio, esteve presente no encontro e falou sobre o Projeto Campinas Segura, que tem como meta aumentar a segurança e diminuir o número de crimes na cidade. “Dividimos Campinas em 12 partes e mapeamos todos os crimes praticados na cidade, como furtos, roubos de veícu18

los, homicídios, assaltos, e dessa forma conseguimos identificar os pontos com maiores ocorrências de crimes. Depois instalamos câmeras de monitoramento inteligente em pontos estratégicos integradas ao nosso sistema. As câmeras gravam as entradas e saídas desses locais e capturam as placas dos automóveis, seleciona os veículos por categorias e também faz uma rede de associação, um fluxo de deslocamento, e integra com outros municípios. Se um veículo furtado ir para outra cidade, o sistema irá alertar automaticamente”, explicou Luiz. Segundo Baggio, a Secretaria de Segurança quer realizar uma parceria com os condomínios para integrar as câmeras dos complexos residências com a Central de Monitoramento de Campinas para ampliar a rede de vigilância da cidade. O advogado especialista em condomínios, síndico profissional e presidente da Associação dos Síndicos de São Paulo, Márcio Rachkorsky, também palestrou no evento e falou sobre a atual situação do mercado condominial, responsabilidade legal dos síndicos, normas e procedimentos para aumentar a segurança, portaria remota, entre outros assuntos. As empresas Intelbras, CDVI, Magnetic, Innovatie, PPA, InFormSeg, Síndiconet e VoxBox, marcaram presença apresentando as suas soluções para condomínios horizontais e verticais. “Há algum tempo que tínhamos o projeto de realizar um evento direcionado para síndicos e administradores de condomínio, que é um grande desafio, por se tratar de um mercado específico e exigente. Felizmente foi um grande sucesso, conseguimos apresentar o nosso trabalho e ampliar nossa rede de contatos com o mercado condominial”, falou Renata Karina, diretora de Marketing e Gestão de Negócios da Route Security. SE



Cobertura de Eventos

Evolution

Evolução das tecnologias e do mercado de segurança eletrônica A Distribuidora SDE em parceria com a Intelbras realizou um ciclo de palestras com especialistas do mercado de segurança para impulsionar a troca de conhecimento e fomentar a realização de novos negócios

O evento contou com a participação de 550 profissionais que receberam conteúdo completo sobre o mercado de segurança eletrôncia.

Por Redação

A

presentar a evolução das tecnologias e do mercado de segurança eletrônica para os profissionais do setor, esse foi o propósito do evento Evolution – A Evolução da Tecnologia Chegou, realizado pela SDE Distribuidora em parceria com a Intelbras. O encontro aconteceu no dia 25 de janeiro, no Rio de Janeiro, e reuniu mais de 550 parceiros. Durante o evento foram compartilhados conceitos, práticas de mercado, tendências e novas tecnologias de maneira disruptiva, quebrando paradigmas, motivando e contribuindo para o sucesso dos parceiros da SDE. O Evolution também serviu como uma ferramenta para impulsionar a fomentação de novos negócios, fortalecendo o networking, além de realizar uma divulgação em massa de novidades e lançamentos de soluções de segurança eletrônica, proporcionando estímulo ao aperfeiçoamento contínuo dos profissionais. 20

Outro destaque do encontro foi a participação de especialistas da Intelbras de diversos segmentos: Ismael Linhares, analista de desenvolvimento de Mercado de CFTV IP; Wendel Martins, gerente de Telecom e Centrais Telefônicas; Bruno Teixeira, gerente de Incêndio; Samuel Ambrosio, marketing de produto de controle de acesso; Nicolas Zaffi, analista de desenvolvimento de Mercado de Câmeras e DVR’S; Guilherme Farias, marketing de Produtos de Redes e a participação especial de Marcio Ferreira, diretor Comercial da Intelbras. Andreo Carrilho, gerente Comercial, também fez parte dos ciclos de palestras falando sobre Planejamento e Inovação. Os participantes também tiveram a oportunidade de ver os produtos que foram apresentados durante as palestras, sendo demonstrados na prática por instrutores e analistas. Para finalizar o evento, o comediante Cezar Maracujá, integrante do canal Parafernália e do canal Ixi, realizou um show de encerramento. SE



Cobertura de Eventos

Motorola Solutions

Segurança pública equipada com 4G Companhia americana mira em serviço e tecnologia LTE/4G para segurança pública como principal estratégia para 2018 no Brasil

Na foto (da esquerda para direita), Elton Borgonovo, presidente da Motorola Solutions Brasil, Fabiana Cunha, gerente de Marketing e Edson Trentini, diretor de Engenharia.

Por Fernanda Ferreira

E

m 2018 a Motorola Solutions comemora 90 anos com boas expectativas. Conhecida por desenvolver soluções para comunicação crítica, principalmente para o Governo – como os rádios comunicadores utilizados pelas polícias –, neste ano, a companhia americana terá como foco a área de Serviços e tecnologia LTE (4G dedicado a Segurança Pública). Os novos produtos e suas possíveis aplicações foram demonstradas em um evento direcionado para a imprensa, no dia 30 de janeiro, na sede da empresa em São Paulo. Segundo Elton Borgonovo, presidente da Motorola Solutions Brasil, 40% do faturamento global da companhia está em Serviços – área que mais cresce no Brasil – e engloba suporte, manutenção das redes implementadas, gerenciamento, fornecimento de rádios comunicadores, tudo sem nenhum investimento por parte do cliente. “Nós cuidados, por exemplo, de toda a rede de comunicação crítica da Petrobras, como serviço. Há pessoas residentes dentro da empresa dando manutenção e garantindo que o sistema está com 100% de disponibilidade. É um posicionamento global da companhia investir e crescer nessa área. A participação no Brasil é maior, talvez pelo momento de menor capacidade de investimento em infraestrutura. Estamos oferecendo nossas soluções dessa forma e temos ganhado bastante espaço”, falou Borgonovo. Outro foco da companhia é desenvolver tecnologias para Smart Cities. Com a liberação da faixa de 700Mhz para o uso de LTE, a Motorola Solutions já disponibilizou no Brasil suas tecnologias mais recentes, que permitem abrir uma “bolha” 22

de comunicação 4G dedicada em qualquer lugar, ideais para segurança pública, defesa e infraestruturas críticas. O portfólio de LTE tem soluções móveis, como o LNX500, que cobre uma área de até 2 km, podendo ser carregado em uma mochila ou instalado em um veículo, e o LNX6000, com uma cobertura de até 8km (dependendo do terreno e das edificações ao redor); e as soluções fixas, disponíveis nos modelos LNX7000 e LNX8000, para áreas de cobertura de 8km. Também faz parte dos planos, seguir com tecnologias de Inteligência Móvel como o dispositivo de mão LEX L10 e a câmera Si500, verdadeira caixa preta que registra ações policiais. “Hoje os policiais nas ruas estão se comunicando por voz, através dos nossos rádios. Com essa solução eles vão passar a ter dados em banda larga. Isso trará uma infinidade de novos serviços que hoje não são utilizados, como transmissão de vídeo em tempo real, mapas, aplicações. Eles terão todas as facilidades que um smartphone proporciona, mas voltado para o mercado de segurança”, explicou o presidente. Em outra frente estão os softwares da empresa, como a plataforma CommandCentral, que une Analytics, Big Data e Inteligência Artificial no combate ao crime, previsão de catástrofes e investigações e análises pós incidente. “Estas soluções serão uma verdadeira revolução nos centros de comando e controle e ajudarão empresas privadas a melhorarem sua segurança e aperfeiçoarem suas linhas de produção”, disse Borgonovo. O uso dessas tecnologias pela Segurança Pública ainda está em fase de testes, mas segundo o executivo serão realidade em breve no Brasil. SE



Em Foco

Camerite

Monitoramento nas nuvens A Camerite registrou um crescimento exponencial nos últimos anos, principalmente pela sua atuação em projetos de monitoramento colaborativo. Nessa entrevista conversamos com Cristian Aquino, fundador e CEO da Camerite, que falou sobre a plataforma de videomonitoramento e os seus planos para 2018

A Camerite cresceu 1.800% em 2017. O objetivo desse ano é investir na plataforma de videomonitoramento e em inteligência artificial.

Por Fernanda Ferreira

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evista Segurança Eletrônica: O que a Camerite faz? Cristian Aquino: A Camerite é a maior plataforma de videomonitoramento em nuvem da América Latina. Nós conseguimos transforma qualquer câmera DVR ou IP em pontos de monitoramento com recursos avançados e por um baixo custo. Muitas empresas utilizam a nossa ferramenta para fazer monitoramento colaborativo, por exemplo. As câmeras dos moradores são conectadas ao nosso sistema e eles podem acompanhar as imagens em tempo real, além de consultar as gravações e trocar mensagens com os vizinhos quando achar que há algo suspeito no bairro. É uma forma de deixar a cidade mais vigiada e segura. Com a nossa plataforma também é possível fazer ronda virtual, criar mosaicos com as câmeras disponíveis para poder acessar quando e onde quiser, acompanhar as imagens ao vivo e verificar as gravações anteriores através do recurso de linha do tempo, além de oferecer um ‘botão de alerta’, que ao acionar, notifica a central de monitoramento em tempo real.

Revista Segurança Eletrônica: Hoje a plataforma da Camerite monitora quantas câmeras? Cristian Aquino: Atualmente estamos com milhares de câmeras conectadas a plataforma, no Brasil e na América Latina, com aplicação de inteligência artificial. As câmeras são utilizadas por empresas, governos, Polícia Militar e Civil. 24

Revista Segurança Eletrônica: Os profissionais de segurança que atuam em regiões remotas, com acesso a uma internet mais limitada, conseguem trabalhar com a plataforma da Camerite? Cristian Aquino: Nós estamos preocupados com escalabilidade, por isso nossos algoritmos ajudam na compactação de dados e permitem conexão de câmeras em lugares remotos. Com a nossa ferramenta, é possível ter uma imagem muito boa com apenas 500kbps de upload. Muitos parceiros utilizam a nossa plataforma em cidades mais afastadas com uma internet mais básica. Revista Segurança Eletrônica: A Camerite tem apenas cinco anos de existência e teve uma expansão muito rápida nos dois últimos anos. Qual foi o faturamento de vocês em 2017 e qual a meta de vocês para 2018 em relação a crescimento e faturamento? Cristian Aquino: Nós tivemos uma enorme receptividade do mercado. Apenas em 2017 crescemos 1.800% e isso não seria possível sem nossos parceiros. Nós estamos expandindo junto com eles. Nosso plano é triplicar o time para esse ano, com isso vamos investir mais na plataforma e em inteligência artificial para continuar entregando mais valor a nossos parceiros de negócio e consequentemente esses parceiros entregam mais valor para a sociedade.



Em Foco

A Camerite começará suas operações no México e tem planos para atuar também em diversos países da Europa.

Revista Segurança Eletrônica: Há um ano a Camerite começou a trabalhar com a Prefeitura de São Paulo no projeto City Câmeras. Como tem sido essa experiência? Cristian Aquino: Tem sido uma experiência extremamente gratificante, pelo valor que entregamos a população. Nosso modelo de negócio é completamente diferente dos tradicionais disponíveis no mercado. Para se ter uma ideia, a ferramenta da Camerite permite que qualquer município de pequeno a grande porte consiga criar uma malha eficiente de câmeras de uma maneira escalável e a um custo extremamente baixo. Revista Segurança Eletrônica: O monitoramento colaborativo cresceu bastante em 2017. Como você enxerga esse mercado? Cristian Aquino: É uma área que oferece muita oportunidade para os profissionais de segurança, há muitas regiões disponíveis para atuar e desenvolver um trabalho bacana. Nós precisamos olhar a segurança como um todo, de uma maneira colaborativa. Tentar se proteger individualmente é ineficiente, e o monitoramento colaborativo veio para isso, ajudar a sociedade a se unir e tornar a região onde mora ou trabalha em um lugar mais seguro. Revista Segurança Eletrônica: A Camerite firmou uma parceria com a Amazon Web Services para o projeto City Câmeras. Essa parceria se estendeu para além dos projetos governamentais? Cristian Aquino: O projeto City Câmeras foi replicado em vários 26

“Vamos investir mais na plataforma e em inteligência artificial para continuar entregando mais valor a nossos parceiros de negócio e consequentemente esses parceiros entregam mais valor para a sociedade. Construímos uma rede neural em nossa ferramenta com uma série de recursos, como detecção de movimento, identificação de pessoas, veículos, objetivos, entre outros. As câmeras são apenas os olhos e nós estamos dando o cérebro a elas.”

municípios no Brasil e estamos estruturando para atuar também na América Latina e Europa. Isso pode ser feito em conjunto com outros players, como Microsoft, Google e Amazon, que tem várias iniciativas para cidades inteligentes. Revista Segurança Eletrônica: Além de uma plataforma de monitoramento, você tem a intenção de embarcar outros recursos a ferramenta, como deep learning e inteligência artificial? Cristian Aquino: Sim, temos feito grandes investimentos em inteligência artificial. Construímos uma rede neural em nossa plataforma com uma série de recursos, como detecção de movimento, identificação de pessoas, veículos, objetivos, entre outros. As câmeras são apenas os olhos e nós estamos dando o cérebro a elas. Revista Segurança Eletrônica: Qual será o foco da Camerite em 2018? Cristian Aquino: Nosso foco continuará sendo entregar valor para os nossos parceiros e no aperfeiçoamento da nossa ferramenta. Revista Segurança Eletrônica: Planejam expandir a Camerite para outros países? Como está esse projeto? Cristian Aquino: Sim, com certeza. Estamos entrando no México e começamos a estruturar a nossa operação em diversos países da Europa. SE



Em Foco

Dahua

Foco em soluções inteligentes e inovadoras O diretor geral da Dahua Technology Brasil, Bruce Wu, compartilhou com a Revista Segurança Eletrônica os planos da companhia para 2018 e as áreas que terão maior investimento ao longo do ano

A Dahua tem investido 10% do seu faturamento em Pesquisa e Desenvolvimento.

Por Fernanda Ferreira

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evista Segurança Eletrônica: A Dahua completa 17 anos de existência em 2018. Poderia nos contar um pouco da história da empresa e sua trajetória nessas quase duas décadas? Bruce Wu: A Dahua é uma fabricante de segurança que começou as suas atividades em 2001, em Hangzhou, na China, e atualmente estamos entre os melhores provedores de segurança em todo o mundo. Na China, somos os principais fornecedores de solução de segurança para governos, bancos e rodovias, com cerca de 10.000 funcionários e mais de 3.000 engenheiros no segmento de Desenvolvimento e Pesquisa. No mercado global, a Dahua tem cerca de 20 agências em diferentes países e na América Latina atuamos na Argentina, Chile, Peru, Panamá, Colômbia, México e Brasil. Revista Segurança Eletrônica: O que torna a Dahua diferente da maioria dos concorrentes? Bruce Wu: O contínuo e alto investimento da Dahua em Pesquisa e Desenvolvimento, que atingiu 10,69% da receita de vendas em 2017, culminou em uma série completa de produtos inteligentes e 28

inovadores. Nosso P&D está baseado em nossa matriz na China, mas possuímos profissionais dessa área também aqui no Brasil e com eles temos atingido o sucesso nas customizações que fizemos. Nossa empresa investe cerca de 10% da receita anual de vendas em Pesquisa e Desenvolvimento desde 2010. Hoje temos mais de 5.000 engenheiros de P&D. Revista Segurança Eletrônica: Há um momento específico na trajetória de Dahua, como a realização de um grande projeto ou o lançamento de uma solução inovadora, que fez a empresa decolar no mercado? Bruce Wu: Em 2016, a Dahua apresentou mudanças em busca de inovação, qualidade e serviços para possibilitar tecnologias para gestão de cidades, operações de negócios e impacto na vida do consumidor. Essa iniciativa culminou em uma série completa de produtos inteligentes inovadores baseados em tecnologias Deep Learning – incluindo produtos com reconhecimento facial, policiamento eletrônico e estruturação de servidores de vídeos. Dessa maneira, em 2017, a companhia experimentou um rápido desen-


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“Como parte de um novo futuro, a Dahua pretende consolidar o posicionamento no mercado de Cidades Inteligentes e para o consumidor final. A companhia entrará no mercado de consumo global e vai investir em uma infraestrutura de serviços e vendas.”

volvimento no setor de segurança, que levou os distribuidores e integradores a melhorar o valor comercial, transformando sua estratégia de produto para a construção de sistemas de segurança completos. Revista Segurança Eletrônica: Como você descreveria a presença da Dahua no mercado de segurança? Bruce Wu: Atualmente, a Dahua conta com parceiros em cerca de 180 países e está em nosso campo de visão a entrada da companhia no mercado de consumo global e investir em uma infraestrutura de serviços e vendas. A empresa pretende estabelecer parcerias com outros líderes de mercado para a fundação de um ecossistema de indústrias focadas em tecnologia IA e IoT. Revista Segurança Eletrônica: A Dahua foi reconhecida no final de 2017 como a terceira melhor fabricante de segurança do mundo pelo relatório Security 50. Como você vê esse reconhecimento? Bruce Wu: Estamos muito satisfeitos em nos tornar uma das três principais empresas do setor de segurança. Este excelente desempenho demonstra a contínua dedicação da Dahua à inovação na aplicação de videovigilância.

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vendas. Também pretende estabelecer parcerias com outros líderes de mercado para a fundação de um ecossistema de indústrias focadas em tecnologia IA e na implementação de Smart IoT para enfrentar os desafios técnicos e comerciais trazidos pela inovação disruptiva na era da Inteligência Artificial.

A Dahua tem contratado talentos locais e os planos são apliar o escritório e o showroom do Brasil.

Revista Segurança Eletrônica: Em 2017, vimos a Dahua focada em soluções relacionadas à Inteligência Artificial e a Internet das Coisas. Vocês continuarão a desenvolver produtos para este segmento? Bruce Wu: O núcleo de estratégia de mercado da Dahua é a globalização. Inteligência Artificial e Internet das Coisas foram os principais temas de 2017 e a companhia continuará com os investimentos em expansão e P&D para se tornar líder mundial em soluções de videoconferência inteligente e solução de serviços. Com a missão de "habilitar uma sociedade mais segura e uma vida mais inteligente", a Dahua continuará a se concentrar em "Inovação, Qualidade e Serviço", para atender parceiros e clientes em todo o mundo. Revista Segurança Eletrônica: O que podemos esperar de Dahua em 2018 em relação a lançamentos e novidades? Existe uma estratégia diferente dos anos anteriores? Bruce Wu: Atualmente, o setor de segurança encontra uma oportunidade sem precedentes apresentada pela era da Inteligência Artificial. A Dahua tem buscado fortalecer os principais talentos, explorando tecnologias e setores comerciais adjacentes e integrando sua cadeia de valor comercial. A empresa está impulsionando pragmaticamente a implementação de novas tecnologias para ajudar clientes de todos os setores a aproveitar a transição de mercado para realizar bons negócios. Para o Brasil, haverá mudanças. Para 2018, a empresa pretende investir em plano de certificações para integradores. Aos distribuidores, atualmente quatro, será somado mais um – totalizando cinco em todo território nacional. Nossa estratégia de canais está 100% voltada para o trabalho junto aos parceiros que possuem nossa certificação ou para aqueles que identificarmos a capacidade de recebê-la.

A sede da empresa está localizada na cidade de Hangzhou, na China.

Revista Segurança Eletrônica: O objetivo da Dahua é chegar ao primeiro lugar ou há outras prioridades? Bruce Wu: Nosso foco está na implementação de novas tecnologias para ajudar clientes de todos os setores a aproveitar a transição de mercado para realizar bons negócios. Mas definitivamente a companhia continuará com os investimentos em expansão e em P&D para se tornar líder mundial em soluções de videoconferência inteligente e solução de serviços. Revista Segurança Eletrônica: A Dahua cresce cerca de 30% ao ano (nas vendas) e investiu fortemente em Pesquisa e Desenvolvimento, bem como em soluções inteligentes e inovadores com base na tecnologia Deep Learning. Quais são os planos de investimento para o desenvolvimento de novos produtos em 2018? Bruce Wu: Como parte de um novo futuro, a Dahua pretende consolidar o posicionamento no mercado de Cidades Inteligentes e para o consumidor final. A companhia entrará no mercado de consumo global e vai investir em uma infraestrutura de serviços e 32

Revista Segurança Eletrônica: A Dahua está focada no desenvolvimento/expansão em qualquer cidade ou país específico? Bruce Wu: Nossa estratégia é a globalização. Para melhor servir clientes e parceiros em mais de 180 países, a Dahua estabeleceu 35 subsidiárias em todo o mundo, abrangendo a região da Ásia e Pacífico, América do Norte, América do Sul, Europa e África. Para melhorar a atuação local, os escritórios da Dahua em diversos países, inclusive Brasil, recrutaram talentos locais para oferecer melhores vendas, marketing e suporte técnico aos clientes e parceiros. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os planos de Dahua para o Brasil este ano? Bruce Wu: Atualmente, o mercado brasileiro representa 2% da receita Global da companhia, que exporta para mais de 130 países e conta com filiais em 28 deles. Desde o início das operações no Brasil, a Dahua conquistou projetos importantes e para 2018 enxerga a possibilidade de fortalecer ainda mais a presença da marca no país. A equipe brasileira vem crescendo e já temos previsão de ampliação do escritório e showroom. Com os projetos que já desenvolvemos no Brasil desde a nossa chegada, estamos tendo cada vez mais abertura e procura do mercado. SE



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BYCON

Defesa ativa e imediata contra incidentes Conversamos com o diretor comercial da BYCON, Antonio José Claudio Filho, que falou sobre a linha de geradores de neblina da empresa e as soluções que serão lançadas durante a ISC Brasil e a Exposec deste ano

A BYCON é especialista em sistemas de gravação e transmissão de vídeo e áudio, e incorporou em seu portfólio uma linha de geradores de neblina.

Por Redação

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evista Segurança Eletrônica: A BYCON é uma empresa especializada em sistemas de gravação e transmissão de vídeo e áudio. Por que a companhia decidiu incorporar em seu portfólio a linha de geradores de neblina URFOG? Claudio Filho: Percebemos que o uso de sistemas de alarme e CFTV não têm sido suficientes para barrar as ações dos bandidos. Cada vez mais ousados e pouco temerosos, os criminosos têm investido em todo tipo de assalto e roubo, desde pequenas lojas e caixas eletrônicos até grandes transportadoras de valores. Com a grande expansão do uso de celulares, os estoques e lojas de eletrônicos passaram a ser o grande alvo, e como disse, o CFTV e alarmes não bastam para impedir o roubo. Foi quando tivemos conhecimento de um fabricante italiano de geradores de neblina com um produto excelente e pouco utilizado no Brasil. Os concorrentes, atuando há muitos anos no país, focavam apenas nos grandes bancos. Firmamos então um contrato de distribuição 34

exclusiva com montagem e manutenção no Brasil pela nossa empresa, uma vez que temos uma fábrica em Minas Gerais com benefícios que nos permitem reduzir os preços de venda. Derrubamos os valores praticados no mercado até então e iniciamos este projeto. Revista Segurança Eletrônica: E qual foi a razão para a escolha desse fabricante? Claudio Filho: Os geradores de neblina para aplicação de segurança já existem há algum tempo (cerca de vinte anos), mas não existia nenhum modelo capaz de combater efetivamente esse tipo de ação, que é muito rápida e exige muita velocidade dos equipamentos. Para se ter uma ideia, nossos clientes relatam que uma invasão a uma loja é realizada em um tempo muito curto, muitas vezes em menos de 60 segundos o invasor consegue subtrair itens de alto valor, como celulares, câmeras e outros produtos. Os sistemas de alarmes existentes nas lojas não conseguem interromper um roubo,



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A companhia está presente em todo o território nacional e em alguns países da América do Sul.

A BYCON optou por trabalhar com os geradores URFOG por ser modelos com maior velocidade e densidade.

apenas avisam a central de monitoramento sobre o início da invasão, mas quando algum apoio chega até o local, já é tarde demais. Por isso a BYCON buscou uma solução que fosse capaz de interromper uma invasão em um tempo menor do que o utilizado pelos ladrões. A escolha por trabalhar com geradores URFOG foi porque percebemos que de longe são os modelos com maior velocidade, mais densidade e também por possuir qualidade italiana, o que nos deixa bastante confortáveis em oferecer para nossos clientes que são nossos parceiros há mais de 15 anos. No outro extremo, temos aqueles casos de roubos que duram horas, como no caso de transportadoras de valores e a neblina gerada pelos nossos produtos, além de rápida e densa, é a que mais tempo demora para se dissipar e já mostrou sua eficácia em situações deste tipo. Revista Segurança Eletrônica: O que faz com que os geradores URFOG sejam os mais rápidos e densos? Claudio Filho: Bom, os geradores em geral trabalham com 36

princípio simples de submeter glicol (substância totalmente não nociva) a temperaturas elevadas (próximo a 400 graus Celsius). O time de engenheiros da URFOG na Itália possui larga experiência na criação de diversos outros produtos eletrônicos para aplicações térmicas, apenas para citar alguns, eles trabalham paralelamente com equipamentos para lançamentos de foguetes e atendem um importante fabricante de carros esportivos na Itália. Toda tecnologia aproveitada por essa experiência com produtos térmicos de ponta faz com que o URFOG tenha o melhor desempenho no mercado mundial. Por exemplo, somos os únicos a utilizar nanotecnologia para o controle da temperatura e isso permite utilizarmos uma fórmula patenteada com maior concentração de glicol do que nossos concorrentes. Para ter uma ideia, o modelo de entrada da URFOG consegue em 15 segundos gerar mais neblina do que nosso melhor concorrente, que gera em 60 segundos. E estou falando somente do modelo de entrada, pois temos mais de 20 modelos diferentes para cada tipo de aplicação. Revista Segurança Eletrônica: Então o segredo é a tecnologia embarcada e a experiência do fabricante? Claudio Filho: Isso mesmo, em qualquer gerador de neblina (nosso ou de nossos concorrentes) para cada mililitro de glicol submetido à cerca de 400 graus Celsius é possível gerar cerca de 1 m³ até 1,5 m³ de neblina. Então o segredo é possuir tecnologia de forma segura e econômica para transformar glicol em neblina de maneira eficiente. A URFOG possui nanotecnologia embarcada para manter o sistema com alta temperatura com o menor consumo elétrico do mercado (cerca de 40 Watts). O aquecimento do gerador é realizado com total controle e segurança e o equipamento possui em seu núcleo uma caldeira (ou Exchange Heater) com dez anos de garantia. A tecnologia superior da URFOG garante que esse núcleo não seja afetado por micro trincas ou qualquer outro problema comum em equipamentos térmicos devido aos produtos utilizados em sua construção e a maneira como é realizado o controle de temperatura interno. Toda essa inteligência está embarcada na placa de controle da URFOG e isso resulta na possibilidade de utilizar maior concentração de glicol em sua fórmula. Utilizamos mais de



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“Os sistemas de alarmes existentes nas lojas não conseguem interromper um roubo, apenas avisam a central de monitoramento sobre o início da invasão, mas quando algum apoio chega até o local, já é tarde demais. Por isso a BYCON buscou uma solução que fosse capaz de interromper uma invasão em um tempo menor do que o utilizado pelos ladrões.”

do fluído seja realizada. Lembrando que vários disparos podem ser realizados com o mesmo cilindro até a sua completa utilização. • Nova bomba PUMP STORM: lançamos um grande avanço com esta bomba exclusiva, desenvolvida e patenteada em dezenas de países pela URFOG. A nova linha de geradores de neblina PUMP, que utilizam esta tecnologia, são mais velozes – cerca de 20% em relação à tecnologia pressurizada –, e nos permitem gerar cerca de 4.000m³ até 6.000 m³ de neblina densa em poucos segundos. Somos os únicos a atingir esse volume com apenas uma máquina.

Os cilindros são descartáveis, de baixo custo e utilizam tecnologia pressurizada, o que garante mais rapidez no preenchimento de neblina em qualquer ambiente.

90% de glicol em nossa fórmula patenteada enquanto outros equipamentos utilizam uma taxa muito inferior por justamente não conseguir realizar todo esse controle. Revista Segurança Eletrônica: Quer dizer que URFOG possui patentes exclusivas? Claudio Filho: Sim, e as que mais se destacam são: • Proteção do Bico Ejetor: essa patente permite que apenas o gerador URFOG informe a central de controle caso o bico ejetor tenha sido bloqueado intencionalmente, todos nossos concorrentes não conseguem informar se o bico foi obstruído. • Duplo Cilindro: através de um sistema de duplo cilindro, é possível garantir o funcionamento pleno do gerador, mesmo após um cilindro ser totalmente utilizado. Isso significa que você possui uma reserva até que uma manutenção para troca 40

Revista Segurança Eletrônica: E como funciona o cilindro? Claudio Filho: Os geradores de neblina URFOG são os únicos no Brasil a utilizar tecnologia pressurizada que garante mais rapidez no preenchimento de neblina em qualquer ambiente, desde locais pequenos até grandes galpões. Os cilindros garantem uma troca prática com custo baixíssimo por ser descartável. Também iremos anunciar uma novidade neste ano, que será apresentado oficialmente na feira ISC 2018 e na EXPOSEC: a linha PUMP STORM. Teremos geradores de neblina equipados com uma bomba com tecnologia patenteada mundialmente que batizamos de PUMP STORM. Trata-se de uma solução totalmente inovadora que foi desenvolvida especialmente para trabalhar com geradores de neblina de alta performance. Foi criada para atuar com glicol, garantindo a emissão de neblina até 20% mais rápida do que os nossos geradores com tecnologia de cilindros pressurizados. Revista Segurança Eletrônica: Quer dizer que a BYCON não terá mais a tecnologia de cilindros pressurizados? Claudio Filho: Continuaremos com a tecnologia de cilindros pressurizados da mesma maneira. Todos os modelos que utilizam cilindros pressurizados continuarão a ser comercializados e os cilindros continuarão a ser fornecidos para os clientes que já possuem essa tecnologia. A novidade será mais uma opção que ofereceremos para a demanda crescente por geradores de neblina que enxergamos no mercado brasileiro. A nova tecnologia PUMP STORM será apresentada com mais detalhes na feira ISC e EXPOSEC deste ano. Apenas para adiantar algo para os leitores da Revista Segurança Eletrônica em primeira mão, trata-se de uma tecnologia que utiliza uma bomba especialmente criada para geradores de neblina. Outros geradores de neblina utilizam bombas genéricas que


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“A escolha por trabalhar com geradores URFOG foi porque percebemos que de longe são os modelos com maior velocidade, mais densidade e também por possuir qualidade italiana, o que nos deixa bastante confortáveis em oferecer para nossos clientes que são nossos parceiros há mais de 15 anos.”

A URFOG possui nanotecnologia embarcada para manter o sistema com alta temperatura com o menor consumo elétrico do mercado (cerca de 40 Watts).

são utilizadas para outras aplicações, como máquina de café, por exemplo, mas é importante lembrar que um equipamento de segurança que utiliza glicol em sua fórmula, não pode ser tratado da mesma maneira que uma máquina de café que utiliza água. Água é diferente de Glicol e, ignorar essa característica pode causar sérios problemas como entupimento do sistema, baixa performance e até diminuição do tempo de vida dos equipamentos. O lançamento da BYCON mostrará mais um produto com DNA URFOG com alta tecnologia e alta performance.

e pequenos comércios de 150 m³ a 200 m³ com nome de EASY PUMP. Vamos também apresentar um sistema de reconhecimento facial que funcionará integrado ao nosso Gravador Híbrido Corporativo BSA-H1618POS. Essa solução permite integração também ao sistema de controle de acesso existente no local. Trata-se de uma solução que criamos na BYCON em conjunto com parceiro nacional, por isso temos total flexibilidade de incluir funções que atendam exigências específicas.

Revista Segurança Eletrônica: Aproveitando que você falou nas feiras, a BYCON terá outras novidades também? Claudio Filho: Sim, com certeza. Vamos apresentar também um Software de Gestão para toda nossa linha de Geradores de Neblina. Já era possível fazer o controle e o gerenciamento dos geradores de neblina utilizando uma central de alarme comum, mas o lançamento que apresentaremos na feira ISC e EXPOSEC é baseado em tecnologia IP. Isso significa que cada gerador de neblina poderá ser facilmente conectado a um ponto de rede, dessa forma a configuração e o gerenciamento poderão ser executados por um navegador de internet. Assim, nossos clientes poderão continuar utilizando a central de alarme (ou outro tipo de comando) para ativar um disparo e deixar todo o restante do gerenciamento a cargo de um poderoso software com informações completas do status de cada gerador de neblina URFOG. Também lançaremos mais outras duas linhas URFOG: uma para galpões, com capacidade de gerar 4000 m³ por disparo, chamada FAST4000 e outra linha para aplicações residenciais

Revista Segurança Eletrônica: O que você espera do ano de 2018 para BYCON? Claudio Filho: Confirmando as tendências macroeconômicas até então previstas para o Brasil, e de acordo com o nosso planejamento para este ano, cresceremos cerca de 30% graças às novas tecnologias que comercializamos e a grande carteira de clientes corporativos que possuímos. Além do crescimento da linha de geradores de neblina, temos um enorme mercado que já iniciou a substituição de antigos gravadores analógicos, como os gravadores VPON que existem em centenas de empresas, pelo novo gravador híbrido BSA-H1618POS. Trata-se de um gravador corporativo para missões críticas, que aceita câmeras analógicas, HD e IP, até 48GB de HD, sistema de refrigeração hot swap e bateria interna que pode manter o gravador funcionando por até 50 minutos sem energia elétrica. Diferente de muitos produtos similares no mercado, este gravador tem real capacidade para processar até 18 câmeras IP com excelente performance, ou um mix de câmeras de diferentes tecnologias. SE

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Artigos

Descontrole de acesso Por Silvano Barbosa

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alma. Respire. Agora pensa nisso: O que é controle de acesso? Como você pode definir esse sistema? Não parece tão simples? Ok, vamos tentar de outra forma. Tente definir CFTV, sistemas de incêndio, telefonia, redes de computadores, sistemas de intrusão. Parece mais simples, correto? Conversando no dia a dia, em eventos com distribuidores, integradores, clientes finais e até mesmo durante implantações, um fator se destaca: Há uma grande dificuldade ainda em definir controle de acesso. Não me refiro aqui aos integradores que já vem aplicando essa tecnologia em condomínios corporativos há anos. Para esses, pelo menos é o que imaginamos, esse conceito está mais cristalino, mas para grande parte ainda não é um conceito tão óbvio, e isso tem um motivo simples: é uma aplicação ainda se popularizando no país. Eu tenho comigo que tecnologia vem em ondas. Estou nesse mercado desde o computador 386 SX 25, orgulhosamente apresentado às visitas com sua tela Angra de fósforo verde. Não tem essas referências? Não tem problemas, faz tempo mesmo. E naveguei nessas ditas “ondas”. Informatização, computadores, avanços nos sistemas de telefonia, sistemas de PABX mais parrudos e com mais funções, mais redes de computadores, BBS, Internet, sistemas de alarme de intrusão, CFTV, time-lapse, DVR, telefonia IP, NVR e nuvem. Tudo hoje parece estar indo parar nas nuvens. Cada uma dessas ondas, sozinhas ou em paralelo, veio trazendo novas tendências e tecnologias, mas como características, ainda não convergiam muito. Entretanto, com a aplicação de redes IPs em todos esses segmentos, a convergência deixou de ser uma tendência e virou uma necessidade absoluta, até chegarmos nas discussões sobre a Internet das Coisas, a chamada IoT. Mas perceba que cada uma, além da demanda de aplicações 46

distintas e novas tecnologias, nos forçou a entender como fazer diferente nosso trabalho, que precisamos olhar sobre outras perspectivas e questionar mais nosso cliente. Antigamente, só precisávamos saber onde ficava o caixa da loja, onde teria um ponto de telefone e um ponto de rede. Com o avanço, precisamos entender se haverá liberação de Wi-Fi gratuita ou se será cobrada, se o servidor de dados estará em nuvem, e até se a gravação das câmeras também estará nessa nuvem. Hoje em dia, até mesmo as câmeras possuem finalidades mais avançadas, como contagem de pessoas, identificação de placas, objetos desaparecidos, entre outros. Sistemas de intrusão buscam avançar minimizando os falsos alarmes, e todos eles buscam salvar mais informação trafegando menos dados. Fazer mais, com menos. E finalmente, chegamos ao propósito desse texto: o Controle de Acesso. Ele está longe do glamour dos sistemas de automação predial (BMS) conversando em protocolos privados (BacNet, por exemplo), e ao mesmo tempo está longe da simplicidade do sistema de intrusão, por mais específico e personalizado que seja. E essas características passam longe ainda dos tipos de hardware aplicados. Vejam só, controle de acesso é, basicamente, composto por: Barreiras físicas dispositivos de entrada/check in receptores dessa informação e analisadores de permissão um sistema de informática, servidor e workstations algum tipo de conectividade aos demais sistemas (como interligação com incêndio e disparos de sirenes). Desenhando a topologia, ficaria algo desse tipo: Leitoras Controladoras Servidor/Workstations Até que é simples. Parafraseando um antigo gerente meu,


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“O sistema de controle de acesso é o que mais exige que estejamos alinhados aos clientes, ao conhecimento geral do que circunda a implantação e seu uso nos próximos tempos.” a complexibilidade do C.A. não é no hardware ou no software, mas no “peopleware”. É, ele adorava falar “peopleware”. Faz referência às pessoas e todas as circunstâncias de que as envolvem dentro de sistemas lógicos de análise. O sistema de controle de acesso é, dentre os sistemas prediais, o que mais exige que estejamos alinhados aos clientes, ao conhecimento geral do que circunda a implantação e seu uso nos próximos tempos. Veja: CFTV e intrusão são parametrizados por noções espaciais, geográficas, e pontualmente, muito pouco, comportamental. Incêndio segue rígidas normas, não há quase espaço para interpretação, seu dimensionamento é cartesiano. Ar condicionado? Espacial. Segue demandas de espaço x utilização. Automação predial? Cartesiano. Aplicação x facilidade de uso. Mas quando olhamos mais atentamente para o controle de acesso, temos um snapshot da vida orgânica de um empreendimento, de sua dinâmica de vida – sendo romântico – se torna quase um daqueles vídeos da National Geographics. Porque, quando dimensionamos esse sistema, precisamos responder a algumas perguntas, como: Quantas pessoas utilizarão o sistema? Em que carga horária? Turnos? Fluxo? Como funcionará o sistema de segurança presencial? As pessoas que passam aqui, vão para onde? Por que meio? Isso muda dentro das 24 horas do dia? Se mudam, como elas passam a se locomover internamente? Quais as particularidades de tais grupos de usuário? Há grupos com maior privilégio? Que tipo? Respondem a uma agenda também? Quantas classes ou grupos de pessoas compõe o empreendimento? Elas utilizarão apenas os acessos de pedestres? Veículos? Há variação de agenda nessas permissões? Rodízio de veículos no estacionamento? O estacionamento terá vagas limitadas ou livres? Haverá cotas por grupos? Esses grupos serão empresas ou níveis hierárquicos? Ambos? Aquela secretária da empresa, que parece mandar mais que os donos e saber mais da empresa, tem liberações diferentes da outra secretária que trabalha do lado dela? Ufa... e vejam, só estamos buscando entender aqui a portaria e recepção, ainda não fomos para as áreas internas. Podemos então perceber que, para fazer um dimensionamento e uma implantação que não cause traumas antes, durante ou depois, é preciso muita conversa, que por excelência do processo, precisa partir do responsável pela implantação, do lado do integrador, ou aquele que estiver cumprindo esse papel no momento. O cliente não sabe o que ele precisa nos passar.

Em um caso de retrofit, por exemplo, onde colocamos uma nova tecnologia ou marca no lugar de uma já existente, há normas de uso – as básicas ao menos –, e assim como os vícios, não entender os dois lados pode sabotar seu trabalho. Por exemplo, e isso é mais comum do que podem imaginar: um controle de acesso a uma área de copa, onde existem as sagradas “tias do café”, que atendem majestosamente a todos, mas principalmente e com maior pompa, os altos níveis hierárquicos. Elas precisam andar com bandeja em mãos, carregando peso, e dificilmente há espaço de manobra para tirar um cartão do bolso para fazer o check-in em uma leitora e depois ainda abrir a porta. Vivenciei casos em que uma maravilhosa senhora (ela é um doce ainda hoje) sabotava o eletroímã para não travar a porta e ter mais livre acesso. Um caso como esse não se mapeia com uma rápida vistoria técnica. E é capaz de gerar um desconforto até mesmo político que pode minar sua relação com o cliente. Sim, pois as pessoas continuam dentro da empresa antes, durante e depois da nossa implantação, e não temos controle algum sobre o que é falado acerca do que fazemos, apenas colhemos os frutos das impressões e resultados do nosso trabalho. E é aqui que o “peopleware” mostra suas faces mais complicadas. Precisamos entender se há uma herança de usuários de um antigo sistema, quem se responsabilizará pela manutenção dos cadastros, de onde será feito, qual a rotina de cada uma das pessoas ou grupos dentro da organização, quais as especificidades que podemos encontrar, usuários com “poderes” diferenciados, enfim, é bastante coisa. É imperativo que nós, que ganhamos a vida vendendo soluções, arregacemos as mangas e nos debrucemos nessa demanda como ela precisa ser feita, pois nada é mais triste para um profissional como eu, do que trocar uma boa tecnologia por outra do mesmo nível, porque o atendimento anterior não resolveu pequenos detalhes que causavam grandes dificuldades, ou ainda dimensionamento de projetos mal feitos, onde se colocam produtos para baixa demanda onde a demanda é alta ou altíssima, ou o contrário. E pior, é muito triste escutar um cliente falando mal de um colega de trabalho, de uma empresa concorrente, porque eles não conseguiram se entender sobre a real necessidade do projeto. E isso continua acontecendo, muito. Mas como nas ondas anteriores, estamos subindo a crista desta, quem se aprumar e tiver boa postura, vai poder surfar confortavelmente, se isso é possível no nosso mercado. Quem for mais arrojado, vai ganhar uma nota ainda maior. Mas quem não se dedicar e prestar atenção, vai tomar um “caldo”, e quando conseguir subir para respirar, a onda já foi. SE

Silvano Barbosa É gerente regional de Vendas Brasil da CDVI.

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Cinco Razões para Comprar Portaria Remota

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empre afirmo que não vendemos mais segurança porque só falamos em segurança. Sempre estamos pensando dentro da caixinha com 4 paredes: segurança, conforto, tranquilidade e proteção. Já tratei em artigos anteriores as cinco razões para vender mais alarmes e outro com cinco razões para vender mais CFTV. Vamos agora falar de Portaria Remota. Antes de apresentar as cinco palavras, entenda que essas são motivações e desejos muito fortes de quem está inserido no contexto de condomínios, seja síndicos, usuários ou moradores. Vejamos: 1- Processo Já morei em diversos condomínios e um dos maiores problemas é fazer todos moradores e visitantes seguirem os procedimentos da portaria. Muitos se sentem superiores aos demais, outros são indisciplinados e muitos reclamam e retaliam quando são cobrados pelo porteiro. O processo é comprometido porque não são cumpridas normas mínimas. Quando você coloca portaria remota, as relações se tornam impessoais. O foco agora é no processo e procedimento e não mais no porteiro Zé ou Dr. João, morador do 702. Não há risco de retaliações, ameaças ou tratamentos privilegiados ao morador A ou B. Afastamos a portaria do furacão. 2- Continuidade Canso de ver portarias em condomínios abandonadas porque não se consegue implementar o plano B (reposição) quando o porteiro está doente ou não comparece ao trabalho. O plano C é sempre o auxiliar de limpeza, zelador ou síndico assumir o posto. Um processo para ser eficiente deve ser contínuo. Ou seja, não se pode parar o processo por falta de uma pessoa na portaria. Quando você contrata uma empresa de portaria remota, você tem plano B e C para casos de emergências. Mas sempre importante você exigir no contrato a execução desses planos reservas sob pena de multas por descumprimento de contrato. 3- Informação outro grande problema em portaria é saber: Quem entrou? Quanto tempo ficou? Estava autorizado? Pegou carona ou vácuo? Quando pode entrar? Mais do que simplesmente abrir e fechar a porta, um sistema de portaria deve armazenar toda informação possível (conversa, imagem e dados) sobre acesso de moradores, visitantes e usuários do condomínio.

E – mais importante do que simplesmente armazenar as informações – é ter certeza de que elas estão seguras em um lugar remoto e que seja feito backup na nuvem. Melhor ainda quando o morador recebe no seu aplicativo a notificação em tempo real da entrada e saída de seus filhos, cônjuge, empregada e demais prestadores de serviços. 4- Liberdade quantas vezes não conseguimos sair de casa porque estamos esperando aquela tão esperada encomenda, documento, SEDEX ou visitante? Você teria muitas outras coisas para fazer, mas tem que estar fisicamente no apartamento ou na casa para recebê-los. Quando se investe em uma portaria remota, uma das principais vantagens é você falar diretamente com quem acionou o botão na portaria através do seu celular. Você não precisa estar fisicamente presente para liberar um acesso. Existem soluções no mercado que você pode enviar um QR code para o celular do visitante. Ao chegar no local, basta apresentar o código ao leitor para ter acesso liberado sem precisar acionar a portaria remota. Ah! E esse QR code expira após uso. 5- lucros Muitos síndicos pensam em adotar portaria remota, mas dizem que não têm recursos e ainda devem atender outras prioridades: piscina aquecida, comprar geradores, equipar academia, pagar folha… Não compram portaria remota porque não têm recurso. Não têm recurso porque gastam mais e gastam mais porque não tem portaria remota. Circulo vicioso e negativo. Lençol curto para cobrir cabeça e pés. Quando se investe em portaria remota você consegue diminuir custos como folha de pagamento, gastos com manutenção de portões eletrônicos e interfones, indenizações a moradores ou funcionários, horas extra, etc. Essa economia subsidiará justamente aqueles outros investimentos que o síndico mais deseja fazer no condomínio. A portaria promove receita e não mais custos. Você percebeu que chegamos ao final do texto e em nenhum momento falei de segurança? Vou repetir! Muitos não vendem segurança porque só falam em segurança. Prefiro falar das palavras mais desejadas por quem administra, transita e mora em condomínios. Tenho viajado por todo Brasil fazendo várias palestras de lançamento de portaria remota. Tenho mais quinze palavras vendedoras como essas acima. Me procure se tiver dificuldades em vender portaria remota. Enfim, qual é a principal receita pra vender mais portaria remota? Não faça os síndicos e moradores comprarem o que você vende. Venda o que eles mais querem comprar. SE

Marcos Antonio de Sousa É conferencista internacional, palestrante, escritor e especialista em vendas, comportamento e Programação Neurolinguística (PNL). Diretor da superação treinamentos e consultoria. graduado em engenharia elétrica pela UFPB e MBA em marketing pela FGV. Trainer e master em PNL. Referência internacional no mercado de segurança privada e uma das referências nacionais em NeuroVendas. Já realizou mais de 1000 palestras e treinou mais de 40.000 pessoas nos últimos 15 anos. Já realizou palestras em mais de 10 países em quatro continentes e nos grandes eventos de vendas do Brasil. Articulista em diversos jornais, portais e revistas do país. Para saber mais, acesse: http://www.marcossousa.com.br/ 50





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A importância de ter um sistema de iluminação de emergência

A iluminação de emergência autônoma garante a luminosidade do ambiente em casos de queda de energia elétrica.

Por Bruno Machado Teixeira

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Brasil está em terceiro lugar no ranking mundial de mortes por incêndio. A constatação se baseia no cruzamento de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) com uma pesquisa realizada pela Geneva Association em 2015. Por essa razão, é evidente a importância em investir em um sistema de iluminação de emergência. A iluminação de emergência autônoma garante a luminosidade do ambiente em casos de queda de energia elétrica, sendo acionada automaticamente para ativar o funcionamento. Possuem baterias internas, ou seja, contém a própria fonte de alimentação. Um bom equipamento deve ter autonomia de, no mínimo, uma a duas horas de funcionamento, que pode ser prolongado de acordo com o fabricante. Além disso, sua instalação deve ser fácil e prática, exigindo apenas que o usuário plugue na tomada para que funcione. A missão do sistema de iluminação de emergência consiste em diversas ocasiões. Dentre algumas, o controle visual das áreas abandonadas para que seja possível localizar pessoas impedidas de locomoção, proteger a segurança patrimonial, facilitar a localização de pessoas indesejadas, sinalizar o caminho das rotas de fuga, entre outras possibilidades.

São produtos essenciais no dia a dia das pessoas e devem ser instalados conforme as normas ABNT NBR 10898, que para cada estado brasileiro, o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar é responsável por fiscalizar e assegurar que os sistemas de emergência estejam em conformidade com a norma. As opções de iluminação de emergência autônoma são luminárias e blocos de emergência. As luminárias 30 LEDS são indicadas para pequenos ambientes de até 30m, substituindo a utilização de velas que proporcionam riscos de incêndio no local. Também podem ser utilizadas para atividades de pesca, campings, entre outras ações que geralmente não possuem luz elétrica. Alguns modelos são bem compactos e possuem alça, dessa forma são práticos e servem como lanterna. Os blocos autônomos são indicados para ambientes maiores, por possuírem maior fluxo luminoso (Lúmens). Estes equipamentos chegam a iluminar aproximadamente 400m², como galpões, industrias, garagens, escadas, entre outros. Antes mesmo de realizar compra dos produtos, é prescindível checar a qualidade do produto, suas lâmpadas e durabilidade das baterias. Esses sistemas não costumam ser usados com frequência, por isso a importância em optar por excelentes opções é essencial. SE

Bruno Teixeira É gerente do segmento de iluminação e incêndio da Intelbras. O executivo soma mais de 10 anos na empresa passando por diversas funções da área de desenvolvimento de negócios, supply chain e diretoria da Intelbras no México.

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A importância do treinamento para o profissional de segurança Por Claudio Moretti

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odos sabem da importância dos treinamentos em qualquer profissão. Ninguém iria procurar um médico sem as qualificações exigidas para que ele possa atender um paciente e, em última instância, salvar a sua vida. Porém, nem sempre é assim. Algumas vezes não procuramos as pessoas mais qualificadas para prestar um determinado serviço e na segurança não é diferente. Assim como em outras áreas, o preço determina o contrato ou projeto. O resultado deste tipo de atitude é que, em muitos casos, o baixo preço não agrega valor e acaba trazendo prejuízos para o contratante. Normalmente, a responsabilidade pelos treinamentos das empresas de segurança parte da indicação do gestor. É ele que identifica as necessidades dos seus colaboradores e dele 56

próprio para indicar os treinamentos mais apropriados, de acordo com a sua função ou projetos em desenvolvimento. Eles sabem que pessoas bem preparadas passam uma imagem de empresa séria, bem administrada e gera confiança aos clientes, além da diferenciação entre concorrentes, principalmente quando se trata da aplicação de tecnologia em segurança. Tendo em vista a sua evolução quase que diária. O que é necessário para passarmos este tipo de confiança é o treinamento que a força de trabalho irá receber. Outro fator importante é que o treinamento diminui perdas (perdas de contrato, indenizações, custos com advogados, etc.). Treinamento é investimento, desde que ele seja bem direcionado. O treinamento não quer dizer, necessariamente, que o aprendiz não sabe fazer. Pelo contrário, quer dizer que ele é



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“Sempre temos algo a ensinar e algo a aprender. Hoje em dia não é possível pensar em uma sala de aula onde apenas o professor fala, porque só ele sabe. As experiências são muitas e a sinergia criada num ambiente de diálogo é fundamental para o resultado do treinamento.” alguém que se aprimora, que se esforça e quer melhorar naquela atividade que desempenha. De acordo com o filósofo Mário Sérgio Cortella, que comenta a celebre frase de Sócrates no século V a.C. “Só sei que nada sei” no seu livro Vida e Carreira: um equilíbrio possível?: “Sua intenção seria expressar que só sei que nada sei por completo, por inteiro, só sei que nada sei que só eu saiba, só sei que nada sei que não possa vir a saber, só sei que nada sei que o outro e eu não saibamos juntos”. Cortella (2013, p. 101). Isso quer dizer que sempre temos algo a ensinar e algo a aprender, como é comum em muitos treinamentos. Hoje em dia não é possível pensar em uma sala de aula onde apenas o professor fala, porque só ele sabe. As experiências são muitas e a sinergia criada num ambiente de diálogo é fundamental para o resultado do treinamento. Ainda que vivamos em ambientes que, dependendo da cultura da empresa, ainda trata de forma segmentada as gerações de profissionais, desde o baby boomer até as gerações X, Y e Z, os treinamentos podem auxiliar na integração dessas pessoas nascidas em diferentes épocas. Considerando que todos são adultos, incluindo os da geração Z (os jovens nascidos em meados dos anos noventa), a metodologia de ensino deve ser aprimorada, até porque o meio utilizado para aprendizagem do adulto é diferente da aprendizagem da criança. O método utilizado chama-se andragogia que pode ser conceituada como a ciência que estuda e educação do adulto. O termo Andragogia foi introduzido na literatura de educação do adulto por Malcolm Knowles em 1968. Para Knowles significa “a arte e a ciência de ajudar os adultos a aprender, ao contrário da pedagogia, que é a arte e ciência de ensinar crianças”. Os adultos também possuem algumas características próprias de aprendizagem. Pessoas adultas retêm: 20% do que ouvem; 30% do que veem; 50% do que ouvem e veem; 70% do que ouvem, veem e dizem; 90% do que ouvem, veem, dizem e fazem.

Desse modo concluímos que quanto mais prático for o treinamento, maior será a aprendizagem. O uso de slides nas apresentações com projetor (datashow) também são favoráveis, pois os profissionais veem e assimilam melhor do que apenas ouvir. Outro fator que favorece o aprendizado e a participação com troca de experiência é a formação da sala de aula. Os métodos mais comuns, com carteiras posicionadas uma atrás da outra não favorecem a participação esperada. O ideal é a formação em círculo. É claro que nem sempre isso é possível, pois a limitação de espaço e a quantidade de pessoas pode inviabilizar esse tipo de acomodação das carteiras. Alguns podem não gostar, mas se você se recordar dos treinamentos em que você assimilou mais conteúdo foram os participativos e os que aplicavam exercícios práticos. Mais um argumento para a participação de treinamentos é apresentado pelo Tenente Coronel Diógenes Lucca, autor do livro Diário de um Policial – o submundo do crime narrado por um comandante do GATE, descreve as condições para um bom ambiente para os participantes de um treinamento. Este ambiente deve proporcionar três níveis, sendo: “O primeiro é o crescimento vertical, que ocorre pelo acréscimo de novos conhecimentos que são incorporados. O segundo é o crescimento horizontal, que é a revisão daquilo que já conhecemos, mas que é explorado de outra maneira, com algumas adaptações. E o terceiro nível é a rede de relacionamentos (adaptado), neste nível, na área empresarial, são as trocas de informações entre os procedimentos em casos assemelhados. Nesse nível, aparam-se as arestas, minimizam-se atritos e uns compreendem melhor os outros”. Lucca (2016, p. 53). O início do ano é sempre uma ótima oportunidade para planejar os treinamentos de acordo com os projetos futuros. Vamos aproveitar o momento. “O entusiasmo de aprender separa os jovens dos velhos. Enquanto estiver aprendendo, ninguém envelhecerá”. Autor desconhecido. SE

Cláudio dos Santos Moretti É especialista em Segurança Empresarial. Diretor de cursos e certificação da ABSEG (Associação Brasileira de Profissionais de Segurança). claudio_moretti@uol.com.br

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O uso de VLAN (Virtual LAN) em projetos de CFTV IP Por Adriano Oliveira

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rojetos de CFTV IP onde a mesma infraestrutura de dados é compartilhada com a de segurança, a utilização de VLANs para separar as redes é uma solução eficiente e de fácil implementação. Em muitas empresas, é comum o uso de VLANs para separar o tráfego de dados de departamentos diferentes e isso é feito basicamente por três motivos: segurança, desempenho e organização. O seu cliente pode não querer ter na sua rede de dados o tráfego das câmeras de CFTV – e ele tem razão. Em primeiro lugar porque câmeras de CFTV podem ocupar mais banda do que ele esteja querendo disponibilizar. O NEGÓCIO DO CLIENTE VEM EM PRIMEIRO LUGAR Imagine um banco. É claro que as transações dos clientes devem ter prioridade para trafegar na rede de dados e não as imagens das câmeras de CFTV. O mesmo vale, por exemplo, para um hospital, onde os cadastros e os exames dos pacientes devem ser transmitidos de forma rápida e eficiente e a rede de dados deve estar livre para que isso ocorra. SWITCHES E DOMÍNIO DE BROADCAST Tecnicamente, todos os dispositivos em um mesmo switch não gerenciável estão fazendo parte de um mesmo “domínio de broadcast”. Esses dispositivos recebem todas as mensagens de broadcast – aquelas que são enviadas para todo mundo na rede. Em uma rede grande, digamos com mais de 300 dispositivos, isso pode gerar um problema de desempenho, porque cada vez que uma mensagem é recebida pelo computador, a CPU para, o que está fazendo para analisar se aquele pacote é para ela ou não. Isso é feito de forma rápida, mas em uma rede com 300 computadores, isso pode acontecer 299 vezes, o que vai causar impacto no desempenho da máquina.

Imagine uma rede com 300 dispositivos, sendo que 100 pertencem ao CFTV, a melhor maneira de minimizar o problema seria separar esses dispositivos em diferentes VLANs. Um switch aprende os endereços MAC dos dispositivos que estão a ele conectados e encaminha ou filtra os pacotes para as devidas portas quando ele sabe para onde devem ser enviados, mas isso não acontece com mensagens de broadcast que são enviadas para todo os dispositivos. Para minimizar esse problema, é recomendável o uso de switches gerenciáveis que conseguem criar diferentes “VLANs”, ou melhor dizendo, conseguem dividir um domínio de broadcast em vários. Dessa forma, é possível criar, por exemplo, uma VLAN apenas para o CFTV, que não vai gerar tráfego desnecessário para o resto da rede e vai dificultar o acesso indevido às imagens para quem não tem autorização para acessá-las. Voltando ao exemplo de nossa rede com 300 computadores, podemos criar três VLANs onde teríamos apenas 100 dispositivos em cada domínio de broadcast, aumentando a segurança, diminuindo o tráfego e deixando tudo mais organizado. Um outro aspecto que deve ser levado em consideração é o acesso de uma VLAN para outra, dependendo do projeto de rede, será necessário o uso de um swicth L3 ou de um roteador. CONCLUSÃO Dependendo do tamanho do projeto ou da estrutura a ser utilizada em seu projeto de CFTV IP, leve em consideração o uso de switches gerenciáveis, pois dessa forma você poderá com facilidade criar VLANs para tornar seu projeto adequado às necessidades do cliente. Além disso, usando um switch gerenciável, é possível também trabalhar com QoS, SNMP, 802.1X além de outros protocolos para aumentar a segurança e o gerenciamento da rede. SE

Adriano Oliveira É pós-graduado (MBIS) em Segurança da Informação, graduado em tecnologia com especialização em redes de computador. Atua há 20 anos na área de tecnologia como instrutor, consultor e suporte e há 16 anos na área de segurança eletrônica. Trabalha atualmente na Hikvision do Brasil e mantém o Canal Hardware Magazine. 60


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