Revista Segurança Eletrônica - Edição 08 - Setembro de 2017

Editorial

Especial

N

Portaria Remota

o editorial de julho, escrevemos sobre como a portaria remota está se tornando tendência no segmento de segurança eletrônica, sendo assunto constante em feiras, eventos e conferências. Pensando nisso, nós trouxemos para essa edição, um especial completo sobre o assunto, trazendo um conteúdo exclusivo e qualificado para ajudar os profissionais de segurança a entenderem como funciona uma portaria remota, quais são os requisitos para aplicação, as soluções ideais, os principais desafios, as melhores formas de controle de acesso, enfim, tudo o que você precisa saber para colocar um projeto de portaria a distância em prática, e todas essas questões respondidas pelos melhores especialistas da área.

Além disso, apresentamos cases exclusivos de integradores que aplicaram em condomínios, tanto de pequeno porte – com 20 apartamentos – como de grande porte – com mais de 480 apartamentos, para mostrar que é possível implantar a solução em diversos nichos do mercado.

Nossa intenção, com esse grande especial, é trazer para você, fabricante, distribuidor, integrador, síndico e até morador, um panorama do mercado de portaria virtual, para poder saber escolher qual a empresa, solução e parceiro ideal para aplicar esse tipo de negócio.

Sabemos que a portaria remota traz benefícios de ponta a ponta, beneficiando desde o condomínio, que irá aumentar a segurança do prédio (retirando as falhas humanas e de quebra de processos) e economizar até 70% do seu custo mensal; os porteiros, que terão um ambiente mais estruturado para poder continuar realizando suas tarefas (em uma central de monitoramento supervisionada, com ar condicionado, tempo para poder ir ao banheiro e almoçar); até as empresas, que tem a oportunidade de aumentar o seu faturamento com uma receita recorrente vinda da prestação de serviço mensal realizada para o condomínio, que engloba desde o controle de acesso, monitoramento, atendimento, até a manutenção dos equipamentos tecnológicos que compõe a portaria virtual.

Esperamos que ao fim da leitura dessa edição, você, caro leitor, tenha uma visão muito mais clara do conceito de portaria remota e que todas as suas dúvidas possam ser sanadas através dos especialistas que colaboraram com esse especial.

Fernanda Ferreira

Ano 1 | N° 08 | Setembro de 2017

Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Airton Teixeira André Dini Arthur Alves Everton Pitz Leonardo Silveira Marcelo Hideki Marcos Antonio Maurício Alves Odirley Rocha Paulo Schwochow Rafael Danzi Renato Prado Rodrigo Cagnato Silvano Barbosa Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online

R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511 11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica

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- Revista Segurança Eletrônica -

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Sumário

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08. Novidades - Hanwha Techwin p. 08 | Companhia anuncia novo country diretor para o Brasil - Giga Security p. 08 | Giga inicia a venda avulsa de HDDs SEGATE através de seus distribuidores - Schneider Electric p. 10 | Conector RJ45 é o primeiro da indústria com capacidade de transmitir 100 watts via PoE - Prosegur p. 10 | Empresa investe R$ 50 milhões no setor de segurança eletrônica e física

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12. Destaques - Seventh p. 12 | Seventh faz parceria com a Prefeitura de São Paulo - Peccinin p. 12 | Novo basculante tem abertura de 5 segundos, ideal para residências - Honeywell p. 14 | Nova geração de câmeras indoor e outdoor Total Connect HD para residências

16. Cobertura de Eventos - Road Show Salvador p. 16 | Evento bate recorde de público em Salvador - Hanwha Techwin p. 18 | Hanwha lança programa de benefícios para distribuidores e integradores parceiros - 2º Simpósio de Segurança HCFMUSP p. 20 | Hospital das Clínicas realiza simulação de catástrofe com mais de 150 profissionais

22. Em Foco - Altair Silvestri - Intelbras p. 32 | Integração como o futuro do mercado

28. Case de Sucesso - Condomínio São Bernardo do Campo p. 28 | Portaria remota com sistema de energia solar - Smart Residence p. 32 | Condomínio realiza 100 mil liberações de acesso por mês

35. Especial Portaria Remota - Guia Prático: Tudo o que você precisa saber sobre portaria remota com os melhores especialistas do mercado p. 35

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Novidades

Hanwha Techwin

Companhia anuncia novo country director para o Brasil

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Hanwha Techwin, fabricante sul-coreana conhecida até o ano passado como Samsung Techwin, está investindo na expansão de parceiros no Brasil na área de segurança. Uma de suas ações para conquistar distribuidores e integradores brasileiros é a nomeação do engenheiro José Hollaender como o novo country director da empresa no país.

O diretor será responsável por liderar o novo programa de fidelização e de benefícios lançado neste mês. Além disso, Hollaender também irá focar na nova missão da companhia de ofertar grupos de soluções aos seus clientes.

“Todo mundo olha para a Hanwha como câmera. Nós queremos ofertar um conjunto de soluções no formato de parcerias, como software e integração com outros sistemas de segurança, levando solução completa para os nos-

sos usuários”, disse Hollaender.

O executivo tem a missão de destacar a Hanwha no mercado por meio do seu diferencial tecnológico (processamento embarcado nos equipamentos) e aperfeiçoar a equipe de atendimento para oferecer projetos na ponta.

“Sou movido por desafios, mas principalmente por resultados, e achei muito bacana a proposta da Hanwha, de antes de todo mundo, voltar a apostar no Brasil. A empresa está investindo no país, e vou lidar com todos os parceiros do Brasil, por região, por verticais, irei tratar com todo mundo agora”, completou.

José Hollaender tem uma vasta experiência no mercado de segurança. O engenheiro já atuou no Grupo Tyco Integrated Solutions, Bosch e IndigoVision, conquistando projetos como Copa do Mundo, Metrô Rio e Petrobrás. SE

Giga Security

Giga inicia a venda avulsa de HDDs SEGATE através de seus distribuidores

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Giga Security anunciou a venda avulsa dos HDDs SKYHAWK da Seagate através de seus distribuidores.

As marcas já possuíam uma parceria para comercialização dos HDDs Seagate, porém embutidos nos gravadores digitais da marca Giga.

O novo modelo de comercialização visa atender as solicitações de distribuidores e revendas que preferem a liberdade de escolha na hora da compra. Para a Seagate, o principal objetivo é aumentar o share de mercado de seus HDDs para vigilância e oferecer soluções de armazenamento de alta tecnologia.

A Giga comercializará a nova linha de HDDs SkyHawk, lança-

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da em 2016, que oferece os seguintes modelos: 1TB, 2TB, 3TB, 4TB, 6TB, 8TB e o último lançamento de 10TB. Todos os modelos compatíveis com os HVRs OPEN HD, OPEN FULL HD e NVRs da marca Giga Security.

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Novidades

Schneider Electric

Conector RJ45 é o primeiro da indústria com capacidade de transmitir 100 watts via PoE

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solução de cabeamento estruturado Actassi S-One da Schneider Electric recebeu a certificação do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) por sua capacidade de transmitir 100 watts de potência usando a tecnologia Power over Ethernet (PoE). O reconhecimento destaca o primeiro conector da indústria que atende aos requisitos do padrão que está programado para entrar em vigor em 2018.

“Este é um avanço significativo na tecnologia PoE e reforça a dedicação da Schneider Electric para oferecer soluções eficientes, conectadas e que estão à prova do futuro”, afirmou Felipe Martins Francisco, gerente de produto de cabeamento estruturado da Schneider Electric. “À medida que os edifícios se tornam mais inteligentes e incorporam uma variedade mais ampla de tecnologias conectadas através da Internet das Coisas, a necessidade de energia só aumenta. Estamos orgulhosos

de estar na vanguarda da criação de tecnologias de infraestrutura críticas que viabilizarão os edifícios do futuro”, concluiu.

O PoE permite a alimentação de dispositivos eletrônicos, como iluminação LED, telefones IP, câmeras e pontos de acesso sem fio (Wifi), e com o aumento da capacidade de transmissão via cabeamento estruturado se torna possível ligar equipamentos que exigem maior consumo, como notebooks e TVs de LCD. A tecnologia permite forte redução da infraestrutura elétrica já que é possível aproveitar a necessidade de conexão Ethernet do equipamento via cabo de rede para também levar energia, evitando assim a criação de mais um ponto de energia, além da capacidade de configuração de dispositivos para ligar e desligar nos momentos desejados, resultando em economia de energia e segurança, porque a criação de uma fonte de alimentação centralizada elimina o risco de choque elétrico. SE

Prosegur

Empresa investe R$ 50 milhões no setor de segurança eletrônica e física

A

Prosegur definiu o planejamento estratégico da área de negócios da companhia focada em segurança eletrônica e física, para os próximos três anos. A divisão irá investir cerca de R$ 50 milhões para crescer 15% até 2020.

O montante será utilizado com dois focos principais: tecnologia e gestão. “Com os investimentos previstos para os próximos três anos pretendemos aumentar em 15% nosso faturamento, que em 2016 foi de R$ 1,5 bilhão, firmar nossa participação em setores em que já operamos e conquistar espaço em mercados estratégicos para a companhia, como vigilância eletrônica”, disse Bruno Jouan, diretor da Prosegur Security.

Uma parte do montante será alocada para trazer a tecnologia de drones. Para isso, a Prosegur Security lançou o Drone Services - uma gama de soluções de segurança e vigilância que uti10

lizam a tecnologia de drones de última geração. Dessa forma, é possível oferecer uma solução customizada e completa de segurança, permitindo uma tomada de decisões mais rápida e precisa, reduzindo sensivelmente os custos operacionais dos clientes.

A área de vigilância bancária, uma das principais operações da área de Security no Brasil, também receberá atenção especial.

Com um efetivo de 30 mil colaboradores, a companhia deve ampliar o tamanho desta operação para crescer em regiões consideradas estratégicas – São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

“Estamos trabalhando na gestão. A ideia é otimizar cada vez mais a expertise das equipes, de maneira a reduzir custos operacionais para a Prosegur e, por consequência, oferecer soluções mais completas e acessíveis para todos os tipos de clientes do mercado bancário”, explicou o executivo. SE

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Destaque

Seventh

Seventh faz parceria com a Prefeitura de São Paulo

A

Seventh, empresa que desenvolve tecnologia para gerenciamento de imagens e controle de acesso à distância, firmou uma parceria com a Prefeitura de São Paulo através da doação dos sistemas D-Guard Center, D-Guard Cloud e o Situator. O objetivo é integrar as câmeras do projeto City Câmeras às soluções da Seventh e em todos os sistemas que participam do projeto.

“Esperamos com essa parceria proporcionar soluções tecnologicamente inovadoras para o combate à criminalidade, promovendo o bem-estar da população da cidade de São Paulo. Acreditamos no projeto City Câmeras e sabemos que nossas soluções podem contribuir muito com este excelente projeto”, disse Carlos Schwochow, diretor da Seventh.

Sistemas Seventh O D-Guard Center é um sistema de controle, monitoramento e gerenciamento de imagens e dispositivos, como câmeras IP, DVRs, NVRs, câmeras em nuvem, vídeo servers, módulos de automação, entre outros. A solução é integrada com mais de 7.000 dispositivos, das mais variadas marcas e modelos. Já o D-Guard Cloud armazena as imagens em nuvem, o que proporciona mais segurança em caso de falhas, roubos ou sabotagem dos equipamentos, além de tornar possível o compartilhamento das imagens das câmeras com terceiros. E o Situador trata-se de um

software PSIM que integra controle de acesso à distância com videomonitoramento e telefonia IP, ideal para aplicações em portaria remota.

City Câmeras Lançado em março pela Prefeitura, o City Câmeras é uma ferramenta que permite que qualquer cidadão ou empresa possa disponibilizar sua câmera para ser integrada ao sistema de monitoramento de segurança da cidade. O objetivo é inibir a ação de criminosos e aumentar a segurança na capital paulista. SE

Peccinin

Novo basculante tem abertura de 5 segundos, ideal para residências

A

Peccinin apresenta ao mercado o basculante UltraFlash. Com tempo de abertura de cinco segundos, o lançamento possui sistema simples de configuração, versatilidade na instalação, trilho antiarrombamento e tecnologias i-track e soft closing, que proporciona suavidade na abertura e fechamento do portão.

A nova solução é indicada para residências, mas também pode ser aplicada em estabelecimentos comerciais e pequenos condomínios com ciclagem máxima de 60 ciclos/horas. “É cada vez mais frequente casos de pessoas que são assaltadas durante a chegada ou saída de casa por assaltantes que se aproveitam do tempo de espera na abertura ou fechamento do portão, sendo que a Ultra-Flash leva apenas 5 segundos”, comentou Eduardo Bruno, gestor de P&D da Nice Brasil.

Apesar de ser um produto mais sofisticado devido a tecnologia embarcada, o Ultra-Flash ganha pontos por sua simplicidade na instalação. Utilizando a central eletrônica 12

CP4010F, é possível fazer a configuração de forma fácil e rápida. Além disso, a desaceleração suave do soft-closing proporciona fechamentos e aberturas suaves.

A tecnologia I-Track garante uma autoaprendizagem contínua de percurso, monitorando o comportamento do portão e fazendo correções automáticas a cada acionamento. Já o polímero de engenharia desenvolvido na Alemanha e utilizado na porca e coroa da Ultra-Flash, tem um melhor desempenho contra ruído e desgaste, prolongando a vida útil do produto, diferente da versão anterior já conhecida no mercado.

Além disso, o trilho antiarrombamento do UltraFlash impede qualquer tipo de abertura incorreta.

“Acontecem de assaltantes forçarem o portão e conseguirem entrar nas residências. O nosso trilho não permite que isso aconteça. E o mais interessante é que com toda essa tecnologia, a Ultra-Flash tem um preço abaixo de muitos similares do mercado”, garantiu o especialista.

A basculante Ultra-Flash já está disponível na rede de distribuidores da marca Peccinin em todo país. SE

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Destaque

Honeywell

Nova geração de câmeras indoor e outdoor Total Connect HD para residências

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Honeywell lançou a nova linha de câmeras Total Connect HD para ambientes internos e externos, projetada para oferecer aos usuários mais controle sobre a sua casa. Os equipamentos oferecem imagens em alta definição (HD) e integração com a aplicação Honeywell Total Connect Remote Services.

As três câmeras da série contam com analítico de vídeo integrado e possibilita ao usuário tirar fotos instantâneas de determinadas atividades, enquanto as câmeras internas permitem que o usuário ouça e fale com quem estiver no ambiente.

Os recursos avançados adicionais incluem configuração baseada em QR Code para uma instalação rápida, amplo ângulo, visão noturna, análise de áudio, armazenamento em nuvem, backup em cartão microSD e capacidade de monitoramento “pinch-to-zoom” (gesto de pinça realizado na tela para ajustar o zoom da imagem).

As novas câmeras Honeywell Total Connect HD contam com três modelos: • Honeywell IPCAM-WIC1: Projetado para uso interno, oferece vídeo em alta definição de até 720p e monitora até duas áreas de detecção.

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• Honeywell IPCAM-WIC2: Câmera de vídeo interna de alta definição que fornece vídeo de até 1080p, monitora até quatro áreas de detecção e oferece áudio bidirecional.

• Honeywell IPCAM-WOC1: Protege espaços exteriores com vídeo em alta definição de até 1080p, com um amplo ângulo de visão para monitorar calçadas e passarelas.

“Esta geração de câmeras indoor e outdoor proporcionarão maior conforto aos usuários, facilitando a verificação de seus filhos ou animais de estimação”, disse Alice DeBiasio, vice-presidente e gerente geral de Saúde, Software de Incêndio e Segurança, Honeywell Tecnologias de Casa e Construção. “Além da conveniência, a próxima geração do Honeywell Total Connect Video Services também oferece mais oportunidades de faturamento para os revendedores, atendendo à demanda de seus clientes”, concluiu.

O Honeywell WIC1 já está disponível para os distribuidores.

Os modelos WIC2 e WOC1 chegam ao mercado no final de setembro. SE

Cobertura de Eventos

Road Show Salvador

Evento bate recorde de público em Salvador As empresas do setor apresentaram soluções que se integram de ponta a ponta.

Por Fernanda Ferreira

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conteceu em Salvador, Bahia, no dia 23 de agosto, o Road Show Destaques da Segurança Eletrônica. Com recorde de público, o evento apresentou soluções completas que se integram e que ajudam os profissionais de segurança a realizarem um projeto de ponta a ponta.

Participaram do evento as empresas Discom, Hikvision, Seventh, Vigia Online, Giga Security, Moni, Inside Sistemas, JVA, Rossi, Faac, Systemsat, Lacerda e VAULT ASSA ABLOY. O ciclo de palestras abordou temas como o futuro do CFTV e do mercado de segurança eletrônica, a importância do controle de acesso, o mercado de rastreamento, proteção perimetral, automação inteligente para gerar melhores resultados aos projetos, monitoramento de imagem, cases de sucesso, entre outros assuntos.

“Apresentei algumas mudanças comportamentais e soluções tecnológicas que possibilitam as empresas de segurança que atuam com as atividades de monitoramento tornar o seu negócio mais rentável e sobre novas oportunidades de negócios como, por exemplo, portaria remota”, disse Rafael Danzi, gerente de operações da Moni Software. “O evento foi excepcional. Além do recorde de público, nos chamou atenção a qualidade dos profissionais e empresas que estiveram presentes, percebemos que, no geral, as empresas baianas são extremamente arrojadas e se envolvem em grandes projetos. Fizemos excelentes negócios e também aprendemos muito em Salvador”, declarou Danzi.

O empreendedorismo também foi um dos assuntos abordados no painel de palestras. A franqueadora Vigia Online apresentou o seu modelo de negócio para o público e falou sobre a importância de empreender, entender o mercado e como o modelo de negócio da companhia pode ajudar a tornar isso realidade. “O grande diferencial do nosso modelo de negócio para o franqueado é que nós somos seu capital de giro, ‘bancando’ a operação, ou seja, deixamos claro que a partir do momento que se torna nosso franqueado, ele não 16

precisa comprar mais nada, nós fornecemos os produtos e o franqueado loca para o cliente final, recebendo 43% mensal de recorrência todo mês”, explicou Heberthrisch Quezada, Diretor Comercial da Vigia Online. “O Road Show foi surpreendente. Superamos todas as metas de participantes e de profissionais que realmente estavam interessados em saber sobre as empresas, sobre os modelos e como aplicar isso em suas jornadas profissionais”, contou Heberthrisch.

Outra palestra destaque foi a do gerente comercial e de projetos da Seventh, Ricardo Reibnitz, que falou sobre como ganhar dinheiro criando projetos de vídeo monitoramento, controle de acesso e gravação em nuvem integrados. “No mercado atual, os integradores estão deixando que o preço seja o seu diferencial. Isso não é saudável para o mercado, para o cliente e nem para o próprio integrador. Se apresentarmos somente o preço como diferencial, o cliente sempre irá comprar o mais barato. E com as inúmeras tecnologias que temos, entregar somente um hardware como solução para o cliente é muito pobre”, disse Ricardo. “O objetivo da minha palestra é chamar a atenção do público para as integrações disponíveis que temos ao nosso alcance hoje. Com toda essa tecnologia integrada, o integrador pode criar um ‘ecossistema’ único para o cliente, agregando diferencial e um valor inestimado. Sabendo vender isso ao cliente, o valor será a parte de menor importância”, falou.

Ao final da conferência ocorreu uma mesa redonda em que os participantes tiveram a oportunidade de fazer perguntas e tirar dúvidas sobre os assuntos abordados nas apresentações.

“O Road Show Salvador foi um dos melhores eventos de 2017.

O público estava bem mesclado, muitos integradores e centrais de monitoramento, o que fica interessante para todos os patrocinadores. A qualidade do público também surpreendeu, tivemos o auditório lotado do início até o fim. O que fez a rodada de negócios (pergunta aos patrocinadores) no final ser muito proveitosa”, declarou Reibnitz. SE

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Hanwha Techwin

Hanwha lança programa de benefícios para distribuidores e integradores parceiros O programa garante proteção nos projetos registrados com a companhia, desconto de 30% a 45% nos produtos, garantia de até 5 anos nas câmeras IP e NVRs, além de treinamentos e workshops.

Por Fernanda Ferreira

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Hanwha Techwin lançou no dia 5 de setembro em um evento realizado no Auditório da Samsung, em São Paulo, o programa STEP - Smart Techwin Eco Partner, voltado para distribuidores e integradores do mercado de segurança. Mais de 100 profissionais interessados na parceria estiveram presentes no evento.

O STEP é uma iniciativa global focada no benefício do integrador e distribuidor. Por meio de um programa de proteção e fidelização, o profissional receberá uma séria de benefícios, como desconto de 30% a 45% nos produtos (dependendo do nível da parceria), garantia de até 5 anos em câmeras IP e NVRs, treinamento e workshops gratuitos online, acesso ao registro do projeto e proteção dos preços e do seu projeto.

“O programa já funciona muito bem há 5 anos nos Estados Unidos. O foco é dar credibilidade na proteção do projeto e do preço para esses integradores e distribuidores que estão entrando no mercado e registrando seus projetos com a gente”, explicou Fernando Tomasiello, vice-presidente para a América Latina da Hanwha Techwin.

Para o integrador se inscrever no STEP, é preciso entrar no site da companhia (www.step.hanwha-security.com), se registrar como um parceiro e indicar um distribuidor credenciado de sua preferência. Somente os parceiros registrados no programa STEP que adquiriram os produtos dos distribuidores Hanwha podem registrar um projeto, sendo o valor mínimo de US$ 10 mil (valor FOB).

“Nós estamos lutamos para sermos o número um no mercado. É um desafio enorme levando em conta o que o Brasil está passan18

do, mas quem faz diferente, quem faz primeiro e investe quando todo mundo está encolhendo, tem tendência a sair na frente”, disse José Hollaender, country director da Hanwha no Brasil.

Mais de 100 profissionais, entre integradores e distribuidores, marcaram presença no evento.

O público também conferiu o showroom montado com soluções da Samsung e da Hanwha. Foram expostos uma variedade de equipamentos, como os monitores de vídeo wall UHD com resolução 4k, câmeras de rede da série Premium Wisenet X, NVRs, câmeras 4k fisheye da série Wisenet P, entre outros produtos. SE

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Fotos: Agnaldo Dias Correia - HCFMUSP

Cobertura de Eventos

2º Simpósio de Segurança HCFMUSP

Hospital das Clínicas realiza simulação de catástrofe com mais de 150 profissionais A ação durou uma hora e mobilizou médicos, pacientes, seguranças, funcionários do hospital, Corpo de Bombeiros, GRAU e CET. Por Fernanda Ferreira

O

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) realizou o 2º Simpósio de Segurança “Atuação do Poder Público em Situações de Catástrofe na Cidade de São Paulo”, no Auditório do Centro de Convenções Rebouças, no dia 24 de agosto.

O evento contou com a participação e palestra do Comando Geral da Polícia Militar, Comitê de Crise do Hospital das Clínicas (HC), Corpo de Bombeiros, Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências (GRAU) e Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), que abordaram assuntos como atendimento a reféns, desativação de artefatos, desmoronamentos, incêndios, reanimação de afogados, inundações, ações preventivas, preservação da ordem pública e policiamento comunitário.

Na sequência foi executada a maior simulação de catástrofe e abandono já realizada pelo Hospital, com a participação de mais de 150 profissionais, entre médicos, pacientes, seguranças, funcionários, Corpo de Bombeiros, GRAU e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A simulação incluiu uma explosão com incêndio dentro do centro cirúrgico, no 9º andar do prédio dos ambulatórios. O tempo total de evacuação do prédio foi de 12 minutos e o teste serviu para observar como funciona os serviços de emergências do Hospital diante de um incidente.

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“Para os Bombeiros é uma situação muito diferente retirar um paciente gravemente enfermo. Temos que lembrar que a pessoa está entubada, com bombas de infusão, com vários acessos venosos, sondas e drenos. Por outro lado, para nós é muito importante, porque se temos que abandonar uma área, nós levamos o maior número de pacientes que conseguimos.

Os que não conseguimos, nós deixamos o mais preparado possível dentro de uma Unidade de Tratamento Intensiva (UTI)”, explicou Beatriz Perondi, Diretora de Plantão Controlador do HC. A ideia é que o simulado seja realizado pelo menos uma vez ao ano. “Nós somos ponto para receber pacientes de outras catástrofes, por isso decidimos fazer um simulado para treinar o nosso pessoal em uma situação dessas. Treinar a brigada é essencial e deve ser algo constante”, disse a Coordenadora de Segurança Corporativa do HC, Rita Peres.

A Sydel, integradora de soluções de segurança eletrônica e automação inteligente, é a empresa que realiza a segurança, descrição dos processos e automação predial do Hospital das Clínicas, e colaborou com o simpósio e o simulado patrocinando o evento. A Sydel atua no mercado há 15 anos realizando projetos complexos de segurança eletrônica. SE

Em Foco

Intelbras

Integração como o futuro do mercado A Intelbras é uma empresa totalmente nacional que está há mais de 40 anos no mercado atuando nas áreas de segurança eletrônica, telecom e redes, atendendo a todas as vertentes, desde o mercado consumidor até grandes corporações. Conversamos com o Presidente da Intelbras, Altair Silvestri, que compartilhou conosco quais são as exigências do mercado para o setor de segurança, no que a empresa tem apostado nesse segmento, como a companhia está vendo a crescente demanda por portaria remota e as conquistas da Intelbras nos últimos anos.

Altair Silvestri - Presidente da Intelbras

Por Fernanda Ferreira

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egurança Eletrônica: Como avalia a participação da Intelbras no mercado brasileiro?

Altair Silvestri: Somos uma empresa 100% brasileira, com alcance em todo território nacional e acredito que nossa presença e o relacionamento de respeito com nossos parceiros é o que nos diferencia no mercado. Contamos com cerca de três mil colaboradores, 215 distribuidores no país, 80 mil revendas corporativas e 350 assistências técnicas. Por essa cobertura territorial bastante capilarizada, nossa participação se torna muito relevante. Além disso, oferecemos um portfólio bastante amplo de produtos, com soluções de variadas aplicações, serviços e um pós-venda que presta suporte técnico aos nossos parceiros de vendas e clientes finais. Valorizamos relações de confiança e nossa história de mais de 40 anos de 22

atuação no mercado brasileiro fortalece essa característica.

Segurança Eletrônica: A Intelbras atua nos segmentos de segurança, telecom e redes. Qual dessas vertentes é mais “forte” para vocês?

Altair Silvestri: Todos os segmentos em que atuamos se igualam em termos de importância. A correlação entre eles é que nos dá força e que nos leva a liderança. Somos destaque em segurança eletrônica na América Latina. Na área de redes evoluímos cada vez mais. Recentemente apresentamos lançamentos importantes para o mercado de provedores, onde estamos nos tornando referência como indústria desenvolvedora de soluções nacionais. Além disso, seguimos trabalhando em novidades que

Em Foco

“Nosso objetivo vai além de oferecer produtos com qualidade e adequados as necessidades dos consumidores brasileiros. Queremos contribuir minimizando a sensação de insegurança tão presente nos dias de hoje.” em breve serão apresentadas para o setor de telecom.

Segurança Eletrônica: O que o setor de segurança representa para a Intelbras?

Altair Silvestri: Dentro dos negócios de segurança, estamos atentos e engajados no desenvolvimento de soluções que ajudem a proteger as pessoas e seus patrimônios, tendo consciência do impacto social das nossas atividades, já que vivemos num país com altos índices de violência. Nosso objetivo vai além de oferecer produtos com qualidade e adequados as necessidades dos consumidores brasileiros.

Queremos contribuir minimizando a sensação de insegurança tão presente nos dias de hoje. Temos um imenso cuidado na fabricação e nas parcerias que estabelecemos. Os produtos que oferecemos passam por testes rigorosos antes de chegar às empresas e residências.

Nosso suporte técnico e serviço de atendimento ao consumidor são apontados como um dos melhores do país, pois prezamos muito pela proximidade com nossos clientes e parceiros.

Segurança Eletrônica: Quais tem sido as maiores exigências do mercado quando se fala em projetos de segurança?

Altair Silvestri: Na minha avaliação muitos projetos já instalados necessitam de inovação e melhoria na qualidade de imagem, garantindo uma maior eficiência na identificação das pessoas envolvidas em eventos. A Intelbras oferece essas soluções, combinando tecnologia de ponta, resolução de imagem a um preço acessível para todos os tipos de projetos de segurança. Além disso, a integração de soluções é algo que facilita a compra de produtos para projetos como condomínios, prédios e residenciais, que precisam relacionar-se com uma única marca para resolver todas as suas demandas. Facilitar o dia a dia desses profissionais é um grande desafio que poucas empresas podem atender. A Intelbras, além do circuito de CFTV, conta com as soluções para detecção e prevenção de incêndio, iluminação de emergência e controle de acesso. Somos especialistas naquilo que oferecemos ao mercado e isso nos posiciona como a principal marca no ramo de segurança.

Segurança Eletrônica: Quais as vertentes dentro do segmento de segurança a Intelbras tem apostado mais?

Altair Silvestri: A Intelbras está apostando no mercado de segurança 24

como um todo. Não existe segmento predominante. Nosso esforço está em oferecer soluções para as diversas aplicações exigidas pelo mercado, seja ele residencial, condominial ou empresarial. Hoje temos a certeza de que somos a empresa que oferece o mais amplo conjunto de soluções do setor de segurança eletrônica, abrangendo CFTV, com câmeras e gravadores digitais de vídeo, alarmes, cercas elétricas, controle de acesso, detecção e prevenção de incêndio e iluminação de emergência. Dentro disso, temos opções para todos os portes de projeto, atendendo desde residenciais até grandes metrópoles.

Segurança Eletrônica: Falando um pouco sobre portaria remota, como a Intelbras está enxergando esse mercado?

Altair Silvestri: É um mercado ainda bastante novo no Brasil onde empresas que prestam serviço para condomínios estão passando também a oferecer serviços de portaria remota. A Intelbras tem ouvido bastante seus clientes no sentido de ajudá-los a formatar uma solução que possa suprir essa necessidade de mercado. Atualmente, a maioria das empresas desse ramo já usam equipamentos de nossa marca para esse tipo de aplicação.

Segurança Eletrônica: Vocês têm apostado e investido nessa vertente?

Altair Silvestri: Sim. Nosso foco é atender nosso cliente com proximidade, o que nos leva a realizar um estudo para entender de forma específica e particular as exigências deles. A tecnologia e o desenvolvimento são essenciais nesse processo. Além disso, por sermos 100% nacional, temos um suporte técnico e assistências técnicas que auxiliam a todos nossos parceiros e clientes a adquirirem cada vez mais soluções adequadas a seus projetos.

Segurança Eletrônica: Que produtos vocês oferecem em relação a projetos de portaria virtual?

Altair Silvestri: Os principais produtos que o mercado utiliza são centrais de comunicação, porteiros eletrônicos, controle de acesso, câmeras de segurança e alarmes.

Segurança Eletrônica: Está no radar da Intelbras fazer alguma parceria ou investimento a mais em soluções para

Em Foco

lógicos, acessíveis à diferentes públicos e que facilita o processo de integração. Esse é o futuro, crescer com o mercado brasileiro, chegar a potenciais usuários que ainda não haviam despertado para o consumo de equipamentos de segurança e trazer soluções eficientes que se adaptem a plantas já instaladas, agregando tecnicamente.

Segurança Eletrônica: A Intelbras exporta as soluções para mais de 20 países, como tem sido a participação da companhia fora do Brasil?

Altair Silvestri: O nosso foco continua sendo o Brasil. Nossas operações de exportação na América Latina são focadas no mercado de consumo, onde já somos destaques em alguns segmentos que atuamos, como por exemplo, o de telefone com fio na Argentina. Neste último ano, abrimos importantes canais de varejo, o que vem estabelecendo uma zona de contato importante da nossa marca com o consumidor latino.

Empresas de segurança já utilizam soluções Intelbras para aplicação em portarias virtuais.

portaria remota?

Altair Silvestri: Sempre estamos avaliando possibilidades de parcerias ou investimentos. Muitas de nossas soluções já são oferecidas no mercado para que os clientes possam desenvolver aplicações usando nossos produtos como plataforma de trabalho. Um exemplo claro disso é que temos diversas empresas parceiras que desenvolvem e comercializam softwares para aplicação de portaria remota usando produtos Intelbras.

Segurança Eletrônica: Atualmente, quais os segmentos têm apresentado maior crescimento e procura dentro do mercado de segurança?

Altair Silvestri: Todos os setores que a Intelbras atua crescem.

Mesmo os segmentos mais maduros conseguimos evoluir em ganhos de share. O segmento de CFTV e controle de acesso não são diferentes, por se tratar da linha de frente quando se fala em segurança eletrônica.

Segurança Eletrônica: A Intelbras conta com alguma política interna que mantém os engenheiros atualizados sobre as novidades do mercado de segurança?

Altair Silvestri: Cada segmento da Intelbras conta com engenheiros que tem por missão estar cada vez mais antenados nas novidades e tendências que o mercado acompanha. Isso é um padrão que temos em cada área de negócio da Intelbras, que atua com uma equipe especializada nas particularidades do mercado brasileiro. Além disso, nosso centro de pesquisa e qualidade são extremamente minuciosos e rigorosos, efetuando diversos testes envolvendo a resistência, durabilidade e tecnologia. Temos um dos maiores centros de pesquisa e desenvolvimento na área de tecnologia na América Latina. Contamos com 300 profissionais e cerca de 5% do nosso faturamento é destinado a essa área.

Segurança Eletrônica: Na sua opinião, o que precisa ser aprimorado no ramo de segurança eletrônica?

Altair Silvestri: A integração é algo importante para a melhoria da performance dos projetos de segurança eletrônica. Cada vez mais ampliamos o portfólio de nossa empresa, com produtos mais tecno26

Segurança Eletrônica: Há algum plano para expandir ainda mais a marca no Brasil ou fora do país?

Altair Silvestri: Estamos presentes em 98% dos municípios com potencial de consumo de eletroeletrônicos no Brasil. Nenhuma empresa que atua nas mesmas áreas que estamos chega aonde chegamos.

Temos orgulho do slogan que apresentamos: “Sempre Próxima”, pois de fato somos. Estamos presentes na vida dos brasileiros há mais de 40 anos, simplificando a comunicação, protegendo e conectando as pessoas. Nosso objetivo é tornar a marca Intelbras ainda mais conhecida e presente no dia a dia das pessoas, levando inovação e tecnologia por meio de produtos fáceis de usar em todos os segmentos que atuamos: Segurança, Redes e Telecom.

Segurança Eletrônica: Quais foram as maiores conquistas da Intelbras nos últimos três anos?

Altair Silvestri: Temos muito orgulho da nossa história como indústria nacional. Empregamos mais de 3000 brasileiros, por meio das nossas quatro unidades fabris presentes em três Estados. Contribuímos para o desenvolvimento da economia do nosso país. Nossa alta capacidade de produção ultrapassa os 10 milhões de itens por ano e nossas certificações de ISO 14001 e 9001 asseguram a realização do controle operacional e aspectos de impactos ambientais. Nos últimos anos, podemos destacar a implementação do nosso Programa de Canais, que tem como valores regras claras, relacionamento, transparência e apoio ao canal. Prezamos pelo respeito e valorização dos nossos parceiros comerciais, estabelecendo um plano de compromissos e benefícios que contempla um programa de capacitação e desenvolvimento, programa de recompensas e todo o suporte necessário no pré e pós-venda. Em 2016, celebramos os 40 anos da empresa com a maior campanha de vendas de nossa história, que reuniu milhares de parceiros em um final de semana de celebração. Desenvolvemos uma nova marca e o slogan “Sempre Próxima”, reforçando nosso compromisso com toda a cadeia de vendas e clientes finais. Ingressamos no mercado de controle de acesso, incêndio e iluminação, complementando nosso portfólio para o mercado de segurança e apresentando mais oportunidades de ganhos.

Foram anos que crescemos, evoluímos e expandimos pelo simples motivo de contar com um time de colaboradores e parceiros especializados e comprometidos, focando sempre a satisfação do nosso cliente final. Somos um grupo de pessoas que trabalham obstinadas e felizes, buscando sempre evoluir e melhorar a cada dia. Por isso somos há 14 anos reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. SE

Case de Sucesso

Condomínio São Bernardo do Campo

Portaria remota com sistema de energia solar O condomínio tem economizado cerca de R$ 50 mil por ano com a mudança de portaria convencional para portaria virtual, além de contar com três fontes de energia para ficar protegido em qualquer situação.

Por Fernanda Ferreira

U

m edifício residencial localizado em São Bernardo do Campo, São Paulo, com apenas 20 apartamentos, registrava custos elevados para administrar o condomínio.

Somente com a portaria do prédio eram precisos três funcionários e mais um profissional para cobrir as folgas dos outros porteiros.

Além disso, a manutenção mensal dos equipamentos de segurança e o desgaste para contratar uma empresa sempre que os equipamentos davam problema, levou o síndico Ricardo Balladi, a procurar uma solução definitiva para o condomínio.

“Eu conversei com um morador de um prédio vizinho que tinha portaria remota no seu condomínio e fui visitar para entender como funcionava. Gostei bastante e levei as pessoas do conselho para visitar também e então fizemos contato com a empresa de portaria virtual para podermos fazer o mesmo no nosso edifício”, explicou Ricardo. “Realizamos uma assembleia com os moradores, a empresa de portaria remota explicou como seria todo o projeto e a princípio a mudança causou uma apreensão nos moradores, mas decidi ir em frente e implantar o sistema”, contou.

A Convivendo Portaria foi a empresa que implantou o projeto no condomínio. Foram instalados um sistema de controle de acesso biométrico da Virdi nos portões e portas de acesso, sensores de barreira Intelbras para detecção de intrusão nos muros, cerca elétrica, automação dos portões, câmeras de rede Tecvoz na portaria, garagem e acessos principais, sistema de telefonia, e nobreaks e placas solares da Lacerda Sistemas, para o caso de queda de energia.

“Quando fizemos o projeto, o prédio já tinha um gerador que dava alguns problemas, por isso decidimos trazer uma tecnologia nova para o condomínio, que é a geração de energia via sistema solar.

Instalamos três placas solares na cobertura e nobreaks solares off grid híbridos, dessa forma o prédio ficou com três fontes de energia: elétrica, bateria e solar”, disse Flávio Carrer, diretor da Convivendo.

Outro ponto importante de um projeto de portaria remota é a comunicação do condomínio com a central de monitoramento. Como a comunicação será feita, que provedor de internet será contratado, protocolos de liberação de moradores, visitantes e prestadores de serviço, entre outros processos. No edifício de São Bernardo, a telefonia é levada 100% para a central de monitoramento.

“Nesse condomínio não tem como alguém do lado de fora do prédio ligar diretamente da portaria para o apartamento. Algumas empresas colocam um teclado na frente do edifício para a pessoa que está na rua ligar direto para um apartamento e isso é inseguro, algum estranho pode acionar os moradores no meio da noite, por exemplo. O nosso conceito é utilizar uma tecla única no interfo28

ne que liga direto para a central e os atendentes fazem o contato com o morador. Nós também trabalhamos com duas empresas de internet, por exemplo Vivo Fibra e NET, dessa forma se uma delas perder a conexão ou estiver instável, o outro provedor entra em ação para deixar o sistema conectado, assim, sempre o condomínio estará coberto”, explicou Carrer.

Adaptação dos moradores e retorno financeiro Um dos obstáculos ao implementar um sistema de portaria virtual é a aceitação, receptividade e adaptação dos moradores. No condomínio de São Bernardo do Campo não foi diferente, porém, após um ano da implantação do projeto, os moradores estão totalmente adaptados e preferem o atual sistema de portaria do que o anterior.

A redução de custos também ajudou na aceitação dos moradores. O condomínio conseguirá economizar cerca de R$ 50 mil ao ano devido a mudança para a portaria remota. “É mais barato manter uma portaria virtual do que três porteiros e um folguista. Esse ano fui reeleito para o cargo de síndico e já consegui reduzir em R$ 100 o valor do condomínio”, disse. “Outro ponto positivo foi a parte técnica e mecânica, eu não ponho mais a mão em nada, a empresa

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de portaria que faz tudo. Antes o meu zelador ficava perdido, não sabia o que era o problema, quem ele deveria chamar, enfim, era muita gente mexendo no prédio. Agora eu sou o único que falo direto com a Convivendo, é tudo unificado. Se alguma coisa quebrar, eles resolvem”, completou Balladi.

Isso acontece porque o sistema de portaria já inclui na mensalidade a manutenção de todos os equipamentos eletrônicos. “Nós levamos para o prédio o conceito de locação. Todas as peças, tudo que acontece em relação a tecnologia, o prédio não tem nenhum tipo de custo”, disse Flávio.

O controle de acesso é feito por biometria e o sistema não reconhece dedos “não vivos”, como material de silicone para bular a segurança.

Câmeras da Tecvoz e sensores Intelbras fazem parte do sistema de portaria remota do prédio.

Na cobertura, foram instaladas placas solares, dessa forma o prédio pode contar com três fontes de energia: elétrica, bateria e solar.

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Mais segurança A segurança também foi um ponto decisivo para a retirada da portaria presencial pela remota. O síndico chegou a flagrar os porteiros dormindo no hall do prédio durante o expediente.

"O guarda do turno da noite dormia no sofá do hall. Ele esperava até a última moradora chegar, saía da guarita e ia dormir. Implementamos até aquele botão que o funcionário precisa apertar de hora em hora para mostrar que está atento, mas mesmo assim não adiantou, é só programar o despertador do celular e pronto. É complicado para a pessoa ficar em um quadradinho a noite toda, ela dorme, não tem jeito, é um ser humano", declarou Ricardo.

O controle de acesso também é mais rigoroso, o morador precisa fazer a leitura biométrica para conseguir entrar no prédio e o sistema não reconhece dedos “não vivos” como material de silicone para burlar a segurança.

“A Convivendo também está testando uma tecnologia em que os moradores de portarias virtuais poderão acessar o seu apartamento autenticando a biometria através do celular, basta acessar o aplicativo e desbloquear o portão”, contou Flávio.

Energia solar como tendência O sistema de energia solar integrado a portaria remota tem dado tão certo, que o conceito já está sendo aplicado em outros três condomínios do ABC Paulista. “Nos nossos novos projetos nós nem estamos mais oferecendo gerador, já estamos trazendo o conceito de energia solar como melhor opção para os condomínios”, disse Flávio.

Segundo o diretor técnico da Lacerda Sistemas de Energia, Luiz Takao Aoto, a energia solar é uma tendência que será muito procurada e utilizada nos próximos anos. “A diferença de custo do nobreak solar comparado a um nobreak convencional - não contando as placas -, é em torno de 15%, com vantagem de poder conectar placas futuramente, ou seja, está cada vez mais atrativo financeiramente se compararmos ao início da década e também aliado aos benefícios fiscais ofertados para este tipo de solução de nobreak solar.

Nós atendemos agências bancárias em todo o Brasil e eles já estão mudando o conceito e iniciando o processo de homologação de um nobreak solar como solução padrão, mesmo algumas agências tendo espaço para as placas e outras não”, disse o executivo. “No Brasil existe um problema de energia elétrica e poderá piorar quando a demanda de consumo das indústrias, comércio e das residências aumentarem com a retomada da economia e não vai demorar muito para esse sistema começar a falhar devido a falta de investimentos no setor de geração e transmissão de energia do país. Todas as infraestruturas, além de estarem no gargalo, estão próximo do limite da capacidade. A tendência daqui para frente, são as residências, os comércios e as empresas optarem pela solução de energia solar, com a visão voltada a sustentabilidade, economia e segurança” concluiu Aoto. SE

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Smart Residence

Condomínio inteligente realiza 100 mil liberações de acesso por mês Com dois mil moradores, o Smart Residence reduziu 35% dos custos administrativos e não registrou mais nenhum roubo ou furto após a aplicação da portaria remota da Porter.

Por Fernanda Ferreira

O

Smart Residence, localizado em Águas Claras, em Brasília, é um condomínio de alto padrão, com 482 apartamentos e uma estrutura completa de lazer com serviços pay-per-use, ou seja, o morador paga à parte pelos serviços que usar, como personal trainer, cabelereiro e aulas de danças. Construído em uma área de 10 mil m², o condomínio conta com duas torres e aproximadamente 2 mil moradores.

Por conta do tamanho do complexo e quantidade de moradores, o condomínio estava enfrentando dificuldades em administrar o controle de acesso, tanto veicular como de pedestres. Nos finais de semana, não era possível identificar quem estava na piscina e no salão de festas, na entrada de veículos, carros entravam de “carona” atrás do veículo de um morador e estacionava na vaga de outros condôminos, gerando transtornos na rotina do prédio. “Tivemos um caso que entraram no condomínio e pegaram um jet ski de uma das vagas e levaram embora, e nunca conseguimos achar o infrator”, relatou Leonardo Conte, síndico do Smart Residence.

Diante de todos esses problemas, a administração do condomínio procurou a franqueadora Porter Portaria Remota para aplicar o sistema de portaria a distância no prédio. “O fator determinante para mudarmos o conceito da portaria foi a segurança. Qualquer esquema tem falhas, mas se você retirar a impessoalidade desse atendi32

mento, flui melhor. O porteiro, ao longo do tempo, começa a ganhar intimidade com os moradores, com os prestadores de serviço, uma coisa natural porque você vê a pessoa todos os dias. E com a portaria remota, ela estando longe, só de você não ter aquele contato visual, já diminui o risco de ter cumplicidade e displicência em deixar alguém não cadastrado, alguém alheio ao dia a dia do condomínio entrar”, explicou o síndico.

A unidade Porter de Águas Claras é quem realizou o projeto e também quem administra o condomínio. Na aplicação da portaria foram instaladas 28 câmeras, 12 fechaduras eletroímãs, 18 interfones para comunicação com a central de monitoramento, controladoras de veículos, DVRs, switches de 24 portas, nobreaks, totens veiculares, uma cancela na entrada veicular para evitar o fenômeno “carona” que acontecia anteriormente, além de 12 motores de giro para as portas de pedestres e dois motores veiculares industriais de alta velocidade.

“Nós administramos 12 portas de pedestres e dois portões veiculares, e para garantir a segurança, instalamos motores de giro, tudo automatizado. Tivemos um exercício com o Corpo de Bombeiros que testou e aprovou o nosso sistema, certificando o Smart Residence com a norma NBR9077, que se refere a saídas de emergência em edifícios. A portaria é integrada ao sistema de

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Case de Sucesso

Foram instaladas câmeras, fechaduras eletroímãs, interfones, controladoras, DVRs, nobreaks, cancelas, além de motores de giro para as portas de pedestres e de veículos.

incêndio, dessa forma quando o alarme é acionado, todas as portas se abrem para as pessoas trafegarem normalmente e não ter nenhum tipo de incidente”, disse Douglas Oliveira, franqueado da Porter em Águas Claras.

Controle de Acesso O sistema de portaria remota utilizado pela Porter é tecnologia Kiper, empresa referência no mercado de solução para o controle e gerenciamento do acesso de condomínios à distância.

Para fazer a gestão de acesso do condomínio, a Porter optou por utilizar o sistema de TAGs, tecnologia similar a um token que possui codificação exclusiva para cada morador. Já para os visitantes e prestadores de serviço, a liberação é feita via central de monitoramento.

O morador é acionado pela central por telefone fixo ou celular (conforme preferência) e após a autorização o visitante é liberado. O morador também pode liberar uma visita mesmo não estando no apartamento. “Se o morador viajou, por exemplo, e esqueceu de deixar a pessoa autorizada, nós fazemos uma conferência entre visitante e morador via smartphone, e gravamos a autorização de liberação e o condômino é responsável por essa pessoa”, explicou Douglas.

O controle de acesso por QR Code também será implementado no condomínio nas próximas semanas, dessa forma o morador precisa apenas entrar no aplicativo da portaria e gerar o código para conseguir liberar a porta. No caso de festas, é possível enviar um QR Code para uma visita, com o dia e hora específica, e o código dá direito a entrada do visitante (uma única vez) na data e horário determinado.

Os TAGs e controles veiculares possuem a função pânico. Caso o morador esteja em perigo, bastará ela acionar a função de alarme e em tempo real a central de monitoramento identificará que esse morador está em perigo e imediatamente acionará a polícia. A Polícia Militar de Águas Claras disponibiliza linhas diretas ao comando que facilita imensamente essa interação”, contou o franqueado.

Para sempre manter o sistema funcionando, a forma de comunicação entre a central de monitoramento e o condomínio é feito via 34

cabos próprios de fibra ótica, que proporciona uma comunicação rápida e sem retardos. Caso haja uma interrupção na transmissão de dados, há no condomínio equipamentos instalados que garantem o funcionamento localmente, sem prejuízos aos moradores.

São realizados ao todo, cerca de 100 mil liberações de acesso por mês no condomínio, entre moradores, visitantes, entregadores e prestadores de serviço, sendo que a espera entre o acionamento da central pelo visitante até o atendimento da base remota leva cerca de 8 segundos.

Redução de Custos O Smart Residence contava com uma estrutura de oito funcionários trabalhando na portaria, e após a instalação do novo sistema o efetivo reduziu pela metade. Por ser um condomínio que oferece serviços, é necessário manter profissionais para fazer a gestão de pessoas, como receber encomendas, acompanhar prestadores de serviço, controlar o salão de festas e as piscinas, rondas noturnas, etc. “Se calcularmos o valor que gastávamos antes, com a quantidade de agentes de portaria que reduzimos, tivemos uma economia de 30% a 35%”, contou Leonardo.

Receptividade dos Condôminos Segundo o síndico, a adaptação dos moradores com o sistema de portaria remota não foi tranquila. Nos três primeiros meses, Leonardo pensava diariamente em desistir do contrato. “As eclusas do condomínio se assemelham muito as portas bancárias.

Só pode entrar uma pessoa por vez ou um núcleo familiar, e as pessoas ficavam muito incomodadas com isso, porque de certa forma atrasa, é mais demorado, precisa ficar do lado de fora, isso criou um embaraço muito grande no começo. Até difundirmos a ideia e fazer eles entenderem que era uma questão de segurança, demorou cerca de 90 dias, e hoje, decorrido um ano e meio, ninguém mais reclamada, 80% aprova e não vive mais sem o sistema”, disse. SE

Edição Especial -

Portaria Remota

Especial Portaria Remota

Guia Prático: Tudo o que você precisa saber sobre portaria remota com os melhores especialistas do mercado Por Fernanda Ferreira

A

evolução tecnológica está cada vez mais rápida e transformadora. Nos últimos 10 anos, a forma que nos comunicamos e nos relacionamos mudou completamente, tudo está mais ágil, mais instantâneo e mais veloz. E agora, em dias de crise econômica e aumento da criminalidade, muito mais do que conforto e praticidade, as pessoas tem buscado formas de reduzir seus gastos e se manter em segurança. É neste cenário que as portarias remotas ou virtuais, estão conquistando cada vez mais mercados. Condomínios, empresas e instituições públicas e privadas que dependem de um controle de portaria eficiente, estão aderindo ao sistema – que realiza o monitoramento e controle de acesso à distância – para garantir tranquilidade tanto na parte financeira como na proteção dos moradores e colaboradores, isso porque as portarias virtuais representam uma redução de 30% a 60% no orçamento mensal (gastos com porteiros e folguistas correspondem a cerca de 70% do custo). Além disso, a presença física de porteiros não inibe a ação dos criminosos. Somente em 2016, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) registrou aumento de 172% em roubos e furtos em condomínios da capital paulista. Com a portaria remota, não há como o criminoso render o operador da central de monitoramento, o que reduz as falhas humanas a praticamente zero.

Portanto, é munida de todas essas qualidades que a portaria virtual está passando de apenas uma tendência de mercado para uma realidade. E enxergando isso, a Revista Segu-

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rança Eletrônica reuniu especialistas e players do setor, que atuam na área e possuem larga experiência no assunto, para esclarecer as principais dúvidas dos profissionais de segurança que desejam atuar nesse setor, desde o seu funcionamento até as soluções necessárias para montar todo o sistema, tipos de controladoras, rotina de acessos, etc.

O que é e como funciona uma portaria remota?

A portaria remota surgiu através da necessidade dos condomínios em aumentar o nível de segurança. Uma estatística levantada pelo SECOVI aponta que 90% das intrusões em condomínios acontecem pelas entradas de veículos e pedestres, portanto, devido a tal vulnerabilidade, criou-se a ideia de integrar tecnologias e alinhar procedimentos para que este controle seja feito à distância.

Tecnicamente a portaria remota funciona através da centralização de cinco tecnologias, que são implantadas no condomínio e que são centralizadas em uma plataforma de software em uma central de monitoramento. Essas tecnologias são: telefonia IP, CFTV, automação, alarme e controle de acesso.

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Portaria Remota

Para que os procedimentos sejam feitos da melhor forma possível, necessariamente a ferramenta utilizada pela central de portaria remota precisa integrar todas essas tecnologias e apresentá-las numa interface amigável e que traga as informações de forma centralizada, possibilitando ao operador melhores tomadas de decisão nos processos de atendimentos.

Rafael Danzi, gerente de operações da Moni Software

Tudo que um porteiro pode e deve fazer em uma portaria é realizado remotamente por uma central de operações. Quando o morador ou visitante toca o interfone do condomínio o sinal de dados, de imagens e de voz é transmitido instantaneamente via link direto com a central, onde o operador dará as tratativas de liberação, comunicação, deixando tudo 100% registrado.

Arthur Alves, diretor executivo da Integral Segurança

É o conjunto de hardware e software que unificado com uma central de monitoramento remoto, auxilia no controle de acesso de pessoas e veículos em um determinado local.

Trata-se de uma prestação de serviço que em pequenos e médios condomínios tem o objetivo de melhorar o nível de segurança e diminuir o custo mensal com pessoal.

André Dini - engenheiro e consultor comercial da Linear

É o processo de retirar o porteiro da área de risco, da guarita, que muitas vezes é um lugar quente, sem banheiro, onde ele pode ser rendido, e colocamos esse funcionário em uma central de monitoramento supervisionada, com ar condicionado, com banheiro, que sempre terá um coordenador gerenciando os processos. O problema hoje é que o supervisionar de uma portaria convencional passa apenas uma vez por semana no condomínio e o porteiro acaba fugindo dos processos, entra nos vícios, e na portaria virtual ele é supervisionado e segue os processos do condomínio.

Odirley Rocha, diretor comercial da Kiper

É um sistema inovador em que o serviço de portaria foi 38

substituído por agentes que atuam de maneira remota. Neste formato, não existem mais o modelo convencional de porteiro presencial. Agora, o porteiro fica em uma central de atendimento especializada fazendo o mesmo controle de autorização e liberação de acesso e o processo de comunicação entre visitante e morador, porém de forma não presencial.

Este formato de portaria se deu aos avanços tecnológicos do mercado de segurança eletrônica.

Leonardo Silveira, gerente de Engenharia de Produto da MCM

O princípio básico é substituir porteiros presenciais por agentes que, de maneira remota, abrem e fecham portões e garagens por meio de sistemas de controle de acesso com tecnologias como RFID e biometria – além de monitorar 24 horas o condomínio por meio de câmeras e internet. Sem portaria no local, o condomínio consegue dispensar um dos custos mais altosdo condomínio, o porteiro. Ao invés disso, paga uma taxa por mês à empresa que presta o serviço de portaria virtual.

Marcelo Hideki - gerente comercial da Divisão Security da Acura e diretor da VIRDI do Brasil

O que a empresa de portaria remota faz?

Uma empresa de portaria remota tem como função fornecer a inteligência na prestação do serviço. Desta forma, ela deve auxiliar síndicos, moradores e prestadores de serviços nas melhores práticas de segurança para o condomínio.

Arthur Alves A empresa de portaria remota faz gestão de segurança em um condomínio à distância, monitorando situações que vão além da entrada e saída de pedestres e veículos.

Rafael Danzi Executa remotamente todas as funções que antes eram executadas pelos porteiros, além de monitorar 24 horas o condomínio por meio de câmeras e internet.

Marcelo Hideki A empresa de portaria é quem faz todo o atendimento.

Um ponto importante é que as empresas de portaria convencionais fazem o atendimento, mas não a manutenção nas soluções, como conserto dos portões, câmeras, interfone. E as empresas de portarias virtuais normalmente já incluem a manutenção dos equipamentos na prestação do serviço.

Odirley Rocha

@MCPDesign

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Com mais de 300.000 equipamentos instalados no mercado corporativo, a Lacerda Sistemas de Energia, desenvolveu uma linha completa de no-breaks, fontes e baterias para atender o mercado de segurança.

Instituições Financeiras

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CFTV

Residências & Condomínios

Agronegócios

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Portaria Virtual

Controle de Acesso

Centrais de Monitoramento

Edição Especial -

Portaria Remota

E o que a empresa parceira da portaria remota faz?

Existem vários níveis de prestação de serviço envolvidos em um trabalho desta natureza. Desde os serviços fundamentais de monitoramento e gestão remota do acesso de pessoas e veículos, passando por suporte técnico para correção de eventuais problemas. Serviços preventivos de assistência técnica preventiva ou até mesmo consultivos para aperfeiçoar a segurança e ampliar o conforto dos moradores. Existem casos que trabalham até mesmo na gestão das operações tais como acessos de terceiros, gestão de áreas comuns ao condomínio, etc. Portanto é muito importante deixar claro para todas as partes envolvidas o escopo e o nível de serviço que está sendo contratado para evitar problemas futuros.

rar que o novo padrão de serviço se assemelhe ao antigo.

Rafael Danzi A implantação é simples e rápida, porém pode variar de condomínio para condomínio. Na média, em menos de 10 dias o sistema já está operando. Após a assinatura do contrato, as câmeras, o kit de comunicação e, no nosso caso, os motores são instalados. No final da instalação, nós agendamos no condomínio o dia D, onde todos os condôminos irão receber suas tags, controles e poderão tirar qualquer dúvida a respeito do serviço.

Arthur Alves

Necessariamente é preciso a inclusão de controles de acesso nos portões de veículos e de moradores, de fechaduras magnéticas nos portões de acesso de moradores e visitantes, de câmeras visualizando esses acessos e de uma interface com o sistema de interfonia. O primeiro passo é a elaboração de um projeto para analisar o que já existe no condomínio e o que precisa ser feito para permitir o uso de uma portaria remota.

Marcelo Hideki Airton Teixeira - diretor comercial da Intersafe Como funciona a implantação do sistema?

A primeira etapa é fazer uma análise de vulnerabilidades do condomínio, que vai desde a estrutura física até os procedimentos adotados pelos moradores, fluxo de entrada e saída, horários de pico, etc., pois a partir disso, será possível classificar o perfil de tal condomínio e definir as reestruturações necessárias.

Depois disso, a empresa deverá adequar a estrutura do condomínio de forma que as vulnerabilidades identificadas sejam readequadas.

A implantação de sistemas de enclausuramento e intertravamento, redundância de energia e conectividade, alarme, CFTV e controle de acesso seguirão os procedimentos padrões de implantação definidos na área de segurança eletrônica e, após finalização de tais processos, vem o mais importante: a reeducação dos moradores. Este fator é o definidor do sucesso do projeto, transmitir aos condôminos que a portaria remota irá elevar o nível de segurança do condomínio e que eles fazem parte disso é fundamental. As empresas que não transmitem isso claramente, que baseiam a argumentação da venda em redução de custos, por exemplo, está colocando o próprio serviço em cheque em duas frentes, a primeira é que ter como base argumentativa de venda a redução de custos irá fadar o produto a perder força no momento que a instabilidade econômica no país não ser mais um problema, além disso, os moradores que estão habituados a algumas regalias oferecidas pelos porteiros (e que são classificadas como desvio de função, como a ajuda em descarregar as compras do carro) irão constantemente compa40

Mesmo com o avanço da tecnologia, nem todos os condomínios são bons candidatos para contratarem esse tipo de serviço. Empreendimentos de grande porte, com mais de uma portaria e diferentes entradas de garagem são mais difíceis para a implantação e bom desempenho do sistema. Tipicamente os projetos iniciais estão em condomínios ou setores de condomínios mais restritos, em torno de 50 unidades e poucos acessos de entrada de portaria. Além do número de unidades, é fundamental que os moradores estejam bastante interessados em realizar a mudança da portaria comum para a remota, afinal existirá uma mudança de hábitos e a segurança de todos depende fundamentalmente que os procedimentos e adoção das tecnologias sejam aceitos para o bem de todos.

Marcelo Hideki

Como funciona a central de atendimento?

Semelhante ao funcionamento de sistemas de SAC onde existe uma central rodando 24x7 em que os operadores estão prontos para executar remotamente todas as funções que antes eram executadas pelos porteiros.

Nesse sentido garantir um bom link de internet, sistemas de backup e nobreaks para a falta de energia são vitais.

Além disso a escolha de bons equipamentos de acesso tais como tecnologias de identificação por biometria e RFID são determinantes. Esses equipamentos são a interface perceptível aos moradores, portanto eles que de-

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Portaria Remota

terminam prioritariamente a percepção e a execução da relação conveniência versus segurança.

Marcelo Hideki Portaria remota se criou e está se desenvolvendo devido a necessidade dos condomínios em elevar o nível de segurança. Com base nisso, é fundamental que a central de atendimento compreenda que os operadores são agentes de segurança, que devem ser treinados para analisar situações de risco e agir sempre focando na proteção do condomínio.

O software utilizado na central deverá possibilitar uma visão ampliada do condomínio para os operadores em todos os atendimentos, por exemplo: digamos que um visitante seja autorizado a entrar no condomínio e o operador executa remotamente a abertura do primeiro portão da clausura, porém, o sistema de alarme identifica uma invasão pelos fundos da estrutura, qual o procedimento adequado? É claro que o operador não deverá autorizar a entrada deste visitante e deverá informá-lo para evadir-se do local, porém, para agir com essa precisão, o software deverá alocar a informação do alarme para o próprio usuário que já está desenvolvendo o atendimento daquele condomínio e assim, possibilitar ao “porteiro remoto” uma ação rápida e precisa. A distribuição das informações em rede e centralização das informações dos condomínios possibilitará uma operação segura.

Rafael Danzi A central de atendimento recebe uma abertura de tela toda vez que um morador entra no condomínio ou quando um visitante aperta o interfone. No caso do morador, esse é acompanhado até estar em segurança dentro do condomínio, quanto ao visitante, a central entra em contato com o morador para a liberação da entrada do mesmo.

Airton Teixeira Quais soluções são necessárias para montar um sistema de portaria remota?

Para uma portaria remota funcionar corretamente ela precisa ter uma central de monitoramento, software de portaria remota/controle de acesso à distância, central telefônica VOIP, operadores para cadastramento e atendimento de visitantes, equipamentos de controle de acesso e câmeras de segurança nos condomínios.

O software de portaria remota é instalado na central de atendimento e depois são instalados os equipamentos de controle de acesso e câmeras no condomínio onde será implantada a portaria remota.

Após isto deve ser feito o cadastro dos moradores e prestadores de serviço no software que controla a portaria. Nos sistemas mais avançados são cadastrados os moradores e prestadores de serviço com tabela de horário para acesso a cada local que será controlado o acesso no condomínio.

Os sistemas mais seguros contam com cadastramento de biometria (digital) e dão outras opções de cadastramento 42

como senhas, tags e RFIDs (para automóveis) e biometria facial. Alguns softwares permitem que o cadastro seja realizado tanto na central, pelos operadores, como no condomínio, pelo gerente ou síndico do prédio. Com o cadastro realizado é feita a sincronização entre o sistema e os dispositivos de controle de acesso do condomínio.

Paulo Schwochow - diretor da Seventh

Os pilares da portaria remota são três: bons hardwares para um parque tecnológico de ponta e evitar problemas com manutenção desnecessárias e fragilizar o serviço; um bom software para registrar e controlar todas as portarias e agilizar o trabalho dos operadores além de dar mais segurança aos condomínios; e um bom “peopleware”, treinar e supervisionar os operadores, pois são estes que vão operar a portaria virtual e ter o contato com o cliente final.

Arthur Alves Muitos condomínios já possuem uma estrutura básica, portanto, é possível aproveitar de muitas tecnologias já implantadas. É possível, por exemplo, utilizar o interfone e os ramais já existentes no condomínio, mesmo que analógicos, através de hardwares que convertam a comunicação analógica para IP, portões, CFTV, etc. É claro que uma análise absolutamente criteriosa é necessária, pois a estabilidade dos produtos é fundamental para sucesso dos serviços de portaria à distância.

Rafael Danzi Uma boa portaria remota necessita de uma boa internet com redundância, equipamentos de biometria para acesso de moradores e colaboradores de ótima qualidade, sistema de intertravamento de portões de moradores, de visitantes e de veículos, câmeras de alta definição no controle dos acessos, um ótimo sistema de energia alternativa para o sistema continuar funcionando em caso de queda de energia e um sistema de emergência para liberação dos portões. Na parte da central é necessário não sobrecarregar os porteiros remotos e ter porteiros reservas para darem cobertura nos horários de almoço ou de grande demanda.

Airton Teixeira A portaria remota é composta por sistemas de biometria (a maioria das empresas trabalha com esse sistema para a entrada e saída de moradores. Geralmente um dos dedos é utilizado para acionar os portões); sistemas de cartão e TAGs; abertura e fechamento de portões remoto (sem esse sistema, o operador na central não conseguiria abrir ou fechar portões para pedestres ou a garagem à distância); sistema de internet/telefonia com redundância (como toda a comunicação entre empresa e condomínio é feita via internet, é fundamental que haja um plano B caso ocorra um problema de conexão ou o sistema fique fora do ar); câmeras IP (sistema de câmeras que transmitem imagem e som via internet são fundamentais para uma boa comunicação entre operador e morador/visitante do condomínio); gerador ou sistema de nobreak (necessário

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haver um pequeno gerador ou nobreak, pelo menos para os portões e equipamentos de segurança e comunicação, em caso de queda de energia); cerca elétrica (para manter o perímetro do condomínio seguro); botão de pânico (uma maneira rápida de acionar a empresa e essa a polícia em caso de algum problema. Em alguns casos, a empresa cadastra um dedo do pânico, para o morador poder pedir ajuda através da sua biometria, sem levantar suspeitas, caso esteja em uma emergência) e backup das imagens (a empresa deve guardar em uma nuvem as imagens do dia a dia do condomínio).

Marcelo Hideki Para compor uma portaria remota é necessário um sistema de biometria, sistema de abertura e fechamento de portões remotos, câmeras, sistema contra interrupção de energia, sistema de vídeo e em alguns casos, sistemas de sinalização.

Para garantir o perfeito funcionamento de um sistema de portaria remota, faz necessário o uso de equipamentos robustos e eficientes que garantirão a qualidade total do sistema. Para o sistema de interrupção de energia é essencial fazer um investimento em equipamentos de alta performance, pois podemos considerar que este é o coração do sistema global de portarias remotas. Como solução, é essencial o uso de fontes de alimentação e equipamentos de conversão de energia em geral.

A qualidade da imagem de uma câmera pode ter interferência de acordo com os atributos existentes nas fontes de alimentação. Por isso, é primordial investir nos acessórios utilizados para compor o sistema de portaria. Proteções como contra curto-circuito, sobrecarga, transientes na rede elétrica, sobreaquecimento e ruídos na rede elétrica são fundamentais nos equipamentos utilizados nas instalações.

Leonardo Silveira

Qual a importância da proteção perimetral em um projeto de portaria virtual?

Mais de 80% das ocorrências de sinistros nos condomínios tem como causa uma falha ocorrida no controle de acesso realizado por porteiros ou em razão da falta de cumprimento de procedimentos por parte de condôminos. Partindo dessa premissa, seria correto afirmar que portaria remota vem corrigir 80% dos problemas de intrusão indevida nos condomínios.

Entretanto, um aspecto muito importante que não tem sido observado é que os criminosos agem fora dos padrões pensado pelos instaladores da portaria virtual. A mente criminosa é dinâmica e muda de acordo com as circunstâncias, pois uma vez corrigida a deficiência da portaria, o criminoso não irá deixar de furtar ou roubar, mas sim, irá voltar sua ação para adentrar pelo perímetro. Com a certeza de que o porteiro não estará

presente resta-lhe a tranquilidade e mais tempo para agir.

Nesse sentido, se a portaria remota não vier associado a um robusto, integrado e inteligente sistema de proteção perimetral energizado que possa deter e repelir com força o criminoso, o mesmo voltará todos os seus esforços, astúcia e ardil para entrar pelo perímetro.

Portanto, portaria remota para condomínios e para empresas é uma realidade que veio para ficar, mas se corrigir a porta da frente e usar soluções precárias no perímetro, o criminoso vai agir na porta dos fundos.

Maurício Alves, diretor da JVA Como se aplica a telefonia IP (VOIP) no sistema de portaria remota?

O VOIP é o início de todo processo de uma portaria remota. É através dele que teremos a comunicação entre o interfone, a central monitoramento e os moradores. Hoje a internet no Brasil está confiável e por este motivo as quedas são pequenas, mesmo assim recomendamos dois links de internet de operadoras diferentes. Com os equipamentos e configurações corretas, minimizamos qualquer problema.

Marcos Antonio, CEO do Grupo HelpSistem

Como é o controle de acesso dos moradores?

O controle de acesso dos moradores por veículos ou pedestre pode ser realizados através dos dispositivos: controle remoto, cartão ou chaveiro de proximidade, TAG veicular ou biometria. Eles podem ser liberados automaticamente, pois já estão pré-autorizados a entrar, ou aguardar a liberação por parte da portaria.

André Dini 43

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Portaria Remota

O controle de acesso dos moradores pela entrada de pedestre é simples e rápido. Cada morador receberá uma TAG com o tamanho de um chaveiro de uso particular ou poderá cadastrar sua digital em leitores de biometria. Tudo ficará registrado dentro do sistema.

Arthur Alves Os moradores utilizarão tecnologias que possibilitam a entrada automatizada no condomínio através de biometria, TAGs, controles ou senhas, de forma que as informações sejam enviadas para a central de monitoramento para relatórios e controles, mas sem necessidade de intervenção da central de atendimento. Caso o morador seja rendido e esteja numa situação de coação, poderá liberar o acesso e enviar uma informação para a central indicando a coação.

Rafael Danzi Por meio da identificação por biometria, senha e/ou cartão de acesso RFID diretamente nos terminais de acesso nos portões que acionam as fechaduras de acesso. Existem também soluções mais modernas de identificação facial.

Marcelo Hideki

Como é o controle de acesso e liberação dos visitantes?

Em uma situação básica, o visitante chega no condomínio e interfona, a empresa de portaria remota entra em contato com o morador e solicita autorização de entrada do visitante. Em uma situação avançada, é possível o morador, pelo aplicativo, cadastrar seu visitante ou prestador de serviço para que a empresa de portaria remota já esteja ciente de seus visitantes ou prestador de serviço. Cabe a empresa e o condomínio definir os procedimentos em situações como esta.

Everton Pitz, CEO da SCOND Quando chega uma visita, ela aciona a campainha do interfone instalado em frente ao condomínio. Essa campainha gera um evento no software da central de atendimento. O operador faz o atendimento do evento abrindo uma chamada de voz com o visitante. De posse das informações, a base faz o contato com o morador. Se for necessário, pode ser realizado o contato entre o visitante e o morador diretamente. Após a autorização do condômino, o atendente realiza a abertura automática do portão através do sistema de controle de acesso. Todas as informações referentes ao acesso ficam registradas por imagens e áudio para posterior auditoria e relatórios.

Paulo Schwochow

46

O controle de acesso de visitantes pode ser feito de duas principais maneiras. Ao tocar o interfone, o visitante falará direto com a central de operação que dará as tratativas com o morador. Outro modo de controle acesso para o visitante é quando o morador já faz um cadastro prévio da visita via aplicativo e quando o visitante chegar a entrada dele é liberada automaticamente sem o acionamento do morador.

Arthur Alves

E o controle de acesso de funcionários domésticos?

Esta situação pode variar de condomínio para condomínio. Antes da assinatura do contrato, nós estabelecemos junto ao condomínio as Normas Gerais de Atuação (NGA) onde cabe ao condomínio nos dizer se será permitido a entrega de TAGs ou cadastramento biométrico dos funcionários domésticos. Caso não seja autorizado, o funcionário doméstico será atendido conforme um visitante.

Arthur Alves Pode ser cadastrado com horários específicos e só em locais específicos. Os sistemas mais seguros utilizam biometria, pois as TAGs podem ser entregues a outras pessoas que não deveriam ter acesso ao local.

Paulo Schwochow Semelhante aos moradores, no entanto alguns condomínios possuem áreas de acessos restritas, tais como portarias e elevadores de serviços. Existem controles de turnos e escalas. Os sistemas de acesso mais modernos levam esse ponto em conta. Logicamente os moradores devem liberar previamente os funcionários de acordo com a política de acesso aprovada na assembleia. Nada impede que todos, moradores, funcionários ou até mesmo visitantes, usem das modernas tecnologias de acesso por meio de identificação biométrica e/ou TAGs e cartões de acesso RFID. Marcelo Hideki Os funcionários recebem um TAG de acesso ou um QR Code e funcionam em dias e horários determinados. Caso o funcionário tente entrar fora dos dias e horários estipulados, a sua liberação não será permitida e o morador é notificado da tentativa de intrusão.

Odirley Rocha

Como ocorrem as entregas dos prestadores de serviço, como encomendas e cartas?

As entregas são feitas normalmente. O entregador aciona o interfone e nós entramos em contato com o morador para que ele receba a entrega. Caso o morador não esteja em casa, acionamos o zelador para que ele receba a mercadoria. Caso o condomínio não tenha zelador e não exista ninguém para receber a mercadoria (atendemos alguns condomínios nesta situação), é informado ao entregador a impossibilidade de prosseguir com a entrega e o morador deverá reagendar outra data dado que quem recebe deve assinar o recebimento.

Arthur Alves

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Se a energia acabar?

parar de funcionar?

Se a energia falhar, todo o sistema falhará. Pode-se, então, considerar como sendo o coração da solução de portaria remota. Neste sentido é muito importante que o projeto possua uma solução de energia completa, composta de fonte de alimentação e nobreaks de alta qualidade. Nobreaks são equipamentos que fornecem energia para diversos outros equipamentos em situação de ausência ou oscilação da rede elétrica. Estes equipamentos, aliados a fontes de alimentação eficientes, farão com que o sistema de portaria remota continue funcionando perfeitamente, ao ocorrer a falta de energia.

Para esse tipo de acessório é primordial ter características que protegem as instalações, como por exemplo, proteção contra subtensão e sobretensão na rede elétrica, descarga total das baterias, curto-circuito, transientes na rede elétrica, transientes na comutação (filtro anti-bouncing), ruídos na rede elétrica (filtro RFI/EMI), sobrecarga na saída e sobreaquecimento. Dessa forma, além do equipamento proteger toda a instalação, caso ocorra interferência da rede elétrica, não afetará a qualidade do sinal de vídeo e de todo o funcionamento da instalação.

É recebido um evento de mau funcionamento e a empresa de portaria remota deve providenciar a assistência técnica no local o mais rápido possível.

Paulo Schwochow

Leonardo Silveira, gerente de Engenharia de Produto da MCM Se a internet cair ou ficar instável?

Nós usamos link ponto a ponto na intranet. Isso é importante, porque dessa forma garantimos a estabilidade do sistema, a qualidade do áudio, do vídeo, não temos delay. É uma solução mais cara, mas assim garantimos a qualidade e funcionalidade do sistema. Mas mesmo assim, se cair o link, o sistema volta a funcionar como um porteiro humano.

Deslocamos um profissional até o condomínio para fazer o atendimento e os moradores continuam entrando via TAG e controle remoto normalmente, e o visitante vai ser atendido por um porteiro humano no local.

Odirley Rocha O melhor cenário possível para portaria remota é a conexão ponto a ponto, porém, quando se usa a internet e ela cai ou fica instável, como o sistema de controle de acesso continua funcionando, os moradores não irão ser prejudicados, porém, para acesso dos visitantes, o ideal é deslocar um porteiro presencial e ele tratar os acessos durante tal período, indica-se estabelecer parcerias com empresas de terceirização para quem não tenha disponibilidade para suprir tal demanda.

Rafael Danzi

E se algum equipamento, como portão, controle de acesso, câmeras de vigilância 54

Isso deverá estar previsto em contrato, com um tempo de SLA (Acordo de Nível de Serviço) e a empresa deverá resolver aquilo que for de sua responsabilidade.

Rafael Danzi

Qual o protocolo de comunicação utilizado na portaria remota?

A comunicação normalmente é feita através da rede TCP IP ou Internet.

André Dini

Quais são as soluções de controle de acesso disponíveis para serem aplicadas no conceito de portaria remota?

O conceito de portaria remota pressupõe sobre tudo o controle remoto de abertura de fechamento das portas de acesso ao condomínio. Não há como negar uma relação muito estreita entre portaria remota e controle de acesso.

Para garantir que as portas permaneçam fechadas utiliza-se diferentes tipos de fechaduras comuns em controle de acesso, podendo ser fechaduras elétricas, eletromagnéticas ou mesmo eletromecânicas. A escolha do tipo de fechadura é determinada pelo nível de segurança que se espera aplicar em cada porta.

Além das fechaduras, são comumente utilizados nos sistemas de portaria remota, botões de requisição de saída, que igualmente possuem vários modelos, sejam eles simples, com led, botões especiais para PNE e botões em barra para aplicação na folha das portas.

Para identificação dos condôminos e posterior abertura das portas, podem ser utilizados tags e leitores de RFID, bem como podem ser utilizados também cartões pessoais, ou mesmo leitores biométricos (com tecnologia digital, palm vein, íris). Mais uma vez, o que determina a escolha das tecnologias de identificação é o nível de segurança esperado (de proximidade ou senha (pouca segurança) ao biométrico (mais segurança).

A utilização de molas de portas e operadores de porta automáticos é também um requisito importante que deve sempre ser utilizado em qualquer sistema de portaria remota, uma vez que esses acessórios podem cuidar de que uma vez a porta aberta, ela seja automaticamente fechada na sequência.

Rodrigo Cagnato, gerente geral da VAULT

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Existe uma variedade de componente de controle de acesso que podem ser utilizados em uma portaria remota.

A maioria dos condomínios se resumem ao RFID (TAGs) ou biometria. No entanto, podemos utilizar qualquer recurso para a portaria remota tais como leitura de placas, reconhecimento facial, leitura de digitais, etc.

Arthur Alves As soluções disponíveis são: controle remoto anti-clonagem, TAG, cartão RFID, TAG veicular, biometria e leitores de QR Code.

André Dini

Quantos condomínios uma central consegue atender e quantos funcionários são necessários para isso?

A quantidade é ilimitada, mas cada posto de trabalho tem um limite de atendimento que dependerá do tamanho dos condomínios atendidos. Para condomínios de até 60 apartamentos um posto poderá atender de seis a 10 condomínios.

Airton Teixeira Quantos forem necessários. É interessante você também ter um software analítico integrado para saber quantas ligações está recebendo, o tempo de cada ligação, se o condomínio está gerando lucro ou não, porque você consegue saber quanto tempo o condomínio está ocupando a sua base. Dessa forma você consegue cada vez mais otimizar o processo.

Odirley Rocha

Quais são os principais erros que integradores cometem ao realizar um projeto de portaria remota?

Não acordar adequadamente o nível de serviço contratado e simplificar a instalação da infraestrutura e não prever sistemas de redundância. O principal é oferecer aos clientes todas as opções para equilibrar a relação de investimento versus a segurança e conforto que os equipamentos podem oferecer. Com segurança não se brinca, portanto é fundamental que o cliente saiba o que está comprando. Se a decisão dele for apenas por preço, ok, ele estará ciente dos riscos que está se sujeitando.

Marcelo Hideki Um dos principais erros que os integradores cometem é esquecer de proteger o perímetro junto com a portaria remota. Uma vez que a portaria remota soluciona o problema do controle de acesso no condomínio, os meliantes buscam outras maneiras de entrar no condomínio. O objetivo principal então se torna a entrada pelo perímetro.

Outro erro importantíssimo é não investir em nobreaks e estabilizadores de rede ou protetores de surto. Sabemos que em muitas regiões do Brasil as condições meteorológicas e estrutura física da rede elétrica colaboram para quedas constantes de energia, surtos ou picos de energia, 56

ou pior, raios e descargas elétricas que danificam os equipamentos do integrador de portaria remota.

Arthur Alves É sabido que o projeto de portaria remota substitui a presença de porteiros locais por um sistema de segurança de controle remoto. Tendo isso em vista, é primordial e necessário o entendimento de que os produtos utilizados nesses sistema precisam ser de ótima qualidade, boa durabilidade, e de extrema confiança.

Um erro comum quando se busca a redução de custo para se tornar cada vez mais competitivo, é o uso de produtos alternativos, mais baratos, mas com menos prestações, não especializados. É muito importante que na escolha dos produtos, se pense sobre tudo em segurança.

O uso de uma fechadura de alta qualidade, um operador de porta automático com tecnologia anti-esmagamento, botões específicos e com muitos ciclos de utilização, vão garantir ao condomínio um sistema com baixa manutenção, com alta segurança e confiabilidade. É perfeitamente possível usar produtos de primeira linha e ainda garantir que o condomínio economize na sua implantação. É muito importante escolher produtos e marcas especializadas no assunto de controle de acesso.

Rodrigo Cagnato Não compreender que portaria remota é um serviço de gestão de segurança remota de um ambiente monitorado, vender o produto como redução de custos e outras práticas que diminuem a importância e precisão dos serviços. O software que faz a gestão de portarias à distância deve ser um gerenciador de eventos de segurança.

Rafael Danzi

É possível economizar quantos % ao substituir uma portaria física por uma portaria remota? É possível economizar de 50 a 70%. Depende do condomínio.

Paulo Schwochow

A portaria remota é ideal para que tipo de condomínios e em quais situações?

Não existe um condomínio ideal para a portaria remota, o benefício pode ser para todos, desde que atenda dentro da capacidade do sistema. No entanto, o impacto da portaria remota é maior em condomínios de 10 a 90 lotes ou apartamentos (seja horizontal ou vertical) com faturamento entre 15 mil reais mensais a 90 mil reais mensais. (Depende de qual região no país a portaria remota estará).

Arthur Alves A portaria remota cabe em qualquer condomínio, pode trabalhar de forma mista (com vigilantes presenciais, por exemplo), desde que seja realizado um processo de análise absolutamente criterioso e as tecnologias estejam muito bem integradas.

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Qual o impacto da portaria remota nos recursos humanos do condomínio?

Quais são os benefícios da portaria remota para o condomínio e para os moradores?

Atualmente os porteiros estão vulneráveis, além de constantemente precisarem desempenhar atividades que fogem da sua responsabilidade, portanto, trabalharem em ambientes seguros, climatizados e desempenhando somente as atividades que são de sua responsabilidade é uma enorme evolução para a categoria.

Rafael Danzi

A portaria remota nasceu para elevar o nível de segurança nos condomínios, portanto, a partir de mudanças comportamentais e implantação de tecnologias, os condôminos poderão usufruir de mais segurança em seus lares.

Rafael Danzi

E na segurança?

A portaria remota realizada com um sistema confiável e com normas de atendimento e operação seguras é mais segura que a portaria humana. Além de eliminar vários fatores de erro humano, a portaria virtual permite a auditoria de todos os acessos realizados ao condomínio com relatórios de eventos juntamente com os vídeos e os áudios relativos aos acessos.

Paulo Schwochow

Como é feita a adaptação dos usuários finais?

Quando a portaria remota está para ser inicializada, nós marcamos com o condomínio um dia específico onde a entrega das TAGs e dos controles será feita. Neste dia, todos os condôminos poderão tirar suas dúvidas e testar o sistema. Além disso, nós entregamos um manual do usuário para cada condômino.

Arthur Alves Essa é a principal etapa para sucesso do projeto, capacitar os moradores e transmitir a eles a importância da portaria remota, o quanto aquilo irá aumentar os níveis de segurança e outros benefícios é fundamental. Além disso, muitos parceiros mantém uma pessoa nos primeiros dias para instruir os moradores nas entradas e saídas.

Rafael Danzi

Quais tipos de alterações o condomínio irá sofrer com a mudança de portaria física para portaria remota?

A maior mudança acaba sendo cultural. Os moradores terão maior controle nas ações e cumprimento das regras do condomínio.

Arthur Alves \ No geral, as mudanças estruturais, que são feitas para estabelecer níveis de segurança mais altos e as mudanças procedimentais, que é o principal fator para qualquer processo de aumento de segurança. Portanto, trata-se de uma mudança conceitual, que deve ser corretamente propagada pela empresa que prestar tal serviço.

Rafael Danzi

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Benefícios econômicos (redução dos gastos e redução ou não da taxa condominial), benefício na segurança (aumento e efetividade no controle e segurança do condomínio) e comodidade (alguns processos são automatizados bem como a pré-liberação do visitante dentro do condomínio).

Arthur Alves

E os pontos negativos?

O principal ponto negativo na portaria remota é a estrutura de comunicação e energia na cidade em que o serviço está sendo prestado que levam a quedas de sinal e energia.

As principais reclamações que temos vem neste sentido.

Por isso investimos o máximo possível em hardwares e comunicação para mitigar este problema.

Arthur Alves Não vejo pontos negativos, a única pequena dificuldade é a adaptação dos moradores.

Odirley Rocha

Quais são as alternativas no caso da biometria não conseguir ler o dedo de algum morador?

A principal alternativa para a biometria é o TAG (RFID). É normal alguns moradores não conseguirem utilizar as biometrias, por isso, sempre em que instalamos uma biometria em algum condomínio já nos adiantamos e preparamos algumas TAGs para o sistema.

Arthur Alves

Como bloquear uma tag em caso de perda ou roubo do dispositivo?

O bloqueio da TAG é rápido e imediato. Quando o morador tem o seu dispositivo extraviado, orientamos para que o mesmo entre imediatamente em contato com a central para que a TAG seja bloqueada, na sequência disponibilizaremos outra TAG para esse morador.

Arthur Alves Para a base, é possível fazer a exclusão pelo próprio software da própria central de monitoramento, localizando o morador em questão e excluindo remotamente.

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As centrais de segurança funcionam 24 por dia e realizam o controle de acesso e monitoramento dos condomínios

É possível agendar uma visita antecipadamente?

Sim, há ferramentas que possibilitam que a central controle visitantes previamente cadastrados.

Rafael Danzi

Em caso de festa, como funciona a liberação dos convidados? É possível trabalhar de três maneiras: o morador pode cadastrar todos os visitantes via aplicativo e autorizar sua entrada previamente; o morador pode enviar uma lista com os convidados via e-mail para a supervisão da central; ou o morador pode solicitar a presença física de um porteiro para que o mesmo permaneça lá durante toda a festa.

Arthur Alves É possível criar uma lista de convidados no software e ir listando conforme as pessoas cheguem, porém, outra alternativa bastante viável, é enviar uma pessoa para controlar presencialmente as entradas, isso melhorará o processo de liberação de visitantes que não estejam indo para a festa em questão.

Rafael Danzi Você pode enviar um convite no dia e horário da festa com um QR Code e o visitante pode utilizar esse acesso apenas uma vez, dessa forma você consegue gerenciar os seus convidados.

Nesse convite tem o endereço do condomínio, o visitante só clica no link do endereço e é direcionado para um aplicativo de mapa para saber exatamente onde o condomínio está localizado.

Odirley Rocha O morador pode enviar um e-mail para a empresa de portaria remota com as informações dos convidados. Ao chegarem no condomínio, a empresa de portaria verifica na lista, cadastra no sistema e autoriza a entrada.

Também é possível o morador usar o aplicativo da portaria remota para reservar o salão de festas, criar sua lista de convidados e automaticamente estas informações são enviadas ao sistema de 62

portaria remota. Ao chegarem no condomínio, o operador verifica no sistema e autoriza a entrada do visitante.

Everton Pitz

Que tipo de notificação o morador recebe no seu celular?

A central de monitoramento pode, a qualquer momento, enviar qualquer tipo de mensagem para moradores, síndicos ou zeladores.

Rafael Danzi

Quais as principais preocupações dos condomínios quando buscam uma portaria remota? É crucial que a empresa escolhida tenha solidez nos seus serviços, evitando assim que o nível de segurança diminua ao invés de aumentar. O síndico deve estar seguro de como a empresa tratará de situações emergenciais, como uma queda de energia na região, ou uma pane nos portões.

Nesse caso, o ideal é que o fornecedor tenha mão de obra disponível e prevista no contrato para enviar ao local até que a situação se regularize. A empresa deve ter um plano e estar capacitada para ajudar o síndico a explicar aos moradores sobre o funcionamento do sistema e dar orientações de segurança. Também é importante saber como será feita a manutenção dos equipamentos. O ideal é que a própria empresa cuide dos mesmos, evitando problemas de “empurra” caso um leitor biométrico, ainda na garantia, pare de funcionar. Outro ponto a ser levado em conta é o treinamento do zelador. Esse profissional deverá conseguir operar os equipamentos necessários, além de contar com um suporte da empresa sempre que solicitado.

Marcelo Hideki As pessoas, no geral, ainda não assimilaram o que é a portaria remota exatamente. Como o produto se desenvolveu num momento de crise econômica, muitos ainda vinculam o produto somente a redução de custos, então mostrar que os

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Portaria Remota

serviços prestados pela portaria remota irão evoluir os níveis de segurança no condomínio é fundamental. Dentre as preocupações práticas, há receios com conexões e a dependência de tecnologias para controlar os acessos, mas que são produtos altamente estáveis.

Rafael Danzi

Quais são as adaptações que um condomínio precisa fazer para implantar um sistema de portaria remota?

Depende da estrutura que o condomínio já possua, no geral, implantação de sistemas de enclausuramento e intertravamento, redundância de energia e conectividade, alarme, CFTV e controle de acesso seguirão os procedimentos padrões de implantação definidos na área de segurança eletrônica e, após finalização de tais processos, vem o mais importante: a reeducação dos moradores.

Rafael Danzi

Quanto um condomínio terá que investir (inicialmente) para implantar um sistema completo de portaria remota?

Sempre depende do tamanho do projeto e do nível de serviço. Um ponto de partida para um primeiro estudo de viabilidade para um projeto simples em comodato gira em torno de R$ 30 mil. Mas isso varia muito em função da quantidade de pontos de acesso e o nível de segurança e conforto que se pretende dar ao projeto.

Marcelo Hideki O investimento necessário para implementar uma portaria remota pode variar de condomínio para condomínio.

Este investimento pode variar de 5 mil reais a 30 mil reais.

Normalmente vemos que muitos condomínios não possuem caixa disponível para fazer um investimento neste patamar. Logo, as empresas de portaria remota devem apresentar analgésicos. Trabalhar com aluguel dos equipamentos pode ajudar.

Arthur Alves

Como é a recepção dos moradores após a mudança de sistema?

A recepção de uma nova portaria remota pode variar de condomínio para condomínio. Nós monitoramos toda a fase de transição com muito cuidado. Em média, sempre existirá de 5% a 20% de moradores que vão reclamar de algum aspecto da tecnologia. Essas reclamações tendem a diminuir

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com o passar do tempo. Se não estiver diminuindo, quem está prestando o serviço de portaria remota deve se atentar aos problemas que devem estar afetando a satisfação dos moradores.

Arthur Alves

Quais são os cuidados que um condomínio deve ter ao contratar uma empresa de portaria remota?

O primeiro cuidado que o condomínio deve ter é em buscar o máximo de informação a respeito das empresas disponíveis no mercado. O condomínio deve selecionar algumas empresas e realizar uma visita e conhecer a estrutura de todas. Analisar qual delas possui a melhor estrutura, apresenta maior desempenho na hora do atendimento e acompanhar alguns atendimentos.

Existem empresas no mercado que oferecem o serviço, porém não entregam em sua totalidade. Então, o condomínio deve questionar as normas de atuação, quais planos de contingências para cada situação que a empresa pretende oferecer.

Arthur Alves É crucial que a empresa escolhida tenha solidez nos seus serviços, evitando assim que o nível de segurança diminua ao invés de aumentar. O síndico deve estar seguro de como a empresa tratará de situações emergenciais, como uma queda de energia na região, ou uma pane nos portões. A empresa deve ter um plano e estar capacitada para ajudar o síndico a explicar aos moradores sobre o funcionamento do sistema e dar orientações de segurança. Também é importante saber como será feita a manutenção dos equipamentos. O ideal é que a própria empresa cuide dos mesmos evitando problemas de “empurra” caso um leitor biométrico, ainda na garantia, pare de funcionar. Outro ponto a ser levado em conta é o treinamento do zelador. Esse profissional deverá conseguir operar os equipamentos necessários – além de contar com um suporte da empresa sempre que solicitado.

Marcelo Hideki O síndico e o conselho devem visitar as empresas de surpresa, verificar a organização e a segurança da companhia que prestará o serviço. Precisa também, visitar no mínimo três condomínios que essa empresa já realiza o serviço, prestar atenção na instalação, equipamentos, sistema e procedimentos que eles oferecem.

Everton Pitz

Edição Especial -

Portaria Remota

Airton Teixeira

André Dini

Everton Pitz

Rodrigo Cagnato

Diretor Comercial da Intersafe

Engenheiro e Consultor

CEO da SCOND

Gerente Geral da VAULT

Comercial da Linear

Marcelo Hideki

Marcos Antonio

Maurício Alves

Odirley Rocha

Gerente Comercial da Divisão Security da

CEO do Grupo HelpSistem

Diretor da JVA

Diretor Comercial da Kiper

Acura e Diretor da VIRDI do Brasil

Paulo Schwochow

Rafael Danzi

Leonardo Silveira

Silvano Mariano Barbosa

Diretor da Seventh

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Portaria Remota

Quando a tendência se transforma em realidade Por Silvano Mariano Barbosa

O

que define uma tendência? Quando ela se converte em realidade?

De maneira geral, uma tendência é uma tentativa do novo, uma nova visão ou maneira de fazer algo que se alastra de uma forma generalizada, mas ainda sem consistência, pode ser que “pegue”, pode ser que não. Uma realidade é algo consolidado, mesmo que não conte com um longo período de vida, a ideia já se comprovou, e cabe ao tempo definir os parâmetros de funcionamento, a consolidação de mercado e o formato.

O sistema de portaria virtual ou remota – qualquer um dos dois termos está correto – já deixou de ser uma tendência e se transformou em realidade.

Tudo começou como a maioria das evoluções: necessidade. Nesse caso, financeira. Os condomínios, verticais e horizontais, tem uma grande necessidade de economizar nesses tempos de recessão econômica, e a mão de obra nos aspectos de portaria de condomínios sempre foi alvo de grandes debates. De um lado, os custos gerados, pelos turnos sequenciais para uma portaria 24h, até mesmo sobre a qualidade e qualificação da mão de obra empregada.

Tendo em mente a necessidade da economia, e analisando

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a folha de gastos de um condomínio, é natural detectar como um dos, ou o maior custo, a folha de pagamento aos porteiros. Mas como economizar e manter a continuidade dos serviços de portaria, e como manter ou reforçar a segurança do empreendimento?

Alguns empreendimentos adotam a jornada reduzida da portaria, mantendo porteiros apenas em horários de maior fluxo ou maior risco, com isso já conseguem reduzir em até 50% os custos. Outros adotam a completa substituição da portaria por serviços terceirizados, que até reduzem os custos, mas mantém ainda alguns dos mesmos problemas, pois além da redução parcial dos gastos, os empreendimentos são solidários nas questões trabalhistas.

Portanto, a consequência lógica é a total substituição de mão de obra por um combinado de tecnologia e serviços remotos.

Cancelas, portas com fechaduras eletromecânicas ou eletroímãs, circuitos de câmeras, essas soluções vêm sendo aplicados como aprimoramento dos empreendimentos corporativos há muito tempo, visando o aumento de segurança e redução de custos. Estava na hora dessa aplicação migrar para o âmbito residencial.

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Portaria Remota

“A maioria dos empreendedores que estão tendo sucesso nessa empreitada são oriundos do mercado de monitoramento de alarmes, mas não quer dizer que outros empreendedores não estejam tendo sucesso também nesse segmento.”

Ok, estamos entendidos que financeiramente trocar pessoas físicas no serviço de portaria por um sistema de portaria virtual, faz sentido, correto?

Considere os custos de salário, 13º, férias, dissídios, faltas, afastamentos temporários, acidentes de trabalho, ser solidário ou ser acionado em causas trabalhistas, enfim, englobe todo o universo financeiro envolvido na questão, e ficará simples entender, pois de uma forma geral, os prestadores desse tipo de serviços estimam uma redução de custos variando entre 30% e 65%, dependendo da estrutura atual do empreendimento e o tipo de serviços contratados.

Mas, e considerando as questões acerca da segurança da operação?

O primeiro aspecto é que uma operação remota sempre tem como principal complicador os links de internet. Empresas enxergaram há muito tempo os serviços dessa natureza, mas a internet banda larga deficitária utilizada à época não fornecia uma segurança para prestar esse tipo de serviço. Hoje, apesar dos pesares, essa tecnologia melhorou muito, permitindo que esse serviço possa ser prestado sem sustos.

No mais, em questões da tecnologia aplicada, podemos setorizar em três tipos: Comunicação São aplicadas as trocas dos comuns interfones por centrais IP – para a comunicação via rede –e também aplicação de ATAs (equipamentos que convertem um ramal da central de interfonia em um ramal SIP - VOIP). As duas formas funcionam e a aplicação de uma ou outra, ou de terceiras, é uma simples questão de estratégia da empresa que prestará o serviço.

Circuito de câmeras (CFTV) Já são aplicadas as tecnologias adequadas há muito tempo, geralmente apenas a complementação de alguns pontos cegos ou de checagem são necessários, de acordo com cada local. Mas o acesso externo ao sistema de CFTV já é comum às empresas de monitoramento de alarmes.

Controle de acesso Aqui mora o maior diferencial entre as tecnologias aplicadas atualmente, e está a parte mais discutível do modelo do negócio aplicado, pois quanto maior o investimento nos equipamentos colocados à disposição do empreendimento, maior será o prazo de recuperação do investimento no contrato, maior o prazo para o contrato gerar lucro à empresa prestadora do serviço.

Logo, o que é melhor: Investir pouco e arriscar na qualidade ou investir muito e comprometer a rentabilidade do contrato? Arriscar a moral com o cliente ou gastar muito em mão de obra recorrente? Ou ainda errar na mão e investir mais do que o negócio pode oferecer? É nessa curva de conhecimento que a modalidade se encontra nos dias atuais, de uma forma geral no mercado.

Empreendedores que atuam mais tempo nesse segmento já tem seu modelo de negócios formado, tanto em termos de custos como de tecnologias aplicadas. Já entenderam como funciona a relação custo benefício, a relação com o cliente e o dia a dia do trabalho. E não é novidade que durante esse percurso mudem de fornecedores ou mudem completamente sua forma de atuação.

Aqui entra o segundo aspecto da operação, a mão de obra, o prestador de serviços.

A maioria dos empreendedores que estão tendo sucesso nessa empreitada são oriundos, atuantes ainda ou não, do mercado de monitoramento de alarmes. A estrutura da empresa, o formato de atendimento ao cliente em casos de emergências, equipes de atendimento de campo, enfim, toda a estrutura envolvida nesse tipo de prestação de serviços já é comum ao dia a dia desses empreendedores, mas não quer dizer que outros empreendedores não estejam tendo sucesso também nesse segmento. A cada dia novas empresas miram portaria virtual como um novo mercado e com sucesso.

Qual a melhor tecnologia? Qual o melhor formato? Quais as melhores empresas? Isso sim é o que veremos daqui em diante. Lembrando sempre que tudo será de acordo com o modelo de negócio e estratégia de cada empresa.

O mercado está aberto, seja bem-vindo. SE

Silvano Mariano Barbosa É atuante há 23 anos nos segmentos de TI, infraestrutura, segurança eletrônica e automação, com projetos, desenvolvimento de produtos, palestras, treinamentos técnicos e comerciais. Atualmente é General Sales Manager Brasil da CDVI.

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Portaria Remota

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Portaria Remota

Portaria Remota: critérios a considerar para realizar a escolha certa

Por Renato Prado

A

crescente evolução das tecnologias utilizadas nas redes de comunicação e o constante aumento das capacidades e da largura de banda (bandwidth), estão viabilizando cada vez mais novas aplicações de controle e gestão remotos, conhecidas como soluções na “nuvem”.

No segmento dos sistemas de segurança eletrônica as novas aplicações voltadas para gestão remota das portarias nos condomínios estão despontando como uma das melhores oportunidades de novos negócios nestes tempos de crise em nosso país. Esta inovadora aplicação de gerenciamento remoto é desenvolvida através da integração de múltiplos sistemas, tais como, controle de acesso, alarmes, vídeomonitoramento, automatização de portas e portões, interfonia e telefonia, automação predial, dentre outros.

A gestão eletrônica e remota das portarias viabiliza uma economia nos custos de mão de obra e encargos, com reduções que podem chegar até a 60% quando comparados aos valores para a gestão de uma portaria convencional. Esta redução de custos é sem dúvida o principal argumento para a sensibilização e o convencimento dos síndicos e dos demais moradores; estas economias irão em um primeiro momento viabilizar os investimentos necessários para implantação do sistema com os novos dispositivos, que serão, portanto, financiados sem ônus para o condomínio e com prazos de retorno sobre o investimento (pay back) bastante reduzidos.

Em seguida, as economias aparecerão rapidamente como reduções nas taxas de condomínio.

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Porém, além dos aspectos financeiros que são obviamente importantes, muitos outros critérios devem ser considerados para permitir uma escolha assertiva, contemplando um projeto completo e bem elaborado, permitindo que as fases de implantação, de início e pós operação, possam ocorrer em harmonia, com serenidade e profissionalismo, garantindo sobretudo a segurança e a satisfação dos condôminos.

Assim será recomendável considerar de forma detalhada também a escolha da solução tecnológica, a empresa instaladora dos sistemas e dos serviços de operação remota, as especificidades e particularidades do condomínio, as regras e rotinas operacionais, o treinamento e os níveis de garantia, dentre outros pontos.

Tecnologias, integração e evolutividade No que se refere as tecnologias envolvidas, recomenda-se considerar a plataforma de software na qual a solução estará baseada, com relação aos aspectos da sua integração e abertura, visando permitir uma ampla gama de dispositivos compatíveis para atender as demandas de evolutividade e os vários níveis de segurança e confidencialidade. A título de exemplo, um determinado condomínio poderá decidir utilizar técnicas de controle de acesso baseadas na biometria das impressões digitais dos usuários, ou através do reconhecimento facial, ou mais simplesmente através de tags de proximidade, ou ainda poderá decidir evoluir para um tipo de aplicação mais recente, como a utilização de Smartphones, que permitem identificar

Edicao Especial -

os usuários portadores de um “QR Code”.

Em razão destas opções é importante que a plataforma de software ofereça níveis de abertura, de integração e de evolutividade, permitindo que o sistema seja configurado de acordo com a necessidade e escolha do cliente. Assim como para o controle de acesso, a abertura de integração da plataforma deverá permitir também a escolha para os demais sistemas como telefonia, interfonia, câmeras de vídeo, centrais de alarme, e outros dispositivos multi-marcas, com base nos principais protocolos de integração e comunicação padrão de mercado.

Alta disponibilidade, redundância e contingência elétrica Em se tratando de um sistema estratégico que implica na segurança dos moradores do condomínio, a escolha dos dispositivos deverá ser muito criteriosa. Recomenda-se identificar marcas de fabricantes com comprovada qualidade nos seus produtos, considerando um elevado nível de disponibilidade, mesmo nos casos de eventuais panes e falhas.

A alimentação elétrica é um componente vital e deverá ser fornecida com sistemas de reserva, como geradores e nobreaks, incluindo uma manutenção e testes regulares, evitando interrupções do sistema durante uma eventual falta ou corte

Portaria Remota

de fornecimento de energia. Outros dispositivos considerados essenciais para o funcionamento do sistema poderão dispor de itens de reserva e ou de redundância. Estes cuidados deverão ser considerados localmente e também remotamente, atentando para que a central de monitoramento de portaria remota que estará controlando o sistema também disponha de redundância em seus dispositivos principais, e das devidas medidas de contingência elétrica em suas instalações.

Links de comunicação dedicados e redes redundantes Outro aspecto crítico no tocante à segurança e à alta disponibilidade do sistema, é o circuito de comunicação entre o condomínio e a central de monitoramento de portaria remota.

Não basta apenas disponibilizar uma conexão Internet sem garantias de níveis de serviço, pois uma falha na comunicação pode representar a interrupção do serviço e a perda de controle do condomínio remoto, sendo assim recomenda-se a utilização de links de comunicação dedicados, com garantias de níveis de funcionamento, se possível acima de 98% de disponibilidade, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Em complemento e considerando as eventuais necessidades de interrupção, como durante as atualizações de sistemas ou panes, deve-se disponibilizar também uma rede de comunica-

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“A gestão eletrônica e remota das portarias viabiliza uma economia nos custos de mão de obra e encargos, com reduções que podem chegar até a 60% quando comparados aos valores para a gestão de uma portaria convencional.” ção redundante, permitindo manter o controle do condomínio distante em todos estes casos.

EMPRESAS DE MONITORAMENTO E O P E R AÇ ÃO R E M O TA As empresas que atuam no segmento de monitoramento de alarmes são as principais prestadoras neste novo mercado de portarias remotas, e estão agregando esta atividade aos seus serviços com a criação de novas estruturas e processos. Neste mercado recente e ainda não regulamentado, as soluções são oferecidas com diferentes níveis de qualidade, funcionalidades e garantias. Neste sentido a escolha da empresa responsável pela instalação, operação e manutenção do sistema deverá ser bastante criteriosa, incluindo a avaliação e análise da sua estrutura, suas referências, certificações e comprovada capacitação para este novo segmento. O contrato de prestação de serviços deverá ser avaliado com atenção especial para os níveis de qualidade garantidos, do tempo de resposta máximo para atendimento em operação e manutenção, e a frequência para as visitas de manutenção preventiva, corretiva e preditiva. Recomenda-se uma atenção especial aos aspectos jurídicos do contrato de prestação de serviços, para assegurar de forma clara os níveis de responsabilidade das partes envolvidas, os valores mínimos das apólices de seguro e as demais cláusulas para renovação, reajustes e os trâmites para uma eventual rescisão contratual.

CONFIGURAÇÃO, OPERAÇÃO E TREINAMENTO PERSONALIZADOS Os condomínios apresentam particularidades e níveis de demanda de segurança em função do padrão e da região onde se encontram, detalhes que deverão ser considerados na elaboração do projeto de portaria remota, para viabilizar o seu funcionamento otimizado.

Alguns bairros em cidades litorâneas terão uma quantidade considerável de ocupantes temporários, com os aluguéis de

temporada e as locações de curta duração como as do Airbnb, onde os locatários poderão acessar os locais por tempo reduzido, dificultando o seu controle e o seu devido treinamento para uso do sistema. Outras particularidades irão considerar procedimentos personalizados de acordo com o perfil de acesso para moradores, visitantes, parentes próximos, prestadores de serviço, serviços de entrega de encomendas, profissionais de saúde e urgência, pessoas idosas e aposentados, que poderão requerer, por exemplo, uma atenção diferenciada. Considerações operacionais específicas poderão ser necessárias ainda para certos imóveis de alto padrão, onde ocorra a presença de personalidades ou de estrangeiros com dificuldade de comunicação em português, como funcionários de consulados e embaixadas por exemplo.

Por todos estes aspectos será recomendável avaliar durante a fase de planejamento e no cronograma de implantação dos sistemas de portaria remota, os seus níveis de configuração, com conteúdos e dinâmicas de treinamento que respondam a estas diferentes demandas.

Como um sistema complexo e integrado, que envolve a segurança de bens e pessoas, o projeto de um sistema de portaria remota deverá contemplar estes diferentes aspectos e considerações, incluindo uma completa lista de itens de checagem (check-list), evitando assim que ocorram esquecimentos e permitindo sempre que possível uma ativação do sistema e uma operação harmoniosa.

Concluo esta breve abordagem evocando em complemento outros aspectos importantes como a ética, a responsabilidade e o profissionalismo das empresas e das pessoas que estarão participando da consolidação deste novo segmento de mercado, para desenvolverem estas novas oportunidades preocupados com a satisfação e sobretudo com a segurança dos seus clientes, através das soluções de portarias remotas nos condomínios. SE

Renato Prado É graduado em Administração de Redes de Informática, pela Universidade E2SE da França, e formado Técnico em Eletrônica. Atua há mais de vinte anos na área de Segurança Eletrônica com enfase em Vídeomonitoramento, Telecomunicação, Redes e TI. Contato: renato.prado.br@gmail.com 76

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Orsegups Curitiba Endereço: Avenida Presidente Kennedy, 1622 – Rebouças – Curitiba Telefone: (41) 3091-5100 Email: sac@orsegups.com.br Site: www.orsegups.com.br Porter Londrina Endereço: Avenida Higienópolis, 1601 – Sala 1405 – Jardim Higienópolis – Londrina Telefone: (43) 3342-2525 Email: londrina@porterdobrasil.com.br

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BAHIA Caminho das Árvores Endereço: Centro Empresarial Iguatemi - Conjunto 606 - Bloco B – Salvador Telefone: (71) 3035-4550 Email: sac@locktec.com.br Site: www.locktec.com.br Grupo Alerta Endereço: Avenida ACM, 2671 – 9º Andar – Iguatemi – Salvador Telefone: (71) 3878-5151 Email: atendimento@monitoramentoalerta.com.br Site: www.grupoalerta.com.br Porter Salvador Endereço: Avenida Tancredo Neves, 2539 – Sala 2114 e 2115 – Caminho das Árvores - Salvador Telefone: (71) 3342-4600 Email: salvador@porterdobrasil.com.br Site: www.porterdobrasil.com.br

GOIÁS ACESSO A Sistemas de Segurança Endereço: Edifício Pátio Capital, QS 3 – EPCT lotes 3, 5, 7 e 9 – Sala 804 – Pistão Sul – Taguatinga – Brasília Telefone: (61) 98205-7318 Email: df@acessoservicos.com.br Site: www.acessoservicos.com.br

SULSEG Vigilância e Segurança Patrimonial Endereço: Avenida Brigadeiro Alberto Costa Mattos, 103 – Araqui – Lauro De Freitas Telefone: (71) 3378-7661 | (71) 98199-9120 Email: antonio@sulsegba.com.br Site: www.sulsegba.com.br 89

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Locktec Vicente Pinzon Endereço: Rua Oliveira Viana, 77 – Vicente Pinzon – Fortaleza Telefone: (85) 3434.3888 Email: sac@locktec.com.br Site: www.locktec.com.br

Servis Eletrônica Defense Ltda Endereço: Rua Barão de Aracati, 1363 – Aldeota – Fortaleza Telefone: (85) 4020-6400 Email: comercial@servis.com.br Site: www.servis.com.br

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Locktec Natal Rua Francisco Ribeiro, 53 –Nova Parnamirim – Natal Telefone: (84) 987870002 Email: sac@locktec.com.br Site: www.locktec.com.br

Porter Palmas Endereço: Quadra 110 Sul – Alameda 01 – Lotes 56/58 – Plano Diretor Sul – Palmas Telefone: (63) 3215-3594 | (63) 32132982 Email: palmas@porterdobrasil.com.br Site: www.porterdobrasil.com.br

CEARÁ Locktec Fortaleza Endereço: Rua Clarindo de Queiroz, 745 – Centro – Fortaleza Telefone: (85) 3013.9292 Email: sac@locktec.com.br Site: www.locktec.com.br Locktec Jaguaruana Endereço: Avenida Dr. Antônio da Rocha Freitas, 1232 – Jaguaruana Telefone: (88) 99223.8187 Email: sac@locktec.com.br Site: www.locktec.com.br Locktec Maracanaú Endereço: Avenida III, 616 B – Jereissati I – Maracanaú Telefone: (85) 3234.3888 Email: sac@locktec.com.br Site: www.locktec.com.br

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