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Segurança tem nome.
E m Fo c o Segware
Luiz Henrique Bonatti
Swiss Park Campinas
Janeiro
Monitoramento de alto padrão
Ano 1 | Edição 12 | Janeiro/2018
Revista Segurança Eletrônica | Edição 12
Diretor Executivo da Segware
Editorial
O que esperar
O
de 2018
ano de 2018 se inicia e as expectativas são boas. Do ponto de vista econômico tudo indica que a pior já passou. A taxa básica de juros (Selic) caiu e encerrou 2017 a 7% ao ano, a inflação recuou e o desemprego, mesmo que ainda esteja em um patamar elevado, vem caindo aos poucos. A estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha um resultado positivo neste ano devido a melhora do consumo por parte das famílias e a retomada de investimento pelas empresas. Depois da recessão profunda que vivemos no Brasil em 2015, chegamos no momento do começo de uma recuperação, sendo que, segundo economistas, o divisor de águas será mesmo 2019. Após termos um novo presidente eleito será possível traçar um cenário mais concreto sobre o futuro do país. Para o mercado de segurança eletrônica, as previsões continuam sendo de crescimento. O ano começou com a CES 2018, maior feira de tecnologia do mundo, que aconteceu em Las Vegas, nos Estados Unidos, na segunda semana de janeiro. O evento recebe soluções que definem o ritmo das tecnologias para os próximos 12 meses. Inteligência Artificial, Deep Learning e Internet das Coisas não faltaram nos produtos para segurança apresentadas pelas empresas, com destaque também para soluções em segurança digital. Se as expectativas se cumprirem, podemos aguardar um ano repleto de soluções cada vez mais inovadoras, uma economia positiva e boas taxas de crescimento para o mercado de segurança. Fernanda Ferreira Editora
Ano 1 | N° 12 | Janeiro de 2018
Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Adriano Oliveira Marcelo Teixeira Percival Barboza Thiago Vasconcelos Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br
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Tiragem: 20.000 exemplares
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Impressão: Duograf
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- Revista Segurança Eletrônica -
Sumário
32 26
18
08. Novidades VIVOTEK | p. 08 VIVOTEK e Trend Micro anunciam parceria estratégica em segurança cibernética The Nice Group | p. 08 Grupo Nice adquire a Linear Equipamentos Huawei | p. 10 MCTIC e HUAWEI assinam acordo para acelerar inovações em tecnologias da informação e comunicação Universidade de São Paulo | p. 12 USP inaugura Centro de Monitoramento Eletrônico na Cidade Universitária
14. Destaques Tecvoz | p. 14 Tecvoz lança novas soluções e investe em tecnologia voltada à segurança digital preventiva Dahua | p. 16 Dahua lança Controle de Acesso Master Senior | p. 16 Senior lança solução de Gestão de Incidentes e Portaria Virtual corporativa
22. Cobertura de Eventos CES 2018 | p. 18 Maior feira de tecnologia do mundo Ztrax | p. 22 Ferramenta para ronda de vigilantes de alta precisão PGB Security | p. 24 Segurança ostensiva contra criminosos
26. Em Foco Luiz Henrique Bonatti e Luciano Moraes – Segware | p. 26 Tecnologia e inovação no DNA
32. Case de Sucesso Swiss Park Campinas | p. 32 Mais monitorado que uma cidade Edifício Hamilton Araújo | p. 40 Alta tecnologia para segurança dos moradores
46. Artigo Você é gestor, mas conhece a fundo seu negócio? | p. 46 Por que integrar sistemas de segurança? | p. 48 A arquitetura é o campo da segurança | p. 50
58. Na Íntegra Tipos de RAID mais utilizados no mercado de segurança | p. 58 06
Novidades
VIVOTEK
VIVOTEK e Trend Micro anunciam parceria estratégica em segurança cibernética
A VIVOTEK irá lançar neste mês novas câmeras com a segurança de rede implementada, fortalecendo as defesas contra ataques cibernéticos.
A
VIVOTEK e a Trend Micro Incorporated, líder mundial em soluções de segurança cibernética, anunciaram uma parceria estratégica para oferecer soluções de defesa cibernética de ponta. Com a experiência da VIVOTEK na vigilância IP e a ampla experiência da Trend Micro em segurança cibernética, a parceria permite que os usuários desfrutem de níveis mais altos de segurança de rede ao implementar as câmeras da VIVOTEK e forta-
lecer as defesas em resposta aos novos desafios de segurança da Internet das Coisas (IoT). Os novos produtos aprimorados da cibersegurança VIVOTEK serão lançados até o final de janeiro e serão revelados no estande da VIVOTEK no Intersec 2018 em Dubai, Emirados Árabes Unidos. “Nossa abordagem requer uma integração apertada entre recursos de segurança baseados em hardware e aplicativos de software. Juntar forças com a Trend Micro é um passo vital e, juntos, estamos orgulhosos de lançar as primeiras câmeras de rede aprimoradas de segurança cibernética no setor de vigilância IP. Graças à solução Trend Micro IoT Security para Câmeras de Vigilância (TMIS-CAM), essas câmeras são capazes de detectar e prevenir automaticamente ataques de credenciais e bloquear eventos suspeitos. Ambas as partes estão empenhadas em reduzir vulnerabilidades de segurança e desenvolver uma rede de segurança para o ecossistema IoT”, disse Steve Ma, vice-presidente da Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento da VIVOTEK. “À medida que mais e mais câmeras de rede se conectam à Internet para serviços relacionados à nuvem, se torna vital garantir a segurança do projeto. A cooperação com a VIVOTEK demonstra uma abordagem eficaz e prática da segurança IoT, combinando conhecimento profundo de câmeras e ameaças de rede”, explicou Terence Liu, vice-presidente do Grupo de Tecnologia de Combate à Ameaça de Rede da Trend Micro. SE
The Nice Group
Grupo Nice adquire a Linear Equipamentos
O
The Nice Group, que atua no mercado de segurança e automação residencial, comercial e industrial, adquiriu a empresa Linear Equipamentos e Serviços Ltda (Linear-HCS). A aquisição foi concluída em janeiro deste ano. Com sede em São Paulo, a empresa tem 24 anos de história e já é considerada líder no segmento e especialista em controle de acesso, com soluções avançadas para acesso de residências, condomínios, comércios e indústrias, por oferecer produtos de alta qualidade e tecnologia. A escolha do grupo Nice, que já possui as marcas Genno e Peccinin, vem reforçar ainda mais a presença do grupo na América Latina com nomes de empresas fortes e consolidadas, que já conquistaram a fidelidade e confiança dos clientes. De acordo com Leonardo Sanchez, diretor geral do Grupo Nice no Brasil, esta nova aquisição amplia e diversifica o portfólio de produtos e serviços aos clientes, oferecendo recursos 08
Com a nova parceria, a Nice amplia o seu portfólio de produtos e serviços na área de segurança.
mais completos de controle de acesso, automação residencial, comercial e industrial e sistema de segurança eletrônica. “É uma operação estratégica que permitirá além deste aumento adicional do portfólio de produtos, reforçar a posição de liderança do grupo na América Latina e seu alto potencial dentro do setor”, explicou Leonardo. SE
Novidades
Huawei
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e a HUAWEI assinam acordo para acelerar inovações em tecnologias da informação e comunicação
O ministro do MCTIC, Gilberto Kassab, e o CEO da Huawei do Brasil, Yao Wei, em assinatura do Memorando.
O
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Huawei, líder global em soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), anunciam a assinatura de um Memorando de Entendimento que promove a colaboração estratégica em programas inovadores de pesquisa, cooperação técnica e desenvolvimento em áreas prioritárias dos serviços de telecomunicações e tecnologia da informação. A cooperação descrita no Memorando abrange estudos de viabilidade técnica e econômica para a expansão e melhoria da banda larga no território brasileiro por meio da tecnologia 5G e de redes de fibra óptica (all-fiber network, em inglês). A Huawei espera que o acordo promova resultados tangíveis na melhoria nos serviços de TICs, como triplicar o número de residências conectadas por fibra óptica e dobrar o número de sites de banda larga móvel no Brasil, iniciativas para elevar a contribuição do setor para mais de 10% do PIB. O documento também inclui recomendações de políticas públicas para fomentar aplicações de cidades inteligentes e seguras, a adoção massiva da computação em nuvem e a preparação do ecossistema de internet das coisas (IoT), bem como a capacitação técnica de talentos de TICs. “A internet é um direito fundamental do cidadão e o ministério está empenhado em levar a internet para todas as 10
localidades para que todos os brasileiros tenham acesso ao conhecimento. Agradeço a Huawei por ter proposto iniciativas e investimentos que colaborem com a inclusão digital e social, com estudos e recomendações que nos ajudarão a levar a conectividade para mais brasileiros”, afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab. “A Huawei está muito feliz em reafirmar sua colaboração com o aperfeiçoamento dos serviços de tecnologias da informação e comunicação no Brasil. Próximos a completar o vigésimo aniversário da operação brasileira, estamos totalmente comprometidos em ampliar investimentos e compartilhar nosso conhecimento obtido por meio de operações em mais de 170 países e investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento”, disse Yao Wei, o CEO da Huawei do Brasil. O Memorando, que tem validade de 5 anos, envolve áreas de interesse mútuo a fim de aprofundar os estudos setoriais relevantes para estimular a expansão do uso de redes e dos serviços de telecomunicações de interesse público em benefício da população brasileira. A cooperação estratégica enfatiza a criação de oportunidades de investimento e estímulo ao desenvolvimento tecnológico e industrial, em ambiente competitivo, para apoiar o processo de transformação digital. SE
Novidades
Universidade de São Paulo
USP inaugura Centro de Monitoramento Eletrônico na Cidade Universitária
O centro gerencia um sistema de monitoramento composto de 300 câmeras de alta resolução e 20 câmeras do tipo LPR (Reconhecimento de Placas de Veículos), instaladas em portarias do campus da capital.
A
Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária (SPPU), em parceria com a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), inaugurou o Centro de Monitoramento Eletrônico da USP, no dia 9 de janeiro. Instalado provisoriamente na sede da STI, o centro gerencia um sistema de monitoramento composto de 300 câmeras de alta resolução, posicionadas em locais estratégicos da Cidade Universitária, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) e dos campi do interior, e 20 câmeras do tipo LPR (Reconhecimento de Placas de Veículos), instaladas em portarias do campus da capital. O Centro de Monitoramento é a conclusão do projeto de segurança da USP, que vem sendo consolidado nos últimos anos com a implantação do policiamento comunitário, em 2015, e com o lançamento do aplicativo Campus USP, em 2016. Segundo o superintendente de Prevenção e Proteção Universitária, José Antonio Visintin, “há mais de 20 anos a USP tentava implantar um sistema de monitoramento como esse, mas esbarrava em entraves burocráticos e no alto custo dos projetos. A solução encontrada foi dividir o projeto em três partes (infraestrutura de conectividade; sensores e câmeras; e infraestrutura de processamento e armazenamento de dados), para reduzir custos e viabilizar sua realização”. O superintendente de Tecnologia da Informação, João Eduardo Ferreira, explica que “em termos de infraestrutura computacional, 12
tivemos que vencer dois desafios: a integração e a automatização. A integração das câmeras de todos os campi da Universidade foi possível com a instalação de uma nova rede de fibra óptica da USP, composta de um anel de 20 quilômetros e mais 80 quilômetros de ramificações. Além da infovia óptica, reorganizamos 300 câmeras já instaladas na Cidade Universitária, na EACH e nos campi do interior, e disponibilizamos uma infraestrutura computacional para o processamento em tempo real e armazenamento de imagens de três petabytes de dados. Quanto à automatização, nos próximos meses será concluída a implantação de um software inteligente que analisa as imagens geradas pelas câmeras e emite alertas ao detectar comportamentos considerados suspeitos”. Atualmente, o sistema da USP já possibilita o reconhecimento analítico de placas e está integrado com o Detecta, o sistema de monitoramento inteligente da Polícia Militar do Estado de São Paulo. As câmeras LPR instaladas nas portarias identificam e armazenam dados de aproximadamente 100 mil veículos que entram e saem diariamente da Cidade Universitária. As informações geradas são enviadas, em tempo real, ao Detecta. Os próximos passos do projeto são a ampliação do sistema de monitoramento na Cidade Universitária, com a instalação de mais 250 câmeras, e a implantação dos ambientes de controle de câmeras, com sistemas de reconhecimento de placas e de análise de imagens, em todos os campi da Universidade. SE
Destaque
Tecvoz
Tecvoz lança novas soluções e investe em tecnologia voltada à segurança digital preventiva
A
Tecvoz acaba de anunciar o lançamento de diversas soluções. Uma nova linha de alarmes, acessórios, aplicativos, dispositivos de rastreamento e reconhecimento facial estão entre os lançamentos. O Tec Alarm Nuvem é uma das novidades. O painel de alarme realiza comunicação com a Nuvem por meio da rede Wi-Fi do local protegido, possui módulo embutido 2G ou 3G para trabalhar como backup na via de comunicação, transmissor 433MHz integrado para comandar automatizadores de portas e portões, comunicação Zigbee com os sensores e demais acessórios sem fio, até 32 sensores ou acessórios, bateria lítio integrada, sirene e LED multicor indicativo. Já o Sensor IVP conta com um alcance de até 100 metros (sem obstáculos), duração de bateria até dois anos (depende do fluxo no local instalado), bateria lítio CR123A, regulagem de sensibilidade através do aplicativo, detecção de tamper, alta imunidade a ruídos, indicador de temperatura do ambiente e monitora a tensão da bateria, além de possuir comunicação Zigbee. O Sensor Magnético conta com os mesmos recursos, porém sua bateria tem duração de até três anos, e o Sensor Ótico reporta abertura e fechamento, conta com tecnologia de detecção através de sensor de proximidade, possibilidade de uso interno ou externo (resistente a água) – ideal para monitorar abertura e fechamento de portões –, monitora a tensão da bateria e indica a temperatura do ambiente. Confira os outros lançamentos da marca: Tec Alarm Nuvem (App) – Disponível para Android e iOs essa solução permite armar/desarmar, abrir e fechar portões automáticos, além de receber as notificações. Também é possível configurar, acionar e monitorar o sistema de alarme e diversos outros equipamentos pelo smartphone. Tecvoz Alarme (App) – Por meio desse aplicativo pago é possível trabalhar com todas soluções para monitoramento 14
interativo da Tecvoz. Focado para gestão completa, essa nova ferramenta possui integração com outras plataformas, gestão de usuários e está disponível para Android, iOs e também na versão para acessar via internet (web browser). Tec Tracer – O serviço de rastreamento vai além da segurança e oferece soluções para o aumento de produtividade e otimização de recursos. Ao reduzir os custos de combustível, hora extra, seguros, manutenção, riscos de roubos de veículos e cargas, o Tec Tracer promove o aumento da produtividade e da segurança, tanto do motorista quanto dos bens da empresa, contribuindo para uma melhor logística de entrega. Tec Tracer Person – A extensão do Tec Tracer transforma os dispositivos móveis em rastreadores pessoais garantindo 100% de integração com a plataforma Tec Tracer, o melhor custo-benefício, compatibilidade com Android e iOs e flexibilidade de aplicações, podendo ser utilizado tanto por empresas quanto por pessoas. Tec Júpiter – Plataforma integrada de monitoramento e segurança digital voltada para a gestão de alarmes gerados via monitoramento (leitura de placas de veículos), centrais de monitoramento (chamadas via fone), centrais de alarme ou ainda alarmes gerados por usuários do sistema (aplicativo mobile). FaceWatch – Uma plataforma de report e controle de presença por meio do reconhecimento facial. Permite que a companhia relate incidentes rapidamente, compartilhando, ou não, informações com outras empresas e até com as instituições de segurança pública e/ou privada. Essa tecnologia realiza a busca pelo compartilhamento de informações, garantindo a segurança das comunidades, bairros e cidades, protegendo, assim, o patrimônio dos clientes. SE
Destaque
Dahua
Dahua lança Controle de Acesso Master
M
ais controle, interface intuitiva, inteligência e custo-benefício, o novo controle de acesso da Dahua Technology, ASC2204C-H, é a solução ideal para projetos de larga escala como parques empresariais, escritórios, instituições financeiras, complexos de detenção, bibliotecas e centros comerciais. Em termos de armazenamento, a solução suporta 200 mil cartões válidos e 150 mil registros. Para manter as áreas grandes seguras, o controlador mestre é projetado com anti-passback global e bloqueio multi-porta global, o que significa que qualquer porta no sistema pode ser configurada em uma regra anti-passback, a função não é restrita a apenas um controlador. Com o barramento CAN, cada controlador mestre pode co-
nectar em cascata 16 controladores dependentes (ASC2104B -T/ASC2102B-T) e gerenciar até 68 portas, reduzindo o custo com cabeamento. Cada controlador dependente conta com design inteligente e suporta 20.000 usuários e 30.000 logs offline. Com a comunicação de barramento CAN e uma taxa de transmissão ajustável, o controlador suporta todos os leitores Dahua, bem como leitores de Wiegand 26/34 bits de outras companhias. Com compatibilidade assegurada, a nova solução permite integração com o protocolo Onvif profile C, CGI ou SDK. Conta com oito zonas de alarme, sincronização NTP, DST e P2P. Além disso, o sistema também pode funcionar offline para garantir uma operação ininterrupta. SE
Senior
Senior lança solução de Gestão de Incidentes e Portaria Virtual corporativa
A
Senior apresentou suas novas soluções para gestão de acesso e segurança: Gestão de Incidentes e Controle de Portaria Virtual. A solução Gestão de Incidentes é direcionada a empresas de todos os portes e oferece indicadores e métricas que mostram a performance da equipe de segurança no tratamento e condução de incidentes em um descritivo e histórico de incidentes por prioridade, local e tipo, em um painel de gestão que oferece uma visão completa das ocorrências com o tempo médio para resolução de cada caso e proporcionando mais transparência e credibilidade à área de segurança. “A ferramenta registra, trata e mensura incidentes detectados por alarmes, sensores, controladores de portas e câmeras, além de possibilitar o monitoramento de ocorrências cadastradas por usuários e conectadas por outros sistemas. Construído na nuvem, o módulo de Gestão de Incidentes, além de ser eficiente, tem interface intuitiva e possibilita a redução no número de incidentes nas empresas”, destacou o gerente de produtos de aces16
so e segurança da Senior, Jonathan Medeiros. A solução Portaria Virtual é composta por uma interface que permite ao usuário controlar os acessos por meio de uma portaria remota, cadastrando a movimentação das pessoas com o auxílio de imagens das câmeras existentes, de forma diferenciada para os colaboradores e visitantes que acessam os ambientes da empresa. Desenvolvida pela Senior a pedido de alguns clientes, de acordo com suas demandas, esta ferramenta corporativa possibilita atender de forma remota diversas portarias físicas simultaneamente. “A Portaria Virtual tem como diferencial o autoatendimento com reconhecimento facial, que identifica visitantes e colaboradores com o uso de um totem, em um processo simplificado e seguro”, detalha Medeiros. A solução Gestão de Acesso e Segurança da Senior integra as rotinas de acesso e segurança das empresas de forma ágil, econômica e flexível, em um único sistema. A companhia atende a empresas de vários portes e segmentos e tem mais de 100 mil contratos ativos. SE
Cobertura de Eventos
CES 2018
Maior feira de tecnologia do mundo Cidades inteligentes, Internet das Coisas, inteligência artificial e deep learning são alguns dos destaques para o setor de segurança na CES 2018.
Por Fernanda Ferreira
A
CES (Consumer Technology Association), maior feira de tecnologia do mundo, reúne anualmente grandes empresas e startups de todos os cantos do planeta para mostrar o que há de mais inovador em tecnologia. O evento aconteceu entre os dias 8 a 12 de janeiro, no Las Vegas Convention Center, em Las Vegas, no estado americano de Nevada. Com a presença de mais de 180 mil pessoas e quatro mil empresas em cinco dias de evento, o espaço de exibição de 2,6 milhões de metros quadrados recebeu soluções que irão definir o ritmo das tecnologias para os próximos 12 meses. E entre robôs, realidade virtual, geladeiras inteligentes e carros autônomos, o setor da segurança também conquistou o seu espaço através da Internet das Coisas, inteligência artificial, deep learning e smart cities. 18
Segurança no Trânsito
Cobertura de Eventos
"Digamos que você tenha uma semana de gravação e queira apenas encontrar um homem de camisa vermelha. Basta perguntar ao sistema Ella, da IC Realtime, que mostre "camisa vermelha", e a solução irá pesquisar o conteúdo e exibir clipes relevantes com rapidez e precisão."
A HERE Technologies desenvolveu o HERE Safety Service Suite, uma ferramenta que agrega informações da área em movimentação e de veículos de diferentes marcas em tempo real durante o trajeto. Quando está sendo utilizando, o HERE primeiramente coleta os dados da região e também de veículos e então os transforma em informações úteis de segurança, que são apresentadas aos motoristas e passageiros de duas maneiras: através do display interno do transporte ou por meio do sistema ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), que auxilia nas funções automáticas de segurança. O mapeamento do veículo utiliza os vários sensores a bordo para verificar o estado de luzes de perigo, faróis de neblina, câmera, freios de emergência e controle eletrônico de estabilidade, como forma de beneficiar o condutor com informações internas a respeito do veículo e, claro, oferecer suporte à tecnologia de condução automática quando necessário. Já os dados de área vão desde os riscos locais, como a cena de um acidente ou potenciais perigos em uma estrada, até condições meteorológicas perigosas e eventos climáticos extremos, como estrada escorregadia e visibilidade reduzida; que podem colocar em risco a segurança dos motoristas e dos passageiros. Todas estas informações serão compartilhadas em uma base de dados anônima e servirão para alertar os motoristas em tempo útil.
exemplo, se a polícia está respondendo a uma emergência, as luzes podem ser utilizadas para destacar onde o chamado está ocorrendo. O sistema também oferecerá uma maneira fácil de aumentar o alcance do monitoramento, incluindo uma câmera 4K, microfone e altofalante bidirecional. Além disso, a empresa informou que as imagens gravadas podem ser arquivadas e pesquisadas. A solução também pode ser equipada com sensores e monitores de qualidade do ar. A Bosch também apresentou suas tecnologias para Smart Cities, que envolvem segurança, mobilidade urbana, qualidade do ar e energia eficiente. Deep Learning
Cidades Inteligentes
A tecnologia das cidades inteligentes se tornará uma parte cada vez mais visível do mundo nos próximos anos. A empresa Wi-Fiber apresentou na feira uma maneira de adaptar novos equipamentos às infraestruturas já existentes. Uma lâmpada de rua modular que pode ser personalizada para atender a qualquer necessidade, desde iluminação inteligente até WiFi municipal. As lâmpadas LED oferecerão iluminação mais eficiente, e também capacidade de mudar as cores. Isso poderia ser útil, por 20
Digamos que você tenha uma semana de gravação e queira apenas encontrar um homem de camisa vermelha. Basta perguntar ao sistema Ella, da IC Realtime, que mostre "camisa vermelha", e a solução irá pesquisar o conteúdo e exibir clipes relevantes com rapidez e precisão. O sistema permite que a câmera de segurança reconheça objetos, cores, pessoas, veículos e animais. Ella foi projetada usando a tecnologia da Camio, uma startup fundada por ex-executivos do Google, que projetaram uma maneira mais simples de se inscrever na busca de transmissão de feeds de vídeo. É um ‘Google para vídeo’. Muitas outras tecnologias que estavam em exibição nos oferecem um vislumbre do que está à frente da segurança. Os OLED de Panasonic de 4K com formato HDR10 + ou as televisões A8F OLED da Sony podem ser uma prévia do futuro dos monitores de sala de controle de segurança. Além dos assistentes pessoais com cada vez mais recursos, novos dispositivos para smart home, ecossistemas de segurança, entre outros. SE
Cobertura de Eventos
Ztrax e UNICA Corp
Ferramenta para ronda de vigilantes de alta precisão A Ztrax firmou uma parceria com a UNICA Corp, que irá substituir os seus bastões de ronda pela ferramenta de rastreamento portátil da Ztrax. Em um evento realizado em Barueri, a equipe da UNICA recebeu o treinamento de toda a solução.
Marcelo Lonzetti, da Ztrax, e equipe comercial e operacional da UNICA Corp, durante treinamento sobre os recursos e processos das soluções Ztrax.
Por Fernanda Ferreira
A
Ztrax, empresa que fornece soluções para rastreamento, monitoramento de ativos, cercas, escoltas e rondas virtuais, realizou no dia 12 de janeiro o treinamento da equipe comercial e operacional da UNICA Corp, empresa de terceirização localizada em Barueri, São Paulo. As empresas firmaram uma parceria para migrar e substituir a solução de bastão controlador utilizado nas rondas da UNICA pela solução da Ztrax. Durante o treinamento, o diretor comercial da Ztrax, Marcelo Lonzetti, explicou como a solução funciona, os recursos disponíveis e alinhou os processos com toda a equipe da companhia. “Nós da Ztrax estamos animados com essa nova parceria. A UNICA Corp pensa parecido com a gente e temos certeza que dará muito certo. E continuamos em busca de parceiros estratégicos que queiram aproveitar nossos diferencias mercadológicos, não só de redução de custos operacionais, onde somos bem agressivos, mas também as soluções robustas e exclusivas que oferecemos”, disse Marcelo. Os rastreadores portáteis da Ztrax funcionam como uma ferramenta de ronda indoor, outdoor e escolta VSPP (Vigilante de Segurança Pessoal Privada) com alto poder de precisão, que for22
nece localização por latitude e longitude via satélite, sem o uso de bastões ou celulares. A plataforma multi device é homologada pela Anatel e utilizada para a segurança pública há mais de 10 anos. Resistente a água e quedas de até dois metros, o aparelho conta com uma bateria que dura de 36 horas a 15 dias, sem precisar carregar, sendo que o tempo de recarga é de uma hora e meia. Possui alertas personalizados, que avisam quando o vigilante precisa começar e terminar a ronda, quando há um erro no caminho predefinido, invasão em áreas não permitidas, aproximação e afastamento de locais e ou objetos, entre outros. Um relatório completo e automático com o status de tudo o que aconteceu durante a ronda é enviado para o gestor, que pode fazer o monitoramento de sua equipe em tempo real. “A Ztrax é muito além do que uma solução de ronda em real time, trata-se de uma excelente ferramenta de vendas para as empresas de segurança que quiserem se diferenciar neste mercado tão competitivo e de margens cada vez menores. Com o nosso equipamento é possível reduzir custos operacionais tanto de implantação como de monitoramento e avaliação de riscos”, concluiu Lonzetti. SE
Cobertura de Eventos
PGB Security – PROTECT Brasil na ABESE
Segurança ostensiva contra criminosos Evento organizado pela PGB Security (PROTECT Brasil) apresentou os desafios da segurança nacional e formas de proteger o patrimônio de forma efetiva.
PGB Security em parceria com a ABESE, realizaram evento sobre os desafios da segurança e novas tecnologias no combate ao crime, na sede da Associação.
Por Fernanda Ferreira
A
PGB Security – distribuidora exclusiva da empresa dinamarquesa PROTECT Global – em parceria com a ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança) realizou um evento direcionado para os profissionais de segurança eletrônica na sede da Associação, em São Paulo. Chamado ‘Os desafios da segurança no país e a utilização de novas tecnologias no combate aos elevados índices de criminalidade’, o congresso teve como objetivo apresentar e demonstrar aos participantes, soluções inovadoras disponíveis no mercado nacional, ilustrando situações atuais no campo da segurança pública e privada no Brasil e mostrando como utilizar a tecnologia para combater de forma efetiva as ações de meliantes. O ciclo de palestras contou a participação do Coronel José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de segurança pública, que falou sobre a segurança no Brasil, abordando os problemas da segurança pública e as oportunidades da segurança privada. A equipe da PROTECT, Torben Nielsen, diretor de vendas e marketing e Darien Fernandez, gerente de exportação para a América Latina, e Everton Lima, gerente comercial da PGB Security, apresentaram os diversos tipos de geradores de névoa da PROTEC, demonstrando o produto em ação e compar24
tilhando cases de sucesso da companhia. “A PROTECT, como nossa maior fabricante e parceira em toda a história da PGB, veio além de nos prestigiar no evento, falar o quão importante é investir em um sistema de proteção, as diferenças culturais entre a Dinamarca e o Brasil, o porquê de lá eles trabalharem muito mais com um pensamento preventivo e aqui no Brasil, reativo”, explicou Everton. “Também mostramos a efetividade dos produtos PROTECT, a forma como as nossas soluções funcionam, a qualidade de fabricação e garantia”, disse. A PGB Security é uma das empresas pioneiras no Brasil na segurança por névoa. A distribuidora se especializou no assunto, trazendo soluções para diversos modelos de negócio, desde grande até pequenos ambientes, como bancos, comércios, carro forte, frotas de caminhões, entre outros. A distribuidora conta com seis geradores de névoa para diferentes modelos de negócio, bomba de fumaça para aplicação em veículos e ambientes pequenos e uma central de defesa com Neutralizador Laranja (similar ao spray de pimenta usado pela polícia) para dispersar e expulsar o meliante do local – a substância possui agentes que atacam as mucosas do nariz, boca e olhos –, e o SmartBox, desenvolvido para otimizar o gerenciamento dos geradores de névoa PROTECT e automatizar outros equipamentos eletrônicos. SE
Em Foco
Segware
Na foto, da esquerda para direita, Luiz Henrique Bonatti, Luciano Moraes e Daniel Neeleman.
Tecnologia e inovação no DNA Com a chegada de novos sócios, a Segware planeja expandir e internacionalizar a marca para países como Estados Unidos e México. Nesta entrevista, Luiz Henrique Bonatti, diretor executivo, e Luciano Moraes, diretor financeiro da Segware, falam sobre as novidades que a empresa está preparando para o mercado de segurança em 2018. Por Fernanda Ferreira
R
evista Segurança Eletrônica: Quem é a Segware e o que vocês fazem?
Luiz Henrique Bonatti: A Segware nasceu em 2001, de uma empresa de segurança localizada em Santa Catarina que possuía na época uma carteira com 15 mil clientes e estava entre as maiores do Brasil naquele momento. Essa empresa tinha uma necessidade de produto e não existia um software que a atendesse da maneira que precisava, e por isso começou a desenvolver a solução internamente. O software se tornou uma estrutura interessante e começou a ser comercializado para todo o mercado, dessa forma surgiu a Segware. Essa empresa de Santa Catarina era da minha família, trabalhei nela há 20 anos e adquiri muita experiência, fui vendedor, instalador, operador e em 2004 assumi a gestão dentro da Segware. Como o nosso DNA era de uma companhia grande, o foco era atender as empresas de forma operacional, trazendo novos produtos e redução de custos. Dessa forma crescemos e desenvolvemos as nossas soluções com o que há de mais moderno hoje no mercado em termos de tecnologia. O interessante é que a Segware não se limita ao mercado de segurança para desenvolver soluções, tanto eu como nossos engenheiros estamos constantemente em feiras nos Estados Unidos e 26
Europa, para buscarmos o que há de novo e trazer essa tecnologia para o mercado de segurança. Esse é um dos nossos grandes diferenciais, temos a capacidade de analisar tecnologias de áreas diferentes da nossa, entendê-las e aplicá-las no nosso mercado de segurança. É dessa forma que nascem nossos produtos. Revista Segurança Eletrônica: Quais são as novidades da Segware para o mercado? Luiz Henrique Bonatti: A Segware está passando por um momento novo, nosso objetivo é crescer e trazer soluções cada vez mais inovadoras para o mercado de segurança. Recentemente nós recebemos os fundadores da Azul Linhas Aéreas, a família Neeleman, como sócios da companhia. É uma grande oportunidade para a Segware crescer no mercado internacional e expandir os seus serviços, o foco dos Neeleman são os Estados Unidos e o Brasil, o que vai de encontro com o nosso propósito de expandirmos no mercado internacional. Também conseguimos trazer como sócio o executivo Luciano Moraes, que conhece muito do mercado de segurança e das empresas de monitoramento. Nós queremos aplicar toda a expertise do Luciano mais a da família Neeleman e reunir isso dentro da Segware, trazendo cada vez mais para as empresas de monitoramento a capacidade de melhorar os seus serviços e produtos junto com uma plataforma totalmente inovadora.
Em Foco
“A Segware tem no seu DNA a proposta de construir uma plataforma que gere para os seus clientes maior rentabilidade, o que significa fornecer novos serviços, gerando um faturamento maior e diminuindo os custos operacionais. A nossa ferramenta proporciona isso e cada vez mais estamos investindo nessa linha e essa nova parceria vem para reforçar isso.”
Revista Segurança Eletrônica: Luciano Moraes, quais são os seus desafios nessa nova etapa? Luciano Moraes: Eu estou muito feliz com esse momento, porque eu atuo há 15 anos com empresas de segurança e de monitoramento de alarmes, então vir para uma empresa de tecnologia é uma oportunidade de trazer uma nova visão, e o maior desafio será entender como levar mais valor para as empresas de monitoramento. A plataforma é uma ferramenta muito completa, mas a nossa ideia é levar mais recursos para as empresas de segurança terem mais controle e gestão para poderem agregar mais valor aos seus clientes. Acho que esse é o nosso maior desafio hoje.
Revista Segurança Eletrônica: E como foi a parceria com o Daniel Neeleman? Luciano Moraes: Trabalho com o Daniel desde que cheguei na VigZul como diretor presidente. Nesse período tivemos a oportunidade de falar sobre tudo, como negócio, política, direito, economia, e em uma das nossas conversas ele expressou o desejo de empreender no Brasil e desenvolver soluções no país. Foi quando surgiu essa proximidade com a Segware, ele gostou da questão de não estar limitado ao mercado de segurança, de buscar novas tecnologias pelo mundo, e decidiu apostar na empresa.
Revista Segurança Eletrônica: Como foi a negociação da parceria, quanto tempo durou, quais foram as etapas para isso acontecer? Luiz Henrique Bonatti: Nós até brincamos com isso e falamos que levou quase uma década e meia, porque eu já conheço o Luciano há 15 anos. Ele foi nosso cliente e tivemos uma interação entre cliente e fornecedor que culminou em um relacionamento pessoal e de confiança que foi construído ao longo desse tempo. O Luciano esteve na gestão da solução da VigZul nos últimos anos, e isso fez com que nós nos aproximássemos cada vez mais, porque a VigZul vinha demandando para nós várias necessidades na parte da nossa plataforma que ia fazendo com que a ferramenta melhorasse com o tempo. Nos últimos oito meses começamos a conversar sobre uma oportunidade de investimento na Segware, onde ele pudesse trazer todo o seu know how que estava lá na ponta, e também a possibilidade de expansão internacional para o negócio. E foi nesses últimos quatro meses que sentamos e formatamos o modelo, vimos como seria essa participação, e foi quando fechamos a concessão. Mas tudo foi construído ao longo desses 15 anos, o desenvolvimento de um relacionamento com muita segurança e conhecimento.
Revista Segurança Eletrônica: O que muda para o mercado de segurança e quais são os planos da Segware para 2018? Luciano Moraes: Para 2018 nós estamos finalizando uma nova plataforma, que irá levar mais benefícios e menos custo para as empresas prestadoras de serviço. Também estamos desenvolvendo algumas ideias que queremos aplicar para os nossos clientes para que eles tenham muito mais valor, economia e automaticamente maior rentabilidade no seu negócio. Luiz Henrique Bonatti: O nosso foco foi e sempre será empresa de monitoramento, esses são os nossos clientes. A Segware tem no seu DNA a proposta de construir uma plataforma que gere para os seus clientes maior rentabilidade, o que significa fornecer novos serviços, gerando um faturamento maior e diminuindo os custos operacionais. A nossa ferramenta proporciona isso e cada vez mais estamos investindo nessa linha e essa nova parceria vem para reforçar isso. Estamos lançando para 2018 a nossa plataforma Cloud, onde toda a nossa solução passa a ser fornecido em nuvem, isso já não é mais novidade no mundo da tecnologia, mas para o mercado de segurança é algo totalmente inovador. Não existe hoje no mundo nenhuma plataforma de monitoramento na nuvem, seremos
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Em Foco
“Quando dizemos que queremos agregar valor à plataforma para que as empresas de monitoramento tenham mais valor para passar para os seus clientes, não estamos falando com um olhar de quem chegou agora, mas de quem vive isso há 15 anos.”
pioneiros nesse segmento, mas ao mesmo tempo estamos em um mercado de tecnologia em que o Google, Facebook já fazem isso há muito tempo, então é algo extremamente seguro. Nossa plataforma está muito estável, já temos clientes utilizando, e é uma ferramenta que veio para auxiliar as empresas a se preocuparem menos com a parte operacional e de gestão de servidores, backup, TI, e focar mais no core business, que é vender e fazer o serviço. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os principais países da América Latina que a Segware vai atuar neste ano? Luiz Henrique Bonatti: Os principais países da América Latina em termo de segurança que vamos atuar é México, Colômbia, Argentina, Chile e Peru. De forma secundária, temos os países da América Central que são regiões muito receptivos nessa parte de segurança. Também iremos operar nos Estados Unidos, que é um país 10x maior no mercado do que o Brasil é hoje. Revista Segurança Eletrônica: Dentro dessa estratégia de sociedade, a parceria que o Luciano tinha com outras empresas parceiras vem para a Segware também? Luiz Henrique Bonatti: Com certeza, a ideia é agregar essas parcerias e somar com os relacionamentos que nós temos. Nenhuma empresa é uma ilha, nós temos que ter conexões e hoje independente da empresa ser parceira ou ser concorrente – sempre dizemos que concorrente não é inimigo – queremos sempre estar conectados, existe um linear de informações que podemos trocar, a ideia é melhorarmos cada vez mais esses relacionamentos. Luciano Moraes: Uma vez o David Neeleman foi para um evento nos Estados Unidos onde estavam reunidos os maiores presidentes e acionistas das grandes companhias aéreas. E eu o questionei o motivo de todos estarem juntos durante quatro dias discutindo mercado e negócio, e ele me respondeu que esse era o momento que eles tinham de trocar experiências e um minimizar a dor do ou-
tro, e que o fato de serem de empresas diferentes não significava que eram inimigos. É muito melhor concorrer com uma empresa parceira do que com uma empresa que anda só. O bom relacionamento tende sempre a aumentar e vindo de um exemplo de gente grande, que são as companhias aéreas americanas que movimentam bilhões de dólares. Revista Segurança Eletrônica: Que recado a Segware gostaria de deixar para os nossos leitores? Luciano Moraes: Eu trabalho com monitoramento desde 2002, comecei como vendedor e hoje estou na condição de empreendedor e diretor de uma empresa de tecnologia, que eu espero poder agregar muito. Acredito que a história que criamos nesse período nos legitima a falar sobre isso. Quando dizemos que queremos agregar valor à plataforma para que as empresas de monitoramento tenham mais valor para passar para os seus clientes, não estamos falando com um olhar de quem chegou agora, mas de quem vive isso há 15 anos. O número de empresas de monitoramento aumentou muito na última década e nenhuma no Brasil conseguiu repassar todos os seus custos operacionais para os seus contratos. É necessário trabalhar e ganhar em escala, e para conseguir isso você precisa de uma boa plataforma. Além disso, conte com a Segware também em discutir ideias, expor dificuldades, que teremos o grande prazer de ajudar. Luiz Henrique Bonatti: Há 20 anos um serviço de monitoramento custava dois salários mínimos e hoje custa R$100, ou seja, 10% de um salário. Por conta da diminuição do preço, o poder de uma empresa com esse capital diminuiu muito e se essa companhia não estiver bem estruturada, além de não conseguir repassar os custos de inflação e de mercado, com certeza precisa fazer manobras para conseguir se estruturar operacionalmente e se sustentar. Esse conhecimento nós temos e as empresas de monitoramento podem contar conosco. Nosso objetivo é fazer esse mercado crescer. SE 29
Case de Sucesso
Swiss Park Campinas
Mais monitorado que uma cidade O loteamento fechado Swiss Park instalou um sistema de segurança robusto, com mais de 400 câmeras de vigilância, controle de acesso, cerca perimetral e virtual, LPR, entre outros recursos. Desenvolvido para ser como uma cidade, só que melhor, o complexo conta com tecnologia de ponta para a proteção dos moradores. Por Fernanda Ferreira
L
ocalizado na cidade de Campinas, em São Paulo, encontra-se o residencial Swiss Park, um verdadeiro complexo urbanístico com 17 loteamentos fechados inspirados na arquitetura da Suíça. O local possui uma área total de mais de seis milhões de metros quadrados, sendo um milhão de metros apenas de preservação ambiental. Além dos cinco mil lotes de unidades residenciais, o complexo também conta com 17 lagos paisagísticos, um Parque Botânico e 200 unidades comerciais com padaria, mercado e farmácia, e avenidas que permitem acesso fácil para rodovias e pontos do município. Desenvolvido para ser uma pequena cidade para os seus moradores, a preocupação com a segurança de todo complexo é um dos pontos primordiais para os administradores do loteamento. Os sistemas de segurança são completos, 32
com portarias estruturadas, equipamentos com tecnologia de última geração e profissionais especializados e treinados para garantir a proteção dos condôminos. Cada residencial – que possui o nome de uma cidade da Suíça, como Zurich, Fribourg, Genéve, Basel e Luzern – tem sua própria estrutura de segurança. O piloto Guilherme Crepaldi, é morador, presidente do residencial Basel e diretor de segurança de todo o complexo Swiss Park. “Quando assumi a diretoria do complexo, eu comecei a moderniza a questão de segurança, e hoje posso afirmar que o Swiss é um dos residenciais com maior tecnologia em segurança de Campinas”, disse Guilherme. E não é por menos, ao todo, mais de 400 câmeras estão espalhadas em pontos estratégicos dos residenciais, apenas em um dos loteamentos, Basel, são aproximadamente 50 câ-
Case de Sucesso
O Swiss Park conta com mais de 400 câmeras que monitoram todo o complexo.
“Priorizamos muito isso, um sistema autônomo, independente do ser humano. Ele identifica, alerta, transmite a imagem em tempo real e só então o operador assumi a ocorrência. É um sistema de segurança totalmente independente.”
meras de última geração da Bosch, modelo speed dome com infravermelho, realizando o monitoramento do local. “Temos mais câmeras que toda a cidade de Campinas dentro do nosso complexo de residências”, contou Crepaldi. Proteção perimetral com rede laminada e sensores com monitoramento do software da JVA compõe o projeto de segurança. Caso algum meliante chegue a uma distância de dois metros do muro do residencial, a cerca virtual está programada para emitir um alerta para a central de monitoramento. Automaticamente os holofotes são acionados e a câmera mais próxima direciona a lente para o sensor que emitiu o sinal, dessa forma o operador pode identificar se realmente trata-se de uma invasão. “Priorizamos muito isso, um sistema autônomo, indepen34
Há duas duas bases de monitoramento, uma dentro do próprio loteamento e outra de responsabilidade da Master, a administradora exclusiva do complexo.
dente do ser humano. Ele identifica, alerta, transmite a imagem em tempo real e só então o operador assumi a ocorrência. É um sistema de segurança totalmente independente”, explicou Guilherme. O controle de acesso dos residenciais é realizado pelo sistema da Solid Invent. Para visitantes e prestadores de serviço é emitido um ticket com validade para apenas uma entrada e uma saída, não sendo possível entrar ou sair diversas vezes com o mesmo ticket. Já o controle de acesso para os moradores é realizado via biometria ou cartão. Esse sistema também é monitorado pela diretoria de segurança da central de monitoramento. Outra tecnologia que faz parte do sistema de segurança do Swiss Park é o software Digifort equipado com o recurso LPR
Case de Sucesso
Proteção perimetral com rede laminada e sensores com monitoramento do software da JVA compõe o projeto de segurança.
“Temos mais câmeras que toda a cidade de Campinas dentro do nosso complexo de residências.”
(do inglês License Plate Recognition, que significa Leitura de Placas de Veículos). Com pouco tempo de uso, o software já identificou três roubos de carros que ocorreram no entorno do complexo, em bairros vizinhos. “O último caso aconteceu há poucos dias, o assaltante roubou o carro nas mediações do Swiss Park e quando o meliante entrou na avenida do complexo em que as câmeras com LPR estão instaladas, o equipamento captou a placa, o sistema nos alertou, desencadeando assim todo o protocolo e procedimento de segurança implantado, onde nossos agentes cercaram o carro e chamaram a polícia”, contou o diretor de segurança. Central de Monitoramento Para monitorar as imagens captadas pelas mais de 400 câmeras instaladas por todo o Swiss Park, foram definidas duas bases de monitoramento, uma dentro do próprio loteamento, 36
que tem acesso as imagens internas, e outra de responsabilidade da Master, que funciona como uma administradora exclusiva do complexo, e que monitora tanto a parte interna dos residenciais como o perímetro de todo o complexo. “A Master é como se fosse a nossa prefeitura privada. São mais de 85 funcionários dedicados a fazer o monitoramento e ronda de todo o loteamento. Também treinamos todos os colaboradores de segurança anualmente, e dependendo do caso, semestralmente”, disse Crepaldi. “Falar sobre segurança com os moradores é difícil, quem não é da área sente dificuldade de entender como o sistema funciona, mas quando eu mostro tudo o que temos aplicado aqui, eles ficam surpresos com o profissionalismo que tratamos tudo. Desde a tratativa de imagens até a operação do sistema como um todo, parece simples, mas para manter tudo funcionado precisa de dedicação e manutenção. É como se fosse uma cidade”, concluiu. SE
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Case de Sucesso
Edifício Hamilton Araújo Top Residence
Alta tecnologia para segurança dos moradores Edifício em Florianópolis que contabiliza quase quatro mil acessos por dia aplicou tecnologia de ponta em todo o condomínio. Agora, os moradores usam celulares e tablets para visualizar visitantes e liberar o acesso de forma remota.
Projeto com conceito hightech permite aos moradores visualizar quem está na portaria através do celular ou tablet e fazer a liberação do visitante.
Por Redação
C
om quase 18 mil m², 68 apartamentos e 151 vagas de garagem, o Hamilton Araújo Top Residence, em Florianópolis, Santa Catarina, desenvolveu um conceito hightech para os moradores que valorizam comodidade com segurança. O integrador responsável pelo projeto, UNISEC, criou um aplicativo chamado BeSafe, que, por um lado, integra-se ao porteiro eletrônico e, por outro, comunica-se diretamente com a controladora de acessos AXIS A1001 via Bluetooth. Junto com a leitura de cartão/ chaveiro RFID e controle de garagem identificáveis, a solução faz a verificação de acesso. Para colocar esse conceito em ação, as controladoras de acesso AXIS A1001 foram instaladas na entrada e saída de pedestres, portões de garagem, salões de festas, hall de elevadores das garagens e heliporto. Além disso, foram instalados interfones IP tanto nas unidades residenciais quanto nas áreas comuns. Com a integração dessa interfonia às câmeras, o morador consegue ver quem está na portaria do empreendimento. Na prática, se o interfone tocar, é possível acessar as câmeras do condomínio através do celular ou tablet e saber 40
quem está na portaria. Todas as câmeras do projeto também são da Axis: nas áreas como perímetro, garagens e piscina, o Hamilton Top Residence investiu em câmeras AXIS P1405-E. No hall de entrada, brinquedoteca e elevadores, foram instaladas câmeras AXIS M1054. No restante dos 18 andares de apartamentos e nas áreas comuns, os kits AXIS F34 e sensores AXIS F1004 para não interferir na privacidade dos condôminos. A experiência da UNISEC possibilitou o uso de tecnologia de ponta para condomínios residenciais, com pensamento em longo prazo e à prova de futuro. Porta de Entrada O ponto mais importante para a construção de um plano de segurança para condomínios residenciais é o acesso. Por dia, são cerca de 3.800 acessos concedidos no Hamilton Top Residence. Com esse fluxo, a portaria se tornou uma ferramenta de segurança utilizada para a tomada de decisões rápidas pela equipe de segurança. “O controle de acesso precisa servir como instrumento nas toma-
Case de Sucesso
principalmente devido à confiabilidade e energização via PoE. O AXIS A1001 oferece abertura verdadeira, o que significa que não depende de hardware ou software proprietário. “Além da compatibilidade com diversos fabricantes devido a padronização ONVIF/VAPIX, outro ponto substancial foi a confiabilidade dos produtos, afinal, controle de acesso é o tipo de equipamento que não pode falhar”, afirmou Paulo Rosa. Normalmente, os acessos são liberados através do sistema TOPTIC Accessus. A verificação ocorre via leitura de cartão/chaveiro RFID, controle de garagem identificáveis e aplicativo móvel BeSafe (solução criada pela UNISEC) que se comunica diretamente com o AXIS A1001 via Bluetooth.
As controladoras de acesso AXIS A1001 foram instaladas na entrada e saída de pedestres, nos portões de garagem, salões de festas, hall de elevadores das garagens e heliporto. Podem ser facilmente conectadas e alimentadas via rede IP.
das de decisão e verificação de acontecimentos”, falou Paulo Eduardo Rosa, responsável comercial e CFO na Unisec Tecnologia. Todas as áreas contam com a controladora de acessos AXIS A1001: acesso externo e interno para pedestres, portões de garagem, salões de festas, acesso ao hall de elevadores das garagens, sala de geradores, sala de telecomunicações, guarita de monitoramento e outros. As controladoras podem ser facilmente conectadas e alimentadas via rede IP existente sem a necessidade de cabeamento especial. No empreendimento, elas foram instaladas em paredes e dentro de quadros de telecomunicações. De acordo com Anderson Eckhardt, líder técnico da UNISEC, a controladora AXIS A1001 foi escolhida 42
Imagens, Áudio e Integração O condomínio de 17.950m² é inteiro monitorado por câmeras de rede Axis e com imagens gerenciadas pelo software de videomonitoramento ExacqVision Enterprise. Para o videomonitoramento perimetral, o modelo escolhido foi o AXIS P1405, câmeras de estilo bullet compactas. Para cobrir o perímetro, entrada e saída de garagens, garagem de visitantes e piscina, foram instaladas sete modelos como este. Ainda na parte externa, foram instaladas câmeras IP AXIS M3045-V para monitorar o hall de entrada que fica na área de fora do edifício. O mesmo modelo também foi utilizado para capturar imagens nos elevadores e hall interno. Ao todo, são cinco minidome fixas AXIS M3045-V, que oferecem qualidade de vídeo mesmo com a variação dos níveis de luz (graças à tecnologia de Amplo Alcance Dinâmico - WDR). Nos corredores dos 18 andares de apartamentos, foram instalados os kits AXIS F34, com quatro câmeras. “O uso do kit nos corredores dos andares foi uma grande sacada: além da economia de portas no Switch, licenciamento do VMS, cabeamento vertical, há também a vantagem do Zipstream, que reduz os requisitos de largura de banda e armazenamento em 50% ou mais em média”, contou Anderson Eckhardt. Uma unidade principal AXIS F34 foi instalada a cada três andares, permitindo a distribuição dos sensores de vídeo F1004 nas áreas comuns, utilizando apenas o cabo original de oito metros. Segundo Rosa, o recurso PoE permitiu uma instalação rápida e limpa. As câmeras foram configuradas em ‘formato corredor’ para melhor aproveitamento de toda área, tornando possível capturar vídeo de porta a porta sem afetar a privacidade dos moradores. Um dos atrativos do condomínio é a brinquedoteca, onde foi instalada a câmera AXIS M1054, que além de imagem, agrega também áudio bidirecional para ter maior controle sobre a brincadeira da garotada - através de avisos sonoros. À prova de futuro Muitos condôminos ocuparão o Hamilton Araújo Top Residence por uma vida inteira. Por isso, a preocupação com o legado tecnológico é latente e guiou a escolha dos parceiros do projeto – como a Axis. “Sabemos que daqui 10 anos o condomínio vai poder avaliar toda a solução de segurança e ver que ainda se tratam de equipamentos atuais e que irão permitir fazer melhorias e integrações sem substituir os equipamentos”, avaliou Paulo Rosa. “Devido à escolha das parcerias certas e todo o know-how da UNISEC, o empreendimento possui diferenciais de ponta a ponta, desde os apartamentos entregues com rede Wi-Fi privativa e internet, até detalhes como segmentação de redes, sistemas operacionais e tempo de garantia dos equipamentos”, concluiu. SE
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Artigos
Você é gestor, mas conhece a fundo seu negócio? Por Marcelo Teixeira
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gestor sempre conhece o seu negócio. Parece óbvio, não é? Nem sempre. Para muitas empresas – não apenas na segurança eletrônica – isso não é uma realidade. Duvida? Lembra de quando você procurou por algum serviço em uma empresa especializada e mesmo assim foi atendido por alguém que não conhecia plenamente sua necessidade? Esta é uma situação corriqueira e fica ainda mais grave quando identificamos que este indivíduo é o gestor da empresa. Isso é coisa de empresas de outro segmento Recentemente ao demandar um serviço de assistência técnica, me deparei com este cenário. Apesar do bom atendimento (gestor muito relacional), o mesmo não descreveu junto à ordem de serviço corretiva todos os sintomas dos problemas que foram apontados. O resultado foi previsto. Depois de dois dias, com o equipamento em mãos, fui “surpreendido” com o problema não resolvido. Mais dois dias para consertar o que já deveria estar pronto caso a informação fosse corretamente direcionada Na minha empresa isso não acontece É claro que muitas vezes, preocupado com tantas outras atribuições, o gestor delega tarefas aos colaboradores e esquece de seguir – ou até mesmo de definir – os processos para manter a qualidade do serviço esperada pelo cliente. Em grande parte das empresas de segurança eletrônica o gestor toma a frente em vários departamentos. A área comercial é uma delas. Ao se deparar com problemas, o cliente terá como referência
quem vendeu o serviço ou produto e espera que seu problema seja resolvido ou direcionado para alguém que o resolva em menor tempo possível. E aí, nem sempre o dono do negócio conhece a solução para esse empasse. Atrasos sem justificativas plausíveis neste processo demonstram fraqueza no gerenciamento da empresa, afetando de forma negativa a sua imagem. Esteja perto do seu negócio Percebe-se aí a importância de entender cada peça da engrenagem que compõe o empreendimento. Ter o controle através de planilhas e softwares é essencial. Mas isso não substitui o acompanhamento de perto das atividades para que o gestor esteja por dentro do seu negócio. Além disso, para ter uma equipe que execute suas atribuições com qualidade, o gestor precisa ter, antes de tudo, o conhecimento necessário para atuar em todas as áreas da empresa. Se o colaborador sabe mais sobre determinado processo a dica é: aprenda e troque conhecimentos com ele! Desta forma, agregará conteúdo e certamente irá melhorar a dinâmica da empresa. Esteja aberto a aprender A troca de experiências e os conhecimentos adquiridos farão com que você perceba muitas oportunidades. Envolva-se em cada um os processos da sua empresa e se surpreenda: os resultados do seu negócio podem melhorar de forma significativa. Isto se reflete em um serviço de melhor qualidade e mais lucratividade no final do mês. É você por dentro do seu negócio! SE
Marcelo Teixeira É consultor da Inside Sistemas. Formado em economia, já percorreu o caminho completo do relacionamento com clientes de empresas de segurança eletrônica e é por isso que seus textos estão conectados com a teoria e a prática da boa gestão no segmento.
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Por que integrar sistemas de segurança? Por Thiago Vasconcelos
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uito se fala sobre integração de sistemas no mercado de segurança eletrônica, porém poucos integradores atuam diretamente com sistemas 100% integrados. Integrar traz mais liberdade, flexibilidade, novas possibilidades, soluções exclusivas e personalizadas com um sistema escalável, que pode se adequar a cada oportunidade de negócio. Para os que trabalham com segurança e acompanham as tendências, a integração de sistemas é importante para os negócios, pois otimiza custos, bem como permite uma gestão unificada, contratação e manutenção única, entre outros benefícios. Integração tem sido uma realidade no mercado de segurança e é um caminho sem volta. As empresas que não se adequarem poderão ficar para trás. Diversos fabricantes mundiais de software, como Bosch Security Systems, Genetec, ISS, Milestone, Tyco e Schneider Electric tem focado em sistemas de segurança integrados. Esta integração pode ser com CFTV, controle de acesso, intrusão, proteção perimetral, automação, sonorização, detecção de alarme de incêndio, gestão de ativos, contagem de pessoas, portaria remota, reconhecimento de placas, entre outros. As possibilidades são diversas com a integração e desenvolvimento de software, ou melhor, são quase que infinitas. Basta saber qual a necessidade do cliente, realizar alinhamento de escopo, definir os melhores produtos e fabricantes de forma estratégica e em seguida
dimensionar a solução completa para ser ofertada ou projetada para realizar a elaboração do projeto e implantação. Com a integração de Sistema de Detecção de Alarmes de Incêndio (SDAI) e CFTV, por exemplo, é possível posicionar uma câmera móvel para o local onde o foco de incêndio foi detectado e a imagem será direcionada automaticamente para o a tela do operador da central de operações. É possível também integrar o sistema de detecção de incêndio com sonorização, possibilitando o acionamento de mensagens de voz pré-gravadas solicitando a evacuação do ambiente, que pode ser um shopping center, edifício comercial, aeroporto ou outro local. Todos os eventos podem ser reportados para uma mesma central de monitoramento e gerenciados por um único software unificado. Dessa forma, será disponibilizado interface única para o operador, facilitando a operação do sistema, análise da situação, bem como permitir uma melhor tomada de decisão dos profissionais de segurança e seus respectivos gestores. Outro exemplo, é a integração de sistema de detecção de alarme de incêndio com controle de acesso, que permite que as portas de um edifício sejam liberadas automaticamente após a detecção do incêndio, facilitando o deslocamento das pessoas até um local seguro. O custo de um sistema de segurança integrado dependerá dos escopos, bem como do tipo de integração, se será nativa por licenciamento de software ou por desenvolvimento customizado. SE
Thiago Vasconcelos É consultor de soluções, graduado em sistemas de informação com experiência em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) desde 2004 e Segurança desde 2011, com foco em Sistemas de Segurança IP.
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APOIOS INSTITUCIONAIS CONSELHOS DE SEGURANÇA PÚBLICA
COLÉGIO DE SEGURANÇA PÚBLICA
CONSESP Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública
CNCG- PM/CBM Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares
LIGABOM Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil
CONCPC Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil
PERÍCIA CRIMINAL Dirigentes Gerais de Órgãos Periciais Forenses do Brasil
CONSEMS Conselho Nacional dos Secretários Municipais e Gestores de Segurança Pública
ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA
SSP/SP Secretaria de Segurança Pública de São Paulo
APOIO ASSOCIAÇÃO
PMESP Polícia Militar do Estado de São Paulo
CBPMESP Comando do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
PUBLICAÇÃO OFICIAL
PCESP Polícia Civil do Estado de São Paulo
CNGM Conselho Nacional das Guardas Municipais
FORÇAS ARMADAS
SPTC/SP Superintendência da Polícia Técnico-Cientifica do Estado de São Paulo
ASSOCIADA À
GCM/SP Guarda Civil Metropolitana de São Paulo
CMSE Comando Militar do Sudeste
EVENTO PARALELO
SEGURANÇA
COMGAP Comando-Geral de Apoio
COM8DN Comando do 8º Distrito Naval
ORGANIZAÇÃO
Artigos
A arquitetura é o campo da segurança Por Percival Barboza
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Com seu caráter sentencioso, Sun Tzu forja a figura de um general super-homem cujas qualidades são o segredo, a dissimulação, a astúcia e a surpresa. Esse general deve evitar cinco defeitos básicos: a precipitação, a hesitação, a irascibilidade, a preocupação com as aparências e a excessiva complacência. Para vencer, deve conhecer perfeitamente a terra (a geografia, o terreno) e os homens (tanto a si mesmo quanto o inimigo). O resto é uma questão de cálculo. Eis a arte da guerra”. São inúmeras as referências de Sun Tzu – general, estrategista e filósofo chinês, mais conhecido por sua obra A Arte da Guerra –, à importância de um general comandante conhecer o terreno onde irá combater, como condição imprescindível à vitória. Dedica nada menos que três capítulos de seu famoso livro à topografia, geografia e condições do terreno, definindo nove tipos de terreno possíveis e as ações que devem ser tomadas quando se está em cada um deles. “Conhece perfeitamente o meio que o cerca. Sabe onde pode se deparar com floresta, bosque, rio, terreno árido e pedregoso, pântano, montanha, colina, morro, vale, precipício, desfiladeiro, planície, enfim, tudo o que pode servir ou prejudicar as tropas 50
que comandas. Se não puderes informar-te pessoalmente da vantagem ou desvantagem do terreno, procura guias locais que te informem com segurança”. Em outro famoso episódio, Sun Tzu fala sobre uma famosa batalha em que o resultado é conhecido. Cerca de sete mil atenienses, espartanos e seus aliados, conseguiram deter um exército persa estimado em 250 mil homens (estes números variam conforme a fonte, o certo é que os gregos estavam em número consideravelmente menor do que seus inimigos). O fundamental para a vitória foi a possibilidade de os gregos escolherem o campo de batalha, que podiam defender com sua inferioridade numérica. A arquitetura determinou a escolha do campo (que se podia defender) e a vitória grega. Não quero, com estas citações, dar a entender que considero uma situação de guerra como comparável à segurança patrimonial, mas, sem dúvida, o conhecimento das condições destas e de outras batalhas, contém muitas lições a serem entendidas, aprendidas e aplicadas na segurança. Outros fatores, que não são apenas “arquitetônicos”, entram em consideração nas causas de vitórias e derrotas em batalhas, mas entre eles a arquitetura é fundamental.
Artigos
Em minha visão, a segurança patrimonial assemelha-se melhor às funções de planejamento e previsão de um estado-maior ou da diplomacia, cujas ações são de prevenir e vencer sem lutar. As medidas de segurança eficazes desestimulam as ações inimigas e evitam os confrontos. Condições geográficas, topográficas, urbanísticas e arquitetônicas, naturais ou criadas pelo homem, determinam de forma muito fundamental os demais recursos que você terá que empregar para atingir seus objetivos de proteção e segurança. Ter segurança, no sentido que estamos falando aqui, significa ter proteção contra acontecimentos prováveis que possam causar-lhe algum tipo de dano. O raciocínio é o mesmo desde a segurança do Estado até a sua segurança pessoal. São muito conhecidas as intervenções urbanísticas do Barão Haussmann na Paris Napoleônica, até então de traçado medieval, abrindo largos espaços na cidade, que hoje conhecemos como seus belos bulevares, mas que também funcionaram como desestímulo a rebeliões e barricadas, abrindo belas visadas para tiros de canhões. Segurança de Estado.
Diversas associações como CPTED (Crime Prevention Trought Environmental Design) e DOCA (Design Against Crime), tem se dedicado a sistematizar o estudo das causas e efeitos do desenho arquitetônico no comportamento das pessoas e principalmente naquilo que desestimula os crimes e atividades antissociais, em diferentes tipos de locais e ambientes humanos. A literatura é extensa e recomendo sua consulta e estudo pelos interessados no tema. A CEPTED, resumindo suas recomendações, estabelece 04 princípios básicos para o desenho de ambientes e define: "CPTED é o desenho adequado e uso efetivo do ambiente construído, que resulte em uma redução do medo, da incidência de crimes com consequente melhoria da qualidade de vida”. • 1º Princípio: Vigilância Natural – Ver e Ser Visto? Desenho de espaços que mantêm intrusos facilmente observáveis. Promovido por recursos que maximizam a visibilidade das pessoas, áreas de estacionamento e acessos aos edifícios: portas e janelas voltadas para as ruas e áreas de estacionamento; passeios para pedestres definidos, claros e sinalizados, ruas 51
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“Diversas associações tem se dedicado a sistematizar o estudo das causas e efeitos do desenho arquitetônico no comportamento das pessoas e principalmente naquilo que desestimula os crimes e atividades antissociais, em diferentes tipos de locais e ambientes humanos.”
amigáveis a pedestres; ausência de becos e locais de tocaia; varandas frontais; janelas abertas para locais pouco frequentados e iluminação noturna adequada. • 2º Princípio: Reforço Territorial – Quais são os limites? O projeto físico pode criar ou estender uma esfera da influência territorial. Os usuários, então, desenvolvem um senso de controle territorial, enquanto os potenciais infratores, percebendo este controle, são desencorajados. Promovido por recursos que definem limites territoriais de propriedade e distinguem espaços privados de espaços públicos usando paisagismo, paginação de pisos, tratamentos de entradas e cercas de perímetro, por exemplo. • 3º Princípio: Controle de Acesso Natural – Aquele é um estranho? Desenho dirigido principalmente para a diminuição da oportunidade de crime, negando o acesso aos alvos e criando nos possíveis infratores uma percepção de risco. Conseguido através da concepção de ruas, calçadas, recuos, construção de entradas e acessos, integração da vizinhança, entre outros, para indicar claramente as rotas públicas e desencorajar o acesso indevido a áreas privadas, com elementos estruturais componentes destes ambientes. • 4º Princípio: Endurecimento do Alvo – Vamos ajustar a ação prevista ao tempo de resposta? Projeto e instalação de elementos físicos que impedem o acesso e/ou a remoção de objetos e alvos de valor específico, como por exemplo, blindagens, grades de janelas, fechaduras para portas, tramelas, dobradiças internas, vitrines, cofres, armários, embalagens, como também objetos pessoais, bolsos, bolsas, malas, entre outros. Diversos autores dão visões ligeiramente diferentes para estes mesmos princípios, às vezes acrescentando outros, que representam visões particulares em situações específicas, mas os quatro básicos mencionados continuam válidos e podem ser aplicados de forma geral, a todas as situações que envolvem o desenho de um ambiente com os objetivos de proteção e segurança. Podemos imaginar a infinidade de situações que envolvem, por 54
exemplo, o desenho de um edifício, a começar pelo seu uso, residencial, comercial, industrial, multifuncional, entre diversos usos e configurações possíveis. Esta complexidade irá certamente requerer a participação de especialistas no projeto. Exemplificando, vamos examinar dois casos: • Caso 1: Segurança de uma sala reservada Imagine uma sala de função importante, que contenha ativos valiosos, como por exemplo, um CPD, laboratório ou tesouraria, que por seu conteúdo deve ser protegida do acesso de estranhos não autorizados e deve ser o máximo possível imune a intrusão qualificada. Imagine a mesma sala em três configurações arquitetônicas diferentes: Configuração 01: A sala cuja porta é a segunda barreira desde o acesso direto da rua. Configuração 02: A sala no andar superior de uma residência utilizada como escritório. Configuração 03: A sala em um prédio comercial, no interior de um pavimento de escritórios. A sala é a mesma e o uso pretendido é o mesmo nas 03 situações. Qual situação você consideraria mais adequada para a localização desta sala e onde você necessitaria de menores recursos adicionais como: blindagens, controle eletrônico de acesso, câmeras, porteiros, etc? Você poderá até concluir que algumas destas situações inviabilizam a instalação da sala naquele local, ou pelos custos de proteção ou mesmo pela impossibilidade de proteger na condição de segurança pretendida, determinando a procura por outro local. A arquitetura determinou a sua decisão e os recursos necessários. • Caso 2: Segurança de uma portaria Para facilitar vamos considerar a portaria de um condomínio residencial. A principal função de um porteiro é reconhecer as pessoas que acessam um edifício e seus destinos. Do ponto de vista da segurança (no caso, o porteiro), existem dois tipos de público: os reconhecidos, e os suspeitos, ou seja, aqueles que se conhece e que sabemos o que vieram fazer ali e aqueles que não conhecemos e que, portanto, não sabemos de seus propósitos,
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“A arquitetura, em cada situação, determina o procedimento de segurança e os demais recursos necessários para obtê-la.”
que podem ser criminosos e dissimulados. Agora considere três configurações arquitetônicas para o posicionamento da portaria na função de reconhecer pessoas que pretendem acessar o edifício: Configuração 01: A portaria está localizada no interior do hall de acesso aos elevadores, o que é uma situação ainda bastante comum, principalmente em edifícios mais antigos. Nesta situação, o porteiro terá dificuldade em visualizar a pessoa de forma direta (distância e muitos obstáculos visuais) e não há como, de forma segura, obter e verificar documentos. Para isto, terá que se dirigir até o portão ou abri-lo para que a pessoa vá até ele, expondo-se a um suspeito (ainda não reconhecido). Configuração 02: A portaria está localizada após os portões externos de entrada. Sim, alguns condomínios instalam dois portões em eclusa, à frente da portaria. Esta situação também apresenta dificuldades para que o porteiro cumpra sua função. Também existem dificuldades de ver a pessoa através das grades dos portões a uma certa distância. Em alguns casos o desenho das grades impede a visão. Configuração 03: A portaria está localizada antes do primeiro ou do segundo portão da chamada eclusa de entrada. Nesta situação a pessoa estranha está de cara na janela da portaria e o porteiro olhando diretamente para ela, sem ter que passar por nenhum portão, seja quantos houverem. O porteiro visualmente domina o campo.
Mostra-se evidente que, na configuração número três, o porteiro tem melhores condições de se ver e se relacionar com o suspeito, inclusive para identificar dissimulações. Dessa forma, antes de ser identificado e reconhecido, o suspeito sequer passou pelo primeiro portão. As mesmas situações podem ser analisadas do ponto de vista da proteção do porteiro contra ameaças externas, mas isto seria analisar um outro item arquitetônico, que implica em outra relação de causa e efeito. Lembrando que não estamos considerando a existência de câmeras, que representam uma visão indireta, ou outros sistemas, que não sejam um interfone e uma fechadura elétrica para abertura de portas e portões. Também não estamos considerando aqui, a autorização de acesso, que deve, em qualquer situação, ser buscada pelo porteiro junto ao visitado. O recente desenvolvimento de portarias virtuais ou remotas, onde os porteiros são substituídos por operadores distantes, fora dos locais de ocorrência dos fatos, também não foi aqui considerada, o que seria objeto de análise em outra matéria. Meu objetivo com este artigo, é destacar a função fundamental da arquitetura na determinação da condição de segurança que será possível obter-se em cada local, na consequente definição e especificação dos demais recursos a empregar necessários (tecnológicos/metodológicos/humanos), e nos resultados, tanto da condição de segurança obtida, como de seu determinado custo operacional. Resumindo, a arquitetura, em cada situação, determina o procedimento de segurança e os demais recursos necessários para obtê-la. Sun Tzu disse: “A superfície da Terra apresenta uma variedade infinita de lugares. Deves fugir de uns e buscar outros. Todavia, deves conhecer todos os terrenos com perfeição. Quem é verdadeiramente hábil na arte militar efetua todas as marchas sem desvantagem, todos os movimentos ordenados, todos os ataques certeiros, todas as defesas sem surpresa, todos os acampamentos com critério, todas as retiradas com sistema e método. Conhece as próprias forças e as do inimigo. Conhece perfeitamente o terreno. Portanto, repito: Conhece-te a ti mesmo, conhece teu inimigo. Tua vitória jamais correrá risco. Conhece o lugar, conhece o tempo. Então, tua vitória será total”. SE
Percival Campos Barboza É arquiteto e consultor para segurança.
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Para driblar problemas de falhas em discos rígidos, equipamentos de gravação e storages usados em CFTV tem adotado a tecnologia RAID (Matriz Redundante de Discos Independentes) em seus projetos.
Tipos de RAID mais utilizados no mercado de segurança Por Adriano Oliveira
Q
uando falamos em gravação de imagens em CFTV, alguns tópicos devem ser levados em consideração. Podemos citar, como exemplo, a quantidade de tempo em que as imagens devem ser mantidas. Acontece que os gravadores de imagem de câmeras de vigilância no mercado utilizam disco rígido para fazer as gravações e tais discos estão sujeitos aos desgastes inerentes ao seu uso constante. Para driblar problemas de falhas em discos rígidos, equipamentos de gravação e storages usados em CFTV tem adotado a tecnologia RAID (do inglês, Redundant Array of Independent Disks, ou “Matriz Redundante de Discos Independentes”). Trata-se de uma tecnologia que permite algum nível de redundância entre os discos para proteger os dados em caso de falha de um deles. Abaixo são descritas as opções mais utilizadas em DVRs e NVRs no mercado: RAID 0: Striping Ironicamente, aqui não existe redundância – o RAID 0, também conhecido como striping, apenas distribui a gravação de dados entre os discos. Por exemplo, se dois discos forem instalados em um DVR (Digital Video Recorder) e o RAID 0 for habilitado, parte dos dados serão gravados em um disco e a outra parte no outro disco. Caso um dos discos apresente problemas, todos os dados serão perdidos. A vantagem da utilização do RAID 0 é que a escrita e leitura 58
nos discos passa a ser mais rápida aumentando o desempenho do sistema.
RAID 0 (não há redundância)
RAID 1: Espelhamento No caso do RAID 1 a redundância é total, tudo o que for gravado em um disco é gravado também no segundo, por isso, esse tipo de RAID também é conhecido como espelhamento. O efeito colateral desse tipo de redundância é que a capa-
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cidade de armazenamento caí pela metade. Ou seja, se há a necessidade de, por exemplo, 10TB de gravação de dados no sistema, será necessário implementar 20TB. No entanto, se um disco falhar, nenhum dado será perdido.
Caso um dos discos venha a apresentar problema, o sistema precisará executar continuamente o algoritmo para determinar o conteúdo do disco perdido e o seu desempenho será menor. Equipamentos de storage que trabalham com RAID 5 muitas vezes também suportam a função “Hot Swap” que permite que um disco com defeito seja substituído sem a necessidade de desligar o aparelho. O RAID 6 trabalha da mesma forma que o RAID 5, porém consegue recuperar as informações de até dois discos que venham a apresentar problemas. RAID 1 + 0 Esse tipo de RAID faz a junção de dois tipos de RAID e é chamado também de RAID 10. Nesse tipo de RAID, é utilizado o RAID 1 fazendo espelhamento entre os discos, porém, rodando em paralelo mais um sistema que recebe metade dos dados em uma divisão similar ao RAID 0 como podemos ver na ilustração abaixo:
RAID 1 - Redundância total
RAID 5: Paridade Distribuída Esse tipo de RAID divide a gravação dos dados entre os discos e, utilizando um algoritmo de paridade, consegue um alto nível de redundância. Caso um dos discos apresente defeito, é possível recuperar os dados perdidos a partir dos blocos de paridade presentes nos demais discos. No exemplo abaixo, vemos quatro discos, cada um dividido em quatro partes sendo que, em cada um dos discos, uma dessas partes é usada para armazenar as informações referentes à paridade.
RAID 1 + 0 - Junção de dois tipos de RAID
Caso necessário, seu projeto de CFTV deve contemplar o uso de uma tecnologia para proteção dos dados em caso de falha de disco, várias marcas hoje já disponibilizam a tecnologia RAID em seus gravadores e a escolha de um equipamento com redundância de disco pode fazer a diferença na qualidade da gravação de seu monitoramento. SE
RAID 5: Paridade Distribuída
Adriano Oliveira É pós-graduado (MBIS) em Segurança da Informação, graduado em tecnologia com especialização em redes de computador. Atua há 20 anos na área de tecnologia como instrutor, consultor e suporte e há 16 anos na área de segurança eletrônica. Trabalha atualmente na Hikvision do Brasil e mantém o Canal Hardware Magazine.
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