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E m Fo c o ZTRAX
Marcelo Lonzetti
Revista Segurança Eletrônica | Edição 18
Diretor Comercial
Copa do Mundo 2018
Julho
Esquema de segurança do maior evento de futebol do mundo
VMS
Integração com os principais VMS do mercado
Consulte a disponibilidade de funções
Rádio Controle com Display de alta definição com integração 4G
Mais de 12 opções de PAYLOAD 4K PTZ, Térmica, 3D, Detecção de Gás, Áudio Bidirecional e muito mais
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Editorial
Ano 2 | N° 18 | Julho de 2018
Brasil na vanguarda
O
da segurança de dados
Brasil está prestes a ficar na vanguarda internacional dos direitos relacionados a proteção das informações pessoais, caso o Projeto de Lei número 53, denominado Lei de Proteção a Dados Pessoais, que foi aprovado pelo Senado no dia 10 de julho, seja sancionado pelo presidente Michel Temer. Essa legislação, inspirada no GDPR (General Data Protection Regulation ou Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados), um rigoroso conjunto de regras sobre privacidade da União Europeia que entrou em vigor no ano passado, disciplina a proteção dos dados pessoais e define as situações em que essas informações podem ser coletadas e tratadas, tanto por empresas quanto pelo Poder Público. O projeto brasileiro é ainda mais completo que a lei europeia, porque também envolve informações de crianças e dados sensíveis (como questões étnicas, estado de saúde e preferências políticas, sexuais e religiosas). Segundo a PLC 53, são considerados dados pessoais as informações que possam identificar uma pessoa, como o nome, a idade, o estado civil e documentos. E, caso a lei seja aprovada, esses dados só poderão ser utilizados mediante o consentimento do titular daquelas informações, acompanhada de uma explicação clara da finalidade do uso desses dados. Isso quer dizer que explicações genéricas que são dadas hoje, como “utilizamos os seus dados para melhorar os nossos serviços”, não serão mais aceitas. Essa lei vem para mudar o modo como lidamos com as informações que fornecemos ou recebemos, tanto on-line como off-line. Atualmente, os dados pessoais de uma pessoa podem ser considerados as moedas da economia digital, sendo um poderoso ativo para uma empresa. Para exemplificar o poder que os dados representam, podemos citar o recente acontecimento sobre o vazamento de informações pessoais de mais de 50 milhões de usuários do Facebook e a utilização desses pela empresa Cambridge Analytica para ajudar nas eleições do presidente americano Donald Trump. O fato é que com a aprovação dessa lei, tanto os pequenos como os grandes negócios, terão novas obrigações diante das pessoas físicas. Isso trará uma série de mudanças nas políticas de segurança e nos processos do dia a dia.
Fernanda Ferreira Editora
Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Adriano Oliveira Bruno Machado Teixeira Claudio Moretti Silvano Barbosa Vanderlei Rigatieri Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br
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Tiragem: 20.000 exemplares
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04
Impressão: Duograf
Sumário
34 D E S TA Q U E
42
08. Novidades Milestone Systems | p. 08 Milestone Systems tem novo executivo para o mercado brasileiro CDVI| p. 10 Fabiano Farah é nomeado CDVI gerente regional de vendas da região Sudeste Retina Monitoramento | p. 10 Retina Monitoramento apresenta diretor de tecnologia WDC Networks | p. 12 Fernando Guerra é nomeado diretor de negócios de áudio e vídeo profissional da WDC Networks Genetec | p. 14 Genetec apresenta novo engenheiro de aplicação Lacerda| p. 14 Lacerda completa 20 anos de história ASIS| p. 16 ASIS oferece capacitação para gestores de segurança
18. Destaques Hanwha | p. 18 Hanwha Techwin apresenta soluções de videovigilância de aço inoxidável T4S | p. 20 Para proteger carga, empresa testa blindagem que dá choque no ladrão Bosch | p. 24 Bosch lança primeira câmera com fusão de imagens e recursos de Machine Learning do mercado
28. Cobertura de Eventos SegurPro Soluções Integradas | p. 28 SegurPro apresenta serviços integrados e cases de sucesso em evento inédito no Brasil Planeta Vermelho| p. 30 Ipcan realiza evento para integrados e instaladores em São Paulo Parcerias Extraordinárias| p. 32 Evento trouxe soluções em segurança e conteúdo robusto para os profissionais do mercado Road Show Destaques da Segurança| p. 34 Road Show em Belo Horizonte registra recorde de empresas participantes
36. Em Foco Marcelo Lonzetti – Ztrax | p. 36 Aposentando o bastão de ronda
42. Case Copa do Mundo 2018 | p. 42 Copa do Mundo blindada: evento contou com vigilância por vídeo, solução de reconhecimento facial e controle de tráfego inteligente
48. Artigo Como deixar pequenos prédios e condomínios mais seguros contra incêndios utilizando produtos e soluções de qualidade e baixo custo | p. 48 Assistentes de voz: promova o diálogo com segurança e inteligência | p. 54 O que esperar de sistemas de controle de acesso em ambientes escolares? | p. 56
60. Na Íntegra O que é SNMP e sua utilização em segurança eletrônica | p. 60 Como o estatuto da segurança privada afetará as empresas de segurança eletrônica | p. 62 06
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Novidades
Milestone Systems
Milestone Systems tem novo executivo para o mercado brasileiro
O executivo terá como missão apoiar os parceiros locais em seus projetos, com ênfase nas ferramentas da Milestone.
A
Milestone Systems anunciou recentemente que o executivo Andrei Junqueira foi nomeado como seu novo Channel Business Manager para o Brasil. A chegada de Andrei está alinhada com o crescimento que a marca teve no país sul-americano. Graças a sua ampla experiência no setor, o executivo brasileiro terá como compromisso apoiar os parceiros locais em seus projetos, com ênfase nas ferramentas da Milestone, que vão muito além do software de gerenciamento de vídeo. “Uma das minhas principais tarefas será de aproveitar ao máximo os canais existentes e conseguir uma expansão apoiada em uma maior capacitação dos integradores e dos canais adicionais. Também estarei encarregado da formação dos usuários finais face as soluções que a Milestone oferece ao mercado. A ideia é trabalhar em conjunto com distribuidores e integradores”, explicou Andrei. De acordo com o novo Channel Business Manager, apesar dos desafios representados pela atual economia do país, o mercado brasileiro tem um grande potencial. “A Milestone continua sendo a número um no mercado de VMS no mundo, no entanto, no Brasil ainda há espaço para crescer, pois o mercado de videovigilância está entrando em um momento de maturidade”, afirmou. Sem dúvida, na atual conjuntura da economia brasileira, os parceiros do segmento procuram fidelizar seus clientes, que estão sempre em busca de novas tecnologias. E como você pode fidelizar o seu público? Junqueira é categórico ao afir08
mar que isso é conseguido com bons produtos e empresas sólidas, e é por isso que ele vislumbra um grande potencial para a Milestone no Brasil, nestes próximos anos. Mais especificamente, este futuro promissor e o esquema de atuação da organização - enquadrado no trabalho conjunto com os parceiros e seus aliados estratégicos - foram as razões que motivaram o executivo a ingressar na empresa. SUA TRAJETÓRIA Andrei Junqueira é graduado pela faculdade de engenharia mecatrônica da Universidade de Brasília; tem pós-graduação em gestão de negócios na área de TI pela FGV e conta com mais de quinze anos de trajetória no setor de tecnologias. Sua primeira experiência profissional foi na empresa Johnson Controls, onde atuou como engenheiro de projetos. Posteriormente ingressou na VERINT Video Systems, onde por dois anos fez parte da equipe de vendas para a região do Cone Sul (Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina e Chile). Após esta posição, o executivo Junqueira ingressou na Axis Communications, onde foi responsável pela gerência de desenvolvimento de negócios, por um período de seis anos. Durante os últimos quatro anos, este especialista atuou como Sales Manager para a América do Sul, gerenciando toda a equipe de vendas da Axis Communications para a região, contribuindo para o crescimento e consolidação da empresa nessa parte do continente americano. SE
Novidades
CDVI
Fabiano Farah chega a CDVI como gerente regional de vendas da Região Sudeste
A
Farah conta com 10 anos de experiência no mercado de segurança eletrônica e terá como objetivo desenvolver, treinar e acompanhar os canais.
CDVI anunciou a chegada de Fabiano Farah à equipe executiva atuando como Gerente Regional de Vendas na Região Sudeste do Brasil. Seus principais objetivos serão o desenvolvimento, treinamento e acompanhamento de canais. Além disso, buscará melhorar os negócios na região apresentando as principais soluções da marca. Para o mercado intermediário, o plano inclui a divulgação dos benefícios do Atrium, um sistema de controle de acesso adaptado às necessidades do mercado, que se destaca como uma solução de Power Over Ethernet. No que se refere a grandes projetos, os esforços se concentrarão na Centaur, a fim de promover projetos de integração e gestão centralizada (multisites). O novo executivo espera atrair os integradores da área, considerando a qualidade dos produtos e a garantia de cinco anos. “Com a CDVI, os canais verão suas oportunidades de negócios de curto prazo multiplicadas, já que a facilidade de uso dos produtos favorecerá o acesso a novos projetos. Para a plataforma Centaur, o processo de certificação dura apenas dois dias e o integrador conta com todo o apoio da nossa equipe desde a elaboração do projeto até a ativação no cliente. Isso significa uma grande vantagem para o integrador que busca negócios em grandes projetos“, afirmou Fabiano Farah. A CDVI já considera participar de eventos regionais com o objetivo de auxiliar os canais de distribuição a gerar demanda. A ideia é que os projetos sejam entregues aos canais já especificados com a marca CDVI. Fabiano Farah tem aproximadamente 10 anos de experiência no mercado de segurança eletrônica, o que facilita o relacionamento com os clientes. Considerando seu conhecimento do processo de venda no mercado nacional será mais fácil alinhar as estratégias comerciais contando com a colaboração dos departamentos internos da CDVI, como marketing e suporte técnico. SE
Retina Monitoramento
Retina Monitoramento apresenta diretor de tecnologia
C
onrado de Quadros Caon é o novo CTO (Chief Technology Officer) da Retina Monitoramento, empresa de tecnologia que oferece soluções de segurança e comportamento. Com mais de 20 anos no mercado de tecnologia, Conrado traz experiências em Startups, como O3b (satélites especiais - fundada pelo Google), Persado e Upstream, e também em grandes empresas de tecnologia, como Ericsson, Oi, Huawei e Telefonica. Engenheiro de Telecom pela UERJ, tem MBA pelo Ibmec, Extensão em Administração de Negócios Internacionais pela Universidade da Califórnia e Imersão em Organizações Exponenciais pela Singularity University. 10
O antigo diretor de tecnologia da empresa, Guilherme Neves, segue atuando como parceiro comercial. Dentre os trabalhos do novo CTO estão alinhar diretrizes estratégicas e caminhos tecnológicos da atuação da Retina na América Latina com as dos times na sede do Facewatch na Inglaterra; desenvolver novas funções e usar cases de Security&Defense e Biomarketing para os atuais e futuros clientes da Retina e estruturar e gerir as operações internas e de campo por equipes próprias e através de parcerias estratégicas para dar suporte à jornada de crescimento que estão experimentando. “Acredito que esse novo ciclo será um grande desafio, tanto no que se refere a adequar e manter o equilíbrio de crescimento exponencial de implantações e projetos com uma disciplina controlada de custos, mantendo nossos patamares de qualidade e satisfação dos clientes, aliado à rentabilização dos acionistas; e também a capacitação de parceiros e times dos clientes, em relação as características inovadoras e complementares da Retina”, explicou Conrado. “Tenho uma expectativa muito positiva de crescimento da base de clientes, de aumento da segurança e da implantação de soluções adicionais de valor agregado em BioMarketing. A Retina já viabiliza um novo patamar de segurança e temos todo interesse que isso seja expandido para o máximo de clientes possível, pelo bem dos negócios e famílias brasileiras”, concluiu o executivo. SE
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Novidades
WDC Networks
Fernando Guerra é nomeado Diretor de Negócios de Áudio e Vídeo Profissional da WDC Networks
Com 20 anos de carreira e passagens por algumas das mais celebradas empresas de tecnologia, o executivo é a aposta da empresa para liderar a divisão de Áudio e Vídeo.
A
WDC Networks anunciou para o mercado a contratação de Fernando Guerra. Experiente e dinâmico, o executivo conta com passagens marcantes por empresas como Dahua Technology, Panasonic, HARMAN International e Schneider Electric, e chega à WDC Networks para atuar como Diretor de Negócios da recém-criada divisão de Áudio e Vídeo. Para Vanderlei Rigatieri, Presidente da WDC Networks, a contratação de Fernando Guerra faz parte da estratégia de crescimento da empresa, que se intensificou no primeiro semestre deste ano. “Trata-se de um reforço importantíssimo no time da WDC, e essa nova frente de negócios se encaixa no perfil de nichos de alto crescimento no Brasil”, declarou. Para Junior Carrara, Diretor da WDC Networks, o novo diretor irá ajudar no posicionamento da empresa neste novo nicho. “A área de áudio e vídeo profissional carece de bons distribuidores e por isso a oferta de aluguel de equipamentos se encaixa como uma luva a este segmento. A experiência do Fernando Guerra neste mercado irá agregar ainda mais valor 12
à WDC Networks”, disse. A nova divisão de negócios da WDC Networks irá atuar em três frentes: locadores de eventos, empresas de mídia e digital signage, e integradores de projetos audiovisuais. Entre os desafios de Fernando Guerra à frente da área estão o fortalecimento das parcerias com as marcas já existentes – como BARCO e Bosch/Electro-Voice – e, principalmente, a conquista de novas parcerias para consolidar o portfólio de produtos. Para Fernando Guerra, o ingresso na companhia só agregará valor à sua vivência profissional. “Nasci e cresci no mundo das multinacionais, mesmo antes da minha formação acadêmica, e por muitos anos fui parceiro e grande fornecedor da WDC. Aceitei o desafio de vir à empresa não só pela minha história para com ela, mas principalmente porque acredito no seu enorme potencial. Uma empresa para frente, ágil e centrada no cliente”, declarou. “Tenho muito orgulho em fazer parte da WDC nesta fase de crescimento. Há muitas oportunidades no mercado áudio visual e a WDC é a empresa certa no momento certo para alavancá-las”, completou. SE
Novidades
Genetec
Genetec apresenta novo engenheiro de aplicação
A
Genetec Brasil, líder no segmento em soluções de plataforma aberta para segurança baseada em IP, anunciou ao mercado a contratação de seu novo engenheiro de aplicação, Tiago Brito. Com experiência em videomonitoramento na segurança pública, Tiago Brito. Com experiência em videomonitoramento na segurança pública, o profissional chega para apoiar a equipe de engenharia da Genetec. Tiago, ex-servidor público do município de Indaiatuba, atuava como Gerente Administrativo e de Tecnologia no Centro de Operações e Inteligência (COI) da Guarda Civil. Era um dos responsáveis pela área de tecnologia da Secretaria de Segurança Pública da cidade. Em 2017, participou como revisor de conteúdo em um curso sobre videomonitoramento, o qual foi disponibilizado aos usuários da Rede Nacional de Educação a Distância em Segurança Pública - Rede EaD-SENASP. Também auxiliou no desenvolvimento e implantação de diversos projetos da Secretaria, assim como a elaboração de projetos com repasses de recursos para o município, junto à União e a Agência Metropolitana. Tiago é graduado em Comércio Exterior e Redes de Computadores pela FATEC Indaiatuba e pós-graduado em Segurança Pública e Comando. Está graduando, em seu último semestre, o curso de Engenharia de Controle e Automação na faculdade MaxPlanck Indaiatuba. SE
Lacerda Sistemas de Energia
Lacerda completa 20 anos de história
E
m agosto de 2018 a Lacerda Sistemas de Energia completa 20 anos de história. Duas décadas de desenvolvimento de uma empresa que iniciou suas atividades com apenas dois colaboradores e mais dois sócios com a preocupação iminente de prestar serviços de alta qualidade de assistência técnica no mercado de sistemas energia. Logo de início de sua fundação conquistou clientes potenciais dos diversos segmentos de mercado, como bancos, redes de varejo e redes supermercados. Após a conquista da confiança desses mercados se viu na incumbência de lançar produtos com sua marca em 2001 e iniciou a fabricação de no-breaks para atender aos clientes de sua carteira. A satisfação e qualidade de seus produtos alavancaram os negócios e a empresa em 2010 já era uma indústria de fabricação de equipamentos de energia com um quadro de mais de 200 funcionários, fornecendo equipamentos de médio e grande porte (no-breaks 3.0 a 500 kva) para o mercado coorporativo, principalmente no segmento bancário, varejo, hospitais, órgãos públicos e grandes indústria. Seis anos depois, em 2016, a Lacerda Sistemas lançou mais uma nova linha de produtos, desta vez direcionado para atender o mercado de segurança eletrônica (CFTV), ofertando soluções de no-breaks e baterias. O investimento deu certo e hoje o segmento de segurança representa 20% do faturamento da empresa. “Nós da Lacerda Sistemas de Energia somos gratos a todos nossos colaboradores, fornecedores, clientes e distribuidores, com a confiança que depositaram em nós, chegamos até aqui e juntos vamos avançar ainda mais sempre com ética e respeito a todos”, declarou Joilson Lacerda, Diretor Executivo da Lacerda. SE 14
A Lacerda, que iniciou a suas atividades no mercado de segurança há apenas dois anos, tem investido no segmento e o setor já representa 20% do seu faturamento.
Novidades
ASIS
ASIS oferece capacitação para gestores de segurança
A associação oferece uma variedade de programas educacionais e publicações para ajudar os profissionais no desenvolvimento da carreira.
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ASIS – Sociedade Americana de Segurança Industrial é uma associação americana com atuação em diversos países, incluindo o Brasil, que tem como foco a capacitação profissional em segurança para gestores que buscam ocupar cargos gerenciais nas empresas. A associação oferece uma variedade de programas educacionais e publicações para ajudar os profissionais no desenvolvimento da carreira. “Por exemplo, se eu sou o diretor de segurança da Microsoft no Brasil e faço a certificação em CPP (Certificação do Profissional de Proteção), que é uma das certificações que oferecemos na Associação e que é reconhecida internacionalmente, eu estou apto a gerir a Microsoft no mundo inteiro. Lógico que cada país tem sua particularidade, mas se há uma diretriz internacional, você capacita aquela pessoa para assumir um cargo mundial. Isso coloca os gestores em um nível internacional de padronização”, explicou Luciano Caruso, Pre16
sidente e responsável pelas atividades da ASIS em São Paulo. A ASIS, que engloba o setor de segurança governamental, patrimonial, eletrônica, segurança da informação e investigação, tem como objetivo para 2018 crescer institucionalmente, divulgando suas certificações para os profissionais de segurança no Brasil, além de apoiar os eventos e palestras realizados pelas empresas do setor e associações de segurança já consolidadas no país. “Queremos divulgar as melhores práticas, as tendências de segurança no mundo para os gestores e apoiar os congressos e mídias sérias que já atuam no Brasil para fortalecer essas ações. Ao invés de nós, como Associação, criarmos mais um evento para o mercado, queremos ajudar os que já existem a crescer”, concluiu Luciano. Caruso possui 28 anos de experiência no setor de segurança patrimonial e de serviços e também atua como diretor geral da empresa de tecnologia do Grupo Haganá. SE
Destaque
Hanwha Techwin
Hanwha Techwin apresenta soluções de videovigilância de aço inoxidável
As novas câmaras de aço inoxidável procuram atender as necessidades de proteção exigidas por um ambiente tão complexo quanto o marítimo, onde restrições de umidade e luz significam que equipamentos com condições especiais são necessários.
A
Hanwha Techwin apresenta suas novas câmeras de segurança para o setor marítimo, que cresceu nos últimos anos e exige níveis cada vez mais altos de segurança. Para atender a essa necessidade, a Hanwha traz ao mercado uma série de câmaras inoxidáveis que são altamente resistentes à corrosão e ao ácido, mesmo sob os altos níveis de salinidade do mar e clima úmido, tornando esses equipamentos ideais para instalação em diferentes tipos de barcos. Além disso, as câmeras são certificadas como à prova d’água, o que permite que elas sejam muito úteis em ambientes onde elas são expostas a água, como portos, navios ou praias. Como parte de suas características, essas câmeras incluem uma função de desembaçamento que corrige automaticamente uma cena em que o nevoeiro não permite ter uma imagem clara e definida. Outra função adicional é a estabilização da imagem digital, através da qual é possível dar firmeza às imagens de vídeo de CFTV que se movem por causa da vibração do quadro do navio. Além desses equipamentos inoxidáveis, a Hanwha Techwin coloca a serviço da indústria marítima uma série de câmeras tér18
micas que garantem o monitoramento preciso de ambientes em que a escuridão pode prevalecer, como acontece no oceano; isso é possível graças ao fato de que o sensor de imagem pode detectar radiações de calor. Devido à baixa iluminação ou a escuridão total que prevalece no oceano durante a noite, acidentes como colisões de barcos com elementos flutuantes são possíveis. As câmeras térmicas reduzem significativamente o risco deste tipo de incidentes, detectando objetos que são invisíveis ao olho humano, através da identificação de objetos por meio da detecção de calor. Germán Pacheco, Gerente de Produto da Hanwha para a América Latina, disse que o crescimento da indústria de esportes e lazer marítimos exige tecnologias de alto nível para garantir a segurança dos barcos, partes internas e externas de navios, portos e docas. “A totalidade do conhecimento em soluções de segurança, incluindo a mais avançada tecnologia de vigilância por vídeo, está sendo usada de diferentes maneiras ao nosso redor. Levando em conta que a Hanwha Techwin possui produtos especializados e soluções adaptáveis a uma ampla variedade de usos, planejamos explorar ativamente e abrir novos mercados”, concluiu Pacheco. SE
Destaque
T4S
O sistema T4S é formado por um bloqueador de veículo e uma blindagem elétrica: uma tela resistente que reveste todas as faces internas do baú do caminhão, ao mesmo tempo em que isola a manta energizada.
Para proteger carga, empresa testa blindagem que dá choque no ladrão
A
empresa T4S Tecnologia está testando um sistema que combina dois dispositivos para evitar roubos de carga. Um deles é uma blindagem elétrica, que dá choque de 20 mil volts em quem tentar violar o baú do veículo. O choque elétrico não é letal, mas repele a pessoa, causando desconforto físico por alguns minutos. O sistema T4S é indicado para veículos que transportam cargas e mercadorias, como caminhões-baú, veículos utilitários e vans. Não tem utilidade para carro de passeio. A blindagem em um caminhão-baú de oito metros, por exemplo, pesa 1.500 quilos. Segundo a T4S, não há aumento no consumo de combustível do veículo. O objetivo do sistema é dificultar o trabalho dos criminosos, fazendo com que desistam do roubo do veículo ou da carga, ao encontrarem dois dispositivos que precisariam ser neutralizados: um bloqueador do veículo e uma blindagem elétrica, composta de materiais resistentes no revestimento do baú e uma manta energizada. Tudo acionado automaticamente. "O baixo risco com prêmios altos é o fator que está atraindo cada vez mais criminosos para essa atividade. É impossível desassociar o vertiginoso aumento do roubo de cargas com a facilidade com que os criminosos agem. Roubar carga hoje em dia é fácil, muito rápido, fato que diminui muito o risco 20
para o infrator. O grande objetivo aqui, portanto, é criar dificuldades que aumentem o risco para o bandido, forçando assim a sua desistência", declarou Enrico Rebuzzi, um dos sócios da empresa. O outro sócio é Luiz Henrique Nascimento. Antes da T4S Tecnologia, os dois eram donos da Direct Express, uma empresa de logística que foi vendida em 2013. "Como empresários de transporte, sofremos na pele os danos causados pelo roubo de cargas. Essa foi a nossa principal motivação na hora de escolher o novo segmento para investir". Dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística mostram que no ano passado foram registrados 25.970 roubos de cargas em rodovias do país, o que gerou um prejuízo de R$ 1,6 bilhão. A região Sudeste responde sozinha por 85,3% dos roubos, com Rio de Janeiro (40,81%) e São Paulo (40,75%) nas primeiras posições. MANTA ENERGIZADA É ACIONADA EM CASO DA TELA SER VIOLADA O sistema T4S é formado por um bloqueador de veículo e uma blindagem elétrica: uma tela resistente que reveste todas as faces internas do baú do caminhão, ao mesmo tempo em que isola a manta energizada. Esta se mantém desativada
Destaque
durante o percurso, sem nenhum risco ao motorista, à carga transportada ou às pessoas que passarem perto do caminhão e encostarem na carroceria. A blindagem elétrica é como um sanduíche. A tela com materiais resistentes seriam os pães, e a manta energizada, o recheio. No entanto, em caso de tentativa de violação ou perfuração da tela, fato que é detectado por sensores instalados no veículo, a manta energizada é automaticamente ativada e descarregará um choque de 20 mil volts, caso seja alcançada por algum equipamento perfurocortante. O choque irá repelir o criminoso. Alexandre Piantini, Professor do Instituto de Energia e Ambiente (IEE), da USP, disse que, embora a tensão da tela energizada de 20 mil volts seja muito alta (superior à tensão que existe entre os condutores de uma rede de distribuição de energia, que é em geral de 13.800 volts), a corrente elétrica gerada é baixa. "A corrente elétrica não é contínua, e sim pulsada, isto é, é aplicada na forma de pulsos, não fica passando continuamente pelo indivíduo que toca a manta energizada. Assim, apesar de provocar choques muito dolorosos, a ponto de deixar a pessoa atingida atordoada, o choque não deve, em princípio, ser letal", afirmou. O sistema também pode ser acionado remotamente pela central de monitoramento do cliente, quando o veículo sai da rota programada, fica parado em local não permitido ou o
Empresas de Segurança e Integradores, a Tóv-Tec é uma empresa de tecnologia que realiza o desenvolvimento e personalização de softwares. Oferecemos a melhor tecnologia de gestão de segurança para atender as necessidades de uso de cada Cliente.
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Destaque
A blindagem elétrica dá choque de 20 mil volts em quem tentar violar o baú do veículo. O choque elétrico não é letal, mas repele a pessoa, causando desconforto físico por alguns minutos.
motorista aciona o botão de pânico. O acionamento e a desativação do sistema são totalmente independentes da ação do motorista, que só no destino final tem acesso à carga transportada. Ou seja, ele não consegue abrir o baú do veículo durante o percurso. OBJETIVO É "ROUBAR O TEMPO DO BANDIDO" A empresa não revela a composição da tela, mas disse que é formada por um mix de materiais para servir de isolante protetor da manta energizada e oferecer resistência física à quadrilha. A tela tem 3 cm de espessura. "Pelos testes de resistência realizados (agindo exatamente como o ladrão faria), seria necessário quase uma hora de esforço de perfuração da tela antes de alcançar a manta energizada. Pense que o veículo nesta circunstância estaria imobilizado pelo bloqueador T4S. Os ladrões não terão tempo suficiente para violar essa tela, em função de sua resistência física. Mas mesmo que eles consigam, a manta será energizada, com descarga elétrica", falou Rebuzzi. Segundo ele, estatisticamente, os ladrões permanecem no local do crime por no máximo 15 minutos, tentando desativar as tecnologias e os mecanismos de proteção da carga. Se a manta energizada ficar exposta, o sistema dispara um alerta sonoro, repetindo "Perigo, perigo, perigo. Mantenha-se afastado. Risco de choque. Forças policiais e de auxílio já estão a caminho. Mantenham-se afastados. Perigo, perigo". "Nada é intransponível. O princípio técnico do sistema é roubar o tempo do bandido. Mesmo que a quadrilha seja dotada de equipamentos antichoque, potentes ferramentas de cortes ou maçaricos, não terá tempo hábil para alcançar a carga em pouco tempo. O bloqueador do sistema faz o veículo parar em até quatro minutos, e a blindagem elétrica protege a carga no interior do baú até a chegada da polícia", disse Enrico. Segundo ele, a blindagem elétrica é alimentada pela bateria do caminhão, mas possui uma bateria autônoma, dentro do baú, que tem duração de pelo menos três dias. Mesmo que os ladrões cortem os fios da bateria do caminhão, por exemplo, a blindagem permanece energizada por três dias, no mínimo. E se o cliente quiser manter a blindagem energi22
A tela é formada por um mix de materiais para servir de isolante protetor da manta energizada e oferecer resistência física aos assaltantes.
zada por 30 dias, a opção é colocar mais baterias adicionais. BLINDAGEM ELÉTRICA ESTÁ EM FASE FINAL DE TESTES A blindagem elétrica encontra-se em fase final de testes, não estando, portanto, liberada para comercialização. O produto depende também de aprovação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). A meta da empresa é lançar o produto em outubro. A empresa não divulga o valor da blindagem elétrica, informando que o protótipo está "em fase de levantamento definitivo dos custos". A T4S Tecnologia disse ter investido R$ 4,2 milhões para desenvolver a blindagem elétrica. BLOQUEADOR PARA O VEÍCULO EM ATÉ QUATRO MINUTOS O bloqueador T4S, que vem instalado junto com a blindagem elétrica, imobiliza o veículo gradualmente e com segurança em um período de três a quatro minutos, em caso de tentativa de roubo. A paralisação ocorre por perda de potência e não afeta a dirigibilidade do veículo, segundo a empresa. O bloqueador sem fio é constituído de dois módulos eletrônicos instalados no veículo, um ligado ao sistema de rastreamento e outro que fica oculto no motor. "A grande diferença é que a imobilização T4S não é reversível em pouco tempo, como hoje conseguem fazer os ladrões. Seriam necessárias duas horas para a desativação do bloqueio, tempo para provocar a desistência dos criminosos", declarou Rebuzzi. Segundo ele, o bloqueador pode ser acionado remotamente em qualquer tentativa de invasão de cabine, parada do veículo em local não previsto ou desvio da rota predeterminada pelo gerenciamento de risco. Em casos de utilização de "jammer" (aparelho que neutraliza o sinal de GPS), violação do veículo ou retirada do sistema de rastreamento, o acionamento do bloqueador é automático. Lançado em maio do ano passado, o bloqueador T4S teve investimento de R$ 1,8 milhão. O custo do equipamento é de R$ 1.499 e pode ser implantado em qualquer veículo, até em carros de passeio. SE
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Destaque
Bosch
Bosch lança primeira câmera com fusão de imagens e recursos de Machine Learning do mercado
A
Bosch trouxe para o mercado a primeira câmera com o conceito de fusão de imagens óticas e térmicas, a MIC IP Fusion 9000i. Esta novidade possui dois sensores de imagem, sendo um térmico e outro óptico, e faz uso de alto poder de processamento embarcado para combinar a análise de vídeos gerados por imagens térmicas nas imagens ópticas. Além disso, com o recurso de Machine Learning, o cliente pode treinar a câmera para reconhecer objetos específicos do ambiente monitorado. Vale ressaltar ainda que o Machine Learning também está disponível nas câmeras da linha 7000i. Paralelamente ao lançamento da primeira câmera fusion do mercado, a Bosch apresenta a nova linha de câmeras IP Flexidome e Dinion - nos modelos 4000i, 5000i e 6000i que agora contam com recursos embarcados de vídeo inteligente, além do algoritmo de compressão H.265. Com estes lançamentos, todas as câmeras IP Bosch, a partir da linha 4000, podem ser utilizadas para aplicações muito além do vídeo monitoramento, o que permite a otimização da segurança bem como o controle de processos. VÍDEO INTELIGENTE As câmeras IP Bosch, além de capturarem as imagens com alta qualidade, possuem um ou dois processadores que anali24
sam localmente as imagens capturadas e gera dados referentes a estas análises, que são conhecidos como metadados e contém informações, como: classificação do objeto diferenciando pessoa, carro, caminhão, moto, bicicleta ou coisa; velocidade; cor; tamanho; direção/sentido do movimento; etc. Os metadados podem ser analisados localmente para comparação com regras configuráveis tais como: cruzamento de linhas, velocidade máxima, tempo de permanência em determinadas áreas, sentido de fluxo, contagem de pessoas/ objetos, tamanho de filas, etc. Caso alguma regra configurada seja encontrada nas imagens, vários tipos de alarmes podem ser iniciados automaticamente pela câmera, sem a necessidade de intervenção de um operador. Os metadados podem ainda ser gravados localmente e/ou enviados para gravação centralizada. Existem duas versões de vídeo inteligente embarcado nas câmeras IP Bosch, o Essential Video Analytics (EVA) nas linhas 4000i, 5000i e 6000i, e o Intelligent Video Analytics (IVA) nas linhas 7000i e 9000i. O EVA é mais indicado para áreas onde a iluminação da cena é controlada, já o IVA é o mais recomendado para áreas externas bem como para cenas com probabilidade de existência de poeiras, neblinas e outros tipos de fumaças. O algoritmo de IVA é executado em um processador exclusivo, existente na própria câmeras e,
Destaque
Gestão com mais Inteligência por meio de metadados e possibilidade de aplicações além da segurança.
portanto, possui maior capacidade para reconhecimento de possíveis falsos positivos nas cenas analisadas, como quedas de folhas, movimentos de árvores ou cercas, entre outros. ALÉM DA SEGURANÇA A interpretação de dados diretamente na origem também contribui com a tomada de decisões de negócios mais inteligentes. No ambiente de varejo, por exemplo, as câmeras IP 4000i, IP 5000i, IP 6000i e IP 7000i podem coletar o número de pessoas que entram ou saem de uma loja, além de identificarem padrões de atividade do cliente, a fim de otimizar os layouts da loja, melhorar as experiências dos consumidores e aumentar as vendas. Outro exemplo de como as câmeras permitem aplicações muito além da segurança é contribuindo com regulamentações de proteção em prédios comerciais, estabelecimentos de varejo, depósitos e instalações industriais. Por meio da análise de vídeo, alarmes automáticos podem ser acionados em caso de bloqueio de saídas de emergência, quando empilhadeiras estão se movimentando na direção errada ou veículos não autorizados estão estacionados em áreas proibidas, como no setor de cargas. Tão importante quanto a qualidade de imagens e a análise inteligente das mesmas é a garantia da privacidade das informações/vídeos gerados pelas câmeras que são protegidas por lei. Neste quesito, a Bosch destaca seu pioneirismo, bem como a preocupação com o cliente, ao incluir de maneira exclusiva um módulo de plataforma segura, conhecido como TPM, no circuito eletrônico de todas as suas câmeras IP. Isto significa que com câmeras Bosch é possível ter a garantia de inviolabilidade 26
Nova linha de câmeras IP Flexidome e Dinion tem recursos embarcados de vídeo inteligente.
MIC IP fusion 9000i: novidade com sensores de imagens óticas e térmicas.
dos vídeos e dados gravados, além de permitir a comprovação da autenticidade dos mesmos em questões de segundos. Para o gerenciamento de dados mais eficiente, todas as câmeras IP 4000i, IP 5000i, IP 6000i, IP 7000i e IP 9000i oferecem os recursos de Intelligent Dynamic Noise Reduction e Intelligent Streaming. Como cenas tranquilas, com pouco ou nenhum movimento, exigem baixa taxa de transmissão, os recursos inteligentes da câmera diferenciam o ruído da imagem das informações relevantes, como o movimento. Isso ajuda a manter os dados de vídeo gerenciáveis ao mesmo tempo que reduz significativamente os requisitos de armazenamento e carga da rede. Como o ruído da imagem é reduzido na fonte durante a captura da mesma, a taxa de transmissão mais baixa não compromete a qualidade do vídeo. Estes recursos, associados à compactação de vídeo pelo novo padrão H.265, proporcionam a redução das taxas de transmissão e armazenamento em até 80%. INOVAÇÃO E DESIGN INTELIGENTES A linha de câmeras MIC IP fusion 9000i da Bosch, por conta de todos os seus recursos e robustez, é uma das finalistas da categoria “Sistemas inteligentes” da premiação Benchmark Innovation Awards 2018, que reconhece a inovação e o design inteligentes. Esta tecnologia foi desenvolvida para aplicações em condições extremas, seja de local ou climáticas. Além disso, também combina vídeo de alta resolução com recursos de geração de imagens térmicas, garantindo qualidade de imagens em qualquer altura, local e até mesmo em cenas afetadas por nevoeiro, neblina ou outras situações de contraste reduzido. SE
Cobertura de Eventos
SegurPro Soluções Integradas
SEGURPRO apresenta serviços integrados e cases de sucesso em evento inédito no Brasil Essa é a primeira vez que o evento, que já passou por Madri, Barcelona, Sevilha, Lisboa e Paris, é realizado na América Latina. Executivos, gestores e profissionais do mercado de segurança estiveram presentes para conhecer as novidades da empresa
No evento foi apresentado as últimas inovações tecnológicas e serviços da SegurPro.
Por Redação
C
om a presença de especialistas na área de segurança privada, a SegurPro realizou no dia 11 de junho, no WTC Center Events em São Paulo, o evento SegurPro Soluções Integradas. Promovido pelo Grupo Prosegur, o evento internacional teve sua 1ª edição realizada na América Latina, após edições em Madri, Barcelona, Sevilha, Bilbao, Lisboa e Paris. O objetivo do encontro B2B, para executivos da área de segurança, gestão de riscos e profissionais deste segmento, foi apresentar para o mercado as últimas inovações tecnológicas e serviços da SegurPro - como o Centro de Comando, Drone Services, Smart Solutions e a plataforma Integra - e debater cases de sucesso implementados por clientes da empresa, como GLP e Vale. Ao final, Bruno Jouan, diretor da SegurPro, mediou uma roda de conversa com os palestrantes, que contou com in28
teração do público, sobre as melhores práticas, desafios e tendências no setor de segurança privada e vigilância patrimonial, e participação especial do coronel Diógenes Lucca, consultor em segurança pública e ex-comandante do GATE e da Polícia Militar do Estado de São Paulo. “Com muito orgulho, é a primeira vez que organizamos este evento, tão reconhecido pelo Grupo Prosegur e seus clientes no exterior, aqui no Brasil e na América Latina. Ficamos muito satisfeitos com a presença de clientes, colaboradores e outros especialistas do setor a fim de conhecerem melhor as nossas diversas soluções na prática, com cases reais. Foi uma ótima oportunidade para network e para criar um intercâmbio de informações relevantes. Esperamos que esse tipo de evento se torne uma prática, principalmente para debatermos o setor”, afirmou Jouan. SE
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Cobertura de Eventos
Planeta Vermelho
Ipcan realiza evento para integrados e instaladores em São Paulo A empresa é uma das principais distribuidoras da Hikvision do Brasil no estado e reuniu cerca de 300 profissionais do segmento de segurança para apresentar as soluções que distribui no mercado
Integradores do mercado de segurança e a equipe da Ipcan marcaram presença no evento.
Por Fernanda Ferreira
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Ipcan Distribuidora, em parceria com a Revista Segurança Eletrônica, realizou no dia 21 de junho, no Buffet Baruck, em São Paulo, o evento Planeta Vermelho. Direcionado para integradores do mercado de segurança, o evento reuniu cerca de 300 pessoas e teve como objetivo enfatizar a Ipcan como uma das principais distribuidoras da Hikvision no estado de São Paulo e divulgar as soluções que a companhia distribui, como Lacerda Nobreaks, TP-Link, Nexans, Seventh, Fasgold, MCM, SDC-Supermicro, IPEC, Control ID e Seagate. A abertura do Planeta Vermelho ficou por conta do diretor da Revista Segurança Eletrônica Christian Visval, seguido pela apresentação institucional da distribuidora realizada por Luiz Caniato, diretor da Ipcan. A Hikvision do Brasil apresentou a sua linha Wi-Fi de segurança eletrônica e na sequência o integrador, consultor e instrutor técnico especializado em soluções Hikvision, Guilherme Schwab, palestrou sobre a importância do integrador para o mercado de segurança eletrônica. 30
O evento foi encerrado com uma apresentação de stand-up comedy do humorista Rodrigo Capella e um show da Banda DarkFighter X. “A parceria da Ipcan Distribuidora com a Hikvision do Brasil e os demais patrocinadores, tornou possível esse grande evento, chamado com muito carinho de Planeta Vermelho. Acreditamos que grandes parcerias geram grandes negócios, não somente para o distribuidor e o fabricante, mas também para toda cadeia envolvida, principalmente para o integrador, instalador e revendedor, que são o nosso foco”, explicou Luiz Caniato. “Atualmente a Ipcan é uma das principais distribuidoras de soluções para o mercado de segurança eletrônica no estado de São Paulo, e o Planeta Vermelho veio para consolidar esse posicionamento. Aqui nossa missão, valores e visão são respeitados em busca do crescimento e fortalecimento de toda cadeia do nosso mercado. Eu agradeço, imensamente, a todos os visitantes, patrocinadores e principalmente a toda equipe da Ipcan Distribuidora”, completou Luiz. Devido ao sucesso do evento, a expectativa é que o Planeta Vermelho entre no calendário nacional da empresa e ocorra uma vez ao ano. SE
Cobertura de Eventos
Parcerias Extraordinárias
Evento trouxe soluções em segurança e conteúdo robusto para os profissionais do mercado Encontro realizado pela HUSTSHOP teve o objetivo de comemorar o aniversário de abertura da primeira loja e trazer um conteúdo que agregasse no desenvolvimento dos participantes Por Fernanda Ferreira
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ara comemorar o aniversário de dois anos da abertura da primeira loja, a HUSTSHOP Distribuidora de Segurança Eletrônica, localizada em Jundiaí, São Paulo, realizou o evento chamado Parcerias Extraordinárias, no dia 12 de julho, no Hotel Quality Jundiaí. Instaladores, integradores e empresas de monitoramento tiveram a oportunidade de conhecer as soluções dos fornecedores parceiros da HUSTSHOP e assistir a palestras que contribuíram para a formação desses profissionais. “Uma das motivações para realizarmos esse evento é a contribuição com o compartilhamento de informações entre a indústria e os instaladores, tanto para maior qualificação como no atendimento ao mercado. Muitas soluções são subaproveitadas devido a deficiência de informações dos técnicos para tirar maior pro32
veito de tudo o que os produtos podem oferecer. Dessa forma acabam vendendo uma solução mínima, sem agregar valor aos projetos, e ficam dependentes de concorrência de preços”, explicou Carlos Eduardo Stamato, Diretora Administrativo Financeiro da HUSTSHOP. Além das apresentações realizadas pelas empresas Moni, IPEC, Hikvision, VIAWEB System e Betacavi, o conferencista internacional e especialista em vendas Marcos Sousa palestrou e falou sobre como criar parcerias extraordinárias. “Este evento foi um divisor de águas para HUSTSHOP. Nós ficamos felizes com feedback positivo dos clientes, foi realmente extraordinário! O evento com certeza agregou valor ao nosso trabalho. Parabéns a todos envolvidos”, falou Sol Hubnel, Diretora Comercial da HUSTSHOP. SE
Segurança tem nome. Intelbras. Sempre próxima. A cada ano, a Intelbras evolui para oferecer aos clientes produtos com qualidade superior. E no próximo ano, queremos estar cada vez mais ao seu lado. Por isso, em 2018, continue com quem mais entende do mercado brasileiro e oferece as vantagens que você merece. Confie na marca da segurança. Confie na Intelbras.
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Cobertura de Eventos
Road Show Destaques da Segurança
Road Show em Belo Horizonte registra recorde de empresas participantes Evento contou com a presença de profissionais de segurança que assistiram diversas palestras e tiveram a oportunidade de realizar networking com os principais nomes do mercado
Por Fernanda Ferreira
O
evento Road Show Destaques da Segurança Eletrônica desembarcou em Belo Horizonte do dia 17 de julho para levar para os profissionais do mercado de segurança as últimas tendências em soluções e palestras para desenvolvimento técnico e pessoal. O Road Show aconteceu no Hotel Belo Horizonte Othon Palace, em Minas Gerais e registrou recorde de empresas participantes. Ao todo, 25 players marcaram presença apresentado suas companhias e principais soluções. Realizado pela Revista Segurança Eletrônica, o evento contou com palestras das empresas Seventh, Hikvision, JVA, Moni, Tyco, Inside, Systemsat, SCOND, Fulltime, Radioenge, Giga Multilaser, Linear, PGB Security, Tecvoz e CFTV Consult, que abordaram temas como o futuro do mercado de segurança, formas de agregar valor ao 34
negócio, a valorização do integrador no segmento, como proteger o patrimônio com névoa de segurança, entre outros assuntos. O evento contou com o apoio das empresas CFTV Consult, Infotec, SDC, Supermicro, Ztrax, Siam, FasGold, Seagate, Mconn, SomaSeg, Biometrus e Zenitel. SE
Programe-se! O Road Show Destaques da Segurança Eletrônica já tem novos destinos: Campo Grande – 14 de agosto Cuiabá – 21 de agosto Recife – 11 de setembro
Em Foco
Ztrax
A solução promete proteger com monitoramento de alta precisão os ativos das empresas.
Aposentando o bastão de ronda A Ztrax é uma empresa que fornece soluções para rastreamento, monitoramento de pessoas e ativos, com foco em rondas virtuais, escolta armada, VSPP e monitoramento de CHGs. O equipamento possui funcionalidades disruptivas, agregando em apenas um dispositivo a função de ronda, rastreamento com alta precisão, botão de pânico, alerta vigia, aviso de ausência de posto de trabalho, cercas virtuais, alarme de velocidade, bateria com duração de até 36 horas e resistência a água. Para falar sobre essa solução, o futuro da empresa e seus próximos lançamentos, conversamos com Marcelo Lonzetti, diretor comercial da Ztrax. Por Fernanda Ferreira
R
evista Segurança Eletrônica: O que é a Ztrax? Marcelo Lonzetti: A Ztrax é uma unidade de negócio do grupo Spacecom, e a Spacecom é uma empresa que está há 10 anos no mercado e foi a companhia que ajudou a desenvolver e a implementar o uso da tornozeleira eletrônica com o Governo e possui mais de 90% deste market share. Há três anos decidimos entrar para a iniciativa privada e começamos a fazer uma pesquisa dentro desse mercado, não só sobre segurança privada, mas também sobre o monitoramento de ativos e identificamos que havia muito espaço para atuarmos no segmento de segurança e por isso decidimos desenvolver a área de Ztrax voltada para a segurança privada e lançamos a empresa no mercado. Porém antes de lançar a Ztrax no mercado nós fizemos um ano de pesquisas diretamente com empresas de segurança privada para saber quais eram as “dores” que elas tinham com seus clientes e seus fornecedores atuais, e percebemos que elas tra36
balhavam há muito tempo com os mesmos equipamentos que entregavam a mesma coisa. Por isso quisemos entrar no mercado de segurança com produtos que fizessem sentido para o segmento. Temos um road map de produtos para cinco anos e a ideia é lançar a cada seis meses um produto novo, que faça diferença para as empresas. Também entendemos que o equipamento da Ztrax, para ronda patrimonial indoor e outdoor, não é disruptivo apenas por ter a função de rastreamento, mas sim por ter um conjunto de funcionalidades mais aprimoradas que as outras soluções do mercado. Não existe mais a necessidade de utilização de bastão ou a utilização de um smartphone (que a empresa corre o risco do vigilante simplesmente desligar o celular e não saber mais onde ele está). Respeitamos nossos concorrentes e acreditamos que cada equipamento tem a sua capacidade, mas quando falamos em segurança privada você tem que oferecer as melhores garantias e é por isso que empresas como o Walmart, e outras na-
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"Nossos equipamentos e sistemas realizam múltiplas funções integradas. Em um único equipamento você tem o trabalho de um bastão, rastreador, botão de pânico, alerta vigia, cercas virtuais e alarmes de velocidade. É uma gama de funcionalidades abrangente e integrada que o mercado cada vez mais entende como diferenciais." cionais e multinacionais, dos segmentos de logística, transporte aéreo e terrestre, varejo, químico, petroquímica, entretenimento, além de vários condomínios de alto padrão espalhados pelo país, homologaram o nosso produto, porque são empresas e clientes exigentes que precisam ter a garantia que o equipamento funcione e o serviço está sendo feito. Revista Segurança Eletrônica: Você comentou que a Ztrax desenvolveu uma funcionalidade no seu equipamento a partir de um livro lançado para mercado de segurança. Como foi isso? Marcelo Lonzetti: Tivemos o prazer de ler o livro do Michel Pipolo e do Fernando Só, chamado Competitividade em Gestão de Serviços – SLA/SLM, e validamos o que já estávamos escutando no mercado e identificando no livro algo muito interessante, que é a forma que a Ztrax pode oferecer informações que ajudem as empresas de segurança não só no monitoramento em si, mas em dados que levem essas empresas a atingir um determinado nível de serviço. Por isso, estamos desenvolvendo uma nova funcionalidade para o segundo semestre onde nosso cliente poderá montar a ronda do seu cliente final, com base no SLA contratado, e a Ztrax avisa automaticamente sobre o nível de cada roteiro que foi feito. A empresa recebe apenas aquilo que está abaixo do estipulado, sendo possível programar qual deve ser a meta do nível dos próximos dias para que atinja o SLA combinado. E essa ideia surgiu da ronda patrimonial, nós trouxemos do livro, para agregar na funcionalidade. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os lançamentos da Ztrax para o segundo semestre desse ano? Marcelo Lonzetti: Nesse mês, a pedido do mercado, estamos lançando o “Sempre Alerta”. Trata-se do mesmo equipamento da 38
Ztrax, mas com a três funcionalidades: a funcionalidade do alerta vigia (para controlar a eficiência de vigilantes em postos de segurança), aviso de ausência do posto através de cercas virtuais e ou beacons, e do botão de pânico (em caso de emergências) embutido. Desenvolvemos isso porque uma das dificuldades do mercado de ronda patrimonial é que quando você entrega um bastão de ronda e um alerta vigia para um condomínio, obrigatoriamente precisa colocar dois equipamentos instalados fisicamente, um na parede e o outro para realizar a ronda. Já com o equipamento da Ztrax não existe necessidade de instalação física e as funcionalidades ficam todas na mesma solução, porém com custo muito menor. Também participamos da ISC Las Vegas esse ano e pudemos validar algumas ideias para atender de forma também disruptiva o segmento de shoppings, condomínios empresarias, hotéis e hospitais. Já estamos há vários meses fazendo reuniões estratégicas com os gestores destes setores e identificando a melhor forma de implementar este tipo de solução para eles, isto envolve o desenvolvimento de novos hardwares e softwares que atendam as demandas até então não pensadas por eles. Agora em julho já estamos elencando algumas empresas para piloto e a expectativa é que seja lançado até o final do ano. Mas não é meramente no nicho de monitoramento que estamos investindo. Em 2019 queremos focar em IoT (Internet das Coisas), que é um projeto que estamos discutindo com um grande cliente da nossa base. A ideia é que o sistema que a empresa de segurança vai oferecer não seja só segurança, mas que tenha inteligência embarcada. Soluções com IoT são o caminho que queremos seguir em 2019, porque o monitoramento manual vai acabar, o sistema de câmeras estará embarcado com inteligência de reconhecimento facial, com análise de imagem, entre outros. A tendência é sempre ter uma parte humana, mas queremos ter inteligência no processo para que isso faça realmente a diferença.
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Revista Segurança Eletrônica: Como o mercado de segurança privada tem recebido a Ztrax? Marcelo Lonzetti: Temos a felicidade de dizer que grandes players deste mercado nacional já estão trabalhando com os diferencias mercadológicos da Ztrax, alguns ainda aprendendo a vender estes diferencias, mas outros já entenderam que a Ztrax é muito mais que uma solução de ronda e sim uma excelente ferramenta de vendas, e colocaram a nossa empresa no portfólio principal e estão colhendo bons resultados. Para ajudar nossos clientes, a Ztrax em São Paulo disponibiliza gerentes de vendas para visitas técnicas/comercias e em outras regiões programamos viagens com agendas positivas montadas pelos nossos clientes. Revista Segurança Eletrônica: Quem são os principais parceiros de tecnologia da Ztrax? Marcelo Lonzetti: Estamos integrados com a Segware, Performance Lab e terminando uma integração com a Digifort. Também estamos conversando com outros players do mercado de segurança e estamos abertos a receber outras demandas de integração. Revista Segurança Eletrônica: Dentro da solução que existe hoje da Ztrax, qual o principal diferencial dela em relação aos concorrentes? Marcelo Lonzetti: A flexibilidade, porque nossos equipamentos e sistemas realizam múltiplas funções integradas. Com um mesmo preço de uma solução da Ztrax você tem tudo em um mesmo equipamento, ou seja, o trabalho de um bastão, rastreador, botão de pânico, alerta vigia, cercas virtuais, alarmes de velocidade, entre outros recursos. É uma gama de funcionalidades abrangente 40
e integrada que o mercado cada vez mais entende como diferenciais. Revista Segurança Eletrônica: Como funciona o treinamento para o integrador ou para a empresa de segurança patrimonial que quer entender mais sobre o Ztrax? Marcelo Lonzetti: Com relação ao integrador, nós disponibilizamos quatro tipos de APIs dentro do nosso próprio sistema e o profissional só precisa trabalhar o recebimento dos eventos. Como relação ao treinamento, nós trabalhamos com uma equipe para implantação, além da nossa equipe de suporte. O nosso objetivo é ensinar a empresa para que ela própria consiga fazer a implantação, desta forma não somos uma barreira e deixamos por conta da empresa de segurança que possui a experiência para adequar a solução para cada cliente. Revista Segurança Eletrônica: Na estrutura de vendas da empresa, é a segurança patrimonial que compra/loca os equipamentos ou é o cliente final que faz isso? Marcelo Lonzetti: Nós não vamos até o cliente final, só recebemos aqueles que vêm até nós e mesmo assim nós só vendemos se a segurança for orgânica. Nosso público maior são empresas de segurança privada. Nós fazemos o comodato dos equipamentos, que é o UPR (Unidade Pessoal de Rastreamento) e os beacons nós podemos locar ou vender e a empresa escolhe o modelo que quiser. Quanto a valores, estamos sempre buscando atender o mercado com soluções competitivas, vinculando valor ao volume contratado, e com isso temos casos de sermos até mais baratos que soluções tradicionais. SE
Case de Sucesso
Copa do Mundo 2018
Gerenciamento de câmeras e reconhecimento facial foram alguns dos recursos utilizados para manter a Copa do Mundo na Rússia vigiada.
Copa do Mundo blindada: evento contou com vigilância por vídeo, solução de reconhecimento facial e controle de tráfego inteligente A empresa AxxonSoft ficou de olho na considerada melhor Copa do Mundo da história gerenciando mais de 9 mil câmeras de vigilância localizadas em estádios, zonas de concentração de torcedores, infraestrutura de transportes e diversas outras instalações Por Fernanda Ferreira
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Rússia, pela primeira vez na história, tornou-se anfitriã da Copa do Mundo FIFA. De 14 de junho a 15 de julho de 2018 o país sediou a 21ª edição da competição internacional de futebol e fez grandes esforços para realizar um torneio excepcional, inclusive do ponto de vista da segurança. Foram 32 equipes de diferentes países que disputaram 64 jogos em 12 estádios e em 11 cidades russas. Os jogos foram assistidos por mais de 3 milhões de espectadores presentes em estádios e dezenas de milhões de zonas de fãs e outros locais organizados para o evento. O mais alto nível de organização e realização do campeonato foi repetidamente observado por representantes da comunidade esportiva internacional. “Há alguns anos falei que este Mundial seria o melhor da história e hoje posso dizer que a 42
Rússia-2018 foi a melhor Copa do Mundo da história”, afirmou o presidente da FIFA, Gianni Infantino. Apesar dos medos pré-torneio de vandalismo, a competição passou sem incidentes e a Rússia certamente deu uma experiência positiva para aqueles que viajaram. A AxxonSoft fez uma contribuição técnica significativa para garantir a segurança dos participantes e espectadores do Campeonato. O software AxxonSoft foi amplamente utilizado em estádios, bases de treinamento, zonas de fãs, infraestrutura de transporte e outras instalações relacionadas à permanência e movimentação de equipes participantes e visitantes dentro do país. Além disso, a solução foi escolhida para criar uma rede de sedes operacionais do Ministério de Assuntos Internos da Rússia, implantadas diretamente dentro da Copa do Mundo. Os centros regionais e o principal centro operacional da
Case de Sucesso
A Copa do Mundo está entre os dez eventos mais valiosos do mundo, segundo a Forbes.
FIFA em Moscou também funcionaram com base no software AxxonSoft. Assim, a plataforma de segurança “Intellect” foi utilizada em vários setores de 10 dos 12 estádios da Copa do Mundo, onde foram disputados 49 jogos. Esses jogos foram visitados por mais de 2 milhões de espectadores, e o número total de câmeras de CCTV gerenciadas pela Intellect ultrapassou 9 mil. RECONHECIMENTO FACIAL NOS ESPORTES Além da vigilância por vídeo, o Auto-Intellect e o Face Intellect foram usados em vários estádios, sendo aplicados para reconhecimento de números de carros para controle de veículos de entrada e reconhecimento de pessoas em grupos de entrada. A tecnologia de reconhecimento facial já provou sua eficácia e está sendo ativamente introduzida nas arenas do mundo. De acordo com o diretor comercial da AxxonSoft na Rússia, Andrei Khristoforova, ela tem grandes perspectivas no campo da indústria esportiva. “O reconhecimento de pessoas pode ser usado para garantir a proteção antiterrorista de eventos de massa, restringir o acesso a instalações esportivas de torcedores, em relação aos quais uma decisão judicial relevante foi tomada, e vincular dados biométricos a lugares no estádio (em bilhetes), a fim de ter materiais para investigação em caso de situações supranumerárias e agitação”, disse Andrei Khristoforov. Além disso, a plataforma Intellect se tornou a base do Complexo para monitorar os objetos do sistema integrado de vigilância por vídeo para as necessidades do Ministério de Assun46
tos Internos da Rússia, criado para o período do Campeonato. Para tanto, foi instalado um complexo de interfaces em cada um dos 12 estádios, conectados aos sistemas existentes de videovigilância do estádio. Os fluxos de vídeo recebidos através dos canais de comunicação dos complexos de interface foram enviados para a Sede Operacional Regional do Ministério de Assuntos Internos criada em cada cidade participante. Além disso, os dados de vídeo das câmeras instaladas nas zonas de fãs oficiais da cidade foram transferidos para essas sedes. Por sua vez, as informações obtidas da Sede Regional foram exibidas em um video wall no Centro de Situação Principal do Ministério de Assuntos Internos em Moscou, bem como em um video wall no Centro de Cooperação Policial Internacional em Domodedovo. Além da segurança, o sistema de vigilância por vídeo distribuído baseado em Inteligência foi usado para coordenar o trabalho de voluntários na linha da FIFA e pronta resposta a situações anormais. O sistema, que inclui mais de 350 câmeras, ajudou a controlar a entrada e a saída de torcedores, praças de alimentação e trânsito em volta dos estádios. A informação foi transferida para os centros operacionais regionais organizados em cada cidade participante e o principal centro operacional em Moscou. Juntamente com instalações desportivas, as soluções da AxxonSoft são amplamente utilizados na Rússia para garantir a segurança da energia e infraestrutura de transporte da cidade, nos projetos “Safe City”, nos aeroportos internacionais, nos terminais aduaneiros e linhas de trem de alta velocidade. Isso significa que durante o campeonato na Rússia não houve um único incidente grave, onde há também o mérito da AxxonSoft. SE
Artigos Editorial
Como deixar pequenos prédios e condomínios mais seguros contra incêndios utilizando produtos e soluções de qualidade e baixo custo Por Bruno Machado Teixeira
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os últimos meses, incêndios em residências, prédios e empresas têm sido frequentes: a destruição de um apartamento da rua Haddock Lobo (SP), o desabamento de um prédio de 24 andares na região do Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo (SP) e o incêndio de um galpão de uma rede farmacêutica no Rio de Janeiro são apenas alguns exemplos de incidentes que ocorreram em maio deste ano. Diante destas ocorrências, muitas pessoas chegam a pensar que incêndios em imóveis são inevitáveis. A realidade é totalmente diferente: o fogo, tanto em ambientes residenciais, como em condominiais ou empresariais pode e deve ser evitado por meio de produtos e soluções de alta qualidade e baixo custo. Sistemas de prevenção de incêndio, que incluem rotas de fuga, iluminação, extintores e hidrantes, portas antifogo, são quesitos legais que devem ser cumpridos. Porém, trabalhar 48
na prevenção, segurança dos ocupantes de imóveis, clientes, moradores, mesmo em áreas ou em imóveis que não sejam obrigatórios, trarão inúmeros benefícios. Atuar preventivamente não custa tão caro, e pode ser um processo simples: assim como nos prevenimos em questão de segurança, podemos tornar ambientes mais protegidos com um sistema preventivo de incêndios que deve ser encarado como um benefício e não como um gasto desnecessário. Prédios de até quatro andares, tanto residenciais quanto empresarias, podem se tornar mais seguros na prevenção de incêndios com um sistema de alarme e de detecção da fumaça. Mesmo que o detector não seja obrigatório nos halls internos dos andares em alguns tipos de edifícios, sua presença indicará com rapidez a existência de um problema e diminuirá muito seus efeitos. Prédios mais novos já trazem esses dispositivos, porém eles podem ser instalados em imóveis mais antigos de forma prática, rápida e com baixo custo. De-
Artigos
tectores de fumaça endereçáveis produzidos com base nas normas vigentes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) são financeiramente acessíveis. Em países como Austrália e Estados Unidos, detectores de fumaça são obrigatórios em casas e apartamentos, independentemente do tamanho do imóvel. No Brasil, não existe regulamentação sobre o assunto. Já que os detectores de fumaça servem para alertar o início de um possível incêndio, dando mais tempo para as pessoas combaterem o fogo ou então buscarem um local seguro para abrigar-se, eles também são ideais para uso em imóveis residenciais. Detectores de fumaça para uso residencial são baratos e de fácil instalação. Outra forma de aumentar a segurança dos ocupantes de imóveis, clientes, funcionários, é manter o ambiente com iluminação de emergência adequado, o que inclui rotas de fuga bem sinalizadas. Atualmente, existem vários produtos disponíveis, de alta qualidade e de fácil instalação – plug and play – basta ter uma tomada e conectar o equipamento. Além da sinalização, outra eficiente solução são as centrais de alarme de incêndios. Uma boa dica para síndicos e administradores prediais é convidar uma revenda de confiança para visitar o imóvel e verificar qual central de alarme de incêndio pode ser utilizada: existem equipamentos bem econômicos, com poucos pontos de detecção ideais para ambientes menores, como prédios baixos, pequenas e médias
empresas ou que requerem poucas características de gestão de sinistro. Já para ambientes maiores, que possuam inúmeras entradas e saídas, o uso de uma central endereçável são recomendáveis. Um bom sistema preventivo de incêndio além de proteger a vida dos ocupantes e o patrimônio também pode gerar um desconto considerável em seguros corporativos e residenciais. Se o risco de incêndios for baixo, empresas geralmente oferecem dedução no valor das apólices de seguro. Se o risco for alto e os equipamentos/soluções não estejam adequados ou mal instalados, as companhias não irão assegurar o estabelecimento. Além da economia, também existe um respaldado civil e criminal no caso de algum sinistro: se tudo está em ordem, não haverá responsabilização por negligência ou omissão. Temos que tratar esta questão de uma forma bem assertiva, pois muitos de nós pensamos que este tipo de situação nunca acontecerá conosco. Ambientes mais seguros e devidamente habilitados para funcionar com itens fundamentais na prevenção e combate a incêndios trarão inúmeros benfeitorias para todos. Se bem planejado, estruturado e instalado, o custo será extremamente acessível. Desvincular a área de incêndio da obrigatoriedade só trará benefícios, afinal de contas, não existe benefício maior que a segurança da nossa família, amigos, condôminos e colegas de trabalho. SE
Bruno Machado Teixeira é gerente do Segmento Iluminação e Incêndio da Intelbras e trabalha na empresa há mais de 16 anos. Formado em Engenharia de Produção pela UFSC, possui MBA em Comércio Exterior pela FGV.
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Artigos
Assistentes de voz: promova o diálogo com segurança e inteligência Por Vanderlei Rigatieri
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m estudo realizado pelo instituto britânico Juniper Research revelou que as residências e corporações inteligentes não são mais um sonho distante, e que os assistentes de voz cada vez mais farão parte de nossas vidas. A Internet das Coisas (IoT) deixou de ser um conceito meramente abstrato, a ponto de os analistas estimarem um aumento de 1.000% no número de aparelhos vendidos em todo o mundo até o ano de 2023 – o que, em termos práticos, representará 25 milhões de unidades. A tendência, segundo a mesma pesquisa, é que haja uma maior integração entre os aparelhos conectados e os assistentes de voz, transformando-os em um hub central nos projetos de automação. Tamanha facilidade tem um preço – que, acredite, pode ser bem alto caso você não esteja preparado para pagar. Porque, ao contrário do que muita gente pensa, não basta querer usar um assistente de voz. É preciso, antes de tudo, pensar na função real que este produto terá, e qual a forma mais segura de aproveitar todas as suas funcionalidades. Em outras palavras, os assistentes de voz facilitam a vida dos usuários à medida que demandam cuidados mais do que redobrados no que concerne à segurança. Isso é de suma importância nos projetos empresariais, que envolvem desafios como a confidencialidade das informações, índices de produtividade e a educação dos funcionários para o uso racional de novas tecnologias. Uma organização que deseja implantar o assistente de voz precisa envolver todas as suas áreas em uma equipe multidisciplinar – desde o departamento de tecnologia até o RH e, mais além, o corpo jurídico – antes de qualquer processo de implantação. Assim, a segurança não estará comprometida, seja em termos trabalhistas, financeiros ou organizacionais. E quando falamos em segurança, é preciso observar dois aspectos: o primeiro, que demanda conhecimento das características técnicas dos produtos (tais como criptografia, senhas e possibilidade de reconhecimento biométrico de voz); e o segundo, que requer a plena compreensão de como essas tecnologias serão
de fato úteis e quais os seus limites e dimensões. Somente assim os gestores poderão efetivamente testar todas as aplicações, elaborar as métricas e determinar o escopo do projeto, alinhando expectativas e realidades e dimensionando o impacto que a adoção de tais soluções trará a pessoas, processos e resultados. Da mesma forma que acompanhamos a revolução gerada pelo mouse, vivenciamos a revolução dos assistentes de voz. Este é o momento em que precisamos aprender a usar com responsabilidade estes dispositivos. Pode parecer banal, mas um telefonema de negócios que envolve informações confidenciais pode ser gravado inadvertidamente por um microfone que sem querer foi ativado, e os dados podem ser registrados em um servidor que, por sua vez, pode não estar 100% protegido. Também é importante monitorar como os assistentes de voz afetam a rede em termos de tráfego, segurança, desempenho, performance dos equipamentos e produtividade dos funcionários. Não se deve levar em conta unicamente a produtividade que essa tecnologia trará às empresas; é preciso pesar os prós e contras relacionados à infraestrutura. Empresas de capital aberto também precisam considerar que a adoção de novas tecnologias pode influenciar no preço das ações – para o bem e para o mal. O mercado brasileiro já dá sinais de alinhamento ao cenário descrito no estudo divulgado pela Juniper Research, e o setor corre contra o tempo para atender à crescente procura pelos assistentes de voz. Isso também se aplica a nós, seja na busca por novas parcerias, seja na simples observação de panoramas. Por outro lado, é preciso cada vez mais educar os usuários corporativos no que diz respeito ao uso racional de tais dispositivos e, principalmente, instituir a cultura de análise de riscos. Assim, todos estarão protegidos, e as tecnologias poderão ser plenamente aplicadas. Por ora, uma coisa é fato: os assistentes de voz vieram para ficar, e quem souber usá-los com inteligência e segurança estará sempre um passo à frente em inovação e competitividade. SE
Vanderlei Rigatieri é presidente da WDC Networks.
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O que esperar de sistemas de controle de acesso em ambientes escolares? Por Silvano Barbosa
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ão é novidade a utilização de sistemas de controle de acesso em ambientes escolares. Muitos podem até torcer o nariz, pois algumas instituições usam esse recurso para barrar inadimplentes. Não cabe aqui julgar se isso é correto ou não, mas veja só, funciona! Ou seja, trazer sistemas de controle de acesso a ambientes estudantis gera um maior fator de segurança, mas também gera muito mais que isso. A grande verdade é que esse recurso, assim como em ambientes corporativos, industriais, ainda é mal aproveitado. E pode ser muito melhor dimensionado e prover benefícios que hoje estão perdidos. Quais são os principais pontos hoje na utilização de controle de acesso em ambientes escolares? 1. IMPEDIR A ENTRADA DE PESSOAS NÃO AUTORIZADAS As pessoas que torcem o nariz para o “bloqueio” de pessoas não autorizadas, barram nesse item porque se preocupam com os que estão com dificuldades financeiras, entre outros fatores. Entretanto, se esquecem que as instituições podem até usar esse recurso para impedir a entrada direta para a sala de aula, mas não podem negar acesso às dependências como secretarias, onde o cidadão pode buscar regularizar sua situação de alguma forma. 56
E assim como o aluno inadimplente “pode” ser barrado, o traficante, vendedor irregular ou um aluno que foi expulso e busca entrar na escola para um “acerto de contas” também podem. O fato é que isso traz maior segurança a quem está fazendo uso da instituição. 2. RASTREIO E FREQUÊNCIA É possível saber a localização de qualquer indivíduo que está dentro da instituição, baseado em seu último check-in, presumindo que dentro da escola existam outros acessos controlados. A partir disso, ocorrências em salas específicas como auditórios e laboratórios, passam a contar com recurso adicional de verificação, muito eficaz. Também é possível analisar a frequência do aluno, principalmente se ele de fato está na escola e não entrou nas aulas, por exemplo. 3. SEGURANÇA AOS PAIS Principalmente em instituições de ensino para menores, os pais podem receber informações de entrada e de saída de seus filhos, trazendo maior tranquilidade. Através do bom uso de agenda de acesso, uma criança que não pode sair da escola antes do horário definido, vai ser barrada ou não poderá sair para comprar coisas na rua. Ela acaba sendo protegida das próprias escapadas indevidas que a juventude nos incita a fazer.
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Artigos
Maior segurança aos jovens, mais tranquilidade aos pais. Estas são hoje as maiores finalidades para as quais o sistema de controle de acesso é utilizado hoje em linhas gerais, mas podemos explorar muito mais esse recurso, e na maioria das vezes com pequenos ajustes sem grandes custos. O que podemos incorporar: • Controle de População: a escola passará a contar com um recurso para saber com maior exatidão quantas pessoas estão nas dependências da escola, e onde. Em caso de qualquer ocorrência, será muito mais fácil resguardar a todos e planejar evacuações ou atendimentos médicos emergenciais; • Controle de Ativos: desde que seja aproveitado o sistema para controlar os ativos, esses passam também a serem rastreados dentro da instituição, diminuindo assim as perdas e mal usos de recursos, inclusive com controle de horários de funcionamento; • Controle de Eventos Externos: utilizando adequadamente, podemos controlar não só o dia a dia regular, mas as saídas externas, visitas onde as crianças têm seu fluxo de ir e vir alterado; • Controle de Eventos Internos: usando inclusive ferramentas como emissão de QRCodes por e-mail ou smartphones, as pessoas credenciadas a fazer parte de qualquer evento dentro da escola passam a portar um convite previamente emitido a ela. A escola optaria por fazer apenas a conferência de documentos ou não; • Controle de Agenda e Entrada para Reuniões: reuniões de pais, reuniões com fornecedores da escola, outras instituições, poderiam fazer uso da tecnologia acima para não serem barradas nas catracas iniciais, sendo assim mais rapidamente direcionadas ao seu destino final e evitando maior acúmulo de pessoas na entrada; • Controle de Fluxo de Entrada e Saída: a partir do momento em que eu posso determinar os horários, podemos redimensionar os horários de entrada e saída, alterando positivamente o fluxo de pessoas, alunos e pais, melhorando assim inclusive o trânsito que muitas vezes acaba com a paz na vizinhança; • Controle de Horas: disponibilizadas para profissionais que prestam serviços, saberemos o tempo que eles de fato estive-
ram presentes dentro da instituição; • Controle de Estacionamento: quem pode ou não, ou controle do fluxo de vagas disponíveis; • Automação: podemos, desde que o sistema possa integrar essa vertente, automatizar inúmeras situações, como: Horário de Acendimento de Luzes: podemos controlar o horário de funcionamento, ou que só acendam quando a primeira pessoa entrar, ou apaguem quando a última sair; Desligamento de Sistemas: desativação de dispositivos como o ar condicionado quando o ambiente estiver vazio; Controle de Rotinas Extra: como limpezas fora do horário e serviços prediais; Controle de Uso e Acionamento: de uma infinidade de recursos prediais, portões, geradores, reservatórios de fluídos, auditórios, etc. E a lista pode ficar ainda muito maior, tudo depende do perfil de cada instituição e os recursos, físicos, pessoais ou lógicos com os quais operam. O fato é que qualquer escola terá benefícios se optar por adotar um sistema de controle de acesso bem dimensionado e configurado. Mas é imperativo que pensemos nesse tipo de aplicação com maior atenção. A grande maioria dos projetos de controle de acesso ainda usam um percentual pequeno dos recursos que podem ser adotados, e isso ocorre por diversos fatores, como falta de pessoal especializado (me refiro a entender controle de acesso e clientes, não em instalar componentes eletrônicos, ok?), busca apenas por menores custos, falta de conhecimento do que é ou não possível, enfim, é uma área que ainda precisamos explorar melhor. Mas quando olhamos para o atual cenário e percebemos a revolução que adotar sistemas de controle de acesso estão provocando, muito positivamente, tanto em instituições estudantis como em condomínios residenciais, percebemos que é inegável a melhor qualidade de segurança, fluxo e atendimento onde isso é razoavelmente bem aplicado. Convido a todos a darmos o próximo passo e passarmos a aplicar com excelência os sistemas de controle de acesso. O integrador venderá mais e reterá mais os clientes. O distribuidor vai na mesma linha. O cliente final estará muito melhor atendido, e os frequentadores da instituição, muito mais seguros. E questões como e conomia gerada pelos controles, velocidade das informações e diminuição no atendimento e no entendimento das ocorrências atingirão um patamar muito superior ao atual. Todos ganham! SE
Silvano Barbosa atua como pré-vendas e treinador Brasil da CDVI.
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Na Íntegra
O que é SNMP e sua utilização em segurança eletrônica Por Adriano Oliveira
O
s sistemas de segurança eletrônica atuais podem ser monitorados através do protocolo SNMP - Simple Network Management Protocol, ou em português: Protocolo Simples de Gerência de Rede. Assim como qualquer dispositivo de rede, é importante conhecermos a situação das câmeras, gravadores e servidores para que possíveis problemas possam ser resolvidos ou até mesmo evitados de forma que o monitoramento e a gravação das imagens não sejam comprometidos. Com o SNMP é possível identificarmos remotamente, por exemplo, quais câmeras estão online, se há equipamentos que apresentam instabilidades e até mesmo se temos discos rígidos apresentando defeito nos gravadores. Como funciona? Resumidamente, os chamados “agentes SNMP” nos dispositivos enviam informações para um “gerente SNMP” via notificações conhecidas como traps. Utilizando-se SNMP é possível também alterar configurações dos dispositivos e, por motivos de segurança, é necessário utilizar as “community strings”, que nada mais são do que senhas. OID e MIB OID significa “Identificador de Objeto”. Os OIDs identificam de forma única os objetos gerenciados que estão definidos nos
arquivos MIB (Management Information Base). Essa identificação é necessária porque diferentes dispositivos de rede têm monitoradas diferentes características. Por exemplo: no caso de uma impressora poderemos obter a quantidade de páginas que ela imprimiu em um determinado período de tempo, mas isso não faz sentido para uma câmera de vigilância. Ou seja, o SNMP usa esses bancos de dados de informações chamados MIBs para definir quais parâmetros são acessíveis, quais dos parâmetros são somente leitura e quais podem ser configurados. Versões O SNMP possui três versões: v1, v2c e v3 sendo que as duas primeiras versões enviam informações que podem eventualmente serem interceptadas e lidas facilmente causando problemas relacionados para a segurança. A versão 3 é a mais recomendada hoje por permitir seu uso com autenticação e também permite criptografia. Conclusão Câmeras IPs, NVRs e DVRs são dispositivos de segurança que devem aproveitar o SNMP para serem gerenciados em uma rede IP junto com switches, storages e servidores, tornando a vida dos administradores de rede mais fácil e garantindo seu funcionamento de forma mais eficiente.SE
Adriano Oliveira é pós-graduado (MBIS) em Segurança da Informação e graduado em tecnologia com especialização em redes de computador. Atua há 20 anos na área de tecnologia como instrutor, consultor e suporte e há 16 anos na área de segurança eletrônica. Trabalha atualmente na Hikvision do Brasil e mantém o Canal Hardware Magazine (www.hardwaremagazine.com.br).
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Na Íntegra
Como o estatuto da segurança privada afetará as empresas de segurança eletrônica Por Claudio Moretti
A
s empresas de segurança eletrônica, apesar de serem de grande utilização na segurança, não fazem parte da segurança privada. A segurança eletrônica é o apoio mais importante do sistema de segurança das empresas, com ampla utilização de diversos equipamentos e softwares, é, sem dúvida, o segmento ligado a segurança privada que mais cresce no Brasil. É difícil imaginar qualquer tipo de negócio (empresas, industrias, condomínios) que não façam uso de tecnologias aplicadas à segurança. O crescimento tem como força motriz o baixo custo, quando comparado com recursos humanos, o desenvolvimento tecnológico dos diversos tipos de equipamentos (câmeras, sensores, biometria, uso de internet, IoT), cada vez mais sofisticados e eficazes e a facilidade de acesso e utilização com softwares cada vez mais amigáveis e intuitivos para uso doméstico e profissional. É com essa tendência de crescimento que o segmento buscou um posicionamento na segurança privada, sendo atendido através do 62
Projeto de Lei nº 135, de 13/05/2010, que revoga a lei 7.102/83 e outras. A partir da promulgação desta nova lei (Estatuto da Segurança Privada) as empresas de segurança eletrônica passarão a compor o rol das atividades de segurança privada. O PL estabelece que existirão três tipos de empresas prestadoras de serviço de segurança privada: I - As empresas de serviço de segurança privada (vigilância) que prestam os serviços previstos hoje na legislação com alguns acréscimos; II – As escolas de formação de profissional de segurança privada; III – As empresas de monitoramento de sistema eletrônico de segurança privada que prestam os serviços de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança e rastreamento de numerário, bens e valores.
Artigos
A novidade, com foco neste artigo, passa a ser o incremento das empresas de segurança eletrônica (monitoramento), onde o PL prevê os tipos de serviços que essas empresas poderão prestar, que são: I – A elaboração de projeto que integre equipamentos eletrônicos utilizados em serviços de segurança privada; II – A locação, a comercialização, a instalação e a manutenção dos equipamentos referidos no inciso I; III – A assistência técnica para suporte à utilização dos equipamentos eletrônicos de segurança e a inspeção técnica deles. O PL prevê que as empresas que prestam os serviços de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança e rastreamento de numerário, bens e valores segurança privada, necessitará de autorização prévia do DPF (Departamento de Polícia Federal), como já fazem as empresas de segurança privada atualmente. O Projeto de Lei também determina a proibição de uso de arma de fogo nesta atividade, sendo ainda, autorizado o uso de armas de menor potencial ofensivo, conforme a regulamentação (armas de choque elétrico, cassetetes, bastões e tonfas, espargidores (sprays) de agentes químicos com ação lacrimogênea, sob a forma de espuma ou gel) podendo ou não os utilizar. Para a autorização da Polícia Federal, será exigida o capital social mínimo integralizado, em cada unidade da Federação, para o desenvolvimento das atividades dos prestadores de serviço de segurança privada, que no caso das empresas de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança será de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Caso a empresa preste mais de um tipo de atividade, será necessário acrescentar R$ 100.000,00 (cem mil reais) por atividade. Este valor será reduzido a um quarto quando as empresas de serviço de segurança privada que prestem exclusivamente os serviços de segurança patrimonial e de eventos, atuarem sem utilização de arma de fogo. A previsão do PL que passa a considerar a segurança eletrônica como atividade da segurança privada, ou seja, uma concessão do Estado, exige que as empresas comprovem a constituição de provisão financeira ou reserva de capital, ou contratar seguro-garantia, para adimplemento das suas obrigações trabalhistas, tributárias, previdenciárias e oriundas de responsabilização civil, sendo, neste caso, que a atividade de monitoramento passa a responder civilmente com responsabilidade direta pelas ocorrências, fato que deve ser levado em consideração, pois os custos em ocorrências
de delitos que deveriam ser plotados pelo monitoramento poderão ensejar grandes perdas às empresas de monitoramento. As exigências previstas no PL, afastarão as empresas de pequeno porte ou que não façam os recolhimentos trabalhistas previstos na legislação, pois a autorização de funcionamento deverá ser realizada pelo GESP (Gestão Eletrônica de Segurança Privada), poderá estar integrada a diversos órgãos da União, capazes de identificar problemas de dívidas e repasses não realizados e impedir a concessão de autorização de funcionamento. Ainda para a autorização de funcionamento será exigida dos sócios ou proprietários que não tenham possuído cotas de participação em empresas prestadoras de serviço de segurança privada cujas atividades tenham sido canceladas nos últimos cinco anos em decorrência de cancelamento da autorização para funcionamento. Notem que empresas que apenas comercializam produtos eletrônicos, por exemplo, não estão inseridas nas atividades de segurança privada, podendo continuar funcionando como comércio, como são hoje. Importante destacar que a lei, quando promulgada, determinará o que deve ser realizado, sendo previsto a publicação em um decreto que regulamente a lei, dessa forma, demonstrando como, o que estiver previsto na lei, será colocado em prática. Posteriormente, a Polícia Federal estabelecerá os procedimentos administrativos (Portaria) para a execução da previsão legal. O decreto poderá influenciar com grande impacto a forma de atuar das empresas de monitoramento. Dessa forma, o que as empresas devem fazer é se prepararem para essa nova realidade, se ainda não o fizeram, e com isso, terão a oportunidade de aumentar a sua área de atuação e, consequentemente, seus clientes. Para as empresas de monitoramento, surge um novo leque de opções para prestarem serviços, um novo mercado. Porém, traz novas exigências e a fiscalização direta da Polícia Federal, inclusive aumentando seus custos com autorizações, vistorias, formação de profissionais (que será detalhada posteriormente), equipe de vendas para este novo mercado, etc. Portanto, a preparação da empresa é fundamental para o sucesso, inclusive com novas parcerias que podem fazer a diferença na prestação de serviços. Ainda há muita coisa para ser discutida em relação ao regramento da legislação e a participação das associações e demais interessados será essencial para evitar surpresas desagradáveis. Para concluir, deixo a citação de Alvin Tofler no livro A Terceira Onda (1980) “O futuro é construído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os outros”. SE
Cláudio Moretti é Diretor da ABSEG (Associação Brasileira de Profissionais de Segurança) e Professor do curso de Segurança Avançada, o MBS (Master Business Security) da Fesp/Brasiliano & Associados/Interisk (Inteligência em Riscos). Contato: claudio_moretti@uol.com.br.
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