Revista Segurança Eletrônica - Edição 44 - Setembro de 2020

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Revista Segurança Eletrônica | Edição 44

www.revistasegurancaeletronica.com.br

EM FOCO

C4i Inteligência em Segurança

Alexandre Chaves CEO

Redução de contato humano

Setembro

SUPERVISÃO REMOTA MELHORA DESEMPENHO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS


Câmera Térmica Dahua Technology para medição de temperatura corporal Rapidez

Precisão

Sem contato físico

A Dahua Technology lança a mais recente câmera térmica da indústria, capaz de medir a temperatura corporal com alta precisão de ± 0,3°C(com uso do dispositivo Black Body). Com algoritmo de IA integrado, a câmera tem a capacidade de medir a temperatura de várias pessoas a uma distância de até 3 metros, permitindo acesso rápido e sem contato físico.


Solução indicada para Aeroportos • Bancos • Cidades • Estações de Energia • Estacionamentos • Estádios & Eventos • Fábricas • Hotéis & Restaurantes • Prédios Corporativos • Prisões • Hospitais • Universidades • Varejos

Aplicação Tradicional Termômetro Pistola

5.000 pessoas

5 horas

Imagine uma estação de trem com cinco mil pessoas. Utilizando um termômetro do tipo pistola, seriam necessárias quase cinco horas para medir a temperatura de todos.

Aplicação Inteligente by Dahua Technology com alta precisão +/-0,3º Tecnologia Dahua Technology

5.000 pessoas

30 minutos

Nossa câmera térmica reduz esse processo para trinta minutos apenas, lendo a temperatura de até 3 pessoas por segundo.

As Câmeras Térmicas doadas pela Dahua Technology ajudaram a diminuir o avanço do COVID-19 na China. Assista o vídeo usando a hashtag abaixo no You Tube.

#DahuaProtegeOmundo

Ajuda a reduzir o avanço do COVID-19 www.dahuasecurity.com


Editorial

Como a LGPD irá afetar o

mercado de segurança

N

os últimos anos, notícias sobre vazamentos de dados se tornaram comuns nos meios de comunicação. Empresas como Uber, Netflix, LinkedIn, Netshoes, Facebook e Adobe já tiveram informações de clientes invadidas, afetando milhões de consumidores no mundo. Com o objetivo de garantir a segurança dos clientes, diversos países têm feito leis para combater este ato. O Brasil foi um deles, criada em 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi sancionada e acaba de entrar em vigor. A LGPD prevê que empresas e órgãos públicos tenham que deixar muito claro para os usuários no Brasil de que forma é feita a coleta, o armazenamento e o uso de seus dados pessoais, entre outros detalhes. Agora, o titular dos dados terá o poder de consentir o seu uso ou não e poderá solicitar a exclusão das informações se achar necessário. Se a lei for desrespeitada, as empresas serão advertidas e receberão multas pesadas, chegando a 2% do faturamento da empresa limitado a R$ 50 milhões por infração. Uma, entre as diversas categorias afetadas pela nova Lei, é a de sistemas de segurança, que mantém dados pessoas dos usuários, como documentos, fotos e biometrias, como digitais, íris e facial. Além disso, informações como horários de entrada e saída devem ser igualmente protegidas, pois podem ser facilmente associadas ao comportamento do usuário. Segundo a LGPD, os sistemas devem coletar somente dados necessários para prestar os serviços e com o consentimento de uso. Com as novas regras já valendo, as empresas precisarão correr para se adequar a novas exigências. Por enquanto, atendendo ao pedido das empresas, as punições por desobediência ainda não estão valendo, só serão aplicadas a partir de agosto de 2021, mas o relógio está girando.

Ano 4 | N° 44 | Setembro de 2020

Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Adalberto Bem Haja Rafaela Rios Coelho Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br

Fernanda Ferreira Editora

Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br

R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511

Tiragem: 16.000 exemplares

11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica 04

Impressão: Gráfica Mundo



REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Sumário 08.

NOVIDADES

Milestone Systems | p. 08 Milestone Systems anuncia Thomas Jensen como novo CEO Dahua Technology | p. 08 Dahua Technology contrata novo engenheiro para o Sul do Brasil

10.

DESTAQUE

CAME do Brasil | p. 10 Novas tecnologias de controle de acesso surgem como solução para evitar contaminação na pandemia Axis Communications | p. 12 Nova câmera processa analíticos complexos de Inteligência Artificial Motorola Solutions | p. 12 Motorola Solutions lança câmera térmica para detecção de alta temperatura corporal

14.

CASE DE SUCESSO

Pro Security | p. 14 Supervisão remota melhora desempenho das atividades operacionais Pra Frente Brasil | p. 18 Soluções tecnológicas proporcionam mais segurança a frota de caminhões da Pra Frente Brasil Fortaleza Airport | p. 20 Fortaleza Airport recebe câmeras térmicas para auxiliar no combate ao coronavírus

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22.

EM FOCO

Alexandre Chaves – C4i Inteligência em Segurança | p. 22 Monitoramento inteligente: solução detecta possíveis ocorrências antes que elas aconteçam André Barretto – Unike Technologies | p. 32 Autenticação por biometria e inteligência artificial Claudio Blatt – ELSYS | p. 40 Empresa busca expandir atuação no mercado de segurança

42.

ARTIGO

Gestão de riscos operacionais | p. 42 O poder da mentoria para você e seu negócio | p. 44



Novidades

Milestone Systems

Milestone Systems anuncia Thomas Jensen como novo CEO

A

pós uma ampla procura pelo candidato ideal para a função de CEO na Milestone Systems, o Conselho de Administração da companhia anunciou que Thomas Jensen aceitou a responsabilidade. “A Milestone é uma empresa forte com uma sólida equipe de liderança. Ao agregar a ampla expertise de Thomas em estratégia e execução, nos posicionamos em uma condição excelente para atingir os objetivos de crescimento sustentável de longo prazo, para nossa comunidade de parceiros e para a Milestone Systems”, afirmou Lau

Normann Jørgensen, presidente da Milestone Group. Com sua experiência na Hewlett-Packard e mais recentemente na Bechtle, maior empresa integradora de TI da Europa, Thomas Jensen é um líder executivo com uma consistente atuação global, incluindo responsabilidades de P&L (Profit & Loss) em empresas internacionais de software e hardware. Ele dispõe de uma profunda experiência comercial com TI e tecnologias, e um domínio da dinâmica das comunidades de negócios, parceiros de tecnologia e integradores. “Me sinto ao mesmo tempo humilde e muito orgulhoso por fazer parte da Milestone Systems. Seu forte foco nas pessoas foi crucial para minha decisão ao aceitar a função e estou determinado a continuar com esse mesmo princípio como CEO. Ademais, o potencial da Milestone Systems em transformar a maneira como a tecnologia de vídeo é utilizada, tanto no mercado da segurança quanto em novas aplicações além desse setor, torna esta oportunidade um trabalho dos sonhos para mim”, disse Thomas Jensen. Thomas Jensen ingressará na Milestone advindo da Bechtle, a maior provedora de serviços de TI B2B da Europa, onde atuou como vice-presidente Executivo e membro do Conselho de Administração. Antes disso, ele foi responsável pela estratégia de vendas de canais mundiais na HP Inc. em Palo Alto, Califórnia, Estados Unidos, onde dirigiu o desenvolvimento para os canais globais. Durante o desmembramento da Hewlett-Packard em HP Inc. e Hewlett-Packard Enterprise, Thomas liderou a separação dos canais e foi responsável por preparar a nova estratégia e organização para a receita indireta da HP Inc. Antes de se mudar para os Estados Unidos, Thomas foi gerente Geral da Divisão de Impressão e PC da Hewlett-Packard na Dinamarca. SE

Dahua Technology

Dahua Technology contrata novo engenheiro para o Sul do Brasil

P

edro Bortolossi é o novo engenheiro de soluções da Dahua Technology Brasil, responsável por aplicações para grandes projetos realizados na Região Sul do país. O executivo possui mais de 10 anos de experiência no mundo de TI com a realização de estratégias e da gestão de negócios em grandes empresas. Pedro atuou como especialista em grandes empresas como Approach Tecnologia, Aimetis, RADWIN, Avigilon, Axyon Distribuidora e WDC Networks. É tecnólogo formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista, São Paulo. Sua contratação ratifica o compromisso da Dahua Technology Brasil em contratar profissionais com grande experiência não somente na área de videomonitoramento, mas também em áreas que são importantes para formatação de um projeto de alta performance. SE

08



Destaque

CAME do Brasil

Novas tecnologias de controle de acesso surgem como solução para evitar contaminação na pandemia

A CAME do Brasil lança soluções para a retomada consciente, que vão de totem automático de álcool gel ao reconhecimento facial mesmo usando máscara

U

ma pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica (Abese) mostrou que a procura por soluções de segurança voltadas às novas demandas surgidas com a pandemia da Covid-19 aumentou em 40%. Entre as tecnologias mais buscadas, estão o reconhecimento facial e as câmeras térmicas. Pensando no mercado e na possibilidade de ajudar as empresas a realizarem uma retomada mais consciente das atividades, a Came do Brasil lançou uma linha completa com três produtos que possuem tecnologia de controle de acesso e que atendem às necessidades de distanciamento social: a Catraca Avir 800, o Totem de álcool gel com termômetro e o Thermo Scanner. A Catraca Avir 800 pode vir equipada com uma câmera térmica como acessório para medir a temperatura e com um compartilhamento para a higienização das mãos. Caso a temperatura corporal da pessoa esteja alta ou ela não faça a higienização das mãos, o sistema não autoriza a sua passagem. O Totem de álcool gel com termômetro é o produto que, além de eliminar o vírus das mãos, vem com um termômetro que faz o controle da temperatura corporal e, caso alguém esteja com a temperatura elevada, a empresa pode tomar as providências necessárias. Já o Thermo Scanner é capaz de aferir a temperatura a partir do reconhecimento facial 3D com precisão de 99%. A passagem só é liberada, caso a pessoa esteja com a temperatura dentro 10

do desejado e esteja cadastrada no sistema. A tecnologia faz o reconhecimento facial mesmo se a pessoa estiver de máscara. “Em tempos difíceis como esse, buscamos criar soluções que tragam benefícios para as pessoas a partir de tecnologias que facilitem a vida delas. Os três novos produtos evitam o contato físico e, consequentemente, diminuem os riscos de contaminação. A tendência é que as empresas invistam no controle de acesso automatizado para garantir a segurança exigida pelas autoridades sanitárias”, explicou Marco Barbosa, diretor da Came do Brasil. Outras tecnologias tradicionais Além das novas tecnologias, a Came tem uma linha de produtos tradicionais de controle de acesso que também evitam a contaminação: as Portas Automáticas, que evitam o contato com qualquer superfície ou objeto, pois a abertura é feita por aproximação. As Catracas Flap que podem ser configuradas para que a liberação do acesso seja feita por aproximação, por celular ou por liberação de uma terceira pessoa na recepção, evitando que a catraca seja tocada. E, por fim, o aplicativo CAME Connect, que permite a realização de ações diretamente do celular. Assim, quando for fazer a abertura do portão, por exemplo, tudo pode ser feito pelo dispositivo móvel. SE



Destaque

Axis Communications

Nova câmera processa analíticos complexos de Inteligência Artificial

Modelo possui unidade de processamento de deep learning capaz de executar analíticos avançados na própria câmera, sem recorrer ao servidor

A

Axis Communications lançou uma câmera dotada de unidade de processamento de deep learning (DLPU). A novidade permite o desenvolvimento de aplicativos baseados em Inteligência Artificial, tanto pela Axis quanto por seus

parceiros, com potencial para rodar analíticos úteis em cenários de alta complexidade, como no setor de Transportes ou em projetos de cidades inteligentes. Ao executar o processamento na borda e não em servidor, a câmera AXIS Q1615-LE Mk III oferece uma performance baseada em aprendizagem com rapidez e escalabilidade. Como a análise da cena ocorre antes mesmo da transmissão dos dados, a câmera reduz a necessidade de armazenamento e largura de banda. Essa antecipação também é útil para clientes preocupados com privacidade. Graças a um sistema inovador de chipset duplo, a AXIS Q1615LE MKIII se torna uma plataforma ideal para analíticos customizados. Outras características relevantes incluem a tecnologia de infravermelho otimizado da Axis, chamada OptimizedIR, que gera imagens úteis mesmo na escuridão completa, sem necessidade de iluminação extra. Ela também vem com Lightfinder 2.0 e WDR Forense, dois recursos que aprimoram a qualidade das cores e dos detalhes da imagem em condições de luz desafiadoras, inclusive a 120 quadros por segundo. Como um reforço em sua proteção contra-ataques cibernéticos, a câmera possui módulo TPM e certificação FIPS 140-2 nível 2. O novo modelo já está disponível no Brasil, inclusive em versão para uso interno, sem OptimizedIR. SE

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Motorola Solutions

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Motorola Solutions lança câmera térmica para detecção de alta temperatura corporal

A solução H4 (EDT) chega ao mercado para ajudar a manter a segurança durante a pandemia de COVID-19

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Motorola Solutions anunciou a disponibilidade da mais recente novidade do seu portfólio de análise e segurança em vídeo, a H4 Thermal Elevated Temperature Detection (EDT), uma solução pré-triagem que detecta pessoas com temperatura corporal elevada. 12

“Ao rastrear indicadores de temperatura corporal elevada em um ponto de entrada, ajudamos as empresas a proteger a saúde e o bem-estar de suas equipes”, disse John Kedzierski, vice-presidente sênior de Segurança em Vídeo e Análise da Motorola Solutions. “Durante esses tempos de incerteza, nossa tecnologia pode fornecer percepções que ajudam nossos clientes a gerenciar melhor suas operações e entregar resultados de negócios com mais segurança.” A solução H4 Thermal ETD é composta por uma câmera térmica que capta o espectro infravermelho e apresenta análises baseadas na borda (edge computing) para fornecer uma alternativa sem contato aos métodos tradicionais de triagem. A solução H4 EDT faz parte do conjunto de análises da Motorola Solutions projetado para apoiar as organizações na busca de opções para retornar com segurança ao trabalho. Essas ofertas são voltadas aos principais elementos de proteção e segurança relacionados ao COVID-19, incluindo prevenção, proteção e resposta, e cumprem o compromisso da Motorola Solutions com o uso responsável de análises por vídeo, incluindo direitos de privacidade. A solução Avigilon H4 ETD agora está disponível no Brasil. SE SE



Case de Sucesso

Pro Security

Supervisão remota melhora desempenho das atividades operacionais Solução diminuiu a necessidade de contato humano em tarefas que não necessitam de ação presencial, agilizando as demandas e atividades

Por Redação

A

Pro Security, empresa de Segurança Patrimonial, Portaria Virtual e Serviços, precisava de uma solução que ajudasse a reforçar a equipe de supervisão e que auxiliasse nas tarefas diárias, checando se as atividades estavam sendo cumpridas de acordo com as demandas dos contratos, gerando assim melhora no desempenho das atividades operacionais de supervisão. Com essa demanda em mente, a Pro Security conheceu o módulo de Supervisão Remota da Plataforma Performancelab. O sistema permite que parte das atividades de supervisão sejam realizadas a distância, por meio de conexão web, sem necessidade de deslocamentos e presença dos supervisores nos contratos. O módulo tem foco nas tarefas administrativas e burocráticas dos postos de trabalho, sob responsabilidade da supervisão, tratando-as a distância a partir da retaguarda opera14

cional, via conexão web. Tudo isto feito por meio de vídeo conferência com o aplicativo do sistema. A Supervisão Remota pode ser aplicada de duas formas: na primeira – que tem se mostrado mais efetiva para a Pro Security – é incorporada ao time de supervisão, em um posto fixo na base operacional da empresa, o Supervisor Administrativo (SuperAdmin). “Na Pro Security o SuperAdmin fica subordinado diretamente a gerência de operações na sede da empresa, cumprindo rotinas diárias de visitas virtuais aos postos de serviços nos clientes, reforçando o trabalho dos supervisores presenciais”, explicou Manoel Fonseca, diretor de Operações da Pro Security. A segunda modalidade de aplicação é aquela em que o próprio supervisor presencial assume o aparato tecnológico e incorpora na rotina diária de trabalho a visita a parte de seus


Case de Sucesso

“A aplicação da Supervisão Remota é uma solução para a transformação digital da operação de empresas prestadoras de serviços, que propicia a diminuição do contato humano nas tarefas que efetivamente não precisam, tais quais as necessidades burocráticas dos postos. Ela inclui o conceito de fazer mais com menos, a ideia de ‘operação enxuta’ e com projeção de rearranjos expressivas nos custos”.

postos, de forma remota, aumentando muito o contato com os colaboradores. Em ambos os casos a conexão é feita via vídeo conferência, utilizando smartphones e o Aplicativo Performancelab para fazer o contato com os colaboradores em clientes. Como funciona O colaborador no posto de serviço recebe a chamada do SuperAdmin no smartphone para a vídeo conferência e será entrevistado com perguntas organizadas em um checklist, projetado para as inspeções. O posto tem customizado no sistema o que deve ser inspecionado e a periodicidade destas inspeções e pelo checklist serão identificadas todas as necessidades administrativas e entraves burocráticos e encaminhados automaticamente para quem deve resolvê-las, na retaguarda operacional (financeiro, RH, suprimentos, etc), podendo, inclusive, a Performancelab estar integrada com o sistema de gestão da empresa (ERP), transferindo automaticamente para o ERP as demandas encontradas, agilizando assim todo o processo de atendimento. A Supervisão Remota assume totalmente o processo de checagem da conformidade dos elementos administrativos agregados aos serviços contratados, por exemplo: itens pertinentes aos colaboradores, tais como necessidades de troca de uniformes, crachás, reclamações sobre qualquer inconformidade nos pagamentos, horas extras, vale transporte, obrigações legais, férias, status dos treinamentos, etc. Pode


Case de Sucesso

incluir também a checagem da apresentação e organização do ambiente de trabalho e do colaborador. “Com esta solução foram implantadas na Pro Security duas formas de atuação da supervisão, com jornadas totalmente diferentes: a supervisão administrativa e a supervisão presencial, cujas qualificações dos operadores são diferentes. Para as tarefas administrativas a capacitação do profissional deve trazer o entendimento dos processos administrativos e a capacidade de avaliação dos postos com o viés de necessidades administrativas, utilizando a tecnologia para fazer a conexão com os colaboradores na ponta”, detalhou Manoel Fonseca. “Este colaborador, no caso da Pro Security, tem habilidade de utilizar o software Performancelab, de aplicar inspeções com checklists e está apto a fazer com que as demandas coletadas fluam dentro da máquina administrativa, na retaguarda operacional. Tem capacidade de perceber modificações nos postos, podendo fazer análises da boa condução dos serviços nos clientes, tudo relacionado às demandas administrativas e burocráticas. Sua capacitação é próxima ou similar a de um analista com viés de inspetor de controle de qualidade. Do ponto de vista prático, quando o SuperAdmin assume, o supervisor presencial tira de suas tarefas tudo que é relacionada ao suporte da retaguarda operacional, relativas as demandas administrativas e burocráticas”, completou Fonseca. Para a supervisão presencial, este é um processo de iniciação e transição para um melhor entendimento do que a tecnologia pode trazer de avanço para as tarefas e também, no que podemos chamar de digitalização operacional, trazendo uma visão calibrada para esta “tropa de elite”. Com a desoneração de suas tarefas administrativas, aumentará a responsabilidade sobre o atendimento de seus liderados, do ponto de vista de suas necessidades técnicas da atividade que exercem, da conformidade técnica dos postos e principalmente do cliente. Suas tarefas passam a ser eminentemente técnicas e de relacionamento com os colaboradores e clientes. “A aplicação da Supervisão Remota é uma solução para a transformação digital da operação de empresas prestadoras de serviços, que propicia a diminuição do contato humano nas tarefas que efetivamente não precisam, tais quais as ne16

cessidades burocráticas dos postos. Ela inclui o conceito de fazer mais com menos, a ideia de ‘operação enxuta’ e com projeção de rearranjos expressivas nos custos”, disse Fernando Só e Silva, CEO da Performancelab. Digitalização Operacional Ainda segundo Fernando Só, “dentre as muitas definições para digitalização operacional, a melhor que achamos na bibliografia para as empresas prestadoras de serviços é aquela que trata esta transição como a utilização da tecnologia para aumentar a oferta de valor para os clientes, dos mesmos produtos, mas de forma ampliada e mais rápido, que inicia e termina com o cliente. Transformação digital não significa mudar a forma como você faz negócios ou mesmo implantá-la somente para criar novos tipos de negócios. É sobre continuar com suas ofertas, mas mais rápido e melhor, usando os seus dados, que foram coletados de forma digital e que estão instantaneamente acessíveis, para serem transformados em informações válidas, para a melhoria contínua dos negócios. A agilidade em tempo real da empresa, associada à transformação digital, é o quão depressa ela consegue adotar as tecnologias de ponta disponíveis. O Performancelab foi projetado para propiciar e ajudar a acelerar a transformação digital, em empresas prestadoras de serviços com mão de obra intensiva”, explicou Fernando. De acordo com a Pro Segurity, a implantação da Supervisão Remota faz parte de um movimento que a empresa vem fazendo para agregar mais valor a seus clientes e ampliar suas ofertas ao mercado, com a utilização da tecnologia. “Não se perde o contrato hoje, no momento da carta de rescisão. Se começa a perder o contrato 3, 4 ou até 6 meses antes de receber a carta. O importante de uma operação competitiva é saber como podemos detectar os sinais que nos encaminham para uma rescisão e assim agir antes, melhorar o serviço onde estamos falhando e assim, a neutralização desta situação indesejada. Nossos esforços com a tecnologia, e aí incluímos o Performancalab, estão sempre na direção da melhoria contínua dos serviços que fornecemos aos nossos clientes e a forma de medição do desempenho destes”, falou Manoel Fonseca. SE



Case de Sucesso

Pra Frente Brasil

Soluções tecnológicas proporcionam mais segurança a frota de caminhões da Pra Frente Brasil Equipamento diminuiu a necessidade de contato humano em tarefas que não necessitam de ação presencial, agilizando as demandas e atividades Por Redação

O

grupo Pra Frente Brasil, empresa que atua no segmento rodoviário de logística de combustíveis e produtos refrigerado com sede em Cascavel (PR) e ainda filiais em Londrina (PR), Porto Alegre (RS), Dourados (MS), Araçatuba(SP) e Montevideo, no Uruguai, firmou parceria com a Intelbras na aplicação de soluções tecnológicas de segurança para a frota da empresa. Foram 370 DVRs veiculares instalados em todos os caminhões da transportadora, deixando a frota mais segura, auxiliando no controle do patrimônio, assim como na melhora da dirigibilidade dos motoristas. Segundo o presidente da Pra Frente Brasil, Antonio Deoclides Zini, a tecnologia traz mais segurança para os motoristas e consequentemente para a empresa. “Hoje nossos colaboradores entendem que o equipamento traz muito mais que controle de patrimônio, traz desde mais segurança para uma possível tentativa de roubo até a comprovação do envolvimento em um sinistro”, disse Zini. “Com essa ferramenta, nossa equipe de instrutores consegue identificar pontos de melhoria na condução 18

do veículo e passa a trabalhar com treinamentos mais específicos e direcionados”, complementou o executivo. O motorista Adecir de Jesus dos Santos, que trabalha na Pra Frente Brasil há quatro anos conta que dorme mais tranquilo desde que começou a dirigir um caminhão com câmeras de vigilância. “É outra vida dirigir um caminhão com esse sistema, pois você sabe que não está sozinho, que tem uma equipe vendo onde você está e em tempo real. Isso não tem preço nessa vida de estrada”, contou. Esse motorista conseguiu evitar um acidente no dia 12 de junho e o time de monitoramento identificou, através do DVR, toda a atuação prudente do motorista. Para Bruno Valerim, da Intelbras, a importância do uso dos DVRs veiculares está também no fato de que o transportador utiliza uma estrutura única – tanto de hardware como de software – em sua empresa, centralizando toda a operação de gerenciamento da frota em uma única solução. “Não há necessidade de usar mais de um software para a visualização dos eventos dos veículos, nem de manter di-


Case de Sucesso

ferentes equipes para fazer a manutenção e assistência dos equipamentos”. Ele disse ainda que o uso de uma única solução permite que seja configurada uma única estrutura de servidores, antenas e outros equipamentos que compõem o sistema de monitoramento veicular Intelbras. A parceria A parceria entre as empresas teve início em 2017 e vem se fortalecendo e expandindo desde então. “A parceria com a Intelbras e o investimento constante em tecnologias reforça o nosso principal valor: segurança. Isso acaba nos dando mais visibilidade e contribuindo, inclusive, para o fechamento de novos contratos comerciais”, afirmou Zini, da Pra Frente Brasil. “Para a Intelbras, a parceria representa a consolidação da empresa na oferta de sistemas de segurança de ponta para frotas. Sabe-se que o mercado de transporte de combustível é altamente sensível a incidentes e requer alta atenção e monitoramento constante. Nesse sentido, estamos aumentando nossa presença nesse tipo de aplicação, além de desenvolvendo soluções focadas para garantir mais segurança e acompanhamento aos transportadores de combustíveis da Pra Frente Brasil”, complementa Valerim. A tecnologia O DVR veicular, integrado a uma câmera, permite monitorar em tempo real em que situação se encontram os veículos, os passageiros (se houver) e os motoristas, desde a saída até o retorno. Por isso, o DVR veicular tem sido uma das saídas encontradas por gestores de frota em busca de mais proteção contra furtos de cargas, sequestros, vandalismos e

acidentes de trânsito e, também, porque ajudam a acompanhar o desempenho e o comportamento do motorista quando está dirigindo a trabalho, as condições dos passageiros ou da carga e ainda das estradas que estão em sua rota. Com o uso destas tecnologias, a gestão fica mais ‘inteligente’. Os veículos estão sempre conectados com a empresa e entre eles, trocam informações sobre a localização, o andamento da viagem e das rotas planejadas, o comportamento dos motoristas e passageiros, as condições da carga e até do combustível. Além dos DVRs, existem quatro câmeras instaladas nos caminhões da Pra Frente Brasil, uma na parte frontal, outra na cabine capturando o comportamento do motorista e duas nas laterais. Ao todo, são 1400 câmeras nos veículos. “O uso das câmeras nos auxilia em casos de possíveis sinistros, pois os gestores conseguem filtrar, por exemplo, as imagens que apontam os reais culpados pelas ocorrências”, complementou Zini. Próximos passos Com olhos no futuro, a transportadora já está expandindo a utilização de tecnologias inovadoras da Intelbras com o uso do iFleet Smart em um veículo da frota que opera em dois turnos. O equipamento, que por meio de sensores inteligentes, detecta sinais de fadiga, troca de faixa, comportamentos inadequados na direção e até mesmo riscos iminentes de acidente. Todas as informações são enviadas em tempo real ao servidor que, em caso de anormalidades, emite alertas à central de monitoramento e ao motorista. “A ferramenta nos auxilia nesse trabalho e a nossa intenção é instalar o iFleet Smart em outros caminhões, para seguir inovando em segurança”, concluiu Zini. SE 19


Case de Sucesso

Fortaleza Airport

Fortaleza Airport recebe câmeras térmicas para auxiliar no combate ao coronavírus Equipamento realiza a medição de temperatura de até 500 pessoas em menos de três minutos

Por Redação

O

Fortaleza Airport, administrado pela Fraport Brasil adotou a solução de detecção térmica da Dahua Technology com o objetivo de aferir a temperatura dos passageiros e contribuir no combate à Covid-19. Recentemente, a ferramenta também foi instalada nos Aeroportos de Porto Alegre e de Guarulhos em São Paulo, como uma grande aliada no combate ao coronavírus. A câmera térmica da Dahua Technology instalada antes da área de embarque no aeroporto de Fortaleza apresenta o dispositivo black body, que mede a temperatura de até 5 mil pessoas em meia hora, de maneira simultânea e sem contato, com alta precisão, sem a necessidade de parar o passageiro. “A câmera térmica da Dahua Technology instalada no Fortaleza Airport com o dispositivo black body mede a temperatura dos passageiros com alta precisão, apresentando margem de erro de apenas 0,3ºC grau. Então, envia rapidamente a informação para um painel. O uso da câmera térmica torna possível ‘visualizar’ o calor emitido por cada corpo, o que é representado na imagem. Ao medir a quantidade de calor emitida por uma pessoa é possível determinar a sua temperatura”, afirmou Adriano Oliveira, gerente de soluções da Dahua Technology. A adoção da solução de câmeras térmicas é parte de uma série de medidas adotadas pelo Fortaleza Airport, incluindo 20

a rotina reforçada de limpeza e higienização, disponibilidade de álcool em gel nas áreas de grande circulação de pessoas, sinalizações que reforçam as recomendações feitas pelas autoridades sanitárias brasileiras, como o uso de máscaras e marcadores de distanciamento seguro, bem como alertas sonoros e em vídeo sobre as formas de prevenção e sintomas da Covid-19 veiculados nas mídias do Terminal. “A instalação da câmera térmica no Fortaleza Airport soma às demais iniciativas da Fraport Brasil para auxiliar no combate à disseminação do coronavírus. Desde o início da pandemia, a rotina de limpeza e higienização foi intensificada, álcool em gel foi disponibilizado nas áreas de grande circulação de pessoas, sinalizações que reforçam as recomendações feitas pelas autoridades sanitárias foram inseridas no Terminal, como o uso de máscaras e marcadores de distanciamento seguro, bem como vídeos e alertas sonoros sobre as formas de prevenção e sintomas da Covid-19”, explicou Natalie Valezi, diretora de Marketing, Comunicação e Qualidade da Fraport Brasil. Outra medida que compõe o conjunto de boas práticas do setor contra o coronavírus é o sistema chamado filtro de ar HEPA utilizado nas cabines das aeronaves. O sistema purifica 99,7% das partículas do ar que circulam a cada 3 minutos. Esse sistema ajuda também a evitar a disseminação do coronavírus e outros vírus durante as viagens de avião. SE



Em Foco

C4i Inteligência em Segurança

Monitoramento inteligente: solução detecta possíveis ocorrências antes que elas aconteçam Inteligência é adicionada às câmeras e os algoritmos de visão computacional detectam os riscos, antecipando as ações dos criminosos

Por Fernanda Ferreira

A

s câmeras de segurança estão em todos os lugares, porém se resumem a gravar o que acontece – ou no máximo são apresentadas em telas com várias imagens onde eventualmente são observadas por alguém com a ingrata missão de identificar um potencial risco. Isso se torna pouco efetivo à medida em que as imagens acabam sendo utilizadas para esclarecer situações e não para evitá-las. Com o objetivo de mudar a forma que o mercado de segurança realiza esse monitoramento aos clientes finais, a C4i criou um serviço baseado um novo conceito que transforma o monitoramento comum em analítico, inteligente e sistêmico, agindo de forma preventiva e proativa visando proteção efetiva às pessoas e ativos. Para falar mais sobre como essa solução funciona, conver22

samos com Alexandre Chaves, CEO da C4i Inteligência em Segurança. Revista Segurança Eletrônica: A C4i tem uma proposta de monitoramento diferente do resto do mercado. Como funciona esse conceito? Alexandre Chaves: Em geral o mercado segue os moldes americanos e europeus, cujos grandes provedores de monitoramento no Brasil são grupos estrangeiros e os pequenos monitoradores copiam esses modelos e prestam o mesmo tipo de serviço. Os serviços do monitoramento usuais se baseiam em receber um alerta após disparo do alarme para poder a partir disso tomar uma ação. A C4i faz um monitoramento baseado na imagem e não no


Em Foco

"Todo mundo tem o conceito de monitoramento com a câmera gravando e isso só serve para assistir a autópsia do problema. Você não está prevenindo nada, só está gravando a ocorrência para poder assistir depois. E o que nós fazemos é justamente não deixar o incidente acontecer. É por isso que somos disruptivos, pois temos uma proposta de evitar o problema." alarme, nós adicionamos inteligência a essas câmeras. O interessante é que não temos o objetivo de fornecer câmeras ou DVRs, e na maioria das vezes utilizamos os equipamentos já existentes. Esses algoritmos permitem que tenhamos um olhar diferente, não de “aconteceu algo, tenho que reagir”, mas sim de identificar na imagem comportamentos que podem trazer risco. A partir disso eu consigo dizer para uma imagem que caso aconteça uma determinada atitude, o sistema deve nos notificar para tomarmos uma ação, então minha central passa a acompanhar isso de perto e a realizar ações preventivas, como exemplo acionar as equipes de campo/pronta resposta com as quais somamos força, pois entregamos um maior nível assertivo e ganhos de eficiência através de alertas mais precisos. Dessa forma nós nos antecipamos ao problema. Revista Segurança Eletrônica: Poderia ilustrar como a solução funciona? Alexandre Chaves: Eu gosto de exemplificar as coisas contando histórias reais. A C4i atende alguns nichos e o último que entrou foi o mercado residencial de alta renda. Ano passado eu me mudei de um apartamento para uma casa de rua para ser usuário da C4i. Minha intenção foi vivenciar aquilo que eu vendo, ser usuário do meu trabalho. Comecei a utilizar o serviço e um dia a central de monitora-

mento ligou para minha esposa perguntando se ela estava esperando visita, e explicaram que havia um carro parado na frente da minha casa. A câmera identificou a mudança de comportamento, uma vez que a minha rua é apenas de passagem. Dentro desse tempo que o carro parou na frente da minha casa, o sistema já consultou a placa para verificar se era roubado, o analista já estava acompanhando a situação, acionado a pronta resposta e o guarda da rua para abordar a pessoa e tudo em estado de alerta para chamar a polícia, se fosse necessário. No fim, a pessoa parou na frente da minha casa para atender ao telefone. Na ótica da C4i poderia ser uma pessoa mal-intencionada acompanhando o fluxo de entrada e saída da casa, esperando um momento de abordagem, ou seja, poderia ser um potencial risco. Essa é a grande diferença do trabalho que a C4i faz, nós não esperamos tocar o alarme, alguém pular o muro ou precisar apertar o botão de pânico para começar a agir. Nós começamos a agir antes, com o uso de inteligência nas câmeras, essa é a nossa proposta. Importante deixar claro que além do mercado residencial – que foi o exemplo acima –, atendemos também ao mercado corporativo, predial e varejo. Revista Segurança Eletrônica: Como vocês decidem o protocolo de segurança do cliente? É algo já pronto ou cada cliente tem um projeto personalizado? 23


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Alexandre Chaves: Essa é uma das características da C4i, do nosso conceito, nós temos uma linha mestra em termos de tecnologia e protocolos de atendimento, mas cada cliente tem uma matriz operacional. Nós montamos isso a quatro mãos: a C4i, o cliente e o gestor de segurança ou consultor que atende a família ou empresa. Para cada cliente são estabelecidos quais os níveis de serviço e as observações e particularidades que cada local tem. Nós não acreditamos naquele conceito embalado de vender caixinhas: cada família, cada empresa, cada segmento tem particularidades diferentes uns dos outros. Nós acreditamos muito que cada um merece ter o entendimento de saber quais os pontos que podem eventualmente levar algum tipo de risco para aquele projeto. Revista Segurança Eletrônica: A C4i está há quanto tempo no mercado? Alexandre Chaves: Estamos há 4 anos no mercado, conquistamos clientes importantes nos segmentos de varejo, logística, financeiro, torres comerciais, residências de alta renda – a partir de um trabalho de prospecção ativa. Recentemente decidimos divulgar nosso trabalho de forma mais massiva, para que as pessoas possam conhecer e entender como podemos 26

ajudá-las a ter um nível de segurança mais elevado. Queremos que as pessoas entendam as nossas crenças. Temos hoje disponíveis no mercado muitas empresas que querem fazer tudo e não gostamos desse conceito de clínico geral. Nós nos posicionamos como especialistas em um pedaço do processo, que é o monitoramento. Nós não queremos fornecer câmera porque entendemos que fornecer equipamentos e mantê-los é o trabalho de integrador. Também não fazemos a consultoria, porque quem faz é consultor. Nós focamos em fazer o monitoramento. Por nos posicionarmos dessa forma temos uma estrutura muito dinâmica: não precisamos vender câmera para o cliente, adicionamos inteligência no legado de equipamentos que ele já possui. Esse processo é muito bom para o cliente porque ele não tem que dispender qualquer tipo de investimento para poder ter o trabalho da C4i. Outro ponto importante que difere o nosso trabalho e novamente vamos exemplificar através do mercado residencial de alta renda é que se eu tiver um potencial risco do lado de fora da casa, eu não quero que esse meliante chegue perto nem do meu muro. Se houver uma pessoa mal-intencionada, uma situação suspeita, a solução da C4i é capaz de identificar o potencial risco e avisar a família. O nosso serviço é capaz de





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trazer esse tipo de alerta. Outro dia vi uma propaganda que fiquei chocado: era uma solução que ouvia a conversa de dentro da casa da pessoa, depois que acionava o botão de pânico, com o bandido dentro da residência. Achei um absurdo. Por que eu quero ouvir isso? Já pegaram a família. Não é para ele chegar perto da calçada, quanto mais invadir a casa. Revista Segurança Eletrônica: Vocês não se consideram integradores e nem consultores de segurança. Como vocês se definem? Alexandre Chaves: Nós ainda não nos enquadramos em nenhuma caixinha existente. Eu não sou integrador, não faço fornecimento de mão de obra e não somos faz-tudo. Nós estamos nos posicionando como especialistas, e quando chamamos de monitoramento inteligente, o inteligente é porque entendemos que para ser preventivo, precisamos ativar a camada de inteligência. Todo mundo tem o conceito de monitoramento com a câmera gravando e isso só serve para assistir a autópsia do problema. Você não está prevenindo nada, só está gravando a ocorrência para poder assistir depois. E o que nós fazemos é justamente não deixar o incidente acontecer. É por isso que somos disruptivos, pois temos uma proposta de evitar o problema. Em muitos casos, por incrível que pareça, as empresas só percebem que estão com problemas na gravação e armazenamento das imagens quando acontece uma ocorrência e percebem que em algum momento o sistema parou de funcionar. Revista Segurança Eletrônica: Vocês guardam as imagens do monitoramento? Alexandre Chaves: Todas as imagens que fazem parte do nosso trabalho recebem uma cópia gravada e criptografada na nuvem para garantir a integridade daquela informação. Não é possível apagar os dados e não tem como não estar disponível, seja para seguradora, polícia, etc. Revista Segurança Eletrônica: Vocês deixam disponível essas imagens na nuvem por quanto tempo? Alexandre Chaves: Nosso tempo é modelado, pode ser 7, 15, 30 dias, mas temos clientes que acordamos gravar durante 5 anos. Fazemos de acordo com o tempo que o cliente precisar. Revista Segurança Eletrônica: A C4i possui alguma taxa de erro, ou seja, existe a possibilidade de algo passar despercebido e infelizmente a ocorrência acontecer? Alexandre Chaves: Nós somos muito exigentes, então se algo for demandado para nós que não seja possível entregarmos, não começamos. Existiram alguns poucos casos ao longo do tempo que demandava uma determinada situação, com um determinado nível, e nós – por termos alguma situação física, técnica, link – declinamos. Temos um mantra que é: ou começa certo ou não começa. O que pode limitar o nosso trabalho quase sempre são fatores que dependem mais do cliente do que nós, por exemplo, falhas nos equipamentos, câmeras posicionadas de forma incorreta, capacidade do link e etc. Quem visita a nossa central fica encantado, porque você não vê pessoas olhando câmeras, quem faz esse papel de olhar a imagem é a máquina, nós automatizamos uma etapa do 30

processo. E aquele ser humano que deveria estar olhando as imagens, “procurando agulhas em palheiro”, nós fazemos com que se desenvolva e fique capacitado para fazer aquilo que a máquina não consegue, que é empenhar todos os esforços para tomar as ações necessárias, nas mais diversas condições de criticidade – mesmo que desconhecidas até então. Por isso falamos da importância de ter caixinhas separadas. Você traz um bom especialista para instalar as câmeras e mantê-las, outro para analisar o projeto, outro para fornecer pessoas e um especialista para fazer monitoramento. Revista Segurança Eletrônica: Caso o cliente ainda não tenha equipamentos de segurança instalados, vocês possuem parceiros que realizam essa parte do projeto? Alexandre Chaves: Sim, quando os clientes solicitam essa demanda de equipamentos, a nossa orientação natural é que o cliente contrate alguém, e inevitavelmente somos provocados a indicar. Por isso, estamos expandindo nosso programa de canais e parceiros, convidando integradores, instaladores, fabricantes, consultores do mercado em geral a serem parte da nossa família, todos são muito bem-vindos. Revista Segurança Eletrônica: Em quais regiões vocês atuam? Alexandre Chaves: Nós atuamos em todo o Brasil, mas hoje não tem nada que nos impeça de fazer com que nossa proposta de valor seja global. A conectividade melhorou no Brasil e no mundo inteiro, não temos fronteiras hoje. Inicialmente a nossa ideia é fazer esse processo de expansão. Já temos clientes hoje em 25 estados no Brasil e já temos proposta em andamento para a América Latina. Revista Segurança Eletrônica: Atualmente vocês atuam em 4 vertentes: varejo, corporativo, condomínio e residencial. Poderia explicar como funciona o monitoramento inteligente nesses nichos? Alexandre Chaves: Para cada segmento nós podemos ter uma aplicação voltada para solucionar as dores dos clientes. No varejo eu posso identificar alguém parado do lado de fora que pode ser um potencial criminoso estudando a área e se preparando para arrombar a porta, mas também ao longo da jornada posso ajudar o cliente com a questão da operação dele, como a área de marketing. Aquela mesma câmera que verifica se a porta foi ou não violada também pode contar o número de pessoas que entram na loja. Também posso observar situações de formação de filas com a mesma câmera, não preciso ter diversos equipamentos direcionados para apenas uma função. É possível ter uma câmera com vários olhares. A segurança, dessa forma, passa a ser uma porta de entrada para que possamos agregar às câmeras inteligência que impacte em outras áreas estratégicas. Começamos a fazer o monitoramento inteligente para sanar as dores do varejo, depois estendemos os demais mercados que em geral possuem centrais de monitoramento internas, e hoje – quando possível – conseguimos até retirar as salas de monitoramento de dentro das empresas, porque esse trabalho pode ser feito remotamente com o uso de inteligência e uma camada 24 horas x 7 dias por semana. A nossa proposta é adicionar inteligência, garantir que o processo seja mais preventivo e que todo ele possa acontecer remoto ou local. SE



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Unike Technologies

Autenticação por biometria e inteligência artificial Empresa utiliza soluções tecnológicas para melhorar a experiência do cliente

Por Fernanda Ferreira

B

uscando inovação e melhoria nos processos, a Unike atua em diversos segmentos, como segurança, varejo e saúde, com soluções que melhoram a experiência do cliente em diferentes situações, como autenticação de acesso em um edifício ou no consumo de alimentos em um evento. Para falarmos sobre esse assunto, entrevistamos o empreendedor André Barretto, fundador e CEO da Unike, que conta com mais de oito anos de experiência em soluções de identificação e autenticação biométrica. Revista Segurança Eletrônica: Poderia apresentar a Unike para os nossos leitores? André Barretto: A Unike Technologies é uma FricTech – startups que atuam na indústria dos negócios frictionless, sem atrito – que utiliza tecnologias de autenticação por biometrias, inteligência artificial e visão computacional para melhorar a ex32

periência em diversas jornadas das pessoas, como consumo, acesso, etc. A Unike faz parte da Blockpar, uma Venture Builder com diversas startups em diferentes estágios. Revista Segurança Eletrônica: Como é a atuação da Unike na área da segurança? André Barretto: Nós atuamos em qualquer mercado que busque a inovação e melhoria da experiência nos seus processos, entretanto, atualmente temos uma presença mais forte nas áreas de educação, varejo, acessos, entretenimento, saúde e meios de pagamento. Além da unike.PAY, utilizada em processos de pagamentos, a startup ainda conta com as seguintes soluções: • unike.FUN: substitui os ingressos de eventos, cinemas, etc, permitindo desde a entrada até a saída do usuário uma



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experiência única sem a necessidade de papéis e/ou celulares para comprovações/autenticações, além de trazer mais eficiência e eficácia para a gestão da realização do evento. • unike.ID: visa facilitar o acesso físico a estabelecimentos diversos, como condomínios corporativos e residenciais. Benefício para um cadastro único e qualificado. Elimina processos de identificação em portarias, como o “sem parar” de automóvel, além de proporcionar uma Gestão e Analytics completos dos acessos para funcionários (incluindo registro de ponto) e visitantes. • unike.SHOP: voltada para a inteligência de dados (analytics), ajuda a identificar e analisar anonimamente tendências e perfis de consumidores que circulam em shoppings, centros comerciais, lojas, supermercados, etc, ajudando na elaboração de estratégias de marketing. • unike.EDU: possibilita a identificação e autentificarão passiva de estudantes física ou virtualmente (em plataformas EAD). Dessa forma, é possível realizar ações como confirmação de presença em salas de aulas, provas e eventos com mais facilidade e conveniência. • unike.CONTROL: solução "filha" da unike.ID, criada no início da pandemia com o intuito de resolver alguns problemas dos novos tempos: medição de temperatura a distância, verificação do uso de máscara associada a identificação através de reconhecimento facial e todos as outras funcionalidades da unike.ID. Revista Segurança Eletrônica: Como as soluções da Unike podem colaborar com os projetos de segurança? André Barretto: A Unike nasceu com o propósito de melhorar a experiência das pessoas, dessa forma, nosso foco principal sempre foi a conveniência que o uso de tais tecnologia pode trazer, entretanto, uma vez que criamos uma metodologia baseado em tecnologias fortes e precisas de autenticação e identificação, a segurança é a principal consequência desse processo. Por outro lado, segurança e conveniência sempre estiveram em um "cabo de guerra". Se nós aumentamos a segurança, tiramos a conveniência e vice-versa. Dessa forma, na história, tudo que foi baseado em processos seguros foi visto com repudia pelos usuários por se tratar de um inconveniente. A contribuição da Unike nesse mercado é justamente minimizar esse conflito com uma proposição de equilíbrio pautado na Tecnologia (biometrias, localização indoor, etc), na Educação (trazer conhecimento e esclarecer essas novas visões) e no Compliance Jurídico (a preocupação, presente desde a concepção da ideia, em estar de acordo com todas as regras de proteção dos dados e privacidade, conforme estabelecido pela LGPD). Revista Segurança Eletrônica: Como a Unike tem que reinventado com as novas exigências do mercado em relação a controle de acesso sem toque? André Barretto: Eu, como empreendedor, estou no mercado de autenticação/identificação desde 2012 e parte desse trata do controle de acesso, que vem sofrendo mudanças e evoluções a cada dia e tornando-se cada vez mais exigente. O con34

trole de acesso sem toque e sem atritos já é uma realidade e catalisado pelas exigências da pandemia tornou-se quase que obrigatório, o que para nós é muito gratificante e recompensador, uma vez que a Unike já nasceu nesse cenário e com esse propósito. Dessa forma foram necessárias muito poucas "reinvenções". Há algumas semanas, por exemplo, nós fomos responsáveis pelo controle de acesso da Porsche Cup no autódromo de Interlagos que além de oferecer toda a segurança no cumprimento das regras exigidas pelas autoridades (o novo normal), o acesso inteligente da Unike proporcionou a conveniência aos participantes do evento. A DHL é um cliente que trabalhamos em diferentes frentes. Além de monitorarmos e fazermos a gestão dos acessos dos seus milhares de colaboradores e visitantes, ao lado deles e da MyView, empresa especializada em automação de drones, desenvolvemos o MyView D4 Touchless Delivery. Projeto baseado em inteligência artificial, para atuar na linha de frente do combate ao coronavírus, além de acenar para o futuro das entregas em domicílio. As startups buscam reduzir o atrito (friction, em inglês) no acesso a produtos e serviços, além de aprimorar a conveniência do usuário/cliente graças à eliminação do atrito. Não só no Brasil, como também no Vale do Silício, nós já somos referência nesse mercado. E ficamos muito felizes com o status.



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“A Unike nasceu com o propósito de melhorar a experiência das pessoas, dessa forma, nosso foco principal sempre foi a conveniência que o uso de tais tecnologia pode trazer, entretanto, uma vez que criamos uma metodologia baseado em tecnologias fortes e precisas de autenticação e identificação, a segurança é a principal.”

Revista Segurança Eletrônica: Como funciona a política comercial da empresa? André Barretto: É bastante eclética. Uma vez que estamos propondo algumas quebras de paradigmas na forma como pessoas de relacionam (como instituições com seus clientes, funcionários, etc), não existe uma regra de como isso irá funcionar, sendo assim nós também estamos muito abertos a ouvir e desenhar a quatro mãos, com nossos clientes, modelos que façam sentido para ambos. Costumo dizer aos nossos clientes: "Temos uma página em branco em cima da mesa e precisamos desenhar juntos nela", o que torna cada acordo comercial distinto. Dessa forma temos negociações que vão desde modelos fixos até transacionais e variáveis, respeitando principalmente os propósitos dos clientes e o DNA da Unike. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os planos futuros da empresa para o mercado de segurança? André Barretto: Nos últimos quatro meses colocamos inúmeros produtos na “rua”. Justamente porque entendemos a real necessidade do cliente antes de sugerir a solução. Nesses últimos meses, a grande maioria foram soluções ligadas a necessidades trazidas pela COVID-19, como: reconhecimento facial para entrada de estabelecimentos, aferição de temperatura a distância e automatizada, solução para auxiliar 38

no trabalho remoto, como é o exemplo de empresas de telemarketing, entre outros. Para o futuro, pretendemos continuar fazendo as melhores entregas para os nossos clientes e mercado, trazendo inovação e melhorias nas soluções já existentes, como por exemplo pagamentos invisíveis e instantâneos (com a evolução com o PIX), etc. Já para o mercado de Segurança, especificamente, pretendemos colocar em prática um roadmap de evoluções previstas no projeto da unike.ID que trarão ainda mais conveniência aos participantes e usuários. Falando de novos lançamentos, ainda não temos novidades previstas. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final? André Barretto: Mais uma vez é muito importante frisar que nós nascemos com o propósito de melhorar a experiência nas jornadas em variados momentos do dia a dia das pessoas, como por exemplo, na entrada de um show, cinema e até mesmo em um prédio comercial, no passeio em shoppings centers, na experiência de uma noite em um bar, balada, restaurante e também com pagamentos utilizando reconhecimento facial e tecnologia de posicionamento indoor. Sempre considerando a biometria como catalisador e com o compromisso tecnológico que isso aconteça sem atrito. SE


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Técnico Externo Sudeste - MG, RJ e ES

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Elsys

Empresa busca expandir atuação no mercado de segurança Elsys chegou ao segmento de segurança em 2018 e pretende consolidar e ampliar sua marca

Por Fernanda Ferreira

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Elsys está há 30 anos no mercado de TV, telefonia e internet, e em 2018 decidiu também atuar no setor de segurança eletrônica. Com soluções para o mercado residencial e corporativo, a empresa tem visado cada vez mais esse segmento e pretende ampliar o seu portfólio. Para falar mais sobre isso, conversamos com Claudio Blatt, diretor comercial da ELSYS. Revista Segurança Eletrônica: Poderia compartilhar um pouco da trajetória da Elsys e por que decidiram entrar no setor de segurança? Claudio Blatt: Atuamos há mais de 30 anos no mercado e 40

buscamos conectar pessoas. Por isso estamos sempre ampliando nossas linhas de atuação para atender as diferentes necessidades dos nossos clientes. A entrada da marca no setor de segurança se deu justamente para atender tanto o consumidor final, com dispositivos de fácil uso que proporcionam um ambiente seguro nas residências, quanto a empresas e estabelecimentos que precisam de produtos eficazes para a manutenção da segurança. Desde o início, os produtos de segurança foram projetados para proporcionar integração com dispositivos de outras linhas proporcionando assim o conceito de casa inteligente.


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2ª geração, a linha de Câmeras Inteligentes traz como novidades a detecção inteligente de pessoas, linha de passagem, alarme com frases, sons e iluminação, imagem com resolução Full HD e autotracking. Já os modelos profissionais, voltados para empresas e condomínios, funcionam como um Circuito Fechado de Televisão (CFTV) contando com o diferencial da tecnologia ANPOE, o que torna a instalação do sistema muito mais rápida e organizada e menos suscetível a manutenções. O sistema também é compatível com as tecnologias BNC disponíveis no mercado. Além disso, a imagem é gravada em Full HD, com sensores e lentes de ampla abertura que permitem o melhor alcance da visão. Revista Segurança Eletrônica: O que a Elsys planeja para o futuro em relação a essa área de segurança dentro da empresa? Claudio Blatt: O ano de 2020 trouxe inúmeros desafios, principalmente no período de isolamento social. Neste semestre, com a retomada gradual da economia no país, especialistas preveem uma expansão de 12% no setor de segurança para os próximos meses, e nós temos como propósito a nossa consolidação no mercado de segurança, tanto na linha residencial quanto na profissional, agregando em nosso portfólio, soluções e atualizações, como a nova geração de controle de acesso residencial.

Revista Segurança Eletrônica: Dentro do mercado segurança, quais são as áreas de atuação da Elsys? Claudio Blatt: Em um primeiro momento o foco da linha de segurança foi para consumidores finais, para residências e pequenos comércios com dispositivos de fácil utilização, como as câmeras inteligentes Wi-Fi, fechaduras digitais e elétricas e videoporteiro. Junto com a integração das câmeras com nosso dispositivo de streaming, o SMARTY, iniciamos as vendas de soluções corporativas. E neste ano estamos expandindo a frente de atuação para área de segurança profissional, com a linha de câmeras de CFTV e do serviço ELSYS Monitora. Revista Segurança Eletrônica: Recentemente foi lançado uma linha de câmeras inteligentes e uma linha de CFTV profissional. Poderia explicar os recursos dessas soluções? Claudio Blatt: Os produtos lançados na área de segurança trabalham de forma integrada, com fácil usabilidade. Em sua

Revista Segurança Eletrônica: A Elsys possui mais de 30 mil pontos de venda pelo Brasil. Poderia explicar como funciona a política comercial da empresa? Claudio Blatt: A rede ELSYS de 30 mil pontos de venda está espalhada em mais de 4 mil municípios do Brasil. Dentro da nossa estrutura da rede credenciada, os parceiros se habilitam de acordo com a linha de negócio com que trabalham e são divididos em: distribuidores, lojistas e integradores. Um ponto importante para destacar é que o contato com eles é majoritariamente feito de forma online com uso do Sistema de Gestão ELSYS e seus aplicativos via web, que permitem gerar relatórios, ter controle de equipamentos e estoque, acesso a questões de comissionamento, facilidades para habilitações, acesso ao material de marketing, treinamentos, contato para qualquer questionamento e muitas outras funções de forma rápida e prática. A ELSYS conta com diferentes canais de venda, distribuição, varejo, e-commerce e central de atendimento, cada um possui sua particularidade e atinge os diferentes públicos para que mais vidas sejam transformadas com a conexão. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final para os nossos leitores? Claudio Blatt: Com o propósito de conectar pessoas para transformar vidas, a ELSYS se preocupa em investir em tecnologia para oferecer soluções de qualidade a todos os públicos, ajudando pessoas e empresas a se conectarem ao mundo da informação do entretenimento. A inserção da marca na área de segurança por meio de dispositivos inteligentes e profissionais, mostra quanto a empresa está atenta às necessidades dos consumidores. SE 41


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Gestão de riscos operacionais Por Rafaela Rios Coelho

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segurança empresarial abrange diversas ramificações e envolve vários setores de uma empresa. O conceito passa a ganhar força quando demonstramos através de um levantamento de vários dados e informações, que para sobrevivência de um negócio e para o seu bom funcionamento, todos os processos presentes naquela operação precisam ser gerenciados. Todas as empresas, independente do seu ramo de atuação e do seu porte, estão sujeitas à diversos riscos relacionados as suas atividades. De uma forma geral podemos destacar alguns riscos como: furtos internos e externos, incêndios, atos de espionagem e concorrência desleal, fraudes, acidentes e doenças ocupacionais, contaminações, sequestros, sabotagem, assédio sexual e moral etc. Para minimizar e blindar essas diversas ameaças, contamos com: mão de obra especializada, treinamentos, prestação de serviços, softwares e equipamentos cada vez mais tecnológicos, porém, nada disso opera de forma autônoma ou de maneira vertical. Para que a gestão de riscos seja realmente eficiente, todos os meios empregados deverão operar horizontalmente, compartilhando de maneira estratégica todas as informações e dados e atuando de forma proativa. Em 1950, William Edwards Deming, influenciou e mudou totalmente o cenário industrial levando conceitos e metodologias para melhorar os processos produtivos. Segundo Deming: “Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia”. Todas as empresas precisam estabelecer suas métricas e indicadores que lhes auxiliem a se autoavaliarem, porque isso será a base da sua melhoria contínua. O objetivo é estabelecer cadência, um ponto de equilíbrio, estabelecendo um padrão de performance e equidade, gerando valor e aprimorando toda cadeira produtiva. Quando as empresas passam a ter uma visão 360° dos seus processos e da sua operação, consequentemente elas conseguirão mapear todas as suas 42

etapas produtivas, bem como os riscos inerentes de cada uma delas. Após mapear, identificar o grau e nível de risco de cada operação, a empresa atinge uma maturidade para iniciar o tratamento de suas não-conformidades, das suas perdas financeiras e operacionais, além de ter um aproveitamento melhor dos recursos de segurança adquiridos. A visão preventiva implantada dentro da empresa melhora o clima organizacional, gera maior conscientização dos funcionários e parceiros, fortalece a imagem empresarial e consequentemente minimiza as perdas e maximiza os resultados. A empresa melhora consideravelmente nos quesitos qualidade e produtividade. Desenvolva um plano diretor de segurança empresarial e gerenciamento de riscos; institua lideranças eficientes na sua empresa; elimine as barreiras entre os setores internos e una-os de forma estratégica; implemente uma central de inteligência preventiva; não selecione fornecedores somente por preço, busque um relacionamento de longo prazo e fundamentado em lealdade. Com essas metodologias e suas implementações, sua empresa terá o controle tático, sua operação será mais eficiente e seus riscos serão minimizados. Haverá redução efetiva de suas perdas e retorno notório dos seus investimentos em segurança. Sua empresa será rentável e reconhecida profissionalmente. SE Rafaela Rios Coelho Analista de projetos de segurança empresarial.



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O poder da mentoria para você e seu negócio Por Adalberto Bem Haja

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rimeiro é importante conceituar o que é mentoria. Mentoria não é coach e muito menos consultoria, o papel do mentor é conversar, provocar e discutir para que o empreendedor possa acelerar o seu desenvolvimento. Sendo assim, logo de início vem um pensamento: qual a formação necessária para ser mentor? A resposta é simples: a experiência! Ter vivido na prática – reforço, NA PRÁTICA. Quando falamos de experiência na prática, isso envolve ter vivido experiências boas e não boas. Um mentor que já quebrou, entendeu o porquê quebrou, aplicou as correções e então conquistou ótimos resultados, é muito bacana. Ele terá experiências que podem contribuir ao mentorado, com provocações e insights que farão com que essa pessoa avalie e planeje seus próximos passos, de forma que se sinta mais seguro e confortável para avançar de forma independente. Para mentorar é fundamental ter paixão por compartilhar o 44

que aprendeu e se realizar vendo outras pessoas e negócios se desenvolverem, mesmo que sejam negócios que até concorram com o seu, ou seja, ter o desejo de ver o seu segmento ou sociedade se desenvolver como um todo. Importante termos em mente que para aprendermos, precisamos saber escutar o que os outros tem à dizer, porque o aprendizado é a consequência da humildade de saber escutar, e para aprendermos com os outros se faz necessário compartilharmos o que conseguimos aprender, então chegamos no ciclo virtuoso em que o aprendizado se torna uma troca de experiências retroalimentadas pelas pessoas que escutam e compartilham. É muito comum líderes serem mentores, pois têm como meta inspirar seus comandados, produzindo assim o empoderamento; os comandados sairão mais fortes e com ferramentas para resolverem suas questões. Voltando para o que faz um mentor, ele não é o cara que falará


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o que fazer, muito menos dará fórmulas mágicas, em que basta aplicar que você será feliz, seu faturamento dobrará e tudo será maravilhoso. Pelo contrário, o mentor vai sempre te ouvir muito e de posse das informações que passar, devolverá provocações baseadas nas experiências que ele viveu e que farão você achar qual melhor caminho, até porque você terá muito mais firmeza em colocar em prática algo que entendeu como o melhor caminho. Como conselheiro, o mentor conversa, provoca, discute com o mentorado visando acelerar o seu desenvolvimento, que no mundo corporativo é visto como uma ferramenta eficaz e de grande valia, pois estimula inovação e criatividade com maior segurança. O mentoring faz muitas perguntas, sempre baseado em suas experiências e vivências maiores em um determinado tema, entregando conhecimentos e fórmulas para que o mentorado seja despertado e encontre soluções efetivas de curto prazo que reverberarão em seu futuro. A mentoria é fundamental para todo cargo de alta gestão. É comum as pessoas acharem que os gestores, empresários e CEOs, por viverem cercadas de colaboradores, fornecedores, cliente e etc, são pessoas que nunca se sentem só, e a realidade é o inverso disso. As funções mais solitárias que existem são exatamente a do líder de uma companhia, pois há inúmeros assuntos, ideias e decisões a serem tomadas que demandam a companhia de alguém que tenha experiência no assunto e não esteja com preconceitos e sentimentos de estar no olho do furacão do tema a ser decidido. O gestor/líder que recebe mentoria precisa estar de coração aberto para escutar as provações, pois as grandes mudanças sai-

rão da evolução dele mesmo e assim conseguindo ser, ele estará sempre muito mais seguro e certo de suas decisões, logo sua taxa de acerto e aumento dos resultados naturalmente começarão a melhorar consideravelmente. O que potencializa os resultados da mentoria é ela ser constante. Ter encontros periódicos, de forma que todos os pontos dos trabalhos tenham começo, meio e fim, o que demanda tempo, estudo, ajustes e ação para os insights recebidos pelo mentorado. Tudo isso colocado, vale a pena para você gestor procurar alguém com quem encontre empatia – para que se sinta à vontade em abrir seus problemas – e sinta confiança. Dessa forma, pode ter certeza que você e seu negócio vão se desenvolver. SE

Adalberto Bem Haja CEO da BHC Sistemas de Segurança, Investidor anjo e Mentor de startups. Formado em Engenharia Eletrônica pela FESP e com MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela FGV. Possui larga experiência em gestão e desenvolvimento de negócios no mercado de tecnologia.

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