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Editorial
O uso de drones no mercado de segurança
E
m 2018, se fizéssemos uma pesquisa entre os integradores de segurança do país, provavelmente encontraríamos poucos que estivessem comercializando ou promovendo o uso de drones em suas aplicações. Mas as coisas mudaram em menos de 3 anos. A tecnologia decolou como um foguete, e a maioria dos grandes integradores já estão envolvidos com a solução de monitoramento por drone. Ou seja, se você ainda não explorou a oferta de drones como serviço de segurança, já está atrasado. Com o drone, é possível ter mais agilidade na pronta resposta, uma vez que a aeronave consegue chegar ao local da ocorrência mais rápido que uma equipe terrestre. Também pode realizar rondas de vigilância automatizadas e inspeções de rotina nas instalações. Além disso, com o drone é possível ter uma visão aérea ampla, dando uma consciência situacional única, colaborando assim com a equipe de segurança durante uma operação. As vantagens em utilizar os drones em um projeto de segurança são diversas. Diferente do cenário de alguns anos atrás, os drones hoje são muito mais acessíveis e o mercado hoje já conta com empresas brasileiras que fornecem a solução para integradores. Fernanda Ferreira Editora
Ano 4 | N° 56 | Setembro de 2021
Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Antonio Morales Lucas Kubaski Rodrigo Cabral Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online
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REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA
Sumário 08.
NOVIDADES
Aeroscan | p. 8 Benefícios do monitoramento por drones para a segurança Dyno Security | p. 12 Multinacional chinesa inaugura nova distribuidora em Curitiba Intelbras | p. 13 Intelbras é reconhecida pelas Forças Armadas como uma Empresa Estratégica de Defesa (EED) Axis Communications | p. 14 Axis comemora primeiro semestre e avança com nova estrutura voltada para desenvolvimento de negócios
16.
Case
Bosch | p. 16 Solução de machine learning para controle de quantidade de motores no lote
18.
EM FOCO
Carlos Bonilha e Éric Bonilha – Digifort | p. 18 Investimento avançado em pessoas e tecnologias Thiago Martini – WDC Networks | p. 26 Segurança As a Service
30.
ARTIGO
Hospitais seguros, uma chamada de emergência | p. 30 Soluções tecnológicas no suporte de segurança pública | p. 34 Evolução das soluções corporais: como a integração de vídeo e VMS vestíveis viabiliza controle situacional inovado em toda a empresa | p. 38
06
07
Novidades
Aeroscan
Benefícios do monitoramento por drones para a segurança Transmissão de imagens aéreas em tempo real, voos automatizados e acesso à regiões humanamente inacessíveis são alguns dos diferenciais da solução da Aeroscan
O
segmento de segurança física deve movimentar US$ 120,3 bilhões até 2025, de acordo com o relatório de pesquisa de mercado da Markets and Markets. Entre os principais motivos que impulsionam o crescimento anual de 5,2% (CAGR) são o aumento das taxas de criminalidade; os avanços tecnológicos; a implantação de tecnologia sem fio em sistemas de segurança e a adoção de sistemas de segurança baseados na Internet das Coisas (IoT) com plataformas de computação em nuvem. Dessa forma, a preocupação com a segurança de ativos, pessoas e processos, e a necessidade de aumentar a eficiência das operações, tem feito o mercado de segurança física crescer cada vez mais. Entre as inovações utilizadas pelas empresas, está o monitoramento de perímetro por drones, que pode ser aplicada tanto para segurança pública como para segurança privada. “Antigamente a vigilância aérea era feita por helicópteros, e era algo muito caro e muito difícil de implementar. Os drones chegaram para simplificar muito o processo. Eles podem ser implantados em apenas alguns dias e são capazes de di08
minuir os custos (ao reduzir mão de obra) e trazer mais eficiência para a operação, gerando maior segurança, flexibilidade e capacidade de resposta”, disse Marco Forjaz, co-fundador e CRO da Aeroscan. Benefícios do monitoramento por drone 1- SOLUÇÃO DE SEGURANÇA AUTOMATIZADA Os drones podem ser programados para realizar voos automatizados (sempre com um operador responsável pela operação). Isso torna possível gerenciar rondas regulares ao longo de trajetórias de voos predeterminados. 2- COMUNICAÇÃO EM TEMPO REAL Por meio de transmissão de imagens em tempo real das câmeras dos drones as equipes de segurança podem saber ao vivo o que está acontecendo no local monitorado, além de poderem receber notificações instantâneas da operação. Esta é uma grande atualização para uma rede de sistemas estáticos de câmeras de segurança, pois os drones são muito mais móveis e têm um campo de visão mais amplo. Com a
Novidades
tecnologia de transmissão de vídeo é possível que um drone entregue as imagens em tempo real de uma estação terrestre localizada a vários quilômetros de distância. 3- ADAPTAÇÃO DO EQUIPAMENTO AÉREO É possível equipar os drones de acordo com a necessidade da operação. Em uma ronda de vigilância noturna, por exemplo, é preciso ter um drone com câmera térmica. Assim, seja noite ou dia, os drones podem fornecer vigilância versátil e confiável. Soluções como holofotes e alto-falantes podem ser acoplados ao drone. 4- ACESSO FACILITADO A REGIÕES DE DIFÍCIL ACESSO Comparados a equipes de segurança em terra, os drones têm a vantagem de acesso quase irrestrito a qualquer local, uma vez que não são limitados pelo terreno. Assim, os drones podem responder a um local remoto mais rápido do que qualquer equipe de segurança a pé ou de carro. Os drones também são mais adequados para responder a emergências. Se houver intrusos em uma propriedade privada, os vigilantes normalmente seguirão um protocolo que é 10
projetado para evitar que sofram danos desnecessários. Com os drones, essa não será mais uma preocupação. "Os drones são discretos e permitem a visualização a longa distância. Permitem o monitoramento em áreas maiores, em terrenos acidentados e em regiões humanamente inacessíveis, evitando acidentes e a falha humana”, explicou Marcelo Musselli, fundador e COO da Aeroscan. Segurança patrimonial inovadora A Aeroscan atua no mercado de segurança patrimonial com a solução de monitoramento por drone automatizado. Por meio de sua plataforma de gerenciamento inteligente, o cliente consegue coordenar seus drones integrados à todas as soluções perimetrais que precisar, como alarmes, cercas, radares etc., com possibilidade de aplicação em diversos segmentos. O software da Aeroscan também permite que o drone faça a detecção de ameaças através de uma poderosa visão computacional embarcada, identificando anomalias e ameaças indesejadas de forma automatizada, como reconhecimento de pessoas, carros, animais e objetos. Seja um parceiro Aeroscan – aeroscan.com.br/seja_parceiro.SE
Novidades
Dyno Security
Multinacional chinesa inaugura nova distribuidora em Curitiba
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Dyno Security inaugurou uma nova distribuidora em Curitiba, no Paraná. A estrutura conta com diversos produtos para CFTV, Alarmes, Controle de Acesso, Segurança e Inteligência Artificial. As parcerias entre as marcas acontecem na China antes de vir ao Brasil, isto proporciona preços bem competitivos. A cerimônia oficial de inauguração aconteceu no dia 25 de agosto. O evento contou com a presença de secretários de segurança pública e executivos do ramo. Além do jogador Pentacampeão, Edmilson Moraes. Fundada em 2018, em Hangzhou, na China, a Dyno Security é uma empresa binacional, com sedes na China e Brasil. A missão da Dyno é trazer a tecnologia de ponta em segurança e inteligência artificial para o Brasil. Empresas como o Aeroporto Internacional de Guarulhos, Terminal de Contêineres de Paranaguá e a Polícia Militar do Estado do Paraná já utilizam suas soluções em segurança, controle de acesso e reconhecimento facial. “Estamos muito felizes em atuar na capital Curitibana. Além de estarmos logisticamente próximos ao porto de Paranaguá, temos grandes laços por aqui. O Brasil é um mercado importante para nós. Agora é a hora certa de investir no País, pois o setor local ainda está focado nas soluções analógicas. Além disso, estamos nos preparando para no futuro expandirmos para a América Latina e outros países”, disse Bruce Wu, diretor geral 12
da empresa no Brasil. Além de sua marca própria, a empresa também se tornou distribuidora oficial dos produtos Hikvision no país. Isto possibilita preços competitivos e a possibilidade de oferecer assistência técnica completa, treinamentos sobre os produtos Hikvision e tudo o que você precisa para implantar os seus projetos com tranquilidade e sucesso. Benefícios para Instaladores A Dyno Security está organizando treinamentos gratuitos e com certificação para os instaladores, convidando técnicos e engenheiros de grandes marcas para ministrar treinamentos pessoalmente na sede da empresa, em Curitiba. Neste mês de inauguração, a Dyno já contou com um treinamento oficial na Betacavi, ministrado pela própria equipe da empresa, que é líder no segmento de cabeamento e conectores para CFTV. “Nossos treinamentos gratuitos têm o propósito de ajudar os instaladores locais, atualizando-os com o que há de mais novo no mercado. Nosso objetivo é valorizar os instaladores e criar uma parceria verdadeira e duradoura com eles, fornecendo tudo o que eles precisam para implantar seus projetos com tranquilidade”, falou Bruce Wu. A Dyno também oferece showrooms com várias soluções, para que os instaladores acompanhem de perto e fiquem por dentro de todas as novidades do setor. SE
Novidades
Intelbras
Intelbras é reconhecida pelas Forças Armadas como uma Empresa Estratégica de Defesa (EED)
A certificação reconhece o alto nível das soluções tecnológicas desenvolvidas pela companhia, que investe 4% do faturamento bruto em Pesquisa e Desenvolvimento
A
Intelbras foi autenticada como uma Empresa Estratégica da Defesa (EED) pelo Ministério da Defesa. Com a recente adição da Intelbras, apenas 139 empresas fazem parte do seleto grupo de empresas credenciadas como EED no país*. “Ter esse reconhecimento fortalece o DNA inovador da Intelbras. Como uma empresa brasileira, essa certificação comprova nossa credibilidade no mercado, o alto nível de qualidade e inteligência dos nossos produtos e de que estamos no caminho certo”, comentou Márcio Ferreira, Diretor Comercial Corporativo da Intelbras. O Decreto nº 6.703, instaurado pela Estratégia Nacional de Defesa estabelece que um dos pontos para manter a segurança e desenvolvimento do país é contar com o credenciamento de empresas parceiras. As chamadas EEDs são organizações tecnológicas com modernas diretrizes e know-how, que podem ser utilizadas, se necessário, para a defesa do território nacional.
O criterioso processo de avaliação considera a complexidade das inteligências desenvolvidas pelas companhias e faz uma profunda análise dos produtos e soluções oferecidos por elas. Além disso, é necessário que a empresa mantenha sua sede administrativa e industrial no Brasil, realizando investimentos em pesquisas, e com o seu quadro de acionistas composto majoritariamente por brasileiros. “A Intelbras investe 4% do seu faturamento bruto em pesquisa e desenvolvimento, podendo chegar a 6%. Isso significa que estamos sempre nos modernizando e buscando soluções tecnológicas que aliam confiança e principalmente robustez ao nosso portfólio”, finaliza Ferreira. A receita da companhia cresceu 56% no primeiro semestre de 2021, chegando à marca de R$ 696,4 milhões, com destaque para as divisões de segurança eletrônica, comunicação e energia. *Lista de empresas EED do Governo Federal. SE 13
Novidades
Axis Communications
Axis comemora primeiro semestre e avança com nova estrutura voltada para desenvolvimento de negócios
O recém-inaugurado Experience Center e a nova gestão, tem como foco promover relacionamentos de negócios e inovação tecnológica, bem como fornecer experiência prática das soluções Axis
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Axis Communications comemora o fechamento do primeiro semestre com forte crescimento. Com a retomada da economia e o aquecimento de importantes setores chave, a fabricante tem focado a sua atuação em ações educacionais, na aproximação com o cliente final e na parceria com grandes integradores do setor de TI, para consolidar a curva de crescimento que conquistou nos últimos anos. Liderando a estrutura no Brasil, Glaucio Silva, Gerente Nacional de Vendas da Axis, tem priorizado a capacitação do ecossistema de parceiros e a proximidade com o canal de distribuição em todo o território nacional. “O nosso mercado é carente de formação qualificada, por isso, nosso foco está em educar o canal de vendas para que tenham uma abordagem consultiva e não apenas pautada em preços. Focamos em capacitar nossos parceiros, para que eles desenvolvam habilidades em detectar oportunidades e propor soluções que resolvam necessidades dos clientes finais dos mais diversos segmentos”, afirma Silva. Para apoiar todas as ações, o recém-inaugurado Axis Experience Center conta com mais de 1000 m² e foi desenhado 14
para entregar ao visitante uma experiência de uso das principais soluções de áudio e vídeo em rede da empresa. Localizado na região Avenida Paulista, o laboratório prático de tecnologias Axis concentra uma diversidade de soluções para impulsionar a experiência de uso do portfólio, e está preparado para receber desde pequenos grupos até grandes eventos. “Queremos que o integrador consiga traduzir toda tecnologia da Axis em exemplos práticos para o consumidor final. Nosso AEC foi projetado para que clientes finais e parceiros de diversos setores, possam experimentar nossas soluções ao vivo, simulando cenários e obtendo respostas instantâneas sobre a performance de cada solução. Incentivamos todos os parceiros a considerarem o nosso Experience Center como uma extensão de seus escritórios e de seus negócios um lugar onde eles podem se encontrar e demonstrar nossas soluções mais recentes”, declara. Com o avanço da vacinação, o espaço tem cada vez mais sido utilizado, seguindo todos os protocolos de segurança e recomendações das autoridades de saúde, para lançamentos e ações Hands-On.SE
Case de Sucesso
Bosch
Solução de machine learning para controle de quantidade de motores no lote Linha de produção com controle de quantidade automatizado
Por Redação
A
divisão Electrical Drivers da Bosch, responsável por desenvolver e produzir componentes para eletrificação e automação veicular, buscava uma solução para reduzir para zero os incidentes devido a falta de motores em lotes enviados a seus clientes. Antes da implementação do projeto, a verificação das peças dentro das caixas era feita de forma manual. O operador utilizava um dispositivo manual para checagem final da remessa e registava as informações no caderno de controle. A revisão era feita por dois operadores. Para solucionar o problema, a equipe instalou uma câmera Bosch modelo Dinion IP 8000 Ultra 4K (NBN-80122-CA) com recurso de Machine Learning na parte superior do último posto. Desta maneira, o controle de quantidade passou a ser automatizado, eficaz e sem falhas. Com o trabalho em parceria com a equipe de engenharia da Bosch Security System, foi realizada a configuração do Machine Learning para treinar a câmera na identificação dos motores, e regras de inteligência artificial para o alarme do Analítico de ocu28
pação peças, além do script personalizado desenvolvido para automação do processo e instalação de sinalizador visual para caso a câmera detecte alguma inconformidade. “O sistema é muito simples e robusto. Estamos passando por uma fase de automação industrial e implementação de inteligência em todo nosso processo de manufatura. A solução veio de encontro com a nossa necessidade e estamos muito satisfeitos e já estamos expandindo para outras linhas de montagem da Bosch em Campinas”, disse Fabiano Bergamine, Planejador Técnico da divisão Electrical Driver na Bosch Campinas. Após a implementação do projeto não houve mais reclamações por lotes com falta de peças, além da possibilidade de registrar o embalo para futuras consultas. “Com esse projeto podemos demonstrar como nosso sistema de vídeo vem trabalhando para prever situações, trazer confiança na operação para nossos clientes e reduzir perdas. A combinação da Inteligência Arficial e Machine Learning veio para transformar e facilitar a operação”, finalizou Danilo Capelli, Engenheiro de Soluções de Vídeo. SE
Em Foco
Digifort
Investimento avançado em pessoas e tecnologias Além de ser uma das maiores fabricantes de VMS do mundo, o Digifort tem se destacado ainda mais no mercado por suas políticas de capacitação e treinamentos personalizados para os profissionais do segmento
Q
Por Fernanda Ferreira
uem atua no mercado de segurança já conhece a potência do software do Digifort. Além dos inúmeros investimentos na solução, a empresa tem se dedicado cada vez mais na formação dos profissionais de segurança, realizando treinamentos e cursos de capacitação para que eles se desenvolvam e se tornem especialistas. Para falar um pouco mais sobre a empresa e suas novidades, conversamos com Carlos Bonilha, Presidente do Digifort, e Éric Bonilha, Diretor de Desenvolvimento do Digifort.
Revista Segurança Eletrônica: O Digifort é uma empresa brasileira e uma das maiores fabricantes de software de monitoramento de imagem do mundo, reconhecida internacionalmente por centenas de fabricantes de equipa18
mentos da área. Como se explica esse sucesso? Carlos Bonilha: Desde a sua fundação, nosso lema foi sempre ouvir as necessidades do cliente e dar apoio total nos projetos e no atendimento ao suporte técnico. Boa parte das funcionalidades hoje existentes no Digifort vieram das sugestões dos nossos clientes e isso fez uma grande diferença no mercado, até porque temos hoje muito mais recursos diferenciados aplicados à realidade brasileira do que qualquer concorrente. Além de saber ouvir o cliente em suas necessidades operacionais, também investimos muito no atendimento pós-venda, em nosso suporte técnico, que também é considerado o melhor do Brasil, ganhador de vários prêmios nos últimos 8 anos. A qualidade de nossos produtos, os custos adequados à rea-
Em Foco
lidade brasileira e a dedicação de nossos colaboradores para com os clientes fazem toda a diferença. Todos nossos colaboradores são bem treinados para solucionar qualquer dúvida que o cliente tenha. Ministramos cursos de certificação a cada 20 dias com a presença de 12 pessoas entre integradores e clientes finais, promovemos lives para apresentação técnica dos produtos, cursos para principiantes, palestras individualizadas e direcionadas ao projeto, ajuda na elaboração de projetos e seu acompanhamento, ou seja, estamos sempre ao lado do cliente em todas as suas necessidades. Além do exposto acima, nossa política comercial chama a atenção por não cobrarmos do cliente muitos recursos exigidos por nossos concorrentes, como atendimento ao suporte técnico e upgrades dentro da versão adquirida, tornando o software mais barato no mercado. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os produtos oferecidos ao mercado? Carlos Bonilha: Hoje o carro chefe é o VMS, mas temos os módulos de analíticos inteligentes de vídeo, analíticos de redes neurais, sistema de leitura de placas de automóveis, análise forense, reconhecimento facial, sistema de gestão de eventos, gerenciamento de alarmes e automação, cloud, gerenciamento de drones, sistema de proteção às pessoas e integrações diversas. Revista Segurança Eletrônica: Além do Brasil, onde é comercializado o Digifort? Carlos Bonilha: O Brasil ainda é o principal mercado do Digifort, mas hoje exportamos nosso software para 140 países em todos os continentes, em 19 idiomas. Possuímos 14 escritórios no exterior responsáveis pelas vendas e suporte técnico em suas regiões. 20
Revista Segurança Eletrônica: Estamos a 3 meses do fim de 2021. Como tem sido esse ano para o Digifort? Carlos Bonilha: Para nós foi uma grata surpresa o ano de 2021 até o momento. Apesar da pandemia, ainda em grande evidência, registramos um excelente crescimento no Brasil e no exterior. Acreditamos que isso se deve ao fato de termos apresentado ao mercado novos produtos relacionados à pandemia e ao grande trabalho de marketing que contratamos de empresas especializadas, além de outros projetos desenvolvidos internamente. Revista Segurança Eletrônica: Como funciona a área de Pesquisa e Desenvolvimento do Digifort e quanto é investido anualmente? Carlos Bonilha: Essa eu deixo para o Éric Bonilha responder, ele é responsável por toda a área de desenvolvimento. Éric Bonilha: Hoje, o nosso centro principal de P&D fica localizado na cidade de São Caetano do Sul (SP), onde temos profissionais extremamente talentosos que contribuem com o desenvolvimento dos nossos produtos. A maior parte do nosso desenvolvimento é feito em São Caetano do Sul, mas também temos profissionais localizados em outros estados do Brasil e na Austrália. Contamos com analistas, programadores e analistas de testes que garantem a qualidade dos produtos Digifort e investimos uma parte significativa do nosso faturamento nesta área. O nosso setor de desenvolvimento está sempre atento às demandas do mercado, analisando requisitos operacionais de clientes e desenvolvendo novos recursos e produtos para atender as constantes mudanças e evolução do mercado de segurança. Revista Segurança Eletrônica: Há cerca de um ano o Digifort começou a investir na realização de LIVES pelo You-
Em Foco
Tube. Qual o propósito das LIVES, para quem são direcionadas e quais os assuntos abordados? Carlos Bonilha: O objetivo das LIVES é apresentar aos nossos parceiros e clientes todos os módulos que compõem a nossa solução, além é claro das novidades em desenvolvimento. Nessas LIVES procuramos demonstrar as facilidades de cada módulo de forma virtual e, quando possível, na prática. Esse é um trabalho constante, pois temos milhares de clientes no Brasil que ainda não conhecem toda parte de inteligência existente em nossos produtos e essa inteligência faz a diferença nos projetos de CFTV. Nossos integradores são constantemente convidados para participar dessas LIVES com a finalidade de se atualizarem, até porque nossos softwares estão em constante evolução e isso precisa ser de conhecimento deles. Além dessas LIVES, a empresa desenvolveu um projeto que está fazendo um grande sucesso e chamamos de UNIVERSIDADE DIGIFORT – já na sua turma número 10. O objetivo é dar a oportunidade para os conhecidos instaladores de CFTV, que são aqueles técnicos que sabem instalar câmeras, conhecem os fabricantes de câmeras e softwares, mas nunca tiveram uma oportunidade para serem treinados e tornarem-se INTEGRADORES na solução de CFTV. De acordo com pesquisa que fizemos há mais de um ano, a grande maioria desses técnicos reclamaram da falta de apoio dos grandes fabricantes e da dificuldade de acesso comercial e técnico das empresas, isso nos chamou a atenção e enxergamos uma grande chance de trabalhar com esses profissionais, pois vontade sempre tiveram, mas faltava essa oportunidade. Parecia muito simples implantar esse projeto, mas precisávamos mostrar para eles todo nosso engajamento nesse curso, nossa experiência, credibilidade, transparência e confiança, só assim teríamos certeza do sucesso e foi en-
tão que decidimos colocar os profissionais mais experientes, que poderiam fazer a diferença: nosso Gerente de Treinamento, Sr. Roberto Santiago; o Diretor de Projetos, Sr. Sandro Neves e eu, Presidente da empresa, que tenho uma pequena participação de boas-vindas e na finalização do curso, sempre com a finalidade de demonstrar todo nosso compromisso. Esse curso é feito a cada 20 dias, sempre no período noturno para não atrapalhar o trabalho desses técnicos no dia a dia. O sucesso foi tão grande que já fechamos vários projetos novos gerados por esses novos integradores e a fila de novos candidatos passa de 100 pessoas. Revista Segurança Eletrônica: O Digifort tem avançado em termos de integração, agregando diferentes tipos de sistemas, tanto de segurança como automação em sua plataforma. Quais foram as últimas tecnologias que foram conectadas à plataforma? Carlos Bonilha: Diferentemente das soluções de software ofertadas pelos fabricantes de câmeras, o sistema Digifort é uma plataforma completamente aberta, permitindo que o cliente integre com qualquer sistema existente, isso quando já não estiver integrado por nós. Sendo assim, existe a garantia que o usuário nunca ficará refém de um determinado fabricante, tendo ele a total liberdade de escolher qualquer hardware de mercado, que esse será compatível com nosso sistema. Além dos sistemas convencionais já integrados, como alarmes e automação, o Digifort desenvolveu uma aplicação que permite a integração com qualquer sistema de controle de acesso existente no mercado, oferecendo diversos recursos para o gerenciamento de qualquer evento oriundo dessas soluções, permitindo ações rápidas, manuais ou automáticas, e gerando evidências através de imagens e relatórios diversos. Esse sistema é único no mundo e os resultados, segundo 21
Em Foco
nossos clientes, são fantásticos, muito diferente de quando a integração é feita pelo fabricante de controle de acesso. Outro grande diferencial do Digifort é a integração que fizemos em parceria com a Aeroguard, para a transmissão das imagens das câmeras de qualquer drone, sem a utilização de hardwares específicos, diretamente para a central de monitoramento do cliente, permitindo a gravação, recuperação das imagens, visualização online nos clientes de monitoramento, no video wall, e compartilhamento nos smartphones e tablets autorizados no sistema. Outra aplicação que desenvolvemos, também em parceria com a Aeroguard e inédita no mundo, foi a automatização da operação do drone, onde o próprio operador de CFTV , depois de certificado, poderá operar o drone de forma automática, através do mapa Google e de dentro da sala de operação, permitindo acompanhar todo o trajeto do equipamento, movimentar, através do Digifort, a câmera, mudar de rota, acionar áudio ou iluminador, aplicar analíticos inteligentes e de redes neurais, ler placa de automóveis, fazer o reconhecimento facial, dentre outros. A aplicação também está preparada para agir imediatamente quando um evento ocorrer em qualquer ambiente externo da empresa, fazendo com que o drone, após autorização, se desloque imediatamente para o local da ocorrência. Todas as funcionalidades seguem regras estritas da ANAC para que a operação possa se concretizar. Além das integrações citadas, sistemas de BI, sistemas portuários, mapas de delito, gerenciamento de cargas, sistemas relacionados à Receita Federal, controle de balanças, gerenciamento de vendas, sistemas de processos industriais, entre outros, já foram integrados ao Digifort pelos próprios clientes, agilizando os processos e diminuindo custos. Essa é a diferença em optar por um sistema de plataforma completamente aberta, pois nada disso seria possível com sistemas de gerenciamento de imagens ofertados por fabricantes de câmeras. Revista Segurança Eletrônica: A LGPD entrou em vigor esse ano e trata sobre a proteção de dados pessoais. Como o Digifort tem atuado para estar de acordo com a lei? Carlos Bonilha: Há uma discussão muito grande com relação ao que um sistema de CFTV, digo de forma geral, poderia oferecer ao cliente em compliance com a LGPD. Entende22
mos que um sistema oferece a possibilidade de armazenar dados e extrair relatórios, porém é de total responsabilidade do cliente prover a segurança desses dados e evitar acessos indevidos aos bancos de dados. Quando o sistema é vendido ao cliente, nenhum dado pessoal é fornecido pelo fabricante do software, por isso a importância da área de TI da empresa em proteger as informações geradas. Apesar disso, o Digifort desenvolveu um recurso que pode, quando programado, mascarar a imagem de uma câmera permitindo mostrar a silhueta da pessoa e suas atitudes, sem que seu rosto possa ser identificado pelo operador. Esse recurso é para casos específicos, onde o ambiente a ser monitorado exigir regras específicas. Fora isso, o Digifort não armazena nenhuma informação de cunho pessoal de qualquer cliente, resumindo-se apenas as informações fiscais necessárias para a venda dos seus produtos e para suporte técnico. Revista Segurança Eletrônica: Outro assunto que tem ficado muito em pauta é em relação a cibersegurança. Como o Digifort tem olhado para esse lado e como vocês atuam em relação a esse tema? Carlos Bonilha: A ameaça cibernética está em todos os segmentos da sociedade e não é diferente em nossa área. Milhares de tentativas de ataques cibernéticos são registrados todos os dias no Brasil. Quanto mais conectados estivermos, maior a probabilidade de tentativas de invasão por hackers ou por softwares maliciosos. A pandemia do Covid-19 colaborou ainda mais para esta situação, uma vez que fez com que funcionários passassem a trabalhar de forma remota, gerando mais vulnerabilidade nas operações. Em nosso caso, o sistema de CFTV e seus módulos de inteligência, funcionam da mesma maneira que um sistema CRM, ERP ou outros relativos ao processo da empresa, e devem ser protegidos por redes confiáveis e sistemas de proteção contra invasão, cuja responsabilidade é do cliente. Os administradores de TI devem sempre estar atentos no sentido de implantar o melhor sistema contra possíveis ataques cibernéticos, não deixar suas câmeras e servidores abertos na internet. Cabe também ao usuário do sistema a conscientização de não abrir arquivos desconhecidos que possam gerar desconfortos à organização. Revista Segurança Eletrônica: O Digifort Cloud começou
Em Foco
sos recursos que um VMS oferece, então poderá optar pelo sistema em nuvem, adequando os links com a capacidade de cada câmera. Com a implantação do 5G, entendemos que muitas aplicações que hoje são inviabilizadas, serão viáveis e com qualidade, gerando mais opções no mercado no gerenciamento de imagens. Hoje temos milhares de clientes que utilizam nosso sistema em variados data centers no Brasil e no exterior e em muitos casos utilizando recursos disponíveis em nosso VMS.
a ser ofertado no mercado há cerca de três anos. Como tem sido a recepção e demanda desde então? Carlos Bonilha: Hoje o Digifort Cloud é um produto ofertado para pequenos comerciantes e pessoas físicas que desejam colocar suas câmeras na nuvem e gerenciá-las. Sabemos que a infraestrutura no Brasil ainda é insuficiente para que estas operações sejam mais eficientes. Links de comunicação ainda são precários em várias regiões do Brasil, prejudicando muito a transmissão de imagens e gerando delay nas gravações. No momento, esse sistema de nuvem com gravação em data centers terceirizados não é aconselhado para grandes empresas e áreas governamentais que necessitam de qualidade e rapidez na informação e gerenciamento das câmeras. Isso porque, como dissemos acima, os links de baixo custo não são apropriados para permitir diversas operações ao mesmo tempo em uma determinada câmera, como por exemplo, a operação contínua e rápida de uma câmera speed dome, ou ainda a operação das novas tecnologias de compressão de imagem H.265, pois os navegadores ainda não estão preparados. Processamento de analíticos de redes neurais, análise forense, reconhecimento facial também exigem qualidade de transmissão e rapidez, o que poderia tornar muito caro o processo de terceirização em nuvem. Se o entendimento do cliente for apenas para gravar as imagens e recuperá-las quando necessário, sem o gerenciamento efetivo dos diver24
Revista Segurança Eletrônica: Quais novidades podemos esperar da Digifort para os próximos meses? Carlos Bonilha: O desenvolvimento de novas versões do software e o aprimoramento dos recursos existentes fazem parte do nosso dia a dia. O software está em constante evolução para oferecermos qualidade ao nosso cliente. Para se ter uma ideia, da versão 7.3.0 para a versão 7.3.2 em operação, mais de 200 novos recursos e facilidades foram lançados e todos os clientes que possuem esta versão fizeram seu upgrade de forma totalmente gratuita. Em breve lançaremos a versão 7.4 com mais de 50 recursos novos e todos os clientes da versão 7.3 poderão fazer seu upgrade também de forma gratuita. Recentemente lançamos o módulo Digifort Live Witness, que é um software voltado à proteção das pessoas. Consiste em um aplicativo instalado em seu celular que quando acionado o sistema entrará, automaticamente, em contato com o operador na central de monitoramento, abrindo as imagens da câmera e o áudio do celular e informando o geoposicionamento dessa pessoa. Nesse momento, o operador na central de monitoramento saberá quem é a pessoa, estará vendo as imagens ao vivo, escutando tudo que se passa ao redor dela e a sua real localização, mesmo que essa esteja em movimento. Caso a pessoa desejar, poderá acionar o áudio para falar com o operador. O sistema, que já está sendo instalado em áreas governamentais e empresas, permite uma ação rápida por parte dos operadores ou policiais, quando algo grave ocorrer. Alguns exemplos de aplicação: escolas para a proteção dos professores e dos funcionários em caso de invasão ou brigas entre alunos/funcionários, empresas para ajudar seus colaboradores, entregas de mercadorias, proteção dos motoristas nas estradas, aeroportos, fazendas e sítios, proteção de idosos, empresas de transportes de toda natureza, dentre outros. Revista Segurança Eletrônica: O que você espera de 2022 em relação ao mercado de segurança e até sobre as tendências que irão predominar nos próximos anos? Carlos Bonilha: O ano de 2022 é um ano de eleições e como todo ano de eleição, verbas federais, estaduais ou municipais são liberadas para diversos projetos. Isso claramente aquece o mercado e o nosso segmento é um dos privilegiados. Acredito que teremos muitos projetos na área governamental, porém acredito também no aquecimento do setor privado devido a diminuição da pandemia e a melhora do setor econômico brasileiro. Outra coisa que devemos considerar é que a implantação do 5G no Brasil trará enormes benefícios para nossa área, principalmente com projetos voltados a IoT (Internet das Coisas). SE
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WDC Networks
Segurança As a Service Distribuidora investe na modalidade há quatro anos e vê crescimento cada vez maior
A
Por Fernanda Ferreira
WDC Networks atua no mercado de tecnologia há 18 anos focada nos segmentos de infraestrutura, fibra ótica de telecom, energia solar e produtos de tecnologia da informação e comunicação. Em 2017 começou a disponibilizar aos seus parceiros a opção As a Service, ou seja, hardware e software como um serviço. Dessa forma, ao invés do cliente ter que investir um alto valor na compra de produtos ele pode alugar as tecnologias Para falar sobre esse assunto, conversamos com Thiago Martini, Coordenador Comercial da WDC Networks.
Revista Segurança Eletrônica: O que fez a WDC investir no mercado de Segurança as a Service? Lá em 2017 vocês já enxergavam o potencial dessa modalidade? Thiago Martini: A WDC possui integradores que atuam em diversos segmentos de mercado e, em 2017, vimos que as verticais de shoppings centers, galpões logísticos e condomínios tinham a necessidade de fazer as aquisições de produtos de segurança no modelo Opex, ou seja, pagando uma mensalidade. Atualmente, nossa oferta começou a fazer muito sentido para os mais diversos segmentos de mercado (indústria, agro, financeiro, retail etc.) e os principais integradores de segurança do mercado brasileiro aderiram ao nosso modelo de TaaS (Technology as a Service). Revista Segurança Eletrônica: Como funciona o As a Service para o segmento de segurança? Thiago Martini: É muito simples a operação. Nosso integrador levanta a oportunidade e em conjunto com nosso time de pré-vendas e vendedores montamos a proposta no modelo As a Service, onde ele pode optar por 24, 36, 48 ou 60 meses. Importante salientar que não participamos da negociação do nosso integrador com o cliente final, o nosso contrato permite sublocação, portanto, fazemos o contrato com o integrador e 26
ele subloca para o cliente final pelo valor que achar conveniente. Claro que, em casos de exceção, se o integrador preferir, podemos fazer o faturamento direto e comissioná-lo. Revista Segurança Eletrônica: Quais as vantagens e os benefícios para o integrador em utilizar essa modalidade ao invés do modelo tradicional de compra de equipamentos? Thiago Martini: Há uma óbvia vantagem financeira de poder pagar um projeto em até 60 meses, mas há também vantagens fiscais importantes. Além disso, ao contrário de um empréstimo bancário ou leasing, o TaaS não afeta o endividamento bancário do nosso integrador e do cliente final. Outro fator importante para o integrador é explicar que um contrato de longo prazo com o cliente final é sempre melhor, pois neste modelo ele consegue colocar produtos de maior valor agregado, que consequentemente gera menos retrabalho e problemas com manutenção. E para finalizar, ele consegue colocar contrato de manutenção no mesmo acordo, tendo uma maior lucratividade. Revista Segurança Eletrônica: E para o cliente final? Thiago Martini: Primeiro é importante ressaltar que a tendência global aponta o As a Service ou Pay per Use, onde o cliente contrata tecnologia sem utilizar seu dinheiro disponível no caixa da empresa, pagando mensalmente pelo uso. Segundo ponto é que neste modelo o cliente final consegue utilizar um produto de maior valor agregado, consequentemente tendo maior segurança. E por último, a tecnologia muda muito rapidamente e neste modelo ele tem maior facilidade em deixar suas instalações atualizadas. Revista Segurança Eletrônica: Com a pandemia, a procura por câmeras e dispositivos termográficos aumentou. Quais as soluções da WDC para esta área? Thiago Martini: Nosso portfólio possui muitos produtos que
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vão de encontro ao momento que estamos passando. Gostaria de citar as câmeras termográficas que nós tivemos enorme sucesso na comercialização, elas fazem a medição de temperatura a distância e alerta o operador se há alguém entrando no ambiente com febre. Temos também câmeras com inteligência para fazer contagem de pessoas – evitando aglomerações –, e em controle de acesso temos terminais faciais e leitores de controle de acesso biométricos sem contato físico. Revista Segurança Eletrônica: A WDC conta com parceiros para quais produtos na área de segurança eletrônica? Qual a importância dessas parcerias para este mercado? Thiago Martini: Hoje temos o portfólio mais completo do mercado e somos capazes de entregar um projeto de segurança de fim a fim. Em CFTV, somos distribuidores master da Axis, Bosch, Hanwha, Hikvision e Pelco. No segmento de controle de acesso temos Bosch, Idemia, HID, Tyco e Vault. Em detecção de incêndio trabalhamos com a Bosch e VMS temos Digifort, ISS e Milestone. Como podem ver, somos parceiros dos principais players do mercado de segurança eletrônica, além de contar com fabricantes complementares ao sistema de segurança como nobreaks Vertiv, servidores Supermicro, cabeamento Panduit, conectividade Aruba. A WDC conta com um estoque das principais linhas de produto dos fabricantes citados acima. Revista Segurança Eletrônica: Muitas vezes o integrador não consegue implantar a modalidade As a Service em um projeto porque o cliente ainda mantém a mentalidade de que adquirir equipamentos é melhor do que locar. Como o integrador pode contornar esse tipo de argumento? Thiago Martini: Apesar de vermos a procura por este modelo crescer ano a ano realmente há casos em que o cliente final prefere comprar do que usar o As a Service e tentamos transmitir a mensagem que ele pode usar aquela verba disponível para algo que realmente traga um retorno financeiro para o 28
seu negócio ao invés de gastar com segurança. Vamos pegar um exemplo de um shopping center ou uma concessionária de automóveis: é preferível ele gastar o dinheiro que tem disponível na aquisição de câmeras ou em uma reforma para deixar o ambiente mais atraente para seus clientes? Com certeza ele não precisa fazer um investimento de uma vez em segurança, nisso nós, em conjunto com o integrador, podemos ajudá-lo. Outra dica importante é que fazemos muito retrofit de sistemas com nossos clientes, quantos não tem câmeras ainda analógicas instaladas ou sistemas de acesso obsoletos? Podemos ajudar a fazer atualização tecnológica desses sistemas. Revista Segurança Eletrônica: Quais os planos da WDC para o mercado de segurança eletrônica, em relação a novidades, lançamentos e novas parcerias? Thiago Martini: Possuímos um importante histórico de inovação no mercado brasileiro e estamos sempre atentos a novos produtos e tecnologias. Estamos avaliando constantemente novos parceiros e buscamos analisar se tem sinergia com nosso portfólio, se a tecnologia é complementar e se continuaremos a agregar valor aos nossos parceiros. Se a resposta for sim, fechamos novas parcerias. Podem ter certeza de que virão novidades no futuro, nossa ideia é continuar crescendo como nos últimos anos e não estamos parados, estamos trabalhando para trazer novidades aos nossos clientes. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final para os nossos leitores? Thiago Martini: Sim, convido a todos a conhecerem o modelo As a Service da WDC. Sempre digo que a melhor forma de saber mais é simulando uma oportunidade com nossa equipe comercial. Tenho certeza de que não irão se arrepender. Estamos à disposição para fazer quantas apresentações forem necessárias para entenderem no detalhe a operação. Fazemos isso há muitos anos e sabemos como ajudar o integrador a viabilizar mais negócios. SE
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Soluções tecnológicas no suporte de segurança pública
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Por Lucas Kubaski
o ano passado, o país registrou um aumento de 10% na violência contra policiais, em um total de 198 policiais assassinados em serviço ou de folga com relação a 2019. Da mesma forma que a escalada de violência aumenta na sociedade, a segurança pública também sofre com a criminalidade. Mas como proteger melhor os policiais? A resposta pode estar na tecnologia. As bodycams ou câmeras corporais utilizadas em conjunto com as viaturas inteligentes, também dotadas de câmeras internas e externas, têm por objetivo registrar as ocorrências contra os policiais e ao mesmo tempo proteger a população contra abuso de autoridade. Estas câmeras funcionam como testemunho do trabalho de segurança, coibindo excessos de ambos os lados. As atuais tecnologias de vídeo monitoramento são capazes de funcionar como um centro de acesso aos dados. Por exemplo, no caso de uma blitz de trânsito que tem o objetivo de identificar veículos com restrições de circulação, o gravador mobile com inteligência artificial associado às câmeras de monitoramento instaladas na viatura conseguem fazer a leitura automática das placas dos veículos e identificar em poucos segundos veículos com IPVA atrasado, ou ainda com mandados de busca e apreensão. Além disso, as câmeras externas da viatura realizam o reconhecimento facial do condutor do veículo, enquanto a autoridade checa a documentação do motorista e esta avaliação já indica se há casos judiciais junto ao condutor. Esta tecnologia de análise de dados é aplicada por um equipamento (NVR) pequeno e embarcado dentro da viatura, que funciona mesmo offline e pode armazenar até 50 mil placas de veículos ou faces. Desta forma, um conjunto de soluções de vídeo monitoramento dotado de inteligência artificial pode auxiliar as autoridades a avaliar estes automóveis e seus ocupantes de uma maneira mais ágil e assertiva. Expansão da segurança O uso da tecnologia em veículos ainda oferece outras aplicações, como o monitoramento de estacionamentos rotativos, por meio de validação das placas dos veículos estacionados, ou de operações policiais, tornando a viatura policial uma fonte geradora de provas de delitos, estas podendo ser utilizadas como provas judiciais incontestáveis. A solução mobile embarcada na viatura pode ainda fazer do veículo um hotspot de conectividade wireless, sendo que a viatura passa a ser um ponto de conectividade para bodycams e celulares, por exemplo. Com isso, oferece suporte estratégico e tático para operações, sendo que as imagens podem ser visualizadas em telas que ofere30
cem a visão total do monitoramento realizado. O principal ganho da aplicação destas soluções pelas autoridades nacionais é o rastreamento das ações policiais, funcionando também como uma barreira virtual e um incentivo para atitudes pacíficas. Ao monitorar o que está acontecendo, evita-se maus tratos, abuso da força policial com registro mesmo em deslocamento, pois trata-se de uma plataforma que abrange imagens da câmera do policial (bodycam) e do veículo (dentro e fora). Estas câmeras não podem ser desligadas e enviam informações em tempo real. Há um crescente aumento da demanda por estas soluções, uma tendência que inclui as empresas de transportes, que utilizam funcionalidades inteligentes condicionais, como por exemplo, a implementação que permite que o veículo seja acionado somente para o motorista designado, por meio de reconhecimento facial. Além disso, as soluções inteligentes de vídeo monitoramento aplicadas em veículos promovem a análise do comportamento do condutor gerando alertas para o motorista e para uma central, caso este esteja apresentando sinais de fadiga, ou falando ao celular, fumando, ou ainda, dirigindo de maneira perigosa, com manobras bruscas e velocidade acima da regulamentada pela via. Monitora também a aproximação rápida de outro veículo ou objetos, diminuindo o risco de colisões. Também pode ter um botão de pânico para alertar o centro de comando caso ocorra algum problema, permitindo que o veículo seja monitorado e rastreado em tempo real. O monitoramento veicular é uma tendência, seja para autoridades, empresas ou para o transporte público, para garantir a segurança pública, fornecer provas de delitos e abusos, rastrear e gerar base de dados. A maioria das soluções apenas grava e rastreia, mas o mercado já oferece opções com um nível superior de tecnologia em conexão e inteligência de dados. Reduzir a violência urbana envolve muito mais que tecnologia, englobando aspectos econômicos e sociais. Porém, são ferramentas que a curto e médio prazos podem sim ajudar a inibir e a diminuir os altos índices de criminalidade. SE
Lucas Kubaski Diretor de soluções da Dahua Technology.
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Hospitais seguros, uma chamada de emergência Por Rodrigo Cabral
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ambiente hospitalar é tradicionalmente incessante e imprevisível. Durante a pandemia, estas características atingiram níveis inimagináveis. O excesso de pacientes nas UTIs evidenciou a necessidade de dispor de recursos e suprimentos médicos suficientes, e serviu como alarme sobre os problemas operacionais, como falhas na coordenação, na comunicação e nos protocolos de segurança. Para que os profissionais da saúde se concentrem na missão de prestar um atendimento de qualidade aos pacientes e para a aumentar a eficiência dos hospitais com condições de segurança, os sistemas de comunicação e de análise se tornaram essenciais. A tecnologia começa no básico. Um agendamento ou cadastro, que antecipa a triagem, que leva ao atendimento e que, geralmente, toma continuidade em exames, medicações, procedimentos leves e até internações. No meio desse caminho muita coisa acontece em um ambiente mais amplo, 34
como a identificação de placas de veículos nos estacionamentos dos hospitais, as comunicações por voz e vídeo entre as frotas de transporte e nas ambulâncias, o gerenciamento de emergências e da segurança, entre outros. Uma pesquisa da KPMG divulgada em junho mostra as tecnologias apontadas por CEOs do setor de saúde como as mais importantes no impacto da qualidade e dos resultados, e em primeiro lugar com 62% estão os sistemas de apoio à tomada de decisões. O conceito de “hospitais seguros” surge para reimaginar todo o potencial da tecnologia e aplicá-lo de forma inteligente, adotando um ecossistema “integrado” capaz de viabilizar todo esse fluxo de informações em tempo real, prover análises e, finalmente, permitir a tomada rápida de decisões. No caso dos hospitais, o maior desafio da integração é a variedade de sistemas e tecnologias utilizados na operação. Rádios que não se comunicam com celulares, imagens que
não podem ser compartilhadas entre diferentes dispositivos, redes opostas, falhas de conectividade, longo tempo de análise e, consequentemente, longos tempos de resposta que levam quase sempre a situações críticas. A informação precisa fluir onde é necessário e em tempo real. Felizmente, a pandemia não deteve a inovação e o que antes era um obstáculo hoje se tornou uma ponte. Nesse momento, são necessárias soluções que permitem a interoperabilidade dos rádios com soluções de vídeo, tornando possível um ecossistema de tecnologia realmente integrado que permite reconhecer situações relevantes, antecipar ações e ajudar a prevenir incidentes. As soluções inteligentes de vídeo se tornaram ainda mais necessárias, com novos recursos de detecção de aglomerações e de alta temperatura corporal, por exemplo. Então, se uma câmera faz uma detecção, são necessários meios de análise que combinem esses dados, que reportem as informações já processadas de forma inteligente e que atuem para notificar as equipes e solucionar o problema, quando houver. Ou seja, tudo precisa estar em sintonia. A integração das tecnologias também traz benefícios preditivos, o que significa mais segurança para garantir que os problemas, dos mais simples aos mais complexos, sejam tratados rapidamente antes que se tornem incidentes. A combinação da interoperabilidade dos sistemas e redes,
a integração de dispositivos de voz, soluções de vídeo, análises e um software de centro de comando e controle criam um ecossistema capaz de atender às necessidades do setor da saúde como um todo. Tudo isto gera uma experiência mais segura e moderna nos ambientes hospitalares, que reflete em operações eficientes e mais proteção para os pacientes e profissionais da saúde. Agora, mais do que nunca, é necessário levar os hospitais ao próximo nível. O ecossistema de tecnologias sob o conceito de “Hospitais Seguros” oferece a segurança física e a eficiência operacional que são necessárias para garantir atendimento de qualidade e satisfação dos pacientes. Aplicar este conceito hoje é possível, é questão de atender a esta chamada e estar preparado para a próxima emergência. SE
Rodrigo Cabral Especialista em inovação em segurança para empresas da Motorola Solutions.
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Evolução das soluções corporais: como a integração de vídeo e VMS vestíveis viabiliza controle situacional inovado em toda a empresa
Por Antonio Morales
I
nicialmente reservada e adotada por autoridades policiais, a tecnologia de vídeo vestível continua alcançando cada vez mais aplicações e casos de uso em diversas verticais e setores. A inclusão de uma solução corporal em um sistema de vigilância existente permite que as empresas centralizem a gravação e o gerenciamento de vídeos em um sistema de gerenciamento de vídeo (VMS), adicionando uma camada de segurança e proteção e oferecendo vários outros benefícios que podem ser aproveitados desde a sua adoção. Departamentos de polícia, socorristas e funcionários de segurança pública estão entre os pioneiros na adoção da tecnologia de câmera corporal, mas outros mercados estão indo na mesma direção para aproveitar esses sistemas de vigilância para a redução de custos, treinamento, validação, dissuasão, documentação, revisão de incidentes, transparência e segurança de funcionários. Com as diversas vantagens constatadas por 38
sua implantação, cada vez mais usuários adotam essa tecnologia, como usuários de varejo, segurança privada, comércio, saúde, estádios/locais de eventos, educação, transporte público, cassinos e bancos. Panorama do mercado Essas câmeras vestíveis oferecem muitas vantagens aos usuários, como mecânica simples, design robusto, campo de visão amplo, portabilidade e funcionalidade para ser usado no corpo e vídeos de alta qualidade. Além disso, os avanços tecnológicos das opções de compartilhamento, como as funções de GPS e conectividade Wi-Fi, permitem que os usuários monitorem sua posição e velocidade. A capacidade de conexão à Internet e a possibilidade de troca de dados entre a rede e o dispositivo também estão entre os principais fatores que impulsionam a crescente popularida-
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de dessa tecnologia. Na segurança, proteção e outras aplicações, a inclusão de uma solução corporal para ampliar um sistema de vigilância existente permite que os usuários centralizem as gravações de vídeo de segurança e gerenciem todas elas pelo gravador de vídeo em rede (NVR) e pelo VMS. Em qualquer mercado, as câmeras corporais fornecem um nível adicional e superior de controle situacional para portador, usuário e instalação. As câmeras corporais eliminam as interações cruzadas que ocorrem entre clientes e funcionários ou trabalhadores e membros da equipe. Gravações de vídeo com áudio verificam incidentes e situações e podem estar integradas a outras câmeras no local para uma visão mais completa e abrangente de eventos e interações. Como as câmeras podem ser implantadas em servidores on-premise como uma solução de gravação local ou hospedada na nuvem, o usuário tem flexibilidade na implementação e fácil escalabilidade. Visão geral da tecnologia As câmeras corporais são dispositivos de gravação vestíveis leves que podem ser afixados em roupas ou cintos e acessórios. Os vídeos, que incluem indicadores de hora/data e coordenadas de GPS, estão integrados diretamente aos NVRs/VMSs por meio de plataformas abertas. Normalmente, as soluções compreendem câmeras e estações de encaixe, controladora do sistema e armazenamento de vídeo e trazem uma variedade de acessórios de montagem para adaptar a unidade ao usuário e à aplicação. A estação de encaixe, com um ou vários compartimentos, fornece o mecanismo de transferência de vídeo da câmera e de recarga da bateria da câmera. A controladora do sistema funciona em conjunto com a estação de encaixe, armazenando vídeos temporariamente até que possam ser carregados no sistema de gerenciamento de vídeo para gravação local ou enviados para a nuvem para armazenamento. A câmera corporal também é compatível com feed de vídeo ao vivo através de co40
municações Wi-Fi e de dados de celular. O vídeo e o áudio das câmeras corporais são criptografados quando as câmeras estão em repouso ou em trânsito para atender às normas de segurança e privacidade. Uma solução completa possibilitada pela integração A compatibilidade das câmeras corporais com a integração do sistema de gerenciamento de vídeo promove funcionalidades mais robustas, escalabilidade e práticas superiores de cibersegurança, oferecendo uma solução unificada e abrangente. Além da importância da qualidade de vídeo, são fundamentais a visualização, o armazenamento e o gerenciamento dos vídeos gravados nas câmeras corporais. Eles precisam ser armazenados e mantidos em segurança para conservar a integridade dos vídeos e de seus dados associados em recuperações no futuro, de acordo com as expectativas das soluções de sistema de gerenciamento de vídeo. Aqui reside a importância do VMS. O sistema de gerenciamento de vídeo e seu software precisam interagir perfeitamente com a câmera, fornecendo funcionalidades, como a capacidade de organizar e pesquisar gravações em diversas fontes classificadas por hora, data, localização e usuário. Gerenciadas como parte da rede, as câmeras corporais são outro recurso de segurança correspondentes à vigilância, como os vídeos capturados por uma câmera fixa na parte externa de uma loja de varejo ou em estádios esportivos e locais públicos. Quando ocorre um incidente, os vídeos da câmera corporal, da videovigilância dentro de uma loja ou de qualquer outra gravação realizada fornecem uma imagem completa do evento de diversas perspectivas e dispositivos. Considere estas cinco situações de uso das câmeras corporais: 1- Saúde Utilizadas em hospitais, estabelecimentos com moradia
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tem interações mais fluidas com o público. 4- Comércio As câmeras corporais oferecem uma ampla gama de situações de uso em mercados e instalações comerciais. Ao auxiliarem os funcionários de segurança em tarefas gerais, no gerenciamento de aglomerações e comportamentos de pessoas para interação pública, esses dispositivos também protegem contra abusos de poder e mantêm a transparência das informações para acompanhamentos ou provas posteriores. As câmeras podem confirmar casos de ganhos ilícitos para fins de cobertura de seguro, identificar indivíduos transgressores em depósitos comerciais ou detectar roubos de mercadorias. Na logística de transportes, as câmeras corporais incluem verificações aos procedimentos e oferecem ferramentas de treinamento reais.
assistida ou outras instalações voltadas para pacientes, as câmeras corporais de vigilância protegem os pacientes e os funcionários. Os vigias de hospitais, que geralmente atuam como socorristas em incidentes, precisam obter imagens detalhadas das interações. Além disso, as câmeras corporais podem ser usadas pelos profissionais de saúde no monitoramento de pacientes e no gerenciamento e na documentação de interações de pacientes. 2- Educação Ao oferecerem um maior controle situacional geral aos funcionários e equipes de segurança de universidades e escolas, os dispositivos de vídeo vestíveis podem documentar rondas de segurança e auxiliar durante eventos em ginásios esportivos com o gerenciamento de aglomerações e em possíveis problemas de confrontos individuais em aglomerações ou situações de coação. Em uma sociedade tão centrada em vídeos, onde os estudantes gravam incidentes em seus smartphones, as câmeras corporais proporcionam uma ferramenta equivalente para capturar situações de contato com precisão para maior transparência, controle e proteção contra responsabilidade. Além disso, as câmeras normalmente evitam que os eventos se intensifiquem quando há o conhecimento de que elas estão gravando os acontecimentos. 3- Varejo/Atendimento ao cliente Como fornecem uma oportunidade para que os usuários avaliem e otimizem o atendimento, as câmeras corporais criam uma interação mais responsiva dos clientes e melhor experiência geral em diferentes negócios. Elas podem avaliar e monitorar a eficiência na retirada de produtos nas lojas pelos clientes. Situações como ausência de máscaras faciais, problemas de entrega, transações no ponto de venda de varejo e outras áreas em que desacordos ou incidentes podem ocorrer se beneficiam das documentações por vídeo e garan-
5- Conformidade com políticas e procedimentos As câmeras corporais monitoram visualmente a adesão a políticas e avaliam os riscos. No setor de energia, serviços públicos, operações de mineração ou para a segurança de trabalhadores independentes, as câmeras corporais protegem os funcionários e documentam a adesão à conformidade regulatória. Na segurança de operações gerais, os vídeos fornecem a gravação de incidentes ou podem ser usados no treinamento de funcionários. Trabalhadores independentes em locais remotos podem usar esses dispositivos para o suporte em tempo real e a documentação de manutenção ou desafios de trabalho local. Surgimento de novos usuários A videovigilância tradicional se tornou uma ferramenta indispensável e de múltiplos fins. Ela pode ser usada para a detecção e a identificação de intrusões ou em operações de instalações para garantir que os procedimentos e regulamentos adequados sejam seguidos, ou como prova de vídeo para lesões na equipe ou outros possíveis casos de responsabilidade. As câmeras corporais estão surgindo agora como outro componente essencial de segurança, proteção e controle situacional aprimorado, apresentando novas situações de uso e oportunidades para integradores de sistemas. A maior capacidade de integrar, controlar e gerenciar esses dispositivos, bem como outros recursos de vigilância, por meio de uma plataforma centralizada de NVR e VMS, cria inúmeras possibilidades de expansão para os negócios. SE
Antonio Olmedo Morales É gerente de marketing de produtos da Johnson Controls para a América Latina na área de vídeo. Possui mais de 12 anos de experiência na indústria de segurança e conhecimento em controle de acesso, intrusão, vídeo, incêndio, além de especialização em Data Center.
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