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Segurança tem nome.
Em F o c o Kiper Odirley Rocha
Projeto Luz Azul e Abraces
Dezembro
Segurança colaborativa chega a Manaus
Ano 1 | Edição 11 | Dezembro/2017
R e v i s t a S e g u r a n ç a E l e t r ô n i c a | E d i ç ã o 11
Diretor comercial da Kiper
Editorial
O que esperar do mercado de
segurança eletrônica em 2018
O
mercado de segurança eletrônica continua a nos surpreender de forma positiva. Independente do cenário político e econômico do Brasil, o segmento apresenta médias constantes de crescimento (cerca de 8% ao ano), e como já comentamos nesse editorial, a expectativa da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) é que esse crescimento chegue a 20% ao ano a partir de 2020. É certo que tanto o segmento corporativo, como o residencial, industrial e o setor público estejam procurando e investindo cada vez mais em soluções de segurança, tanto para aumentar a proteção como para reduzir custos e melhorar os processos e a qualidade do trabalho. Vimos ao longo de 2017 os fabricantes e desenvolvedores buscando constantemente se reinventar, apresentando ao mercado produtos e serviços inovadores. Ao analisar o movimento do mercado e tudo o que foi apresentado ao longo desse ano, podemos concluir que a solução de portaria remota, por exemplo, tem muito a crescer ainda e poderá registrar uma expansão significativa em 2018. Outra tendência que já domina os Estados Unidos e vem ganhando força no Brasil, é o conceito de Smart Home. Instalar câmeras nas residências e fechaduras inteligentes não é mais novidade. A operadora de multisserviços NET, por exemplo, já oferece aos seus clientes o serviço de monitoramento e automação residencial desde junho deste ano. E as grandes fabricantes de segurança já começaram a lançar mais produtos voltados para esse segmento. A parceria entre o setor público e privado através de projetos que envolvam a segurança colaborativa também ganhou muito espaço e continua aquecido para se desenvolver ainda mais nos próximos anos. A ideia de unir a sociedade em prol do aumentado da proteção e redução da criminalidade, sem qualquer tipo de despesas para o setor público, é algo a se discutir e implementar cada vez mais nas cidades do Brasil. No quesito tecnologia, o mercado continuará a seguir o caminho natural da transição do analógico para o IP, e a tendência é optar pela resolução 4K como um novo padrão para as imagens de monitoramento. Análises de vídeo, tecnologia de compressão de vídeo e sistemas de armazenamento em nuvem também devem estar cada vez mais em pauta ao longo de 2018, sem falar nas soluções de reconhecimento facial, drones e soluções anti-drones. A expectativa para o mercado de segurança eletrônica continua sendo favorável. Continuaremos a compartilhar com vocês tudo o que acontece no setor, desde novidades, lançamentos, eventos, cases de sucesso até entrevistas com os principais especialistas. Nós da equipe da Revista Segurança Eletrônica queremos agradecer por nos acompanhar durante todo esse ano. Nos vemos em 2018! Fernanda Ferreira Editora
Ano 1 | N° 11 | Dezembro de 2017
Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Cláudio Moretti Jonny Steinmetz Ricardo Luiz Tarcisio Melo Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br
R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511
Tiragem: 20.000 exemplares
11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica
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- Revista Segurança Eletrônica -
Sumário
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08. Novidades Secretaria Municipal de São Paulo | p. 08 Fabricantes doam sistema de segurança completo para Secretaria Municipal de São Paulo Prosegur | p. 10 Grupo Prosegur apresenta nova empresa focada 100% no mercado de segurança brasileiro JFL Alarmes | p. 10 JFL Alarmes anuncia aquisição da RLG Portões Eletrônicos Segware | p. 12 Daniel Neeleman adquire parte da Segware Axis Communications | p. 12 Axis inaugura espaço exclusivo na Anixter para clientes e integradores conhecerem as soluções na prática Genetec | p. 13 Genetec anuncia novo representante de vendas para a Região Norte e Nordeste WDC Networks | p. 13 Distribuidora apresenta novos gerentes de produtos responsáveis pelas marcas Hikvision e Bosch
16. Destaques Intelbras | p. 16 Intelbras aposta em Smart Home e lança linha para monitoramento residencial Axis | p. 18 Câmeras térmicas econômicas auxiliam na resposta a incidentes e na detecção de intrusão VIVOTEK | p. 20 Solução conta com quatro sensores e cobertura completa de 360° uTech | p. 20 uTech apresenta porteiro IP para condomínios residenciais e comerciais Dahua | p. 22 Dahua oferece ferramenta para facilitar planejamentos de sistemas de segurança YALE | p. 22 Sistema de automação residencial a distância chega ao mercado
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22. Cobertura de Eventos Seventh Tech Conference 2017 | p. 24 Troca de ideias e boas práticas Soluções de Segurança | p. 26 Palestras técnicas com conteúdo robusto Intelbras Segurança Experience | p. 28 Tendências e tecnologias de 2018
32. Em Foco Odirley Rocha - Kiper. | p. 32 Movidos a paixão e foco
46. Case de Sucesso Genetec | p. 46 Cidade unida, cidade protegida
50. Artigo Cuide do seu maior patrimônio, o CLIENTE! | p. 50 Informação: o ativo mais importante do seu negócio | p. 52 Inovação no Brasil: moda ou veio para ficar? | p. 56 Tecnologia nas cidades: a importância da parceria público-privada em prol da segurança | p. 60
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Novidades
Secretaria Municipal de São Paulo
Ao todo, foram doados mais de R$ 150 mil em soluções de segurança pelas fabricantes Digicon, Genetec, HID e VIVOTEK.
Fabricantes doam sistema de segurança completo para Secretaria Municipal de São Paulo Por Fernanda Ferreira
A
Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo oferece mais de 1200 serviços para a população paulistana, recebendo centenas de pessoas diariamente e armazenando documentos confidenciais de toda a rede socioassistencial da cidade. Ao assumir a secretaria, a nova gestão verificou que o sistema de controle de acesso e de acompanhamento das pessoas que circulam no edifício que estava instalado no local era ineficaz, e entrou em contato com a Genetec para verificar a possibilidade de doação de um sistema de segurança novo para o prédio. “Como a Secretaria atua em uma área politicamente complexa e sensível, a falta de um sistema de controle de acesso eficiente trazia muito insegurança, deixando os servidores desprotegidos e os documentos expostos”, explicou José Castro, chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. Para atender à solicitação da Secretaria, a Genetec realizou uma parceria com as fabricantes Digicon, HID e VIVOTEK para fornecer um sistema de segurança completo para o órgão público. A Digicon instalou catracas para o controle de entrada e saída, a HID equipou com cartões de identificação para o controle de acesso, a VIVOTEK doou as câmeras para o monitoramento e a Genetec a plataforma de vídeo que integra todas as soluções e realiza o gerenciamento e análise das imagens, tudo criptografado, para aumentar ainda mais o nível de segurança. O armazenamento das imagens ficou por conta do serviço de nuvem da Microsoft, que ao invés de realizar o armazenamento de forma local, envia todas as imagens para a nuvem, evitando furtos e extravios das gravações, além da possibilidade de acessar tudo de forma remota. Ao todo, foram doados mais de R$ 150 mil em soluções de segurança. 08
“Apesar de ter sido instalado recentemente, os servidores que frequentam o prédio todos os dias já estão se sentindo mais protegidos. Só o fato de termos um sistema de controle de acesso já trouxe maior segurança de maneira geral”, disse José Castro. “Houve um impacto positivo também no comprometimento por parte dos servidores, pois agora a Secretaria aprimorou o controle de ponto pelo controle de acesso e isso tem ajudado no cumprimento das tarefas e na melhor qualidade do serviço público”, concluiu. Para Denis Côté, country manager da Genetec Brasil, o mais importante não é a doação dos equipamentos e sim a solução do problema de insegurança e a manutenção constante de todo o sistema. Por isso, a empresa canadense irá fornecer a manutenção do software Genetec e disponibilizar o armazenamento em nuvem por dois anos, e uma empresa de integração irá cuidar de toda da parte de hardware do sistema de segurança. “Não queremos que daqui um ano esse projeto pare porque os equipamentos não estão funcionando. Acredito que somente a doação de aparelhos não funcione no órgão público, pois não terão recurso para fazer a manutenção depois. Nós estamos fazendo uma solução integrada, porque sabemos que se deixarmos os equipamentos sem manutenção, daqui alguns meses estará parado”, explicou Côté. Após os dois anos de manutenção oferecidos pela Genetec, o integrador continuará o trabalho de manutenção de todas as soluções por um preço acessível para a Secretaria. “Somos um grupo de empresas privadas que decidiu ajudar a resolver o problema de um órgão público. Nossa preocupação é com o lado social da cidade antes de qualquer retorno financeiro”, declarou Denis.SE
Novidades
Prosegur
Grupo Prosegur apresenta nova empresa focada 100% no mercado de segurança brasileiro
A SEGURPRO começará suas atividades em 2018 e será 100% focada no mercado de segurança.
O
Grupo Prosegur apresentou sua nova empresa de segurança no Brasil. Trata-se da SEGURPRO, que chega ao mercado brasileiro em 2018 oferecendo um novo conceito que mescla consultoria e tecnologia de ponta para disponibilizar as melhores e mais customizadas soluções de segurança privada aos clientes. A SEGURPRO nasce com planos ambiciosos traçados para
os próximos três anos. A companhia, que iniciará as operações com 26 novas filiais e um efetivo de 30 mil colaboradores, vai investir cerca de R$ 50 milhões em tecnologia e capacitação de equipe para ampliar a sua atuação. Além disso, até 2020, a meta é alcançar um faturamento de R$ 2 bilhões. Para isso ampliará a área comercial – com a contratação de cerca de 20 profissionais especializados. Segundo Bruno Jouan, diretor da SEGURPRO, a criação da empresa reforça a estratégia de oferecer um novo conceito baseado em consultoria e tecnologia que permitam desenhar soluções de segurança específicas para cada um dos mais de 2 mil clientes. “A concepção da SEGURPRO está totalmente ligada ao novo serviço de segurança que queremos oferecer. Assim, a companhia nasce com a inovação em seu DNA e com o objetivo de investir cada vez mais em tecnologia para ter um amplo portfólio de serviços e diferentes possibilidades de customização”, explicou Bruno Jouan, diretor da SEGURPRO. O executivo lembra ainda que a SEGURPRO é uma empresa independente, com investimento e estratégia própria. “Fazemos parte do grupo, mas estamos 100% focados no mercado de segurança. Com a nova companhia, cresceremos em setores em que já atuamos, consolidando a nossa presença, e buscaremos clientes em novas áreas de negócio”, afirma Jouan. SE
JFL Alarmes
JFL Alarmes anuncia aquisição da RLG Portões Eletrônicos
O
Grupo JFL Alarmes anunciou a aquisição da empresa RLG Portões Eletrônicos, que tem sede em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e está presente no mercado há 20 anos no segmento de automação de portões eletrônicos e cancelas. Com esta aquisição, o Grupo JFL Alarmes amplia o seu portfólio de soluções, atingindo um novo segmento no mercado de segurança eletrônica. “Essa parceria complementa nossa estratégia de expansão, atingindo novos mercados ainda não explorados pela JFL Alarmes. Contando agora com o grande conhecimento de mercado da RLG, assim como seu know -how na fabricação de equipamentos de qualidade excepcio10
nal”, falou José Carlos Martins, diretor industrial da JFL. A partir de agora a JFL Alarmes passa a ter três unidades fabris: sua sede em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais; a fábrica de CFTV em Manaus, no Amazonas; e a unidade de automatizadores de portões, em Caxias do Sul (RS), sede da RLG Portões Eletrônicos. “Através dessa aquisição, o grupo JFL Alarmes confirma o seu posicionamento no mercado como o maior fabricante de segurança eletrônica do país, levando aos lares da família brasileira equipamentos de alta qualidade e tecnologia, e consequentemente, contribuindo para um país mais seguro”, disse Fernando Barbosa Mota, diretor da JFL. SE
Novidades
Segware
Daniel Neeleman adquire parte da Segware
A
DDN Group, holding liderada por Daniel Neeleman, adquiriu uma participação da Segware, empresa de tecnologia, fabricante de softwares para monitoramento de alarmes e automação residencial. O executivo é filho de David Neeleman, fundador e controlador da companhia aérea brasileira Azul. O sócio fundador, Luiz Bonatti, permanece com o controle societário da empresa que fatura
em torno de R$20 milhões anuais, enquanto a holding de Neeleman, responde por 49% da empresa. O investimento de Neeleman abre a possibilidade de crescimento mais acelerado da Segware no mercado brasileiro e na América Latina, onde já atuam, além de abrir caminhos na Europa e Estados Unidos. “O mercado de segurança eletrônica no Brasil é pouquíssimo explorado. Atualmente, menos de 1% da população no Brasil tem sistemas de segurança, enquanto nos EUA esse número é de 10%,” disse Neeleman. A empresa despertou o interesse do empresário americano na época em que ele administrava a Vigzul – empresa de monitoramento de segurança criada em 2013 por seu pai e seu tio (David e Mark Neeleman respectivamente) e vendida em 2016. “O segmento de tecnologia aplicado a segurança de empresas e pessoas tem apresentado bons resultados. A Segware reunia dois conceitos: retorno e crescimento, que justificava o investimento”, explicou. Fundada em agosto de 2001, em Florianópolis, a Segware atua somente no mercado B2B e atende mais de 1 mil empresas em todo o país. A companhia também tem presença nos países Colômbia, Nicarágua, México, Honduras, Costa Rica, Equador, Argentina e Chile. SE
Axis Communications
Axis inaugura espaço exclusivo na Anixter para clientes e integradores conhecerem as soluções na prática
A
Axis e a Anixter ampliaram a parceria no Brasil e anunciaram duas novas áreas exclusivas para atendimento aos clientes: o Solutions Briefing Center e o Axister HQ. Integradores e especialistas poderão, a partir de agora, visitar o Solutions Briefing Center, um laboratório que possui todas as novas soluções da Axis e observar na prática e, em tempo real, o potencial dos dispositivos Axis baseados em analíticos de vídeo, IoT, conectividade e Big Data. Outra novidade na sede da Anixter, em São Paulo, é o Axister HQ, espaço que permite ao time da Axis interagir com clientes e trabalhar dentro do distribuidor. Além das câmeras de altíssimo desempenho, os visitantes poderão ter acesso a tecnologias como AXIS Perimeter Defender, dispositivos de controle de acesso IP e alto-falantes IP, que já estão sendo utilizados ao redor do mundo. "O investimento em tecnologias que terão impacto na operação de uma fábrica, na movimentação de um porto ou na 12
dinâmica de uma cidade exige uma análise prática, e essa experiência direta com a tecnologia é o que estamos empenhados em oferecer na Anixter", afirmou Alessandra Faria, diretora regional da Axis Communications. "O Anixter Solution Briefing Center (SBC) de São Paulo é um dos cinco espaços que a Anixter disponibiliza no mundo, é o segundo na América Latina. O SBC é mais que um laboratório é um ambiente que simula aplicações em diversas verticais. A Axis, como parceiro estratégico global, está presente com soluções inovadoras em um ambiente convidativo à educação tecnológica. Pretendemos que, antes de realizar o projeto, os clientes possam atestar as soluções. As visitas ao SBC são guiadas por engenheiros e equipe comercial qualificada", explicou Pablo Bonino, Regional Vice President Brazil da Anixter. Integradores e profissionais de segurança interessados em visitar o espaço Axis na Anixter podem marcar uma visita pelo e-mail: rafaela.silva@anixter.com. SE
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Novidades
Genetec
Genetec anuncia novo representante de vendas para a Região Norte e Nordeste
A
Nabyael Barros irá atuar como gerente de vendas no segmento de bancos e varejo.
Genetec anunciou a contratação de Nabyael Barros como representante de vendas para a Região Norte e Nordeste. O engenheiro eletrônico possui 13 anos de experiência no mercado, com projetos de segurança eletrônica, soluções de cabeamento estruturado e comunicações unificadas, atuando em multinacionais na área de distribuição, como Anixter, e fabricantes como Dahua. Na companhia canadense, Nabyael irá atuar como gerente de vendas no segmento de bancos e varejo. O engenheiro também vai gerenciar as vendas e relacionamentos com integradores de sistemas, distribuidores, usuários finais e consultores que atuam na vertical. "Com as ações planejadas, pretendo aumentar significativamente as receitas e a participação de mercado Genetec nessas verticais", disse Barros. Segundo João Paulo Sousa, diretor comercial da Genetec Brasil, Nabyael irá exercer uma função de gerencia nacional crucial. “Ele irá focar em um grupo de verticais que são segmentos altamente explorados pela Genetec em outros países e que aqui no Brasil ainda não tínhamos muita presença, o de banco e varejo. Ele também ficará responsável pelo atendimento à Região Nordeste onde possui bastante experiência e já é bastante querido e admirado. A entrada do Naby fecha o nosso ciclo de aquisições de profissionais especialistas em verticais que faz parte de uma estratégia de domínio das demandas do consumidor e redução do gap tecnológico de consumo de soluções de alto nível por parte de mercados chaves aqui no Brasil. Nosso momento agora é escalar o patamar desenvolvido através de parcerias estratégicas de longo prazo”, explicou Sousa. SE
WDC Networks
Distribuidora apresenta novos gerentes de produtos responsáveis pelas marcas Hikvision e Bosch
B
uscando ampliar sua presença no mercado de tecnologias para segurança, a WDC Networks anunciou a contratação de dois gerentes de produtos para sua equipe: Gustavo Maciel e Thiago Martini. “Ambos agregam à nossa operação uma vasta experiência em soluções para esse setor, o que nos permitirá crescer em participação”, explicou Vanderlei Rigatieri Jr, presidente da companhia. Há mais de 20 anos no mercado de Segurança Eletrônica, Gustavo Maciel traz em seu currículo a expertise em marcas de grandes fabricantes da área. Na WDC, o executivo assume a gerencia de produtos da Hikvision, com foco total na introdução de novas soluções, gestão de canais e relacionamento com parceiros. Em sinergia com essa estratégia, Thiago Martini será responsável pelos produtos da Bosch, que recentemente firmou uma parceria com a WDC para a distribuição de tecnologias voltadas para segurança eletrônica e sonorização. "Com esse novo parceiro de peso, dedicamos um gestor para cuidar exclusivamente da demanda. Além disso, buscamos estender nosso modelo de negócio para a área de sonorização", disse Rigatieri. SE 14
Gustavo Maciel assume a gerência de produtos Hikvision.
Thiago Martini será responsável pelos produtos da Bosch.
Destaque
Intelbras
A câmera interna iC3 e a câmera externa iC5 compõem a linha Mibo.
Intelbras aposta em Smart Home e lança linha para monitoramento residencial
A
Intelbras apresentou ao mercado a câmera interna iC3 e a câmera externa iC5, que compõem a linha Mibo. A dupla chega para atender à gama de consumidores residenciais e proprietários de pequenos negócios que têm interesse por uma solução simples que ajude a proteger seu patrimônio. As câmeras se conectam à rede Wi-Fi e as imagens são acessadas via aplicativo para smartphone gratuito, que possibilita inclusive o monitoramento de câmeras instaladas em endereços diferentes, ao mesmo tempo e de qualquer lugar. A linha Mibo conta com capacidade para armazenamento via cartão micro-SD de até 128GB, visão noturna, imagens de alta definição HD, visão super-wide, com campo de visão 111º (iC3) e 114° (iC5), notificação de movimento e acesso às imagens de qualquer lugar. A câmera iC5 para ambientes externos é mais robusta e resistente ao clima e vandalismo. Pode ser instalada na área externa da residência, estacionamento e área externa de lazer. A câmera externa pode enxergar até 30 metros de distância no escuro e envia notificações para o smartphone quando alguém entra em seu campo de visão. Já a câmera iC3 para ambientes internos tem o objetivo de monitorar a movimentação e proteger a área interna das residências, apartamentos, escritórios, ambientes como caixas de lojas, entre outros. O conceito Smart Home é uma grande tendência mundial e em mercados como os Estados Unidos já se encontra amplamente disseminado. A Intelbras identificou uma grande oportunidade ao fazer parte deste mercado e trazer esse produto para o alcance do brasileiro. Com expertise e forte presença em 16
todo território nacional, a empresa tem por foco a qualidade, desenvolvendo produtos às preferências do consumidor brasileiro. O conceito Smart Home é uma grande tendência mundial e em mercados como os Estados Unidos já se encontra amplamente disseminado. “A linha Mibo vai permitir que muitos brasileiros possam ter acesso pela primeira vez a um equipamento de segurança por meio de monitoramento de imagem. Nossas câmeras seguem a tendência crescente da ‘casa inteligente’, residências equipadas com tecnologia que permite fácil conexão, monitoramento e controle. Nossos produtos vão além da simples conectividade via um aplicativo de celular, que, em breve, irão permitir interconectividade com outros produtos Intelbras”, comentou Juan Carrillo, gerente do segmento de segurança para home & office da Intelbras. Outro lançamento Intelbras é a central de alarme AMT 2118 EG, versão baixo custo da central de alarme AMT 2018 EG e o novo aplicativo programador da central via smartphone, o AMT Remoto Mobile. A solução é compacta e com custo reduzido, e conta com comunicação via Ethernet, GPRS, linha telefônica, comunicação com app via Cloud (sem necessidade de um computador para a conexão), reporte para 2 IPs distintos e zonas sem fio utilizando o receptor XAR 4000 SMART. Já o AMT Remoto Mobile é um aplicativo exclusivo da Intelbras capaz de programar as centrais de alarmes IP da companhia. A interação feita via aplicativo permite ativação/ desativação, by-pass de zonas, visualização de nível de bateria e status de zona. Possui nova função de busca, agilizando o processo de programação da central e facilitando o trabalho dos instaladores na manutenção das centrais. SE
Destaque
Axis Communications
A AXIS P1280-E é uma solução para ambiente interno e externo, e vem com uma ampla gama de acessórios. Já a AXIS P1290 possui um formato discreto e é ideal para ambientes internos.
Câmeras térmicas econômicas auxiliam na resposta a incidentes e na detecção de intrusão
A
tecnologia térmica é conhecida por garantir uma detecção confiável com uma baixa taxa de falsos alarmes, mas até agora o custo da imagem térmica de alta qualidade esteve fora do alcance de organizações com orçamentos limitados. A nova câmera de rede térmica AXIS P1280-E é uma solução para ambientes internos e externos que permite que a unidade de sensor térmico seja colocada em locais com espaço limitado e vem com uma ampla gama de acessórios de montagem para parede, teto ou instalações embutidas. Já a AXIS P1290 é uma câmera interna protegida por uma caixa de domo para discrição. Como ambas capturam imagens com base exclusivamente no calor irradiado de pessoas e objetos, as imagens não são afetadas pela escuridão ou visibilidade fraca. Por isso são precisas tanto em locais escuros como em um dia ensolarado. As câmeras podem ser usadas como um detector econômico com confirmação visual para segurança de pessoas e propriedades em vários ambientes. Possuem análises embutidas, como AXIS Video Motion Detection, que podem enviar um alerta quando detecta movimentos de objetos dentro de uma área predefinida. As câmeras também oferecem suporte a Plataforma de 18
Aplicação de Câmera AXIS, que é compatível com uma ampla gama de aplicativos de terceiros. “Em ambientes onde a privacidade dos indivíduos é primordial, como escolas e residências, a imagem térmica detecta incidentes sem revelar detalhes pessoais das pessoas na imagem. Juntamente com a análise, essas novas câmeras podem desencadear alertas ou alarmes”, explicou Martina Lundh, gerente de produto global da Axis Communications. “Nos ambientes de atendimento médico, a equipe pode observar os pacientes de forma remota, realizando um trabalho mais eficiente, e os pacientes podem descansar sem serem perturbados. Da mesma forma, é possível usar imagens térmicas para observar os movimentos dos alunos em uma escola, sem ter pessoal fisicamente presente em cada sala ou corredor e sem invadir a privacidade do aluno. Além disso, as câmeras podem ser usadas dentro e fora das escolas para identificar o acesso não autorizado antes, durante ou após o horário escolar”, completou. A AXIS P1280-E já está disponível através dos canais de distribuição Axis e a AXIS P1290 estará disponível no primeiro trimestre de 2018. SE
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Destaque
VIVOTEK
Solução conta com quatro sensores e cobertura completa de 360°
A
VIVOTEK anunciou o lançamento da câmera dome MA8391-ETV. A solução permite aos usuários visualizar simultaneamente quatro áreas diferentes enquanto ocupam apenas um único endereço IP. Isso não só diminui o tempo de instalação e o número total de câmeras necessárias, mas também reduz o esforço de gerenciamento e os custos de manutenção. A câmera apresenta quatro sensores independentes de 3 megapixels, totalizando 12MP de resolução. Cada sensor utiliza uma lente de foco remoto de 2,8 a 8 milímetros, permitindo que os clientes monitorem amplos espaços e mantenham uma visão clara
A MA8391ETV permite aos usuários visualizar simultaneamente quatro áreas diferentes, ocupando apenas um endereço IP.
de todos os detalhes com a função de zoom. Esta versatilidade faz com que os operadores possam ajustar remotamente o zoom e o foco de cada lente individualmente, permitindo uma cobertura completa de 360°. Além disso, a solução conta com tecnologia SNV (Suprema Visibilidade Noturna) e filtro removível IRCut, para uma boa visualização diurna e noturna. Com classificação IK10 e IP66 e uma faixa de temperatura de operação de -40°C a 55°C, a MA8391-ETV é capaz de suportar chuva e poeira e é protegida contra vandalismo e adulteração quando implantada para vigilância ao ar livre. Também é a menor do seu tipo, com um diâmetro de 21 centímetros. SE
uTech
uTech apresenta porteiro IP para condomínios residenciais e comerciais
A
uTech, fabricante brasileira de soluções em telefonia, apresenta ao mercado de segurança eletrônica o MPI-1E, um porteiro IP multiuso que permite a comunicação por voz entre dois pontos remotos. O porteiro IP pode ser utilizado para acesso simples ou em clausura, com intertravamento via hardware. O porteiro gera chamadas SIP (Protocolo de Iniciação de Sessão) para uma central remota, permitindo a comunicação de voz de maneira autônoma. O porteiro IP está disponível em três modelos: MPI-11E equipado somente com leitor RFID; MPI-21E com leitor RFID e QRCode; e MPI-31E com leitor RFID, QRCode e teclado para chamada e senha de acesso. As diferentes versões se adaptam às necessidades de cada cenário, atendendo as diferentes exigências do mercado de segurança. A solução também possui integração de controle de acesso e conta com instalação e configuração fácil, oferecendo uma operação mais simples e eficientes.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PORTEIRO IP MPI-1E • Leitor de QRCode: O leitor integrado de QRCode facilita o acesso de condôminos e convidados. • Leitor NFC/MIFARE: Este leitor integrado libera o acesso apenas aproximando do porteiro um celular, um cartão ou algum tag previamente cadastrados. • Intertravamento de portas: Muito útil para clausuras, o MPI-1E faz intertravamento via hardware, garantindo que uma porta só seja aberta quando a outra estiver fechada. 20
• Aplicativo Mobile: O aplicativo para smartphones Android e iPhone permite liberar o acesso de maneira remota, além de monitorar o status das portas. • Vocalizações de acesso: O MPI-1E reproduz mensagens indicando e orientando a própria operação, como liberação e bloqueio de acesso, intertravamento de porta na clausura e cadastro de usuários. • Tamper-proof: Esta função apaga os dados e permissões de todos usuários e registros de acesso em caso de violação física do porteiro, garantindo a segurança das informações. • Função pânico: Abre e mantém abertas as portas, com ou sem alarme sonoro, caso haja alguma emergência acionada via sensor ou botoeira específica. • Alimentação PoE: A possibilidade de alimentar o MPI-1E via PoE garante uma menor utilização de cabeamento na instalação física do porteiro. • Servidor SIP integrado: Permite a integração de outros porteiros/ interfones IP através de protocolo SIP, servindo como uma mini-central de chamadas. • Qualidade de voz HD: O MPI-1E possui qualidade de voz HD, com cancelamento de eco, supressor de ruído permitindo maior fidelidade de voz. O equipamento pode ser aplicado em diversos cenários, tanto internos como externos, como controle de acesso para portas e clausuras, integração com portaria remota, ponto de comunicação para acesso de condomínios residenciais e comerciais, centralizador para controle de outros porteiros ou interfones IP, entre outros.SE
Destaque
Dahua
Dahua oferece ferramenta para facilitar planejamentos de sistemas de segurança
Os usuários podem visualizar, automatizar e padronizar o planejamento, o design e a análise do sistema de videovigilância.
A
Dahua realizou uma parceria com a companhia de design de softwares, JVSG, para facilitar o planejamento de sistemas de videomonitoramento na plataforma de design de sistema de vídeo IP da empresa – que agrega a maioria das soluções de segurança da Dahua. Agora, os usuários podem visualizar, automatizar e padronizar o planejamento, o design e a análise do sistema de videovigilância, incluindo câmeras e gravadores IP Dahua. A colaboração atende um problema comum entre integradores e distribuidores, o tempo necessário às renderizações simuladas de sistemas de vigilância e custo de mão de obra devido aos cálculos altamente complexos necessários e às imagens dese-
nhadas à mão ou CAD que, ainda assim, podem ser imprecisas e resultar em credibilidade reduzida de todo o layout, atrapalhando a concorrência de projetos. Com a união entre as duas empresas, a Ferramenta de Design de Sistemas de Vídeo IP da JVSG, permite aos integradores e distribuidores de sistemas da Dahua, visualizar, automatizar e padronizar a análise de planejamento, design e eficiência do sistema de videovigilância. Basta fazer o download da ferramenta e inserir parâmetros como altura da instalação, formato do sensor, resolução, comprimento focal e importar os modelos 2D ou 3D das instalações dos usuários finais. O resultado é uma renderização confiável e de alta precisão. SE
YALE
Sistema de automação residencial a distância chega ao mercado
F
ocada no desenvolvimento e na comercialização de soluções de alta tecnologia voltadas para a segurança de controles de acesso, a YALE, marca da ASSA ABLOY, que é reconhecida mundialmente por suas fechaduras digitais e biométricas, está lançando no Brasil o Yale Connect, aplicativo que controla remotamente, com segurança e comodidade, a abertura e o fechamento de fechaduras digitais via dispositivos móveis, como os smartphones, por exemplo. Com o Yale Connect as senhas podem ser criadas remotamente. Pode-se ainda definir o período de utilização dessas senhas em dias da semana ou horários e monitorar o status das fechaduras, ou seja, verificar a distância se estão abertas ou fechadas. Características do Yale Connect: • Controla vários sistemas a partir de um único dispositivo móvel 22
O aplicativo controla remotamente a abertura e o fechamento de fechaduras digitais via dispositivos móveis.
através do Hub Yale Connect e do Aplicativo Yale Connect. • Permite o compartilhamento com diferentes usuários e diferentes dispositivos. Pode atribuir datas e horários de permissão de uso. Envia senhas de acesso remotamente. • O controle da utilização dos dispositivos é feito mediante relatórios de utilização (registra as aberturas via dispositivo móvel ou através de senha). • A utilização do sistema Yale Connect é gratuita. Não há contas periódicas a serem pagas para utilização do aplicativo não importando o número de dispositivos, nem de usuários. O novo sistema de automação residencial da Yale utiliza os protocolos ZigBee e RF. Todos os comandos são realizados através do aplicativo Yale Connect, disponível para download na App Store e no Google Play. SE
Cobertura de Eventos
Seventh Tech Conference 2017
Clientes e parceiros tiveram a oportunidade de conhecer em primeira mão as novidades desenvolvidas pela Seventh que serão lançadas em 2018.
Troca de ideias e boas práticas Quarta edição do evento promovido pela Seventh apresentou inovações e lançamentos que serão disponibilizadas em 2018 para o público. Por Redação
A
nualmente a Seventh promove um encontro com seus principais clientes, proporcionando dois dias de imersão em tecnologia e inovação, onde são apresentadas em primeira mão as novidades que foram desenvolvidas ao longo do ano e que serão disponibilizadas no ano seguinte para o público. A quarta edição do evento ocorreu nos dias 23 e 24 de novembro, no hotel Jurerê Beach Village, em Florianópolis, para 150 convidados, proporcionando uma aproximação maior da Seventh com seus clientes e parceiros. A abertura da conferência ficou por conta dos diretores Carlos e Paulo Schwochow que compartilharam a história da empresa e os desafios enfrentados ao longo do tempo. “Começamos desenvolvendo hardwares e nem sonhávamos chegar onde estamos agora. Hoje com mais de 1 milhão de câmeras monitoradas, nossos sistemas já estão presentes em mais de 10 mil projetos de monitoramento. São mais de 500 empresas utilizando nossas soluções para prestar um ótimo atendimento aos seus clientes”, disse Carlos. Na rodada de palestras foram apresentadas as inovações desenvolvidas nos produtos Seventh. O Situator, sistema PSIM da Seventh para gerenciamento de eventos e controle de acesso, foi a solução com mais funcionalidades implementadas, como novas interfaces de configuração; cadastro rápido de pessoas, veículos, credenciais e digitais; integração com o app SCOND; receptor universal de eventos e previsão de visitas. “A previsão de visitas é uma função onde o morador ou funcionário pode fazer um pré-cadastro de visitantes, podendo definir o período de acesso dos visitantes cadastrados. Este período pode estar relacionado a uma festa, final de semana ou até mesmo uma reunião de negócios, caso seja utilizado por uma empresa”, explicou Sérgio Willrich, da equipe Seventh. “O objetivo é dar mais comodidade e segurança para todos, sendo que, com a visita agendada o tempo de espera para a liberação é menor e todos os dados já ficam cadastrados previamente”, conclui. O principal lançamento ficou por conta da solução Chave Virtu24
al. Através de um aplicativo para smartphones desenvolvido pela Seventh, moradores de condomínios residenciais ou funcionários de condomínios empresariais podem convidar pessoas para acessarem os locais desejados. “Por exemplo, o morador de um condomínio X pode convidar visitantes para ir no salão de festas de seu condomínio ou simplesmente visitar o seu apartamento. O usuário, através do aplicativo de convite, seleciona em sua agenda de contatos, quem ele gostaria de convidar. Os convidados selecionados recebem então um SMS com o link de acesso. Quando o convidado estiver em um raio pré-definido do condomínio ou empresa em questão, a chave é habilitada e, com apenas um clique na tela do smartphone, o acesso é permitido sem que haja contato com porteiro ou central de monitoramento à distância. É importante ressaltar que o convidado só terá acesso às portas da chave virtual durante data e horário pré-definidos pelo morador”, explicou Carlos Schwochow. Pensando nos casos em que o condomínio não deseja implantar a chave virtual, a Seventh realizou no Situator a integração com os leitores de QRCode da Linear e da uTech, empresas parceiras que produzem hardwares para controle de acesso. “O QRCode funciona de uma maneira semelhante à chave virtual, a única diferença é que será necessária a instalação do leitor de QRCode nas portas que terão este acesso diferenciado”, conclui Carlos. Além das apresentações, o evento proporcionou aos participantes um ambiente para troca de ideias e networking. “Esta proximidade com parceiros, clientes e distribuidores, neste clima informal de troca de experiências é importantíssimo para o bom relacionamento com nossos parceiros e clientes. Nós procuramos esta aproximação justamente para que possamos entender suas necessidades e desenvolver soluções cada vez mais assertivas e eficientes, buscando fortalecer a continuidade de nossos negócios e prospectando sempre novas possibilidades de mercado”, finalizam os diretores Carlos e Paulo Schwochows. SE
Cobertura de Eventos
Soluções de Segurança
Palestras técnicas com conteúdo robusto Durante o evento, a Xcabos anunciou a nova parceria firmada com a Seventh para a distribuição do software para os seus parceiros e clientes.
Temas como Internet das Coisas (IoT), controle de acesso e sistemas de segurança foram abordados ao longo do evento.
Por Fernanda Ferreira
A
distribuidora Xcabos realizou no dia 29 de novembro, no Hotel Belas Artes, em São Paulo, o evento Soluções de Segurança. Organizado pela Revista Segurança Eletrônica, o evento trouxe para os profissionais de segurança convidados, palestras técnicas e de conteúdo robusto sobre controle de acesso, Internet das Coisas (IoT) e sistema de segurança. O CEO da Xcabos, Alberto Costa, realizou a abertura do evento e anunciou em primeira mão a parceria da Xcabos na distribuição do software da Seventh. A empresa, mais conhecido por focar em soluções de cabeamento estruturado, TI e telefonia, passa a oferecer também o sistema de gerenciamento de vídeo da Seventh para os seus clientes. Jack Tsai, gerente regional da Seventh, iniciou o ciclo de palestras explicando como podemos identificar se um sistema de segurança é ou não efetivo. Também falou sobre a nova parceira com a distribuidora, explicando as principais oportunidades e desafios. “Estamos olhando para essa parceria com muito carinho, porque é algo muito diferenciado. A Xcabos possui um DNA diferente, vem do mundo de cabeamento estruturado, e tem uma abrangência e um time de clientes que confiam neles e que estão ingressando no mundo de CFTV. Para eles a curva de aprendizagem é muito simples, mas para a Seventh é um universo totalmente novo a ser explorado”, disse Jack. A Seventh irá realizar a certificação técnica principal dos técni26
cos e a Xcabos será responsável pela logística, atendimento, cotação, suporte básico, entre outros. Na sequência, Rafael Braz, gerente de contas Brasil da Siemon, falou sobre a segurança em soluções de conectividade como IoT e PoE. “O cabeamento estruturado está presente em todos os projetos de segurança, só que não temos acesso a tantos níveis de informações sobre tecnologias e de dispositivos que estão sendo migrados para prédios inteligentes, por exemplo”. O gerente explicou os tipos de tecnologias disponíveis no mercado e como fazer projetos mais inteligentes, que vão na direção do que é tendência hoje no mercado. Encerrando o painel de palestras, Silvano Barbosa, gerente regional de vendas Brasil da CDVI, forneceu conteúdo técnico sobre como incrementar a segurança de sistemas de controle de acesso. Ao final, os participantes do evento tiveram a oportunidade de fazer perguntas e tirar dúvidas sobre o conteúdo apresentado e participar de diversos sorteios e prêmios. “Como sempre os eventos da Revista Segurança Eletrônica são muito bem montados. O público presente estava bem adequado e o nível de perguntas feitas após a palestra foram excelentes”, falou Silvano. Para Alberto, o evento foi muito produtivo. “Tivemos a oportunidade de ter contato com muitos clientes que não conhecíamos. Queremos fazer mais eventos como esse em 2018”. SE
Cobertura de Eventos
Intelbras Segurança Experience
Tendências e tecnologias de 2018 Tecnologia IP, sensores de ultrassensibilidade e resolução 4K foram alguns dos temas tratados nas rodadas de palestras e são as principais apostas da Intelbras para o ano que vem.
As rodadas de palestras abordaram diversas macrotendências do setor, além de apresentar algumas soluções Intelbras e os próximos lançamentos da companhia.
Por Redação
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Intelbras realizou no dia 22 de novembro, em São Paulo, o Intelbras Segurança Experience, evento que teve por objetivo apresentar aos convidados as principais tendências e tecnologias do próximo ano para o mercado de segurança eletrônica, nas verticais de residência, condomínios, empresas e projetos de SmartCity. Os 500 profissionais de segurança presentes no evento foram separados por diversos grupos e tiveram a oportunidade de participar de rodadas de palestras com assuntos relevantes sobre o mercado e sobre as soluções da Intelbras, como benefícios do HD para CFTV, importância do controle de acesso, detecção de incêndio, solução veicular, entre outros temas. A demanda por soluções de segurança tem crescido continuamente no Brasil nos últimos anos, com uma média de 8% ao ano. A expectativa é que o faturamento feche em R$ 5,7 bilhões em 2017, segundo a ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança). A Intelbras, que atua nesse mercado desde 2007, vendia cerca de três mil DVRs e 10 mil câmeras por ano. Hoje, a empresa já atingiu a venda de mais de dois milhões de DVRs e 10 milhões de câmeras ao longo destes 10 anos. Os bons resultados e a crescente demanda de mercado foram 28
os fatores que levaram a empresa a criar a 1ª edição do Intelbras Segurança Experience. No evento, foram abordadas as diversas macrotendências do setor, como a transição da tecnologia IP, sensores de ultrassensibilidade e a resolução 4K como novo padrão para imagem nas tecnologias IP e Multi HD. Também foram tratados assuntos sobre compressão de vídeo, que gera melhor aproveitamento de banda e armazenamento, a análise inteligente de vídeo e a hibridização dos sistemas na nuvem. Durante o evento, a Intelbras também compartilhou algumas das novidades que serão lançadas em 2018, como câmera speed dome com zoom 30X, câmera panorâmica com três sensores e cobertura em 180°graus, aplicativo para o cliente final monitorar as imagens, solução que transforma o gravador em automatizador com entrada e saída de alarme, entre outros lançamentos. A empresa é a 3ª maior na América Latina e a 5ª maior do mundo em market share de câmeras analógicas e HD. “Essa posição nos coloca como especialistas em segurança. Temos um portfólio completo em segurança e levamos ao consumidor soluções de monitoramento, controle de acesso, centrais de alarmes, incêndio e iluminação e portarias com tecnologia de ponta por um preço acessível”, disse Henrique Fernandez, diretor da unidade de segurança da Intelbras. SE
Em Foco
Kiper
A Kiper funciona como uma plataforma de negócios para quem deseja prestar o serviço de portaria remota.
Movidos a paixão e foco A Kiper detém uma solução de hardware e software exclusiva de portaria remota e está presente em mais de 800 condomínios residenciais por todo o Brasil. Com objetivos desafiadores, a companhia planeja aplicar sua solução em 5 mil condomínios e chegar a 250 parceiros até 2020. Nessa entrevista conversamos com Fabio Beal, CEO da Kiper, e Odirley Rocha, diretor comercial da Kiper. Por Fernanda Ferreira
S
egurança Eletrônica: Qual é a história da Kiper? Fabio Beal: Em 2009 o mercado imobiliário estava no seu auge, muitos condomínios estavam sendo construídos, e como eu tinha uma empresa de segurança eletrônica, decidi focar nesse nicho de condomínios. Fizemos grandes projetos de CFTV, cerca perimetral, porém as invasões às residências continuavam. Foi então que percebemos que a falha não estava no nosso sistema de segurança, mas nas portarias. A minha primeira reação para tentar resolver esse problema foi vender mão de obra, portaria humana, mas percebi que não ia conseguir fazer diferente dos outros, dar a eficiência que era necessário e otimizar os custos. Como minha formação era na área de eletrônica, comecei a testar equipamentos, novas tecnologias e consegui fazer um primeiro protótipo de portaria remota e implantar em um condomínio em Cuiabá, no Mato Grosso, no ano de 2012. Fomos expandindo, crescendo e em 2014 eu e os sócios da Segware, Luiz Bonatti e seus filhos Luiz Henrique e Letícia, firmamos uma parceria para criarmos uma empresa para fornecer a solução para todo o mercado, e dessa forma 32
nasceu a Kiper. Em dezembro de 2014 me mudei para Florianópolis para ficar à frente da empresa e em fevereiro de 2015 registramos o primeiro faturamento da companhia. Segurança Eletrônica: O mercado enxerga a Kiper como pioneiros da área de portaria remota. Vocês realmente foram os primeiros? Fabio Beal: Quando nós iniciamos eu não conhecia nenhuma empresa que realizasse esse trabalho, achei que a ideia era original, tanto que a patente do negócio no Brasil foi depositada por nós. Porém, eu soube há alguns anos que no mesmo período que criei o protótipo haviam mais algumas iniciativas isoladas no Brasil, mas são pessoas que fizeram de forma particular, apenas para a própria empresa, não evoluindo porque não tinham volume para isso. Hoje eu defino a Kiper como uma plataforma de negócios. Se alguém quiser abrir uma empresa de portaria remota, com a Kiper a pessoa consegue, porque entregamos desde a plataforma de operação até a captação de lead, qualificação, realização de projetos e
Em Foco
no fim, além de todos os softwares de operação, de áudio, vídeo e monitoramento, fornecemos um BI analítico para o nosso parceiro melhorar a sua operação. Lá, ele pode acompanhar quantos atendimentos de interfones têm na sua base de portaria remota por dia e por hora, quantos chamados cada porteiro remoto está atendendo em seu turno, quantas vezes os portões eletrônicos abriram no mês, etc. Com estas informações, você consegue programar manutenções preventivas, e assim, o parceiro entende onde estão os gargalos e mantém uma operação rentável e de qualidade. Por isso dizemos que entregamos uma plataforma de negócios para quem deseja prestar o serviço de portaria remota. Segurança Eletrônica: Como surgiu a ideia de criar o método de portaria remota? Fabio Beal: A maior dificuldade de se ter uma empresa de portaria tradicional é conseguir gerenciar as pessoas à distância. Por isso, pensei na ideia dos porteiros ficarem dentro da empresa, dessa forma é possível acompanhar, treinar, orientar e auditar todo o trabalho, e só conseguiria isso se aplicasse tecnologia. Víamos arrombamentos em condomínios que tinham portaria convencional e em 99% dos casos o crime ocorria, não por defeito dos equipamentos, mas por falhas nas portarias que não seguiam os procedimentos de segurança. Hoje, com a portaria remota, uma porta só é aberta se houver autorização do morador e essa liberação fica registrada por imagem e áudio. Antes haviam muitos problemas com os porteiros, então não era um serviço eficiente. O que nós fizemos foi justamente colocar os processos de forma adequada, com auditoria e realizado em um local seguro. Dessa maneira conseguimos orientar os profissionais a trabalhar melhor. Segurança Eletrônica: Uma das maiores reclamações sobre a portaria remota é que ela tira os empregos das pessoas. Como vocês se posicionam em relação a isso? Odirley Rocha: De acordo com a lei trabalhista, a atribuição de um porteiro é apenas abrir e fechar a porta, ele não pode carregar compras e não pode fazer papel de segurança, e o nível de violência aumentou tanto que esse método não é mais seguro. Agora os condomínios aplicam portaria remota e contratam um concierge para ajudar com as compras dos moradores, vigilantes armados para realizar rondas, porém não é mais um porteiro que decide quem entra e quem sai do condomínio, é sempre o morador por meio do contato com um porteiro que está a distância. Tudo isso fica registrado na 34
base de portaria remota para conferência do síndico. Eu vi uma pesquisa recente (realizada pela consultoria McKinsey) que a cada posto de trabalho eliminado por causa do desenvolvimento da tecnologia, 2,4 novos são criados, principalmente em startups. E realmente, hoje nós retiramos uma pessoa que tem um emprego com nível muito baixo e contratamos para ser um porteiro remoto, com salário melhor, ambiente de trabalho mais adequado e fornecendo capacitação através de treinamentos, e ainda não correm o risco de serem rendidos por assaltantes, então eu vejo essa mudança com muito bons olhos. Esse é também o mesmo problema que outros segmentos enfrentaram, como os bancos, com a implantação dos caixas eletrônicos, ou o setor de transporte particular, com a chegada Uber. Porém, hoje as pessoas brigam se tiverem que entrar em uma fila de banco, por exemplo. É a tecnologia evoluindo e mudando hábitos. Quem está na portaria remota está gerando muitos empregos, porque é um mercado que está crescendo. O pessoal olha o que sai, mas também precisa olhar o que entra, esse é o ciclo da vida, a forma como as coisas funcionam. Vale ressaltar um caso que aconteceu recentemente em um condomínio que já utiliza a nossa solução. Lá haviam seis porteiros no prédio, dentre eles, dois realmente eram muito bons. Para mantê-los no local, transformaram esses profissionais em manutencistas. Hoje, eles ganham 30% a mais, fizeram diversos cursos, adquiriram novas habilidades, ou seja, estão sendo colocados no mercado de trabalho de uma maneira diferente. Segurança Eletrônica: Com o boom da portaria remota, vocês se preocupam com as empresas que estão chegando apenas para aproveitar o bom momento do negócio e que podem prejudicar a imagem de uma empresa séria? Como está o trabalho de vocês para doutrinar o mercado? Odirley Rocha: Nós não nos incomodamos, porque desde o início temos realizado esse trabalho de ensinar sobre a portaria remota. Até porque ninguém conhecia a solução, era algo novo. Nós fazemos um trabalho muito sério de orientar, falar a verdade e colocar as regras do jogo na mesa para que os consumidores possam tomar uma boa decisão. É uma pena que às vezes o mercado não seja tão sério, não tendo critério quanto a qualidade dos serviços. Nós iremos acelerar – nosso time de 22 pessoas será de 48 até janeiro –, e colocaremos 12 customer success na ponta, em diferentes estados, apoiando os nossos canais no Brasil. Atualmente são 100 canais, devemos chegar a 150 ano que vem e passar de 200 em 2019.
Em Foco
O recurso de QR Code é uma das formas de otimizar a entrada e saída de moradores, visitantes e prestadores de serviço.
Segurança Eletrônica: Vocês participam de diversos eventos com o cliente final. A venda dos projetos é sempre feita totalmente via integrador? Odirley Rocha: Quem atende o condomínio é nosso parceiro. Porém, temos feito algo muito importante para ele que é a qualificação dos condomínios. A Kiper vai para os eventos focados em síndicos e administradoras. Hoje, somos convidados a dar palestras sobre o conceito de portaria remota pelo Brasil todo. Depois de cada evento, nossa equipe de desenvolvimento de vendas entra em contato com os participantes para conferir se o condomínio tem o interesse na solução de portaria remota. Nós iremos gerar essa oportunidade para nosso parceiro. No portal exclusivo da Kiper, ele terá todas as informações do condomínio, como quantidade de entradas de pedestre e veículos, qual é a taxa condominial, enfim, o parceiro vai para visita com todas as informações que a equipe da Kiper conseguiu e fica fácil levar a solução adequada ao cliente. Fabio Beal: A Kiper é a fabricante, mas temos o papel de orientar para que os clientes possam tomar uma decisão e também dar um suporte, mostrar para o cliente que nosso parceiro não está sozinho, 36
que ele tem uma empresa séria por trás dando todo o apoio. Esses 12 colaboradores que estão chegando, ficarão em campo fornecendo ainda mais suporte para os nossos parceiros. Segurança Eletrônica: Vocês possuem os dados de quantos condomínios existem no Brasil? Odirley Rocha: No universo de condomínios de forma geral, há mais de 250 mil condomínios no país. Segurança Eletrônica: Quais são os diferenciais da Kiper em relação aos concorrentes? Fabio Beal: Nos próximos meses devem surgir mais players para atuar nesse segmento, é natural quando o mercado é bom e bem trabalhado, mas estamos bem à frente. A Kiper foi criada para ser uma empresa que só atua com portaria remota, não trabalhamos com diversas soluções, focamos apenas em portaria remota para condomínio residencial. Outro ponto é que hoje, todos os hardwares fabricados no mundo para controle de acesso são concebidos para o setor corporati-
Segurança tem nome. Intelbras. Sempre próxima. A Intelbras pensa em produtos sob medida para seus projetos com qualidade e garantia. Confie em quem mais entende do mercado brasileiro e oferece as vantagens que você merece. Confie na marca da segurança. Confie na Intelbras.
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“Nós entregamos uma plataforma pronta, não uma costura de vários fabricantes. Sabemos que as soluções de portarias virtuais do mercado são compostas por vários fabricantes e, com isso, é difícil identificar o problema técnico rapidamente. O condomínio pode ficar horas ou dias sem serviço. Essa é a grande armadilha das empresas que estão entrando agora no segmento de portaria remota, perdem o foco de prestar serviço para o cliente e se voltam para uma área que não é a sua especialidade, o desenvolvimento de tecnologia, e é quando começa a custar caro.” vo, porque é o grande mercado lá fora, principalmente na Europa. Entretanto, o serviço residencial para a América Latina tem outra característica, temos peculiaridades de segurança, de custo, e por conta dessa divergência tivemos que desenvolver o nosso próprio hardware para que realmente pudéssemos atender de ponta a ponta. O nosso equipamento não tem nenhum botão para fazer configuração, é todo via IP e quando configurado no software, ele já está no hardware. Isso significa que caso aconteça algo, como um raio queimar o aparelho, basta trocar o equipamento, pois o sistema já está configurado. Nós temos inúmeros diferenciais, como a possibilidade de acesso via QRCode randômico com tecnologia de token de banco, que troca constantemente o código, dando ainda mais segurança para os moradores. Odirley Rocha: Outra diferença é que entregamos uma plataforma pronta, não uma costura de vários fabricantes. Temos tudo em uma única plataforma: VOIP, controle de acesso, hardware, monitoramento de câmeras da portaria e suporte 24h. Sabemos que as soluções de portarias virtuais do mercado são compostas por vários fabricantes e, com isso, é difícil identificar o problema técnico rapidamente. O condomínio pode ficar horas ou dias sem serviço. Essa é a grande armadilha das empresas que estão entrando agora no segmento de portaria remota, perdem o foco de prestar serviço para o cliente e se voltam para uma área que não é a sua especialidade, o desenvolvimento de tecnologia, e é quando começa a custar caro. Nós não gostamos de focar em produto, porque produto é copiado, já o serviço que realizamos, esse é muito mais difícil. No nosso portal, quando enviamos um equipamento para o condomínio – nós o locamos para eliminar a barreira do custo de entrada, porque nosso equipamento é muito robusto; se fôssemos vender sairia muito caro e o condomínio não conseguiria investir – o serial do produto já aparece no sistema e esse equipamento é atrelado ao projeto. O dia em que ocorrer um defeito, o suporte já sabe o número IP e todas as 40
configurações, o que ajuda muito o parceiro. Dessa forma o parceiro não perde tempo com a parte técnica e eliminamos possíveis falhas no planejamento dos projetos. Segurança Eletrônica: Há planos para começar a atuar no mercado de portaria remota corporativa? Fabio Beal: É uma possibilidade, mas por uma questão de foco, somente quando atendermos de forma plena o mercado residencial, quando não tiver mais nada para evoluir, o que é bem difícil tecnologicamente, podemos pensar no mercado corporativo. Odirley Rocha: Nós entendemos que existe muita penetração no mercado residencial ainda, há 250 mil condomínios no Brasil e atuamos em 800 deles, temos muito para andar. Segurança Eletrônica: Dentro do projeto é estudado o entorno para saber se a portaria remota é a solução ideal para aquele condomínio? Odirley Rocha: A nossa solução é para portaria. O parceiro, que também é uma empresa de segurança, tem o projeto que contempla segurança perimetral, ronda, etc, mas é responsabilidade do parceiro, uns fazem outros não. Nós aumentamos a segurança no acesso. Lembrando que 90% das invasões nos condomínios acontecem por falhas na portaria e apenas 10% na segurança perimetral. Outro ponto importante é que possuímos na plataforma, atividades chamadas “eventos” que notificam e auxiliam essa segurança no entorno, como: arrombamento dos portões de pedestres, função carona para portões de veículos e monitoramento do interfone a cada 70 segundos para lembrar que está online. Fabio Beal: E, em breve, vamos fornecer para os parceiros o NPS (Net Promoter Score, o medidor de satisfação do cliente) dos condomínios, que registra como o cliente enxerga o parceiro Kiper. Estamos contratando uma empresa que fará a pesquisa de satisfação com essa métrica. A ideia é fazer com que todos os moradores
Em Foco
“Víamos arrombamentos em condomínios que tinham portaria convencional e em 99% dos casos o crime ocorria, não por defeito dos equipamentos, mas por falhas nas portarias que não seguiam os procedimentos de segurança. Hoje, com a portaria remota, uma porta só é aberta se houver autorização do morador e essa liberação fica registrada por imagem e áudio.”
sejam consultados para identificarmos o que os parceiros podem melhorar. Para nós, como temos volume, conseguimos ter acesso a metodologias e ferramentas mais modernas, e às vezes as empresas que possuem 100 condomínios e ainda não tem um volume grande, estão preocupadas com a operação e não param para olhar as boas práticas de governança, e estamos aqui para auxiliar nisso. O meu objetivo é que um condomínio entre com a portaria Kiper e não saia mais, tanto que a porcentagem de saídas/desistências da Kiper é de 0,9% em toda a nossa trajetória. Isso nos dá segurança para continuar fazendo o que fazemos, porque está sendo percebido o valor pelo usuário final. Segurança Eletrônica: Quais são os planos para 2018? Odirley Rocha: Vamos consolidar nossa expansão nacional, queremos alcançar a meta de 5 mil condomínios até 2020. Também iremos iniciar as operações no Chile, Uruguai e Argentina. São mercados com grandes oportunidades, há muitas portarias que podemos aplicar nossa solução. Segurança Eletrônica: Hoje a Kiper está com projetos aplicados em todos os estados? Odirley Rocha: Estamos presentes em 23 estados mais o Distrito Federal. Para a nossa surpresa, regiões como Cuiabá (MT), Palmas (TO), Porto Velho (RO) e São Luiz (MA) estão aplicando muitos projetos, além dos maiores centros, como São Paulo, ou seja, tudo está no foco do parceiro. Quando ele entende que isso é um novo canal, ele vai muito bem. Segurança Eletrônica: Quantas liberações de acesso em média a Kiper realiza por mês? Odirley Rocha: São mais de 20 mil unidades habitacionais atendidas, entre casas e apartamentos, 79 mil usuários cadastrados em nosso sistema, em média realizamos 4,8 milhões de liberações de 42
acesso (entrada e saída) em um período de 30 dias e temos cerca de 400 mil chamados por interfones, que são as visitas. Isso significa que apenas 7,7% do total do trabalho que o porteiro tradicional faz, foi feito pela portaria remota, as outras 92,3% liberações foram realizadas por TAG, QRCode, APP e afins. Os moradores e as visitas com convite QRCode podem entrar sozinhas, esses poucos chamados que foram acionados pelo interfone foram visitas não planejadas ou pessoas que não receberam o convite. A tendência é esse número reduzir ainda mais. É aqui que está o ganho e é onde o nosso parceiro consegue prestar um serviço de alta qualidade, com segurança e custando menos, porque otimizamos o recurso mais nobre que temos, que é o tempo do ser humano. Segurança Eletrônica: Qual a porcentagem que um condomínio tem de economia quando implanta a portaria remota Kiper? Odirley Rocha: Pode ter até 50% de redução de custos, com um aumento muito grande na segurança. Se perguntarmos para os 800 condomínios no Brasil que possuem portaria Kiper, se voltariam com a portaria tradicional caso mantivéssemos o mesmo preço da portaria remota, que é a metade do valor, eles não aceitariam. Não pelas pessoas, mas pela segurança que eles têm hoje. Ninguém volta. Segurança Eletrônica: Qual a mensagem final que gostariam de deixar para os nossos leitores? Odirley Rocha: Nós vamos continuar sempre respirando portaria remota 24h por dia, e pensando cada vez mais na frente, no que podemos melhorar. Nós não fazemos outra coisa além de focar nessa solução. Somos apaixonados pelo que fazemos, está no nosso olhar e quando nos apaixonamos fazemos com muito carinho, amor e excelência. E tenho certeza que sempre continuaremos na busca constante para melhorar a segurança dos condomínios brasileiros e da América do Sul. SE
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Luz Azul
Cidade unida, cidade protegida Câmeras de empresas privadas integradas ao sistema de comando da polícia colaboram com a segurança e monitoramento das ruas da capital amazonense.
O Projeto Luz Azul, que utiliza a parceria entre o setor público e privado para aumentar a segurança, foi aplicado na cidade de Manaus, no Amazonas.
Por Fernanda Ferreira
A
cada nove minutos uma pessoa é morta violentamente no Brasil. Somente em 2015, foram registradas 58.492 mortes violentas intencionais, o que inclui vítimas de homicídios dolosos, de latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais. A situação fica ainda pior se comparar aos índices da Guerra na Síria. Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2016, entre 2011 e 2015, 256 mil pessoas morreram na Guerra na Síria contra 279 mil mortes registradas no Brasil no mesmo período. A cidade de Manaus, no Amazonas, não fica para trás quando a questão é violência. Em 2016, o município ficou na 23ª posição como a cidade mais violenta do mundo, segundo ranking internacional do Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal. Somente em homicídios, a capital amazonense registrou um aumento 145,7% entre 2005 e 2015, passando de 599 assassinatos para 1472, de acordo com estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em um cenário com tanta violência, criar programas que buscam aumentar a segurança pública é primordial. Estratégias como unir o setor público e privado, incluir a sociedade em projetos de segurança, pensar em ações públicas para re46
duzir o clima de insegurança, são algumas ações que podem contribuir para um ambiente mais protegido. O projeto Luz Azul é um desses exemplos, que utiliza uma parceria entre o setor público e privado para aumentar a segurança das cidades. As câmeras de monitoramento de comércios, residências, empresas e indústrias são integradas com o sistema de segurança da polícia, dessa forma, as autorizadas conseguem ter acesso as imagens e proporcionar maior segurança para a população. Um sistema de identificação das zonas seguras, através de luzes azuis e placas de identificação, também são recursos utilizados para informar a população quais são as áreas com maior proteção. Em Manaus, o projeto foi implantado por meio da parceria entre a Genetec e a Associação Brasileira de Consultores e Empresários de Segurança (Abraces.net). A Abraces realiza toda a operação do programa na cidade, intermediando a integração das imagens das câmeras privadas com o Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS) e o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), ambos ligados à Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). “O usuário privado, como posto de gasolina, indústria, escola, igreja, padaria, compra a câmera de um dos nossos integradores parceiros, esse integrador instala o equipamento
Case de Sucesso
Usuários privados como postos de gasolina, indústrias, escolas e restaurantes, aderiram ao projeto em Manaus.
Todas as imagens captadas pelas câmeras participantes do projeto são disponilizadas para o CIOPS e CICC, ambos ligados à Secretaria de Segurança Pública do Amazonas.
e é responsável por fazer a manutenção periodicamente. As imagens captadas pelas câmeras são integradas com as plataformas Security Center e Stratocast da Genetec, e a Abraces disponibiliza de forma criptografada essas imagens para o comando da Polícia”, explicou Zuldimar Oliveira, consultor de segurança privada e presidente da Abraces. “O cliente tem acesso as imagens da sua câmera, não podendo acessar as gravações de outros equipamentos, porque isso tornaria todo o sistema vulnerável. Apenas a Abraces e a Secretaria de Segurança Pública tem acesso as imagens de todas as câmeras”. Para conseguir aplicar o projeto na cidade, Zuldimar realizou um acordo de cooperação com o governo e firmou parcerias com diversas associações e companhias de segurança eletrônica e telecomunicação. Atualmente as empresas Eyes 48
Nwhere Sistemas Inteligentes de Imagem Ltda, Negreiros Instalações, Safeness, Excel Segurança Eletronica Ltda e Programas Sociais da Amazônia – Prosam e Patronal Serviços, são os integradores parceiros que realizam a instalação dos sistemas de segurança de Manaus. É por meio dessas empresas que os cidadãos podem contratar o serviço de segurança e integrar suas câmeras com o sistema de segurança pública. “Nesse projeto todos ganham, o setor privado terá um ambiente mais seguro devido ao sistema de segurança instalado em seu estabelecimento comercial, o que pode aumentar o fluxo de pessoas no local e consequentemente as vendas, e o setor público terá acesso a milhares de câmeras, sem custo, utilizando o software de monitoramento Security Center e a plataforma de armazenamento em nuvem Stratocast,
ambos da Genetec”, disse Denis Côté, country manager da Genetec Brasil. O projeto está ativo a apenas três meses na capital amazonense e já conseguiu integrar 10% da capacidade do sistema público. O objetivo da Abraces é instalar mil câmeras até o final de 2018. “O Zuldimar criou a Associação, articulou com as forças de segurança púbica, com os integradores e com os comerciantes, mesmo não sendo uma pessoa da área de segurança há muito tempo, e está conquistando ótimos resultados. Isso só prova que se alguém quiser que o projeto Luz Azul se torna uma realidade na sua cidade, consegue fazer acontecer”, falou Côté.
A Abraces realizou um acordo de cooperação com o governo e firmou parcerias com diversas associações e companhias de segurança eletrônica para aplicar o projeto na cidade.
Tecnologia das soluções Para participar do Luz Azul é preciso adquirir uma câmera com resolução mínima de 720 pixels com gravação a 30 quadros por segundo (fps). Não é preciso uma largura de banda alta para realizar o upload dos vídeos gravados e as imagens permanecem armazenadas no sistema por um período de sete dias, podendo também ser acessada em tempo real de qualquer lugar do mundo. Os interessados em aplicar o projeto Luz Azul em Manaus precisam também se filiar à Abraces e contratar uma das empresas integradoras parceiras. Mais informações pelo site www.abraces.net. SE
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Cuide do seu maior patrimônio, o CLIENTE!
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ma das estratégias mais importantes na gestão das empresas de segurança muitas vezes passa despercebida. Não se refere a um controle, um novo sistema ou uma técnica para alavancar as vendas. Trata-se do relacionamento com os clientes, não por meio de um CRM (Customer Relationship Management), que também é uma ferramenta importante na área comercial da empresa, mas sim da conexão estabelecida com o cliente. Aqui cabe uma reflexão: seu cliente só lembra da sua empresa quando há algum problema? E você, também só lembra dele quando há alguma reclamação? Para muitas empresas a resposta para ambas as perguntas é SIM. E isso não é bom por vários motivos. O cliente pode entrar na lista dos “esquecidos” – lembra do ditado “quem não é visto não é lembrado?” –, ou ainda você deve estar achando que está tudo bem com ele (mais um ditado: “em time que está ganhando não se mexe”), mas tenha ciência de que o fato dele não reclamar não significa que ele esteja satisfeito. Pior, ele pode até ter se manifestado alguma vez e não teve retorno e nunca mais solicitou alguma demanda. Por outro lado, ao atender um cliente, mesmo sem ele solicitar, gera a sensação de cuidado e isso agregará mais valor ao seu serviço. Para mostrar como você pode criar ou melhorar o relacionamento com seu cliente, vou compartilhar algumas estratégias:
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WEBSITE: SUA CASA VIRTUAL Muitas empresas não dão o devido valor a praticidade que os clientes estão buscando com o acesso aos meios digitais. O portal na internet, também conhecido como site, é onde você mostra sua casa, divulga sua marca, eventos que a empresa participa, promove seus serviços e o principal: oferece um local de contato direto com o cliente – a Área do Cliente. Com esse acesso, seu cliente busca de forma rápida o contato por meio de um chat ou a abertura de uma ordem de serviços. Há também a ferramenta para imprimir o boleto caso ele não receba. Desta forma sua empresa reduz o retrabalho bem como a inadimplência daqueles clientes que não receberam o boleto por algum erro. PÓS-VENDAS É sempre bom vender e ter um novo cliente em sua carteira, porém quantas vezes você fez um contato para saber se o cliente ficou feliz com o início do relacionamento entre ele e sua empresa? Demonstrar para o cliente que você não quer apenas vender, mas sim atendê-lo com a melhor solução e gerar satisfação, mostra que sua empresa tem um diferencial que poucas tem, que é o de mostrar empatia com o cliente, de se colocar no lugar dele após um fechamento de venda ou uma instalação de equipamento. Aliás, lidar quando a opinião é negativa ou quando existe uma
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crítica, é essencial. Além de absorver e administrar a situação, é preciso mostrar neste momento que o pós-venda é eficaz ao realizar uma ação corretiva para solucionar a frustração que foi gerada. QUEM INDICA AMIGO É Seu cliente indica você a outras pessoas? E se faz isso, de que maneira você retribui essa parceria? Um grande diferencial utilizado pelas empresas é a venda por indicação. O cliente é “comissionando” ao fazer a indicação com uma mensalidade ou parte dela, por exemplo. Sabemos que cliente gosta da opinião de quem já é cliente e essa venda boca a boca no mercado de segurança eletrônica é ainda mais importante. Muitos clientes preferem primeiro olhar
preço, mas com uma indicação, eles olharão de forma diferente para sua empresa desde o início. LEMBRAR DO CLIENTE SEMPRE Para finalizar, é muito importante você lembrar sempre do seu cliente quando completar mais um novo ano de parceria. Quando for aniversário dele, por exemplo, mostre que você sabe disso e que lembra dele em outras datas. Você, como gestor, pode também criar alguns informativos falando das ações da sua empresa dentro do mercado para lembrá-lo de que além de ser referência, é participativo. Outra dica: divulgue as ações que você realiza, mostre que o valor que ele paga retorna para algo mais importante, o bem-estar dele. SE
Jonny Steinmetz Graduado em Administração e Gestão Comercial. Atua como gestor de equipes, negociação e vendas e como consultor em gestão para empresas de segurança eletrônica.
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Informação: o ativo mais importante do seu negócio
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evin Mitnick, considerado o maior hacker dos Estados Unidos nos anos 1990, que hoje é consultor de segurança, escreveu no livro A Arte de Invadir: “Qual é o ativo mais valioso do mundo em qualquer organização? Não é o hardware de computador, não são os escritórios nem a fábrica, nem mesmo o que é proclamado no tão conhecido clichê da corporação – ‘Nosso ativo mais valioso é nosso pessoal’. O fato óbvio é que qualquer um deles pode ser substituído. Tudo bem, não tão facilmente, não sem luta, mas muitas empresas sobreviveram depois que sua fábrica foi queimada ou que alguns funcionários chave saíram. Sobreviver à perda da propriedade intelectual, entretanto, é uma história totalmente diferente. Se alguém rouba seus designs de produto, sua lista de clientes, seus planos de novos produtos, seus dados de P&D, esse seria um golpe que poderia fazer sua empresa desaparecer”, Mitnick e Simon (2006). A informação sempre foi um ativo de grande valor para as empresas e às pessoas de modo geral, mas ganhou mais importância devido aos avanços tecnológicos e a dinâmica das mudanças nos mercados de produtos e serviços. Este avanço é inevitável, a cada dia novas tecnologias são desenvolvidas para dar suporte à segurança pública e privada. Hoje em dia, seria impossível pensarmos em um projeto de segurança sem a interface da segurança eletrônica. Grande parte deste avanço tecnológico teve sua base ampliada a partir do uso da internet. Para identificarmos o desenvolvimento e a rapidez do avanço 52
da internet e suas implicações nos diversos modais ligados à segurança eletrônica, pública e privada, basta observarmos o seu uso crescente. Nas décadas de 1970 e 1980, além de ser utilizada para fins militares, a internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. O número de dispositivos conectados em 1984 era de mil aparelhos, e com a difusão do uso da web a partir de 1990 começou a alcançar a população em geral, obtendo o número espantoso de um milhão de dispositivos conectados em 1992, já em 2008 era de um bilhão e em 2014, 10 bilhões. De acordo com a 12ª edição da pesquisa TIC Domicílios (2017), divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br, apesar da desigualdade no Brasil, 36,7 milhões de domicílios (54% do total) possuem acesso à internet. O relatório (2017) sobre economia digital divulgado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD – United Nations Conference on Trade And Development) colocou o Brasil em 4º lugar no ranking mundial de usuários de internet, com 120 milhões de brasileiros conectados. Agora, com a chamada “4ª revolução industrial”, a qual já está alterando e ainda vai alterar muito mais os nossos processos de desenvolvimento com mais velocidade, maior alcance das tecnologias e maior impacto nos sistemas, trarão ainda mais mudanças. A Internet das Coisas (Internet of Things - IoT) trará mais integração, do mundo físico com o mundo digital, através de um
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“O ativo intangível, hoje, em muitas empresas, já é maior do que o valor de qualquer empreendimento físico. Para essas empresas, a imagem e as ideias dos homens têm muito mais valor do que qualquer produto palpável. Tome como exemplo a Microsoft, o Google e a Coca-Cola.“
processo de inteligência, com coleta, processamento e análise de dados gerados através da conectividade e integração dos diversos meios tecnológicos. Na prática estamos vendo a crescente demanda pela portaria remota (que prefiro chamar de portaria inteligente), que, a pouquíssimo tempo, era inimaginável e está revolucionando a forma de atendimento, principalmente nos condomínios residenciais. Outro exemplo é o projeto City Câmeras da prefeitura de São Paulo, com a integração entre a tecnologia e a participação da sociedade na prevenção e reação contra a criminalidade. Com isso, cada vez mais, a segurança das informações terá mais espaço na agenda, não só dos empresários, mas de todas as pessoas. O ativo intangível, hoje, em muitas empresas, já é maior do que o valor de qualquer empreendimento físico (fábricas, máquinas, móveis, etc.). Para essas empresas, a imagem e as ideias dos homens têm muito mais valor do que qualquer produto palpável. Tome como exemplo a Microsoft, o Google, a Coca-Cola, etc. As grandes empresas têm se preocupado mais com a segurança das informações do que as pequenas e médias, onde muitas ainda não possuem uma precaução mínima a respeito do assunto e serão
surpreendidas com esta necessidade, cada vez mais emergente. Neste contexto, observamos que as grandes empresas ainda falham no desenvolvimento da cultura de segurança, deixando de lado o ponto frágil de qualquer estrutura que possamos pensar em relação à segurança – as pessoas. Quando os sistemas computacionais são mais bem protegidos, as pessoas tendem a não se preocupar com a segurança, acreditando que o setor de TIC cuidará de tudo, que haverá programas para impedir qualquer acesso indevido aos arquivos. Além disso, nenhum firewall ou protocolo de criptografia do mundo será suficiente para deter um hacker decidido a atacar um ativo intangível de uma empresa. O treinamento dos colaboradores também é essencial. Para demonstrar isso, basta vermos as ações dos engenheiros sociais, que atuam na parte mais sensível de qualquer sistema – as pessoas. Kevin Mitnick definiu em seu outro livro, A Arte de Enganar: “A engenharia social usa a influência e a persuasão para enganar as pessoas e convencê-las de que o engenheiro social é alguém que na verdade ele não é, ou pela manipulação. Como resultado, o engenheiro social pode aproveitar-se das pessoas para obter as informações com ou sem o uso da tecnologia”, Mitnick e Simon, (2003). Um dos precursores deste conceito é o ex-fraudador americano, Frank W. Abagnale. Seu livro, Prenda-me se for capaz (1980), virou filme e foi dirigido por, nada menos que, Steven Spilberg, e foi protagonizado pelos atores não menos famosos, Leonardo DiCaprio e Tom Hanks, em 2002. No Brasil nós também temos pessoas que conseguiram notoriedade com seus golpes de engenharia social. Um deles é Marcelo Nascimento da Rocha. Sua extensa lista de mentiras e trapaças, das mais diversas possíveis, demonstradas no livro VIP’s – Histórias reais de um mentiroso (2005), também virou filme com o mesmo nome, protagonizado pelo ator Wagner Moura em 2011. Outro exemplo foi Carlos da Cruz Sampaio Júnior, o falso Coronel Sampaio, que atuou na Polícia Militar do Rio de Janeiro, sendo desmascarado e preso em 2010. São vários os exemplos de como as pessoas conseguem ludibriar para conseguirem o que querem e usar o conhecimento de maneira criminosa. Só o treinamento sistemático pode mitigar os riscos da ação de um engenheiro social. E para demonstrar a importância do treinamento, deixo um recado: “Há um ditado popular que diz que um computador seguro é aquele que está desligado. Isso é inteligente, mas é falso: o hacker convence alguém a entrar no escritório e ligar aquele computador”, Mitnick (2003). SE
Cláudio Moretti Diretor da ABSEG e professor da Brasiliano & Associados – claudio_moretti@uol.com.br
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Inovação no Brasil: moda ou veio para ficar? O Brasil está se preparando para a próxima revolução industrial? O mercado de segurança está de olho nesse novo momento? As pessoas estão sabendo transformar ideias em negócios? Quantas empresas estarão vivas nos próximos 20 anos?
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inguém pode responder a essas perguntas com segurança, mas, finalmente parece que estamos o começando a vivenciar o “boom” da inovação no país. Mas será que teremos competência para surfar essa onda ou tomaremos um retumbante “caldo”? Tem uma frase de Alvin Toffler que gosto muito que diz: “O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender”. Ter um povo reconhecidamente criativo não é a garantia de sucesso para nenhum país, isso porque boas ideias, assim como boas sementes, precisam de ambiente preparado e muito trabalho para dar bons frutos. Falo isso com propriedade, vivo de inovação há algum tempo, ajudo empresas a encontrarem oportunidade de investimento em novos produtos e, mesmo após vencer um dos maiores eventos de inovação da América Latina, percebo que mesmo para quem tem um bom currículo, inovar não é tarefa nada fácil. Felizmente, venho percebendo uma crescente valorização desse tema no nosso país, e com a economia começando a dar sinais de recuperação, principalmente nesse final de ano, estou vendo surgir pelo país inúmeros projetos de inovação patrocinados por grandes empresas. A incubação dos projetos e a criação de espaços de 56
coworking dedicados a transformar boas ideias em excelentes negócios, parece ser uma excelente fórmula para fazer a diferença. E para quem fala que ninguém ajuda ninguém por nada, e que as grandes empresas só querem lucrar, eu respondo com segurança que elas querem muito mais do que isso! Uma empresa só vive se tiver lucro, e isso não é nenhuma novidade. Inocente é quem acreditar no contrário. Mas lucrar investindo em outras ideias é algo realmente diferenciado e promissor que vai muito além de ajudar alguém, é uma questão de sobrevivência para as grandes corporações, seja em qualquer segmento. A história vem mostrando isso, e nada impedirá essa mudança. Grandes empresas que não inovaram, simplesmente sumiram. É uma questão de sobrevivência. Dia após dia, boas ideias poderão mudar o mundo, literalmente, e podem tornar pequenas empresas em grandes em muito pouco tempo. Por isso incentivar a inovação “de baixo de suas asas” é a oportunidade de criar um ecossistema de crescimento imprescindível para os negócios, afinal poder acompanhar as inovações de perto é a melhor maneira de identificar excelentes oportunidades. Isso é uma novidade no Brasil, mas em países que já tem a inovação no seu DNA, isso já é rotina. Agir dessa forma parece ser o caminho para estarmos preparados para a próxima “revolução industrial”. Além disso, fica claro que temos um caminho enorme a
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“Seja você empreendedor, empresário, profissional liberal, funcionário de empresa privada, tenha certeza de uma coisa: inovar não é mais uma questão de escolha, é uma questão de obrigação”.
ser percorrido. Estamos em 69˚ no ranking de inovação no mundo, com mais de 200 milhões de habitantes. Enquanto a Suíça, com pouco menos de 8 milhões lidera este ranking. Esse número mostra que, muito precisa ser feito, e que estamos perdendo muitas oportunidades. Para mudar esse cenário, o Brasil precisa realmente criar alicerces para tornar esse caminho seguro e permanente, se quiser fincar a sua bandeira no mundo moderno. Acredito que esse momento é extremamente importante. Afinal, ter grandes empresas incentivando a inovação, cria uma esperança de mudanças necessárias. Falo de legislação, exigências legais, impostos e tudo que gira em torno do universo das startups. Afinal, toda Startup, com suas inovações disruptivas, tem o potencial de gerar resultados adimensionais para a economia, e na sua grande maioria extrapolando as nossas fronteiras. Mas tudo precisa ser feito com seriedade e competência, pois só dessa forma o Brasil poderá conquistar o seu passa-
porte para participar da próxima revolução industrial, que é a revolução das ideias. Basta constatar a história recente que demonstra que nos últimos 50 anos houve mais desenvolvimento tecnológico do que em toda a história da humanidade. A Apple, Microsoft, Google, Yahoo e tantas outras empresas reconhecidas como inovadoras investem em um número enorme de startups. Sabe porquê? Porque as ideias têm poder, e hoje, com a velocidade das mudanças, não perceber uma tendência, pode representar o fracasso de um negócio. Por isso, seja você empreendedor, empresário, profissional liberal, funcionário de empresa privada, tenha certeza de uma coisa: inovar não é mais uma questão de escolha, é uma questão de obrigação. Por isso, como dizia Albert Eistein, “A imaginação é mais importante que o conhecimento”, porque o conhecimento é limitado, já a imaginação, essa não respeita fronteiras! E lembre-se, se quiser o sucesso, esteja preparado para o fracasso! SE
Tarcísio Melo Mais conhecido como Dr. Inovação, é Engenheiro Mecânico formado pela UERJ e de Segurança do Trabalho pela UFF, com MBA em Gestão Ambiental (Coppe-UFRJ). Palestrante e empreendedor, ganhou o prêmio Acelera Startup da Fiep em 2015 com o projeto da tela de bloqueio. Criou e administra a Indústria da Solução e vem investindo a cada dia em novas invenções para romper paradigmas e inserir a inovação no dia a dia dos empreendedores brasileiros.
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Tecnologia nas cidades: a importância da parceria públicoprivada em prol da segurança
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m tempos de humanização de processos, o conceito de economia colaborativa ganha mais força diariamente. De acordo com um estudo elaborado pela IE Business School, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério da Economia e Competitividade espanhol, o Brasil é líder na América Latina em iniciativas colaborativas. Dentre as companhias analisadas, 32% foram fundadas em território nacional, número superior aos 13% da Argentina e do México e do Peru, ambos com 11%. As ações têm o intuito de aproximar a sociedade, colocando-a como parte da solução de problemas políticos e sociais. Com a evolução da tecnologia e o crescente número de aparelhos conectados à internet os empreendedores passaram a perceber que é preciso contribuir com o entorno da sociedade e que a inovação pode ser a maior aliada. O uso constante de Big Data, Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) aproxima as empresas das pessoas, desde a possibilidade de locação de um imóvel até a solicitação de um veículo particular, com motorista. Dessa maneira, a sociedade passa a atuar cada vez mais em conjunto, valorizando o acesso ao invés da posse. Uma das maiores preocupações da população, governo e empresas é o elevado índice de criminalidade do país. Segundo a pesquisa Better Life Initiative, divulgada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 8% da população brasileira já foi vítima de assalto nos últimos 12 meses. O número é o dobro da média mundial.
Acompanhando o ritmo ditado pelas inovações trazidas pela tecnologia, empresas buscam e desenvolvem cada vez mais ações em prol de um bem comum. É dessa forma que a economia colaborativa abriu caminho para soluções de segurança colaborativa. Nelas, a população pode contribuir ativamente para a redução dos índices de criminalidade por meio do uso de dispositivos conectados, que permitem, não só o monitoramento, mas a rápida execução de medidas. O uso da tecnologia em larga escala, visando colaborar com os cidadãos, compõe o conceito de smart city (cidade inteligente). Singapura (Ásia), Masdar (Abu Dhabi) e Songdo (Coreia do Sul) foram as três primeiras smart cities do mundo. Por definição, são cidades evoluídas e tecnológicas, que aplicam o uso dessa inovação a favor da população, atuando com fontes renováveis de energia, água reutilizável, transporte sustentável e, claro, segurança colaborativa, proporcionada por meio de câmeras inteligentes que são conectadas com plataformas na nuvem, possibilitando maior armazenamento e disponibilidade dos arquivos. No Brasil, o projeto Smart City Laguna pretende criar, no Ceará, a primeira cidade inteligente do país. Cada vez mais empresas e governos se unem em benefício da sociedade. Projetos que visam a segurança colaborativa já são realidade e dependem do cidadão para seu pleno funcionamento. Para garantir um modelo sustentável, é preciso que o tripé da segurança seja definido e suportado em todos os lados. Dessa maneira, é possível transformar índices de violência em dados do passado, e não mais numa descrição de um presente alarmante. SE
Ricardo Luiz Gerente de Negócios da Tecvoz, empresa de tecnologia no mercado de Circuito Fechado de TV (CFTV).
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