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Em Foco Grupo Nice André Dini Revista Segurança Eletrônica | Edição 15
Gerente da Divisão de Controle de Acesso
Walmart Brasil
Abril
Inovação no sistema de ronda de vigilantes
Editorial
Ano 2 | N° 15 | Abril de 2018
A maior feira de
segurança do mundo
T
ivemos nas últimas semanas dois grandes eventos que costumam direcionar o caminho que o mercado de segurança irá seguir ao longo do ano: a ISC Brasil e a ISC West, em Las Vegas. No Brasil, a feira decidiu assumir um comportamento diferente das edições anteriores e teve como essência a convergência dos setores, além de proporcionar muitas experiências práticas para os visitantes e reunir compradores de importantes segmentos. O resultado final foi um sucesso, mais de 17 mil pessoas estiverem no evento ao longo de três dias em São Paulo, conhecendo cerca de 150 marcas. Na sequência da ISC versão Brasil, ocorreu a ISC West, em Las Vegas, Estados Unidos, considerada a maior feira de segurança do mundo, e que neste ano conquistou resultados impressionantes, conseguindo o seu maior e mais bem-sucedido evento. Foram mais de mil expositores e 30 mil profissionais do setor presentes na feira, e o salão que recebe os visitantes aumentou 4.000m² em relação ao ano anterior. A preocupação com a capacitação profissional foram destaques nos dois eventos. No Brasil foram mais de 120 horas de conteúdo e nos Estados Unidos, foram oferecidas 85 palestras com temas importantes, como Casa Conectada – O Futuro é Agora, Controle de Acesso e Vídeo na Nuvem, Evolução de Credenciais e seu Uso no Ambiente de TI, O Futuro da Segurança Física: A Década à Frente, entre outros assuntos. Nessa edição, continuamos a trazer alguns destaques da ISC Brasil e na sessão “Na Íntegra”, Igor Pipolo conta o que viu na ISC West e quais foram as principais tendências apresentadas para o mercado mundial, desde base móvel de CFTV até drones e robôs. Boa leitura!
Redação Fernanda Ferreira (Mtb: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Eduardo Leitão Fabio Ribas Igor Pipolo Jonny Steinmetz Thiago Vasconcelos Designer Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial
Fernanda Ferreira Editora
Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br
R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511
Tiragem: 20.000 exemplares
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Impressão: Duograf
- Revista Segurança Eletrônica -
Sumário
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08. Novidades Revista Segurança Eletrônica | p. 08 Q.A.P – NA ESCUTA: Diretor da Revista Segurança Eletrônica foi vigilante por um dia Seventh | p. 10 Seventh inaugura espaço dedicado para capacitação profissional WDC Networks | p. 12 WDC investe R$ 1 milhão em showroom de soluções de IoT Axis Communications | p. 14 Axis reestrutura operação no Brasil e amplia suporte no pósvendas Grupo Haganá | p. 16 Haganá apresenta Luciano Caruso como diretor geral de tecnologia Anixter | p. 17 Distribuidora anuncia novo diretor de marketing para a América Latina
18. Destaques Giga Security | p. 18 Giga amplia soluções de segurança e lança vídeo porteiro para residência
20. Cobertura de Eventos LAAD Security | p. 20 Evento apresentou soluções tecnológicas de defesa pública e privada Inter Godo | p. 22 Distribuidora inova e realiza evento para seus clientes em um cinema ISC Brasil | p. 24 Mobilidade, reconhecimento facial e segurança nas universidades
28. Em Foco André Dini – Grupo Nice | p. 28 Expansão e compromisso com o Brasil
34. Case Walmart Brasil | p. 34 Multinacional utiliza sistema inovador de ronda de vigilantes para aprimorar projeto de segurança EDP | p. 40 Obsoleto dá lugar ao digital
48. Artigo Como prevenir interrupções de energia em seu projeto | p. 48 Big Brother? Minority Report? A segurança eletrônica vem transformando a ficção em realidade | p. 50
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Porque a sua empresa de segurança precisa de um software de gestão específico | p. 54
58. Na Íntegra Por que contratar uma plataforma de segurança unificada? | p. 58 O que vi na ISC West | p. 63
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SOLUÇÃO COMPLETA PARA SEUS PROJETOS Desde que inventamos em 1996 a primeira câmera IP do mundo, buscamos sempre trazer inovações para você, nosso parceiro. E neste ano ficaremos ainda mais próximos, pois vamos percorrer todo o Brasil com o time Axis de especialistas. Nosso primeiro encontro será no SMART SHOW, evento desenvolvido para compartilhar as principais tendências e tecnologias do nosso setor. Vamos mostrar ao vivo a solução que vem ganhando mercado há 2 anos consecutivos. Nosso desejo é diferenciar você da concorrência pelo valor agregado e garantia de qualidade. Confira a agenda abaixo e faça sua inscrição gratuitamente. Vagas limitadas.
JUNHO
MAIO
15
Fortaleza, CE
05
Campinas, SP
16
Recife, PE
06
Goiânia, GO
17
Salvador, BA
06
Ribeirão Preto, SP
22
Belo Horizonte, MG
07
São Paulo, SP
29
Rio de Janeiro, RJ
12
Porto Alegre, RS
13
Curitiba, PR
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Novidades
Revista Segurança Eletrônica
Q.A.P – NA ESCUTA: Diretor da Revista Segurança Eletrônica foi vigilante por um dia
Christian realizou a ronda completa de um vigilante para entender como é esse trabalho na prática.
“
Christian, sinta na pele o que é passar um dia como um vigilante”. Foi por conta desse desafio, lançado pela empresa Ztrax para o diretor geral da Revista Segurança Eletrônica durante a ISC Brasil 4.0, que Christian Visval aceitou e decidiu conhecer o trabalho de um vigilante de segurança na prática. A ação aconteceu no dia 30 de março, no Shopping Pátio Cotia, São Paulo. Christian realizou as rondas durante doze horas utilizando a solução de rastreamento e monitoramento da Ztrax. Durante todo o processo, o diretor foi acompanhado pelo gerente operacional do Pátio Cotia, Fábio A. Gomes, que o ensinou quais eram as rotas e ações que deveria realizar. “Uma das grandes desafios que percebi foi o costume com o trajeto. Você faz a ronda uma vez, duas vezes e na terceira já vira rotina, e como não tenho essa experiência de ver os detalhes que estão acontecendo, comecei a sentir como pequenas particularidades podem fazer uma grande diferença no dia a dia de um vigilante. No meu caso, como realizei as rondas em um shopping, quando passava pela área do estacionamento, percebi que um carrinho de supermercado que alguém deixou em um lugar errado, pode atrapalhar todo o sistema de fluxo de saída dos carros. Esses pequenos detalhes o vigilante precisa estar atento, porque isso pode atrapalhar todo o processo, pode gerar estresse, as pessoas começarão a buzinar por não conseguirem sair, e tudo isso porque um carrinho está atrapalhando. Ou às vezes uma catraca que não abre, e o vigilante precisa ir até lá para liberar a pessoa e se certificar que houve o pagamento do ticket para conseguir manter esse fluxo. Esses tipos de detalhes são coisas que às vezes, quando você faz a ronda uma, duas, três vezes, você não nota, e fui en08
tendendo e percebendo isso com a experiência do gestor que me acompanhou durante o trajeto”, contou Visval. “Outro desafio a ser superado foi o calor intenso. Acredito que a profissão de vigilante deveria ser considerada acima de uma carreira normal, eles estão em outro patamar, que eu chamo de super-heróis. Eles fazem a proteção de pessoas que às vezes nem as cumprimentam ou passam sem perceber a presença deles e esses profissionais são uma peça fundamental em todo o projeto de segurança. Quando falamos em segurança eletrônica, em tecnologia, nada acontece sem a presença do ser humano, sem uma pessoa para realmente dar o aval em uma determinada situação. Nós precisamos do ser humano e precisamos dar valor ao vigilante no projeto de segurança, eles que estão na pronta resposta”, declarou Christian. Ao final do turno, que ocorreu sem nenhum tipo de sinistro, toda a ronda realizada pelo diretor estava registrada no sistema da Ztrax, informando o tempo que levou para realizar cada trajeto e o caminho exato percorrido. “É uma solução que auxilia o vigilante na hora de realizar a ronda, porque o profissional pode comprovar que realmente fez o seu trabalho através do sistema da Ztrax, além de ter recursos de pânico e outras ferramentas inteligentes que alertam a central caso algo esteja fora do padrão”, explicou Visval. T.K.S - Obrigado Queremos agradecer ao Shopping Pátio Cotia (Fábio Gomes) por ter abraçado a ideia e ter liberado a equipe da Revista Segurança Eletrônica para realizar essa ação e ao Marcelo Lonzetti da Ztrax por ter lançado este desafio. Missão dada é missão cumprida! Pronto para o próximo! Q.A.R - DESLIGAR SE
Novidades
Seventh
Seventh inaugura espaço dedicado para capacitação profissional
Cada turma conta com apenas 12 alunos para uma aprendizagem mais eficaz.
A estrutura possui equipamentos de alto padrão para certificação técnica das ferramentas D-Guard, Situator, D-Cloud e soluções dos parceiros.
A
Seventh, que acaba de completar 17 anos de história, inaugurou uma nova instalação em Florianópolis, Santa Catarina, chamada Seventh Academy. O espaço será dedicado para capacitação dos profissionais de Segurança. A estrutura conta com equipamentos de alto padrão para certificação técnica das ferramentas D-Guard, Situator, D-Cloud e soluções dos parceiros. A empresa já está com agenda esgotada até junho. "O diferencial é que estamos simulando o sistema de portaria remota, CFTV, controle de acesso e automação tudo dentro do nosso espaço para mostrar de forma prática o que os profissionais de segurança precisam aplicar nos projetos dos seus clientes. Dessa forma, eles conseguem tirar as dúvidas nas questões de instalação, hardware, software e configurações. Tudo o que encontramos nos projetos lá fora é possível simular e explicar aqui dentro também para sair da certificação totalmente preparado", explicou Bruno Mondini, responsável pelo Seventh Academy. Para uma aprendizagem mais eficaz, cada curso terá apenas 12 alunos. O treinamento sobre o Situator será ministrado a cada 15 dias, terá duração de três dias e abordará toda a parte de software, har10
dware, portaria e telefonia (integração com VOIP). Já o D-Guard será aplicado a cada 45 dias aproximadamente, terá duração de dois dias e passará por todos os módulos do software, como analíticos e LPR. "A ideia é que todos os clientes possam participar do Academy ativamente trazendo operadores e equipe de instaladores para aprender a mexer com a fiação dos equipamentos, os padrões que recomendamos para as instalações e conhecimento aprofundado das nossas ferramentas. Sabemos que hoje é uma grande necessidade entender como é o manuseio do software, então vamos esclarecer muito bem a parte do sistema com as integrações que temos na aplicação", disse Bruno. Os fabricantes parceiros desse projeto de capacitação do Seventh Academy são a AV Projects, Control ID, CS Comunicação e Segurança, Hikvision, Intelbras, Kalps, Khomp, Linear-HCS, Newello, Norad, Pentaxxy, PPA, SDC e uTech. Para fazer alguma dessas certificações basta consultar a agenda que estará disponível em breve no site da Seventh ou enviar um e-mail para academy@seventh.com.br solicitando a agenda e presença em um dos treinamentos. SE
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Novidades
WDC Networks
WDC investe R$ 1 milhão em showroom de soluções de IoT
O showroom está estrategicamente localizado na Rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo. O local recebe todos os dias cerca de 40 mil pessoas em busca de novidades tecnológicas.
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WDC Networks inaugurou um showroom de soluções para a automatização de residências e espaços comerciais com foco em IoT (Internet das Coisas). Com investimento de R$ 1 milhão, o Smart WDC é fruto de um projeto desenvolvido por Vanderlei Rigatieri, presidente da empresa, que percebeu uma oportunidade de negócio ao acompanhar o caso de um brasileiro que, ao regressar dos Estados Unidos, tentou adquirir produtos para sua casa no Brasil e não conseguiu. “O brasileiro ainda desconhece como é fácil e barato usar soluções de IoT. Para se ter uma ideia, com menos de mil reais é possível instalar um sistema de câmeras que permite monitorar a casa pela internet. Ao mesmo tempo, nossa iniciativa de criar um ambiente de experimentação da tecnologia, mostra que estamos totalmente alinhados às necessidades do mercado nacional, que ainda não possuía um ponto de referência para esse tipo de tecnologia, e que estamos atentos a uma tendência de comércio que cada vez mais combina lojas físicas e virtuais”, explicou. O showroom está estrategicamente localizado na Rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo. A escolha não foi por acaso, o local recebe todos os dias cerca de 40 mil pessoas em busca de novidades tecnológicas. “Planejamos receber pessoas de todo o Brasil interessadas em conhecer e adotar novas tecnologias por um preço acessível. Vamos mostrar tudo o que pode ser feito em automação, em ultra banda-larga, sonorização e alarmes, seguindo os princípios da Internet das Coisas (IoT), tanto para o usuário residencial quanto para o corporativo, fazendo com que o consumidor tenha uma experiência real com IoT e se entusiasme em usar esta tecnologia”, contou Vanderlei. Consolidar o conceito de “IoT experience” Após um ano positivo, no qual registrou R$ 250 milhões em vendas, a WDC projeta um crescimento de 70% para 2018 – nessa estimativa, 20% serão por conta do Smart WDC. A em12
presa também vislumbra a perspectiva de abertura de canais com o lançamento do showroom. “Quem ainda não vende equipamentos desse tipo vai querer vender. E nós vamos distribuir”, afirmou. Desde a concepção à inauguração do espaço foram, ao todo, três meses de intenso trabalho e também da confirmação das parcerias da WDC Networks. “Temos uma rede muito forte. Para tirar a ideia do papel, oferecemos parceria a 10 das marcas que distribuímos. E todas toparam imediatamente. Sem contar os fabricantes que ainda não são nossos parceiros e que estão interessados em participar dessa iniciativa. Isso só mostra que a nossa ideia terá grande aceitação por parte dos consumidores”, reforçou. Segundo o empresário, todos os fabricantes contatados perceberam que existe uma falta de divulgação e de conhecimento dos usuários, e que isso limitava a venda de seus produtos – apesar de terem soluções bem interessantes. “A verdade é que todos adoraram a ideia de estarem em um ambiente bem localizado, que recebe gente do país inteiro, para divulgar suas tecnologias”, afirmou. Ao contrário da maioria dos showrooms existentes no mercado, o consumidor não comprará produtos no Smart WDC. O propósito, segundo Vanderlei Rigatieri, é orientar o consumidor de forma ampla, não só quanto aos produtos, mas também oferecendo acesso livre à informação. “Vamos ajudar e definir os projetos e depois indicar os locais onde a pessoa pode adquirir as soluções projetadas. Será realmente uma consultoria nos projetos. Para tanto, teremos projetistas à disposição. Além disso, qualquer pessoa interessada poderá participar, de forma gratuita, dos cursos rápidos que iremos oferecer em nosso auditório”, detalhou. A programação das aulas, que terão 45 minutos de duração, será disponibilizada no site www.smartwdc.com.br. Os cursos serão ministrados pelos fabricantes parceiros do projeto e, também, por instrutores da WDC, que darão treinamentos sobre o conceito de IoT. SE
Novidades
Axis Communications
O serviço de suporte técnico por telefone irá complementar o atendimento online – ambos em português.
Axis reestrutura operação no Brasil e amplia suporte no pós-vendas
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Axis anunciou uma reestruturação organizacional para intensificar o foco em vendas e favorecer maior proximidade com seus clientes. A partir de agora, haverá um gerente de vendas dedicado exclusivamente ao Brasil, e outro focado nos demais países da América do Sul. O novo gerente nacional de vendas para o Brasil é Gláucio Silva, que já atuava na área de Vendas da Axis desde 2014, e agora vai liderar toda a equipe de gerentes regionais de vendas, distribuição e Inside Sales no país. Sob a gerência nacional de Gláucio Silva, os gerentes regionais terão autonomia para tomar decisões e desenvolver negócios de forma dedicada com os clientes. Andrei Junqueira, que gerenciava as vendas na região, dedicará sua expertise ao crescimento de todos os países na América do Sul, exceto Brasil. Junqueira ficará responsável por gerenciar a equipe de gerentes regionais, que também terão autonomia para desenvolver negócios nos países em que atuam. Essa mudança permitirá à Axis dedicar uma atenção maior aos clientes mesmo com a expansão no número de parceiros e projetos. A reestruturação em duas grandes sub-regiões (Brasil e Países Hispânicos), que por sua vez se subdividem em clusters com gerentes autônomos, faz parte de uma nova estratégia conduzida pela diretora regional, Alessandra Faria, para garantir escalabilidade e proximidade com os clientes. A nova estrutura é o resultado de quatro aspectos que devem influenciar o mercado nos próximos anos: o foco da Axis no relacionamento com usuários finais, as previsões de crescimento do setor de tecnologia na região, a demanda por soluções avançadas no segmento Enterprise, e a estratégia de desenvolver novos negócios no mercado de médio porte. Na nova organização, Marcelo Ponte assume, além da gerência de Marketing, também a área de Soluções.
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Ampliação do suporte técnico A fabricante também inaugurou o serviço de suporte técnico por telefone que irá complementar o atendimento online – ambos em português. O novo serviço vai agilizar a solução de problemas técnicos, dúvidas ou mesmo para oferecer recomendações para projetos de maneira muito mais direta. A grande maioria dos casos é resolvida de forma imediata na primeira ligação. Para casos que exijam abrir um chamado, um engenheiro da Axis responde num prazo máximo de 24h. Casos simples, como localização de firmware, ajuste de câmeras, senhas e uso de ferramentas, são resolvidos, em média, em até 3 dias úteis. Casos mais complexos, como RMAs ou aparente comportamento atípico do produto, têm tempo médio de solução em 10 dias úteis. Para que o cliente tenha um controle maior sobre seus dispositivos conectados à rede, a Axis oferece a plataforma gratuita Axis Device Manager. A ferramenta permite gerenciar dispositivos de maneira econômica e segura. O sistema alerta de forma automática quanto à necessidade de atualização de firmware, por exemplo, evitando chamados ao suporte técnico no futuro. O Axis Device Manager também protege o sistema contra tentativas de acesso não-autorizado aos dispositivos. Como os produtos da Axis têm uma expectativa de vida útil de vários anos, a empresa está lançando no setor de videomonitoramento um conceito já conhecido pelo setor de TI: Longterm Support (LTS). Na prática, todos os produtos Axis que já saíram de linha passarão a contar com firmwares continuamente atualizados para garantir proteção contra vulnerabilidades. Os clientes poderão ter a certeza de contar com um sistema protegido mesmo que utilizem câmeras Axis que saíram de linha há mais de 10 anos. O suporte técnico pelo telefone (11) 4349-6193 funciona no horário comercial de Brasília. . SE
Novidades
Grupo Haganá
Haganá apresenta Luciano Caruso como diretor geral de tecnologia
Caruso conta com 28 anos de experiência no setor de segurança patrimonial e de serviços.
O
Grupo Haganá agora conta em seu time com o executivo Luciano Caruso, que acaba de assumir o cargo de diretor geral da empresa de tecnologia do grupo. Caruso possui 28 anos de experiência no setor de segurança patrimonial e de serviços. Atuou em áreas que vão desde vendas, marketing e planejamento estratégico, passando por operações de tecnologia. Criou o inovador Clube da Segurança na Graber, proteção executiva, até gerenciamento de riscos e crises. Foi um dos sócios fundadores do Jornal da Segurança e do GUS - Guia do Usuário de Segurança, além de coautor da Cartilha de Segurança do Secovi e da série “How to Protect People and Proprety in Brazil” da Amcham. Tem como formação bacharel em Desenho Industrial pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e pós-graduação em CMM (Certificate Marketing Management) pelo Insper/IBMEC. Possui diversos cursos de especialização em gestão de segurança, como Planejamento em Grandes Instalações e Gerenciamento de Crises pela Barry University (EUA); Sistemas de Alarmes Wireless pela ITI University (EUA); Gestão de Segurança Empresarial pela Universidad Pontificia Comillas (ESP); e Negociação de Sequestros pela Control Risks (USA). “Meu desafio na Haganá será trazer cada vez mais a tecnologia para
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A Haganá tem o conceito israelense de se fazer segurança, o que significa ter como foco a defesa e proteção de vidas humanas
dentro da operação, seja para controlar mais os nossos vigilantes, dar mais produtividade ou entregar um serviço mais tangível, tanto para o cliente quanto para o mercado de uma forma geral”, falou Luciano. A Haganá desenvolve algumas soluções próprias em segurança eletrônica, como sistema de reconhecimento facial e controle de rondas, mas também conta com parceiros, como Axis, Hikvision e Intelbras, para compor os projetos de segurança que realiza. “Nós conseguimos fazer todo o projeto de segurança eletrônica para o cliente, desde controle de acesso, câmera, biometria, alarme, pronta resposta até vigilância, portaria física e remota, recepção e limpeza. É um serviço completo que o cliente pode deixar na mão de uma empresa só”, explicou Caruso. “Temos um viés de segurança muito forte. Por exemplo, se o vigilante tocou o botão de pânico e ele informa a senha e contrassenha corretamente, ou seja, supostamente está tudo bem, mesmo assim nós enviamos uma pronta resposta, porque temos essa cultura, pensamos na possibilidade de o vigilante estar sendo coagido, então fazemos uma dupla checagem. Isso traz um custo maior, mas demonstra a força da marca, a preocupação com a qualidade do serviço prestado”, contou. SE
Novidades
Anixter
Distribuidora anuncia novo diretor de marketing para a América Latina
A
Anixter anunciou a contratação de Gilberto Mancini como diretor de marketing para a América Latina. Gilberto é formado em Propaganda e Marketing pela Universidade Paulista e MBA em Marketing Internacional pela University of Dallas. Com 18 anos de experiência em marketing e comunicações para canais, gerência de produto e vendas nos Estados Unidos, Europa e América Latina, já trabalhou para Gartner, Xerox e Lexmark, empresas listadas na Fortune 500. Mais recentemente na Eaton, Gilberto lançou o programa de revendas PowerAdvantage na América Latina e o programa DataComm Contractor Advantage nos Estados Unidos, aumentando significativamente os índices de recrutamento de revendas, a participação de mercado e a margem de lucro da empresa. “Neste momento onde a Anixter expande sua participação em novos segmentos, a trajetória do Gilberto na área de comunicação em canais de distribuição nos ajudará a posicionar a nossa mensagem, assim como nossos programas e proposta de valor na América Latina”, disse Pilar Gomez, vice -presidente de Soluções de Marketing para a América Latina na Anixter. SE
Destaque
Giga Security
Giga amplia soluções de segurança e lança vídeo porteiro para residência
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Giga Security acaba de lançar seu primeiro vídeo porteiro de 4.3”, display de LCD colorido e unidade externa com câmera integrada e áudio bidirecional. O modelo GSVDP4000 é o primeiro vídeo porteiro lançado pela Giga Security, que começa a compor a linha de interfonia residencial já oferecida anteriormente pela Multilaser com dois itens: terminal dedicado condominal e porteiro eletrônico monofone. Todos eles comercializados pela Giga Security para seu canal de distribuidores. O GSVDP4000 é uma solução formada por um Display LCD de 4.3” (unidade interna) e um Speaker (unidade externa) com câmera e sistema de áudio bidirecional integrados para facilitar a comunicação entre ambiente externo e interno, garantido segurança e conforto no momento de receber pessoas em residências ou local de trabalho. O Display LCD do GSVDP4000 possui um design elegante e discreto, produzido na cor branca, que deve ser instalado em ambiente interno. Possui áudio bidirecional para se comunicar com o ambiente externo (unidade externa). Suporta conexão com até duas unidades externas ou duas câmeras analógicas, permitindo monitorar até dois ambientes ao mesmo tempo. O Speaker (unidade externa) é fabricada em alumínio antivandalismo, cor preta, botão para chamar a unidade de display (unidade interna), vedação ip66 (à prova de chuva, pó e etc), possui câmera analógica com lente de 5mm para captura de amplo ângulo de visão, microfone e alto falante para comunicação com a unidade interna e estrutura e fiação para instalação rápida e fácil. Tanto o Display LCD (GSVDP400UI) quanto o Speaker (GSVDP4000UE) são vendidos separadamente para conexão com o GSVDP4000. O vídeo porteiro será um dos itens com custo interessante 18
para residências e locais de trabalho que buscam tecnologia e preço justo. Giga Monitor 3.0 A Giga Security também disponibilizou para os usuários o seu novo aplicativo, Giga Monitor 3.0. Por meio da internet, o app permite acesso ao gravador de vídeo onde as câmeras estão conectadas, capturando as imagens do ambiente monitorado, ou, no caso de sua utilização com câmeras IP, acesso direto às câmeras, sem a necessidade do gravador. Disponível de forma gratuita para os sistemas iOS e Android, o Giga Monitor 3.0 possui tecnologia de alta performance que permite acesso às imagens do local de forma muito mais rápida, fluida e segura no tráfego de vídeos. Tudo isso em tempo real, do ambiente que desejar, com as opções de zoom na imagem e vídeo, escuta do som ambiente e, até emissão de som, quando necessário. O aplicativo Giga ainda permite o salvamento de fotos e vídeos no próprio celular. Para as câmeras com movimento, como o modelo speed domes, ou panorâmicas com motor, o usuário pode controlá-las por meio do aplicativo, com apenas alguns toques. Para isso, basta fazer o download do Giga Monitor, se cadastrar de forma manual ou pelo QR code que deve ser selecionado na tela do mosaico das câmeras do gravador ligado a um monitor. Feito isso, o usuário já consegue visualizar as imagens imediatamente pelo aplicativo. O app Giga Monitor foi criado para qualquer pessoa que faça uso de um smartphone no dia a dia consiga manipulá-lo. Os comandos são simples, assim como o seu layout, com ícones fáceis de compreender. Além disso, não é necessário nenhum conhecimento prévio e, para simplificar, foi desenvolvido todo em português”, afirma. SE
Cobertura de Eventos
LAAD Security
Evento apresentou soluções tecnológicas de defesa pública e privada Mais de 80 marcas estiverem presentes na feira mostrando soluções em controle de acesso, cibersegurança, vigilância, equipamentos táticos, transmissão e comunicação
Por Redação
A
conteceu no centro de convenções e exposições Transamerica Expo Center, localizado em Santo Amaro, São Paulo, entre os dias 10 a 12 de abril, a quarta edição da LAAD Security – Feira Internacional de Defesa e Segurança Pública e Corporativa. O evento reuniu empresas nacionais e internacionais que fornecem equipamentos, serviços e tecnologias para Segurança Pública, Forças Policiais, Forças Especiais, Forças Armadas e gestão de segurança de grandes corporações, concessionárias de serviços e infraestrutura crítica do Brasil e da América Latina. Cerca de 80 marcas expositoras apresentaram soluções em autenticação, controle de acesso e vigilância; emergência, salvamento e resgate; equipamentos pessoais e táticos; cyber security; munição e armamento; perícia criminal e forense; transmissão e comunicação; veículos e helicópteros, entre outras. No primeiro dia do evento, o Governo Federal firmou um pacto com todos os estados da União com o objetivo de promover a 20
integração de ações de comunicação, inteligência e operação de segurança. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, foi quem coordenou a iniciativa. “O pacto abrange um contrato de gestão entre o Governo Federal e os estados que pressupõe a entrega de resultados por parte deles. Nos próximos dias teremos, pela primeira vez, ‘dinheiro carimbado’ destinado para a segurança, o que vai acabar com a imprevisibilidade de investimentos no setor”, ressaltou Jungmann Presente na assinatura do pacto, o governador de São Paulo, Márcio França, considera que o acordo é um avanço institucional. “Vai permitir uma integração entre os estados que hoje só é permitida por meio de convênio. Por exemplo: um cidadão comete um delito em São Paulo e está em trânsito por outro estado; a comunicação só pode ser feita se houver uma parceria formal firmada entre os dois governos. O pacto irá desburocratizar o processo e facilitar a relação entre os entes da Federação”, explicou.
Intervenção Federal no Rio de Janeiro A intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro foi um dos temas discutidos durante a feira. Os questionamentos estavam, principalmente, em torno da eficácia da presença do Exército em ações urbanas e da perspectiva de se obter resultados em um curto prazo de tempo (a operação tem previsão de terminar em dezembro). Segundo o Exército, há um equívoco na análise de que a força não possa ser eficiente durante o processo. Quem afirmou foi o major do Exército Valter Silva Cruz, instrutor-chefe do Centro de Instrução de Operações de Garantia da Lei e da Ordem (CI Op GLO) do 28º Batalhão de Infantaria Leve em Campinas (SP). “Houve uma evolução do mal. É necessário, portanto, que haja uma união de forças. Estamos preparados para atender este dever constitucional”. O major ressalta que 3.495 militares já passaram por treinamento em Campinas e operações pontuais como as realizadas nos complexos do Alemão e da Maré, no Rio de Janeiro, ampliaram o conhecimento do Exército em iniciativas do gênero. “O combate seletivo em meio à população é complicado. No Complexo da Maré havia combates com 200, 300 tiros disparados”, afirmou o militar. No total, desde que o 28º Batalhão de Infantaria Leve se transformou em uma unidade de Garantia da Lei e da Ordem, em 2006, foram realizadas 230 operações do gênero até agora. Em Campinas, os militares recebem treinamento especial para intervenções em áreas urbanas e contam, inclusive, como uma favela cenográfica de 400 m² para simulação de situações de captura e enfrentamento.
visão total de edifícios. É possível visualizar um modelo 3D, como se fosse um objeto colocado sobre a mesa em frente ao comandante. Além disso, o sistema também conta com feeds de vídeo e diagramas em tempo real, que permitem visualizar rapidamente a localização dos agentes em campo e de outras pessoas que estiverem no local do incidente. Em outra demonstração, uma equipe de bombeiros se comunica utilizando um sistema de rádio digital dedicado e compartilham dados em tempo real por uma rede de banda larga segura. Os comandantes visualizam os eventos à medida em que acontecem, com consciência situacional necessária para tomar as decisões corretas, que podem ser rapidamente passadas aos agentes em campo.
O LEX L10 é um dispositivo LTE de mão para a segurança pública.
Centro de comando com realidade virtual
A Motorola Solutions apresentou na LAAD o conceito de centro de comando e controle do futuro baseado em Realidade Virtual para colocar os comandantes em plena ação, com visão completa do que os agentes estão enfrentando e ainda com a capacidade de visualizar plantas de edifícios, traçar rotas, verificar suspeitos e definir estratégias em tempo real. O gerenciamento de incidentes baseado em realidade virtual permite uma visão multidimensional de eventos em tempo real, como uma operação policial. No estande foi demonstrado uma simulação com a equipe da SWAT (unidade de operações especiais da polícia norte-americana). Um dispositivo de realidade aumentada fornece ao comando visão privilegiada da ação para coordenar respostas táticas de maneira remota. O conceito também conta com drones que transmitem vídeo e
Outra novidade apresentada pela Motorola Solutions foi a Inteligência Móvel, que já está se tornando realidade em vários locais do mundo, como por exemplo nos Estados Unidos, com a rede FirstNet. No sistema, é possível aliar rádio tradicional digital LMR à dispositivos como o LXN 500, solução tática que irá criar uma bolha de 4G dedicada para integrar os aplicativos WAVE e Dragon Force com o LEX L10, um dispositivo LTE de mão para segurança pública. Por meio do conceito de Inteligência Móvel é possível levar a qualquer localidade do planeta informações multimídia, incluindo imagens, vídeos, mapas e acesso a análises de Big Data, bancos de dados e registros. Ainda, as soluções de comando e controle agregam múltiplas fontes de informações georreferenciadas na plataforma CommandCentral Aware, incluindo geração e administração de conteúdo de vídeo registrado a partir do Si500 (Vídeo com microfone e altofalante), uma câmera junto ao corpo 3:1 e interface touch screen. "A Motorola Solutions chega aos 90 anos sempre inovando em termos de comunicação de missão crítica. Demonstramos na LAAD conceitos do futuro com a Realidade Virtual, que irá somar a Inteligência Móvel e aos múltiplos níveis de resiliência e segurança do rádio tradicional, que já é utilizado há mais de oito décadas por forças de segurança, socorro e empresas em suas atividades diárias e nos momentos de maior necessidade", disse Elton Borgonovo, presidente da Motorola Solutions Brasil. SE
Cobertura de Eventos
Inter Godo High Definition
Distribuidora inova e realiza evento para seus clientes em um cinema A Inter Godo utilizou a alta qualidade da tela e do som do cinema para apresentar ao público os parceiros da companhia e as últimas novidades em soluções do mercado de segurança
Mais 300 profissionais de segurança e 50 colaboradores da equipe Inter Godo estiveram presentes no evento.
Por Fernanda Ferreira
A
distribuidora Inter Godo Comercial Eletrônica reuniu mais de 300 profissionais de segurança em um cinema para apresentar ao público presente, em sua maioria integradores, as novidades em segurança eletrônica disponíveis no mercado. O evento aconteceu no dia 14 de março, no Cinemark do Shopping Atrium, em São André, São Paulo. Os fabricantes Hikvision, Seagate, IPEC, BetaCavi, Onix Security, Lacerda Sistemas de Energia, HDL Legrand, AGL Soluções de Segurança Eletrônica e Rossi Produtos Inteligentes exibiram na tela de qualidade de som Extreme Digital o vídeo institucional de suas empresas e mostraram os seus principais lançamentos. “Além de apresentarmos as novidades do segmento, tam22
bém quisemos com essa iniciativa, estreitar o relacionamento com nossos clientes e fornecedores”, explicou Lays Silveira Donadio, diretora comercial da Inter Godo. A abertura do evento ficou por conta do diretor da Revista Segurança Eletrônica Christian Visval e na sequência os parceiros fizeram suas apresentações. Ao final do evento, o humorista Rodrigo Cáceres, Zacarias, realizou um Stand Up. “A Inter Godo valoriza a excelência no atendimento e fidelização de nossos clientes. Por isso nos dedicamos a receber nossos parceiros e clientes com qualidade. Fizemos o evento em um cinema para transformá-lo em nossa marca registrada. O objetivo é realizar essa atividade anualmente”, completou Donadio. SE
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Cobertura de Eventos
ISC Brasil 4.0
Mobilidade, reconhecimento facial e segurança nas universidades Seminário sobre a importância da aplicação de tecnologias para aumentar a segurança nas universidades foi debatido durante congresso na ISC por diversos especialistas da área
Controle de acesso móvel, autoatendimento com reconhecimento facial e analíticos inteligentes foram alguns dos destaques na ISC Brasil. Por Fernanda Ferreira
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m continuidade a cobertura sobre a ISC Brasil 4.0 realizada em março, vamos prosseguir apresentando as soluções e painéis que foram destaque durante a feira. Uma das tendências apresentadas pela HID Global foi a tecnologia de controle de acesso móvel. O Mobile Access transforma o smartphone em um cartão de acesso, permitindo maior conveniência e segurança para os usuários e empresas. Segundo a HID, o equipamento aumenta a produtividade dos colaboradores e garante a preservação de dados sensíveis de identificação pessoal de clientes e funcionários. Já a Senior apostou em uma tecnologia de Autoatendimento com reconhecimento facial. Dotada de inteligência cognitiva, a solução possibilita uma experiência diferenciada para os visitantes e colaboradores durante a identificação na portaria das empresas. “Por meio de reconhecimento artificial e da agente virtual da Senior, a Sara (em inglês, Senior Automated and Responsive Agent), o equipamento reconhece as pessoas e interage com elas”, afirmou Jonathan Medeiros, gerente de produto da Senior. Outra solução apresentada pela companhia foi a Portaria Virtual Corporativa. O produto é composto por uma interface que permite ao usuário controlar os acessos por meio de uma 24
portaria remota, cadastrando a movimentação das pessoas com o auxílio de imagens das câmeras existentes, de forma diferenciada para os colaboradores, visitantes e terceiros que acessam os ambientes da empresa, possibilitando atender de forma remota diversas portarias físicas simultaneamente. “Quando integrada ao Autoatendimento por reconhecimento facial, a Portaria Virtual identifica visitantes e colaboradores em um processo ainda mais simplificado e seguro”, detalhou o executivo. A Senior também demonstrou a solução Gestão de Incidentes. Direcionada a empresas de todos os portes, oferece indicadores e métricas que mostram a performance da equipe de segurança no tratamento e condução de incidentes em um descritivo e histórico de incidentes por prioridade, local e tipo em um painel de gestão. A solução oferece ainda uma visão completa das ocorrências com o tempo médio para resolução de cada caso, proporcionando mais transparência e gestão para a área de segurança. Também visitamos o estande da Bosch e o principal destaque que a companhia trouxe para a feira foi o serviço em nuvem chamado In-Store Analytics, solução que fornece aos varejistas, informações valiosas sobre o tráfego da loja para melhorar as operações, o engajamento e as vendas dos clientes.
Cobertura de Eventos
As câmeras usam o Intelligent Video Analytics on-board para criar dados de posição dos movimentos dos compradores. Estes dados são então enviados diretamente para a Nuvem, onde é processado sem os fluxos de vídeo, mantendo assim a privacidade do cliente. A solução não precisa de computador no local para pré-processar os fluxos de vídeo, ela facilmen-
te escala para cobrir até as maiores lojas de varejo com uma alta contagem de câmeras e grandes cadeias multi-store. Na Nuvem, os dados de posição são minados em resultados de desempenho e visualizações que são compartilhadas com o revendedor através de interfaces web personalizadas para comerciantes e gerentes de operações.
Segurança nos Campus Universitários
Um dos importantes seminários que ocorreram no terceiro dia da ISC Brasil foi o ABSEG de Universidades, que reuniu importantes nomes do setor de educação pública e privada que discutiram a importância da inserção de tecnologias e automação para aumentar a segurança em polos universitários. Compuseram esse painel o coordenador-geral de recursos logísticos do Ministério da Educação (MEC), Iandy Medeiros de Oliveira Junior; a professora e doutora Susana Soares Branco Durão, do Departamento de Antropologia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP; Flávio Ainbinder, diretor corporativo da Safety e Security da Laureate; Edmilson Zumak, gerente regional São Paulo da Safety e Security - FMU, Anhembi Morumbi, FIAM-FAAM e BSP; Armando Nascimento, superintendente de segurança institucional da Universidade Federal de Pernambuco; Wagner Grans, gestor de segurança corporativa e análise de risco regional do Estado de São Paulo da Universidade São Judas e Leandro Luiz de Oliveira, secretário de segurança institucional da Universidade Federal de Santa Catarina. O servidor da Superintendência de Prevenção e Proteção da USP e diretor de segurança comunitária da ABSEG, Josué Correa Paes, foi o mediador. “Viemos mais como ouvintes, para assimilar essas tecnologias e tentar aplicar no nosso dia a dia dentro das universidades. Queremos otimizar o trabalho de segurança associado com o devido processo tecnológico dentro das instituições, com a menor interferência, no sentido pessoal, mas uma maior interferência tecnológica”, explicou Iandy Medeiros, do MEC. Foram abordados assuntos como o planejamento correto para a realização de um projeto de segurança, investimento na capacitação dos profissionais de segurança e efetividade das soluções de segurança eletrônica nas faculdades, como um controle de acesso nas entradas e saídas das universidades. “Não existe outra escapatório na área de segurança sem tecnologia e automação. Se pegarmos as melhores tecnologias da ISC e colocarmos nas nossas instituições, não irá funcionar. Antes de começar a pensar 26
em colocar qualquer solução, precisamos de planejamento, se não, não funciona. É necessário também, ter um profissional de segurança capacitado para justificar os investimentos e retratar os benefícios. Não adianta ter tecnologia sem inteligência e sem pessoas para operar. Não existe mais espaço para amadorismo e achismo no mercado de segurança”, falou Flávio Ainbinder, diretor de segurança Brasil do Grupo Laureate Education. Segundo Josué Paes, o assunto sobre segurança nas universidades tem sido discutido há cerca de três anos, e tem se buscado uma solução que de fato atenda as expectativas da comunidade acadêmica. Ainda segundo o diretor, foram realizados estudos para entender as preocupações dos alunos em relação a segurança. “A maior preocupação dos estudantes é com relação ao entorno das universidades, com o seu trajeto, nos pontos de ônibus. Levamos essas informações para o poder público e foi fantástico, porque eles têm os dados do que acontece no entorno e temos as informações do que o nosso público pensa. O congresso realizado na ISC veio para ratificar que de fato chegase em um momento, principalmente na cidade de São Paulo, e alguns estados, que para se trabalhar junto com a tecnologia e a automação, o melhor cenário é esse, reunir as pessoas e replicar boas práticas”, disse Josué. Seminário que deu frutos “Após o seminário, conversamos com o Secretário Nacional do Ensino Superior, e foi decidido que será feito em Brasília um congresso nacional sobre a segurança nas universidades em setembro. A Universidade Federal de Pernambuco e a Unicamp também farão um evento como o realizado na ISC, ou seja, esse encontro colaborou na questão de chamar a atenção das pessoas para a importância da discussão da segurança em ambientes educacionais. A ideia também é fazer uma cartilha que será distribuída aos alunos com procedimentos de prevenção para evitar situações como furtos, por exemplo”, explicou Josué. SE
Em Foco
Grupo Nice
No segundo semestre deste ano, a Nice começará a construir sua nova sede, na cidade de Limeira, em São Paulo.
Expansão e compromisso com o Brasil O Grupo Nice adquiriu neste ano a Linear-HCS, empresa brasileira especializada no desenvolvimento de soluções para Controle de Acesso. Para entender melhor o que muda para os fornecedores, parceiros e clientes finais da Linear e quais serão os próximos passos da Nice no Brasil, conversamos com André Dini, gerente da Divisão de Controle de Acesso do Grupo Nice. Por Fernanda Ferreira
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evista Segurança Eletrônica: Poderia nos dar um panorama sobre a Linear? André Dini: A Linear é uma fabricante e desenvolvedora de soluções para controle de acesso. Trabalhamos exclusivamente com uma linha própria de equipamentos, desenvolvida e fabricada em São Caetano do Sul (São Paulo). Atuamos principalmente em soluções para condomínios verticais e horizontais, residenciais e em breve no segmento corporativo. Revista Segurança Eletrônica: Recentemente a Linear foi adquirida pelo Grupo Nice. Como foi essa negociação e qual a perspectiva de crescimento com essa compra? André Dini: A conversa começou na Exposec de 2017. As negociações duraram o ano todo, em dezembro foi concretizada e o Grupo Nice assumiu em janeiro a fábrica da Linear. Nós ficamos muito tranquilos e seguros quanto a venda para 28
o Grupo Nice, porque é um Grupo que respeita os valores e as características de cada empresa que incorpora, é uma companhia internacional, presente em mais de 100 países, e a aquisição da Linear foi justamente para isso, aumentar o portfólio e dar mais poder de escolha para o cliente. Revista Segurança Eletrônica: O que muda com essa nova integração, até com os próprios fabricantes e parceiros do Grupo (Peccinin e Genno)? André Dini: Todas as tratativas comerciais com os parceiros da Linear permanecem sem alteração. Não houve mudanças na política comercial da Linear com os seus fornecedores e parceiros, permanece tudo exatamente como está. Com os parceiros da Peccinin e Genno, a ideia é começar a fazer essa sinergia, começar a ter um portfólio maior de produtos. Dessa forma, eles terão uma linha de controle de acesso, uma
O Grupo Nice adquiriu a Linear para aumentar o seu portfólio e dar mais poder de escolha para o cliente
linha de automatizadores e uma linha de alarmes. Esses parceiros serão privilegiados porque terão o portfólio completo. Revista Segurança Eletrônica: Como funciona a política comercial da Linear e quais são seus principais parceiros? André Dini: A Linear trabalha fortemente com os principais distribuidores do Brasil e está focada principalmente na região Sul, Centro-Oeste e Sudeste. O nosso grande desafio será expandir para as outras regiões do país. Já temos alguns negócios no Norte e Nordeste, mas provavelmente daremos uma ênfase maior a partir de agora. Nossos principais parceiros são os líderes dos canais de distribuição, nós priorizamos sempre essa união. Também fazemos parcerias com integradores que desenvolvem software. Nestes 25 anos de história, a Linear nunca fixou em um único parceiro, sempre tivemos a preocupação de deixar todos os nossos equipamentos com protocolo aberto para quem quiser desenvolver uma solução a partir do sistema da Linear. Nós enviamos toda a documentação e o integrador pode fazer um software próprio atendendo a sua necessidade e mercado. Isso ampliou nossos horizontes e chegamos a lugares que provavelmente não alcançaríamos se estivéssemos sozinhos. A Linear hoje tem um software básico, apenas para fazer algumas configurações e registros simples, mas se precisar de um software mais completo, para uma portaria local ou para portaria remota, por exemplo, nós temos os nossos parceiros.
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Em Foco
As marcas que pertencem ao Grupo no Brasil - Peccinin, Genno e Linear - continuarão ativas como segmentos de mercado e divisões dentro da companhia.
Estamos com aproximadamente 30 integradores/desenvolvedores de software que trabalham com o sistema Linear, ou seja, são mais de 30 pontos de vendas que ajudam a aumentar a nossa presença no mercado. Se tivéssemos que fazer isso sozinho não chegaríamos tão rápido como chegamos. Revista Segurança Eletrônica: Em relação a novidades tecnológicas, o que vocês têm planejado para 2018? André Dini: Nós apresentamos durante a ISC 4.0 alguns produtos que estamos trabalhando, como o leitor de QR Code LN350R, que bastante fabricantes de software já trabalham e fazem essa integração. Temos também uma linha com um novo conceito de biometria, o modelo C2PRO, que trabalha em nuvem, saindo da carência de ter uma infraestrutura própria. Basta instalar a biometria, alimentá-la, colocá-la em uma rede Wireless – na nuvem – e pronto. E agora estamos entrando no segmento de fechaduras biométricas, com o modelo LN5000, que possui teclado e pode ser controlada por aplicativo no celular. Para esse começo de ano é isso, mas durante o ano teremos muitos produtos novos. A ideia com o Grupo Nice é também melhorar o aspecto visual do produto, tornando-os mais atraentes, para começarmos a conquistar novos mercados, principalmente América Latina. Queremos aproveitar a rede de distribuição que a Nice já atua na América Latina e Estados Unidos e colocar gradativamente a Linear nesses distribuidores também. Já estamos trabalhando a questão dos manuais, dos catálogos em outras línguas para acelerarmos essa expansão. Revista Segurança Eletrônica: Na parte de eventos, vocês estarão bem estruturados com a Nice na Exposec e vão participar dos Road Show Destaques da Segurança. O que podemos esperar em relação ao que será apresentado e como vai funcionar a questão de sempre mostrar a marca Nice para o cliente? André Dini: Gradativamente a Nice está entrando na vida da Linear, vamos começar a difundir mais o Grupo e a marca sempre virá com destaque. Assim, as marcas que pertencem ao Grupo no Brasil (Peccinin, Genno e Linear) continuarão ativas como segmentos de mercado e divisões dentro da Nice. Isto está ocorrendo mundialmente com outras empresas que 30
foram adquiridas nos últimos anos. A ideia é tornar a marca Nice cada vez mais forte nos mercados em que atua e a Linear se tornara uma linha de produtos em um segmento do Grupo Nice. Revista Segurança Eletrônica: A Linear tem experiência nas soluções de portaria remota, e esse segmento é muito pouco utilizado fora do Brasil. Como o Grupo vê isso como oportunidade de negócios em outros países? André Dini: Está dentro dos planos de expansão em mercados estratégicos fora do Brasil, principalmente Europa e África. Os mercados emergentes têm uma similaridade com o mercado brasileiro, como África do Sul, México e Turquia. A Nice tem operações em todos esses países e com certeza estamos trabalhando em conjunto com eles. Acreditamos que nos próximos cinco anos o mercado de portaria remota deve dobrar de tamanho. É um segmento que veio devagar e está evoluindo e apoiamos muito esse desenvolvimento. Nosso papel é desenvolver hardwares e equipamentos, esse é o nosso mercado, e temos flexibilidade e sensibilidade de escutar o que o setor precisa e desenvolver uma solução para isso. O ciclo de produtos que desenvolvemos é baseado na necessidade do mercado. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar alguma mensagem para os nossos leitores? André Dini: Antes de tudo, queremos transmitir essa segurança que nós, como funcionários da Linear, e hoje Nice, estamos tendo, hoje com o Grupo. A incorporação da Linear junto ao Grupo Nice só trouxe benefícios, foi uma transição tranquila, o Grupo tem alguns valores que são respeitados e mantidos, nós preservamos sempre o bem-estar do funcionário e do cliente e é isso que gostaria de deixar para eles, essa tranquilidade. Outra coisa que queria reforçar é o compromisso da Nice junto ao nosso país. O Brasil hoje é uma das prioridades de crescimento do Grupo. No segundo semestre começaremos uma fábrica, que será a nova sede, localizada em Limeira, São Paulo, que será totalmente sustentável, estamos também ampliando as operações da nossa planta em São Caetano do Sul e Santa Rita do Sapucaí-MG. A companhia está sempre aberta a novas oportunidades e aquisições, e instalar essa nova sede no país é uma prova desse compromisso. SE
Case de Sucesso
Walmart Brasil
Multinacional utiliza sistema inovador de ronda de vigilantes para aprimorar projeto de segurança Uma das marcas mais reconhecidas do Varejo em todo o mundo, a multinacional Walmart conta com um sistema de segurança eletrônica completo, utilizado para manter todos os processos da companhia protegidos, desde a ronda de um vigilante até a entrega dos produtos nos pontos comerciais
Por Fernanda Ferreira
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multinacional de lojas de departamento Walmart atua há 23 anos no Brasil por meio de 450 lojas espalhadas por 18 estados e conta com abrangência nacional através do e-commerce Walmart.com. Além disso, a companhia possui 23 centros de distribuição, quatro escritórios regionais localizados em Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Recife, e uma sede em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Uma empresa desse porte, que registra um faturamento de cerca de R$ 30 bilhões por ano, precisa ter um projeto de segurança muito bem elaborado e soluções de segurança eletrônica que garantam a plena eficiência de todo o processo de proteção, seja dos colaboradores, da frota, dos produtos ou das lojas. Todo o complexo Walmart conta com sistema de alarmes, 34
sistemas de câmeras de vigilância, controle de acesso, acompanhamento de cargas via GPS e ferramentas de gerenciamento de imagem, tudo centralizado na base de monitoramento da companhia. “Nós somos constituídos por um crescimento orgânico, fazendo aquisições e investimentos diversos ao longo do tempo. Por esse motivo, temos vários fornecedores de câmeras, como a Tyco, Samsung e Intelbras. Por trabalhar com soluções de diferentes marcas, nós optamos por utilizar o VMS do Digifort, pois a plataforma consegue centralizar todas essas comunicações na ferramenta. Também não precisamos assistir horas e horas de gravação, com o software conseguimos aplicar filtros para encontrar a imagem que precisamos”, disse Jonathan Taylor, diretor geral de Proteção de Ativos do Walmart Brasil.
Case de Sucesso
Os rastreadores portáteis da Ztrax têm alto poder de precisão, fornecendo a localização por latitude e longitude via satélite. A bateria do equipamento dura de 36h a 15 dias sem precisar carregar, não desliga, não quebra em caso de queda ou se for jogado no chão, e é resistente a água em até cinco metros de profundidade.
O próximo passo para aperfeiçoar o projeto de segurança é investir em soluções com inteligência, como analíticos e ferramentas smart, trabalhando mais de forma remota do que fisicamente dentro das lojas. SISTEMA DE RONDAS E VIGILANTES Uma das dificuldades enfrentadas pelo departamento de Prevenção de Perdas do Walmart Brasil eram as rondas de vigilantes, pois não conseguiam mensurar se o serviço estava sendo realmente executado. “Nós queríamos comprovar que o trabalho que estávamos pagando realmente era realizado pelos vigilantes, e se os profissionais estavam seguindo as rotas pré-estabelecidas por nós”, explicou Jonathan. “Apresentamos nossa necessidade para a Ztrax. Rodamos dois pilotos dentro da empresa e isso abriu muito os olhos, tanto para nós, como clientes, como para a Prime, empresa que realiza o serviço de terceirização dos profissionais”, falou. A Ztrax é uma unidade de negócio do Grupo Spacecom. Os rastreadores portáteis da companhia têm alto poder de precisão, fornecendo a localização por latitude e longitude via satélite. A bateria do equipamento dura de 36h a 15 dias sem precisar carregar, não desliga, não quebra em caso de queda ou se for jogado no chão, e é resistente a água em até cinco metros de profundidade. Além disso, o equipamento conta com recursos personalizados, que vão de acordo com a necessidade de cada cliente, como avisar quando o vigilante precisa iniciar a rota, botão de pânico de velocidade e aproximação, entre outras funções. “Com a solução da Ztrax conseguimos dar mais disciplina na rotina de ronda. É fácil mapear via sistema e o vigilante não precisa apertar nenhum botão ou passar algum bastão, só é necessário caminhar nos pontos que definimos. Agora nós temos certeza que estamos pagando por um serviço que está sendo executado e o fornecedor tem mais tranquilidade, pois sabe que realmente os funcionários estão fazendo o que eles realmente estão sendo pagos para fazer. Já o funcionário fica mais segurança, porque a solução tem vários alertas de pânico que não depende de uma ação do vigilante, são recursos automáticos que alertam a central para podermos auxiliar e dar suporte para eles. É uma tecnologia disruptiva”, explicou Taylor. Para o diretor comercial da Ztrax, Marcelo Lonzetti, a solução da empresa é uma mudança de paradigma. “Soluções 36
que hoje são ofertadas no mercado, como bastões e celulares, são frágeis e vulneráveis, fáceis de serem fraudadas. Nosso equipamento é resistente, com qualificação IP-68, o que garante que está preparado para fortes impactos e temperaturas extremas; é portátil, o vigilante pode carregar na cintura; tem detecção de proximidade e afastamento, sensores de temperatura, acelerômetro, precisão de até dez metros de distância para ambientes outdoor; e fornece relatórios instantâneos para os operadores sobre tudo o que acontece no ambiente. É uma ferramenta completa para rondas indoor e outdoor, transporte de valores, escolta armada, entre outras aplicações”, explicou Marcelo. PROTEÇÃO PESSOAL Além das rondas realizadas nas lojas e centros de distribuição, a segurança das pessoas também é uma preocupação. Segundo Alexander Custodio, diretor de Segurança Corporativa, um projeto para realizar a segurança de pessoas com a solução do rastreador está sendo desenvolvido. “Um dos princípios da segurança pessoal é encontrar o equilíbrio entre a proteção do individuo e o respeito a sua privacidade. Com a Ztrax acredito que seremos mais assertivos em alcançar esse objetivo, priorizando a segurança como princípio fundamental das pessoas”, argumentou Custódio. “A tecnologia está tendo um papel muito importante no desenvolvimento do mercado de segurança. Temos que quebrar esse conceito tradicional de apenas utilizar CFTV, controle de acesso, porque temos um mundo muito mais abrangente, assertivo e analítico do que apenas essas soluções”, completou. CENTRAL DE MONITORAMENTO INTEGRADA Outro ponto importante do projeto de segurança do Walmart é a integração da central de monitoramento com diversas ferramentas e empresas. “Temos um grupo de empresas diferentes que estão se unindo para trazer soluções para nós, juntando forças para que a gente melhore nossa atuação. Temos uma empresa integradora de sistema CFTV e alarme, uma de controle de acesso e a agora a Ztrax com o sistema de monitoramento da equipe de vigilância e ronda. Isso é um grande ganho dentro da nossa operação. Os fornecedores estão dispostos a querer ver melhora e nós dividimos a responsabilidade com todo mundo”, falou Sandro Silva, consultor de Segurança. SE
Case de Sucesso
EDP
Obsoleto dá lugar ao digital A companhia de energia EDP Brasil conseguiu reduzir em 95% os seus custos com segurança ao mudar o seu sistema de segurança manual e físico, por um sistema eletrônico, que monitora, controla e alerta tudo o que acontece em suas infraestruturas em tempo real Por Fernanda Ferreira
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EDP é uma empresa líder no setor de energia que atua nos segmentos de geração, distribuição, transmissão, comercialização e soluções em energia elétrica no país. Com sede na cidade de São Paulo e com ativos em 12 estados brasileiros, a companhia contava com um sistema de segurança ultrapassado, como controle de acesso manual realizado por planilhas impressas e livros de ocorrências. Para padronizar o sistema de segurança, unificar os modelos de todas as unidades operacionais, ampliar a velocidade da operação e garantir maior confiabilidade, a EDP desenvolveu o projeto de segurança Smart Control, de Portarias Inteligentes, em seus centros de serviços de distribuição. “Realizamos o projeto por entendermos a importância de centralizar a gestão da segurança. E para atendermos a nossa demanda sem impactar a operação do dia a dia, levantamos as necessidades de cada unidade e, após a definição do escopo ideal da solução, implantamos as integrações dos sistemas de câmeras, controle de acesso e alarme para operar nossas unidades localmente e à distância, pelo formato de portaria virtual”, explicou Thiago da Cól, gestor executivo de infraestrutura da EDP. 40
Foram implantados controles de acesso da Telemática, Trilobit e Digicom com o software da Ronda Acesso; câmeras de monitoramento da Axis, Vivotek e Hikivision e gerenciador de vídeo do Digifort. Já na parte de automatização, foram instalados motores de portões da Peccin e Came; eletroímãs e fechaduras da HDL e Automatiza, Mult IO da Commbox, cancelas da Came e Gama 7, semáforos e sinalizadores de segurança viário. Já as soluções em TI, foram utilizados servidores da Dell e HP, e os switches da Cisco. O projeto foi desenhado para garantir a segurança patrimonial das 104 unidades operacionais da EDP São Paulo e também para reduzir os custos com segurança – cada uma das 104 edificações precisava de pelo menos três vigilantes para completar o ciclo de 24h de monitoramento, o que demandava a contratação de mais de 320 profissionais para realizar a segurança de todo o complexo, tornando a despesa da operação muita alta. Com o novo projeto, foi possível reduzir em 95% os custos de segurança, já que agora são necessárias apenas três equipes de rondas motorizadas. “Queríamos um projeto de segurança que não fosse apenas reativo, mas preventivo. Hoje, todo nosso sistema de segurança consegue fazer isso,
Case de Sucesso
O projeto Smart Control é um sistema de portaria virtual que engloba vigilância, controle de acesso e comunicação, tudo ligado a central de monitoramento da EDP.
muitas vezes não precisamos enviar uma ronda motorizada em caso de invasão, pois captamos as imagens de tudo e o centro de comando consegue ouvir e falar com os invasores”, falou Thiago. PORTARIAS VIRTUAIS O projeto Smart Control é definido como um sistema de portaria virtual, pois engloba vigilância, controle de acesso e comunicação, tudo ligado a central de monitoramento da companhia. Das 104 edificações, cerca de 14 são bases operacionais, que contam com soluções chamadas de portarias virtuais, por solicitar liberação a de pessoas e ter um fluxo de indivíduos que entram e saem do local. As outras bases não demandam essas atividades, mas possuem o mesmo sistema de segurança para garantir a proteção da população, dos colaboradores e dos equipamentos de energia. “A nossa preocupação foi tornar o ambiente mais seguro para todos, sem trazer dificuldades para a operação dos nossos eletricistas e profissionais administrativos que acessam as unidades diariamente. Como é uma área crítica por ser um 42
ambiente com alta voltagem, cercamos todas as nossas estruturas e implantamos segurança eletrônica para evitar intrusão, tanto da população como de invasores que entram com o objetivo de furtar cabeamentos”, disse o gestor executivo. No total 40% das unidades – as mais críticas e que registravam maiores ocorrências –estão sendo monitoradas, e já reduziram em 90% os indicadores de ocorrência. O projeto vai continuar expandindo para as demais edificações que não apresentam nenhum evento, mas que também serão vigiadas pela central de comando. “A Segurança Eletrônica reduziu amplamente o volume de ocorrências e os custo. Fizemos um investimento alto com retorno de um ano e agora temos toda essa segurança eletrônica trabalhando para a nossa segurança patrimonial”, explicou Thiago. “Hoje, a operação da segurança da EDP está toda integrada com controle a distância, o que trouxe um ganho em respostas aos sinistros que acontecem no dia a dia, além de ser mais eficiente e confiável. Os gestores e os colaboradores dos locais onde o projeto Smart Control foi implantado sentem mais autonomia e mais segurança no seu processo diário”, concluiu. SE
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Como prevenir interrupções de energia em seu projeto Por Eduardo Leitão
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ão é de hoje que o Brasil sofre com a falta de planejamento e qualidade de energia elétrica. Desde a industrialização, em meados de 1945, a infraestrutura de energia elétrica vem sempre a reboque, puxada pelo desenvolvimento da indústria, comércio e serviços. A falta de planejamento e visualização de futuro resultaram na situação atual. São centenas de empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que deveriam trabalhar em conjunto, a fim de assegurar a qualidade e evitar perturbações excessivas no fornecimento de energia. Podemos dividir os problemas que chegam ao consumidor em dois grandes blocos de interrupções no fornecimento: as interrupções de longa e de curta duração. As interrupções de longa duração geralmente são ocasionadas por falhas: • Na unidade de geração elétrica (hidroelétricas, termoelétricas, etc); 46
• Em alguma instalação da rede de transmissão (empresas responsáveis por “levar” a energia da usina até a unidade de distribuição); • Na rede das distribuidoras de energia (Eletropaulo, CPFL e outras). As interrupções de curta duração (menores do que três minutos) de forma geral, são ocasionadas pelas distribuidoras e não são computadas pela Agência Reguladora de Energia – Aneel (DEC e FEC). Isso significa que as interrupções de curta duração, apesar de também serem prejudiciais ao consumidor, são desconsideradas da apuração dos indicadores de continuidade exigidos pela Aneel. As curtas interrupções no fornecimento de energia representam cerca de 95% das reclamações das distribuidoras e essas falhas são as maiores causas de problemas nos equipamentos conectados à energia elétrica.
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“As curtas interrupções no fornecimento de energia representam cerca de 95% das reclamações das distribuidoras e essas falhas são as maiores causas de problemas nos equipamentos conectados à energia elétrica.”
Podemos analisar dados de distribuidoras de localidades bem diferentes. De acordo com as estatísticas fornecidas pela Aneel, no ano de 2017, a distribuidora CERTEJA – responsável pela distribuição de energia em 19 municípios do Rio Grande do Sul – recebeu 98% de reclamações associadas à interrupção de energia elétrica e 63% por danos elétricos. Já a ELETROPAULO, responsável pelo fornecimento de energia para 24 municípios incluindo a capital paulista, chega com números extremamente parecidos, com 90% de reclamações por interrupção de energia elétrica, o que representa mais de 2,3 milhões de reclamantes e 17% (45 mil) por danos elétricos. As duas situações acima indicam uma baixíssima qualidade no fornecimento de energia elétrica no Brasil. Dados obtidos pela Aneel, indicam que em 2015 tivemos mais de 18 horas em interrupções no fornecimento de energia, sem levar em conta as interrupções de menos de 3 minutos. Em países como a Alemanha, por exemplo, a estatística registra 16 minutos e no Reino Unido, 55 minutos, conforme Conselho de Reguladores de Energia da Europa. O maior problema das interrupções de energia ocorre quando ela volta. Quando acontece uma interrupção elétrica, a tensão fornecida chega a zero Volts, porém quando a energia retorna, ela pode retornar com cerca de 60% acima da tensão nominal. Esses 60% são responsáveis pela súbita queima de equipamentos. Em alguns setores como segurança eletrônica, portarias virtuais, interfonias, elevadores, entre outros, os reflexos econômicos da baixa qualidade de distribuição de energia são profundos. Nesses setores, uma interrupção de energia e a consequente queima dos equipamentos podem ocasionar prejuízos importantes, como
a paralização do monitoramento eletrônico, altos custos com manutenção (reparo ou substituição de equipamentos), logística de SLA (Acordo de Nível de Serviço), bem como eventuais invasões e problemas ligados à falta de segurança. Para solucionar essa situação, é necessário aplicar soluções com o conceito de ação pró-ativa. A PROTECLICK, por exemplo, conta com um sistema smart capaz de desconectar os equipamentos da energia elétrica no momento de baixas acentuadas de energia (não somente quando chega a zero volts) e efetuam o religamento automático somente após a estabilização do fornecimento de energia elétrica, garantindo a proteção total dos equipamentos. Fusíveis, disjuntores e outros semelhantes montados no “quadro de força” são reativos (reagem a um problema já instalado), servindo para a proteção das instalações prediais, elétricas e de pessoas, contra grandes curtos-circuitos, incêndios e choques. Dessa forma, a PROTECLICK protege realmente os equipamentos das interrupções de energia, evitando danos e prejuízos aos condomínios, empresas e residências. No caso de indústrias e empresas de tecnologia, a utilização das soluções de proteção PROTECLICK é imprescindível, pois evitam a interrupção da produção por queima de máquinas, perda de dados e o acionamento de geradores. O mais importante de tudo isso, já que não podemos alterar a qualidade da energia, é nos prevenir, minimizando custos e prejuízos causados pelas constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica. SE
Eng. Eduardo Poças Leitão, diretor da PROTECLICK e especialista em processos nucleares, com atuação na construção de peças para usinas nucleares, geração de energia e manutenção.
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Big Brother? Minority Report? A segurança eletrônica vem transformando a ficção em realidade Por Fabio Ribas
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mbora atualmente o popular reality show Big Brother seja associado a uma atração televisiva que é exibida no Brasil desde o ano 2000 – e cuja qualidade não é pauta deste artigo – o nome “Big Brother” apareceu pela primeira vez na obra de ficção científica “1984”, de autoria de George Orwell publicada em 1949. Na sociedade descrita no livro, todas as pessoas ficavam sob constante vigilância das autoridades, em especial através de teletelas que as lembravam constantemente que “o Grande Irmão está te observando”. Já em Minority Report, outra obra de ficção de autoria de Philip K. Dick publicada em 1956 e transformada em filme estrelado por Tom Cruise em 2002, uma divisão de “pré-crime” da polícia apreende criminosos com base no conhecimento prévio fornecido por três videntes chamados de “precogs”. Mas afinal, por que estou mencionando as obras acima? Porque a segurança eletrônica vem transformando o que um dia foi ficção em realidade, e isso está acontecendo agora, diante de nós – o que é excelente, mas também nos exige repensar o que eram “verdades absolutas” até ontem e aprender como aplicar essas novidades. Já faz alguns anos que é praticamente impossível que algo aconteça sem que esteja sendo gravado. Estamos acostumados a ver na TV, na internet e nas mídias sociais, vídeos retratando as mais diversas situações, gravadas por câmeras de segurança, celulares, drones e afins. De certa forma, nos acostumamos a viver algo parecido com o Big Brother no sentido de termos câmeras nos observando o tempo todo. No entanto, como não poderia deixar de ser, as gravações mostram um fato que já aconteceu, invariavelmente algo que já produziu uma perda. Entretanto, nos últimos tempos começamos a nos familiarizar com
novos nomes, como inteligência artificial, deep learning, visão computacional, etc. Novas tecnologias que permitem ensinar computadores a avaliar as imagens e extrair delas as informações desejadas, transformando as câmeras em olhos eletrônicos com uma visão treinada para gerar alertas preventivos, que antecipem uma situação de risco e evitem que a perda se concretize. Os “precogs” são aspectos comportamentais que quando detectados geram uma notificação. Não teremos ninguém sendo preso por uma divisão de “pré-crime”, mas podemos dar maior assertividade às equipes de segurança para que evitem ocorrências a partir da identificação de atividades suspeitas. Sim, há algo de Minority Report acontecendo. O monitoramento de imagens, que já vinha passando por uma transformação, será impactado de maneira direta e isso acontecerá rapidamente. Aquele modelo clássico no qual operadores ficavam observando as imagens tentando identificar alguma situação, que na maioria das vezes funcionava para recuperar uma imagem gravada e identificar a causa de uma perda já concretizada, em um passado recente recebeu a ajuda dos analíticos de vídeo que permitem marcar determinadas áreas da imagem para comparar padrões e gerar alarmes quando detectada não conformidade – e isso já representou um passo importante em termos de assertividade. Agora com a introdução da visão computacional é possível ensinar exatamente o que deve ser buscado, seja um objeto (capacete, uniforme, arma) ou um comportamento (permanência, cansaço) e isso permitirá um monitoramento proativo, no qual o sistema alertará sobre a existência de um risco potencial e a equipe será acionada para evitar a perda. A “nova realidade” será completamente diferente de tudo que vivemos até hoje, e as transformações serão mais rápidas do que estamos acostumados a ver – esteja preparado! SE
Fábio Ribas é gerente comercial na C4i Monitoramento 360°, empresa que está redefinindo o monitoramento, tornando-o proativo e preventivo a partir de novas tecnologias. Visite www.c4i.com.br.
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Porque a sua empresa de segurança precisa de um software de gestão específico Por Jonny Steinmetz
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ara chegar a um local, você pode escolher entre as opções de trajeto disponíveis que irá exigir menor esforço, tempo e maior segurança. Para ir de São Paulo a Brasília (cerca de 1010 km), por exemplo, você pode caminhar por 10 dias até chegar lá. Ou diminuir o tempo de trajeto, escolhendo como meio de transporte a bicicleta, que leva 3 dias. Mas de carro, em 12 horas, é possível chegar ao destino. Entretanto, existe uma outra opção, que é ir de avião e levar pouco mais de uma hora. Dessa forma, o custo x benefício torna essa, a melhor escolha entre todas. Você pode concordar com essa reflexão, mas também está se perguntando: e o que isso tem a ver com a minha empresa de segurança? Exatamente tudo! E devolvo a pergunta: que tipo de “transporte” você tem utilizado para o crescimento da sua empresa? Já analisou o custo benefício no processo que você possui hoje para trazer esse crescimento? A PÉ OU DE AVIÃO Muitas empresas não utilizam nenhuma ferramenta para ter resultados e aproveitam apenas a expertise e o conhecimento do gestor. Essas são as que caminham a pé rumo ao sucesso. Outras companhias vão de bicicleta, ao utilizarem papel e planilhas em seus processos, aumentando o grau de 54
dificuldades no percurso. Quero mostrar para vocês o benefício de utilizar um avião no trajeto da gestão de sua empresa e o que uma ferramenta específica pode fazer por você. Apresento três fatores que influenciarão seu negócio de forma positiva – mas claro, somente se você optar por seguir esse trecho de avião, ou melhor, com um sistema de gestão específico. 1. Informações para planejamento estratégico e tomada de decisão Muitas informações são geradas durante o processo de trabalho de uma empresa de segurança eletrônica, porém tendem a ficar espalhadas, em papel, planilhas ou até mesmo em diferentes sistemas. Uma ferramenta de gestão específica para o segmento irá evitar essa dispersão de informações, centralizando e tornando o acesso fácil em uma única ferramenta. O que sua empresa ganha? Conquista mais consistência e uma visão global, tornando o planejamento estratégico e as tomadas de decisões confiáveis e assertivas. 2. Aumento na competitividade Uma ferramenta de gestão específica irá prever os resultados e
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“Uma empresa deve ter claro os processos para conseguir extrair o máximo de eficiência da sua equipe, eliminando retrabalho e minimizando os riscos com erros causados por colaboradores que até então realizavam as suas funções de acordo com o que achavam que era certo.”
as ações desempenhadas pela equipe comercial, com indicadores veiculados a real lucratividade e rentabilidade de cada cliente. Com isso, você saberá quais são os esforços que realmente valem a pena empenhar e que agregam valor para empresa, e poderá tratar cada cliente de forma exclusiva e personalizada, o que aumentará a fidelização de sua carteira de clientes. Identificar os custos de aquisição de um cliente se torna cada vez mais necessário para as empresas de segurança eletrônica. É a garantia de uma carteira de clientes saudável e mais lucratividade. 3. Definição de processos O mercado de segurança eletrônica está competitivo. Para ter um crescimento constante e que acompanhe o cenário, algumas companhias estão buscando alguns diferenciais. Um dos principais é a qualidade – os clientes estão cada vez mais exigentes e buscam além da qualidade dos produtos a qualidade no serviço prestado por sua empresa. É aqui que entramos em um assunto bem especial. Sua empresa possui processo de venda, atendimento, financeiro, estoque, compras e operacional definido, ou você foi ajustando durante o caminho que percorreu?
Uma empresa deve ter claro os processos para conseguir extrair o máximo de eficiência da sua equipe, eliminando retrabalho e minimizando os riscos com erros causados por colaboradores que até então realizavam as suas funções de acordo com o que achavam que era certo. A definição de processos pode representar o sucesso na administração de uma empresa e com uma ferramenta de gestão específica é possível avaliar os recursos e as pessoas como um todo. Com um processo bem definido, também é possível mapear as falhas com facilidade e reduzir os custos com treinamento de um novo colaborador. QUAL SERÁ SUA ESCOLHA? É possível trabalhar e melhorar esses três pontos dentro da gestão da sua empresa de diferentes maneiras (caminhando, de carro ou avião), a escolha é sua. Mas por que não deixar quem já conhece sua necessidade e já percorreu e aprendeu com as dificuldades do segmento, a melhorar seus processos, otimizar o desempenho da empresa, reduzir custos, aumentar a lucratividade e definir com você o melhor meio de transporte para o seu sucesso? #vaipracima! SE
Jonny Steinmetz é graduado em Administração e Gestão Comercial. Atua como gestor de equipes, negociação e vendas e como consultor em gestão para empresas de segurança eletrônica.
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Por que contratar uma plataforma de segurança unificada?
Por Thiago Vasconcelos
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o artigo anterior publicado na edição de janeiro da Revista Segurança Eletrônica, realizei um embasamento simplificado demonstrando o porquê de integrar sistemas de segurança. Agora, continuarei o tema abordando integração de sistemas de segurança, porém com o escopo mais amplo tratando do conceito de unificação, explicando o motivo de contratar uma plataforma de segurança unificada, e consequentemente, mostrando quais serão os benefícios. Buscarei demonstrar uma visão de forma expandida, com o olhar de ambos os lados, tanto da empresa pública quanto da empresa privada, que são contextos distintos. Projeto único Tudo começa em uma necessidade de um sistema de segurança, como: uma nova construção, ampliação de um sistema existente, necessidade de um projeto de melhoria, como pode ser também a substituição de um sistema existente não funcional ou que não está atendendo satisfatoriamente às necessidades ou expectativas do cliente. Sendo assim, com a necessidade da elaboração de uma solução, e consequentemente um projeto para implantação de uma plataforma de segurança unificada aplicável em um dos cenários citados, cada projeto deverá ser de acordo com cada contexto, devendo ter especificações adequadas para cada cenário. É importante também verificar os escopos que deverão fazer parte do projeto ou solução, como contagem de pessoas, controle de acesso, detecção de alarme de incêndio, intrusão, leitura de placas, portaria remota, proteção perimetral, reconhecimento facial, sonorização, videomonitoramento, entre outros. Em uma plataforma de segurança unificada, cada escopo ou dis58
ciplina citada é representada por um ou mais módulos nativos no Software, viabilizados por meio de licenciamento. As possibilidades ao contratar uma plataforma de segurança unificada podem ser inúmeras e quase que infinitas, a depender das licenças disponibilizadas pelo fabricante do software, módulos de software ou plugins nativos, bem como da lista de dispositivos já homologados, sem a necessidade de desenvolvimento de software customizado. Alguns protocolos padrões de mercado mundialmente conhecidos que facilitam esta unificação são: TCP/IP, HTTPS, RTSP, ONVIF, PSIA, OSDP, Wiegand, Contact ID, OPC, BACnet, Modbus, SIP, entre outros. Além dos escopos a serem contemplados no projeto, deverão ser verificados os requisitos do Software, câmeras, controladoras, leitores, painéis, sensores, infraestrutura de TIC com os respectivos servidores, storages e ativos de rede, bem como todo o passivo de rede aplicável, que será o cabeamento estruturado, racks e acessórios. Dependendo do porte do projeto, deve ser considerado uma Central de Operações com mobiliário técnico adequado, monitores profissionais que suportam funcionamento 24x7 e as respectivas workstations, que são computadores mais robustos do que do tipo desktop para suportarem todo o processamento da operação do sistema. Todos os itens citados devem ser adequadamente dimensionados e especificados, pois tudo está inter-relacionado. Dependendo do porte do projeto ou criticidade da plataforma de segurança unificada, é importante considerar redundância de diversos itens, como: servidores, software, storages, ativos de rede, interconexão da rede e nobreaks. A redundância é importante para viabilizar um sistema seguro com alta disponibilidade com o menor nível de downtime possível.
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O envolvimento do cliente durante a elaboração do projeto é muito importante e evita divergências de informações e do não atendimento a alguma expectativa esperada.
Dessa forma, o projeto sendo único, a empresa responsável posteriormente pela implantação, deverá entregar na modalidade “turn key”, que deverá ser em pleno funcionamento para a operação e com as devidas garantias formalizadas. É importante especificar no projeto os requisitos dos serviços, como: instalação e configuração, operação assistida, as built e treinamentos. É importante incluir no memorial descritivo a modalidade de contratação, que pode ser como venda ou através da contratação como serviço, conhecida como “as a service” ou locação. O envolvimento do cliente durante a elaboração do projeto é de suma importância, com o objetivo de evitar divergências de informações e do não atendimento a alguma expectativa esperada previamente. A comunicação é uma condição sine qua non durante todo o processo da elaboração do projeto, com as devidas formalizações através de e-mails e atas de reunião, evitando transtornos futuros. Contratação única Com a elaboração de um projeto único e unificado, o cliente poderá lançar um processo de concorrência simplificado, onde as empresas proponentes deverão ofertar uma solução que atenda a todos os escopos. É importante ressaltar que esse modelo de contratação exige especialização para acompanhar todo o processo e validar a solução de todas as empresas interessadas em apresentar uma solução técnica e comercial para atender à demanda do cliente, gerada através da elaboração do projeto único. Dependendo do cenário, será importante avaliar a contratação de uma consultoria durante o processo de concorrência, que pode ser a própria empresa que elaborou o projeto, 60
se for acordado dessa forma entre as partes. Há diversas vantagens na modalidade de contratação única, como por exemplo, o cliente ter um único contrato e toda a responsabilidade da implantação e entrega ser de uma única empresa. Entretanto, o processo exigirá uma seleção mais criteriosa, pois as empresas participantes da concorrência deverão ser rigorosamente analisadas quanto ao acervo técnico, experiência em implantações anteriores, saúde financeira e garantia de profissionais qualificados para realizar toda a implantação do sistema. Gestão simplificada Diante desse contexto, após a verificação das necessidades do cliente, alinhamento de escopo e a elaboração do projeto único, a fiscalização será mais simplificada. É muito comum órgãos públicos realizarem licitações em diversos e em alguns casos dezenas de lotes. Geralmente é feito dessa forma, pensando na economia e maior concorrência, pois empresas diferentes podem vencer lotes distintos e em alguns casos cada empresa ganha um lote específico. Quando a licitação é feita em muitos lotes e diversas empresas arrematam os respectivos lotes, de forma preliminar pode parecer que houve redução de custos se a licitação fosse única, porém há grande possibilidade que a fiscalização de todos estes contratos seja mais complexa. Segue um cenário como exemplo: uma primeira empresa fica responsável por realizar e executar os serviços de cabeamento estruturado, uma segunda fica responsável por fornecer e instalar as câmeras, a terceira empresa será responsável pela execução da infraestrutura com
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os postes, uma quarta ficará responsável pela infraestrutura de TIC e a quinta será responsável pela configuração do sistema. Este é um exemplo de um cenário com cinco lotes. Em alguns casos há processos com mais lotes, onde o processo torna-se mais complexo de fiscalizar e gerenciar. Dessa forma, haverá muitas dependências, onde uma empresa dependerá do serviço de outra e qualquer atraso pode impactar no prazo e comprometer toda a entrega. Operação unificada Com o projeto da plataforma de segurança unificada, contratação única e gestão simplificada, consequentemente o cliente terá acesso à operação unificada, com um software de um mesmo fabricante. Algumas empresas nacionais e públicas tomaram a iniciativa de padronizar de forma corporativa a definição do fabricante oficial para o sistema de segurança, conhecido como VMS (Video Management System), que representa o conceito de um sistema de gerenciamento de vídeo, porém com o tempo este conceito foi aperfeiçoado com o surgimento de um conceito de um software unificado, denominado de Plataforma de Segurança Unificada (PSU). O objetivo da padronização é viabilizar a simplificação por meio de uma operação unificada, gestão simplificada, gerenciamento e suporte técnico centralizado. Esta plataforma de segurança unificada, sendo de um mesmo fabricante, com módulos nativos por disciplina, proporcionará uma interface única para o usuário, tornando transparente o tratamento dos eventos reportados, bem como visualização das imagens das câmeras, gerenciamento das gravações, controle de acesso, logs de eventos, disponibilidade de dashboards em tempo real, módulo de inteligência situacional, emissão de relatórios, unificação de diversas disciplinas, dentre outros recursos que uma plataforma de segurança unificada pode permitir. É importante destacar que há casos que alguns softwares fazem integrações com outro, disponibilizando um front-end para o usuário final, porém o operador continua tendo os dois softwares. Quando o Software é unificado, a integração é nativa e diretamente com o hardware, dispensando a necessidade da operação do sistema com dois ou mais softwares de fabricantes distintos. Gerenciamento centralizado Com o a Plataforma de Segurança Integrada (IP), todos os dispositivos conectados à rede ethernet, como câmeras, servidores, controladoras, painéis de detecção de alarme de incêndio, painéis de intrusão, amplificadores, intercomunicadores, alto-falantes, iluminadores, sensores de presença, radares, codificadores e decodificadores de vídeo, servidores, storages, entre outros dispositivos e equipamentos, poderão ser acessados e
gerenciados através da rede. Este acesso aos dispositivos e equipamentos poderá ser através de rede local (LAN) ou via internet, por meio de acesso remoto ou VPN. O Software poderá também estar instalado em uma infraestrutura em cloud computing, sendo gerenciado e operado via internet. Otimização do investimento A otimização do investimento pode ser constatada de diversas formas. Primeiramente, com a elaboração de um projeto único, a empresa contratante otimizará o tempo, pois a responsabilidade pelo Projeto da Plataforma de Segurança Unificada será de uma única empresa. Dessa forma, a empresa contratante poderá lançar uma licitação ou processo de concorrência único e otimizado. Atualmente algumas das grandes empresas privadas estão optando por realizar uma contratação única, evitando lançar vários processos separados. Já tive oportunidade de trabalhar em diversas concorrências onde o projeto foi elaborado de forma única, exigindo uma solução que contemplasse uma plataforma de segurança unificada e tendo como requisito que apenas uma empresa ficasse responsável por todo o fornecimento dos produtos e realização de todos os serviços de implantação. Ocorreu um caso que a empresa contratante impôs a condição que se a empresa proponente não ofertasse uma solução e proposta para todos os escopos, não poderia participar da concorrência. Conclusão Realizado o embasamento, contextualização com cenários e exemplificado o motivo de contratar uma plataforma de segurança unificada, mostrando os benefícios para todas as partes, é importante avaliar cada oportunidade de negócio, escopos e os riscos inerentes. Em alguns casos, pode ser importante analisar a obra civil com infraestrutura separadamente, porém quando há diversas empresas envolvidas no escopo tecnológico, pode ser complexo de gerir e fiscalizar de forma separada, pois será necessário ter uma visão ampla do sistema enxergando-o como um todo, bem como interagir com diversas empresas simultaneamente. Havendo muita divisão de escopo em processos distintos, a tendência é tornar mais complexa a contratação e gestão dos contratos, bem como o acompanhamento das respectivas entregas, pois em uma plataforma de segurança unificada, um item está associado a outro e há diversas dependências entre si. Dessa forma, é importante avaliar a consideração de um projeto único para uma plataforma de segurança unificada com módulos e plugins nativos através de licenciamento de software. SE
Thiago Vasconcelos é consultor de soluções da Avantia, possui diversas certificações internacionais, é graduado em sistemas de informação com experiência em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) desde 2004 e Segurança desde 2011, com foco em Plataforma de Segurança Unificada.
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O que vi na ISC West
Por Igor Pipolo
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ISC West, realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos, é reconhecida como uma das maiores feiras de segurança eletrônica do mundo e não só pelo seu tamanho e quantidade de expositores, mas principalmente por ser o palco de grandes lançamentos. Novos produtos e tendências são o destaque dessa feira que reúne mais de 30.000 profissionais de segurança e mais de 1.000 expositores e marcas. Os produtos, tecnologias e serviços vão desde controle de acesso até veículos não tripulados. A ISC tem uma divisão de setores por temas, o que facilita a busca de equipamentos e serviços durante sua visitação, afinal é quase impossível visitá-la em um só dia. Esse ano pude perceber várias coisas interessantes que podem ser aplicadas no Brasil e tendências que certamente representam nossa próxima fronteira, tais como: Drones Muitas empresas estão oferecendo drones com variações incríveis e as mais diversas aplicações na segurança, com destaque para aquelas empresas que fazem a detecção e captura desses veículos. Há uma empresa que possui um drone que lança uma rede de captura no equipamento em movimento, incrível! Dada a importância do tema foi criado um seminário especifico sobre essa solução.
Radar Apesar de ainda custar muito caro no Brasil, a associação de radares ao CFTV (HD) está crescendo muito e tornando possível o controle de grandes áreas e/ou grandes instalações que exigem um grau maior de controle e que através dessa integração conseguem ótimos resultados além da viabilidade econômica. Sem dúvida essa é uma forte tendência. Fechaduras, campainhas e cadeados inteligentes Segurança física sempre teve grande destaque nas feiras america-
nas, pois culturalmente eles aplicam o conceito de não deixar a porta aberta, porém controlada. Muitas empresas estão oferecendo soluções para abertura remota pelo Wi-Fi, via Bluetooth, com biometria (face ou digital) e até por reconhecimento de voz. Ainda no campo da segurança física, encontramos muitos stands com empresas que vendem barreiras físicas para evitar a entrada indevida de carros e caminhões. As fechaduras também são destaque no controle dos racks de informática (gabinetes de roteadores, entre outros) tudo sem chave. Ainda nesse setor, os alambrados protegidos por cabos microfônicos e outras tecnologias de detecção estão fazendo sucesso, tudo integrado com o CFTV. Base móvel de CFTV (UPS – Unidade Portátil de Segurança) Essas bases são muito utilizadas em grandes eventos, operações policiais ou áreas remotas onde não há facilidade para levar a infraestrutura do CFTV. A novidade nesse setor está na fonte de energia, uma vez que as empresas estão utilizando painéis solares e até mesmo energia eólica. É claro que a inovação não para por aí, deu para ver vários sistemas integrados nessas bases, como alto-falantes, refletores de LED, anemômetros, lâmpadas estroboscópicas, radares, antenas de retransmissão, etc. Robôs Há quem diga que muito em breve milhões de pessoas terão como chefe um robô, se é que isso já não acontece em tal escala. Na segurança a robotização está vindo com toda força e foi possível constatar isso na ISC West. As funções desses “Vigilantes do Futuro” vão muito além de nossa imaginação, destacando o emprego em áreas de risco e insalubre. Só assistindo uma demonstração para entender o quanto avançado já estamos com essa tecnologia e que por questão de custo e de cultura ainda vai demorar para ser realidade em nosso Brasil. Detalhe da foto do veículo não tripulado utilizado para fiscalização de grandes áreas. 63
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Mais de 30.000 profissionais de segurança por dia e 1.000 expositores e marcas estavam presentes na ISC West.
Smart Home Sem querer puxar a sardinha para meu lado, é incontestável o caminho que a tradicional segurança eletrônica está tomando no mundo. Já não se concebe uma empresa que faça apenas instalação de Alarme e CFTV. O conceito é de IoT (Internet das Coisas), integrando a tradicional segurança a outras dezenas de produtos com o propósito de gerar maior controle, eficiência energética e gestão. É claro que destacamos a Alarm.com como líder de mercado e que estava muito bem posicionada na ISC, ao lado de grandes players do mercado. Esse tema é de tanta importância que há um setor próprio dentro da feira reunindo dezenas de empresas que estão dedicadas a Smart Home. É o futuro hoje! VMS Impossível pensar em um sistema de CFTV sem um bom VMS, e na ISC West encontramos muitas empresas com soluções interessantes, algumas delas com produtos para aplicação bem específica como é o caso dos cassinos, onde cada detalhe tem o seu valor e pode fazer uma grande diferença. Há VMS que pode controlar uma atividade, saber se está sendo executada ou não, e gerar uma resposta sem qualquer intervenção humana. As aplicações de analíticos de vídeo para varejo conseguem determinar sexo, idade aproximada, altura e outras informações. Já pensaram no que essas informações podem representar para uma empresa? Apesar de tão inovador essa tecnologia ainda está sendo aperfeiçoada e muito em breve irá mudar a forma como vemos o CFTV aplicado no setor de varejo. Também vimos uma aplicação para identificar se os motoristas estão cansados, com sono ou sem prestar a tenção na direção. Essa solução identifica uma dessas situações e envia um alerta para a central de monitoramento.
CFTV Grande parte dos fabricantes desse mercado estavam lá e apresentaram suas mais novas tecnologias de megapixel, 4k, 8k, armazenamento na nuvem, 360°, infravermelho, térmica, e outras tantas novidades relativas a transmissão de imagens sem fio. As câmeras sem fio são uma realidade para pequenas instalações (residenciais e comerciais de pequeno porte), com preço e facilidades para as mais diversas integrações. Controle de Acesso O ponto alto desse segmento é um equipamento que lê a palma da mão em movimento e determina a liberação do acesso. O design dos produtos está cada vez mais bonito e leve, facilmente integrável a qualquer projeto de arquitetura. Networking Durante a feira conhecemos diversas pessoas e temos oportunidade de falar diretamente com tomadores de decisão, o que facilita muito na hora de fazer negócio. Muitas empresas proporcionam eventos próprios e jantares de negócio com o objetivo de estreitar relações e fortalecer parcerias. Gostaria de destacar com muito orgulho a presença de empresas brasileiras expondo na ISC West, dentre elas a Digifort, Aliara, Contronics, Diponto, JFL Alarmes, Segware Security Performance e Smartcar. Muito obrigado ao Christian Visval por me convidar para fazer esse breve relato. Fico muito feliz em compartilhar com os nossos colegas de mercado alguns dos aprendizados adquiridos nessa última edição da ISC West. Desejo a todos muito sucesso e que não deixem de se manter atualizados, nosso setor não nos permite essa folga. SE
Igor Pipolo é CEO da Nucleo Consultoria e Master Dealer Brasil da Alarm.com. Foi correspondente internacional da Revista Segurança Eletrônica para realizar a matéria sobre a ISC West 2018
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