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NOITE, DO GLAMOUR AO CASUAL,
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carta ao leitor
por Cesar Romão - cesarromao@cesarromao.com.br
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Ser Mais você
Toda nossa vida poderia ser resumida em ser mais. Não é um fator de insatisfação, mas de crescimento. Muitas vezes, nos vemos diante de problemas que parecem imensos, e diante deles, nos sentimos pequenos. E a razão é simples, realmente somos. Para superá-los, precisamos mudar os ângulos de atitude e visão e, para isto, precisamos ser mais.
S
omos impulsionados, desde o nascimento, pelas forças da natureza. Vencemos desafios pela possibilidade de ser mais. Aprendemos a andar pelo crescimento e fortalecimento de nosso corpo, nos tornamos imunes pelas transformações de nossas células e, assim, seguimos em nosso desenvolvimento.
Vivemos no limite das coisas que evitamos e desejamos. Todos os dias, temos a chance de ser uma nova pessoa, mas insistimos em nossos hábitos e vícios comportamentais, até pela questão de não arriscar algo novo. É mais fácil e simples repetir o padrão conhecido, para não correr riscos. Adoramos o lugar confortável que não nos comprometa; uma das características dos mamíferos. Entre os animais, muitos passam a vida fazendo a mesma rota nas estações do ano, e voltam sempre ao mesmo lugar, onde se alimentaram anteriormente.
Acredito que nossa missão seja desenvolver, ao máximo, a unidade de carbono que nos compõem, descobrir seus limites, conhecer seus mais profundos mistérios. E para isto, só há uma maneira, ser mais dentro de nossas possibilidades existenciais. Aprender sempre com o novo, considerar o velho como conhecimento acumulado, abrir nosso coração para experiências, que vão além de simples comportamentos padrões. O universo acompanha nossas escolhas e decisões, podemos decidir entre o que realmente nos faz melhor, e o que nos torna iguais. Esta revista é um caminho especial, onde podemos refletir sobre nossa vida, carreira e sobre nós mesmos
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César Romão é Consultor Organizacional, Conferencista, Escritor, e Estrategista Empresarial
A revista SER MAIS é uma publicação mensal da editora SER MAIS destinada a assinantes. Ano I - Edição 01 Redatora-Chefe: Julyana Rosa Direção de arte e diagramação: Marcos Rybeznski Conselho Editorial: Presidente: Dr. Jô Furlan Colaboradores desta edição (Leila Navarro, Polito, Marco Aurélio Vianna, Maurício Góis, Denise Bragotto, Luiz Fernando Garcia, Carlos Cruz, Regina Gianetti, Roni Franco, Raquel Kussama, Cesar Romão, Paulo Gaudencio e Tina Andrade) Serviço ao Assinante (custo de ligação local) Ligações de qualquer lugar do Brasil e do mundo a preço de ligação local. Ligue: 4004- 0728, e em seguida tecle 510 4444. (apesar de estarmos na cidade de São Paulo, não há necessidade de colocar o código de DDD 11) Internet: faleconosco@revistasermais.com.br Fale com a redação: Cartas para rua das Crisandálias nº 52-A- Brooklin- São Paulo. CEP 04704- 020 e-mail: redação@revistasermais.com.br Importante: As cartas com opiniões e críticas dos leitores devem vir assinadas, contendo nome e endereço completos, telefone e e-mail do remetente. SER MAIS reserva-se o direito de seleciona-las e resumi-las para publicação. Edições anteriores: Faça seu pedido por carta, fax, telefone ou e-mail, utilizando as informações acima. Será imediatamente atendido desde que haja disponibilidade de estoque. Anuncie na SER MAIS: Entre em contato por e-mail publicidade@revistasermais.com.br ou tel: 4004-0728 e em seguida tecle 510 4444. SER MAIS é a revista oficial da ABDCOM – Associação Brasileira de Desenvolvimento Comportamental
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+ em prática com sucesso
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RH tem nova ferramenta para administrar
conteúdo de treinamentos 23
CAPA -Gestão Revolucionária: olhos no futuro para atender as
necessidades dos clientes externos e internos 24
Mudanças
índice +
Cultura da Inovação: idéias colocadas
Geração Mobileus
no estágio 40
por Tina Andrade 45
» todo mês na SER MAIS SeRHumano No Alvo do RH- 18 Como ocorre um processo de seleção? por Raquel Kussama – 20 Pergunte ao Guru - 30 Você faz as perguntas certas para o seu cliente? por Carlos Cruz – 32 Invista + em Você- 35 cruzadas – 36 Gaudencio responde – 37 Jogo rápido Marcelo Gleiser – 38 De onde vem a criatividade por Denise Bragoto – 39
Jogo Rápido Jae Hoo Lee – 41 SerTECH No Alvo da Tecnologia- 42 Cuidados na pontuação dos e-mails por Regina Giannetti - 44 Inteligência comportamental por Dr. Jô Furlan - 49 Com a palavra por Reinaldo Polito - 50
a sua revista de inteligência e sucesso
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Para SER MAIS O atleta e o empreededor por Luiz Fernando Garcia - 06 No alvo – 08 Trabalhando pelo sucesso dos outros por Leila Navarro – 10 Jogo Rápido Mauricio de Sousa – 11 As 12 grandes mudanças no mundo que afetarão a sua vida por Mauricio Góis - 12 Reconhecimento do outsourcing por Roni Franco – 15
para ser mais
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Ser Mais ágil
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por Luiz Fernando Garcia
O atleta e o empreendedor
O
que um bom empreendedor e um atleta olímpico têm em comum? Quais são as características necessárias para que os dois tenham êxito em suas profissões? Quais devem ser os focos principais no diaa-dia do trabalho de cada um? Por incrível que pareça, tanto o atleta quanto o empreendedor, precisam dos mesmos requisitos básicos para atingir seus objetivos, como, por exemplo, a superação, e a busca diária por resultados melhores. O começo de um trabalho é muito delicado. Neste momento, os atletas conhecem o esporte, as regras, as melhores táticas, e se habituam à rotina intensa de trabalho, para um dia alcançarem o sonho de participar dos Jogos Olímpicos. O empreendedor não tem um início de trabalho diferente, ele procura saber mais
sobre o mercado que vai entrar, quais as competições internas e externas que uma empresa normalmente vive, e também não deixa de lado a idéia de se tornar uma líder de mercado? Atletas e empreendedores sabem o quão importante é estar motivado durante o seu trabalho. Quando as situações adversas aparecem, seja uma contusão, no caso dos atletas , ou um grande concorrente, para os empreendedores é o momento de se superarem. Nessa hora, ambos têm de juntar forças, em busca dos seus principais objetivos e, para isso, precisarão inovar. A inovação, para um atleta, pode ser uma coreografia ousada no caso dos ginastas. Uma tática desafiadora para os
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esportes coletivos, a aprendizagem de um novo golpe para as lutas e outras coisas mais. Os empreendedores também inovam do jeito mais apropriado para suas respectivas áreas. Por exemplo, os restaurantes deixam de usar lousas , para divulgar seus pratos, e começam a utilizar os displays. Agências de vendas utilizam meios de comunicação, antes não mensurados para divulgar seus produtos, e empresas contratam assessores de imprensa, para facilitar a comunicação com a mídia. Tudo isso faz com que haja uma dinâmica, em todos os tipos de competição. Quando a plenitude é atingida, os empresários devem ficar atentos, pois os que estão crescendo se espelharão no trabalho deles. O mesmo serve para os detentores de recordes mundiais. Eles são estudados pelos técnicos de seus adversários, que procuram os pontos fracos dos recordistas, para passar isso aos seus atletas. Portanto, se é difícil tornar uma empresa líder de mercado, imagine conseguir um recorde mundial e mantê-lo em suas mãos
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Luiz Fernando Garcia
é consultor, especialista em manejo comportamental e empreendedorismo em negócios. Site: www.rendercapacitacao.com.br
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a sua revista de inteligĂŞncia e sucesso
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no alvo Stress Estudo, recentemente realizado na avenida Paulista, em São Paulo, revela que as mulheres são as mais estressadas. A pesquisa foi realizada por voluntários do Centro Psicológico de Controle do Stress (CPCS), com 358 pessoas e revelou resultados preocupantes. Segundo o universo pesquisado, pessoas de várias profissões diferentes, 22% da população está em um estágio avançado de stress. Entre as mulheres, a prevalência dos sintomas é ainda maior: 64%. Daqueles que apresentam sinais de stress avançado, elas são 75% do total. Entre os homens, o número de stressados é menor: 36%, índice semelhante ao obtido em pesquisas já feitas sobre o stress em São Paulo. O estudo foi realizado no vão livre do MASP, no evento em celebração ao Dia Estadual de Combate ao Stress (23/09).
Nacional O Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE), acabam de firmar um convênio, para que a cachaça não seja mais reconhecida como “Brazilian Rum” nos EUA. O objetivo é que a bebida seja encontrada como cachaça, dando força ao processo de reconhecimento internacional, trazendo um resgate histórico, cultural e econômico para o agronegócio brasileiro. A legislação americana classifica as bebidas alcoólicas com base na matéria-prima. Como a descrição do rum, na legislação americana é muito ampla, e tanto a cachaça como rum são bebidas provenientes 100% da cana-deaçúcar, a cachaça é enquadrada em sua classe.
Estrangeirismo O uso de expressões estrangeiras dobrou de 2007 para 2008, e a tendência é tripilicar até 2009. Estes dados são do especialista Werner Kugelmeir, coletados em estudo realizado nos EUA, Europa, Oriente Médio, Extremo Oriente, Austrália e África do Sul. Nos últimos três anos, o número de estrangeirismos passou de cerca de 50 expressões para aproximadamente 150. Entre as áreas mais atingidas pela “invasão” estão Vendas, Finanças, Tecnologia da Informação, Informática e Gestão Corporativa, devido ao grande fluxo de relações internacionais.
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Conheça as expressões mais utilizadas: Brainstorming (“chuva de idéias”) Budget (Orçamento) Business Plan (Plano de Negócios) Cash Flow (Fluxo de Caixa) Coaching (Aconselhamento) Commodity (Produto primário) Information Technology (Tecnologia de Informação – TI) Just-in-Time (“bem na hora”) Networking (Interação social) Targeting (Fixação de Metas)
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Norma A Fundação para o Desenvolvimento da Engenharia (FTDE) é a nova certificadora da ISO 9001 para Educação no Brasil, norma de qualidade específica para instituições de ensino. Com parecer favorável do Inmetro, a FTDE inicia o processo de certificação de universidades brasileiras. O objetivo é fazer a avaliação da qualidade do curso, e oferecer esta garantia para os clientes da escola, alunos, pais, o Estado, e o setor privado, que empregará o futuro profissional. A FDTE obteve o parecer favorável, no dia 16 de abril de 2008, do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), que, no Brasil, é o órgão credenciador de entidades certificadoras.
Reconhecimento A VisaNet Brasil foi reconhecida pela excelência no gerenciamento de seu ambiente organizacional, e por promover uma comunicação transparente com seus funcionários. A pesquisa, realizada pelo Hay Group Brasil, avaliou aspectos de gestão, remuneração e benefícios, treinamento e desenvolvimento, carreira, qualidade de vida, comunicação, sustentabilidade e responsabilidade corporativa, levando em consideração a transparência na comunicação, ambiente de alta motivação e valorização das pessoas.
Vida saudável A DM9DDB, quarta maior agência de publicidade do país, acaba de lançar o programa interno DM9 é Qualidade de Vida. O projeto tem calendário mensal e, é composto por palestras, cursos e atividades para aumentar o bem-estar dos funcionários na vida pessoal e profissional.
Comprometimento
1. Acabar com a fome e a miséria 2. Educação básica e de qualidade para todos 3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher 4. Reduzir a mortalidade infantil 5.Melhorar a saúde das gestantes 6.Combater a aids, a malária e outras doenças 7.Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente 8.Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento
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Você conhece as Oito Metas do Milênio, aprovadas por chefes de Estado e Governo, incluindo o Brasil? Esta é a chance para informar-se, e saber quais são os objetivos da comunidade mundial, fixados no ano 2000, em Nova Iorque. Leia abaixo:
para ser mais
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Ser Mais ousado
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por Leila Navarro
Trabalhando pelo sucesso dos outros
N
o mundo competitivo em que temos vivido, é natural que cada um de nós trabalhe pelo próprio sucesso profissional. Desde que sejamos éticos e não prejudiquemos ninguém, temos o direito de lutar para alcançar nossos objetivos, certo? Essa é a mentalidade que predomina nas organizações, mas ela tende a mudar. Cada vez mais, empresas entendem que, para sobreviver no mundo globalizado, precisam ser muito ágeis e inovadoras, e isso depende de um alto grau de integração e cooperação entre os funcionários. Tanto é assim, que elas têm valorizado o trabalho em equipe e incentivado os colaboradores a trocar informações e experiências. Isso significa, caro leitor, que você não poderá mais levar sua carreira na base do individualismo. Terá de aposentar velhos truques, que aprendeu para tornarse indispensável para sua empresa, como guardar informações estratégicas, centralizar decisões e dominar processos. Terá de abandonar a tática de esconder o jogo e guardar trunfos, na tentativa de mostrar que todos precisam de você. Se quiser fazer carreira em uma organização moderna,
comece a trabalhar também pelo sucesso dos outros, não só pelo seu. Interesse-se pelos problemas deles e ajudeos a resolvê-los, se puder. Compartilhe informações importantes para o desempenho dos colegas; ensine-os a fazer algo que para você é fácil. Comprometa-se de verdade com as metas de seu grupo e contribua com tudo que você tiver para dar. Se você almeja um cargo de liderança, é bom saber que as empresas estão à procura de líderes generosos, que colocam seu conhecimento a serviço do crescimento das pessoas. As pessoas crescem, a empresa e você também: essa é a lógica da carreira de sucesso no mundo atual
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Leila Navarro
é palestrante comportamental, empresária e autora. E-mail: atendimento@leilanavarro.com.br
jogo rápido
Desenhando o futuro
Mauricio de Sousa
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*Texto editado de entrevista realizada pelo Dr.Jô Furlan
a sua revista de inteligência e sucesso
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s obras do nosso personagem fizeram, e fazem parte, da infância e educação, da maioria dos brasileiros que já tiveram um gibi. Sua vida como ilustrador começou nos anos 50. Mauricio de Sousa, o criador da Turma da Mônica, foi empreendedor desde o início de sua carreira. Vendia suas tirinhas para jornais até 100 km de Mogi das Cruzes, cidade onde morava. Não teve uma vida fácil, principalmente quando começou a publicar suas histórias em São Paulo. Enfrentava o caos dos trens e ônibus para a capital. Nas décadas seguintes, os 100 km se transformaram em 1.000, 10.000, chegando cada vez mais longe. Hoje, a Turma da Mônica é uma empresa da área editorial, com mais de um milhão de revistas vendidas, Parque da Mônica com cerca de 550 mil visitantes por ano, milhares de produtos licenciados para indústrias e atende mais de 90 países. Mauricio credita parte do sucesso em seus empreendimentos aos conselhos de seu pai, que dizia -“Desenvolva sempre seus talentos e sua criatividade, mas aprenda também a administrar seus negócios. Aprenda o que for necessário para fazer isso”. Recentemente, firmou contrato com a China, e a Turma da Mônica fará parte da campanha de alfabetização do governo.
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para ser mais
por Maurício Góis
SALVE-SE QUEM PUDER! As 12 grandes mudanças no mundo que vão afetar a sua vida O que é SER MAIS num mundo em turbulência
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Ser Mais desenvolvido
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ocê entende o que acontece no mundo dos negócios? Se o futuro não tem estradas, você vai caminhar para onde? Você tem mente aberta e paradigmas atualizados? Vejamos 12 mudanças essenciais que estão acontecendo ou tenderão a acontecer no mundo, com enfoque para a realidade no planeta dos negócios, e que nos leva a ressignificar nosso futuro, rever nossas estratégias, reconfigurar nossas ações e a redefinir nossa cabeça com um único objetivo: Ser mais no mercado. Ser mais na vida empresarial. Ser mais na vida pessoal e empresarial. 1.Wall Stress nunca mais será a mesma. E viva Lulu Santos
do empregado (porque o emprego acabou no mundo) e na década de noventa surgiu o empregável, isto é o que tinha espírito empreendedor interno, o intrapreneuring. Hoje, a nova regra é: Não procure emprego. E nem trabalho. Procure clientes. Porque morreu o empregável e o trabalhável. O novo perfil procurado é o do clientável. Recursos Humanos antigamente dizia: contrate pessoas com talento. Hoje: contrate pessoas que gostem de ver clientes satisfeitos. Qual o novo poder, então? O poder não está mais no governo. Não está mais na empresa. Hoje, o poder está no cliente. Quando ele ficou forte, algumas empresas ficaram fracas, lembra-se? É preciso dizer agora: - “Cliente, você, hoje, tem várias opções, queremos ser para você a melhor delas”. Mas algumas empresas reativas ainda insistem em valorizar os empregáveis e os trabalháveis. Gerentes e funcionários devem pensar como times e não mais como grupos: sempre na direção da idéia: deixar o cliente louquinho por sua empresa.
Ninguém consegue mais fazer exercícios de futurologia e prever o que virá. O futuro não pode ser conectado com os instrumentos do presente, então é impossível se comunicar com ele. De uma coisa poderemos ter certeza: Lulu Santos tinha razão quando disse que nada será mais do jeito que já foi um dia. A única herança que sobrará será você investir 3. A empresa passa por quatro focos em você mesmo.
2. Acabou o empregável. E surge o novo Para crescer numa empresa é preciso ter foco no desempenho. perfil de profissional: o clientável Não é mais. Para crescer numa empresa Na década de oitenta morreu a figura é preciso ter foco no resultado
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+ Depois disseram: para crescer é preciso ter foco no cliente. Hoje: para ganhar sempre mais e se superar é preciso ter o foco do cliente. Quem tem o foco no cliente vende pasta de dentes, quem tem o foco do cliente, vende o sorriso. Então, a empresa pós-globalizada não terá mais departamento de controle de qualidade? É nova tendência. Controle de Qualidade não será mais um departamento. É todo mundo na empresa.E sempre orbitando na nova mentalidade dos clientes. 4. Todos estamos sob a espada do “tendencialismo” Sim. Antigamente se falava: As idéias fortes ganharão das fracas. Os projetos bons ganharão dos ruins. E o que é novo destruirá o velho. Mas a partir de agora, tudo será classificado como “está dentro da tendência” ou “será esmagado pela tendência”. Tomar decisões é trabalhar em cima da certeza subjetiva dos fatos, ensinavam alguns mestres do passado. Hoje, tomar decisões é transformar certeza subjetiva em incerteza objetiva. É melhor você trabalhar com o incerto possível, do que com o certo improvável. 5. A valorização do peopleware
6. A nova fórmula de ganhar Quem sabia mais, ganhava mais. A fórmula agora é: Quem sabe antes, ganha mais. Outra mudança na área do ganhar: o custo do produto faz o preço? Há muito tempo que o preço do produto faz o custo. Então, houve a queda do mito da empresa melhor? Claro. Antigamente se dizia: procure ser o melhor e você vencerá. Hoje é: procure ser diferente e você vencerá. Diferenciação e preço baixo, - são as novas caras da vantagem competitiva. E o melhor é o mais barato? Sim. Quanto mais qualidade tinha um produto, mais caro ficava para o consumidor final. Hoje, mudou: Produto com mais qualidade custa menos. O que ainda não quer dizer comprar uma Ferrari pelo preço do fusquinha.
a sua revista de inteligência e sucesso
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A idolatria dos sistemas e processos não derrubou a idéia de que humanware é a alma do software, do hardware e do knoware. Gostar de gente e lutar pela felicidade dos colegas é toda diferença que faz a diferença. Mas é preciso ter pessoas motivadas corretamente, pois se você pega um incompetente e o motiva, terá um incompetente motivado. Então, a burocracia jurássica está em fase terminal? Sim. Já a mercadocracia
virtual, isto é, um mercado informatizado, tão temido por alguns, ainda está em fase inicial. A empresa deixa de ser burocrata e passa a ser ideocrata (voltada para idéias) e consumocrata (voltada para o consumidor). Se você não tiver espírito empreendedor voltado para o cliente, um MBA, por exemplo, ajudará você a ser o que apenas segue os rastros dos leões e não aquele que deixa trilhas. É melhor ser um original ruim, do que uma cópia excelente. O Silvio Santos tem MBA? O dono da sua empresa tem MBA? Fazer um MBA deve ser o alvo de quem quer progredir no mundo dos negócios, mas ele só terá valor se aumentar seu conhecimento e se fizer você crescer em sabedoria, não em saber.
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Ser Mais desenvolvido
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por Maurício Góis
“Quem sabia mais, ganhava mais. A fórmula agora é: quem sabe antes, ganha mais.” 7. A crise que não passa nunca
11. Vencer no mundo dos negócios é ser do contra
Essa crise vai passar. Vai sim! Antes, vendia-se a esperança. Hoje a idéia é: Essa crise vai passar e, depois que ela passar vem outra pior. É preciso olhar a zona de turbulência como coisa natural. A transição é contínua. Alguns lhe dirão que não estamos vivendo num mundo globalizado, e sim tecnologizado, mas isso é o que menos importa. O importante é fazer a melhoria contínua caminhar bem juntinho da inovação.
- Siga os gurus da economia e os profetas da futurologia que você vai se dar bem, - você já ouviu isso alguma vez. Hoje: Leia os gurus, ouça alguns futurólogos e, se possível, faça o contrário. É só estudar o que alguns disseram nos últimos 30 anos e você concluirá que quase nada deu certo.
8. O velho triângulo insiste em não morrer
Há uma tendência de, num mundo em mudanças, você ficar louco pela novidade. Mas entenda que, novidade é a moda antiga redescoberta e reinventada. No planeta Mudanças a melhor regra é: seja ousado para atravessar o sinal vermelho, mas cuidado para não levar batida no verde. Isto quer dizer o seguinte: perceba o óbvio, continue o óbvio, siga o óbvio. Você não tropeça nas montanhas gigantes da novidade, e sim, nas pequenas pedrinhas dos caminhos da obviedade. Perceber o óbvio é aplicar no seu dia-a-dia as regrinhas do passado que são classicamente eternas e ainda dão certo. Por que uma empresa não consegue mais clientes? Pelo óbvio: não anuncia. Por que um vendedor não vende? Pelo óbvio: não visita. Por que um adolescente vira delinquente? Pelo óbvio: os pais não combinam amor com disciplina. Por que um profissional não tem sucesso? Pelo óbvio: ele é polivalente, poliperceptivo, pluriapto, mas fora do foco principal. Por que uma vendedora de loja não vende mais? Pelo óbvio: ela não sabe sorrir. Então, para ser um vencedor nas mudanças: seja tão gênio a ponto de perceber as pedrinhas da obviedade. Novidade e obviedade: quem colocar as pernas nestes caminhos vencerá em tempos turbulentos. Bem, 12 são apenas algumas das revoluções. Já dizia o velho Demócrito, que única coisa que não muda no mundo é a mudança. Releia essas 12, pense, repense e aja. Ou você quer que seu talento vire museu?
Antigamente pregava-se: o mais importante é planejar, organizar, controlar e dirigir. Hoje, o mais importante é influenciar, inspirar, facilitar, simplificar, motivar, ensinar, coordenar, comunicar, cooperar, compartilhar e liderar. 9. Networking passou a ser ciência e não apenas rede de contatos - Venda pegando cartões de clientes e telefonando, gritava o antigo gerente de vendas. Os atuais dizem: - Vença fazendo networking, marketing de relacionamento, crie energia e sinergia. Hoje, o importante não é o que você sabe, e nem quem você conhece. É quem conhece você. 10. O segmento perde a coroa para o nicho que perde o trono para o supernicho O importante é investir no segmento, pregava o velho marketing. Hoje: O importante é investir no nicho e no supernicho. Exemplo. Assinantes, em geral, da revista Ser Mais são um segmento. Mulheres leitoras, empresárias da revista Ser Mais, são um nicho. Mulheres leitoras, empresárias da área de serviços, são um supernicho. E dentro de cada nicho e supernicho, viva a customização. Esse é o novo raciocínio para se voltar a ganhar dinheiro. Quanto “menor” você for, maior você será.
12. Cuidado para não tropeçar nas pedrinhas do caminho
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Maurício Góis
é palestrante e consultor. contato@mauriciogois.com.br
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por Roni de Oliveira Franco
Reconhecimento do outsourcing
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principais atores desse mercado, que está em franco crescimento em todo o mundo. Para isso, não basta que as empresas de outsourcing trabalhem duro. Governo e iniciativa privada têm de auxiliar para que isso ocorra. Para desbancarmos os mitos que rodeiam o outsourcing, é necessário que seja entendido o papel do contratado e do contratante. Empresas dessas atividades prevêem a racionalização de processos dos clientes, incluindo as áreas administrativas, contábeis, fiscais, financeiras, gestão de pessoas e tecnologia da informação. Enfim, esse é um setor que terá grande reconhecimento nos próximos anos. Como foi dito acima, já se reconhece a qualidade dos serviços prestados em outsourcing no Brasil. Com a comprovação do que a atividade faz para a economia nacional, veremos como esse aumento influenciará no crescimento das empresas, tanto no País quanto no exterior
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Roni de Oliveira Franco
é especialista em finanças, gestão empresarial, gestão de outsourcing, sócio da Trevisan Outsourcing e professor da Trevisan Escola de Negócios. Email: roni@trevisan.com.br
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mercado brasileiro de outsourcing, acompanhando o ritmo de expansão da economia nacional, começa a se expandir, devendo tornar-se o quarto maior do mundo em 2015, segundo pesquisa realizada pela Global Outsourcing Report. Atualmente, estamos apenas na 15º colocação. Mesmo daqui a sete anos, ainda não estaríamos no pódio, mas este é o começo de um futuro promissor. Esse fenômeno não ocorre apenas no Brasil. A empresa americana Quint mostrou que o setor cresceu 32%, principalmente devido à verificação da importância na contenção de custos, além da empresa poder focar no seu core business. Ou seja, esse mercado movimenta, anualmente, mais de US$ 4 trilhões. Imaginem com o enorme crescimento, o que não será gerado por essas empresas. Criação de emprego. Isto é o que está acontecendo na atividade por todo o mundo. No último International
Association of Outsourcing (IAOP), evento realizado no início deste ano, em Orlando, nos Estados Unidos, foram apresentadas perspectivas até 2015. Em 2003, eram oferecidos apenas 300 mil postos de trabalho. A expectativa para 2015 é de 3,3 milhões, ou seja, um aumento de 1.100%, em apenas 12 anos, ou melhor, mais de 91,5% ao ano. O Brasil ainda não possui a cultura de outsourcing, mas o exterior já reconhece a nossa capacidade para realizar a atividade. Em janeiro do ano passado, o confiabilíssimo Wall Street Journal veiculou matéria intitulada “Soccer, Samba and Outsourcing”, ou seja, esse setor já pode ser considerado referência em qualidade nos serviços prestados na atividade. Por isso, as empresas de outsourcing têm de mostrar ao mercado, principalmente ao nacional, suas especialidades e serviços, para que, cada vez mais, se consolidem e provem a sua eficácia no fornecimento de serviços e inteligência às empresas, sejam de pequeno, médio ou grande porte. Ainda há muito o que fazer para transformar o Brasil em um dos
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Ser Mais contemporâneo
para ser mais
para ser mais
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por Julyana Rosa
Cultura da Inovação: idéias colocadas em
Ser Mais acessível
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E
star permanentemente adaptado às demandas do mercado está cada vez mais valorizado pelas organizações. Ter em mãos soluções inéditas,alinhadas com as necessidades de um determinado público alvo, e rapidamente, são quesitos para implantar novas idéias com sucesso e garantir a sobrevivência no mundo corporativo. Dar conta das tarefas corriqueiras, cumprir prazos e metas, estão na base do que é esperado de cada profissional, mas não fazem mais parte dos itens necessários para quem deseja se destacar. Para ser bem-sucedido, agora é necessário se reinventar, achar soluções novas e desafiadoras. E se isto vale para quem é empregado, atenção, para as empresas ainda mais. As companhias estão muito preocupadas com as novidades da concorrência. Permanecer e alcançar o sucesso neste meio competitivo não é fácil, porém possível quando existe foco e a gestão para a implantação de novas idéias. É preciso cuidar da cultura da inovação. Boas idéias nem sempre estão de acordo com as demandas da empresa. Para acertar, e evitar a perda de tempo, com processos desnecessários, primeiro, é fundamental saber se a companhia tem uma política de apoio à inovação bem definida. Se tiver, é só seguir os passos. Os parâmetros estabelecidos servirão para orientar o dono da idéia, a pessoa saberá se o que deseja apresentar está dentro da estratégia da empresa, e ainda poderão estimular a criatividade.
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prática com sucesso!
Captando novidades Muitas idéias se originam de atividades como conversas, observações de práticas diárias, uso de novas tecnologias, opiniões de clientes, da concorrência, do mercado. E também do acompanhamento de tendências. Apesar da “geração espontânea”, projetos de novos produtos e negócios podem ser realizados por
“Quando as pessoas têm clareza sobre o caminho, que a empresa precisa seguir, e o ambiente empresarial tem por hábito comemorar sucessos, qualquer um pode criar e gerar boas idéias” colaboradores com dedicação integral. Pessoas ou grupos, submetidos às condições estruturais de cada organização, que tenham menos compromissos com a produção diária, e as formalidades cotidianas, podem dispor de mais liberdade para propor e experimentar novas soluções. No entanto, o isolamento total destas pessoas pode ser contra a criatividade. Os considerados pouco criativos podem se sentir desestimulados a criar, enquanto os criativos podem se sentir pressionados a terem soluções geniais. Separar times por projeto equilibra as responsabilidades pelas tarefas inovadoras com as triviais
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Caso não exista um processo de gestão, os colaboradores deverão pesquisar e seguir procedimentos estabelecidos nas empresas onde existe a cultura da inovação. Fora destes padrões, a avaliação da idéia pode acarretar em despesas. Independente do setor, há criatividade de sobra nas empresas brasileiras. Pensar que somente os funcionários das áreas de marketing e publicidade precisam criar constantemente é errado. “Quando as pessoas têm clareza sobre o caminho que a empresa precisa seguir e o ambiente empresarial tem por hábito comemorar sucessos, qualquer um pode criar e gerar boas idéias”, explica Renata Cherubini, executiva da Federação das Indústrias do Paraná. Reconhecer o talento e as contribuições de quem tem ou teve idéias implantadas, estimula os funcionários de forma saudável. Estas pessoas, além de se sentirem úteis, colaboram para a permanência da empresa no mercado. Oferecem soluções que reduzem custos para o lançamento de produtos e serviços, e aumentam as chances de sucesso dos mesmos. São muitos os benefícios para as empresas com a cultura da inovação, aquelas que não possuem correm o risco de ficar para trás. Mesmo que seja necessário investir recursos, aplicar capital em projetos que apresentam mais riscos, as companhias devem avaliar a implantação dos mesmos, pois, se bem sucedidos, podem gerar melhores resultados. Ainda segundo Cherubini, os recursos financeiros não podem ser entrave para a atualização das empresas. Estar atento às mudanças e trabalhar para encontrar melhores formas de gestão, de processos ou pessoas, devem ser prioridades. Antigas estruturas e processos devem ser deixados de lado se a intenção for inovar.
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no alvo - rh Fórum Evento discutirá estratégias para medir relação custo-benefício dos programas de educação corporativa. O II Fórum Brasileiro de Avaliação dos Resultados do Treinamento, que acontecerá em (14/11), na Estação de Treinamento da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, em São Paulo, tem como objetivo repensar a execução de programas e eventos voltados para o mercado de educação corporativa. Nele serão abordadas experiências, conquistas, dificuldades, rumos e tendências para a identificação dos reais resultados obtidos com investimentos em projetos de capacitação, aperfeiçoamento e desenvolvimento de pessoas. O fórum será das 8h30 às 18h, e a Estação de Treinamento da ABTD fica na rua Machado Bittencourt, 89, Vila Mariana, em São Paulo.
Sênior Idosos estão conquistando mais espaço no mercado de trabalho por terem postura diferenciada e equilíbrio emocional. De acordo com Sebastião Campos, diretor da Oliveira Campos Consultoria Empresarial, as empresas estão solicitando profissionais mais velhos para posições como secretária, por exemplo, acreditando que estes conferem uma imagem de sobriedade. Outro fator que indica o aumento destes profissionais no mercado é o aumento da População Economicamente Ativa (PEA) da melhor idade. No período de 1950 a 1991, enquanto o percentual de jovens (0 a 14 anos) diminuiu de 42% para 35%, o percentual de seniores quase dobrou: passou de 4% para 7,5%, aumentando a perspectiva de vida do brasileiro, de 46 para 65,5 anos.
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Natal A Ticket, empresa da área de benefícios do setor refeição-convênio, está investindo em um produto diferenciado para o Natal. Pensando nas empresas que, todos os anos, presenteiam seus funcionários com cestas de Natal, está oferecendo o Ticket Alimentação de Natal. O cartão magnético, que já está à venda, foi pensado para diminuir os custos logísticos e de armazenamento dos alimentos distribuídos. O produto amplia a liberdade de escolha dos funcionários e evita o transtorno causado pelo transporte das cestas. Empresas interessadas em adquirir o cartão, não precisam ser clientes Ticket.
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Dança das cadeiras » Novos contratados reforçam a equipe da Axis Comunicação, empresa sueca de soluções em vídeo para ambientes de rede. Alexandre Mori é o novo gerente-regional de vendas, cargo antes ocupado pela executiva Alessandra Faria, que assumiu a diretoria de vendas de toda América do Sul. A empresa está estruturando sua área de marketing em São Paulo, cujo coordenador é Marcelo Ponte.
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» A médica Mônica Vieira acaba de reforçar a equipe da benCorp, consultoria de benefícios, gestão estratégica de riscos e promoção de saúde, como sócia-diretora da área de promoção de saúde (Health) e também para assumir a recém-criada filial da empresa no Rio de Janeiro. Mônica atuou durante 15 anos como gestora de saúde na Coca-Cola. » Laura Avilés é a nova gerente sênior de marketing para canais da Sandisk na América Latina. A executiva chega à empresa de cartões de memória, após ter atuado como gerente de programas de marketing para canal na NVIDIA, empresa de tecnologia de processadores gráficos, durante os últimos dois anos. » Rafael Guinalz é o novo Diretor Comercial e de Atendimento da agência de eventos Hype, dos sócios Celso Antunes e Alessandro Ortalli. Guinalz atua no mercado há 15 anos e tem passagens pelas empresas Fiat, HP, IBM, Nestlé, entre outras. » Gustavo Roxo é o novo diretor de tecnologia da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Roxo também é o vicepresidente de Meios do Banco Real, e entra como diretor setorial de tecnologia, para dar continuidade ao evento Ciab Febraban, da área de Tecnologia da Informação. » Mariana Winter é a nova responsável pelo marketing da BBKO Consulting, empresa de softwares de gestão empresarial. » Eduardo Chedid é o novo diretor executivo de soluções em negócios da VisaNet Brasil. Chedid foi vice-presidente e superintendente de produtos da Visa do Brasil. Além de ter atuado nas áreas de marketing, vendas e co-branding da Credicard S.A.
Carreira Estudo recentemente realizado pela Korn/Ferry International revela que as melhores vagas de trabalho estão entre os países emergentes. Aproximadamente 64% dos executivos do mundo todo ,que participaram do Executive Quiz, elegeram Brasil, Rússia, Índia e China, como os países que oferecem as melhores oportunidades na economia atual. Somente 22% consideraram os EUA como país em que é possível desenvolver bem a carreira, e 9% elegeram outras economias como Japão e Europa Ocidental.
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Oportunidade A concessionária de pedágio Rodonorte está oferecendo oportunidade de inclusão para pessoas especiais no mercado de trabalho. A inclusão destas pessoas faz parte de um programa específico, desenvolvido pelas unidades de negócio da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), do qual a Rodonorte faz parte. Estão sendo oferecidas vagas para pessoas com diferentes tipos de necessidades, física, auditiva, visual, mental e múltipla. Os candidatos interessados devem acessar o site www.grupoccr.com.br/rodonorte.
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por Raquel Kussama
Como ocorre um Processo de Seleção?
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Diante de tantos impasses e contradições que ocorrem em um Processo de Seleção, resolvemos falar um pouco sobre o papel da consultoria neste trabalho. Há uma diferença importante: a consultoria de seleção atua com foco no perfil que a empresa cliente passa, e a consultoria de recolocação, no perfil do candidato para inserí-lo em empresas da região. Nosso objetivo é a primeira, a consultoria de seleção.
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O processo de seleção tem as seguintes etapas:
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1. Diagnóstico da posição e da empresa: é a identificação do perfil da empresa, do chefe/líder e da equipe. É necessário levantar as competências que o ocupante do cargo deverá ter, especificando as essenciais e desejáveis. Competência é o preparo do profissional no exercício do cargo. Quanto mais próxima a consultoria estiver do seu cliente, mais fácil será a identificação desse perfil, levando à diminuição do tempo no processo. É preciso verificar as necessidades do segmento de negócio e de como o profissional a ser contratado irá gerar a diferença no ambiente organizacional. 2. Recrutamento: é a fase em que a consultoria divulga a posição com os requisitos exigidos, visando receber currículos conforme a expectativa. Essa divulgação pode ser em jornais, grupos e sites da internet (profissionais da área que a consultoria tenha acesso) ou da própria consultoria. A rede de relacionamento é muito importante neste período, pois as vagas são divulgadas dando oportunidade para quem está trabalhando ou procurando um novo emprego. 3. Análise de currículos: nesta etapa, a consultoria avalia a competência técnica de cada profissional, através de relato sobre os resultados que teve ao longo da carreira, evolução, tempo que permaneceu e cargos exercidos nas empresas em que já trabalhou. A consultoria precisa ter, pelo menos, 90% dos requisitos exigidos pelos clientes, para considerar aprovado o candidato para a próxima fase. Competência Técnica é a formação acadêmica, experiência profissional voltada a resultados, tempo de serviço, visão de negócios e raciocínio lógico.
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4.Triagem por telefone: é o momento em que a consultoria faz o primeiro contato com o candidato para buscar informações sobre o interesse na participação do processo e também para ter um conhecimento breve sobre sua atuação. É avaliada a competência técnica e iniciada a avaliação da competência comportamental. Se o candidato preencher os primeiros requisitos, irá para a próxima fase. Nesta etapa, é fundamental a participação da família, pois a consultoria estará contatando pelos telefones do currículo e quem atender à ligação deve estar preparado para anotar o recado e ter a responsabilidade, em passar a informação recebida, além de atender com delicadeza, entendendo que, do outro lado da linha, está um profissional trabalhando.
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por Raquel Kussama
5. Entrevista: a consultoria tem o interesse em conhecer as qualificações técnicas do candidato, para cruzar com o perfil da empresa cliente, e analisar se há compatibilidade entre as partes. A avaliação da competência comportamental (comunicação, relacionamento interpessoal, tomada de decisão, liderança, entre outros) é o alvo de investigação quando a entrevista é com a consultoria. Entretanto, quando a entrevista é com a empresa cliente, tem o caráter mais técnico e, normalmente, é realizada com o profissional contratante. 6. Dinâmica de Grupo: para conhecer as competências comportamentais e emocionais, é necessária uma intervenção que facilite a percepção. A dinâmica de grupo é um instrumento que permite rapidamente, aos profissionais da consultoria, e da empresa cliente avaliarem os candidatos diante do desafio da companhia. Ao candidato o adequado é participar com entusiasmo, mostrando e evidenciando suas características. De nada adiante tentar apresentar uma competência comportamental inexistente, pois, com a complementação de testes e entrevistas, no final, demonstrará quem realmente é, o que só vai piorar a avaliação. 7. Negociação com a empresa cliente: depois de realizadas as etapas de avaliação com os candidatos, é preciso decidir com a empresa cliente sobre a aprovação do escolhido. Isto exige um tempo de negociação entre a consultoria e os envolvidos no processo, pois cada passo da seleção tem que ser revisto e contra-argumentado entre a consultoria e a empresa cliente.
Desta maneira, quando há uma divulgação de vaga, é necessário que o profissional leia com atenção as competências solicitadas e encaminhe o currículo somente se tiver a maioria das competências. De nada adianta lotar a caixa de e-mails da consultoria com currículos que estejam fora do perfil exigido, pois a possibilidade de serem lidos é de menos de 1%. A consultoria tem que trabalhar focada em resultado. Isto significa atender à necessidade da empresa cliente. Óbvio que as consultorias têm sites, como forma de arquivo de candidatos, mas, para isto, é necessário o profissional fazer o cadastro da maneira correta. Às vezes, vemos candidatos reclamando da falta de resposta a e-mails, mas, de outro lado, a consultoria responder mais de mil e-mails por dia de agradecimento, sem resultado algum, fica inviável ao seu negócio, que é selecionar e colaborar com as empresas clientes no processo de contratação de profissionais. O tempo de um processo de seleção é, em média, de 30 a 60 dias, dependendo da complexidade da posição em aberto. Hoje, pela falta de competência técnica, este tempo pode ser ainda maior, em posições com uma especificação grande, em áreas em que faltam profissionais qualificados, como nos segmentos de obras, agronegócios e comércio, por exemplo. Assim, toda vez que você, profissional, sentir vontade de participar de um processo de seleção, avalie friamente qual a sua qualificação profissional para o exercício do cargo em questão. Leia com atenção as competências exigidas e, se preencher, encaminhe o seu currículo. Caso queria cadastrar-se em processos, fale com a consultoria e veja a melhor forma de estabelecer o contato
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8. Aprovação de candidato: somente um candidato será aprovado em cada vaga em aberto. O índice de aprovação é cada ano menor. É possível, inclusive, ninguém ser aprovado. 9. Retorno negativo do processo: algumas empresas e consultorias dão o retorno sobre a negativa de aprovação na seleção. É importante o candidato ter ciência de que, por questões de ética, é impossível dar o motivo com precisão, porque, primeiro, há uma avaliação da identidade com a empresa cliente e, segundo, é de total irresponsabilidade de um profissional que, num contato distante em seleção profissional, sejam ditos pontos negativos do candidato sem sequer ter uma continuidade na atuação.
Raquel Kussama
é graduada emServiçoSocial e atua há mais de 20 anos na área de RH e Estratégias Empresariais. Site: www.lexdus.com.br
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por Julyana Rosa
RH tem nova ferramenta para administrar conteúdo de treinamentos
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Software recém-lançado possibilita o acompanhamento da evolução dos funcionários
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hegou ao mercado um novo software para coaching e desenvolvimento de equipe. O Impact 360 Coaching, lançado pela Verint, empresa americana de soluções em informática, é uma solução para centrais de contato e treinamento corporativo. A ferramenta promete acelerar o processo de aprendizagem de profissionais da área de atendimento, proporcionando um acompanhamento contínuo dos analisados por gestores. Para facilitar a vida do RH, o software fornece pontuações de qualidade, avaliações de desempenho e até lições no computador, onde os funcionários podem, sozinhos, aprender um pouco mais sobre os pontos que precisam desenvolver. “A ferramenta proporciona aos usuários um rápido e fácil acesso ao conhecimento, trazendo crescimento direto nas atividades e ganho de produtividade. Também oferece uma vantagem financeira, por possibilitar o crescimento profissional”, comentou Jonas Silva, diretor do canal de compras da Verint no Brasil. Quando o desempenho dos colaboradores fica abaixo do estabelecido pela empresa, o Impact 360 Coaching faz solicitações de coaching. Quando recebem este aviso, os gestores podem agendar treinamentos e anexar informações fornecidas pelo programa, para utilizar durante a orientação, como avaliações e até chamadas gravadas por outros meios. O Impact 360 pode ser um forte aliado das centrais de atendimento e também dos outros setores das empresas. A ferramenta de coaching é capaz de transferir conteúdos de áreas distintas, e ligá-los aos do treinamento do departamento de Recursos Humanos. Por ser um programa que administra o conteúdo dos treinamentos e não o treinamento em si, pode ser usado em diferentes processos. Segundo Silva, o software já foi testado por um grande call center do país, com a média de 500 agentes acessando em diversos treinamentos. Por questões de sigilo, o nome da empresa não foi revelado. Interessados em conhecer mais sobre o produto podem visitar o site www.verint.com, ou entrar em contato pelo telefone (0XX11) 3095-9140
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Gestรฃo revolucionรกria:
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olhos no futuro para atender as necessidades dos clientes externos e internos
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Conheça melhor o Lean Manufacturing/Modelo de Gestão Toyota e suas diferentes aplicações
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á mais de cinqüenta anos nascia no Japão o modelo de gestão que impactaria no modo de produção mundial. Este sistema, inicialmente criado para a indústria, chamado de Modelo de Gestão Toyota e, mais tarde, meados da década de 1990, conhecido também como Lean Manufacturing, ainda é contemporâneo e empregado por muitas empresas. As tecnologias mudaram e fizeram com que ele fosse adaptado, dando agilidade para os processos de produção industrial, e que o mesmo pudesse ser aplicado na empresa como um todo. Se Taichi Ono estivesse vivo, se orgulharia em ver a contribuição do seu sistema. A metodologia que saltou aos olhos do mundo inteiro, permitiu que a Toyota fizesse e desenvolvesse carros pela metade do tempo, do custo, e espaço, sem comprometer a qualidade. E que ainda oferecesse para seus clientes aquilo que realmente desejam, evitando desperdícios com a produção de itens desnecessários. Com as reduções de custo e eficiência, não seria difícil encontrar seguidores. Este tipo de produção, também conhecido como enxuta, está presente em boa parte das indústrias e empresas nacionais. Ainda que algumas não a adotem completamente, é possível enxergar mudanças drásticas usando apenas alguns princípios. Redução de custos, e produtividade, sem
investimentos, impulsiona a maioria. “As empresas estão implantando o Lean Manufacturing porque precisam atender melhor os seus clientes, reduzindo custos para manter adequada a rentabilidade. Entre as principais vantagens, está fazer tudo isso sem investimentos”, explica
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José Roberto Ferro, presidente do Lean Institute, entidade de pesquisa, educação e treinamento, dedicada à disseminação do Lean Thinking, baseadas no sistema Toyota de Produção.
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Cases A produção enxuta tem ajudado muitas empresas a sair do vermelho e conquistar espaço no país. Como exemplo, dá para citar a Bosch que, após ter passado alguns anos por aqui, perdendo fatia de mercado e com altos custos de produção, adotou o modelo. Foi em 2005, quando havia a necessidade de aumentar em 40% a produtividade e reduzir em 30% os custos de produção, que o Lean Manufacturing deu os primeiros passos. Com workshops, palestras e conscientização do chãode-fábrica, sobre a importância das tarefas que cada um dos operários realizava, e do comprometimento dos funcionários com as metas e ideais da empresa, o quadro foi revertido. “Três anos após a adoção da produção enxuta, tivemos excelentes resultados. Ganhamos mercado,e em maio passado, diminuímos nossos custos de produção em 37% e aumentamos, para além do esperado, a produtividade, 60%. Hoje temos só um problema, menor e melhor do que o anterior, precisaremos ampliar nossa produção para atender a crescente demanda”, comenta Julio Monteiro, diretor de manufatura, da Bosch. Outra experiência que ilustra bem a eficácia do modelo enxuto, é a da Daimler da Alemanha. A empresa ainda está trabalhando para melhorá-lo, mas antes e durante a sua implantação, foi necessário moldar a sua cultura.
“Precisávamos produzir aquilo que o mercado desejava, então, para reduzir custos, fizemos uma avaliação do que era preciso mudar. Optamos pelo modelo enxuto, que já era conhecido, e começamos a fazer com que dentro de empresa fosse cultivada a cultura da inovação e da mente aberta”, disse Achim Schaefer, gerente sênior de planejamento e gestão de tecnologia de manufatura, da Daimler Alemanha. Após a implantação, a empresa ganhou novas perspectivas de crescimento, frente às dificuldades que vinha enfrentando na Europa em 2005, época de demissões em massa nas indústrias automobilísticas, e de eleições parlamentares que dividiam a população alemã. O Sistema Toyota de Produção está apoiado em 14 princípios, divididos em 4 categorias (conhecidos como 4P’s), todas começando com P: Filosofia (do inglês Philosophy), Processo (Process), Pessoas/Parceiros(People/ Partners) e Solução de Problemas (Problem Solving). Os princípios, que fizeram a montadora japonesa alcançar o nível de excelência, estão detalhados abaixo.
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“Hoje temos só um problema, menor e melhor do que o anterior, precisaremos ampliar nossa produção para atender a crescente demanda”
Aplicando o modelo na gestão de pessoas São muitos os princípios do Lean Manufacturing que podem ser utilizados nas empresas. Se você pensa que eles são aplicáveis somente nas indústrias automobilísticas, engana-se. “O Lean hoje não é apenas para a manufatura, mas para a gestão da empresa toda”, explica Sinval Daffre, consultor, especializado em manufatura, e diretor do Six Sigma Institute do Brazil. A filosofia, que nasceu nos anos de 1950, pode ser aproveitada em diversos setores, inclusive na gestão de pessoas. Lendo atentamente cada um dos itens, dá para identificar que os princípios, inicialmente exclusivos da indústria, podem ser aplicados no talento humano.
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Desenvolvimento e continuidade
Cada passo pode ser usado para trabalhar os funcionários. Não é muito difícil, mas importante que os mesmos estejam dispostos a mudar. Para começar, é necessário que gestores ou o desenvolvimento humano pesquise sobre o modelo e tente encontrar pontos adaptáveis à realidade de sua empresa. Feito isso, é discutir a viabilidade e adoção do novo sistema com a alta administração da companhia. Se resolverem aplicá-lo, algumas destas pessoas deverão se dispor para acompanhar o processo, e dar o aval para as mudanças. Pode soar simples, mas na prática é um pouco trabalhoso, nada que deva impedir o sucesso da implantação e a continuidade do novo sistema. Lidar com pessoas pode não ser fácil, mas são elas que dão vida à empresa. Para a gestão de pessoas, somente um item dos 14 princípios talvez fique de fora em algumas companhias, o número três. O item fala sobre superprodução e do uso de sistemas puxados, e nem todas as empresas trabalham com manufatura.
Há um vasto material de apoio sobre o tema, livros, trabalhos, e até cursos para quem deseja aprender mais sobre o Lean Manufacturing/Modelo de Gestão Toyota. O Lean Institute, por exemplo, oferece workshops e palestras, para interessados em aprender mais sobre o “Lean Thinking”, pensamento enxuto. Saiba mais no site www.lean.org.br. Entre os livros pesquisados pela reportagem e que podem ajudar um pouco mais os leitores, está “O Modelo Toyota” de Jeffrey K.Liker, onde o autor trata dos princípios que sustentam a produção enxuta e fizeram da Toyota a mais lucrativa montadora. Outra opção é o “Produção Lean Simplificada” de Pascal Denis, que sintetiza os conceitos da produção enxuta e dá dicas palpáveis para o chão-de-fábrica.Ainda existe pósgraduação para profissionais com formação superior, que trabalham ou desejam trabalhar nos níveis de gerência, utilizando os conceitos Lean. A Fundação Getúlio Vargas oferece o curso em parceria com a Sociedade Educacional de Santa Catarina, na cidade de Blumenau
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De que maneira?
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por Marco Aurélio Ferreira Vianna
Pergunte ao guru M
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Ser Mais inspirado
arco Aurélio acho seus “conselhos” excelentes, profundos, sinceros e, às vezes, até instigantes.Por isso, resolvi escreverlhe. Tenho uma ótima formação, incluindo um mestrado stricto-sensu. Já tive profundas experiências na docência universitária e na empresa privada. Sinceramente, não consegui conviver com o clima de competitividade destrutiva e com o ambiente de trabalho. Quero tentar uma experiência na área pública. Não busco a segurança, até porque quero crescer, e muito, profissionalmente. Mas, como você sabe, as opiniões são muito diversas sobre o emprego público, normalmente até antagônicas. Quero trabalhar em uma agência governamental, ou em uma empresa de ponta. Duas perguntas: o que você acha de minha decisão e que perfil deve ter um “servidor público” para se desenvolver na carreira. Fabiana Conde.
Esta é uma pergunta que eu estava esperando, e merece uma profunda reflexão. Antes e acima de tudo, sou frontalmente contra a perseguição dos servidores públicos. Sempre classifiquei esta postura como limitada e injusta. Durante meus quarenta anos de consultoria, atendi centenas de empresas públicas e aprendi muito com seu Ativo Intelectual; com seus seres humanos. É evidente que, como ocorre na empresa privada, existem focos de excelência e também de desorganização. Por isso, tantas empresas privadas, quebram. Desta análise, podemos extrair uma primeira conclusão. Ao entrar para uma instituição governamental, procure os focos de excelência. Sempre existirão pessoas que dão o melhor de si para que a “máquina” funcione adequadamente. Mais ainda, eles precisam de profissionais como você que querem crescer e se desenvolver. Neste momento, você irá se destacar daqueles que querem somente seus direitos e a segurança do emprego público. Outro ponto importante, que reforça sua decisão, consiste no enobrecimento que vem sendo colocado na carreira do servidor público. Os “fatores de motivação”,
inclusive remuneração, têm sido lapidados com muito afinco ao longo do tempo. A carreira pública será cada vez mais valorizada. Com relação ao seu perfil de comportamento, minha sugestão é que você seja como uma coerente “agente de mudança”. Não entre na empresa pública querendo mudar tudo, criticando o passado, diminuindo os mais antigos. Perceba os valores, as atitudes, o comportamento e demonstre respeito pelo “status quo”. Promova “mudanças baseadas em idéiasforça”. Use e abuse de sua Inteligência Emocional, no limite do possível. Um revolucionário extremado poderá ser afastado de decisões importantes, e assim dos férteis caminho do crescimento. Em seguida, fuja do
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estereótipo do burocrata tradicional. Escolha uma empresa cuja atividade você ame. Faça uma compatibilidade entre aquilo que você ame fazer, e o trabalho que vai ser desenvolvido. Cative e cultive esta relação. Não seja somente um administrador da Petrobrás, um economista do BNDES, ou um contador, por exemplo, da ANAC. Se você trabalha nesta agência, aprenda profundamente o mundo da aviação. Tenha uma relação íntima com o universo aeronáutico. Como contador, na hora de creditar e debitar, seu trabalho será muito mais completo, dotado de amor. Você estará entendendo a causa maior à qual está ligado. Além de produzir um resultado melhor, você será muito mais feliz. Tenha paciência para encontrar, dentro da empresa - e juntar-se a ele - um grupo de profissionais dedicados que entendam que a missão maior de um servidor público é agregar valor à sociedade brasileira, devolvendo, em volume muito maior o montante que “o meu, o seu, o nosso” garantem o seu projeto de vida material
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Marco Aurélio Ferreira Vianna Você tem dúvidas sobre carreira? Possui problemas no trabalho? Quer mudar de vida? Envie suas questões para um de nossos gurus. E-mail: redacao@revistasermais.com.br
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Ser Mais comunicativo
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por Carlos Cruz
Você faz as perguntas certas para o cliente?
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ocê já se perguntou sobre a qualidade das perguntas que faz para seus clientes? A habilidade de questionar, de maneira precisa e focada, faz com que o profissional de vendas obtenha as informações necessárias para realizar uma boa negociação. O interesse genuíno pelas necessidades, desejos e motivações dos clientes, possibilita a construção de uma rede de relacionamento sólida, na qual o sucesso não está
apenas no ato de vender, mas, sim, no processo de satisfazer as pessoas. Para toda pergunta há uma resposta, correto? Agora, pense sinceramente sobre como as tem recebido. Será que você se esforça para ouvir o que seus clientes têm a dizer? Essa é uma prática importante para o profissional que deseja alcançar bons resultados. Conheço algumas pessoas que só adquirem produtos ou serviços com determinados vendedores, pois sabem
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que serão ouvidos e, além disso, serão questionados de maneira inteligente sobre suas necessidades e opções. Albert Einstein já dizia que existem “perguntas tão boas, que não valem ser respondidas rapidamente”. Por isso, quando o vendedor faz uma pergunta, para o cliente parar, pensar e depois responder, é sinal que o caminho está correto.
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confirmar algo que não está muito claro também costumamos utilizar perguntas fechadas, tal como na pergunta a seguir: “Será que o senhor consegue enviar o contrato assinado até amanhã, às 12h00?”; Abertas – Utilizadas para dar início a um assunto ainda não conversado ou para explorar algum tema mais profundamente. Normalmente, começam com “Como”, “O quê”, “Onde”, “Quando”, “Qual” ou “Quem” e não podem ser respondidas com um simples “sim” ou “não”. A sua função é de buscar informações e abrir portas. Geralmente, as perguntas abertas são as mais indicadas para estabelecer sintonia com o cliente, no início de uma reunião, ou quando se tem poucas informações sobre o processo da venda. Por exemplo, ao invés de utilizar “Pois não?”, utilize “Como posso ajudá-lo?”, “Como estão os negócios?”, ou até mesmo a pergunta “Como vai?”. Você terá mais chances de compreender o que seu cliente realmente deseja, facilitando uma venda bem sucedida. Diretas - Chegar à verdade, facilitar a negociação para o cliente, descrever as suas necessidades, desejos e, principalmente, entender verdadeiramente o que ele quer dizer são as funções das perguntas diretas. Exemplos clássicos desse tipo de questionamento são: “O que você deseja?” e “Qual a sua necessidade?”. Manipuladoras
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– Esse grupo de perguntas tem como propósito levar o cliente a dizer aquilo que você quer que ele diga, conduzindo-o a um caminho pré-determinado ao longo de sua estratégia de vendas. Um exemplo disso é a pergunta clássica “Você realmente quer isso, não é?”. Evite utilizar a pergunta menos útil em vendas, “Por quê?”. Por exemplo, se você perguntar “Por que você comprou do nosso concorrente?”, a resposta será uma justificativa baseada em motivos. Além disso, quando um cliente disser: “Eu não acho que este preço está bom”, em vez de perguntar a ele “Por que não?”, pergunte: “O que você considera um preço bom?”. A partir de hoje, dedique mais atenção às perguntas que elaborar, fazendo questionamentos de qualidade, para você e seu cliente. Vivemos a era dos relacionamentos, ou seja, as pessoas não buscam mais apenas satisfazer seus desejos materiais. Por isso, fazer com que seus clientes sintamse importantes é mais do que uma estratégia, é algo necessário
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Se o cliente dedicar uma atenção especial para apresentar o que realmente deseja e precisa, conseqüentemente, o vendedor passará a ter mais valor e será mais fácil apresentar soluções para alavancar as suas vendas. Sempre que você estiver com dificuldades na comunicação com o cliente, reflita sobre o seguinte fato: a qualidade de qualquer resposta depende única e exclusivamente da qualidade da pergunta. O ser humano precisa de estímulo para agir, por isso, pense sobre as devolutivas que você obtém dos seus clientes. Como você anda estimulando as pessoas que o procuram para adquirir um produto ou serviço? Quando pensamos no cliente, receber uma pergunta de qualidade o ajuda a saber exatamente o que está precisando. Ele se sente importante e reconhecido durante a venda, por ter alguém o ajudando a sair do estado atual para o estado desejado. Podemos dividir as perguntas em quatro grandes grupos, cuja diferenciação é realizada a partir das estruturas usadas para formulá-las: Fechadas – Geram respostas do tipo “sim” ou “não”. Como por exemplo: “Você gostou deste produto?”. Elas geralmente começam com “é” ou “não é”, “será” ou “não será” e podem ser aplicadas quando se quer verificar a compreensão de alguma mensagem, como em “Ouvi vocês dizerem que querem um carro quatro portas, cor prata e zero quilômetro, está correto?”. Quando queremos
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Carlos Cruz
é coach executivo e de equipes Site: www.carloscruz.com.br
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Lançamentos
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O VERDE QUE VALE OURO O livro explora o que todo executivo precisa saber para administrar os desafios ambientais que a sociedade e as empresas enfrentam hoje. Baseado em anos de experiência dos autores, e em entrevistas com líderes de empresas do mundo inteiro, os autores mostram como as empresas geram valor duradouro - cortando custos, reduzindo riscos, aumentando a receita e criando marcas mais fortes. Daniel Esty e Andrew Winston – Editora Campus Elsevier – R$ 49,90
LIDERANÇA NA BÍBLIA – DE MOISÉS A MATEUS Nesta publicação, o autor identifica traços como honestidade, integridade, propósito, coragem, humildade, e mostra como eles são encontrados em muitos executivos. Os líderes de negócio descritos incluem Lou Gerstner, Andy Grove e Mary Kay Ash que, em seus melhores momentos, demonstram algumas das mesmas forças e valores dos seus antecessores bíblicos. Com citações bíblicas e histórias modernas. Lorin Woolfe – Editora M.Books – R$ 45,00
Ser mais culto
ESQUISITOLOGIA- A ESTRANHA PSICOLOGIA DA VIDA COTIDIANA Há vinte anos, o autor se dedica à estranha ciência do dia-a-dia. Em ‘Esquisitologia’, navega pelos bastidores do comportamento humano, descobrindo, por exemplo, a influência que a data de nascimento exerce na personalidade humana, os sinais que entregam um mentiroso, e o que o senso de humor pode revelar sobre toda uma nação. Para tanto, conduziu experimentos incomuns nas ruas das principais cidades do mundo, em exibições de arte, concertos musicais e até mesmo em casas mal-assombradas. O resultado é um panorama da mente humana. Richard Wiseman – Editora BestSeller – R$ 29,90
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ENIGMA: DE ONDE AS IDÉIAS VÊM E O QUE FAZER PARA MELHORÁ-LAS O autor, Andrew Razeghi, explica neste livro como os momentos que antecedem aos “estalos” criativos podem ser explorados para que as pessoas aprendam a se tornar cada vez mais inovadoras e criativas. Há, ainda, curiosidades sobre nosso cérebro, a história das grandes invenções e referências sobre como os antigos filósofos encaravam a questão da criatividade. Andrew Razeghi – Editora Ediouro – R$ 39,90
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por Paulo Gaudencio
Pergunte ao Gaudencio
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Gostei de você dizer: “Não sei o motivo, mas não consigo motivá-los”, por dois motivos. Por você confessar que não sabe a causa e por assumir que algo na sua atitude tem a ver com essa causa. Costumo trabalhar com o conceito de terremoto, labirintite e desculpa verdadeira. Terremoto é a causa externa do problema. Labirintite a causa interna. Desculpa verdadeira seria usar a causa externa, que realmente existe, para esconder a interna, que precisa ser descoberta. Porque é a única que você pode mudar, porque a gente só pode mudar a gente mesmo.
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Paulo Gaudencio é psiquiatra e dedica-se há cerca de 40 anos à psicoterapia de grupo, coordenando uma equipe de terapeutas e pesquisa científica. Mande suas dúvidas sobre vida profissional para ele. E-mail: redacao@revistasermais.com.br
a sua revista de inteligência e sucesso
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Terremoto é que eles não lhe ouvem ou fingem que não entendem os seus recados nas reuniões. Desculpa verdadeira é que eles ainda devem ver você como colega de trabalho, por causa da sua idade. E a labirintite? Aqui só posso levantar hipótese. Sabe o que é hipótese? É chute. Como eu chuto há cinqüenta anos, chuto bem. Mas... continua sendo chute. Só você pode dizer se minha hipótese faz sentido e explica a sua labirintite. Sabe qual é a minha hipótese? Eles agem assim porque podem. Como o cachorro que entra na Igreja porque a porta está aberta. Acho que você é cobrado todo mês pelos superiores, e já tentou de tudo. Menos cobrar a equipe. A impressão que tenho é que o fato deles terem sido seus pares, e terem a sua idade torna um problema para você. Que não consegue assumir de verdade a supervisão do setor de vendas da sua empresa. Cobrando da equipe que eles trabalhem para a empresa. Como seus superiores cobram de você
Ser Mais eficiente
ou formado em administração e, há um ano, assumi a supervisão do setor de vendas, em que trabalhava anteriormente. Meus antigos colegas agora são meus subordinados e têm aproximadamente a minha idade. Não sei o motivo, mas não consigo motivá-los. Eles não me ouvem ou fingem que entendem os meus recados em reuniões. Todo mês, sou cobrado por meus superiores por não bater as metas estabelecidas pela empresa. Já tentei de tudo, inclusive falei com a equipe separadamente, para ver se surtia efeito, ainda assim, continuamos na mesma. Acredito que isso aconteça porque eles ainda devem me ver como colega de trabalho e por causa da minha idade. O que eu posso fazer para resolver essa situação? Edinilson Marques
jogo rápido Marcelo Gleiser
Foto: Cláudia Kamergorodski.
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O universo de um cientista empreendedor
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esde cedo um curioso, apaixonado pela natureza e seus mistérios. Marcelo Gleiser entendeu ainda criança, que muito do desconhecido poderia ser desvendado. Foi ao ler uma coleção científica, aos dez anos, que descobriu sua vocação. Um mundo de oportunidades esperava pelo garoto. Talvez você o reconheça pelo seu antigo quadro “Poeira das Estrelas”, veiculado no programa Fantástico, sobre o universo estelar. Ou então, pela coluna científica, que matinha no jornal Folha de S.Paulo. O físico carioca alcançou o sucesso rompendo barreiras culturais. Venceu o medo da família, que não acreditava ser possível sobreviver com esta profissão, e ainda teve a oportunidade de fazer um doutorado na Inglaterra. Ao término dos estudos, foi convidado para trabalhar nos EUA. Não teve dúvida, optou pela melhor estrutura. Atualmente, divide sua vida entre a pesquisa e a família. É uma pessoa simples e, ao mesmo tempo, extraordinária, fácil de se resumir no próprio conselho: “Leve o seu trabalho muito a sério, mas não se leve tão a sério”. * Texto editado de entrevista realizada pelo Dr.Jô Furlan
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para ser mais
por Denise Bragotto
De onde vem a criatividade?
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Saiba como estimular seu potencial criativo e fazer a diferença no mercado de trabalho
C
É essencial ter uma cultura que estimule o desenvolvimento da criatividade. As empresas devem valorizar as tentativas e não se apegar somente aos resultados imediatos porque criatividade implica assumir riscos. Na verdade, ser criativo envolve várias dimensões: intuição, afetividade, inteligência e razão. A história traz exemplos bizarros a respeito da inspiração. Isaac Newton produziu a lei da gravidade, após observar uma maçã caindo em seu jardim; o poeta Hart Crane se inspirava ouvindo músicas; Mozart fazia ginástica; e Kant trabalhava na cama enrolado em lençóis, de uma maneira inventada por ele mesmo. Se tomarmos a inspiração como um estímulo à atividade criadora, poderemos verificar a importância da observação. Nem sempre um bom observador é criativo, mas diria que o criativo é sempre um bom
observador. Você pode enxergar o que todos vêem, mas interpretar de uma forma diferente usando a idéia que surge desse estímulo, para a criação de algo novo. Outros elementos também são importantes no processo criativo como o uso do humor, a ousadia e a paixão. O envolvimento com a tarefa é o combustível que alimenta as possibilidades, que à primeira vista, parecerem impossíveis. Se encararmos um fato como desafiador, e não destruidor, tenderemos a reagir de forma positiva e criativa. A criatividade tende a aumentar, também quando temos consciência da nossa própria capacidade criativa e do quanto fazemos uso dela
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Denise Bragotto
é consultora do IDORT/SP, doutora em psicologia da criatividade. Site: www.idort.com
a sua revista de inteligência e sucesso
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ada vez mais aumenta a compreensão do valor da criatividade. O dramaturgo francês Molière, certa vez, contou a história de um homem, que perguntou o que era prosa, e espantou-se ao descobrir que falara em prosa a vida inteira. Ocorre o mesmo com a criatividade. Muita gente ainda a considera como um atributo misterioso e concedido à uns poucos indivíduos privilegiados, no entanto, todas as pessoas são capazes de acionar o seu potencial criativo. É importante que as empresas compreendam que criatividade não é um dom pessoal, mas uma capacidade que pode e deve ser desenvolvida. Essa é a primeira barreira a ser ultrapassada, pois impede o acesso à milhares de novas idéias, latentes em seus colaboradores. Ser inteligente não basta, é preciso conectar idéias de forma original para fazer a diferença no mercado. As empresas que compreendem isso já deram um passo à frente.
Ser Mais autêntico
Há muitas maneiras de incentivar a criatividade, mas de forma prática, estimulamos a criatividade quando: 1) Estamos envolvidos num projeto 2) Damos liberdade de criação e encorajamos a expressão de idéias 3) Aceitamos as diferenças de cada indivíduo 4) Olhamos as questões sobre diferentes óticas 5) Ouvimos sem julgamento prévio 6) Incentivamos a expressão criativa, a ousadia 7) Ensinamos a resolver problemas e a tomar decisões 8) Somos um modelo positivo para nossos pares
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seRHumano
por Julyana Rosa
Mudanças no estágio
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Ser Mais social
Lei recentemente aprovada tem novidades para empresas e estudantes
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stá em vigor a nova lei 11.788, com muitas mudanças para quem contrata e estagia. Benefícios, antes exclusivos dos trabalhadores com carteira assinada, agora se estendem aos estagiários. Férias remuneradas e auxílio transporte, são dois exemplos. Além destes ganhos, houve também mudança na carga horária do estágio. Os estudantes de nível superior, médio e técnico, poderão trabalhar no máximo seis horas, com a jornada reduzida pela metade em época de provas. Ótimo para quem estuda e bom para quem contrata, as empresas têm agora definições claras sobre como conduzir o estágio, e o rendimento dos jovens no trabalho poderá melhorar, em razão de mais tempo para o estudo. As empresas terão mais encargos, mas não é motivo para desespero, pois os contratado, estarão sob a lei a partir da sua publicação . “Apesar da lei ser para os estagiários contratados agora,
já existem empresas migrando os mais antigos para o novo modelo, ainda que seja opcional”, comenta Ruy Leal, superintendente da ONG Via de Acesso, entidade que capacita e insere jovens estudantes no mercado de trabalho. Especialistas acreditam que o número de estagiários do nível superior se manterá, atualmente são 715 mil. No entanto, não vêem grandes vantagens na nova lei para os estagiários do nível médio, que agora estão restritos a 20% do número de funcionários das empresas. “Dos 8,9 milhões de estudantes somente 385 mil fazem estágio, são poucos e o número ainda será reduzido. O governo tirou do jovem a possibilidade dele ter uma renda para seguir para o mercado. Noventa por cento deles dependem da bolsa-auxílio para financiar os estudos”, explica Seme Arone Jr., presidente da Associação Brasileira de Estágios (Abres). Outra novidade é que, para todos
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os níveis, os contratos de estágios valerão, no máximo, dois anos. Além de que, os estudantes agora, devem ser acompanhados por um profissional da área ou por uma pessoa com conhecimento comprovado, durante suas atividades. Até as instituições de ensino precisam se adaptar ao novo cenário. Se não tiverem convênio com as empresas contratantes, os alunos não poderão estagiar. Isso porque, periodicamente, elas devem enviar às escolas relatórios com o rendimento dos estagiários. Mais informações sobre a lei podem ser encontradas no site www.planalto. gov.br, clicando no item Legislação do menu superior. Para acessar procure, após clicar no primeiro item, a seção “Leis”, aparecerá a opção Leis Ordinárias, selecione o ano 2008, e depois a lei 11.788
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jogo rápido Jae Hoo Lee
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m empreendedor de sucesso que saiu da faculdade com um grande projeto. Esta é a história de Jae Hoo Lee, administrador sul-coreano que escolheu adotou o Brasil como lar. Sua visão de negócio cresceu em terras tupiniquins. Jae vem de uma família que, em 1972, saiu do outro lado do mundo para tentar a sorte no ocidente. Abriram uma loja no ramo de bijuterias em São Paulo, que logo após , originou outra em shopping. Jae cresceu na capital e estudou administração na USP. Em seu projeto de conclusão de curso, criou o modelo de uma das redes orientais de fast-food mais conhecidas do país, a JIN-JIN. Para sair do papel, este primeiro empreendimento recebeu capital da família. Hoje existem 50 lojas espalhadas por todo o país. Para Hae, não existe segredo, uma fórmula para o seu sucesso, mas preparo “O empreendedor deve saber planejar, ter competência na implementação e vontade de realizar o sonho”, explica. Além da Jin-Jin, Jae possui uma outra franquia, a Morana, loja de acessórios femininos, presente em shoppings. Atualmente analisa a viabilidade de dois grandes projetos, um na área de decoração, e outro para o segmento jovem. Para os futuros empreendedores, deixa um recado: “É importante o equilíbrio entre razão e emoção. Normalmente, os empreendedores começam o seu negócio no achismo e baseados na emoção. Um bom plano de negócios é necessário para antever as dificuldades e oportunidades do empreendimento”.
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no alvo - tech Comércio eletrônico O Wal-Mart acaba de inaugurar sua loja virtual com mais de dez mil itens à disposição dos consumidores brasileiros. A loja tem onze categorias de produtos disponíveis para a compra, como informática, games, eletrônicos, beleza, entre outros. Uma das novidades do site é o Wal-Mart RSS, conteúdo que o cliente poderá assinar para receber informações de ofertas da área desejada. Clientes dos hipermercados Bompreço, no Nordeste, e Big, no Sul do país, poderão entrar no site das respectivas marcas, que serão redirecionados para a página do hipermercado.
Internet Crescimento da internet continua forte, é o que indica o relatório da VeriSign, prestadora de serviços de infra-estrutura para internet. Segundo a empresa, os registros de todos os domínios de Primeiro Nível aumentaram 25% no Brasil, em comparação ao mesmo período do ano passado. A VeriSign processou picos de mais de 48 bilhões de consultas ao Sistema de Nomes de Domínios (DNS) por dia, no segundo trimestre de 2008, resultando em milhões de usuários de Internet acessando Web sites ou enviando e-mails. O conteúdo completo dos relatórios sobre a Indústria de Domínios na Internet está disponível em www.verisign.com.br/dossiesdominios.
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Prêmio A empresa Módulo, especializada em tecnologia para governança, riscos e compliance, acaba de receber o Prêmio de Inovação 2008 da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), da etapa sudeste, na categoria Média Empresa. A companhia conquistou a premiação graças ao desenvolvimento do software Módulo Risk Manager, que inclui soluções para grandes bancos, como sistemas de controle e gerenciamento. O Prêmio FINEP de Inovação premia esforços inovadores realizados por empresas, instituições de ciência e tecnologia e organizações sociais brasileiras, desenvolvidos no país, aplicados aqui e no exterior.
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Pioneiras A IBM, a Microsoft e a EMC, empresa de tecnologia de infra-estrutura da informação, anunciaram a criação de uma especificação para possibilitar que aplicativos interoperem com múltiplos repositórios de Gerenciamento de Conteúdo Empresarial. A meta da especificação, Content Management Interoperability Services (CMIS), é reduzir drasticamente a carga de Tecnologia da Informação (TI) em ambientes de gerenciamento de conteúdo de múltiplos repositórios e diferentes fornecedores.
Exclusivo A Samsung, fabricante de produtos eletroeletrônicos, acaba de lançar a menor impressora a laser colorida do mundo. Medindo apenas 388x313x243mm e pesando 11 quilos, a CLP-315 surpreende pela boa velocidade de impressão (04 ppm), baixa vibração e emissão de ruídos (45 dB). A impressora tem resolução máxima de 2.400x600 dpi, possui memória interna de 32 MB, processador 360 Mhz, e gaveta para 150 folhas. Está disponível no mercado e tem preço sugerido de R$ 549.
Reconhecimento A Nasajon sistemas, desenvolvedora de softwares para pequenas e médias corporações, está entre as empresas de tecnologia mais premiadas pelo mercado em 2008. Somente este ano, a companhia recebeu dez prêmios, entre os quais o Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil do Guia Exame/Você S/A e o Melhor Empresa na Dimensão Camaradagem da ABRH-RJ/O Globo.
Gratuidade
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As empresas de tecnologia que se cuidem. Ou se adaptam às novas necessidades do mercado, ou perderão espaço. De acordo com Chris Anderson, editor da revista americana Wired, as empresas precisarão se adaptar à nova tendência do modelo grátis. Para ele, o novo modelo econômico “free” é baseado no fato de que os avanços tecnológicos estão levando o mundo para uma economia global de gratuidade, com produtos e serviços que podem ser adquiridos sem custo nenhum. Chris esteve recentemente no país no IV Fórum de Internet Corporativa, realizado em Porto Alegre e organizado pela Associação Gaúcha das Agências Digitais. O evento contou com a participação de mais de 300 profissionais e contou com a presença dos mediadores Bob Wolheim, fundador da SixPix,e Sandra Carvalho, diretora do Núcleo de Tecnologia da Editora Abril.
SerTECH
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por Regina Giannetti
. ... . ? . .... ! ? ! P ... ? ! . ?
Ser Mais organizado
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Cuidados na pontuação dos e-mails
ouca gente se dá conta de como é importante pontuar adequadamente um e-mail. A falta de um simples ponto de interrogação, por exemplo, pode causar um terrível malentendido. Pontos de exclamação mal empregados chegam a dar impressão de que o autor da mensagem está irritado, enquanto o uso indiscriminado de reticências sugere hesitação. Você já havia parado para pensar nessas “sutilezas”? Se não, vale a pena relembrar a função de alguns sinais de pontuação que as pessoas têm usado a torto e a direito por aí – na verdade, mais a torto do que a direito. Reticências
Sua função é marcar a interrupção de uma frase e indicar: a. Hesitação, surpresa, timidez, dúvida, suspiro: . E se... e se tiver que viajar amanhã? . Será que eu vou.... Será que eu fico... . Esperava encontrar as coisas em ordem... mas que bagunça encontrei! . Ano após ano, tenho lutado por essa promoção... b. Uma idéia incompleta, deixada no ar: . Será que... . Água mole em pedra dura... . Aquele cara é um... Portanto, cuidado: se você gosta de separar suas frases com esses simpáticos pontinhos...que servem para tudo... e dispensam a vírgula.... o ponto... e a maiúscula no começo da
!
frase... poderá causar, no leitor de sua mensagem, a impressão de que você é uma pessoa hesitante, insegura ou lacônica.
aprontar o material para amanhã . O fornecedor vai entregar o material a tempo Ponto
Ponto de exclamação
Expressa surpresa, espanto, ênfase ou admiração. Seu uso dá um tom emocional à mensagem: . Preciso deste relatório o mais depressa possível! . Antônio! O cliente já ligou várias vezes procurando por você! . Nosso estoque está se esgotando, temos poucas unidades à venda! Portanto, cuidado!!! Os pontos de exclamação devem ser usados com muito critério na comunicação corporativa, pois podem dar um tom aflito, exagerado ou irritado à mensagem!!!! Interrogação
Serve para expressar uma pergunta ou questionamento: . Você tem condições de aprontar o material para amanhã? . O fornecedor vai entregar o material a tempo? Portanto, cuidado. Se você esquecer de usar o ponto de interrogação no final de uma pergunta, quem lê sua mensagem pode entendêla como afirmação: . Você tem condições de
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Marca o término da frase. Utilizado em conjunto com a letra maiúscula no começo da frase, o ponto é fundamental para a organização das idéias: - A apresentação do comitê foi ótima. Para mim não ficou nenhuma dúvida. Sobre o projeto novo, decidimos acelerar aquela obra que estava parando. O Jorge estava inspirado. Ao chegar, me ligue. Portanto, cuidado. Se você não marcar onde termina uma frase e onde a outra começa, elas poderão ficar “emboladas”, dificultando a compreensão de quem lê a mensagem: - A apresentação do comitê foi ótima para mim não ficou nenhuma dúvida sobre o projeto novo, decidimos acelerar aquela obra que estava parando o Jorge estava inspirado ao chegar, me ligue
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Regina Giannetti
é jornalista, palestrante e instrutora de cursos de comunicação escrita e verbal. Site: www.reginagiannetti.wordpress. com
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por Tina Andrade
Geração Mobileus
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Na hora do almoço “zappeia” (procura) alguns canais de Tv no “keitai” (como é chamado o celular)! Congela uma das cenas, e a arquiva
Lil’ Matheo: total intimidade com o aparelho que usa para ouvir centenas de músicas, baixar videos e postar nas redes sociais, deixando o velho email para trás.
sob uma nota em seu próprio canal digital. Depois do trabalho, chegando ao local do encontro, recebe uma mensagem SMS, informando que a loja de tunning fica no piso superior, e se fechar a compra, no prazo de até 20 minutos, participará do programa de fidelidade. A caminho da loja, recebe mais avisos de lugares que comercializam produtos das marcas de sua preferência, e já reserva uma mesa na casa de Lámen com cópia para os amigos. O que parece ficção já é a realidade para os japoneses há quase uma década. No Japão onde vivi, há
aparelhos celulares dos mais diversos tipos e funcionalidades pot ZEROEN (zero iene), ou seja, “de graça”! Nesta reportagem, quis colocar um pouco do hardware e do software de lado e me concentrar no peopleware: no componente humano. Será que as facilidades trazidas pela tecnologia 3G, vão mudar para valer o comportamento do usuário de celular? E o fato de estar absolutamente integrada com a web 2.0 vai levar às “nuvens” uma nova classe de celunautas?
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“O que parece ficção já é a realidade para os japoneses há quase uma década.“
Fotos: Jonny Ueda
À
s 06h58, o celular de Hito vibra em sua mão. Uma gravação diz “okiroo kakkoi!!” (algo como “acorda meu lindinho!”). Ele mira o aparelho na direção da tevê, que permaneceu ligada durante a noite e com dois toques diminui o volume. Se veste e confere no smarthphone o horário do trem. Já na estação, à espera, usa a câmera embutida de 5Mpx para escanear o cartaz com a publicidade de uma loja de tunning. O trem chega e Hito segue a rotina: escolhe a música, checa os e-mails, deixa um scrap no site de uma garota, e “twitta”(marca pela internet) um encontro com os amigos depois do trabalho. Na saída da estação, envia um sinal pelo bluetooth de seu celular para uma máquina, que imediatamente ejeta uma lata de café com leite.
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por Tina Andrade
e avisam que é hora da medicação! Naquele país é comum pagar chá, café, cigarros, jornal... em uma das incontáveis “vending machines”, via Mobipay (pagamento pelo celular que debita o valor na conta, com a confirmação de senha do banco). No setor de serviços, o que mais expande é a capacidade de utilizar o celular para explorar bases de dados. Um exemplo é a geolocalização via Bluetooth, as estratégias de mobile marketing cada vez mais segmentadas e personalizadas.
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Ser Mais plugado
Já por aqui... A parte mais sensível, ou seja, aquilo o que vai interferir diretamente no destino de uma inovação tecnológica, é mesmo a cultura do local. Muitas coisas que funcionam pra lá de bem no Japão, em países da América do Norte e Europa, correm o risco de não engrenar aqui, por exemplo, por falta de segurança!
“Keitai Strapo”: acessório sem o qual o celular não tem estilo e ainda revela muito da personalidade do dono
Intramundos Quando você entra em um trem no Japão (um trem comum), para onde quer que olhe, vai perceber que o celular é mesmo o melhor amigo do homem. Por conta do comportamento discreto, embora não seja expressamente proibido, ninguém fala ao celular em um transporte público. Aliás, quase sempre em modo silencioso para não incomodar. Durante a viagem as pessoas otimizam o tempo, verificando o saldo bancário, fazendo pagamentos, compras, checando a caixa de e-mail e o clima, exatamente como na breve
história de Hito. Lá, as pessoas se comunicam mais com o celular, do que por ele! Tenha oito ou 80 anos, o que muda na relação homem-celular é a quantidade de strapo (penduricalho) capaz de carregar. Mesmo um homem, com certa idade, terá o seu (discretíssimo, mas terá). Como tudo no Japão, isso também está pleno de significados. Para a melhor idade há modelos exclusivos com funções essenciais: uma enorme tecla verde, liga, uma vermelha, desliga o aparelho; atalhos ligam à casa ou para telefones de emergência; e ainda, controlam calorias, taxa de açúcar
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Enquanto que, no Japão, carteiras, jóias, maletas com documentos, engenhocas de todos os tipos, inclusive celulares, são encontradas e devolvidas intactas com eficiência. Por aqui não dá para imaginar atravessar a Praça da República, em São Paulo, ou a Hadock Lobo, no Rio, com um iPhone na mão, dá? Também a questão da etiqueta: o brasileiro gosta de conversar, não se envergonha de fazê-lo em alto e bom som, mesmo no interior de um transporte público! Muita gente perde o senso do limite. Eu mesma já presenciei uma dublê de executiva “causar” em uma reunião de negócios, quandom, por um ato falho, o aparelho anunciou “festa no apê... vai rolar bundalalê”!
“Até o surgimento do iPhone, não achava prático utilizar internet via celular: pela demora de conexão, falta de ergonomia e serviço caro. Este é meu primeiro 3G e mudou praticamente tudo! Hoje, realizo várias tarefas pelo celular, que antes dependiam do computador. Como sou editor, a tecnologia permite postagens com rapidez de onde quer que eu esteja. Já não fico mais angustiado na hora de enviar uma matéria – faço isto até de um táxi!” – Evaldo Novelini, jornalista.
depende da velocidade. Mesmo o disputadíssimo iPhone peca por não entregar MMS. Resultado: o SMS continua campeão de media pull e para animar a “telinha”, não há muito o que fazer, por hora, além de baixar vídeos convencionais da web. Saber Midiático Em “AsTecnologias da Inteligência”, Pierre Lévy anteviu o momento de transição do Saber Informático para o Saber Midiático! Ou seja, o que era meio é, hoje, a própria mensagem e, como fosse pouco, está o tempo todo em movimento, é autônoma, separada das pessoas, da coletividade parece que se constrói sozinha, e nem mesmo o céu é o limite!
Os sinais estão por toda a parte: a computação nas nuvens, os milhares de colaboradores criando aplicativos, que vão da entrega de uma simples mensagem, à exploração da realidade (“reality minning”), pelos quais a propaganda criativa promete comunicar seus desejos mais íntimos, antes mesmo que você os conheça; o geotagging, posicionando sociedades inteiras em torno das marcas preferidas; a transparência nas ações dando “adeus!” à privacidade, enfim, muito em breve, os bancos irão movimentar mais ativos intangíveis que dinheiro - os grandes bancos, serão os de dados!
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Somos 135 milhões de assinantes de serviços móveis, mais ligados no “eu posso ter”, do que no propósito com que foram criados. Que diga a fila de espera do iPhone que já contabilizava um milhão de aparelhos no terceiro dia de vendas. Já por aqui, ainda que pese no bolso, a Vivo usa seu poder de compra, para garantir mais de dez vezes mais aparelhos, que a concorrente no mercado brasileiro. Se o serviço de TV já é uma realidade nos aparelhos 3G, há dois anos no Japão, por aqui, a Samsung utiliza-se desta funcionalidade como estratégia de venda, mas muita gente pagou, e ficou no escuro! As opções de canais são muitíssimo limitadas e a imagem
Ser Mais informado
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SerTECH
por Tina Andrade
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Ser Mais plugado
Semacode O símbolo acima é o Semacode, um padrão de código de barras em três dimensões, com informações que podem ser lidas por aparelhos como celulares. Descubra, na foto abaixo, o conteúdo da ilustração.
Para onde vamos?
Tudo vai mudar
Dados, dadinhos, milhões deles! Passeando pelos corredores de um shopping no interior paulista, me deparei com uma loja de eletrônicos, que esbanjava uma vitrine cheia de “semacodes” (códigos de barra em terceira dimensão, como este da foto)! Armada com meu celular nipônico, dotado de um poderoso scanner de dados, eu era uma das poucas pessoas capazes de “desvendar o código” ali na hora. Só que entre as tentativas e desistências, o aparelho não encontrava nada. Daí, decidi apelar para o sub-domínio </ desvendeocodigo> estampado de um jeito desafiador na mesma vitrine, mas para a minha frustração “página não encontrada”. Apesar de toda a iniciativa para mostrarse na vanguarda tecnológica, faltou “acabativa” – mas é papo para outra matéria. Além do desencorajamento, entrave cultural importante, o custo de utilização dos serviços móveis são bastantes inibidores: no Brasil, o preço de largada do iPhone 3G chega a R$2.299, em um plano pré-pago (se desse para utilizar), contra US$400 da última geração do produto lá fora. Um plano de acesso à internet móvel ilimitado, por aqui, chega a custar R$270 mensais. A versão de 8GB da vedete da Apple custa US$336 no México, US$437 no Chile e US$528 na Argentina. Já o modelo, com o dobro da capacidade sobe uma média de US$130 nos países “hermanos”. O que pouca gente sabe é que debloquear o aparelho é visto pela Apple como “quebra de contrato”...
O “toque na tela” inspirou a Microsoft a desenvolver o que está sendo apelidado de Windows 7. No mundo corporativo, converter website em “smartsite” é o passo seguinte à criação do webtop.
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Rumo à Empresa 2.0. Entre os “negócios sociais”, as redes geográficas, devem movimentar até 2013 estratosféricos US$3.3 bilhões. Entre as opções de serviços inteligentes, o MIT (Massachusetts Institute of Technology) explora a interoperabilidade, as conversações entre aparelhos e etiquetas inteligentes (RFDI), e de aparelhos com as tecnologias NFC e Bluetooth. A computação nas nuvens também sincroniza as novas gerações, com a onda do “o que você está fazendo agora”. Mas não demorará muito para a Economia Criativa se incumbir da expansão das “iniciativas móveis”, que vão encurtar a distância entre as culturas dos usuários. O computador é a rede, e ela agora está em suas mãos
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por Dr. Jô Furlan
Inteligência comportamental
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s padrões comportamentais das pessoas que se tornam grandes realizadoras podem ser identificados e modelados. Estou apresentando à vocês algumas dicas, que poderão aumentar ainda mais a sua capacidade de realização, afinal, uma das coisas mais maravilhosas da inteligência comportamental humana, é que ela pode ser aprendida, aprimorada, desenvolvida e potencializada. Ela é ao mesmo tempo comum e extraordinária, simples e fascinante. Quantas pessoas, tidas como normais ou especiais, realizaram coisas fenomenais? O ponto comum entre elas é sua capacidade de realização, não suas habilidades naturais. Sendo assim:
Uma das origens da liderança comportamental é ser responsável pelas suas escolhas. Quanto mais se assume a responsabilidade, mais poder de resolução e de realização você tem!
Muitas pessoas passam a vida sem se dar conta do que efetivamente as movimenta, o que as estimula e motiva. Saber por quais razões você se levanta pela manhã, contribui para o seu bem-estar e propósito de vida. É o seu combustível na direção do que deseja. 3- Tenha um alvo definido (sonhos, objetivos e metas)! Saiba para onde direcionar sua energia, no que manter o foco. Quem não sabe o que procura, não reconhece quando encontra. Como realizar algo que você não sabe o que é? Para quem não sabe onde está indo, qualquer estrada serve... 4- Faça as suas escolhas: tome suas decisões! Mantenha o Foco!
Seguir um caminho e romper com o outro. Quem mantém um pé em cada canoa, não fica em nenhuma. Tome uma decisão e faça a sua jornada. Lembre-se que foco é força! Seja responsável por suas escolhas, assuma a responsabilidade de suas decisões. 5- Desenvolva estratégico!
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planejamento
Quem planeja o sucesso talvez tenha êxito. Quem não o planeja, jamais poderá ter êxito. Quem não planeja a jornada, provavelmente não chegará ao lugar desejado, ou demorará muito mais tempo.
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6- Coloque em prática: planejamento – ação– avaliação – correção – resultado desejado! Realizar aquilo que você deseja é ter inteligência do sucesso
Dr. Jô Furlan
é especialista em liderança e precursor da inteligência comportamental. Site: www.drjofurlan.com.br
A palavra decidir vem do latim e significa: ruptura.
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1- Assuma o controle da sua vida – lidere a si próprio!
2- Saiba as razões pelas quais está dispostoasuperarosdesafios–descubra a fonte da sua automotivação!
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Ser Mais resiliente
+ motivado
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com a palavra
por Reinaldo Polito
Resmungões de plantão
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Ser Mais humano
E
stá assim de gente que se habituou ao ‘chororô’. Não perdem a chance de dar uma reclamada. Tudo é motivo: o governo que exagera na cobrança de impostos, a taxa de juros exorbitante que inviabiliza qualquer atividade, o desemprego que motiva à criminalidade, a falta de tempo para cumprir as tarefas profissionais, a falta de tempo para o lazer, o excesso de liberdade das mulheres, o comportamento grosseiro dos homens. Problemas não são privilégio dos dias atuais. Lembro-me de meu bisavô reclamando da situação do país. Pouco depois percebi que meu avô passou a reproduzir discursos semelhantes. Meu pai não vacilou e mostrou que tinha DNA. Não consegui renegar a tradição familiar. E, surpresa, se não bastassem meus quatro filhos resmungões, tenho também a Letícia, uma neta boazinha, mas que já sabe dar umas esperneadas. Não sou radical. Uma reclamaçãozinha de vez em quando, talvez até ajude a abrir um pouco as artérias e a movimentar o espírito. Agora, passar o tempo todo com a boca impregnada de bílis é que não dá para agüentar. O pior da história é que o ‘chororô’ é contagioso, pois quem acompanha as carpideiras embarca na mesma ladainha, e sem se dar conta passa a pregar as desgraças da vida. Para ser sincero, um dos meus objetivos ao escrever este texto foi aproveitar para transmitir uma mensagem para mim mesmo. Sinto que com esta pregação tabém tenho oportunidade de refletir melhor sobre o meu comportamento. Então, vamos participar da mesma roda e nos juntar para afastar o vício do ‘chororô’. Não estou dizendo que deveríamos adotar uma filosofia de só ver o lado cor-derosa das coisas, pois você deve concordar comigo que essa atitude pode ser tão irritante quanto a choradeira, mas que dá para pegar mais leve, isso dá. Preste atenção - se você está trabalhando demais, pense naqueles que se levantam cedo para bater de porta em porta na busca de um emprego e voltam à noite desanimados por mais um dia sem resultados. Sem contar que, provavelmente, trabalhar mais ou menos
pode ser apenas sua opção. Se você reclama da falta de tempo, procure administrar melhor as horas do dia e a se concentrar nas atividades que sejam prioritárias. Assim, se ao atender ao telefone, você já estiver respondendo à pergunta de ‘Como vai?’ com o carimbo de todos os dias: ‘Na correria’, comece a mudar de atitude e adote outro discurso. Ninguém vai se condoer pelo fato de você estar trabalhando muito. Ao contrário, lá no fundo estarão criticando: lá vem ele de novo com aquela conversa chata de sempre. Não vacile, porque a praga do chororô vai se alastrando na nossa comunicação sem que notemos. Começa com um pequeno suspiro de impotência pela grande quantidade de afazeres e progride bem rápido, até chegar ao hábito de reclamar de tudo. Vamos combinar assim – só reclamar quando for muito necessário
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Reinaldo Polito
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Em 1939, o Instituto Monitor plantou uma semente no Brasil: a Educação a Distância. Essa semente cresceu e hoje é uma realidade que permite a milhões de brasileiros estudar com qualidade, praticidade e economia. Só nos últimos dois anos, mais de 30 mil alunos se matricularam nos cursos Técnicos, Profissionalizantes e de Educação de Jovens e Adultos oferecidos pela instituição. São os frutos do pioneirismo de quem respeita o tempo e o jeito das pessoas, formando e semeando profissionais e cidadãos por todo o país. Nossa semente não pára de crescer. E vem muito mais por aí.
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