Sermais edicao 37

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Expediente A revista Ser Mais é uma publicação mensal.

Ano 3 | Nº 37 Diretor Editorial: Mauricio Sita Diretora Executiva: Julyana Rosa Diretora de Operações: Alessandra Ksenhuck Gerente de Projetos: Gleide Santos Redatora: Marília Marrafon Projeto Gráfico: Henrique Melo Direção de Arte: Estúdio Mulata (www.estudiomulata.com.br) Relacionamento com o cliente: Claudia Lima Serviço ao Assinante: [11] 2659-0964 e [11] 2659-0968 assinaturas@revistasermais.com.br Cartas para a redação: av. Rangel Pestana, 1.105 – 3º andar.

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Distribuição Exclusiva: Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A Cadastre-se no site www.revistasermais.com.br para receber nossa newsletter.

Impressão e Acabamento: Vox

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“Caro leitor” Sucesso do programa 5S Quem não chora não mama...ir atrás!!!

Up 2 date Cidadão 21 Moda, beleza e estilo 2.0 Workshop estruturado parte II - André Percia +otimista - A melodia da vida MANUAL DO SUCESSO O valor da 3ª idade nas organizações O vendedor e suas chances de liderar uma equipe de vendas Responsabilidade social e benefícios fiscais

52 Planejar é preciso 54 Capacidade de empreender mudança é competência essencial para gestores e líderes 56 Fun Learning 58 Cuidado com as marcas e o sucesso 60 No alvo 62 +vitrine 64 Gaudencio responde 66 +Expressão – Como se comportar na entrevista de emprego

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Especialistas nesta edição André Percia

Carlos Elias do Prado

4 editorasermais.com.br Mariah

Bressani

Mário Rodrigues

Celso Estrella

Cersi Machado

Maurício Guimarães

Douglas de Matteu

Ômar Souki

Emerson A. Ciociorowski

Paulo Gaudencio

Marcelo Ortega

Reinaldo Polito

Valtermário Rodrigues

Marco Land

Maria Isabel Montañes

Wagner Valença

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Vendedor, diga não ao desconto!

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Desenvolva o poderoso estado de presença

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CAPA A mulher executiva e a administração do tempo

Music branding: coloque som em sua marca 36

Jogo Rápido Paula Picarelli

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EDITORAL Caro leitor, Feliz 2013! É com muita satisfação que volto a este espaço para mais um rápido bate-papo de nossa edição, agora já com os pés em 2013.

Espero que tenha aproveitado bem o final do ano e suas pausas para as festas com a família amigos. Com as energias e as baterias renovadas, começamos um novo ciclo e nos preparamos para colocar em prática novos planos.

A sua revista, como não poderia deixar de ter, está recheada de conteúdos que o levarão a uma reflexão profunda sobre o seu lado pessoal e, também, o profissional.

Aqui, você encontrará uma matéria de capa especialmente produzida pelo nosso parceiro e escritor Emerson Ciciorowski inspirada em seu livro “A executiva, a heroína solitária”. O texto aborda questões importantes para as mulheres em posições de destaque, quais seus dilemas e, principalmente, como é possível conciliar o trabalho com as questões do cotidiano.

A temática é relevante e bastante atual, assim como o é o artigo na página exatamente ao lado desta. À sua direita, o leitor encontrará o artigo de nosso escritor Celso Estrella sobre os benefícios do Programa 5S, uma metodologia japonesa que ajudou muito no alcance da qualidade total na indústria e pode ser aplicada com sucesso a outros setores.

Outro material interessante é o do articulista Carlos Elias do Prado sobre Music Branding. Você sabia que é possível colocar “som” nas marcas, criar uma identidade musical para o seu negócio? É uma estratégia diferenciada que poderá colocá-lo, quem sabe, à frente da concorrência com uma novidade.

No mais, sugiro as leituras do Jogo Rápido com a atriz Paula Picarrelli, que traz um pouco das curiosidades do mundo do teatro, do texto do nosso querido colunista Ômar Souki, sempre com muito otimismo e boas mensagens a todos, do mestre da comunicação Reinaldo Polito e da coluna Gaudencio Responde.

Boa leitura!

Julyana Rosa Diretora executiva Editora Ser Mais

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ARTIGO CELSO ESTRELLA

SUCESSO DO PROGRAMA 5S

N

estes 11 anos de consultoria em Gestão pela Qualidade, pude constatar que, entre as práticas japonesas adotadas no mundo todo, o Programa 5S é o que mais atrai a atenção dos empresários e gestores.

Analisando os motivos desse sucesso cheguei à conclusão que os principais são: • Conceitos de simples entendimento; • Resultados práticos em curto prazo (90 dias); • Benefícios para a vida pessoal; • Todos devem praticar, independente da posição hierárquica; • Ótima relação custo x benefícios.

Conceitos de simples entendimento Nossas equipes são compostas por pessoas simples, que aprendem mais facilmente através da prática do que do estudo.

Nossa experiência mostra que podemos explicar o que é o Programa 5S em palestras rápidas com entendimento de todos. Usualmente escolhemos e treinamos uma equipe que depois multiplica os conceitos para todos os colaboradores.

Nossa experiência mostra que podemos explicar o que é o Programa 5S em palestras rápidas com entendimento de todos. Usualmente escolhemos e treinamos uma equipe que depois multiplica os conceitos para todos os colaboradores.

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Resultados práticos em curto prazo Nossa cultura é imediatista, pois temos que recuperar uma defasagem muito grande em relação a outros países de modo a alcançarmos uma melhor qualidade de vida. Somos todos práticos, não temos tempo a perder e por isso acabamos nos desinteressando por implantações de processos longos.

O Programa 5S pode ser implantado em 90 dias e mantido por tempo indeterminado, se conduzidas as verificações bimensais pelo pessoal interno.

Benefícios para a vida pessoal As pessoas que participam do Programa 5S são naturalmente incentivadas a levar para casa os conceitos e, com isso, melhoramos os ambientes familiares não só do ponto de vista físico, mas principalmente no relacionamento entre as pessoas.

Temos exemplos de mudanças de postura pessoal com resultados em maior assertividade na comunicação, autoestima e competência para vencer dificuldades.

Independe da posição hierárquica Todos são convidados a adotar as mesmas práticas, independentemente de sua posição no organograma ou de sua formação técnica.

Os colaboradores sentem-se valorizadas ao perceber que as mesmas mudanças que são solicitadas a promover em sua postura pessoal também são deveres dos supervisores, gerentes e diretores. Ótima relação custo x benefícios O investimento para implantação do Programa 5S limita-se a algumas horas de dedicação dos membros do grupo de trabalho designado pelos diretores, honorários do treinador e materiais para promoção e incentivo.

Em compensação, temos registrado economias significativas tais como: • Redução do aluguel (fábrica, depósito, escritórios); •

Redução do desperdício (materiais e tempo);

•

Ganhos com sugestões dos colaboradores;

•

Redução do absenteísmo;

•

Redução das despesas com manutenção de equipamentos.

No mercado existem muitos profissionais que estão qualificados para auxiliar as empresas na implantação do programa e, portanto, não há tempo a perder, “mãos à obra!”.

Celso Estrella

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Diretor da CriaCorp – Desenvolvimento Empresarial, engenheiro industrial especialista em técnicas japonesas de gestão. Educador e consultor do Sebrae. www.criacorp.com.br

´ ARTIGO MARIO RODRIGUES

A

final, que vendedor nunca ficou desmotivado diante de um pedido de desconto?

Por que insistem, se já sabem o preço da mercadoria? Mesmo sem condições de dar abatimento no valor, caso o cliente diga que só leva se houver o acordo, não se desespere. Dê a volta por cima, pois este é um sinal de que uma compra pode estar prestes a acontecer.

Ao contrário do que parece óbvio, dar desconto não garante o fechamento. Pode, inclusive, atrapalhar a venda. Acredite: o cliente não precisa disso para fechar o negócio. O que ele busca, de fato, é a certeza de que está fazendo o melhor, como se fosse um check-list.

Todos nós temos um comportamen-

to semelhante em relação ao processo de tomada de decisão, dividido em três partes, e este é o segredo do jogo. Primeiramente, ativamos uma necessidade e passamos a buscar uma solução para satisfazê-la. Depois, em um segundo momento, a assumimos, ou a ativamos, e admitimos ter um problema para ser resolvido. Logo, começamos a buscar incessantemente uma solução.

Na terceira fase, já sabemos tudo sobre aquele produto ou serviço e estamos prontos para comprar a ideia. Essa é a hora na qual só nos preocupamos com duas coisas: o preço e o risco. É por isso que o cliente fica repassando todos os pontos tratados durante a exposição do produto e serviço, como se estivesse com medo de ter esquecido algo e se decepcionar, ou ainda,

encontrar algo melhor depois.

No processo cognitivo da tomada de decisão (MNCA – modelo de negociação por cognição acompanhada), na terceira ou última frase, a sensação do risco que uma decisão representa é a variável que mais pesa ou incomoda o cliente. Por esse motivo, o preço é a última ferramenta de negociação.

Ser um bom vendedor não é ceder sempre. Lembre-se que é preciso mostrar segurança e, por isso, você não deve titubear nas respostas. No entanto, é importante aprender a dizer pelo menos quatro “NÃO’s”.

São eles: 1 – Não é possível mexermos nesse preço.

2 – Não, esse é o preço justo para editorasermais.com.br 9

remunerar o valor de nosso produto.

3 - Não tenho como mexer no preço sem tirar parte do que estou lhe oferecendo.

4 – Não tenho como diminuir o preço, quero que fique seguro de que está fazendo o melhor negócio.

O cliente pode, sim, ter uma oferta que ele julgue ser de valor similar e estar, de fato, comparando preço. Isso ocorre quando ele não fecha após o quarto não. Nessa hora você deve recuar e, no lugar de dar um desconto,

que pode gerar insegurança e levá-lo a fazer novas comparações, busque aumentar o valor de sua oferta por meio da diferenciação do produto que está oferecendo. Enxergue o processo como a ação de torcer um pano molhado: se cair uma gotinha, você torce novamente até ter a certeza de que ele está seco. É isso que os compradores fazem, naturalmente, com os vendedores no processo de compra. Portanto, fique atento quando estiverem “te torcendo” em uma negociação e bons negócios!

Ao contrário do que parece óbvio, dar desconto não garante o fechamento. Pode, inclusive, atrapalhar a venda.

Acredite: o cliente não precisa disso para fechar o negócio.

Mário Rodrigues

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Vendedor profissional, Diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) e treinador de vendas. O principal diferencial dos seus treinamentos é ensinar sobre negociação, vendas e liderança como quem vivencia isso diariamente.

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ARTIGO WAGNER VALENCA

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Quem não chora

não mama...

ir atrás!!!

E

u acho que foi o Cordão do Bola Preta que já cantou uma música clássica com esse título...”Quem não chora não mama”! Se não foi, alguém foi, pois a memória pode não ser precisa, mas continua presente.

Lembrei-me da frase porque há alguns dias, conversando com um profissional, ele manifestou uma grande frustração: “já trabalho na empresa há mais de 10 anos e só fui promovido duas vezes. É injusto, pois pessoas mais novas estão passando à minha frente há um bom tempo!”.

O que mais chamou minha atenção foi a tristeza como foi colocada a frase. Deve ser angustiante chegar num ponto da vida e “a ficha cair” com um atraso, por vezes irrecuperável, como desse profissional. Isso, claro, quando a “ficha ainda cai”.

Para esse profissional o papo foi direto, porque o tempo vai passando e se não houver um alerta rápido 12 editorasermais.com.br

(às vezes firme, duro, fazer a pessoa refletir sobre ter nas mãos a responsabilidade sobre a própria história), mais difícil assumir nossa metade da culpa. Disse a ele metade para não mexer mais ainda com a sua autoestima e autoconfiança.

Prometi que escreveria alguma coisa a respeito e faço por ele e por tantos outros que, pelas razões de cada um, têm ainda o pensamento num modelo de desenvolvimento paternalista, aguardando que sejam descobertos, capacitados, promovidos não tomando nenhuma iniciativa concreta, pouca atitude.

As empresas e gestores devem assumir sim a responsabilidade e o interesse legítimos pelo desenvolvimento e capacitação de seus talentos, não só pela “boa intenção” de ajudar as pessoas a crescerem, mas também pensando em produtividade e resultados. Agora, convenhamos, isso é uma responsabilidade unicamente deles? E nós, onde fica a nossa parcela de responsabilida-

de de sair de uma postura de ”no aguardo de”?

Sem perder tempo no que passou, pois muita coisa não dá mais para ser recuperada, mas pensando no daqui para frente: fazer o quê?

Um bom começo é perguntar-se: é justo permitir-se que façam isso?

Sim, é preciso encarar isso de frente porque se você está na mesma situação do profissional que citei acima, foi você quem permitiu que isso acontecesse, não é?!

Não vou discutir razões, mas chega de colocar a culpa no mundo pela falta de iniciativa que, reconheça-se, é do indivíduo. Espera-se que as pessoas sejam protagonistas de suas vidas e se não estão acompanhando o que está acontecendo e não percebem que o tempo do “cuidem de mim” ficou pra trás, alguma mudança tem que ser começada ontem.

Considere-se que não ir atrás de oportunidades que nos coloquem em posições hierárquicas de maior representatividade, e chorar pelo tempo

que passou, não vão resolver nada agora. O que é preciso é não se manter estagnado. Sendo mais claro: acomodado!

Afirmo, sem medo de errar no diagnóstico: o maior responsável pelos nossos sucessos e pelos nossos insucessos somos nós mesmos, não vamos fazer de conta que não é assim.

Um bom começo é perguntar-se:

é justo permitir-se que façam isso?

O “quem não chora não mama” do começo é para incentivar cada um que se perceba na mesma situação a sair da concha, a arriscar, a reivindicar com uma postura profissional e ética.

Só que, para isso, é importante ter muita segurança no que quer e que reconheça se você está mesmo pronto para nova batalha, até porque, se não estiver e, principalmente, se você não souber fazer essa cobrança da forma correta, profissionalmente, mudando a sua postura para um tom de interesse e não de cobrança reivindicatória, pode acontecer de a nova batalha ter que ser lutada fora de onde está hoje. E você sabe o que quero dizer, sem meias palavras: esteja preparado para o “desmame”!

Agora, se você vender o benefício da sua iniciativa de

querer mais desafios, novos conhecimentos e experiências para contribuir mais para a própria organização (tendo suas expectativas também satisfeitas), é difícil que não reconheçam o mérito da sua ousadia, da sua iniciativa de querer sair de uma posição confortável para se lançar a novos rumos.

Sempre digo quando surge a oportunidade de dar minha opinião: é injusto permanecer numa posição esperando ser lembrado, descoberto. Esse tempo ficou no passado e as próprias organizações, se não a própria sociedade corporativa, não dão mais tanto tempo de “ficar maduro” na posição. Se você já está “de vez”, chegou a hora de se lançar e laçar as oportunidades.

Não se satisfaça nunca, nem se acomode jamais. Você não merece!

Agora, se ficar sempre esperando, sonhando com o “caçador de talentos” que vai fazer de você capa de revista, aí você merece sim permanecer onde está (enquanto ainda está e deixarem) e, no futuro, sentir-se tão frustrado e infeliz como o profissional que me motivou a escrever um pouco sobre esse assunto.

Por enquanto eu digo o mesmo que disse ao profissional citado no começo deste “papo escrito”: reflita se você merece, só isso.

Capacite-se e vá em busca do seu lugar.

E que nesse novo lugar (e se este “papo” serviu para você também), você não fique tanto tempo quanto ficou no lugar em que está até hoje!

Em tempo: Quem não chora não mama é sim, do Cordão do Bola Preta e ambos foram declarados, tanto a marcha quanto o Cordão, patrimônio cultural do Rio de Janeiro.

Wagner Valença Consultor na área de treinamento comportamental e escritor. Coautor dos livros Ser+ em Gestão do Tempo e Produtividade, Ser + com Esquipes de Alto Desempenho e Ser+ com Excelência no Atendimento ao Cliente. wgv@terra.com.br

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ARTIGO CARLOS ELIAS DO PRADO

Music Branding: coloque som em sua marca

Q

uem está antenado com o mundo dos negócios com certeza já ouviu a palavra branding, que, em síntese, significa gestão de marca, ou seja, a administração de todos os elementos que compõem e dão sustentação para a construção e/ou manutenção de uma marca, como: logotipo, identidade visual, símbolos, slogan, personalidade da marca, design, etc. Nesse contexto de marketing, já há bastante tempo, o branding é uma ferramenta estratégica para o sucesso do negócio.

Empresas bem sucedidas utilizam o branding para fazer com que suas marcas sejam fortes e estejam presentes nas mentes dos consumidores.

Essa presença, muitas vezes, gera fidelização do cliente, que é o desejo de todo empresário.

Também é muito conhecida pelos profissionais de marketing e empresários a importância da música no ambiente de trabalho. Todos sabemos que a música tem o “poder” de relaxar, emocionar, motivar, inspirar, dinamizar e, por isso mesmo, ela é utilizada há muitos anos nos escritórios, estúdios, lojas, supermercados, consultórios, academias, etc. Entretanto, na maioria das vezes, essa utilização estava desvinculada da gestão da marca, usava-se a música apenas para “criar” um ambiente propício aos negócios.

Nos últimos anos, com o fortalecimento do Marketing de Experiência ou Marketing Sensorial, a música começou a ser pesquisada e utilizada para agregar valor às marcas, ou seja, percebeu-se que ela poderia reforçar e potencializar a personalidade, o conceito, as virtudes, os atributos de uma marca, gerando ligações

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emocionais com o consumidor. Surgia assim, o Music Branding, estratégia de gestão musical de uma marca.

Pois a música está presente na vida de todas as pessoas. Ouvimos música em casa, no trabalho, no carro, nas baladas, no restaurante, quando estamos fazendo exercícios e em muitos lugares mais. Com a música nós nos alegramos, choramos, sentimos saudades, nos inspiramos, nos acalmamos e, sobretudo, nos modificamos para melhor.

Pesquisas da Universidade de Leicester, na Inglaterra, demonstraram que empresas que utilizam a música para a construção de suas marcas têm 96% mais probabilidades de serem lembradas pelos consumidores do que aquelas que não se utilizam.

Quem não tem uma trilha sonora de sua vida? Quando ouvimos uma música que é importante para nós nos lembramos de fatos, situações, aromas, sabores e pessoas imediatamente, comprovando o valor que a música tem em nossas vidas.

O uso planejado e sistematizado da música como instrumento de construção de marca estimula o consumo e estabelece estreita ligação da marca com o seu público-alvo, gerando laços afetivos, sentimentos positivos e duradouros.

Mas para que uma empresa possa fazer uso do Music Branding é preciso muito trabalho de planejamento e também competência para a realização dessa estratégia. É fundamental que empresários e gestores de marketing busquem no mercado profissionais talentosos e competentes ligados à música e que conheçam a ferramenta do Music Branding. São produtoras musicais especializadas na utilização da música como instrumento de marketing. Elas produzem trilhas sonoras, jingles, música ambiente, sons, vinhetas e mais uma série de expressões musicais e irá criar e produzir uma identidade sonora para a marca.

Além dessa ação, a empresa precisa definir clara e profundamente:

o que é o seu produto ou serviço?

O que é a sua marca? (personalidade, significados, atributos, virtudes, benefícios, conceito, etc.); Quem é o seu consumidor? (dados psicográficos, hábitos, costumes, estilo de vida, valores, crenças etc.); Qual é o seu mercado? (práticas, relações, processos, valores, etc.); Qual é o posicionamento da marca? (a imagem que a marca tem na mente do consumidor); Quem é a sua empresa (dona da marca)?

Empresas bem-sucedidas utilizam o branding para fazer com que suas marcas sejam fortes e estejam presentes nas mentes dos consumidores.

Essa presença, muitas vezes, gera fidelização do cliente, que é o desejo de todo empresário.

no cinema, na Internet (sites, blogs, portais, redes sociais, etc), cd’s, pendrives e outras mídias diferenciadas.

Ao entrar em contato com a música que está ligada a uma marca, os consumidores acessam seus pensamentos e estabelecem uma relação íntima e afetiva com os seus sentimentos, seus valores, suas crenças, seus gostos, gerando comportamentos positivos para si próprio e também para a marca.

Nós sabemos que os consumidores, hoje em dia, são mais exigentes e bem informados com relação a produtos e serviços. Nenhuma marca é construída enganando o seu público alvo. A construção de marcas fortes depende da combinação de vários fatores tais como: empresa estruturada, produto de qualidade, funcionalidade, design, inovação, preço adequado, distribuição eficiente, comunicação eficaz e satisfação do cliente.

O Music Branding pode ser acessível a todas as empresas, pois o investimento não é alto e trará, com certeza, muito retorno.

Então, coloquem som em suas marcas.

Questões como essas contribuirão muito para criação de uma estratégia eficaz e de Music Branding. Essa estratégia pode ser aplicada em várias mídias e novas plataformas comunicacionais. Assim, a identidade sonora da marca poderá estar nos pontos de vendas, nas rádios, na TV,

Carlos Elias do Prado Especialista em Teoria Cognitiva Comportamental e empresário (Diretor da ENFOC – Desenvolvimento Profissional), professor universitário e coach. carlos.elias@enfoc.com.br

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^ SE ATUALIZAR UP 2 DATE NOVIDADES PARA VOCE

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O Bottle Opener Remote Control é ideal para quem gosta de tomar uma cervejinha e ver televisão sem ter o trabalho de ir até a cozinha buscar o abridor de garrafas. O item fica acoplado na lateral do controle.

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2 - Teclado portátil

Você já pensou em substituir os tradicionais e grandes teclados por algo mais prático e portátil? Já existe uma opção no mercado que permite que você carregue o instrumento para onde quer que você deseje de uma maneira fácil. O Teclado Musical Dobrável Roll Up é dobrável e cabe em qualquer lugar.

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Que tal abrir o próprio negócio e investir em uma ideia inovadora? A dica é produzir desenhos de chocolate em 3D. O preço é alto, mas vale o investimento. A técnica utilizada é a mesma de outras impressoras 3D, porém o plástico é substituído por chocolate. Disponível para consulta no site Choc Edge.

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4 - Anel anti-traição

Agora os casais ciumentos podem respirar aliviados. O site The Cheeky colocou à venda no mercado um anel que mostra para todo mundo que a pessoa é comprometida, mesmo quando ela decide tirá-lo.

5 - Luz de LED nas velas

Até as velas entraram na onda da modernização. Agora elas funcionam com uma luz de LED multicolorida e dão um toque especial ao ambiente. Você pode mudar de cor através de um controle remoto para combinar com diferentes ocasiões.

As velas podem ser adquiridas no site Think Geek por 30 dólares.

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6 - Esquentando os lençóis

As temperaturas caem, o frio chega e todas as pessoas enfrentam o mesmo problema: o ar gelado que insiste em entra por baixo das cobertas. E, para se livrar dessa situação, nada melhor do que adquirir o Brookstone Bed Fan, aquecedor projetado especialmente para esquentar sua cama. Disponível no site da Amazon por 100 dólares. editorasermais.com.br 17

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ARTIGO CERSI MACHADO

DESENVOLVA O PODEROSO ESTADO DE PRESENÇA Concentre-se no presente e faça o seu melhor em cada “agora”

O

escritor Eckhart Tolle, autor do livro O Poder do Agora, destacou que nada jamais aconteceu no passado, aconteceu no agora. Nada jamais irá acontecer no futuro, acontecerá no agora. O que consideramos como passado é um traço da memória, de um agora anterior.

O futuro é um agora imaginado, uma projeção da mente. Quando o futuro acontece, acontece como sendo o agora.

Partindo desta ideia de Tolle, o agora é o recurso mais importante que possuímos, pois é o que existe de fato. Você já percebeu que quando não está em um estado de presença, ou seja, consciente do agora, perde energia, se dispersa e até fica ansioso? Você já reparou o que tira você do seu eixo (centrado no presente)? Preocupações, pensar demasiadamente nos resultados futuros, deixar que emoções negativas tomem conta de você, ou até mesmo deixar se influenciar pelo que os outros fazem ou dizem. Isso tudo tira você do estado de presença, faz com que disperse sua energia para fora de seu eixo.

Quando não estamos presentes no aqui e agora, ficamos desfocados, gerando uma tensão corporal que pode conduzir a estados de estresse elevado. Quando estamos bem centrados no presente, tendemos a ficar relaxados, respiramos com mais equilíbrio e as emoções possibilitam maior tranquilidade. Concentrar no pre18 editorasermais.com.br

sente nos deixa em alerta e com mais vitalidade.

Mas o que é estado de presença? É o mais poderoso estado que podemos acessar, pois presença significa ter a mente e o corpo no mesmo lugar.

Quando você amplia a consciência sobre o momento presente, sua mente fica mais quieta e, com isso, você canaliza suas energias com mais qualidade. Se não está presente e consciente, a mente fica distraída, aumentando o diálogo interno (a conversa que mantém com você mesmo).

Hoje em dia a maior necessidade para se alcançar tranquilidade e gerenciar o estresse para evoluir diante das turbulências é aprender a se colocar num estado de presença. A maioria das pessoas ainda não está preparada para desenvolver tal estado e usufruir dos inúmeros benefícios que este pode fornecer. Mas como podemos desenvolver tal estado? Como se concentrar no presente e ser uma pessoa mais focada? Pratique as dicas a seguir para acessar o poderoso estado de presença: - Consciência sobre seu próprio corpo: fique atento a sua postura corporal. O corpo sempre está presente, mas a nossa mente pode ir para qualquer dimensão do tempo. Então, quando prestamos atenção em nossa fisiologia, nos centramos no aqui e agora. Richard Moss MD, autor do livro Mandala do Ser, Descobrindo o Poder do Agora, afirma que, quando nosso corpo está feliz, as emoções tendem a ser positivas e a mente quieta. Então, leve sua atenção

para a sua respiração. Sinta seu corpo. Saiba que o corpo e a mente fazem parte do mesmo sistema. Você pode sair de um estado negativo simplesmente alterando sua fisiologia. Se mudar conscientemente sua fisiologia para uma postura vital, com ombros alinhados, por exemplo, automaticamente adotará um estado mais positivo.

- Presenciar o espaço: se conecte com o ambiente. De acordo com Peter Senge, coautor do livro Presença Propósito Humano e o Campo do Futuro, presenciar o espaço é evocar o ato de estar totalmente presente no ambiente à nossa volta. É ver além e contemplar a realidade exterior. Procure ver, ouvir e sentir o que está acontecendo agora, sem julgamentos.

Com isso, você reduz aquela voz interior que muitas vezes tira você de seu eixo. Dar atenção ao momento presente ajuda a aumentar a produtividade e a qualidade nas tarefas que executamos no agora. Por exemplo: quando estiver caminhando, além de prestar atenção em seu corpo, sentindo os pés no chão e os movimentos que faz, olhe ao seu redor, perceba os detalhes das imagens e escute os sons do ambiente.

- Vigie sua linguagem interior e desacelere os pensamentos: ao fazer isso, você se tornará uma pessoa estável e mais tranquila. Na maioria das vezes, nós não conseguimos encontrar a paz interior porque a mente está fazendo muito barulho. A todo instante ouvimos uma voz dentro da cabeça. São os processos involuntários do pensar. A maioria das pessoas acredita que não pode administrar esse diálogo interno. O autor Eckhart Tolle argumenta que o ruído mental incessante nos impede de encontrar a área de serenidade interior.

Não é você que usa a sua mente de forma errada. Em geral, você simplesmente não usa a mente. É ela que usa você. Existem ainda muitos estudiosos da mente que acreditam que é impossível gerenciar os pensamentos, que não podemos ter domínio sobre a mente. A verdade é uma só: podemos aprender a usar nossa mente de forma correta. Aprender a usar a mente já é uma prática comum para aqueles que praticam yoga, meditação e relaxamento.

Vigiar a linguagem interior não significa parar de pensar, pois é algo muito difícil, mas significa ter consciência sobre os disparadores de estado, os quais são formados pelas palavras utilizadas no diálogo interno, pelas imagens dos quadros mentais que criamos e pelos sons da própria voz interior. Se não aprender a ad-

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ministrar estes três elementos dentro de sua cabeça, dificilmente você desacelera os pensamentos e, com isso, não consegue se conectar no aqui e agora.

O psiquiatra e escritor Augusto Cury aborda um tema em seus textos, a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA). É uma doença moderna que atinge principalmente pessoas que moram em cidades grandes. A velocidade do pensamento já se tornou comum na correria do dia a dia, provocando ansiedade e um alto nível de estresse. O excesso de informações do mundo globalizado e os atuais desafios que exigem respostas rápidas dificultam a interiorização do ser humano. Isso faz com que as pessoas não consigam gerenciar seus pensamentos, impedindo com que tranquilizem a mente. A maioria vive com o piloto automático ligado e não procura relaxar e gerenciar de forma diferente o seu tempo. Então, diminua a velocidade dos seus pensamentos. Se as palavras e as imagens que permeiam sua mente estimulam estados negativos, fique atento, reduza a presença delas em sua mente. Em seguida, respire e volte para o agora. A linguagem interior mal administrada faz você sair do seu eixo, dispersando sua energia. Faça de conta que possui um controle remoto, igual àquele que usa para trocar os canais de sua televisão. Diminua o volume dos sons da sua tela mental, mude as imagens, aperte o stop quando perceber que a

linguagem interior está te levando para uma dimensão de tempo que não seja o agora.

Certa vez, quando participava de um seminário conduzido pelo americano Robert Dilts, um dos cocriadores da PNL, ele transmitiu a seguinte dica: “Se estiver abraçando alguém, abrace de verdade. Se estiver sorrindo, sorria com o corpo todo; se for dançar, dance sem se preocupar como que os outros vão dizer; se for executar uma atividade, se concentre no que estiver fazendo, sempre presente e consciente para dar o melhor de si”.

Desenvolver o estado de presença não significa deixar de pensar no futuro ou no passado.

Devemos aprender com o passado sem ficar preso a ele.

Temos que projetar um futuro de sucesso, mas sempre conscientes que o futuro de amanhã depende do hoje que construímos. Lembre-se que o melhor que pode fazer, não é o melhor para se fazer amanhã. O melhor para se fazer é no agora, onde estiver e com quem estiver ao seu lado. Viva o agora, sinta o presente, ouça o momento e não desperdice a si mesmo.

A real maestria é a habilidade de permanecermos completamente presentes com qualquer coisa que a vida nos traga porque confiamos em quem somos.

(Richard Moss)

Cersi Machado Palestrante motivacional e comportamental www.cersimachado.com.br 20 editorasermais.com.br

´ POR UM PLANETA SUSTENTAVEL

O estúdio de design britânico Mais uma vez as pedaladas estão fazendo com que o mundo se torne mais sustentável. A bola da vez é a mistura de triciclo com cafeteira desenvolvida pelos designers Amos Field e Lasse Oiva. A Velopresso mói os grãos de café através das pedaladas.

Transformação no transporte público Uma cidade na Inglaterra está promovendo uma mudança significativa no transporte coletivo. A frota de ônibus foi substituída por veículos elétricos, recarregáveis através de bobinas enterradas no asfalto em apenas 10 minutos. A mudança evitará a emissão de 500 toneladas de CO2 e 45 toneladas de outros poluentes na atmosfera.

Super avenida!

A Byke Superhighway é um projeto de construção de uma super avenida apenas para ciclistas em Copenhague, na Dinamarca. A ideia é construir uma rede sem precedentes e transformar o conceito de mobilidade urbana. Até agora goram construídos mais de 300 km e 26 rotas na cidade de 550 mil habitantes.

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MATERIA MARILIA MARRAFON

Inovações no campo da

ROBÓTICA

transformarão a vida das pessoas nos próximos anos

N

os últimos 20 anos, os investimentos na produção de tecnologia têm sido cada vez maiores com o intuito de tornar a vida das pessoas mais fácil, rápida, confortável e, principalmente, duradoura. Investimentos estes que não se concentram unicamente na área da informática, com computadores e celulares multifuncionais.

Recentemente, o IEEE, organização técnico-profissional criada nos Estados Unidos dedicada ao avanço da tecnologia em prol da humanidade, identificou que os avanços na robótica permitirão inovações que transformarão o estilo de vida

das pessoas em definitivo nas mais diversas áreas, como, por exemplo, medicina, pesquisa, resgate e construção. Segundo os pesquisadores, a forma não invasiva de sua atuação aumentará consideravelmente a expectativa de vida no ano de 2030.

Evitar acidentes, doenças, aumentar a qualidade de vida, prever possíveis desastres, fornecimento de informações vitais – esses são apenas alguns pontos de atuação desse novo tipo de tecnologia. Além de facilitar a vida humana, seu principal aspecto será a prevenção. Essa atuação refletirá consideravelmente no sentido financeiro, já que, ao prevenir, a economia será também impactada.

A ocorrência de casos de pessoas com doenças transmitidas por alimentos têm crescido exponencialmente no mundo todo. A mudança de hábitos de vida e, consequentemente, de hábitos alimentares impulsiona o aumento desses números. Nos EUA, por exemplo, cerca de 48 milhões de pessoas são diagnosticadas com algum tipo de intoxicação alimentar todos os anos.

Diante destes dados, alguns robôs já estão sendo projetados a fim de monitorar as condições ambientais do processo de produção de alimentos. Assim, além de melhorar a qualidade do sabor do alimento, os riscos de doença de origem alimentar serão reduzidos inúmeras vezes.

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Hoje, mesmo com todo o aparato tecnológico no campo da medicina, muitas pessoas ainda morrem sem nem ao menos saber se possuem alguma doença grave. Algumas dessas doenças se “camuflam” no corpo humano e só aparecem em estágios mais evoluídos e irreversíveis.

Assim, com o intuito de aumentar a longevidade, os nano robôs, de dimensões microscópicas, estão em processo de desenvolvimento para serem injetados no corpo humano. A ideia é que eles possam tratar diferentes doenças automaticamente e controlar instabilidades do sistema imunológico. Para Antonio Espingardeiro, membro do IEEE e especialista em robótica independente, “estes robôs em breve terão a capacidade de detectar doenças, desobstruir artérias ou mesmo fornecer injeções de medicamentos como a insulina. Coletivamente, esses recursos vão ajudar a identificar e tratar doenças em sua infância e permitir que nossos corpos funcionem corretamente por longos períodos de tempo”.

Em tempos de desastres naturais frequentes, os cientistas dedicam atenção especial para o desenvolvimento de tecnologia que auxilie em missões de busca e resgate de vítimas. Os robôs, intitulados Snakelike, são do tamanho de uma caixa de sapato e se movimentam como cobras.

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Em situações extremas e de risco, eles servem para cavar buracos, realizar exames iniciais na estrutura da área danificada e monitorar a vida humana. Estima-se que o uso de robôs terrestres, veículos aéreos não tripulados e veículos subaquáticos reduzirá o número de vidas perdidas em 50% até o ano de 2030.

De todas as apostas para o futuro na área da robótica, o que tem mais chamado atenção é o fato de já existir uma maneira dos robôs realizarem a morfogênese, ou seja, mudar de forma dependendo do objetivo. Para Espingardeiro, “há aspectos técnicos que ainda precisam ser trabalhados, mas, teoricamente, estes robôs morfogênicos poderiam se transformar em uma bola, formar uma ponte provisória, diminuir de tamanho ou aumentar sua forma para formar barreiras”. Segundo ele, a morfogênese representa processos biológicos em que os organismos desenvolvem a sua morfologia para melhor se adaptar, sobreviver e, finalmente, evoluir. Natureza e biologia representam uma grande inspiração para os sistemas de Robótica.

Pesquisadores estão desenvolvendo robôs e sistemas artificiais que possam se comunicar, compartilhar informações e tomar decisões para alcançar um objetivo comum.

O chamado Enxame Robótico consiste em um número

De todas as apostas para o futuro na área da robótica, o que tem mais chamado atenção é o fato de já existir uma maneira dos robôs realizarem a morfogênese, ou seja, mudar de forma dependendo do objetivo.

grande de robôs fisicamente simples, porém o diferencial é que sua atuação é baseada no comportamento de um grupo, ao invés de apenas um indivíduo. Assim, a forma como bandos de determinados animais se comportam servem como inspiração para os sistemas. As aplicações são as mais variadas, como, por exemplo, na gestão de tráfego, onde os robôs poderiam adquirir formas diferentes para formar barreiras e reorganizar o tráfego em determinadas situações. Na inspeção ambiental, terra, ar e água, os sistemas de Robótica poderiam compartilhar e cooperar para analisar a qualidade do ar e água, busca de incêndios ou identificar vestígios humanos. Em áreas de construção, redes de pequenos robôs poderiam mover-se em grupos para verificar edifícios, pontes e executar manutenção de tarefas.

Ao passo em que a tecnologia se desenvolve rapidamente, a preocupação com o alto controle que esse tipo de inovação exerce na vida das pessoas cresce em igual propor-

ção. Para Paul G. Ranky, membro do IEEE e professor do Departamento de Engenharia Mecânica e Industrial do Instituto de Tecnologia de Nova Jersey – NJIT, “uma das principais transições será a crescente confiança na ciência, contra a influência política, que muitas vezes distorce a verdade científica”.

Os novos experimentos não visam somente prolongar a vida humana. Uma preocupação iminente é a necessidade de desenvolver tecnologias mais sustentáveis, através do uso de materiais ecologicamente desenvolvidos e com baixo impacto ambiental. Para o professor, além de investir em produtos sustentáveis, também é preciso criar sociedades mais maduras no quesito e inserir essas inovações na educação das pessoas. “Nós devemos apoiar novas tecnologias, desde que elas possam ajudar a aumentar a qualidade de vida humana, sem causar danos a outras formas de vida”, completa.

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MODA, BELEZA E ESTILO

Corretivos Coloridos A Dailus PRO apresentou uma nova linha de corretivos faciais. A novidade desta vez é que eles são coloridos. O verde é ideal para camuflar marcas de acne, manchas e cicatrizes avermelhadas, já o amare-

lo neutraliza pequenos hematomas roxos e olheiras arroxeadas, o lilás camufla manchas amarronzadas e imperfeições amareladas e o coral é ideal para quem tem manchas brancas e falta de pigmentação na pele.

Para deixar os cabelos ainda mais

BONITOS

A dica para ter uma aparência ainda melhor é o Surf Spray, da marca Bumble and Bumble. O spray resulta em um look ondulado e com peso nas madeixas. Perfeito para quem está de olho nas tendências e quer conseguir o beach hair sem sair de casa. O produto custa 35 reais no site Beleza na Web.

Tênis personalizado A Jazz&Drum acaba de desenvolver um modelo de tênis baseado na história em quadrinho Sandman. O modelo traz a ilustração de Sonho e sua irmã Morte, retratando o capítulo final da série, quando os dois personagens se encontram. O modelo custa R$259,90.

Parfum d’Extase A Marchesa, grife que veste as atrizes mais bonitas de Hollywood, lançou uma novidade e tanto no mercado, o Parfum d’Extase. A primeira fragrância da marca é feita com notas de íris, violetas e frésias, e vem embalado em um luxuoso frasco com detalhes de cristal. O perfume custa cerca de 174 reais.

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NOVIDADES DO MUNDO DA WEB

O Foursquare está de

CARA NOVA!

A companhia disponibilizou mais opções para o usuário. Agora não é mais preciso que a pessoa tenha uma conta na rede para visualizar as fotos e dicas do aplicativo. A empresa reuniu todas as informações de check-ins e transformou em uma coleção de dados sobre locais de todo o mundo. Basta entrar e descobrir o que existe de interessante por aí.

Mais uma opção para o Android O uTorrent acaba de ser transformado em aplicativo e já pode ser baixado em aparelhos com o sistema operacional Android.

Embora ainda seja uma versão beta, o aplicativo possui um recurso que permite ao usuário limitar a velocidade de download e upload de arquivos.

Lockitron

Hoje, os investimentos em segurança são cada vez maiores. E, para manter sua casa segura, já é possível instalar um software na fechadura que só é destravado através do smartphone. O Lockitron é uma pequena caixa com acesso à internet que fica acoplada à porta e, para destrancá-la, basta que o “cadeado” seja liberado pelo celular.

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´ PERCIA COACHING ANDRE

WORKSHOP COM BASE EM COACHING FINANCEIRO COM PNL (Parte II)

WORKSHOP ESTRUTURADO: Neste workshop você encontrará passos para melhor gerenciar aspectos relacionados à construção e à manutenção do que se chama “prosperidade”.

-Trabalhando a vida pessoal Que coisas boas (experiências, sentimentos, momentos) quero para mim? Para minha família? Tente não pensar agora em posses materiais ou gasto monetário. Pense em “tesouros” abstratos: felicidade, união, saúde, bem-estar, segurança etc. Faça a lista em seu diário.

- Por que – especificamente – é importante que eu dê o melhor de mim para obter as coisas que escrevi anteriormente? Quais razões e justificativas apoiam o fato de que estou no caminho certo trabalhando por essas coisas? O que ganho se fizer? O que perco se não fizer?

- Quais emoções, sensações e sentimentos eu posso experimentar agora e no futuro por ir construindo esses resultados dia após dia em minha vida? Por que vai valer a pena?

Quais são os múltiplos ganhos? O que ganho se fizer? O que perco se não fizer?

- Trabalhando a vida profissional O que quero? Aprender a estudar, a desenvolver para aprimorar minha vida profissional? Onde estão as informações e recursos para que eu explore ainda mais meus talentos, habilidades e possibilidades? O que – especificamente – trabalhar por essas metas fará por mim de mais importante do que as atividades em si? Qual é o significado que minha vida pessoal e profissional terá quando eu tiver alcançado esses objetivos? O que ganho se fizer? O que perco se não fizer?

- Por que – especificamente – é importante que eu dê o melhor de mim para obter as coisas que escrevi anteriormente? Quais razões e

justificativas apoiam o fato de que estou no caminho certo trabalhando por essas coisas? O que ganho se fizer? O que perco se não fizer?

- Que emoções, sensações e sentimentos eu posso experimentar agora e no futuro por construir esses resultados dia após dia em minha vida? Por que vai valer a pena? O que ganho se fizer? O que perco se não fizer?

- Evolução espiritual e existencial Que crescimento espiritual ou vivência existencial devo buscar para minha satisfação pessoal e qual é o poder de contribuição para o meu crescimento, desenvolvimento e o crescimento e desenvolvimento do mundo ao meu redor? O que – especificamente – trilhar esse caminho fará por mim além das práticas em si? Qual é o significado para

Praticar a gratidão é de extrema importância. Não se trata de “saber” racionalmente pelo que deveria ser grato, mas sim “sentir profundamente”, expressando abertamente a gratidão. Sempre que possível. Diariamente.

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O que quero aprender a estudar, a desenvolver, para aprimorar minha vida profissional? Onde estão as informações e recursos para que eu explore ainda mais meus talentos, habilidades e possibilidades? minha vida e existência? Como saberei – especificamente – que estou progredindo nessa caminhada? O que ganho se fizer? O que perco se não fizer?

- Por que – especificamente – é importante que eu dê o melhor de mim para obter as coisas que escrevi anteriormente? Que razões e justificativas apoiam o fato de que estou no caminho certo trabalhando por essas coisas? O que ganho se fizer? O que perco se não fizer?

- Que emoções, sensações e sentimentos eu posso experimentar agora e no futuro por construir esses resultados dia após dia em minha vida? Por que vai valer a pena?

Quais são os múltiplos ganhos? O que ganho se fizer? O que perco se não fizer?

- Criando uma “rede mental” integrada para a prosperidade Como os motivos, fatores e expectativas pessoais, profissionais e espirituais podem trabalhar juntos, uns com os outros, construindo os resultados que desejo para mim? Como – especificamente – cada fator contribui para o sucesso e a prosperidade de outros fatores? Onde uma dessas

áreas ajuda a outra e vice-versa? Incentive seus aprendizes a escrever sobre essas relações em seus diários, com exemplos práticos que envolvam os aspectos de seu dia a dia. É importante visualizar essas relações com frequência.

Com essas informações, aumentamos as chances de buscar novos significados, planejar ações coerentes e consistentes, compondo um “novo mapa” para nossas vidas. Assim preparamos o terreno para a construção.

- Desenvolvendo a gratidão Pelo que já sou grato? Quais são os “tesouros” que já fazem de minha vida um acontecimento especial?

O que – especificamente - penso e sinto com relação a eles? O que – especificamente - estou fazendo e farei por eles para que continuem a abrilhantar minha vida? O que ganho me tornando ainda mais grato?

O que perco não me tornando ainda mais grato?

Praticar a gratidão é de extrema importância. Não se trata de “saber” racionalmente pelo que deveria ser grato, mas sim “sentir profundamente”, expressando abertamente a gratidão.

Sempre que possível. Diariamente.

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- Ampliando o conceito de gratidão O próximo passo é transformar o copo pela metade, cujo significado poderia estar sendo interpretado como “meio vazio” para “meio cheio”, o que ajudará a regular o Sistema Reticular que gerencia aquilo no qual focamos a atenção e para o qual direcionamos nossos recursos.

Quais são os desafios pessoais, profissionais e espirituais que está enfrentando em sua vida? Faça uma lista de seus desafios e agradeça a seu “Eu Interior” pela oportunidade que terá daqui por diante de aproveitar essa sinalização e crescer com eles. O que ganho se transformar o significado desses desafios?

O que perco se não transformar o significado desses desafios?

Do universo de cem por cento de seus desafios, escolha vinte por cento de cada uma das áreas: pessoal, profissional e espiritual. Se tiver dez desafios profissionais, trabalhe inicialmente com dois, e assim por diante.

Esses desafios podem ser vistos como sinais, e se referem à interação entre a pessoa e o mundo. Podemos trabalhar aquilo que depende de nós para termos uma chance de influenciar o outro no processo de comuni30 editorasermais.com.br

cação e interação.

Se, por exemplo, ainda tenho dificuldades em vender, contatar clientes, comunicar-me com meu filho etc., o que isso representa em termos de habilidades, conhecimento e atitudes que eu poderia estar aprendendo para meu desenvolvimento? Onde, quando e como posso trabalhá-las? O que esse trabalho fará por mim e por aqueles que me cercam?

- Agradeça ao seu “Eu Interior” por cada sinal que identificar e pelos passos que dará, em seguida, para investigar e implementar efetivamente sua caminhada nesta direção.

Tenha em mente o que é importante, por que é importante e o que sentirá e experimentará com o alcance dos resultados. Não pense em dinheiro neste momento. Pense em crescimento, melhoria da qualidade de vida. Comprometa-se verdadeiramente com o processo. Essa será sua maior fonte de riqueza...

Você provavelmente identificará muitas coisas a fazer. Num universo de cem por cento do que precisa ser feito, trabalhe vinte por cento daquilo que perceber em cada área, e para cada conjunto de coisas, com a finalidade de implementar uma habilidade, atitude ou o que quer

que seja. Tenha esse planejamento em seu diário ou agenda para que sua mente saiba o que está fazendo e para que possa acompanhar o processo. De tempos em tempos, pelo menos uma vez por mês, reveja seu fluxo de planejamento e decida o que precisa ser alterado. É imperativo que esse autogerenciamento aconteça. Assim, você desenvolverá habilidades cognitivas e comportamentais que servirão de base para futuras situações onde talvez tenha de gerenciar projetos, setores, grupos e outras coisas. A primeira organização a ser gerenciada, é nossa própria pessoa. Assim cultivamos coerência e consistência com futuras necessidades de gerenciar coisas, pessoas e situações que vão além de nós.

Para que a prosperidade aconteça na vida de uma pessoa, a mesma precisa – imprescindivelmente – transformar o significado de: problemas, dificuldades, limites, resultados obtidos, do efeito de todas essas coisas em sua vida, assim como sua crença sobre o que tudo isso representa e causa e o que acredita que poderá fazer com tudo isso. Ou o “termostato” que regula o “mapa interno” não mudará! Sem a mudança

Nesta caminhada, as pessoas nem sempre farão as escolhas mais certas, e nem sempre obterão exatamente os resultados que gostariam em cada etapa. do “mapa”, não há mudança profunda e verdadeira. A pessoa deve tomar posse deste processo e compreender que ele precisa ser construído passo a passo, com seriedade e comprometimento, ou nada de significativo vai acontecer.

Nesta caminhada, as pessoas nem sempre farão as escolhas mais certas, e nem sempre obterão exatamente os resultados que gostariam em cada etapa.

Como elas devem lidar com isso? Agradecendo ao “Eu Interior” por cada sinalização percebida e assim por diante, como acabamos de discutir. Nesses momentos, a pessoa deve ter em mente que a “mágica” é a construção do processo, é a persistência, o foco naqueles objetivos que escreveu, e que talvez possa encontrar outros caminhos ou mesmo rever, se for o caso, a viabilidade dos objetivos, se são factíveis, possíveis de serem realizados. Deve-se olhar com simpa-

André Percia Psicólogo clínico e hipnoterapeuta com formação internacional em Coaching. youtube.com/Andrepercia apercia@terra.com.br

tia para outras pessoas que estão atingindo resultados semelhantes e tentar adaptar as “receitas” que elas estão usando para suas realidades.

Ao longo da vida, muitas pessoas acabam ouvindo coisas, vendo exemplos e tirando conclusões equivocadas ou agindo de forma inadequada no que se refere a ganhar dinheiro, ter dinheiro, ter chances de realizar seus sonhos etc.

Ouvimos coisas como: “O Dinheiro não traz felicidade”. Claro que não, mas isso não impede que possamos ter dinheiro e ser felizes, pois não é o dinheiro que faz a felicidade ou infelicidade de ninguém. Mas a felicidade, a harmonia, a competência e a expressão de tudo isso no mundo podem trazer dinheiro como uma resposta do mundo ao que estamos oferecendo a ele.

Outros pensam que dinheiro corrompe... Dinheiro pode ser usado para “comprar” o mal ou o bem, assim como podemos usar qualquer outro recurso de que dispomos para um desses “lados”. Dinheiro pode ser usado para gerar projetos que beneficiam não só aqueles que têm dinheiro, como também aqueles que não o têm. A decisão é do “dono” do dinheiro.

Bibliografia: Coaching, Missão e Superação, desenvolvendo e despertando pessoas.

André Percia, Editora Ser Mais.

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CAPA Emerson A. Ciociorowski

A mulher executiva e a

ADMINISTRAÇÃO DO

TEMPO

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CAPA

P

ara a mulher executiva, a administração do tempo passa a ser um verdadeiro pesadelo na medida em que a complexidade das tarefas e a multiplicidade de papéis e obrigações ao longo do dia exigem cada vez mais disponibilidade de tempo, se tornando um grande fator de pressão diária.

O que acho mais interessante é que em 90% dos casos das pessoas que reclamam da falta de tempo, estas não têm a menor noção de como dispendem seu tempo.

Isso de certa maneira é fácil de explicar. Primeiramente pelo fato do tempo ser algo subjetivo, pois nossa percepção sobre o tempo está ligada à maneira que “percebemos” como o tempo passa. Você, leitor, já deve ter se deparado com a situação onde um dia você acha que o elevador está mais lento ou o semáforo está demorando demais para abrir. Isso é apenas seu sentimento que está ligado ao seu foco e, eventualmente, sua pressa naquele dia. Nem o semáforo

nem o elevador foram reajustados para lhe trazer aborrecimentos!

Sentimos o tempo em função da nossa necessidade e contexto. Quando viajamos despreocupadamente, podemos saborear cada minuto e temos a sensação que o dia passa muito mais devagar do que quando estamos em plena atividade.

Outro aspecto que dificulta as pessoas perceberem como usam o tempo é que palavras como administrar, planejar, gerir o tempo, em geral, não são muito bem vindas. Há certa aversão, e muito mais acentuada para determinadas pessoas sobre “planejar” o futuro.

Isso pode ser explicado pela teoria da “Linha do Tempo Cerebral”, desenvolvida por Tad James, tratada no livro Terapia da Linha do Tempo, (Editora Eko, 1989), fonte em que me baseio para desenvolver meus cursos de administração do tempo.

Com certeza minha abordagem acaba contrariando em muito os fanáticos por planilhas e instrumentos modernosos de gestão do tempo.

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CAPA

Como menciono no meu último livro “Executiva, a heroína solitária” (Editora Idéias e Letras, 2012): “Devemos levar em consideração que “administrar o tempo” envolve, essencialmente, a habilidade de obter maiores resultados com foco nas atividades mais importantes em termos de realização no longo prazo, e na prevenção de eventos que possam dificultar a consecução dos objetivos e das metas estabelecidas.

No caso das nossas heroínas (executivas), quero chamar a atenção para dois aspectos fundamentais na administração do tempo: o tempo e a energia dedicados à relação amorosa, seja com o marido, o namorado e suas variações, e a dedicação aos filhos.

Noto uma tendência natural em homens e mulheres de colocarem maridos e esposas, bem como filhos, num “pacote” chamado família. Por outro lado, tendo em vista minha própria experiência, somada à de inúmeros clientes com quem tenho trabalhado ao longo dos anos, colocar todos dentro do mesmo saco não é algo que pode dar certo ao longo do tempo.

A relação amorosa necessita ser cuidada com muito carinho e atenção e isso requer tempo a sós para o romance, o namoro, a surpresa, a comemoração de datas especiais, para viagens só do casal porque o parceiro sente falta, mas a tendência é cair num círculo tedioso e associar momentos praze-

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rosos a algo do passado.

Recordo-me de um cliente que, quando levantei essa questão, ele respondeu de pronto: “É isso mesmo, depois dos filhos, adoro a família da minha mulher e convivemos muito, com encontros de finais de semana, o famoso churrasco com a família, mas ela reclama que sente a minha falta, apesar de estar presente.

Isso é algo que tenho que trabalhar urgente!”.

Conversar, olho no olho, dar atenção focada em momentos sem a interferência de ninguém mais é o antídoto contra a mesmice e uma grande ferramenta para tornar-se íntimo.

Por outro lado, a relação com os filhos deve também ser focada e exclusiva. Momentos para ouvir, falar, colocá-lo no colo e trocar carinhos é importante para a relação entre mãe e filhos e para o desenvolvimento da criança.

Outro aspecto intrigante é que as executivas que reclamam do tempo, bem como profissionais liberais e empreendedoras, não utilizam nenhuma ferramenta de controle do tempo que poderia ser desde a velha agenda de papel até programas simples, mas que respondem muito bem no seu celular ou computador.

Muitas buscam ter tudo na memória, o que gera mais estresse.

Pois é, o pior é que essa falta de tempo traz consequências nocivas para nossa saúde mental e física.

O estresse constante nos desgasta de uma maneira incrível, ocasionando doenças, muitas vezes ir-

recuperáveis, como o diabetes e o infarto do miocárdio.

Administrar o tempo é fazer escolhas, optar por aquilo que é mais importante, que você acha que tem mais valor para você.

Parece simples não? Mas por que as pessoas não agem com base nessa premissa? Porque não têm tempo, estão pressionadas com inúmeras demandas, e estão com a mente agitada com a perda da capacidade de raciocínio. Nessa hora, a racionalidade é algo fundamental. O que perco e o que ganho se optar por fazer isto ou aquilo?

Administrar o tempo requer, na maioria das vezes, uma revisão de hábitos que estão enraizados.

Esses hábitos só serão mudados se fizermos uma profunda avaliação e concluirmos que, no processo de mudança de um hábito, nossos ganhos serão maiores e mais importantes do que nossas perdas.

Portanto, se você realmente quiser ter sucesso na administração do seu tempo, faça uma profunda avaliação do valor das coisas que são importantes para você na sua vida pessoal e na rotina de trabalho. Administrar bem o tempo com base em seus valores lhe dará a oportunidade de focar naquilo que realmente é importante para você, trará mais objetividade para sua vida, mais resultados, e uma sensação de realização muito maior.

• Faça um diagnóstico de como você usa seu tempo;

CAPA

Dicas extraídas do livro

“Executiva, a heroína solitária”

• Estabeleça como você gostaria de utilizar seu tempo em função dos seus principais valores; • Faça uma lista de coisas que você faz e poderia ser cortado do seu dia a dia; • Avalie sua logística diária como transporte, visitas, pegar as crianças no colégio, idas e vindas para compras, exercício físico, etc; • Lembre-se de tempo para namorar! Sempre!; • Estipule tempo para o lazer e ócio; • Simplifique sua vida. Criamos hábitos desnecessários; • Cuidado com a escravatura do celular e e-mails; • Procure tecnologias que favorecem seu tempo; • Deliveries, compras por internet, etc.

• Se você tem uma secretária, cuidado para ela não lhe roubar tempo com coisas desnecessárias; • Procure ajuda de um profissional;

• Faça reuniões objetivas; • Promova a administração do tempo no seu grupo de trabalho; • Faça follow-up sistemático; • Organize suas tarefas de preferência pela manhã; • O fato é que realizar várias tarefas ao mesmo tempo como atender o telefone, abrir correspondência e assinar papéis sobrecarrega o cérebro; • Se você quer fazer o melhor, concentre-se em uma tarefa por vez, focando toda a sua energia nela.

Experimente e veja como você ganhará eficiência; • Se você está habituada por anos a fazer várias tarefas ao mesmo tempo, isto pode lhe trazer ansiedade. Isto é natural, você pode ir mudando aos poucos; • É absolutamente louvável sair depois do horário para cumprir com um novo projeto, terminar uma tarefa extra ou atender uma campanha específica. Fazer disto uma exceção é perfeito, mas uma regra é sinal de péssima administração de tempo, demonstrando sua ineficiência a começar por negociar prazos. Não dê asas aos malucos e aos ineficientes.

Emerson A. Ciociorowski Foi pioneiro na introdução do conceito de “coaching” no Brasil e desde 1996 desenvolve este trabalho atendendo em sessões individuais e em grupos voltado para área pessoal e profissional. editorasermais.com.br 35

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JO GO RÁ PI DO 36 editorasermais.com.br

Paula Picarelli

Conheça um pouco sobre a vida da atriz que, hoje, se dedica ao teatro.

- Hoje você está no teatro com o espetáculo “Ficção”. Quais são os principais desafios desse monólogo, já que você interpreta uma personagem de si mesma?

A pesquisa da Cia Hiato nesse espetáculo era descobrir os limites entre ficção e realidade. Nos perguntamos como é possível levar o real para a cena e acabamos descobrindo que estamos cercados da ficção o tempo todo na vida. As peças anteriores do grupo sempre usaram as histórias dos artistas em cena, mas não tão diretamente como em “ficção”. Aqui isso foi radicalizado, nossas biografias estão escancaradas, cada um dos seis monólogos são muito pessoais, mas sempre no jogo ficção/realidade, mantendo o público nesse lugar de desconfiança, de duvidar se o que está vendo é ver-

dade ou não. E aí, no meu caso, me fazer como personagem me fez decupar e catalogar meus próprios gestos, jeito de falar, de andar, como faço em construções de personagens propriamente ditos. Identificamos nas reações do público que efeito causava uma cena menos “construída” e uma cena mais “desenhada”. Quando a realidade “parece” entrar em cena a sensação do público é meio desconfortável, como se aquilo não pudesse estar ali, e então usamos isso com consciência, desejando esse efeito em momentos escolhidos. O próximo passo, do novo projeto, será investigar o extremo oposto, qual é o limite da teatralidade, da construção em alta expressividade.

- Quais as principais dificuldades enfrentadas pelos atores que se dedicam exclusivamente ao teatro?

Todo o processo de levantamento de um espetáculo é bem trabalhoso. O surgimento da Lei de Fomento ao Teatro mudou muito a cena teatral paulistana, possibilitando que muitos grupos produzam projetos de pesquisa, essenciais para a criação de novas linguagens. Com um pro-

jeto aprovado, você tem que correr atrás das pautas dos teatros. Hoje, a procura é muito grande, os teatros tem fechado sua programação cada vez com mais antecedência.

Depois, com o espetáculo pronto, vem o trabalho de divulgação. Todo esse processo tem que dar conta ainda, no caso de ter sido aprovado num edital público, da demanda de requisitos que os editais exigem, mas que na maioria das vezes não tem orçamentos coerentes com essas exigências.

Então, em muitos casos, os grupos buscam apoios em entidades como o SESC para conseguir viabilizar um projeto.

A verdade é que é muito difícil conseguir viver apenas do teatro, ou apenas da criação. Todas as pessoas que conheço se desdobram em mil trabalhos, ou dando aulas, ou mesmo em profissões chamas “de sombra”. Mas isso é cada vez mais visível em várias outras áreas, não só no teatro.

- Quando as pessoas decidem ingressar na carreira de ator, existe uma tendência, de maneira geral, a estarem voltadas a buscar um espaço na TV ao invés do teatro? Por quê?

Não tenho esses dados para dizer se a procura por TV é maior que pelo teatro. Vejo muita gente nova aparecendo na cena teatral com seus sonhos, novas visões de mundo e maneiras de criar. Mas, sim, existe uma mentalidade, e isso gera muitas discussões no meio teatral, de que só é possível se realizar completamente como atores na televisão. Se seu interesse não for esse, se seu caminho não passar pela TV, seu trabalho não será valorizado. Isso tem a ver com a sociedade em que vivemos, com o valor que nosso país dá para a cultura de um modo geral. Espero que essa mentalidade mude, espero ansiosamente por isso.

- Estar na televisão permite uma estabilidade maior na carreira de um ator?

Vejo que mesmo dentro da TV, tendo seus nomes reconhecidos, seus trabalhos consagrados, os atores continuam tendo que cavar seu espaço, sempre. E com a idade isso se intensifica, porque há menos papéis e a televisão hoje tem mais procura e mais espaço para atores jovens. A televisão pode oferecer estabilidade financeira, mas não criativa. O teatro te dá autonomia como artista criador, mas não financeira.

O ideal seria conseguir conciliar as duas coisas? Talvez sim.

- Um dos grandes dilemas na vida das mulheres é ter que conciliar a vida profissional com a maternidade e, por conta disso, muitas delas acabam abandonando o desejo de ser mãe por conta da carreira. Como você lida com essa situação?

Estou num esforço enorme de conseguir me focar e apenas fazer o que quero e acredito muito. Antes da minha filhota eu tinha tempo e fôlego para me jogar em mil projetos e ver no que dava. Agora sou mais seletiva para conseguir trabalhar, curtir a família e me cuidar. Se tento manter o ritmo antigo adoeço, minha saúde tem sido meu maior parâmetro.

Uma coisa incrível que acontece quando a gente tem um filho é que você quer ser melhor para ele. Quero ser melhor artista, melhor pessoa, melhor mulher para ser o melhor exemplo possível para minha filha. Tudo muda de sentido, e isso é muito bom.

- Quais são os planos para sua carreira daqui para frente?

Existe um grande desejo que você gostaria de realizar?

Estamos para fechar o calendário de viagens da Cia Hiato com os espetáculos “O Jardim”e “Ficção”, as que já estão confirmadas são para Santiago, no Chile, no Festival Santiago a Mil e Rio de Janeiro e Brasília, pela Caixa Cultural.

No mais, tenho dois projetos de teatro e um para a TV que estão em fase de pré-produção. Quero realizar um projeto que alie uma cobertura jornalística sobre teatro e atuação para TV.

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OTIMISTA ^ OMAR SOUKI

A MELODIA DA VIDA

N

o início do século passado, uma milionária norte-americana optou por morar em uma luxuosa suíte do Waldorf Astoria, na época, o hotel mais sofisticado de Nova York. Um belo dia, acordou de mau humor e foi reclamar ao gerente de que há dias não conseguia descansar. Relatou-lhe que no quarto vizinho algum “cabeça-de-vento” ficava martelando no piano sem parar.

— Pago uma fortuna a cada semana, e se não mudarem de quarto esse principiante, que não me deixa dormir, serei eu quem vai mudar de hotel.

— Desculpe minha senhora — respondeu educa-

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damente o gerente —, eu não sabia que isso estava acontecendo. Vamos ver . . . O quarto vizinho ao da senhora está sendo ocupado por . . . Ah, claro! . . . Não há dificuldade na mudança. Ele vai concordar, é uma pessoa muito polida e atenciosa . . .

— Quem é? — perguntou a senhora com curiosidade crítica.

— Ignacy Paderewski (famoso pianista e compositor polonês), que deve estar ensaiando para o seu próximo concerto no Carnegie Hall.

— Paderewski! — exclamou a senhora —, não diga!

Não o mude de quarto, não. Amo Paderewski.

A partir desse dia, ela, então, passava horas escutando os ensaios do grande mestre do piano.

A vaidade também contava: a cada dia telefonava para uma de suas amigas para dizer qual tinha sido a composição interpretada pelo pianista polonês.

Pergunto: você está mais sintonizado com o barulho ou com a melodia da vida? Escutamos mais àquilo a que prestamos mais atenção. Se for ao ruído, às coisas que não deram certo, ao lado perverso da humanidade, será isso que a vida vai acabar tocando para nós. Mas, pelo contrário, se prestarmos mais atenção ao sorriso da criança que acaba de despertar do nosso lado, ao almoço gostoso que alguém nos preparou e ás inúmeras ações humanitárias realizadas ao redor mundo, então, a sinfonia da vida vai tocar para nós. Podemos até mesmo ver nos desafios do dia a dia, oportunidades de superação. A escolha é nossa e de mais ninguém.

Kahlil Gibran disse: “gosto que haja dificuldades em minha vida, pois quero e espero superá-las. Sem obs-

táculos não haveria nem esforço, nem luta. A vida seria insípida”.

Pesquisas com ratos de laboratório demonstram que os ratos que são submetidos a desafios desenvolvem mais conexões neurais do que aqueles que conseguem alimento sem esforço. Também foi descoberto que, quando alguém se aplica para resolver problemas difíceis, seu cérebro produz uma substância chamada noradrenalina, que estimula as ligações neurais. Essas ligações formam redes que aumentam a inteligência da pessoa. Portanto, não devemos deixar que os desafios nos intimidem. Pelo contrário, é importante encará-los de frente e descobrir que, por traz de cada problema, se encontra uma oportunidade de crescimento. Estar atento à sinfonia da vida pode ser uma arte. Para praticá-la é necessário paciência, serenidade e leveza de espírito. É preciso respirar de forma mais calma e andar um pouco mais devagar. Enfim, é necessário ter fé!

“ P.h.D. em comunicação pela Ohio University, nos EUA, e autor de mais de 30 livros.

Coautor do livro Ser+ com Palestrantes Campeões. www.souki.com.br omarsouki@bol.com.br

Escutamos mais àquilo a que prestamos mais atenção. Se for ao ruído, às coisas que não deram certo, ao lado perverso da humanidade, será isso que a vida vai acabar tocando para nós.

“

Ômar Souki

A fé é a qualidade que nos permite ver em cada limão uma limonada e em cada pedra do caminho, o degrau de uma escada. Mesmo quando temos de enfrentar limitações físicas é importante ver o lado positivo de tudo que nos acontece.

Por exemplo, Thomas Edson, o famoso inventor, quando percebeu que estava ficando surdo disse que até isso tinha um aspecto positivo: não ia precisar escutar mais as reclamações de pessoas pessimistas e poderia, assim, prestar mais atenção à sua voz interior. Temos de enfrentar, com frequência, situações difíceis e indesejáveis. Em vez de reclamar e esmorecer, podemos ver cada desafio, cada obstáculo, cada dificuldade, cada problema como uma oportunidade de lapidação de nosso espírito. Um exercício para torná-lo cada dia mais indomável.

Enfim, onde antes ouvíamos barulho poderemos começar a escutar a gostosa melodia da vida!

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MARIAH BRESSANI

MERCADO DE TRABALHO

3ªidade O Valor da

nas Organizações

E

stamos em pleno século XXI, vivendo na pós modernidade – na Era do Conhecimento – e com a economia mundial globalizada.

Desde as últimas décadas do século passado, os avanços tecnológicos e de comunicações acontecem a passos largos, numa progressão geométrica, e, atualmente, o conhecimento tornou-se recurso de primeira necessidade para a sociedade em âmbito geral. Com tudo isto, tornou-se possível o acesso facilitado às informações e suprimentos técnicos e tecnológicos, promovendo profundas e significativas mudanças no modo e estilo de vida das pessoas e na forma

de produção das organizações.

Então, como uma organização pode conseguir vantagem competitiva neste novo modelo de economia?

Como criar diferenciais num produto em relação ao do concorrente?

Hoje, as grandes organizações, aquelas de maior sucesso, já sabem que o seu diferencial está em colocar foco na gestão do conhecimento.

E a única forma de uma organização conseguir obter, acumular e “armazenar” esse bem tão precioso – o conhecimento – é através dos seres humanos, ou seja, os seus empregados. Assim, são estes os processadores e geradores de conhecimento, que poderão promover sua competitividade e perenidade no

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mercado. São eles os verdadeiros ativos na gestão do conhecimento.

Senilidade x Senioridade Através das pesquisas do IBGE, sabe-se que o Brasil está se tornando um país de idosos: nascem menos bebês e as pessoas vivem mais.

E aquela imagem pejorativa e estigmatizada do idoso senil, vivendo um período de vida de decadência física e mental e incapaz de manter-se produtivo, está ficando no passado, tornando-se coisa do “outro século”, literalmente.

Atualmente, graças àqueles avanços tecnológicos e com os progressos da ciência, a sociedade ganhou, entre diversos aspectos, benefícios ex-

MERCADO DE TRABALHO

pressivos nos tratamentos de saúde, com medidas profiláticas de doenças, bem como, mais mobilidade e conforto material, que milhares de pessoas usufruem, promovendo, portanto, melhor qualidade de vida e tornado possível chegar à maior longevidade, com as capacidades intelectual, emocional e social preservadas, com mais saúde, energia e disposição e, portanto, ainda ativas e produtivas.

Neste novo cenário social, o processo de envelhecimento mudou e a pessoa da terceira idade pode alcançar a senioridade, pois, no decorrer de sua vida e do exercício de suas atividades e experiências profissionais, elas conseguem acumular conhecimentos adquiridos, através do aprendizado contínuo, cada vez mais necessário, alcançam elevado grau de sabedoria, tendo maior consciência de seus recursos, limitações e atos e suas consequências. O resultado é superior senso de competência e responsabilidade e mais atenção para produzir um bom trabalho.

Tendem também a desenvolver melhor visão estratégica e serem mais assertivas, prudentes, acessíveis e adaptativas, detentoras de credibilidade e liderança conquistadas.

E, deste modo, esse novo perfil de pessoa e profissional de “personalidade sênior” serve de modelo e referencial positivos para as gerações posteriores.

Senioridade x Sênior Fazendo uma ressalva nesta reflexão: ser sênior no patamar da carreira não significa necessariamente alcançar a senioridade, pois esta vai além da gestão de carreira. Afinal, a senioridade é uma personalidade sustentável, com um mix de ingredientes, como a autoestima, o autovalor e a autoimagem, positivamente articulados entre si, ou seja, é ter um senso do Eu equilibrado, tornando-se uma pessoa respeitada e digna de credibilidade.

Neste sentido, o coaching é um processo interessante que propicia alcançar “personalidade sênior”, pois trabalha todos os seus ingredientes, promovendo a excelência não só na gestão da carreira como também no exercício do bem viver.

Aposentar.... ou não Atualmente, a geração que já passou dos 50 anos e está chegando à terceira idade, é aquela que acompanhou e testemunhou de perto as muitas e significativas mudanças históricas: a virada para o século XXI, com as múltiplas transformações das tecnologias e das comunicações e a “implantação” da Era do Conhecimento e da economia globalizada. Mais do que qualquer outra geração, essas pessoas tiveram que ter muita flexibilidade, resiliência e capacidade de adaptação no decorrer de todo esse processo.

São verdadeiros arquivos vivos.

Estão também “inaugurando” uma nova terceira idade: pessoas com grande acúmulo de conhecimento devido àquela vivência e com muita disposição de continuar em atividade. Porém, estão no tempo de começar a pensar seriamente na aposentadoria.

Aqueles que estiverem dispostos a continuar no mercado de trabalho, poderão ter a opção de manter-se na mesma função que antes ocupavam ou fazer uma reciclagem profissional e buscar uma recolocação em outras funções, que pode ser em consultoria, mentoring, coaching ou treinamentos dos jovens que estão chegando agora no mercado trabalho.

A organização que se dispuser a perceber a pessoa da terceira idade como alguém que ainda tem muito com o que contribuir para a sociedade com sua expertise e “personalidade sênior” e mantê-lo em seu quadro de funcionários, mostrará o valor que dá ao seu capital humano, estabelecerá um novo paradigma relacional ao montar equipes com diversidade de gerações e, com certeza, estará tendo uma visão futurista.

Afinal, é importante ressaltar que, devido aos fatores citados neste artigo, daqui para frente, cada vez mais, as organizações terão verdadeiros mananciais de senioridades – em qualquer departamento – com talentos lapidados através de carreiras e vidas bem sucedidas.

Mariah Bressani Psicóloga, psicoterapeuta, master coach, palestrante e escritora do livro Master Coaches da Editora Ser Mais. mariahbressani.blogspot.com

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Marcelo Ortega

VENDAS

O vendedor e suas chances

DE LIDERAR UMA EQUIPE DE VENDAS

V

endedores têm tudo para liderar equipes, mas precisam aprender muito sobre isso. Na vida estamos sempre aprendendo, temos que ter humildade para adquirir conhecimentos constantemente e, assim, continuarmos sempre nos desenvolvendo em todos os aspectos, seja voltado para a área pessoal ou profissional.

Um vendedor experiente e que almeja liderar uma equipe normalmente incorre em erros que o levam a fracassar:

- Prepotência, arrogância: o vendedor que sabe tudo; - Falta de preparo gerencial; -Falta de carisma e capacidade de treinar pessoas; - Não conseguir deixar de ser vendedor; - Fazer em vez de ensinar como se faz; - Informalidade e improviso demais; -Nenhuma formação ou conhecimento sobre liderança; - Falta de planejamento estratégico.

Você se identificou? Não se culpe, elas são normais entre os vendedores experientes. Reconhecer tais atitudes é o primeiro passo para conseguir mudá-las.

O fato de ser um grande vendedor ou de ter experiência ampla em vendas ajuda em muito na hora de liderar equipes. Costumo dizer que quem nunca trabalhou em vendas não deveria ensinar como se vende. É fundamental ter conhecimento na prática para dizer como se deve fazer. “Se você não sabe fazer, é provável que não saiba mandar fazer!”

Contudo, evitar os erros acima é imprescindível para assumir o novo papel. A humildade e o carisma são virtudes centrais para conquistar uma equipe e fazer com que as pessoas aceitem a pressão necessária em muitos momentos nas vendas.

Quando nos tornamos gerentes, nem sempre seremos líderes. Isto se deve ao simples fato de que as pessoas não gostam de imposições, ainda mais quando falamos de vendedores. Ven-

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dedores não gostam de ter um chefe, muito menos de serem controlados.

Talvez seja a profissão mais rebelde e livre, em que se cultua a frase: vendedor faz seu tempo e salário.

E é verdade, a grande maioria dos vendedores querem ser livres e ganhar muito bem. Para isso, sofrem com a pressão das metas e precisam ser velozes e eficazes. Tudo que interrompe o trabalho do vendedor junto a seus clientes é para ele algo desnecessário e chato de fazer.

O líder precisa controlar sua equipe e dar a cada vendedor apoio no lado estratégico da venda. Cada empresa tem seu método de gerenciamento, aliás, quando se tem um método definido. Vemos muitas empresas sem nenhum tipo de ferramenta de controle, inclusive, poucos gerentes fazem previsões em vendas, mapas de oportunidades, medem crescimento e desempenho, vendas por mix de produtos, entre outros. Quando o gerente tem apenas o papel de cobrar resultado sem apoiar na conquista do

VENDAS

mesmo, ele se torna apenas o gerente, sem ter o papel de liderança que tanto se espera na equipe.

Por outro lado, quando o gerente tem muito carisma e é “amigão” de todos, ele tem vantagens claras de relacionamento, mas ainda assim terá dificuldades na hora de impor pressão, de cobrar produtividade e exigir o alcance das metas. Perceba que é uma equação complexa e requer muito preparo, pois não existe uma receita de bolo que vai lhe credenciar a gerenciar vendedores.

O grande segredo é ter visão macro, que analise e perceba amplamente o andamento dos processos comerciais, das pessoas envolvidas e se sua performance individual e global. É preciso abandonar os hábitos de vendedor e passar a trabalhar para a equipe.

“Liderança não é gerencia, gerencia não é liderança. Liderança é Liderança. Se você não trabalha para sua equipe, você não conhece liderança, conhece apenas tirania”. Dee Hock, fundador da Visa.

Acredito que um vendedor possa se tornar um grande líder: supervisor de equipes, gerente de vendas ou diretor comercial. Depende de atitude e comportamento adequado a isso. Comigo foi assim, passei por todas estas eta-

pas e garanto que não foi nada fácil.

Jamais demiti alguém dizendo a ela que empresa estava num momento difícil. Sempre disse os reais motivos pelos quais as pessoas estavam se

O grande segredo é ter visão macro, que analise e perceba amplamente o andamento dos processos comerciais, das pessoas envolvidas

mento perdem o grande vendedor e arrumam um problema.

Ao ter um cargo na gerência comercial, sua maior responsabilidade passa a ser a de transformar os piores vendedores em campeões de vendas, fazendo o máximo para reduzir a distância que separa aqueles que vendem menos dos que vendem mais: 20% da equipe de vendas fazem 80% do resultado (a famosa lei de Pareto).

Não adianta demitir! Como líder, o que realmente me incomodava era demitir alguém sem ter lhe dado chance de mostrar seu valor, simplesmente por que o vendedor(a) não atingiu a meta. Será que eu fiz algo para ajudá-la a mudar isso? Essa era a pergunta que eu me fiz por algumas vezes e que líderes inteligentes devem se fazer.

desligando da empresa, pois acredito que a transparência e a congruência torna mais forte a relação do líder com a equipe.

Uma grande verdade é que muitas empresas que promovem aqueles que vendem mais, sem considerar seu perfil de liderança, carisma, nível de engajamento e poder de gerencia-

Marcelo Ortega Vendedor, treinador, palestrante e fundador do Instituto Marcelo Ortega. Autor dos Best-Sellers: Sucesso em Vendas e Inteligência em Vendas – Ed. Saraiva. www.institutomarceloortega.com.br www.marceloortega.com.br

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Prof. Douglas de Matteu

MARKETING

Neuromarketing para potencializar os Resultados

do Marketing

A

mente humana é extremamente fascinante e poderosa! Nesse sentido, convido você, leitor, a mergulhar no incrível mundo do Neuromarketing e compreender um pouco como Neurociência e Marketing podem ser integrados.

A imaginação nos permite visualizar, ouvir e até sentir fisiologicamente aquilo que pensamos. Faça o teste: imagine agora à sua frente uma grande lousa verde, imagine uma mão com grandes unhas se aproximando da lousa. Visualize as unhas tocando e arranhando a lousa emitindo um

terrível som estridente! Sentiu? Se você realmente imaginou, pode ter sentido um arrepio ou algo do tipo.

Isso porque o cérebro não consegue diferenciar o real do imaginado.

Para evidenciar essa afirmação, de que o cérebro é incapaz de distinguir o real do imaginado, temos o exemplo do cinema quando nos emociona ao ver um filme, dependendo da cena é comum até mesmo as pessoas chorarem, ou seja, a ficção, o irreal assume papel de real naquele momento e sentimos emoções. Tal abordagem pode e é utilizada em comerciais.

Nosso cérebro é dividido em hemisfé-

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rio direito e esquerdo, o esquerdo é racional e direito emocional, logo, para uma efetiva comunicação precisamos ser lógicos e também emocionais.

Podemos plantar as sementes oriundas dos conhecimentos científicos sobre nosso sistema nervoso, no fértil terreno do marketing, o que pode gerar árvores vistosas, fortes e render frutos saborosos.

Para plantarmos essas ideias precisamos de profissionais de Marketing ávidos por conhecimento e que considerem a integração dos conhecimentos neurológicos com o Marketing, o que dá base para Neuromarketing.

MARKETING

Os profissionais de marketing vivenciam o constante desafio de destacar suas marcas, produtos e serviços em um cenário de hipercompetição organizacional. Para vencer esse desafio, o profissional de Marketing precisa estar apto a utilizar dos conhecimentos disponíveis. Nesse sentido, a neurociência é uma área do conhecimento humano que pode contribuir significativamente com os resultados de marketing.

O cérebro ainda é um desafio para a ciência moderna, porém os estudos já realizados sinalizam possibilidades para compreendermos melhor nossos clientes, em especial no que tange às necessidades e desejos.

Como exemplo para uma efetiva comunicação de Marketing podemos considerar aspectos do funcionamento da mente humana, em especial como o cérebro captura a “realidade”. Conforme mencionado no início do artigo, o cérebro humano constrói facilmente imagens, sons e sensações. Para tanto, basta um estimulo ou conjunto deles.

Como estimular as pessoas e serem efetivas na comunicação Para que a comunicação seja efetiva precisamos compreender que o cérebro humano captura a realidade através de nossos sentidos, ou seja, visão, audição e cinestesia, que compreende o paladar, tato e o olfato.

Logo, para uma maior efetividade na comunicação, o profissional de Marketing deve desenvolver ações que perpassem pelos sentidos humanos, isto é, que estimulem a mente usando a linguagem da mente. Todos nós temos um sentido dominante, seja visual, cinestésico ou auditivo e que envolva a emoção.

mente? Qual sua sensação?

O cérebro ainda é um desafio para ciência moderna, porém os estudos já realizados sinalizam possibilidades para compreendermos melhor nossos clientes, em especial no que tange as necessidades e desejos.

Quando a comunicação é em massa devemos estimular todos os sentidos. Pense, veja, ouça e sinta o seguinte exemplo em uma praça de alimentação de um shopping: 1-Pizzaria do Tiozinho: possui uma fachada simples com o nome da pizzaria, um letreiro com nomes das pizzas e os seus respectivos valores fixado na parede e um cardápio em uma pasta preta com sulfites impressas em preto e branco com os dizeres: “Pizza de Mussarela com rodelas de tomate”, entre outras.

2 - Pizzaria Profissional de NeuroMarketing possui uma fachada com cores quentes considerando a psicologia das cores. Possui telas de LED que exibem imagens das saborosas pizzas em movimento. É possível ver e perceber a quantidade generosa de queijo borbulhante e regado com delicioso molho de tomate e fatias vistosas de tomate em uma massa fininha e crocante. Aparecem também imagens de pessoas sorrindo e saboreando com muita alegria e entusiasmo a magnífica pizza de Mussarela. Ao fundo, é possível ouvir uma voz macia e envolvente narrando o processo de produção da pizza conforme descrito no cardápio.

O cardápio contém imagens de variadas e deliciosas pizzas com os dizeres: deliciosa massa fininha e crocante, coberta com generosas e deliciosas fatias queijo Mussarela, regadas com o saboroso molho de tomates do Pizzaiolo e rodelas especiais de tomates selecionados.

Qual imagem foi criada em sua mente agora? Qual sua sensação?

Perceba que na breve leitura dessa matéria você pode ler o caso da Pizzaria do Tiozinho como um texto simples sem referências de estimulo neurológico. Outra estratégia interessante é conversar com o inconsciente, utilizando metáforas e situações que associem o produto e serviço a sentimentos positivos como alegria, liberdade e felicidade.

Qual imagem foi criada em sua

Prof. Douglas de Matteu Presidente da Associação Brasileira dos Profissonais de Marketing, Practitioner em Programação Neurolinguística, Head Trainer e Master Coach. Autor e coordenador de livros da Editora Ser Mais.

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~ Mauricio ´ Guimaraes

CORPORATIVO

Responsabilidade social e

BENEFÍCIOS FISCAIS

Q

uando falamos em responsabilidade social e a sua relação com os benefícios fiscais surgem muitas dúvidas tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

Este é desafio que o governo enfrenta criando regras e procedimentos transparentes para que Organizações Não Governamentais possam usufruir deste benefício, atraindo empresas e cidadãos engajados na multiplicação da cidadania.

Mas de fato, como funciona e quem pode contribuir? Muitas pessoas e empresas já se beneficiam da

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isenção fiscal em projetos socioeducacionais e socioculturais, direcionando parte de seu IR (Imposto de Renda) para financiar projetos de ONG’s e outras instituições sem fins lucrativos.

As duas principais leis que permitem este tipo de ação social são o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90) e a Lei Rouanet (Lei 8313/91) que aprovam esta prática.

Ambas as legislações permitem que 100% do valor direcionado a projetos previamente aprovados sejam abatidos no pagamento de IR. Estima-se que atualmente na cidade

CORPORATIVO

de São Paulo apenas 2.000 pessoas físicas e jurídicas direcionam recursos por meio da Lei Rouanet para 3.700 projetos culturais, nem sempre de cunho social. Já para o FUMCAD (Fundo Municipal da Criança e do Adolescente), vinculado ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente estabelecido pela lei de 1990, os números são ainda mais desanimadores.

Mas é devido a estas legislações que muitas organizações sociais ou ONG’s, conseguem suprir parte da demanda não atendida pelos programas sociais do Governo. São milhares de projetos espalhados pelo Brasil que revertem seus recursos a muitas famílias.

Para contribuir, o processo mais importante é escolher um projeto e organização. Faça uma pesquisa criteriosa sobre o histórico da entidade ou ONG, solicite as certificações, averigue a idoneidade dos dirigentes e da aplicação dos recursos nos últimos anos. Confira também a exposição de resultados, exija um relatório detalhado pontuando a verba arrecadada e onde foi empregada. Certifique-se também se a organização possui uma auditoria externa qualificada, isso sem dúvida, reflete em sua transparência e credibilidade.

Pronto! Agora é muito simples.

Cada legislação apresenta seu pró-

prio procedimento, mas sem segredos ou dificuldades adicionais. No caso do FUMCAD é necessário depositar na conta corrente do fundo municipal escolhido e encaminhar uma carta à organização comprovando o depósito. Já para a Lei Rouanet, basta solicitar à ONG os dados bancários do projeto. A única variável nos direcionamentos é o percentual de imposto que pode ser aplicado. Para pessoas físicas, o limite é 6% do IR para cada legislação, independentemente do número de projetos. Já para empresas, o limite para a Rouanet é 4% e 1% para o FUMCAD. Mas a regra não abrange todas as empresas, visto que a isenção é dada somente àquelas que atuam no modelo de apuração de lucro real, o que diminui muito o acesso aos programas.

Muitos são os benefícios de apoiar um projeto social. Além do incentivo governamental, a empresa pode ser envolver na execução do projeto, criar espaços para voluntariado corporativo e absorver valores com a troca de experiências. Afinal, que funcionário não quer trabalhar em uma empresa que se preocupe com algo mais do que o lucro?

Maurício Guimarães Gerente de mobilização de recursos da ONG Ação Comunitária.

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´ Valtermario Rodrigues

~ GESTAO

PLANEJAR É PRECISO

O

1º - Não mensuraram a quantidade necessária de dinheiro para a viagem;

planejamento, se não é garantia de sucesso, pode minimizar situações indesejadas no dia a dia das empresas e até em nossa vida pessoal. Nos exemplos a seguir, essa afirmação fica evidenciada: Há algum tempo, o casal, Sr. Martins e Dona Valentina resolveu fazer uma viagem de férias. Idealizaram a viagem dos sonhos, entretanto, por falta de planejamento, alguns aborrecimentos aconteceram:

2º - Chegaram atrasados ao aeroporto para realizar o check-in e quase perderam o voo; 3º - Perceberam, ao chegar à cidade destino, que não anotaram o endereço do hotel onde ficariam hospedados; 4º - Levaram uma quantidade excessiva de roupas para uso em um único final de semana. Resultado: tiveram que pagar excesso de bagagem.

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~ GESTAO

Sr. Danilo Andrade, após 23 anos de trabalho em uma grande empresa, aposentou-se e resolveu montar seu próprio negócio. Por falta de um plano de negócios que contempla, dentre outros itens, um estudo detalhado de mercado, a elaboração de um plano de marketing, planejamento de vendas e planejamento financeiro com definição do capital de giro, despesas fixas e variáveis, após dois anos de funcionamento a empresa fechou as portas.

As histórias contadas acima são fictícias. Qualquer semelhança com nomes, pessoas ou algum acontecimento real é mera coincidência.

Engana-se quem pensa que esses fatos não são corriqueiros. É comum pequenas, médias e até mesmo grandes empresas pecarem no quesito planejamento e, fatalmente, enfrentarem dificuldades no mercado, que, aliás, a cada dia está mais competitivo.

Em 2010, 58% das empresas de pequeno porte fecharam as portas antes de completar cinco anos. Em relação a 2009, este índice era de 62%. Segundo o Sebrae, os fatores

que mais influenciam no processo de mortalidade das micro e pequenas empresas são: falta de planejamento, de técnicas de marketing, de avaliação de custos e fluxo de caixa, entre outros.

Em um planejamento não devemos esquecer-nos dos mínimos detalhes, assim como dizia um personagem da TV: “Eu gosto das coisas muito bem explicadinhas, nos mínimos detalhes”.

Segundo Peter Drucker, guru da administração: “O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho”.

O refrão de uma bela e conhecida música de Zeca Pagodinho “Deixe a vida me levar, vida leva eu...” não se aplica muito ao mundo empresarial. Planejamento é essencial para o sucesso de qualquer empresa que deseja crescer e manter-se no mercado, ao contrário disso, estará fa-

dada ao insucesso, afinal, como diz um provérbio chinês “Para quem não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve”.

Imagine o professor que não planeja sua aula; uma viagem de avião sem plano de vôo; a programação de uma rede de TV sem um efetivo planejamento, assim como a organização de uma festa de aniversário ou casamento sem mensurar a quantidade de convidados; imagine um filho concebido sem planejamento? Com certeza as probabilidades de que aconteçam problemas aumentam consideravelmente.

O planejamento é a base para o sucesso de qualquer empreendimento, claro que é possível um negócio iniciado sem o devido planejamento dar certo, mas não por muito tempo. A continuidade do negócio e seu crescimento no mercado estão condicionados à execução de um bom planejamento estratégico, com revisão periódica, possível mudança de rumo e consequente estabelecimento de novas ações e estratégias. Portanto, caro leitor, planejar é preciso para Ser Mais competitivo.

Valtermário Rodrigues Analista, Bacharel em Administração de Empresas com Habilitação em Marketing pela UNICENID - Faculdade de Ciências Gerenciais da Bahia; MBA Executivo em Gestão de Empresas pelo CENID Business School. Escritor do livro Ser+ Inovador em RH, da Editora Ser Mais. editorasermais.com.br 53

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Marco Land

DESENVOLVIMENTO

Capacidade de

EMPREENDER

MUDANÇA

é competência essencial para gestores e líderes

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udar faz parte do ser humano. Mudamos de casa, de emprego, de roupa, de canal de televisão e mudamos de opinião. Assim como na vida, a mudança é um processo constante nas corporações. As mudanças corporativas têm acontecido numa velocidade cada vez maior.

E para gerir e conseguir bons resultados, os gestores e líderes precisam saber empreender e liderar mudanças, envolvendo e engajando os colaboradores para obter o melhor êxito no processo. As mudanças nas organizações normalmente referem-se a estratégias, processos, práticas e sistemas, mas há um componente fundamental que deve ser priorizado: as pessoas. O êxito nos projetos acontece quando as pessoas efetivamente estiverem engajadas e comprometidas com a mudança.

As pessoas e as organizações possuem limites para absorver as mudanças.

Uma abordagem focada em pessoas ajuda a melhorar a capacidade dos gestores e colaboradores para lidar com muitos projetos e mudanças sucessivas. Uma das razões pelas quais as organizações não conseguem atingir os objetivos das iniciativas de mudanças é porque as grandes soluções

são instaladas e não implementadas, acabando por criar um “gap” entre a solução idealizada e a realizada, e ocasionando perda de valores (tangíveis e intangíveis) para a empresa.

Segundo a consultoria britânica Changefirst®, cerca de 70% das iniciativas de mudança falham ao alcançar o que foi prometido, por serem instaladas e não implementadas. Atualmente, a maioria dos gestores envolvidos em projetos não estão preparados para atuar como agentes transformadores ou desconhecem os processos necessários para conduzir as pessoas a produzirem os resultados esperados pela mudança na organização.

Em gestão de mudanças, o desafio é fazer com que a jornada entre o estado atual e o estado futuro seja mais gerenciável e menos difícil para os gestores e pessoas diretamente envolvidas. No entanto, é comum a maioria das pessoas tentar manter o status quo ou resistir à mudança, pois a sensação de perda de controle é inevitável. Se a resistência não for tratada, as pessoas não serão capazes de se adaptar à mudança. Não conseguirão caminhar através da “curva de aceitação” e comprometer-se com a mudança.

A metodologia PCI® da Changefirst® ajuda os profissionais impactados a

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DESENVOLVIMENTO

construírem o comprometimento com a jornada da mudança, desde os estágios iniciais até o nível de “apropriação do novo estado gerado pela mudança”. Avaliar e desenvolver a eficiência e eficácia dos líderes da mudança deve passar a ser um procedimento padrão nas organizações. Mudanças muitas vezes falham quando surge uma lacuna entre o que a alta direção anuncia e as subsequentes ações e comunicações departamentais que são adotadas no dia a dia. Não podemos ignorar os gestores locais e a necessidade de seu forte alinhamento com o propósito compartilhado da mudança no nível organizacional.

O gestor brasileiro precisa estar preparado para empreender mudanças e para liderar, criando um clima de cooperação entre os envolvidos, para conseguir empreender projetos de mudanças com os maiores índices de sucesso possíveis.

Dextera A Dextera é uma consultoria com foco em gestão de mudança organizacional e experiência de 15 anos em empresas de grande porte, com escritórios em São Paulo e Buenos Aires. A consultoria presta serviços que tratam de mudanças organizacionais, e sua atuação abrange as áreas de Transformação e Mudança Organizacional; Aprendizagem Organizacional; e Desenvolvimento de Pessoas, oferecendo serviços em Gestão de Mudança, Treinamento de Usuários Finais, Educação Continuada em Sistemas, Educação Corporativa e Desenvolvimento de Equipes.

Como parceira exclusiva da Changefirst® para a América Latina, a Dextera oferece workshops, palestras, capacitações, certificação e serviços de consultoria na metodologia PCI® (Implementação Centrada em Pessoas), disponibilizando como suporte um portal com ferramentas on-line.

A Dextera atua em projetos em empresas como Natura, Gafisa, Grupo Pão de Açúcar, Odebrecht, Eletropaulo, Construtora OAS, Walmart Brasil, Mabe, Cemig, ArcelorMittal Brasil, Claro, Camargo Corrêa, Telefônica, Vivo, Método Engenharia, Siemens. E também na esfera pública, com o BNDES e a Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais.

Changefirst Desde 1995, a Changefirst® vem ajudando pessoas e organizações a implementarem mudanças com sucesso. Ao utilizar metodologia própria e comprovada de gestão da mudança, o PCI® (People-Centred Implementation), a Changefirst® ajuda gestores da mudança e gerentes de projetos a serem bem sucedidos, centrando-se no engajamento efetivo das pessoas.

A Changefirst® já atuou na gestão da mudança em organizações de mais de 35 países e seus profissionais já treinaram mais de 12 mil pessoas. É uma fornecedora de educação registrada no PMI (Project Management Institute) e sua metodologia de gestão de mudanças é projetada para se integrar com abordagens de mercado, incluindo Six Sigma e Prince 2. Mais informações no site www. changefirst.com.

Marco Land Diretor de Novos Negócios da Dextera Consultoria, sendo responsável pela Operação Changefirst na América Latina, Planejamento Estratégico e novos negócios. Também é instrutor da metodologia PCI (People-Centred Implementation) da Changefirst. editorasermais.com.br 55

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Aqui você aprende inglês e se diverte. A cada edição são novas piadinhas e vocabulários diferentes para enriquecer o seu outro idioma.

Starving Artist

I’m not going to Church

— How much for that oil painting? asked a dealer.

— Two hundred and fifty dollars, replied the artist.

Dealer replies: — I will give you twenty.

Artist snapped back: — I should have to be starving to take that!

— Ok then, I will wait, said the dealer.

A man told his wife he was not going to church this morning for 3 reasons: 1. The congregation is cold 2. The people don’t like me 3. I just don’t want to.

His wife said “Ok, but here are my 3 reasons why I want you to go: 1. The congregation is not cold 2. Some people there do like you and 3. You’re the preacher, so get dressed you’re going!

VOCABULARY HELP • • • • • • •

dealer - comerciante, negociante oil painting reply - responder snap - responder bruscamente starve - passar fome to take that - para aceitar isto wait - esperar

Sailor Man At a popular port all the crew applied for leave except one.

— What’s the matter?, asked an officer.

— Are you the only one who hasn’t a wife in this port?

— “No”, was the reply, “I’m the only one who has.”

VOCABULARY HELP • ask - perguntar • crew - tripulação • I’m the only one who has - Sou o único que tem • leave - licença • reply - resposta • sailor - marinheiro • What’s the matter? - Qual o problema?

• wife - esposa

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VOCABULARY HELP • church - igreja • cold - frio • go (go, went, gone) - ir • people - pessoas • preacher - pregador, pastor • reason - razão • tell (tell, told, told) - contar, dizer • wife - esposa

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~ ARTIGO DRA. MARIA ISABEL MONTANES

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ntre os principais benefícios provenientes de registrar uma marca, pode-se destacar o direito ao uso exclusivo dessa marca e a identificação dos produtos e serviços decorrentes da atividade. Mas as vantagens não acabam aí: com marca registrada, é possível combater a pirataria, impedir que terceiros utilizem a mesma marca ou marca semelhante sem autorização, e obter indenização por eventuais danos ocasionados pelo uso desautorizado da marca registrada em todo território brasileiro.

Vale salientar que, neste mundo globalizado, a marca é o bem mais precioso de qualquer empresa. É por meio da marca que o consumidor consegue interpretar a “identidade” da empresa, conhecendo seus princípios, valores e missões. A marca é um elemento vivo, que nasce, cresce e se desenvolve com o passar do tempo.

Muitas, inclusive, morrem, como é

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o caso do Mappin, Mesbla, Arapuã, Cica, Kolinos, Bamerindus, Gurgel, TV Manchete, entre tantas outras que fizeram parte das nossas vidas por anos a fio e que, de uma hora para outra, desapareceram do mercado.

Quais são os motivos que levam marcas poderosas a sumir, de uma hora para outra? A maioria delas teve problemas financeiros ou decretaram falência, como é o caso do Bamerindus, banco que foi imortalizado na mente de boa parte dos brasileiros, no início da década de 90, com o jingle “O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa”. Em 1994, a instituição começou a passar por dificuldades e acabou entrando no Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiros Nacional – Proer. Em 1997, houve a intervenção do Banco Central.

Em outros casos, a marca deixou de existir após ser comprada por outra empresa, como a Kolynos, por exemplo, uma das marcas de es-

cova de dente e creme dental mais famosa do Brasil. Sua fabricante, a subsidiária brasileira dos laboratórios Wyeth-Whitehall foi comprada numa operação mundial pela Colgate. Ao proibir o uso do nome Kolynos, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade, na época, tentou evitar o que considerava uma “concentração excessiva”, já que as marcas Colgate e Kolynos, juntas, detinham aproximadamente 79% do mercado nacional. Uma decisão inédita no Brasil tirou a Kolynos do mercado nacional por quatro anos. Em 2003, a Colgate decidiu aposentá-la. Resultado: a Kolynos se transformou num daqueles estudos clássicos da gestão e do marketing. É perceptível que o mundo está mudando. E essa mudança está vindo de forma muito acelerada. Além das novas tecnologias e a rapidez da comunicação, há a concorrência, em todas as áreas. Dessa forma, é preciso que os empresários, principalmente os pequenos e médios,

revejam seus conceitos e façam com que suas marcas entrem e permaneçam na galeria daquelas que vencem o jogo do mercado, nesta disputa tão acirrada e competitiva. As grandes empresas podem disponibilizar valores respeitáveis para a divulgação de suas marcas, fato que auxilia a fixação da marca pelo consumidor, todavia, as médias e pequenas empresas que não dispõem destes valores vultuosos ficam a mercê de terceiros usurpadores, justamente pelo fato de não serem marcas tão conhecidas por seus consumidores e facilmente confundidas. Para isso, é importante, em primeiro lugar, saber gerenciar a marca de forma eficaz e efetiva. O objetivo é evitar problemas de imagem com os serviços e produtos ofertados.

Hoje, além da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon, há diversas mídias sociais, como o Facebook, Twitter, e sites especializados em reclamações.

O Reclame Aqui, por exemplo, é um deles: com mais de quatro milhões de pessoas cadastradas e uma média de 7 mil reclamações de consumidores por dia, o que antes era um canal informal de queixas se tornou uma eficaz ponte entre consumidores e empresas. Não é a toa que essas mídias causam mais danos às marcas do que o Procon!

Os empresários devem ter cuidado! Inclusive, é importante mencionar que esses sites vêm sendo de enorme valia para o consumidor, que até então tinham pouquíssimos apoios relacionados com problemas de consumo. Os empreendedores não podem ignorar, de forma alguma, o poder dos usuários nas redes sociais para a imagem de sua marca. O acesso à informação está cada vez mais fácil.

Ou seja: tudo que diz respeito a uma determinada marca

Além das novas tecnologias e a rapidez da comunicação, há a concorrência, em todas as áreas.

Dessa forma, é preciso que os empresários, principalmente os pequenos e médios, revejam seus conceitos e façam com que suas marcas entrem e permaneçam na galeria daquelas que

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não é mais segredo para ninguém. Nesse contexto, podemos perceber o nível de relacionamento que os clientes têm com a marca a todo o tempo.

Para os detentores da marca, esse poderosíssimo instrumento de comunicação, é fundamental para se posicionar, encontrar um caminho ainda não explorado e atuar de forma criativa e eficaz sobre o mercado, sempre colocando o cliente em primeiro lugar. É imprescindível sempre lembrar que as pessoas, ao consumirem uma determinada marca, sabem que estão levando um conjunto de valores por trás dela. Uma marca tem o poder de transmitir confiança, criatividade, responsabilidade e ética. Mas ela pode também transmitir raiva, indignação e conceitos ruins. A marca é muito mais que um logotipo: ela é capaz de atrair e reter o consumidor para o produto e serviço, fato comprovado pelos fatores emocionais que nos retém às nossas marcas preferidas.

E, com tantos atributos que a marca enseja nos consumidores, os empresários não podem deixar de registrá-las, aliás, este é o entendimento dos Tribunais. O empresário não pode negligenciar seus direitos, tendo o dever de registrar sua marca e evitar que terceiros a utilizem indevidamente.

Este conceito vem sendo sedimentado pelos juízes que não mais admitem a inércia daquele que se propôs a ser empresário, conjuntamente, com outras obrigações imprescindíveis de probidade e ética em sua atuação empresarial. Com o advento do Código Civil de 2002, os princípios e valores foram expressos em artigos, ou seja, hoje, ser honesto, ético e buscar seus direitos, não são somente valores a serem seguidos é lei que deve ser cumprida.

vencem o jogo do mercado, nesta disputa tão acirrada e competitiva.

Dra. Maria Isabel Montañes Diretora da Cone Sul Assessoria Empresarial. misabel@conesulempresarial.com.br

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De olho na SUSTENTABILIDADE A Duratex lançou recentemente um novo canal de comunicação onde o foco é a sustentabilidade. O hotsite oferece informações sobre as ações sociais e ambientais da marca, além de dicas de consumo consciente dos recursos naturais.

Também é possível conferir os princípios que regem a gestão socioambiental da empresa.

Projeto Tamar A Arcor renovou seu contrato com o Projeto Tamar e reforçou, mais uma vez, a parceria que já dura 9 anos. Além do apoio para a produção de materiais educativos, a Arcor criou um espaço dentro do site Tortuguita para levar informações sobre as tartarugas marinhas ao público infantil.

Esporte Sem Limites A Netshoes promoveu uma ação para integrar o movimento Esporte Sem Limites. A empresa destinou 5% de suas vendas da loja virtual para a compra de equipamentos esportivos para a Escola do Esporte Adaptado da Associação Desportiva para Deficientes.

Cine Lifebuoy Em parceria com a Disney, a marca de sabonetes Lifebuoy promoveu o projeto Cine Lifebuoy, que tem como objetivo levar os sucessos do cinema para a população carente de várias cidades.

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DANÇA DAS CADEIRAS Mudança no comando da Page Personnel A Page Personnel, empresa de recrutamento, anunciou uma mudança de comando em suas unidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Danilo Castro deixa a operação de São Paulo e passa a de-

dicar-se exclusivamente ao escritório fluminense.

Roberto Picino vai dirigir o escritório de São Paulo e todas as unidades de negócio relacionadas.

Novo diretor de vendas na Ruckus

Mulher na PRESIDÊNCIA

Tetra Pak anuncia mudança na direção

A Ruckus Wireless anunciou a contratação de Jussi Koria para o cargo de diretor de vendas regionais para operadoras no Brasil. Koria estará à frente de novas oportunidades de negócios e de negociações diretas de projetos com operadoras.

A Phonak do Brasil anunciou uma mulher para o cargo de presidência.

Marilisa Zavagli substituirá Pedro Stern, promovido à presidência do Conselho de Administração. Até então Marilisa ocupava o cargo de Diretora de Marketing e de produtos da Phonak do Brasil.

O executivo da Tetra Pak, Nelson F. Falavina acaba de assumir a posição de diretor-presidente para os países da América Central e Caribe, com a responsabilidade de acelerar o desenvolvimento da empresa nessa região. Falavina, até então atuava como Vice-Presidente de Vendas no Brasil.

Fonte: assessorias de imprensa das empresas.

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VITRINE DE SUCESSOS

Reinventando os serviços financeiros Os autores Roger Peverelli e Reggy de Feniks oferecem insights sobre a relevância da centralidade no cliente para instituições financeiras. O livro utiliza exemplos reais obtidos de cinquenta executivos de instituições financeiras importantes.

Roger Peverelli e Reggy de Feniks Editora Campus/Elsevier R$79,90

Resiliência: competência para enfrentar situações extraordinárias na vida profissional Considerada pelo autor a principal competência da primeira metade do século XXI, a resiliência é abordada tanto do ponto de vista dos indivíduos, nos aspectos pessoal e profissional, quanto no âmbito das organizações e da sociedade.

O livro conta a história de de Bacsan, uma civilização marcada pelas disputas de poder, pelas relações entre opressores e oprimidos, pelo desrespeito e pela violência. A narrativa é inteligente, bem estruturada e instiga a curiosidade do jovem leitor ao fazer uma analogia com a história do planeta Terra.

Paulo Yazigi Sabbag Editora Campus/Elsevier R$49,90

Luis Díaz Editora Formato R$29,90

*Fonte: assessorias de imprensa das editoras.

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Num pequeno planeta

Liderando equipes para otimizar resultados O livro traz mudanças sociais, econômicas e culturais e mostra como as influências externas moldam o ambiente organizacional. Além disso, ensina a aplicação do Ciclo da Liderança em Ação, coaching, níveis de comunicação, feedback, delegação, motivação de pessoas e de equipes.

Antonio de Jesus Limão Ervilha Editora Saraiva R$49,00

Sugestão de Sucesso

Os segredos

dos casais

INTELIGENTES

S

egundo o último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de divórcios no país passou de 1,8% em 2000 para 3,1% em 2010. Dentre as causas mais comuns para a separação dos casais estão questões relacionadas a dinheiro e ao universo financeiro, segundo advogados especialistas no assunto.

O excesso de gastos e mentiras sobre a situação econômica, por exemplo, geram muito atrito nas relações conjugais. Para ajudar casais a se programarem e planejarem o crescimento ao lado do parceiro, Gustavo Cerbasi, professor de finanças da FIA (Fundação Instituto de Administração) lança o livro Os segredos dos casais inteligentes, que ensina a construir um patrimônio financeiro a dois.

Gustavo Cerbasi Editora Sextante R$19,90

Todo mês, uma escolha para você ampliar seu conhecimento e Ser Mais! editorasermais.com.br 63

COLUNA PAULO GAUDENCIO

SUA PERGUNTA...

Sou novo na empresa e ainda não estou muito bem ambientado. Tenho um colega de trabalho que me pede um volume de coisas maior do que eu posso fazer e, além disso, que não são do departamento em que trabalho e nem fazem parte daquilo que foi proposto quando entrei na empresa. Como devo agir diante dessa situação para não parecer que sou uma pessoa preguiçosa?

André Ribeiro

...GAUDENCIO

RESPONDE

A pessoa indicada para receber esta pergunta é o seu chefe. Ele tem o poder de: · Ver que você não é preguiçoso. · Tirar do seu colo coisas que são indevidamente colocadas nele.

Agora procure dentro de você o que pode ser feito para colocar limites. Uma vez que você não seja preguiçoso e que esse volume de coisas não pertence a sua responsabilidade, o que fazer para que seu colega de trabalho entenda que não é para você que ele deva se dirigir? Principalmente em um novo trabalho, queremos tanto parecer interessados em ajudar o bom desempenho do departamento que podemos esquecer o objetivo pelo qual fomos contratados.

Paulo Gaudencio Psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo (USP). Dedica-se há mais de 40 anos à psicoterapia de grupo e à pesquisa científica.

Você também procura respostas? pergunteaogaudencio@revistasermais.com.br 64 editorasermais.com.br

A seção de anúncios mágicos da Ser Mais

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EXPRESSAO REINALDO POLITO

Como se comportar na entrevista de

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omporte-se com naturalidade, como se estivesse conversando de maneira animada, sem exagero, com uma pessoa amiga, com quem mantém relacionamento mais formal. Você deve conversar de forma cordial, sem ser engraçadinho. Fale com educação, sem se colocar em posição de desvantagem. Ouça com atenção, sem excesso de intimidade. Vá direto ao assunto, sem secar a conversa.

Ponha-se no lugar do empregador.

Se você fosse o empregador, que tipo de resposta esperaria ouvir do entrevistado? Nessa posição você saberá que as respostas mais apropriadas são aquelas que revelam sua experiência e que potencial possui para ocupar o cargo pretendido.

Ele deseja saber se você tem competência e habilidade para resolver problemas, se relacionar bem com as pessoas por tempo prolongado, liderar grupos, negociar, trabalhar e agir sob pressão.

A empresa irá contratá-lo se perceber que você poderá ajudá-la a atender necessidades do mercado. Por isso, mostre como suas aptidões são úteis para alcançar esse objetivo. Se você tiver dúvida a respeito do que a empresa pretende conquistar no 66 editorasermais.com.br

emprego

segmento em que atua, não hesite em fazer perguntas que o ajudem a encontrar a resposta que precisa.

Independentemente de sua idade e da função que esteja pleiteando, evite o uso de gírias e de palavrões e não queira bancar o engraçado fazendo piadas ou trocadilhos.

Tome cuidado com a gramática.

Esse é um estudo que deve ser desenvolvido a vida inteira, mas no momento da entrevista fique atento às concordâncias, à conjugação dos verbos, à construção das frases.

Quando estamos mais nervosos a tendência é a de acelerar a fala. Se perceber que está agindo assim, procure controlar a respiração e passe a falar de maneira mais cadenciada.

Quando estiver falando ou ouvindo, não fuja com os olhos, nem fique encarando o entrevistador. A primeira atitude poderá passar a ideia de timidez, enquanto que a última, ao contrário, poderá ser entendida como demonstração de arrogância.

De todos os defeitos que você poderia apresentar numa entrevista, falar muito pode ser um dos mais graves. Por isso, procure interagir com o entrevistador deixando que ele possa falar e fazer as perguntas que julgar mais importantes.

Não interrompa o entrevistador só para mostrar que tem conhecimen-

to sobre o tema que ele desenvolve.

Tenha calma e aguarde que ele conclua o que está dizendo. Entretanto, nunca deixe de tomar iniciativa para falar, quando julgar o momento oportuno. Essas atitudes são bem vistas pelas empresas.

Você deverá ser sempre sincero ao responder às perguntas. Só quebre essa regra quando tiver de falar de seus pontos fracos. Não caia na besteira de dizer que é dorminhoco, que não consegue pensar direito antes das dez da manhã, e outras fraquezas que poderão prejudicá-lo na avaliação.

Você irá descobrir pela própria experiência que cada caso é distinto do outro e que, às vezes, quebrar uma regra ou outra pode ser até vantajoso para o candidato. Bom senso e atenção às circunstâncias da entrevista ajudam sempre.

Reinaldo Polito Mestre em Ciências da Comunicação, palestrante, professor de expressão verbal e autor consagrado. www.polito.com.br

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