Sermais edicao 38 by Revista Ser Mais

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Expediente A revista Ser Mais é uma publicação mensal. Ano 3 | Nº 38 Diretor Editorial: Mauricio Sita Diretora Executiva: Julyana Rosa Diretora de Operações: Alessandra Ksenhuck Gerente de Projetos: Gleide Santos Projeto Gráfico: Henrique Melo Direção de Arte: Estúdio Mulata (www.estudiomulata.com.br) Relacionamento com o cliente: Claudia Lima Serviço ao Assinante: [11] 2659-0964 e [11] 2659-0968 assinaturas@revistasermais.com.br Cartas para a redação: av. Rangel Pestana, 1.105 – 3º andar. São Paulo - CEP 03001-000 redacao@revistasermais.com.br http://twitter.com/revistasermais Skype: revistasermais Orientamos para que as cartas com a opinião e crítica do leitor estejam assinadas e contenham nome e endereço completos, telefone e email. A Ser Mais reserva-se o direito de selecionar e editar aquelas que poderão ser publicadas. O pedido de edições anteriores poderá ser feito através de qualquer uma das informações de contato supracitadas (carta, fax, telefone ou e-mail); e será atendido desde que haja disponibilidade de estoque. Central do Anunciante: publicidade@revistasermais.com.br [11] 2691-6706 Representante Comercial – Região Sul: Beth Meger Rua Cândido de Abreu, 140 - 5º andar / Cj. 509 Curitiba – Paraná – CEP: 80.530-901 [41] 7812-2898 Ser Mais é a revista oficial da Associação Brasileira de Desenvolvimento Comportamental (ABDCOM). Distribuição Exclusiva: Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A Cadastre-se no site www.revistasermais.com.br para receber nossa newsletter. Impressão e Acabamento: Vox

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Editorial Comece o ano fazendo social good Sucessão: o fantasma que assombra as empresas Up 2 date Cidadão 21 As vantagens do mercado livre de energia Moda, beleza e estilo 2.0 Workshop estruturado parte III - André Percia +otimista - Da frustração para a alegria MANUAL DO SUCESSO Como serão os líderes que estamos formando para o futuro? Iniciativa – Diferencial competitivo em qualquer segmento e profissão?

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A desoneração da folha desonera o seu negócio? Modernidade é o novo tempero dos restaurantes brasileiros Como transformar seu negócio em franquia? Faculdade da vida Fun Learning No alvo +vitrine Gaudencio responde +Expressão – Está cada vez mais perigoso conversar

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Especialistas nesta edição André Percia

4 editorasermais.com.br Marcos

Mazullo

Christian Barbosa

Elvira Berni

Gil Giardelli

Glauco Pinheiro da Cruz

Izabel Cristina Folli

Luciano Tadeu Lucci De Biasi

Marcelo Ortega

Maria Rita Sales

Mauricio Medeiros

Mikio Kawai Jr.

Ômar Souki

Paulo Gaudencio

Reinaldo Polito

Wagner Valença

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Redes sociais e processos seletivos

O intraempreendedorismo

Organização da agenda: por onde começar? CAPA Profissões em alta no ano de 2013 Jogo Rápido Joyce Ribeiro

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EDITORAL Caro leitor, Parabéns! Você entrou com os dois pés em 2013 ao abrir a sua Ser Mais. É, pode parecer um tanto piegas e, na verdade, a ideia realmente foi essa. Afinal, preciso, em poucas linhas, chamar muito a sua atenção para o conteúdo das próximas páginas. Nossa equipe de redação preparou uma revista sensacional, modéstia parte, para que o sucesso seja mais do que alcançado, mas, de agora em diante, esteja sempre presente na sua vida. - E como é que eu posso alcançar o sucesso? Vocês me perguntariam... Se é que já não estão com a pergunta na ponta da língua. A resposta é muito simples, basta ter atitude. - Atitude para o quê? Não só para ler essa edição, mas para aplicar cada um dos grandes ensinamentos dos especialistas que escrevem para nós.

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Imagine que você tem, a seu dispor, a sabedoria dos maiores especialistas do mercado em comunicação, recursos humanos, consultoria, tecnologia... Tudo isso em um só exemplar! São anos de prática colocados no papel minuciosamente e, ao mesmo tempo, de forma sucinta para que o estimado leitor tenha bastante sucesso, tanto na vida pessoal como na profissional. Aliás, quem afirmou que o ser humano é fragmentado? Na sua Ser Mais, tratamos de você como um todo, como uma pessoa que tem aspirações no trabalho e também pessoais Aqui há conteúdos para o seu pleno desenvolvimento, aproveite! Boa leitura! Julyana Rosa Diretora executiva Editora Ser Mais

ARTIGO GIL GIARDELLI

COMECE O ANO FAZENDO

uando eu era criança, meu pai me ensinou a abraçar árvores. Ele também me ensinou a nunca negar comida a uma pessoa e também que o mais bonito no mundo é ensinar e compartilhar algo com as pessoas. O compartilhamento e a educação em suas melhores expressões, no bojo da sociedade em rede, apresentam-nos a um tal de Social Good. O Social Good, fazer o bem em rede, está na influência que usamos para espalhar altruisticamente o que torna uma comunidade melhor. Ele se inicia quando começamos a cansar das redes sociais como um lugar apenas para compartilhar fotos, vídeos e detalhes de nossa vida ou ler e escrever notícias ruins, e começamos a compartilhar coisas boas e com conteúdo verdadeiramente engrandecedor. Com mais de 80 milhões de pessoas no Brasil e quase 1 bilhão de pessoas inseridas no mundo das redes sociais,

Gil Giardelli Autor do livro “Você é o que você compartilha” e especialista do site Mundo.com. Possui quase duas décadas de experiência no universo digital.

somos todos catalisadores de ideias. Se você é o que você compartilha, e quem compartilha é um educador, então somos todos educadores. Quando você compartilha uma ideia, pense que você está educando as pessoas ao seu redor.

documentário I Want To Say mostra como a tecnologia touch trouxe às crianças autistas a possibilidade de se comunicar e se conectar com o mundo. Veja em: gil.gd/LbD5g8.

É possível diminuir os problemas do mundo por meio da inteligência coletiva, da sociedade em rede e da colaboração humana. A realidade não é mais impressa em enciclopédias, e a revolução não está acontecendo somente armada de hashtags e links encurtados. Pessoas e projetos já estão ensinando lições que não estão nos livros, e aqui vão só alguns exemplos. Os arquivos exclusivos de Nelson Mandela estão on-line e disponíveis para todos, em um projeto apoiado pelo Google. Veja em: www.archive.nelsonmandela.org. Nos Estados Unidos, há uma rede social para gerar colaboração na vizinhança, o NextDoor (nextdoor.com). No Reino Unido, há o Sustaination, uma plataforma de redes sociais que conecta fazendeiros com vendedores locais (www.sustainweb.org). O

No Brasil, saltamos à frente. Veja em www.meurio.org.br, que usa as ferramentas on-line para transformar a cidade. Ou o movimento “Quem se importa” (www.quemseimporta. com.br), que inspira as pessoas a serem transformadoras. Você praticou um ato para um mundo melhor? Conte na Arca de Gentileza (www.arcadegentileza.com.br).

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São vários exemplos positivos, são novas formas de consumo e de criação social. Hoje, em pleno terceiro milênio, as pessoas fazem coisas para se sentir inseridas no mundo, para ganharem sua satisfação, por motivações intrínsecas ou simplesmente pela alegria de fazer algo em benefício do outro. Compartilhar faz bem! E você, como está usando sua influência on-line e off-line?

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SOCIAL GOOD

Quando você compartilha uma ideia, pense que você está educando as pessoas ao seu redor.

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ARTIGO ELVIRA BERNI

Redes Sociais e

omo em qualquer outro sistema que envolva Recursos Humanos, os processos de recrutamento e seleção foram visivelmente beneficiados pela tecnologia. Dentro dessa realidade, as redes sociais ocupam cada vez mais um papel diferenciado no mundo corporativo, sendo incorporadas ao dia a dia como mais uma fonte de observação e informação para o candidatos e potenciais talentos. Para alguns, ela pode sim revelar algumas aptidões e até comportamentos do indivíduo. Para outros, servem como ferramenta eliminatória, porém o que se deve refletir é que seja qual for a rede social, ela não é a única fonte e tampouco pode ser determinante numa seleção. O benefício mais significativo é a rapidez de acesso a grandes grupos e assertividade nas ações, favorecendo o processo. Mas o limite entre o pessoal e o profissional ainda merece atenção. As informações postadas no Facebook, por exemplo, não podem ser claramente utilizadas em um processo de seleção, pois o

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PROCESSOS SELETIVOS candidato não as colocou com esse propósito. Sua presença nesse ambiente tem como intuito compartilhar momentos de sua vida com os amigos. Sendo assim, como às vezes acontece, eliminar um candidato da seleção por informações obtidas nessa mídia nos parece um exagero, pois muitos postam perfis imaginários, na maior brincadeira mesmo. Outros não o atualizam com frequência – o que não significa, por exemplo, que sejam displicentes. Há ainda aqueles que não possuem perfil em nenhum site de relacionamento e não podem ser por isso considerados alienados e descartados da seleção. Em processos de massa para estagiários e trainees, por exemplo, fica difícil avaliar com base no perfil das redes sociais porque há um grande número de candidatos envolvidos. O uso delas se tornou mais uma ferramenta, uma ajuda na interação e na divulgação, principalmente pela faixa etária do público que, em tese, está conectado, mas, por enquanto, e só isso, pois há muitos outros indicadores a serem considerados.

Talvez, num futuro próximo, pode ser que a representatividade das “poderosas” redes seja ainda mais relevante nos processos de seleção. As vantagens das novas tecnologias nos surpreendem a todo instante e numa velocidade avassaladora. Em nossas pesquisas, as principais fontes de recrutamento para processos de seleção de estagiários e trainees se dividem entre 40% de informação obtida pela Internet e 40% através das instituições de ensino. Acreditamos que ainda não é bem assim, mas pode ser um caminho real. No entanto, apesar de toda evolução, o contato pessoal sempre será fundamental para a melhor escolha.

Elvira Berni Sócia-diretora da People on Time e psicóloga. www.peopleontime.com.br people@peopleontime. com.br

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ARTIGO WAGNER GALLETTI VALENCA

Sucessão: o FANTASMA que

assombra as empresas

tempo em que “antiguidade de empresa” era o critério dos planos de sucessão felizmente foi deixado para trás e já não é o padrão adotado pela maioria das empresas (maioria, porque ainda existem aquelas que consideram ser justo que um excelente técnico seja sempre o sucessor de quem quer que esteja sendo substituído). Eu que vim desse tempo, e é perda de tempo questionar se era certo ou errado, já que, situados no tempo, era o modelo que se seguia na maioria

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das vezes que se pensava em “quem vai para o lugar de quem?”. Assim, me vejo com autoridade para discutir o tema: vivi aquele tempo, vivo o de hoje e tenho a lucidez de reconhecer que quem segue o antigo modelo pode estar armando uma bomba relógio. Quem ainda pensa “ah, no meu tempo era assim, e não é justo que quem tenha ralado tanto tempo esperando uma promoção não a receba”. Hoje, com a velocidade dos negócios, é preciso deixar o que passou para trás e pensar e agir de acordo com as práticas atuais e visando o futuro. É atirar para acertar! E, assim, independente de longevidade

no exercício de um cargo, é a competência para o exercício do cargo de gestor (a) que precisar ser levada em conta (se estivermos falando de gestão, mas pensem em todos os níveis de sucessão). Também considero justo dar às pessoas oportuni-

Hoje, com a velocidade dos negócios, é preciso deixar o que passou para trás e pensar e agir de acordo com as práticas atuais e visando o futuro. É atirar para acertar! dades de desenvolver as competências essenciais para o exercício de outras funções, inclusive a gestão, e contribuir para isso, num plano de desenvolvimento focado nas necessidades das pessoas (embora elas precisem ter, no mínimo, o talento e

vontade de crescer). A empresa que pensa em estar por aqui no futuro já mudou a maneira de gerir seus talentos (aproveitar os pontos fortes das pessoas já e desenvolver as competências em que elas ainda precisam se fortalecer). Este é o fundamento do estudo de Marcus Buckingham e Curt Coffman que, inteligentemente (e validado por pesquisas) aponta caminhos e responsabilidades. Hoje não se fala mais em responsabilidade unicamente das empresas em desenvolver pessoas, mas coloca como coautores da história de vida cada um dos seus colaboradores, ou seja, me colocando entre eles, nós também somos responsáveis por tomar em nossas mãos as rédeas do nosso próprio caminho profissional. Ser protagonista para não se lamentar no futuro por não ter tido oportunidade. A pergunta que me isenta de responsabilidade de não ter chegado lá, muitas vezes, é: “e você, fez o quê para buscá-la ou merecê-la? A nossa parte foi feita. E a sua, editorasermais.com.br 11

em que ponto do caminho ficou?“. Eu, particularmente, divido a responsabilidade de sucessão associando este plano a um espetáculo de teatro onde, pela história e seus efeitos em empresas e pessoas, o papel principal deve ser vivido por três protagonistas: EMPRESA, GESTORES (AS) e SUCESSORES (AS). Empresas Responsável por fazer o mapeamento do seu grupo de trabalho para identificar as competências dos seus membro e gaps que devam ser trabalhados para focar seus planos de desenvol-

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vimento, identificando talentos nos quais investir para as sucessões que se farão necessárias para o sucesso da continuidade dos negócios. Disponibilizar recursos de capacitação e montar, implantar e divulgar a todo o quadro de colaboradores o modelo de competências que será a base para administrar seus talentos e respectivo plano de sucessão. As empresas também devem considerar a possibilidade de trazer profissionais de mercado para oxigenar a própria estrutura. Gestores (as)

Comprometer gestores (as) em seu autodesenvolvimento e com a preparação de sucessores para suas posições e proporcionar condições (e mesmo contribuir) para esse crescimento do profissional. Uma forma de medir a eficácia desse processo é classificar como os melhores profissionais aqueles que tenham substitutos (sucessores) para seus cargos. Hoje, uma das responsabilidades desse profissional é preparar tão bem seu grupo de trabalho que seja o próprio grupo a alavanca que o impulsionará para ocupar novas posições (dentro ou

fora da empresa atual) e abrir espaço para os sucessores. Essa atitude é pensar com cabeça de empresa e é, sem dúvida, um nobre desafio.

Wagner Galletti Valença Consultor autônomo com vasta experiência na área financeira. Criador da InMind Produção de Imagem e Treinamento. Escritor dos livros: Ser+ com Equipes de Alto Desempenho e Ser+ em Gestão do Tempo e Produtividade.

Colaboradores (as) Assumir, de fato, as rédeas da sua própria vida num ambiente transparente e motivador ao crescimento. Não se conformar em permanecer muito tempo em uma mesma função, mas preparar-se e manifestar interesse em crescer. Usar dos recursos que a empresa possa disponibilizar, divulgados nos planos de desenvolvimento

que direcionam os planos de sucessão de suas empresas. Preparar-se tão bem que tenha condições de reivindicar (nunca exigir, que não é atitude profissional) posições que lhe deem maiores visibilidade e responsabilidade dentro da organização. Pronto para fazer parte do plano de sucessão da empresa! A empresa que conseguir fazer com que cada qual exerça seu papel, seguramente estará tirando o fantasma da sucessão da sua realidade (ou dos seus pesadelos).

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^ SE ATUALIZAR UP 2 DATE NOVIDADES PARA VOCE

1 - Galaxy S4

A Samsung já planeja o lançamento do smartphone Galaxy S4 para o mês de abril. O grande diferencial do modelo anterior é a tela inquebrável de 5 polegadas e resolução FullHD.

2 - Telefone imaginário

A praticidade mais uma vez chegou ao mundo da telefonia. Que tal falar 14 editorasermais.com.br

ao telefone usando apenas a sua mão, literalmente?! Ao invés de levar o telefone ao ouvido, você pode simplesmente encostar sua mão na orelha. Para isso, basta que você adquira uma luva que possui bluetooth acoplado. O sistema funciona de forma simplificada, já que a luva possui um microfone acoplado em um dedo e um fone no outro. Disponível no site hi-fun.com

3 - Corta fácil

Recortar ficou mais fácil agora. Você não precisa mais se esforçar para fazer um recorte em linha reta. Então chegou a hora de aposentar sua tesoura antiga e comprar aquela que possui um laser que guia seu recorte. Adquira no site Think Geek.

4 - Anel e isqueiro juntos!

Isqueiros somem de nossas mãos todo tempo. Você se distrai por um segundo e, de repente, não sabe mais onde guardou. Portanto, para acabar com esse problema, nada melhor do que um objeto que serve para duas coisas diferentes: anel e isqueiro. Que tal?

dores. A bola da vez é o modelo que funciona como um alvo e traz consigo uma arma de brinquedo. Assim, para que o despertador seja desligado é preciso acertar o “tiro” no alvo. Interessante, não é?! Disponível na Amazon por 30 dólares.

5 - Tiro ao alvo

6 - Você se lembra do Campo Minado?

Mais uma inovação nos desperta-

Hoje é difícil imaginar um jogo que não seja online, no computador ou nos super modernos videogames. Mas para aqueles que sentem saudade dos velhos tempos e estão enjoados dos games disponíveis, uma boa dica é o Campo Minado portátil, que pode ser jogado à moda antiga, utilizando apenas uma moeda. Que tal? A venda no site connectdesign.co.kr editorasermais.com.br 15

ARTIGO IZABEL CRISTINA FOLLI

O INTRAEM

PREENDEDO RISMO

O que é e como se comporta um intraempreendedor? Por que as empresas precisam deles e quais são os problemas que podem causar ao ambiente? Como agir para se tornar um intraempreendedor?

o cenário atual, onde predominam: alta competitividade, elevados níveis de instabilidade econômica, forte volatilidade do conhecimento e altos índices de obsolecência de produtos, a sobrevivência das empresas está cada vez mais atrelada à sua capacidade de perceber tendências e ajustar estratégias para uma adaptação rápida e eficaz às novas demandas do mercado. Para se tornar competitiva e sustentar essa condição, uma empresa deman16 editorasermais.com.br

da comportamentos desafiadores e ousados que impulsionem a inovação, o crescimento e o desenvolvimento contínuo de soluções com potencial para gerar valor agregado. Um dos grandes desafios organizacionais é encontrar e reter colaboradores com habilidades diferenciadas, que atendam a esses quesitos de sucesso. Ao contratar profissinais com tais características a empresa estará formando um time de intraempreendedores. Assim, será maior a probabilidade de alavancar crescimento, superar dificuldades e expandir resultados. Isso não é uma novidade: a figura

do empreendedor é discutida desde o princípio dos estudos econômicos por sua reconhecida importância e influência na dinâmica do ambiente de negócios. O que há de diferente hoje no mundo corporativo, é o interesse crescente das empresas por profissionais que cuidem de seus postos de trabalho como se cuidassem da sua própria empresa. Alguns chamam essa conduta de “dor de dono”, que também é sinônimo de intraempreendedorismo. Pessoas que apresentam essas características como componentes

do seu “DNA-Comportamental”, demonstram também outros comportamentos que são comuns nesse perfil. Destacam-se: capacidade de tomar riscos; foco nos resultados; rapidez e facilidade em lidar com incertezas; perceber e aproveitar oportunidades; agir com autonomia e com elevada dose de iniciativa; ser criativo e inovador. Certamente estes não são todos os elementos que descrevem um empreendedor, mas são essenciais. Para as empresas, reter intraempreendedores pode ser uma forma de criar diferencial competivo, gerar inovação e sustentar sua posição frente aos desafios do mercado. No entando, é importante considerar a necessidade de manter um ambiente propício ao melhor aproveitamento desses colaboradores. Vale lembrar que pessoas empreendedoras são também autonônomas, independentes, autossuficientes e competitivas. Em geral, sua forma de expressão é firme, objetiva e direta. São impacientes, intolerantes, tensos e ansiosos. Esses componentes comportamentais são favoráveis à organização, seja pela agilidade que proporcionam às decisões, pelo rápido e forte enfrentamento das dificuldades, ou ainda pela criação de soluções e pronta ação. Por outro lado, existe grande probabilidade de que esse conjunto de características, se não forem bem administradas e dosadas, sejam também fonte de problemas nos relacionamentos inter-

pessoais. Essa é uma condição que, em geral, causa efeitos nocivos aos resultados. Algumas ocorrências comuns nesse sentido passam por exemplos como: lideranças inseguras, que se sentem ameaçadas pelo risco de perda de poder ou de posição, quando o intraempreendedor é seu subordinado; conflitos decorrentes da excessiva competição ou disputa de espaço entre pares intraempreendedores, quando estão no comando de áreas distintas da organização; equipes desmotivadas ou insatisfeitas com posturas muito duras e autocráticas da liderança, quando o intraempreendedor é o comandante do time e não desenvolveu habilidades para lidar com as diferenças individuais. Para minimizar o desgaste natural e a consequente perda de potencial que é gerada nesses casos, a alternativa é promover o desenvolvimento de inteligência social. Isso corresponde a estimular a expansão de autoconsciência, ou seja, ampliar o reconhecimento do indivíduo

sobre si e sobre os impactos que seus comportamentos causam no ambiente. Paralelamente estimular o reconhecimento de padrões de comportamentos diferentes dos seus e igualmente importantes para a organização. Essa amplitude de visão proporciona novos recursos para melhorar a qualidade dos relacionamentos e também do clima organizacional. O que torna o ambiente mais favorável para elevação dos resultados. Comportamentos são passíveis de aprendizagem. Empreendedores são movidos a desafios e a motivação para alcançar resultados poderá ser a principal fonte de superação dos seus gaps comportamentais. Para quem deseja desenvolver um perfil que se aproxime das características de um intraempreendedor a sugestão é demonstrar interesse por novidades, procurar fazer coisas diferentes do que é habitual e trazer para dentro da empresa algo que ainda não exista. É importante manter-se atento aos acontecimentos, identificar oportunidades e experimentá-las. Em resumo: é preciso arriscar, quebrar paradigmas, ousar, pensar e agir de forma diferente. Consciente de que os erros poderão acontecer, mas são os propulsores da aprendizagem.

Izabel Cristina Folli Business coach, economista e diretora do Idecaph (Instituto de Desenvolvimento do Capital Humano). Escritora do livro Ser+ com Equipes de Alto Desempenho. editorasermais.com.br 17

ARTIGO CHRISTIAN BARBOSA

ORGANIZAÇÃO DA AGENDA:

POR ONDE COMEÇAR?

ma das principais dicas que costumo dar para quem pretende se organizar melhor é a escolha de uma boa ferramenta para isso, que normalmente costuma ser uma agenda. Como estamos no início do ano, ainda dá tempo para você, que não sabe como sair do lugar, começar a se planejar melhor e ter uma gestão do tempo eficiente, com as tarefas separadas e cumpridas de acordo com a sua importância. Mas não basta apenas ter a ferramenta, é preciso saber como administrá-la. O conceito básico é que você centralize suas atividades e informações. Muitas pessoas utilizam uma ou duas agendas. Quando você distribui suas informações acaba perdendo muito tempo e, por isso, centralizar é fundamental neste caso. Outro ponto é que ela seja móvel, ou seja, a agenda não pode estar somente no seu computador de mesa. Suas informações precisam estar com você onde quer que você esteja. Se

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você for high tech, recomendo a utilização da própria Internet ou serviços online que permitem controlar toda sua produtividade. O www.neotriad.com atualmente é uma das soluções mais completas nesse segmento. Com a ferramenta escolhida, todas as ações que precisam ser feitas por você no dia a dia devem ser transformadas em tarefas no seu planejador. O seu dia deve ser organizado com base em ações (tarefas) e reuniões (compromissos). Cada uma dessas atividades tem uma duração e essa é a informação mais importante para você gerenciar seu tempo. Não deixe suas atividades ultrapassarem 6 horas diárias, pois, com o tempo, você consegue espaço para encaixar eventuais urgências e interrupções que apareçam no seu dia. Gestão do tempo pessoal não tem receita a ser seguida, mas algumas orientações de como encontrar o caminho para administrar melhor as atividades ao longo dos dias. Abaixo, listo cinco armadilhas que não ajudam na organização.

• Não anotar suas demandas - Se você faz gestão de tempo por memória, é provável que as urgências e esquecimentos tornem-se rotineiros. Isso porque é muito mais fácil e assertivo planejar algo que se consiga visualizar claramente. Faça o que chamo de “Seção Descarrego”, tire tudo da cabeça e escreva o que deve ser feito na agenda ou computador;

• Lotar a segunda-feira - Uma segundafeira mal planejada é a chave para estragar o restante da semana. Se você perder o controle das suas atividades no primeiro dia e não recuperar na terça-feira, dificilmente conseguirá manter o planejamento semanal. Além do que, você pode ter o sentimento de improdutividade por não ser capaz de finalizar tudo o que pretendia;

• Planejar o dia - O dia não deve ser planejado, ele deve ser priorizado! O planejamento é antecedência, isso significa que você deve pensar nas suas atividades, no mínimo, dos próximos 3 dias, caso contrário será quase impossível reduzir as urgências. Eu planejo minha semana no domingo e coloco todas

as atividades que lembrar. Ao longo dos dias, quando surge algo pequeno para fazer eu faço na hora e nem anoto nada. Quando é algo que eu vá gastar mais de 15 minutos, eu crio uma tarefa nova, priorizo na ordem e faço quando chegar a sua vez;

• Trabalhar por E-mail - Quem deve definir a sua rotina é você mesmo, e não as demandas que chegam pela Internet. É um grande erro ficar com o correio eletrônico aberto o tempo todo, por isso estipule alguns horários por dia para verificar a sua caixa;

• Usar o calendário para anotar tarefas - Seu dia possui tarefas (não têm um horário pré-determinado) e compromissos (com hora de início e término). Dessa forma, a adoção de um calendário não é uma boa alternativa. Isso porque este método não foi feito para agendar atividades ao longo do dia.

Com mais estes exemplos, reitero que os métodos errados podem arruinar uma agenda realmente eficaz. Não basta apenas focar no que uma boa gestão do tempo trará de benefícios, é importante, antes, verificar quais os meios adequados para chegar até ela e quais aqueles que devem ser evitados.

Christian Barbosa É especialista em administração de tempo e produtividade, é CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo. www.triadps.com.br e www.maistempo.com.br

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´ POR UM PLANETA SUSTENTAVEL

Casa na

ÁRVORE

O designer frânces Jean Paul Lespagnard uniu a criatividade com as práticas sustentáveis e criou uma casinha na árvore ecologicamente correta. A construção possui dois andares, 21 metros de altura e, para completar, uma varanda. Além do uso da madeira, a decoração da casa é composta por móveis, objetos antigos e materiais recicláveis.

Chega de lixo eletrônico A crescente quantidade de lixo eletrônico é considerada preocupante. Assim, quanto menos poluentes forem os produtos, melhor. Pensando nisso, a Eton produziu uma caixa de som que funciona com energia solar – a Ruku Solar.

Levi’s green

Recarregando

AS BATERIAS

E se você costuma ir de bike para o trabalho, eis aqui uma opção super interessante para recarregar o seu celular sem usar a eletricidade. A Biologic criou um carregador que transforma a energia da pedalada em carga para o seu celular.

A famosa marca de calças jeans Levi’s lançou recentemente uma coleção que mistura tecido e lixo reciclável, como garrafas de plástico e bandejas de alimentos. Cada peça contém cerca de 20% de material reciclado, o que equivale a 8 garrafas por jeans. A nova linha da Levi’s deverá chegar ao Brasil no mês de abril.

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ARTIGO MIKIO KAWAI JR.

AS VANTAGENS DO MERCADO LIVRE DE ENERGIA

abemos que a energia é um dos insumos mais consumidos nas empresas e, no Brasil, também é um dos mais caros. De acordo com pesquisa feita pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), nosso país possui a quarta energia de valor mais elevado do mundo. O que muita gente não sabe, ou, ainda não se convenceu sobre, é o fato de que existe uma opção mais vantajosa e interessante

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para determinados padrões de consumo: o mercado livre de energia. Essa modalidade de contratação beneficia companhias com grande demanda energética, acima de 0,5 MW, que pode ser traduzido em valores próximos à casa dos R$ 75 mil a cada fatura. Estas empresas podem escolher seus fornecedores de energia, permitindo uma melhor adequação das ofertas do mercado e suas necessidades. Vale ressaltar que não estamos falando da instalação de novas redes de abasteci-

mento, como fiação e postes, já que a energia, independentemente de quem a comercializa, chega até os consumidores por uma mesma malha de transmissão. Nos últimos anos, temos visto grandes companhias aderir cada vez mais a esta proposta de gestão de recursos, já que ela permite negociar itens como condições de contrato, preços, prazos e, ainda, reagir às oscilações do setor. Este segmento já é responsável por cerca de 30% do consumo energético no Brasil, enquanto no

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Nos últimos anos, temos visto grandes companhias aderir cada vez mais a esta proposta de gestão de recursos, já que ela permite negociar itens como condições de contrato, preços, prazos e, ainda, reagir às oscilações do setor.

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mercado europeu todos os consumidores, inclusive residenciais, podem escolher seu fornecedor desde 2007. No Ambiente de Contratação Livre (ACL), é possível atuar de uma maneira mais flexível, como, por exemplo, optando desde a fonte de energia, tradicionais, como hidrelétrica, carvão e óleo, ou limpa, como eólica, gás natural, biomassa, solar ou biogás. E todas as escolhas são feitas de acordo com uma rigorosa análise de mercado, que toma como base não apenas os melhores preços, mas, também, com ferramentas de previsão do médio e longo prazo, de maneira similar ao que temos em um ambiente de bolsa de valores. Mais conhecido, sabe-se que o modelo é marcado por quem enxerga melhores oportunidades de acordo com as tendências ou expectativas do setor. Quando o assunto é energia, um bom planejamento pode contribuir para lucros mais significativos; enquanto um passo errado tem o poder de quebrar um negócio, o que exige muito conhecimento dos responsáveis por esse tipo de trade. É necessário compreender que o setor de energia sofre oscilações, isso porque é impactado diretamente por fatores como o clima e ações governamentais. O mercado livre de energia também sente esta volatilidade, mas as empresas que possuem contratações em longo prazo e que foram feitas baseadas em estratégias e previsões de especialistas, conseguem evitar surpresas e, em paralelo, gerar benefícios.

Mikio Kawai Jr. Diretor executivo do Grupo Safira, companhia que atua na comercialização de energia, além de consultoria e prestação de serviços em representação de entidades no âmbito da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

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MODA, BELEZA E ESTILO

O modelo do verão Quando o verão chega, os cuidados com o corpo devem ser redobrados. Assim, alguns itens, como os óculos de

sol, se tornam indispensáveis. O modelo que tem deixado as famosas apaixonadas é o Ray Ban Clubmaster 3016.

Kit Make me crazy Você está pensando em comprar pincéis novos para a maquiagem, mas ainda não sabe qual escolher? Então a dica é o kit Make me crazy, da Sigma Makeup. Eles são ótimos e, para melhorar, são mais baratos do que os pincéis da Mac. Disponível no site da Sigma.

Ear Cuff Um novo acessório tem feito sucesso na vida dos fashionistas e, por que não, na sua também?! A moda da vez é o brinco que envolve a orelha toda, o Ear Cuff. O acessório já começou a ganhar as ruas das principais cidades do mundo!

Pensando nos homens… A marca francesa Nickel- especializada em cosméticos masculinos – preparou kits com produtos que prometem agradar até ao mais difícil dos homens. Cada kit vem acompanhado de uma prática e útil nécessaire. Agora eles não terão mais desculpas para não se cuidarem.

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NOVIDADES DO MUNDO DA WEB

Instagram de

CARA NOVA

O Instagram apresentou, recentemente, a nova interface do aplicativo e incluiu novos filtros para as fotos. As mudanças foram feitas principalmente para o iPhone 5, mas também estão disponíveis para aparelhos com o sistema Android. Além disso, a câmera também sofreu modificações – agora existe um grande botão de captura junto com a visualização das últimas fotos tiradas.

Histórico dos SEUS TWEETS Assim como havia prometido, o Twitter, rede com mais de 140 milhões de usuários ativos, desenvolveu uma ferramenta para que o usuário possa fazer o download do seu histórico de tweets. Para quem usa a conta na versão em inglês, basta acessar as configurações e clicar em Request Your Archive.

Quer criar um site? Muitas pessoas desejam criar um site, mas desistem da ideia por conta da dificuldade e por não saberem como utilizar as ferramentas. Agora existe uma alternativa para você criar, de forma simples, sua página na web. O Joomla é um sistema que garante que qualquer um, independente do conhecimento, possa criar uma página totalmente personalizada.

Afinidade no Facebook Você já quis saber com quais amigos do Facebook você tem mais afinidade? Agora já existe um aplicativo que faz isso por você. O Astroafim exibe a compatibilidade com os usuários da rede de acordo com os astros. O método usado é a sinastria, comparação entre dois mapas natais em busca de sinais de compatibilidade, técnica utilizada há mais de três mil anos.

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COACHING ANDRE ´ PERCIA

Workshop com base em Coaching Financeiro com PNL (Parte III) - Ressignificando as crenças pessoais sobre prosperidade e dinheiro Escreva em seu diário tudo o que já ouviu de negativo sobre o dinheiro e procure alterar o significado dessas afirmações, como nos exemplos dados. Escreva as mudanças nas interpretações. Parta da estrutura original da afirmação anterior para construir a nova afirmação. Exemplo: RICOS NÃO VÃO PARA O CÉU Ricos em espírito vão para o céu. DINHEIRO NÃO TRAZ FELICIDADE Dinheiro não traz nem felicidade nem infelicidade. Dinheiro é uma das expressões de minha relação com o universo. NÃO QUERO MUITO DINHEIRO Quero riqueza de espírito e prosperidade. Se o universo responder, também com dinheiro, aceitarei de bom grado, uma vez que sou merecedor de qualquer que seja a manifestação. Escreva também novas e poderosas afirmações sobre prosperidade.

Aqui vão algumas sugestões - Eu mereço me tornar próspero e rico. - Eu dou o melhor de mim para o universo, por isso fico bastante à vontade para receber em retorno o melhor do universo em todos os níveis. - Eu me sintonizo e sincronizo com as riquezas universais. Eu e o universo nos tornamos ainda mais ricos e prósperos com essa interação. -Tudo aquilo que já foi associado negativamente à prosperidade em meu passado ganha um forte e poderoso significado que me ensina a me tornar ainda mais próspero e rico. Por isso sou grato ao universo, pois todas as minhas experiências passadas me ensinam, transformam e contribuem para a minha prosperidade e riqueza espiritual. - Eu e o dinheiro somos grandes amigos, e gostamos profundamente um do outro. Cuidamos um do outro com grande carinho e respeito. Sentimo-nos muito bem quando estamos juntos e prosperamos juntos. Nós trabalhamos juntos para um universo mais próspero e rico. - Sinto-me muito bem e fico à vontade para ter prazer e satisfação enquanto

me torno mais próspero e rico. - Eu sou parte de um universo próspero e rico, e, por isso, gozo de prosperidade e riqueza em todos os níveis e dimensões de meu ser. - Incubando afirmativas poderosas Leia cada uma das afirmativas três vezes por cerca de um mês. Depois de um mês, copie-as para um pedaço de papel e coloque-o em sua bolsa ou carteira. Durante um mês, três vezes por dia, segure o pedaço de papel com a mão esquerda e repita: “O que está escrito nesse papel é realidade, já faz parte da minha vida e, a cada dia, os resultados são maiores, mais abundantes e mais expressivos. Eu me declaro merecedor dos mesmos e os aceito de bom grado”. Dobre o papel e escreva a frase acima no mesmo. Leia a frase nas suas mentalizações. Escreva suas experiências anteriores na tentativa de “ganhar dinheiro”. Agradeça ao “Eu Interior” pelos sinais que as “inconformidades” estão proporcionando, pelo

Eu me sintonizo e sincronizo com as riquezas universais. Eu e o universo nos tornamos ainda mais ricos e prósperos com essa interação. 26 editorasermais.com.br

que pode aprender e por aquilo que o faz crescer com cada uma delas, servindo como uma referência futura para impedir o acontecimento de outras “inconformidades”. Desenvolva verdadeira gratidão pela oportunidade de crescer por meio da análise destas lembranças. Veja se existem modelos de pessoas queridas ou mesmo desconhecidos, mas com quem se identifica, que não tiveram resultados financeiros desejados em sua vida. Uma jovem com quem trabalhei uma vez teve um pai que não conseguiu passar de um limite em termos de padrão financeiro. Sem se dar conta de que havia um “termostato regulado”, seu pai limitava seus sonhos, sugerindo que ela buscasse empregos “seguros”. Melhor ganhar pouco do que correr riscos (exatamente como ele fez). Ela não concordava com isso racionalmente, lógico, mas como amava e admirava o pai, e ele a ela, ela acabava “sabotando” seus resultados. “Amor” e “gratidão” pelo pai foram confundidos com “absorver o exemplo”. E pior, sem que ela se desse conta. Identifique os modelos disfuncionais sobre prosperidade e gerência financeira e que potencial têm para influenciar sua pessoa. Escreva em seu diário, procurando identificar as influências e possíveis consequências.

- Escreva uma carta como se fosse para a pessoa cujo modelo possa estar influenciando sua vida. Na carta, declare seu amor, respeito, compreensão e o quanto isso é significativo e importante para você. Declare também sua decisão de separar esse significado das suas novas decisões sobre como deve gerenciar sua vida daqui por diante, porque isso é muito importante, e o que vai sentir e experimentar com os resultados que pretende atingir, assim como seu compromisso de continuar zelando da melhor e mais saudável maneira pela relação/lembrança/ significado da pessoa em sua vida. Agradeça também a oportunidade que essa análise trouxe para o crescimento e desenvolvimento que está tendo. Leia a carta com atenção pelo menos vinte e uma vezes em dias separados e queime-a no final. Você pode fazer uma carta conjunta para no máximo três pessoas. Mas não adianta apenas desejar melhores resultados financeiros sem mexer com dinheiro propriamente dito... - Dízimo pessoal e gerência financeira Embora dinheiro não seja sinônimo de prosperidade, ele é, sem dúvida, uma expressão e um recurso ao nosso dispor no momento histórico e econômico em que vivemos. Dizer que dinheiro não tem importância

é, no mínimo, um absurdo. Separe pelo menos dez por cento de seus ganhos para guardar. Esse dinheiro precisa crescer e se multiplicar. A ideia é ter aplicações, investimentos, rendimentos. Você deve assumir o compromisso de só mexer no dinheiro para fazer com que ele gere mais dinheiro. Pague-se primeiro, sempre que possível. Isso é uma prática de extrema importância. Isso dinamiza o processo, motiva, desenvolve nossa habilidade para controlar o que fazemos com o dinheiro. Não se surpreenda se, com o tempo, o dinheiro “sobrar”, mesmo que ainda seja pouco... Muitas pessoas que não gerenciam seu dinheiro trabalham para outras pessoas, para os bancos, para o governo, para as administradoras de cartão de crédito etc. Quando separamos nosso dízimo pessoal para crescer e se multiplicar, começamos a trabalhar para nós mesmos – e a colocar o dinheiro para trabalhar para nós também. Assim, estamos correndo “na frente do dinheiro”, e não atrás. Trata-se de um exercício de autoestima e respeito pessoal. Separe algum dinheiro para servir de “capital de giro”, para despesas extras e surpresas, que deve estar separado do dízimo pessoal, e também para aquilo que lhe traz prazer e satisfação na vida.

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Precisamos associar prazer e satisfação ao processo de gerenciamento financeiro. Tem de ser bom, agradável, prazeroso, gostoso, recompensador a cada fase... Tem um dito popular que fala: “Trabalhe primeiro, divirta-se depois”. Colha grandes resultados depois, mas divirta-se já! Se gerenciar o dinheiro for sinônimo de desprazer e insatisfação, sabotamos o processo... É imperativo ter prazer e satisfação factíveis, planejados dentro do que se propõe a alcançar, sem abusos ou irresponsabilidades. Repito: é imperativo! E necessário que se tenha algum dinheiro para algumas dessas coisas, embora eu recomende que se busque o máximo de prazeres simples, fáceis, mas significativos, como brincar com um animal, ouvir música, encontrar amigos, caminhar na natureza etc. Agende prazer em sua rotina com frequência, do simples ao mais complexo. Ter as músicas que gosta de ouvir no carro, visitar amigos e familiares, ler seus autores preferidos e assim por diante. Interesse-se por assuntos relativos a investimento, aplicações financeiras e outros que ajudam a melhor cuidar de seu dinheiro. Quem sabe deva procurar um consultor finan-

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ceiro confiável, ler livros, revistas e jornais especializados. Familiaridade cria intimidade. Gerenciar adequadamente o dinheiro, bens e outros recursos é extremamente importante, mesmo que não se tenha muito para iniciar o processo. Não se trata de “ter para ser”, e sim de “ser para ter”. Arrume o dinheiro em sua carteira com muito cuidado: as notas arrumadas, na mesma posição, em grupos de notas iguais, em ordem decrescente. Outra alternativa sugerida por muitos autores nesta área é comprar dinheiro estrangeiro, um pouco de cada: dólares, libras esterlinas, euros, yens, para que possamos ter em nossa carteira e contar com frequência. Arrumar o dinheiro na carteira, cuidar bem dele, comprar dinheiro estrangeiro e contá-lo com frequência, são atitudes que criam intimidade com o dinheiro. Nunca é demais usar esses recursos, meu caro, uma vez que, desde pequenos, ouvimos tantas interpretações incorretas sobre dinheiro, riqueza, finanças e prosperidade. Por mais que racionalmente saibamos disso, precisamos “apagar” essas programações e nos dar a chance de ver a questão sob outras perspectivas.

- Contribuição Caridade e assistência social são muito importantes e devem ser praticadas. Vivemos num mundo onde as pessoas não têm oportunidades iguais para obter os recursos mínimos para alavancar seu processo de desenvolvimento. Sugiro que uma verba seja separada para essa finalidade também. Quando gerenciamos nossos recursos financeiros e, nesse processo, ainda somos capazes de contribuir com aqueles que precisam, mandamos uma poderosa mensagem para nossa mente, de que somos capazes de lidar bem com o dinheiro, e de que somos nós que estamos no comando. No entanto, é preciso entender “contribuição” como algo muito além disso. Contribuir significa dar o melhor de si, com o coração e com a alma, ao lidar com outras pessoas. Não interessa se está fazendo algo “de graça” ou cobrando caro por um produto ou serviço. Apenas dê o melhor de si, tenha uma visão clara sobre a funcionalidade, importância e relevância do que está oferecendo. Cuide para que o que venha de você tenha esse compromisso. Estude, aprenda, aperfeiçoe-se para que possa sempre encantar o uni-

verso, e ele, naturalmente, tenderá a responder na mesma “moeda”. Contribua também com seus amigos, familiares, comunidade, cidade, país, mundo. Faça a sua parte, mesmo que isso não apareça ou seja visivelmente notado, com o mesmo espírito e dedicação. É um processo para se crescer, e não necessariamente para aparecer. É fundamental que sua inclinação para contribuir seja legítima, verdadeira, que venha como um movimento natural que flui de você para o mundo, pois só assim terá chances de obter o efeito que estamos propondo. Escreva em seu diário como – especificamente – pode contribuir para os muitos ambientes nos quais você flui (comunidade, grupos etc.). Pelo menos há metade onde não ganhará nenhum dinheiro, necessariamente. Escolha vinte por cento para trabalhar, e vinte por cento das iniciativas para cada ambiente, no mínimo. Agradeça ao universo ao final de cada dia por tudo o

André Percia Psicólogo clínico e hipnoterapeuta com formação internacional em Coaching. Coordenador de livros da Editora Ser Mais. youtube.com/Andrepercia apercia@terra.com.br

que aprendeu. Desenvolva uma visão positiva e construtiva de sua vivência e dos resultados que está acumulando nesta caminhada. É imperativo que se busque canalizar a interpretação dos resultados para o crescimento e o desenvolvimento contínuos. - Faça planejamentos diários, semanais, mensais, semestrais e anuais sobre como desenvolver sua prosperidade, nos termos em que estamos definindo aqui. - Declare-se diariamente merecedor de toda e qualquer conquista, resultado, aprendizagem, crescimento e desenvolvimento que experimentar. - Escreva ativamente em seu diário sua trajetória na construção de sua prosperidade geral. Reflita. Aja de forma coerente e consistente, e não tenha medo de precisar rever ou modificar etapas, fases ou mesmo o objetivo do projeto.

Bibliografia: livro “Coaching, missão e superação – Desenvolvendo e despertando pessoas” André Percia – Editora Ser Mais.

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CAPA JULYANA ROSA

A T L A 13 M

I F RO

S E Õ S S

O N OA

ano começa com boas perspectivas para diversas carreiras, algumas delas tradicionais e que ganharam novos ramos, como as engenharias. A descoberta da camada pré-sal e a proximidade com eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas são os grandes responsáveis pelo aquecimento do mercado, apesar de o País ter tido um ano com apenas 1,1% de crescimento do PIB. O que confirma esse aquecimento, que deverá manter-se até 2016, é uma pesquisa recentemente lançada pela empresa 30 editorasermais.com.br

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de consultoria Michael Page. O estudo listou quase 30 profissões que terão uma maior demanda de mão de obra especializada. Mesmo os profissionais que já são formados e buscam uma pós-graduação, MBA ou até um mestrado contam com oportunidades. Alguns exemplos são as crescentes demandas por pessoas nas áreas de infraestrutura, logística, planejamento e gerenciamento, que podem ser ocupadas por aqueles com formações complementares e especializações nessas áreas. Confira a seguir o estudo que apontou as novidades.

CAPA

REGIÃO

CARGO

MOTIVO DO AUMENTO DA DEMANDA

Belo Horizonte

Gerente de Contratos para Obras Pesadas

Investimentos previstos para 2012 não foram executados nesse ano e, provavelmente, 2013 absorverá muito desses investimentos, além dos que já haviam sido planejados para o ano. Incluímos na conta, sem dúvida os investimentos em infraestrutura para a Copa do Mundo.

Belo Horizonte

Engenheiros e Geólogos de Mina

Muitos projetos de grande vulto estão em andamento nos últimos anos na área de mineração. Acreditamos que 2013 será um ano de “virada de chave”, quando a demanda para área de projetos cairá proporcionalmente ao aumento da demanda para a operação. Logo, profissionais focados nas operações e planejamento das minas serão muito demandados.

Belo Horizonte

Controller

Diante do cenário atual de muitas incertezas e competitividade exacerbada, as empresas buscam cada vez mais assegurar o efetivo controle de custos e despesas, além de um acompanhamento cada vez mais próximo do orçamento e dos resultados, buscando assim a realização do planejamento estratégico de 2013.

Belo Horizonte

Gerente de Contas (telecom)

Com o lançamento da nova tecnologia 4G, teremos uma “briga” ainda mais acirrada entre as grandes operadoras de telefonia e de dados. O profissional com experiência no atendimento e no relacionamento com clientes de grande porte certamente terá mercado em 2013.

Belo Horizonte

Gerente de mídias sociais

As mídias sociais vêm se tornando um importante meio de denúncia e reclamações para a população. Todas as empresas com foco no consumidor final, estão se dando conta de que a gestão de tais mídias torna-se um importante aliado em um mercado tão concorrente quanto o brasileiro. Com toda certeza, profissionais com domínio nessa matéria, se tornarão fortes candidatos às novas oportunidades.

Rio de Janeiro

Gerente de Treinamento e Desenvolvimento

2013 será um ano de consolidação e de otimização das estruturas. Com uma área de T&D bem desenvolida, a empresa traz seu time de profissionais focados ao resultado e com a minimização de gaps, visando maior produtividade.

Rio de Janeiro

Gerente de Infraestrutura de TI

Época de cloud computing, tendência crescente que as empresas joguem os seus servidores nas nuvens – Principal Vantagem: Segurança, devido a facilidade na aplicação de um plano de contingência.

Rio de Janeiro

Diretor / Gerente de Obras

Muitos lançamentos dos últimos dois anos das Construtoras estão entrando em fase de construção.

Rio de Janeiro

Gerente de Operações

O RJ voltou a ser um importante player logístico com instalações de operações na cidade e no Grande RJ

Rio de Janeiro

Gerente de Fábrica

O RJ passou a atrair investimentos em novas fábricas alguns anos atrás e ao longo dos próximos dois anos elas entram em operação (P&G, RHI, Nissan, Hynduai, Rolls Royce, Ruhr Pumpen, etc.)

Porto Alegre

Gerente de Produto (Consumo) Gerente de Supply chain Gerente de Planejamento Tributário Gerente Comercial (Consumo) Gerente Administrativo Financeiro

Essas posições têm foco no aumento de rentabilidade das operações, o que deve ser um grande foco no sul do país em 2013. Grandes empresas com operação na região apostam no aumento da produtividade e têm por objetivo melhorar todos os aspectos que podem estar relacionados a esse quesito.

SP – Interior

Controller de Indústria

Desenvolvimento da área contábil, novos padrões de contabilidade internacional e mix de contabilidade operacional com a contabilidade gerencial / planejamento financeiro. editorasermais.com.br 31

CAPA

REGIÃO

CARGO

MOTIVO DO AUMENTO DA DEMANDA

SP – Interior

RH / Business Partner

A estrutura operacional/burocrática da área de recursos humanos está dando lugar a silos voltados para processos e efetivamente focalizados nos clientes internos. O antigo modelo funcional perde espaço para a coordenação de subsistemas e consultoria interna, onde grande parte das atribuições operacionais são transferidas para terceiros. É neste cenário que a demanda pelo cargo de Business Partner está em ascensão.

SP – Interior

Vendas / Gerente de novos negócios

Com estratégias alinhadas para o próximo ano em ganhar mercado, executar projetos de investimentos e start-up´s, somado ao crescimento dos setores de bens de consumo duráveis e não duráveis, infra-estrutura e agronegócios, identificamos o aumento na demanda desse profissional por ter um perfil voltado para prospecção comercial mais agressiva aliada com uma inteligência de mercado.

SP – Interior

Engenharia / Gerente de Processos Manufatura

As empresas têm buscado cada vez mais implantar e multiplicar ferramentas que proporcionem melhorias de processos, reduções de custos e em paralelo, melhore a qualidade.

São Paulo

Controller

2013 promete ser um ano de crescimento econômico um pouco mais elevado e ainda com grande volume de entrada de companhias estrangeiras no país. Esse tipo de característica de mercado demanda profissionais com boas experiências técnicas na área de controladoria (especialmente contábil/fiscal), custos e planejamento. A maior necessidade virá de empresas que precisam de um número 1 de finanças (visão generalista), combinado com o conhecimento do complexo mercado brasileiro e que consiga implementar melhores práticas e processos na estrutura local. Isso tudo sem abrir mão de ser um excelente comunicador com forte visão de negócios.

São Paulo

Tax Manager

Devido às constantes alterações de nossa legislação tributária, ao aumento de competitividade no mercado interno e ainda à escassez de perfis específicos para a posição, o ano de 2013 continuará demandando executivos para essa área. Cada vez mais a área de Tax vem se destacando dentro de grandes corporações e nos últimos anos também em empresas de porte mediano. Em empresas onde a área de Tax ainda está sendo reestruturada, o perfil do profissional de impostos tem que estar mais voltado para o cumprimento de normas e obrigações fiscais, assim como a organização de processos da área. Em contrapartida, empresas onde o departamento fiscal já ultrapassou esse momento, a procura do executivo passa a ser mais voltada para um perfil de planejamento tributário, com foco em melhoria de competitividade e alavancagem de negócios.

São Paulo

Gerente de Planejamento Financeiro

Num cenário de expansão da atividade econômica, crescimento de PIB e aumento de investimentos no país, o Gerente de Planejamento Financeiro é uma das posições mais importantes dentro de uma empresa. É o responsável por elaborar, em conjunto com a área comercial, as metas e objetivos da empresa, no curto, médio e em alguns casos, no longo prazo também. É uma posição que tem uma visão estratégica da empresa, pois dele partem os planos de ação para atingir as metas estabelecidas. Tem forte interação com as áreas comerciais, marketing e suporte (contabilidade e tesouraria), traduzindo os resultados da empresa em estratégias para a tomada de decisão dos rumos da empresa. Dentro desse cenário de crescimento econômico, acreditamos que essa posição será uma das mais demandadas em 2013.

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CAPA

REGIÃO

CARGO

MOTIVO DO AUMENTO DA DEMANDA

São Paulo

Private Banking/ Wealth Management

Cada vez mais se faz necessária a profissionalização da gestão do recursos de terceiros. Private Bankers são demandados tanto pelos grandes bancos quanto pelas gestoras independentes, que buscam não somente profissionais com relacionamento prévio mas com qualificação técnica para tal. Um exemplo disso é mostrado quando vemos o mercado exigindo mais profissionais com a certificação CFP. Somado a isso, com a constante queda da taxa básica de juros (Selic), estruturas de Private Banking tem sido mais utilizadas para se buscar investimentos alternativos.

São Paulo

Private Equity

Os fundos de Private Equity são especializados em aplicar recursos em empresas, participar na gestão das mesmas para uma maior valorização e depois vender novamente as companhias de seu portfolio. Esta indústria tem crescido nos últimos tempos como uma alternativa de investimento e capitado recursos com eventos de liquidez que vêm ocorrendo no mercado. Profissionais para gestão destes investimentos, que irão ter um profundo conhecimento de vários mercados, perfil mais analítico e numérico serão extremamente demandados em 2013.

São Paulo

Gerente de Assuntos Regulatórios Farma/Devices

Devido ao grande número de empresas que entram no mercado nacional e latino americano, o gerente de assuntos regulatórios é peça estratégica para garantir a liberação de atuação da empresa e comercialização dos produtos, processo que pode levar até dois anos.

São Paulo

Gerente de Vendas ou de Produtos, Nacional/ Latam para o Segmento da Saúde

O segmento passa por um momento de forte transformação. Em continuidade ao enontrado em 2012, a busca por profissionais capazes de traçar estratégias eficazes de marketing e vendas, neste novo cenário, tende a se acentuar.

São Paulo

Engenheiro/Gerente de Orçamentos Infraestrutura

Em 2013 acreditamos no crescimento do setor de infraestrutura no país, principalmente devido a contextos mais visíveis e óbvios como Copa e Olímpiadas. Também nota-se um aumento de incentivos públicos e privados no setor, que apresenta grande carência. Nesse momento, posições de Orçamentos demonstram cada vez mais seu perfil estratégico e racionalizador de custos no processo, apresentando grande absorção desde fases de licitações, concorrências, até efetivamente projetos e obras. Profissionais com essa experiência são muito escassos frente à demanda e as construtoras buscam cada vez mais fortificarem seus times de custos/orçamento/planejamento.

São Paulo

Engenheiro/Gerente de Obras Galpões Logísticos/Indústrias

O mercado de Real Estate focado em galpões logísticos segue forte para o próximo ano, buscando suprir uma demanda logística/operacional muito grande em nosso território. O processo de incorporação dessas obras foi bem intenso nos últimos anos e hoje, como consequência, resultam num estágio de construção das mesmas, gerando uma demanda significativa de posições nesses perfis. Ampliações industriais e novas fábricas, também ajudam e impulsionam esse tipo de posição.

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CAPA

A opinião do mercado

Saiba o que dizem os sites de empregos e selecionadores sobre as novidades em vagas para este ano As mudanças sofridas pela economia brasileira já são vistas nas oportunidades oferecidas pelos sites de vagas. Do nível mais básico ao superior, estão concentradas nas áreas clássicas assim como nas que tiveram alguma demanda e aceleração por conta de eventos que o País sediará ou pelo fato do seu desenvolvimento. Como pode ser visto na pesquisa, são áreas de base, que permitem a organização e contribuem para o crescimento nacional, como o setor de serviços, vendas, tecnologia, administração e engenharia. Delas surgem outras ramificações, como a engenharia ambiental, preocupada com o planeta em tempos de sustentabilidade, e a engenharia especializada em petróleo, principal fonte de energia do planeta. O Brasil ainda não o produz em quantidade suficiente para abastecer o mercado interno, mas as atuais descobertas de fontes têm contribuído para a busca de pessoal qualificado. 34 editorasermais.com.br

“Com os novos cenários da economia, setores que antes não possuíam representatividade, tornaram-se boas oportunidades de carreira.”, explica Fernanda Diez executiva do site de recrutamento e seleção Vagas.com. Ao ir um pouco além do estudo divulgado, outras carreiras são vistas e indicadas pelos recrutadores e selecionadores como promissoras. Conheça as mais diferentes a seguir.

Profissionais da área de links patrocinados

As empresas têm investido mais em links patrocinados, é o que aponta o relatório The Covario Global Search Advertising Spend Analysis, da empresa de marketing digital Covario. No segundo trimestre de 2012, foram investidos 33% a mais de recursos do que no mesmo período de 2011. A análise demonstrou que o custo por clique também cresceu, cerca de 12%.

Farmacêuticos desenvolvedores de medicamentos

Um medicamento passa por diversas etapas para obter o registro de livre comercialização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O

CAPA

processo todo leva aproximadamente dez anos, com estudos aprofundados sobre suas reações no organismo até que sejam comprovadas sua eficácia e segurança. O crescimento da indústria farmacêutica tem demandado profissionais que atuem como pesquisadores, principalmente na área de estudos clínicos, que faz o teste dos medicamentos em seres humanos e autentica a sua validade.

Engenheiro eólico

A busca por fontes alternativas e limpas de energia tem sido um dos objetivos da comunidade internacional. O Brasil, apesar de estar investindo para ampliar a produção de petróleo, está de olho nas usinas eólicas, que utilizam o vento como “matéria-prima” para a geração de energia. No nordeste, a utilização já é uma realidade, assim como em Fernando de Noronha, que conta com o primeiro aerogerador nacional, instalado em 1992. Ainda que a maior parte da energia produzida internamente seja por meio das hidrelétricas, há uma tendência em aumentar a a produção de energia eólica e também a expectativa do Brasil tornar-se um dos maiores produtores do mundo.

Tenha sucesso ao partir para os nichos em alta Descubra como aproveitar as oportunidades com as dicas dos entrevistados Os especialistas são categóricos quando se fala na escolha de uma profissão com vista em setores da economia em crescimento. Antes mesmo de escolher o que será exercido pela vida, é necessário entender se o que está em voga faz parte das afinidades do futuro profissional. Com isso em mente, ao procurar um curso, também deve procurar qual perfil é mais adequado ao que deseja seguir, se é uma formação de tecnólogo, de bacharel ou cursos de especialização ou extensão, no caso dos formados. De acordo com Luís Testa, diretor de marketing do site de empregos Catho, o trivial do profissional qualificado é ter graduação, pós-graduação e inglês. Sendo que o diferencial estaria nos cursos de extensão com nível de pós. “O profissional precisa definir onde quer chegar em sua carreira, e se os cursos que fará serão um meio de atingir estes objetivos. É necessário entender as competências que o profissional tem e as que pretende atingir, além da área de atuação e nível hierárquico em que atua e onde deseja

chegar com a carreira, para obter as respostas sobre o tipo de qualificação que precisa procurar.”, afirma. Independentemente da área escolhida, inclusive se for alguma em alta e que acompanhe o ritmo do mercado, as dicas são úteis e podem ajudar. A pesquisa da Michael Page, citada em algumas páginas anteriores, traz um reflexo do que é descrito por Testa. As 30 profissões mais cotadas do ano são bastante específicas, exigem uma boa preparação de quem pretende ingressar em quaisquer delas. Para Fernanda Diez, executiva do site Vagas.com, manter-se atualizado é igualmente importante para os que querem aproveitar as oportunidades e destacar-se. Segundo ela, o interessado deve estar atento às tendências e buscar cursos de especialização, de modo que seja cada vez mais completo de preparado para atuar em um determinado setor. “Estar de olho nas notícias ajuda, mas é importante ter conhecimento na área em que se quer atuar. Ser curioso para saber o que está acontecendo a respeito do tema. Aliado a um currículo completo e atualizado auxilia para que o profissional monitore as oportunidades das áreas de interesse e fique ligado no que aconteça no mercado.”, completa.

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JO GO RÁ PI DO 36 editorasermais.com.br

Joyce Ribeiro

Conheça a vida profissional da jornalista e âncora de telejornal Joyce Ribeiro Hoje, para ser um profissional de sucesso, é preciso dedicar muito da vida para a carreira. Mesmo com todas as exigências do mercado, é possível conciliar a vida profissional e pessoal sem que uma delas tenha prejuízo? Como você lida com isso? Acredito que este é um dos principais desafios dos profissionais de hoje. Para ter sucesso na carreira é preciso trabalhar cada vez mais, muitas vezes sem horários, com pouco tempo de descanso. É preciso fazer mais cursos e especializações, se atualizar a cada momento e com isso a vida pessoal fica mais restrita. Eu acredito sim que é possível conciliar tudo e, para isso, eu tento dividir meu tempo de acordo com os meus compromissos e me dedicar a cada um deles de modo

integral, sem ficar desviando os pensamentos. Quando estou no trabalho me entrego totalmente e quando estou em casa, com a família, aproveito tudo da maneira mais intensa possível. A carreira no jornalismo exige dedicação completa do profissional. Quais os principais desafios que você enfrentou em sua carreira? Assim como na maioria dos casos, o começo da minha carreira também foi difícil. Tinha receio sobre a minha colocação no mercado, sobre as escolhas que faria mesmo depois de terminar a faculdade, sobre as barreiras que encontraria pelo caminho. Consegui continuar caminhando dando um passo de cada vez, passando por todas as funções dentro da redação e aprendendo muito em todas elas. Sempre tive o objetivo de fazer reportagens e apresentação de telejornais, mas este sonho parecia muito distante quando decidi estudar jornalismo. Comecei fazendo estágio em uma emissora pequena... e iniciar a carreira já trabalhando em TV, desempenhando outras funções foi fundamental para o meu desen-

Marcio Del Nero/Vira Comunicação

volvimento profissional. O que te motivou e foi decisivo para que você decidisse se tornar jornalista? Sempre gostei muito de ler e de assistir aos telejornais. Desde muito nova, antes de pensar em fazer faculdade, enquanto meus amigos tinham outros interesses, eu adorava acompanhar o noticiário e imaginava que adoraria fazer a mesma coisa, admirava o trabalho dos jornalistas. Quando chegou a hora de decidir qual caminho percorrer, a vontade de cursar jornalismo ganhou ainda mais força e fui procurando mais informações sobre a profissão. Assim tive certeza da minha escolha. Você tem uma carreira sólida em uma das principais emissoras de televisão do país. Quais são os seus planos para os próximos anos? O que você gostaria de alcançar em sua carreira?’ Gosto muito de apresentar os telejornais e pretendo continuar fazendo isso nos próximos anos, mas tenho planos de fazer um programa que tenha entrevistas, reportagens culturais, quadros variados pra falar de música, cinema, esporte, arte. Tenho planejado isso há muito tempo, estudando formatos, novidades e estou aguardando o momento certo para iniciar uma nova fase na minha carreira. Uma vez que você está na frente das câmeras, consequentemente é considerada uma formadora de opinião. Existe uma cobrança maior para com esses tipos de profissionais comparado a outras profissões? A exposição gera cobrança e é preciso aprender a lidar com isso. Aos poucos fui acostumando com os diversos tipos de interpretações que as pessoas podem fazer daquilo que eu digo, quando estou transmitindo uma opinião pessoal. O lado bom de tudo isso é que a cobrança nos dá mais responsabilidade, mais capacidade de reflexão sobre os mais diversos assuntos. Hoje, o mercado de trabalho para jornalistas é muito concorrido. Qual a dica que você daria para aqueles que estão começando. O mercado está cada vez mais concorrido sim, mas acredito que sempre haverá espaço para pessoas criativas, pessoas que desejam aprender com os mais experientes, que respeitam os colegas, os entrevistados, a população. E a dica mais importante na minha opinião é o gosto pelo estudo e pela pesquisa, que não pode ficar só na faculdade, deve ser um exercício para a vida toda.

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OTIMISTA ^ OMAR SOUKI

Da frustração para a ALEGRIA

ada deu certo naquele dia. Você se atrasou para uma reunião com um cliente importante e perdeu a venda. Durante o cafezinho da tarde, derramou café na camisa nova. Quando voltava para casa pegou um mega engarrafamento e só chegou às 9h00 da noite. Em casa, a esposa, que também não tinha tido um dia bom, reclama e lhe pergunta por onde você andava. Logo depois lhe comunica que seu filho brigou na escola e foi suspenso por um dia. Você não se contém e se altera com todos à sua volta. A família vai dormir encolerizada, uns com raiva dos outros. Como ser feliz com tanta

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frustração? Para lidar com a frustração buscamos um culpado. No caso acima, o culpado por você ter chegado atrasado à reunião foi o seu filho que perdeu o ônibus e você teve de levá-lo à escola. Ao derramar o café, o culpado foi o seu colega de trabalho que esbarrou em seu braço. O atraso para chegar em casa foi culpa do trânsito e os responsáveis pela discórdia familiar foram a esposa e o filho. Mas encontrar os culpados não vai sanar a situação. Pode até mesmo apresentar um alívio temporário, mas não vai aliviar o seu coração e lhe devolver a alegria de viver. O que fazer? Uma coisa que pode ajudar é saber que você não é exceção. Todos enfrentamos enormes frustrações.

sentam oportunidades de crescimento, de lapidação pessoal. As pessoas que eu admiro — seres exemplares — não tiveram vida isenta de frustrações. Pelo contrário, tiveram uma existência bastante atribulada, mas souberam superar os obstáculos e atingir suas metas. Considere a vida de Dom Hélder Câmara que lutou pelos direitos dos oprimidos durante a ditadura militar. Não foi uma vida fácil, mas ele disse: “Desistir, na realidade, nada mais é do que optar por uma solução permanente diante de um problema temporário”. Jamais desista! Por mais árduos que sejam os desafios, persista na busca da realização de seus sonhos. Como dizia Winston Churchill: “Nunca, nunca, nunca desista!”. Sim, sofremos derrotas temporárias, mas o resultado final deste combate chamado vida, vai depender de nossa atitude frente aos desafios. Manter o equilíbrio diante das frustrações e saber interpretá-las como ocorrências necessárias para o nosso crescimento é algo

Comparada à frustração sofrida por um amigo meu, essa que acabei de relatar é insignificante. Geraldo, durante uma jornada de trabalho em uma lavanderia industrial, se distraiu e perdeu seu braço esquerdo em uma máquina de torcer roupa. Mesmo assim, ele é hoje uma das pessoas mais alegres que conheço. Tem boa disposição para o trabalho e, com apenas um braço, consegue concertar eletrodomésticos e instalar chuveiros. Está sempre disposto a ajudar as pessoas que precisam dele. Outra forma de lidar com a frustração e ter consciência de que os fatos externos somente nos derrubam se nós mesmos o permitirmos. Como? As coisas que nos acontecem são eventos, mas o que nos frustra é a forma com que pensamos sobre eles. Os pensamentos que alimentamos, ou seja, a nossa interpretação do acontecimento é que vai nos frustrar ou alegrar. É importante considerar os problemas como eventos passageiros. Por mais frustrantes que sejam, sempre apre-

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de fundamental importância. A alegria não se encontra nas coisas que nos acontecem, mas na forma com que as interpretamos. Perdi uma venda importante, mais razão ainda para trabalhar a pontualidade em minha vida. O derramar café na camisa não é nada mais do que um alerta. É preciso que eu tenha mais atenção com as pequenas coisas. Ao andar distraído, acidentes maiores podem acontecer. Já sei que os engarrafamentos acontecem. Vou andar com alguns CDs motivacionais no carro e aproveitar o tempo para aprender mais sobre a vida e os negócios. Quando a esposa reclama, vou escutar e reconhecer a necessidade que ela tem de atenção. A briga do menino na escola pode ser uma indicação de que não estou lhe dedicando em casa o carinho que ele merece. E assim por diante. Dessa forma, em vez de reclamar das frustrações, posso considerá-las como companheiras de viagem nesta jornada rumo a alegria da plena realização como pessoa e profissional exemplar.

Outra forma de lidar com a frustração e ter consciência de que os fatos externos somente nos derrubam se nós mesmos o permitirmos. Como? As coisas que nos acontecem são eventos, mas o que nos frustra é a forma com que pensamos sobre eles.

P.h.D. em comunicação pela Ohio University, nos EUA, e autor de mais de 30 livros. Escritor dos livros Ser+ com Palestrantes Campeões, e Ser+ em Vendas vol.II. www.souki.com.br omarsouki@bol.com.br

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Ômar Souki

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Marcos Mazullo

MERCADO DE TRABALHO

Como serão os líderes que estamos formando para

o futuro?

ive o que posso considerar uma infância feliz e saudável, mesmo no contexto de escassez em que eu vivia. Todas as minhas experiências vividas me fizeram a pessoa que sou hoje, pois somos programados para nos comportar, pensar e fazer o que fazemos atualmente quando éramos criança, mais precisamente do zero aos sete anos.

Essa programação que foi feita pelos nossos pais, irmãos, avós, tio e tias, professores e até mesmo pessoas que exerciam um forte poder pessoal sobre nós, influenciam nossa vida adulta.

Fui uma criança que brincou de pipa, joguei muita bola na rua de casa, andava na casa dos meus vizinhos, ia para a escola caminhando, andei de ônibus e convivi com pessoas muito diferentes de mim.

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MERCADO DE TRABALHO

O futuro líder deverá desenvolver o bem estar não só das pessoas, mas do

planeta.

Mas o que isso tem a ver com os líderes que estamos formando hoje?

diante desse novo contexto em que vivemos! Como elas serão futuramente como líderes?

O contexto acima que narrei de minha infância me fez refletir sobre uma pesquisa que o canal de TV Discovery Kids realizou com quase 1.500 assinantes e constatou que 89% dos pais entrevistados costumavam brincar na rua, e 77% tinham o hábito de ir a pé para a escola. Atualmente, menos de 15% das crianças de até 10 anos de idade andam por aí sem a companhia de um adulto. 51% dos pais andavam sozinhos de ônibus, hoje esse número, segundo a pesquisa, caiu para 1% com relação aos filhos. Você que está lendo pode dizer: “mas hoje a violência está grande e obriga os pais a agirem assim com seus filhos”. Concordo! Mas isso não me isenta como pai que sou de parar um pouco e refletir sobre como estou programando minhas filhas, principalmente

Vejo algumas necessidades que esses futuros líderes precisarão saber lidar! O futuro líder deverá estar cada vez mais engajado em ações sociais, buscando desenvolver o coletivo e bem estar não só das pessoas, mas do planeta. Questões ambientais estarão cada vez mais na berlinda e os líderes deverão ser protagonistas nesse novo cenário. Outra coisa que vejo é com relação aos líderes brasileiros - essa nova geração estará acostumada a viver numa economia estável, sem grandes sobressaltos com a moeda e a inflação. E o que antes nos tornava profissionais diferenciados com relação a líderes de outros países, que era a capacidade de lidar com es-

ses altos e baixos da economia e com as pressões do mercado, não existirá mais. É preciso preparar nossos líderes para essa mudança também! Outra grande necessidade que vejo é com relação à tecnologia x criatividade. Hoje nossos filhos estão acostumados a utilizar da tecnologia para resolver os problemas. Buscam, através da grande rede, a solução para quase tudo. Passam mais tempo no computador, no iPad ou no celular, navegando em redes sociais do que pensando ou fazendo atividades que estimulem mais a criatividade, muitas vezes se contentando com menos de 140 caracteres de informação para definir ou tomar decisões importantes. Esta é a hora de refletir sobre os líderes que estamos formando, pois quando eles chegarem, o contexto também já será outro.

Marcos Mazullo Empresário, Conferencista, Escritor, Master Practitioner em PNL, Coach Sistêmico e Membro da Sociedade Brasileira de Neurociência. Psicoterapeuta. Autor do livro Líderes em Ação. Escritor do Manual das Múltiplas Inteligências da Editora Ser Mais.

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Maria Rita Sales

COMPORTAMENTO

– INICIATIVA –

DIFERENCIAL COMPETITIVO EM QUALQUER SEGMENTO E PROFISSÃO?

palavra “iniciar” é oriunda do Latim INITIARE, “começar, dar início”, formado por IN-, “em”, mais IRE, “ir”. Parafraseando um colega consultor, começar uma ação é importante, mas a ACABATIVA é essencial. Em um país rico de pessoas criativas, empreendedoras com ideias piramidais, o ato de ter ideias é banal. Recorrentemente ouvimos grandes soluções nas mesas dos diversos bares e restaurantes, praias, reuniões de família, jogos de futebol: “Se fosse eu...”. Temos grandes projetos, operações, construções, processos que muitas vezes por ausência ou mudanças bruscas no planejamento deterioram-se, perdem-se como

ocorre com a Transamazônica, a Usina Jacuí I em Charqueadas no RS, os Parques Eólicos em Caetité na Bahia, projetos audaciosos que envolveram e envolvem valores significativos da união desde as décadas de 1970, 1980, e que se estendem aos dias atuais. Imaginem agora uma empresa com dez equipes que geram ideias intermitentemente e uma que realiza as ideias. Imaginaram? Conseguiram visualizar o resultado? Pois é...desastroso! Aprecio sim pessoas que têm ideias, que começam a ação, mas aprecio mais ainda as que mesmo se inserindo em um Projeto iniciado, suspenso por alguma razão, conseguem dispensar atenção, dedicação, energia e, quando necessário, algumas lágrimas e por que não para finalizar o Projeto, concretizar o desenho da ideia,

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fazer rodar. E que sensação boa é idealizar, atravessar a ponte e concretizar. Iniciativa é positiva quando sequenciada pela arte de finalizar, fechar, acabar, concluir um Projeto. Nas empresas ideias, projetos, planejamentos e resultados jamais devem ser desprezados. O mesmo vale para a vida pessoal do sujeito. Começo de ano – 2013, inúmeras pessoas elaboram suas intermináveis listas de “a fazer” e, por curiosidade, perguntei a alguns estudantes das minhas classes de Administração e Psicologia se realizaram suas “listas” de 2012 e a resposta da grande maioria foi: “Ah...não tive tempo, não deu, não tive dinheiro, tive que viajar, mudei de plano, enfim. Muitas pessoas não honraram suas próprias vidas, seus sonhos e metas, ao contrário, os desprezaram frente

COMPORTAMENTO

ao primeiro obstáculo. pessoas e profissionais que começam uma ação, alavancam e são excepcionais pois experimentam o viço do novo, de dar forma, de constituir. É um ato de amor, a união de dois corpos (a mente e a ação), a corrida, a busca, o encontro, a procriação, as células que se multiplicam, delineiam um novo ser até que de novo o milagre se repete. A criança nasce e a pessoa que a acompanha precisa alimentá-la, potegê-la, orientá-la, formar seu caráter. Esta pessoa, após um tempo, começa a andar com suas pernas sem saber aonde os movimentos a levam ou aonde quer ir, até que novo milagre acontece, a criança cresce, vira adulto, começa a pensar por si e vai em busca de desenhar sua vida, agindo, realizando, se impondo novos desafios. O objetivo é superar a si próprio, receita perfeita do sempre lembrado e inigualável Airton Senna. Ele nos dizia que o maior de todos os concorrentes era ele próprio, portanto começar, sair na frente é uma das etapas. Na travessia,

caber dentro de si, controlar as emoções, a fadiga, o desânimo, os obstáculos, as frustrações, aprender a desaprender, admitir que escolhemos caminhos equivoca-

Início, meio e fim; Assimilação, elaboração, superação são sempre as três instâncias cruciais da vida.

miliar, afetivo ou profissional. Uma família, grupo de amigos, time, equipes de trabalho, executivos, associações, cidadãos podem verdadeiramente contar com os sujeitos que começam e levam a termo as ações com as quais se comprometem e as que lhes cabem. Este tipo de comportamento gera acolhimento, apoio, segurança, confiança, divisão de carga e de realização, produzindo a mais importante sensação biológica que todo e qualquer indivíduo aprecia experimentar: a de bem estar e felicidade (serotonina). Pessoas neste estado produzem mais e melhor e este é o diferencial que as empresas podem e devem identificar para preservar no seu quadro efetivo.

dos para podermos redirecionar nossas ações, isto sim faz parte da “preacabativa”. Início, meio e fim; assimilação, elaboração, superação são sempre as três instâncias cruciais da vida de todo e qualquer ser humano esteja ele no ambiente pessoal fa-

Realizadores tem auto estima saudável, bom humor, alta imunidade, fé pela qual conseguem visualizar o que ainda não foi concretizado e perseguirem até o THE END. Pessoas com Iniciativa e Acabativa: Apreciem sem moderação!

Maria Rita Sales Palestrante, psicoterapeuta e mestre em Criatividade Aplicada Total pela Univ. Santiago de Compostela. Escritora do livro Ser+ em Gestão de Pessoas da Editora Ser Mais.

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Luciano Tadeu Lucci De Biasi

A desoneração da folha desonera o

seu negócio?

om o Plano Brasil Maior, o Governo Federal visa desonerar a folha de pagamento de salários. O objetivo da medida é reduzir o custo de mão de obra das empresas, diminuindo, assim, os custos dos produtos brasileiros para exportação. O sistema visa melhorar a competitividade dos produtos dentro e fora do país. Internamente, a competitividade aumenta porque todas as empresas daquele setor terão de recolher sobre o faturamento, não importando a forma de composição da mão de obra e seu respectivo custo. Internacionalmente, também aumenta a competitividade porque não há contribuição sobre a receita bruta das exportações, aproveitando a redução de custo oriunda da desoneração da folha de pagamento. O Governo Federal espera que tam-

bém aumentem as contratações e a formalização de mão de obra. A redução das subcontratações e terceirizações se dará pela isenção da contribuição previdenciária patronal sobre a folha de pagamentos e também pela criação de uma contribuição sobre a receita bruta, excluindo-se vendas canceladas, descontos incondicionais concedidos e receita bruta de exportações. Esse processo iniciou-se com a publicação da MP 540/11, convertida na Lei 12.546/11 e foi completado com a promulgação da Lei 12.715/12. Através desses instrumentos legais, o Governo Federal obrigou diversos setores a aderir à desoneração da folha. Também estabeleceu alíquotas e regras para apurar a contribuição previdenciária sobre a receita bruta das atividades relacionadas com os setores obrigados a desonerar. Com base na Nomenclatura Comum

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CORPORATIVO

do MERCOSUL (NCM), o Governo determinou a relação de produtos que sofrerão a tributação da nova contribuição social sobre faturamento em substituição ao INSS Patronal de 20%. Foi também determinada a forma de apuração da contribuição social nos casos em que o contribuinte possua atividades alcançadas por essa sistemática de apuração (atividades relacionadas) ou não incluídas na base de cálculo da contribuição previdenciária sobre o faturamento. A análise do impacto dessa nova sistemática deve ser feita com cuidado, ainda que a adoção da desoneração da folha de pagamento pelas empresas dos setores elencados seja compulsória. Primeiramente, é preciso identificar se ela irá mesmo reduzir os custos tributários da organização. No caso de oneração adicional de 1% sobre o faturamento, por exemplo, a desoneração da folha somente traz benefícios para empresas cujo custo de remuneração (contratada ou autônoma) seja superior a 5% do faturamento. Já no caso de tributação de 2% sobre o faturamento, só há vantagem quando esse custo ultrapassar a 10%. Sendo assim, empresas altamente automatizadas - com poucos empregos -, que façam produtos com alto valor agregado ou aufiram margens altas tendem a ser penalizadas pela desoneração da folha. E a complexidade aumenta quando a empresa possui atividades relacionadas e não relacionadas. Conforme a composição delas, haverá o recolhimento tanto com base no faturamento quanto na folha de pagamento, proporcionalmente à receita de cada uma das atividades. Todo cuidado é pouco na hora de iden-

tificar e mensurar ônus e bônus dessa sistemática e de calcular a formação de preços, os custos dos produtos e serviços e, consequentemente, os resultados da empresa. Para tanto, é necessário aprimorar os controles internos das organizações, a fim deidentifi-

O objetivo da medida é reduzir o custo de mão de obra das empresas, diminuindo, assim, os custos dos produtos brasileiros para exportação. car claramente quais receitas são relacionadas e quais não são. A utilização de uma consultoria especializada trará maior segurança e tranquilidade no entendimento e adoção da desoneração da folha. Já pelo aspecto socioeconômico, essa mudança na sistemática de apuração do INSS patronal diversifica - ainda que parcialmente - a fonte de arrecadação da Previdência Social, reduzindo a dependência dela em relação à contribuição dos segurados com carteira assi-

nada ou autônomos. Com o envelhecimento da população, há uma tendência de redução da fonte de recursos e de aumento dos beneficiários, crescendo o déficit da Previdência. Se a arrecadação é baseada no faturamento das empresas, a Previdência Social atrela parte da entrada de recursos financeiro são desempenho da economia. O que pode ser um problema, já que pode cair a arrecadação em períodos de desempenho econômico medíocre. Mas a cobrança do INSS patronal sobre o faturamento de venda de produtos e prestação de serviços agrega um tributo ao já sobre taxado consumo, o que pode causar impacto no preço final. E o Brasil já é um dos países que mais tributam o consumo, o que ajuda a termos diversos produtos industrializados entre os mais caros do mundo. Cabe, portanto, analisar o impacto que essa medida vai gerar nas empresas e na economia como um todo. Com um crescimento do “PIBinho” de 1% esperado para 2012, é ingênuo acreditar que cresçam significativamente as contratações por conta da desoneração da folha. O que deve acontecer é diminuir a terceirização de algumas atividades, regularizar empregos sem registros e pagar vencimentos à margem da escrituração contábil. A contratação de mão de obra propriamente dita depende do aumento de produção, que, por sua vez, é resultante do crescimento da demanda que não sobrevém em momentos de crise econômica como a que assistimos hoje.

Luciano Tadeu Lucci De Biasi Sócio-diretor da De Biasi Auditores Independentes. www.debiasi.com.br

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Mauricio Medeiros

TECH

Modernidade é o novo tempero

dos restaurantes brasileiros

modernização dos restaurantes ao redor do mundo trouxe não só inúmeros benefícios para os donos de restaurantes. A utilização de tecnologia nos restaurantes também mudou o hábito dos consumidores à mesa. Hoje, é muito comum vermos espalhados pelos restaurantes monitores de touch screen, em que os garçons registram os pedidos, iPods, que viraram bloco de notas, e iPads transformados em cardápios. Enquanto isso, na mesa, o cliente faz um check-in do estabelecimento em que acabou de chegar, elogia um prato em um site de ranqueamento de restaurantes e pode inclusive fazer o pedido a caminho do local. A fila diminui, o cliente fica satisfeito e promove o boca-a-boca online e o proprietário fideliza a sua clientela.

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Segundo estudo da consultoria americana Technomic, os consumidores não abrem mão da tecnologia durante a experiência gastronômica. Pesquisa realizada com 500 consumidores nos EUA, apontou que 51% consideram essencial a tecnologia para aperfeiçoar o atendimento e o serviço. O Brasil não fica atrás. Os consumidores nacionais, principalmente com a melhoria da economia, estão comendo cada vez mais fora de casa. E eles não abrem mão do conforto e de um excelente serviço. Filas, pedidos errados e cobranças indevidas já não são mais aceitas com tanta facilidade e todos os deslizes acima podem prejudicar bastante o sucesso da casa. Os garçons, inclusive, precisam buscar cada vez mais conhecimento para utilizar as novas ferramentas e soluções oferecidas, para ter um tempo maior e melhor para dedicar ao cliente.

TECH

Por mais que o importante no restaurante seja uma boa comida, os clientes buscam cada vez mais uma experiência completa. Ou seja, a comida pode ser a melhor do mundo, ser bem recomendada por críticos gastronômicos, mas se o atendimento não for bem executado e o cliente tiver que esperar na fila durante muito tempo, todo o cuidado e requinte do prato serão esquecidos pelo mau atendimento. E em breve, estabelecimentos com atendentes anotando pedidos nos velhos bloquinhos de papel nas grandes cidades, fará parte do passado. O cliente de hoje quer escolher o prato em um cardápio em que a foto mostre o que realmente será consumido. E quer fazer tudo isso sem enfrentar fila e nem mesmo demorar na hora de pagar. Aplicativos interativos onde o cliente possa explorar as mais diversas opções de pratos, bebidas e sobremesas, é a grande aposta do momento.

Em um mercado cada vez mais competitivo, investir na tecnologia dentro do ambiente de bares e restaurantes é a grande saída para fidelizar novos clientes. Além disso, a automação comercial ajuda a organizar as finanças, a controlar estoque e economizar no uso de papel, sem contar os gráficos oferecidos que dão a real dimensão na hora de mudar cardápios e controle. Em breve poderemos realizar os pedidos a caminho do restaurante ou mesmo escolher no iPad o prato desejado e enviar diretamente para o chef. Tempos Modernos na cozinha!

Mauricio Medeiros é diretor da Colibri – NCR, engenheiro eletrônico formado pela Universidade Mackenzie, especializou-se em Teleprocessamento e em Administração de Bancos de Dados pela Berkeley University of Califórnia – USA. www.ncrbrasil.com

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Glauco Pinheiro da Cruz

EMPREENDEDORISMO

mar r o f s n a r t Como GÓCIO EM seu NE

A I U Q N A R F

epois de conseguir consolidar um negócio, é natural a vontade de caminhar a passos largos para expandi-lo. E uma das opções para multiplicar o modelo do seu empreendimento de sucesso é transformá-lo em uma franquia. Para isso, é importante fazer algumas adaptações, de modo que seu negócio possa ser replicado seguindo sempre o mesmo padrão. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias no país faturou R$ 89 bilhões em 2011. Em números, são 2.031 redes e 93.098 unidades, que geram 837.882 empregos diretos. E a expectativa é que o faturamento seja 15% maior neste ano. Há muitas vantagens em franquear o negócio. Porém, não basta apenas achar que sua ideia é franqueável, é preciso preencher outros requisitos antes de entrar nesse promissor mercado.

A essência do sistema de franquia é o que se oferece ao consumidor final, tanto em serviços quanto em produtos. Sendo assim, é fundamental buscar um diferencial no que se vende, para que desperte o interesse dos investidores. Uma das principais vantagens para o dono da marca é a expansão com baixo investimento de capital, o que acelera o processo de consolidação territorial em comparação à montagem de uma rede própria. Isso porque são os franqueados que arcam com os gastos na instalação de suas unidades, enquanto que ao franqueador cabe a tarefa de fornecer uma estrutura de suporte à rede e também a de fiscalizar se tudo está sendo seguido à risca. Desse modo, a imagem da marca se fortalece e há economia de escala, já que o fato de se trabalhar em rede permite que a matriz negocie melhor com seus fornecedores. E esses benefícios devem ser repassados aos parceiros, claro. Há potenciais franqueadores com os

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EMPREENDEDORISMO

mais variados perfis, dos extremamente centralizadores, que gostam de “colocar a mão na massa” e trabalhar no dia a dia do negócio, aos que delegam totalmente a execução para se dedicar à administração do empreendimento. Independentemente do estilo de trabalho, é importante analisar se o know-how é sistemático, transmissível e replicável; ou seja, se o negócio pode ser rentável nas mãos de outras pessoas além do seu fundador e se tem futuro a longo prazo. A experiência do dono é seu principal atestado de sucesso. Então, quando surge algum tipo de problema em que é necessária a interferência do franqueador, a resposta deve ser rápida e eficiente. Se o franqueado identificar que faltam expertise e competência ao criador da rede, há o risco de cada um começar a tomar suas próprias decisões, com base no que entende que seja melhor para si, e a matriz perde o controle sobre sua marca. Para que esse atendimento seja adequado, a franqueadora deve dispor de pessoal. O início até pode ser com uma equipe mais enxuta, mas que deve crescer juntamente com a empresa. Isso para que o quadro

de funcionários seja suficiente para atender à comercialização de franquias, ao treinamento e à operação da rede em si. Mas o ponto principal é a formatação do sistema de franquia, já que o mercado rejeita profissionais despreparados. Pode até ser que o seu negócio tenha começado sem compromisso e dado certo, mas lembre-se de que não há mais espaço para amadorismo. Na fase de estruturação da rede, o ideal é contratar um profissional do ramo para ajudar. Caberá a ele estudar os impactos de impostos, calcular o número necessário de funcionários, definir a logística do trabalho e as taxas do sistema e pensar na proteção do negócio. Caso este seja baseado em uma marca, pensar no método registrável ou patente de invenção. Isso além de elaborar os manuais de operação da franquia e um business plan. Essa formatação inclui também elaborar os documentos jurídicos a respeito da relação entre os franqueados e o franqueador. Um deles é a Circular de Oferta de Franquia, que traz informações básicas sobre o sistema – incluindo a mostra de um modelo de contrato, com todos os serviços, produtos e suporte que

o franqueador pretende oferecer aos franqueados, e também de pré-contrato, quando necessário – e determina as obrigações de cada uma das partes. Cercar-se de uma boa documentação, que garanta o amparo pela lei, minimiza problemas comuns a esse sistema de negócio, decorrentes do baixo controle sobre os franqueados – que, vale lembrar, não são empregados do franqueador, mas empreendedores independentes, que anseiam gerir sua própria empresa. Para isso, é essencial definir que tipo de perfil você quer para ser seu parceiro, já que a má escolha dos franqueados pode trazer sérios prejuízos e, no limite, levar sua rede ao fracasso. Acredito no franchising como um excelente sistema para expandir negócios. Com boas ideias e estratégias podem nascer ótimos conceitos, possíveis de se consolidar no mercado, permitindo a expansão. É claro que, como todo processo de mudança e crescimento, requer muito trabalho. Meu principal conselho: cerque-se dos melhores profissionais para evitar erros nas etapas essenciais e, assim, garantir o sucesso de sua marca.

Glauco Pinheiro da Cruz Consultor e diretor do Grupo Candinho Assessoria Contábil. www.candinho.com.br

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Marcelo Ortega

VENDAS

FACULDADE DA VIDA

omo diz meu amigo e mestre José Luiz Tejon Megido: Viver e Vender só se aprende vivendo. Sou vendedor há mais de duas décadas. Não seria feliz em qualquer outra área, embora tenha me formado engenheiro. As ciências exatas ajudaram muito nas humanas, mas não conseguiria ser feliz trabalhando em laboratórios de ala tecnologia. Isso por que nasci vendedor? Pode até ser que tenha habilidades natas para vender, mas confesso que tive que aprender como ter sucesso nessa área comum da vida de todos nós. Vender é uma habilidade fundamental na vida, afinal todos somos vendedores. Pelo menos sua imagem está em jogo o tempo todo. Você precisa se vender numa entrevista de emprego, numa relação amorosa, num grupo de trabalho, para seu chefe, para seus colegas de trabalho, precisa vender no mínimo suas ideias. A venda e a vida têm muito a ver. Pressão, metas, objetivos, flexibilidade, criatividade, persistência, técnica, comunicação eficaz, negociação, etc. Tudo está o tempo todo à sua frente e quem não sabe

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VENDAS

como lidar com essas situações, fica vendido em meio à multidão de concorrentes. Você conhece alguém que se formou numa faculdade de vendas? Não me refiro a alguém que fez uma pós-graduação, MBA, especialização técnica em vendas. Provavelmente você não conheça ou não é o seu caso, mas se conhecer ou tiver tal formação, parabéns pela escolha. Até pouco tempo atrás não existia no Brasil nenhuma faculdade de vendas, acredite. O vendedor sempre foi o profissional da exclusão, aquele que estava desempregado e logo ia vender alguma coisinha, por conselho da família ou dos amigos. Hoje existem cinco universidades de vendas no país, dentre elas a UniVeb, no sul. Hoje, o profissional de vendas é muito mais valorizado e bem pago. As empresas precisam de bons “relações humanas”, da tia do café ao diretor da empresa, todos precisam ser vendedores. Como vendedor convicto que sou e por treinar a 14 anos equipes comerciais, quero aqui chamar sua atenção para esta maravilhosa área em que todos deveriam pelo menos uma vez conhecer de perto. Se você é técnico ou administrativo em sua empresa, pare um dia para acompanhar o vendedor de sua empresa na rua ou no modo como eles atuam

ao telefone. Entenda o processo de vendas e veja como é difícil convencer, atrair a atenção, captar interesse e promover uma boa negociação. Aprenda com os comerciais de sua empresa a ser um grande negociador e colaborador do negócio em que você atua, afinal, são os clientes que pagam a conta, o seu e o meu salário. Cada dia mais, aprendemos com os vendedores deste Brasil que cresce e já é a sexta economia mundial, que a unidade de lucro mais valiosa está na relação com nossos clientes e fregueses. O vendedor é responsável por distribuir riquezas, aumentar os investimentos em Tecnologia e Desenvolvimento, gerar empregos, criar oportunidades em novos mercados, abrir portas para mercados externos, gerar fluxo de caixa e crescimento sustentável. Se você é vendedor como eu, que vive de vender e de se relacionar, valorize-se. Estamos na era da sensibilidade, das vendas consultivas, no marketing 3.0 de Philippe Kotler, pai do Marketing. Nesta era, vale mais a relação e a experiência do cliente, do que o próprio produto ou serviço que vendemos. Cuidar do cliente é garantir pão e leite em sua mesa e na de dezenas, centenas ou milhares de trabalhadores que lhe cercam em sua empresa. É o

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VENDAS

momento do profissional estudante também, pois não vendemos como há 10 anos. Vale hoje, aquele que sabe falar em termos do interesse do consumidor, não dos seus, ou os de sua empresa. Qualquer pessoa pode vender muito bem e se já o faz, pode melhorar ainda mais, se focar o lado emocional de qualquer relação de compra e venda. Ninguém quer saber o que você sente, o que ganha, o que tem. As pessoas querem saber o quão bem você pode proporcionar a elas ou as suas famílias, bem como à empresa e seus sócios, como aquilo que irá vender para eles. Preparação, planejamento e estratégia são essenciais para o sucesso em vendas. Chamo isso de aquecimento do vendedor, a etapa onde se aprende a promover benefícios para cada oportunidade de negócio. O momento onde o vendedor se preparar para argumentar de forma cativante com cada cliente. Não

se pode vender aquilo que não conhecemos, muito menos aprovamos e até compramos, se fosse o caso. Por isso, não se iluda em dias de hoje que terá sucesso, por ser simplesmente comunicativo e bonachão. Não funciona mais. As pessoas têm pouco tempo para nos ouvir, e como bons vendedores, temos que ter a habilidade de destacar pontos de interesse rapidamente. Este é outro ponto que deveriam ensinar nas universidades: a comunicação eficaz. Não se trata de vendas, falo da vida. Existem muitas pessoas que não conseguem expressar o que sentem ou expor o que pensam. São prolixas demais para convencer os outros e muitos sofrem com timidez desnecessária ou medo de apresentar ideias ou conceitos novos, com medo de que sejam criticados. Um vendedor campeão tem domínio técnico e argumenta-

ção variada a cada situação, para atrair clientes, independentemente do cargo, porte, ramo ou poder aquisitivo. Tudo que produto de negociação é negociável, diz Herb Cohen, uma dos melhores negociadores do mundo. Estude bastante, invista na sua capacidade de vendas, para se vender, para vender sua imagem, sua empresa, seus maravilhosos produtos e serviços. Vendedores de mão cheia aumentam sua empregabilidade e podem atuar onde quiserem, até mesmo fora da área de vendas, que serão sucesso. A FV ensina a vender, foi assim que aprendi. Refiro-me a faculdade da vida. Mas você não precisa aprender com erros, por que meus maiores mentores em vendas e os melhores treinamentos que fiz, abreviaram muito o meu sucesso.

Pense nisso e um feliz 2013, cheio de vendas e de vida.

Marcelo Ortega Vendedor, treinador, palestrante e fundador do Instituto Marcelo Ortega. Autor dos bestsellers: Sucesso em Vendas e Inteligência em Vendas. www.institutomarceloortega.com.br www.marceloortega.com.br

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Aqui você aprende inglês e se diverte. A cada edição são novas piadinhas e vocabulários diferentes para enriquecer o seu outro idioma.

Tooth Fairy

Not Your Son

After losing another tooth, young-old Timmy became more curious about the mysterious tooth fairy. Finally putting two and two together, he came right out and asked his mother, “Mom, are you the tooth fairy?” Assuming he was old enough to hear the truth, she replied, “Yes Timmy, I am.” Timmy seemed to take this news quite well. But as he headed for the door, he slowly turned back toward his mother with a curious look on his face and said, “Wait a minute mom. How do you get into the other kids’ houses?”

A young boy asked his mother where babies come from and she answered “Go ask your father”. He asked his father the same question and he answered “Go ask your mother!” Later that day at dinner the boy announced “I know that I am not your son because neither one you know where babies come from!”

VOCABULARY HELP • ask - perguntar • become (become, became, became) - tornar-se • come right out - sair direto • get into - entrar • head for the door - ir em direção à porta • hear (hear, heard, heard) - ouvir • kid - criança • look - olhar • lose (lose, lost, lost) - perder • mother - mãe • news - notícia, novidade • old enough - velho o suficiente • putting two and two together - somando dois e dois • quite well - muito bem • reply - responder • say (say, said, said) - dizer • seem - parecer • slowly - lentamente • tooth - dente • tooth fairy - fada do dente • toward - em direção a • truth - verdade • turn back - virar-se

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VOCABULARY HELP • answer - responder • ask - perguntar • baby (babies) - bebês • boy - garoto • come from - de onde vem • dinner - jantar • father - pai • know (know, knew, known) - saber • later that day - mais tarde naquele dia • mother - mãe • neither one - nenhum dos dois • same question - mesma pergunta • son - filho • young – jovem

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Empresa Amiga da CRIANÇA A Liquigás Distribuidora acaba de ser reconhecida pela Fundação Abrinq – Save the Children como Empresa Amiga da Criança, pelos compromissos assumidos na defesa dos direitos das crianças e adolescentes. Iniciativas como a de desenvolver atividades nas áreas de educação, saúde e assistência social são alguns dos condicionantes que destacam as companhias reconhecidas pelo programa.

Sustentabilidade

na Amazônia

A Beraca, empresa que fornece ingredientes naturais, firmou uma parceria com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit - GIZ (Agência Alemã de Cooperação Internacional) e com a francesa L’Oréal para estimular o desenvolvimento sustentável na região Amazônica. O projeto beneficiará mais de 300 famílias em 24 municípios e todas as etapas do processo produtivo serão monitoradas e avaliadas de perto.

Clubinho Sabesp O Clubinho Sabesp completou 10 anos com mais de 35 mil associados. A iniciativa foi criada com o objetivo de transmitir conceitos educativos de forma lúdica, aproveitando os recursos da Internet e do meio impresso para oferecer jogos, aulas virtuais e brindes para crianças e adolescentes de 6 a 13 anos.

Carro verde

DO ANO

O novo Ford Fusion foi eleito o ” Carro Verde do Ano 2013” no Salão de Los Angeles, por um júri de líderes ambientais dos Estados Unidos. A premiação, promovida pelo Jornal Carro Verde, tem como objetivo destacar o veículo com melhor desempenho e impacto ambiental, considerando tanto a eficiência tecnológica como a sua facilidade de acesso aos consumidores. 60 editorasermais.com.br

DANÇA DAS CADEIRAS Novo diretor na Capgemini Bob Scott acaba de ser nomeado como novo diretor de Marketing Global do Grupo Capgemini. O inglês trabalhou em diversas áreas da organização, inclusive Consulting, Applica-

tions & Outsourcing, tendo ocupado os cargos como líder e-business e CRM, líder de desenvolvimento de ofertas para serviços de terceirização e líder de terceirização para o setor público.

Mudança na Fischer & Friends

Camilla Barretto, ex-Google, é a nova contratada da Jüssi

Agência Garage tem novo COO e Diretor de Criação

A Fischer & Friends, presente no mercado de Brasília há 15 anos, contrata José Badaró para completar seu quadro de profissionais. Formado em Administração de Empresas e pós-graduado em Administração Pública pela FGV, Badaró tem 26 anos de mercado publicitário, sendo 12 deles em Brasilia.

Camilla Barretto é a mais nova integrante da equipe da agência de mídia digital Jüssi. Formada em Administração com ênfase em Marketing pela ESPM e Mestre em Política Internacional pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, Camilla trabalhou por dois anos no Google, onde atuou como gerentes de contas.

Amauri Fernandes (ex-Addcomm/ Ideiasnet) assume a diretoria de Operações e Ale Lima (ex-Wunderman) chega para liderar a equipe de Criação. Completam o board de direção da agência Lúcio Novaes, responsável pelo planejamento estratégico, e Patrícia Gerard, que assumiu recentemente o cargo de Diretora de Atendimento.

Fonte: assessorias de imprensa das empresas.

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VITRINE DE SUCESSOS

Sob a Lupa da Inovação

Empresários no Divã

Este livro é sobre a diferença entre inovações excelentes que dão certo e outras, igualmente formidáveis, que fracassam. Ron Adner, especialista em inovação, baseia-se em mais de uma década de pesquisa e testes em campo para revelar a estrutura oculta do sucesso.

Direcionado a empresários, gestores, líderes e também a quem pretende empreender, o quarto livro de Luiz Fernando Garcia, tem como objetivo principal fazer com que o leitor entenda sua própria mente e perceba como seus aspectos psicológicos influenciam diretamente nos rumos de seus negócios.

Rond Adner Editora Campus/Elsevier 69,90

Luiz Fernando Garcia Editora Gente R$ 24,90

*Fonte: assessorias de imprensa das editoras.

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Reflexão e Práticas em Educação Ambiental

Liderar em rede – O Guia Essencial do Líder Conectado

Tocando em questões como hábitos de consumo, políticas públicas e corresponsabilização, esta coletânea de artigos promove reflexões sobre como o termo “lixo” deixa de representar um amontoado de elementos indesejáveis para ser visto como recurso material que pode ressignificar práticas sociais e relações de poder.

Cartões de visita, perfis em redes sociais, uso do e-mail e ferramentas de áudio e vídeo para se comunicar são alguns dos temas abordados pelos autores Fillipe Carrera e Alfredo Castro. O livro é leitura obrigatória para quem deseja utilizar a comunicação para aprimorar o networking e manter-se mais perto de sua equipe.

Juscelino Dourado e Fernanda Belizário Editora Oficina de Textos R$ 20,00

Alfredo Castro e Fillipe Carrera Editora Qualitymark R$ 49,90

Sugestão de Sucesso

Muito trabalho,

POUCO STRESS

nspirado no blog que dá nome ao livro, “Muito Trabalho, Pouco Stress” é uma obra de ficção que conta a história de Joe Labor, um trabalhador assíduo, que, não por acaso, tem como lema “Meu nome é trabalho”. Joe é o típico executivo. Na escola não foi o melhor aluno, mas esteve longe de ser o pior. Entrou cedo para a faculdade, curtiu a “farra” dos primeiros anos, mas logo percebeu que para se destacar entre os demais profissionais precisaria dedicar grande parte do seu tempo - ou o tempo todo - às tarefas acadêmicas. Em determinado momento, dormir era uma regalia que não fazia parte de sua realidade. Labor se casou e teve filhos, mas os momentos com a família eram raros. Quando não estava no escritório ou viajando, Joe certamente estava diante de um computador ou respondendo e-mails pelo smartphone. Essa rotina se estendeu por muitos anos, até o dia em que ele percebeu que “não tinha tempo nem para respirar”. Joe não se reconhecia mais, não tinha controle sobre suas ações e seus sentimentos, nada mais fazia sentido. A partir do problema de Joe Labor, o autor André Caldeira reflete sobre aspectos como autoconhecimento, disciplinas, limites, espiritualidade, entre outros temas, e chama a atenção para o fato de que somos “reféns” ou “sobreviventes” das nossas próprias escolhas. André Caldeira Editora Évora R$39,90

Todo mês, uma escolha para você ampliar seu conhecimento e Ser Mais! editorasermais.com.br 63

COLUNA PAULO GAUDENCIO

SUA PERGUNTA... Enfrento um ambiente de trabalho altamente competitivo na área de vendas, atuo como gerente. Sou um profissional motivado pelas premiações (metas) da empresa e gosto muito do que faço. O grande problema é que as pessoas em geral não conseguem ver que, apesar de gostar e achar saudável a competição, tenho amor à profissão que escolhi. Como faço para mudar essa imagem? O que dizer aos outros? André Pessoa

...GAUDENCIO

RESPONDE

Creio não ter entendido sua dúvida. Uma das características da sua profissão é ser altamente competitiva. Se você ama a profissão que escolheu esta característica esta incluída e você deve amá-la nisto também, achando saudável a competição e gostando dela, sendo motivado pelas metas da empresa e pelas premiações que recebe. Não vejo o que deve ser mudado. O que deve ser dito aos outros é o que eu disse a você. Por favor retorne esclarecendo sua dúvida, levando em consideração que a falha de compreensão pode ser minha. Será que a imagem tem que mudar para você?

Paulo Gaudencio Psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo (USP). Dedica-se há mais de 40 anos à psicoterapia de grupo e à pesquisa científica.

Você também procura respostas? pergunteaogaudencio@revistasermais.com.br 64 editorasermais.com.br

A seção de anúncios mágicos da Ser Mais

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EXPRESSAO REINALDO POLITO

Está cada vez mais

PERIGOSO

conversar

ocê tem se precavido em suas conversas? Tem procurado se proteger quando trata de assuntos que poderiam ser comprometedores? Ou se julga tão comum que ninguém irá se incomodar com o que fala nas reuniões, nos aeroportos, nos bate-papos de pé de escada? Cuidado, pode ter gente de olho em você. Já nos acostumamos a ver notícias escandalosas a partir de gravações. Com paciência de Jó, depois de obterem autorização judicial a polícia fica meses, anos até, ouvindo e gravando conversas telefônicas. Diálogos mantidos há tanto tempo são revelados como se estivessem ocorrendo agora, no momento em que são divulgados pela imprensa. E não são apenas gravações de áudios. Imagens de gente passando dinheiro por baixo da mesa e escondendo propinas nas meias estão sempre nos noticiários da televisão. Ficam enrolados aqueles observados com a autorização da justiça e outros que, por acaso, estavam no lugar errado, na hora errada. As histórias são incontáveis. Sem dar nome às personagens vou citar algumas delas e você se lembrará com facilidade. Lembra das filmagens dos pagamentos de propina nos Correios? Ocorreram há quase

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dez anos e os desdobramentos continuam brotando. Dependendo da direção dos ventos poderão mudar a história do nosso país. E do advogado sendo flagrado pelas câmeras e microfones ao combinar a estratégia de defesa com sua cliente? Quem pode garantir que o resultado do julgamento tenha sido ou não influenciado por essas gravações?! Sem contar a história da gravação do assessor de alto escalão negociando sua parte em saguão de aeroporto. Lembra? Foi o estopim de um escândalo que ainda não teve ponto final. Talvez o caso mais emblemático tenha ocorrido com o ex-ministro Rubens Ricupero. Ele estava numa emissora de televisão conversando de maneira descontraída com o jornalista Carlos Monforte, enquanto aguardava o momento para ser entrevistado. Por descuido, não observaram que já estavam com o microfone na lapela e toda a conversa foi transmitida por uma antena parabólica. Não deu outra, o ministro, de quem sou admirador por causa de sua extrema competência e seriedade, dançou. Não conseguiu se segurar no cargo mesmo sendo um homem íntegro, experiente e muito bem-preparado. Sabe por que ele se deu mal? Porque estava num momento de descontração e muito à vontade com o jornalista. Por isso, comportou-se como se estivesse em casa e sem

maldade fez algumas revelações indiscretas que não deveria ter feito. Nem sempre nossas opiniões pessoais, que expressamos apenas nas situações mais íntimas, como em casa ou nas pequenas rodas de amigos, podem ser discutidas livremente na vida pública ou nos contatos profissionais. Cuidado com conversas nos aviões, nos aeroportos, ônibus, taxis, filas de cinema ou teatro, elevadores, salas de aula e pelo telefone. Quando tiver de tratar de um assunto muito importante, que não possa ser ouvido por ninguém, prefira falar pessoalmente, e, se não for possível, por causa da distância ou da urgência, troque de aparelho e sugira que o seu interlocutor faça o mesmo. Todo cuidado é pouco.

Reinaldo Polito Mestre em Ciências da Comunicação, palestrante, professor de expressão verbal e autor consagrado. www.polito.com.br

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