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Expediente A revista Ser Mais é uma publicação mensal. Ano 3 | Nº 40 Diretor Editorial: Mauricio Sita Diretora Executiva: Julyana Rosa Diretora de Operações: Alessandra Ksenhuck Redatora: Gabriela Pancher Gerente de Projetos: Gleide Santos Projeto Gráfico: Henrique Melo Direção de Arte: Estúdio Mulata (www.estudiomulata.com.br) Relacionamento com o cliente: Claudia Lima Serviço ao Assinante: [11] 2659-0964 e [11] 2659-0968 assinaturas@revistasermais.com.br Cartas para a redação: Av. Rangel Pestana, 1.105 – 3º andar. São Paulo - CEP 03001-000 redacao@revistasermais.com.br Orientamos para que as cartas com a opinião e crítica do leitor estejam assinadas e contenham nome e endereço completos, telefone e e-mail. A Ser Mais reserva-se o direito de selecionar e editar aquelas que poderão ser publicadas. O pedido de edições anteriores poderá ser feito através de qualquer uma das informações de contato supracitadas (carta, fax, telefone ou e-mail); e será atendido desde que haja disponibilidade de estoque. Central do Anunciante: publicidade@revistasermais.com.br [11] 2691-6706 Representante Comercial – Região Sul: Beth Meger Rua Cândido de Abreu, 140 - 5º andar / Cj. 509 Curitiba – Paraná – CEP: 80.530-901 [41] 7812-2898 Ser Mais é a revista oficial da Associação Brasileira de Desenvolvimento Comportamental (ABDCOM). Distribuição Exclusiva: Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A Cadastre-se no site www.revistasermais.com.br para receber nossa newsletter. Impressão e Acabamento: Vox
6 Editorial 7 Quebéc na rota dos jovens talentos 9 Consultoria: como é a escolha das melhores estratégias para os líderes empresariais 16 Up to date 23 Cidadão 21 24 A necessidade de lidar melhor com as emoções 26 Moda, Beleza e Estilo 27 2.0 28 Perguntas que fazem a mudança 40 +otimista - Com os olhos do coração! 43 MANUAL DO SUCESSO 44 O Líder e a Cultura da Equipe 46 48 50 52 54 56 60 62 64 66
Qual o plano de carreira para a sua qualidade de vida? Gerenciamento de risco nas empresas: uma reflexão provocativa! O BI no dia a dia corporativo Você quer escrever um livro de vendas? “O papel da cultura da organização no desenvolvimento do capital humano” Fun Learning No alvo +vitrine Gaudencio responde +Expressão – Tudo como dantes
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Especialistas nesta edição Adriana Fellipelli
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Marcelo Ortega
André Franco
André Percia
Ômar Souki
Edson De Paula
Paulo Gaudencio
Felipe Chibás Ortiz
Jansen de Queiroz
Paulo Marcos Paulo Miranda Marques Roque Porto Filho
Perla Haro Ruiz
José Aquino
Leila Navarro
Reinaldo Polito
Luiz Gustavo Guimarães
Wagner Galletti Valença
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Estilo Mark Zuckerberg de administrar: lições do Facebook para as empresas
Reter e desenvolver talentos requer repensar o modelo de gestão
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CAPA Como falar em público
Dispense o “eu acho” e viva realidades incríveis!
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Jogo Rápido Marcelo Galvão
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EDITORIAL Caro leitor, A edição de n° 40 da sua Ser Mais foi preparada para ajudá-lo no desenvolvimento da sua comunicação. Logo na matéria de capa, nosso querido colunista e especialista em expressão, Reinaldo Polito trata do tema “Como falar em público”. O texto está muito bem elaborado e traz dicas fundamentais a quem deseja destacar-se profissionalmente. Outra colunista, contemporânea de Polito, e que agora retorna à revista, também escolheu a temática para um bate-papo com o leitor. Leila Navarro o instiga para descobrir se a sua comunicação é realmente efetiva. Existe alguma certeza de que o que você fala corresponde à realidade ao seu redor? Basta uma rápida leitura para provocar a reflexão. E o conteúdo todo das próximas páginas tem essa missão, colocar questionamentos para que você se conheça melhor e, a partir disso, possa evoluir. André
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Percia, autor da coluna de Coaching, abordou em seu artigo as questões que poderão direcioná-lo ao que deseja alcançar. O psicólogo clínico e hipnoterapeuta propõe a prática do autoquestionamento para que compreenda o que tem feito até agora e reflita sobre o que ainda pode ser realizado. Sugiro a leitura de todos os mencionados e dos demais materiais que preparamos. Para fazer um adendo, há inclusive uma entrevista muito interessante com o diretor do filme Colegas, Marcelo Galvão. Aproveite a leitura, boa reflexão e até a próxima! Julyana Rosa Diretora executiva Editora Ser Mais
ARTIGO PERLA HARO RUIZ
Quebéc na rota dos jovens talentos
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limentados pelo sonho de desbravar o mundo, indivíduos com formação técnica ou superior são convencidos a trocarem seus lares por outros países distantes, mais ricos e desenvolvidos. Altamente qualificados, encontram no Brasil, quando comparam sua realidade com o exterior, algumas barreiras à evolução pessoal e profissional. Dessa forma, boa parte desses cidadãos, intelectualmente modernos, querem apenas uma vida mais calma e segura. Essa combinação faz do Québec o lugar ideal para jovens com esse perfil. E o melhor é que a província canadense quer esses brasileiros. Localizada ao leste canadense, Québec representa aproximadamente 20% do PIB nacional, mas enfrenta um grave problema que são as baixas taxas de natalidade, resultando em uma grande carência de profissionais qualificados. Está previsto que cerca de 1,4 milhão de empre-
gos sejam preenchidos até o ano de 2021 em diversas áreas, sendo que 20% destes postos virão do crescimento econômico e 80% da substituição de profissionais que irão se aposentar no período. Uma parcela importante dessas vagas não será preenchida por quebequenses. Culturalmente democrática, Québec encontrou uma resposta simples para atenuar esse cenário. Por meio de um programa internacional de incentivo à imigração, motivar a inserção na economia local de profissionais de diversas origens, aptos não apenas a trabalhar conosco, como também a enriquecer nossas cidades com a diversidade cultural. O mercado de trabalho é excepcionalmente promissor: o vencimento anual médio de um trabalhador é de aproximadamente CAN$ 40 mil ao ano. O montante é ainda mais expressivo para os profissionais de exatas (CAN$ 78 mil) e em algumas áreas da saúde (CAN$ 150 mil). A jornada de trabalho é de aproximadamente 37 horas semanais, com assistência
previdenciária e licença-maternidade de um ano, com direito a receber aproximadamente 80% do salário. Qualificação Dentro da produção de riquezas no Québec, destacam-se algumas indústrias de ponta, especialmente o mercado de tecnologia, incluindo as áreas de multimídia, TI, biotecnologia e o setor aeroespacial. Estão também em expansão os campos de construção, meio ambiente, indústria e prestação de serviços. Esse contexto demonstra o tipo de imigrante de que o Québec precisa: pessoas com ensino tecnólogo ou superior, principalmente administradores, enfermeiros, contabilistas, profissionais do mercado financeiro, engenheiros civis, técnicos em radiologia, nutricionistas e químicos. Mas, de maneira alguma, restringe a absorção de especialistas e profissionais em outros segmentos. O programa não garante o emprego. Mas nós apoiamos amplamente o imigrante, mostrando todas as
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vias pelas quais ele pode se integrar à sociedade, ajuda na redação de currículos, cartas de apresentação e informações sobre oportunidades profissionais. É oferecida, ainda, uma ajuda substancial em relação ao ensino do francês. O que o brasileiro encontrará no Québec Não é de hoje que os profissionais brasileiros são alvo da província canadense. A sociabilidade, que lhes garante rápida interação com a comunidade local, a facilidade para aprender o francês e suas ótimas credenciais de ensino refletem essa escolha. Mesmo assim, os interessados devem conhecer alguns passos básicos sobre o início da sua jornada no exterior. É altamente recomendável uma poupança de, ao menos, CAN$ 2.900 – algo como R$ 5.580 – para os gastos durante os três primeiros meses. O aluguel de um apartamen-
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to com sala, dois quartos, banheiro e cozinha gira em torno de CAN$ 629, próximo a R$ 1.210 (dados da Sociedade Canadense de Hipotecas e Moradias, referentes a 2009). O sistema de educação é gratuito durante os períodos pré-escolar, fundamental e médio. Os cursos universitários registram as tarifas mais competitivas da América do Norte. A sociedade é extremamente segura, com uma taxa ínfima de 1,3 morte para cada 100 mil habitantes. O processo de imigração Para facilitar a vida dos interessados em emigrarem para o Québec, foi criado um sistema de palestras de informação virtuais em português, que são administradas ao longo do ano, para se inscrever deve-se entrar no site www.imigrarparaquebec.ca. Nestas palestras será possível identificar se o candidato apresenta o perfil desejado pela
Por meio de um programa internacional de incentivo à imigração, motivar a inserção na economia local de profissionais de diversas origens, aptos não apenas a trabalhar conosco, como também a enriquecer nossas cidades com a diversidade cultural.
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imigração quebequense. Em caso positivo, os candidatos devem enviar, via correio a documentação e formulários necessários. A análise do dossiê tem um custo de CA$ 750 (R$ 1.440), com um valor adicional de CA$ 160 (R$ 300) para cada acompanhante (cônjuge e filhos). Aprovados, receberão o Certificado de Seleção do Québec (CSQ). Então, poderão dar entrada ao pedido de visto canadense, documento que confere ao titular os mesmos direitos e obrigações que um cidadão canadense. Se o residente estiver interessado em obter o direito ao voto e o passaporte canadense, depois de ter morado no Canadá por três anos, ele tem a opção de virar cidadão canadense. As oportunidades estão aí. Como diz nossa campanha publicitária em todo o mundo, Você tem um lugar no Québec! Estamos te esperando.
Perla Haro Ruiz Assessora em promoção do Escritório de Imigração do Québec. Formada em comércio exterior pelo Instituto Tecnológico de Estudos Superiors de Monterrey ITESM.
ARTIGO PAULO MARCOS MARQUES ROQUE
Consultoria: como é a escolha das melhores estratégias para os líderes empresariais
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odemos traduzir a palavra Estratégia no ambiente do mundo corporativo como sinônimo de um conjunto de condições favoráveis a fim de que determinada empresa obtenha vantagens em seu cotidiano empresarial. Desta forma, estratégia é uma determinada maneira de se chegar a um objetivo. A maior pergunta no entorno deste tema que poderia ser feita por um líder seria: Qual a melhor estratégia para maximizar o resultado da empresa que represento? Pois bem, a resposta mais democrática e a mais lógica é que cada empresa pode adotar e criar estratégias específicas! Mas isto requer bastantes cuidados, então vejamos: Uma estratégia que pode levar uma empresa ao topo de sucesso do seu segmento pode talvez não surtir tal efeito para outro empreendimento. Existem algumas regras padroniza-
das, alguns pontos de partidas nos quais todas as empresas se nivelam, porém o resultado final que confirmará o sucesso de uma ou outra empresa será atingido através dos melhores procedimentos (estratégias) que cada uma implantou. E como identificar tais caminhos? O líder empresarial, apenas por ocupar tal função, já deve trazer consigo diferenciais que farão dele um administrador e “identificador de oportunidades” que o permita traçar caminhos seguros e promissores como referências. Sugere-se que seja uma pessoa preparada, com bom senso e experiência para identificar as melhores opções e direcionamentos. Ainda para o melhor preparado líder e possuidor de vasta segurança e desempenho apresentável, atualmente a tomada de decisões necessariamente tem que ser a melhor, a mais viável e se possível a de menos custo. A estratégia em si, individualmente, não existe! Pode-
mos entendê-la como um conjunto de situações que darão ao cotidiano empresarial a maior confiança possível. E esta escolha não é solitária, muito menos composta por apenas alguns pontos de vista. A consultoria é o braço direito do sucesso! O líder empresarial precisa observar tudo o que ocorre, não apenas no ambiente interno da empresa, mas é necessário saber a fundo os detalhes que podem desembocar em alteração de seus resultados, fatos estes acontecidos em sua região, com seus concorrentes diretos ou ainda a léguas dali, onde possa estar por exemplo, iniciando uma crise financeira. Por esta razão a consultoria tem que atuar! A consultoria se faz responsável por apresentar a este líder todas as condições de atuações, assim como as necessidades internas e externas, enfim, o leque de caminhos a serem escolhidos. O responsável pela escolha, que é o editorasermais.com.br 9
possuidor da maior patente da corporação deverá ser bem instruído e ter apresentado à sua visão, todos os diversificados caminhos: os conservadores, ousados, simulações e pareceres elaborados com intuito de lhe deixar em plenas condições de determinar qual direção será seguida. Durante as escolhas destes caminhos, estará sendo formada a estratégia daquele empreendimento, com objetivo de colocá-lo em vantagem perante aos demais concorrentes. Ainda assim, com toda esta importância do cargo de liderança empresarial, ainda percebemos algumas pessoas da escala hierárquica profissional, um tanto despreparadas para tomar estas cruciais decisões. Nestas situações a consultoria tem um papel ainda mais desafiador de traduzir para tais pessoas-chaves que são responsáveis por grande parte do sucesso ou fracasso das empresas, quais os percalços de cada possibilidade oferecida. E isto é em qualquer ramo de atuação da consultoria. As consultorias mais presentes: de custo, logística, jurídica, contábil, fiscal e tributária, fazem uma base na qual o líder empresarial se apoiará, aumentando imensuravelmente as condições e probabilidades de acerto nas decisões e estratégias. Já aquele líder que faz do empreendimento
como se fosse um “brinquedo manipulável” apenas por ele, onde traduz todas suas vontades e orgulho (este perfil é notadamente visto nas empresas familiares) pode estar em perigo no que diz em comprometer desde o resultado e viabilidade da empresa. Fato é que o próprio mercado e a mutação de algumas posições até mesmo governamentais como a tão divulgada reforma tributária que vem ocorrendo em pequenos passos deixam claro que os líderes estão propensos e sensíveis a atualização no que diz respeito a forma de dirigir as empresas. Como dito, não poderão mais se dar ao luxo de errar, o erro vai custar muito caro. Assim, o acerto é a única opção. A estratégia tem que ser a correta, mesmo que passível a ajustes, mas não poderá ser refeita, e se for, as consequências tendem a ser mais pesadas. A escolha tem que ser banhada por informações precisas, confiáveis. E a consultoria, em todas suas ramificações, estará apta a repassá-las a fim de criar a melhor estratégia para aquela empresa. Assim, aos líderes empresariais resta uma afirmação: não se faz mais estratégias como antigamente quando uma das poucas condições era conhecer o próprio negócio, hoje a consultoria faz uma grande diferença!
Paulo Marcos Marques Roque Consultor Tributário, Fiscal e Contábil. Bacharel em Ciências Contábeis, Pós-Graduando em Contabilidade Tributária. www.paulomarcosconsultor.com.br 10 editorasermais.com.br
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´ ORTIZ ARTIGO FELIPE CHIBAS
Estilo Mark Zuckerberg de administrar: lições do
PARA AS EMPRESAS
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oje Mark Zuckerberg está na capa de diversas revistas, o Facebook (o “filho”criado por ele) é alvo de constantes debates dentro e fora da Internet e existe até um filme, “A rede social”, que conta parte da sua história. Mesmo assim, poucas vezes se faz uma reflexão um pouco mais aprofundada sobre o que realmente podemos aprender com o exemplo de um dos maiores empreendedores deste século. Aqui, faremos uma primeira tentativa nessa direção. 12 editorasermais.com.br
“A nossa missão é dar às pessoas o poder de partilhar e tornar o mundo mais aberto e conectado.” Mark Zuckerberg Ele fundou o Facebook em 2004, junto aos colegas Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin e Chris Hughes, ainda quando eram estudantes da Universidade de Harvard. Em 2010, Zuckerberg foi nomeado a Pessoa do Ano pela revista Time e apareceu em 52º na lista de pessoas mais ricas da revista Forbes, com uma fortuna estimada em 13.5 bilhões de dólares. Quem diria que um garoto de vinte e poucos anos estaria ditando as regras da administração sem manuais, sem teoria, sem alunos e seguidores formais? Ele chega com sua juvenil equipe para quebrar sólidas crenças
numa época em que, há bem pouco tempo, predominavam os gurus da Administração com suas estratégias, técnicas e formas específicas de analisar o mercado, bem como de se obter sucesso empresarial mediante regras e manuais prontos. Este garoto programador, com sua prática - mais do que com discursos, textos complicados - nos faz compreender e olhar o mundo de maneira diferente, assim como também começar a olhar a administração por outro ângulo, mais objetivo e ajustado ao momento e contexto atuais.
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Quem diria que um garoto de vinte e poucos anos estaria ditando as regras da administração sem manuais, sem teoria, sem alunos e seguidores formais?
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Ele quebrou paradigmas estabelecidos, como os de que para se ter sucesso se deve ter X idade, investir um Y e adotar uma estratégia e estrutura empresarial Z. Mas, não se engane: Mark não é apenas um programador obcecado com softwares. Durante o ensino médio, na Ardsley High School, destacou-se em arte e cultura clássicas, além de ter estudado psicologia. Na Phillips Exeter Academy foi premiado nas áreas de astronomia, matemática e física. Mark ainda tem conhecimentos de francês, hebraico, latim e grego antigo. Em Harvard era conhecido por recitar poemas épicos como a Ilíada. - Novo paradigma da gestão: Uma forma de administrar mais descontraída, exigente, com foco em resultados, mas muito mais flexível para procurá-los por diferentes vias e, sobretudo, apoiando-se nas novas tecnologias com ênfase na cibercultura para atingir seus objetivos. - Sonhe alto: O fundador e seus seguidores, mesmo quando começaram com poucos recursos, sempre pensaram num mundo sem limites, sonharam alto e com visão de futuro. - Não é necessário tanto planejamento: As bases do Facebook foram lançadas durante uma noite. Claro, depois este programa inicial se modificou, cresceu e evoluiu. Mas seu surgimento inicial não foi fruto de uma grande análise estratégica. - Renovação constante: Aqueles que são usuários do Facebook sabem como constantemente o site está fazendo atualizações e oferecendo novos serviços aos seus clientes. - Criatividade e mais criatividade: Utilização criativa de poucos recursos. Lembremos de como se iniciou o Facebook (com escassos recursos) e como, aos poucos, com muita criatividade, foram se expandindo através de diversas alianças. - Rapidez de resposta: Sempre se tenta dar uma resposta imediata às demandas dos usuários do Facebook. - Alianças estratégicas para crescer: Os fundadores partiram do princípio de crescer sem vender o negócio. Para isto, fizeram diversas alianças: primeiro com empresas do setor e há bem pouco tempo, com o próprio Google. - Internet, espaço de competição: Existem claras estratégias e a vontade de superar os concorrentes atuais tais como o Orkut, Google, etc.
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Uma informação, foto, charge ou frase pode dar a volta ao mundo em questão de minutos. É uma maneira agradável de divulgar um trabalho.
- Metas de elevado desempenho: Sempre se requer da equipe superar o resultado anterior. Regras flexíveis para crescer, mas normas rígidas com a equipe interna. - Diversão como fonte de negócios: No Facebook, você pode não apenas comprar ou vender em lojas, como também ganhar promoções nas páginas de empresas e restaurantes, ficar por dentro de eventos e conhecer outros empreendedores, investidores, etc. para seu negócio, tudo de forma divertida, se relacionando informalmente sem um foco direto em trabalho, como que se tratasse de alguém que se apresenta e conhece pessoas numa festa. - Amigos lucrativos: Amigos em rede e contato constante. Os amigos podem também ser fonte de ingressos. Hoje se fala em outras redes sociais que diretamente remuneram a quem incorpora pessoas ou amigos, tais como a Socyer, PFplace e Klikot, entre outras. Também se fala bastante em Marketing multinível como forma de vendas, também utilizando os colegas, conhecidos e amigos, estruturando toda uma es14 editorasermais.com.br
cada de vendas. Os grupos e redes de amigos reais ou virtuais podem ser fontes de ingressos também no Facebook, através da compra direta de produtos nas lojas do Facebook (novo serviço) que recentemente o site passou a disponibilizar. - Marketing não tradicional: O chamado Marketing viral acontece todo dia na rede Facebook. Mesmo sem postar um link patrocinado, banner ou anúncio de vendas, se a informação é interessante e relevante para os seus amigos, eles a “compartilham” com seus respectivos amigos. Assim, uma informação, foto, charge ou frase pode dar a volta ao mundo em questão de minutos. É uma maneira agradável de divulgar um trabalho. Têm mais peso no Facebook as opiniões positivas dos clientes do que um anúncio ou link patrocinado, pago por uma empresa para divulgar seus produtos. - Pesquisa por vias não tradicionais: Os questionários e entrevistas, e a tradicional prancheta e lápis que usavam os pesquisadores nos supermercados ficaram para trás. Significa que quem quiser ter mais amigos,
clientes, pacientes, alunos etc. no Facebook e dominar o mercado, deverá fazer mais pesquisas utilizando os mecanismos que essa rede proporciona dada a rapidez das mudanças do gosto dos internautas. Para gerir com sucesso uma rede ou negócio, hoje é imprescindível utilizar-se de vias e indicadores não tão tradicionais como são o número de acessos a determinadas páginas do site ou número de amigos e curtidores de uma determinada postagem na sua página no Facebook. - Transparência e Xeretagem autorizada: Devido à disseminação de sensores cada vez mais inteligentes nos telefones móveis que podem acessar o Facebook, as pessoas serão capazes de – e estarão cada vez mais dispostas a – difundir informações a respeito de onde estão e do que estão fazendo, para ajudar a aprimorar produtos e serviços. Aliás, as pessoas podem postar no Facebook suas fotos comprando ou degustando um produto ou serviço, assim como deixar sua opinião à respeito e todo mundo, literalmente, pode acessá-las.
- Visualizar mais do que apenas falar ou escrever: Percebe-se no Facebook, assim como em outras redes de relacionamento, que se privilegiam muito mais o visual do que a palavra escrita. A ideia por trás disso é de agradar a uma nova geração que foca mais a imagem do que os códigos escritos. A chamada geração Z é mais visual e não pretende ler tanto, mas sim sentir, viver experiências sensoriais positivas (visuais, musicais, etc.) - Novo paradigma de educação: É possível aprender com os amigos, de forma divertida, informal. A longo prazo, as redes sociais também questionarão o paradigma tradicional da educação, onde se tem alguém que sabe (o professor) e todos os demais que não sabem (os alunos). No novo paradigma criado a partir das redes sociais, todos são alunos e professores ao mesmo tempo. Demonstra também que se pode aprender brincando. - Entender as necessidades humanas: Uma das grandes sacadas do Facebook é entender que ninguém quer estar sozinho. Todos querem se relacionar, ter amigos. A humanidade quer se relacionar. Entender e oferecer uma forma prática de concretizar essa necessidade profundamente humana é um
dos triunfos do Facebook. Por isso, o Facebook é um algo em constante transformação. Uma transformação gerada não apenas por seus criadores, mas também pelo mercado, pelo público integrante, pelos amigos que vão interagindo e pedindo.
Uma das grandes sacadas do Facebook é entender que ninguém quer estar sozinho. Todos querem se relacionar, ter amigos. A humanidade quer se relacionar. - Comunicação como relacionamento em rede: Outro de seus triunfos é ter proporcionado um mecanismo de relacionamento que permite que ele aconteça de forma simultânea com várias pessoas. Quer dizer, propicia a formação de grupos com interesses comuns e não apenas os relacionamentos em dupla ou trio, etc.
É possível crescer geometricamente em número de amigos. - Cibercultura Facebook: Todos os elementos anteriores nos levam a este último item, que significa que a partir de todas essas novidades se criou “um mundo Facebook”, com seus códigos próprios, jargões, regras, comportamentos esperados, etc. Só para ilustrar, lembremos das ações que se tornaram populares, como “curtir” e “compartilhar”, não apenas nesta rede social, mas em todo o ciberespaço e mesmo fora dele. Esta é uma nova forma de estar na Internet: mais acessível, interativa e divertida. Em suma, uma cultura ou tribo diferente dentro das outras mídias sociais. Estamos numa nova fase do desenvolvimento dos negócios: é a era dos negócios virtuais ou da Internet. Hoje existem grupos, redes, empresas que não existem fisicamente e estão apenas na Internet. Também os que surgiram lá e depois migraram para o físico, ou as que existiam fisicamente e aos poucos foram entrando no espaço digital. Mas seja lá qual for o caso em que se encontre seu negócio, grupo, rede, empresa, organização, clínica, hospital, loja ou restaurante, não dá para negar as lições que o criador do Facebook e sua nova forma de gestão virtual trazem.
Felipe Chibás Ortiz Consultor, psicólogo, palestrante e escritor. Especialista em Marketing Direto pela Universidade Alcalá de Henares, Espanha. Sócio-diretor da Perfectu Gerenciamento Empresarial.
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^ SE ATUALIZAR UP 2 DATE NOVIDADES PARA VOCE
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01 - Case com bateria externa
Se o poder dos smartphones é cada vez maior, o tempo de uso da bateria continua sendo um dos maiores problemas. A solução da PowerSkin está nos cases para os telefones que servem como bateria externa. São dois novos modelos, um para o iPhone 5 (US$ 79,99) e outro para aparelhos com conectores miniUSB (US$ 69,99). As cases prometem 70% a mais de uso em conversação e stand by. À venda pelo www.power-skin.com. 16 editorasermais.com.br
02 - Vasinho digital
Plantas em casa ou no escritório certamente alegram o ambiente, mas exigem cuidados diários. Para quem não quer essa preocupação, o Click & Grow (www.clickandgrow.com) criou a versão de vasos digitais. Ele dispensa conhecimentos em jardinagem, fertilizantes ou regagem diária. Basta ligar a bateria, encher o reservatório de água e deixar o vaso no sol. Em duas semanas já começam a surgir as primeiras folhas. Os vasos são vendidos a partir de US$ 19.
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03 - Refrigerante na porta
Depois de colocar água e gelo na porta, as geladeiras vão ganhar uma nova função pelas mãos da Samsung. Em parceria com a SodaStream, a empresa criou um refrigerador que prepara bebidas gaseificadas instantaneamente. O produto é equipado com 60 litros de gás carbônico para bebidas com até três níveis de gás. O dispositivo da SodaStream já está disponível avulso no mercado, com nove sabores de refrigerante.
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04 - Beercade
A cervejaria Brewing Company Big Boss, em parceria com a agência de publicidade McKinney, embarcaram na onda dos jogos arcade retrô para promover a cerveja Big Boss. O fliperama traz um jogo baseado na franquia “The Last Barfighter”, no qual os adversários duelam na melhor de três rodadas. Ao invés de receber um saquinho de moedas, a máquina enche o copo do vencedor com a cerveja da marca.
05 - Scooter de mão
Parece uma mala de rodinhas, mas é o primeiro protótipo da Moveo, a scooter elétrica do grupo húngaro Antro. Pesando apenas 25 kg, a invenção em fibra de carbono chega a uma velocidade máxima de 45 km/h e a bateria tem durabilidade de 35 km por carga. A empresa ainda está a procura de financiamento para trazer a novidade ao mercado, com preço estimado entre US$ 3.100 e US$ 4.600.
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06 - Robô vassourinha
Dispositivos touchscreen já conquistaram o coração dos usuários, mas as enormes marcas deixadas pelos dedos são um dos grandes vilões dos aparelhos. Cabendo na palma da mão, o AutoMee S foi desenvolvido pela japonesa Takara Tomy para “varrer” as telas, deslizando sobre elas e deixá-las livre das digitais do dono. O robozinho funciona com pilhas AA e custará cerca de US$ 17 no site oficial da empresa.
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ARTIGO LEILA NAVARRO
Dispense o “eu acho” e VIVA REALIDADES INCRÍVEIS! meu roteiro uma missão – conhecer a Fundação Vicente Ferrer, localizada em Anantapur, uma região desértica, com uma população predominante dos chamados intocáveis ou dalits. Para chegar a essa região o caminho é muito difícil, mas eu estava animada! Quando cheguei vi que a organização ocupava uma área muito grande e, ansiosa, fui procurar a secretaria. Na busca por informações, eu entrei em uma sala onde estava sentado, atrás de uma mesa, o próprio Vicente Ferrer. Por alguns segundos, fiquei parada, sem acreditar, afinal eu estava diante de uma pessoa que vem fazendo a diferença na vida de milhões de indianos em estado de miséria. Feliz, praticamente de plumas e paetês, eu me apresentei para dar a minha ‘ajuda-show’!
tem convicção de que a sua comunica“ Você ção corresponde à realidade à sua volta? En-
tre em alerta! Esta reflexão pode fazer total diferença na conquista de seus objetivos!
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e existe um atributo mais importante do que a comunicação na vida do ser humano, por favor, diga-me qual é! Foi por meio da comunicação que chegamos a este século com tantos recursos, tecnologia e conhecimento à nossa disposição. Isso tudo é maravilhoso, porém você já considerou a possibilidade de a sua comunicação nos negócios, com a sua equipe, com seus amigos e parentes ser baseada no “achismo”? Você tem convicção de que a sua comunicação corresponde à realidade à sua volta? Entre em alerta! Esta reflexão pode fazer total diferença na conquista de seus objetivos! Na minha segunda viagem à Índia incluí no
Leila Navarro Palestrante motivacional, autora de 14 livros, entre eles, “Talento para ser Feliz”, “Talento à prova de crise” e “O poder da superação” e “Obrigado, equipe”. www. leilanavarro.com.br
“Olá, senhor Vicente Ferrer, sou Leila Navarro, do Brasil, e vim para ajudar”. Naquela circunstância eu achava que a minha simples intenção já valia como colaboração! Calmo, sem esboçar emoção, o meu interlocutor simplesmente respondeu: “Eu não pedi nada para você”. Com essa resposta eu desmontei e comecei a perceber que o que eu “achava” não correspondia à realidade. Diante do meu embaraço, rapidamente uma voluntária que nos acompanhava se dispôs a apresentar o trabalho realizado na fundação e sua frase chegou como uma advertência em meus ouvidos: “Vicente, vou levá-la para saber mais a respeito do nosso trabalho”. Sem tempo para qualquer comentário, fui conduzida para fora da sala. Gentilmente a voluntária dedicou tempo para me fazer compreender a complexidade do trabalho realizado na fundação e as necessidades das pessoas atendidas. Quanto mais eu conhecia o trabalho, mais me dava conta da falta de respeito que tive com a Fundação Vicente Ferrer e com ele mesmo. Cheguei disposta a ajudar, mas não preocupada em saber quem eles eram, das suas necessidades e como eu poderia me dispor. Eu estava no meu eu, no meu ego, no salto e achava que a minha presença faria total diferença. Na verdade, o que eu tinha para oferecer, eles dispensavam! Essa experiência me fez observar quantos desencontros ocorrem por causa do “achismo” e por adotarmos uma posição baseada apenas nos nossos próprios paradigmas! Na carreira, nos negócios, nos diversos níveis de relacionamentos e nas decisões do dia-a-dia, a comunicação baseada no “eu acho” é algo
melindroso, que só fortalece a desconfiança. Num trabalho em equipe, por exemplo, o líder pode facilmente desmotivar o grupo quando não é claro ou fica “achando” que o outro entendeu, sem considerar que em uma comunicação legítima, as pessoas envolvidas devem perceber e respeitar o outro como legítimo outro, com seus valores, suas opiniões, sua realidade, seus talentos, disposição e comprometimento e, para isso, é necessário que cada um de nós esteja menos centrado em si mesmo e mais no outro. Na minha passagem pela na Fundação Vicente Ferrer eu descobri que se eu permanecesse na condição de “eu acho”, poderia ter perdido a oportunidade de viver experiências incríveis! Você tem noção de quantas excelentes oportunidades para ampliar seus horizontes você pode ter perdido porque se limitou ao seu próprio Universo? Quando nos acomodamos em nossos paradigmas limitamos nosso campo de visão, de ação e, sem perceber, estagnamos. Agora pense comigo: se você ainda não conquistou a tão esperada promoção, se o negócio dos seus sonhos empacou, se o seu gestor parece desprezar seus talentos, se você não recebeu os benefícios que esperava ou ainda, se a sua disposição para ajudar não foi aceita, deixe de lado o “achismo” e coloque-se no lugar do outro, na perspectiva do outro e seja honesto com você mesmo! Com esta reflexão você pode perceber a necessidade de mudanças ou até pequenos ajustes para avançar na carreira, nos negócios, no seu trabalho, nos seus relacionamentos e alcançar muito além do que considerava possível!
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ARTIGO JANSEN DE QUEIROZ
Reter e desenvolver talentos requer
REPENSAR O MODELO DE GESTÃO
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omente organizações com poucas e suaves patologias geram condições favoráveis para reter e desenvolver talentos. Como o título sugere, requer substituir o clássico modelo comando-controle, assentado sobre o princípio de que os únicos resultados de curto prazo que interessam são: retorno sobre o investimento e o incremento da riqueza do acionista e que, para isso, os acionista aceitam pagar régias bonificações aos seus executivos para lhes entregarem esses resultados, sem um manifesto interesse pelas demais macrovariáveis, como: lucro no longo prazo, perenidade da organização, desenvolvimento técnico, organizacional, de processos, de produtos, da equipe, com qualidade de vida de líderes e liderados, que constroem e mantêm as condições necessárias ao atendimento das macrovariáveis, que compõem o modelo de gestão polifocal. Sem a pretensão de abordar todas as variáveis intervenientes endógenas e exógenas, além das macrovariáveis citadas, de uma gestão de retenção e desenvolvimento de talentos, mas de fazer um voo paranorâmico sobre o tema, entretanto, com a esperança de oferecer algum material para estimular a reflexão e a ação, pois a questão vai muito além de alguns “faça a assim” ou de “ferramentas lógicas”. As questões humanas passam obrigatoriamente pela atitude, pelo querer, pela 20 editorasermais.com.br
disposição para o trabalho duro e pela capacidade de renunciar, o que torna a gestão uma atividade fascinante, desafiadora, que exige do gestor competência emocional, técnica, gerencial e interpessoal. Apesar da evidências em contrário, gerir eficazmente não é achalogia. No meu entendimento uma boa política de RH, precisa considerar os 5 Rs: Respeito, Responsabilidade, Resultados, Reconhecimento e Remuneração, para que se construam relações de certeza e confiança, condições essenciais ao desenvolvimento e retenção de talentos que constroem as macrovariáveis empresariais. A politica de RH não é uma ilha de boas intenções. Ela está inserida num contexto amplo e complexo, que inclui a cultura organizacional, seus processos, sua estrutura de poder, o processo decisório e as condicionantes da cultura em que esteja inserida a organização. Por onde começar? O responsável pelo RH tem consciência do conceito de Homem que exercita no cotidiano? Seu conceito favorece ou dificulta o pensar e o gerir equipes? O RH reflete sobre a importância de ter um conceito de Homem alinhado com o de gestão? Que o conceito que tenha, condiciona o relacionamento consigo e com a equipe e com o mundo organizacional e social? Qual das crenças tem o RH: a teoria na prática é outra coisa ou nada mais prático do que uma boa teoria, o que deve estimular: a competição, que é relação perde-ganha ou a cooperação que é
relação ganha-ganha; lucro é a única coisa que interessa, no curto prazo ou o gestor deve procurar, circunstancialmente, harmonizar o foco nas macrovariáveis: lucro, sustentabilidade econômica-financeira, desenvolvimento da organização e da equipe, com qualidade de vida de líderes e liderados e respeito aos ecossistemas. O RH deve procurar formar alianças e obter o patrocínio do presidente ou de alguém que tenha influência efetiva sobre ele, para junto com os demais gestores construírem o que toda organização necessita: atender circunstancialmente as macrováriaveis, tendo como objetivo a perenidade da organização, da entrega dos produtos e serviços e dos empregos. Para isso, o fator determinante é equipe treinada, motivada e compromissada. Esses fatores são essenciais para o desenvolvimento e a manutenção de talentos, mas não são bastantes e suficientes. A organização deve definir, divulgar e praticar seus valores preferenciais declarados, que devem estar alinhados com a missão e a visão. Aqui o RH tem uma enorme importância porque, com frequência, empreendedores de sucesso, não são bons gestores, como, raramente, um excelente profissional com admirável competência técnica, não o é. Tendo competência teórica para fundamentar seus projetos e evitar o achismo, porque se ficar no achismo o líder da organização, como é natural, preferirá o seu ao do RH. Como aceito, o Homem é eminentemente emo-
Jansen de Queiroz Pós-graduado em Ciências Econômicas pela FGV. Escritor do Manual Completo de Coaching, Ser + em Gestão de Pessoas, Gestão do Tempo e Produtividade e Master Coaches, pela Editora Ser Mais.
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Por onde começar? O responsável pelo RH tem consciência do conceito de Homem que exercita no cotidiano? Seu conceito favorece ou dificulta o pensar e o gerir equipes? O RH reflete sobre a importância de ter um conceito de Homem alinhado com o de gestão?
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cional, que procura agir com certo grau de racionalidade, o RH precisa considerar esse fator no processo de angariar apoio aos seus projetos. Hoje o RH dispõe de um recurso excelente para apoiá-lo no exercício de suas nobres funções, o coaching, e poderá ser treinado para tornar-se um mentor e divulgar esta formidável maneira de desenvolvimento técnico e gerencial e de retenção do conhecimento e da transmissão dos valores da organização. O coaching é uma metodologia mais efetiva do que o treinamento comportamental, porque tem acompanhamento sistemático para atender a realidade da mudança de comportamento, requer algum tempo para se efeitivar e pode complementar as ações de desenvolvimento e retenção de talentos. A questão é qual coach escolher? Não tenho resposta porque, inconscientemente, poderia fazer advogacia em causa própria, mas arrisco a recomendar não se impressionar com cursos e certificação no exterior, procure informar quais cursos no Brasil que oferecem cursos com duração de ano e meio, solicite que o profissional lhe entregue artigos ou livros, nos quais expõe sua metodologia, suas ideias e crenças. Cuidado com depoimentos. Se desejar, solicite depoimentos de sucesso e de fracasso, mas, mesmo isso, não é garantia de que você e o coach construirão uma relação de confiança, equânime e produtiva. Cada relacionamento humano é único.
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´ POR UM PLANETA SUSTENTAVEL
Esgoto portátil Com design marcante, uma estação portátil de tratamento de esgoto foi premiada na Bienal Iberoamericana de Design, realizada em Madri. A tecnologia foi desenvolvida pela Perene, empresa brasileira de engenharia e pelo Senai, com projeto de design assinado pela Questto|Nó. Voltado à instalações comerciais e condomínios, o equipamento combina tratamento biológio e separação por membranas (MBR), transformando esgoto em água limpa para irrigação de jardins, lavagem de pisos e sistemas de ar-condicionados, por exemplo.
Moto Oxigênio Moto movida a oxigênio é a proposta do designer industrial australiano Dean Benstead. O projeto utilizou a base da WR 250R, doada pela Yamaha Austrália, que teve o tanque de combustível retirado para dar lugar a um cilindro de ar comprimido, com autonomia para três horas de passeio a uma velocidade de 60 km/h.
Unilever alcança marco de zero resíduos enviados a aterros A Unilever chegou ao marco de ter 50% de suas locações mundiais enviando zero resíduos a aterros sanitários em 2012. No Brasil, as fábricas de Vinhedo, Indaiatuba e Goiânia já passaram por mudanças sustentáveis, contribuindo para esse número. Em 18 países esse marco já chegou a 100%. O compromisso, antes previsto para 2020, está sendo adiantado em cinco anos, prevendo um total de 252 fábricas em todo o mundo com envio zero a aterros.
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SAUDE ´ ADRIANA FELLIPELLI
A necessidade de lidar melhor
COM AS EMOÇÕES
A
inteligência emocional depende da capacidade intelectual, da flexibilidade mental, da determinação, do bom estabelecimento de objetivos e, principalmente, do bom equilíbrio das emoções. Diferente do que muitos pensam, a inteligência emocional não tem ligação com a idade do indivíduo e, atualmente, ela se faz cada vez mais presente dentro das corporações por conta do relacionamento com colegas, superiores e subordinados, levando a uma melhoria no ambiente de trabalho e na produtividade. A Gestão não é apenas uma ciência, ela impõe a integração das inteligências racional e emocional. E hoje, muitos testes são realizados para saber o nível de inteligência emocional de cada pessoa. Um
exemplo é EQ-i 2.0, uma ferramenta inédita que a Fellipelli trouxe para o Brasil para medir a inteligência emocional e como ela pode impactar na sua vida e no seu ambiente de trabalho. O conjunto de competências emocionais e sociais, influenciam a forma como as pessoas se expressam, desenvolvem-se, mantêm relacionamentos sociais, lidam com desafios, e usam informações emocionais de um modo efetivo e significativo. Hoje, a inteligência emocional alcançou um nível de maturidade decorrente de várias pesquisas, uma ampla variedade de aplicações e vastas experiências de profissionais. Acredito que a evolução disso irá continuar à medida que os elos entre a inteligência emocional e o desempenho bem-sucedido tornem-se melhor compreendidos e os pesquisadores continuem a ampliar
os limites da compreensão humana. A necessidade de gerir a emoção para aumentar o desempenho: A natureza complexa e imprevisível do desempenho de alta pressão dentro e fora das organizações pode solicitar um nível elevado de reatividade emocional e a incapacidade de reagir pode levar a resultados indesejados e frequentemente imprevisíveis. Um objetivo primário da psicologia de desempenho é identificar as características intrapessoais e as variáveis situacionais que interagem para influenciar o desempenho. Embora muito interesse tenha sido voltado em direção a fatores situacionais que afetam o desempenho, é de máxima importância examinar como as variáveis tendenciosas (ex., autoestima, otimismo) reduzem esses fatores situacionais, além de como a interação entre as
O conjunto de competências emocionais e sociais influenciam a forma como as pessoas se expressam, desenvolvem-se, mantêm relacionamentos sociais, lidam com desafios, e usam informações emocionais de um modo efetivo e significativo. 24 editorasermais.com.br
variáveis tendenciosas podem, na verdade, permitir aumentos na mudança de comportamento significativa e sustentável. Dados os efeitos interativos de fatores tendenciosos – dos quais a emoção é de principal interesse – e o grande leque de variáveis situacionais que confrontam o profissional, o desempenho inconsistente não deveria ser completamente surpreendente. Entretanto, se podemos compreender melhor os mecanismos responsáveis pela mediação das variáveis intrapessoais, interpessoais e situacionais afetando o comportamento de alta pressão, podem justificar melhor os efeitos
Adriana Fellipelli Psicóloga, sócia-diretora da consultoria de Recursos Humanos Saad-Fellipelli. Escritora do livro Coaching: Grandes Mestres, pela Editora Ser Mais. www.fellipelli.com.br
interativos do ambiente e das características tendenciosas do desempenho, permitindo o desenvolvimento de uma intervenção significativa. Satisfação no trabalho, impacto nos resultados e gerenciamento de mudanças: Uma ferramenta eficaz e versátil para uso no ambiente corporativo, o EQ-i tem sido usado como um mecanismo de triagem de profissionais para aprimorar a confiabilidade e a eficácia do processo de recrutamento e seleção. Vários fatores do EQ-i têm se mostrado diretamente relacionados ao sucesso do desempenho em diversos domínios, incluindo vendas. Sucesso, satisfação no trabalho, melhores resultados e adaptação a mudanças no clima organizacional podem ser previstos ao observar qualquer número de fatores apresentados nas subescalas do EQ-i. De maneira semelhante, o EQ-i tem sido usado para avaliar o impacto e a eficácia da mudança organizacional e a satisfação no trabalho em estágios críticos e arbitrários do emprego, utilizado ainda para aprimorar o funcionamento contínuo e o bem-estar dos funcionários. Além
disso, o EQ-i também permite que o profissional qualificado crie programas de treinamento sob medida para melhorar as habilidades emocionais e o funcionamento de funcionários individuais ou, em uma escala maior, com a organização como um todo. O EQ-i 2.0 disponível no Brasil também como EQ 360°, uma versão útil para ser utilizado em contextos de criação de grupos e equipes. Uma avaliação de feedback que fornece percepção rica e exclusiva dos pontos fortes e fracos a partir de uma perspectiva de si próprio e das outras pessoas. Sem dúvida, uma grande parte do trabalho em equipe eficaz e persuasivo é conhecer os pontos fortes e as limitações de cada membro, bem como valorizar como os outros percebem a si mesmos e aqueles com quem interagem. Essa percepção permite que cada membro aproveite os pontos fortes do indivíduo ou do grupo sempre que possível. Identificar e utilizar esse tipo de informação tem sido eficaz para ligar, unificar, sincronizar e fortalecer um grupo ou uma equipe trabalhando na raiz, na essência de onde nasce a emoção.
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MODA, BELEZA E ESTILO
Balm Sabrina Sato A linha de make da Sabrina Sato by Yes! apresenta mais uma novidade, trazendo o Balm para Lábios. Os potinhos de 2,5g são próprios para levar na bolsa e podem ser aplicados com pincel ou com a ponta dos dedos, sozinho ou antes do batom, deixando um tom levemente rosado. A fórmula que traz vitamina E, colágeno e manteiga de Karité promete manter os lábios hidratados e macios, sem os ressecamentos causados pelo vento, frio e calor. A novidade está à venda nos catálogos da marca ou pelo www. lojayes.com.br por R$ 24,90.
Bergamota fresca A linha Tododia de cuidados com a pele da Natura ganhou mais quatro produtos – desodorante hidratante corporal, sabonete líquido para o corpo, sabonete em barra e desodorante hidratante para os pés talcado. A fragrância traz o frescor dos cítricos, como a bergamota nas notas de saída e as especiarias frias como o muguet, combinadas a um toque floral de jasmin e flor de cerejeira nas notas de corpo. Os preços dos produtos da linha variam de R$ 13,50 a R$ 29,80.
Brasil por Risqué O artesanato brasileiro com retalhos, palhas e crochés que invadiram as passarelas da alta costura pela mão dos estilistas é a inspiração para a mais nova coleção outono/inverno de esmaltes da Risqué. São seis cores que relembram peças inusitadas da moda brasileira: Casaqueto de retalho, Echarpe de Croché, Sapatilha de Miçanga, Maxi Bolsa de Palha, Pantalona de Chita e Babado de Gala. O produto já está a venda com preço sugerido de R$3,10.
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Omega A relojoaria Omega, responsável pela cronometragem dos Jogos Olímpicos de Inverno da Rússia em 2014, desenvolveu o modelo Seamaster Planet Ocean para comemorar a ocasião. A edição limitada a 2014 unidades vem com caixa e puseira em aço escovado e polido. Em homenagem às cores da bandeira da Federação Russa, os minutos 1 a 5 são marcados em azul e os minutos de 6 a 10 em vermelho na coroa, que contrastam com seu mostrador preto. É possível observar a gravação do “Si14” e do número da edição limitada (0001/2014) no fundo da caixa que possui a gravação do logo Olímpico “Sochi 2014”. O modelo é resistente à água em até 600 metros.
NOVIDADES DO MUNDO DA WEB
1TB nas nuvens Se quanto mais espaço melhor na hora de compartilhar arquivos, o SoShare vem para conquistar corações com 1TB de armazenamento nas nuvens. O serviço foi criado pela BitTorrent e ainda está na fase beta de testes, aberto gratuitamente a todos os usuários. O SoShare armazena cada arquivo por até um mês e depois são deletados automaticamete.
Venuseen
Amex Sync
Conseguir interagir com os clientes na esfera digital é um dos principais desafios das grandes empresas hoje em dia. Para aproximar essa relação, a americana Venuseen lançou uma plataforma digital, que leva o mesmo nome da companhia, que permite às marcas descobrir o que os consumidores estão falando em redes como Instagram e Foursquare. Para utilizar o serviço é preciso se cadastrar no site da empresa (http://venueseen.com) por US$ 20.
Mais uma vez a operadora de cartão de crédito American Express lança uma parceria com o Twitter. Depois de oferecer descontos para usuários que tuitarem hasthags com ofertas especiais, a empresa anunciou um serviço de compras pela rede social. Batizada de Amex Sync, a ação é uma oferta de cartões-presentes da Amex de US$ 25 por US$ 15 para quem divulgar a mensagem #BuyAmexGiftCard25 (comprar cartão-presente de US$ 25 da Amex). O sistema envia uma mensagem ao usuário, que confirma a compra respondendo ao tuite. Para consultar se o cartão pode participar, é só acessar https://sync.americanexpress.com.
Skype Responsável por mais de 30% do tráfego internacional de telefonia, o Skype inovou com o serviço de mensagens de vídeo, com até três minutos. O clipe gravado é enviado ao contato, que o visualiza quando estiver online. A novidade está disponível no pacote Premium (US$ 10/ mês) do programa para usuários de Android, iPhone e computadores Mac OS X. Quem utiliza o pacote básico gratuito do Skype tem direito a 20 mensagens para testes.
Comidinha da vovó As dez receitas mais básicas que vão à mesa dos brasileiros são o alvo do novo receituário da Ajinomoto. A marca desvenda segredos para o arroz soltinho ou para um empanado bem crocante. Foram selecionados os pratos mais pedidos através da Central de Relacionamento da empresa. O receituário está disponível para download no site Sabores Ajinomoto (http:// www.saboresajinomoto.com.br/ livrodereceitas).
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COACHING ANDRE ´ PERCIA
Perguntas que fazem
A MUDANÇA P
erguntar é uma importante habilidade para o Coaching, pois ajuda a descobrir as ideias do seu cliente, pensamentos, necessidades e problemas. Dependendo da forma como pergunta, o Coach poderá demonstrar que se importa, que se interessa, que é simpático e empático, comunicando seu empenho no desenvolvimento de seus clientes. Muito frequentemente fazemos perguntas fechadas que levam a respostas de “sim” ou “não” as quais são úteis para checar detalhes, confirmar fatos e gerar comprometimento para ação. Cuidado para não fazer perguntas que o cliente ache que deva dizer “sim” para agradar ao Coach, ele deve saber que tem a liberdade de se expressar livremente. Para Curly Martin, perguntas abertas são as mais eficazes para o Coaching, especialmente Coaching de 28 editorasermais.com.br
vida. Elas passam o controle para o cliente e produzem muitas informações úteis. Existem seis palavraschave para perguntas abertas: Quando vai telefonar? Quem pode se oferecer para ajudar? Quanto falta para se sentir satisfeito? Por que é importante dar esse passo? Quais caminhos são mais apropriados? Onde pode conseguir essa informação? Ao buscar pensamentos, emoções e reações, use perguntas neste formato: O que acha…? Como se sente…? Como deveria ser…? O que aconteceria…? Perguntas com base na programação neurolinguística Murielle Maupoint sugere as seguintes perguntas combinando Meta Modelo, Prestidigitação Verbal e Quanto-linguística:
O que você quer? Focaliza a atenção em manter o objetivo positivo. Como saberá que conseguiu? Acompanhamento do futuro com evidências para o critério. O que mais vai melhorar em sua vida quando conseguir? ou imaginando-se lá já – agora! – tendo o que quis, o que melhora em sua vida? Use essa forma de linguagem hipnótica do Modelo Milton sempre que for possível. É uma questão excelente para estabelecer os ganhos secundários. O que ter isso faz por você? O que existe de importante sobre fazer isso? Estas perguntas eliciam valores e motivadores emocionais. Qual o propósito de...? Qual a sua maior intenção para...? Estas perguntas segmentam para cima para respostas mais abstratas e conceituais, na direção de coisas de importância maior. Como “x” significa “y”? Desafia a crença que dá significado a alguns padrões. Sempre? Nunca? Repetindo com
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André Percia Psicólogo clínico e hipnoterapeuta com formação internacional em Coaching. Coordenador de livros da Editora Ser Mais. youtube.com/Andrepercia apercia@terra.com.br
com o curso do que está fazendo e mostra a ele que tem escolhas. Como você...? Você...? Essa questão elicia estratégias. Como você sabe? Recupera a fonte da Leitura Mental. Como saberia se não fosse verdade? Ajuda a avaliar os limites da crença. Como isso é um problema? Ajuda a rastrear o modelo de mundo do cliente. Como saberia que não mais tem esse problema? Junta evidência e critérios além de criar as representações internas para o resultado desejado. Perguntas são a “força”do coaching e colocam pessoas para pensar, processar, refletir sobre si mesmas, além de ampliar de forma considerável mapas mentais. Perguntas desta natureza ajudam clientes a mergulharem em seus próprios mapas, compreendendo não só o que estão fazendo, mas refletindo sobre o que mais ainda podem fazer. Comece respondendo a todas essas perguntas para si com base em alguma meta ou projeto pessoal, e experimente o poder que elas podem despertar AGORA dentro de você!
Cuidado para não fazer perguntas que o cliente ache que deva dizer “sim” para agradar ao Coach, ele deve saber que tem a liberdade de se expressar livremente.
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ênfase essas palavras, tenderemos a interromper a generalização. O que o impede de...? Ajuda a identificar o obstáculo. O que aconteceria se fizesse/pudesse? Ajuda a mover a pessoa para além dos limites da crença. O que aconteceria se não fizesse? Ajuda a buscar alternativas O que poderia perder? Poderia ser usada para que a mente inconsciente resista à perda. O que poderia ganhar? Ajuda no processo motivacional. Quem, o que, onde, como especificamete? Segmenta para baixo e ajuda a recuperar informações omitidas. Comparado com o que (qual/com quem)? Recupera comparações. Quem disse isso? De acordo com quem? Ajudam na percepção entre julgamentos e verdades. O que vem fazendo de diferente? Compara e avalia estratégias. No caso de trabalhar a percepção do cliente sobre outros, pode perguntar: O que eles vêm fazendo de diferente? Como se sente sobre isso? Como isso está sendo sentido por você? Entrar em contato com as emoções envolvidas. Como você escolhe...? Faz o cliente entrar em contato
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CAPA
REINALDO POLITO
Como falar em público Seja qual for a atividade que você tenha abraçado, uma das competências mais importantes que deverá desenvolver e aprimorar é a habilidade para falar em público. A boa comunicação será essencial para que você participe das reuniões com subordinados, pares e superiores hierárquicos. Para que apresente projetos, propostas, defenda causas e atinja seus objetivos nos processos de negociação. Veja quais são os pontos que deverá observar para que a sua comunicação tenha qualidade e seja eficiente. São cuidados aparentemente elementares, mas que poderão fazer a diferença no momento em que tenha de falar diante de um grupo de pessoas.
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C
onheça muito bem o assunto – Sem conteúdo não há comunicação que se sustente. Por isso, conheça o assunto com a maior profundidade que puder. Procure saber mais do que precisará para fazer sua apresentação. Será interessante que tenha sempre de quinze minutos a meia hora de informações suplementares para que se sinta confortável diante do público, sem receio de esgotar a matéria antes do tempo determinado. Essa folga permitirá que se apresente com mais desenvoltura e demonstre confiança e domínio sobre o tema. Organize a sequência da fala – Tenha começo, meio e fim. Parece um conceito
tão óbvio, mas quantas pessoas metem os pés pelas mãos e encerram quando deveriam reforçar a linha de argumentação, ou voltam a argumentar no momento em que deveriam concluir. Saiba o que fazer em cada etapa da apresentação. Conquiste os ouvintes no início – O objetivo da introdução da fala deve ser o de conquistar os ouvintes. Fazer com que torçam pelo seu sucesso, prestem atenção e tenham interesse na mensagem, e se desarmem de suas resistências. Depois de cumprimentar o público de acordo com a formalidade da circunstância, agradeça ao convite que recebeu para falar, ou a presença das pessoas que aceitaram seu convite. Revele com clareza quais os benefícios que os ouvintes terão com sua mensagem. Você também poderá levantar
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uma reflexão ou contar uma pequena história para que acompanhem com mais interesse o assunto que irá abordar. Facilite o entendimento dos ouvintes – Assim que conquistar os ouvintes na introdução, ajude-os a compreender a mensagem que será transmitida. Conte em uma ou duas frases qual o assunto que irá desenvolver, o problema que pretende solucionar e as partes do tema que deseja cumprir. Desenvolva o assunto – Após conquistar os ouvintes na introdução, facilitar o seu entendimento na fase de preparação, chegou o momento de desenvolver o assunto propriamente dito. Para isso, ao mesmo tempo em que expõe o assunto anunciado, soluciona o problema proposto e cumpre as etapas prometidas use exemplos, compara-
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ções, estatísticas, pesquisas, teses, depoimentos e todos os argumentos de que puder dispor para dar consistência ao seu discurso. Se julgar apropriado, aqui poderá contar uma pequena história ou dar um exemplo para ilustrar. Se, por acaso, sentir alguma resistência por parte dos ouvintes, este é o momento adequado para refutar a essas objeções. Conclua – Tendo passado por todas as etapas da apresentação, desde o início com a conquista dos ouvintes, pela preparação facilitando o entendimento deles, pelo assunto central com a exposição da proposta, e refutar as objeções chegou o momento de concluir. No final peça aos ouvintes que reflitam ou ajam de acordo com a mensagem ou a proposta apresentada. Preste atenção na voz – Fale para fora, com personalidade. Quem
fala para dentro, com voz abafada demonstra falta de confiança e de domínio sobre o assunto. Por outro lado, quem fala gritando pode passar a ideia de desequilíbrio e excesso de ansiedade. Use o volume de voz de acordo com o ambiente, considerando o tamanho da sala, a distância que ficará dos últimos ouvintes e se contará ou não com a ajuda de microfone. Pronuncie bem as palavras para que sejam compreendidas com facilidade. Alterne o volume da voz e a velocidade da fala para que o ritmo seja agradável e motive as pessoas a acompanhar sua exposição. Use o vocabulário apropriado – Se você usar o vocabulário que já usa no dia a dia, provavelmente, terá à disposição as palavras de que necessita para vestir e identificar bem seu pensamento. Evite palavrões e
excesso de gírias. Não que não possam ser usados em nenhuma circunstância, mas é um tipo de vocabulário que precisa ser bem contextualizado para não levar à vulgaridade. Não abuse dos termos incomuns ou das palavras muito rebuscadas, pois se os ouvintes tiverem dificuldade para compreender seu significado deixarão de prestar a atenção na mensagem. Reserve o vocabulário técnico apenas para aqueles que atuam na mesma atividade. Lembre-se de que pessoas leigas dificilmente conseguem entender os termos específicos de atividades fora da sua área de atuação. Fique atento também aos vícios como né?, tá?, ok? no final das frases e os ããããã, ééééé nas pausas. Observe a expressão corporal – Antes de tudo saiba que os dois maiores defeitos da gesticulação são a falta e o excesso de gestos. Sendo que o excesso é ainda mais grave que a falta. Faça gestos moderados que acompanhem
de maneira harmoniosa o ritmo e a cadência da fala. Evite ficar o tempo todo com os braços nas costas, com as mãos nos bolsos. Também não se apoie sem objetivo ora sobre uma perna, ora sobre outra. Procure se posicionar com elegância sobre as duas pernas e se movimente diante do público quando sentir que essa movimentação ajudará a dar ênfase à determinada informação, ou a resgatar a atenção de parte do grupo que começa a perder a concentração. Use recursos de apoio – Uma das maiores preocupações de quem fala em público é o fato de perder a sequência do raciocínio e não saber o caminho que deveria ser tomado para continuar falando. Falar em público não é teste de memória. Não se pressione pelo receio de que possa se esquecer de algum dado relevante. Para isso, conte com o auxílio de recursos de apoio. Pode ser um roteiro escrito ou um simples cartão de notas, dependendo da comple-
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xidade da exposição. Se por acaso se esquecer de alguma informação ou da sequência que havia planejado, poderá recorrer às anotações. Conte com a ajuda de recursos visuais – Os recursos visuais devem atender a três objetivos principais: destacar as informações importantes, facilitar o acompanhamento do raciocínio e permitir que os ouvintes se lembrem de mais informações por tempo mais prolongado. O resultado é impressionante. Se uma pessoa transmitir a mensagem apenas verbalmente, depois de três dias os ouvintes se lembrarão apenas de 10% do que foi comunicado. Se, por outro lado, a mesma mensagem for transmitida verbalmente com auxílio de visuais, depois dos mesmos três dias os ouvintes vão se lembrar
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de 65% do que foi comunicado. A influência do visual, portanto, é fundamental para que uma apresentação seja bem sucedida. Temos que considerar, entretanto, que o excesso de visuais pode atrapalhar mais que ajudar. Portanto, use, mas não abuse dos visuais. Para a elaboração de um visual arejado use a regra dos sete. Sete palavras no máximo em cada linha e sete linhas para cada tela. Leia quando for preciso – Em certas circunstâncias você poderá ler o discurso. Quando a mensagem não puder conter erros ou incorreções, pois só com a leitura terá certeza de que nada foi deixado de lado. Em pronunciamentos oficiais. Nas posses de presidentes das mais diferentes instituições, pois precisa-
rão transmitir as bases da sua administração. Na saída de presidentes, porque é nesse momento que precisam fazer uma espécie de balanço do que realizaram. Nos momentos em que seja necessário representar a opinião de outras pessoas, como em discursos de oradores de turma de formandos, em agradecimentos de homenagens quando tiver de falar sobre o pensamento do grupo que estiver representando. Para que a leitura seja eficiente deixe o papel na parte superior do peito. Assim ficará mais elegante e facilitará o contato visual com o público. Marque a linha de leitura com o dedo polegar para não se perder quando tiver de olhar para a plateia. Faça marcações com traços verticais nas pausas mais expressivas para
que possa interpretar o texto com mais eficiência. Os gestos durante a leitura devem ser moderados e quando não estiver gesticulando segure a folha com as duas mãos. Ao levantar a cabeça para olhar uma vez dirija-se às pessoas que estejam de um lado da sala. Quando olhar a outra vez dirija-se aos que estiverem do outro lado. Dessa forma a comunicação visual cumprirá bem seu papel que é o de valorizar e prestigiar a presença dos ouvintes no ambiente. Fale com naturalidade – Um dos maiores problemas de quem fala em público é o artificialismo. Muitos que são comunicativos, expressivos nas conversas do cotidiano se transformam, perdem a leveza, a simpatia e a graça diante da plateia.
Tente falar diante do público como se estivesse conversando de forma animada com um grupo de amigos. Tenha em mente que se cometer erros técnicos de comunicação, mas conseguir falar com espontaneidade as pessoas ainda poderão confiar na sua mensagem. Se, ao contrário, acertar em todas as técnicas, mas se expressar com algum tipo de artificialismo, talvez ponham em dúvida suas intenções. Embora os erros e defeitos devam ser afastados da comunicação, é preferível o erro técnico com naturalidade ao acerto com artificialismo. Fale com envolvimento e emoção – Embora a naturalidade seja importante no processo de comunicação, se você falar só com naturalidade irá apenas transmitir a mensagem.
E quando falamos não queremos só passar a informação, desejamos envolver as pessoas e fazer com que participem efetivamente da nossa causa. Por isso, além da naturalidade é preciso falar com energia, disposição, entusiasmo, com emoção. É simples deduzir que se não demonstrarmos interesse pelo assunto e envolvimento com a mensagem que transmitimos não poderemos pretender que os ouvintes se interessem e se envolvam pela apresentação. Antes de falar esteja consciente de que para interessar e envolver as pessoas você deverá estar interessado no assunto e envolvido com a mensagem. Nunca fale só por falar. Se uma mensagem merece ser transmitida é preciso que seja comunicada com a disposição e o interesse que ela merece.
Reinaldo Polito Mestre em Ciências da Comunicação, professor de oratória, palestrante e escritor. Publicou 20 livros sobra a arte de falar com mais de um milhão de exemplares vendidos. Seu site www.polito.com.br
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JO GO RÁ PI DO 36 editorasermais.com.br
Marcelo Galvão
Antes mesmo da estreia em circuito nacional, o filme Colegas, dirigido por Marcelo Galvão, já havia conquistado prêmios na Itália, Rússia e o Kikito de melhor filme na 40º edição do Festival de Cinema de Gramado. Estrelado por um trio de atores com Síndrome de Down, Colegas emocionou as plateias por onde passou. Além da direção, Marcelo é o responsável pelo roteiro original e pela preparação do premiado elenco e conta um pouco dos desafios da produção. Por Gabriela Pancher
Foram sete anos desde a ideia original do roteiro até a estreia em circuito nacional. Você esperava uma repercussão tão grande e tão premiada? Eu gostaria que o filme fosse bem, tivesse boa receptividade e que o público se divertisse e se identifacasse com a história, mas não esperava a dimensão que ganhou, ser premiado no Festival de Gramado, por exemplo. Em todas as sessões o filme foi aplaudido de pé. Isso foi muito gratificante. Você teve um tio com Síndrome de Down, o Márcio, que faleceu em 2011, e é homenageado no filme dando nome ao personagem de
Breno Viola. Ele teve importância na hora de criar o roteiro? Com certeza, o convívio com o Márcio foi a maior inspiração para criar essa história. Minhas lembranças são de estar com uma pessoa feliz, alegre. Quis passar isso com uma história divertida, gostosa de assistir. Mas não é um filme sobre pessoas com Síndrome de Down, é filme de aventuras, de busca pelos sonhos. Como foi a escolha e preparação de elenco? Como foi aliar isso ao trabalho de produtor e diretor do filme? Eu testei mais de 300 atores, com cenas e falas do filme e escolhi os três
que mais me agradaram. Eu também cuidei da preparação deles, gosto de acompanhar esse processo. Como falta dinheiro, eu acumulei as funções de produtor e diretor do filme. Então para fazer acontecer, tem que cuidar de tudo, fazer uma ponta… Escrever é o que mais gosto, sonho com o dia em que vou poder só escrever e dirigir. O problema de dicção é nítido nas pessoas com a síndrome. Como lidaram com isso no filme? O Ariel Goldenberg é o que lida melhor com as falas e o que tinha mais problemas na dicção. Mas não nos preocupamos em entender cada palavra separada, o sentido e o contexto eram mais importantes. Quando o
sentido não estava comprometido a gente seguia em frente. Foi difícil conseguir apoio financeiro para o filme? Sim, existe muito preconceito, não só da parte dos patrocinadores. Muitas empresas não queriam associar a imagem da companhia com Síndrome de Down. Eles não entenderam o sentido do filme. Você começou sua carreira como redator publicitário. O que te levou ao cinema? Sempre gostei de escrever, mas no mercado publicitário as coisas não saem exatamente como a gente quer, então 90% do que você escreve não é aproveitado, vai pro lixo.
Eu decidi mudar, então larguei emprego, deixei tudo para trás e fui para Nova Iorque, estudei cinema e investi na carreira. E acho que vem dando bastante certo. Nos últimos anos, o cinema brasileiro conseguiu levar grandes públicos ao cinema. O que você acredita que mudou? Acho que os filmes nacionais têm melhorado num contexto geral. As possibilidades de distribuição dão mais oportunidades também. Ao longo dos anos o preconceito com a produção nacional vem diminuindo também. Acho que o maior problema é o número de salas, que ainda é baixo, mas tem tudo para melhorar.
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OTIMISTA ^ OMAR SOUKI
Com os olhos do coração!
M
arilda Cintra, minha amiga, é deficiente visual. Mora sozinha, mas seu apartamento é mais bem arrumado do que a minha casa. Depois de uma reforma, o lugar ficou lindo: as cores combinam e a aparência geral é agradável. Enquanto ela o mostrava para mim, todo ordenado e harmonizado, eu me fazia a seguinte pergunta: “Como pode uma pessoa, sem o uso da visão, manter suas coisas tão bem arrumadas?”. Assim que essa ideia cruzou a minha mente, ela — como se escutando o meu pensamento — disse: “Um amigo me disse que eu sou a primeira cega
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visual que ele conhece”. Eu, então, lhe disse: “Seu apartamento está bonito mesmo, é difícil acreditar que você conseguiu fazer isso sem o uso da visão. É, de fato, um verdadeiro milagre!”. Cada pessoa tem um canal favorito de comunicação com o seu cérebro. Alguns são visuais: usam mais os olhos como pistas de acesso às informações que captam no mundo. Outros são auditivos: favorecem os ouvidos. E, ainda outros são sinestésicos, isto é, preferem as sensações (tato, paladar e olfato). Eu não imaginava que uma pessoa, sem o uso da visão (Marilda nasceu cega) pudesse ter uma orientação visual. Eu esperava que ela fosse auditiva ou sinestésica, jamais visual. Desde que
Ômar Souki P.h.D. em comunicação pela Ohio University, nos EUA, e autor de mais de 30 livros. Escritor dos livros Ser+ com Palestrantes Campeões, e Ser+ em Vendas vol.II. www.souki.com.br omarsouki@bol.com.br
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acredita que não pode, em ambos os casos estará certo!”. Sim, essa é a melhor explicação: Ela é determinada! Parte, com força, em busca da realização de seus propósitos. Nada parece detê-la. Quando coloca algo na cabeça, tem de ser aquilo. Não descansa até conseguir. Se aparecer uma parede à sua frente, sai logo à procura da escada. Não espera que as coisas aconteçam, faz acontecer! Mas, como se explica o fato de ela ser visual? Encontrei uma dica em um artigo de Sidarta Ribeiro (Neurobiólogo, diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN). Ao pesquisar o sistema perceptivo de ratos de laboratórios, ele e sua equipe de pesquisadores descobriram que — no escuro — o córtex visual é emprestado para a realização de tarefas tácteis de modo semelhante ao empréstimo de processadores para tarefas remotas em uma grade de computadores da internet. Enquanto exploravam o ambiente — no escuro — o córtex visual dos
ratos mostrou grande ativação. Isso é algo que os pesquisadores não esperavam, mas que aconteceu. Ao ler o artigo, eu imediatamente pensei no caso de Marilda. Ela está sempre no escuro. Mas isso não impede que o seu córtex visual seja solicitado. Pelo contrário, por isso mesmo, a parte de seu cérebro que lida com imagens é ativada, pois ela precisa formar imagens daquilo que toca. Que lindo! Não há como não se encantar diante das coisas de Deus! Se um dos nossos sentidos é retirado, a sua representação no cérebro, nem por isso, deixa de funcionar. No caso de Marilda, seus olhos não captam a luz para transformá-la em imagens. Porém o toque de suas mãos leva sensações para o seu cérebro e essas percepções tácteis criam imagens dentro dela. Assim, com a sua descomunal vontade de vencer, Marilda conseguiu transformar o mundo, um mundo que ela não vê, mas que sente, enxerga e — molda — com a força de seu coração!
Quantas pessoas saudáveis, e em pleno uso de seus sentidos, não conseguem prosperar. Só fazem reclamar da vida. Marilda, porém, sem um dos sentidos mais importantes, não reclama, vence!
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a conheci, admiro a incrível capacidade de realização de Marilda. E, agora, essa nova revelação: ela é visual! Apesar de ser cega, e de origem humilde, Marilda concluiu dois cursos superiores: direito (Faculdade de Direito de Franca, 1985) e pedagogia (Universidade Luterana Brasileira-ULBRA, 2009). Durante 20 anos trabalhou no Banco do Estado de São Paulo, aonde veio se aposentar. Enfim, é uma pessoa independente! Além disso, ainda acha tempo e energia para ajudar os pais que enxergam, mas que já se encontram doentes. Quantas pessoas saudáveis, e em pleno uso de seus sentidos, não conseguem prosperar. Só o que fazem é reclamar da vida. Marilda, porém, sem um dos sentidos mais importantes, não reclama, vence! Como a ciência explica isso? Será que tem alguma explicação lógica, além de uma notável força de vontade? Nela se manifesta o ditado: “Querer é poder!”. Ou melhor: “Se você acredita que pode, ou se
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JOSE ´ AQUINO
~ GESTAO
O Líder e a Cultura
DA EQUIPE
H
á muito material falando das características que um líder deve possuir. E existe até mesmo a idealização do líder, que precisa ser carismático, motivador, estrategista, focado em resultados e muito mais. O perigo que corremos é criar um personagem de ficção. Somos humanos e falíveis, não existe líder perfeito. Claro que precisamos de modelos. Mas não podemos entrar em uma busca sem fim pelo Super Homem, até mesmo porque ele também falha se for atacado com kryptonita. Além disso, se o líder for sempre um herói, o comportamento natural dos liderados será o de vítima. Por que assumir responsabilidades se tenho alguém que salva a minha pele o tempo todo?
Vários pontos são importantes para definir se alguém é líder e cito o mais fundamental: o líder tem seguidores. Não adianta ter uma série de características usualmente atribuídas a um líder se ninguém segue você. E isso não significa ter funcionários abaixo de você na hierarquia. Se um líder precisa ter liderados, é fundamental que entenda como lidar com os perfis das pessoas. Como sabemos, essas pessoas também são falíveis, motivadas por interesses próprios, tem idades e experiências distintas, enfim, são um universo dinâmico. Sendo assim, podemos definir um perfil ideal de liderança? É simplista trabalhar desse modo. Um bom líder precisa entender e se adaptar ao contexto em que se encontra. É comum pessoas em cargos de
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~ GESTAO
liderança deixarem de ter resultados quando colocadas em uma nova equipe ou em outro setor. Elas desaprenderam o que sabiam? Ficaram incompetentes de repente? Não, mas estavam acostumados a fazer as coisas de um determinado modo. E erram ao imaginar que não precisarão mudar quando o cenário se altera. Bons líderes entendem muito sobre pessoas e sobre contextos. Logo, entendem de cultura. Cultura pode ser definida como o modo em que as pessoas se organizam para aumentar a eficiência dos processos de solução das questões cotidianas. É daí que surgem os hábitos, regras e tradições. Diferentes grupos, em diferentes regiões, com diferentes sistemas políticos e sociais, vão desenvolver lógicas distintas. Da mesma forma, dentro da empresa existirão várias culturas, criando contextos distintos. Perceber as diferenças exige atenção por parte do líder, nem tudo é mostrado de forma clara. A cultura de uma pessoa se apresenta em camadas: as mais externas são simples de perceber e envolvem coisas como o modo de falar, o que come, como se veste, onde mora e seus gostos pessoais. Camadas intermediárias não são tão visíveis, é preciso que o líder
veja os detalhes. Tratam das normas e valores de cada membro da equipe, aprendidos ao longo da formação do indivíduo e que influenciam comportamentos e pensamentos sem que se tenha consciência disso. Por exemplo, preste atenção em como cada pessoa cumprimenta as outras. Você verá que as diferenças estão lá e que as pessoas fazem isso de modo automático. Mais fundo ainda temos o núcleo. É onde estão as crenças chave de cada um. Não são visíveis, não são facilmente acessíveis e influenciam muito o comportamento. São as coisas em que acreditamos mesmo sem evidências concretas de que são verdadeiras. São as verdades de cada um de nós. Um exemplo simples: quem acredita que um jeans não pode custar mais que 300 reais, por mais treinamento que receba, não terá grande sucesso como vendedor de roupas de grife. Existe uma crença chave que impede a pessoa de se sentir realizada com aquilo, então ela vai boicotar a venda de alguma forma. E não adianta o líder dizer o que deve ser feito, o único modo é alterar essa crença, construindo uma nova verdade individual. Quanto mais o líder conhecer sobre sua equipe, melhor. Não é possível
saber tudo sobre todos, mas é possível reconhecer as diferenças entre as pessoas. E é fundamental que o líder conheça bem a si mesmo, perceba suas crenças, seus “pré-conceitos” e mantenha uma atitude positiva em relação a essas diferenças. Assim, o líder poderá se colocar no lugar do outro de forma mais rica e isso o levará a uma comunicação e a um comportamento mais adequados ao contexto, gerando confiança e influenciando o comportamento dos liderados. Traçar objetivos claros, definir responsabilidades e dar feedback são questões fundamentais para ser um líder. Mas cada líder é diferente, pois cada pessoa é diferente. Não há uma receita de bolo. Imaginar que um estilo de liderança vai funcionar em qualquer situação é temerário e se você deseja ser um bom líder, aprenda a se adaptar ao cenário que se apresenta e a influenciá-lo com suas atitudes. A equipe é um organismo vivo, cada um tem necessidades e desejos distintos e o líder deve administrar essas diferenças para atingir o objetivo. O papel do líder é compreender que os liderados possuem culturas diversas e, respeitando e valorizando essa variedade, criar um caminho alternativo, uma terceira via. Um caminho que permita seguir em conjunto, sem que haja a imposição de uns sobre outros.
José Aquino Sócio da Avancorp. Certificado pela Sociedade Brasileira de Coaching. Escritor do livro Coaching: Grandes Mestres, pela Editora Ser Mais. jose.aquino@avancorp.com.br
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´ FRANCO ANDRE
COMPORTAMENTO
Qual o plano de carreira para a sua
QUALIDADE DE VIDA?
P
ara muitos executivos, parece impossível conciliar a vida profissional com a pessoal e ainda estabelecer metas básicas focadas na sua qualidade de vida. O sentimento permanente de urgência nas atividades profissionais ocupa todo o espaço e tempo disponível na agenda.
Diagnóstico ruim Segundo pesquisa do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, realizada com 400 presidentes de empresas no Brasil, a maioria dos altos executivos cultiva hábitos que comprometem a saúde e corre o risco de desenvolver doenças graves.
Retrato preocupante
Riscos potenciais
70% têm sobrepeso 62% são sedentários 52% possuem taxas altas de colesterol 27% apresentam índices altos de triglicérides (1) 23% acumulam gordura no fígado 18% bebem mais que o recomendável 17% sofrem de hipertensão 40% correm o risco de desenvolver depressão ou outros distúrbios psicológicos 20% podem ser vítimas de doenças cardiovasculares 16% têm possibilidade de apresentar diabetes tipo 2 (2)
(1) Gordura no sangue proveniente de alta ingestão de açúcar (2) Diabetes desenvolvido em conseqüência de maus hábitos de vida
A demanda de trabalho está aumentando drasticamente e superando nossa capacidade de realizar tarefas. Ao mesmo tempo, estudos globais indicam que há uma crise mundial no engajamento e envolvimento com o trabalho afetando diretamente a produtividade nas empresas. Uma pesquisa realizada pelo instituto Gallup no Brasil em 2006 já apontava que funcionários desmotivados custavam cerca de 39 bilhões de dólares por ano às empresas brasileiras. Mas o que pode estar levando os executivos ao esgotamento e à baixa pro-
dutividade? O estilo de vida pode estar determinando o nível de energia e prontidão frente ao trabalho. O equilíbrio entre vida pessoal e profissional é indispensável para a qualidade de vida de qualquer individuo dentro e fora da empresa. Não ser adepto a um estilo de vida mais saudável pode levar o executivo a consequências desastrosas e até mesmo irreversíveis a sua saúde. O quadro demonstra que o foco deve estar em cuidar da saúde por opção e não da doença por obrigação. Aumentar o nível de vitalidade buscando mais vigor físico e mental garante
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COMPORTAMENTO
Não ser adepto a um estilo de vida mais saudável pode levar o executivo a consequências desastrosas e até mesmo irreversíveis a sua saúde.
mais longevidade com alta produtividade. Reflita: Se quisermos utilizar o celular (ou qualquer outro dispositivo a base de energia) durante um longo período, teremos que deixá-lo recarregando até sua carga estar completa, certo? O segredo então está na gestão do Desempenho x Renovação. Para utilizarmos nossos talentos na potencialidade máxima temos que dar a devida importância ao ciclo de recuperação do nosso sistema. Devemos alternar os picos de performance aos períodos de recuperação.
na com intensidade moderada e duas atividades de fortalecimento muscular (musculação, ginástica, esportes.) por semana envolvendo grandes grupos musculares.
Partindo da premissa “Corpo e mente faz parte do mesmo sistema”, o foco é dar atenção as atividades que abastecem e recuperam esses dois pilares. Várias dimensões influenciam o equilíbrio e a qualidade de vida nos executivos. A seguir iremos destacar quatro aspectos que contribuem diretamente para aumentar o nível de desempenho e vitalidade.
Durma bem! O sono é o comportamento natural mais fundamental que influencia o alto desempenho e sua falta pode prejudicar a memória e favorecer o ganho gordura corporal. O Instituto do Sono recomenda ter horários regulares para dormir e despertar, não fazer uso de álcool ou café próximo ao horário de dormir, ter um ambiente confortável, escuro e sem ruídos para uma boa qualidade de sono.
Seja ativo! Diversos estudos comprovam que para manter o corpo e o cérebro mais jovem, devemos nos exercitar com regularidade. De acordo com as recentes diretrizes da Organização Mundial de Saúde, o individuo adulto precisa realizar ao menos 150 minutos de atividade física aeróbia (andar, correr, pedalar) acumulada por sema-
Abasteça! Nosso corpo é um sistema otimizado. Não conseguimos estocar água nem nutrientes. Assim como não dá apenas para respirar de vez em quando, devemos ingerir alimentos nutritivos diariamente em nossas refeições e manter um nível de hidratação adequado ao peso corporal.
Relaxe! O Stress faz parte do mecanismo de sobrevivência do ser humano. É a resposta fisiológica, psicológica e comportamental que surge quando procuramos nos adaptar as pressões internas e externas. Essa resposta é necessária para que possamos enfrentar perigos, obstáculos e desafios. Depois
disso, porém, devemos retornar a um estado de relaxamento para que nosso organismo possa recuperar e voltar ao equilíbrio. Após períodos intensos de stress, faça atividades relaxantes que propiciem prazer e bem estar. Preste atenção na qualidade da sua respiração e foque sua atenção no momento presente. A qualidade de vida e o bem estar tem um caráter multidimensional e todas as suas dimensões estão interligadas. Isso significa que se uma dimensão não estiver funcionando bem, todas as outras podem ser afetadas, seja ela, profissional, físico, emocional, social, intelectual, espiritual ou ambiental. Elaborar um plano de mudança prático, viável e sustentável visando um estilo de vida mais saudável é a grande meta. O bem-estar e o equilíbrio se constroem diariamente com atitudes simples. Pequenas ações, focadas e contínuas, podem produzir grandes mudanças. Quer aumentar seu engajamento e produtividade dentro e fora da empresa? Estabeleça rituais positivos e saudáveis no seu dia-a-dia. Crie um espaço diário na agenda para uma “reunião” com você mesmo onde a pauta principal é a sua vitalidade e bem estar.
André Franco Performance Coach, Palestrante, Desenvolve programas especiais de alto desempenho e qualidade de vida para empresários e executivos. Certified Professional & Líder Coach. Especializado em Gestão da Qualidade de Vida na Empresa (UNICAMP). Membro da Sociedade Brasileira de Coaching. Escritor do livro Coaching: Grandes Mestres, pela Editora Ser Mais. www.andrefranco.com.br. contato@andrefranco.com.br
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WAGNER GALLETTI VALENCA ,
CORPORATIVO
Gerenciamento de risco nas empresas:
UMA REFLEXÃO PROVOCATIVA! “...pois a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!”
E
scolhi este trecho do texto “Mude”, de Clarice Lispector, para começar a colocar alguns pontos de vista sobre o tema título por me parecer que é o que deveria mover o pensamento das empresas. Se viver implica em risco, qualquer atividade que represente um aspecto do “estar vivo”, também representa risco e assim, o receio de corrê-los talvez fique mais leve, se o entendermos como parte do negócio. O conceito “risco” hoje no mundo dos negócios se expande, mas continua “cada qual no seu quadrado”, ou seja, de acordo com o ramo de atividade de cada empresa, os aspectos terão que estar mais focados na área de atuação de cada uma, considerando toda a cadeia produtiva. Quando digo que o conceito se expande, fundamento-me no conceito de que tudo muda o tempo todo e assim, apesar dos controles para ge-
renciar riscos existentes (seja para ocorrências concretas, seja para preveni-los), devemos ter em mente que temos que questionar todo dia: e se? E se a crise na Europa se agravar? E se o PIB não crescer de acordo com as estimativas? E se o remédio apresentar efeitos colaterais não previstos? E se o cliente fizer reclamação no PROCOM? E se... Baseado na Teoria da Complexidade (Universo, mercado e as próprias empresas, mesmo sendo fenômenos ordenados e organizados abrange a incerteza). Incerto porque não existe segurança absoluta sobre as possibilidades de atingir todos os objetivos. Assim, por não ser possível afastar o incerto e seus riscos, devemos aprender a viver e lidar com eles. Por isso, sugiro construir dentro da Empresa, o conceito de educação de Edgar Morin, adaptado a cada realidade organizacional e assim, estar mais solidamente alicerçada
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para encarar o futuro e suas instabilidades. (Leiam a “Modernidade Líquida”, de Zygmunt Bauman a respeito do incerto). 1º Saber: Erro e ilusão (Não afastar o erro do processo de aprendizagem, íntegrar o erro ao processo, para que o conhecimento avance.) Não afastar o erro ou o risco do processo organizacional e sim integrálos para que o conhecimento e a prevenção avancem. Alguns benefícios: proteger e criar valor futuro no gerenciamento de riscos, criação de novos métodos de controle para eventos imprevisíveis. 2º Saber: O conhecimento pertinente (Juntar as mais variadas áreas de conhecimento, contra a fragmentação) Montar plano de comunicação que dê a todos a condição de entender a complexidade da organização e a interrelação de suas áreas, departamentos, sobre resultados, riscos, benefícios e sobre a própria atividade-fim
CORPORATIVO
em relação ao mercado e sociedade. Alguns benefícios: informação compartilhada gera conhecimento e conhecimento provoca comprometimento (também em relação à ampliação da visão de departamento para o todo organizacional) e consequente redução do risco de mal-entendidos, reclamações, devoluções, desperdício de mão de obra ou materia prima.
O conceito “risco” hoje no mundo dos negócios se expande, mas continua “cada qual no seu quadrado”, ou seja, de acordo com o ramo de atividade de cada empresa, os aspectos terão que estar mais focados na área de atuação de cada uma considerando toda a cadeia produtiva.
3º Saber: Ensinar a condição humana (Não somos um algo só. Somos indivíduos mais que culturais, somos psíquicos, físicos, míticos, biológicos, etc.) Reconhecer pessoas pelas suas características pessoais, respeitar essas diferenças e incentivá-las a agir da mesma forma, seja na relação entre equipes, seja com fornecedores, distribuidores e...clientes. Fazer começar a valer a transformação da expressão “trate todos da maneira como você gosta de ser tratado” para “trate os outros da maneira como eles preferem ser tratados”. Alguns benefícios: Respeitabilidade em toda a rede de relações, estímulo motivacional pelas pessoas reconhecerem-se como indivíduos únicos, com a redução do risco de processos trabalhistas, reclamações.
custo. Idéia da sustentabilidade terrapátria) Integrar-se ao (seu) Universo através de ações concretas de respeito e preservação ao meio ambiente, reduzir desperdícios, reutilizar materiais, investir em embalagens recicláveis. Alguns benefícios: Respeito e reconhecimento da sociedade e dos próprios integrantes e parceiros da Empresa e consequente redução de riscos de processos por danos ambientais.
4º Saber: Identidade terrena (Saber que a Terra é um pequeno planeta, que precisa ser sustentado a qualquer
5º Saber: Enfrentar as incertezas (Princípio da incerteza. Ensinar que a ciência deve trabalhar com a ideia de
que existem coisas incertas.) Já colocado em parágrafo anterior sobre Teoria da Complexidade aplicada às Empresas. Alguns benefícios: Flexibilidade de mudar de direção por ocorrência de eventos adversos reduzindo o risco de planejamentos irrealistas. 6º Saber: Ensinar a compreensão (A comunicação humana deve ser voltada para a compreensão.) Introduzir a comunicação assertiva para assegurar compreensão entre departamentos da empresa, colaboradores, parceiros, fornecedores e clientes. Alguns benefícios: Cada elemento dessa rede com mesmo nível de entendimento e redução do risco de expectativas frustradas ou mal entendidos. 7º Saber: Ética do gênero humano (É a antropoética). Ter atitudes, ações e comportamentos. A antropoética está ancorada em três elementos: indivíduo, sociedade e espécie. Alguns benefícios: o respeito á diversidade de raças, credos, opções de vida e expectativas de acordo com valores individuais e redução do risco de processos impliquem em danos à imagem da Empresa. Fica assim a provocação: e se a empresa criasse a cultura de todos se sentirem (e serem) parte de uma área hipotética chamada “e se?” área hipotética chamada “e se?”
Wagner Galletti Valença
Consultor autônomo com vasta experiência na área financeira. Criador da InMind Produção de Imagem e Treinamento. Escritor dos livros: Ser+ com Equipes de Alto Desempenho e Ser+ em Gestão do Tempo e Produtividade.
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PAULO MIRANDA PORTO FILHO
O
G
BI
estores e executivos precisam, constantemente, tomar decisões que podem mudar o futuro de sua empresa. Uma escolha correta pode significar o aumento dos lucros, já uma decisão equivocada acarreta perdas financeiras, de capital humano e de produtividade. Por isso, o BI ou Business Intelligence é uma tecnologia cada vez mais usada em empresas dos mais variados tamanhos e segmentos de mercado. Uma plataforma de Business Intelligence colabora para uma gestão mais eficaz, com soluções eficientes de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento das informações. Dessa forma, gestores e executivos passam a identificar dados em tempo real e fazer simulações completas de diferentes cenários, tendo acesso a relatórios concretos e consolidados, que resultam em decisões fundamentadas em informações reais sobre a empresa. Uma das mais novas tendências na área é o BI pessoal ou BI self-service, que tem como objetivo aproximar a análise de dados do dia-a-dia
TECH
no dia a dia corporativo
dos executivos, sem a necessidade de comprometer muito tempo e muitos profissionais das áreas de TI. Por meio de ferramentas de fácil instalação e configuração, os usuá-
Uma das mais novas tendências na área é o BI pessoal ou BI self-service, que tem como objetivo aproximar a análise de dados do dia-a-dia dos executivos, sem a necessidade de comprometer muito tempo e muitos profissionais das áreas de TI. rios conseguem aprender e utilizar os recursos com mais facilidade. Os requisitos de BI são dinâmicos e exigem atualização constante para estarem sempre na vanguarda da tecnologia. Assim, um modelo de suporte de TI centralizada não con-
segue acompanhar esse ritmo. É comum que as áreas usuárias de BI solicitem para o departamento de tecnologia alterações no ambiente e que esperem um prazo de entrega menor do que o tempo hábil que a área de TI necessita para realizar essas alterações. Entretanto, ao adotar uma solução de BI self-service, é possível que o próprio usuário realize algumas mudanças, conseguindo suprir sua necessidade com mais agilidade. Consequentemente, o time de TI fica com mais tempo disponível para atuar na implementação de alterações mais críticas e complexas. Os profissionais de áreas de negócios interessados em conhecer um pouco mais sobre essa nova tendência das plataformas de BI podem visitar o site www.analyticszone.com, criado pela IBM. A página dá acesso a um grande conjunto de materiais sobre esse tipo de ferramenta e permite que os visitantes façam o download de uma versão gratuita da solução IBM Cognos Insight Personal Edition. Assim, gestores podem ter, sem custo, um primeiro contato com o sistema e conhecer na prática os benefícios desse tipo de solução.
Paulo Miranda Porto Filho Diretor de marketing e alianças na eWave do Brasil, empresa especializada em serviços de Tecnologia da Informação com foco em Business Process Management, Business Intelligence e Integração de Sistemas. Para entrar em contato envie e-mail para paulo.miranda@ewave.com.br
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Marcelo Ortega
VENDAS
Você quer escrever um livro de
VENDAS?
M
ilhares de vendedores têm uma história para contar nesta profissão tão divertida e arriscada. A vida de quem vende é muito inconstante, cheio de novidades, repleta de situações difíceis, inusitadas, até mesmo engraçadas. Os ensinamentos que um vendedor pode dar são intensos, pois não se aprende a vender nas universidades e nos cursos empresariais. Vender é como viver, só se aprende vivendo e fazendo o seu melhor. Falo isso como vendedor há 25 anos, por ser apaixonado por vendas e por estudar e ensinar técnicas para milhares de pessoas há 14 anos. Vivendo de vender e de treinar vendedores, escrevi dois livros
importantes e participo de mais cinco livros como coautor. No meu portal na internet, ensino muito do que aprendi em artigos, vídeos e podcasts que servem como aulas gratuitas, com o objetivo de ajudar milhares de brasileiros a venderem mais e melhor. Quando pensei no que fiz até hoje, notei que seria a hora de ir além. Em vez de escrever mais um livro neste ano, tive a ideia de coletar as histórias de muitos vendedores que me conhecem e curtem meu trabalho, para
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VENDAS
juntar as melhores ferramentas e dicas e assim organizar um livro coletivo. No entanto, quando contei isso a José Luiz Tejon, um dos chefes de vendas mais importantes do Brasil, ex-diretor de vendas da Oesp Estadão, autor de diversos livros, dentre eles Gestão em Vendas – 21 segredos e Máquina de vendas, em coautoria com Edilson Lopes, ele me disse: “A sociedade contemporânea mudou. No passado poucos faziam coisas para poucos, era Mozart com os Reis. Depois poucos faziam coisas para muitos, eram os Beatles via mídia de massa. Agora vivemos um novo mundo, onde muitos fazem para muitos.” Acrescentou: “Não importa
mais o nosso livro, temos que fazer as pessoas escreverem seus livros, pois existem milhares de vendedores com quem convivo que poderiam fazer grandes obras, com histórias maravilhosas e extremamente educativas aos novos vendedores, que se arriscam nesta profissão” Assim nasceu a ideia inovadora, que lançaremos em parceria com uma editora brasileira de “self publishing”, modelo muito comum nos Estados Unidos e Europa, criamos o PROJETO MEU LIVRO, em que eu e o Tejon seremos revisores, editores e prefaciadores dos livros de vendas escritos por milhões de brasileiros. O melhor, escrever ser livro de vendas, não te custa nada. Isso mesmo, você pode escrever o livro, ter nos-
so prefácio e apoio na divulgação e mantê-lo como e-book. Só quando o seu livro for vendido pela internet ou se você imprimir alguns exemplares, é que existe o custo de produção, totalmente aberto para o autor entender cada detalhe. Nosso objetivo é multiplicar conhecimento entre profissionais de vendas, e dar a você que é vendedor, gerente ou diretor comercial, a oportunidade de ter sua obra registrada em livro (um livro de verdade mesmo). Conheça o projeto em www.projetomeulivro.com.br. Imagine seus clientes, seus colegas, sua equipe lendo sua história. Você pode ter o seu livro de vendas, é ele que importa!
Marcelo Ortega Vendedor, Treinador, Palestrante e Fundador do Instituto Marcelo Ortega Autor dos Best-Sellers: Sucesso em Vendas e Inteligência em Vendas – Ed. Saraiva www.institutomarceloortega.com.br - Formando Treinadores e Líderes Educadores www.marceloortega.com.br - (11) 3323-7596 – Palestras e Treinamentos In Company
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EDSON DE PAULA
DESENVOLVIMENTO HUMANO
“O papel da cultura da organização no desenvolvimento do capital humano”
A
cultura organizacional de uma empresa - também chamada de cultura corporativa - é formada pelos valores e comportamentos que contribuem para a formação do ambiente social e psicológico de uma organização, contemplando seu modo de pensar, agir e se comportar, bem como as futuras expectativas expressadas pela sua visão de negócio. Toda cultura organizacional tem o seu próprio repertório de condutas, regras ou procedimentos internos que são orientados pelo conhecimento das atitudes, comportamentos e hábitos em comum das pessoas que fazem parte de uma organização e que foram observados e construídos ao longo do tempo. O estabelecimento desta cultura interna favorece o desenvolvimento e manutenção da organização e contribui diretamente para os seus objetivos estratégicos de negócio, pois fornece orientações sobre o seu funcionamento e modo de operacionalizar informações e gerar resultados.
Qualquer mudança desejada para o estabelecimento de uma nova cultura organizacional deve ser efetivada pelas pessoas que fazem parte da organização, ou seja, o elemento humano é o principal agente de mudança de qualquer sistema e sem ele nada acontece. É preciso entender que atividades importantes como recrutamento e seleção, desenvolvimento e treinamento sempre afetarão o desempenho de uma organização porque lidam, única e exclusivamente, com o seu capital humano. Estas atividades influenciam diretamente no comportamento e resultados dos colaboradores, otimizando a criação de valores para uma cultura organizacional estabilizada e duradoura. A criação de repertórios de conduta que facilitam o modo de pensar, agir e de se comportar de uma organização é imprescindivel para melhoria da comunicação interna, aceitação de diferenças e relacionamento interpessoal dentro do ambiente corporativo.
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Criar um clima organizacional que facilite as relações e motive a prática da visão e consciência sistêmica é, portanto, um dos grandes desafios para qualquer corporação nos dias de hoje. Para isso, é importante entender que os valores de uma organização, assim como sua missão e visão, devem estar também alinhados com o modo de pensar e agir dos seus colaboradores internos. Desse modo, os colaboradores alinhados à missão, visão e valores de uma organização, terão maior propensão a adquirir um senso de pertencimento ao sistema e, com isso, motivar-se com suas funções, entendendo que seu trabalho colabora diretamente para os resultados da organização. A cultura organizacional também reflete no clima organizacional de uma empresa, afetando sistemas e subsistemas. Quando a cultura é respeitada e cultuada por todos da organização, o clima é excelente e podemos verificar
DESENVOLVIMENTO HUMANO
alguns aspectos importantes como: • Alinhamento de informações através de um canal de comunicação eficaz que atende todos os níveis hierárquicos da organização; • Incentivos para programas de treinamento e formação continua com cultura orientada à inovação e ao aprendizado; • Programas de gestão e análise de desempenho que garantem o impacto da cultura corporativa, fornecendo feedbacks para melhoria continua de processos e capital humano; • Metas claras e objetivas focadas em resultados e que contemplem plano de carreira com um sistema de recompensa justo e equilibrado. É preciso entender que a postura da liderança e da alta gestão de uma organização também reflete diretamente na sua cultura organizacional, pois possui um papel funda-
mental para a formação dos valores culturais internos. “Diga-me quem é o seu líder e eu te direi quem és!” Esta frase enfatiza que o papel da alta gestão e da liderança reflete diretamente seus valores e anseios ao ambiente corporativo se tornando um modelo de observação e referência por parte das pessoas que fazem parte da organização, colaborando fortemente para a formação da cultura corporativa. Normalmente ouvimos dizer que uma cultura organizacional pode ser “focada em resultados” ou “orientada para alta performance”, ou ainda “baseada na inovação”, isso se deve ao estilo de liderança e gestão da organização, ou seja, essa cultura é criada a partir daquilo que se acredita propiciar uma vantagem competitiva ao negócio, integrando o ambiente interno (colaboradores ou funcio-
nários) às necessidades do ambiente externo (clientes ou mercado). Portanto, se o objetivo principal da cultura corporativa é o engajamento completo do elemento humano com os anseios da organização, o capital humano deve ser sempre orientado ao aprimoramento contínuo de suas competências organizacionais e relacionais visando deste modo o alcance da melhoria continua e a efetividade de um desempenho organizacional de alta performance. Concluindo, uma cultura corporativa muito bem definida auxilia uma organização a criar um ambiente interno de alto desempenho que suporta com sustentabilidade a implementação de uma estratégia de negócios focada em resultados de excelência e onde todos se sintam coletivamente responsáveis pelo sucesso da organização.
Edson De Paula Edson De Paula - Master Coach Trainer pelo Behavioral Coaching Institute. Escritor do livro Master Coaches, pela Editora Ser Mais.
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Aqui você aprende inglês e se diverte. A cada edição são novas piadinhas e vocabulários diferentes para enriquecer o seu outro idioma.
JUST A MINUTE... A man telephoned an airline office in New York and asked, “How long does it take to fly to Boston?” The clerk said, “Just a minute...” “Thank you,” the man said and hung up
VOCABULARY HELP • airline office - escritório de uma empresa de aviação • How long does it take to fly to Boston? - Quanto tempo demora para voar para Boston? • hung up - desligou o telefone • Just a minute - Um minuto
I WANT A ROUND TRIP TICKET A man walks up to the counter at the airport. “Can I help you?” asks the agent. “I want a round trip ticket,” says the man. “Where to?” asks the agent. “Right back to here.”
VOCABULARY HELP • counter - balcão • Right back to here - bem de volta para cá • round trip ticket - bilhete de ida e volta
ARGUMENTS WITH WOMEN A woman has the last word in any argument. Anything a man says afterward is the beginning of a new argument.
VOCABULARY HELP • argument - discussão • last word - última palavra • afterward - em seguida • beginning - começo
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~ ARTIGO LUIS GUSTAVO GUIMARAES
HUMOR Nem na dor, nem no amor, aprenda com
A
ciência já provou que o humor contribui para o aumento da fabricação de endorfinas em nosso corpo, fortalecendo o nosso sistema imunológico, ou seja, pessoas bem humoradas são mais saudáveis. E que o sorriso movimenta menos músculos que uma ‘cara fechada’, isto é, pessoas felizes, aparentam ter menos idade do que, de fato, têm. Estes dados nos mostram a importância do riso diariamente e se você também trabalha com treinamentos, pense à respeito e passe também a proporcionar isso à sua plateia, como grandes oradores já o fazem. Era início de 1995, minhas primeiras aulas na 5ª série “E”, quando conheci um indivíduo, que assim que entrou na classe, foi capaz de algo raro, de prender a atenção de todos. Talvez pelo seu jeito de falar, pela pouca idade ou quem sabe por uma característica física, pois ele tinha 58 editorasermais.com.br
“Se o que você está fazendo for engraçado, não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo.” (Charlie Chaplin)
no rosto algo muito peculiar, um nariz. Mas não era qualquer nariz, era o “senhor Nariz”. Meu querido leitor, só para que tenha uma ideia, o nariz deste figura era tão grande que (segundo ele mesmo), até seu nascimento os médicos garantiram à família que viriam gêmeos. Claro que não seria ético da minha parte, citar o seu nome, sendo assim, adotarei um nome fictício, vou chamá-lo de Pablo, ok? Pois bem, “Pablo” chamou a atenção logo de cara, assim que se apresentou em nossa turma, com seus vinte e poucos anos, falando com a gente, não como um professor, mas como um irmão mais velho ou amigo, brincando e dizendo que sabia como era chata a primeira semana de aula pra gente, pois meninos e meninas se arrumavam pra causar uma boa impressão e tudo isso era em vão, quando era preciso encarar um ônibus lotado pra chegar à escola e perceber que o gel já escorria pela testa, que o perfume já se
misturava com o suor dos demais passageiros e que a tia gorda parada na sua frente não desceria nos próximos pontos, ela continuaria ali, apenas com o intuito de dificultar sua passagem. Na hora pensei: “Pô, este cara sabe das coisas”. Graças à sua descontração, em poucos minutos de ‘aula’ já havia ganhado a turma toda, principalmente quando disse: “Vamos lá, caderno e caneta guardados, pois escrever no 1º dia de aula é um saco, vamos conversar”. Um amigo virou e disse: “Cara, este professor é um gênio”. E de fato era, suas aulas eram as mais esperadas, ele sempre tinha piadas e histórias bizarras pra contar e servir de exemplo para aprendermos; mas não era só isso, além de pirado, era dono de uma competência ímpar, explicava muito bem e usava com maestria o humor para tornar a aula mais leve. E quando era preciso uma atitude mais séria com alguém, não pensava duas vezes, mandava sair da sala, responder uns 30 exercícios
do final do capítulo e no tempo estipulado, voltar para uma chamada oral. Tive a honra de estudar com ele também na 6ª série e nestes dois anos aprendi muito, não só lições de sua matéria, como também relacionamento, dedicação, profissionalismo e a importância da troca de sexo. Brincadeira, sobre profissionalismo, não aprendi muito não... Brincadeiras à parte, um dos melhores professores que já tive. Seus ensinamentos ultrapassaram as expectativas, deixando um legado, como poucos profissionais foram capazes de deixar; o mais importante é que muitos dos seus exemplos me acompanham até hoje e mesmo com características diferentes, sempre que posso, utilizo o humor nas aulas, palestras e treinamentos, tentando ao máximo, também servir de exemplo, aos que assistem a minhas aulas. Creio que pelo fato de fazer apresentações de humor (stand up comedy), hoje eu consiga passar esta descontração de forma mais natural, isso não significa que eu seja o professor ‘engraçadão’, mas procuro “quebrar o gelo” falando mal de mim mesmo, usando exemplos bem humorados, carisma, dinâmicas de grupo, mágica, malabares, etc... Tais artifícios são capazes de tornar o aprendizado mais produtivo e isso faz com que o cérebro, trabalhe com equilíbrio entre seus hemisférios, esquerdo e direito (racional e emocional), mantendo assim o conhecimento por muito mais tempo. E para concluir esse texto, um último exemplo que pode deixar mais claro como aprender com humor. Algo que aprendi no seriado “Chaves” (há muitos anos), me surge à mente sempre que ouço alguém dizer: “Então, foi eu, a Bruna e o Rodrigo...”. Frases assim me revoltam e me pergunto: “Caramba, esta pessoa nunca assistiu Chaves? Será que ela nunca viu o Profº Girafales dizendo: “O burro vai na frente...”, ou seja, sempre volto neste episódio, para me lembrar da forma correta de se falar, deixando sempre o “eu” para o fim da frase. Enfim, aprender com humor é possível, recomendado e sem contra indicações, pratique sem medo e sem vergonha, não precisa ser o mais engraçado do mundo, para proporcionar riso e bom humor às pessoas, basta estar disposto ou ter um nariz grande como o Pablo, rs. Obrigado pela atenção, sucesso e sorrisos!
Luiz Gustavo Guimarães Graduado em administração de empresas, professor universitário, practitioner em programação neurolinguística e humorista stand up. Escritor do livro Ser+ com Comunicação, pela Editora Ser Mais
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Assinado para C&A Em 2013 a C&A resolveu aprofundar o lançamento de coleções exclusivas assinadas por estilistas e grifes. Somente para o primeiro semestre foram anunciadas cinco marcas: 284, Santa Lolla, Carina Duek, Isabella Giobbi e Ágatha. A 284 foi a primeira a chegar às lojas, no mês de fevereiro.
Proteção exclusiva para pets A Segurar.com, em parceria com a MetLife, está comercializando o Seguro Pet, um serviço de assistência e proteção para cães e gatos. O pacote completo inclui 16 serviços, tais como envio de veterinário em caso de lesão, ração em domicílio, indicação de sites de busca para animais perdidos e até organização de funeral ou cremação. Para cotar o valor do seguro e outros planos, acesse o www.segurar.com.
Atlantica Hotels arrecada para a Childhood Brasil A Atlantica Hotels realizou leilão de um quadro original de Ricardo Trombini Pires, o Pirecco, arrecadando R$ 6.340,00 para a Childhood Brasil, organização brasileira que atua na defesa dos direitos da infância e da adolescência, contra o abuso e a exploração sexual. O vencedor foi o diretor da área comercial da Atlantica Hotels, Eduardo Gachido.
UOL Diveo adquire controle da Compasso Informática A UOL Diveo, empresa do grupo UOL voltada para soluções de telecomunicações e data centers para empresas de pequeno, médio e grande porte, adquiriu o controle acionário da Compasso Informática, companhia oferece serviços de tecnologia da informação (TI) para empresas e software e serviços da Oracle. A UOL Diveo passa a contar agora com mais de 1.500 funcionários.
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DANÇA DAS CADEIRAS Alexandre Jannoni é o novo Country Manager da SanDisk no Brasil A SanDisk, empresa de soluções de armazenamento em memória flash, anunciou Alexandre Jannoni como novo Country Manager no Brasil, substituindo José Roberto Santos. Alexandre já
Anderson Birman deixa presidência da Arezzo Anderson Birman, fundador da fabricante e varejista de calçados Arezzo, deixou o cargo de diretor-presidente da empresa, mas permanece como presidente do Conselho de Administração. Seu filho, Alexandre Birman assumiu o comando da companhia.
teve passagens por empresas como Microsoft, Warner Bros, Electronic Arts, Arvato Digital Services, Positivo, Symantec e Ubisoft.
Claro tem novo diretor de marketing Gustavo Diament é o novo diretor executivo de marketing e estratégia da Claro, com a missão de fortalecer a marca, fidelizar clientes e inovar o portfólio. Com mais de 18 anos de experiência e passagens por Nextel, Diageo, AOL e Unilever, Diament vai se reportar a Carlos Zenteno, presidente da companhia.
Thyago Liberalli assume área de Inovação da Catho Thyago Liberalli foi apresentado pela Catho como novo diretor de Inovação. O executivo tem mais de 15 anos de experiência com plataformas alta escala e projetos de inovação voltados para internet. Trabalhou em parceria com empresas como Yahoo, Appnexus, B2W, Oi, Santander, SuccessFactors e Flytour.
Fonte: assessorias de imprensa das empresas.
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VITRINE DE SUCESSOS
Não tropece na língua: lições e curiosidades do português brasileiro Responsável pela coluna de consulta do site Língua Brasil, Maria Piacentini esclarece 300 dúvidas diferentes sobre a língua portuguesa, em capítulos que remetem a questões do dia-a-dia da língua, como uso da vírgula, artigo, crase, regência verbal, novos termos e gerundismo. A ideia da obra é conseguir um meio termo entre a língua portuguesa formal e a atualização da mobilidade e novas expressões necessárias. Maria Tereza de Queiroz Piacentini R$ 59,00 capa flexível; R$ 79,00 capa dura Editora Bonijuris
Planejamento e gestão estratégica O livro é direcionado para ajudar atuais e futuros empreendedores e gestores a formular um planejamento estratégico formal, organizado e rastreável. Os autores apresentam conceitos básicos importantes e diversas ferramentas de análise ambiental que, no processo de discussão e de reuniões estratégicas, servirão como fomentadores de ideias, de observações, conclusões e decisões, as quais dificilmente seriam tomadas se o processo formal não fosse organizado. Felipe Decourt, Hamilton Da Rocha Neves, Paulo Roberto Baldner R$ 18,90 Editora FGV
*Fonte: assessorias de imprensa das editoras.
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O inimigo do engajamento profissional
Educação Corporativa: da teoria à prática
O livro desvenda um conjunto de mazelas cotidianas que afetam as organizações: falta de treinamento, fluxos ineficazes de trabalho, comunicação deficiente e feedback inadequado sobre o desempenho. Baseado em pesquisas inéditas conduzidas pelo prestigiado Hay Group, (parceiro da revista Fortune para identificar as “Empresas mais Admiradas do Mundo”) os autores evidenciam que são necessárias práticas de gestão bem fundamentadas e direcionadas para da r suporte aos empregados.
Os autores abordam o desafio maior dos gestores na promoção de uma educação corporativa socialmente responsável, em que o desenvolvimento do trabalhador não se limite a mera instrumentalização para que uma área de negócio obtenha determinada vantagem competitiva. Esta obra é uma contribuição para que cada vez mais organizações coloquem em prática uma outra mudança de denominação que, pelo menos na teoria, já aconteceu - a transformação da ‘administração de recursos humanos’ em uma real gestão de pessoas.
Mark Royal e Tom Agnew R$ 63,00 Editora Campus/ Elsevier
Fabiana Gradela Casarini e Marcos Baumgartner R$ 24,90 Editora Senac
Sugestão de Sucesso
10 Dimensões da gestão da inovação
O
modelo das 10 dimensões apresentado neste livro é muito importante para as empresas que, mesmo dominantes em seus mercados atuais, sabem que precisam passar por transformações organizacionais profundas visando se adaptar a novos contextos econômicos. Ao longo dos capítulos, José Cláudio C. Terra destaca uma série de métodos, ferramentas e técnicas que tipicamente acabam sendo utilizadas no contexto de iniciativas voltadas para a inovação de maior impacto, mesmo radical como, por exemplo: design thinking, technology roadmap, método Delphi, técnicas de ideação, modelos de reconhecimento e recompensa, comunidades de prática, storytelling, redes sociais, crowdsourcing, entre muitas outras. Todas essas técnicas e perspectivas podem ser muito úteis, mas o uso delas não significa que uma empresa seja inovadora. Trata-se de uma leitura essencial para empresários e empreendedores que possuem empresas de médio e grande porte e que, por diversos motivos, perderam a capacidade de inovar e criar o novo, sejam em termos de tecnologias de ponta, novos produtos ou novos mercados. José Cláudio Cyrineu Terra R$ 79,00 Editora Campus/Elsevier
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COLUNA PAULO GAUDENCIO
SUA PERGUNTA... Em 2010, entrei em uma empresa de pequeno porte que até o momento paga minha graduação em administração. O setor é pequeno e apesar do plano de carreira, não tenho interesse em permanecer no mesmo local, pois as vantagens se restringem a um aumento salarial. Venho recebendo outras propostas e penso em sair assim que terminar a faculdade. Seria injusto com meu chefe e com a empresa? Rogério Sampaio
...GAUDENCIO
RESPONDE
A forma como você apresenta a questão me parece: honesta e egoísta. Você está pensando apenas na sua realização. Por isso fica no emprego até terminar a faculdade (apesar das propostas que tem) e pretende sair nesta altura. A pergunta que você faz é se seria injusto com seu chefe e com a empresa? Minha resposta é: claro que sim. Mas tenho uma pergunta: o chefe e a empresa são justos com você? Isto é, se você ficar na empresa, sendo justo com eles, que contra partida você terá da parte deles?
Paulo Gaudencio Psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo (USP). Dedica-se há mais de 40 anos à psicoterapia de grupo e à pesquisa científica.
Você também procura respostas? pergunteaogaudencio@revistasermais.com.br 64 editorasermais.com.br
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EXPRESSAO REINALDO POLITO
Tudo como
DANTES
F
icou sem computador?! - Sim. Retirei. - Pão duro. - Não, não foi por economia. Não sou
avarento. - Então, por que foi? - Para proteger a privacidade da minha família. Você pode proteger sua casa de todas as formas, mas o computador se transforma em uma brecha por onde invadem sua privacidade. - E como você se vira? - Ora, os nossos antepassados viveram perfeitamente sem computador. O que não quero é minha casa sendo invadida. - Sim, viveram, não há dúvida, mas os tempos eram outros... - Estou de acordo, mas a verdade é que viveram e com tranquilidade e bem-estar. A internet é uma empregada misteriosa, sempre pronta a nos atender. Não posso negar sua utilidade e sei bem de suas vantagens, admiro-as e digo que me custa muito ficar sem elas, mas, por melhor que fosse uma empregada, dedicada, eficiente e rápida em suas tarefas, você não a manteria se a pegasse falando mal da sua família. Não é diferente com a internet dentro de casa. Retirei. - E os negócios? A vida...? - Me viro como posso. Dá mais trabalho, sem dúvida, mas tem vanta66 editorasermais.com.br
gens: não me incomodo e forço os amigos a me visitar. Quanto aos negócios, só trato deles no escritório, onde conservei o computador. No escritório, tudo bem. A secretária lê os e-mails, responde os que sejam dos negócios e me passa apenas o que for realmente importante. Você vai dizer que sou arcaico, ultrapassado e que não me adaptei aos tempos atuais. É possível. Preservo ainda a pureza dos costumes antigos. Os nossos avós diziam que as paredes têm ouvidos e sabem dos segredos. Agora, meu amigo, as paredes têm ouvidos e bocas, ouvem, veem e falam... Quantas tragédias foram provocadas pela internet... Como evitar esses males? - É só não dar atenção. - Não dar atenção... é o que você pensa. A calúnia, meu amigo, é como a superstição. Rimos com superioridade das crenças das pessoas mais simples, só que nos deixamos envolver pelos tais ‘casos misteriosos’ e ainda os evitamos com medo, valendo-nos de amuletos para nos proteger. Sabe o que me fez decidir retirar o computador? As lágrimas da minha filha. A coitadinha tinha ido a uma festa, toda feliz com seu vestido novo. No dia seguinte recebeu e-mails com tantas grosserias que começou a chorar e, toda envergonhada, se atirou em meus braços soluçando. A responsável pelos ataques
tentou se esconder no anonimato, mas foi descoberta pela forma como redigiu o texto. - Quem era...? - Você não conhece. O pai é gente boa e tenho muito respeito por ele. A filha, entretanto, é uma fútil, que vive sem nenhum controle. Essa não vai mais infernizar a vida da minha filha. Nem essa nem outras. Surpresa! Esse texto foi escrito em 1922 por Coelho Neto, um dos mais importantes escritores brasileiros de todos os tempos. Só que o autor se referia ao telefone - lá nos seus primórdios. Por isso, além de fazer uma adaptação livre da linguagem rebuscada própria daquela época, onde ele escreveu “telefone” mudei para “computador” e “internet”. As coisas mudam com o tempo, mas tudo continua mais ou menos como sempre foi.
Reinaldo Polito Mestre em Ciências da Comunicação, palestrante, professor de expressão verbal e autor consagrado. www.polito.com.br
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