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Expediente A revista Ser Mais é uma publicação mensal. Ano 3 | Nº 46 Diretor Editorial: Mauricio Sita Diretora Executiva: Julyana Rosa Redator: Carlos Dias Diretora de Operações: Alessandra Ksenhuck Gerente de Projetos: Gleide Santos Projeto Gráfico: Henrique Melo Direção de Arte: Estúdio Mulata (www.estudiomulata.com.br) Relacionamento com o cliente: Claudia Pires Serviço ao Assinante: [11] 2659-0964 e [11] 2659-0968 assinaturas@revistasermais.com.br Cartas para a redação: Rua Antônio Augusto Covello, 472 São Paulo - CEP 01550-060 redacao@revistasermais.com.br Orientamos para que as cartas com a opinião e crítica do leitor estejam assinadas e contenham nome e endereço completos, telefone e e-mail. A Ser Mais reserva-se o direito de selecionar e editar aquelas que poderão ser publicadas. O pedido de edições anteriores poderá ser feito através de qualquer uma das informações de contato supracitadas (carta, fax, telefone ou e-mail); e será atendido desde que haja disponibilidade de estoque. Central do Anunciante: publicidade@revistasermais.com.br [11] 2691-6706 Representante Comercial – Região Sul: Beth Meger Rua Cândido de Abreu, 140 - 5º andar / Cj. 509 Curitiba – Paraná – CEP: 80.530-901 [41] 7812-2898 Ser Mais é a revista oficial da AAPSA (Associação Paulista de Recursos Humanos e Gestores de Pessoas). Distribuição Exclusiva: Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A Cadastre-se no site www.revistasermais.com.br para receber nossa newsletter. Impressão e Acabamento: Vox
6 Editorial 8 Qualidade de vida dentro das empresas é diferencial na hora de contratar novos colaboradores 10 Como fazer um planejamento de carreira 12 Case Ser Mais é apresentado aos alunos da ECA-USP 14 Empresas estão se preocupando com a saúde do colaborador 16 Up 2 date 18 Você sabe estimular a própria felicidade no trabalho? 23 Cidadão 21 26 Moda, Beleza e Estilo 27 2.0 28 Ressignificando objeções para vender mais! 43 MANUAL DO SUCESSO 44 O que as empresas querem de você? 46 Um desafio para a liderança: ouvir as ideias da equipe 48 Qual é o profissional dos sonhos das empresas? 50 O melhor meio é dar início ao final agora 52 Os piores erros na hora de fazer networking 55 Fun Learning 56 Como a ousadia pode ser muito bem recompensada no trabalho 60 No alvo 62 Vitrine de sucessos 64 Gaudencio responde 66 +Expressão – Aprimore o vocabulário
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Especialistas nesta edição Alvaro de C. Neto
4 editorasermais.com.br José Osvaldo de Oliveira
André Percia
Leila Navarro
Cassia Irias
Lucia Helena dos Santos Cordeiro
Cynthia Mastropascha
Lucimar Delaroli
Elizenda Orlickas
Guilherme Moscardi
Gutemberg Leite
José Augusto Corrêa
José Augusto Minarelli
Marcelo Ortega
Nara Müller
Paulo Gaudencio
Reinaldo Polito
William Caldas
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O que o esporte tem a ensinar a outras profissĂľes
Psicodrama Organizacional
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CAPA Profissional Multitarefa
Jogo RĂĄpido Gustavo Borges
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Editora Ser Mais oferece cursos para escritores
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EDITORIAL Caro leitor, O fim de ano está bastante corrido, mas ainda assim não abro mão de bater um papo com você. Sei que o seu expediente também deve estar atribulado, por isso, serei o mais objetiva possível neste editorial. Aqui na Ser Mais, toda equipe está empenhada em lançar novos títulos de livros para o Natal e revistas com conteúdo especial, que o estimado receberá até janeiro! Em nossa casa é assim, muito trabalho, vários projetos, mas tudo feito com bastante zelo e carinho para o público leitor! Nesta edição da sua revista, encontrará duas matérias que preciso destacar, uma sobre o case da editora, apresentado na USP pelo nosso presidente, Mauricio Sita, e outra a respeito dos cursos realizados na sede da Ser Mais! Aproveite para ler os dois textos, estão imperdíveis e eles mostram um pouco dos outros trabalhos desenvolvidos aqui, como a formação e aprimoramento de escritores e palestras externas sobre o modelo de negócio de uma editora; empresa de comunicação. Além desses dois conteúdos, quero destacar a matéria de capa sobre o profissional multitarefa. Será que você é um? O texto do jornalista Carlos Dias traz uma importante investigação e reflexão sobre o tema, a partir de entrevistas com especialistas em gestão e RH.
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Aproveite para lê-la e descobrir se consegue administrar tarefas simultâneas no trabalho sem que isso afete a sua concentração, saúde e qualidade de vida. Leitura altamente recomendada, em especial aos que desejam uma nova colocação no mercado para o próximo ano. Outro material bastante interessante é a entrevista com o ex-nadador Gustavo Borges, em que fala sobre a carreira no esporte a vida pessoal. O esportista é um exemplo para todos os brasileiros, principalmente por ter representado bem o País em olimpíadas e competições internacionais. No mais, o deixo à vontade para viajar pelas próximas páginas e encontrar os artigos e matérias que mais o agradam. Desejo uma ótima leitura, aproveite bem o que a equipe de redação preparou para este mês. Um forte abraço.
Julyana Rosa Diretora executiva Editora Ser Mais
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ARTIGO GUTEMBERG LEITE
QUALIDADE DE VIDA dentro das empresas é
DIFERENCIAL
A
na hora de contratar novos colaboradores
s publicações que se dedicam a pesquisar as melhores empresas para trabalhar acentuam sempre os fatores administrativos, éticos e operacionais que qualificam tais empresas como locais de bem estar, onde se estabelecem parcerias de trabalho e a harmonia entre as lideranças e os liderados. Ressaltam as pesquisas que o grau de satisfação dos profissionais nem sempre tem no salário o principal atrativo, mas sim o ambiente de trabalho, o bem-estar da convivência das equipes, do relacionamento com as lideranças internas, os benefícios oferecidos como planos de saúde, de carreira, oportunidades de aperfeiçoamento pessoal e sucesso profissional. De maneira mais precisa podemos dizer que qualidade de vida dentro das empresas é o conjunto de elementos que compõem os valores cultuados e praticados por elas no desempenho de suas atividades e na relação humana com seus colaboradores, que são percebidos pela sociedade como fatores constitutivos de sua excelência, tradição operacional e de sua reputação. Esses fatores compõem um mix de benefícios que representam no seu conjunto um “salário total”, que vai além do holerite mensal, e ainda contribuem para a retenção de bons profissionais, preocupação constante das empresas. Consideremos sete pontos que ajudam os candidatos potenciais a escolherem a empresa em que desejam trabalhar. 8 editorasermais.com.br
1. Conhecimento da empresa Profissionais conscientes em busca da “empresa dos sonhos” procuram primeiro conhecê-la: seu porte, sua tradição, qualidade administrativa, marca, tecnologia utilizada e a qualidade de seus produtos. Dispõem hoje de várias fontes de pesquisa como a internet, troca de informações pelas redes sociais, consulta aos órgãos de defesa do consumidor e aos grupos virtuais que dão dicas sobre a organização. Como as empresas pesquisam os candidatos, eles também as investigam pelos mesmos recursos virtuais. 2. Reputação da empresa Componente diretamente ligado ao conhecimento da empresa, é a avaliação de sua reputação na opinião pública. A excelência e a forte posição das empresas no mercado fazem milhares de candidatos se inscreverem em seus rígidos processos seletivos. 3. Sintonia dos procedimentos da empresa com a retórica organizacional Embora se fale muito sobre o alinhamento das diretrizes empresariais com seu comportamento, nota-se com frequência que o discurso oficial não corresponde ao comportamento esperado da empresa. Em tempo de luta pela transparência, pela veracidade de atitudes, a contradição da empresa em relação ao que diz que é e ao que faz tornou-
-se ponto muito sensível na sua avaliação.
até com possibilidade de carreira internacional.
4. Cumprimento das leis trabalhistas A expectativa dos candidatos em relação à empresa é que seja cumpridora da legislação trabalhista. Com frequência, lemos na mídia que muitas organizações deixam a desejar nos seus procedimentos legais, vindo a prejudicar seus colaboradores.
7. Flexibilidade de horários e uso das redes sociais No mundo da tecnologia surgiram novas modalidades de trabalho que exigem rápidas mudanças no comportamento das empresas. Entre essas inovações encontram-se a flexibilidade de horários, o home office, o uso dos recursos virtuais no próprio local de trabalho. Não há como as empresas desconhecerem a existência e a importância do uso das novas tecnologias, como a mobilidade das comunicações, uso das redes sociais para o bom desempenho dos seus colaboradores. Empresas conservadoras que limitam o uso dessas ferramentas exercem pouca atração para as jovens gerações que as utilizam continuamente.
6. Salário e benefícios oferecidos Como já sinalizamos no início, pesquisas que identificam as melhores empresas para trabalhar indicam que não é apenas o valor nominal do salário que conta, mas o conjunto de benefícios oferecidos e as oportunidades de carreira. Ao escolher uma organização, os candidatos comparam todos esses valores com organizações concorrentes. Optam por aquelas que oferecem melhor proposta global para que eles tenham segurança, tranquilidade no trabalho, reconhecimento de seus méritos e até acenem
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Gutemberg Leite Mestre em Ciências da Comunicação, Administrador de Empresas. Diretor Comercial do Grupo Meta RH.
Conclusão Os sete pontos analisados merecem ser considerados pelas organizações que pretendem demonstrar a qualidade interna laboral oferecida aos colaboradores. Candidatos perspicazes sabem que por meio dos recursos virtuais podem encontrar empresas em que de fato possam adquirir novos conhecimentos, experiência, desenvolver seus talentos e serem devidamente reconhecidos. Eles têm pressa em progredir e construir sólida carreira profissional. Não estão dispostos a tolerar lideranças incompetentes, práticas antiquadas e antiéticas. Sabem que o mercado de trabalho é amplo e oferece cada vez mais oportunidades e desafios para os empreendedores. As empresas não podem ficar na retórica, precisam demonstrar que oferecem como diferencial a qualidade de vida no trabalho.
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5. Qualidade da administração e das lideranças da empresa Centenas de obras e gurus famosos da gestão de pessoas abordam constantemente as qualidades que devem ter os gestores das empresas no trato com seus colaboradores, ouvindo-os, trabalhando em parceria com eles e, sobretudo, respeitando-os. Pesquisas recentes ainda dão conta de que é grande o número de lideranças que adotam comportamento não condizente com os atuais conceitos de boa gestão do capital humano. Lideranças autoritárias, avessas ao diálogo não atraem candidatos que aspiram viver em ambiente saudável de trabalho.
Qualidade de vida dentro das empresas é o conjunto de elementos que compõem os valores cultuados e praticados por elas no desempenho de suas atividades e na relação humana com seus colaboradores
gutemberg@grupometarh. com.br editorasermais.com.br 9
ARTIGO CYNTHIA MASTROPASCHA
Como fazer um planejamento
de carreira
Para iniciar o planejamento, siga os seguintes passos:
C
1º. Autoconhecimento onhecimento dos valores, habilidades e competências.
1. Quais são seus principais motivadores? Sua carreira está congruente com seus valores? Está realizado? 2. O que quer e o que não quer? Seja porque nunca quis ou porque atingiu um ponto de satisfação ou insatisfação que não quer mais. 3. Quais são seus talentos e competências? Pontos fortes e a melhorar? 4. Quais são os padrões de comportamento que precisa mudar para alcançar os objetivos? Conceito de Âncora de Carreira A teoria de âncoras de carreira de Edgar Schein identifica o suporte e preferências pelo qual o indivíduo se apoia para desenvolver a carreira. A âncora de carreira consiste na auto percepção das habilidades, valores e influencia as escolhas na carreira, 10 editorasermais.com.br
estabilizando-se como uma âncora. Alguns profissionais não têm consciência de suas âncoras, a percepção se consolida com o desenvolvimento das competências e experiências e consciência do que gosta ou não em sua carreira. 1. Segurança e estabilidade Valorizam experiências profissionais que propiciem a sensação de segurança e estabilidade, buscam recompensas previsíveis e estáveis, com preferência a remuneração fixa e não variável. 2. Autonomia e independência São avessos as regras criadas por outros, valorizam a flexibilidade e independência no trabalho, incentivos, reconhecimentos e remuneração variável são grandes motivadores. 3. Competência técnico funcional Desejam construir carreiras em área técnica específica, não perdem a oportunidade de aplicar as competências em um nível elevado. A preocupação que o profissional deve ter é que conhecimento e
habilidades específicas podem se tornar obsoletos, a atualização em sua área de especialidade deve ser constante. 4. Competência para gerência geral Consideram como sucesso na carreira uma posição elevada na hierarquia organizacional com poder para influenciar pessoas e negócios. Valorizam recompensas relacionadas a títulos, status e remuneração variável. 1º. Autoconhecimento C onhecimento dos valores, habilidades e competências. 1. Quais são seus principais motivadores? Sua carreira está congruente com seus valores? Está realizado? 2. O que quer e o que não quer? Seja porque nunca quis ou porque atingiu um ponto de satisfação ou insatisfação que não quer mais. 3. Quais são seus talentos e competências? Pontos fortes e a melhorar? 4. Quais são os padrões de comportamento que precisa mudar para alcançar os objetivos?
Conceito de Âncora de Carreira A teoria de âncoras de carreira de Edgar Schein identifica o suporte e preferências pelo qual o indivíduo se apoia para desenvolver a carreira. A âncora de carreira consiste na auto percepção das habilidades, valores e influencia as escolhas na carreira, estabilizando-se como uma âncora. Alguns profissionais não têm consciência de suas âncoras, a percepção se consolida com o desenvolvimento das competências e experiências e consciência do que gosta ou não em sua carreira. 1. Segurança e estabilidade Valorizam experiências profissionais que propiciem a sensação de segurança e estabilidade, buscam recompensas previsíveis e estáveis, com preferência a remuneração fixa e não variável. 2. Autonomia e independência São avessos as regras criadas por outros, valorizam a flexibilidade e independência no trabalho, incentivos, reconhecimentos e remuneração variável são grandes motivadores. 3. Competência técnico funcional Desejam construir carreiras em área técnica específica, não perdem a oportunidade de aplicar as competências em um nível elevado. A preocupação que o profissional deve ter é que conhecimento e habilidades específicas podem se tornar obsoletos, a atualização em sua área de especialidade deve ser constante.
4. Competência para gerência geral Consideram como sucesso na carreira uma posição elevada na hierarquia organizacional com poder para influenciar pessoas e negócios. Valorizam recompensas relacionadas a títulos, status e remuneração variável. 5. Criatividade empreendedora Valorizam a oportunidade de criar, estruturar organizações, negócios, produtos e serviços e enfrentam desafios com motivação. O sucesso acontece quando deixam seu legado nas organizações, valorizam recompensas públicas e resultados financeiros, em geral preferem atuar em negócios próprios. 6. Serviço ou dedicação a uma causa Buscam alinhar valores essenciais às experiências profissionais. Possui lealdade a causa que defende. O sucesso é medido de acordo com sua influência na organização ou nas políticas sociais, promovendo um mundo melhor. Valoriza premiações pela contribuição e dedicação a uma causa, recompensas financeiras não são prioridade. 7. Desafio Constante Valorizam a competição e experiências profissionais que o desafiem a resolver problemas, ultrapassar obstáculos e vencer adversários difíceis, gostam de recompensas em que os resultados são obtidos por mérito próprio. 8. Estilos de vida A carreira é parte de um sistema, os interesses de carreira devem ser integrados com os pessoais e da família. A percepção de sucesso está relacionada à conquista do equilíbrio entre essas áreas e nem sempre carreira será seu objetivo principal. Valoriza recompensas que viabilizem condições de equilíbrio entre vida pessoal e profissional como horários flexíveis de trabalho.
A classificação das âncoras não deve ser interpretada como rótulos, pois são utilizadas na identificação de preferências, habilidades e competências para escolha ou transição de carreira. 2º. Mercado e carreira Pesquise o mercado de trabalho: carreiras e funções que melhor se adequam as suas preferências, motivadores, competências, formação e experiências bem como expectativa e formas de remuneração. 3º. Elabore o plano de ação. Estabeleça metas realistas e atingíveis, com prazos definidos em curto, médio e longo prazo. 1. Qual seu objetivo de carreira em longo, médio e curto prazo? 2. Por que isso é importante para você? Quais valores serão realizados? 3. Do que vai precisar? Recursos financeiros, conhecimentos, tempo, habilidades e experiências? 4. É possível no seu contexto atual? 5. Quem são seus apoiadores, que poderão ajudá-lo a atingir o objetivo? 6. Qual o primeiro passo? Defina as ações com início e término e acompanhe os resultados. 4º. Ação 1. Elabore um bom currículo, demonstre formação, competências, experiências e resultados. 2. Use as redes sociais para divulgar seu perfil profissional e fazer networking. 3. Prepare-se para entrevistas de emprego. 4. Cuide de sua saúde e administre bem as finanças. 5. Gerencie bem o seu tempo, foque no que é importante. O plano de carreira pode ser estruturado em qualquer fase profissional, o importante é mantê-lo atualizado, alinhado aos seus valores e em sintonia com o mercado de trabalho.
Cynthia Mastropascha Consultora e palestrante nas áreas de Comportamento Humano. cynthia@congruencia. com.br
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ARTIGO JULYANA ROSA
Case Ser Mais é apresentado
aos alunos da ECA-USP
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Presidente da editora, Mauricio Sita, realizou palestra para cursos de comunicação o último dia 23/10, os cursos de Publicidade e Relações Públicas da USP receberam a palestra do presidente da Editora Ser Mais, Mauricio Sita. A apresentação na ECA (Escola de Comunicação e Artes) abordou o case da empresa e mostrou aos alunos como gerir e divulgar uma editora. Sita ainda falou sobre a publicação de livros no Brasil, como é possível ter sucesso num mercado consumidor ainda em descoberta do gosto pela leitura. Também mostrou a importância em ter um veículo próprio de comunicação, a revista Ser Mais. “Nossa revista é o carro-chefe da editora, poucas hoje no Brasil contam com este canal de comunicação, em especial para divulgar suas obras e autores. Conseguimos dar bastante destaque aos nossos parceiros e este é o nosso grande diferencial”, comenta. O convite para a exposição foi realizado pelo profº Felipe Chibás, que ministra aulas para os
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cursos anteriormente citados, e estava em uma semana de imersão com os estudantes, levando diferentes personagens do mercado corporativo ao ambiente acadêmico, para que os graduandos pudessem ter contato com o mundo do trabalho. “Valorizo muito a participação de executivos e profissionais atuantes no mercado de trabalho na universidade. Os alunos precisam ter uma noção de como é o dia a dia nas empresas de comunicação, assim podem escolher melhor suas áreas de atuação. As apresentações de cases são uma forma de enriquecer a aula, aprendemos muito com quem vem palestrar”, explica Chibás. A visão do professor se mescla com a do profissional e tenta levar aos alunos as condições ideias para uma formação mais completa. Chibás, além de dar aulas, é diretor da Perfectu Empresarial, companhia voltada para serviços de assessoria em Gestão e Marketing, focada nos segmentos saúde, educação e corporativo e que está presente em 15 países.
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ARTIGO LUCIA HELENA
EMPRESAS ESTÃO SE PREOCUPANDO COM A SAÚDE DO COLABORADOR E MOSTRAM A IMPORTÂNCIA DO INVESTIMENTO NESSE CAMPO
A
pós a Era do Hardware, seguida da Era do Software, chega às organizações a Era do Humanware. Empresas mais atentas passam a estudar com carinho seus índices de absentismo, rotatividade (turn-over), afastamentos, se por doenças ocupacionais ou não, bem como os impactos daí provenientes sobre a produtividade, qualidade de produtos/serviços e resultados financeiros. Observam ainda que não bastam somente investimentos em programas isolados, palestras pontuais, “motivacionais” e a manutenção dos exames periódicos específicos em dia, se as causas raízes geradoras desses índices não forem identificadas e bloqueadas. Programas de “Qualidade de Vida no Trabalho” ou “Bem Estar Empresarial” vem sendo implementados em número cada vez mais crescentes pelas modernas organizações. 14 editorasermais.com.br
Adotadas em sua maioria, infelizmente, como clichê, fazendo uso de frases feitas como “Nosso maior patrimônio é nosso time de colaboradores”, “O principal item de nossa Política da Qualidade é Foco no Desenvolvimento e Qualidade de Vida de nossos Colaboradores”, começam a identificar, entretanto, que a implementação de ações diferenciadas, tais como: Ginástica Laboral, Orientação Alimentar e Nutricional, Medida Certa, Ações Antitabagismo, Tai-Chi, Massagens, Shiatsu, Terapia Musical, Salas Zen, Espaços de Leitura, Academias de Ginástica com Personal Training, e muitos outros, vem possibilitando a redução dos índices citados e uma melhora considerável no clima organizacional. Entretanto, embora muitos investimentos já tenham sido feitos, observa-se que há muito mais a fazer acontecer. Estudos recentes revelam que doenças são reflexos do que vai pela mente, pela alma. Sinalizam que as empresas precisam se cons-
cientizar de que contratam seres humanos integrais e que o estresse do mundo moderno, as tensões geradas no ambiente no trabalho, as relações interpessoais dificultadas, a crescente competitividade, metas cada dia mais desafiadoras, dentre outros, também precisam ser contemplados em tais programas. Segundo o levantamento da Purschasing Power, com mais de mil profissionais americanos, 44% afirmam se preocupar com o dinheiro durante o expediente, sendo que 46% destes passam entre duas a três horas por semana tentando resolver estas questões dentro do ambiente de trabalho. Além da constatação de que boa parte dos profissionais passa o horário de trabalho pensando em fórmulas para resolver problemas financeiros pessoais ou familiares, estudos vem demonstrando que o estresse gerado por este fator vem influenciando tanto a saúde mental quanto física dos colaboradores, gerando uma nova demanda em
termos de investimento em saúde. Assim, programas de educação financeira também vem sendo contemplados quando o assunto é preocupação com a saúde de funcionários. Outro interessante foco prevencionista é a análise do Índice de Felicidade Interna. Um estudo realizado na Suécia com 3.122 trabalhadores acompanhou a incidência de ataques cardíacos nesses colaboradores, durante uma década, através da relação Líder-Liderado. Quanto mais desgastante esta relação diária, maior o número de afastamentos por doenças cardíacas e/ou psicossomáticas, tais como doença do pânico e depressão. Investimentos em Programas de Desenvolvimento de Lideranças vem reduzindo substancialmente índices desabonadores. Segundo o jornalista Alexandre Teixeira, autor do livro “Felicidade S.A - Porque a satisfação com o trabalho é a utopia possível para o século 21”, o termo “capitalismo consciente” está cada vez mais na moda, ou seja, resultados e qualidade precisam ser alcançados, entretanto, sem prejuízo à saúde física, mental e emocional do time de colaboradores. Quando o índice de infelicidade é alto, a empresa adoece (entendendo-se empresa como a somatória de seus talentos individuais). Para estudiosos da filosofia oriental, “Não existem doenças. O que existe são pessoas doentes, ou seja, aquelas que estão em desequilíbrio com a energia reinante em
Lucia Helena dos Santos Cordeiro Palestrante motivacional e conferencista. Mestre em Administração, Educação e Comunicação. Coaching Assesment. www.iluminath.com.br
“
seu entorno”, donde a organização é fator preponderante, pois é nela que o colaborador passa maior número de horas de sua vida. Empresas que vem desenvolvendo estudos e ações direcionadas à saúde integral vêm obtendo melhores conceitos junto aos Clientes Internos, Clientes Externos e resultados superiores, a saber: Natura, Ambev, Unilever, Pão de Açúcar, Promon, Serasa e outras citadas pelo Instituto Great Place to Work. Segundo o guru da moderna administração David Ulrich e sua esposa, a psicóloga Wendy Ulrich, no livro “The Why of Work”, funcionários engajados, comprometidos, são aqueles que além de encontrarem um sentido ou propósito maior no trabalho que realizam, observam ações efetivas implementadas pela Alta Administração e demais Gestores da organização, com relação aos seguintes fatores: busca permanente de melhoria no clima organizacional, melhores condições de trabalho, ênfase na relação saudável Líder-Liderado e preocupação real com a saúde integral dos colaboradores. Algumas estão indo mais longe: estão envolvendo os familiares. Assim, brindemos às empresas que cada vez mais vêm acelerando investimentos na área da saúde de seus profissionais: SALUTE!
Não existem doenças. O que existe são pessoas doentes, ou seja, aquelas que estão em desequilíbrio com a energia reinante em seu entorno
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^ SE ATUALIZAR UP 2 DATE NOVIDADES PARA VOCE
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1 - AirCurve Play
Com essa caixa acústica, você consegue ter um ganho no som do seu iPhone sem precisar de nenhuma energia, basta encaixar o iPhone na caixa e a acústica dentro da caixa aumentará o som e a sensação espacial. Além do som, você ganha um bom protetor para seu iPhone, pois ele é feito de policarbonato reforçado. www.meusacessoriosapple.com.br R$99,90
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2 - Chromecast
O adaptador funciona acoplado à entrada HDMI de um televisor e recebe imagem e som de um smartphone, tablet ou PC via Wi-Fi. Aplicativos terão um botão com a palavra Cast (transmitir). Basta tocar para enviar as imagens ao televisor, sem fio. Como o browser Chrome é um dos aplicativos compatíveis, será possível navegar na web e ver as imagens na TV. Custa 35 dólares nos EUA, com seis meses de Netflix grátis.
3 - Havaianas nos pés e nos gadgets
As Havaianas lançaram modelos de capas para iPhones e iPads que vão deixar os gadgets ainda mais divertidos. Os novos produtos tem o espírito alegre e colorido da marca e são capinhas sem estampa, com cores únicas e com a textura clássica que bem conhecemos. Os preços variam entre R$64,90 no case pra iPad e R$49,90 nas capas para iPhone.
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4 - Microfone com Rádio para Chuveiro
Se você sempre sonhou em cantar no palco, mas só canta no chuveiro, esse microfone pode ajudá-lo a colocar em prática sua vontade pelo menos dentro do banheiro. Com rádio FM, é só escolher a sua estação favorita e cantar a vontade. Caso não queira segurar o microfone, há um gancho prático para que você possa pendura-lo. www.designincasa.com.br R$82,00
5 - Soft Case à Prova D´água
Boa opção para quem quer fotografar ou filmar debaixo dágua com sua câmera fotográfica. Com esse soft case, basta colocar sua câmera dentro, fechar e curtir até 3 metros de profundidade. www.beek.com.br R$84,90.
6 - Óculos TV iWear
Assista a vídeos e clipes diretamente do seu iPhone ou Ipad como se fosse em uma TV de 72”. Basta conectar o iWear no seu aparelho e vesti-lo como um óculos normal. Conectado a um iPod, celular, câmeras de vídeo, entre outros, o óculos roda 5 horas de imagens por meio de uma pilha AA e ainda ajusta automaticamente o foco do vídeo. Para ouvir o som, basta usar os fones de ouvidos que acompanham o óculos. U$249,95. editorasermais.com.br 17
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ARTIGO JOSE OSVALDO DE OLIVEIRA
VOCÊ SABE ESTIMULAR A PRÓPRIA
FELICIDADE NO TRABALHO?
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á foi o tempo em que trabalho rimava com tortura, sacrifício, batente, castigo, etc... O ambiente profissional, pode e deve ser um lugar prazeroso, onde seja possível compatibilizar boa convivência, realização e geração de resultado. A qualidade de vida no trabalho é uma das necessidades mais urgentes nas empresas, para que patrão e empregado atinjam seus objetivos. O que mais tem gerado doenças ocupacionais nas empresas são as frustrações no ambiente profissional. Um profissional infeliz contagia todo o seu ambiente de energia negativa, gerando baixa produtividade e conflitos de relacionamentos. Em 15 anos de experiência profissional trabalhando numa grande empresa e outros 15 como consultor de empresas, conheci 2 grupos de pessoas bem
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distintos dentro das organizações: Um grupo é representado pelos profissionais que gostam de dificultar as coisas. Tudo para eles é difícil, são legalistas, fazem apenas o que a lei manda, não tem solidariedade, não são companheiros, são rivais uns dos outros. São adeptos do chavão: “- se eu posso complicar, por que facilitar?”Essas pessoas deixam o ambiente profissional carregado e muito estressante. Mas, felizmente, em todas as empresas por onde passei conheci o grupo das pessoas legais, aquelas que são do bem, com espírito desarmado e colaborativo, está sempre pensando no bem da equipe antes de pensar nelas mesmas. Para elas a máxima é o seguinte: “-se eu posso facilitar por que complicar?” São essas pessoas que tornam um ambiente profissional mais leve e feliz. Todos sabemos o quanto nos faz bem trabalharmos ao
lado de pessoas do bem, que estão sempre com uma palavra de apoio quando estamos tristes, e que são parceiros nas nossas necessidades. Fazer parte desse segundo grupo é uma maneira sábia de estimular sua felicidade no trabalho e de fazer os colegas de trabalho felizes também. Cada vez mais se valoriza esse tipo de profissional e se despreza o profissional individualista e complicador. As empresas querem contratar pessoas felizes, que saibam estimular sua felicidade e a felicidade do seu colega de trabalho.
Como fazer para se tornar um profissional realizado e feliz? Crie seu propósito de vida pessoal e profissional. Escolha ser feliz em qualquer circunstância. Você já deve ter aprendido que a felicidade não é uma conquista, mas uma escolha. Encontre a sua maneira de ser feliz,
no convívio com a sua família, em seu relacionamento afetivo, na sua espiritualidade, comunidade em que vive e em seu autoconhecimento. A felicidade no trabalho começa com a satisfação de viver. Se não for capaz de fazer isso sozinho, busque ajuda de um coach, mas não perca a chance de ser feliz na vida pessoal e profissional. No trabalho, investigue se sua área de atuação é uma atividade que lhe dá prazer. Se sim, crie um plano de crescimento profissional, baseado no que você gosta de fazer e em suas habilidades. Esse plano de crescimento profissional vai lhe deixar mais motivado e feliz. Se o que você faz não é o que lhe dá prazer, faça-se a pergunta: o que eu gostaria de fazer que me daria mais prazer e realização? Tente encontrar no mínimo três alternativas. Dentre elas qual a que é mais fácil de vender para o mercado?
“ José Osvaldo de Oliveira Educador, Consultor Organizacional com 15 anos de experiência profissional em empresa de Grande porte, Empresário do Terceiro Setor, mais de 20 anos de experiência como líder social, Consultor Pessoal, Master e Trainer em PNL, Master em Hipnose Clínica e Coach. osvaldo.consultoria@passosnet.com.br
Verifique se é possível conseguir atuar nessa área na empresa onde trabalha. Se não for possível crie seu plano B de carreira. Busque informações sobre ele, faça os cursos necessários para se capacitar na área de sua preferência, defina uma meta para se transferir do plano A para o plano B. Enquanto isso, fique firme em seu trabalho e encontre sua maneira de trabalhar feliz apesar de não trabalhar naquilo que lhe dá prazer. Crie uma visão mais sistêmica para sua missão profissional: quem mais pode ser beneficiado com minha atividade profissional além de mim e de minha família? Lembre-se de que quando escolhemos uma carreira profissional que nos dá prazer e ainda afeta positivamente outras pessoas, somos capazes de nos sentirmos muito mais felizes e realizados, porque estaremos fazendo a diferença na vida de alguém.
Se o que você faz não é o que lhe dá prazer, faça-se a pergunta: o que eu gostaria de fazer que me daria mais prazer e realização?
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ARTIGO GUILHERME MOSCARDI
O QUE O ESPORTE TEM A ENSINAR A OUTRAS PROFISSÕES
É
do objetivo a ser atingido que se começa o planejamento nos esportes. Ainda que possam variar as metas e os prazos ou o nível do praticante é preciso desenhar o cronograma de trás para frente, do dia da prova ou da final do campeonato para o dia de hoje. Começar por um diagnóstico do estado geral do atleta ou do time, e então, avaliar as características que colocam alguma vantagem sob seus adversários e as necessidades a ser melhoradas ou fraquezas a serem minimizadas. A qualidade do treinamento oferecida aos atletas, a dedicação e a disciplina para realizar os treinamentos podem colocar um time ou um atleta de esporte individual em vantagem a outro mais habilidoso e experiente
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que negligenciar sua preparação. São abundantes os exemplos de atletas mais experientes que relaxam os treinamentos e perdem performance sendo surpreendidos por adversários aparentemente menos talentosos. Também são vários os exemplos dos muito talentosos que por indisciplina e falta de compromisso começam a render muito menos que atletas menos habilidosos, porém, mais dedicados e disciplinados. Para se obter bons resultados nos esportes a combinação de treinamento bem desenvolvido, dedicação e disciplina são condicionais para se destacar em qualquer modalidade. São necessários os três elementos para chegar e se manter em posição de destaque. Ainda há que se medir constantemente o nível de exigência para evitar que o excesso de treinamento venha causar lesões que possam afastar o atleta por algum
período de tratamento e prejudicar sua classificação. Vale lembrar que a volta de um atleta demanda um tempo de readaptação e retomada de ritmo de jogo. Nos esportes assim como em qualquer profissão costumeiramente, os mais dedicados conseguem se destacar e chegar mais longe. Vale pensar que os maiores ídolos, em sua maioria, foram pessoas que quiseram ser mais em seus esportes. Que fizeram fazer mais do que alguns já haviam feito e que além de suas habilidades, o vigor e determinação em uma disputa emociona e inspira. Normalmente é aquele algo mais que eles fazem. Ainda que o ídolo tenha falhado algumas vezes, que tenha perdido algum jogo ou competição, a vontade de fazer algo mais e de perseverar quando a maioria desiste é que o consagra e permite colher os “louros da vitória”.
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Para se obter bons resultados nos esportes a combinação de treinamento bem desenvolvido, dedicação e disciplina são condicionais para se destacar em qualquer modalidade
Guilherme Moscardi Graduado em Educação Física – UNIVAP (Universidade do Vale do Paraíba); MBA – Gestão empresarial – FGV; MBA – Seminars – Rockford College; Docência no ensino superior – FGV guimosmon@yahoo.com.br
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ARTIGO LUCIMAR DELAROLI
Apenas dinheiro não segura funcionários.
Como motivá-los a ficar?
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m tempos de alta competitividade, concorrência acirrada, fortes pressões e exigências dos clientes cada vez mais conscientes de seus direitos, atuação com responsabilidade social e escassez de mão de obra qualificada, as organizações que atuam hoje no Brasil, se veem diante de desafios complexos. Já temos consciência de que apenas pessoas engajadas e com as competências adequadas, organizadas em times de alta performance, que atuam em sinergia, multidisciplinarmente, complementando suas habilidades, serão capazes de levar as organizações aos resultados desejados, sem prescindir da satisfação dos clientes e dos retornos à sociedade e aos acionistas. Eis o desafio! Mas, como engajar os colaboradores? Como transformar as organizações em um lugar onde se deseja estar e atuar em cenário tão desafiador? Como conseguir colaboradores motivados? Estas são as perguntas complexas que todos estão em busca. Porém, o paradigma da liderança é que atributos externos oferecidos aos colaboradores serão capazes de motivar e ensiná-los? Dinheiro? Bônus? Facilidades? O que posso dar para em troca exigir seu empenho 22 editorasermais.com.br
e motivação? Enquanto a busca for nesse paradigma, nada mudará. As novas gerações que chegam hoje ao mercado de trabalho e as antigas oriundas dos velhos modelos de gestão do século XX não querem mais nada disso. Não que essas coisas não sejam importantes, claro que são: mas tornaram-se mais do mesmo. O que querem então os novos colaboradores da era do conhecimento? O que anseiam? Como fazê-los “vestir a camisa” da organização? Primeiro, entendendo que o que retém e motiva não é algo que se dá. É algo que se compartilha verdadeiramente. A forma de ser da liderança e os modelos de gerir os negócios precisarão ser mudados. Para liderar, preciso viver uma nova forma de ser e ver a contribuição de cada colaborador. Não é uma técnica que aprendo. É um novo olhar. Olhar que soma e multiplica para dividir igualmente. Preciso rever minhas crenças. Os modelos de administração precisam pensar as organizações como de todos, de modo mais compartilhado: organizar projetos em times auto gerenciáveis que buscam uma causa que tenha retorno à todos e não só o lucro dos acionistas; mais humanas, mais igualitária... Não é algo que dou, é algo que sou! Complexo? Não, muito simples. Olhe o
exemplo dos trabalhos voluntários. As pessoas estão ali por uma causa maior, além dos benefícios imediatos que terão. Querem contribuir, ser úteis, valorizadas, aprender, ser tratada de forma justa, respeitosa, ter feedback, ser ouvida, participar, equilibrar seus diferentes papéis da vida, não é só trabalhar. Não ser só um recurso.. e os resultados são de todos, são visíveis, são compartilhados... e os líderes? Como atuam? Compartilhando, ouvindo, sendo próximo, inspirando, esclarecendo, ensinando... É isso. Se você já organizou um chá de cozinha para uma amiga querida, já organizou um grupo para um mutirão, você certamente já sabe qual é o novo paradigma que move o engajamento.
Lucimar Delaroli Psicóloga, mestranda em gestão do Conhecimento, especializada em gestão de Pessoas, palestrante , coach e consultora em Liderança, gestão de pessoas.
´ POR UM PLANETA SUSTENTAVEL
Tetra Pak & Braskem Após acordo inédito firmado entre as empresas, a Braskem estabelece o fornecimento do plástico verde (I’m green™) desenvolvido pela empresa petroquímica para o uso nas camadas protetoras das embalagens cartonadas da companhia sueca. O produto é feito de polietileno de baixa densidade, produzido a partir da cana de açúcar e apresenta as mesmas propriedades do polietileno de origem fóssil – inerte, resistente e reciclável.
LAVAGEM SEM ÁGUA Nesta empresa de limpeza de automóveis em São Paulo, utiliza-se a lavagem ecológica (usa somente um copo d’água). É isso mesmo que você leu! A lavagem ecológica é baseada em uma mistura de água com uma cera especial que resulta em limpar a sujeira toda apenas com um pano. O uso frequente da lavagem ecológica proporciona uma proteção extra para a pintura do carro devido aos componentes da cera utilizada, evitando que qualquer tipo de sujeira se acumule na carroceria.
Projeto de descarte pré-consumo Com uma arrecadação média de 100 mil embalagens por mês, o projeto Caixa Verde, do Pão de Açúcar, o projeto é uma iniciativa pioneira de descarte pré-consumo, existente desde 2008, criado com o objetivo de reduzir o impacto ambiental dos produtos comercializados. O Caixa Verde possibilita aos clientes destinarem para reciclagem, em urnas instaladas ao lado dos caixas nos supermercados, embalagens secundárias de produtos que não precisam levar para casa, como caixas de pasta de dente, por exemplo.
GREENBUTTS
Os cigarros são feitos com filtros 100% biodegradáveis, contendo sementes de plantas dentro que irão germinar e que, ao invés de bitucas de cigarro no chão, nascerão flores no lugar. Esses filtros, feitos de uma mistura natural de materiais como algodão e linho, se degradam em apenas um mês, ao contrário dos filtros normais de acetato de celulose, que levam cerca de 15 anos para se degradar; então, a semente entra em contato com a terra, onde ela irá se desenvolver. A ideia do projeto é diminuir a poluição causada por bitucas de cigarro ao meio ambiente.
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ARTIGO ALVARO DE CARVALHO NETO
Psicodrama Organizacional Como resolver os conflitos que podem prejudicar as relações e os resultados das empresas e dos indivíduos
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árcia sempre ouve compreensivamente os líderes que a procuram no RH em busca de suas orientações assertivas sobre condutas a tomar nas relações com subordinados, pares e superiores. No entanto, aquele gerente diante dela falava de suas frustrações na lida com um dos diretores com quem a Gerente de RH também mantinha desafetos mal resolvidos. Todo esforço consciente da sua maturidade profissional e as polidas argumentações não foram suficientes para mascarar sutis e incontroláveis expressões de apoio ao conflito – as emoções mais profundas de Márcia expulsavam gotículas de seu desejo primitivo de vingança. Na mesma empresa, em outro momento, Carla se sentiu frustrada com o parecer que Sônia lhe deu sobre seu relatório:
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“Achei confuso, sem muito nexo” – argumentou Sônia, 55 anos, Assessora Jurídica com bom tempo de experiência no mundo corporativo. Aquele documento foi gerado num dos momentos de mais inspiração e disposição de Carla, que contava com a validação da colega antes que fosse lido na reunião. Mas Sônia, sutil e inconscientemente, transferira para aquela oportunidade a mágoa de não ter sido ela a escolhida para escrevê-lo. Em ambos os exemplos, dois aspectos parecem comuns. Analisando-se do ponto de vista profissional as duas personagens fictícias, Márcia, Gerente de RH, e Sônia, Assessora Jurídica, são maduras e experientes - transmitem admiração e assertividade ao ponto de serem ambas consultadas por colegas em assuntos bastante significativos. Por uma abordagem pessoal e por uma espiadela nos comportamentos de apa-
O Psicodrama - O termo Psicodrama se origina do grego, a partir de “psique” - alma, eu - e “drama” – ação. Eu na ação. Da filosofia às técnicas e métodos, passando pelo desenvolvimento da própria ciência, Jacob Moreno analisou, estruturou e disponibilizou instrumentos para descobertas interiores e evolução das relações intrapessoais e interpessoais, através principalmente da ação dramática. Desde então, estudiosos e profissionais psicodramatistas, sempre fiéis às origens científicas morenianas, adequam a utilização de tais ferramentas às novas formas do funcionamento social humano. Ao mesmo tempo, os desafios relacionais das pessoas, desde a Revolução Industrial, vêm se agravando em velocidade vertiginosa especialmente nas densas dinâmicas de trabalho. Consequentemente, surge nas organizações um produtivo laboratório para o crescimento dos profissionais enquanto pessoas e suas equipes e, para isso, o Psicodrama Organizacional.
rência adolescente, intuem-se os seguintes diagnósticos para ambas: (1) as duas representam seres humanos normais e como tal, entes complexos, ambivalentes e multifacetados; e, o mais perigoso, (2) as duas estão em estado de conflito latente nas relações corporativas. As pessoas têm habilidade intrínseca para justificarem verbalmente, até para si próprias, as razões óbvias de suas ações sem notarem os estímulos vindos discretamente das vísceras. Numa organização, quanto mais significativos forem os papéis e poderosas as pessoas, mais potente e abrangente será a influência dessas subjetividades no chamado clima organizacional. Este, por sua vez, estimulará os mesmos indivíduos a seguirem movimentos do todo, numa unidade que o Psiquiatra Jacob Levy Moreno, pai do Psicodrama1, chamou de tele. Peter Drucker escreveu que não identificou inovações significativas
no campo das motivações do trabalho desde 1928 quando os testes de Elton Mayo as originaram em Hawthorne. Da mesma forma, eu, humildemente, em vinte anos não estudei ou experimentei nada sobre relacionamento humano que não tivesse algum fundamento ou explicação na ciência centenária de Moreno, nem mesmo a produtividade de sua aplicação. A condução de sessões psicodramáticas por profissional Psicodramatista – o diretor apoiado por métodos e técnicas como duplo, espelho, átomo social, inversão de papéis, concretização, solilóquio (monólogo) etc. traz razoável espontaneidade à tona. Os vínculos saudáveis de indivíduos influenciando e sendo influenciados pela tele dependerá da espontaneidade com que se interagem essas pessoas. O ser espontâneo, para Moreno, estará atrás dos
papéis interpretados no dia a dia, estará nos domínios conscientes do próprio autor. A começar pelas lideranças, será preciso que cada membro das equipes se reveja nas suas ações, se olhe honesta e corajosamente no espelho, inverta seus papéis e observe-se por outro olhar; concretize e encare alguns entraves emocionais; comente em solilóquio para si os próprios comportamentos e motivações; permita-se refletir em dupla suas atitudes. Em momentos assim as pessoas crescem, amadurecem. Depois, ajudam a fazer crescerem os pares, subordinados e superiores, e geram relações e ambiência de confiança – terreno fértil para a produtividade.
Alvaro de Milioni C. Neto Benedito Consultor Organizacional, Coach e Psicodramatista, com 19 anos de formação/ experiência em Educação Corporativa, Consultoria Organizacional e Coaching alvaro@aptware.com.br
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MODA, BELEZA E ESTILO
Bolsa masculina Com a chegada do mundo moderno, o homem precisa levar carteira, óculos de sol, telefone, netbook, chave de casa entre outros, e mesmo com aquelas calças cheia de bolsos, o homem não consegue levar tudo isso com ele. Esta bolsa de viagem da Dolce Gabana, serve tanto para o dia a dia quanto para uma viagem de emergência. Mais informações www.farfetch.com.br por R$2.268,00
Perfume emagrecedor De acordo com o jornal britânico Daily Mail, o perfume “Prends-moi” (perfume lançado pela empresa francesa Velds) libera endorfina na pele, causando uma sensação de bem-estar que evitaria a compulsão pelos alimentos. Ele também possui cafeína, carnitina e spirulina na fórmula, enzimas envolvidas na queima de gordura. Em um teste realizado pela BIO-EC, 75% das participantes disseram que o perfume diminuiu sua vontade de beliscar durante o dia, e 73% sentiram uma sensação de prazer ao usá-lo. O frasco na Inglaterra sai por volta de R$ 140,00.
Hand bracelets Feita para ser usada encaixada na palma, a pulseira de mão vem conquistando adeptas. Estas peças estão chegando devagar, mas aos poucos vão dominar as street style. Usadas no meio da mão, são confortáveis e dão um charme a mais no look! Peças como essa, você encontra no site www.avaadorn.com por $25.00.
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Camisa Xadrez A estampa é uma peça coringa que atende a todos os gostos, desde os estilos mais comportados até os mais descolados. Para os homens o look é simples. Camisa xadrez pode combinar tanto com uma camiseta lisa branca ou preta por baixo, quanto ela sozinha. Calça jeans claro ou escuro. Esta camisa você encontra no site: www.camisariarg. com por R$132,00.
NOVIDADES DO MUNDO DA WEB
Rock Snooze 89FM
A agência Africa lançou o app Rock Snooze. Nada mais é do que um despertador, que quando chega a hora de despertar, surge um leve riff tocado pelo guitarrista Andreas Kisser, do Sepultura. Caso isso não seja o suficiente para você levantar e acabe a apertando o botão para continuar dormindo, Andreas volta em 5 minutos com um som mais pesado. E se continuar insistindo em dormir, a guitarra fica mais pesada ainda! Detalhe para o título da música quando chega nesse terceiro nível: “Wake up, M.F**ker”.
Flavor Rádio
Qual a primeira marca que você pensa quando sente vontade de beber café? Starbucks? A ideia da Dunkin’ Donuts foi justamente tentar mudar um pouco essa situação, já que ela, por sua vez, era bem mais lembrada quando assunto é relacionado aos seus famosos Donuts. Em Seul, capital da Coreia do Sul, está um dos principais públicos consumidores de café e foi justamente lá o ponto escolhido para a marca trabalhar a ação chamada de ‘Flavor Radio’. Criada pela Cheil Worldwide, a proposta envolvia basicamente um vaporizador que liberava o cheiro inconfundível da bebida, toda vez que o anúncio de rádio da marca tocava nos ônibus e metrôs selecionados.
Doação de sangue O filme criado pela Heads para o Hemorio (Instituto de Hematologia do Rio de Janeiro) estimular as pessoas a doarem sangue. A agência criou uma animação que usa a barra de progressão (timeline) do Youtube como parte da ideia, fazendo uma relação entre o tempo de espera e a importância do sangue chegar a quem precisa.´
Xbox Music O serviço de streaming de música do console da Microsoft, ganhou um versão para navegadores. O Music pode ser acessado por meio de qualquer navegador, seja PC ou Mac, com direito a 30 dias de teste gratuito. Após o período de teste, o usuário poderá contratar o serviço pelo preço de R$ 14,90 por mês ou R$ 150 por ano. Por esse valor, os usuários poderão criar e editar playlists, adicionar novas músicas para sua coleção nas nuvens e realizar buscas. Os dados são sincronizados com dispositivos Windows, Windows Phone e Xbox 360.
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´ PERCIA COACHING ANDRE
RESSIGNIFICANDO OBJEÇÕES PARA VENDER MAIS!
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olduras podem realçar ou prejudicar quadros. A mesma coisa pode acontecer com as “molduras de significados” as quais usamos para dar sentido as nossas experiências. Muitas objeções estão apoiadas em crenças arbitrárias. Podemos ajudar o cliente perceber as características, vantagens e benefícios de sua compra ressignificando-as. Veja abaixo as possibilidades: 1 – Estratégia da Realidade: Reavaliamos a crença mudando aspectos da percepção: Objeção (O): “Há outros produtos similares mais baratos”. Ressignificação (R): “Como você sabe se os outros produtos similares tem a mesma (qualidade/ garantia/ durabilidade etc.)?”. 2 – Modelo de Mundo: Reavaliar a crença a partir de um modelo diferente: O: “O preço não está alto?”. R: “Você sabe que a maioria das pessoas acha uma pechincha considerando a qualidade e a durabilidade?”. 3 – Mudando o Enquadramento: Mudamos as implicações da crença mudando o contexto (tempo, pessoas, ponto de vista e perspectiva): O: “O preço não está alto?”. R: “Eu compreendo que o investimento possa parecer alto, mas, com a forma facilitada de pagamento, você verá que fez um excelente negócio”, ou “Seu marido tem razão em achar o preço um pouco salgado, mas quando ele começar a usar o produto e sentir a diferença, concordará com todos os outros compradores satisfeitos”. 4 – Redefinição: Substitua uma palavra utilizada na crença da objeção por outra com significado similar mas com implicações diferentes: O: “O preço não está alto?”. R: “O investimento que está fazendo é proporcional à qualidade e aos resultados que estará colhendo”. 5 – Conseqüência: Conduza a atenção para um efeito positivo ou negativo da crença:
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O: “O preço não está alto?”. R: “Imagine o que seus amigos vão dizer quando aparecer com esse carrão”. Ainda: “Não será bom saber que foi capaz de se dar esse presente?”. 6 – Especificação (ou segmentação para baixo): Busca-se desafiar ou mudar a relação sugerida pela crença dividindo o segmento em elementos menores: O: “O preço não está alto?”. R: “Entre as muitas características , benefícios e vantagens qual ainda poderia gerar dúvidas sobre o valor do seu investimento?”. 7 – Generalização (ou segmentação para cima): Busca-se desafiar ou mudar a relação sugerida pela crença numa perspectiva mais geral: O: “O preço não está alto?”. R: “Você conhece no mercado outro produto que que ofereça tantos benefícios com essa garantia e facilidade de pagamento?”. 8 – Contra-Exemplo: Ilustrar por meio de um exemplo uma situação na qual a crença não se aplica: O: “O preço não está meio alto?”. R: “Você lembra daquele produto similar que foi amplamente divulgado por um preço mais barato? Ele saiu do mercado pois a qualidade de seus componentes deixava a desejar e desapontava os usuários”. 9 – Focando em Outro Objetivo: Muda-se o objetivo para desafiar a relação sugerida pela crença: O: “O preço não está alto?”. R: “O ponto que realmente interessa é saber o que de fato a senhora está comprando. Para dar-lhe o melhor, como prometemos, precisamos agregar o que existe de melhor, e isso acarreta num investimento maior para a garantia de sua satisfação”. 10 – Analogia: Descobrir uma relação análoga (metáfora) com outras implicações que desafiam a crença original: O: “O preço não está alto?”. R: “Um médico bem conceituado como o senhor estaria errado em agregar ao valor do investimento que seus pacientes fazem tudo aquilo que faz a diferença
entre o senhor e os demais profissionais, como o conforto de seu consultório, equipamentos de última geração e conhecimentos específicos de ponta que permitem a melhor recuperação deles?”. 11 – Aplicação Pessoal: Avaliar a relação sugerida pela crença sob uma perspectiva pessoal de quem fala: O: “O preço não está alto?”. R: “Me dá arrepios pensar na quantidade de pessoas que pagam mais barato por um carro similar e correm riscos de segurança”. 12 – Intenção: Desafiar a intenção sugerida pela crença: O: “O preço não está alto?”. R: “Eu sei que fazer esse investimento demanda uma reorganização do orçamento para muitos, mas uma pequena pesquisa de mercado fará você ver que oferecemos o melhor custo e benefícios”. 13 – Meta-Quadro: Transformar a crença num processo que está inserido num contexto para que a pessoa possa estabelecer uma nova crença sobre sua crença: O: “O preço não está alto?”. R: “Eu compreendo a senhora estranhar o valor do investimento. É a primeira vez que está considerando adquirir esse serviço, não? Pelas perguntas que fez, vejo que posso ajuda-la a conhecer mais sobre esse investimento”. 14 – Hierarquia de Critérios: O: “O preço não está alto?”. R: “você não acha mais interessante saber que estará levando um produto confiável e durável mais que uma pechincha que o deixará na mão em pouco tempo? É o barato que pode sair caro...”.
André Percia Psicólogo clínico e hipnoterapeuta com formação internacional em Coaching. Coordenador de livros da Editora Ser Mais. youtube.com/Andrepercia apercia@terra.com.br
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CAPA
Profissional Multitarefa Hoje em dia ser “multitarefas”, ou seja, saber executar várias tarefas ao mesmo tempo pode ser um diferencial. Porém, é preciso saber quando essas tarefas estão interferindo e atrapalhando a sua rotina.
O
profissional multitarefa seria aquele que de fato realiza muitas atividades ao mesmo tempo. Digamos de fato, pois não adianta iniciar mil atividades e não terminar nenhuma. Para ser reconhecido como um profissional multitarefa, o profissional precisa ter a capacidade de gerenciar suas atividades e executá-las até a sua conclusão. De nada adianta abraçar o mundo e deixar as suas tarefas inacabadas. Nesses casos, seria importante a capacidade de perceber também se tiver para quem, delegar aquilo que pode ser feito por outra pessoa. Para a gerente de RH da empresa MSDevelop, Maria Fernanda Davi Martins Costa, é fundamental que
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o profissional tenha autogestão, autoconhecimento, planejamento do tempo, senso de urgência e organização. Esta última é a chave do sucesso de um profissional multitarefa. Quando se está concentrado em alguma atividade e é interrompido por uma chamada de celular, facebook, ou qualquer outra coisa, leva-se mais de 20 minutos para recuperar o foco no trabalho. Quando uma pessoa perde o foco e demora para retomá-lo isso resulta em queda na produtividade no trabalho “É preciso priorizar as tarefas e executá-las de acordo com o seu grau de importância. Também entender que um toque de telefone e um e-mail na caixa de entrada pode mudar todo esse fluxo e então de novo necessário rever a ordem e organizar as demandas”, complementa a gerente.
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CAPA
Segundo o administrador e coach, Jansen de Queiroz, o multitarefa não deve ser confundido com desorganização ou com o profissional faz tudo e tem sobrecarga de trabalho. Para ele, refere-se a um conjunto harmônico de atividades afins em condições de serem executadas com pontualidade, eficiência e eficácia. Como esse profissional é visto na hora da contratação? As diferentes formas para descobrir de que maneira cada um trabalha Para essa pergunta, a melhor maneira de se descobrir é pela entrevista por competência, foco e que seja muito bem elaborada. Diante disso, o contratante tenta entender melhor a maneira como o profissional enfrenta as questões do dia a dia, faz perguntas abertas, em que possa contar como resolve, se posiciona, lida com situações diferentes, muitas tarefas ao mesmo tempo, pressão e etc. Enfim, se o recrutador conduzir a entrevista
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de maneira adequada, consegue ter uma boa noção do perfil. “Temos que fugir de perguntas fechadas, onde a pessoa responda apenas: sim ou não. Temos que abri-las e contextualizar. Por exemplo, seu chefe pediu para que você conferisse um material, no momento, estava fazendo uma outra atividade também importante e já tinha outra alinhada, como resolve? “, explica Maria Fernanda. Fazer mil coisas ao mesmo tempo sem qualidade não faz de você um bom profissional. Para ser bem visto no mercado precisa fazer e dizer que é. Para a gerente, o profissional multitarefa de sucesso tem que ser organizado. E se ele estiver no processo seletivo de uma empresa que busque por alguém com esse perfil, será bem visto e aceito. Com competência, se a pessoa tiver o perfil, é possível ser produtiva e feliz nas tarefas desempenhadas. Segundo Queiroz, ao fazer o que se gosta a excelência é alcançada. O importante é ter as características inerentes às funções do cargo.
Vantagens e desvantagens de ser multitarefa Executar multitarefas é uma via de mão dupla. Se por um lado quem as realiza é visto como um funcionário ideal, por outro, se as tarefas não estiverem sendo executadas com qualidade, poderá manchar a reputação. Existem funções na organização que demandam mais ou menos o perfil multitarefa. Adequar esse perfil à função é um grande desafio da organização. Um função gerencial tende a ser mais próxima de um perfil multitarefa do que uma mais técnica especialista. As vantagens e desvantagens desse tipo de profissional para as organizações, no entanto, dependerá do que essas empresas necessitam. “Alguns cargos exigem esse perfil. É importante ter clareza para buscar o profissional certo no mercado e vice-versa. Por outro lado, o trabalhador precisa se conhecer e saber se adequa à oportunidade. Muitas vezes, na ansiedade de voltar ao mercado diz que possui uma habilidade que na verdade não tem“, aconselha Maria Fernanda. Nessa situação, o resultado pode ser frustrante para ambos os lados.
Em contrapartida, há cargos que exigem concentração e foco numa única atividade, logo nenhum profissional é melhor ou pior que os demais, são apenas perfis distintos. Como organizar a vida e produzir mais em menos tempo Trabalhar em multitarefas pode não ser sempre a melhor escolha. Para ajudá-lo, foram selecionadas cinco dicas para aumentar a produtividade no trabalho e a organização. Veja abaixo: 1º - Liste todas atividades que você tem a fazer para se aproximar dos seus objetivos. 2º - Defina um período de tempo para cada uma em blocos a fim de ser realizada durante o dia 3º - Cumpra a nova rotina à risca. Não crie desculpas para fugir do foco e voltar aos hábitos antigos. 4º - Não se distraia, por exemplo, com redes sociais, e-mails e evite atender ligações no celular a não ser que seja muito importante. Tenha um horário específico para cada tarefa, cumpra e a finalize. 5º - Algumas pessoas trabalham em período integral, outras realizam atividades extras ao chegar do trabalho
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CAPA
ou nos fins de semana. Um passo para se livrar das multitarefas e administrar a vida melhor é definir o total de tempo à disposição e o que é preciso fazer durante as horas disponíveis para trabalhar. Como alcançar resultados sem perder o foco Há um exercício de reflexão que devemos fazer para ver quanto irá render sobre essas questões: - Qual a qualidade do trabalho final e como o seu tempo irá ser mais rentável? - Tente eliminar as multitarefas que está acostumado a fazer; - Remova as interrupções do seu dia a dia, como celular, redes sociais e ligações. Após repensar sobre esses atos, veja o quanto proporcionará de tranquilidade para sua mente e corpo, e como as pessoas que estão ao seu redor conseguirão aproveitar melhor a sua presença,
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incluindo família e amigos. Atarefado ou distraído? Segundo o infográfico produzido pela Online College, na maioria das vezes, as pessoas que se dizem atentas a várias coisas ao mesmo tempo estão, na verdade, distraídas. Por meio dos dados coletados nos Estados Unidos, profissionais que trabalham com o computador se distraem pelo menos uma vez a cada 10,5 minutos, ou seja, por ano são perdidas, em média, 546 horas com interrupções e distrações. A pesquisa concluiu que pessoas que realizam multitarefas têm a sensação de que estão conseguindo, “sensação” de fazer mais coisas ao mesmo tempo, mas que estão apenas diminuindo a própria produtividade. E qual seria a solução para o problema? Para os pesquisadores, ela começa pela retomada do hábito de fazer uma coisa de cada vez,
comportamento normal de quando ainda não existiam computadores, smartphones e tablets. Será que é possível? Quedas de produtividade e aumentos do Stress Os problemas apresentados, algumas vezes, decorrem de uma desmotivação pelo trabalho desempenhado. Muitos profissionais, diante de desafios até mesmo maiores que a sua função com exigência de atuação multitarefa, realizam entregas diferenciadas e ainda se sentem motivados a um novo desafio. Trabalhar dessa forma, pode elevar a carga de trabalho e aumentar seus níveis de estresse e problemas de saúde. O corpo libera o hormônio chamado cortisol durante o estresse. Ele é necessário para executar várias funções no corpo, mas o aumento de seus níveis pode ter impacto negativo
sobre a saúde dando origem a vários problemas. O aumento do hormônio resulta em pressão arterial elevada, problemas de sono, enfraquecimento do sistema imunológico, desequilíbrios nos níveis de açúcar no sangue etc. Para a superintendente do Isvor (Universidade Corporativa do Grupo Fiat), Márcia Naves, ter foco, produtividade e qualidade de vida estão ligados à realização de atividades em que se acredita que está fazendo a diferença. Não necessariamente a volumes e simultaneidade de atividades em que se pode desencadear problemas de saúde. Do que adianta ter um ritmo de trabalho atarefado e a saúde ficar em segundo plano? “Vai além do físico. Estamos falando de motivação que ultrapassa as tarefas; falamos de causa. A saúde deve estar sempre em primeiro lugar”, finaliza a superintendente.
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JO GO RÁ PI DO 36 editorasermais.com.br
Gustavo Borges
Gustavo Borges é um dos maiores nomes da natação mundial. Com quatro medalhas olímpicas e 19 panamericanas, o nadador foi exemplo de motivação e foco dentro e fora das piscinas. Ganhou destaque nas principais competições mundiais, o que lhe rendeu um lugar na história da modalidade, o Hall da fama. Acompanhe a entrevista realizada exclusiva para a Revista Ser Mais e saiba sobre sua carreira e vida. Por Carlos Dias
Você é formado em economia pela Universidade de Michigan, nos EUA. A escolha de estudar fora do Brasil foi sua? Pensou em seguir profissão? Queria ver outras possibilidades e estudei uma forma de me preparar fora das piscinas. Os desafios na minha carreira de atleta começaram no momento em que decidi ser um atleta de ponta. Mudar do interior para São Paulo, fazer faculdade nos EUA e treinar mais de seis horas por dia foram fundamentais para ser um atleta. De que maneira os estudos, a sua formação, foram importantes para
construir uma carreira vitoriosa? Eu sou uma pessoa que sempre trabalha com objetivos. Foi assim desde o início da minha vida como atleta. Esses objetivos são alcançados de maneira organizada, passo a passo e com fundamento. É assim que deve ser uma carreira de um atleta. Na área profissional, não muda muita coisa. A disciplina é a base de tudo. Mas posso dizer que tenho um bom relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores, além de ter foco nos resultados. Hoje com a Metodologia Gustavo Borges tenho a chance de aplicar tudo isso.
Você foi eleito como um dos principais esportistas do século, ao lado de ícones nacionais como Pelé, Ayrton Senna e Oscar Schmidt. Você esperava essa nomeação? Do seu ponto de vista, qual sua contribuição para o esporte em geral? Chegar a ser referência em qualquer segmento é gratificante, mas exige muito trabalho. Fruto de dedicação e força de vontade. É preciso ter planejamento, foco e disciplina para chegar ao ápice. Ouvir o hino nacional, receber uma medalha olímpica e quebrar um recorde é emocionante. O reconhecimento motiva não apenas atletas, mas em todos os setores. Mas esse reconhecimento gera responsabilidade dentro e fora do esporte. Nós atletas somos exemplos para as novas gerações. Qual o maior ensinamento que pode deixar como atleta? Acho que é o exemplo. O vencedor não é apenas o atleta ou quem atinge suas metas. É quem busca se aperfeiçoar, busca excelência em qualquer tipo de atividade. É preciso ter determinação, motivação, foco, respeito ao próximo, sorte e talento. O esporte é fundamental na vida das pessoas e a prática de atividades físicas ajuda na formação social. Suas palestras contam sobre sua carreira, superações, frustrações dentro e fora das piscinas como atleta. O que essas experiências ajudam ou agregam na vida das pessoas? Acredito que a mensagem está direcionada para sonhar, trabalhar com excelência e conquistar. Sempre buscando a superação, fazer o melhor e celebrar as conquistas. Neste sentido, se for plantada uma esperança de sonho possível nas pessoas, já valeu a palestra. Como foi a transição do atleta Gustavo Borges para o empresário? Possui novos objetivos profissionais? Na verdade, acredito que passei por dois importantes períodos de transição, um da pré-aposentadoria, entre 2000 e 2004, no qual coloquei em prática o sonho de montar meu próprio negócio – nesse período abri duas academias, uma em São Paulo e outra em Curitiba, mas sem deixar de lado a natação; e outro, um pós-aposentadoria, que foi de 2004 a 2008, em que eu me enraizei de fato no negócio e nos processos que envolviam uma vida de empresário. Depois de muitos testes, desenvolvi a metodologia que é aplicada em sedes próprias e mais de 270 estabelecimentos credenciados em todo o país. Hoje, além de empresário, também sou palestrante.
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ARTIGO CARLOS DIAS
EDITORA SER MAIS REALIZA CURSOS PARA ESCRITORES EM SÃO PAULO
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ais de 30 pessoas participaram dos cursos Storytelling e Write in, ministrados em parceria da Ser Mais com o consultor literário internacional, James McSill, realizados na sede da Editora, em São Paulo. Durante os quatro dias da Maratona de Imersão Literária, que ocorreram entre os dias 07 e 08 (Storytelling) e, 27 e 28 de Setembro (Write in), os cursos foram ponto de encontro de conhecimento, trocas de experiências e aprendizado entre o consultor e participantes. James é fundador e diretor executivo da McSill Ltd, Assessoramento Literário, Londres Yorkshire Studio, Mentoring, Coaching e Treinamentos à distância para autores e da McSill Agency. É um dos consultores literários mais bem-sucedidos do mundo e seu trabalho
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abrange Europa, América Latina e América do Norte. É reconhecido por suas atividades pioneiras na indústria do livro. Contar histórias é para todos O Storytelling é um curso voltado para empresários, líderes, gerentes comerciais, profissionais de mídia e marketing, comunicação, publicidade, escritores, consultores, palestrantes, coaches e pessoas que desejam aperfeiçoar o estilo na produção criativa de textos. Através do modelo de narrativa (Storytelling), o escritor é estimulado a sentir e passar emoções, envolver e ampliar o processo de aprendizagem e o engajamento no ambiente de trabalho através da técnica de motivação, liderança e trabalho com redes sociais. Essa técnica está em alta, exatamente por conta dos novos desafios no local de trabalho, gerados pela transformação que a
tecnologia trouxe com o passar dos anos e está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas. Para a escritora e participante do evento Elisa Prospero, o curso só veio agregar ao seu conhecimento e potencializar a publicação de qualidade de seu artigos e publicações em geral. “ O curso atendeu minhas expectativas, principalmente, direcionando e dando base para uma publicação solo, que é meu objetivo”, conclui. Habilidades da escrita O Write In é um curso destinado a pessoas que desejam escrever livros de forma estruturada, seguindo padrão internacional, seja ele de ficção ou romanceado. Os benefícios desse tipo de escrita são muitos, especialmente o de competir em um mercado cada vez mais competitivo e sem fronteiras. Apresentando uma trama instigante, em que o leitor
acompanha a jornada do herói, se emociona e se envolve até o desfecho da narrativa. Através desse conhecimento e técnica desenvolvida, aumentam-se as chances de publicação no Brasil e em outros países. Pensando nisso, o escritor André Jório a metodologia e didática do curso foram dignas de um grande mestre. “O Curso superou as minhas expectativas. Já está me ajudando a lidar melhor com processos e entender melhor como criar um gap emocional para criar novos produtos e novas coleções” revela.
Parceria A Editora Ser Mais tem como missão difundir o conhecimento, privilegiando a formação integral do ser humano pela produção e oferta dos melhores conteúdos ao mercado. Em parceria com James McSill, a Ser Mais trouxe o «Write In» e o “Storytelling”, cursos que ajudam a desenvolver habilidades da escrita. Para o presidente da editora Mauricio Sita, as formações são importantes para o desenvolvimento da comunicação, em especial da habilidade com a escrita. “A Ser Mais é pioneira ao oferecer capacitação para seus escritores. É a primeira a se preocupar em desenvolver os talentos da casa. Além de permitir que tenham assessoria e um acompanhamento contínuo do James. McSill é um dos poucos no mundo que pode oferecer uma formação de ponta para quem deseja atuar no mercado literário ou lida diariamente com negociações”, finaliza.
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ARTIGO CASSIA IRIAS
COMO LIDAR COM O TEMPO E O TRABALHO
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tempo é um recurso presente em nossas vidas e não apenas no trabalho, mas para que possamos usá-lo adequadamente no contexto organizacional se faz necessário o olhar atento ao modo como administramos o tempo para o cumprimento dos compromissos pessoais e profissionais. O cenário competitivo, as exigências diárias e as mudanças constantes certamente impactam na administração do tempo, por isso se faz necessário o planejamento e organização constantes, a disciplina para cumprir tudo o que foi planejado e estratégia para que se possa atender as prioridades diárias evitando-se desta forma perdas financeiras devido ao não cumprimento de prazos. O tempo é um recurso precioso, mas nem sempre é visto desta forma. Muitos profissionais perdem o foco e caem nas armadilhas do tempo: desperdiçam o tempo usan-
do excessivamente a internet e telefone, sentem dificuldade em dizer não, participam de muitas reuniões, não delegam , confiam na memória e ignoram agendas, adiam compromissos e perdem prazos. Estes comportamentos impactam diretamente nos resultados da equipe e consequentemente da Organização. Definir a prioridade é a ordem no momento. Mas será que as pessoas estão preparadas para fazer a escolha certa? A pressão pode levar profissionais das mais variadas funções a tomar a decisão errada, trabalham mais rápido e executam tarefas pequenas e sem importância. Lembre-se que você não precisa trabalhar mais rápido e sim com mais inteligência, portanto comece pelas tarefas de maior importância para os resultados da empresa, em caso de dificuldade prepare uma lista com as tarefas e numere da mais importante para a menos importante analisando estrategicamente cada uma. Entenda que as tarefas importantes e urgentes es-
tão sempre no início da lista e precisam ser executadas rapidamente evitando-se assim consequências desagradáveis para as pessoas envolvidas na ação. E não esqueça que a prioridade muda à medida que o tempo passa. O uso correto do tempo, por profissionais da base ao topo da pirâmide, será determinante para o sucesso ou fracasso das organizações.
Cassia Irias Sócia Diretora da C.I. Treinamentos Corporativos, c Consultora de Recursos Humanos Personal & Professional Coaching cassiairias@uol.com.br
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LEILA NAVARRO
COMPORTAMENTO
O que as empresas
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querem de você?
stão em alta qualidades como criatividade, afetividade, generosidade e intuição, que todos nós, sem exceção, possuímos e que muitas vezes se expressam em atividades banais. Acho espantosa, por exemplo, a extraordinária facilidade com que algumas pessoas recebem uma visita inesperada para o jantar. São capazes de fazer uma festa com uma panela de feijão, alguns ovos, duas ou três batatas e uma xícara de arroz. A técnica de “por mais água no feijão”, é, para mim, uma demonstração clara de criatividade doméstica - assim como muitos dos truques que nos acostumamos a fazer em casa constituem soluções dignas de alguns poucos experts em
vencer desafios. Se pensarmos bem, nos daremos conta de que, se lidamos com o inesperado em nossa casa, podemos fazer o mesmo em nossa vida profissional. Uma dona-de-casa, por exemplo, abriu um pequeno negócio. Como era inexperiente, simplesmente procurou agir como se estivesse controlando o orçamento doméstico, o horário dos filhos, as roupas do marido. Deu certo. Mesmo sem noções de administração e ignorando os modelos modernos de gerenciamento, ela deixou que emergissem sua criatividade, sua experiência de vida, seu espírito empreendedor e seu bom senso. “Mas certamente ela tinha dinheiro, tempo e pouca ambição”, talvez comentem os desmancha-prazeres. Minha experiência diz exatamente
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o contrário: ela tinha um objetivo, não teve medo de tentar e colocou em prática o que sabia - e que muitos não valorizam. Charles Handy, que se autodenomina filósofo social, acredita que a partir de agora as pessoas devam assumir maior responsabilidade por si próprias e estabelecer propósitos de vida. Segundo ele, a tendência é as empresas trabalharem com apenas metade dos funcionários a que estão habituadas. A outra metade será constituída do que ele denomina “trabalhadores de portfólio”, ou seja, especialistas em determinada área que vendem suas competências profissionais a várias organizações. Essa situação levará, provavelmente, à criação de mais empresas especializadas em marketing pessoal, que farão a ligação
COMPORTAMENTO
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dedicam a investir, com consciência, no único capital que efetivamente lhes pertence: elas mesmas. Afinal, na empresa Ser Humano S.A, você é o capital, a marca, o produto e o serviço - uma verdade tanto para o autônomo quanto para o empregado. Em qualquer das situações vencerá quem tiver os atributos e estilo de vida compatíveis com os novos tempos. Faça de conta agora que sou uma espécie de mensageira de paz entre você e a organização. Minha função nesse sentido é facilitar o diálogo entre essas duas partes, tradicionalmente antagônicas, aparando arestas, explicando o que uma às vezes não consegue dizer à outra. A título de exemplo, examinemos, primeiro, quais as qualidades - ou competências - exigidas por algumas empresas importantes na contratação de um profissional.
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entre as necessidades do mercado e a oferta de competências. Handy também acredita que devemos nos preparar para ter várias carreiras, nos conscientizar de que a era do emprego seguro acabou e assumir a responsabilidade de criar uma sociedade melhor, mais justa, e não apenas maior ou mais rica. Precisamos nos levar mais a sério, investir em nós mesmos, sem achar que se trata de um caminho aberto pelas empresas apenas para obter maior comprometimento dos seus colaboradores ou de uma manifestação egoísta nossa, ditada pela necessidade de levar vantagem em tudo. Você já percebeu como temos uma tendência a criticar os mais esforçados e aplicados, aqueles que, na gíria escolar, costumávamos chamar pejorativamente de cê-dê-efes? Nada mais preconceituoso e injusto, pois são pessoas que se
Na empresa Ser Humano S.A, você é o capital, a marca, o produto e o serviço
Leila Navarro Palestrante motivacional, autora de 14 livros, entre eles, “Talento para ser Feliz”, “Talento à prova de crise” , “O poder da superação”, “Obrigado, equipe” e “Autocoaching de Carreira & de Vida”, da Editora Ser Mais. leilanavarro.com.br
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Wilson Caldas
OTIMISTA
Um desafio para a liderança:
ouvir as ideias da equipe
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specialista garante que a solução para boa parte dos problemas de uma empresa, está na própria origem. Por isso é tão importante ouvir a equipe e suas ideias. Hoje vou falar de um assunto que é tabu para muitas empresas. É fácil adotar o discurso de que a organização está aberta para ouvir e escutar seus colaboradores, mas na prática nem sempre isso acontece. Criar a cultura de um brainstorming interno, abrindo espaço e canais para ouvir os próprios funcionários não é uma tarefa fácil. Mas, pode ser a solução para vários problemas e além do tempo e
dedicação, não custa nada. É muito comum encontrar empresas se queixando de dificuldades e passando momentos de crise. Nesses casos, a primeira ideia que surge é buscar ajuda externa, como consultorias, por exemplo, para tentar resolver suas questões. Mas, se esquecem de que a solução para boa parte de seus problemas vem na maioria das vezes da própria origem. Por isso, o desafio da liderança, hoje, está em dar atenção às opiniões e palpites de seus colaboradores e em saber aproveitar essas sugestões para melhorar o negócio. Costumo dizer que o primeiro passo para conseguir reverter essa situação e mudar a realidade da organização é a liderança se dispor a sair da zona
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de conforto. O gestor precisa levantar da sua própria cadeira e passar a ouvir da fonte o que está acontecendo, ou seja, é necessário escutar a equipe e sem julgamento. O líder deve fazer um estágio em cada setor da empresa (principalmente naqueles que moram os maiores desafios/problemas). Quando ele vai até seus colaboradores, a riqueza de detalhes em escutar e absorver é muito maior. Não é raro ouvirmos em consultorias os gestores dizerem: “crescemos de forma rápida e desorganizada”. Uma boa sugestão para a realização de um brainstorming eficiente seria criar, por exemplo, um comitê de ideias e de inovação, com encontros periódicos para debatê-las e levantar sempre
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Quanto maior o envolvimento e o relacionamento do gestor com as demais áreas, mais abertura ele terá
novas soluções, sem esperar momentos de crise para tomar esse tipo de atitude. Agir preventivamente é infinitamente mais barato que posterior ao problema acontecer. Em seguida, deve-se promover a integração e o engajamento entre as áreas. Empresas que criam esse tipo programa aumentam a possibilidade de provocar nas equipes a geração de ideias, que por sua vez, podem promover uma inovação na empresa muito maior. Quanto maior o envolvimento e o relacionamento do gestor com as
demais áreas, mais abertura ele terá. Tão importante que ouvir clientes é praticar isso da porta para dentro da empresa e passar a ouvir também os próprios colaboradores. É preciso acabar com a hipocrisia em tratar um profissional como colaborador, que na verdade quase nunca colabora com ideias, pelo simples fato de ser tolido por sua liderança e realmente e passar a dá-lo a chance de atuar efetivamente, contribuindo para o sucesso da organização, através de suas ideias. O poder que as ideias de uma
equipe comprometida tem para a organização é enorme. Por último, reconheça as melhores ideias, como aquelas que diminuíram custos, que ajudaram a melhorar a qualidade dos produtos e que gerou de alguma forma um resultado efetivo. Quando o gestor deixa de reconhecer as ideais da equipe ele pode estar minando uma fonte inesgotável de soluções para o sucesso da empresa. Espero ter ajudado você e seu negócio, sucesso!
William Caldas Formado em Comunicação Social, bacharel em Relações Públicas com extensão em Gestão do Conhecimento pela Fundação Getúlio Vargas. www.williamcaldas.com.br
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^ JOSE´ AUGUSTO CORREA
CORPORATIVO
Qual é o profissional dos sonhos das empresas?
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oje temos um grande paradoxo entre a oferta de trabalho esperando mão de obra qualificada e comprometida e os profissionais que buscam uma colocação atrativa no mercado ou que ainda não estão preparados para tal vaga. Temos a invasão de mão de obra estrangeira em alguns setores. O Brasil, diante de uma crise mundial, se tornou um porto interessante para estrangeiros que apesar de qualificados não tem postos de trabalho e buscam em nosso país um novo desafio profissional. A geração “Y” em choque com a geração “X” busca espaço em meio a conflitos de opinião sobre a forma de trabalho que fizeram a geração anterior. Mais flexibilidade, mais desafios ou apenas adaptação ? Em face desses três fatores, uma pergunta não quer calar: Qual é o profissional dos sonhos das empresas? Trabalho em consultoria com profissionais de RH e diretores de empresa que estão em uma busca frenética, pagando bons salários e não
sendo correspondidos positivamente pelo mercado de trabalho. A exigência da competitividade global acaba por fazer que uma empresa para que tenha sucesso consiga os melhores profissionais do mercado. O gap gerado entre esta necessidade latente, a oferta e o que os profissionais acham certo é que acaba sendo um impeditivo para o crescimento de profissionais e empresas. Sem dúvidas existem cinco fatores que toda empresa busca no profissional: comprometimento, qualificação, capacidade de atualização de forma produtiva, capacidade de trabalhar e produzir em equipe e experiência. Veremos a seguir cada um. Comprometimento É a capacidade de uma pessoa “vestir a camisa da empresa”. Para ter isto, pare de procurar um emprego e passe a procurar trabalho. Funcionários comprometidos não perguntam em entrevistas de emprego se precisam trabalhar final de semana, depois do horário, se precisam viajar, pegar ro-
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CORPORATIVO
dovia para chegar ao emprego, se a empresa fica longe, se precisam cumprir horários... Este é o maior pesadelo das empresas. Por mais flexíveis que sejam, precisam de um profissional disposto a trabalhar pela empresa e não somente ter um emprego. Qualificação Responda: o que você quer fazer na empresa? Essa preparação começa bem antes de se pisar na empresa. Sua vida: o que você quer fazer em seus 40, 50 melhores anos. As empresas necessitam de profissionais desde serviços gerais até CEOs. Cada qual com sua competência. Responda também: você quer ser liderado ou quer ser líder? Conheço excelentes profissionais que gostam de ser liderados, mas não ambicionam liderança. Você tem um perfil específico que tem que ser descoberto. Se optar por liderado, habilidades adicionais de comunicação, trabalho em equipe, relacionamento interpessoal e conhecimento técnico da função, são necessárias. Se optar por líder, terá que ter habilidade de lidar com pessoas, empatia, racionalização, planejamento, autocontrole, consecução, motivação, enfim, habilidades humanas e gerenciais de uma forma mais focada que as técnicas.
Agora entenda que a escolha não é sua, pois você terá que migrar entre estes dois mundos, ora liderado, ora liderando. Capacidade De Atualização De Forma Produtiva A pessoa deve se atualizar de forma que os conhecimentos adquiridos gerem conteúdo prático, melhorem seu desempenho e o das pessoas ao seu redor. Os meios de comunicação “vomitam” todo dia, um sem fim de informações. As redes sociais aproximam pessoas com o mesmo interesse (ou não). O profissional deve saber administrar seu tempo para conseguir atualização produtiva dentre todo esse conteúdo. Os melhores meios para se atualizar são: • Livros: você já leu os 10 maiores livros de sua área de atuação? Conseguiu ler e produzir conteúdo produtivo? • Sites e periódicos de assuntos relacionados à sua área: qual a referência? • Treinamentos: quantos você fez em sua área nos últimos três meses? Esses três itens sim, criam um diferencial. Agora de nada adianta se você não conseguir gerar conteúdo produtivo para sua atividade profissional. Lembre-se do processo de conhecimento onde temos:
Ignorar –> Conhecer –> Praticar –> Tornar hábito. Capacidade de trabalhar e produzir em equipe Essa habilidade é uma junção das outras, voltada à sua equipe. Desenvolva as demais habilidades e compartilhe com os outros as informações que são necessárias para que todos atinjam o ápice em suas atividades. Experiência A experiência é representada pela sua vivência em situações que lhe habilitam a ter um feeling melhor para decidir a melhor opção em dado momento. Como conseguir experiência? Duas formas são vitais de serem combinadas para que não se torne uma questão de idade. A primeira é a sua experiência que é o que você viveu. A segunda é aprender com a vivência dos outros. Conhece algum profissional experiente em sua área? Vá até ele e busque conhecimento, tirando suas dúvidas e o deixando compartilhar sua experiência. Prezados leitores, isso é o que as empresas querem. Trabalhem nesses pontos e sejam os PROFISSIONAIS QUE AS EMPRESAS QUEREM. Dúvidas, fico à disposição!
José Augusto Corrêa Diretor da JAC Consultoria e Treinamento Consultor nas áreas de finanças pessoais e empresariais, qualidade, estratégia. empreendedorismo, atendimento, comercial e custos. www.jacconsultoria.com.br
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MARCELO ORTEGA
VENDAS
O melhor MEIO é dar INÍCIO ao FINAL agora
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ode parecer estranho o título deste artigo, no entanto, significa que começar agora as ações comerciais e de marketing é o melhor meio de construir um final feliz, me referindo aqui ao momento do ano em que estamos, que nesta reta final é para muitos, o período mais lucrativo e recompensador. Vendedores não relaxam nessa época (ou pelo menos não deveriam), pelo contrário, o fim de ano é o período que requer ainda dedicação, planejamento, espírito de equipe, de superação que permita empenho se tornar desempenho individual e coletivo exemplar para aqueles que sabem e buscam atingir suas metas finais. Além disso, é para o varejo a melhor época, momento do aumento do
consumo em vários segmentos. Nas empresas que vendem para outras empresas, o modelo B2B (business to business) é tempo de plantar, semear, mexer a terra, jogar calcário e gerar o volume necessário no início do ano novo. Quem não prospecta e cria um bom volume de oportunidades futuras, lamenta a queda nas vendas e culpa a fatídica sazonalidade, que existe para muitos negócios, mas não deve ser a razão maior do declínio no resultado. Quero lhe dar dicas altamente efetivas para que você e sua empresa tenham de verdade a almejada prosperidade. Você quer muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender.... como se canta na hora da virada, certo? Então, veja abaixo dicas rentáveis e saudáveis:
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1. Crie uma atração para seu cliente perceber que você não o esqueceu dele e que se importa em lhe oferecer vantagens em primeira mão. Isto é, se sua loja ou magazine, seu comércio ou rede varejista vai criar uma promoção, por que não fazê-la antes para os clientes ativos e constantes. 2. Faça uma ação de relacionamento com seu mercado corporativo, visando reativar clientes com a prática, por exemplo, de pós-venda para medir satisfação do cliente que comprou já há algum tempo. Será que ele atingiu o que esperava. Se não, ainda assim vale muito esse contato, por que ele verá que você quis saber dele e o ouvirá, mesmo que uma reclamação. Normalmente depois que o cliente reclama e vê sua atitude prestativa e colaborativa, ele muda seu estado de espírito e a raiva diminui ou até deixa de existir.
VENDAS
3. Relacione alguns clientes para mandar um presente, pois aqueles que lhe são fiéis merecem muito essa retribuição. Um amigo meu, vendedor de carros, manda para todos os seus clientes um cartão e um mini-espumante em meados do dezembro. Ele paga do bolso, e eu estimo que cada presente e o envio ao cliente devam ser em torno de 10 a 12 reais. Se ele manda para 100 clientes, gasta 1200,00 reais, estimo. Você acha que ele perde ao fazer isso? 4. Atente-se para descobrir quais clientes têm orçamento alocado para o começo do ano ou sobras de verbas desse ano que não serão gastas, pois você que atua no corporativo, pode ajudá-los a fazer um bom uso do orçamento e ainda, preservar parte de seu “budget” (orçamento) para comprar seus ótimos produtos
e serviços. Muitas empresas fecham o plano de gastos e investimentos neste ultimo trimestre do ano, fique atento e lembre-se da máxima: “Quem não é visto, não é lembrado”. 5. Defina uma campanha interna para a equipe comercial, se você ocupa cargo de liderança. Se for vendedor (a), dê ideias para que sua empresa implemente um programa de incentivo criativo e desafiador. No entanto, metas e desafios devem ser diferentes entre cada um de uma equipe de vendas, sendo os novatos aqueles que ficam com metas menores e crescentes a cada semana ou mês. Os experientes, que conhecem melhor a empresa e vendem mais, assumem objetivos maiores, inclusive o de apoiar os iniciantes. Não atribua, todavia que a campanha é a causa maior para gerar desempenho e atitude,
mas é uma importante ferramenta de motivação. Eu recomendo premiar produtividade, número de vendas cruzadas e ampliadas (mix de produtos ou serviços em cada venda que faz), redução de nível de desconto por fechamento e em especial, conversão por vendedor a cada atendimento ou visita e produtividade diária em termos de contatos novos e aumento na carteira de clientes. Enfim, essas dicas são alternadamente aplicáveis em seu negócio, varejo ou empresarial, depende do seu esforço em entender e ajustar ao mercado em que atua, dado seu porte de empresa, ramo e tipo de produto ou serviço. Espero que a área de vendas de sua empresa faça o melhor agora para não depender do impossível e do improviso depois.
Marcelo Ortega Vendedor, Treinador, Palestrante e Fundador do Instituto Marcelo Ortega Autor dos Best-Sellers: Sucesso em Vendas e Inteligência em Vendas – Ed. Saraiva www.institutomarceloortega.com.br - Formando Treinadores e Líderes Educadores www.marceloortega.com.br editorasermais.com.br 51
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JOSE´ AUGUSTO MINARELLI
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Os piores erros na hora
de fazer networking
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e como evitá-los para ter uma boa rede de contatos para alavancar sua carreira
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oje muito se fala a respeito de networking. Congressos, cursos, escolas de negócio e associações utilizam o networking como chamariz para suas atividades ou negócios. De fato, esse assunto é de grande relevância, mas ainda são frequentes os erros em sua execução. Vou enumerar apenas alguns que, de tão evidentes, não precisam de explicações: - Lembrar-se dos contatos somente quando se precisa deles: - Delegar nossos problemas ou necessidades para os outros; -Invadir a privacidade alheia; - Tomar muito tempo do interlocutor com histórias e problemas pessoais; -Falar mais de si do que ouvir; - Não anotar/divulgar endereço para contatos posteriores; - Não atender solicitações das pessoas de seu relacionamento; Esses erros ocorrem, em grande parte, por desconhecimento de que fazer networking é estabelecer e cultivar relacionamentos com as pessoas com as quais se tem alguma afinidade para poder, um dia, dar ou receber alguma colaboração.
Geralmente se pensa em networking como uma técnica de solução de problemas ou como forma de conseguir emprego ou de gerar negócios. Networking é muito mais que técnica, é uma atitude. Atitude de genuíno interesse pelas pessoas e pelo cultivo do relacionamento com elas. Mais que enfatizar os erros, que devem se evitados, prefiro destacar os procedimentos e atitudes que contribuem para uma saudável e proveitosa convivência pessoal e profissional. Em meu livro “Superdicas de Networking para sua vida pessoal e profissional“, reuni 60 conselhos práticos para quem deseja fazer networking corretamente. A seguir, você encontra um extrato dessa lista de recomendações. As frases são autoexplicativas: - Pratique networking todos os dias; - Conheça as pessoas e torne-se conhecido delas; - Registre os nomes e endereços das pessoas do seu relacionamento; - Dê preferência aos contatos pessoais; - Utilize as facilidades da informática para registrar e cultivar os relacionamentos; - More na memória e no coração das pessoas;
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- Seja educado, discreto e confiável; - Informe a atualização dos seus endereços; - Troque cartões de visita, faça anotações no verso, transcreva para agenda do computador e guarde os cartões como back-ups; - Supere a timidez e converse com estranhos, é a forma de conhecer outras pessoas e aumentar os relacionamentos; - Esteja presente nos bons e maus momentos das pessoas do seu relacionamento; - Proseie, isso é, fale e ouça; - Agradeça e informe o resultado a quem lhe deu alguma ajuda. - Não deixe que seus relacionamentos se esqueçam de você. Conte a eles, sem exageros ou autoelogio, o que deseja que os outros saibam; - Quando precisar de ajuda não tenha vergonha, solicite e receba a ajuda; Essas recomendações genéricas contribuem para se tecer, fortalecer e expandir a rede de relacionamentos e deixá-la ativa para uso a qualquer momento da vida ou da carreira. Como você deve saber todo profissional precisa entrar, permanecer e progredir no mercado de trabalho, bem como, enfrentar as transições,
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DESENVOLVIMENTO HUMANO
cada vez mais frequentes, ao longo da carreira. Recrutar, selecionar, contratar, avaliar, promover, demitir ou aposentar, são ações feitas por pessoas. Todas elas envolvem contato pessoal ou dependem de informações prestadas por outras pessoas. A seguir, alguns exemplos de como o networking influi em vários momentos da carreira: - Contratação: ainda hoje, o principal meio de recrutamento de candidatos é a solicitação de indicações às pessoas de seu relacionamento. Cerca de 80% dos empregos e recolocação profissional são obtidos por networking. - Promoção: mesmo sob o regime da meritocracia, as pessoas que tem mais e melhores relacionamentos além das competências necessárias levam vantagem na escolha de quem será promovido; - Oportunidades: os mais conhecidos e/ou mais próximos de quem decide, são os mais agraciados com as oportunidades de diversos tipos; - Transição: quem deixa de ter trabalho por demissão ou aposentadoria consegue novas ocupações graças aos conhecidos, desde que possuam créditos e saibam solicitar o que precisam e oferecer o que dispõem. Não devemos nos esquecer de que, para o êxito na carreira, um profissional precisa ter acesso às oportunidades. O acesso pode vir ou pode ocorrer em consequência de informações recebidas ou
transmitidas, de apresentações a quem decide e de referencias positivas. É bom lembrar que o boca- a-boca é o principal meio de difusão de oportunidades. Sendo assim, fica sabendo e tem acesso a elas quem está conectado. Como conselheiro de carreira, especializado em outplacement, assessoro executivos que foram demitidos e que precisam de um novo trabalho. No meu dia a dia, constato que a maior parte deles não pratica o networking enquanto estão trabalhando e outros reclamam de não terem recebido oportunidades. Percebi que o descuido das boas práticas e os erros comentados no início do artigo são dificultadores no progresso na carreira e na recolocação profissional. Para você que está lendo este artigo, recomendo que adote o networking como atitude de genuíno interesse pelas pessoas e o pratique sempre, em todos os lugares onde encontrar com pessoas. Relacionamentos bem cultivados constituem capital social precioso e valem mais que dinheiro, em muitos casos. Como estímulo ao início ou continuação do nosso relacionamento a partir deste artigo, deixo aqui meu e-mail: minarelli@lensminarelli.com.br. Vamos ver se funciona? Mande uma mensagem com os seus comentários. Bons contatos e sucesso em sua carreira.
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José Augusto Minarelli Conselheiro de carreira especializado outplacement de executivos. Presidente da Lens & Minarelli Associados. falecom@lensminarelli.com.br
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Aqui você aprende inglês e se diverte. A cada edição são novas piadinhas e vocabulários diferentes para enriquecer o seu outro idioma.
Dating
Sense of humor
Dorothy and Edna, two “senior” widows, are talking. Dorothy: “That nice George Johnson asked me out for a date. I know you went out with him last week, and I wanted to talk with you about him before I give him my answer.” Edna: “Well, I’ll tell you. He shows up at my apartment punctually at 7 P.M. , dressed like such a gentleman in a fine suit, and he brings me such beautiful flowers! Then he takes me downstairs, and what’s there but a luxury car...a limousine, uniformed chauffeur and all. Then he takes me out for dinner...a marvelous dinner... Lobster, champagne, dessert, and after-dinner drinks.Then we go see a show. Let me tell you, Dorothy, I enjoyed it so much I could have just died from pleasure! So then we are coming back to my apartment and he turns into an ANIMAL. Completely crazy, he tears off my expensive new dress and has his way with me two times!” Dorothy: “Goodness gracious!... So you are telling me I shouldn’t go out with him?” Edna: “No, no, no... I’m just saying, wear an old dress.”
A wife asked her husband: “What do you like most in me, my pretty face or my sexy body?” He looked at her from head to toe and replied: “I like your sense of humor.”
VOCABULARY HELP • answer - resposta • ask me out for a date - pediu para ter um encontro comigo • bring (bring, brought, brought) - trazer • crazy - louco • dessert - sobremesa • die - morrer • downstairs - andar de baixo • dressed - vestido • enjoy - gostar • fine suit - terno elegante • give (give, gave, given) - dar • go out - sair • last - última • Lobster - lagosta • marvelous - maravilhoso • nice - legal • show up - aparecer • talk - conversar • tear off - rasgar • tell (tell, told, told) - contar • turn into - virar • wear (wear, wore, worn) – usar
VOCABULARY HELP • • • • • • • •
body - corpo head - cabeça husband - marido pretty face - rostinho bonito reply - responder sense of humor - senso de humor toe - dedo wife - esposa
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ARTIGO ELIZENDA ORLICKAS
COMO A OUSADIA PODE SER MUITO BEM
RECOMPENSADA NO TRABALHO
(Atitude de arriscar-se pode ajudar você a crescer na carreira, alcançar novos objetivos e rumos)
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ara se utilizar de formatos arriscados, para se aprimorar e conquistar novos espaços, seja em uma empresa, seja em um negócio próprio, a ousadia pode impulsionar a sua carreira e contribuir para que você conquiste novos resultados; porém, de certa forma, essas variáveis precisam estar em seu controle. Arriscar demais sem certa prudência pode colocar tudo a perder. Buscar o progresso do atingimento dos objetivos e necessidades dos clientes, transmitir prioridades com senso de urgência e a sua importância estão entre os formatos considerados para um perfil ousado. Além disso, conduzir processos de mudanças, se utilizando de soluções inovadoras e únicas nas situações de negócio, buscando ideias para melhorias contínuas, liderando esforços de mudança em uma lógica clara de negócio e comunicação, uma direção estratégica, sugerindo e encorajando propostas inovadoras para produtos/processos, estando aberto para assumir
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Ousadia como pode defini-la?
desafios novos ou difíceis, complementam a ideia de ousadia. Mas como criar uma atmosfera na qual abordagens não convencionais para solucionar problemas podem ser consideradas factíveis, propondo e estabelecendo limites para a ousadia? Segundo pesquisas recentes realizadas entre empresas nas quais realizo meus projetos, a ousadia tem sido vista com uma competência importante em seus candidatos e profissionais, porém sempre com certo “pé no chão”. Sonhar é bom, sonhar demais, já merece uma reconsideração. Ousadia em não criar e não obedecer a processos de planejamento estratégico e/ou as políticas e normas vigentes nas empresas têm trazido certa notoriedade, mas por vezes, os resultados são desastrosos. Recompensar profissionais ousados, quando eles se saem bem, vem aguçando a visão organizacional tornando-a dinâmica e sensível aos aspectos mutáveis e conflitantes do meio; porém é sempre um desafio e um ponto a se considerar em uma organização. Pretender adequar todas essas variá-
veis às flutuações do mercado, para que ela (empresa) continue competitiva e líder em seu segmento e, assim, conquiste a perenidade, é a meta de toda empresa de ponta. Considerando que os objetivos organizacionais são atingidos por meio da administração com as pessoas, como consequência, deve-se considerar uma preocupação estratégica o recrutar, selecionar, acompanhar, orientar e desenvolver seus colaboradores, sempre contando, porém, com uma gestão coerente e focada no equilíbrio. Hoje as empresas estão se percebendo mais ousadas, e se bem-sucedidas consideram a ousadia de seus profissionais um diferencial. Porém também, compreendeu que a condição na gestão desses seus profissionais, e a forma como conduz a gestão de seus demais talentos — oferecendo uma qualidade de produtos ou serviços de Recursos Humanos, é o melhor meio de que dispõe para enfrentar os constantes desafios propostos pela concorrência, mais acentuada ainda pela globalização da economia. Paralelamente, percebe-se também
Elizenda Orlickas Professora, palestrante e autora de vários livros em Gestão de Pessoas,. www.consultoriainternaderh.com
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que permitir que ele cometa erros. O RH necessita prover seus talentos de competências desafiadoras, e fazer, com relação às pessoas, o mesmo que o marketing faz com relação ao mercado consumidor, ou seja: antecipar tendências e ser proativo. Proporcionar ao seu cliente interno produtos e serviços inéditos, identificar necessidades aprender a gerir suas questões de forma global, identificar ferramentas para moldar e mudar a cultura da organização, aprender a expandir informações e conhecimentos. A área de Recursos Humanos tem de ousar para poder conquistar seu espaço junto à alta direção da empresa. Esse é o grande diferencial da área do RH. Isso é agregar valor. E somente assim o negócio de recursos humanos irá obter vantagem competitiva, com as pessoas, administrando com as pessoas e não admi-
nistrando as pessoas. Não é nada interessante para uma empresa possuir equipes que não colaborem com o seu resultado e profissionais desmotivados, pois isso só prejudica a imagem dessa empresa no mercado. Devemos ter bem claro a sua potencialidade, tanto como cliente externo à organização (e divulgador do nome da imagem dessa organização no mercado) quando como Cliente Interno, sendo ele o foco em relação ao ponto de vista de Consultoria Interna de Recursos Humanos. Sendo assim, podemos concluir que manter o cliente (seja ele interno ou externo) satisfeito, e se possível, surpreende-lo com os serviços oferecidos, é, sem dúvida, o melhor negócio para todas as empresas.
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que, as competências diferenciadas de seus colaboradores assim como a ousadia, a inovação e a criatividade, a colocam a frente da concorrência e apta a vencer os desafios da competitividade. Considerando que as organizações são pessoas reunidas em torno de um objetivo comum e que são essas pessoas as condutoras do negócio, utilizando-se para isso das informações disponíveis e aplicando suas habilidades e conhecimentos, podemos concluir que são elas, as pessoas, que tornam viáveis todas as decisões necessárias para que se obtenham os resultados desejados. O Recursos Humanos tem um papel fundamental nesse processo, pois precisa antecipar essas tendências e diagnosticar quais competências precisa buscar hoje em seus candidatos. Essa nova tendência exige profissionais ousados, mas a empresa tem
O RH necessita prover seus talentos de competências desafiadoras, e fazer, com relação às pessoas, o mesmo que o marketing faz com relação ao mercado consumidor, ou seja: antecipar tendências e ser proativo
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¨ ARTIGO NARA MARIA MULLER
Como o Coaching
pode ajudar na escolha da carreira?
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ivemos num mercado aquecido, onde é comum encontrar pessoas diante da grande dúvida: “Que caminho seguir?” Será que vai dar certo se eu aceitar esse desafio, ou será que devo mudar meus planos e seguir por outra direção?” Além dos jovens, que buscam definir suas carreiras, cada vez mais vemos pessoas de meia idade, aposentadas, ou não, que buscam novas alternativas de carreiras. A vida é dinâmica, as pessoas vivem mais tempo e com mais qualidade. Então, por que esperar a aposentadoria para optar por um trabalho mais prazeroso? Escolher a primeira ou a segunda carreira não é uma tarefa fácil e, muitas vezes, as pessoas optam por algo conhecido, às vezes seguindo o ofício dos pais, ou até mesmo tentando contrariá-los, ou, ainda, procuram algo que dê mais sentido a suas vidas. Quem assistiu ao filme “Bee Movie”, entende e, talvez até se enxergue no personagem “Berry”, que teve, diante de si, várias opções de trabalho, após sua formatura. As opções, entretanto, além de serem todas na mesma fábrica de produção de mel, tinham uma característica: depois de escolhida a profissão, ela deveria ser mantida até o final de sua vida. Berry desafiou as leis das abelhas e, literalmente, voou para um mundo desafiador e emocionante e se tornou um grande explorador de néctar.
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As carreiras profissionais, em geral, são definidas de acordo com valores e crenças pessoais e, especialmente as crenças, podem ser motivadoras, ou limitadoras. É aí que está o perigo. Na busca pela carreira mais adequada, o coaching é um facilitador muito eficiente. Através da aplicação de diversas técnicas, sempre instigando o cliente, ou coachee, a responder questões poderosas, o coach o auxilia na identificação e planejamento do seu próprio caminho. A palavra coach tem origem húngara: kocsi, que significa carruagem. Como a carruagem, o coach também ajuda seus clientes a irem de um ponto A para um ponto B. Logo no primeiro encontro, ou seção de coaching, o coachee é convidado a conhecer o processo e a buscar a identificação de seus próprios objetivos. Muitas vezes o coachee não tem muito claro aonde quer chegar, onde está o ponto B, então, cabe ao coach fazer as perguntas certas e instigar seu cliente a encontrar as respostas. Em geral, no segundo encontro, o coachee já tem claro onde está esse ponto B e precisa, à partir desse momento, descobrir o caminho que o levará até lá. É nessa descoberta do caminho que surge a identificação das crenças limitantes que precisam ser eliminadas. As crenças podem ser limitantes quando impedem que atinjamos nosso objetivo, ou motivadoras, quando facilitam o processo. Por exemplo: se acreditamos que é muito perigoso dirigir um automóvel,
por rodovias de trânsito intenso, essa crença poderá ser um fator impeditivo para que aceitemos um emprego numa cidade diferente de onde moramos. Por mais atraente que seja esse emprego, nosso subconsciente, sempre pronto a nos proteger, vai procurar um meio de não sermos selecionados. Ao identificar as crenças limitantes, é possível encontrar meios de eliminá-las, ou de desviar delas. E esse é um papel importante do coach, pois, em geral, é difícil encontrar esses obstáculos sem a ajuda de um profissional. Dica de coach: Quando estiver diante de uma ou mais opções de carreira, ou emprego, descreva as vantagens e desvantagens de cada uma delas. Tente encontrar formas de contornar, ou eliminá-las. Tente equilibrar as vantagens e desvantagens e siga em frente com a opção que lhe apresentar melhores possibilidades de felicidade.
Nara Müller Coach profissional formada pela Sociedade Gaúcha de Coaching e Administradora de empresas. Escritora do livro Coaching - A Solução da Editora Ser Mais. naram.muller@gmail.com
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Empresa promove evento para colaboradores A P&G Brasil organizou um evento chamado “Jogo da Vida” para divulgar aos seus funcionários, dentro de um espaço físico, as políticas de gestão, processos e ferramentas criadas para promover o crescimento e o desenvolvimento dos talentos da companhia.
Alelo lança campanha focada em alimentação saudável Com o objetivo de incentivar os brasileiros a fazerem escolhas certas na hora de se alimentarem e para conquistarem uma vida saudável, a Alelo, empresa atuante no segmento de cartões de benefícios, lança o “Movimento Comer Bem é Tudo de Bom”. A companhia investirá mais de 10 milhões de reais em plataforma digital, comunicação e ações 360° para atingir todos seus públicos, sejam eles, diretos ou indiretos.
Iniciativa Pioneira no país Para estimular as colaboradoras da companhia a amamentarem seus filhos pelo período recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Nestlé implantou na matriz, localizada em São Paulo, a “Sala de Apoio à Amamentação”, um espaço reservado para as funcionárias que retornam da licença maternidade.
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DANÇA DAS CADEIRAS Nova agência do Grupo Newcomm
A nova agência do Grupo Newcomm, sócio brasileiro da holding britânica WPP, Grey Brasil, anuncia a chegada dos executivos Walter Longo e Sylvia Panico para assumirem, respectivamente, os cargos de presidente e COO (Chief Operations Officer).
Dicico
Tim
Groupon
A varejista de materiais para construção, Dicico, anuncia a chegada de Eduardo Alencar para assumir a gerência do departamento de Gestão de Pessoas. Alencar contabiliza mais de dez anos de experiência em recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento, comunicação interna, benefícios, cargos e salários, coaching, carreira e clima organizacional.
Flavio Morelli, parte do quadro de colaboradores da TIM desde 1999, assume a diretoria de Recursos Humanos da companhia no país. Morelli iniciou a carreira na organização como estagiário na área Comercial. Depois, atuou como analista de RH, assumiu lideranças nas áreas de Planejamento de RH, gerência de Desenvolvimento Organizacional e responsável pela diretoria de Gestão de RH.
O executivo Tomás Penido é a mais nova contratação da empresa. O executivo assume a diretoria de Marketing e Comunicação da organização no Brasil. Penido possui mais de 20 anos no mercado e acompanhou a evolução da Internet no país, começando pelo iG, nos anos 90, como gerente de operações.
Fonte: assessorias de imprensa das empresas.
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Agora é pra valer
My job – Doce ilusão
Dobra seus lucros
A verdadeira história de quem passou de chefe dos outros a líder de si mesmo. A autora cria uma trama ao entorno de seu protagonista, o bem-sucedido Lucio Queiroz, culminando em um momento decisivo em que o empresário precisa quebrar alguns paradigmas e rever o modo como lidava com as pessoas. A história envolvente funciona como amarração para os conceitos de liderança transformadora expostos na trama.
Esta obra de forma inovadora, e com linguagem leve, relata os dilemas de quatro jovens que vivenciam as mazelas do mundo do trabalho. Para um mercado de trabalho extremamente competitivo, no qual a força de trabalho da maioria das empresas é constituída de quase 40% de jovens com menos de 35 anos, o autor nos convida a participar das incertezas, frustrações e aventuras dos personagens, provocando uma grande reflexão para líderes experientes e jovens sonhadores que querem mudar um mundo.
Nesse livro você descobrirá que pode, de forma fácil e rápida, dobrar seus lucros e ao mesmo tempo potencializar o ânimo, o dinamismo e o valor da sua empresa. Baseado no conhecimento obtido ao analisar mais de 100 das 500 maiores companhias norte-americanas selecionadas pela revista Fortune, Bob Fifer mostra como reduzir os desperdícios; lidar com os fornecedores; motivar seus vendedores; aumentar a produtividade e o preço dos produtos, sem perder o cliente ou deixá-lo insatisfeito.
Marcia Luz Editora Dvs R$ 18,50
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José Augusto Figueiredo Editra Évora R$ 34,90
Bob Fifer Editora Agir Ediouro) R$ 22,92
(Grupo
Você é bom o suficiente para pertencer à esta equipe? Nessa publicação, o autor revela o que os hunters de grandes empresas fizeram (e fazem) para achar os candidatos que o autor chama de talento raro e o que pode ser feito para aumentar as probabilidades de identificá-los. George Anders demonstra como algumas pessoas são tão melhores que outras no quesito “hunting” e analisa “hunters” não só do mundo dos negócios, como nos esportes, na música, na indústria do cinema, médica, além de grandes empresas como Google e Apple, entre outras. George Anders Editora: Campus R$ 66,58
*Fonte: assessorias de imprensa das editoras.
VITRINE DE SUCESSOS
Sugestão de Sucesso
SEJA A PESSOA CERTA NO LUGAR CERTO Nessa obra, o autor Eduardo Ferraz, apresenta embasamento teórico consistente, casos reais, um roteiro prático, seis testes comportamentais, e um roteiro de 10 passos que ajudarão as pessoas a se conhecerem mais para, então, escolher o lugar, profissão, emprego ou carreira mais compatível com sua personalidade. Muita gente está insatisfeita ou frustrada com sua vida profissional por não ter certeza de estar no lugar mais adequado, e isso acontece com indivíduos em todos os estágios da carreira. Pense bem: o que o faz ser diferente da maioria? Quais são suas características mais marcantes? O que gostaria de mudar? Se você tem alguns desses questionamentos, este é o livro que o ajudará a respondê-los. Segundo o autor, quando investimos em autoconhecimento, entendemos melhor quem somos e fica mais fácil decidir o que fazer e onde queremos chegar. Ao saber como funciona sua personalidade, será possível utilizar soluções práticas para posicionar-se onde se sinta mais forte, seguro e produtivo. Eduardo Ferraz Editora: GENTE LV Por: R$ 24,90
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COLUNA PAULO GAUDENCIO
SUA PERGUNTA... Trabalho em um escritório de contabilidade e tenho um colega de setor que é o famoso “sabe tudo”. Às vezes, diante de tal situação em que estamos tentando descobrir um caminho melhor para resolver o problema, ele se intromete no assunto sem mesmo saber sobre o que é. Como lidar com a questão sem ser indelicada? Camila Batista, estagiária e estudante de contabilidade.
...GAUDENCIO
RESPONDE
Você deve mostrar o que pretende, a reação depende dele. Se ele acha que “sabe tudo” não vai gostar de sua opinião. Você terá que escolher entre a sua opinião e a sua delicadeza. Se estou errado, amigo fala para mim. Inimigo fala de mim. O verdadeiro feedback é coisa de amigo. A reação a ele depende do que a pessoa achar disso. Dependerá de você falar o que pensa. O outro entende ou não que você o ajuda com seu feedback. Paulo Gaudencio Psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo (USP). Dedica-se há mais de 40 anos à psicoterapia de grupo e à pesquisa científica.
Você também procura respostas? pergunteaogaudencio@revistasermais.com.br 64 editorasermais.com.br
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EXPRESSAO REINALDO POLITO
Aprimore o
vocabulário
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or que às vezes as palavras escapam na hora de falar? Vamos analisar alguns dos possíveis motivos. Se você quiser falar, selecionando palavras com o mesmo rigor usado para escrever, ou revestir sua comunicação de uma formalidade que não seja usual no seu cotidiano, as chances de se dar mal com o vocabulário aumentam. Considere também que quando falamos podemos ficar preocupados com a opinião que as outras pessoas terão da nossa mensagem e da nossa imagem e por isso, procuramos caprichar ainda mais. Um cuidado excessivo que acaba nos tolhendo. Quando escrevemos, mesmo que tenhamos preocupação com a opinião das outras pessoas temos tempo de meditar sobre o que vamos comunicar e reescrever o que não julgarmos oportuno. Fico arrepiado, entretanto, quando vejo alguém tentando escrever o que pretende falar, principalmente se não ensaiar o que vai dizer. O ritmo, a cadência, a pausa, a estrutura melódica da comunicação oral são aspectos muito diferentes da comunicação escrita. Uma palavra, uma vírgula, uma entonação distinta da planejada são pequenos detalhes que modificam a sequência e a ma66 editorasermais.com.br
neira de transmitir a mensagem. A falta de compreensão dessa realidade pode levar a alguns enganos de avaliação. Ao longo desses 30 anos ministrando cursos de expressão verbal, tenho recebido, com frequência, alunos que chegam reclamando da dificuldade que sentem para encontrar as palavras que identifiquem de maneira correta o seu pensamento. Nessas circunstâncias peço que a pessoa me conte qual é exatamente sua dificuldade com o vocabulário. E durante uns dois ou três minutos ela passa a falar sobre os problemas que tem enfrentado e de como, às vezes, sofre sem saber como agir diante de um grupo quando as palavras não aparecem. Conseguem até escrever com facilidade, mas não se saem tão bem ao falar. O mais curioso, entretanto, é que para explicar o problema do vocabulário encontram todas as palavras que precisam, sem nenhuma dificuldade. O problema do vocabulário, de maneira geral, está mais na atitude que temos do que propriamente nele em si. Se numa situação formal, diante de um grupo de pessoas, lançarmos mão das palavras que usamos no dia a dia, quando estamos conversando com amigos, parentes, ou colegas de trabalho teremos à disposição um vocabulário mais do que suficiente para corporificar e expressar todas as nossas ideias.
Entretanto, em ocasiões mais formais algumas pessoas costumam se expressar com palavras diferentes daquelas que usam nas situações do cotidiano. Procuram construir frases com estrutura mais sofisticada e por isso sentem dificuldade para transmitir o que estão pensando. Ou, como no caso de certos escritores que pensam e meditam sobre cada palavra que põem no texto e se atrapalham e dão verdadeiro nó na língua quando precisam se expressar oralmente. Por isso, se você deseja falar com fluência e desembaraço, precisa treinar e praticar a comunicação oral, para adquirir essa espécie de automatismo da fala, essa capacidade de pensar e, praticamente, falar ao mesmo tempo. Vale a pena praticar e aprimorar essa competência para que tenha uma comunicação ainda melhor.
Reinaldo Polito Mestre em Ciências da Comunicação, palestrante, professor de expressão verbal e autor consagrado. www.polito.com.br
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