Sermais edicao 48

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Expediente A revista Ser Mais é uma publicação mensal. Ano 3 | Nº 48 Diretor Editorial: Mauricio Sita Diretora Executiva: Julyana Rosa Redator: Carlos Dias Diretora de Operações: Alessandra Ksenhuck Gerente de Projetos: Gleide Santos Projeto Gráfico: Henrique Melo Direção de Arte: Estúdio Mulata (www.estudiomulata.com.br) Relacionamento com o cliente: Claudia Pires Serviço ao Assinante: [11] 2659-0964 e [11] 2659-0968 assinaturas@revistasermais.com.br Cartas para a redação: Rua Antônio Augusto Covello, 472 São Paulo - CEP 01550-060 redacao@revistasermais.com.br Orientamos para que as cartas com a opinião e crítica do leitor estejam assinadas e contenham nome e endereço completos, telefone e e-mail. A Ser Mais reserva-se o direito de selecionar e editar aquelas que poderão ser publicadas. O pedido de edições anteriores poderá ser feito através de qualquer uma das informações de contato supracitadas (carta, fax, telefone ou e-mail); e será atendido desde que haja disponibilidade de estoque. Central do Anunciante: publicidade@revistasermais.com.br [11] 2691-6706 Representante Comercial – Região Sul: Beth Meger Rua Cândido de Abreu, 140 - 5º andar / Cj. 509 Curitiba – Paraná – CEP: 80.530-901 [41] 7812-2898 Ser Mais é a revista oficial da AAPSA (Associação Paulista de Recursos Humanos e Gestores de Pessoas). Distribuição Exclusiva: Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A Cadastre-se no site www.revistasermais.com.br para receber nossa newsletter. Impressão e Acabamento: Vox

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Editorial Comportamentos que levam as piores ciladas de carreira Exposição na web pode acabar em demissões Assim como no futebol, empresas mesclam veteranos e novatos para formar times vencedores Rotinas criativas para gerir projetos e negócios Up 2 date Empresas investem em coaching para formar lideranças e desenvolver talentos Cidadão 21 Moda, Beleza e Estilo 2.0 Seu projeto de vida Cuidados com a mentira no ambiente de trabalho MANUAL DO SUCESSO Você conhece bem a si mesmo? Liderança, característica chave para uma gestão eficaz A gestão estratégica de pessoas nas organizações modernas Campeões não ficam na média! Plano de carreira, quanto você investe no seu? Fun Learning Como equilibrar tempo gasto com trabalho e vida pessoal Trabalho voluntário realmente faz a diferença na hora da contratação No alvo Vitrine de sucessos Gaudencio responde +Expressão – Ouvir é importante. Sem dúvida. Nem tanto.

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Motivação: Viva para aprender e não para vencer! 22

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Técnicas de um fotógrafo vendedor

Jogo Rápido Marco Luque

Educação, Motivação & Criatividade! Como manter esse tripé nas empresas

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CAPA Admite-se a Felicidade!

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Imagem não é tudo... mas é quase tudo!

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EDITORIAL Leitor, Que felicidade voltar ao nosso papo logo na primeira semana de janeiro. O sol por aqui, em São Paulo, por enquanto está lindo, iluminando os dias. E é assim, trazendo bastante luz, que eu desejo um excelente 2014 a você! Já começamos com o pé direito e muitos afazeres aqui na Editora Ser Mais. Em breve lançaremos novos livros e revistas ainda mais interessantes para o seu desenvolvimento. Após um breve período de descanso, estamos com a corda toda e muitos projetos em mente, inclusive matérias fresquinhas como as que verá nas próximas edições sobre um tema pra lá de atual, o marketing por conexão! Para aguçar sua curiosidade, ainda não darei um pio sobre o assunto, mas não se preocupe, já no próximo número da revista você terá novas pistas e informação de sobra para conhecer essa nova forma para divulgar produtos, serviços, empresas etc. E é de uma maneira diferente que quero começar minhas indicações para a sua leitura. Sugiro que vá até o Jogo Rápido com o irreverente Marco Luque! Sim, nós conseguimos falar com um dos humoristas e apresentadores do programa CQC! Aliás, nosso jornalista Carlos Dias conversou com ele e traz em primeira

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mão algumas novidades sobre a carreira dele! Tenho certeza de que gostará da conversa. Outro texto imperdível é o da matéria de capa sobre felicidade no trabalho. Como está no começo do ano, é tempo de aproveitar as oportunidades e ir fundo em busca da satisfação profissional e pessoal. Se for preciso buscar um novo emprego ou mudar de setor onde está, saiba que alguns cuidados são necessários para manter sua imagem nas redes sociais. Por isso, recomendo fortemente a leitura do artigo do especialista em Relações Públicas, professor Fábio França com o tema “Exposição na web pode acabar em demissões”. No mais, prefiro deixá-lo agora à vontade para percorrer as próximas páginas da revista. Foi bom revê-lo! Até a próxima!

Julyana Rosa Diretora executiva Editora Ser Mais


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ARTIGO LUNICE DUFRAYER

COMPORTAMENTOS QUE LEVAM AS PIORES CILADAS DE CARREIRA

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odos nós sonhamos com uma carreira em constante ascensão. Mas mesmo com tanta dedicação, muitas vezes a carreira não decola na mesma proporção. O que acontece? Por que outros profissionais crescem como se tivessem um “toque de midas”? Na verdade existem alguns comportamentos que emitimos de forma inconsciente e que são verdadeiras ciladas. Existem alguns comportamentos, muitos deles que já se tornaram hábitos e que ao contrário de nos ajudar, cria verdadeiros “buracos negros” na carreira. Em consultório deparei-me com alguns pacientes que não compreendiam por que suas promoções nunca chegavam. Mas é necessário “ajustar” alguns comportamentos. São eles: PARAR NO TEMPO Por mais habilitado que você esteja em sua formação, é preciso estar por dentro do que o mercado busca.

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Muitos acreditam poderem dar-se ao luxo de parearem de adquirir formações diferenciadas. Quem sonha em voar alto precisa adquirir grandes asas, e essas só são possíveis através do conhecimento, e falo de um conhecimento diversificado, alguns muito diferentes da sua formação. Procure realizar cursos complementares as suas habilidades, certamente além de se divertir e fazer network, estará desenvolvendo habilidades que podem surpreender muitos no seu próximo projeto. IMAGEM INADEQUADA Algumas pessoas acreditam que etiqueta é coisa de “gente fresca”. Entretanto, a forma como você se veste todos os dias diz muito a seu respeito. Etiqueta na verdade são regras de convivência, atitudes e imagem de uma sociedade específica, incluindo a vestimenta e os cuidados com o corpo. Você até pode achar tudo isso bobagem, mas certamente seu chefe, o RH e/ ou seus clientes, estão conscientes ou inconscientemente

prestando atenção em tudo isso. Então, ajuste sua imagem para ser visto da forma como realmente deseja ser visto. Para isso, existem algumas dezenas de sites e blogs que trabalham somente pensando na melhor forma de oferecer a você informação para que possa se apresentar de forma adequada para passar a imagem de um profissional de sucesso. ESTADO DE HUMOR Geralmente pessoas mal humoradas são impulsivas, perfeccionistas, impacientes, pessimistas e dotadas de uma boa dosagem de soberba. Hoje, de acordo com pesquisas, sabemos que os “mal humorados” – que geralmente se definem como “personalidade forte”, são na verdade pessoas frágeis que utilizam desse mecanismo de defesa para lidar com as adversidades do cotidiano, uma característica da falta de inteligência emocional. Atualmente a elegância no tratamento e uma pequena dose de bom humor acrescenta pontos na visão dos que po-


Lunice Dufrayer Psicóloga, psicoterapeuta, palestrante e empresária. Escritora do livro Capital Intelectual pela Editora Ser Mais. psicologalunice@gmail.com

mente deixar um cartão. Esses se utilizam das festas ou reuniões da empresa para “cercar” possíveis contratantes ou clientes, se comportando de forma inconveniente e deselegante. Networking adequado é um diferencial, mas um network mal feito, pode ser uma grande cilada na sua carreira. Elegância e equilíbrio nos contatos pessoais é, sem sombra de dúvida um dos segredos de uma carreira bem-sucedida. Saber a medida exata disso é um desafio diário para a carreira. GESTÃO DO TEMPO Tempo gasto com atividades desnecessárias é tempo sem produtividade, e produzir, seja lá o que for, é o que vai o levar para onde quer chegar. Já ouviu muitas vezes que tempo é dinheiro, pois é! A forma como gasta seu tempo determina o quanto você ganha. Passar horas nas redes sociais tem sido um dos maiores fatores de gasto de tempo desperdiçado na atualidade. Mas não é só o que você faz com o tempo dentro da empresa que conta. O tempo gasto em organizar sua vida pessoal e investir em novos e diferenciados conhecimento também são importantes. FOFOCAS Se o que você viu ou ouviu irá fazer

diferença na sua vida profissional ou pessoal, você tem a obrigação de “passar em frente”, por que se faz diferença é informação. Mas, se você não sabe a fidelidade da conversa, não irá fazer diferença palpável na sua vida profissional ou pessoal, tome a postura elegante de ficar calado(a), por que é fofoca. Uma coisa é certa, os profissionais bem-sucedidos, podem adquirir vários adjetivos durante suas carreiras, mas certamente entre eles não está o de fofoqueiro. FALTA DE FOCO “Quem não sabe para onde quer ir, pode parar em qualquer lugar.” Todo mundo conhece essa frase, mas é preciso ter consciência de onde quer estar e em que tempo, por que carreiras desgovernadas implica em profissionais perdidos e com marcas pessoais sem valor. “Mas a grande e esmagadora maioria dos profissionais em quase todos os níveis, idade e fases da carreira sofre do mal de não saber gerenciar sua jornada profissional. São pessoas habilidosas, muitas com grande preparo, dedicadas e estudiosas, mas que em certo momento da vida percebem que perderam as rédeas da carreira e que ela correu solta, para lugares e situações não planejadas.” (Arthur Bender).

dem influenciar a ascensão da sua carreira, seja ele quem for. O BONZINHO Ser sempre o bonzinho é estar sempre disponível e nunca dizer não. Estar disponível para qualquer demanda que possa ocorrer na empresa pode ser um sinal de fracasso. Pois o equilíbrio é uma medida de inteligência emocional. Característica que o “bonzinho” não tem, na verdade revela necessidade de aceitação no ambiente de trabalho. O “bonzinho” na verdade tem muito medo de ser rejeitado. O profissional que tem essa característica pode estar certo de duas coisas. Primeira, não será demitido facilmente é sempre bom ter um por perto, segundo pessoas que temem rejeição são vistas como fracas e dificilmente tem coragem de arriscar na vida, seja pessoal ou profissional. E sem correr riscos ninguém chega ao topo. NETWORKING EM MÃO DUPLA Alguns profissionais acreditam que são suficientemente competentes e que todos sabem disso, se esquecendo de que quem não é visto não é lembrado. Existe também aqueles que exageram no exercício do network, são aqueles que se metem na conversa de todos para poderem mostrar seus “feitos” ou simples-

Existem alguns comportamentos, muitos deles, que já se tornaram hábitos e que ao contrário de nos ajudar, criam verdadeiros ‘buracos negros’ na carreira.

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´ ARTIGO FABIO FRANCA -

EXPOSIÇÃO NA WEB PODE ACABAR EM DEMISSÕES

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oje, um dos grandes desafios das organizações é entender a revolução virtual trazida pela Web. Nem todas lidam com segurança com o mar de informações que circula pelos sites das redes sociais do mundo. Além do suporte tecnológico, a Web afeta diretamente a mente das pessoas, transformando-as em agentes ativos da informação. O uso das redes sociais estimula as pessoas a se manifestarem sobre tudo sem levar em conta os riscos que podem correr, tanto na vida pessoal quanto no cenário de trabalho. Algumas considerações podem ajudar a compreender por que o excesso de exposição na web pode acabar em demissões.

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Como as empresas reagem ao uso da Web e dos sites de redes sociais? Há empresas que não se adaptaram aos novos sistemas de informação são inflexíveis, proíbem totalmente seu uso. As que se tornaram mais flexíveis pressionadas pelas novas tecnologias permitem o uso dos sites de redes sociais, contanto que sejam observadas as normas dos manuais internos sobre o uso da web. Há empresas que aproveitam as redes sociais como instrumento de marketing e promoção. E, afinal, encontramos empresas que reconhecem a importância das mídias virtuais e são completamente abertas ao seu uso. Elas acreditam que isso beneficia seus colaboradores, os torna mais eficientes por disporem de maior número de informações, dentro e fora da própria empresa, para exe-

cutarem com maior eficiência o seu trabalho e compartilharem ideias com outras equipes na conquista dos objetivos corporativos. Por que as empresas se preocupam com a web? No Brasil e em todo o mundo, as empresas apresentam as mesmas justificativas. Consideram que o uso das redes sociais (Facebook, Twitter, My Space, Orkut, blogs) e de aparelhos como celulares, samrtphones, palms, laptops não é seguro. Temem correr riscos pela superexposição de suas atividades, pela divulgação de assuntos confidenciais, pela queda dos índices de sua produtividade e até por prejuízos à sua reputação. Preocupam-se como a informação será interpretada pela concorrência. Esse posicionamento se justifica, pois, em-


bora as empresas façam mapeamento e o monitoramento dos ambientes virtuais, também sabem que não podem controlar o que nele foi postado. Uma vez na Web, sempre na Web. A preocupação das empresas é justificada? Mais do que justificada. Não há lugar para ingenuidade na rede virtual. Parece que há ainda muita gente que não percebeu a dimensão do que representa a Web com suas plataformas de informação. O mundo virtual não é nada inocente. Nele não há privacidade. Ele vigia e controla tudo em altíssima velocidade sem que possa ser controlado. Pode fazer tanto o bem quanto o mal. São mais de dois bilhões de pessoas conectadas na Internet. São trilhões de mensagens que disputam a cada segundo a atenção dos usuários das redes sociais, que atingem milhões e milhões de pessoas. Os e-mails e tuítes são bilhões, bilhões de fotos postadas e bilhões de vídeos no YouTube. No Brasil, o número de internautas, por exemplo, no FaceBook é de mais de 80 milhões, e os usuários do Twitter aumentam no Brasil e no mundo. Não pense que os internautas darão atenção somente a temas sérios sobre você ou da empresa. Na maio-

ria das vezes, o que passa a ser um tema viral é a divulgação de uma imagem, de um comentário inadvertido, jocoso, irreverente sobre uma pessoa, uma marca ou um fato ocorrido no ambiente de trabalho. Isso pode atingir milhões de pessoas em questão de minutos e ser comentado por elas das mais diversas maneiras. A superexposição representa sempre um risco. O que pode causar uma demissão? Na Web é preciso considerar a exposição da própria pessoa e a exposição da empresa. Diante da facilidade de utilização das redes sociais surge naturalmente a vontade e a vaidade de se expor, de compartilhar toda sua vida com os amigos, de criticar sem critérios. No mundo virtual as pessoas correm riscos, pois se sentem mais livres para manifestar opiniões e são menos críticas. Tudo o que você diz pode ser rastreado e sua personalidade pode ser facilmente identificada. As empresas analisam o perfil de candidatos ao emprego e seus próprios colaboradores nas redes sociais e têm identificado contradições que impedem a contratação ou levam à

demissão. Nos ambientes virtuais monitoram o que você fala, como fala, porque fala, para quem fala. Muitas atitudes podem levar à demissão. Por exemplo, fazer críticas à gestão da empresa, a seus produtos. Divulgar assuntos confidenciais. Publicar mensagens ofensivas à reputação de alguém ou fazer o cyberbulling. Navegar com frequência por espaços não ligados ao trabalho. Usar recursos corporativos para a elaboração de trabalhos pessoais como teses acadêmicas. Expor de maneira inoportuna as atividades da empresa, de seus diretores, comentar projetos, investimentos, lançamentos de novos produtos. Em síntese Com a Web não se brinca, nem com as redes sociais. A empresa não é virtual, é real. Seu objetivo é obter resultados positivos de seus investimentos e é isso que espera de seus colaboradores. Você pode se julgar capaz de fazer multitarefas ao mesmo tempo na ilusão de que obterá resultados sem foco, dedicação e persistência. Sem resultados você continuará navegando de empresa em empresa e demitido de todas. O mundo do trabalho é árduo e difícil para todos.

Fábio França Doutor em Ciências da Comunicação pela USP Relações Públicas - ECA. Escritor do Livro Ser+ em Comunicação pela Editora Ser Mais. ffranca@uol.com.br

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ARTIGO CIDA MONTIJO

ASSIM COMO NO FUTEBOL,

EMPRESAS MESCLAM VETERANOS E NOVATOS

PARA FORMAR TIMES

VENCEDORES

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. E. J. NEWMAN, pesquisador da Microsoft - em “The Structure of Scientific Collaboration Networks” (2001) – realizou um estudo para entender como se dava a colaboração em grupos de trabalho. Segundo a matéria da Revista NATURE, no ano de 2001, dos setecentos (700) artigos analisados, apenas seis (6) tiveram autores individuais, sendo os demais, 694, realizados colaborativamente, ou seja, em times. Algumas observações foram feitas a partir dos diagramas das redes de colaboração apresentados no estudo e por meio de análises de perfis daqueles grupos mais

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bem-sucedidos, assim como dos melhores projetos. O que diferenciava uma equipe da outra? Um projeto do outro? Como competências diversas, veteranos e novatos, gerações distintas, X e Y, puderam ser mais competitivas? Dos grupos que mais se sobressaíram, foram identificadas quatro características que pertencem ao chamado right mix, isto é, a mistura certa. Esse pode ser encontrado ao ponderar as seguintes relações quando se trata de montar um time altamente competitivo: 1. Especialidade – habilidade, área de conhecimento específica, interesse particular de cada um, competência; 2. Diversidade – multiplicidade de áreas de conhecimento,

Como no futebol, o right mix de experiências pode levar o time a vencer o campeonato.


dissimilitude; 3. Familiaridade – conhecimento do outro, ausência de formalismo, confiança, respeito, reconhecimento das competências alheias; 4. Sangue novo (freshness) – gente nova no grupo (pode ser de fora, de outro setor, de gerações distintas, com visões diferentes, ou que desconheçam a dinâmica da área).

Como no futebol, o right mix de experiências pode levar o time a vencer o campeonato. O capitão quase sempre é o mais velho, o mais experiente, aquele que já jogou em diversas equipes e que se diferencia do grupo por suas características pessoais. No mundo corporativo, isso também acontece. As características dos profissionais veteranos, denominados ‘geração X’, podem comparar-se a esses profissionais do futebol; embora em carreiras distintas, possuem competências valiosas para equilibrar a equipe e levá-la ao sucesso. OLIVEIRA (2009) explica a geração X, veteranos, (nascidos entre 1960 e 1980) como uma geração marcada pela guerra fria, escândalos políticos, modificações de conceitos sociais e altamente influenciada pela televisão. Tais condições exacerbam a valorização do trabalho e a estabilidade financeira, na condição de garantir a realização de desejos pessoais e materiais por meio de uma careira profissional de sucesso. “Essa geração é marcada pelo pragmatismo e autoconfiança nas escolhas, e busca promover a igualdade de direitos e de justiça em suas decisões” Também Lombardia (2008) explica que “são conservadores, materialistas e possuem aversão à supervisão. Desconfiam de verdades absolutas, são positivistas, autoconfiantes, cumprem objetivos e não os prazos, além de serem muito criativos”. Também OLIVEIRA (2010) explica a geração Y (nascidos entre 1980 e 1999) como sendo uma geração questionadora, informada, criativa, que fala pelo menos um idioma (inglês), irrequieta, sempre em busca de novas experiências. Não tem medo de desafios, prefere os padrões informais e sente profunda necessidade de reconhecimento. Não se prende a uma organização se não se sente feliz. É imediatista e trabalha para resultados rápidos.

Embora busque constantes conexões, é individualista e comunica-se incessantemente através de mensagens instantâneas; relaciona-se mais virtualmente, em redes sociais. São superficiais e possuem excesso de informações desconectadas. A complementaridade dessas duas gerações dá-se quando existir sensibilidade e equilíbrio de ambas as partes. Segundo publicação de JAY COGER (HSM Manegement 11 novembro-dezembro 1998) é necessário que geração X conheça o potencial dos mais jovens: “Para trabalhar de forma eficaz com o pessoal mais novo, as gerações mais velhas terão de ser mais sensíveis. Se conseguirem oferecer aos mais jovens projetos desafiadores, respeitar suas necessidades de independência e criar comunidades no local de trabalho, eles o recompensarão com uma coisa bastante rara e valiosa: dedicação.” Como é sua empresa? Quer fazer a diferença? Quer que seu projeto dê certo? Monte seu grupo. Convide especialistas com visões distintas. Busque outras áreas. Respeite o outro. Crie laços. Saiba fazer a mistura certa, na dose certa. Abra-se. Abra seu departamento. Convide os novatos, eles lidam bem com a tecnologia, gostam de desafios. Seiscentos e noventa e quatro (694) grupos comprovadamente se abriram e fizeram a diferença. Experimente. Veja o outro como soma. Grupos colaborativos são mais inteligentes. Veteranos conhecem o processo, as estratégias, o novo tem a flexibilidade, a tecnologia, o frescor da visão. Crie equipes multidisciplinares, ecléticas, complementares, mistas; gerações distintas são mais inteligentes. A empresa será assim mais produtiva, criativa e competitiva. Faça como no futebol o right mix: veteranos e novatos vencem o campeonato!

Cida Montijo Consultora Organizacional Especialista em Treinamentos Comportamentais. Escritora dos livros Capital Intelectual , Coaching - A Solução, Damas de Ouro e Treinamentos Comportamentais pela Editora Ser Mais. cida@inter-ativa.com

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´ ORTIZ ARTIGO FELIPE CHIBAS

ROTINAS CRIATIVAS PARA GERIR

PROJETOS E NEGÓCIOS

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empre que ouvimos falar em rotinas, pensamos em algo repetitivo, cansativo. Não necessariamente. Também falamos em defesa delas e sem um padrão, não é possível construir uma empresa duradoura com metas de alto padrão. Sem ter um patamar, um histórico de resultados que sirvam de marco ou referencial quantitativo a ser atingido ou superado, é impossível crescer. As rotinas ajudam a lembrar, não esquecer, treinar as novas levadas de colaboradores etc. Repetir determinadas soluções que deram certo pode ser “um caminho mais curto para resolver algumas situações”. 14 editorasermais.com.br

Mas, é possível ter hábitos criativos? Sim, além de ser uma prática recomendável, estimula a criatividade individual, do grupo e da organização. Estamos falando de práticas que incentivam o desempenho criativo, rotineiras ou diferenciadas que podem ajudar a expressar a criatividade no dia a dia. Elas reforçam determinados comportamentos e passam segurança para quem as pratica e as vê praticar. Isso facilita a criação de uma ordem interna e de um ritmo. Também a criar hábitos e automatismos que podem ser de ordem criativa se bem direcionados. Porém, não podem ser muito rígidos ou seguir um padrão militar. Para

serem inovadores, precisam ter um direcionamento claro para a produção de novas ideias e permitir uma certa flexibilidade. A seguir, alguns exemplos de rotinas criativas que têm contribuído com o alcance de resultados de desempenho elevado para clientes de consultoria: 1. Disponibilize um mural ou espaço no qual os colaboradores da organização possam deixar sugestões ou ideias criativas sobre como modificar e aperfeiçoar o serviço. 2. Conceda também um local no site ou grupo de Facebook interno, por exemplo, da empresa com a mesma finalidade. 3. Revise semanalmente esse espaço, estude as melhores ideias, coloque-as


em prática, premiando e dizendo publicamente de quem foi a iniciativa. 3. Utilize um caminho diferente para o trabalho todos os dias. 4. Coloque como meta diária escrever um poema com suas próprias palavras, mesmo que não tenha rima e só sirva para você. 5. Aprenda o uso de técnicas de criatividade como o brainstorming e as utilize no dia a dia da sua empresa ou clínica. 6. A cada manhã estabeleça como meta ter durante o dia cinco ideias diferentes. 7. Pergunte-se o que pode mudar em seu comportamento, serviço ou tratamento dos clientes/pacientes. 8. Organize e desorganize sua mesa de trabalho todo dia. Não deixe de mexer nas gavetas e demais espaços. 9. Seja simples, procure o caminho mais direto para as soluções e, mesmo assim, tente ter sempre um plano B. 10. Admita seus erros e não culpe os outros. 11. Adote o hábito de respeitar os intervalos. Esses espaços de tempo abrem perspectivas diferentes para algo que estávamos enxergando por

Felipe Chibás Ortiz É consultor, psicólogo pela Universidade de Havana, Cuba, mestre e doutor pela USP em temas de Comunicação Organizacional, Relações Públicas e Marketing.

apenas um ângulo. 12. Faça perguntas, questionamentos e seja crítico com as informações que chegam a você. 13. Todo dia, leia pelo menos uma página sobre algo que não tenha a ver com seu trabalho, seja numa revista impressa ou de uma publicação da Internet. 14. Tente praticar alguma atividade física antes de ir a trabalhar. Geralmente essa prática energiza, revigora seu corpo e a energia intelectual. 15. Tente, sempre que possível, tocar ou sentir um ambiente natural, mais arborizado ou próximo de plantas. Na verdade, é preciso criar o equilíbrio correto entre estrutura, rotina e liberdade. É preciso que as pessoas ousem, sem agir de modo irresponsável. Disciplina, sobretudo quando falamos de uma organização e profissionais, mesmo que esses últimos sejam autônomos, não é algo contrário à criatividade. Se analisarmos a vida de muitos dos grandes criadores da humanidade, perceberemos que eles foram muito disciplinados e seguiam rigorosamente rotinas que os conduziam a criar. A rotina pode ser sua fonte de inspiração.

As rotinas ajudam a lembrar, não esquecer, treinar as novas levadas de colaboradores etc. Repetir determinadas soluções que deram certo pode ser ‘um caminho mais curto para resolver algumas situações’.

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^ SE ATUALIZAR UP 2 DATE NOVIDADES PARA VOCE

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1 - Withings Health

Ele capta os seus passos, calorias e distância percorrida. Analisa seu ciclo de sono, verifica a sua frequência cardíaca, estresse, esforço durante um trabalho e o nível de condicionamento físico em geral. Além de sincronizar automaticamente com o seu smartphone (iOS e Android) e mais de 100 aplicativos de parceiros, incluindo myfitnesspal via Bluetooth, esse aparelinho o ajudará no dia a dia. $99.99

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2 - Vela por controle remoto

Sabe aquele dia em que acaba a energia da sua casa e você não encontra uma vela sequer? Não gosta de ver a cera pingando ou a vela derretendo? Seus problemas acabaram! Uma alternativa tecnológica em formato de vela tem o efeito da chama, que é reproduzido por uma lâmpada de LED e pode ser acionado a distância. Além de funcional, é usado como objeto de decoração. O acabamento externo é feito de cera e o mecanismo é alimentando por três pilhas AAA. R$ 109,90

3 - Despertador rodoviário

Já existe no mercado o Sleep Alarm, um aparelho simples e barato que funciona como alerta em caso de sonolência ao volante. Basta encaixá- lo numa das orelhas: se o motorista inclinar a cabeça para a frente - movimento conhecido tecnicamente como atonia cervical, característico de quem está com sono, o aparelho emite um bipe sonoro ou vibra. O alerta cessa assim que o motorista volta a cabeça para a posição normal. O produto está disponível em duas versões. O modelo sonoro, que emite um bipe contínuo, custa 9,90 reais, e o vibratório, 14,90 reais. www.stracta.com.br


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4 - Luminária criada para espaços inusitados

Soft Light, criação do designer alemão Simon Frambach, é um difusor altamente flexível feito de poliuretano poroso e que pode se adaptar a qualquer cantinho disponível e ser instalado em lugares pouco prováveis como uma fresta entre o armário e a parede (e essa é a grande sacada), podendo ser usado até mesmo como travesseiro improvisado para um cochilo fora de hora.

5 - Marshall lança caixa de som wireless

A fabricante inglesa Marshall lançou uma caixa de som portátil, de apenas 5 kg, que remete aos clássicos amplificadores da companhia. O Marshall Stanmore foi desenvolvido especialmente para ser utilizado em conjunto com dispositivos que tenham conexão Bluetooth, a fim de reproduzir conteúdos de áudio de dispositivos móveis e computadores. A caixa de som está à venda no site americano da empresa por US$ 400 (cerca de R$ 884, sem os impostos).

6 - Kodak anuncia o iShow, projetor portátil

A Kodak, em parceria com a JK Imaging, lançou no mercado japonês o iShow, um aparelho wireless que tem a sua própria rede sem fio e permite conexão a smartphones com iOS e Android, aparelhos com Windows e até PlayStation. O iShow tem uma bateria de 1,5 hora de duração, saída de som e também conector para fones de ouvido, além de controle focal e porta HDMI. O aparelho oferece projeções que vão de 5 a 50 polegadas. editorasermais.com.br 17


ARTIGO OSWALDO NETO

Empresas investem em

COACHING para formar lideranças e desenvolver talentos

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em se tornado cada vez maior o número de empresas que procuram o processo de coaching como uma ferramenta para treinar e desenvolver sua liderança. O Coaching tem crescido muito nos últimos anos e a cada mês novos profissionais entram para o mercado, devido a facilidade de fazer uma formação ou devido ao crescimento da profissão, isso ajuda na propagação da cultura do coaching pelo país. O mundo está carente de líderes, em todos os tipos de instituições, privadas, governamentais, religiosas, ONGs etc. Muitos profissionais são promovidos para cargos de lideran-

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ça sem ao menos serem treinados, gerando uma demanda muito grande por líderes que inspiram ao invés de chefes que cobram e cobram, mas não alcançam resultados. Empresas com líderes duros demais têm o seu tuner-over muito alto, da mesma forma empresas que têm líderes muito maleáveis perdem a objetividade e não alcançam os resultados esperados, seja qual forma o estilo de liderança adotado pela empresa, sempre teremos pessoas despreparadas em posições de liderança. O Coaching é um processo que ajuda o profissional a atingir seus objetivos através de ferramentas que impulsiona sua liderança. Sabemos que tudo se move através da liderança,

se queremos resultados nas organizações, precisamos treinar e formar líderes de êxito. O coaching surgiu para suprir essa demanda, antes as empresas diziam as seus gestores o que eles tinham que fazer, agora o coaching conduz a pessoa para o que tem que ser feito, derrubando as paredes e construindo pontes que entre o profissional e a missão da empresa em que ele trabalha. As empresas de hoje tem se despertado para o coahing devido aos inúmeros resultados obtidos em formações de líderes. Muitas empresas usam o coaching como uma filosofia de gestão e de melhoria contínua. Um bom profissional de coaching ajuda as empresas não só a traçar


metas claras e objetivas, mas a conduzí-las nesse processo. O coaching é a solução para reter e descobrir talentos dentro das organizações, por meio dele é possível formar líderes que sabem lidar com os problemas do dia a dia e com sua equipe. Pelos feedbacks constantes, motivando e engajando pessoas, o coach trabalha a matriz de resultados, a gestão do tempo e a produtividade de sua equipe, que são estratégias chaves para uma alta performance dentro das empresas. Com tantos benefícios, a demanda por coaching nas empresas só cresce a cada dia. Tenho atendido várias empresas como consultor empresarial e coach, e sempre que converso com um

Oswaldo Neto Coach, palestrante e consultor empresarial. Escritor dos livros Coaching - A solução e Capital Intelectual pela Editora Ser Mais. contato@oswaldoneto.com.br

empresário ou executivo ouço as mesmas reclamações, faltam líderes no mercado. Empresas pecam em contratar pessoas para áreas de gestão somente pelo currículo, suas formações acadêmicas e títulos, poucas são as empresas que avaliam o potencial de liderança, e as competências inerentes ao um bom líder. Agindo assim, as companhias terão que investir em treinamentos e coaching para ajudar seus líderes. Acredito que para uma pessoa se tornar um excelente líder, ela precisa trilhar um caminho de servir para ser servido, ou seja, liderar pelo exemplo, pela liderança servidora. “Usar a si mesmo para aumentar o valor dos outros”.

O mundo está carente de líderes, em todos os tipos de instituições, privadas, governamentais, religiosas, ONGs etc.

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ARTIGO PROF. ADRIANO FERRAZ CESE

MOTIVAÇÃO

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VIVA PARA APRENDER E NÃO PARA VENCER!

que motiva um alpinista a querer subir a montanha mais alta e se arriscar em subidas intermináveis, perigosas e com extremo esforço? Sua motivação não está em alcançar o cume da montanha para vencê-la, e sim para conquistar a si mesmo e ultrapassar seus próprios limites. A grande pergunta é: “Afinal, para que estamos vivos?” Ou melhor, “O que estamos fazendo aqui?”. Essa é a questão... De forma empírica, conceituaríamos: que é para evoluirmos, claro. Mas, o que é evolução pessoal então? A automotivação é um processo intrínseco que faz com que a pessoa não meça esforços para realizar seus sonhos, permitindo que saia de sua zona de conforto e estabeleça padrões superiores a serem conquis-

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tados. É a visão do alpinista, ele assume suas decisões , imprime ações concretas no processo de subida e possui um alvo fixo à sua frente. A autora Anaïs Nin dizia sempre que “a vida se contrai e se expande proporcionalmente à coragem do indivíduo”. Produzir a própria seiva, ter bem clara a finalidade, o motivo maior e o propósito de conquistar sua própria montanha, eis o que vale a vida ser vivida em sua plenitude. Automotivação é o esforço consciente para gerar intensidade, direção e persistência de suas ações, é ser artífice da própria vida. E a consequência de todo esse esforço concentrado leva ao APRENDIZADO contínuo e fortalecedor. Isso é evolução. Hubert Rampesad considera três pilares fundamentais no que tange ao seu crescimento pessoal consciente: melhoria, desenvolvimento e aprendizado. Esses elementos-cha-

ves possibilitam alinhar sua motivação, comportamento e excelência de desempenho. 1- Melhoria: nada é mais precioso do que o esforço consciente para aprimoramento da performance pessoal. Esforço esse que possui como foco a melhoria das habilidades e comportamento das pessoas. Concretamente não há outra forma senão aprimorar aquilo que existe e também renovar conceitos obsoletos. Ou seja, fazer de maneira diferente as coisas existentes. É a ideia de se reinventar, inverter, criar, modificar a si mesmo tendo como meta o processo de melhoria. Os japoneses conceituam isso em uma palavra: Kaizen, que significa melhoria contínua. Em síntese, é possuir foco na gestão de si mesmo. É preciso entender que a melhoria é contínua e constante, por isso é que muitas vezes se diz que “a viagem


é mais importante que o destino”. Curtir as etapas do processo, muitas vezes dá mais do que o resultado final. É como o alpinista que leva uma hora para subir apenas alguns metros da montanha. 2- Desenvolvimento: de forma clara, é o processo gradual de educação e desenvolvimento de sua competência. Concentra-se em melhoria de desempenho diretamente relacionada às atividades diárias das pessoas. Melhorar a qualidade de execução e, consequentemente, se desenvolver em todos os ambientes onde atuam. Quando uma empresa alinha ambições pessoais e organizacionais torna-se muito mais harmônica e sustentável. 3- Aprendizado: é quando internalizamos todo conhecimento que está sendo reciclado e atualizado. O aprendizado é uma transformação pessoal que depende do autoconhecimento. Quando aprendemos algo e transformamos conhecimento em experiência prática, adquiri-

Prof. Adriano Ferraz Cese Palestrante, escritor/colunista na área de comunicação e comportamento humano, além de atuar como coach de alta performance. Escritor do livro Ser+ em Gestão do Tempo e Produtividade pela Editora Ser Mais. contato@focusdesenvolvimento.com.br

mos sabedoria. Estamos transformando o saber em saber fazer. Em 1984, David Kolb abordou o aprendizado de uma forma vivencial. A isso denominamos ciclo de aprendizado de Kolb, que permite que os indivíduos e grupos se utilizem para dar sentido às suas experiências. Ciclo de Aprendizado de Kolb (aprendizagem experiencial): Fazer: adquirir experiência por meio de aprendizagens práticas, agir através de experiências concretas de sua vida. Precisamos responder à pergunta “o que aconteceu?”. Refletir: observar a experiência, refletir sobre a mesma e avaliá-la. Envolve sentimentos, aquilo que você vivenciou e sentiu em sua experiência. Pensar: extrai conclusões da experiência e converte as impressões daí resultantes em regras práticas e conceitos de vida. É responder à pergunta: “por que aconteceu isso?”. Assim tiramos conclusões e experiências semelhantes. Decidir: testar essas ideias em ex-

perimentos que, por sua vez, resultarão em novos comportamentos. É aplicar experimentalmente o que acabou de aprender, responder às perguntas com olhos no seu futuro. “O que eu vou fazer?”. Assim, o ciclo se completa de forma contínua. Isso efetivamente é um roteiro para aprender com as situações de vida, ou seja, adquirir experiências – observar e refletir – extrair conclusões – experimentar. Se pudéssemos entrar na mente do alpinista em cada instante que fizesse uma manobra de escalada que poderia levar ao risco de vida, talvez pudéssemos encontrar lá dentro dois sinais de alerta indicando a manutenção de sua vida: (1) assuma toda responsabilidade e controle da situação que está para decidir e (2) mais do que fazer o que tem que ser feito é fazer sempre a coisa certa. Isso é aprendizado.

Automotivação é o esforço consciente para gerar intensidade, direção e persistência de suas ações, é ser artífice da própria vida.

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ARTIGO IZABEL CRISTINA FOLLI

EDUCAÇÃO, MOTIVAÇÃO

& CRIATIVIDADE!

E

Como manter esse tripé nas empresas

ducar é preciso, não restam dúvidas: é provado que os índices de produtividade são significativamente maiores em países cuja população possui maior nível de escolaridade. Um artigo publicado na Revista Exame em outubro 2012 indica que, em um ano, um trabalhador americano gera riqueza cinco vezes maior do que um trabalhador brasileiro. Os baixos níveis da educação no Brasil não são, certamente, os únicos responsáveis por essa discrepante diferença, mas é inegável sua forte contribuição. Enquanto o Brasil não enfrenta essa realidade e adota medidas sustentáveis voltadas para a formação das novas gerações, com base no conhecimento e no desenvolvimento da sociedade, a educação corporativa vem sendo praticada como uma alternativa para gerar expansão de capacidades dos colaboradores organizacionais. É cada vez maior o compromisso das empresas com os processos educacionais. Empresas de sucesso no mundo da alta competitividade são aquelas conhecidas como as “organizações que aprendem”. Algumas práticas nessas empresas são capazes de estimular a motivação e a criatividade. Conhecimento e criatividade cooperam entre si. A busca de vantagem competitiva passa pelo processo criativo, pela inovação e pelo conhecimento. O desafio 22 editorasermais.com.br

para as empresas está em desenvolver e manter uma cultura que valorize a aprendizagem dos seus colaboradores, ao mesmo tempo que estimule sua motivacão e criatividade. Antigos e não ultrapassados ensinamentos de Maslow indicam que as pessoas são movidas pela busca da satisfação de suas necessidades. O caminho para as empresas que buscam sucesso é gerar uma conexão entre essa satisfação e a expansão do conhecimento. Orientar planos de desenvolvimento individual com base nas principais áreas da estratégia da companhia é uma forte alternativa. Estimular a busca de capacidades pelos colaboradores, de forma associada ao seu crescimento funcional e financeiro, é outro ponto relevante. Criatividade é fruto de estímulos. Quando um padrão de respostas não corresponde ao que se espera, é necessário mudar os estímulos. É importante abrir espaço para que as pessoas possam sair de suas chamadas “zona de conforto”. Nesse caso, é especialmente importante que as pessoas do comando organizacional tenham habilidade social para lidar com o novo e integrar as diferenças individuais. Há empresas que se dizem visionárias, criativas e inovadoras mas que não sabem lidar com os processos de aprendizagem. Os princípios básicos da andragogia nos ensinam que “adulto aprende fazer, fazendo”. Portanto, é imprescindível saber lidar com erros e incertezas inerentes ao processo de

aprendizagem. Sair da zona de conforto pode levar o indivíduo tanto para a “zona de aprendizagem” como para a “zona de pânico”, área em que não se aprende nada. É fundamental aceitar o que é diferente, o que é novo. É imprescindível que as pessoas que comandam “organizações que aprendem, mantenham-se atentas às necessidades individuais e coletivas. Só entendemos o óbvio depois que o conhecemos. Empresas que aprendem, educam. Isso é óbvio!

Izabel Cristina Folli Atua no desenvolvimento do capital humano organizacional, com sólida experiência na carreira anterior de economista no mercado financeiro, por 15 anos. Escritora dos livros Ser+ Com Equipes de Alto Desempenho. crisfolli@idecaph.com.br


´ POR UM PLANETA SUSTENTAVEL

FORNO PORTÁTIL E MOVIDO

A ENERGIA SOLAR

O GunSun Stove é um fogão portátil que usa a energia solar para cozinhar, assar, fritar ou ferver as refeições. O tempo máximo do preparo é de 20 minutos. O objetivo do forno é atender locais que ainda dependem da queima da lenha para preparar os alimentos, o que é prejudicial para a saúde e meio ambiente.

TAJ MAHAL SERÁ ABASTECIDO COM ENERGIA DO SOL Será construída uma usina solar, estimada em 20 mil euros, financiada pelo Fundo do Patrimônio Taj para iluminá-lo. O projeto teve início após inúmeras interrupções de energia na cidade sede do monumento, Agra. Eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo, o Taj Mahal é uma das obras mais procuradas pelos turistas que visitam a Índia.

ÔNIBUS ECOLÓGICO Em Adelaide, Austrália, o ônibus Tindo já está circulando e é totalmente abastecido por energia solar, tem capacidade para 40 pessoas sentadas e oferece ar-condicionado e wi-fi aos passageiros. O veículo não cobra tarifa, pois não existem gastos com energia elétrica ou combustíveis.

A NATUREZA PROJETADA EM SKATES DE MADEIRA Além do dorso artístico que envolve a produção dos longboards, 40% da madeira utilizada na produção do skate é reciclada. Os americanos Dean e Loyal, donos da marca, trabalham juntos há 25 anos como artesãos, designers e marceneiros, e conseguiram aliar originalidade com o uso sustentável.

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ARTIGO JEAN OLIVEIRA

TÉCNICAS DE UM FOTÓGRAFO VENDEDOR

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erta vez assisti no Jornal Hoje da Rede Globo uma reportagem que me chamou bastante a atenção. Era sobre um fotógrafo austríaco chamado Weegee cheio de técnicas e estratégias que o fizeram um ícone da época. Vendedores novatos e veteranos têm muito a aprender com ele, podem e devem aplicar suas ações para obter mais sucesso em seu negócio. Utilizo-me aqui de trechos da reportagem veiculada com algumas observações minhas. Conheçam e aprendam com Weegee. Quando pequeno ele se mudou para Nova York, como os filhos de tantas famílias de imigrantes fotografadas por ele. O primeiro fato a se observar foi que ele se especializou em fotojornalismo policial e, naquela época, na cidade, não faltava trabalho para ele.

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Todo vendedor deve ter sua especialidade, é findo o tempo onde se batia no peito e tinha-se orgulho por ter muitos produtos em sua carteira, hoje predomina o foco e a especialização, conheça seu perfil de vendedor (técnico, emocional, etc) e alinhe com o produto que você vende, assim fica bem mais fácil de desenvolver a empatia com o cliente, pois ele sentirá em você a segurança de alguém que sabe, gosta do que faz e transmite credibilidade, assim não faltarão negócios para você fechar da mesma forma que não faltava trabalho para Weegee, pois um especialista nunca está ocioso. Weegee era um fotógrafo policial muito esperto, tinha muitos contatos, frequentava os mesmo bares dos investigadores e foi assim que conseguiu um radioescuta bem ao lado da cama, assim quando surgia uma chamada policial, ele saía correndo e, mui-


tas vezes, chegava antes dos policiais. Hoje, a moeda do profissional de vendas é o relacionamento e antecipação, vence quem tiver mais conhecimento e for o mais veloz no processamento das mensagens percebidas, quanto melhor você se relaciona com seu cliente (entenda-se por atender todas as necessidades e cumprir tudo o que promete), de mais possibilidades de negócios você ficará sabendo, para isso temos que nos cercar de gente que possa nos trazer esses benefícios, nada de perder tempo produtivo com quem não tem nada a nos somar. O estúdio de Weegee ficava em frente à delegacia de polícia, em cima de uma loja de armas que até hoje mantém a mesma fachada. Para não perder tempo, ele tinha ainda um escritório ambulante, isso confirma uma pesquisa que indica que quase 50% do nosso sucesso é fruto da localização do ponto comercial (para aqueles que estão fixos em um endereço) ou de saber onde e com quem estar na hora certa (se você é ambulante). O cantor Milton Nascimento também

concorda com isso já que em uma de suas canções mais famosas ele diz que “o artista tem de ir aonde o povo está” é a mesma coisa!!! Olhar o acervo de Weegee é impressionante, dos anos 30 ao fim dos anos 40, Nova York era uma cidade em preto e branco e naquela época não havia photoshop, é claro, mas ele tinha seus segredos, ele usava esmalte de unha escuro para dar às fotos um tom mais dramático. Cada um não pode pensar em ser apenas mais um vendedor. O que o diferencia como profissional de vendas? Pelo que ou como você é conhecido? Se nem você tem a resposta para essas perguntas, está respondido por que tantos o comparam e tentam baixar o preço de seu produto ou serviço. Entre fotos de gangsters presos e assassinatos nas ruas, Weegee também filmava. No verão, ele corria para Coney Island, no Brooklyn, e registrava o bom humor dos novaiorquinos, naqueles tempos de biquínis comportados e clima de romance na praia. O segredo de tudo está no equilíbrio e na abertura para aceitar novos desafios e

quebrar paradigmas. Apesar do foco, Weegee sabia que existia outro mundo ao seu redor e que não podia desprezá-lo, pois também era notícia, e podia ganhar dinheiro com ele sazonalmente, portanto esteja atento às mudanças que acontecem em seu entorno, amplie sua percepção e pense fora da caixa, conheça seus produtos e seus concorrentes, saiba quais são seus produtos similares e seus substitutos, para quem não sabe, em época de dia das mães principalmente, uma loja de roupas concorra com outras lojas bem como com uma loja de chocolates ou floricultura, por serem produtos substitutos, pois irão trazer a mesma felicidade para quem é presenteada. Para refletir: Foco, especialização, relacionamento, antecipação, presença constante, diferencial e atenção ao mercado são estratégias que o Weegee conhecia muito bem, se não somos competentes nesses pontos podemos desenvolvê-las e lucrar com isso.

Jean Oliveira Benedito Milioni Vendedor, palestrante de Vendas, Negociação e Atendimento ao Cliente, com MBA em Estratégias de Negócios. Escritor dos livros Ser+ Em Vendas II e Ser+ Em Excelência no Atendimento ao Cliente pela Editora Ser Mais. contato@jeanoliveira.net

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MODA, BELEZA E ESTILO

Sapatênis Os sapatênis estão em alta nesse verão que se aproxima por serem simples, elegantes e confortáveis. Esse tipo de calçado cai bem em qualquer hora do dia. Por isso, faz sucesso com os homens, pela sua patricidade. Um par de meias, bermuda Jens e uma camisa branca ou camiseta básica e pronto! Há vários modelos de sapatênis da Lacoste com diferentes preços. O valor varia de R$ 179 a R$ 398 reais.

Alpargata feminina Alpargata é um sapato do tipo sapatilha, geralmente feito em lona e com solado de corda. Se popularizou nos anos 80 e voltou com tudo. Atualmente, está mais moderna, inclusive há estampas com materiais inusitados e com assinatura de grandes marcas: Chanel, Valentino, Louboutin, Lacoste, Tory Burch e outras também: Havaianas, Perky, Paez, Hoover. www.estiloexclusivo.com.br

Carteira CK Há quanto tempo você não troca sua carteira? Os documentos estão todos expostos e você chega a ficar encabulado de abrir sua carteira em público? Que tal aliar o morderno com a praticidade desse indispensável acessório do dia a dia? A Carteira Calvin Klein Monograma é ideal para transportar seus pertences e documentos com estilo. R$ 139,90 www.dafiti.com.br

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Condor New A coleção foi produzida para a mulher que está antenada às últimas tendências, com um toque de romantismo e de olho na moda. Pensando nisso, a marca apresenta a classe fashion, com modelos cravejados de cristais e pulseira estilo bracelete. Os modelos KW26872/3B e KW26872/3P apresentam caixa de metal e pulseira de aço, o mostrador é repleto de cristais no aro e nos marcadores. www.condornew.com.br


NOVIDADES DO MUNDO DA WEB

Boa Forma

Loterias Brasil

Esse aplicativo ajuda você a controlar se está comendo mais calorias do que gasta. Para isso, você precisa acrescentar o quanto malha e o que come todos os dias. Assim, ele faz a média e serve de alerta, impedindo que você engorde.

O Aplicativo para celular, gerador de números para Loteria, é simples de usar e funciona em quase todos os celulares. Ele gera combinações de números e mostra os resultados do dia. Lembrando que os aplicativos não realizam apostas da Mega Sena ou qualquer loteria, somente fornecem os resultados. Outra dica: Caso ganhe, lembrem-se de nós!

Calculadora Científica

Voice Transformer

Esse aplicativo para celular é uma calculadora científica completa em java. Funciona na maioria dos celulares, vem com todas as funções e fórmulas de uma calculadora convencional. Tem um visual simples e é muito fácil de usar. Muito interessante para professores e estudantes.

Quer impressionar seus amigos? Grave sua voz e a reproduza através de efeitos diversos, tais como robô, eco, monster etc. Esse aplicativo foi projetado com a ajuda de edição moderna de alta tecnologia de áudio, e permite criar vozes inusitadas.

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´ PERCIA COACHING ANDRE

SEU PROJETO DE VIDA

P

rojetos de vida podem funcionar como mapas e fatores organizadores atrativos e direcionadores de recursos e talentos e, a partir de um exemplo como o quadro abaixo, o cliente pode criar o seu próprio projeto de vida com base naquilo que lhe parece mais importante e adequado para o alcance de seus objetivos e para o que considera certo, conjugando, também, expectativas pessoais e de outras partes (empresas, grupos onde possui afiliações etc.). Trabalhando o Projeto de Vida PROJETO DE VIDA //////////////////////////////

01 ANO

05 ANOS

AMBIENTE E ORGANIZAÇÃO PESSOAL LAZER SAÚDE E BOA FORMA FINANÇAS CARREIRA FAMÍLIA E AMIGOS RELACIONAMENTOS ATIVOS DESENVOLVIMENTO PESSOAL E ESPIRITUAL AUTOEXPRESSÃO CONTRIBUIÇÃO

Para William & Menendez, pessoas procuram por coisas que as preencham e as façam sentirem-se verdadeiramente felizes. Na meia idade é comum que pessoas busquem esse preenchimento ardentemente. Muitas pessoas, nessa etapa, redescobrem suas fontes profundas de satisfação que despontaram anos antes, mas faltou na época a coragem para seguir o chamado ou 28 editorasermais.com.br

deixaram que o estresse da vida e outras demandas interferissem. Os referidos pesquisadores salientam que os paradoxos da vida fazem com que muitos percam a visão da importância de estarem na vida. Descobrir nosso propósito de vida focaliza nossa atenção na essência de quem somos – nosso ser.” Williams & Menendez sugerem ajudar que o cliente de coaching (ou você num processo de autocoaching) crie uma visão vivaz da vida, que seria como declarações do mundo no qual querem viver. Preferencialmente seguindo o seguinte processo: • O cliente deve listar as dez coisas que mais ama fazer ou tem sempre feito. Deve dar nome a várias coisas que consistentemente fazem parte de sua vida, independente das circunstâncias. • O cliente deve identificar as características do contexto ou ambiente que apoia a lista do passo um. • Usando as frases que criou no passo dois, o cliente deve escrever uma ou duas frases que expressem a visão do mundo no qual gostaria de viver. Tal visão deve expressar o fato de que a escolha é essencial para quem escreve. Aprendendo com a Caminhada Um dos aspectos essenciais para a harmonia do projeto de vida é a descoberta de propósitos para experiências passadas. O cliente pode (você também) fazer o seguinte exercício: 1. Liste uma dúzia ou mais de exemplos onde você sabe que havia um propósito para o que você fazia. Faça a lista sem racionalizar, rapidamente. 2. Escreva brevemente sobre cada um dos exemplos. Escreva o que fez, onde estava, o que pretendia e como se sentiu. Na escrita,

tente cobrir: • O que foi essencial para a noção de ter um propósito. • Essa experiência foi ricamente satisfatória? • Qual foi o valor da mesma? 3. Sublinhe as palavras-chaves e frases. Copie-as numa folha de papel diferente e identifique se há semelhanças. Você usará tais palavras para escrever sua declaração de propósito. 4. Escreva uma breve declaração de seu propósito de vida entre duas e quatro frases. Inclua as palavras-chaves escritas anteriormente. 5. Teste seu propósito: uma boa declaração de propósito carrega você na direção certa, reorganizando sua energia. Os clientes necessitarão se sentir compelidos a desenvolver novos hábitos de pensamento e comportamento. Clientes se tornam como que decoradores de interiores na mente, o que os possibilita fazer melhores escolhas. Para Willian & Menendez, proposta de vida e design permitem as pessoas a serem mais conscientes sobre suas escolhas, ações e processos mentais. Referência Percia, André. 2012. Coaching, Missão e Superação. Editora Ser Mais, São Paulo, SP.

André Percia Psicólogo clínico e hipnoterapeuta com formação internacional em Coaching. Coordenador de livros da Editora Ser Mais. youtube.com/Andrepercia apercia@terra.com.br


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CAPA CARLOS DIAS

ADMITE-SE A

FELICIDADE! A felicidade depende mais do estado de espírito do que das circunstâncias exteriores. Orison Swett Marden

C

abe a cada um a sua reflexão sobre o assunto mas, nesse artigo, veremos como a felicidade pode nos abrir muitas portas pela vida. Desde a manter-se no emprego, como também arrumar um, afinal ser bem-humorado pode ser determinante em sua contratação. Raríssimos casos e pessoas que vemos ao nosso lado que são assim, felizes! Ao olharmos para fora do carro, do metrô ou até mesmo dentro dele, vemos pessoas indo trabalhar ou indo a compromissos com cara fechada desde cedo. E se veem uma pessoa alegre ou feliz, logo dizem: nossa, por que tanta felicidade logo cedo? Infelizmente, pela manhã, poucas

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fisionomias são risonhas (não que tenha que rir para todas as pessoas e sim, ser cortês, já está de bom tamanho). É o famoso acordar com o pé esquerdo. Quando se chega ao trabalho, o indivíduo pode deparar-se apenas com a rede da internet lenta, outlook travando, a impressora que emperra, o café que não está muito quente e assim vai… Tudo vira motivo para o mal humor! Coisas aparentemente bobas, mas que podem ser suficientes para fazê-lo “soltar fumaça pelas ventas” e atribuir tudo isso à Lei de Murphy! E como se livrar de toda essa tensão desde o começo do dia? Que tal levar isso um pouco menos a sério e sorrir? Sim, um sorriso pode mudar o seu dia, pense nisso!


O simples ato de rir ajuda, por exemplo, a liberar serotoninas e endorfinas - neurotransmissores que se disseminam por todo corpo e que proporcionam uma imensa sensação de prazer e bem-estar. A teoria de que sorrir faz bem a qualquer um, independe da idade. Muitas empresas para ajudar seus colaboradores a enfrentarem tanto os problemas organizacionais quanto os pessoais de forma mais leve, apostam no bom humor e dão uma certa mãozinha para que eles encontrem tempo para dar um sorriso. Estar feliz onde quer que esteja ou trabalhe, compreende que viver não significa, obrigatoriamente, estar “a mil por hora” levando a vida de forma mais leve. Para o presidente da AAPSA - Associação Paulista de Recursos Humanos e de Gestores de Pessoas Waldir Mattos, hoje as médias e grandes organizações estão investindo em políticas de qualidade de vida para

seus funcionários. “Cada dia mais as empresas se preocupam com o bem-estar de seus colaboradores porque perceberam que os resultados plenos são mais facilmente alcançados quando as pessoas estão em equilíbrio. O que significa aliar trabalho, família, saúde, espiritualidade, finanças e lazer”, relata. Atualmente muitas empresas têm sofrido com o turnover e muitas doenças de trabalho como a depressão, o estresse, entre outras, causando grandes custos com saúde. Sendo assim, é primordial que as organizações criem políticas de qualidade de vida, visando sempre o bem-estar das pessoas que nela convivem, pois passam mais tempo dentro da organização do que em suas casas. Segundo Waldir, o indicativo medido por algumas empresas que implementaram essas políticas é que há uma melhora expressiva na felicidade dos colaboradores e nos lucros dessas organizações.

“Estar feliz onde quer que esteja ou trabalhe, compreende que viver não significa, obrigatoriamente, estar ‘a mil por hora’ levando a vida de forma mais leve.” editorasermais.com.br 31


CAPA

“Bom humor é bom e pode contribuir para o trabalho. Mas, ao mesmo tempo, como organização, precisa-se entender que as pessoas não são iguais e que, mais do que nunca, deve-se trabalhar com a diversidade e a inclusão.”

Vide caso da Volvo do Brasil, considerada a melhor empresa para se trabalhar, com altos índices de satisfação dos colaboradores. Para Carlos Morassutti, Vice-Presidente de RH e Assuntos Corporativos da Volvo do Brasil, a criação de um ambiente de trabalho de valorização e respeito pelas pessoas, se evidencia nas práticas e políticas da empresa. “O orgulho que nossos funcionários sentem de trabalhar para a empresa e o índice de felicidade, apontados em diversas pesquisas, são evidenciados no nível de engajamento e nos resultados alcançados pela organização”, destaca. Evidentemente, o índice de felicidade não é um objetivo em si para a Volvo. Ele é consequência das condições ofercidas aos funcionários que realizam seu trabalho e da possibilidade que eles têm de conciliar a atividade profissional com as ou-

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tras dimensões de sua vida. “Os resultados alcançados nessa área são consequência de políticas consistentes, embasadas no respeito e na crença de que gente é que faz a diferença”, finaliza. Como identificar se a pessoa é bem-humorada na hora da contratação Bom humor é bom e pode contribuir para o trabalho. Mas, ao mesmo tempo, como organização, precisa-se entender que as pessoas não são iguais e que, mais do que nunca, deve-se trabalhar com a diversidade e a inclusão. Portanto, não deve haver discriminação, independentemente de seu humor. Além disso, para cada posição é demandado um perfil diferente, com maior ou menor grau de exposição e interação com as outras pessoas. “Acredito sempre na autenticidade. A pessoa deve ser ela mesma na hora da entrevista, pois não con-


seguirá fingir o tempo todo. Se ela for contratada pelo bom humor e na sequência não demonstrá-lo, com certeza sofrerá as consequências”, afirma Morassuti. Já para Waldyr, ter bom humor dentro da organização é primordial. “Hoje nos processos seletivos são aplicados testes como dinâmica de grupos, jogos e testes psicológicos que conseguem identificar se o profissional tem essa característica” destaca. Essa técnica quando bem planejada e aplicada pelo selecionador, garante mais veracidade e fidedignidade nas análises das entrevistas. Também são feitas perguntas que, com base nas respostas dos candidatos, é possível identificar se a pessoa é bem-humorada ou não. Muitas vezes as pessoas não se identificam com a cultura daquela organização e acabam demonstrando. “Tudo dependerá da cultura da empresa. Se bom humor for considerado algo fundamental ou importante para a organização sim, mas, pode

ser que a empresa priorize outras competências”, aponta Luciano. O bom humor pode influenciar Pessoas motivadas e bem-humoradas contribuem e muito para um bom ambiente de trabalho. Se o colaborador está bem, quer dizer que está feliz naquele ambiente em que trabalha e, com isso, consegue influenciar as pessoas que as rodeiam, aumentando também a qualidade e produtividade das pessoas e das organizações onde elas atuam. Para o diretor do Grupo Seleção e Treinamento da AAPSA Luciano Amato, uma das competências mais importantes dentro de uma organização é a capacidade de interagir, de criar relacionamentos saudáveis. E o bom humor é um ingrediente fundamental para gerar essa aproximação entre as pessoas. “Trocamos energias com as pessoas e com o ambiente a todo momento, assim, um ambiente onde prevalece o bom humor tende a tornar-se agradável,

“Pessoas motivadas e bem-humoradas contribuem e muito para um bom ambiente de trabalho.”

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CAPA

leve e propicia a criatividade e resolução de problemas”, acredita. Já para Morassutti, a influência do bom humor no ambiente de trabalho é enorme. Não só ele em si, mas também os fatores que levam a tal. “Normalmente, as pessoas bem-humoradas são bem resolvidas em várias outras dimensões e questões. Estão de bem com a vida e demonstram um alto grau de coleguismo, o que acaba influenciando positivamente em seu trabalho”, confessa. Leve a vida mais leve no trabalho Um dos principais fatores e talvez mais determinante seja, primeiramente, ter o respeito entre empresa e funcionário. Cada um tem que saber seu papel dentro da organização, se isso está claro e as pessoas cumprem com suas responsabilidades, nada melhor que a empresa criar um ambiente no qual as pessoas se sintam à vontade para expressar suas opiniões. As empresas podem ter alguns programas implementados em suas organizações tais como: horário flexível, ginástica laboral, atividades culturais, atividades físicas, entre outras ações. Esses programas contribuem muito

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para se ter um ambiente mais leve e feliz no trabalho. Para Luciano, no caso das empresas, primeiro deve-se conhecer os anseios dos colaboradores, o que valorizam e qual a característica predominante do grupo. “Acredito que um grande erro que as organizações cometem é criar ações, através do parâmetro do coordenador do projeto sem ouvir os colaboradores. Uma simples pesquisa interna pode mostrar os caminhos e fazer com que as empresas tenham ações mais assertivas e seus programas de qualidade de vida sejam um sucesso”, constata. No caso da Volvo, o vice-presidente defende que as organizações precisam criar um ambiente saudável, tanto em termos de estrutura física quanto de clima organizacional, onde as pessoas queiram efetivamente estar e contribuir com o seu melhor. E, para isso, é preciso criar políticas e práticas que efetivamente busquem essa condição, começando com uma coisa muito simples que é o respeito pelas pessoas. “Boas políticas e práticas e, dentre elas, um bom programa de qualidade de vida ajudam os funcionários a se sentirem melhor estando na empresa”, revela.


O que é ser um profissional bem-humorado? Uma pessoa bem-humorada é aquele profissional que consegue demostrar competência para suas atividades e, além disso, contribuir para que o outro também possa atender às suas atividades. Essas pessoas têm, normalmente, certa facilidade de se relacionar de forma franca e transparente. Ter bom humor não quer dizer, necessariamente, que seja aquela pessoa que conta piadas, fala alto e, que muitas vezes, extrapola as medidas. Também não é aquela pessoa “poliana”, ou seja, extremamente positiva e que não percebe as adversidades. “O bom humor está relacionado à positividade diante de situações adversas que surgem no dia a dia, aquela pessoa que reconhece as situações de crise, mas, não se deixa abater. Enxerga alternativa mesmo diante de um cenário difícil, que motiva o grupo para a ação”, aponta o diretor da AAPSA. Mas a pergunta que não quer calar. O setor de RH, na hora da contrata-

ção, consegue identificar tal característica na pessoa contratada ou no candidato? Cada vez mais sabemos que ter pessoas com bom humor dentro da organização é primordial. Hoje nos processos seletivos são aplicados testes como dinâmica de grupos, jogos e testes psicológicos que conseguem identificar se o profissional tem essa característica. Também na entrevista são feitas perguntas que, com base nas respostas dos candidatos, é possível identificar se a pessoa é bem-humorada ou não. Muitas vezes, as pessoas não se identificam com a cultura daquela organização. “Uma das técnicas de seleção que são eficazes para identificar o bom humor, entre outras qualidades é a entrevista por competências, na qual, em vez de perguntas subjetivas é solicitado ao candidato que relate fatos, vivências. Essa técnica quando bem planejada e aplicada pelo selecionador, garante mais veracidade e fidedignidade na análise das entrevistas”, indica o diretor da AAPSA.

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JO GO RÁ PI DO 36 editorasermais.com.br

Marco Luque

Um dos apresentadores do CQC – Custe o Que Custar, programa que já virou cult nas noites de segunda-feira na TV Bandeirantes, ao lado de Marcelo Tas e de Oscar Filho, com seu cabelo e humor inconfundível, o humorista ficou conhecido do grande público. Além da TV e peças publicitárias, Luque também é destaque no teatro, onde mostra todo o seu talento para provocar o riso com alguns de seus personagens: Silas, Jackson Five, a faxineira Mary Help, entre outros. Confira a entrevista exclusiva para a Revista Ser Mais com Marco Luque. Por Carlos Dias

Muitos não sabem, mas você já foi jogador de futebol e inclusive jogou na segunda divisão da Espanha pelo Numancia. Como era sua vida na Europa e por que você não continuou no esporte? A vida de jogador de futebol não é nada fácil. São muitos treinos todos os dias e eu sentia muita solidão também. Então decidi voltar para o Brasil e terminar minha faculdade de Artes Plásticas, que faltava apenas um ano para acabar. Você criou vários personagens. A criação deles acontece de que forma? Eles são criados de várias formas. Reparando em amigos, pessoas que encontro, vontade pessoal em desenvolver um determinado personagem e, às vezes, a junção de duas ideias surge um.


Já teve dias ruins em que saiu do palco e a plateia não correspondeu ao que esperava? Normalmente isso acontece no início, quando testo um personagem ou texto novo. Até ficar redondinho, corremos esse risco do público não gostar. Mas quando o resultado vem, as pessoas gostam, fico feliz pelo retorno. Antes de montar o “Labutaria”, você apresentou o “TamoJunto!”, espetáculo que lhe rendeu prêmio de Melhor Comédia Stand-Up de 2009. Em dezembro de 2010 levou o prêmio APCA na categoria humor no rádio. Como foi receber esses prêmios? Recebi esses prêmios com muita alegria, pois é um sinal de que estou na direção certa e um reconhecimento do meu trabalho.

Você lançará um livro e um aplicativo gratuito para seus fãs. Quais são seus novos projetos após esses lançamentos? No momento, penso em levar com seriedade os projetos que estou envolvido. TV, rádio, stand-up, teatro e atualmente o App e o livro recém-lançados. Mas a cabeça não para. Logo logo tem coisa nova por aí. Podem esperar!

O “CQC” foi um divisor de águas no seu trabalho como humorista? Com o CQC, realmente, mudou muita coisa. O programa colocou-me na mídia e fez com que muita gente soubesse que eu existo. Mas foi no “Terça Insana” que eu tive a certeza de trilhar esse caminho do humor. No Brasil, os espetáculos stand-up começaram a fazer sucesso principalmente após a estreia do “CQC”. Como você avalia o humor brasileiro? Acho que o Brasil tem espaço pra todo o tipo de humor e está à disposição de todos. O importante é que os teatros tenham sempre coisas legais pra que fiquem sempre cheios.

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INFORME ESPECIAL BRUNO JULIANI

COACHING GROUP A melhor forma de transformar mais pessoas, em um único processo

E

u acredito que o coaching é uma forma de fazer um futuro melhor e os coaches que ajudam seus clientes a se transformarem em versões melhores deles mesmos, que os possibilitem a alcançar suas metas, objetivos ou até mesmo sonhos, são heróis que se preocupam em mudar o mundo, uma pessoa de cada vez. Durante cerca de 20 meses, eu trabalhei exaustivamente como um treinador de novos coaches acreditando que estaria formando os futuros heróis. E de fato estava, quarta-feira à noite eu viajava, segunda-feira eu retornava para Niterói-RJ e de quinta-feira a domingo dava treinamentos das 8h da manhã às 8h da noite. Sobravam-me uma parte da segunda, a terça e quarta para eu dividir entre a gestão das minhas empresas e a minha família. Acontece que ensinar o que você não pratica não tem graça e eu queria continuar a atender como coach até que conseguisse capacitar outros treinadores. Mas dar a atenção a 4 ou 5 coachees, mais família, mais equipe é muito difícil em apenas 2

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dias. Foi quando eu decidi iniciar e me aprimorar no coaching group. O que me surpreendeu quando iniciei, foi que ao invés de trabalhar cerca de 8 horas por semana para dar conta de 5 clientes, com o coaching em grupo eu passei a trabalhar 2 horas para dar conta de 10, e além disso o preço da minha “hora coach” aumentou em 250% e os clientes ficavam mais satisfeitos, pois a sessão em grupo era 75% mais acessível para eles. Fazer coaching group no início foi um desafio, eu procurei material lá fora e adaptei com o que já sabia e acabei descobrindo que fazer coaching group é até mesmo mais fácil que atender individualmente. Por quê? Por que no coaching group é possível você realizar o sonho de todo coach iniciante: estruturar e sequenciar seu processo de coaching da primeira à última sessão! De qualquer forma, para você iniciar essa prática, basta você fazer 3 coisas: 1ª – Desenhar um Grupo Irresistível focado em dar resultados para um grupo específico de clientes. Ex.: Relacionamentos, emagrecimento, novos gestores, empreendedores, etc. 2ª – Fazer um marketing simples e vender as vagas do seu grupo nor-

malmente após entregar um conteúdo de grande valor para seu público-alvo específico. 3ª – Confiando nos seus instintos e habilidades de coaching aprendidas em qualquer formação, adaptar o roteiro e principais técnicas das suas sessões individuais para as em grupo. Você pergunta, o grupo escreve as respostas e depois pode haver um debate. Coaching em grupo é realmente uma evolução na carreira de coach que o possibilita fazer mais clientes, mais dinheiro e mais pessoas transformadas com menos tempo, menos recursos e posso afirmar, se divertindo muito mais.

Bruno Juliani Um herdeiro acomodado que foi demitido pelo próprio pai no final de 2009. Em 2010, iniciou uma meteórica carreira como coach que incluiu a fundação e venda da ABRACOACHING por R$3 Milhões.


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ARTIGO MARCELO DE ELIAS

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IMAGEM NÃO É TUDO... MAS É QUASE TUDO!

ouco adianta a boa reputação se esta não for alicerçada por um caráter inquestionável. A imagem sem conteúdo não se sustenta e o marketing pessoal sem um “produto” de qualidade parece propaganda enganosa. Não temos dúvidas que a essência do ser humano, seus princípios e valores, é que sustentam a credibilidade. Mas, também não podemos negligenciar a força que a boa imagem tem. Cuidar da reputação abre portas e é o primeiro passo para que prestem atenção na sua competência. As pessoas que se relacionam com você devem sempre acreditar em sua proposta, em suas intenções, e na imagem que você tem. Essa credibilidade deve ser mantida, pois quando se perde, será muito difícil e dispendioso reconquistá-la. Porém, ter uma imagem positiva fa40 editorasermais.com.br

cilita o relacionamento e o trabalho em equipe, melhora os resultados na interação com os outros e apoia no processo de construção da confiança. Sua imagem pessoal pode fazer a diferença em muitas situações de sua vida: Na hora de conseguir um emprego, pedir um aumento de salário, vender um produto, prestar um serviço, marcar presença e declarar sua opinião. O processo de construção da credibilidade, porém, requer a prática de alguns comportamentos, às vezes simples, mas que requerem uma atenção especial para não serem esquecidos. Algumas dicas devem ser seguidas: Crie sua identidade – Não tente imitar ninguém. Seja você mesmo! Uma imagem que não seja natural não se sustenta ao longo do tempo. Inspire-se nos bons exemplos para avaliar sua conduta, mas não se transforme numa cópia de outra pessoa. Invista na autenticidade e seja único.

Tenha bom humor – Pessoas de mal com a vida afastam os outros. Ter bom humor não significa que você precisa ser um piadista ou um brincalhão. Significa que você precisa sorrir, demonstrar alegria e não levar tudo tão à sério. Rir é um santo remédio contra o mau humor. Seja positivo – Pessoas pessimistas espantam a felicidade alheia. Entusiasmo e otimismo aproximam as pessoas e ajudam no bom clima da equipe. Por que sempre esperar o pior? Não seja o mensageiro das más notícias o tempo todo. Colabore com as outras pessoas – Uma das atitudes mais eficazes e nobres na conquista da boa reputação é ser reconhecido como alguém que sabe trabalhar em equipe, e isso inclui ajudar o próximo. Se um colega precisa de ajuda, não negue seu apoio. Ou melhor, ofereça uma mãozinha. Isso faz com que se conquiste a simpatia das pessoas além


de fazer bem para a sua consciência. Invista em seus pontos fortes – É claro que nossas fragilidades precisam ser desenvolvidas, mas nada é mais marcante que seus pontos fortes. Investir em seus talentos é uma forma de se destacar usando aquilo que você tem de melhor. Você sabe falar bem em público? Invista em suas competências de comunicação. Tem agilidade no raciocínio lógico? Estude para tornar-se um ás nesse tema. Seu diferencial está naquilo que você tem de melhor, e não no desenvolvimento daquilo que você não é tão bom. Vista-se adequadamente – Usar a roupa adequada para o ambiente de trabalho é uma regra infalível. Não tem padrão definido, mas podemos afirmar que o melhor traje é aquele que tem sintonia com a cultura da empresa e a atividade de trabalho. Essa dica também vale para os acessórios e calçados. Não exagere. Comunique-se corretamente – Um ou outro deslize com as regras de nossa língua podem ser perdoados, mas, assassinar a gramática é um erro grave. Tenha cuidado ao se co-

municar, em especial na linguagem escrita, pois essa permite a revisão. Uma comunicação clara, concisa e correta demonstra profissionalismo e facilita a compreensão. Busque ser pontual – É muito ruim ficar esperando por alguém que não se preocupou com os compromissos dos outros, não é? Chegar um pouco antes da hora marcada mostra responsabilidade e respeito. Planeje-se! Organize-se – Quando alguém vai para a reunião devidamente preparado, com todos os materiais necessários em mãos, chama a atenção positivamente. Esse mesmo sentimento se dá quando a mesa tem tudo no lugar certo, os projetos são encontrados facilmente, os arquivos estão organizados e os materiais bem distribuídos nas gavetas. Tenha uma vida socialmente responsável – Preocupar-se com o mundo em que vivemos e agir de maneira responsável é sempre bem-vindo. É admirável aquele que se envolve com as atividades que contribuam com o meio ambiente e à socieda-

de. Ser voluntário em projetos e instituições do terceiro setor é um exemplo de que, além das questões profissionais, a pessoa se preocupa com uma causa maior. Ser do bem faz bem. Seja educado – A polidez e cortesia abrem caminhos. Preste atenção em suas atitudes. Tem respondido grosseiramente às pessoas? Tem usado tom de voz ríspido? Tem se esquecido de agradecer, de dizer bom dia ou pedir desculpas? Esses são alguns sinais de que passou da hora de rever alguns conceitos básicos da boa convivência. Evite as fofocas e guarde segredos – Evitar as fofocas vai além da atitude de não ficar falando pelos corredores sobre a vida alheia. Significa também evitar interessar-se pelas histórias dos fofoqueiros. Não se envolva em comentários maldosos e constrangedores e não saia espalhando as coisas que você sabe sobre os colegas e sobre a empresa. Quer ganhar a confiança dos presentes? Seja leal aos ausentes. Faz bem para você e para os outros.

Sua imagem pessoal pode fazer a diferença em muitas situações de sua vida: na hora de conseguir um emprego, pedir um aumento de salário, vender um produto, prestar um serviço, marcar presença e declarar sua opinião.

É executivo de RH e consultor especializado em gestão estratégica. É professor de MBA, palestrante e coautor do livro Ser+ em Gestão de Pessoas. www.marcelodeelias.com.br

Marcelo de Elias

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ARTIGO MARCUS VINICIUS P. OLIVEIRA

CUIDADOS COM A

MENTIRA

NO AMBIENTE DE

TRABALHO

D

izem que a “mentira tem pernas curtas” ou “a mentira é o tempero da verdade”. Falando em organizações, prefiro trabalhar com a ideia de que a mentira é uma verdade que ainda não está pronta para ser revelada. Portanto, a mentira dentro do ambiente de trabalho nos leva a duas vertentes comportamentais: às inseguranças e aos desvios de caráter. A insegurança apresenta-se tanto nos níveis dos relacionamentos mais simples entre chefes e subordinados, como nos níveis mais altos da organização. Começando pelos níveis mais altos da organização, a mentira está muito associada à omissão (ocultação de partes da realidade). Mais comum em empresas familiares, podemos ver a omissão de projetos, decisões e comunicações expressas pela metade e assim por diante. O pano de fundo é a sustentação do poder (ser dono de um segredo). Por isso, quanto maior o cargo, mais segredos e informações lhe são confiados. Essa configuração organizacional gera constante tensão entre os colabo-

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radores pela falta de transparência das conduções de gestores. E falta de clareza é ambiente fértil para fantasias, sensações de risco, stress e supressão dos diálogos. O outro lado das mentiras ou inverdades no ambiente de trabalho está associado à falta de maturidade. Quando não estamos maduros, temos a ideia de que precisamos de 100% de acerto para sermos aceitos (amados). Essas crenças originam-se na família e podem permanecer ao longo da carreira profissional. Quando associadas aos comportamentos de gestores e líderes, colocam em risco a sua credibilidade. Como reflexo, podemos criar colaboradores inseguros, com baixa proatividade e sem ousadia para as mudanças necessárias. Por fim, a mentira pode ter sua condição mais perversa quando é usada conscientemente para descaracterizar a realidade. São as fraudes de documentações e registros, assim como as declarações cuja intenção seja desqualificar outro colega ou parceiro de negócio. Nesses casos, entende-se que o uso da mentira está relacionado ao desvio de caráter.

Seja como for, a mentira ou omissões fazem parte do processo de amadurecimento do ser humano e, por vezes, torna-se tão habitual que se confunde como parte integrante da vida real, podendo inclusive degradar-se ao ponto de ser utilizada para a superposição sobre as pessoas. Em qualquer dos casos seus efeitos sobre o ambiente de trabalho geram danos como: aumento de conflitos, perda de dinheiro e energia, redução de credibilidade e baixa sustentação para as mudanças necessárias à reinvenção dos negócios nesses tempos de velocidade e inovação. Conforme Sófocles, “a mentira nunca sobrevive até alcançar a idade avançada”.

MarcusVinicius P. Oliveira Psicólogo Organizacional, consultor e palestrante empresarial. Trabalha nas áreas de sistemas de gestão, aconselhamento e inteligência organizacional. É autor dos livros Ser+ em Gestão de Pessoas e Ser+ com Qualidade Total. marcus@linerconsultoria. com.br


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LEILA NAVARRO

COMPORTAMENTO

Você conhece bem a

SI MESMO?

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oderoso, o autoconhecimento é a palavra de ordem e um aspecto relevante dessa competência é a identificação de talentos – a capacidade que cada um de nós tem de explorar os frutos da experiência pessoal para alcançar a realização. Pessoas que conquistam o seu espaço e o sustenta são aquelas que identificam e assumem as coisas de que gostam e sabem fazer com naturalidade, facilidade e prazer. Reconhecer aptidões e habilidades permite a criação de uma trajetória pessoal e profissional diferenciada e bem-sucedida, pois, atualmente, o conhecimento e o capital intelectual não são tudo. O sucesso acontece naturalmente para as pessoas que têm a coragem e a simplicidade de serem elas mesmas. Então, a ideia aqui é ajudá-lo no reconhecimento do que existe em você mesmo. Está disposto? Então siga em frente com a certeza de que saber quem somos facilita todos os nossos caminhos!

Conhecer a si mesmo é essencial para atingirmos nossos objetivos, metas e sonhos. Para isso, é preciso que nos aprofundemos dentro de nós mesmos com muita verdade e calma. E sem medo. Saber quem somos facilita nosso caminho para sempre! Assinale qual das alternativas tem mais afinidade com você. 1) Um amigo não tão íntimo assim faz um comentário a você, sobre sua forma de ser, que mais lhe parece uma forte crítica. Qual sua reação? ( ) Ignora o fato, afinal as pessoas criticam às vezes por falta do que fazer. ( ) Tenta entender a crítica e encontrar uma causa para ela. ( ) Pensa um pouco, e questiona seu amigo. Começa a se preocupar. 2) Vamos supor que sua reação foi muito agressiva, chegando até a ser violenta. O que você faria? ( ) Justificaria sua conduta imediatamente

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COMPORTAMENTO

perante todos. ( ) Observaria a consequência do seu ato, e começa a pensar em não fazer isso novamente. ( ) Primeiro pediria desculpas, depois se sentiria culpado por seu comportamento. 3) Você tem ideias firmes e claras sobre os valores fundamentais para sua vida? ( ) Sim, em sua maioria. ( ) Não, depende de muitas coisas. ( ) Às vezes parece que sim, mas se você parar para pensar pode descobrir que não. 4) Você sabe o que busca e o que espera encontrar na sua vida? ( ) Nesse quesito você encontra um certo desequilíbrio: acaba buscando coisas que não interessam, trazendo alguns objetivos diferentes daqueles que você almeja. ( ) Sim. Você se esforçou muito, e agora tem isso bem claro em sua mente. ( ) Não. Você não sabe bem o que quer, apenas vai onde o barco levar. 5) Preocupa a você o fato de ter uma reação inesperada, como uma conduta estranha, perder o controle ou algo do gênero? ( ) Não. Pode ser que isso ocorra. Mas

você não se preocupa. ( ) Sim. Constantemente essas ideias lhe passam pela cabeça e você receia não saber controlá-las. ( ) Você sabe como conduzir uma reação dessas, sabe que é capaz de manter o controle, então não se preocupa. 6) Para se conhecer melhor, você gostaria de contratar um profissional? ( ) Sim. Já tenho um profissional ou pretendo contratar um. ( ) Você acredita que já se conhece bem, porém se ver que é necessário um profissional, não hesitaria em contratar um. ( ) Você já se conhece o suficiente e crê que não é necessário se aprofundar mais, nem tampouco contratar um profissional. 7) Coincidem as informações que você pensa que é com as quais os outros dizem que você é? ( ) Na maioria das vezes, sim. Elas coincidem. ( ) Nunca parou para pensar nisso, e tampouco importa saber. ( ) Quando essas informações não batem, você investe seu tempo para descobrir quem tem razão: você ou os outros.

Leila Navarro Palestrante motivacional, autora de 14 livros, entre eles, “Talento para ser Feliz”, “Talento à prova de crise” , “O poder da superação”, “Obrigado, equipe” e “Autocoaching de Carreira & de Vida”, da Editora Ser Mais. leilanavarro.com.br

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NALDO GAMA

OTIMISTA

Liderança

Característica CHAVE para uma gestão eficaz

P

rezado leitor, inicio a nossa pequena conversa fazendo uma reflexão sobre a palavra eficácia. O que realmente significa ser uma pessoa eficaz? Um dia quando estava participando de um congresso internacional de vendas, um conferencista nos perguntou: Você se considera eficaz em suas atividades? Logo em seguida ele nos contou uma pequena história que nunca mas saiu da minha cabeça. “Era uma vez um grupo de formigas com a meta de carregar folhas para o formigueiro, e uma delas carregava uma folha grande, muito maior que o seu tamanho. Numa caminhada incansável, com muita persistência, determinação, foco no objetivo, que era colocar aquela grande folha no buraco, ela continuava lentamente, muitas vezes até atrapalhando as outras formigas, porém não conseguia

passar pelo buraco a sua folha. No dia seguinte, a cena nos trazia a uma reflexão: Jazia inerte a grande folha, e pregada a ela a formiga morta”. E aí vem o desenrolar da história, nos fazendo refletir se a formiga foi eficiente ou eficaz? Observe as características retiradas no texto. Resiliência – A formiga diante de toda adversidade do peso da folha, do tamanho do buraco da pressão do grupo, manteve-se firme ao seu objetivo sem perder o foco. Persistência – Até a chegada do buraco não desistiu de forma alguma. Motivação – Ela tinha um objetivo futuro que era levar a folha para dentro do buraco. Todas são características inerentes à conclusão de um projeto, à realização de uma meta, porém ela não atingiu seu grande objetivo de colocar a folha dentro do buraco. No mundo dos negócios encontramos pessoas que fazem tudo direitinho, correm, persis-

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tem mas não atingem a meta. A elas cabe a atribuição de EFICIENTES. De uma vez por toda, devemos entender que a eficácia é quando realmente atingimos a META. Para sermos gestores eficazes, precisamos ter a certeza de como estamos liderando nossa equipe. O líder precisa ter a consciência de que a verdadeira essência da liderança se resume aos sinais emitidos pelos liderados sobre sua gestão. Mas afinal de contas, o que significa liderar pessoas? Amigo leitor compartilho com você neste exato momento um conceito que a vida me ensinou por meio das diversas experiências com pessoas. “Liderar significa encantar seus liderados, gerando lucro para o negócio.” Vamos refletir sobre sete sinais estratégicos imprescindíveis a uma gestão eficaz. 1- Missão, visão e valores: às vezes pergunto aos meus alunos qual a missão, a visão e os valores da empresa


OTIMISTA

pela realização desses sonhos a equipe torne-se eficaz e feliz. 4- Efeito ressonância: em física, ressonância é a tendência de um sistema a oscilar em máxima amplitude em certas frequências conhecidas como frequências ressonantes ou frequências naturais do sistema. O líder precisa vibrar nos liderados. A equipe deve sentir sua presença como se fosse ondas positivas que contribuem para uma amplitude eficaz da equipe. O gestor líder deve ser aquele que todos da equipe sentem a necessidade de estar ao seu lado, alimentando-se dessas frequências ressonantes. 5- Brilho especial nos olhos: um dia fui fazer uma entrevista para concorrer a uma vaga de professor na Estacio de Sá e a entrevistadora após um longo período de perguntas, me olhou e disse: você está contratado por que toda vez que menciona a sala de aula, seus olhos brilham. Brilho nos olhos do gestor que deve

contagiar os olhos de toda equipe. 6- Alcançar e celebrar: toda organização tem grandes metas, grandes desafios, o líder e sua equipe precisa celebrar as pequenas vitórias em busca da excelência plena. Celebre sempre com toda sua equipe, são esses pequenos momentos que constroem um ambiente enaltecedor, e uma equipe altamente eficaz. 7- Retire as pedras do caminho: a vida me ensinou que nenhuma liderança, gestão, projeto, planejamento são alcançados se você não estiver em paz consigo mesmo. Estar em paz significa estar em perfeita sintonia com todos ao seu redor, liberando o perdão em seu coração para que as bênçãos sejam liberadas para você. Ajude sua equipe a praticar o perdão, a retirar as pedras do caminho que impedem a total eficácia na realização dos objetivos. Caro leitor, sabemos que vida é feitas de escolhas, portanto escolha ser feliz.

na qual eles trabalham, e sinto que há uma certa insegurança na resposta. Na verdade eu não acredito numa gestão que não deixa muito bem claro na mente de seus liderados qual a verdadeira essência da organização. 2- Os não negociáveis: precisamos deixar muito bem claro que alguns detalhes não são negociáveis. O gestor na condição de líder precisa criar o “CREDO DA EQUIPE” que são exatamente características comportamentais essenciais e ímpares para o desempenho da função. Assiduidade, ética, comprometimento são alguns exemplos. 3- Sonho compartilhado: o líder é um ser humano normal como qualquer um da equipe, apenas com um pequeno detalhe que o diferencia dos demais. Realizador de sonhos. Numa gestão eficaz o líder sonha, compartilha esse sonho com a equipe e vive o sonho de cada membro em busca de realizá-los para que

Para sermos gestores eficazes precisamos ter a certeza de como estamos liderando nossa equipe.

Naldo Gama Especialista em gestão empresarial com MBA pela Fundação Getulio Vargas, professor de gestão de marketing em vendas e gestão comercial. Escritor do livro Felicidade 360° pela Editora Ser Mais. contato@aurelinaldogama.com.br

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PROF. ME. PEDRO CARLOS DE CARVALHO

CORPORATIVO

A Gestão ESTRATÉGICA de pessoas nas organizações modernas

A

história registra o destaque às atividades de Gestão de Pessoas no início do século 20, com os estudos de George Elton Mayo sobre a motivação e o comportamento humano no trabalho, que resultaram na Teoria das Relações Humanas. O psicólogo Abraham Maslow, na década de 1940 também contribuiu para a imprescindibilidade das pessoas nos ambientes organizacionais com suas ideias acerca da Hierarquia das Necessidades Humanas.. O final do século 20 registrou o início da globalização, que exigiu o desenvolvimento e implementação de novas práticas e técnicas relacionadas à gestão de pessoas, num ambiente altamente competitivo. Surgiram então: • Empowerment – dar poder às pessoas; • Dowsizing – Corte de níveis hierárquicos;

• Aprendizagem Organizacional – A Empresa e o Colaborador aprendendo; • Administração do Conhecimento - Levantamento e controle das competências; • Empreendedorismo - Incentivo à proatividade; • Liderança Estratégica – Novas formas de atuação do Líder; • Outplacement – Recolocação no mercado de trabalho; • Empregabilidade – Incentivo à constante capacitação do profissional; • Benchmarking – análise de práticas e técnicas de outras empresas; • Capital Humano – o destaque aos colaboradores das empresas; • Capital Intelectual – o conhecimento das pessoas etc. A área de Gestão de Pessoas sofreu transformações, alterando e ampliando a dinâmica e representatividade de seus trabalhos dentro das organizações, ocasionando a

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aparição de duas formas de identificação, quais sejam: • Gestão Operacional = com as áreas essenciais: Recrutamento e Seleção de Pessoal, Administração de Cargos e Salários, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal, Benefícios, Segurança do Trabalho, Medicina do Trabalho, Segurança Patrimonial, Departamento Pessoal, Relações Trabalhistas, Restaurante, Transporte e Serviço Social. • Gestão Estratégica = com as novas responsabilidades, voltadas para: • Desenvolvimento da Capacidade Humana, que congrega os esforços da área de Gestão de Pessoas na elaboração de novos programas de treinamento e desenvolvimento que ultrapassam os limites das áreas de atuação dos profissionais, preocupando-se, por exemplo, com aspectos relacionados à


CORPORATIVO

etiqueta, comunicação verbal, apresentação pessoal, comportamento humano em reuniões, com clientes e fornecedores, etc.; • Comunicação, que compreende a adoção de novas práticas pertinentes à divulgação de notícias e informações da empresa, como: intranet, sistema de áudio e vídeo, e-mail, comunicados, jornal interno etc.; • Difusão de Mudanças, englobando a necessidade de confirmação do entendimento e concordancia das alterações organizacionais, estruturais e empresariais; • Administração de Talentos, que abrange o conjunto de novas estratégias para a atração e retenção de talentos; • Motivação, que envolve todos os níveis de hierarquia, orientando, apontando, elucidando e recomendando práticas e critérios apropriados para a geração do entusiasmo e o sucesso da equipe de trabalho; • Clima Organizacional, que

exige o estudo dos impactos das políticas de gestão de pessoas sobre os colaboradores da empresa, através da obtenção, análise e tomada de decisão sobre Remuneração, Benefícios, Liderança, Comunicação, Restaurante, Transportes, Segurança do Trabalho, Plano de Carreira, Relacionamento Interpessoal, Práticas Trabalhistas etc.; • Qualidade Total, que consiste na participação da área de Gestão de Pessoas nos esforços da empresa para a qualidade, contribuindo e trabalhando para o sucesso do programa junto aos colaboradores e também com os relacionados, parceiros e • Gestão Ambiental, que significa a devida, requerida e relevante adesão da área de Gestão de Pessoas às corretas práticas relacionadas ao meio ambiente, criando possibilidades, gerando propostas e medidas que contribuam para o desenvolvimento dos programas afins e possibilitem o alcance de re-

sultados expressivos sobre as questões atinentes. Assim, é possivel mencionar inúmeros procedimentos, práticas e critérios criados e implantados para a gestão contemporânea de pessoas, como: • PLR – Participação nos Lucros e Resultados; • Remuneração Variável; • Aprimoramento da Liderança; • Bônus e Prêmios; • Stock Option; • Previdência Complementar; • Valorização das pessoas; • Horário Flexível; • Atribuição de novas e relevantes responsabilidades, etc. Em pleno século 21, o ambiente organizacional exige muito mais da área de Gestão de Pessoas, pois são requeridos novos e importantes pensamentos estratégicos na arte de atrair, manter, motivar, treinar e desenvolver pessoas. “A estratégia de ontem foi o que nos possibilitou sobreviver até agora, mas uma nova estratégia deve ser criada se quisermos garantir nossa sobrevivência no futuro.” Paul Levesque.

Prof. Me. Pedro Carlos de Carvalho Cursos de Tecnologia, Graduação, MBA e PósGraduação. Escritor dos livros Coaching Mentoring, Ser+ Em Gestão de Pessoas, Manual Completo de Coaching e Capital Intectual pela Editora Ser Mais. pedrocarvalhorh@yahoo.com.br

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MARCELO ORTEGA

VENDAS

Campeões

não ficam na média!

É

comum ver nas equipes de vendas a turma dos médios, dos medianos, ou por que não dizer, dos medíocres. Quem vive na média pode ser considerado medíocre!? Eu sempre digo em palestras: Mire os melhores para estar entre eles. Eu já estive entre eles, sei como é mais fácil se acomodar neste grupo e arrumar dezenas de desculpas para não superar metas e objetivos.

Quem não tem obstinação pelo resultado e indignação pela falta dele, é forte candidato a ser parte do time dos médios. Não existem maus vendedores, só bons, diz meu mestre Tejon. Uns vendem para fora (para os clientes) e outros vendem para dentro da empresa, explicando para seu chefe por que não dá para vender. Tudo na vida é uma questão de escolha. A motivação vem das escolhas que fazemos, mas sempre estamos motivados a algo. Os vagabun-

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dos são motivados.... seduzem. Os maus caráteres são muito motivados, a fazer o mal. Um dos segredos para se tornar um profissional do bem, é andar com gente do bem. Mire os melhores e será um deles, é assim que eu sempre pensei. Se andar com a turma da empresa que diz: “não coloque este pedido este mês, que vão aumentar nossas metas”, vai limitar seu crescimento individual e perpetuar a mediocridade coletiva. Se mantiver o pensamento na defensiva, buscando sempre retóricas


VENDAS

para explicar por que suas vendas não vão bem, vai sempre se tornar refém de crenças limitantes, aquelas que impedem seu crescimento. Quando mudar duas coisas: seus modelos inspiradores e o quanto você acredita em si, terá mudado o seu destino no mundo das vendas. Uma regra que coloquei em minha vida há anos atrás a de iniciar meu dia sempre com uma meta associada a um plano. Ter um objetivo diário é que nos dá sentido de ser vendedor. Vendas sem metas não existem. Vendedores sem planejamento não sobrevivem muito tempo, ainda mais em tempos de competitividade cada dia mais acirrada. Uma meta precisa ser batida, é assim que pensa o obstinado campeão de vendas. Conheci muitos vendedores de sucesso, e neles identifiquei sempre a questão de organização e administração do tempo. Um grande vendedor não se levanta da cama para brincar, para desperdiçar seu tempo. Ele sabe que o tempo joga contra si, e que precisa realizar as coisas, por questão de sobrevivência e de realização pessoal ao mesmo tempo. O tempo é implacável, certo? Ganhamos experiência., maturidade, serenidade com o passar dos anos. Só seremos bem-sucedidos nas vendas, na obtenção de metas essenciais no mundo comercial, se soubermos administrar bem o tempo,

as nossas ansiedades e traçarmos metas em todas as áreas da vida, tanto no campo pessoal como no campo profissional. Bons vendedores, novatos ou não, sempre assumem metas, desde os primeiros minutos na empresa, independentemente de seus chefes já as terem definido. É na meta que mora a “causa” para o sucesso. Não adianta correr, se não sabe para onde está indo! Por isso, independentemente do seu modelo de vida, tempo de mercado, experiência em vendas ou nos produtos e serviços que vende, assuma metas e determine prazo para isso ocorrer. Compare as vendas com a sua vida e verifique se tem estabelecido tempo para atingir seus objetivos pessoais. Geralmente quem pratica o estabelecimento de metas pessoais, atinge metas empresariais com mais facilidade. Lembre-se: a vida da gente é como um veleiro, mudando dois milímetros no leme na partida, podemos nos distanciar quilômetros na chegada. Pense nisso e muito sucesso! Este artigo foi feito com um resumo de um trecho do novo livro de Marcelo Ortega, RedBook – o livro energético das vendas – Editora Saraiva – 2013 – conheça esta nova fonte de energia e motivação criada pelo especialista em vendas e palestrante internacional Marcelo Ortega.

Marcelo Ortega Vendedor, Treinador, Palestrante e Fundador do Instituto Marcelo Ortega Autor dos Best-Sellers: Sucesso em Vendas e Inteligência em Vendas – Ed. Saraiva www.institutomarceloortega.com.br - Formando Treinadores e Líderes Educadores www.marceloortega.com.br editorasermais.com.br 51

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EDUARDO LEOPOLDO

DESENVOLVIMENTO HUMANO

PLANO DE

CARREIRA

QUANTO VOCÊ INVESTE NO SEU?

T

odo Plano de Carreira tem como objetivo colocar a pessoa na direção certa do seu sucesso. Por meio dele é possível programar o tempo necessário para alcançar os objetivos e avaliar se os conhecimentos são suficientes para realizá-los. Com ele, a pessoa passa a ter controle sobre sua própria vida evitando que se desperdice energia com o que não vai trazer os resultados esperados. Um Plano de Carreira corporativo consiste numa estruturação organizacional que possibilita aos colaboradores evoluir e galgar novos cargos e posições na empresa. Entretanto, um plano conciso é aquele capaz de atender tanto as

necessidades da organização, quanto os anseios e ambições profissionais e pessoais do colaborador. Essa possibilidade real de ascensão na empresa confere reconhecimento e segurança aos profissionais, e deve ser oferecido aos colaboradores de destaque o quanto antes, uma vez que a competição por pessoas com perfis diferenciados está cada vez mais acirrada, e perder tempo pode significar também, perder grandes talentos para seus concorrentes. Quando um Plano de Carreira é bem definido, se torna possível equilibrar vida pessoal e profissional, assegurando qualidade de vida. O mercado de trabalho que está em constante mudança exige dos profissionais objetivos bem definidos. O plano é a principal forma de tri-

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lhar as metas e chegar ao sucesso. Mas quanto você está investindo no seu Plano de Carreira? Darei agora algumas dicas de como investir bem no seu Plano de Carreira utilizando um jogo de perguntas e respostas objetivas. 1ª Etapa: autoconhecimento Faça uma reflexão sobre seus comportamentos, relações e habilidades, e crie seu mapa de competências. Perguntas: Quais são meus pontos fortes e fracos? Quais são as ameaças e oportunidade que o mercado me oferece? Sou bom em quê? 2ª Etapa: objetivo Essa é uma etapa complicada, pois queremos tantas coisas que às vezes nos perdemos no meio do caminho. A dica é ter foco. Querer tudo ao mes-


DESENVOLVIMENTO HUMANO

mo tempo não trará o sucesso. Perguntas: Onde quero chegar? O que deverá ser feito para que eu consiga? 3ª Etapa: motivação A motivação é muito importante para o sucesso, pois quando não gostamos do que fazemos ficamos frustrados. Fazer o que se gosta e receber o que é justo é essencial por que o trabalho fica mais leve e é realizado com prazer. Perguntas: Faço o que gosto? O salário que estou recebendo é o que o mercado está pagando? Estou satisfeito com meu salário? 4ª Etapa: necessidades A partir da sua auto-análise, do seu objetivo determinado e sabendo o que o motiva, agora fica mais fácil saber o que precisa para chegar lá. As atividades devem estar ligadas aos objetivos estabelecidos. Analise a necessidade de qualificação e o desenvolvimento de suas características. Perguntas: O que fazer para melhorar? Em que devo investir?

5ª Etapa: planejamento Planejar a carreira consiste em evoluir e alcançar novos cargos e posições. Planeje e escreva no papel tudo o que precisa. Registre para não esquecer e fazer algo a respeito. Perguntas: Metas financeiras? Ambiente de trabalho? Atualização do mercado? 6ª Etapa: marketing pessoal E finalmente chegamos à etapa final. Faça seu marketing pessoal. Divulgue para as pessoas quem você é e o que faz de bom. Faça seu networking. Conhecer e manter um relacionamento profissional com as pessoas certas pode encurtar as distâncias até o seu objetivo. Perguntas: Quem precisa dos meus serviços? Onde posso divulgar os serviços que ofereço? Seguindo essas seis etapas tenho certeza que economizará tempo, energia e dinheiro na elaboração do seu Plano de Carreira e quanto mais preparado você estiver, melhores serão suas oportunidades neste competitivo mercado de trabalho.

Eduardo Leopoldo Master Coach ISOR pelo Instituto Holos; Practitioner PNL pelo Instituto Ferrarezi – IF; Personal e Professional Coach pela SBC; NeuroCoaching pelo IBC. Escritor dos livros Felicidade 360° e Capital Intelectual pela Editora Ser Mais. eduardo_leopoldo@hotmail.com

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Aqui você aprende inglês e se diverte. A cada edição são novas piadinhas e vocabulários diferentes para enriquecer o seu outro idioma.

10 Most Wanted Little Sammy’s kindergarten class was on a field trip to their local police station. There they saw pictures tacked to a big bulletin board. The label clearly read, The 10 Most Wanted. One of the youngsters pointed to a picture and asked if it really was the photo of a wanted person. Yes, said the policeman, the detectives want him very badly. So Little Sammy asked, while tugging on the man’s belt, Um, mister, why didn’t you keep them when you took their pictures?

VOCABULARY HELP • kindergarten - jardim da infância • field trip - excursão • see (see, saw, seen) - ver • pictures - fotos • tacked - afixadas • label - rótulo • 10 Most Wanted - 10 Mais Procurados • youngster - jovem • point - apontar • want him very badly - o procuram muito • tug - cutucar • belt - cinto • keep them - manter • take picture - tirar a foto

ENEMIES Love your enemies: they’ll go crazy trying to figure out what you’re up to.

VOCABULARY HELP • enemy, enemies - inimigo, inimigos • go crazy - enlouquecer • try - tentar • figure out - entender, compreender • what you’re up to - o que voce pretende

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ARTIGO SARA VARGAS

COMO EQUILIBRAR tempo gasto com trabalho e vida pessoal

À

zero hora de cada dia inicia-se um novo ciclo para todo ser humano e esse presente, igualmente distribuído a toda gente, precisa ser administrado com sabedoria. É na condução dessas 24 horas que decidimos se vamos ou não empreender, prosperar, ir ao parque, namorar, jogar bola com os filhos, meditar, orar, ir ao cinema, trabalhar até mais tarde, aproveitar ou deixar a vida nos levar. Colocar-se como vítima do “Senhor Tempo” e empregá-lo como a principal desculpa pelo que não se fez não convence aos outros nem ameniza a própria culpa, e ainda, o mau uso do tempo promove a queda da competitividade. Que tal assumirmos a responsabilidade e começarmos a nos organizar?

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Quantas horas você gasta sem fazer nada a cada dia? Se gastamos 2 horas e meia por dia, em cinco anos poderíamos ter feito um curso superior ou seis MBAs. Para alcançar equilíbrio na administração do tempo, primeiramente preciso conhecer bem quem sou e quais são meus reais objetivos de vida. Pessoas que não se reconhecem, gastam seus esforços vivendo para os outros, sendo apenas trampolim para aqueles que conseguiram definir bem seus destinos. Ser solidário é parte muito importante da vida do ser humano, e é reflexo de sua essência. Quando tira o foco de quem as pratica, indica desajuste. O fato é que os verdadeiros solidários amam a si mesmos e por isso amam ao próximo, utilizam bem o tempo para alcançar seus próprios objetivos, inclusive o da solidarie-

dade, e o fazem ordeiramente, não por obrigação; conseguem reconhecer seus próprios sonhos e caminham em direção a eles. Estas pessoas conseguem dizer sim, mas também conseguem dizer não, estabelecendo relações saudáveis, sem dívidas emocionais. São capazes de desenvolver uma expectativa positiva com relação ao futuro, o que as habilita a definir metas claras que as inspiram a viver. Definidos os objetivos pessoais e profissionais, estimando onde desejo estar a curto, médio e longo prazo, é preciso planejar. O planejamento precisa determinar tempo, prioridade e ações e deve ser regularmente avaliado e ajustado, quando necessário. É ferramenta importante para auxiliar a manter o foco e o ritmo para chegarmos em nossos alvos. O tempo investido em


Sara Vargas Personnal e Professional Coach, Consultora Familiar Sistêmica e Palestrante. Escritora dos livros Damas de Ouro e Felicidade 360 pela Editora Ser Mais. www.sbcoaching.com.br/ ocoach/sara_vargas saravargas@netsite

planejamento resultará em tempo de sobra mais tarde. A maioria das pessoas superestima o que pode fazer em um ano, mas subestima o que pode fazer em cinco. Em cinco anos podemos transformar completamente a nossa vida se tivermos planejamento, ação e foco. A agenda é aliada indispensável nesse processo. Pode ser a velha amiga de papel, a agenda do celular, do computador, tanto faz, mas ela precisa ser usada, consultada, atualizada. Se não organizar meus compromissos e atividades na agenda, outros o farão por mim e logo a minha agenda estará repleta de atividades que não contemplam meus anseios. Então, ponha em sua agenda seus compromissos profissionais, o tempo de namoro, a hora de brincar com seus filhos, seus momentos consigo mesmo e seja o primeiro a respeitar esses compromis-

sos. O que é importante para você precisa ter espaço e prioridade. Planeje sua semana e lembre-se de que imprevistos acontecem, portanto, reserve um tempo para resolvê-los. Organizar o espaço físico faz remir o tempo e traz uma incrível sensação de bem-estar. Termine o que começar e só então inicie outra tarefa. Ao fazer muitas coisas ao mesmo tempo vamos deixando algumas pela metade; isso além de não ser produtivo, desorganiza. Avalie suas atividades semanais e separe-as em categorias: atividades de alto, médio e baixo impacto, dispensáveis e delegáveis. Inclua nessa avaliação as atividades pessoais e profissionais. Observe quanto tempo você tem gasto com cada uma delas. Delegue com responsabilidade e supervisão, reorganize-se. Cuidado com o senso de urgência e relevância dos outros. Separe momentos específicos no seu dia para verificar seus e-mails e entrar nas redes sociais, caso contrário, estes chamados constantes vão tirá-lo do foco. Esteja 100% presente no que estiver fazendo. De que adianta organizar o tempo, se não formos intensos no que fazemos? Que tal dar um descanso para as redes sociais e até para o celular enquanto estiver brincando com os filhos ou passeando com a família? Observe suas prioridades. Aprenda a associar atividades. Ouvir um áudiolivro no trânsito ou enquanto pratica atividades físicas, aproveitar refeições para se reunir com pessoas são estratégias que funcionam e nos presenteiam com tempo livre para outros afazeres. No mais, quanto ao tempo, equilíbrio é realmente necessário. Se meu olhar se fixa no tempo que já se foi, fico frustrado; se exagero no olhar ao futuro fico ansioso; é necessário aprender com o as experiências vividas, planejar para o futuro, vivendo o tempo que se chama HOJE. Hoje é o presente que nos oportuniza agir, construir, ressignificar, sonhar, viver, gozar, chorar, rir, amar... fazer valer a pena.

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ARTIGO LENO PAPPIS

TRABALHO VOLUNTÁRIO

REALMENTE FAZ A DIFERENÇA NA HORA DA CONTRATAÇÃO

D

e acordo com p e s q u i s a realizada pela Consultoria Deloite, a experiência com trabalhos voluntários melhora consideravelmente as chances de contratação, principalmente dos profissionais recém-saídos das universidades. O levantamento feito entre mais de 500 pessoas aponta que 81% dos profissionais de RH levam em conta a experiência adquirida por meio de trabalhos voluntários, na hora da contratação. E se o candidato for recém-formado, 76% admitem que o voluntariado deixa o currículo mais atraente para os recrutadores. No entanto, apenas 46% dos entrevistados veem a experiência como algo enriquecedor para a sua carreira profissional. Se você está entre estes 46%, preste atenção nestas dicas dadas por especialistas sobre o valor do voluntariado para o seu currículo profissional: 1. Proatividade - Participação em trabalho voluntário pode demonstrar ao recrutador o seu perfil proativo. Através da atividade voluntária você tem uma grande oportunidade de mostrar na prática como é o seu perfil profissional. 2. Experiência profissional – É in-

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questionável o fato de que o trabalho voluntário traz experiência profissional. Portanto, use e abuse da prática, principalmente se o mesmo for na sua área de atuação. A experiência adquirida irá pesar muito na hora da contratação. 3. Desenvolvimento pessoal – Além da lhe trazer valiosa experiência profissional, o trabalho voluntário faz com que você se torne uma pessoa melhor. Transmite aos recrutadores o fato de que você é uma pessoa regida por princípios nobres, e que se preocupa com a causa do próximo ou do planeta. Utilize o trabalho voluntário para se desenvolver também pessoalmente e exiba isso com orgulho durante processos de seleção. 4. Liderança – O mercado está clamando por profissionais com espírito de liderança. Se durante o seu trabalho voluntário você teve a oportunidade de gerir equipes e incentivar pessoas por um objetivo comum, isso demonstra que você tem habilidades de um líder. Está convencido da importância dos trabalhos voluntários e gostaria de se envolver? Então siga as dicas abaixo, e boa sorte. • Comece por uma área onde se sinta mais seguro e confortável; • Evolva-se efetivamente com o trabalho e não faça da prática

apenas um elemento de promoção pessoal. A paixão pelo que se faz é mais importante do que a mera informação no currículo; • Sempre informe no currículo todos os trabalhos dos quais participou, as atividades desenvolvidas e o tempo dedicado a cada um deles; • Comece cedo. A atuação com projetos sociais voluntários, além de contribuir com o processo de formação do indivíduo, pode auxiliar profissionais em início de carreira que não têm experiência. - Fontes: site Valor, site Cruzeiro do Sul, blog da AIESEC.

Leno Pappis Diretor do IPMT - Instituto de Programação Metafísica Transformativa. Escritor do livro Felicidade 360° Pela Editora Ser Mais. www.lenopappis.com.br


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Empresa foca expansão em cidades do interior A maior rede de lavanderias do Brasil e do mundo foca na continuidade de seu crescimento em cidades do interior do País. Atualmente, a marca conta com 430 lojas e está presente em todos os estados brasileiros. Cerca de 50% das operações franqueadas estão instaladas em cidades do interior e os demais 50%, nas capitais. O objetivo da rede é que, até o final de 2013, sejam inauguradas mais 15 lojas, que somadas às 25 já inauguradas, totalizem 40 novas lojas.

Curso semipresencial para empresas A Seven Idiomas desenvolveu o curso Blended Learning, voltado especialmente para o mundo corporativo e que tem como estratégia a união entre o ensino tradicional e o estudo online. O curso chega a custar 40% mais barato do que um curso convencional in company e pode, facilmente, ser adaptado para qualquer empresa do mercado.

Alpargatas amplia produção de Havaianas em 40% Para dar suporte ao crescimento da marca brasileira de maior expressão internacional, a Alpargatas inaugura uma nova fábrica, em Montes Claros (MG), que ampliará a capacidade produtiva de Havaianas em 40% - são mais 102 milhões de pares por ano. Os mais de 100 modelos de sandálias passarão a calçar 260 milhões de pés ao redor do mundo.

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DANÇA DAS CADEIRAS Telefónica

Ediana Balleroni assumiu o posto de Diretora de Comunicação Corporativa da Telefónica Latinoamérica. A executiva passou a comandar a comunicação interna, externa e as ações de sustentabilidade de 14 países latino-americanos, que representam mais de 50% das receitas do Grupo Telefónica no mundo e dois terços de seus clientes.

TOTVS

BRToken

DHL Express

A empresa provedora de software de gestão contratou dois novos diretores comerciais para atuar nas cidades de Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A entrada dos executivos tem como objetivo intensificar a comercialização por segmentos, atualizar serviços e estreitar o atendimento e o relacionamento com os clientes dessas unidades.

Adriano Schulz é o novo gerente de canais da empresa brasileira desenvolvedora de soluções para autenticação de usuários e assinatura de transações na internet. Schulz tem passagens por empresas como Avnet, Oracle, HP e IBM.

A contratação do executivo, Alan Goldsmith como Diretor de Marketing & Vendas no Brasil, faz parte da estratégia da DHL Express que tem como objetivo a prospecção de novos negócios, bem como a consolidação de projetos à expansão da companhia em novas praças.

Fonte: assessorias de imprensa das empresas.

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Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre ética, liderança e gestão

Os 8 Ps do marketing digital - o seu guia estratégico de marketing digital

Com um texto envolvente sobre as inquietações do mundo corporativo, nesse livro, o autor desmistifica conceitos e pré-conceitos. Define o líder espiritualizado, como aquele que reconhece a própria obra e é capaz de edificá-la, buscando incessantemente o significado das coisas.

O livro traz para profissionais de marketing, administradores, empresários, profissionais liberais e estudantes o passo a passo para se ter êxito nas estratégias de negócios de todos os tipos, utilizando para isso o ambiente on-line. Mostra como transformar a internet em uma ferramenta de negócios eficiente e lucrativa.

Mário Sergio Cortella Editora Vozes R$ 26,00

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Conrado Adolpho Vaz Editora Novatec R$ 104,00

Casais inteligentes enriquecem juntos finanças para casais

As armas da persuasão Como influenciar e não se deixar influenciar

Com sugestões para casais em qualquer fase do relacionamento, dos namorados aos casais com filhos adultos, o livro mostra diferentes estratégias para formar uma parceria inteligente, ao longo da vida, na administração das finanças da família. Essa obra, que já vendeu mais de 1 milhão de exemplares, inspirou o filme brasileiro“ Até que a sorte nos separe”.

Essa obra explica em linguagem clara e prática como somos persuadidos. Ele oferece informações essenciais não só para aqueles que vendem, mas também para aqueles que não querem comprar. O autor resolveu se dedicar ao estudo da persuasão para entender quais são os fatores que levam uma pessoa a dizer “sim” a um pedido e que técnicas exploram melhor esses fatores em todas interações diárias.

Gustavo Cerbasi Editora Gente R$ 24,90

Robert B. Cialdini, Ph.D. Editora Sextante / Gmt R$ 29,90

*Fonte: assessorias de imprensa das editoras.

VITRINE DE SUCESSOS


Sugestão de Sucesso

CRASH - UMA BREVE HISTÓRIA DA ECONOMIA

Couro, peixe seco, sal grosso, tabaco. Tudo isso já foi moeda. Mas a que deu certo mesmo foi outra: o dinheiro. Esse livro mostra por quê na história, a psicologia e até a biologia explicam as finanças do sobe e desce das bolsas de valores ao perigo da inflação. Crash decifra os enigmas da economia. A mais intensa e genial das criações humanas. Tudo em linguagem clara e 100% livre de jargões. Alexandre Versignassi Editora Leya Brasil R$ 39,90

Todo mês, uma escolha para você ampliar seu conhecimento e Ser Mais! editorasermais.com.br 63


COLUNA PAULO GAUDENCIO

SUA PERGUNTA... Tenho 28 anos, recém formada e estou com uma dúvida: faço uma MBA na área de comunicação aqui no Brasil ou no exterior para valorizar o meu currículo profissional. Pode me ajudar com alguma dica? Mariana Ramos, Relações Públicas

...GAUDENCIO

RESPONDE

Creio que tem mais valor no país se você fizer em alguma faculdade no exterior, não em qualquer faculdade. As mais recomendadas fora do país são a Harvard Business School, a Wharton, a Kellogg School of Management e a Judge Business School, de Cambridge no Reino Unido.

Paulo Gaudencio Psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo (USP). Dedica-se há mais de 40 anos à psicoterapia de grupo e à pesquisa científica.

Você também procura respostas? pergunteaogaudencio@revistasermais.com.br 64 editorasermais.com.br


A seção de anúncios mágicos da Ser Mais

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EXPRESSAO REINALDO POLITO

Ouvir é IMPORTANTE. Sem dúvida. Nem tanto.

O

texto de Rubem Alves sobre “escutatória” faz muito sucesso. É um texto excepcional. A competência do escritor nos estimula a refletir sobre a importância do silêncio. Mostra como podemos aprender sem dizer palavras, e, por incrível que possa parecer, sem ouvi-las. Basta deixar que o silêncio de fora se encontre com o silêncio que está dentro de nós mesmos. Uma chacoalhada. O autor inicia sua reflexão com uma informação bombástica e instigante: “Sempre vejo anunciado cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular”. O autor pondera: “Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia”. Assim aprendemos. Além de aprendermos, quando fazemos silêncio depois de o outro ter falado, também demonstramos respeito e consideração pelo que escutamos. Se saber escutar é tão importante, por que algumas pessoas não escutam? Entre muitas causas estão a vaidade, o orgulho, a arrogância e o fato de

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alguns não terem mesmo noção da importância de escutar. Rubem Alves contou que quando esteve em um mosteiro suíço todos falavam pouco. E que o silêncio chegava a ser total nas liturgias de que participava três vezes ao dia. Ele ficou impressionado com o ambiente silencioso. A maneira competente como descreveu o cenário calmo, tranquilo e aconchegante daquela experiência faz com que o leitor sinta também um clima de paz e bem-estar. Maurice Maeterlinck é outro autor que fala do silêncio. Ele escreveu obras extraordinárias e ganhou o prêmio Nobel de literatura em 1911. Em uma de suas obras mais importantes “O tesouro dos humildes”, publicado em 1896, o escritor belga diz: “Dir-se-ia que sua alma não tem face. Nós não nos conhecemos ainda, escrevia-me alguém que eu muito amava; não tivemos ainda coragem de nos calar juntos”. Dizia também que “a palavra é do tempo, o silêncio é da eternidade”. E na mesma linha acrescentou que “as abelhas só trabalham no escuro; o pensamento, no silêncio; e a virtude, no segredo”. Tudo muito bonito e correto, porém - cuidado! Embora não haja como contestar a importância do silêncio e da relevância de saber escutar, a vida não costuma ser benevolente com

quem só escuta e fica em silêncio. Se um profissional exerce funções relevantes ou pretende ocupar postos hierárquicos de destaque, as pessoas não esperam que ele entre mudo e saia calado de uma reunião importante. Há expectativa de que diga algo. E algo significativo. Ainda que não tenha nada para dizer, deverá ouvir atentamente o que estão debatendo e fazer algum comentário a respeito dos temas que estão sendo discutidos. Dessa forma, sem ficar quieto quando deveria se manifestar se mostrará interessado e participativo. É preciso saber o instante certo para ouvir, para ficar em silêncio e para falar. Se aprendermos a falar na hora certa e soubermos escutar e ficar em silêncio no momento apropriado, encontraremos o equilíbrio de que precisamos para nos relacionarmos e nos comunicarmos bem com as pessoas.

Reinaldo Polito Mestre em Ciências da Comunicação, palestrante, professor de expressão verbal e autor consagrado. www.polito.com.br


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