Revista
Supra
Condomínio
Supra Condomínio
1
ANUNCIANTE SUPRA DESDE ABR/05
Acessórios para academia ..............................15
Impressão ......................................................21
Acessórios para limpeza ......................7,9,11,15
Interfone .........................................................24
Acessórios poliesportivos ...............................30
Lavadora automática de piso...............7,9,3ªCapa
Acolchoados para elevador .......................7,9,11
Lavadora de alta pressão ...................7,9,3ªCapa
Arquitetura e Urbanismo ............................11,30
Limpeza de fachada ...................................28,29
Armário multiúso ................................30,3ªCapa
Limpeza, produtos .......................................9,15
Aspirador ...........................................7,9,3ªCapa
Lixeira ...............................................7,9,3ªCapa
Assessoria Contábil ........................................21
Manutenção de bombas e máquinas ...............15
Bebedouro ..............................................9,11,32
Máquinas para limpeza ......................7,9,3ªCapa
Bicicletário ...........................................9,3ªCapa
Multifuncional .................................................21
Bombas ..........................................................15
Paisagismo .....................................................24
Brinquedos ...........................................32,33,34
Persianas ........................................................29
Cadeira para portaria .......................9,30,3ªCapa
Pintura predial ............................................28,29
Caixas de correio ................................30,3ªCapa
Piso de borracha ...........................29,30,4ª capa
Capacho .......................................7,9,11,3ªCapa
Piso esportivo ...........................................30,34
Carrinho de compras ....................7,9,11,3ªCapa
Piso Vinílico ...............................................29,34
Carro Coletor ................................7,9,11,3ªCapa
Piso: restauração ............................................29
Carro Funcional ............................7,9,11,3ªCapa
Placas de identificação .....................................9
Casinha de boneca ...............................32,33,34
Placas de sinalização ........................................9
CFTV ..............................................................24
Playground em madeira ..................................33
Cobertura ..................................................13,19
Playground em plástico .........................32,33,34
Cobertura em policarbonato .......................13,19
Playground em tronco de eucalipto .................33
Coletor de bituca ..................................9,3ªCapa
Portaria Virtual ................................................13
Construtora ...............................................28,29
Protetor de coluna p/ garagem ...........2ª capa, 25
Copiadora .......................................................21
Protetor de pára-choque ....................2ª capa, 25
Dispenser p/ papel higiênico/papel toalha.............
Protetor de parede .............................2ª capa, 25
.....................................................7,9,15,3ªCapa
Protetor de porta ...............................2ª capa, 25
Dispenser p/sabonete líquido.........7,9,15,3ªCapa
Purificador de água .........................................32
Doação de brinquedos ....................................31
Reparos de bombas e máquinas .....................15
Elevador .........................................................19
Restauração de fachadas ...........................28,29
Elevador: equipamentos ..................................19
Restauração de pisos ................................28,29
Elevador: manutenção ....................................19
Sensores de Presença ...............................21,24
Enceradeira ..............................................7,9,11
Sinalização ........................................7,9,3ªCapa
Engenharia ................................................28,29
Tapete personalizado .................................7,9,11
Escada .............................................................9
Toldos .......................................................13,19
Espelho convexo ...................................9,3ªCapa
Tratamento de piso .........................................29
Exterminador de mosquito ..............................28
Trava de carrinho ............................................21
Ginastica: equipamentos .................................15
Trava Eletrônica de carrinho ............................21
Grama Sintética .........................................33,34
Varredora ...........................................7,9,3ªCapa
Iluminação de Emergência ..............................21
Ventilador .......................................................32
Impermeabilização .....................................28,29
Revista Supra Condomínio ADMINISTRAÇÃO Por Natália Mancio
Planejamento financeiro
Como planejar e usar o Fundo de Reserva em condomínios Planejar, somar, multiplicar, economizar. Contas, muitas contas. O planejamento de despesas de um condomínio é muito importante e deve levar em conta desde o cálculo das despesas ordinárias e periódicas, como recargas de extintores, dedetização, limpeza de caixa d’’água, cursos exigidos pelo Ministério do Trabalho, até o valor do Fundo de Reserva e das obras e benfeitorias a serem realizadas. Uma administradora pode, por exemplo, orientar sobre as melhores aplicações financeiras e da distribuição de todos os gastos previstos de forma igual ao longo dos 12 meses do ano. Como qualquer questão de administração, o condomínio não é diferente, é preciso uma participação ativa do síndico, conselheiro e moradores, na pesquisa de preços de produtos, equipamento, mão de obra, discussão de valores em renovações de contrato e tudo mais, além de manter sempre o condomínio em bom estado de conservação. Selene Lopes Marin, advogada e responsável pelo departamento
jurídico da Flama Administração Predial, explica que para um bom planejamento financeiro é necessário levar em conta: a inflação do período, a inadimplência do condomínio, o dissídio dos funcionários, férias e décimo terceiro, e contratos a serem negociados. Além disso tudo, também deve permitir uma folguinha, para que o pagamento das contas não fique apertado. “Com certeza fazer uma previsão orçamentária que deve ser feita com base nos gastos do ano anterior e deve levar em conta itens como: inflação do período, inadimplência do condomínio, dissídio dos funcionários, férias e décimo terceiro, e contratos a serem negociados.”, detalha. O síndico e a administração geral do condomínio devem estar sistematicamente atentos para as ações de contenção dos gastos de serviços públicos como água e energia. Fuga de energia e vazamentos aumentam as contas sem que se utilize a energia ou a água que está sendo desperdiçada. A reposição de lâmpadas pelas mais econômicas deve ser feita
juntamente com sensores de movimento nas áreas comuns. Nos condomínios em que a medição da água não é individualizada, campanhas condominiais de divulgação de economia de água são muito adequadas. “Um plano financeiro é fundamental para a saúde do condomínio. A priorização das benfeitorias e reformas condominiais deve ser estudada entre os condôminos, assim como a solicitação de pelo menos três orçamentos para a decisão de contratação do fornecedor de cada obra.”, explica a professora de economia brasileira, do curso de Administração da FADISP, Celina Ramalho. Na hora de preparar um planejamento financeiro a atenção deve estar voltada para a receita prevista e a probabilidade de inadimplência, inclusive se a ocasião é de crise econômica. O fundo de reserva deve ser mantido. E por fim, e tão importante, sistematicamente que todos os envolvidos na gestão do condomínio, sejam os administradores, o síndico, o conselho, os condôminos e os funcionários, estejam comprometidos com a manutenção e diminuição dos gastos, visando sempre o equilíbrio financeiro deste que tem gastos e deve oferecer os melhores benefícios possíveis aos usuários: o condomínio! É importante analisar cada despesa do condomínio, sua real necessidade, se o valor pago pode ser negociado para que haja uma redução. É também indispensável verificar os índices de correção das diferentes rubricas que integram as despesas do condomínio, especialmente o percentual a ser aplicado na folha de pagamento, item que responde por 60% do custo total do condomínio. Importância do Fundo de Reserva O Fundo de Reserva é a mais
4
Supra Condomínio
Revista
famosa e tradicional forma de arrecadação extra. Normalmente, consta na convenção o percentual da taxa condominial que deve ser destinado ao fundo. Ele garante, em última análise, as condições para o condomínio arcar com o pagamento de despesas imprevistas, ordinárias ou extraordinárias. Ele faz parte da previsão orçamentária aprovada no início de cada ano em assembleia geral dos condôminos. Na maioria dos casos, tem uma alíquota que varia de 5% a 10% do valor da cota condominial. “A sua principal destinação é garantir a continuidade e o bom funcionamento do condomínio em caso de despesas imprevistas e emergenciais, além de acumular recursos para viabilizar a necessidade grandes reformas futuras, por exemplo. Como não existe referência a ele no C.C., sua cobrança está prevista na convenção do condomínio, não é uma decisão tomada por condôminos.”, explica a advogada Selene Marin. Celina Ramalho da FADISP alerta que a criação de um fundo de reserva de condomínio é muito recomendada e necessária. Se inicialmente o condomínio estiver formando o fundo de reserva, a porcentagem da mensalidade pode ser um pouco maior. E no decorrer do fluxo de caixa nos próximos meses e anos, esta porcentagem pode ser diminuída. Alexandre Berthe Pinto, advogado membro da comissão de direito
condominial OAB/SP explica que é fundamental que as pessoas avaliem o fundo de caixa existente, quais as manutenções necessárias previstas para os próximos 5 anos, qual a taxa de inadimplência e os principais custos, assim terão condições de avaliar se o valor da taxa condominial é suficiente também para a garantia de um fundo adequado ao tamanho do condomínio. De acordo com o especialista, ele é criado em concordância com as regras condominiais, as quais, em sua grande maioria, já informa um fundo de reserva que deve ser mantido pelo condomínio, valor que deve ser mantido e administrado
Supra
Condomínio
pelos responsáveis ao longo dos anos. “Em caso de sua inexistência, a ajuda de profissionais com visão dos principais gastos para manutenção do condomínio ao longo dos anos poderá refletir na implantação da captação do fundo de reserva. O fundo deve contemplar valores necessários para a própria mantença do condomínio e cobertura de gastos como manutenção hidráulica, pintura, aquisição de equipamentos e tudo mais para a própria gestão condominial que não esteja incluído nos gastos mensais do cotidiano. A aprovação do valor é realizada mediante normas contidas na convenção.”, detalha. Para Arnon Velmovitsky, advogado especializado em Direito Imobiliário, todas as deliberações em relação ao fundo de reserva decorrem da convenção de condomínio e das deliberações das assembleias gerais. É importante manter o montante aplicado em conta própria em nome do condomínio, em investimento conservador – renda fixa – para manter o poder aquisitivo da moeda. “Cabe ao condomínio deliberar pela cobrança ou não do fundo de reserva. Grande parte dos condomínios preferiu abrir mão da cobrança e promover o rateio de eventuais despesas extras que se façam necessárias. É necessário o acompanhamento mensal das receitas e despesas, para impedir que haja déficit, e pagamento de juros.”, finaliza.
Supra Condomínio
5
Revista
Supra
Condomínio
OBRAS
Por Natália Mancio
Novo Código de Obras
Proposta simplifica licenciamento de empreendimentos O prefeito de São Paulo, João Doria, sancionou esse ano o novo Código de Obras e Edificações (COE), que vai modernizar o licenciamento de empreendimentos. Agora, o processo ficará mais simples, tanto para o cidadão que apresenta projetos, quanto para os técnicos que os analisam. Atividades de pouca relevância urbanística, como obras complementares de até 30 metros quadrados, reformas internas, construção de piscinas e muros, não precisarão mais ser licenciadas. De acordo com dados publicados pela Prefeitura de São Paulo, a nova lei traz regramentos administrativos mais claros e reduz a quantidade de documentos exigidos para a aprovação. A Prefeitura deixa também de averiguar os detalhes internos das edificações, focando a análise nos aspectos urbanísticos, ambiental, de sustentabilidade, acessibilidade e segurança de uso. O proprietário será o responsável pelo atendimento da legislação no que diz respeito à parte interna do empreendimento. Após a aprovação do Plano Diretor Estratégico (PDE) e da nova Lei de Zoneamento, São Paulo agora completa a tríade urbanística. O novo Código vai modernizar e simplificar o licenciamento de empreendimentos. Em vigor há mais de 20 anos, é consenso entre arquitetos e engenheiros que a lei antiga precisava ser revisada. Selene Lopes Marin, advogada e responsável pelo departamento jurídico da Flama Administração Predial explica que ao tornar os procedimentos mais claros e transparentes, o novo COE contribui para o crescimento e desenvolvimento da cidade, já que torna mais ágil, por exemplo, o licenciamento de novos comércios e indústrias, de hospitais, de escolas e de habitação de interesse social e de mercado popular, auxiliando na geração de empregos e na redução do déficit habitacional. “O arquiteto terá a responsabilidade legal de elaborar o projeto em conformidade com a legislação e com as normas técnicas vigentes. Já o responsável técnico pela obra deverá realizar a construção de acordo com o projeto. O proprietário, por sua vez, será responsável pelo correto atendimento das disposições do COE e legislação correlata e pela veracidade das informações apresentadas.”, detalha.
6
Supra Condomínio
Ela explica ainda que a simplificação dos procedimentos e a adoção do Projeto Simplificado possibilitam a implementação do licenciamento eletrônico para obras de todos os portes e tipos de uso. “A informatização agiliza e imprime maior transparência ao processo de análise e decisão dos pedidos.”, complementa. Para Arnon Velmovitsky, advogado especializado em Direito Imobiliário, um dos principais objetivos do novo Código de Obras e Edificações é tornar o processo de licenciamento de obras mais simples, tanto para o cidadão que apresenta projetos, quanto para os técnicos que os analisam. “O novo Código de Obras e Edificações traz normas administrativas mais claras e diminui a burocracia na aprovação de processos. O alvará da edificação agora licencia todas as obras e serviços do empreendimento, como para canteiro de obra, elevadores, e tapumes, por exemplo. Para que se tenha um efetivo implemento do novo código é necessário que a administração tenha o interesse político de implementar as inovações, através da conscientização dos servidores públicos em relação a indispensável celeridade na tramitação dos processos.”. Atualmente, o Projeto Simplificado já é adotado para o licenciamento de residências unifamiliares, habitação de interesse social, habitação de mercado popular e edificações de outros usos que tenham até 1.500
metros quadrados de área construída. Ao tornar os procedimentos mais transparentes, o novo Código de Obras e Edificações contribui para o crescimento e desenvolvimento da cidade, além de tornar mais ágil o licenciamento de empreendimentos, tais como: novos comércios e indústrias, hospitais, escolas e de habitação de interesse social e de mercado popular, auxiliando na geração de empregos e na redução do déficit habitacional. E uma das principais inovações do Código de Obras é a definição clara de quais são as obrigações do Poder Público, do proprietário do empreendimento e do responsável técnico pelo projeto e pela execução da obra. Além da imposição de prazos para a emissão de alvarás (até 90 dias para o Alvará de Aprovação e até 30 dias para Alvará de Execução). De acordo com as novas regras, haverá também um maior rigor para protocolo de processos. Projetos que não tenham condições para aprovação, por exemplo, falta de documentos ou sem parâmetros para análise técnica serão indeferidos sumariamente. A nova lei traz ainda regras administrativas claras, que reduzem a quantidade de documentos exigidos para a aprovação de processos. O alvará da edificação agora licencia todas as obras e serviços do empreendimento, como para canteiro de obra, estande de vendas, elevador, movimento de terra, muro de arrimo, tapume, etc. Essas medidas tornam o licenciamento mais ágil e transparente.
ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/12
ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/12
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/15
Revista
Supra Condomínio
Supra
Condomínio
7
Revista Supra Condomínio ESTRUTURA Por Natália Mancio
Capas para piscinas
Economia? Estética? Segurança? Quais as vantagens para os condomínios O verão já começa a dar os seus sinais e as regras para utilização da piscina devem estar contidas na convenção/regimento interno de cada condomínio, sendo que alguns autorizam o proprietário a levar um determinado número de acompanhantes e outros não, cabendo a cada nicho condominial deliberar sobre o assunto. Porém, um detalhe muitas vezes passa desapercebido: a necessidade ou não de capas ou coberturas para piscinas. A função das capas é promover a segurança no ambiente de lazer, seja para impedir acidentes ou evitar qualquer tipo de sujeira como folhas, galhos e poeira na água. Além da possibilidade de manter a piscina aquecida, diminuir as despesas com produtos químicos e os gastos com energia elétrica. Existem muitos tipos de capas diferentes, entre elas a capa de proteção com e sem dreno. Quando faz sol, por exemplo, a capa com dreno protege a piscina da poeira, folhas e objetos. E quando chove, o seu sistema de drenagem retira o volume de água que pesa sobre ela. Enquanto a capa térmica é feita para ser colocada sobre a superfície evitando assim que a piscina perca temperatura em seu contato direto com o meio ambiente. Para Alexandre Berthe Pinto,
8
Supra Condomínio
advogado membro da comissão de direito condominial OAB/SP destaca que especialmente as localizadas em locais próximos de árvores, evitando assim que muitas folhagem e sujeiras caiam no espaço e os decorrentes da própria evaporação da água em razão do vento. Além disso, em alguns condomínios em que há climatização da água, dependendo da cobertura utilizada, pode existir a diminuição do consumo de gás ou luz no período em que a mesma estiver coberta. E fala ainda sobre a possibilidade de economia para o condomínio. “Boa praxe nas aquisições condominiais demandam a solicitação de
orçamentos para aquisição de bens, até porque dependendo dos gastos poderá ser necessária a aprovação em assembleia e outras situações previstas no nicho condominial específico. A economia é possível, pois, dependendo da piscina, a cobertura acarretará na diminuição do uso de aspiradores, tempo de mão de obra do funcionário com a “peneira”, uso de produtos químicos e gastos para mantença da temperatura. Contudo, a análise financeira entre os custos para implantação de uma cobertura e sua economia deverá ser realizada individualmente em cada nicho condominial.”. Basicamente as funções das capas serão isolar a superfície da piscina do ambiente ao seu redor e proporcionar maior segurança, minimizando acidentes. Vale ressaltar que a cobertura de piscina reflete na necessidade de aumento da segurança em seus arredores, pois, dependendo da cobertura instalada o risco de afogamento caso alguma criança ou adulto pise na cobertura pode ser mais elevado, portanto, é importante que exista sempre um projeto completo que mantenha o foco também na segurança.
ANUNCIANTE SUPRA DESDE ABR/05
ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/14
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUN/10
Revista
Supra Condomínio
Supra
Condomínio
9
Revista Supra Condomínio MANUTENÇÃO Por Natália Mancio
Segurança em instalações de gás Entenda quais são as responsabilidades das distribuidoras de gás, condomínios e moradores
Moradores de condomínios que utilizam o abastecimento por centrais de GLP devem estar atentos às questões de segurança. O condomínio que deseja contratar o serviço de abastecimento GLP recebe uma visita técnica de consultores da área granel, sem custo, para avaliar o local indicado e as condições para a instalação da central de GLP. O técnico identifica se as condições e o espaço disponível para a instalação atendem às normas de segurança ou se é necessário fazer algum tipo de intervenção ou adequação. Para levar o gás até os apartamentos (ou casas, no caso de condomínios horizontais), a central de gás – de responsabilidade da distribuidora – é conectada à rede de distribuição do próprio condomínio – a chamada prumada, que é a tubulação que faz o transporte do GLP até cada unidade. A responsabilidade pela prumada é do condomínio, que deve contratar mão de obra especializada para sua instalação, liberação e manutenção. Aos moradores, cabe a responsabilidade sobre os equipamentos que se encontram
10 Supra Condomínio
dentro dos apartamentos, como é o caso de fogões e aquecedores de água. É importante que cada imóvel realize o acompanhamento das condições de funcionamento destes equipamentos por meio de manutenção periódica, que deve ser feita por empresas especializadas. A inspeção técnica do sistema de gás do condomínio é obrigatória apenas quando o local está renovando o seu Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Nesse momento, o Corpo de Bombeiros pede um laudo explicitando que as instalações estão de acordo com a NBR 15.526/2012, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Em alguns Estados, a corporação também solicita o laudo técnico de cumprimento da NBR 13.523/2008 da ABNT. A Liquigás, uma empresa do Sistema Petrobras, é uma das maiores distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) do Brasil, possui soluções para tornar ainda melhor o abastecimento de GLP nos condomínios, como é o caso da Medição Individualizada. Esse sistema assegura ao cliente o pagamento
da conta com valor correspondente ao que foi consumido na própria residência, sem que tenha que arcar com custos de outros condôminos que consomem mais gás ou mesmo inadimplentes. Isso possibilita que o cliente que consome pouco gás pague o preço justo pelo serviço. O sistema também tem como diferencial a emissão da conta de gás individual da unidade no ato da leitura do consumo. Arquiteto e diretor da Master House Manutenções e Reformas de Santo André, Renato Carneiro explica que como o gás é um produto considerado inflamável, deve ser manuseado e instalado com todo o cuidado e, para isso, foram criadas as normas da ABNT (NBR 15526 para instalação residencial; NBR 15358 para instalação em empresas e comércios) que devem ser seguidas na hora de sua instalação. A forma como a instalação do gás é realizada pode diminuir ou aumentar os riscos de vazamentos e acidentes domésticos. A principal função das normas para instalação de gás é justamente tentar diminuir o risco de acidentes e vazamento de gás e, consequentemente, evitar acidentes
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/17
Supra
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/13
ANUNCIANTE SUPRA DESDEABR/05
Revista Condomínio
Supra
Condomínio
11
Revista
Supra
Condomínio
mais graves como, por exemplo, inalações que podem provocar sérios danos à saúde, chegando até a explosões. “Os dois sistemas utilizados atualmente para uso de gás em condomínios são o Gás Natural (GN) e o GLP. No primeiro caso, a principal característica desse sistema está no fato de não precisar de botijões ou cilindros para armazenamento do produto, já que o fornecimento de gás é contínuo. Se um condomínio, por exemplo, optar por Gás Natural, é preciso providenciar a retirada de botijões ou cilindros que estejam armazenados em apartamentos ou áreas comuns e, em seguida, providenciar a instalação de portas ventiladas nos abrigos de medidores e regulador.”, complementa. Se a escolha for por GLP, será preciso instalar cilindros de gás no térreo da edificação. Ao contrário do primeiro sistema, o abastecimento de GLP O é periódico, sendo feito por caminhões das concessionárias responsáveis pela distribuição. Em ambos os casos, a distribuição até os apartamentos deverá ser por encanamento, que poderá ser instalado de forma embutida ou aparente, sendo que o caminho da tubulação vai depender da distância entre o abrigo do medidor de gás e o ponto de consumo - fogão e/ou aquecedor. Os dois sistemas de instalação são seguros, mas podem trazer riscos se não seguirem as recomendações da ABNT. Dr. Marcelo Figueiredo do Figueiredo e Bergamo Sociedade de Advogados esclarece que a fornecedora de Gás (Comgás em São Paulo, por exemplo) é responsável pela tubulação de Gás do
12 Supra Condomínio
medidor para dentro do condomínio, sendo certo que qualquer ocorrência de problemas na tubulação de gás do medidor para o logradouro público, até mesmo possíveis vazamentos, devem ser resolvidos por ela, não devendo ser cobrado nada ao condomínio por este serviço. “Tratando-se de tubulação de coluna e não de ramificação interna de gás cabe ao Condomínio a responsabilidade por sua conservação. A responsabilidade do condômino se restringe a tubulação interna, a que atende diretamente à sua unidade habitacional.”. O gerente geral da ItaBrasil, Eduardo Soares alerta que a preocupação com as instalações de gás são grandes por conta das consequências que se pode ter por conta de um vazamento. Diferente de um problema de água que os prejuízos são financeiros,
no caso do gás os riscos podem até mesmo envolver vítimas. Por isso, ao menor índice de suspeita de vazamento (e a forma mais comum de identificação é pelo cheiro) a companhia de abastecimento deve ser acionada (se for gás de rua) e ainda os responsáveis pela gestão operacional do condomínio (zelador, gestor predial, Síndico, etc.) para fechar o registro geral ou da unidade. “ A legislação em vigor não permite já há algum tempo o gás de botijão dentro dos apartamentos. Os edifícios que ainda estão nessa condição precisam se adaptar às exigências legais. Atualmente os edifícios são projetados com um sistema central que distribui o gás pelas tubulações até as unidades e os cilindros são instalados no térreo, em local apropriado onde possua ventilação permanente. Isso diminui as consequências em eventuais ocorrências.”. Outros empreendimentos já são abastecidos pela concessionária da região e o gás é todo através da tubulação, sem a existência dos cilindros, num sistema semelhante ao do abastecimento de água. As instalações passam por uma vistoria de aprovação no momento da instalação atestando sua estanqueidade. O condomínio também tem de permitir o adequado trabalho da distribuidora. Nas visitas de manutenção, é primordial que se permita o acesso dos funcionários da Companhia, ou seu representante técnico. Isso vale sobretudo, em casos de manutenção corretiva que, a depender da situação emergencial,
ANUNCIANTE SUPRA DESDE ABR/05
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUN/13
Revista
Supra Condomínio
Supra
Condomínio
13
Revista
Supra
Condomínio
pode ocorrer em horários pouco adequados (como finais de semana ou no período noturno). Caso a distribuidora seja impedida de acessar a central de gás e haja suspeita de algum risco à segurança, a empresa pode buscar auxílio junto aos órgãos competentes de atuação (como o Corpo de Bombeiros) para permitir sua entrada de maneira legal, já que se trata de uma importante questão de resguardo. A coordenadora da Doutor Resolve de São José do Rio Preto (SP), Caroline Gonçalves, também destaca que a explosão é o maior risco, para evitá-la devemos realizar alguns procedimentos como: fechar o registro de gás ao sair de casa, não tentar eliminar vazamentos de forma improvisada (se está com vazamento chame um técnico responsável), não colocar cortinas, panos ou até mesmo produtos inflamáveis próximo ao fogão e botijão, não deixar o botijão em compartimentos fechados sem ventilação, nunca instalar o botijão próximo a grelhas ou ralos de escoamento de água (por ser mais pesado que o ar, o gás pode infiltrar em seu interior e explodir) e, por último e não menos importante, ao comprar o regulador de pressão e a mangueira, verificar se eles tem gravada a identificação do INMETRO. “A principal medida para prevenção é
14 Supra Condomínio
a segurança. Contrate uma empresa especializada no assunto que seja credenciada a órgãos competentes e que siga as normas técnicas para a execução do serviço.”, finaliza. Confira dicas para moradores e funcionários do condomínio enviadas pela equipe da Liquigás: • Não instalar o fogão onde há corrente de ar que possa apagar a chama e causar vazamento de gás. • Fazer o teste de verificação de vazamento quando forem instalados equipamentos na rede de gás. • Não mexer no regulador de gás localizado na central de gás (com o objetivo, por exemplo, de melhorar a vazão na tubulação de distribuição). • Não utilizar o espaço da central de gás para armazenamento de outros objetos que não os equipamentos da central de gás. • Não fazer modificações da rede de distribuição do gás sem consultar a distribuidora. • Se surgirem bolhas, repita a operação de instalação. Se o vazamento continuar, feche a válvula de entrada do gás, desconecte a mangueira e solicite a ajuda de um profissional qualificado para sistemas de gás, pois pode haver a necessidade de troca de algum componente. • Acenda sempre primeiro a ignição (fósforo, se for o caso) e somente depois libere o GLP no bocal ou forno.
Leandro Censi, da Censi Sistemas Hidrossanitários, que possui uma linha completa para instalação de aquecedores a gás envia outras dicas para garantir segurança quando se utiliza aquecedores à gás para chuveiros, por exemplo: - Instalação com cautela: só um técnico pode fazer a instalação de aquecedores a gás. Além disso, exija que o aparelho seja instalado usando produtos também de qualidade. Isso significa segurança para você e para a sua família. “Na Censi todos os produtos dessa linha são fabricados conforme a norma NBR 14177, que demonstra nossa preocupação com a segurança dos consumidores, até porque um produto de baixa qualidade e fora da norma gera riscos na instalação, afinal podem acontecer vazamentos”, frisa Leandro Censi. - Produto no local adequado: o aparelho precisa ser instalado de acordo com as normas de segurança e num local bem ventilado. O ideal é que o aquecedor não fique no banheiro, mas, sim, na área de serviço. - Manutenção é fundamental: uma vez por ano chame um técnico para fazer a manutenção do aquecedor a gás. A vistoria checa as condições de queima e de exaustão e evitam problemas como vazamento, que podem ter consequências graves.
ANUNCIANTE SUPRA DESDE ABR/15
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/15
ANUNCIANTE SUPRA DESDE DEZ/13
Revista
Supra Condomínio
Supra
Condomínio
15
Revista Supra Condomínio ESTRUTURA Por Natália Mancio
Energia independente
Condomínios investem em serviços de geração de energia Atualmente, grande parte dos prédios, comerciais ou residenciais, mantém um gerador instalado para eventuais faltas de energia ou quedas de tensão. Estes geradores são alimentados por tanques de óleo diesel, instalados no térreo ou subsolo do prédio. A legislação de segurança do trabalho (Norma Regulamentadora nº 20) veda a instalação de tanques aéreos de inflamáveis no interior das edificações, com exceção daqueles que alimentam geradores. Porém, conforme a Orientação Jurisprudencial 385 (OJ 385) do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que está em vigor desde 2010, os empregados que desenvolvam suas atividades em edifício onde estejam instalados quaisquer tanques para armazenamento de líquido inflamável devem receber um adicional de periculosidade, sendo 30% do salário. De acordo com o Dr. Antonio Carlos Vendrame, diretor da Vendrame Consultores, empresa referência nacional em consultoria e capacitação nas áreas de Saúde e Segurança do Trabalho, muitas corporações vêm sendo injustiçadas, respondendo por
16 Supra Condomínio
processos na justiça, em razão desta incompatibilidade no ordenamento jurídico. Isso porque a legislação libera o uso dos tanques para alimentação de geradores, enquanto que a OJ 385 atribui à empresa a responsabilidade em pagar o adicional por ter um equipamento que é, por lei, permitido, havendo aqui uma contradição de critério entre ambas. Diretor da Master House Manutenções e Reformas de Santana, Jefferson Bartalo explica que o local onde o gerador é instalado deve ser ventilado e de fácil acesso, de preferência fora das dependências do edifício. Em casos de emergência, por exemplo, o corpo de bombeiros não pode encontrar obstáculos para acesso ao gerador. Além disso, é importante adequar isolação acústica, minimizando o desconforto dos moradores e funcionários próximos. “Existem geradores de diversos tipos, sendo que os mais comuns são os solares e os com motores a explosão (normalmente à diesel). Em geral, os riscos são de mal dimensionamento ou planejamento do equipamento usado, uma vez que um gerador com
carga acima de sua capacidade terá sua vida útil diminuída, podendo provocar risco de aquecimento.”, explica Jefferson. A grande maioria dos geradores utilizados hoje é a diesel. Nos novos empreendimentos a própria construtora já o instala em um local pré-fixado na planta. Em outros casos a construtora não entrega o equipamento, mas deixa prevista a infraestrutura para sua instalação (local e tubulações para passagem dos cabos). O alerta é para quando não há essa previsão, pois em via de regra a infraestrutura e até mesmo a logística para instalação do equipamento acabam sendo mais dispendiosas que o custo do próprio equipamento. Os equipamentos geralmente são grandes, ocupando a área do tamanho de uma a duas vagas de veículos e dificilmente os edifícios possuem espaços livres na garagem. A capacidade do equipamento varia de acordo com o porte do empreendimento e normalmente servem para abastecer apenas os sistemas existentes na área comum, incluindo a iluminação do térreo e
Revista
garagens, e 1 dos elevadores (em geral o de serviço) durante o apagão. Segundo Marcelo Figueiredo, do Figueiredo e Bergamo Advogados Associados é aconselhável a contratação de uma empresa especializada, pois há uma série de regras, previstas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que a empresa deve seguir para a instalação de geradores com segurança para o local. Em São Paulo, há a lei 15.095, que, desde 2012 obriga geradores a usarem um oxicatalisador, entre outros itens. A peça ajuda a diminuir os resíduos da combustão gerada dentro do equipamento. “Como o investimento pode ser considerado alto em muitos condomínios, é necessário apresentar um projeto para aprovação assemblear. Ademais, por se tratar de uma obra útil ao condomínio, a aprovação necessária é de maioria de todos os condôminos: 50% mais um. É importante também que, no ato da convocação, já esteja detalhado que esse assunto será posto em pauta.”, detalha o advogado. Gerente geral da ItaBrasil, Eduardo Soares alerta que é preciso checar o nível de combustível, repondo periodicamente conforme sua utilização, sempre através de empresa ou técnico especializado. Junto com as rotinas de manutenção, é importante implantar a periodicidade de um teste do equipamento evitando dissabores quando da ocorrência de falta de energia. Em muitos casos, os condomínios buscando economizar cortam de seus orçamentos a previsão
de contratação de uma empresa para manutenção preventiva dos geradores (cujo custo é relativamente baixo) e o equipamento acaba não funcionando numa necessidade por causa de pequenas avarias ou até por falta de combustível, situações essas que poderiam facilmente ser identificadas durante a manutenção. E alerta para as vantagens. “São tantos os equipamentos que dependem de energia elétrica no condomínio (motor dos portões, elevadores, sistemas de segurança, entre tantos outros) que ter uma segunda fonte de energia, mais que um conforto, é quase uma necessidade, em razão das constantes quedas de energias que ocorrem em determinadas regiões. Esse tipo de equipamento pode gerar energia por um período médio de 6 a 8 horas, dependendo da capacidade e sua autonomia. Como se trata de um equipamento de grande porte e tal quais outros sistemas existentes no condomínio exige uma manutenção preventiva mensal realizada por empresas especializadas.”, detalha. Rafael Xavier, coordenador comercial da Blue Sol Energia Solar, empresa pioneira e especializada no desenvolvimento de projetos, instalação de sistemas e capacitação de empreendedores e mão de obra para o setor explica que é necessário checar a compatibilidade do imóvel em receber um sistema gerador de energia, e principalmente, em tornálo efetivo. Hoje, aproximadamente 95% dos sistemas de microgeração distribuída (termo dado aos sistemas
Supra
Condomínio
de geração energia no próprio local de consumo) são sistemas de energia solar fotovoltaica, sistemas estes que geram energia para alimentação dos equipamentos elétricos nas residências, evitando que se consuma energia da distribuidora o que, por consequência, contribui para a redução da conta mensal de energia. No planejamento e dimensionamento do sistema fotovoltaico adequado para sua residência, alguns requisitos mínimos devem ser verificados para viabilizar a instalação, que são dois pontos básicos: local no telhado para instalar o sistema e acesso à rede elétrica da distribuidora. Porém, para garantir que o sistema de geração de energia funcionará de maneira plena, é necessário checar mais alguns detalhes, como: - Um telhado com a água voltada para o norte, ou próximo disso; - Um telhado com inclinação média entre 15º e 20º; - Sem sombreamento no telhado; Atualmente, os principais motivadores dos clientes que adquirem o Sistema Fotovoltaico são: diminuição com os gastos mensais da conta de luz, previsibilidade de gastos mensais com energia, proteção contra a inflação energética e bandeiras tarifárias (amarela e vermelha) e exemplo socioambiental, através da contribuição para um mundo mais sustentável com avanço tecnológico. “Claro que um sistema fotovoltaico conseguirá funcionar sem atender todas estas premissas, porém quanto mais próximo delas, melhor será o desempenho do sistema. Nos locais que não possuem essas premissas, podemos adotar estruturas de correção da orientação e inclinação dos módulos, porém, isso gera maior impacto financeiro ao projeto.”, finaliza Rafael. Apesar de simples, é recomendado que a limpeza e manutenção preventiva seja realizada por uma empresa do ramo de energia solar fotovoltaica e que possua profissionais certificados para trabalho em altura e elétrica. As empresas especializadas na instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos devem possuir profissionais treinados, qualificados e certificados dentro da NR 10 e NR 35. Em caso de manutenção dentro do telhado (forro), o profissional deverá possuir, ainda, a certificação NR 33. Supra Condomínio
17
Revista Supra Condomínio ADMINISTRAÇÃO Por Natália Mancio
Comprar sem sair do prédio
Pequenos empreendedores devem ficar atentos às oportunidades de ofertas de produtos e serviços entre vizinhos A internet cresceu e vem fazendo maravilhas. Entre tantas vantagens, os condomínios viraram um ambiente propício ao comércio, onde os grupos de Whatsapp e Telegram são usados como “classificado” de quem vende bolo, pães à roupas e acessórios. De pequenos edifícios de poucos andares e moradores que se conhecem pelo primeiro nome aos grandes condomínios clube, com inúmeros torres e mais de 500 moradores, a oportunidade da troca está presente. E sendo assim, empreendedores tem aproveitado esse público para fazer negócio com os próprios vizinhos e ganhar uma renda extra sem sair de casa. Outro fator também relevante para esse aumento da troca de serviços, é a crise econômica que também contribuiu para que as pessoas buscassem empreender por necessidade, usando habilidades para ter uma nova fonte de renda. A principal vantagem dos negócios dentro dos condomínios é a comodidade. Como um resgate dos pequenos comércios de bairro. O quão interessante e cômodo é poder pedir uma caixa de cerveja e uma porção de batatas pelo celular e ir buscar no andar debaixo.
18 Supra Condomínio
Rapidez. Mais uma vantagem. Os negócios entre condôminos encurtam as distâncias. O bolo de aniversário do seu filho pode estar à um playground de distância. E os síndicos não devem ou precisam interferir. “É uma relação de prestação de serviço, o cliente está perto do vendedor, ele entrega na porta de casa, é possível trocar produtos com facilidade. Os dois são moradores, muitas vezes pessoas que chegam do trabalho no mesmo horário, tem hábitos parecidos, mas a instituição condomínio não precisa interferir na relação de compra e venda.”, ressalta Marília Silva, síndica do Edifício Monet, em São Paulo. O gerente geral da ItaBrasil, Eduardo Soares vê a situação como uma prática recente, ainda bastante tímida, organizado como um classificado em alguns condomínios. “A ideia é mais difundida em condomínios comerciais, sendo que cada usuário do edifício oferta seus serviços numa rede interna, normalmente através de um quadro de avisos, ou ainda pelo site da administradora ou um portal do condomínio na web. Por ser algo pouco comum, as restrições do que pode ser ofertado ou a regulamentação
para a prática depende muito de cada condomínio. Só administro um condomínio (comercial) que resolveu implantar essa prática, através do portal via web. Nesse caso, cada condômino insere sua oferta diretamente na rede de classificados que fica disponível para visualização de todos os condôminos.”, detalha. Segundo ele, a administração do condomínio não se envolve, não faz intermediação nem mesmo interfere, mas tem a autonomia para eventualmente vetar anúncio (ou textos) que não estiverem alinhados com as práticas de gestão estabelecidas e amparadas pela Convenção e pela legislação vigente. Para os que buscam uma forma de gerar uma renda extra, as oportunidades são muitas. E elas podem ser com a produção de alimentos como, bolos, tortas, salgadinhos, marmitas e até feira; serviços como cabelereiro, manicure, massagem; cursos e aulas particulares; venda de cosméticos e produtos de beleza; roupas e acessórios, reformas de roupas e pequenos reparos, lavagem, passadeiras e faxineiras. Não sabe por onde começar, que tal se oferecer como babá para aquela vizinha que vai sair?
Supra
Condomínio
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/07
Revista
Supra Condomínio
19
Revista Supra Condomínio ADMINISTRAÇÃO Por Natália Mancio
A administradora de condomínios Atividade está relacionada à conveniência, comodidade e bem-estar
Com a crescente urbanização do Brasil, viver em condomínios horizontais e verticais passou a ser uma tendência natural para otimizar os espaços da malha urbana. Tornou-se complexo administrar esses condomínios e a amplitude de problemas que fazem parte da sua rotina diária. De acordo com dados do SEBRAE, a terceirização desses serviços passou a ser uma realidade para minimizar a quantidade de problemas de ordem legal, contábil e fiscal, o que exige maior profissionalização e melhoria na qualidade dos serviços prestados à comunidade. Para uma parcela importante da população, o imóvel se constitui no patrimônio de maior valor. E tudo o que o condomínio fizer terá reflexo, direta ou indiretamente, na valorização ou não deste patrimônio. Geralmente, na administração de condomínio há um contrato entre as partes (condomínio e administradora), seja ele verbal ou escrito, onde se estabelecem quais atividades serão delegadas à administradora, portanto, por ser ato bilateral, exclui-se de plano a figura de gestor de negócios (art. 861, CC) (3). Em termos gerais, a atividade de uma administradora está regulamentada pelo Código Civil, principalmente pelos artigos 653 e seguintes, uma vez que no Brasil ainda não há lei específica para o setor, que exerce suas atividades como mandatária do representante legal do
20 Supra Condomínio
condomínio. Embora se tenha notícia que algumas entidades de classe como a AABIC (4) (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios), a ABADI (5) (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis), bem como o SECOVI (6) (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo) estejam envidando esforços para a regulamentação ou auto-regulamentação do setor, com normas específicas, requisitos mínimos de funcionamento e regulamentação da atividade, isso ainda está em fase de gestação, e ainda um pouco distante de ser uma realidade no setor, restando ao síndicos e condomínios tomarem cuidados mínimos na contratação de administradores, como se verá no decorrer dessa obra. Aliás, uma administradora especializada em condomínios pode ir além, auxiliando e orientando as construtoras em projetos de empreendimentos novos (visando facilitar a vida cotidiana desses condomínios e baratear os custos de sua manutenção); orientando e intermediando a relação entre o condomínio e síndicos profissionais, entre outros. Resumidamente, administradora de condomínios exerce diversas funções, sendo a principal delas, dar suporte ao síndico na realização das atividades diárias do condomínio. Listamos
as dez principais funções de uma administradora de condomínios: Ela é responsável por:
- Gerenciar todos os arquivos documentais do condomínio, - Controle do cadastro atualizado de proprietários e moradores, - Atendimento de condôminos com fornecimento de informações, soluções de problemas, - Emissão e distribuição de cartas, circulares, editais de convocação e atas das assembleias, - Coleta de orçamentos de obras e serviços que se fizerem necessários e posterior atendimento a fornecedores de materiais e serviços, - Elaboração de folha de pagamento, - Contabilização das despesas e receitas do prédio, - Pagamento das cotas do condomínio, - Orientar sobre a Convenção do Condomínio. Lembrando também que o condomínio deve contar com o respaldo de um advogado e um contador para que o administrador evite quaisquer problemas em relação ao setor jurídico quando for representar o prédio. Do mesmo modo, a assistência jurídica é fundamental para recolher, de forma justa, os encargos sociais como INSS, FGTS, PIS e contribuição sindical. Também auxiliam na prestação das guias do CAGED e RAIS para a Receita Federal e Ministério do Trabalho.
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAR/15
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/17
Supra
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/13
ANUNCIANTE SUPRA DESDE ABR/16
Revista Condomínio
Supra
Condomínio
21
Revista Supra Condomínio FINANÇAS Por Natália Mancio
Segundo semestre no azul
Síndicos e administradores precisam se organizar para organizar as finanças até o final do ano Folha de pagamento, manutenção, impostos, água, luz de áreas comuns, limpeza, seguros, fundo reserva, jardins... A lista de despesas de um condomínio é extensa e, raras exceções, reduzir o custo da taxa mensal do condomínio é cada vez mais difícil. O início do ano é sempre uma época de gastos excessivos nos condomínios. No geral, as taxas e impostos estão concentrados nos primeiros meses do ano. Porém, caso não fiquem de olho e se organizem, o segundo semestre pode ser também uma temporada de custos altos. Planejar o orçamento é a melhor forma para reduzir a taxa de condomínio, prevendo gastos entre agosto e dezembro. Julio Santos, consultor financeiro explica que existe uma série de enca¬rgos e tributos pagos pelos condomínios distribuídos regular¬mente por todo o ano. Dentre eles podemos citar os encargos trabalhistas (INSS, FGTS, PIS), além dis¬so considerar despes¬as com limpeza de
22 Supra Condomínio
ca¬ixas d’água que é sem¬estral, RIA (vistoria de elevadores), de¬sinsetização (semest¬ral), custos pontuais como PCMSO Progr¬ama de controle médi¬co de saúde ocupacio¬nal - para os casos de admissão, demissã¬o, promoção ou afast¬amento, seguro de vi¬da em grupo (podendo ser anual ou mensal¬), recarga anual de extintores, treiname¬nto para brigada de incêndio (anual). De acordo com o especialista, a melhor forma dos condomínios se organi¬zarem para os gastos mais pesados de fér¬ias e 13°, por exemplo, é diluir a projeção dessas duas despesas durante os 12 meses do ano. Desta forma a despesa fica diluída para o condômino e como o valor mensal é mais baixo, reduz-se o ri¬sco de inadimplência. “Dívidas são um péssi¬mo negócio para qual-quer pessoa, empresa ou condomínio. Divi¬das geram desgastes, pagamento de juros e descontrole no planejamento. O ideal é que o administrador evite contrair
dívi¬das, monitore a inadimplência, tenha uma provisão para os ma¬us pagadores e despe¬sas sazonais ou ines-peradas. Talvez nos primeiros anos seja mais difícil constru¬ir uma reserva finan¬ceira para essas sit¬uações mas com disci¬plina, organização e comunicação clara é possível ir constru¬indo esse modelo de gestão, bastante sau¬dável para todos env¬olvidos com o empree¬ndimento.”, alerta Julio. Quando a gestão do condomínio e condôminos estão dispostos a colaborar, com revisões em folhas de pagamentos, horas extras e medidas educativas para economia de energia, substituições de lâmpadas e redução do uso da água para manutenções, a taxa de condomínio pode ser reduzida em até 30%. O síndico precisa conhecer e entender qual o percentual regular de inadimplência e qual é a mora do edifício, que também é fator variante da cota condominial. É considerada mora o mero atraso no pagamento
Revista
da cota condominial e quando não se acumula com outro mês, pois devendo mais que um mês passa a ser inadimplência. Tanto a mora como a inadimplência trazem dificuldades ao condomínio, pois embora a inadimplência seja mais nefasta às contas do condomínio, trazendolhe prejuízo, a mora também é fator que faz aumentar o valor da cota condominial, já que o condomínio deve arrecadar mais que o que seria necessário para poder ter dinheiro para arcar com suas contas até que o condômino em mora pague sua cota. Para provar que isso é possível, a Ollo Condomínios lançou a plataforma OBZ – Orçamento Base Zero, que é responsável por revisar todos os custos de um condomínio sem acessar o histórico de gastos. Dessa forma, são sugeridos ajustes que podem colaborar nessa redução. Um condomínio no Brooklin, São Paulo, por exemplo, é um dos beneficiados pela OBZ e já pôde sentir no bolso o que é pagar 14% menos. Fabiano Neaime, diretor da Ollo Condomínios e idealizador do OBZ, listou os 6 mandamentos que podem reduzir em até 30% os custos dos condomínios e segurar as contas no segundo semestre: 1) Horas extras Despesas com funcionários representam até 85% dos gastos totais de um condomínio. Planejar
as escalas corretamente é o primeiro passo para economizar, diminuindo os gastos com horas extras. “Um condomínio com seis funcionários pagava em torno de 130 horas extras/mês, o síndico não soube explicar por que faziam apenas 15 minutos de horário para refeição e recebiam 1 hora extra diariamente. Após a aplicação da OBZ, essas horas foram reduzidas para 42 horas/ mês”, explica Neaime. A contratação de funcionários fixos registrados pode ter um custo menor. Por outro lado, a terceirização protege o condomínio de eventuais passivos trabalhistas. 2) Tecnologia Outra forma de diminuir o custo folha é investir em tecnologia, como automação de portões, instalação de porteiro eletrônico, câmeras de vigilância. “Aconselhamos que seja feito por especialistas em tecnologia, juntamente com o RH. A diminuição das horas extras não precisa ser indenizada quando não são cortadas todas as horas feitas pelos funcionários”, afirma Neaime. 3) Inadimplência A inadimplência é outro principal fator no aumento da cota condominial. Por isso, é fundamental o papel da administradora fazer uma administração preventiva, conscientizando os condôminos sobre a importância que tem a falta de pagamento e também
Supra
Condomínio
exercer cobrança ativa e imediata, procurando não deixar acumular meses em atraso. “É muito importante que a administradora exerça a função de interatividade entre o síndico e os condôminos, isso facilita o diálogo para quando houver a necessidade de acordos nos atrasos”, comenta Neaime. 4) Revisões e Manutenções Outras formas de reduzir as despesas e consequentemente a taxa condominial é o investimento em tecnologia, como substituição de lâmpadas modernas, manutenções preventivas nas redes de água e energia, motores elétricos, bombas, gerador, etc. A manutenção de limpeza de caixa d agua, jardins, hidrantes, extintores e para raios deve ser feita, pelo menos, a cada seis meses. 5) Luz e água Instalação de sensores de presença a troca de lâmpadas fluorescentes e comuns por LED, modernização de geradores, elevadores, captação de água de reuso etc. Essas são algumas medidas básicas que podem colaborar na redução de custos. 6) Orçamento O planejamento orçamentário é a melhor forma para reduzir a taxa de condomínio, prevendo gastos do próximo ano. Nesse caso é fundamental a contratação de empresas especializadas como as administradoras de condomínios. Supra Condomínio
23
Supra
Condomínio
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/13
ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/16
Revista
G7 Gardens Paisagismo
A G 7 Gardens é uma empresa especializada na criação de jardins, projetos paisagísticos, execução, reforma e manutenção de áreas verdes em residências, comércios e condomínios. 24 Supra Condomínio
Tel.:(11)5511-6863 E-mail:g7@g7gardens.com.br Site:www.g7gardens.com.br
Supra
Condomínio
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAR/17
Revista
Supra Condomínio
25
Revista
Supra
26 Supra Condomínio
Condomínio
Revista
Supra
Condomínio
Supra Condomínio
27
ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/14
Supra
28 Supra
Condomínio
ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/15
ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/14
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAR/15
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/14
Revista Condomínio
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/05
Supra
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/06
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/13
Revista Condomínio
Supra
Condomínio
29
ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/05
ANUNCIANTE SUPRA DESDE OUT/09
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/17
Revista
Supra
30 Supra
Condomínio
Condomínio
Supra
Condomínio
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/17
Revista
Supra Condomínio
31
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAR/09
ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/10
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/12
Revista
Supra
32 Supra
Condomínio
Condomínio
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAR/13
ANUNCIANTE SUPRA DESDE DEZ/03 ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/05
Revista
Supra Condomínio
Supra
Condomínio
33
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUN/14
ANUNCIANTE SUPRA DESDE DEZ/15
Revista
Supra
34 Supra
Condomínio
Condomínio
Supra
Condomínio
ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/06
Revista
Supra Condomínio
35
Supra
ANUNCIANTE SUPRA DESDE ABR/05
Revista
36 Supra Condomínio
Condomínio