Supra Condomínio Dezembro 2018

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ANUNCIANTE SUPRA DESDE ABR/05


Acessórios para academia...............................17

Impressão........................................................13

Acessórios para limpeza.........................5,7,9,33

Interfone..........................................................11

Acessórios poliesportivos................................30

Lavadora automática de piso.......................5,7,9

Acolchoados para elevador..............................5,9

Lavadora de alta pressão.............................5,7,9

Arquitetura e Urbanismo................................5,29

Lavatórios .......................................................15

Armário multiúso...........................................9,13

Limpeza de fachada....................................28,29

Aspirador......................................................5,7,9

Limpeza, produtos..................................5,7,9,33

Assessoria Contábil..........................................17

Lixeira..........................................................5,7,9

Bebedouro....................................................5,15

Manutenção de bombas e máquinas................13

Bicicletário......................................................5,9

Manutenção elétrica.........................................11

Bombas...........................................................13

Máquinas para limpeza.................................5,7,9

Brinquedos........................................30,32,33,34

Multifuncional..................................................13

Cadeira para portaria..................................5,9,13

Para-raios .......................................................11

Caixas de correio..........................................9,13

Pintura predial.............................................28,29

Capacho......................................................5,7,9

Piso de borracha.................................2ª capa,31

Carrinho de compras....................................5,7,9

Piso esportivo.............................................30,31

Carro Coletor................................................5,7,9

Piso Vinílico.....................................................31

Carro Funcional............................................5,7,9

Piso: restauração.............................................29

Casinha de boneca............................30,32,33,34

Placas de identificação.......................................5

CFTV................................................................11

Placas de sinalização.........................................5

Cobertura.........................................................19

Playground em madeira...................................32

Cobertura em policarbonato/vidros...................19

Playground em plástico...............................33,34

Coletor de bituca.............................................5,9

Playground em tronco de eucalipto.............32,34

Construtora.................................................28,29

Portaria Virtual.................................................11

Copiadora........................................................13

Protetor de coluna p/ garagem..................3ªCapa

Desentupidoras de esgoto.........................4ªcapa

Protetor de pára-choque...........................3ªCapa

Dispenser para papel higiênico/papel toalha ........

Protetor de parede....................................3ªCapa

..............................................................5,7,9,33

Protetor de porta......................................3ªCapa

Dispenser para sabonete líquido..............5,7,9,33

Purificador de água..........................................15

Doações de brinquedos, roupas e etc...............23

Reparos de bombas e máquinas......................13

Elétrica e instalação.........................................11

Restauração de fachadas............................28,29

Elevador...........................................................19

Restauração de pisos..................................28,29

Elevador: equipamentos...................................19

Sensores de Presença......................................11

Elevador: manutenção......................................19

Sinalização...................................................5,7,9

Enceradeira..................................................5,7,9

Tapete personalizado....................................5,7,9

Engenharia..................................................28,29

Telefonia IP.......................................................21

Escada............................................................5,9

Toldos..............................................................19

Espelho convexo..........................................5,7,9

Tratamento de piso..........................................29

Exterminador de mosquito................................17

Trava de carrinho.............................................13

Ginastica: equipamentos..................................17

Trava Eletrônica de carrinho.............................13

Grama Sintética...........................................31,33

Varredora.....................................................5,7,9

Iluminação de Emergência...............................11

Ventilador.........................................................15

Impermeabilização......................................28,29


Revista Supra Condomínio SEGURANÇA Por Natália Mancio

Na ponta dos dedos

Registros através de digitais permitem minimizar os riscos e as falhas humanas Para tentar driblar as tentativas de assalto a condomínios e reforçar a segurança, algumas tecnologias que antes eram usadas somente em empreendimentos comerciais começaram a se popularizar nos residenciais, como o controle biométrico. Essa tecnologia se mostrou mais eficiente, pois, além da segurança, agilizou a entrada e a saída dos moradores dos condomínios. Apenas 2.500 condomínios no Brasil têm esse modelo de portaria e somente 800 em São Paulo, a maior cidade do nosso país. O número ainda é baixo, mas vai aumentar cada vez mais, de ano em ano, e é um mercado que tem muito ainda para se expandir. O controle de acesso biométrico demanda um estudo prévio e simples do condomínio para definir quantos equipamentos serão necessários para dar o suporte ao local. Quando falamos em portaria remota, que utiliza da biometria ela é “salva” dentro de um sistema central, que permite o registro dos acessos de qualquer pessoa que tenha entrado ou saído do prédio,

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inclusive os horários que isso ocorreu. Para o síndico é um facilitador também na hora de verificar a entrada e a saída dos funcionários do condomínio e dos prestadores de serviço dos apartamentos ou casas. De acordo com Walter Uvo, especialista em tecnologia de segurança de condomínios da MinhaPortaria. com, a praticidade e a conveniência da biometria fazem dela um item necessário em qualquer moradia que preze pela segurança nos dias atuais. “Quando chega um visitante, ele se identifica e é autorizado a subir pelo morador ou porteiro, que podem ser facilmente enganados por assaltantes disfarçados; ou seja, qualquer um pode se passar por uma pessoa. Para se ter uma ideia da eficácia da biometria, podemos analisar alguns dados pela minha própria experiência na carreira.”. A Portaria Remota é a automação e a gestão dos processos e acessos do condomínio remotamente, controlando todo o ambiente. Quando se implanta isso, é feito um estudo e

análise do que o condomínio tem, do que ele precisa, e de onde precisa se adaptar. Todos os processos de acesso do condomínio ficam em uma central e ficam registrados. Um dos maiores facilitadores é que, em casos de emergências — como um aparelho que apresentou um problema, um portão quebrado etc. — o sistema avisa imediatamente e na mesma hora é chamado um técnico para arrumar, sem custos adicionais para o condomínio, sem a necessidade de fazer orçamentos com terceiros e ter a aprovação do síndico. “A portaria remota também se utiliza da biometria que é “salva” dentro de um sistema central, que permite o registro dos acessos de qualquer pessoa que tenha entrado ou saído do prédio, inclusive os horários que isso ocorreu. Portanto, ela permite um maior controle das operações do condomínio.”, complementa Walter. Diretor da Prothen Vigilância e Segurança, Luís Renato Ramos, explica que atualmente esse tipo de tecnologia vem sendo muito utilizado

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ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/13

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pelos condomínios, apesar de alguns de maneira totalmente errada, por vezes visando apenas à redução dos custos com taxas de condomínios. “A utilização mais correta seria como um “PLUS” na segurança, visando principalmente agilizar a entrada e saída de pessoas. Riscos sempre existirão. Porém, com a utilização correta, a biometria soma-se à segurança.”, completa. Tratando-se da biometria na área comum do condomínio, principalmente na portaria, a maior vantagem está na segurança, pois somente quem está cadastrado no sistema poderá acessar de imediato as dependências do condomínio, e no conforto do morador. Isenta ainda a atuação automática do profissional da portaria, como em casos de novos moradores, deixando-o livre para exercer outras atividades relacionadas ao seu posto. Leandro Henrique, gerente comercial da LeHouse, conta que quando o uso da biometria é direto no acesso à residência do morador, a maior vantagem é a comodidade. O morador fica livre das chaves, podendo entrar e sair de seu apartamento sem ter que carregar um molho. “Um exemplo disso é poder usufruir as áreas de lazer (piscina, quadras, academias) sem ter que carregar as chaves junto. Além disso, toda fechadura biométrica que nós trabalhamos terá sempre pelo menos uma forma de abertura além da biometria (como senha ou cartão).

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Se o morador faz uso da piscina e o dedo enruga, a biometria não lê, mas ele pode entrar com a senha.”. Por exemplo: uma fechadura que tenha Biometria e Senha como forma de abertura será mais cara do que uma fechadura que tenha Senha e Cartão como forma de abertura. Porém, ainda é o melhor custo benefício, pois a biometria é um sistema de abertura intransferível e, com isso, mais seguro e prático. Ramiro Moura, diretor da Robotton, afirma que a adesão e implantação de novos sistemas com a utilização da tecnologia, como biometria, reconhecimento facial, leitor de placa

de veículos (por aproximação), etc. é uma tendência, que vem crescendo. Porém, é recomendado sempre checar a empresa e a tecnologia que vão ser contratadas com muito cuidado para não ter problemas futuros. “O risco é iminente de qualquer procedimento de segurança. Para mitigar o risco, o condomínio deve estudar bem a sua necessidade, bem como a cultura dos moradores e aprovar a sua utilização em assembleia. O mais importante é não ficar 100% dependente nem da biometria, tão menos do capital humano. Se possível, recomendamos sempre mesclar as duas oportunidades de atuação, visando redução do risco de operação.”. A qualidade dos equipamentos utilizados é fundamental, por isso recomendamos sempre checar a idoneidade das empresas como seu histórico no mercado, sempre dando preferência por associados da Associação Brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica. Selma Migliori, presidente da ABESE acredita que um dos motivos do crescimento dessa aplicação é a tendência de eliminar a necessidade de chaves e outros dispositivos físicos, substituindo por sistemas digitais inteligente que garantem não apenas segurança, mas também agilidade no acesso. “Equipamentos com sensibilidade maior e, portanto, maior garantia de certeza no acesso têm um custo a partir de mil reais. É possível, sim, encontrar produtos com valor menor, porém sem a garantir de segurança.”, finaliza.


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Revista Supra Condomínio ADMINISTRAÇÃO Por Natália Mancio

Chegou o Natal?

Como os síndicos e administradores devem se preparar para esse período de festas Já montou a árvore de Natal do seu condomínio? Uma portaria bem decorada é um importante cartão de visita. Então, é preciso que síndicos, moradores e administradores se unam para garantir uma chegada harmônica do “bom velhinho” e a manutenção do espírito natalino. A decoração de natal é sempre aprovada pelos síndicos e moradores na assembleia do condomínio, e essa troca de ideias e aprovação de orçamento por si só já é uma maneira de “fazer juntos”. Nessas reuniões é completamente viável se voluntariar e sugerir opções onde os enfeites, por exemplo, sejam executados pelos próprios moradores. Esse tipo de ação cumpre o papel de unir o condomínio em comunidade e também costuma incentivar a sustentabilidade, muito importante. Convidar os moradores promove a interação e colabora com a economia. É importante eleger uma pessoa responsável da equipe, como o síndico e alguns representantes nomeados, facilitando muito a organização.

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O final do ano representa renovação e se traduz como a época perfeita para reflexão e mudanças com vistas para o início do novo ano. Assim, a pedida para esse natal é inovar. Por isso a arquiteta Gabi Aude, apresentadora do canal no YouTube Decorando Com Gabi Aude, destaca suas tendências preferidas para o Natal de 2018, saindo do tradicional com muito estilo e bom gosto. O primeiro passo, pensando em economia, é fazer um planejamento. Discutir o que se deseja decorar, depois definir o tipo de decoração que se deseja. A organização colaborará na economia, permitindo que a equipe do condomínio consulte as diversas opções, lojas e preços, caso sejam comprados enfeites novos, antes de executar a decoração. “É preciso definir quais serão os ambientes decorados. Nas áreas comuns, costuma-se decorar o jardim, hall e portaria. Também existe a opção de decorar a fachada e a área de lazer. Outro ponto é decidir se a decoração será mais simples, focada nos clássicos e tradicionais enfeites natalinos, ou mais sofisticada.”, conta.

O décor usando materiais recicláveis pode ficar elegante e é uma boa pedida. Garrafas, caixas de papelão, papeis e tecidos podem resultar em enfeites incríveis, de guirlandas até uma árvore completa, inspirando os moradores a incorporar sustentabilidade em sua rotina. Isso desde reunindo os materiais para uso, separando-os, pesquisando projetos viáveis e bonitos e colocando a mão na massa nessa repaginação. “Uma forma de economizar em decoração é utilizar recursos sustentáveis reaproveitados, renovando e modernizando o ambiente. Por exemplo: utilizando palets de madeira, lixando, tratandoas, comprando almofadas que harmonizem com o mesmo. Objetos simples e com cores mais fortes.”, explica Eduardo Jimenez, arquiteto e especialista em reformas e obras rápidas a custos baixos. A decoração de Natal prevista na previsão orçamentária anual do condomínio, muitas vezes, não atinge 2% do orçamento anual do condomínio. É certo afirmar ainda que

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os objetos adquiridos podem e devem ser reutilizado, enquanto mantiverem as condições de preservação. Assim, a decoração não é ponto de alto investimento que prejudique o fluxo financeiro do condomínio. O segredo está em fazer uma boa compra, priorizando produtos de boa qualidade e que tenham longa duração. Ramiro Moura, diretor da Robotton, explica que sempre é viável otimizar o convívio em prol da relação condominial. Mas, a ideia de cada morador entregar aleatoriamente um item para a decoração, prejudica a harmonia visual. É importante destacar que cada pessoa tem seus gostos individuais, assim, para um ambiente coletivo, o melhor é profissionalizar, ou seja, contratar um decorador especialista no assunto. “Não se deve optar por objetos que prejudiquem a utilização do espaço, como: fios expostos no alcance de crianças, objetos que atrapalhem a passagem, equipamentos acima da capacidade elétrica do condomínio, etc.”. Se optarem por usar pisca-pisca, é importante tomar alguns cuidados. A orientação é válida para o hall de entrada do edifício e para as unidades independentes. “Uma mangueira de luz ou um pisca-pisca isolados têm consumo muito baixo de energia, mas muitas pessoas enchem suas janelas, varandas e árvores de natal de elementos luminosos. Para conseguir

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energia para tantos artefatos, usam os multiplicadores de tomada, mais conhecidos como benjamins. E aí está o perigo, pois o risco dos multiplicadores é a sobrecarga da tomada onde está plugado. No caso de edifícios mais antigos, que têm poucas tomadas distribuídas nos apartamentos, certamente já existem multiplicadores em todas as tomadas e o risco de sobrecarga é maior”. comenta Fernando Santos, diretor da Santos Projetos. A recomendação neste caso é avaliar os pontos de energia para identificar o melhor para a instalação da árvore de Natal e do pisca-pisca. De acordo com Fernando, o risco do pisca-pisca não se dá pela energia que puxa quando está ligado, que é baixa, mas pela baixa qualidade do material usado na construção destes artefatos, que muitas vezes são importados da China e chegam ao Brasil sem nenhum tipo de certificação oficial, seja do Inmetro ou outro órgão oficial. “Baixa qualidade associada ao uso permanente aumenta muito o risco de acidentes. Deve-se observar se há alguma informação na embalagem sobre certificação de segurança de órgãos oficiais do Brasil. Também é importante abrir a embalagem e examinar toda a extensão do piscapisca em busca de lâmpadas quebradas ou fios partidos. Por último, quando já estiver em casa, abra o pisca-pisca completamente, realize um teste

com ele ligado por uma hora antes de colocá-lo na sua posição definitiva e observe se a fiação vai esquentar muito, se lâmpadas vão queimar, se o plugue está firme na tomada. Caso ocorra algo estranho, vá à loja e troque seu artefato por um novo. Não arrisque um acidente com um familiar ou com a sua casa.”. Manoela Lustosa é arquiteta e designer de interiores concorda que convidar os condôminos é interessante porque gera uma grande interação, mas o ideal é que seja tudo padronizado. “Na cidade de São Paulo temos a região da 25 de março que é perfeita para estas compras. O momento adequado e no mês de setembro pois as pessoas ainda não estão buscando este tipo de decoração e se encontra muita variedade ainda nas lojas. Deixar para última hora tem o risco de não encontrar muitos itens e também os locais de compras estarem muito cheios.”. Ela dá a dica de que para a área comum de condomínio o ideal é que as peças sejam grandes e que sejam resistentes a sol e chuva. “Tudo tem que estar preso para não chegar a data do Natal e a decoração está feia e descuidada. Uma boa decoração tem um custo elevado e pode pegar muitos condomínios despreparados. Investir em bons produtos trará uma economia ao longo dos anos pois muita coisa tem como ser reutilizada.”, finaliza Manoela.


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ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/15

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Revista Supra Condomínio ESTRUTURA Por Natália Mancio

Muito além das mesas de sinuca

Salões de jogos em condomínios ganham espaços cada vez maiores e se transformam em centros de entretenimento Seguindo o movimento dos condomínios clube, com prédios erguidos como verdadeiras microcidades e oferecendo aos seus moradores, as opções mais variadas de serviços e entretenimento. Os chamados “salões de jogos”, agora são renomeados de “entertainment center” e passam a oferecer, além das já famosas mesas de sinuca e jogos de tabuleiro, mas também, mesas para jogos de carta, videogames, home theaters, retroprojetores, e até simuladores de games. Percila Paloma de Camargo, gerente de vendas da Nogueira Brinquedos conta que no momento de preparar o projeto de um salão de jogos, é necessário explorar ao máximo cada m² disponível para colocação de eletrônicos que atendam todas as idades desde os pré-adolescentes a adultos. Esse ambiente dever transbordar diversão para que os mesmos possam ter uma competição entre si de maneira sadia e, tenha interesse em brincar de maneira conjunta. “É importante obter eletrônicos

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que não exige monitoria e com baixo índice de manutenção. Em condomínios já existente: na maioria das vezes os moradores participam de uma reunião de condomínio ou conselho, no qual detectam a necessidade dessa inserção de jogos e na sequência síndicos ou moradores que fazem parte desse conselho nos solicita orçamento. Já em condomínios novos, a própria construtora, administradora ou algum membro de moradores entram em contato e nos solicita orçamento.”. Segundo ela a tendência atual é que sejam criados ambientes mais despojados e modernos. “Em relação aos equipamentos que não podem faltar estão: multijogos; air game; pebolim; sinuca. São itens primordiais. Existem clientes com mais espaço em m² e que possui uma verba não tão limitada que apostam em simuladores de corrida; simuladores de moto.”, completa. A arquiteta Karina Korn, da Karina Korn Arquitetura conta que para o salão de jogos, a primeira coisa que se deve pensar é a idade média dos

usuários. O foco do espaço são as opções e equipamentos de direção colocados ali e os tipos de jogos podem variar bastante de acordo com as idades. “Como na maioria das vezes as idades dos usuários desse tipo de espaço são bem variadas, e os gostos de cada faixa etária são diferentes, acabamos optando sempre por aquilo que não tem quem não goste: ping pong, pebolin, sinuca... são jogos atemporais e com boa durabilidade. Claro que os consideramos quando tem espaço, obviamente, pois cada um deles tem as especificações corretas de medida de circulação, por exemplo, de forma que o entorno continue confortável e exista espaço para os participantes poderem jogar. Adoro usar jogos como fliperama, hockey ou outros. São super bem-vindos também e vários trazem a ligação bacana das recreações mais tradicionais com elementos de tecnologia que agradam as gerações mais novas. Não existe regra para esse tipo de espaço. Eu digo que o céu é o limite! O foco é a diversão mesmo.

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ANUNCIANTE SUPRA DESDE DEZ/13

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Aproveitamos também os jogos de tabuleiro, deixando mesas hábeis para jogo. Eles são incríveis para criar interação entre quem frequenta o salão. Para tê-los, é necessário um bom espaço onde possamos guardalos, previsto na decoração, além de uma ou mais mesas e cadeiras confortáveis. Em alguns casos, uma solução engenhosa é ter uma mesa com compartimentos para guarda-los.”, detalha. Os envolvidos no planejamento desses espaços alertam para algo importante: os moradores devem sempre ser ouvidos! Na verdade, quando se trata de condomínio, existe um grupo que é formado por moradores para resolução desses assuntos, uma vez que fica bem complicado envolver todos os moradores nas decisões. Esse grupo é responsável por colher as informações dos condôminos, compilar e definir o escopo do projeto. Nesse caso, o que vale é a maioria. Isso é essencial para um espaço que deve ser agradado para o uso e bem de todos. E essas “opiniões” são reunidas e encaminhadas a todos os moradores para votação nas assembleias. É essencial pensar na segurança também. A qualidade dos materiais e produtos utilizados para evitar quebras ou situações que coloquem os condôminos em risco. Além de equipar a sala com câmeras de segurança para garantir a manutenção dos equipamentos

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e possíveis furtos, por mais desagradável que seja pensar nisso. Em alguns condomínios, as salas de jogos ficam constantemente trancadas e as chaves são liberadas mediante assinatura de termo de responsabilidade de uso e controle dos materiais e lista de materiais presentes no espaço. Para condomínios com muitas torres e centenas de moradores, é necessário inclusive, agendar a utilização. “Acredito que salões de jogos devem de ser alegres e coloridos.

São espaços onde a alegria tem de ser o personagem principal. As paredes desenhadas ou adesivadas são uma tendência que deixa o salão descolado e agrada bastante. Com elas, a parede pode ser colorida ou branca, por exemplo, ganhando espaço de respiro entre frases divertidas ou de música, além de desenhos e outros tipos de arte. O grande trunfo do salão é essa liberdade de apostar na arte e na cor, já que sua função pede isso.”, finaliza a arquiteta Karina.


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Revista Supra Condomínio SEGURANÇA Por Natália Mancio

Reforço na segurança

Cresce 56% em São Paulo o número de furtos e roubos a condomínios De acordo com dados recentes divulgados pela Secretaria da Segurança Pública, o número de roubos e furtos a condomínios no estado de São Paulo cresceu 56% em 2018. Foram 1.300 crimes contra prédios registrados entre janeiro e abril deste ano contra 832 no mesmo período do ano passado. Atualmente, a segurança é um fator primordial, principalmente no Brasil onde as invasões a condomínios estão sendo uma constante. Se pensarmos nas grandes capitais, como São Paulo, onde a quantidade de condomínios é superior a 25 mil, os assaltos e invasões não ocorrem somente nos condomínios mais afastados, mas também nos grandes centros e de todos os padrões. Um cenário que assusta e nos interroga sobre questões de segurança nesse tipo de empreendimento. O crime no Brasil é algo rotativo e os perfis criminalistas também. Hoje, os grandes arrastões a condomínios com forte armamento são raros. “A estrutura se tornou cara para os bandidos. Eles normalmente tinham

um único alvo, mas acabam se aproveitando dos demais moradores provocando terror. Agora, essa modalidade criminal está menos ostensiva, porém criativas com disfarces diversos.”, comenta Alexandre Judkiewicz, diretor de operações do GRUPO GR. Manoel Wilson da Fonseca, diretor de operações do Grupo Pro Security, alerta para a diferença básica entre roubo - subtrair algo mediante grave ameaça a integridade física ou a vida da vítima (arma de fogo, faca, porrete, etc.) e furto - subtrair algo sem grave ameaça (em tese o crime de furto é consumado sem que a vítima esteja presente o que ocorre na maioria dos casos em condomínios). “A maioria das ocorrências registradas em condomínios são de furto. Os meliantes se aproveitam de falhas dos funcionários da portaria, ou mediante artifícios, entram no condomínio e praticam o furto em unidades onde o morador esteja ausente e neste caso só se percebe quando o morador chega e constata o dano causado.”, explica.

Investir em barreiras físicas tais como clausuras para pedestres e veículos, sistemas eletrônicos tais como identificação biométrica, proteção perimetral e treinar os funcionários da portaria para que saibam identificar uma situação suspeita e seguir o protocolo de segurança do condomínio. Neste processo é de extrema importância o engajamento dos condôminos que muitas vezes se negam a cumprir os procedimentos de segurança e acabam por fragilizar todo o processo. Alguns empreendimentos têm a vantagem de ter itens de segurança planejados, como guaritas blindadas e clausuras, somados à tecnologia, que inclui sensores, cercas elétricas, câmeras, monitoramento e biometria. Mas todas essas estratégias de segurança podem cair por água abaixo se a equipe de portaria, limpeza e zeladoria não estiverem treinadas e não seguirem a risca procedimentos de segurança. A regra é muito clara: Só deve ter acesso às dependências

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do condomínio, funcionários, moradores, e pessoas autorizadas por esses. “Muitos assaltos e invasões a imóveis ocorre pela portaria. O ladrão fala que vai à casa do morador dizendo que ele está esperando, e o porteiro, por falta de informação, treinamento, falta de meios de comunicação ou equipamentos quebrados e às vezes até por receio de ser repreendido, libera o acesso permitindo que ação aconteça. Importante compreender e elogiar as ações preventivas dos funcionários, pois, além de estarem cumprindo ordens, visam garantir a segurança do condomínio, mesmo quando estas atitudes representem algum transtorno para si ou para suas visitas. Algumas ações devem ser evitadas como a contratação simultânea de prestadores de serviços por várias unidades, pois isso acarreta circulação interna destes prestadores sem controle da portaria e sistemas de segurança.”, acrescenta Judkiewicz. Membros de facções criminosas que antes roubavam a mão armada em bancos e outros estabelecimentos migraram para esta modalidade de crime por oferecer menor risco de confronto com os órgãos policiais e cada furto lhes rende um valor considerável muitas vezes em joias, relógios de marca, dólar, etc. Os disfarces são os mais variados: grávida, corretor de imóvel, técnico de TV a cabo, procurador de justiça, entregadores. Os bandidos

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especializados em roubos e arrastões em condomínios estão cada vez mais ousados, estudando o imóvel, perfil de comportamento de moradores e, principalmente, de funcionários. “Segurança não combina com comodidade e os moradores tendem a ignorar os protocolos de segurança em detrimento do conforto e acabam contribuindo de forma inconsciente para fragilização do sistema, assim é de suma importância que cumpram fielmente os procedimentos do protocolo de segurança estabelecidos pelo condomínio em que mora.”, detalha o diretor Manoel Wilson da Fonseca. Abaixo algumas dicas selecionadas pela equipe do GRUPO GR: CUIDADOS DA PORTARIA

-Não permitir a saída de visitante que carregue objetos ou pacotes, sem autorização do morador visitado. - Se observar veículo com um ou mais ocupantes estacionado nas proximidades do prédio por longo tempo ou que passe várias vezes, lentamente, parecendo estar observando a rotina da portaria e do acesso à garagem, acione a polícia. - Antes de abrir o portão da garagem, identificar o motorista e observar se não há risco de entrar alguém junto (exemplo: escondido, abaixado no banco traseiro). - Na entrada ou saída de pessoas do condomínio, somente abrir o portão após verificar se não há suspeitos

nas proximidades.

ACESSO DE VISITANTES PRESTADORES DE SERVIÇOS

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- Ao receber visitas de pessoas que não sejam íntimas, prefira utilizar as áreas comuns de seu condomínio, de preferência à vista dos funcionários do empreendimento. - Ao atender visitantes, na ausência de clausura, o porteiro deve manter os portões fechados e as pessoas do lado externo do condomínio. - Avisar o condômino sobre visitas, entregas, etc., e só permitir acesso às dependências mediante autorização do morador e devidamente acompanhado por um funcionário. - Antes de autorizar a entrada, o morador deve sempre ter a certeza que conhece o visitante e que ele é bem-vindo à sua residência. - Não permitir que os empregados domésticos ou crianças possam autorizar o acesso de visitantes. - O acesso de prestadores, sempre que possível, deverá ser restrito a um horário pré-fixado e ser precedido das cautelas disponíveis. Ao receber prestadores de serviços, é necessário identificá-los, anotar os dados de seus documentos. - Aguarde para entrar ou sair se o porteiro estiver identificando um estranho. - Evite comentar sobre suas rotinas, seus bens, patrimônios e ganhos na frente de estranhos ou até mesmo de funcionários.


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Revista Supra Condomínio ADMINISTRATIVO Por Natália Mancio

Lavando roupa fora de casa?

Lavanderias coletivas em condomínio reduzem custos e otimizam recursos A escassez de recursos e a preocupação com o consumo excessivo e com o meio ambiente têm feito com que as pessoas se preocupem em compartilhar bens já existentes, se utilizando assim da economia colaborativa ou compartilhada, que já faz parte da rotina de muitas pessoas. Cerca de 80% dos brasileiros concordam que o consumo colaborativo torna a vida mais fácil e funcional e 68% se imaginam participando de práticas nesse sentido em no máximo dois anos, é o que revela a pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais do país. Esta tendência vem chegando também aos condomínios, um exemplo disso são as lavanderias compartilhadas. Na lavanderia, o processo de lavagem de roupas é prático, econômico e ajuda a preservar o meio ambiente. Há uma economia expressiva no volume de água e energia, quando comparado com

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a lavagem de roupas em casa, visto que 21% do consumo de água dos brasileiros é consequência da lavagem de roupas. Uma família de quatro pessoas, por exemplo, consome 5.400 litros de água por mês com a lavagem de roupas e, neste mesmo parâmetro, o serviço na lavanderia utiliza apenas 2.160 litros, resultando em economia de mais de 3.240 litros de água por mês. Com impacto positivo no consumo de água e de energia, as lavanderias coletivas, também reduzem o número de máquinas necessárias para atender a demanda dos condomínios, uma vez que suas atividades são otimizadas. Além disso funcionam como áreas de conveniências e troca de experiência de moradores. “Este modelo de serviço proporciona aos condôminos uma redução no orçamento doméstico e contribui muito para o meio ambiente, já que os equipamentos de lavar e secar são especialmente projetados para terem um alto desempenho e baixo consumo, podendo reduzir em 60% o gasto de água”, explica Nicolas

Lopez, diretor da Laundromat, que atua em mais de 200 condomínios com lavanderias coletivas. A especialista em gestão predial, professora do Curso de Administração de Condomínio e Síndico Profissional da EPD e autora do livro “Revolucionando o Condomínio”, Rosely Schwartz, conta que os novos empreendimentos já estão nascendo com esta proposta de partilhar recursos. “Na Europa e nos EUA a prática de dividir esses equipamentos já é antiga. No Brasil vem sendo adotada cada vez mais em função da redução dos espaços das áreas privativas”. Ela também ensina que para viabilizar a implantação dessa área nos condomínios antigos, o síndico deverá convocar uma assembleia especifica e contar com a aprovação de 50% + 1, da totalidade da massa condominial. Na Laundry 4 You, franquia de lavanderias em condomínios, com gerenciamento 100% online, via aplicativo é possível, por exemplo, acompanhar o consumo dos serviços da lavanderia e o rendimento de diversas unidades com apenas alguns cliques. Outra vantagem para o empreendedor, focado na rentabilidade, é o baixo custo operacional devido ao modelo de franquia home-based e sem funcionários, o que garante uma margem líquida maior do que a média do mercado de lavanderias, com o suporte completo da franqueadora, pré e pós-inauguração. A gestão online da lavanderia também está à disposição do cliente final - morador, que pode, via aplicativo, programar, reservar e pagar o serviço de lavagem de roupas com um simples clique. A tecnologia possui conectividade via cartão RFID para liberação do ciclo das máquinas, sendo essa tecnologia pioneira no segmento. “Trata-se de uma nova solução para a gestão de serviços de limpeza de roupas continua na pág. 22


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nos condomínios, com 100% de controle. Com esse novo sistema, eliminamos o uso das fichas nas lavanderias, permitindo ao cliente programar o uso das máquinas, de forma online, de acordo com a sua necessidade, desde a lavagem até a secagem e ainda com a possibilidade de agendamento antecipado.”, comenta Alexandre Diniz, diretor do Grupo Acerte, detentor da Landry 4 You. O serviço pay per use está se tornando uma tendência. Seja em condomínios grandes ou pequenos, é uma forma de oferecer aos moradores serviços com pagamento à parte (pague pelo que usar, em tradução). Os serviços podem ser variados, em geral os mais solicitados são buffet, chaveiro, personal trainer até serviços de limpeza, como os de lavanderia coletiva. O pay per use permite mais comodidade e economia na realização dos serviços. “Na Laundry 4 You o próprio morador é quem controla seu uso na lavanderia, o que lhe permite uma economia de até 40%* de água se comparado com a lavagem doméstica. O controle do processo é totalmente gerenciado via aplicativo para celular, sendo disponível para os sistemas IOS e Android. O morador compra os créditos, programa o uso das máquinas e libera o acesso as máquinas via cartão RIFD, cartão controlado por rádio frequência, totalmente seguro e a prova de

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fraudes, realizando todo o processo sem precisar sair de dentro no condomínio.”, completa Alexandre. Rosely Schwartz, professora do Curso de Administração de Condomínios e Síndicos Profissional da Escola Paulista de Direito, considera as lavanderias uma opção que vem atender à demanda dos condomínios já entregue com serviços, sendo interessante pela redução de custos para os gastos de água e energia. “Isso ocorre dado ao uso racional do equipamento, dado que o morador irá acumular uma quantidade adequada de roupa para fazer uso da máquina e até a sua descida até o local. Hoje muitos empreendimentos são construídos para adequar a vida moderna das grandes cidades, tendo o seu interior reduzido, como por exemplo 27 m2, com um quarto e banheiro. Caso o projeto não contemple um local comum para a instalação de uma lavanderia, para que isso seja criado é necessário verificar a possibilidade estrutural e o interesse dos proprietários. Havendo a possibilidade do local, aprovar em assembleia, especialmente convocada, com pelo menos com 50% dos proprietários, ou seja, da totalidade da massa condominial. Caso seja necessário edificar o quórum para sua realização será de 2/3 da totalidade.”, explica. Para Marcelo Mahtuk, diretor executivo da Manager Gestão

Condominial, a economia dependerá da forma que a lavanderia por utilizada. “Prefiro outros tipos de sinônimos, como otimização de espaço na unidade, boa prática do uso compartilhado e diminuição do lixo sólido, afinal poucas máquinas eficientes industriais usadas na maior parte do tempo, substituíram muitas máquinas residenciais utilizadas por pouco tempo. Na Manager temos inúmeros condomínios com lavanderias coletivas, e cada vez mais haverá lançamentos de apartamentos estúdios onde é necessário lavanderia. O modo onde e como moramos vem sofrendo alterações significativas. De forma geral, as pessoas têm optado por apartamentos com áreas racionais, sem desperdício de espaço e custos menores com cotas condominiais, IPTU, domésticas, transporte, etc.”. No caso de empreendimentos que não contemplam um espaço para máquinas de lavar roupa nos apartamentos, precisam disponibilizar uma lavanderia coletiva não é uma obrigatoriedade que o condomínio pague pela estrutura de uma lavanderia, mas sendo uma necessidade da maioria dos condôminos é sempre possível encontrar um lugar no condomínio para alocar uma lavandeira. A prática que se recomenda é o condomínio alugar ou adquirir máquinas profissionais com uso de fichas, por exemplo.


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Revista Supra Condomínio ESTRUTURA Por Natália Mancio

Reformas sem estresse

Existem formas de diminuir o caos causado pelas reformas? Uma obra é algo que faz muita sujeira e barulho, o que pode te deixar estressado! Por isso, uma coisa que eu sempre sugiro é dê um jeito de sair casa durante a reforma. Para realizar uma boa reforma é essencial definir o seu início e, principalmente, decretar o seu fim. O que acontece muito são as alterações de projeto inicial no meio do processo, o que afeta o prazo e torna um trabalho que seria rápido em algo demorado e chato. Uma obra de reforma bem planejada pode ser executada sem surpresas. Com um orçamento bastante preciso e ainda evitando atrasos, mesmo encontrando imprevistos, certos cuidados podem

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garantir o sucesso da empreitada. Para isso, o condomínio ou o condômino (se a reforma for na unidade habitacional) deve contratar uma empresa responsável, que tenha funcionários responsáveis com o serviço, deixando os materiais e os equipamentos arrumados em um determinado lugar do condomínio. Organização é essencial. Por outro lado, o condomínio também deve ceder esse espaço para os funcionários da obra guardarem os equipamentos. Os moradores, por sua vez, também terão que ter paciência para passar esse tempo com obras, para que possam ter um espaço melhor no condomínio depois de terminada a

reforma, se for o caso. Antes de iniciar as obras em áreas comuns o síndico deve cuidar para que seja passado um Comunicado informando aos condôminos a data do início da obra e a duração da mesma, além dos dados completos da empresa que executará o serviço. Deve, ainda, informar o horário que os funcionários ficarão trabalhando no condomínio. Em São Paulo, existe a Lei do Psiu. No Rio de Janeiro também existe uma lei do silêncio. Em Curitiba, a lei municipal nº 10.625/2002 é a responsável por regular os ruídos. Porto Alegre também possui uma lei de regulação de ruídos, o Decreto nº 8.185/1983, atualizado pela Lei Complementar nº 434/99. Florianópolis possui a Lei Complementar CMF nº 003/99. Os profissionais da Azvas Síndicos Profissionais, Regina Vasconcelos e Eduardo Azevedo, alertam para uma questão importante: o barulho. “Reformar sem fazer barulho é impossível. Porém, cada condomínio tem seu regulamento interno com as determinações de horários e limites para receber material de obra. Em geral, eles se situam entre 8h e 12h e 14 e 18h, coincidindo com os horários onde há menos pessoas no condomínio e quando o silêncio pode ser quebrado com menor incômodo. Da mesma forma, esses horários tornam menos incômoda a circulação dos trabalhadores pelas áreas em comum. Recomendamos que seja tudo conversado e acertado dentro das diretrizes, porque dessa forma evitaremos problemas e tudo correrá muito bem.”, detalham. Os profissionais da Série 7 Engenharia, Carlos Alberto Pires - arquiteto e urbanista e Regis Rodrigues - engenheiro eletricista, explicam que antes de se iniciar, uma boa dica para quem contrata a reforma, seja particular ou condomínio, é contratar uma empresa que siga a norma NBR16280 de 2014, com isso o contratante poderá conhecer todo o planejamento da reforma,


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bem como a análise de impacto no desempenho do prédio e a avaliação de todas as áreas a serem reformadas. Em reformas de grande proporção, podese inclusive contratar uma avaliação de impacto que a reforma terá no prédio, feita por um especialista. Durante a reforma é importante isolar e sinalizar as áreas afetadas pela reforma, sempre seguindo as recomendações das normas vigentes e as práticas da boa engenharia. Importante também proteger pisos e paredes das áreas de circulação de materiais e entulhos. Quando em apartamentos, a distribuição de entulhos e materiais na obra também merecem atenção. “Infelizmente alguns pontos da reforma causam algum incômodo por si só, como as demolições, pois é impossível executá-la sem fazer barulho ou causar impactos indesejáveis. Porém, mesmo nesse ponto é possível reduzir um pouco do ruído e principalmente das vibrações utilizando equipamentos específicos para esse fim, como grampos (prensas) hidráulicos e serras com fio diamantado.”, exemplificam. A arquiteta Cris Paola, do Studio Cris Paola separou algumas dicas que podem diminuir o stress causado pelas reformas: Faça um check-list completo do que precisa reformar Esse é um passo importantíssimo e que não deve ser negligenciado. Olhe todos os pormenores da sua casa e reforme tudo o que precisa, desde a pintura até os pisos e móveis. Planeje um orçamento e não seja pego de surpresa

Faça uma planilha com possíveis gastos como contratação de mão de obra, custo de materiais, itens de decoração e mobiliário, além da parte de hidráulica e de energia elétrica. Reserve uma quantia para custos excedentes, pois, dessa forma, evita-se começar uma eventual dívida. Pesquise na hora de comprar os materiais Nem sempre o mais caro é o melhor, mas tenha em mente que, às vezes, o barato sai caro. Por isso, é importante verificar, além do preço, a durabilidade, adequação às necessidades, custo de manutenção (se houver) e analisar a qualidade e as opções existentes no mercado antes de comprar.

Busque alternativas mais práticas Colocar o piso vinílico em cima de outro piso é uma opção, mas cuidado quanto altura da porta, pois aumentando a altura do piso, muitas vezes não conseguimos abri-la. E é importante lembrar que por baixo do piso vinílico tem que passar uma nata de cimento para regularizar o piso de baixo e aplicar o de cima, evitando marcas do piso de baixo no de cima. Outra opção é colocar azulejos em cima de outros ou placa de pastilhas. Aplicar papel de parede, dá menos trabalho e sujeira na hora de da instalação. Ao invés de fazer o forro, instale luminárias com trilhos. No caso dos pisos vinílicos, a Tarkett oferece soluções em revestimentos para projetos residenciais, comerciais e corporativos e de acordo com a empresa o piso vinílico pode ser instalado sobre

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outras superfícies como: - cimento (desempenado ou laje de concreto) - cerâmica (placas bem aderidas e niveladas) - pedra (mármores e granitos polidos); - com sistema de calefação (aguardar 48h e nunca exceder 27°C) - mezanino travado (mezanino cimentício travado ou laje de concreto) A instalação é prática porque as placas, réguas ou mantas vinílicas são aplicadas com adesivo (cola), desde que o contrapiso esteja em condições para tal (limpo, plano, seco, firme e impermeabilizado). A reforma mais prática é aquela que garante maior segurança, principalmente nos momentos após o final da obra. Nos banheiros, por exemplo, não é aconselhável, nesse caso, simplesmente utilizar uma argamassa que cole o piso novo sobre o existente. O ideal é remover todo o revestimento e contra piso para corrigir, se for o caso, os caimentos para escoamento de água. “Parece desnecessário, mas muitos profissionais despreparados ignoram a importância da impermeabilização e sua aplicação correta. Outra cena comum é a acomodação de tubos e eletrodutos em paredes. Eventualmente é necessário criar um novo caminho para determinada instalação e no trajeto “aparece um pilar”. A solução imediata é “descascar um pouquinho sem pegar na ferragem”...Isso, infelizmente, é uma prática comum que ninguém vê depois que a parede foi revestida, mas que pode causar danos irreparáveis, dependendo da gravidade da intervenção.”, finalizam os profissionais da Série 7 Engenharia. Supra Condomínio

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