Supra Ensino Abril 2018

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O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

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ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/05


Acessórios de limpeza..........................................19,33

Laboratório: Mobiliário...............................................15

Anel de formatura......................................................11

Laboratório: Produtos...........................................15,20

Armário multiúso.................................................19, 23

Lavadoras de alta pressão...............................19,33,34

Arquitetura e Urbanismo.......................................27,31

Lixeira...................................................................19,33

Balanço para bebê.....................................................24

Lousa escolar..............................................21, 3º capa

Bebedouro.......................................................20,21,27

Lousa interativa.........................................................21

Brindes......................................................................11

Modelo anatômico.....................................................20

Brinquedos............................................15,24,25,27,34

Móveis escolares................................2ª, 3ª, 4ª capa, 5

Brinquedos educativos / pedagógicos..............15,25,27

Móveis para escritório.........................2ª, 3ª, 4ª capa, 5

Cama empilhável......................................................7,9

Móveis para refeitório..........................2ª, 3ª, 4ª capa, 5

Canudo para diploma.................................................18

Parede lousa.............................................................31

Capelo.......................................................................18

Pintura......................................................................33

Carro coletor.........................................................19,33

Piso.....................................................................17,18

Carro funcional.....................................................19,33

Piso de borracha..................................................17,18

Casinha de boneca...............................................24,25

Piso em vinílico....................................................17,18

CFTV.........................................................................21

Piso esportivo...........................................................18

Cobertura metálica....................................................13

Piso Paviflex..............................................................18

Cobertura em Policarbonato......................................34

Playground......................................................24,25,34

Contabilidade..............................................1º capa, 31

Playground com espuma......................................24,25

Copiadora: equipamento digital..................................19

Playground em tronco de eucalipto............................25

Doação de brinquedos...............................................32

Porteiro eletrônico.....................................................21

Enceradeira ..........................................................19,33

Protetor de parede.....................................................26

Estrutura metálica.....................................................13

Purificador de água..............................................21,27

Exterminador de mosquitos.......................................20

Quadro branco/ magnético.........................................21

Filtro de água.......................................................21,27

Revestimento para colunas........................................26

Gestão escolar...........................................................23

Sensor de presença...................................................21

Grama sintética.....................................................18,25

Software administrativo .............................................23

Impressora...........................................................19,26

Tela de projeção........................................................26

Interface Web............................................................23

Telefonia IP / interfones .............................................21

Interfone....................................................................21

Toldos.......................................................................33

Jogos educativos.............................................15,25,27

Ventilador...................................................................20

Jogos gigantes espumados..................................24,25

Vidraria para laboratório.............................................20

Laboratório: equipamentos........................................20


SAÚDE

Por Natália Mancio

Autismo em sala de aula

Como atividades escolares podem auxiliar no desenvolvimento cognitivo das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Cada criança tem suas necessidades e características próprias, que devem ser respeitadas e compreendidas por todos ao seu redor. O pequeno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) não foge dessa regra. Porém, antes de trabalhar temas como aceitação e inclusão, é necessário entender o que é o autismo. O denominado Transtorno do Espectro Autista (TEA), engloba diversos aspectos do desenvolvimento infantil, podendo se dar em maior ou menor grau. De acordo com Lílian Kuhn, em Autismo: O que é e quais são os sinais do TEA, existem três quadros clínicos que englobam o diagnóstico do autismo, são eles: autismo clássico (tipo mais conhecido, em que há um comprometimento nas áreas de interação, comportamento e linguagem, além de relevante déficit cognitivo). Carolina Marques, psicóloga especialista em diagnóstico de autismo, isso vai depender das características dessa criança, porque dentro do espectro do autismo existem muitas diferenças entre as crianças, algumas não apresentam a fala, podem ou não fazer uso de

comunicação alternativa, existem crianças com alterações sensoriais, como sensibilidade a sons. “É importante que os professores sejam capacitados e entendam quais são as áreas afetadas e usem estratégias individualizadas para lidar com cada criança. Geralmente são acompanhados por vários profissionais, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, médicos (psiquiatra infantil / neurologista infantil). A intensidade e frequência dessas intervenções terapêuticas dependem das particularidades de cada criança.”, detalha. Ela reforça ainda que é de extrema importância que a Escola esteja alinhada com os profissionais de saúde que acompanham essa criança. Uma criança com Transtorno do Espectro Autista nunca será igual a outra, algumas apresentam grau leve e outras já têm muitas dificuldades de interação. Por isso, importante entender seu aluno, conversar com a família e com os especialistas que cuidam da criança. Para as coordenadoras do Gente Nossa – como é chamado o maternal do Colégio Palmares - Sabrina

Bairão e Anna Carolina Freitas, assim, será muito mais fácil atender as necessidades desse aluno. “ Alguns aspectos importantes são: fazer com que o aluno estabeleça vínculos com a escola e os colegas através de atividades que tenham esse envolvimento; utilizar “Quadro de rotina”, pois esta é extremamente importante devido aos comportamentos rígidos que algumas crianças apresentam; trabalhar com atividades com períodos curtos para conseguir atenção desse aluno; usar imagens enquanto fala para uma melhor compreensão; estimular a participação em tarefas de arrumar a sala, ajudar a entregar materiais às outras crianças.”, completam. Elas explicam que antes de ingressar no colégio, conversam com a família, com a equipe de profissionais que atendem a criança fora da escola e com a AT (acompanhante terapêutica) que desenvolverá o trabalho dentro da escola com esse aluno. “Depois, reunimos nossa equipe para juntos pensarmos e alinharmos estratégias para aplicar com essa criança e assim alcançar os objetivos necessários.”, complementa. Para o psicólogo infantil, Renato Gallo, o trabalho dentro de sala de aula é fundamental para o aluno dentro do espectro autista. É papel dos professores entenderem que cada criança – bem como cada autista é único. “Os professores também podem ajudar na identificação da criança dentro do espectro, quando ela apresenta por exemplo, dificuldades com a fala, inabilidade social, interesses específicos e etc.”. Segundo ele, com apoio multidisciplinar, o atendimento do autista dentro de sala de aula e durante a preparação das aulas pode ser mais eficaz quando o profissional observar as seguintes sugestões: • Mais imagens, menos palavras: Tornar a atividade mais continua na pág. 06

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visual do que textual é fundamental. • Atividades curtas, “quebradas” • Utilizar o concreto e exemplos: Alguns autistas tem dificuldade de entender ironia, por exemplo. Por isso é importante observar essas características e adotar atividades mais claras e com atividades reais – que poderiam ser aplicadas no dia a dia dele. • Usar temas de interesse da criança: Quando a criança tem interesse por pinguins, ela assimilará mais fácil do que quando apresentados numerais ou apenas letras. • Parabenizar a criança pelos acertos • Evitar o erro (aprendizagem sem erro) • Figuras de linguagens não são facilmente assimiladas • Tarefas que visualmente tenham começo, meio e fim: É importante que a atividade tenha clareza para a criança, e não esqueça de parabenizar pelo esforço empregado na tarefa. • Utilização de materiais “extras” Waldirene Araujo é pedagoga, psicopedagoga e gestora dos cursos de pós-graduação na área de Educação na UNISUAM. Coordena o curso de psicopedagogia na UNISUAM, ela explica que os professores devem lidar com alunos autistas na sala de aula de

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forma natural. Considerando suas características e condutas típicas. “Organização e ações padronizadas favorecem a rotina do aluno. Se for possível, vale observar o tamanho da sala de aula, iluminação, disposição dos móveis, entre outros. Os alunos autistas precisam de uma programação organizada das atividades. Isso proporciona segurança e um determinado equilíbrio para que o aluno participe das tarefas. Muitos demonstram dificuldades com a sistematização do tempo e têm problemas com ordem e sequência.”. E proporcionar ao aluno a previsão e a ordenação das tarefas diminui sua ansiedade e favorece a independência. A pedagoga alerta ainda que A escola deve elaborar projetos que envolvam toda a escola, incluindo todos os alunos. Ela precisa inserir a prática da inclusão de diversas maneiras, empreendendo experiências escolares extensivas e incorporadoras de novos conceitos relativos à inclusão de todos. A escola, por si só, deve ser um espaço de inclusão. As ações podem ser variadas e o mercado está se abrindo para esse mundo de possibilidades. Na coleção Mundo Azul, criada pela Leiturinha, clube de assinaturas de livros infantis do Brasil, o tema autismo é abordado em todos os livros. No kit, os assinantes recebem os livros A Escova de Dentes Azul (do autor Marcos Mion) e O Menino Só (escrito por Andrea Viviana Taubman) que

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juntos auxiliam no entendimento e compreensão sobre o autismo, além de mostrar as características presentes no transtorno e apresentar formas de conviver em harmonia com os pequenos. Outra ferramenta que pode ser utilizada em prol do desenvolvimento infantil, e que pode auxiliar no tratamento de crianças com autismo, é a tecnologia. “Os vídeos e desenhos infantis, por serem atrativos aos pequenos, podem ser um meio de aproximar pais e filhos, desde que eles assistam juntos, comentando e compartilhando suas impressões sobre o conteúdo. Ou seja, os meios digitais, assim como outras brincadeiras, devem sempre promover momentos em família, de trocas, em que a relação interpessoal é privilegiada sempre.”, explica Sarah Helena, formada em psicologia, curadora na PlayKids. Já os livros continuam sendo uma ferramenta importante para explicar o significado de ser autista e todo o universo que permeia essa condição. “A literatura vem abordando o autismo de forma suave e compreensível para aqueles que se enquadram no espectro, para quem conhece ou até mesmo para quem nunca ouviu falar sobre o TEA. As obras destinadas à temática mostram as características presentes no autismo e apresentam formas de conviver com elas, destinadas a qualquer pessoa que tenha interesse sobre o assunto.”, finaliza.


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SALA DE AULA

Por Natália Mancio

Educação financeira

Como as escolas podem inserir o tema nas grades curriculares Nos dias de hoje, dinheiro não é mais assunto somente de adultos ou economistas. Inserir as crianças nesse contexto é ideal, pois é de pequeno que se aprende melhor a controlar gastos e a investir. A educação financeira deve começar cedo e se manter ao longo da vida. É um exercício interessante para compreender e influenciar a trajetória de todos nós. Se a educação financeira faz parte das fases de desenvolvimento da criança, é bem provável que ela se torne um adulto consciente em relação às suas finanças e mantenha uma relação mais equilibrada com o dinheiro no decorrer de sua vida. De acordo com Inês Maria Portilho Pereira Baptista, coordenadora de Matemática do Colégio Palmares, a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) sugere que a educação financeira seja introduzida de maneira interdisciplinar, uma vez que a interdisciplinaridade contribui para que os alunos reconheçam o conceito em seu dia a dia.

• Relacionar a educação financeira ao currículo escolar. • Dar os primeiros passos na construção dos conceitos de

empreendedorismo, investimento e poupança • Estimular a organização, a cooperação e o trabalho em equipe • Trabalhar a interdisciplinaridade Ela explica que esses são os principais objetivos para ajudar a criança a desenvolver uma relação saudável e consciente com o consumo. “Ensinar a criança desde cedo a lidar com dinheiro é a melhor maneira de criar adultos que saibam planejarse financeiramente e saibam fazer escolhas conscientes.”, completa. Para Eduardo de Oliveira, professor de Matemática do Colégio Marista Arquidiocesano, a importância principal da educação financeira no desenvolvimento das crianças refere-se à valorização de ambos, da matemática e da educação financeira. “A partir da educação financeira, é possível mostrar como a ferramenta ‘Matemática’ é essencial e necessária à economia. É possível despertar o interesse para a matemática, se aplicarmos a situações diversas do cotidiano, como, por exemplo, o recebimento de uma mesada, associado aos gastos de cantina ou o

custo de uma viagem (combustível/ pedágios/diversos). A partir daí, é possível evoluir com o passar dos anos e chegar a conhecimentos de Juros Compostos, de Mercado Financeiro, entre outros.”. Ele explica ainda que na Matemática é possível contextualizar situações diversas, exemplificando algebricamente finanças pessoais, orçamentos familiares, planejamentos futuros, aposentadoria, mercado financeiro, investimento, fazendo com que as famílias percebam algo prático que se aprende nas escolas, pois, esse tipo de conversa aparece em todos os lares. “A educação financeira não deve ficar restrita somente à Matemática, mas sim, trabalhada em conjunto com outras disciplinas para que as crianças façam escolhas mais conscientes e sensatas no decorrer de suas vidas.”, detalha ele. Existem diversos projetos focadas na educação financeira no Colégio Marista Arquidiocesano variam de acordo com as séries em que os jovens se encontram. Alguns exemplos: Finanças pessoais, Orçamentos Familiares, Planejamentos Futuros, Aposentadoria, Mercado Financeiro, Investimentos Diversos, Viagens,

continua na pág. 10

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Gastos Domésticos, Índices Diversos, Aplicativos (simuladores) com dinheiro virtual e Jogos (Banco Imobiliário). O Arquidiocesano sempre participa de uma competição bem conhecida que é o DESAFIO BOVESPA. Educador e coach financeiro, Edward Claudio Jr, conta que hoje existem alguns Programas de Educação Financeira, como exemplo o Programa DSOP (Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar), que podem ser implantados de forma interdisciplinar e transversal, onde não só os alunos são contemplados com os ensinamentos, mas também os pais que recebem acesso a conteúdos e matérias específicos e os professores que são capacitados para ministrarem as aulas de Educação Financeira. Assim todos se beneficiam melhorando a qualidade de vida das famílias da comunidade Escolar. “Hoje como educador financeiro responsável pelo Programa DSOP nas Escolas da região do ABCD, já pude presenciar vários projetos realizados durante o ano e que trouxeram a conquista de excelentes resultados. No início de cada ano letivo, os professores trabalham a escolha de um sonho coletivo dos alunos e que dependa de dinheiro e durante o ano serão trabalhados os comportamentos e o hábito de poupar para que o Sonho Coletivo seja realizado pelos alunos no final do ano. E nestes projetos são trabalhados a importância de planejar, de orçar, de poupar, de respeitar a diversidade de ideias e a paciência

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para realizar os sonhos.”, detalha. O Colégio Franciscano Pio XII, instituição de educação localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo, trabalha um projeto de educação financeira com os alunos do 6º ao 8º ano, com o objetivo de ensinálos a poupar, gerenciar gastos, serem socialmente responsáveis e a cuidar não só do dinheiro, mas de tudo o que eles possuem. “O foco do projeto é diferenciado, pois ensinamos a habilidade emocional de administrar a vida financeira e também, o que pode e o que não se pode gastar; se recebe mesada e o que se gasta com ela, além de mostrar a preocupação com a sustentabilidade e controlar o consumismo.”, explica a professora Patrícia Heidrich Prado, responsável pelo projeto do Ensino Fundamental II. Nas aulas, os alunos também aprendem noções sobre investimentos e maneiras de fazer o dinheiro render. “Mostramos também que o principal investimento é a instrução - nele mesmo, o quanto ele vai se educar em relação às finanças e a motivação para continuar estudando.”, comenta Patricia. Como base para as aulas, foi adotado o projeto “Educação Financeira na Escola”, do professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, Gilberto Lacerda, que traz uma metodologia simples e didática para que crianças aprendam a importância de se saber ganhar, gastar, acumular e também investir o dinheiro com responsabilidade e como utilizá-lo de forma consciente e sustentável.

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O advogado, Dr. João Antônio Motta, afirma que educação financeira e empreendedorismo deveriam ser matérias obrigatórias em qualquer grade escolar, pois ensinariam não só como buscar o dinheiro, mas como dele cuidar. “Isso implicaria em aprender como lidar com deveres e não só buscar direitos, flexibilizaria o “é meu” das crianças como início à busca de direitos e ensinaria a conquistar direitos com o gerenciamento de deveres. Na verdade, o próprio sistema de notas em um regime de estudo já é a pedra fundamental para a educação financeira. Quando mais a criança estuda, mais aprende e melhor é sua nota, valendo dizer que o prêmio conquistado pelo esforço é a nota, mais a frente será o dinheiro. Inicialmente a criança dedicará seu esforço para prosseguir e obter, “comprar”, as férias mais cedo. Adiante, conquistará bens materiais. Irá comprar pelo próprio esforço e economia, os tênis, as roupas, os brinquedos que almejar.”, completa. Alfredo Meneghetti, professor da Pós-graduação em Finanças, Investimentos e Banking, da PUC Rio Grande do Sul, atenta que os estudantes, mesmo que de pouca idade, já estão inseridos no mercado, utilizando bancos e instituições financeiras, e precisarão fazer escolhas. Ele aponta para estudos realizados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico que demonstram a relação de adultos mais responsáveis com o dinheiro e o controle de seus impulsos e escolhas de consumo. “Eu não tenho dúvidas de que um adulto responsável e consciente, que lida com os seus impulsos, está mais equilibrado financeiramente. Como eles lidam com os assédios dos bancos, lojas e do comércio de uma forma geral, como você assume determinadas tomadas de decisões importantes, sempre estabelecendo consumos adiante e guardando dinheiro para realizar esses consumos.”. Ele explica que de certa forma, a questão das finanças pessoais talvez seja a mais desafiadora que temos na atualidade. “Depois de 3 anos de crise de economia, onde se reduziram as oportunidades de emprego, nós tivemos um aumento enorme do desequilíbrio financeiro, com 65% das famílias tendo algum tipo de dívida. É fundamental o debate das finanças pessoais, porque hoje, com a economia em crise, esse talvez seja um dos aspectos mais importantes das ciências e da educação.”, finaliza o especialista.


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NUTRIÇÃO

Por Natália Mancio

Foco na balança

Escolas e parceiros desenvolvem projetos para diminuir os índices de obesidade entre as crianças Atualmente, ainda se observa o aumento da obesidade em crianças e adolescentes, devido aos maus hábitos alimentares e estilo de vida e falta da prática de atividade física. No Brasil, a obesidade cresce cada vez mais e preocupa. Dados divulgados pela ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), a obesidade atinge cerca de 15% das crianças brasileiras. A escola por ser o ambiente em que os alunos passam a maior parte de seu tempo, deve sim se preocupar com a questão dessa doença crônica que é a obesidade, apostando em melhores cardápios nas cantinas e cozinhas, estimulando a prática da atividade física e trabalhando de forma incisiva a Educação Nutricional, e assim, evitando que esses alunos se tornem adultos obesos. As cantinas saudáveis devem atuar com o menor número possível de produtos industrializados, evitando refrigerantes e alimentos ricos em açúcar. Devem oferecer frutas in natura ou saladas de frutas, sucos de frutas, salgados em forma integral com recheios mais saudáveis e evitar as frituras. Deve-se também oferecer refeições completas e ricas e trabalhar com a boa apresentação de forma atrativa aos alunos. Raquel Segóbia, nutricionista do Protocolo Afine-se explica que esse trabalho é de grande responsabilidade de uma nutricionista, que por sua vez,

também atuará na questão higiênico sanitário junto a Vigilância Sanitária, sendo a responsável técnica do local. “A mesma também será responsável pela a escolha e acompanhamento da compra de matéria prima junto aos fornecedores garantindo a qualidade dos produtos. Será responsável pela elaboração de cardápios equilibrados e variados para atender as exigências e necessidades nutricionais dos alunos., alerta ela. No Ponto Omega Centro de Cuidados Infantis, localizado em São Paulo, há um amplo projeto para o desenvolvimento de educação alimentar e nutricional desde a primeira infância. De acordo com a nutricionista Michele Cristina Ferreira, que é responsável pela área na escola, a boa alimentação não é instintiva, é aprendida através do hábito alimentar até os 3 anos de idade. Por isso, os cardápios são balanceados, variados e preparados na própria escola, sem conservantes, sem excesso de açúcares e sal. As verduras, legumes da escola são orgânicos. E os sucos são naturais, preparados no momento de consumo e sem adição de açúcar para que as crianças experimentem e aprendam diversos sabores. “Há um trabalho de orientação com pais para que a alimentação saudável possa ser oferecida mesmo em casa. Por isso, a escola oferece ainda a possibilidade dos pais comprarem papinhas e pratos prontos (iguais aos servidos na escola) assim a falta de tempo ou cansaço não

é desculpa para pais não oferecerem o que há de melhor em alimentos para os filhos.”, complementa Michele. ‘Crescer e Semear’ é um projeto social, sem fins lucrativos, que tem como intuito mudar a educação das crianças por meio da alimentação saudável e saborosa. Repensar a alimentação, incentivar hábitos saudáveis e, principalmente, ensinar como se alimentar com saúde e qualidade nutricional. A intenção é ensinar brincando, de uma forma leve, gostosa e divertida. “O projeto é voluntário e aposta nas oficinas. É o conhecimento na prática. Crianças, merendeiras de escolas e pais de alunos são convidados a por as mãos na massa. A ideia é democratizar a cozinha, despertar nas crianças a vontade de comer de forma saudável e explorar o incrível mundo dos alimentos naturais. Com receitas simples e saborosas, as crianças manipulam os alimentos, aprendem as características de frutas, verduras, legumes, farinhas e outros ingredientes usados nas receitas, e provam as delícias feitas por elas mesmas. O resultado? Elas adoram! Comem e se divertem muito! Acreditamos que para alimentar com qualidade é preciso criar um elo entre escola e casa e, por isso, o projeto também se propõe a ministrar palestras/oficinas com as merendeiras e pais de alunos para provar que alimentação saudável pode ser simples, acessível e deliciosa.”, celebra a consultora e idealizadora do projeto, Lidiane Barbosa, que há 8 anos atua na área da gastronomia funcional. Essa ‘onda’ sustentável e do bem faz parte do projeto Saber Cuidar, do Colégio Marista Arquidiocesano, cujo principal objetivo é fomentar ações processuais e contínuas de sustentabilidade do planeta e de todas as espécies que nele habitam. E é claro que a educação é o ponto de partida para a promoção de uma ciranda sustentável, afinal o planeta precisa desse olhar. “Temos também um projeto de alimentação saudável, dedicado mais enfaticamente ao Ensino Fundamental I, no qual as crianças aumentarão o consumo de verduras e legumes. A ideia é chamar a atenção das crianças e das famílias para adquirem ou melhorarem hábitos sustentáveis inclusive em casa. Queremos que as crianças e os jovens aprendam a fazer horta, comprando mudas e adubo no continua na pág. 14

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colégio. Trata-se de uma mudança geral de hábitos, de postura e de olhar.”, afirma Valentin Fernandes, diretor geral do Colégio Marista Arquidiocesano. Para a nutricionista da Escola Adventista, Tânia Cardoso, quando se refere à obesidade, percebe-se que existe algo de errado na alimentação da criança, ela é a resposta de que o estilo de vida da criança está errado, aliado à uma alimentação ruim. “Estamos preocupados também com o tipo de adulto que a criança será. Ele será uma pessoa melhor que irá espalhar boas práticas de alimentação. E uma nutricionista no colégio vai além de uma alimentação correta. Ela se preocupa também com o armazenamento dos alimentos, os cuidados com o preparo. E olhamos também o que é oferecido nas cantinas. Nós realizamos regularmente a semana dos hábitos saudáveis, focando não só na alimentação mas nos 8 remédios naturais: os hábitos saudáveis (luz solar, dormir bem, equilíbrio, etc).”, explica ela Mersine Baroufis, vice-diretora do Colégio Amorim, Unidade Tatuapé, conta que a instituição tem um Departamento que cuida dos assuntos pertinentes ao cuidado com a Saúde integral dos alunos. “Esse Departamento é interligado ao nosso Departamento de Nutrição. O assunto obesidade é tratado como conteúdo em Palestras e Projetos dentro da sala de aula e em diversos encontros para o desenvolvimento de bons hábitos alimentares. Esses Projetos ultrapassam as paredes da escola com sugestões e dicas de cardápios adequados para cada faixa etária. Além de tratar dos riscos que envolvem a obesidade como prejuízos na saúde, bullying...dentre outros. Vale ressaltar que, nossa cantina oferece apenas produtos saudáveis dentro dos parâmetros legais permitidos.”, detalha ela. Dr. Rafael Amaral, celebra o fato de algumas escolas já adotarem medidas

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cuidadosas e preventivas, como dispor de alimentos mais naturais, integrais e saudáveis na cantina ou restaurante. “Isso é importante porque o aluno acaba passando quase 1/3 do dia nas dependências da escola, então a maior parte das refeições são feitas no próprio local. A dica é que caso tenham refeitório alimentar, buscar sempre um equilíbrio nos alimentos, respeitando todas as categorias alimentares evitando o consumo de frituras, alimentos ricos em sódio e muito gordurosos.”, conta o nutricionista. No Colégio Termomecanica (CTM) o controle da obesidade é feito pelo balanceamento da alimentação (nutricionista), incentivo da atividade física durante as aulas curriculares e em atividades extracurriculares e acompanhamento de profissionais da escola (nutricionistas, orientadora educacional), que buscam orientar as famílias nos casos necessários. Os alunos também têm aulas de agricultura na

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Estação Agroambiental, cujos conceitos existentes proporcionam que a criança tenha contato com a terra e com o que podemos extrair dela, além de mostra os impactos nocivos da ação do homem caso desrespeite a natureza. O conceito da sustentabilidade também está presente em quase todo o espaço. “O CTM conta com uma profissional que é responsável por preparar uma alimentação balanceada para atender a todos os públicos atendidos pela instituição, utilizando-se da Avaliação Qualitativa das Preparações do Cardápio (AQPC), que mensura a qualidade e considera técnicas de preparo, repetições e combinações, ofertas de determinados alimentos (folhas, verduras, frutas ou tipo de carnes), e o teor de enxofre dos alimentos, dosagem das carnes etc. Além do suporte nutricional, também é realizado o acompanhamento do comportamento do aluno, no dia a dia. Quando ingressam no colégio e possuem hábitos alimentares diferentes, o colégio realiza um trabalho de reeducação alimentar, estimulando a criança a consumir folhas e frutas, por exemplo.”, conta a diretora da instituição, Cristina Favaron Tugas. Vera Cristina Kussek é pedagoga e coordenadora da Escola Atuação, de Curitiba e conta que na escola, as atividades físicas são importantes aliadas ao combate à obesidade. “Tanto para alunos de meio período quanto para os de período integral, que são nossa maior preocupação por passarem o dia todo conosco. Englobamos dentro da Educação Física, dentro do projeto Boas Maneiras (onde ensinamos os alunos a como se comportar em restaurantes), e no dia a dia do refeitório e cantina. Instituímos o dia da fruta, temos várias medidas.”, finaliza a coordenadora.


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APRENDIZADO

Por Natália Mancio

Hora de aprender a ler?

Qual a melhor idade para iniciar a alfabetização das crianças Antigamente, os estudos apontavam que a melhor idade para iniciar a alfabetização era entre 8 e 9 anos, quando, teoricamente, o desenvolvimento neurológico estaria completo e mais pronto para receber esse aprendizado. Porém, atualmente, com o amplo acesso que as crianças têm a tantas informações (táteis, visuais, sonoras, motoras, etc.), esse processo pode ser iniciado aos 7 anos de idade. Além disso, como nosso mundo ficou mais rápido, a exigência por uma maior prontidão das crianças também aumentou. Viviane Rossi, psicóloga especialista em criança e adolescente explica que não existe um único método mais eficaz para o processo de alfabetização. O que existe é uma adequação do melhor método para cada criança, com suas características e personalidade peculiares. “Assim, um método tradicional pode ser adequado para uma criança e “pesado” para outra. Em contrapartida, uma metodologia menos tradicional, em que cada aluno pode ter um processo singular dentro da sala de aula, pode ser altamente benéfico para algumas crianças e confuso para outras. O importante é que cada criança seja percebida e respeitada em sua forma de aprender.”, completa. As escolas podem procurar saber como é a realidade dos alunos (através de reuniões com os pais e pesquisas do cotidiano das famílias) e propor atividades que envolvam dados desta rotina. Assim, a alfabetização fica mais próxima da realidade vivida pelos alunos e passa a fazer mais sentido, ganhando maior importância. A lição de casa tem uma função relevante em todo o processo de ensino-aprendizagem, tanto para o aluno como para o professor. E a participação dos pais nessa atividade é essencial para alcançar

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os resultados esperados, além de possibilitar que eles conheçam o comportamento dos filhos e incentivem o interesse pelos estudos. Conversar sobre a lição de casa e o que aprenderam em momentos corriqueiros torna esta lição significativa para a criança, e este aspecto pode ser muito estimulante para que ela continue buscando informações, continue pesquisando. O exercício ativa a memória da aula, sinalizando pontos frágeis a serem revistos. Propicia o desenvolvimento de competências, como organização pessoal e temporal, revisão, análise, síntese e reflexão sobre os conteúdos. Maria José Lidger Atalla Conrado, coordenadora da Educação Infantil do Colégio Palmares explica que a alfabetização, hoje, ocorre paralelamente ao processo de letramento. Como as crianças

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já recebem muitos estímulos do mundo social, a idade para “alfaletrar” pode variar. Porém, o requisito fundamental a considerar é o momento em que ela começa a desenvolver o raciocínio simbólico, em geral a partir dos seis anos. “O caminho a ser percorrido pelo educador que busca “alfaletrar” é pensar em como ensinar, o que ensinar e para quem ensinar. Logo, é preciso ter vários métodos para atingir o objetivo de alfabetizar com letramento.”, e finaliza alertando para a importância do incentivo da família. “As famílias incentivam comportamentos e habilidades que facilitem o uso competente da leitura e da escrita em práticas sociais: livrarias, cinemas, teatros, parques, museus e até mesmo dentro de casa. Criar ambientes convidativos para o exercício dessas práticas.”, finaliza.


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Gestão

Por Lilian Cavalcanti

A utilização da tecnologia na aprendizagem Todos sabemos que a tecnologia pode contribuir no processo de ensino e é considerada um meio para atingir um objetivo maior – a aprendizagem, apesar de ser muito utilizada no dia a dia, ainda é subutilizada na escola. Temos algumas instituições que utilizam várias atividades lúdicas (games) e pesquisas que são realizadas pelos navegadores, mas vamos pensar melhor sobre o tema, em um mundo em movimento a educação é a chave para transformar nossa realidade. Estamos no século XXI e nosso estudante é nativo digital, o novo aluno faz uso de smartphones, notebook, Internet, softwares específicos, etc., mas será que ele aprende mais? Temos um novo comportamento também, a tal da distração, já ouviu falar? Observando essa criança você nota que na maioria dos casos há muita dispersão na atenção, vários contatos, nenhuma aprendizagem, muita informação sem profundidade, sem falar nos ¨fakes¨ (informações falsas), na verdade falta o foco, a aprendizagem só será possível se unirmos tecnologia e pedagogia. A educação vai muito além do ensino (produção intelectual, aquisição de conhecimentos), você precisa transformar o conhecimento em processos permanentes de aprendizagem, o aluno deve integrar o ensino e a vida, acrescentar ética e permitir a reflexão. Refletindo sobre os limites da tecnologia podemos pensar que ela permite o ensino, mas não o educar, ou seja, permite o conhecimento, mas a educação é um processo muito mais amplo. Neste contexto podemos também observar que o ensino tradicional não acompanha o conhecimento atual, este modelo precisa ser repensado, a tecnologia mudou a sociedade e a Escola está no centro dessas transformações. A utilização dos recursos da tecnologia enriqueceu a aprendizagem, mas

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o desenvolvimento de habilidades emocionais e cognitivas continua sendo objeto de reflexão para os educadores. No modelo tradicional de ensino a informação é processada de forma lógica e sequencial, expressa na linguagem escrita e falada, o sentido é construído pouco a pouco (numa sequência). Na utilização da tecnologia o processamento da informação é hipertextual, ou seja, utiliza vários textos ou imagens que se conectam com outros textos ou imagens (comunicação realizada com “links”, texto+link que irá direcioná-lo a outro texto). Finalmente temos ainda a informação através da multimídia, que é uma forma mais aberta e de comunicação mais livre, então você poderá encontrar um texto+imagem+vídeo. A Comunicação através de vídeo permite a compreensão do assunto de forma mais ampla, envolve outras esferas além do pensamento, na multimídia você irá utilizar o racional, sensorial e emocional. Veja bem, hoje o aluno tem a sua disposição uma conexão de recursos que se bem direcionados permitirão compreender o assunto abordado de forma mais ampla, cabe ao professor selecionar os melhores conteúdos. A função do professor é essencial e cabe destacar seu papel na formação de melhores cidadãos, a Internet deve ser utilizada para focar no assunto que se deseja abordar, ao mesmo tempo ajudando o aluno a discernir quais são as fontes confiáveis de informação no meio de tantas informações falsas, interpretar as mensagens, sempre perguntar: qual é a fonte? Orientar os alunos e aumentar a consciência sobre tudo o que é postado, pois fica registrado, sabendo que ele pode ser seguido a cada click novo, que as empresas guardam essas informações (nos conhecem melhor que nossos melhores amigos), informar também sobre assédios e bullying e como se proteger.

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O grande desafio é prepará-los para não serem usuários passivos, mas exercerem o senso crítico e analisarem as informações. É importante fazer uso criativo da Internet, não repetir o que o aluno já sabe e nem entregar algo pronto, o mestre deve desafiar seus alunos e cultivar o diálogo e a flexibilidade. Este novo modelo requer infraestrutura (Wi-Fi, os melhores equipamentos são aqueles que permitem a locomoção dos alunos), as aulas devem ser planejadas, enfim, a tecnologia não substitui o professor mas lhe dá mais importância, lembrando que dentro da nossa realidade nem todos os estudantes tem acesso a Internet. Podemos concluir em síntese que a tecnologia não resolve todos os problemas, mas aumenta nossa visão de mundo, amplia nossos horizontes e aproxima as pessoas. Pensando em comunicação e gestão escolar, o mercado oferece vários softwares que são ferramentas importantes para uma boa organização da Escola, recomendo o ACADESC Software de Gestão Escolar, que está integrado com os sistemas: “Apoio aos Pais” e “Diário do Professor”, que uma vez implantado melhora a comunicação entre Escola, pais e professores. O “Apoio aos Pais” permite ao professor colocar todas as tarefas escolares no site e o aluno poderá acessar as informações (através de login e senha), agilizando a organização do processo pedagógico. Para conhecer mais sobre o Acadesc, acesse: www.acadesc.com.br Bibliografia MÓRAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000b. Lilian Cavalcanti é gestora e psicóloga, escreve para sites e revistas, faz parte da gestão do ACADESC – Software de Gestão Escolar.

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é gestora e psicóloga, escreve para sites e revistas, é responsável por grande parte da gestão do ACADESC – Software de Gestão Escolar.


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Como está a psique das pessoas?

Segundo Freud, ao discorrer sobre a psicologia das massas, o inconsciente coletivo em uma fase de instabilidade proporciona um fortalecimento do pensamento grupal, em prejuízo das opiniões individuais. E quando isso ocorre, a tendência é regredirmos ao pensamento primitivo, com a potencialização de inimigos, e projetamos todos os problemas, nos isentando das responsabilidades. Os sintomas ficam visíveis no dia a dia, quando pais exageram nas reclamações, na falta de educação de atendentes e na postura de colaboradores quando delegam para a empresa a responsabilidade da resolução dos seus problemas particulares. Esta mudança comportamental tende a gerar a polarização das opiniões, excesso de autocrítica, aumentar os conflitos, intensificar os laços de pessoas que estão na mesma sintonia, positiva ou negativa, aumento da fofoca e o preconceito. As redes sociais e grupos de WhatsApp potencializam estes sintomas por serem ambientes 28

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sem moderadores, onde quem ganha é quem consegue angariar mais adeptos. O grande desafio diante deste cenário instável é melhorar a qualidade da prestação dos serviços educacionais para crescer de forma sustentável. E ninguém consegue dar o seu melhor sem estar minimamente seguro, satisfeito e feliz. O segredo do sucesso é criar um ambiente que propicie o equilíbrio entre uma gestão competente, uma liderança resiliente e um time animado. As ações meritocráticas, como elogios e premiações, auxiliam nesta empreitada desde que se tenha a consciência de que precisam ser as últimas ações a serem implantadas e que isoladamente não obtém os resultados esperados. Sem organização, análise de desempenho e capacidade de liderança, não é possível implantar a meritocracia. Já escutei algumas escolas reclamarem de que os colaboradores não responderam satisfatoriamente depois de propostas premiações por desempenho. O erro geralmente ocorre devido à falta de explicações e clareza, análises concretas e premissas básicas ge-

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renciais e de organização. 1 - Gestão • Cultura organizacional visível; • Gestão de processos atuante; • Análise de desempenho objetiva; • Capacitação; • Infraestrutura. 2 – Líderes • Sempre dar o exemplo; • Estar de bem com você mesmo; • Monitoramento e feedbacks contínuos; • Andragogia. 3 - Trabalho em equipe; • Segurança; • Meritocracia - motivar seu time diante do baixo salário, estagnação de cargo, acúmulo de funções e aumento do volume de trabalho. Por mais que a empresa ofereça apoio, uma pessoa somente atingirá a excelência se quiser. Existe uma responsabilidade compartilhada e nada irá adiantar se por parte do indivíduo não houver vontade de fazer um bom trabalho.

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O que nós brasileiros presenciamos hoje, pode-se comparar com um período de pós-guerra, onde ocorrem profundas transformações políticas, culturais e sociais.


É cada vez mais notória a queda brusca de produtividade de determinado colaborador em decorrência de algum problema interno (baixa autoestima), externo (familiares), verdadeiro (falta de dinheiro) ou fictício (mania de perseguição). E a recíproca é verdadeira quando nos atentamos e descobrimos quais as necessidades da pessoa, compreendemos seus anseios e nos colocamos em seu lugar.

Ao observar uma peça de teatro, às vezes experimentamos a necessidade de realizar o ato. Este fato acontece porque enquanto assistimos a uma apresentação, neurônios especiais denominados “espelhos” são ativados em nosso cérebro. Os neurônios espelhos são um grupo de células que estão relacionadas com os comportamentos empáticos, sociais e imitativos. Eles têm como missão refletir a atividade que nós estamos observando.

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Poder do protótipo

Uma das formas mais eficazes de aprendizagem andragógica é através da apresentação de modelos. Por isso, as práticas que queremos que nossos colaboradores aprendam precisam ser divulgadas e enfatizadas.

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