Supra Ensino Agosto 2018

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O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

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ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/09


Acessórios de limpeza.....................................20,25,32

Laboratório: Produtos................................................20

Acessórios poliesportivos..........................................24

Lavadoras de alta pressão....................................20,32

Agendas escolares....................................................21

Lixeira..............................................................20,25,32

Armário multiúso.......................................................20

Lousa escolar..............................................3ª capa, 21

Arquitetura e Urbanismo.......................................27,32

Lousa interativa.................................................3ª capa

Bebedouro.......................................................16,18,20

Marketing Educacional..........................................30,31

Bolas Promocionais...................................................13

Modelo anatômico.....................................................20

Brinquedos......................................................17,19,34

Móveis escolares................................2ª, 3ª, 4ª capa, 5

Brinquedos educativos / pedagógicos...................17,19

Móveis para escritório..................................2ª, 4ª capa

Brinquedoteca...........................................................19

Móveis para refeitório..........................2ª, 3ª, 4ª capa, 5

Cadernos e diários de classe.....................................21

Parede lousa.............................................................27

Cama empilhável.......................................1º capa,7,29

Pinturas................................................................24,32

Canudo para diploma.................................................18

Piso................................................................15,19,25

Capelo.......................................................................18

Piso de borracha.............................................15,19,25

Carro coletor....................................................20,25,32

Piso em vinílico.........................................................25

Carro funcional.....................................................25,32

Piso esportivo......................................................24,25

Casinha de boneca...............................................17,19

Piso Paviflex..............................................................25

CFTV.........................................................................16

Playground......................................................17,19,34

Cobertura metálica....................................................11

Playground com espuma......................................17,19

Contabilidade............................................................28

Playground em tronco de eucalipto............................34

Construção: Quadras esportivas................................24

Porteiro eletrônico.....................................................16

Copiadora: equipamento digital..................................13

Projetor.................................................................24,32

Doação de brinquedos...............................................26

Protetor de parede................................................13,16

Enceradeira .....................................................20,25,32

Purificador de água..............................................16,20

Estrutura metálica......................................................11

Quadro branco/ magnético.........................................21

Exterminador de mosquito.........................................21

Reformas.............................................................24,32

Filtro de água.......................................................16,20

Revestimento para colunas...................................13,16

Gestão escolar......................................................22,23

Sensor de presença...................................................16

Gráfica......................................................................13

Software administrativo ........................................22,23

Grama sintética.....................................................17,25

Tela de projeção....................................................24,32

Impressora...........................................................13,32

Telefonia IP / interfones .............................................16

Interface Web.......................................................22,23

Toldos.......................................................................27

Interfone....................................................................16

Uniformes escolares..................................................18

Jogos educativos..................................................17,19

Ventilador...................................................................18

Jogos gigantes espumados.......................................17

Vidraria para laboratório.............................................20

Laboratório: equipamentos........................................20


ATUALIDADES

Por Natália Mancio

Era das Fake News

Como as escolas devem se posicionar em relação à propagação das notícias falsas O historiador britânico Ian Mortimer disse: “O perigo de notícias falsas e mentiras é maior hoje do que jamais foi.”. As tecnologias ajudam na disseminação das chamadas “FAKE NEWS”. No passado essa capacidade era ínfima, o próprio historiador chamou atenção em sua pesquisa para o fato que na Idade Média a chance das notícias falsas se espalharem era muito pequena já que os governos só falavam com os nobres e outros governantes por meio de mensageiros. Hoje a tecnologia das telecomunicações, aliada aos interesses até mesmo escusos de meios de comunicação e políticos, entre outros, facilita essa propagação. Ao mesmo tempo que a internet ajuda acessar um mundo de informações e é uma ferramenta muito útil quando bem utilizada, também pode levar aos caminhos “fakes”. Na era da informação digital, a preocupação com as fake news, ou notícias falsas, cresce na mesma velocidade da tecnologia. Do domínio nas redes sociais à preocupação com a interferência nas eleições de 2018, o impacto na opinião pública é inegável. Para o professor da FGV e especialista em inovação Arthur Igreja, à medida em que o desenvolvimento avança, fica mais difícil controlar o problema, dado o surgimento de robôs cada vez mais inteligentes, que chegam mais longe em

menos tempo. Segundo ele, vivemos uma onda de desenvolvimento de algoritmos de inteligência artificial capazes de gerar fake news que pareçam aceitáveis, engajando humanos e aumentando o impacto. “Porém, grandes plataformas como Facebook e Google, até por uma questão de credibilidade do usuário e sustentabilidade do seu negócio, farão cada vez mais investimentos na direção contrária, criando algoritmos especializados em detectar esse tipo de conteúdo. Mas ainda está distante uma inversão considerável desta tendência.”, explica. Paulo Galvão, professor de atualidades do Colégio Marista Arquidiocesano conta que o tema pós-verdade/fake news vem sendo abordado desde o ano passado com os alunos da 3a série do EM. No primeiro semestre deste ano, o tema fez parte, também, do curso “Noções básicas de jornalismo em rádio e TV”, ministrado como disciplina eletiva para alunos do 1° e 2° anos do Ensino Médio. “Basicamente, tenho procurado conscientizá-los da responsabilidade que cada um tem, hoje, como difusor de informações, por meio das redes sociais. Os meios de comunicação têm se juntado para criar mecanismos de checagem de notícias, evitando a propagação de fake news. Cabe a todos nós, antes de compartilhar qualquer coisa, checar as

informações.”, completa o profissional. A presidente da Comissão Especial de Educação Digital e vice-presidente da Comissão Especial de Direito Digital e Compliance da OAB SP, a advogada e pedagoga Cristina Sleiman é defensora da necessidade de educar crianças, jovens e adultos para uso ético seguro e legal dos recursos tecnológicos. Segundo ela, a escola tem um papel educativo, tem a missão de ensinar os alunos nos preceitos éticos. “Se pensarmos na Base Nacional Comum Curricular temos dez competências a serem desenvolvidas durante a vida escolar. Entre elas a comunicação, cultura digital, pensamento crítico, argumentação, projeto de vida, entre outros. Ensinar a identificar fake news, como, por exemplo, pesquisar as fontes e veracidade das matérias antes de compartilhar, passa a ser essencial. É importante para desenvolver o pensamento crítico e hábitos culturais como tomar cuidado com conteúdo que possa prejudicar terceiros.”, reforça. As escolas devem debater sobre esse tema com os alunos, por meio de projetos e do incentivo, pelos professores, às buscas em diversos meios de comunicação a fim de evitar que os próprios estudantes repercutam e criem ideias falsas ou distorcidas sobre os diferentes assuntos. A professora de Geografia, Allyne Feller, atua no ensino médio do Colégio Marista São José – Tijuca e também acredita que as escolas devem se posicionar em relação à propagação das Fake News, bem como auxiliá-los na busca da identificação de notícias falsas, com a verificação da fonte, a data de sua publicação, o autor da notícia, e principalmente, alertá-los sobre a importância de ler todo o conteúdo e não apenas o título antes de compartilhar, desconfiar de notícias sensacionalistas e os riscos de repercutir uma notícia sem ter certeza de sua veracidade. “Como professora de Geografia, sempre converso com os alunos, falando sobre a importância de buscar informações em diversos meios de comunicação, de diferentes países. Com isso, além de se obter visões variadas acerca de um mesmo tema, o estudante continua na pág. 06

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também poder fazer um balanço dessas informações.”. O aluno precisa das informações corretas para desenvolver seu pacote de conhecimentos, sem que essas informações o prejudiquem. Ideias erradas, conhecimentos errados, pessoas mal informadas e adultos contaminando o mundo da pior maneira possível. No ambiente escolar, uma notícia falsa pode trazer consequências diversas. Quando a notícia falsa envolve um aluno, por exemplo, é possível que ocorra bullying, dependendo do teor da notícia. Para isso, é preciso atenção ao comportamento dos alunos e adoção de medidas que deem fim à propagação de tal informação. “As Fake News – seja qual for o assunto (política, economia, relações exteriores, eleições, celebridades, etc) - também podem desviar a atenção dos alunos do conteúdo transmitido em sala de aula, o que prejudica o aprendizado. Mas, há formas de detectar o assunto em si e, junto com os próprios alunos, desvendar se a notícia é verdadeira ou falsa, ressaltando sempre a importância de verificar quem e como determinado assunto foi propagado e evitar que continue a ser comentado por outros.”, explica Sueli Bravi Conte, Doutoranda em Neurociências, Psicóloga, Educadora, Mantenedora e Diretora Geral do Colégio Renovação, instituição de ensino que existe há 34 anos e atua desde a Educação Infantil ao Ensino Médio. Mestre e doutora em Comunicação e

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Semiótica/ PUC-SP, a coordenadora do curso de Jornalismo da FAAP, Edilamar Galvão da Silva, reforça que as escolas têm o dever de trazer o assunto para a sala de aula. Discutir com os alunos casos notórios de notícias falsas e, inclusive, esclarecer que a expressão “Fake News”, que significa literalmente “notícias falsas”, está sendo evitada pelos principais especialistas e jornalistas que se dedicam ao tema. “A escola precisa discutir com os seus alunos a complexidade e os desafios do mundo da informação e das tecnologias digitais. São múltiplos os atores capazes de produzir informação a partir de qualquer lugar e muitos deles tem interesses maliciosos e o intuito de enganar os usuários de informações. Uma forma de as escolas acompanharem essa discussão com segurança é seguirem os já muito projetos de checagem de fatos (fact-checking) dos veículos de comunicação ou de agências de informação.”. A especialista lista alguns desses projetos: • Projeto Comprova: que reúne jornalistas de 24 diferentes veículos para descobrir e investigar informações enganosas, inventadas e deliberadamente falsas durante a campanha presidencial de 2018. • Truco: projeto de fact-checking da Agência Pública. • Sobrevivendo nas Redes: página no FaceBook e no Instagran, que produz memes informativos numa linguagem jovem e humorada para chamar a atenção sobre como não se

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deixar enganar pelas notícias falsas. • Estadão Verifica: serviço de verificação de fatos do jornal O Estado de S. Paulo. • Fato ou Fake: seção do portal G1 que monitora as notícias falsas na internet. Thiago Valadares, especialista em comportamento digital e diretor da SEVEN Grupo Digital, explica que não existe uma formula mágica para identificar notícias falsas. “O que é fundamental é não confiar em tudo o que ler. E aí vale uma análise mais minuciosa, uma pesquisa aprofundada. Verificar a fonte de onde esta notícia é originada também é muito importante. Algumas notícias falsas chegam de pessoas que confiamos, e por isso passamos para frente, sem nos atentarmos ao fato de que elas também podem ter sido enganadas.”. As notícias falsas invariavelmente “apelam” para as paixões de seu usuário. Então, desconfie: tanto das suas paixões, como das manchetes e notícias apelativas. Outra característica é o texto cheio de erros de português. Não há jornalismo sério que faça isso. “Uma dica um pouco mais específica é olhar o endereço do site. Sites maliciosos adoram imitar o nome de empresas de comunicação mais respeitadas, colocando, às vezes, um “a” ou uma palavra mais. Por exemplo: o site “folhapolítica”, tem esse nome para que o leitor pense que se trata de um serviço do jornal Folha de S. Paulo, quando, na verdade, é um dos sites que mais dissemina notícias falsas.”, alerta a especialista Edilamar. De acordo com Renato Santos, coordenador de Marketing do Colégio Amorim, as notícias falsas podem causar diversos problemas no ambiente escolar. Além do prejuízo na formação dos jovens que muitas vezes aquilo que se veicula nas mídias sociais, para eles, se torna uma verdade absoluta, outra questão é identificada quando tais notícias podem interferir no cotidiano escolar, como por exemplo na época da greve dos caminhoneiros quando muitas notícias circulavam acerca da continuidade ou não da greve, consequentemente sobre o cancelamento ou não de alguns dias de aula. “Tendo em vista a relação cada vez mais estreita que nossos educandos têm com as mais diversas mídias sociais é também cada vez mais importante que tenhamos um trabalho tão estreito quanto no que se refere a discutir e conscientizá-los da importância de não multiplicar informações das quais não sabem a procedência ou se é de fonte confiável.”, finaliza.


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ESTRUTURA

Por Natália Mancio

Segurança nos parquinhos

Cuidados que as escolas precisam se atentar na hora do recreio Metade das pré-escolas do Brasil não tem parquinho, mesmo a lei dizendo que brincar é fundamental até os 6 anos. Apesar da importância das brincadeiras ser um consenso entre os especialistas, a maior parte dos pais brasileiros considera tarefas escolares mais importantes. Porém, as escolas entendem inclusive a importância do brincar para o desenvolvimento das crianças, desde que seja em segurança. Manutenção permanente, equipamentos seguros e em boas condições, além de supervisão constante. Renato Santos, coordenador de Marketing do Colégio Amorim explica que quando se trata da manutenção dos parquinhos, na instituição, os brinquedos passam por um processo constante de manutenção individual e durante os períodos de férias todos passam por períodos coletivos em que a equipe técnica avalia e repara o que for necessário. Além disso, os brinquedos são escolhidos em parceria com a equipe pedagógica, esportiva e recreativa atendendo aos requisitos básicos de cada público algo no que se refere a coordenação motora,

movimento, lateralidade e ludicidade. E a supervisão é feita pelos professores, auxiliares de classe ou inspetores que estão durante o desenvolvimento das atividades. “Os principais cuidados se baseiam na intencionalidade do uso do brinquedo, na quantidade de alunos por vez bem como o peso de cada um deles para cada brinquedo. Roupas, calçados e equipamentos de segurança adequados são fundamentais para garantir que a atividade tenha seu objetivo alcançado.”, complementa. No Colégio Renascença, os brinquedos passam por avaliações semestrais de uma empresa de engenharia de segurança contratada, além da manutenção preventiva mensal realizada pela equipe do Colégio, atendendo à uma lista de checagem gerada pela engenharia de segurança. Na instituição os professores, monitores e inspetores também acompanham os alunos diariamente e estão atentos a qualquer desconformidade, que ao ser identificada é acionada a manutenção corretiva imediatamente. Na hora da escolha dos brinquedos,

os critérios levados em consideração são a idoneidade do fornecedor e sua efetiva capacitação técnica a partir do curriculum de sua empresa. Quanto ao equipamento, eles observam primeiramente as condições de segurança, depois a compatibilidade ergonômica e lúdica em função da faixa etária para a qual será destinado o equipamento. “Realizamos a supervisão constante dos adultos responsáveis pelos alunos nos diferentes horários e atividades desenvolvidas nos parques da escola. Intervenção imediata e contínua para o uso correto e seguro dos brinquedos e espaços abertos para o desenvolvimento de brincadeiras dirigidas e espontâneas. E os principais cuidados referem-se a convivência e interação entre os alunos e a observância de eventual uso indevido.”, explica Lucila Sarteschi, diretora de operações da instituição. Sueli Bravi Conte, mantenedora e diretora Geral do Colégio Renovação, conta que os alunos frequentam os brinquedos disponíveis no Centro de Convivência separados por turmas com até 15 crianças, sempre acompanhadas da professora da turma e de uma assistente. Há orientação constante sobre como utilizar cada brinquedo e acompanhamento para que não façam de forma que possa colocar uns aos outros em risco. “Sempre buscamos formas de usar os brinquedos de maneira inteligente e construtiva. Nossa Casa na Árvore é um exemplo disso. As crianças ficam encantadas com o espaço. Lá, procuramos reunir as turmas para contação de histórias, por exemplo. As professoras procuram trabalhar o senso de companheirismo, ajuda e divisão em todas as atividades no parquinho a fim de que os alunos possam desfrutar daqueles momentos em conjunto.”. Ela detalha ainda que a manutenção dos brinquedos acontece de maneira periódica, com supervisão constante realizada pela equipe técnica da escola. A manutenção é feita todo mês, com supervisão semanal, e caso qualquer problema seja notado em algum brinquedo, continua na pág. 10

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ele é interditado para manutenção. “Temos uma atenção muito criteriosa com a utilização do parquinho e dos brinquedos disponíveis. Recentemente, inauguramos uma Casa na Árvore onde instalamos, inclusive, uma câmera para que tenhamos visibilidade de tudo que possa acontecer com as crianças. Essa casa contém móveis e utensílios de uma casa moderna, mas tudo foi pensado para a criança e no tamanho compatível para ela. E escolhemos os brinquedos pensando em alguns quesitos, como segurança, entretenimento, experiência lúdica, integração entre as crianças, trabalho de coordenação motora, etc.”.

A diretora pedagógica da Escola Pecompê de Educação Infantil, Paula Ribeiro Barbato, explica que para atender todos os alunos com segurança, eles realizam a manutenção a cada seis meses. “Fazemos isso no período de recesso escolar, para facilitar os trabalhos de manutenção e não prejudicar o andamento do nosso cronograma de atividades lúdicas. Caso seja necessário, eventualmente, resolvemos possíveis problemas imediatamente.”. E assim como outras instituições, também são observados diversos critérios na hora da escolha dos brinquedos. “Pensamos na faixa etária dos alunos que irão frequentar determinado espaço. Nesse sentido, optamos por empresas que forneçam brinquedos de qualidade,

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com todas as certificações devidas e que proporcionam segurança às crianças. Temos três parques, com estruturas semelhantes, porém, específicos para diferentes faixas etárias: 1 ano; 2 e 3 anos; 4 e 5 anos.”. E na hora do “recreio” os alunos vão aos parques sempre acompanhados por suas professoras e estagiárias. A todo momento, elas orientam as crianças sobre como aproveitar a brincadeira no parque de forma segura e divertida. As crianças ficam descalças (ou com meias), a fim de terem mais liberdade. Normalmente, este momento é livre para brincadeiras,

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quando a criança exerce o livre brincar, socializa e explora os espaços. Mas, algumas vezes, os alunos vão ao parque para complementar, de forma lúdica, o conteúdo pedagógico. “Temos uma grande preocupação com a manutenção periódica dos brinquedos, com a limpeza diária do parque, com o uso seguro deste ambiente e com a qualidade dos brinquedos que compõem o parque. Nosso maior objetivo é garantir a segurança durante esse momento de diversão, para que os alunos tenham ótimas memórias de uma infância feliz na escola.”, finaliza Paula.


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PEDAGOGIA

Por Natália Mancio

Incentivo à leitura

Como as escolas entram na batalha “contra” ao encantamento dos aparelhos eletrônicos Quando se fala em “métodos” para o ensino da leitura ou escrita, em geral, parte-se de um determinado pressuposto de que a língua é um sistema de códigos a ser decifrado e dessa forma, pode ser ensinada como se fosse uma técnica. Esse modo de pensar tende a desconsiderar outras dimensões da língua como a histórica, a cultural, a parte social e até mesmo a política. Pensando a língua em termos mais abrangentes, amplos e complexos, entendemos que os indivíduos têm diferentes experiências com o uso da língua. “Atualmente compreende-se que o ensino da leitura e da escrita deve estar vinculado aos seus usos sociais reais, que são sempre múltiplos e variados, o que nem sempre é possível ser de contemplado quando a escolha pedagógica recai no uso dos métodos. Isto significa pensar que ensinar a ler (e escrever) é bem um modo de reconhecer que as crianças produzem experiências com a língua, com os códigos, criando, assim, diferentes modos de apropriação (e usos) de tal sistema, diferentes

formas de inserção em tal sistema.”, detalha Vera Fellipin, professora do 1° ano do Ensino Fundamental do Colégio Marista Arquidiocesano. “Nosso colégio não adota um método justamente porque nossa concepção de língua é essa compreensão de que a leitura vai além da decodificação, de que os textos têm usos sociais específicos e que as situações de aprendizagem devem contemplar essas particularidades. Nosso objetivo final é que o aluno se torne um usuário fluente da língua escrita a partir das experiências significativas que ele terá na escola. Nesse sentido, procuramos estruturar atividades que demandem o uso da escrita e da leitura das mais variadas formas, seguindo um plano cuidadosamente elaborado que atravessa todas as séries, do Ensino Fundamental ao Ensino Médio.”, complementa. O incentivo à leitura desde as séries iniciais contribui para preparar nossos alunos para enfrentar de maneira mais consistente as séries seguintes, além disso a leitura amplia o conhecimento

linguístico, literário e cultural que também são pré-requisitos para as séries seguintes. Renato Santos, coordenador de marketing do Colégio Amorim, conta como a sua escola busca competir com tablets, celulares e os novos recursos tecnológicos. “Essa é uma ‘guerra’ ganha pelas tecnologias, sendo assim, precisamos agregá-las aos nossos recursos tecnológicos e metodologias de sala de aula. No nosso colégio além de usarmos o nosso aplicativo para trocar informações ainda temos uma plataforma pedagógica em que os alunos resolvem os exercícios, tiram as suas dúvidas e ainda assistem vídeo aulas com os professores para solucionar os exercícios que ainda tem dúvida. É dessa forma, direcionando o uso apropriado dessas tecnologias que conscientizaremos nossos alunos acerca da importância dessa ferramenta. Proibir não é o caminho, o que precisamos é fazer com que eles aprendam que existem momentos em que podem e devem utilizar. Fácil não é, mas é um caminho provável!”, explica. Um dos projetos da escola para incentivo à leitura é a “Maleta do Conto”, em que os alunos da Educação Infantil e Fundamental 1 revezam os finais de semana em que levam para casa a maleta para que realizem suas leituras com as famílias, depois eles produzem seus textos e trazem para dividir em sala de aula com seus colegas. Ministrado pelos professores Marcelo Brandão e Hilveti Gabel, o projeto Parceiros de Leitura do Colégio Renascença desenvolve um intercâmbio, semanalmente, entre os alunos de 1° e 2° ano do Fundamental I (leitores iniciantes) e os de 8° e 9° ano do Fundamental II (leitores competentes) em atividades lúdicas. Os parceiros mais experientes no trato com a leitura dedicam-se a colocar em prática estratégias que permitam aos leitores mais jovens se apropriarem dos sentidos dos textos lidos de forma compartilhada. Nesse processo, todos ganham: além de as crianças trabalharem com a leitura, os continua na pág. 14

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adolescentes desenvolvem a cooperação, a empatia e a responsabilidade. Para a designer de atividades pedagógicas, Janaina Spolidorio, de início, o que mais chama a atenção para a leitura são estratégias de desafio. Pode ser um simples quiz sobre livros lidos durante o mês pela professora, por exemplo, ou algo mais complexo como elaborar um caça pistas envolvendo mais a leitura e até mesmo dicas em partes dos livros. Se a escola tiver um espaço de biblioteca, o professor pode usar os próprios livros para indicar a próxima dica, envolvendo inclusive conteúdos que esteja trabalhando com os alunos. “Apresentar textos que o professor conheça e sejam impactantes, seja por serem engraçados ou terem envolvimento emocional, é outra boa estratégia. Para o aluno notar o prazer da leitura é preciso que seja envolvido por ela de alguma forma. Vale uma leitura com mais entonação, um dueto, uma dramatização.”. E faz uma observação muito interessante. “Tablets, celulares e recursos tecnológicos são digitais e realmente chamam muito a atenção dos alunos, mas as crianças são analógicas! Quero dizer com esta informação, que para competir com tais recursos é preciso usar estratégias de interação analógica, que falem diretamente com os recursos que a criança tem por si só, como atividades de movimento, mesmo que sejam recorte e colagem em determinados momentos. O fato de utilizar o corpo como extensão para realizar as tarefas escolares pode ser

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bem interessante, mas nem sempre as crianças sabem fazê-lo. A escola tem perdido espaço para os recursos de tecnologia porque a área da educação ainda não percebeu que pode usar exatamente os mesmos recursos usados para a tecnologia, em paralelo, com adaptações nos materiais físicos dos alunos como cadernos, por exemplo.”, explica.

Centro Universitário Drummond atua desde a pré-escola chegando a pós-graduação. Nesse sentido o apelo e o incentivo à leitura são constantes. Desde os primeiros anos do ensino fundamental os alunos travam contato com diferentes autores e obras, sendo necessário ressaltar o recente projeto dirigido à pré-escola em 2017, onde os alunos escreveram seus próprios livros, produzindo desenhos que retratavam sua vida, familiares e costumes, sendo o mesmo editado e posteriormente apresentado aos familiares, colegas e professores numa tarde de autógrafos realizada na própria escola. “Se nos primeiros anos da educação básica a alfabetização é um evento único e marcante que permitirá a esse pequeno ser melhor interagir em seu meio, posteriormente o exercício da leitura vai dar a esse futuro cidadão a capacidade de compreender, atuar e alterar a sua realidade.”, conta Alexandre Matias Silva, professor da instituição e bacharel em Direito e licenciado em Filosofia. De acordo com a escritora Janine Rodrigues, da Piraporiando o ideal

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é que a leitura se torne um hábito e para tal ela precisa ser prazerosa. Se não é mais uma tarefa obrigatória, que não gera nenhum tipo de aprendizado para a criança. É preciso observar e dar ouvidos ao gosto da criança, o que ela tem interesse, o que desperta sua curiosidade. Ler é dar significado a alguma coisa. Ler não é ver e falar palavras. “Projetos cuja a afetividade seja a base tem muito mais chances de dar certo. Afetividade é ouvir, é respeitar a criança, é compreender que a leitura está para além da palavra. Oralidade é algo importante também. Falar, ouvir, trocar. Gerar e perceber interesse e a partir disso propor leituras.”. Seu livro e o projeto Nuang - caminhos da liberdade recebeu esta chancela da Fundação Palmares. “O projeto começou em 2015 quando ia em escolas contar esta história e falar sobre cultura afrobrasileira. A história escrevi dos 09 aos 14 anos mas só publiquei agora. É uma história muito importante para mim. Íntima. Não sabia se um dia iria publicar mas, o projeto começou, cresceu e então resolvi publicar. Realizamos projetos de incentivo à leitura, focando na diversidade cultural. Também visito as escolas como autora. Apresento meus livros, faço leitura deles e converso com as crianças sobre como é ser escritora, como é escrever, publicar um livro. A história fala de liberdade e conta a história do povo preto que, ao contrário do que diziam meus livros de escola, não começou na escravização. Desde sua publicação em maio deste ano o livro foi adotado, até agora, por 36 escolas. Estou muito feliz.”, celebra a escritora. “O Ecofuturo desenvolve há quase duas décadas o projeto Biblioteca Comunitária e, ao longo dessa trajetória, investimos esforços para mensurar os impactos da iniciativa, que corroboram com o que constatamos nas comunidades, durante e após as implantações, a partir de relatos e cases que conhecemos. Os resultados obtidos com este novo estudo reforçam o potencial do projeto do Instituto para contribuir com a educação no País e o empoderamento dos cidadãos.”, afirma a superintendente, Marcela Porto. O projeto Biblioteca Comunitária Ecofuturo e a sua importância na formação de leitores foi tema do painel “Formação Leitora e o papel das Bibliotecas Comunitárias”, apresentado no dia 7 de agosto durante a 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.


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GESTÃO ESCOLAR & TECNOLOGIA Por Lilian Cavalcanti

Gestão Escolar & Tecnologia

Vamos refletir sobre as mudanças que vivenciamos atualmente e como isso influencia o processo de aprendizagem. Antigamente (antes da Internet) se você estivesse numa empresa poderia dizer:“vou enviar um ofício (ou carta) para tal lugar...” (carta datilografada, assinada, selada nos Correios e era necessário aguardar 2,3 ou mais dias até chegar ao seu destino...), hoje temos o e-mail. Na fotografia você poderia mandar revelar o filme, hoje você vê a imagem na tela do seu smartphone. Vamos pensar também nas locadoras de vídeo (quem se lembra?), foram substituídas pela Netflix, a comunicação ganhou grande destaque por conta das redes sociais e agora o WhatsApp. A informação nunca esteve tão em alta, apesar disso sabemos que aqui no Brasil nem todos tem acesso a Internet ou WiFi, muitas cidades no interior não estão acompanhando a conectividade, mas esperamos que num futuro próximo todo o país esteja online.

mente nas melhores estratégias para que a aprendizagem seja efetiva, naturalmente temos muitos obstáculos que devem ser superados como infraestrutura (conexão e equipamentos), reciclagem dos mestres (eles devem conhecer e escolher as melhores ferramentas), pesquisa de melhores conteúdos, orientação sobre a utilização dos produtos digitais em sala de aula (o aluno deve estar atento e o foco é a aprendizagem), a equipe deve estar voltada a buscar melhores práticas de ensino. Tudo isto pode parecer trabalhoso, mas os resultados compensam todo esforço para buscar um ensino de qualidade.

Este rápido histórico é importante para pensar nas duas últimas gerações, nossas crianças são da era digital, seus pais vivenciaram este processo de mudanças, mas alguns não fizeram a “atualização” nas novas tecnologias. Podemos observar as crianças ensinando os pais como utilizar seu smartphone, como acessar este ou aquele dispositivo, neste novo mundo onde tudo requer agilidade quem não acompanhou as mudanças acaba se “atrapalhando”. A tendência atual é que as tecnologias estarão sempre aumentando e agora estão na palma da mão.

Temos muitos modelos de resultados positivos alcançados pelas instituições de ensino, isto nos permite refletir e escolher os melhores caminhos a percorrer, não precisamos ter medo de errar, mas não é possível queimar etapas importantes como por exemplo a capacitação dos professores. Pensando em um cenário mais favorável, deveria ter obrigatoriamente durante a formação dos nossos mestres uma grade curricular sobre a pesquisa em tecnologia voltada a aprendizagem, mas aqui no Brasil isto ainda não aconteceu (somente alguns cursos já perceberam a importância), então, cabe ao professor se capacitar após sua formação, o que lhe permite uma visão mais crítica e didática do que ele irá aplicar em sala de aula. A chave mestra para melhorar nossa educação está na mente desses mestres que aprendem e formam melhores cidadãos.

O processo de ensino-aprendizagem também vem melhorando nesse novo cenário, o número de aplicativos e softwares para educação vem crescendo a cada ano, estes produtos digitais são mediadores e conseguem aumentar a compreensão das disciplinas e também ajudar no desenvolvimento de novas habilidades (leitura, cálculo, etc.). A educação hoje requer outras habilidades que o ensino tradicional não consegue proporcionar. A gestão escolar que acompanha este novo modelo deve pensar cuidadosa-

A inovação na educação não é algo utópico, mas é possível, gostaria de comentar o que aconteceu no distrito de Huntsville, no Alabama (EUA) em 2012-2013 (na época eram 42 escolas e 24 mil alunos), eles iniciaram o ano letivo e quando chegaram na escola verificaram que os livros foram trocados por laptops (para todos os alunos), os computadores foram equipados com um currículo digital que continha livros digitais, conteúdo interativo e multimídia, na pré-escola os alunos ganharam tablets. Os alunos e profes-

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sores podiam levar seus equipamentos para casa, a infraestrutura (conexão) também foi adaptada para escola e ônibus escolares (WiFi). Neste caso a mudança ocorreu como se você virasse a página de um livro e começasse uma nova história, mas os resultados compensaram o esforço do grupo pedagógico, de acordo com a Diretora Rena, a porcentagem média em matemática subiu de 48% para 78%, já em leitura a média de proficiência era de 46% e subiu para 66%. Foram necessárias algumas adaptações como o bloqueio a redes sociais, orientação aos pais que não acompanhavam o novo modelo e o professor podia acessar a máquina do aluno para avaliar se estava focado na aula. Planejamento e dedicação são muito importantes, o laptop não faz nada sozinho, os professores foram os atores principais e que mostraram a direção, eles tinham ferramentas e foco na aprendizagem, os alunos se motivaram com as mudanças porque vem de encontro a sua própria realidade, afinal são nativos digitais. Isto é possível para todos os estudantes? Nosso país já conta com algumas escolas conectadas e bem organizadas, mas são minorias. Toda esta mudança que aconteceu em 2012 em Huntsville nos faz refletir sobre o trabalho destes educadores, um grande destaque no cenário mundial, mas é fruto de constante aperfeiçoamento e busca de melhores práticas pedagógicas. A construção de uma sociedade melhor tem em sua base uma educação de qualidade, a nossa atitude positiva é muito importante, é possível mudar nossa realidade confiante no caminho que temos a percorrer. Lilian Cavalcanti Gestora, psicóloga, consultora, escritora para sites e revistas, instrutora de treinamentos com grande vivência na área de gestão e psicologia aplicada ao desenvolvimento profissional. Integrante da Coordenação e gestão do ACADESC – Software de Gestão Escolar.


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ESTRATÉGIAS PARA A ALTA SAZONALIDADE

Na verdade, o que garante a retenção e a captação de novos alunos é o trabalho pedagógico desenvolvido no primeiro semestre, pois pais e alunos satisfeitos efetuam suas rematrículas e geram a propaganda boca a boca, falando bem da instituição para outras famílias. O que resta para o segundo semestre são as estratégias de GESTÃO DE IMPACTO, que têm o papel de potencializar o trabalho realizado no primeiro semestre ou minimizar eventuais falhas ou problemas ocorridos. As estratégias de gestão de impacto focam a antecipação das rematrículas e a divulgação da marca da escola, por meio de uma campanha de propaganda integrada.

Rematrículas antecipadas Após o retorno das férias de julho, dependendo do nível de satisfação, as famílias começam a pensar na permanência ou não dos seus filhos na escola. Nesse momento, estarão com a imagem seletiva* sensível a tudo o que diz respeito a estabeleci30

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mentos de ensino. Portanto, a instituição deve lançar a campanha de rematrículas em agosto ou setembro para fazer com que não tenham foco em mudanças, desfazendo-se da ideia de transferi-los de escola e ficando com a sensação de missão cumprida o mais rápido possível.

4 – Envio de um kit de rematrícula; 5 - Finalização do processo com o face to face; 6 - Política especial para os alunos do 9º ano.

*Imagem seletiva é o foco da pessoa para uma determinada zona de interesse. Exemplo: quando trocamos a marca de automóvel e começamos a ver a mesma marca várias vezes ao dia, temos a sensação de que todo mundo comprou o mesmo carro. A partir do momento que o interesse é saciado, a imagem seletiva desaparece, tornando a propaganda invisível.

O envio pelo correio de um kit, contendo todas as informações e documentos para que os pais efetuem a renovação da matrícula do filho, é a maneira mais comum da escola demonstrar sua preocupação com a comodidade de seus clientes.

Para estimular os pais a anteciparem as rematrículas, as escolas devem propor benefícios como um maior parcelamento e descontos na primeira parcela da anuidade. Os mais comuns usados pelos clientes da Rabbit são: 1 - Divisão da anuidade em 13 parcelas; 2 - Proposta do pagamento da primeira parcela em setembro; 3 – Estímulo para que os pais a antecipem a rematrícula, dividindo a primeira parcela em quatro vezes (pagamento em setembro, outubro, novembro e dezembro) e dando um desconto de 20% sobre o valor (somente da primeira parcela);

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Em um envelope timbrado, o estabelecimento de ensino deverá enviar todos os documentos, enfatizar o trabalho pedagógico, promocional e agregar valor com o material de empresas parceiras.

Face to face Manter um aluno hoje em dia é uma tarefa tão difícil quanto matricular os novos. Todas as famílias que não efetivarem a rematrícula após a data final estipulada deverão receber uma ligação da escola, com o objetivo de agendar reuniões. É importante ressaltar que não é interessante negociar ou esclarecer eventuais dúvidas por telefone. Os agendamentos deverão ser marcados de acordo com as respostas obtidas nos telefonemas. Proble-

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Estamos iniciando mais uma temporada de alta sazonalidade. É neste período, de setembro deste ano a março do ano que vem, que as escolas passam por momentos de instabilidade devido à entrada e saída de alunos.


mas financeiros serão encaminhados ao responsável pela tesouraria ou direção, e demais reclamações e insatisfações à coordenação pedagógica. E não se esqueça: escutar o cliente é a melhor forma de aprimorar a prestação de serviços da escola e entrar em sintonia com os anseios das famílias e dos alunos. Estratégias de fidelização para alunos do 9º ano É comum os alunos, no final do Fundamental II, pensarem em mudar de ares devido a motivos diversos, como a escolha de cursos profissionalizantes, escolas mais focadas nos vestibulares ou simplesmente por estarem em busca de novos amigos. As perdas médias chegam a ser de 10% a 15% maiores que a média das demais séries, afetando a média de perda geral das escolas. Para reduzir estas perdas, as escolas podem utilizar estratégias que di-

minuam a sensação de ruptura entre os segmentos como: aproximar fisicamente o 9º ano das classes do Ensino Médio, promover atividades e passeios em conjunto e propor uma ótima viagem de formatura, a qual as famílias poderão começar a pagar a partir do 8º ou 9º ano.

Propaganda integrada Assim como não estamos acostumados com promoções em portas de hospitais, a escolha de uma escola não é definida por uma divulgação em outdoor ou folheto. A propaganda para bens de grande importância como hospitais e escolas tem como principal objetivo gerar a lembrança e despertar o interesse nas pessoas, tendo um efeito inferior quando comparado à venda de produtos. Por serem regionais, as campanhas de escolas não têm o poder de mudar conceitos e estigmas. Uma campanha somente terá efeito se o institucional gerado pelos clientes

da escola por meio do boca a boca for positivo. Se a instituição não for bem quista na sua área de abrangência, a campanha publicitária terá pouco efeito. Portanto, a melhor propaganda é prestar um bom serviço educacional e deixar os alunos e familiares satisfeitos. No período de alta sazonalidade, a ação da propaganda tem como principal finalidade lembrar ao cliente que existe uma boa opção de escola próxima a sua casa. Isto é, gerar o start, buscar em suas lembranças o nome da escola da qual ele já ouviu falar (indicação subliminar) e que pode ser justamente o que sua família procura. Devido ao excesso de informações que bombardeiam os nossos órgãos sensoriais diariamente, devemos atingir os clientes várias vezes e de diversas formas para que as ações de propaganda obtenham um efeito de “start” eficiente. Para tanto, a instituição de ensino deve preparar um planejamento de mídia eficaz, que consiste em fazer com que o futuro cliente (prospect) receba várias informações da instituição durante os meses de alta sazonalidade.

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A eficácia de uma mídia pode variar de acordo com a localização da escola, o público-alvo e a época do ano. Portanto, quanto mais diversificada for a estratégia, maior será o interesse.

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