Supra Ensino Fevereiro 2020

Page 1

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

1


ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/09


Índice de produtos Supra Ensino É uma publicação mensal da Editora Supra Ltda Ano 25 nº 286 Fevereiro 2020 Rua Thereza Mouco de Oliveira, 66 - sala 02 CEP 05846-420 São Paulo SP Telefax: (11) 5512-6015 Internet www.supraensino.com.br www.editorasupra.com.br Editor Edmir Florêncio Diretor Comercial Tércio de Oliveira Jr.

Acessórios de limpeza..........................................24,29

Lousa Escolar............................................................21

Acessórios poliesportivos..........................................34

Lousa Interativa / Digital.....................................3ª capa

Adesivo 3D anti-impacto............................................25

Marketing Educacional..........................................30,31

Agenda escolar digital..................................................9

Modelo anatômico.....................................................23

Armário multiúso.......................................................24

Mochilas, bolsas e lancheiras....................................16

Arte em Paredes........................................................19

Móveis escolares....................................2ª, 3ª, 4ª capa

Bebedouro.................................................................18

Móveis para escritório.............................2ª, 3ª, 4ª capa

Brindes..................................................................9,24

Móveis para laboratório.............................................29

Brinquedoteca...........................................................27

Móveis para refeitório..............................2ª, 3ª, 4ª capa

Brinquedos.................................................16,17,27,34

Parede lousa.............................................................19

Brinquedos educativos / pedagógicos........................17

Papel de Parede.........................................................25

Brinquedo para estimulação motora.............................5

Persianas.............................................................23,25

Fale Conosco cartas@editorasupra.com.br

Bolas Promocionais...................................................24

Pintura Predial..................................18,21,24,26,28,29

Cama empilhável......................................................5,7

Piso.......................................................1ª capa, 13,23

Supra Ensino é uma publicação mensal, de distribuição nacional, distribuída periodicamente para 20.000 estabelecimentos de ensino, da rede particular e pública dos níveis infantil, fundamental, médio, técnico e superior.

câmeras de segurança...............................................28

Piso Baby Floor..........................................................25

Canudo para diploma.................................................21

Piso de borracha....................................1ª capa ,13,21

Capelo.......................................................................21

Piso esportivo........................................1ª capa ,13,23

Carro coletor.........................................................24,29

Piso Laminado...........................................................23

Carro funcional.....................................................24,29

Piso Paviflex.........................................................25,21

Casinha de boneca...............................................16,17

Piso Vinílico.....................................................23,25,21

Cobertura metálica....................................................15

Playground......................................................16,17,34

Coberturas: Lona, Vidro e Policarbonato....................28

Playground com espuma......................................16,17

Contabilidade.............................................................19

Playground em tronco de eucalipto.......................16,34

Construção: Quadras esportivas................................34

Personalizados..........................................................24

Corrimãos.................................................................26

Porteiro eletrônico e interfone....................................28

CFTV.........................................................................28

Presente Escola...........................................................9

Diário do professor online..........................................11

Projetor......................................................................18

Doação.................................................................32,33

Protetor de parede.....................................................25

Enceradeira ..........................................................24,29

Quadro branco/ magnético.........................................21

Engenharia e Reformas.....................18,21,24,26,28,29

Redes de proteção para quadras................................34

Estrutura metálica.....................................................15

Reformas..........................................18,21,24,26,28,29

Impressão BMF Gráfica

Exterminador de mosquito.........................................28

Revestimento para colunas........................................25

Filtro de água............................................................26

Sensores de Presença...............................................28

Distribuição Correios

Gestão escolar...........................................................11

Software administrativo .............................................11

Grama sintética.....................................................17,23

Tapetes Personalizados..............................................26

Impressora................................................................18

Tematização de paredes.............................................19

Interface Web............................................................11

Toldos..................................................................25,27

Jogos gigantes espumados.......................................17

Tratamento de pisos..................................................26

Laboratório: Produtos................................................23

Uniformes escolares..................................................16

Lavadoras de alta pressão....................................24,29

Ventiladores...............................................................18

Lixeira..................................................................24,29

Vidraria para laboratório.............................................29

75% 75% dos anunciantes desta edição são clientes da revista Supra Ensino há mais de 24 edições, o que é um testemunho de sua satisfação com os resultados obtidos.

Público Leitor Dirigido Diretores, coordenadores, orientadores e compradores. Jornalista Natália Mancio Criação e Diagramação Caroline Chaves

A revista Supra Ensino não se responsabiliza pelos produtos e serviços oferecidos por seus anunciantes, bem como pelas matérias assinadas cujo o conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da Supra Ensino Editamos também a revista Supra Condomínio, dirigida a Síndicos, Zeladores e Administradoras. Visite nosso site: www.supracondominio.com.br


COMPORTAMENTO Por Natália Mancio

Ano novo, escola nova

Como a escola pode ajudar na fase de adaptação das crianças no início do novo ano letivo O período de adaptação à rotina no colégio nem sempre é fácil para pais e alunos. Quando se trata dos primeiros anos dos pequenos no ambiente escolar, essa fase pode ser ainda mais intensa, afinal eles se reconhecem em um lugar diferente do habitual, longe da família e da rotina com a qual estavam acostumados até então. Por outro lado, os adultos também sentem o impacto dessa transição e precisam de um apoio da equipe pedagógica para que se sintam confiantes e seguros nesse novo cenário. Por essa razão, é fundamental que as escolas disponibilizem um período de adaptação dentro do calendário escolar, com uma estratégia que respeite o tempo de cada criança. No Colégio Sion, referência em São Paulo pela oferta de uma educação humanizada, com foco na valorização de cada estudante, esse processo pode levar até um mês. “É um momento muito importante e enriquecedor, por isso cada aluno deve ser tratado individualmente. Podemos dizer que é a construção de uma relação, na qual buscamos fazer um trabalho junto com os pais para que os pequenos se habituem à nova rotina com mais facilidade.”, explica Maria Alzira Silveira, coordenadora pedagógica da Educação Infantil. Juliana Diniz, diretora pedagógica da Saber, explica que a troca de escola é sempre um marco para a vida do aluno, independentemente da idade. Embora cada faixa etária possua necessidades e características diferentes, mudar significa lidar com o desconhecido e pode trazer insegurança, ansiedade e outros sentimentos que o aluno pode ter dificuldades em assimilar. “Na primeira infância, é claro, a criança precisa de uma atenção maior para se adaptar na dinâmica de horários, colegas, professores e

4

Supra Ensino

rotina. Por isso, é importante que os pais participem dessa fase, passando algumas horas na escola no início do ano letivo, por exemplo, e contribuindo com o início da relação entre aluno e professor. Nessa fase, como a criança pode ter dificuldade em entender as decisões, saber que os pais estão seguros e confiam na nova escola faz toda a diferença. Já no caso dos adolescentes, o diálogo é o protagonista: entender o motivo que causou a troca de escola é um passo importante para a aceitação e o entendimento.”, completa. De acordo com ela, se for possível, também é positivo que o adolescente participe de alguma forma dessa escolha, compartilhando aspectos e características que considera importantes em uma instituição de ensino. A escola tem um papel fundamental e precisa estar atenta e atuar ao lado dos pais para que a transição seja um processo saudável. “O professor deve ter um olhar especial também para promover a

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

integração do novo aluno com os colegas de sala, criando dinâmicas que facilitem essa aproximação, como o incentivo de trabalhos em grupo e outras atividades que trabalhem competências socioemocionais. Preocupar-se com o desenvolvimento integral é chave para auxiliar o aluno para todas as outros desafios que ainda estão por vir.”, complementa. “A experiência de adaptação acontece de acordo com a singularidade de cada criança ou adolescente. Varia de acordo com as experiências individuais em relação à escola. É difícil mensurar qual faixa etária tem mais facilidade ou dificuldade de adaptação. Cada experiência é única e está também vinculada com as características pessoais e sociais de cada um.”, explica Luciene Roza, orientadora educacional do Colégio Marista Varginha, em Minas Gerais. Porém, a pergunta central é: como as escolas podem facilitar essa

continua na pág. 06


ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAR/14

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

5


adaptação? “Durante a primeira semana, o Colégio Marista São Luís permite que as famílias permaneçam no ambiente escolar para que possam estabelecer uma relação de confiança com a professora e outros colaboradores da comunidade. Além de um horário de aulas reduzido também na primeira semana para que as crianças possam se acostumar aos poucos com o novo espaço. Paralelamente, são promovidas diversas atividades lúdicas e é permitido trazer de casa um objeto como referência. O colégio também se dispõe promover um espaço de diálogo entre as famílias para falar sobre esta nova fase.”, exemplifica a coordenadora pedagógica do Colégio Marista São Luís, de Recife, Suyenne Macedo. No Colégio Anglo Leonardo da Vinci, unidade Alphaville-SP, desde a primeira visita da criança na escola a proposta é fazer com que ela se sinta acolhida, pertencente e participante. “No primeiro dia de aula e se estendendo durante as primeiras semanas, tentamos mostrar que é um ambiente seguro, onde podem ficar tranquilas e se sentirem confortáveis. É importante que os alunos estejam felizes na escola, pois passam boa parte do dia nela. Com brincadeiras, gincanas e dinâmicas ajudamos as crianças e os adolescentes a se integrarem com os colegas, professores e funcionários.”, conta Carolina Gargiulo, orientadora do ensino fundamental 2. A diretora pedagógica Suely Nercessiam, do colégio Vital Brazil, lista algumas ações de acolhimento são propostas na instituição para esse período de adaptação: - Reunião de pais na semana que antecede o início das aulas para apresentação da equipe pedagógica e das rotinas. Nessa oportunidade, eles já conhecem o professor de seu filho. Essa ação permite que as famílias esclareçam dúvidas com antecedência e já passem segurança aos seus filhos contando algum detalhe que possa tranquilizá-los e aguçar a curiosidade nesse início. - Os ambientes da escola são preparados para recepcioná-los com atividades de integração. Exemplo disso é o Projeto Tutoria para o Ensino Fundamental e Ensino Médio. Antes do horário de intervalo, um aluno ou um grupo de alunos do Colégio

6

Supra Ensino

acolhe o novo colega para lancharem juntos e andarem pela escola. Sempre há um adulto da coordenação para observar os ambientes para garantir que ninguém fique sozinho. Aos poucos eles vão se identificando e escolhendo seus próprios grupos. Atividades específicas – Acolhimento do 3º ano: Teia dos desejos. Nessa dinâmica os alunos contam suas expectativas para o 3º ano e concluem que são um grupo e que um depende do outro para que seus desejos se realizem. Como os pais podem ajudar na adaptação das crianças? Passar confiança para a criança é o primeiro passo para que a adaptação escolar aconteça da melhor forma. Nesse sentido, há algumas coisas que os pais podem fazer para colaborar, como conversar com os pequenos e serem sinceros sobre a nova rotina. Além disso, uma outra dica é que os pais levem para a escola um objeto que represente o vínculo emocional deles com os familiares, assim eles se sentirão mais confiantes. As crianças estão 100% ligadas ao inconsciente dos pais, se os pais demonstrarem ou até mesmo pensarem sobre as crianças irem para escola com pena ou até mesmo medo, a criança “pega” esses sentimentos e terá dificuldades. Segundo a psicoterapeuta Pollyanna Esteves, os pais devem saber que essa etapa não só é importante como

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

natural, falar sempre de maneira positiva e ficar realmente feliz com essa nova fase da criança. “Têm pais, por exemplo, que ficam tristes se o filho no primeiro dia de aula não chora, como se isso demonstrasse que o filho não o ama etc. Isso é extremamente prejudicial.”. Segundo a orientadora educacional do Colégio Marista São Luís, Camila Batista, um ponto fundamental deste processo é o comportamento dos responsáveis. “Eles precisam respeitar os limites dados pela escola, serem breves na despedida e passar confiança e segurança para as crianças falando da escola de forma positiva. Além disso, é importante compreender que o choro é uma forma de comunicação e faz parte desse processo.”, esclarece. Alessandra Marassi é pedagoga, coordenadora da Educação Infantil do Colégio Notre Dame-Recreio, no Recreio dos Bandeirantes e ela explica que os pais podem ajudar muito, mostrando que estão seguros na escolha do espaço, conversando, contando aos filhos sobre boas experiencias da vida escolar, lembrando o quanto era legal e como gostavam da escola, dos professores. “Também devem ser firmes, mostrando que a criança precisa ir à escola, lembrando a sua importância, pois muitas vezes um choro é só o reflexo da dificuldade da separação dos pais. Logo eles se adaptam e começam a gostar, se divertir.”, finaliza.


O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

7


PEDAGOGIA

Por Natália Mancio

Educação inclusiva

Escolas focadas na inclusão promovem autonomia de crianças e jovens Uma pesquisa realizada pelo CEPI - Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação do Instituto Jô Clemente (antiga APAE DE SÃO PAULO), revela que crianças e adolescentes que frequentam as salas de aula comuns apresentam ganhos consideráveis em aspectos como identidade, autonomia, comunicação, linguagem, expressão, relacionamento interpessoal e aprendizagem. “Esses alunos demonstram e expressam seus desejos e maior interesse pelas atividades propostas, mostrandose questionadores em alguns momentos das aulas. Em relação à independência, eles são capazes de se locomover pelas dependências das escolas, dirigindo-se ao banheiro, bebedouro, refeitório, servindo-se e alimentando-se adequadamente nos horários de recreio. No que diz respeito à comunicação e expressão, a maioria consegue transmitir suas ideias e se fazer entender por meio de gestos ou imagens, mesmo quando ainda não há comunicação oral.”, conta Roseli Olher, supervisora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) do Instituto Jô Clemente. Desde 2010, com o encerramento das atividades da escola especial do Instituto Jô Clemente, a Organização oferece o Atendimento Educacional Especializado (AEE), com o objetivo de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras e garantam a plena participação dos alunos no ensino comum. É importante lembrar que as práticas desenvolvidas no AEE são diferentes das realizadas em sala de aula comum, por isso o serviço não é substitutivo à escolarização e dever ocorrer no contraturno escolar. “Esse serviço é muito importante para que a criança e o jovem com deficiência intelectual avancem

8

Supra Ensino

nos aspectos sociais e cognitivos.”, explica. Atualmente, o AEE atende cerca de 300 pessoas de quatro a 17 anos, por meio de parceria com a Prefeitura do Município de São Paulo. Além do apoio aos alunos, a Organização promove capacitação aos educadores das escolas municipais. “Ao longo dos anos, nós entendemos que a educação especial segregava ao invés de incluir e não trazia os resultados esperados em aprendizagem e autonomia. Os alunos conheciam apenas o mundo da deficiência e era necessário dar a eles a oportunidade de conhecer o mundo como um todo.”, complementa Roseli. Karina Nones Tomelin, que é membro da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), explica que as instituições precisam desenvolver estratégias, programas e formação aos professores para

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

garantir que a inclusão de fato aconteça. Além das barreiras físicas, barreiras atitudinais, comunicacionais e metodológicas precisam ser derrubadas. “Além disto, ações mais preventivas e menos reativas são necessárias para que o aluno não fique desassistido. Podemos citar como exemplo as que passam pelo design universal da aprendizagem e permitem a inclusão e acessibilidade de todos os estudantes.”, explica. Para promover uma educação inclusiva, é necessário reconhecer que existem alunos com deficiências de vários tipos e níveis que precisam ter as mesmas oportunidades e chances do aluno considerado normal. Além de providenciar um tratamento diferenciado para esses alunos, quando necessário, sem excluir do contato com os outros alunos.

continua na pág. 10


O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

9


Os marcos da educação inclusiva no Brasil foram a Constituição Federal de 88 e a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996. Já em âmbito internacional, um dos documentos mais importantes foi a Declaração de Salamanca, resolução da ONU lançada em 1994, com vistas à promoção da educação inclusiva das crianças com necessidades especiais. Em 2014 o PNE (Plano Nacional de Educação) estabeleceu diretrizes e metas para a política nacional de educação até 2024. A meta de número 4 do PNE chama-se inclusão, e o seu objetivo expresso é a universalização, para a população de 4 a 17 anos, portadora de deficiência, transtornos globais ou superdotação, do acesso à educação especializada preferencialmente na rede regular de ensino. “Quando pensamos numa sociedade inclusiva estamos falando em valorizar a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Partindo desse princípio os Direitos Humanos, sinalizam a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo. O paradigma da inclusão vem, ao longo dos anos, buscando a não exclusão escolar e propondo ações que garantam o acesso e permanência do aluno com deficiência no ensino regular.”, explica Fátima Delphino, coordenadora do curso de pósgraduação da área de Educação no

10

Supra Ensino

Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL). Para uma escola focada em uma educação mais inclusiva para os alunos, os benefícios são vários. Como o desenvolvimento de competências colaborativas, empáticas tão necessárias ao profissional do século XXI. Além disso, a promoção de uma sociedade mais justa e ética pode ser citada como resultado. A utilização de recursos e estratégias inclusivas podem beneficiar outros alunos além dos alunos com deficiência, já que alguns recursos de tecnologia assistiva, por exemplo, podem ser utilizados por todos, potencializando o aprendizado. Carolina Gargiulo, orientadora do ensino fundamental 2 do Colégio Anglo Leonardo da Vinci, unidade Alphaville-SP alerta que para promover uma educação mais inclusiva, primeiro é preciso tirar do vocabulário que o aluno inclusivo é um problema. “Toda criança tem alguma necessidade, por que não tornar as necessidades de cada criança natural? A partir do momento que você vê o potencial e respeita, consegue promover a inclusão de maneira real na vida do seu aluno. Tem que ter afeto, cuidado, carinho e acolhimento com a criança, sua família e os profissionais que trabalham em parceria.”, conta. Segundo ela, também é importante saber que ter um laudo/diagnóstico não significa falta de inteligência, a escola e os

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

profissionais que nela trabalham devem ser agentes facilitadores para todos os alunos. “Além de ajudarmos os professores as melhores formas de lidar com cada especificidade, ajudamos o aluno com as adaptações necessárias, como letra maior na prova, fazer prova oral ou em local separado com um leitor. Ajudamos os alunos na organização, fazemos acompanhamento na orientação além de atendermos os profissionais para trabalharmos em conjunto para um bom desenvolvimento e desempenho de cada um.”, detalha. Ela ainda relata um exemplo prático na escola. “Recebemos um aluno cadeirante, que tinha uma família muito especial e o criou de maneira excepcional. Ser cadeirante nunca foi um obstáculo, criou amizades, e fez todas as atividades que disponibilizamos na escola. A pedido dele começamos um optativo de basquete, usávamos uma tabela com regulagem de altura e os outros alunos jogavam com ele, ele era um fenômeno no basquete rs. Sempre muito participativo nas atividades, eventos, e dia -a -dia da nossa unidade, ajudava os professores a carregar as coisas. Estava sempre por perto para bater um papo ou ajudar alguém. Sempre incentivamos a autonomia, participação e criatividade dos nossos alunos, e ele, mais do que a grande maioria da sua idade, sabia exatamente como colocar todos esses conceitos em prática.”, finaliza.


ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/02

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

11


PSICOLOGIA

Por Natália Mancio

Volta às aulas sem bullying O que distingue o bullying de uma discussão normal entre colegas?

O período de volta às aulas é propício à reflexão sobre alguns temas que preocupam os pais quando o assunto é o ambiente escolar. Um deles é o bullying – terminologia em inglês usada para descrever atos de violência física ou psicológica contra uma pessoa indefesa. De acordo com o último relatório sobre a violência nas escolas feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, cerca de 150 milhões de estudantes de 39 países relataram ter experimentado o bullying dentro das escolas, o que mostra a relevância do tema. Para combater e prevenir esse tipo de ação, o retorno dos alunos à rotina escolar exige algumas iniciativas que garantem a integração e o bom convívio ao longo do ano. Com o objetivo de minimizar a prática, a Regiane Santoro, orientadora educacional da Educação Infantil e Fundamental 1 do Colégio Sion apresenta algumas dicas que podem ajudar a combater o problema. “É importante ressaltar que esse

trabalho de combate ao bullying deve ser realizado em conjunto com os pais para que o sucesso extrapole os muros do ambiente escolar, evitando transtornos nas condições emocionais de crianças e adolescentes.”, recomenda Santoro. O desenvolvimento de atividades de integração entre os alunos pode contribuir muito na prevenção do bullying. Ela indica também que é fundamental que o aluno se sinta confortável em conversar com professores e pais sobre seus sentimentos, sem que haja críticas. “Antes de qualquer coisa, ele precisa se sentir ouvido e representado dentro do seu universo”, explica. Por isso, os diálogos devem ter um tom humanizado, com mensagens que reforcem a importância da diferença entre as pessoas na construção do todo. Ao levar a criança a essa reflexão, será mais fácil para ela manter uma relação de respeito com os colegas em qualquer ambiente. Leonardo Lopes, gerente

pedagógico da Luminova explica que para se prevenir o bullying é preciso compreender o que provoca essa ação nociva para as relações entre os alunos. A criança ao ingressar no campo social que é a escola, ele é convidado a conviver com pessoas que são de outros credos, costumes e culturas. Crianças formadas em diferentes contextos. A sua insegurança e imaturidade emocional, impulsiona o aluno a enfrentar o desconhecido por meio da imposição violenta, sendo física ou verbal. A banalização do outro provoca no agressor a falsa sensação de superioridade. Diante desse contexto é necessário que, no ambiente escolar, seja provocada e estimulado o convívio colaborativo e cooperativo, visando a aproximação das diferenças para um convívio saudável e produtivo. Na escola Luminova, o aluno interage com o outro em todos os ambientes, em especial as LabSpaces, como chamamos as salas de aula. “Os alunos são agrupados hora por competências afins e hora pela heterogeneidade do perfil de aprendizagem. Gerar identificação entre os pares e validar as habilidades do outro como meio de colaboração à minha habilidade é fundamental para que haja o respeito. Buscar o autoconhecimento potencializando os seus saberes e suas habilidades relacionadas às determinadas áreas do conhecimento e assegurando-lhe o direito de não ser um aluno “nota 10” em tudo, mas com potencial para desenvolver-se por meio de colaboração entre seus pares faz toda a diferença.”, detalha. Durante os momentos em que o aluno está na escola é sempre muito importante trazer questionamentos, como o respeito ao próximo, empatia e cuidado. Carolina Gargiulo, orientadora do ensino fundamental continua na pág. 14

12

Supra Ensino

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS


ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUN/12

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

13


2 do Colégio Anglo Leonardo da Vinci, unidade Alphaville-SP alerta que saber se colocar no lugar do outro normalmente faz com que a criança pense duas vezes antes de ter tal prática. A escola deve pensar em ações que levem o aluno refletir sobre o bullying, em como o que dizemos ou fazemos podem ter consequências irreparáveis na vida do outro. É um trabalho de “plantar sementes”, cuidar para que cada vez mais eles se preocupem com os outros. “Quando mesmo depois de todas as orientações feitas, um aluno(a) pratica o bullying, é sempre muito importante trazer a família para juntos resolvermos tais questões. Quem “agride” ao outro, sempre tem questões que também precisam ser resolvidas. É importante buscar os porquês das atitudes do agressor(a) para ajudá-lo(a) a não ter mais esse comportamento. Em contrapartida temos que cuidar do emocional da criança que sobre com o bullying, a tornar forte e entender que ela não é menos que ninguém e que com o tempo que ela crie voz e confiança, esse trabalho também é feito em conjunto com sua família.”, conta. Segundo a diretora Pedagógica do Colégio Sussurana, Lívia Longhi Mussi, o bullying pode ser prevenido através de atividades socioemocional com a conscientização dos eixos temáticos como empatia, valores e sempre trabalhando a importância

14

Supra Ensino

das janelas positivas na vida das pessoas chamado fenômeno “RAM”. “As providências tomadas são sempre trabalhadas em rodas de conversar, dinâmica em grupo e entender quem está sendo agredido e que é o agressor, pois quem agride também precisa de ajuda com sua auto aceitação, podendo ser uma forma de chamar atenção para si!”. Uma inciativa importante é que a escola dê treinamento para os professores. Eles têm que estar aptos a mostrar o quanto o respeito é importante, ensinar empatia e que as diferenças são coisas normais, e que as diferenças são o que trazem a individualidade de cada um. “Claro que tem que analisar os pais, o comportamento da criança em casa. Geralmente se uma criança prática bullying tem que entender o que está errado em casa e os pais precisam se envolver para resolver a situação.”, relata a psicoterapeuta Pollyanna Esteves. De acordo com ela, uma discussão ao contrário do que se aparece é algo que vai sempre ajudar, acrescentar, São divergências de ideias e opiniões que se “bem feita” vai trazer entendimento. “O bullying não é discussão sobre algo, é quando alguém pega uma característica de outro e passa a humilhar o outro através disso, podendo ir até para agressão física, e geralmente quem está sofrendo o bullying não reage, fica uma coisa unilateral diferente da discussão.”, finaliza.

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Combate ao Bullying: como os livros podem ajudar nessa missão No combate ao bullying, a leitura pode ser uma das melhores formas de trabalhar a empatia no ambiente escolar. Por meio dos livros, crianças e jovens conseguem se colocar no lugar de personagens, analisar como eles reagiram a determinadas situações e ainda enxergar atitudes positivas e negativas que compõem a história. No Colégio Presbiteriano Quinze de Novembro, em Garanhuns (PE), a temática do bullying foi trabalhada no 8º e 9º anos a partir do projeto Leituras de Empatia, desenvolvido pela plataforma de leitura digital Árvore de Livros. Durante todo o projeto, os alunos leram eBooks relacionados à temática, como obras da coleção “Era Uma Vez o Bullying”, da Editora Garamond. De acordo com o professor Arnaldo Gomes, o projeto possibilitou que os alunos enxergassem formas de mudar a realidade da escola. “Houve de tudo durante as etapas: choro, risos, abraços, olhares tímidos, descobertas de si e do outro. Escolhi duas turmas que passaram por situações muito complicadas durante o início do ano letivo envolvendo “Fake News” e bullying. Não foi uma escolha aleatória, mas sim necessária porque acredito que a literatura é o instrumento mais próximo de nós capaz de humanizar as pessoas.”, conclui o professor.


ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/16

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

15


ANUNCIANTE SUPRA DESDE DEZ/03 ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/09

16

Supra Ensino

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS


ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/03 ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/08

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

17


ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/20

ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/07

18

Supra Ensino

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS


ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/17

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

19


METODOLOGIA Por Natália Mancio

Educação financeira

Agora é obrigatório: crianças aprenderão sobre finanças nas escolas em 2020 O MEC homologou em 2018 a nova Base Curricular Comum Nacional (BNCC) do ensino fundamental, em que determina dez competências a serem desenvolvidas com os alunos. Além da definição de competências, há temas transversais que devem ser abordados durante o período escolar e, entre eles está a educação financeira. Assim, a partir da entrada em vigor da BNCC, o que ocorreu em 2019, estados e municípios deverão adaptar seus currículos para atender a BNCC. O mesmo ocorrerá no ensino médio que já teve seu texto aprovado este ano. Especificamente sobre a educação financeira, a AEF-Brasil possui um completo portfólio de materiais prontos e disponibilizados gratuitamente (todos chancelados pelo MEC) para que o professor possa implementar em sala de aula. “Quanto antes ensinarmos esse público os principais conceitos da educação financeira, maior a chance que estes se tornem adultos mais responsáveis, autônomos e conscientes do uso dos recursos financeiros. - Como essa ação irá refletir no futuro econômico do país? Ações de educação financeira nas escolas preparam crianças e jovens para lidarem com decisões que serão cada vez mais complexas quando adultos. A experiência da AEFBrasil no programa de educação financeira nas escolas mostra que as próprias crianças levam os conceitos aprendidos para seus pais.”, explica Claudia Forte, superintendente da AEF-Brasil. A partir de 2020 as escolas brasileiras devem estar 100% adaptadas às novas normas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Uma delas diz respeito à Educação Financeira como habilidade obrigatória na grade escolar. A decisão do Ministério da Educação vai na busca de solucionar

20

Supra Ensino

um problema crescente no país que é o endividamento e inadimplência, comprovando que o Brasil precisa de educação financeira. “A obrigatoriedade do tema desde o ensino básico, como determinou a BNCC, com certeza trará grandes resultados. Pois é nesse período que se tem a melhor absorção dos conteúdos, mostrando aos jovens uma realidade básica: é preciso lidar com o dinheiro de forma inteligente.”, explica o especialista em educação financeira, Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). A educação financeira, na BNCC, é tratada em seus vários aspectos por diversos componentes: língua portuguesa, história, geografia, ciências da natureza e matemática. Isto significa que a educação financeira será tratada como um

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

conteúdo interdisciplinar que deverá ser trabalhado em todas as escolas do país durante o ensino básico. Em Matemática na BNCC aparecem algumas habilidades, como, por exemplo, cálculo de porcentagem, que devem ser desenvolvidas nos alunos a partir do 5º ano por meio de contextos financeiros. A inclusão da educação financeira no currículo brasileiro visa dar ao educando ferramentas para decisões pessoais nos momentos de comprar, vender e de fazer aplicações financeira. “ No futuro, a tendência é termos cidadãos conscientes de sua responsabilidade com a sociedade, que sabem analisar as situações, encontrar os dados relevantes, fazer cálculos para “prever” possíveis resultados e serem capazes de extrapolar as consequências de suas ações. Logicamente, teremos um

continua na pág. 22


ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/20

ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/98

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

21


impacto positivo na vida financeira do cidadão.”, sugere Maria Daltyra de Magalhães Pante, coordenadora de matemática da Escola Lourenço Castanho. A Professora Fátima Beatriz de Benedictis Delphino, coordenadora dos cursos de pós-graduação em Educação do UNISAL explica que precisamos pensar na educação financeira a longo e médio prazo. Embora as ações na infância pareçam pequenas, quando mantidas e trabalhadas, colaboram na formação do indivíduo. “A educação financeira pode e deve ser ensinada na Educação Básica, no Ensino Fundamental I e II e no Ensino Médio, mas, é essencial que as famílias façam parte dessa proposta. Teremos cidadãos mais conscientes, agindo de maneira mais responsável financeiramente, contribuindo, assim, para uma economia saudável, de modo individual e coletivo. A Educação Financeira contribui para o desenvolvimento do Empreendedorismo, do aprender a ser um Empreendedor. E ainda contribui para o estímulo à convivência e à sustentabilidade. Saber lidar com dinheiro vai tornar a criança e o adolescente em cidadãos mais conscientes.”. O Colégio Franciscano Pio XII em São Paulo, por exemplo, trabalha a educação financeira com alunos de Ensino Fundamental II, Ensino Médio e High School. Com os alunos do 6º ao 8º ano, o projeto tem o

22

Supra Ensino

objetivo de ensiná-los a poupar, gerenciar gastos, serem socialmente responsáveis e a cuidar não só do dinheiro, mas de tudo o que possuem. Da 1ª à 3ª série do Ensino Médio, estudantes aprendem a ler gráficos de dados apresentados no noticiário e a calcular porcentagem e fórmulas de lucro e custo, resgatando a matemática teórica para o dia a dia. Na disciplina Economics do High School, alunos estimam os valores do custo de vida e as despesas familiares. De acordo com a professora Patrícia Heidrich Prado, responsável pelo projeto do Ensino Fundamental II, a base para as aulas foi o projeto “Educação Financeira na Escola”, do professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, Gilberto Lacerda, que traz uma metodologia simples e didática para que crianças aprendam a importância de ganhar, gastar, de investir o dinheiro com responsabilidade, bem como formas de utilizá-lo de forma consciente e sustentável. “O foco do projeto é diferenciado, pois ensinamos a habilidade emocional de administrar a vida financeira, além de mostrar a preocupação com a sustentabilidade e controlar o consumismo.”, explica a professora. No Colégio Marista Glória, em São Paulo, os alunos do 3º ano de Ensino Fundamental Anos Iniciais participam de um projeto coordenado pela docente Thays Ferreira Santos que visa educar

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

as crianças para que lidem com o dinheiro de forma consciente. O tema partiu de uma sugestão dos pais em uma reunião e os alunos aderiram à ideia. “Quanto mais cedo a criança ter consciência do valor das coisas, melhor. Convidamos uma educadora financeira para ensiná-los a administrar o dinheiro. Estipularemos metas e objetivos para que eles compreendam a importância de poupar.”, relata a professora. A atividade faz parte do Projeto de Intervenção Social (PIS), uma prática pedagógica Marista que promove o diálogo, permitindo entender as necessidades humanas e sociais. Vitor Israel, professor de matemática e diretor do Colégio Ao Cubo, explica que estudando a educação financeira desde a primeira infância, conseguimos elucidar para as crianças desde os conceitos mais básicos que envolvem as transações financeiras até cenários em que a criança possa aprender a poupar e encaminhar seus investimentos ao alcançar uma idade mais avançada. “Com cidadãos mais elucidados acerca do tema, é possível que as pessoas possam criar escolhas mais conscientes nos seus investimentos. Desde as compras de um mês de um lar até a escolha na hora da compra de um bem mais oneroso. Além disso, as escolhas de investimentos mais conscientes também auxiliam no fortalecimento econômico das famílias e geram uma economia menos endividada.”, finaliza.


ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/01 ANUNCIANTE SUPRA DESDE DEZ/15

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

23


24

Supra Ensino

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/14

ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/06

ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/18

ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/16


ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/12 ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/13

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

25


26

Supra Ensino

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/17

ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/06

ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/97

ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/13


ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/12

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

27


28

Supra Ensino

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/05

ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/16

ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUN/13


ANUNCIANTE SUPRA DESDE OUT/00 ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/12

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

29


Como se preparar para o nascimento de um novo mercado educacional material didático incluso. A aposta da criação destas escolas em rede é a possibilidade de reduzir custos, melhorar a qualidade da gestão e vendas, lançar novas tendências e fortalecer a imagem.

E ainda a grande possibilidade do governo financiar as mensalidades por meio de um projeto similar ao FIES do ensino superior. Estes investimentos são direcionados a três categorias de escolas conforme o seu público alvo:

Toda escola concorrente que é inaugurada, divide o bolo do mercado em mais fatias tornando-as menores. O maior impacto de uma escola nova ocorre nos primeiros dois anos, por ser uma novidade.

• Categoria premium - como a Avenues, Concept, Eleva e Pueri Domus que atendem uma pequena parcela da população de alto poder aquisitivo. • Escolas em rede - A maior fatia de investimento está localizada nas escolas de 500 a 1000 alunos em regiões onde predominam as classes B e C com valores muito abaixo do mercado e diferenciais como o período estendido, programa bilíngue e

30

Supra Ensino

• Escolas de educação infantil - a terceira onda é o nascimento de redes de escolas de educação infantil bilíngues, com programas bilíngues ou somente especializadas em crianças pequenas.

Neste período as escolas existentes precisam ficar ainda mais atentas ao aumento das desistências de matrículas, pedidos de descontos e comparações. • Aumento das desistências de alunos já matriculados - Presenciamos na última alta sazonalidade um aumento significativo das desistências. Uma parcela das pessoas possui motivos reais para reconsiderar a efetivação da matrícula, como a perda de emprego ou mu-

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

dança repentina de endereço. Porém, algumas famílias, mesmo que possam permanecer na escola, alegam receber propostas de descontos mais significativos, buscar novas opções no mercado, conseguiram vaga em escola pública, precisaram cortar custos (sensação de perda de poder de compra), ou mudaram de opinião, pois o aluno ficou triste com a saída de um amigo da escola. Para reduzir as desistências, a instituição deve tomar os seguintes cuidados: * Segundo o advogado, palestrante especializado em instituições de ensino e sócio na MÜLLER MARTIN ADVOGADOS (www.mullermartin.com.br), Célio Müller, é importante enfatizar e fazer valer a cláusula de desistência descrita no contrato educacional. Em caso de desistência antes do início das aulas, cobrar uma multa de até 30% do valor adiantado na primeira parcela (matrícula). Após o início do período letivo, não devolver os valores que foram pagos. Essas condições e a perda do desconto deverão constar em cláusulas expressas do contrato e dos aditi-

ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/11

Tenho explanado sobre o novo cenário da educação no Brasil nos últimos meses. Vivemos o mesmo fenômeno ocorrido com o ensino superior, a consolidação do mercado por grandes grupos educacionais em busca de um negócio com uma estimativa de 60 bilhões anuais somente em mensalidades, inadimplência reduzida se comparada ao ensino superior, maior tempo de vida útil do aluno e baixa consolidação do mercado (cerca de 3%).


vos, assim como a eventual perda de desconto promocional.

correntes e possuir os contra-argumentos especificados.

* Lutar para não perder o cliente - Agendar uma reunião e tentar resolver o problema dentro das possibilidades da instituição.

O que fazer diante desse cenário?

* Lançar um projeto ou viagem que tenha início no final do ano e termine somente no 1º bimestre do ano seguinte.

ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/11

• Pedidos de descontos e comparações - Além de saber as qualidades da sua própria escola, a equipe comercial precisa conhecer os diferenciais, preços e promoções dos

Não existe milagre quando se aumenta a oferta e se mantém a demanda. As escolas precisam ¨subir sua régua¨, isto é, aumentar os índices de qualidade da prestação dos seus serviços, conhecer bem sua instituição e a concorrência, reduzir custos e focar nas vendas. Para que isso ocorre é necessário à realização de um planejamento estratégico e colocar as ações em

prática. Planejamento estratégico é o processo de documentar e estabelecer uma direção para a sua instituição de ensino, avaliando onde ela está e aonde quer chegar. Tem como base a missão, visão, valores da empresa e proposta pedagógica, seu posicionamento em relação ao mercado e atuações baseadas em dados concretos. As ações a seguir são básicas para qualquer empresa que busca o aprimoramento constante e a excelência na prestação dos seus serviços. • Definição de propósito, missão, valores e proposta pedagógica. • Posicionamento estratégico – pontos positivos e negativos em relação ao mercado. • Análise SWOT*. • Cultura organizacional – Organograma e descrição de funções. • Pesquisa de satisfação e de colaboradores. Para que as ações sejam executadas e que causem o menor impacto possível no modus operandi da escola, o projeto precisa de um dono, isto é, um responsável que acompanhe o cumprimento das tarefas nos prazos estabelecidos. O responsável pode realizar ou delegar as atividades desde que acompanhe a sua realização.

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

31


ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/17

32

Supra Ensino

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS


O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

33


ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/18 ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUN/14

34

Supra Ensino

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS


ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/98

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

Supra Ensino

35


ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/96

36

Supra Ensino

O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.