Supra Ensino Fevereiro 2021

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O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

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ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/98


Índice de produtos Acessórios de limpeza.....................................17,21,22

Lousa Interativa / Digital.............................2ª e 3ª capa

Acessórios poliesportivos.....................................18,20

Máquinas desentupidoras de esgoto..........................24

Agendas escolares....................................................23

Marketing Educacional..........................................30,31

Armário multiúso.......................................................21

Máscara protetora facial............................................27

Arte em Paredes........................................................23

Modelo anatômico.....................................................11

Bebedouro............................................................17,24

Mochilas, bolsas e lancheiras....................................14

Brindes......................................................................18

Móveis escolares.........................................2ª, 4ª capa

Brinquedoteca......................................................13,25

Móveis escolares c/ resina plástica..............2ª capa, 19

Brinquedos..............................................5,13,25,32,34

Móveis para escritório........................2ª, 4ª capa,15,20

Brinquedos educativos / pedagógicos........................32

Móveis para laboratório.............................................27

Brinquedo para estimulação motora.............................5

Móveis para refeitório...................................2ª, 4ª capa

Bolas Promocionais...................................................18

Papel de Parede.........................................................11

Cama empilhável......................................................5,7

Persianas.............................................................11,15

Câmeras de segurança..............................................33

Pintura Predial.......................................18,21,22,24,33

Canudo para diploma.................................................21

Piso...................................................1ª capa, 11,15,19

Capelo.......................................................................21

Piso Baby Floor..........................................................11

Carro coletor.........................................................17,22

Piso de borracha....................................1ª capa, 15,19

Carro funcional.....................................................17,22

Piso esportivo...........................................................15

Casinha de boneca..............................................13, 32

Piso Laminado...........................................................15

Cidade cenográfica lúdica..........................................13

Piso Paviflex..............................................................11

Cobertura metálica......................................................9

Piso Vinílico..........................................................11,15

Coberturas: Lona, Vidro e Policarbonato.................9,33

Placa Solar................................................................22

Contabilidade.............................................................16

Playground.................................................13,25,32,34

Construção: Quadras esportivas................................18

Playground com espuma......................................13,32

Corrimãos.................................................................20

Playground em tronco de eucalipto.......................25,34

CFTV.........................................................................33

Personalizados..........................................................18

Diário do professor online..........................................29

Porteiro eletrônico e interfone....................................33

Eficiência energética..................................................22

Projetor........................................................14, 3ª capa

Enceradeira .....................................................17,21,22

Protetor de parede.....................................................15

Engenharia e Reformas..........................18,21,22,24,33

Quadro branco/ magnético.........................................14

Estrutura metálica........................................................9

Redes de proteção para quadras...........................18,20

Exterminador de mosquito.........................................17

Reformas...............................................18,21,22,24,33

Filtro de água............................................................24

Revestimento para colunas........................................15

Gestão escolar...........................................................29

Sensores de Presença..........................................33,34

Impressão BMF Gráfica

Gráfica.......................................................................23

Sistemas de captação energética...............................22

Grama sintética.....................................................15,32

Software administrativo.............................................29

Distribuição Correios

Impressora................................................................14

Tapetes Personalizados..............................................25

Interface Web............................................................29

Tapete sanitizante......................................................15

Jardim vertical permanente........................................11

Terceirização área contábil, fiscal e trabalhista...........16

Jogos gigantes espumados.......................................32

Tematização de paredes.............................................23

Laboratório: Produtos................................................11

Toldos.............................................................11,16,33

Lavadoras de alta pressão....................................21,22

Tratamento de pisos..................................................21

Lixeira.............................................................17,21,22

Uniformes escolares..................................................14

Locação de tecnologias escolares...............34, 3ª capa

Ventiladores...............................................................17

Lousa Escolar............................................................14

Vidraria para laboratório.............................................11

Supra Ensino É uma publicação mensal da Editora Supra Ltda Ano 26 nº 298 Fevereiro 2021 Rua Thereza Mouco de Oliveira, 66 - sala 02 CEP 05846-420 São Paulo SP Telefax: (11) 5512-6015 Internet www.supraensino.com.br www.editorasupra.com.br Editor Edmir Florêncio Diretor Comercial Tércio de Oliveira Jr. Fale Conosco cartas@editorasupra.com.br Supra Ensino é uma publicação mensal, de distribuição nacional, distribuída periodicamente para 20.000 estabelecimentos de ensino, da rede particular e pública dos níveis infantil, fundamental, médio, técnico e superior.

75% 75% dos anunciantes desta edição são clientes da revista Supra Ensino há mais de 24 edições, o que é um testemunho de sua satisfação com os resultados obtidos.

Público Leitor Dirigido Diretores, coordenadores, orientadores e compradores. Jornalista Natália Mancio Criação e Diagramação Caroline Chaves

A revista Supra Ensino não se responsabiliza pelos produtos e serviços oferecidos por seus anunciantes, bem como pelas matérias assinadas cujo o conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da Supra Ensino Editamos também a revista Supra Condomínio, dirigida a Síndicos, Zeladores e Administradoras. Visite nosso site: www.supracondominio.com.br


PEDAGOGIA

Por Natália Mancio

Alfabetização e pandemia

Os desafios de ensinar a ler e a escrever por meio de dispositivos digitais As metodologias de ensino precisaram ser revistas para atender a um novo cenário de educação: a alfabetização, que para os adultos de hoje foi conquistada com lápis e papel, mediação da professora e a companhia dos colegas, agora deu lugar a uma cultura de escrita mediada por monitores, teclados e telas touch screens. Mas, com o isolamento social, de que maneira esse processo acontece? E de que modo isso impacta o futuro social e educacional dessas crianças? O processo de alfabetização ocorre ao longo dos anos iniciais da vida da criança, e não em pouco tempo. Considerando as aulas online, se a criança for incentivada a observar o mundo e suas múltiplas linguagens, levantando perguntas e experimentando diferentes soluções, ela certamente terá importantes aprendizagens que a levarão ao desenvolvimento, inclusive da leitura e escrita. Permitir que as crianças vivenciem situações significativas de uso da linguagem escrita, sendo engajadas nesse processo, como, por exemplo, com a elaboração de uma lista de compras, a leitura de uma receita (para ser feita com a família) e a exposição a materiais letrados de qualidade, pode trazer bons

frutos para esse processo, resultado que, com certeza, se estenderá até os anos iniciais do Ensino Fundamental. “O maior desafio é o tempo que a criança permanece em frente a tela dos dispositivos eletrônicos. As crianças com idades entre 2 e 5 anos, por exemplo, devem respeitar um tempo máximo de até uma hora por dia, segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por este motivo, a Sphere International School oferece diferentes formatos que podem ser acessados de acordo com o interesse e a disponibilidade da família. Para garantir o engajamento dos pequenos nas aulas online também é importante que os temas sejam de seu interesse, e que sejam apresentados em uma linguagem apropriada. Nesse sentido, o uso de plataformas e aplicativos específicos para a faixa etária auxiliam, assim como a parceria com os adultos, a família ou os cuidadores que estão acompanhando a criança. Tudo isso favorece o envolvimento deles.”, conta Juliana Silva, professora alfabetizadora do 1º ano da Sphere International School. As aulas online foram uma novidade na vida de alguns alunos, principalmente dos mais novos. “Nunca pensamos em

trabalhar com alfabetização apenas nesse formato, mas foi um momento de bastante aprendizagem para todos. Ainda acreditamos que o contato físico traz mais benefícios para o trabalho com a alfabetização, o fato de observar o traçado, olhar nos olhos da criança, mediar cada hipótese faz bastante diferença no processo. Mas não há como negar, que mesmo à distância, desenvolvemos algumas estratégias que também contemplaram o trabalho com alfabetização e muitas delas foram satisfatórias em alguns casos.”, relata a Diretora Pedagógica do Colégio Brasil Canadá, Bruna Elias. A alfabetização e o letramento são processos muito importantes para o desenvolvimento da criança em fase escolar. O direito fundamental de aprender a ler e escrever é garantido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define que a alfabetização das crianças deve ocorrer até o 2º ano do Ensino Fundamental. Com a adoção do ensino virtual em função da pandemia de Covid-19, o Coleguium Rede de Ensino —que possui 18 unidades educacionais em Minas Gerais e uma no Pará— desenvolveu um projeto para dar continuidade ao processo de desenvolvimento da leitura e escrita no ambiente on-line. A coordenadora geral do Infantil e do Fundamental 1 do Coleguium, Toshanska Semensato, explica que a proposta foi iniciada com um diagnóstico aplicado com os alunos de todas as turmas do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental, durante a realização das aulas ao vivo. O procedimento foi realizado a fim de verificar em que níveis de alfabetização as crianças se encontravam. “Diante do ano atípico que estamos vivenciando, visto que a BNCC estabelece a alfabetização até o 2º ano, fizemos, a partir desse levantamento, um estudo da possibilidade desse processo ocorrer a distância.”, declara. A partir do levantamento e análise dos dados, foi realizada a segmentação dos alunos pelos níveis de alfabetização. Realizados no contraturno, os encontros virtuais ocorrem três vezes por semana e têm duração de uma hora. Para a realização continua na pág. 06

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das atividades, com a possibilidade de um maior acompanhamento, foram montados grupos menores, de até cinco alunos, que são instruídos por meio da ferramenta Google Sala de Aula. “Devido ao distanciamento, a tecnologia virou protagonista da educação e salvou a colheita, tornandose um meio para dissolver a fronteira entre a escola e a casa das crianças. Como faríamos se não fosse a tecnologia?”, avalia Renata Weffort, coordenadora pedagógica da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental I do Colégio Franciscano Pio XII. Para não parar o ritmo de alfabetização no período de quarentena, o Colégio Franciscano Pio XII tinha como premissa selecionar recursos tecnológicos que ajudariam, de acordo com as necessidades, sem perder o acolhimento e o olhar acadêmico, e buscou junto às famílias, caminhos, para que esse processo desse certo: como fazer chegar os ensinamentos, como dar continuidade à interação e como manter viva a vontade de aprender de uma criança muito pequena. “Após oito meses de aulas online, essa cultura já está estabelecida: os alunos estão em um período mais confortável e mais à vontade no meio virtual”, comenta a coordenadora. “Quando nos deparamos com esse cenário, nos perguntamos: como manter essa educação acolhedora? E como continuar estimulando os alunos para que continuassem se desenvolvendo e se alfabetizassem, pois, de um lado, temos a formação humana, que é um valor muito precioso do Colégio; de outro, temos a excelência acadêmica, que buscamos constantemente”, enfatiza a coordenadora. No decorrer desse processo, por ser uma situação circunstancial e muito nova para todos, ajustes foram feitos, tanto no que diz respeito à comunicação e a formato. “O que nós fizemos e fazemos até hoje é enviar semanalmente pesquisas às famílias para entender como isso tem impactado na vida da criança, como as propostas estão chegando e como esse trabalho vem acontecendo”, diz Renata. “Acreditamos que esse olhar, essa parceria com as famílias, ler as pesquisas semanalmente, refletir sobre aquilo que estamos fazendo e olhar sempre para a criança, nos permitiu realizar essas adaptações: então, nós temos aulas online com o grupo todo, atendimentos individuais, aulas de apoio para pequenos grupos e aulas com salas simultâneas. Todos esses arranjos foram sendo planejados para dar uma atenção especial, para conseguir acompanhar esse percurso da criança e oferecer um estímulo adequado.”. A alfabetização tem que fazer sentido para a criança para que ela se mantenha

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engajada no processo. Além disso, os professores para alcançar essas crianças tem que desenvolver uma aula significativa e variada. Permitir a escutar esses pequenos, suas ansiedades e desejos frente ao aprendizado. “As crianças iniciam o processo de alfabetização pela letra chamada “bastão ou de fôrma” ( B O L A ). É certo que toda preparação para essa fase é oferecida na Educação Infantil com a exploração do mundo e com isso desenvolvendo conceitos como noção espacial, lateralidade, esquema corporal, praxia global entre outros que se fazem prérequisitos. O ideal é sempre se iniciar pela sondagem dessas habilidades para saber qual será o ponto de partida. Os pais não devem ficar ansiosos pela chegada da letra cursiva. É momento de respeitar esse tipo de recurso que está ainda se tornando familiar ao aluno, criar empatia entre si, respeito, ordem para depois se pensar na letra cursiva. Após dominar a sistema alfabético, terá tempo de realizar esse ato motor que depende de treino.”, explica Christiane Gilberto neuropsicopedagoga Clínica Pedagoga, do Espaço Clínico Ápice Érica Mantovani, coordenadora pedagógica do Colégio Mater Dei, explica que logo que começou a pandemia uma das maiores preocupações de todos os profissionais da educação era como os alunos se alfabetizariam de forma online. Essa preocupação vinha da necessidade concreta do apoio do professor e da pouca idade das crianças que, em época de alfabetização, têm por volta de 6 anos. “Na verdade, descobrimos que alfabetizar de forma online é possível e se for feito de forma lúdica, individualizada e com a

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parceria da família, o processo se dá no mesmo tempo em que aconteceria presencialmente. O trabalho é muito parecido com o desenvolvido na escola, o que muda são as ferramentas utilizadas com uso da tecnologia e com a ajuda dos familiares, conseguimos tornar concreto todo trabalho de letramento e assim tornar possível a alfabetização online no mesmo tempo do presencial. Muitas coisas que conseguimos e aprendemos no online temos que levar ao presencial e tornar a alfabetização ainda mais eficiente e motivadora para nossos alunos. Descobrimos que o presencial é muito importante, mas o online traz recursos que são muito eficientes.”, complementa. A distância física não implica distância de afetividade, muito menos pedagógica, se as aulas continuarem sendo preparadas, planejadas e motivadoras, a tecnologia vai ser só mais um instrumento do professor para atingir o aluno. “Na Alfabetização online o professor se reinventou e trouxe novas estratégias para esse processo tão importante que envolveu famílias e alunos, tornando nossas casas ambientes alfabetizadores. E esse será nosso grande desafio: voltar ao presencial aos poucos e continuar deixando nossos lares ambientes de letramento. No online ganhamos a parceria das famílias no processo de educação e na alfabetização, e isso foi fundamental; vamos continuar com as famílias por perto no ensino Híbrido e devemos garantir essa participação no presencial também. O presencial fez falta e se conseguirmos juntar o melhor dos dois formatos chegaremos ao ideal.”, finaliza Érica.


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PANDEMIA

Por Natália Mancio

Volta às aulas presenciais

Retorno gradativo e híbrido é organizado conforme os protocolos de segurança sanitária O Governador João Doria anunciou que o ano letivo de 2021 teve início nesta segunda-feira (8) para 3 milhões dos 3,3 milhões de alunos que foram autorizados a retomar as aulas presenciais, em sistema de rodízio, em 4,5 mil das 5,3 mil escolas da rede estadual de São Paulo. Os alunos que não puderem acompanhar as aulas nas escolas devem fazê-las remotamente no Centro de Mídias da Educação de São Paulo. E até mesmo quem retornar à rotina de aulas terá apoio no Centro de Mídia SP. “A volta às aulas começou de maneira gradual e segura, sem ser afetada pela paralisação anunciada pelo sindicato dos professores. Felizmente a maioria absoluta dos professores da rede pública estadual de ensino entendeu a importância da retomada das aulas e da segurança ao exercerem esse direito, de praticarem e darem aulas aos alunos da rede estadual de ensino.”, disse o Governador João Doria. Juliana Hampshire, psicóloga e educadora, consultora pedagógica do

LIV (Laboratório Inteligência de Vida) conta que o planejamento de retorno às aulas tem variado bastante: qual segmento, o número de alunos e a necessidade de cada família. De maneira geral todas estão se adaptando a um modelo híbrido, adotando protocolos de segurança, entendendo a capacidade máxima dos ambientes e, assim, fazendo rodízio de turmas para o modelo online, a partir da experiência do ano de 2020, cada escola está entendendo qual a melhor plataforma, duração das aulas e se modelo gravado ou ao vivo. De toda forma, as escolas já estão preparadas para o planejamento sair do esperado, antecipando modalidades de ensino ao longo do ano. “Os protocolos de segurança contra a Covid têm sido os mais evidentes: a chegada na escola tem horários mais restritos para cada turma, e não só por turno. Algumas escolas liberam a entrada de um aluno por vez, a saída também tem horários mais rígido. Existem também cronogramas para as aulas presenciais e as aulas online.

Muitas escolas fazem transmissão ao vivo das aulas presenciais para os alunos que estão em casa, o que exige dos educadores atenção constante. A adaptação escolar também sofreu alterações, já que as famílias não podem acompanhar tão de perto esse processo. Famílias e educadores estão inventando novas formas de se fazerem presentes e parceiros, cada um entendendo os limites e necessidades do outro. É o momento de pensarmos de forma mais coletiva, já que o retorno presencial é uma responsabilidade que impacta a saúde de todos os envolvidos direta e indiretamente, é uma questão de saúde pública.”, completa Juliana. Vários estados e municípios avançam na flexibilização da quarentena, incluindo a criação de agendas de retorno para as aulas presenciais. Para se preparar, a Maple Bear, rede de ensino bilíngue com metodologia canadense e cerca de 25 mil alunos, criou um robusto plano de retorno que inclui a experiência de unidades e países que já retomaram

continua na pág.10

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às aulas presenciais, incluindo investimentos em equipamentos e adaptações, um rígido protocolo sanitário e um planejamento acadêmico de curto e médio prazo. A rede contou com a assessoria da Sociedade Brasileira de Infectologia para supervisão dos protocolos e de outras entidades de saúde para realizar uma auditoria de conformidade nas unidades. “A garantia de que a aprendizagem continue seja qual for o contexto é prioridade da Maple Bear. Vivemos em um ambiente adverso e em constante alteração. Para atingir esse objetivo essencial, trabalhamos com os diferentes cenários de retorno presencial e híbrido, o que já está acontecendo em nossas escolas de Mato Grosso, Amazonas e Maranhão, ou digital, como continuamos na maior parte das escolas. Está sendo um período de muito aprendizado e acreditamos que a partir de agora as escolas não serão mais as mesmas.”, afirma Cintia Sant’Anna, diretora acadêmica da Maple Bear, que completa, “por esse motivo criamos novos caminhos e formas para minimizar esse impacto pedagógico na vida de nossos alunos, como uma plataforma de estudos online, webinars com atividades lúdicas, orientações para pais, cartilha de procedimentos por público e um website com orientações para a comunidade escolar.”. O plano de retorno tem cinco eixos principais: reconstrução do relacionamento com os alunos, estabelecer novos procedimentos de comportamento e rotinas, focar a programação das

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aulas e atividades nos conhecimentos essenciais, analisar o desempenho dos alunos no período de isolamento social e compartilhar com toda a comunidade o plano de retorno às atividades na escola. Dentro deste escopo, uma das principais medidas é o retorno gradual com a criação de uma escala de turmas por dia ou iniciar com um número reduzido de salas ou com foco em determinada faixa etária, de acordo com as regras locais. Nas salas, é mantida uma distância de dois metros entre os alunos e os espaços serão mantidos arejados e com ventilação natural. O Colégio Humboldt, instituição bilíngue e multicultural (português/ alemão) localizada em Interlagos, São Paulo, iniciou seu ano letivo no dia 26/01 no formato virtual e a partir de 1º de fevereiro, recebeu os alunos para as atividades letivas presenciais, autorizadas pela Prefeitura de São Paulo. A retomada, de forma restritiva com 35% da capacidade, seguiu a determinação dos órgãos sanitários competentes e as diretrizes definidas em parceria com o Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz (ISHAOC) para garantir uma maior segurança aos pais, alunos e colaboradores. “Estruturamos o retorno gradativo das aulas presenciais, além da manutenção do plano pedagógico semanal virtual para os estudantes do modo remoto.”, afirma Fábio Martinez, diretor-executivo do Colégio Humboldt. O tutor da equipe pedagógica vai recepcionar uma série por dia da semana, além de os alunos participarem

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de atividades de socialização e de acolhimento emocional, em que serão priorizadas a Educação Infantil, que terá aulas presenciais todos os dias da semana para um maior suporte às crianças dessa turma, e 1º e 2º anos. As ações contemplam diversas frentes, como os aspectos sociais do retorno a um convívio coletivo, passando pelas questões acadêmicas com um trabalho a partir de avaliações diagnósticas para retomada e recuperação de conteúdo, garantindo o desenvolvimento integral dos estudantes. De acordo com a doutora em linguística, Vivian Rio Stella, é preciso dar estrutura de internet, equipamentos para que o ensino híbrido ocorra com uma boa experiência para os alunos e os professores. Além da estrutura, é muito importante orientar os professores a usarem cada vez mais ferramentas e estratégia de aprendizagem que coloquem o aluno no centro, que ele possa se expressar, interagir com os colegas, construir seu saber, não ser apenas passivo nesse processo tão ativo e intenso que é aprender. Apenas dizer ao professor, por exemplo, faça uma acolhida na primeira aula não basta. “Que tipos de acolhidas os diferentes professores já faziam e podem continuar aplicando, que tipos são sugeridos pela escola, que fontes de inspiração os professores podem ter para adaptar à sua realidade?”. E ela acredita que a socialização é um dos benefícios mais evidente em relação ao desenvolvimento do aluno são percebidos com o retorno continua na pág 12


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das aulas. “A escola é o espaço do aluno, onde ele faz amigos, aprende, sai do território familiar e transita por diferentes repertórios e pessoas. Além disso, é preciso se ajustar às práticas em diferentes contextos, que não surgem quando se fica apenas em casa, com as mesmas pessoas de sempre. Ouvir, respeitar regras, sair das próprias bolhas, tudo isso se consegue com uma aparente simples ida à escola, que tem muito de complexo é necessário para os alunos.”, complementa. André Ferreira, diretor regional do Pensi Colégio e Curso, alerta que antes de citar as mudanças, vale ressaltar aqui que eles tiveram “manutenções estruturantes” para as aulas presenciais deste ano: mantiveram os protocolos de biossegurança, implantados desde 2020, com enorme rigor em nas instituições: sanitização dos espaços, orientações de higiene pessoal e coletiva, espaçamento garantido nas salas de aula e nos demais setores da escola. No “novo normal”, a garantia de cuidado com a saúde e com o bem-estar dos alunos e colaboradores foi a base sólida na qual assentaram os preparativos de 2021. “Todas as salas de aula do Pensi, hoje, possuem acesso à Internet. Nossos professores dominam cada vez mais e melhor as ferramentas educativas hightech e os AVA’s (ambientes virtuais de aprendizagem) disponíveis para as

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aulas. Implementamos uma retomada híbrida, que permitisse aos estudantes e a seus responsáveis a escolha sobre as melhores condições de aprendizagem nesse tempo que expressa, ainda, boa dose de incerteza na população. Como resultado, temos sim alunos nas salas de aula, presencialmente, mas acolhemos também aqueles que decidiram permanecer em suas casas. Apostamos na personalização para começar um ano que ainda assiste à batalha da humanidade contra o vírus.”, detalha o diretor. Desde fevereiro, com o retorno presencial para os cursos regulares, o Colégio Augusto Laranja segue com o mesmo planejamento que haviam iniciado em março de 2020, no início da pandemia. Foram feitas uma série de ajustes e investimentos em tecnologia, o que nos permitiu estar mais próximos de todos os alunos, inclusive os que participam das aulas remotamente. Todas as salas estão equipadas com câmeras, microfone e computadores, tudo parte de um sistema de transmissão simultânea das aulas. “Nossa equipe pedagógica está pronta para acolher todos os alunos, acompanhando caso a caso e revendo as possíveis dificuldades. Para isso, o Colégio desenvolveu o aprimoramento pedagógico educacional, uma avaliação integrada com o objetivo de analisar

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mais profundamente tudo o que foi construído e assimilado em 2020 pelos nossos alunos. Com essa sondagem, queremos entender quais ações específicas poderão ser necessárias para cada ciclo.”, conta. E eles preparam um protocolo, em parceria com a consultoria do Hospital Sírio-Libanês, com uma série de adaptações em todos os espaços e adotaram todas as medidas de segurança, entre elas: - Distanciamento social em todos os espaços, respeitando 1,5m; - Aferição de temperatura de todos os que chegam no Colégio – a partir de 37,3º não é permitida a entrada em nosso espaço; - Disponibilização de álcool em gel e álcool 70% em todas as entradas, salas de aulas, além de ambientes com maior circulação de pessoas; - Salas de aulas abertas e arejadas está proibido o uso de ventiladores e arcondicionado; - Higienização constante de todos os espaços e ambientes com maior circulação de pessoas; - Treinamento de toda a equipe do Colégio para que estejam aptos a seguir todos as recomendações do nosso protocolo; - Distribuição de kits de proteção individual para todos os funcionários (máscaras, álcool em gel, face shield e avental para professores que lidam com crianças menores) e para alunos (máscaras e álcool em gel); - Mapeamento e rastreamento de todas as turmas, caso haja algum caso de contaminação; - Sinalização de todos os nossos espaços com adesivos, placas e banners (salas de aulas, refeitório, banheiros, entradas e outros espaços coletivos) indicando locais para sentar, utilização de máscaras, principais sintomas, evitar aglomerações, etc; - Adaptação de todas as salas de aulas com equipamentos de tecnologia para que fosse possível o ensino híbrido. Dicas que podem ser úteis para todas as instituições que estão optando por um formato híbrido mesclando aulas presenciais e online. Os alunos, independentemente da faixa etária, necessitam do convívio escolar, algo indispensável para o desenvolvimento como um todo. Entendemos que a realidade dos colégios particulares dos grandes centros não reflete a situação da educação no país como um todo. Sabemos que há uma grande parcela de crianças e jovens que, durante todo o período da pandemia, não tiveram chances de se beneficiar plenamente do ensino remoto. O retorno, nestes casos, é uma questão de extrema importância para buscar minimizar eventuais perdas, tanto cognitivas quanto afetivas.


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EDUCAÇÃO

Por Natália Mancio

Educação financeira

Ao aprender em sala de aula, crianças podem ajudar os pais com as finanças Dinheiro, finanças e afins são temas apropriados para crianças? Em um período de pandemia as escolas precisam se atentar a novos temas, e um que se tornou imprescindível nas salas de aula é a educação financeira que já é obrigatória desde 2020 e deve ser reforçada em 2021. Para conquistar os pais o tema também é muito importante, sendo que 100% dos pais dos alunos que têm educação financeira nas escolas acreditam que o tema pode ser absorvido pela família, melhorando as finanças, e observam que os filhos poupam dinheiro em casa ou gastam parcialmente em algo que valorizam. Os dados são da 1ª Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, realizada em parceria entre o Instituto de Economia da UNICAMP, por seu Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT), o Instituto Axxus e a Abefin. Ela também aponta que a grande maioria (71%) dos alunos que têm

aulas sobre o tema nas escolas ajudam os pais a fazerem compras conscientes. A pesquisa foi realizada com 750 pais/responsáveis de cinco capitais brasileiras, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Vitória. As iniciativas de educação financeira estão se multiplicando no país, principalmente após o tema se tornar obrigatório nas salas de aulas por definição da Base Nacional Comum Curricular, exemplo é que apenas a empresa DSOP Educação Financeira, que atende alunos em escolas em todo país estão com o programa desenvolvido em centenas de escolas, tanto públicas como privadas. “Os resultados são surpreendentes, pois vemos que realmente conquistamos mudanças em todo o grupo que está envolvido nesses ensinamentos. E, hoje, é fundamental a criação de hábitos mais saudáveis e a motivação do consumo consciente para os alunos, tratando

isso de forma lúdica e leve, mostrando que o dinheiro não é um inimigo, mas sim uma ferramenta que passará pelas mãos e que precisa ser tratado com respeito.”, explica o presidente da DSOP, Reinaldo Domingos. Desenvolvidos por educadores e especialistas os materiais são adequados a cada fase de aprendizado, que contemplam desde o maternal e a educação infantil até o ensino médio e profissionalizante. “A importância é ensinar o valor das coisas para que a criança se torne um adulto consciente em termos financeiros, ou seja, um adulto não devedor e sim um poupador.”, explica Graziela Fortunato, professora do IAG da PUC-Rio. Os pais podem apresentar para as crianças algumas ideias como, por exemplo, o cofrinho. “A escola também deve ser parceira desta ideia. Mesmo antes de o tema ser implementado na grade curricular pelo Ministério da Educação. “Quanto

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mais cedo, melhor. Para identificar o melhor momento, o ideal é quando a criança começa a fazer as primeiras continhas na escola”, defende Graziela. O Colégio e Curso PENSI conta com a orientação em Educação Financeira desde 2018, para a Educação Infantil. A rede também adotou a disciplina na grade curricular do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Nos Anos iniciais do Ensino fundamental, as crianças conversam sobre poupança, inflação e rendimento do dinheiro. Além disso, aprendem sobre a história do dinheiro e as suas diferentes representações e implicações de juros em alguns casos de parcelamento do cartão de crédito, por exemplo. Já nos Anos Finais do Ensino Fundamental, aprofundam as reflexões acerca da diferença entre consumo e consumismo, planejamento financeiro e as diferentes formas de poupar. Noções de inflação, endividamento e fluxo de caixa, impostos, direito do consumidor e demanda e oferta passam a fazer parte da matéria. Com os alunos do Ensino Médio, previdência privada, mercado financeiro, imposto de renda e empreendedorismo são alguns assuntos que ganham destaque. “Estamos cada vez mais engajados na questão de preparar uma nova geração mais consciente e sustentável social, ambiental e financeiramente. Mais do que instruir sobre como administrar seus bens, a Educação Financeira promove uma mudança de comportamento e de velhos hábitos com relação ao uso do dinheiro”, explica a coordenadora pedagógica da instituição, Christine Lourenço. É muito comum que jovens não saibam como administrar suas finanças. A falta de prática com o dinheiro, aliada ao fato de que para muitas famílias este é um assunto tabu, muitas vezes os deslumbra, fazendo com que corram o risco de tornarem-se inadimplentes muito cedo, justamente na fase em que deveriam começar a trabalhar e a usar o que ganham a seu favor. Muitos acreditam, por exemplo, nas facilidades do cartão de crédito, sem conhecer a fundo sua verdadeira função, que é ser um acesso a um determinado produto e não uma extensão do salário. Outros nem imaginam como podem se preparar para o futuro, desenvolver projetos, poupar e realizar sonhos. A Maple Bear entende que é de suma importância ensinar os alunos a lidarem com suas finanças, desde cedo. Em alguns casos, a curiosidade e o conhecimento que a criança leva para casa até mesmo estimula os pais a fazer uma melhor organização do orçamento. Por isso, a Educação Financeira sempre fez parte das aulas da Maple Bear, contemplando a Educação Infantil até o Ensino Médio. A disciplina, de maneira estruturada

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e formal, integra a grade curricular da Maple Bear, mostrando o papel fundamental desse conhecimento no desenvolvimento de uma sociedade. Afinal, ninguém nasce sabendo como administrar o que ganha. Ricardo Humberto Rocha e Rodney Vergili são autores do livro “Esticando a Mesada” e apoiam que a educação financeira nas escolas deve ser abordada de forma lúdica e agradável. “O objetivo é oferecer princípios básicos de finanças como a de gastar menos do que se ganha de mesada. As crianças educadas em finanças básicas tendem a buscar um equilíbrio financeiro e serem mais conscientes em relação ao dinheiro. A educação financeira nas escolas contribuiu para formar crianças mais preparadas para se tornarem adultos conscientes, prósperos e menos endividados.”, explica Rodney Vergili. Nas escolas Maple Bear, a finalidade da educação financeira é preparar uma nova geração de modo que ela seja mais consciente e sustentável financeiramente. Ou seja, o objetivo é transmitir senso de responsabilidade. As atividades dialogam diretamente com cada área da vida dos alunos. Nas aulas, eles aprendem a como lidar com as finanças do dia a dia, planejar, poupar para a realização dos sonhos ou qualquer emergência que possa surgir e, principalmente, conquistar a independência financeira. Lembrando

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que cada atividade tem a sua linguagem adequada de acordo com o período escolar – desde o lúdico até o prévestibular. Outro objetivo da Maple Bear com a educação financeira é beneficiar também os pais e familiares, já que os próprios alunos devem apresentar seus projetos em casa e fazer os exercícios em grupo, com a família. a Maple Bear de Valinhos aplicou os conceitos da Educação Financeira com a execução de projetos e metas a serem cumpridas. Neste caso, as turmas do Year 2 desenvolveram um projeto solidário, cujo propósito foi ajudar os animas abandonados nas ruas da cidade. Nesse sentido, eles arrecadaram fundos para uma ONG local com a produção e venda de bolos, contando com a parceria de amigos e familiares. O resultado foi que, além do valor, as turmas ainda arrecadaram diversos itens doados pelas famílias da escola, os quais foram entregues em mãos para os membros da ONG. Essa atividade mesclou Educação Financeira com administração, Matemática, Estudos Sociais, Contabilidade e solidariedade, confirmando a ideologia da Maple Bear em defesa da Educação Financeira na escola desde o primeiro ao último ano letivo. Mais do que instruir como administrar os bens, a educação financeira promove mudança de comportamento e reflete ao longo da vida.


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A ESCOLA NA ATUALIDADE • Fortalecer os vínculos entre escola, alunos e famílias.

• Valorizar e respeitar a diversidade;

• Incentivar trabalhos em grupo e atividades colaborativas;

• Focar em ações para garantir a inclusão de todos os alunos;

• Integrar e valorizar os trabalhos desenvolvidos por todos os segmentos;

• Facilitar os processos de comunicação interna e externa; • Desenvolver processos que garantam os registros e socialização das ações propostas pela escola;

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• Incentivar o contato com diferentes manifestações culturais; • Valorizar a formação docente para desenvolver uma maior sinergia entre teoria e prática; • Promover aulas que apresentem boa qualidade; • Criar processos avaliativos que valorizem os potenciais individuais;

Diante do cenário educacional atual, é preciso rever a forma como temos ensinado; o foco deve ser nos processos utilizados para garantir a aprendizagem dos alunos. A pandemia forçou uma utilização mais intensiva de recursos tecnológicos que, por sua vez, abriram outras janelas de oportunidade para a construção de aulas diferenciadas, mais dinâmicas e colaborativas.

• Estimular as trocas de ideias entre todos os professores;

Há algum tempo fala-se na necessidade de incorporar outras práticas à sala de aula e dar um espaço maior à inovação e criatividade para promover experiências mais ativas e significativas para professores e alunos. Nestes últimos anos, as discussões sobre metodologias ativas, cultura maker, educação 4.0 e educação 5.0 vêm crescendo e têm sido foco de estudo e de cursos de atualização de professores. As escolas têm procurado introduzir novas práticas e reestruturado seu espaço físico para atender às novas demandas. Fala-se muito que 2021 será marcado pelo Ensino Híbrido e vale entendermos melhor esta perspectiva.

• Colaborar com o crescimento de uma postura cidadã e colaborativa.

O termo Híbrido deve ser usado para falar sobre ações online e offli-

• Alinhar disciplinas, métodos e conteúdos; • Desenvolver trabalhos que auxiliem a lidar com limites;

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A BNCC, Base Nacional Comum Curricular, foi aprovada pelo governo em 2017 e representa um documento que orienta os conteúdos ensinados na educação básica. O foco não é somente na apresentação do conteúdo e sim nos processos cognitivos e afetivos que podem ser desencadeados a partir dele. Este posicionamento estimula a construção de alguns princípios na proposta pedagógica de cada escola, que visam promover o melhor desempenho de processos de ensino e aprendizagem, na relação entre professores e alunos. Estes princípios podem nortear as ações de todos os processos pedagógicos desenvolvidos pela escola, independente do segmento, desde que se respeitem as características de cada faixa etária. São eles:


ne que devem acontecer de maneira integrada e não departamentalizadas. As vantagens de online e offline são colocar o aluno em posições diferentes frente à sua aprendizagem. No ensino síncrono, seja presencialmente na própria escola, ou em alguma live, onde professor e aluno interagem em tempo real; o que se espera é que o aluno tenha maiores momentos de diálogo com o professor e com os outros alunos; é um espaço propício para trocas, feedbacks imediatos e aprender a lidar com alguns limites necessários para o desenvolvimento da aula (como horários, regras, paciência para aguardar a vez de falar etc.). Os professores podem utilizar este tempo, ao vivo, para o desenvolvimento de

propostas como debates, trabalho com projetos, reforço e avaliações diagnósticas que ampliem o conhecimento dos alunos. Além disso, estar diante do aluno em tempo real pode fortalecer o relacionamento e tornar a aprendizagem mais significativa. No “momento online” em um ambiente virtual, o aluno tem uma maior abertura para organizar seus estudos, onde ele pode gerenciar o tempo, o local e o ritmo com o qual acessará as informações e conteúdos sugeridos pelo professor ou descoberto por ele em suas pesquisas. Nesta perspectiva, o aluno vivencia dois momentos importantes de aprendizagem, onde terá que desenvolver responsabilidades e uma maior autonomia e senso de orga-

nização. Por exemplo: nos momentos online o estudante pode estudar, pesquisar ou desenvolver algum projeto, em sua casa, na escola, na biblioteca, no seu quarto, podendo fazer isto sozinho ou em grupo (esta foi uma conquista importante: trabalhos em grupo ocorrendo no formato digital). Para sintetizar, a ideia é que cada professor continue dando aulas como sempre fez, mas incorporando as experiências vivenciadas em 2020; suas aulas serão “enriquecidas pela” tecnologia. Não se esqueça de que aulas expositivas não são a única estratégia de aula existente. Alterne-a e utilize outras técnicas, como dinâmicas de grupo, jogos, filmes e sensibilizações. O quadro a seguir ilustra outras possibilidades de desenvolvimento das aulas. Mudanças de ambiente também são muito favoráveis. Novos ambientes ajudam a promover novas atitudes e comportamentos. Altamar Carvalho DIRETOR DA CABURÉ ASSESSORIA PEDAGÓGICA www.cabureassessoria.com.br CEO

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