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Supra Ensino
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/98
Acessórios de limpeza.....................................20,29,34
Laboratório: Mobiliário...............................................19
Agenda escolar..........................................................22
Laboratório: Produtos...........................................19,27
Anel de formatura........................................................5
Lavadoras de alta pressão...............................20,22,34
Armário multiúso.......................................................20
Lixeira.............................................................20,29,34
Arquitetura e Urbanismo.......................................19,23
Lousa escolar..............................................2ª capa, 29
Balanço para bebê.....................................................24
Lousa interativa.................................................2ª capa
Bebedouro.......................................................14,16,27
Mochilas...................................................................22
Brindes........................................................................5
Modelo anatômico.....................................................27
Brinquedos.................................................23,24,25,34
Móveis escolares.........................1ª, 2ª, 3ª, 4ª capa, 26
Brinquedos educativos / pedagógicos...................23,25
Móveis para escritório.......................2ª, 3ª, 4ª capa, 26
Cama empilhável......................................................7,9
Móveis para refeitório.........................2ª, 3ª, 4ª capa,26
Canudo para diploma.................................................16
Parede lousa.............................................................23
Capelo.......................................................................16
Pinturas................................................................18,27
Carro coletor....................................................20,29,34
Piso...........................................................13,17,18,20
Carro funcional................................................20,29,34
Piso de borracha.............................................13,17,18
Casinha de boneca...............................................23,25
Piso em vinílico....................................................17,18
CFTV.........................................................................16
Piso esportivo...........................................................18
Cobertura metálica....................................................15
Piso Paviflex..............................................................18
Cobertura em policarbonato.......................................18
Playground......................................................24,25,34
Contabilidade.............................................................11
Playground com espuma...........................................25
Construção................................................................27
Playground em tronco de eucalipto............................24
Copiadora: equipamento digital..................................17
Porteiro eletrônico.....................................................16
Doação de brinquedos...............................................32
Protetor de parede................................................14,34
Enceradeira .....................................................20,29,34
Purificador de água..............................................14,16
Estrutura metálica......................................................15
Quadro branco/ magnético.........................................19
Exterminador de mosquitos.......................................18
Reformas..............................................................18,27
Filtro de água.......................................................14,16
Revestimento para colunas...................................14,34
Gestão escolar...........................................................21
Sensor de presença...................................................16
Gráfica......................................................................22
Software administrativo .............................................21
Grama sintética................................................18,20,25
Tela de projeção........................................................20
Impressora................................................................17
Telefonia IP / interfones .............................................16
Interface Web............................................................21
Toldos..................................................................18,27
Interfone....................................................................16
Uniformes escolares..................................................14
Jogos educativos..................................................23,25
Ventilador...................................................................27
Jogos gigantes espumados.......................................25
Vidraria para laboratório.............................................27
Laboratório: equipamentos........................................27
METODOLOGIA Por Natália Mancio
Inteligência emocional
Proposta das escolas é trabalhar o conceito desde os primeiros anos de vida dos alunos Amadurecimento saudável, já que ela é a capacidade de perceber, avaliar, entender e administrar as próprias emoções e as dos outros da melhor maneira. Apesar de parecer um talento nato, saber lidar com os sentimentos não é tão simples assim e a maioria das pessoas precisa aprender a dominá-los. Hoje, pais e escolas estão cada vez mais investindo na educação emocional das crianças já nos primeiros anos de vida. Embora o termo Inteligência Emocional (IE) seja muito utilizado atualmente, a sua prática é muito recente. Fala-se muito e faz-se muito pouco, pois se trata de um processo educacional e não de uma tarefa simples que pode ser aprendida rapidamente. É importante que se dê a atenção necessária que o tema merece, uma vez que se trata de ensinar a criança, desde cedo, a conhecer seus sentimentos e emoções e, também, a como expressá-los, de forma adequada, na interação com as pessoas. Para Paula Neves Fava Bon, coordenadora da Educação Infantil no Colégio Franciscano Pio XII, o ideal é trabalhar a inteligência emocional com os pequenos o quanto antes. “Mudar de escola ou perder um bichinho de estimação podem ser as primeiras frustrações da criança que, apesar de
parecerem pequenas para os pais, devem ser abordadas para que ela aprenda a lidar com esses sentimentos, seja a tristeza, a raiva ou a decepção”, comenta Paula. “Desenvolver a inteligência emocional desde pequeno ajuda a formar adultos mais autoconfiantes, persistentes, motivados e capazes de controlar as próprias emoções”, completa. Tão importante quanto a orientação dos pais, está o trabalho da escola para o desenvolvimento da inteligência emocional. Para Paula, a educação emocional em sala de aula é essencial, uma vez que é lá onde os alunos passam grande parte dos seus dias. “No Colégio, construímos a educação emocional já na primeira semana de adaptação, junto aos pais. Logo de início, procuramos mostrar aos pequenos que é normal sentir insegurança, medo e, ao mesmo tempo, tentamos desmistificar a causa desses sentimentos”, conta a coordenadora. Aprender a ler, a escrever, são tarefas complexas que começam cedo e são o alicerce no futuro cognitivo de todos nós. Todo profissional reconhecido no mercado de trabalho, começou lá atrás. O mesmo deveria acontecer com a Educação Emocional. Esta deveria começar na barriga da mãe, pois
muitas delas não estão preparadas emocionalmente nem psicologicamente para a maternidade. A procura por informações por parte dos pais é grande, mas são muito poucos os programas de Educação Emocional para os pais. Habilidades como disciplina, responsabilidade, limites, autonomia, autoconsciência, empatia, são imprescindíveis para o futuro pessoal e profissional do ser humano e estas são algumas das habilidades da Inteligência emocional. “Tanto os professores como os pais, acreditam no seu poder transformador, mas precisam conhecer melhor, enxergar a criança como pessoa, dentro da fragilidade que é peculiar ao ser humano. Cabe aos pais e professores ensinar às crianças, além dos conceitos fundamentais, o domínio das emoções, através do próprio exemplo, mas para ensinar, é preciso aprender. Sabemos das dificuldades dos pais que se ausentam o dia todo, pois tem que trabalhar, mas podem aproveitar o pouco tempo disponível para educar”, complementa Walkyria Maria Madruga Coelho instrutora e trainer da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL). De acordo com a diretora geral da Escola da Inteligência, Camila Cury, o desenvolvimento emocional da criança é o grande desafio da atualidade. “Preparar os jovens não apenas para o aprendizado dos conteúdos curriculares, mas também a serem pessoas colaborativas, com pensamento crítico e preparadas para resolver problemas, distanciando-se da mera reprodução sem reflexão. Pesquisas realizadas em diversas áreas do conhecimento – como Educação, Psicologia, Neurociências e Economia – revelam que o desempenho cognitivo dos alunos é beneficiado quando as competências socioemocionais são desenvolvidas de forma intencional. Mostram, também, que alunos com maior inteligência emocional apresentam mais facilidade em aprender os conteúdos escolares”. Estudantes mais organizados, focados e confiantes aprendem mais, da mesma maneira que alunos mais persistentes continua na pág. 06
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/17
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e resilientes tendem a se comprometer com objetivos de longo prazo e a lidar melhor com frustrações e conflitos. Um estudo recente elaborado pelo Centro de Desenvolvimento Infantil de Harvard que mostra dois cérebros de duas crianças de três anos de idade escaneados. Uma das crianças foi extremamente negligenciada, enquanto que a outra criança recebeu a atenção normal dos responsáveis. E o estudo chama como negligência a não atenção aos aspectos sociais e emocionais da criança, ou seja, a falta de afeto, o não desenvolvimento das habilidades socioemocionais. Segundo Caio Lo Bianco, educador e coordenador do projeto de habilidades socioemocionais da Eleva Educação, chamado LIV (Laboratório Inteligência de Vida), o estudo chega a conclusão, ao comparar o cérebro dessas duas crianças, é que a criança que foi extremamente negligenciada, ela não só tem um cérebro significativamente menor, como ela também tem uma deformação no córtex frontal, que é uma região importante para a memória e auto regulação do cérebro. O sócio emocional não só é importante para o presente e para o futuro da criança, mas também para a formação cerebral da criança. “Tem uma frase do Paul Tough, autor canadense do livro “Como as crianças aprendem”, que ele diz que o que mais importa no desenvolvimento de uma criança não é a quantidade de informação introduzida no seu cérebro,
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principalmente nos primeiros anos de idade. E a gente entende a achar isso, a medir a qualidade da educação baseada na quantidade de informação. Mas o que as pesquisas mostram é que na verdade o que importa, principalmente numa criança, são as habilidades socioemocionais”, completa. A inteligência emocional é o controle das emoções, é o respeito às emoções do outro e como o indivíduo conseguir lidar com tudo isso. É algo muito complexo. Luciane Gonçalves Brocchi, Professora do Infantil 5 do Colégio Marista Arquidiocesano conta que nós, enquanto adultos, também temos dificuldade de lidar com tudo isso, mas é desde muito pequeno que a inteligência emocional deve ser trabalhada a partir da orientação do adulto, do olhar atento, da intervenção quando necessária, do envolvimento da criança em momentos de reflexão sobre suas ações, sobre as suas emoções para expor sentimentos. “Quando orientamos uma criança a refletir sobre as suas ações, a expor as suas emoções, estamos plantando uma semente para que no futuro ela tenha controle emocional, que consiga lidar com as diferentes situações – fáceis ou difíceis – e, como consequência, ela conseguirá ser um bom profissional, fazer melhores escolhas para a sua vida, será capaz de enfrentar problemas da melhor forma possível e essa é a grande recompensa para o futuro. Uma grande conquista”. Segundo Esther Cristina Pereira,
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psicopedagoga, diretora da Escola Atuação e presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/ PR) é necessário desenvolver a emoção na criança é imprescindível para que se transforme num adulto centrado e que consiga gerir seus conflitos internos e sociais. “Trabalhar as emoções se faz a todo tempo e espaço. Como? Em todas as atividades do dia a dia, desde uma fila de refeição até um momento avaliativo. E pode ser feita com leituras, rodas de conversa, simulações, resoluções de conflitos, processos de empatia... Enfim, qualquer momento e momento de vivência e aprendizagem”. A coordenadora da Educação Infantil do Colégio Franciscano Pio XII, Paula Neves Fava Bom, contou que na instituição a inteligência emocional é trabalhada desde os maternais as relações sociais, o respeito a vontade do outro, o incentivo ao trabalho e brincadeiras em grupo. “Utilizamos os jogos para trabalharmos as frustações no momento da perda, ensinamos quais são as emoções que temos e como lidar com elas, contamos histórias para reflexão de assuntos desse gênero e incentivamos principalmente a boa comunicação dizendo ao outro sua vontade e também ouvindo o outro”, completa. A psicóloga Denise Franco reforça que a escola tem papel fundamental para auxiliar as crianças desenvolverem as habilidades socioemocionais em três vertentes: no contexto social, no processo educativo e nas relações familiares. continua na pág. 08
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No contexto social, a escola pode colaborar interferindo positivamente para o estabelecimento de relações saudáveis. É na escola que as crianças iniciam a vida social de forma mais intensa, começam a fazer as próprias escolhas e estabelecem vínculos próprios. Diante disso a escola pode mediar conflitos, sugerir intervenções saudáveis para a construção de relações positivas. “No âmbito da aprendizagem, a escola pode ajudar no desenvolvimento de habilidades socioemocionais nos sucessos e frustrações implícitos no processo de aprender. Ajudar a criança vencer etapas e lidar com os erros encarando-os como construção e não como fracasso é uma forma de ajudar os pequenos desenvolverem essas habilidades. Outra vertente na qual a escola pode auxiliar é na orientação aos pais. Muitas vezes, eles buscam a escola como fonte segura para auxiliá-los na compreensão do desenvolvimento emocional dos seus filhos”. Luciane Gonçalves, do Colégio Marista Arquidiocesano, complementa que existem algumas maneiras de se trabalhar a inteligência emocional por meio de vínculos, dos vínculos afetivos, da relação que a criança tem com a família, com a escola, com os amigos, pois é nessa hora que acontece a interação com o outro, um outro que é diferente dela. “Uma das melhores maneiras de se trabalhar a inteligência emocional é brincando. A brincadeira acaba sendo - pensando em infância – a maior possibilidade de se trabalhar essa inteligência emocional. Vamos pensar em dois tipos de brincadeira: a
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brincadeira do jogo, por exemplo, onde se ganha e onde se perde e aí temos uma grande carga de emoção a ser trabalhada e os meninos têm que lidar com a brincadeira do jogo simbólico e temos a brincadeira do faz de conta, que faz parte da infância e que é tão importante”. Conhecer as próprias emoções, identificando-as e sabendo nomeá-las, bem como regular as próprias emoções, para que elas estejam adequadas às situações que estamos vivendo, são competências fundamentais para uma boa vida pessoa e acadêmica. Existem inúmeros estudos que mostram que essas habilidades, que chamamos de socioemocionais, podem ser aprendidas. Esse aprendizado costuma ser mais eficaz quando começa na infância. “Crianças que tomaram contato com competências socioemocionais apresentam melhor rendimento escolar, mais motivação para aprender, menos problemas disciplinares e menos transtornos mentais. É o que diversos estudos pelo mundo têm demonstrado. Na fase adulta, essas pessoas têm mais chance de ter sucesso na vida pessoal e profissional”, explica Dr. Celso Lopes, médico psiquiatra da Unifesp e fundador do Programa Semente, que está desenvolvendo em escolas brasileiras o “ensino das emoções” ou alfabetização emocional, trabalhando as chamadas habilidades socioemocionais previstas na nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ircley Oliveira, master coach e master trainer da Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico, defende que a escola é o local ideal para
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influenciarmos a criança e a ter esse desenvolvimento e essa habilidade de inteligência emocional e de ampliar isso, porque é na escola onde ela passa boa parte do seu tempo na escola e também em casa, ou deveria passar com os seus pais ou brincando com outras crianças. “A escola é um local ideal porque ali fala de educação, regras e procedimentos e nós colocando a inteligência emocional possa ter mais desenvolvimento e como nós faremos isso, por meio de profissionais especializados na formação de pedagogos, a par do que está acontecendo no mundo da neurociência, fazendo com que pessoas que tenham essa habilidade de vontade de trabalhar com crianças e adolescentes possa ser influenciado por esse mundo, que a cada dia cresce e está sendo realmente muito disponível para todas as pessoas, e é necessária para as pessoas que trabalham com educação estejam inserida nesse universo do Coaching Integral Sistêmico”. Camila Cury explica ainda que o ambiente familiar, o contexto interativo entre os pares e as instituições educacionais podem ser os domínios mais frutíferos para o desenvolvimento dessas habilidades, se estiverem em sintonia com esse objetivo. “As habilidades socioemocionais podem ser estimuladas pelos familiares de crianças e adolescentes ou ainda por educadores e professores na escola e até na universidade. As próprias vivências afetivas e experiências sociais também fazem com que a pessoa aprenda a lidar com suas emoções, de maneira a descobrir formas mais satisfatórias de manejá-las”, finaliza.
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SALA DE AULA
Por Natália Mancio
Se destaque!
Escolas adotam o protagonismo como processo educativo na primeira infância Por muitas décadas o sistema de Educação Infantil no Brasil valorizou o ensino tendo como centro a figura do professor. Hoje, esse quadro se inverteu e é a aprendizagem com foco na criança que passa a ser a essência do processo educativo. Nesse contexto de mudança de paradigma, Escolas de Educação Infantil se inspiram em abordagens pedagógicas que valorizam e investem nas potencialidades das crianças. A ideia de criança protagonista nasceu na cidade de Reggio Emília, na Itália e é baseada na pedagogia do professor Loris Malaguzzi (1920-1994) autor do livro “As Cem linguagens da Criança”. Trata-se de um conceito que considera as crianças na primeira infância, faixa etária de 0 a 6 anos, como ativas, competentes e que tem voz em seu próprio processo educativo e de desenvolvimento. “O valor pedagógico se dá quando o foco está na criança: como ela se desenvolve, como brinca e se comunica”, explicam Solange Germani e Fabiana Germani, diretoras da Escola de Educação Infantil Cultura da Infância, localizada em Sorocaba, interior de São Paulo. Entre os princípios que norteiam o cotidiano da escola, que nasceu
inspirada na abordagem italiana estão, além do protagonismo, a valorização de todas as linguagens, verbais e não verbais e o investimento em projetos educativos. O brincar livre, a arte e a alimentação saudável também são pontos norteadores do trabalho com as crianças. A atelierista da escola, Camila Pedroso foca seu trabalho no livre brincar, dando asas à imaginação infantil. Da mesma forma, faz o professor de Educação Física, Jonathan Monteiro, que é o atelierista de Corpo e Movimento da Escola. Seu trabalho com as crianças é criar situações que as permitam entrar em contato com o próprio corpo, trabalhando equilíbrio e destreza, por meio da brincadeira. Sofia Esteves, presidente da Cia de Talentos, consultoria em educação, explica que o protagonismo é um comportamento importante para os dias atuais, seja para a vida ou para a carreira. “Na Cia de Talentos, criamos o projeto Jornada para o Futuro!, que tem como objetivo, gerar um profundo processo de autoconhecimento, propósito e valores pessoais para que os jovens façam suas melhores escolhas de carreira e vida, consequentemente.
Workshops de Cocriação e colaboração contribuem para que o protagonismo seja desenvolvido em todas as interações dos alunos, seja entre os amigos, com professores e familiares”. Ela completa ainda que para evitar que o aluno seja incentivado a ser protagonista da sua vida, sem passar dos limites e se sentir “o rei” é fundamental desenvolver competências socioemocionais como resiliência, empatia e inteligência emocional. “Assim, os alunos deixarão de ter a visão do “eu” e para a gerenciar suas emoções na interação do “eu no meio” e do “eu com o outro”. Desafios com causas sociais podem ser uma das boas práticas adotadas para gerar protagonismo empático e evitar que os alunos passem a ser egocêntricos”, completa. O diretor geral da Maple Bear, Arno Krug, explica que a metodologia de ensino adotada pela escola é baseada nas melhores práticas canadenses – desde o bilinguismo por meio de imersão completa em inglês – até as práticas holísticas do país colega. Ou seja, o método de ensino atua nas diversas esferas sociais e cognitivas, proporcionando também um ambiente
continua na pág. 12
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAR/18
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seguro e estimulante, no qual o aluno se sinta motivado para aprender e usar 100% da sua capacidade para absorver o que é passado na sala de aula. “ O aprendizado na Maple Bear é desenvolvido com base no incentivo à curiosidade e na busca por respostas, sempre fundamentada na experimentação e no compartilhamento de descobertas. Isso encoraja alunos a tornarem-se progressivamente responsáveis pela construção do próprio conhecimento e, em última instância, a assumirem um papel de protagonismo em seus estudos. Uma relação sadia com o erro, na Maple Bear, também é muito importante, ne medida em que a metodologia permite aos alunos compreenderem o erro como parte do processo de aprendizado. Dessa forma, alunos tornam-se confiantes para assumir riscos intelectuais”, detalha. Lady Christina Sabadell, diretora geral das escolas bilíngues Pueri Domus, explica que na instituição os alunos são considerados protagonistas na construção do conhecimento e vivenciam uma proposta pedagógica de formação integral e dinâmica. Organizamos as situações de aprendizagem para que os alunos sejam atuantes na construção do conhecimento e explorem, por meio de experiências concretas, os conceitos trabalhados e de atividades problematizadoras. “Todos os eixos abordados na metodologia ativa têm como objetivo produzir pensamento crítico e responsável. Por isso, além das competências cognitivas que são trabalhadas, há a inserção de disciplinas que estimulam o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e de valores éticos, no qual questões
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como respeito, empatia, ética e limites sejam desenvolvidas. Nesse sentido, o Programa CORE tem como objetivos promover o autoconhecimento e amadurecimento pessoal do aluno, estimular sua iniciativa e criatividade e incentivar as atitudes de liderança e formação cidadã. Todos esses eixos serão abordados de maneira transdisciplinar, produzindo pensamento crítico de forma responsável e criativa”, relata a diretora. A Escola Pichotinho se inspira na abordagem italiana para educar e estimular habilidades individuais. Ainda pouco difundida no Brasil, a abordagem Reggio Emilia mostra evidências claras da melhoria de aprendizado das crianças. Esse processo deixa a criança no centro das atenções do ensino, permitindo que ela evolua em seu desenvolvimento social, intelectual e emocional. Trazendo a essência e se inspirando nessa
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abordagem, a Pichotinho, que conta com unidades em Cotia e Alphaville, aproxima crianças, pais, escola e comunidade, buscando seguir os passos da cidade italiana que dá nome à abordagem e foi considerada a melhor experiência educadora do mundo pela revista americana Newsweek. “Para entendermos um pouco da abordagem que utilizamos, precisamos identificar como surgiu. Com o término da Segunda Guerra Mundial, a cidade Reggio Emilia estava destruída e a comunidade decidiu que para reconstruir a cidade, deveria cuidar das crianças para que crescessem em um mundo melhor. Desta maneira, criaram uma nova maneira de educá-las”, explica Vanessa Cristini Malaquias, coordenadora pedagógica da Pichotinho. Quando o educador passa a olhar a criança como protagonista, a relação com ela e o planejamento das propostas pedagógicas se modifica. O professor não deve chegar com uma atividade pronta, mas propõe projetos baseados nos interesses que as crianças demonstram. Sendo assim, é necessário uma escuta ativa, ou seja, mais do que ouvir as crianças é preciso interpretar o que dizem por meio de suas múltiplas linguagens. Esther Cristina Pereira, psicopedagoga, diretora da Escola Atuação e presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR), explica que se faz necessário trabalhar nas crianças as questões de perceber o mundo, suas reações e suas ingerências no nosso comportamento e em nossa capacidade de interferir no mundo através da nossas atitudes proativas. “É importante que a criança perceba que pode, pode muito trabalhar suas habilidades, mas que tenha empatia para sempre se colocar no lugar do outro”, finaliza.
continua na pág. 14
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/97 ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/12
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/16
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/98
ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/16
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/18
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/18
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUN/13
ANUNCIANTE SUPRA DESDE DEZ/15
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE OUT/00
ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/98
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/17
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAR/14
ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/98
ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/00
ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/06
ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/02
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/14
ANUNCIANTE SUPRA DESDE ABR/99
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/17 ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/04
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/99
ANUNCIANTE SUPRA DESDE DEZ/03
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/17
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/03 ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/08
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/96
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/07
ANUNCIANTE SUPRA DESDE ABR/18 ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/01
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/98
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Tecnologia Humanizada
Comprovado pelo número de expositores nas últimas grandes feiras, presenciamos o surgimento de uma grande quantidade de empresas de tecnologia destinadas ao mercado educacional. A educação básica, que historicamente sempre esteve um passo atrás das inovações tecnológicas, voltou seus olhares para estas práticas inovadoras pela necessidade de aprimorar a qualidade pedagógica devido a reivindicações dos alunos e em busca de um diferencial em um mercado cada vez mais competitivo. Por ser tudo muito novo, ainda há muitas dúvidas sobre onde, como e em qual intensidade devem-se implantar os recursos tecnológicos. As dúvidas começam pelo fato de não existir um consenso sobre a influência das novas práticas relacionadas à Internet serem prejudiciais ou benéficas para a vida das pessoas.
Segundo o neurocientista Fernando Louzada, “o uso da tecnologia pode trazer benefícios, mas também pode comprometer o desenvolvimento das chamadas habilidades socioemocionais, que dependem da interação entre as pessoas”. Na verdade, a escola precisa equilibrar as atividades on-line e off-line e capacitar os pais para estabelecer limites dentro de casa. Não é indicado expor crianças de até dois anos à Internet. E após essa idade, é preciso moderar as interações em no máximo duas por dia (os jovens no Brasil passam, em média, três horas por dia navegando). Muitos indicadores já demonstram de forma clara os efeitos da hiperconectividade nas crianças, como dores de cabeça, irritabilidade, agressividade e queda de rendimento escolar, explica o neuropediatra Christian
Muller. Perigos da hiperconectividade - O grande acesso à informação e, consequentemente, a evolução acelerada do córtex e o atraso no desenvolvimento da inteligência emocional, pela falta de convívio real, podem gerar adultos imaturos. - Hiperconectividade - Aumento do nível de ansiedade e a dificuldade em se desligar do mundo virtual mediante a expectativa de deixar de ler uma mensagem, ficar sem crédito ou sem bateria. - Atrapalhar a qualidade do sono. - Questão de segurança e invasão de privacidade, superexposição da vida privada. - Cyberbullying - 70% dos jovens ouvidos relataram ter sido ofendidos por uma ou mais pessoas em idade escolar. - Fake news – Difamação e mentiras viralizadas. - Bots – Robôs programados para
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Mediante a este debate, algumas escolas radicalizaram e excluíram de suas atividades a utilização de computadores, tablets e celulares. Estas instituições alegam que o
aluno precisa de contato com o mundo real. Por outro lado, outras escolas tornaram-se excessivamente high-techs e passaram a fornecer informações de matrículas somente pelo site.
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se passarem por pessoas e interagirem de forma maciça na Internet. Benefícios das novas tecnologias - Comunicação instantânea e interativa. - Um mundo de informações disponíveis na Internet. - Praticidade e ganho de tempo. - Melhor acompanhamento do desempenho do aluno. - Tornar as aulas mais atraentes e inovadoras. - Ampliar a sala de aula para fora do horário e do ambiente escolar.
O corpo docente e a Internet – Diferente do mundo real, onde é raro o convívio entre os professores e alunos, as redes sociais proporcionam uma proximidade que necessita de certos cuidados. Em minhas palestras costumo enfatizar que os professores precisam ser exemplos a serem seguidos e que não existe diferença entre o mundo virtual e o concreto. O que não se faz no mundo real não se pode fazer na Internet. O hábito de gravar e filmar situações sem consentimento de ambas as partes e autorização prévia da justiça, apesar de ser ilegal, cresce de forma exponencial, causando estragos nas escolas, na vida con-
jugal e até no planalto central. Geralmente, são nos momentos informais e com as pessoas mais próximas que “baixamos a guarda” e falamos o que não devíamos. Para uma instituição de ensino, pequenos equívocos expostos na Internet são rapidamente potencializados e podem causar grandes efeitos colaterais. A culpa não é da Internet – Um dos maiores experts nos assuntos pertinentes ao mundo virtual, André Miceli, professor e coordenador de MBA e Pós-MBA em Marketing Digital da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Mestre em Administração pelo Ibmec-RJ, discorre em suas entrevistas e palestras que “apesar de modificar padrões de comportamento, vemos a repetição de algumas atitudes observadas desde o início da vida do homem em sociedade”. Ele também explica que, fundamentalmente, três padrões de comportamento são percebidos na Internet: necessidade de pertencimento, julgamento e compartilhamento de cultura. “Que cada vez mais, as ações e atitudes da sociedade estão presentes no mundo virtual e não ao contrário. Não é um comportamento muito diferente do mundo fora da Internet”, explica o professor de Marketing Digital da FGV.
ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/11
- Aumentar o diálogo com a família, em casa, sobre os assuntos tratados em aula. O mais importante é construir com
as crianças e os adolescentes o equilíbrio do uso. Ter tempo para o virtual e tempo para o presencial é essencial. A dependência do uso se dá quando não percebemos quando existe ou não necessidade de usar a tecnologia.
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUN/14
ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/12
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/05
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