Supra Ensino Maio 2019

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ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/17


Acessórios de limpeza.....................................22,23,26

Letreiros....................................................................33

Acessórios poliesportivos..........................................26

Lixeira.............................................................22,23,26

Adesivo 3D anti-impacto............................................23

Lousa digital................................................21, 3º capa

Agendas escolares....................................................33

Lousa escolar..............................................21, 3ª capa

Armário multiúso.......................................................22

Lousa interativa.................................................3ª capa

Arquitetura e urbanismo.............................................16

Marketing educacional..........................................30,31

Arte em Paredes........................................................11

Máquinas desentupidoras de esgoto..........................34

Bebedouro.................................................................16

Modelo anatômico.....................................................24

Brindes........................................................2º capa, 26

Móveis escolares..............................1ª, 3ª, 4ª capa, 29

Brinquedoteca...........................................................25

Móveis para escritório.......................1ª, 3ª, 4ª capa, 29

Brinquedos.................................................16,17,25,34

Móveis para laboratório.............................................24

Brinquedos educativos / pedagógicos........................17

Móveis para refeitório........................1ª, 3ª, 4ª capa, 29

Bolas promocionais...................................................27

Painéis e Letreiros................................................11,33

Cadernos e diários de classe.....................................33

Parede lousa.............................................................11

Cama empilhável......................................................5,7

Persianas.............................................................22,23

Câmeras de segurança..............................................20

Pintura..................................................................20,22

Comunicação visual..................................................33

Piso......................................................13,15,22,23,26

Canudo para diploma.................................................21

Piso de borracha...................................13,15,22,23,26

Capelo.......................................................................21

Piso ecológico......................................................15,23

Carro coletor....................................................22,23,26

Piso esportivo.................................................15,22,26

Carro funcional.....................................................23,26

Piso paviflex..............................................................23

Casinha de boneca...............................................16,17

Piso vinílico..........................................................22,23

Cobertura metálica....................................................28

Playground......................................................16,17,34

Construção: quadras esportivas................................26

Playground com espuma......................................16,17

Copiadora: equipamento digital..................................27

Playground em tronco de eucalipto............................34

CFTV.........................................................................20

Porteiro eletrônico e interfone....................................20

Diário escolar.............................................................33

Produtos de limpeza..................................................23

Doação......................................................................32

Projetor......................................................................20

Enceradeira .....................................................22,23,26

Protetor de parede.....................................................11

Engenharia e reformas...............................................20

Quadro branco/ magnético.........................................21

Estrutura metálica......................................................28

Reformas..............................................................20,22

Exterminador de mosquito....................................16,22

Revestimento para colunas........................................11

Gestão escolar.............................................................9

Software administrativo ...............................................9

Gráfica..................................................................27,33

Tapetes Personalizados..............................................27

Grama sintética...............................................17,22,26

Tela de projeção.........................................................20

Impressora...........................................................20,27

Toldos.............................................................23,25,33

Interface web..............................................................9

Tratamento de Piso....................................................20

Jogos educativos.......................................................17

Uniformes escolares..................................................21

Jogos gigantes espumados..................................16,17

Ventilador...................................................................16

Laboratório: produtos................................................24

Vidraria para laboratório.............................................24

Lavadoras de alta pressão...............................22,23,26


PEDAGOGIA

Por Natália Mancio

Dificuldades ou transtornos?

Quais são as principais dificuldades e transtornos de aprendizagem que podem ser detectadas em sala de aula? Quando comecei a produção dessa matéria, erroneamente, imaginei que as dificuldades de aprendizagem eram a mesma coisa que os transtornos de aprendizagem. E a minha surpresa foi descobrir que além de serem muito diferentes, poucas pessoas fazem essa distinção. Então, ao longo desse material, você irá descobrir quais as diferenças e o que pode dificultar o aprendizado do aluno em sala de aula. O especialista em educação Rone Costa, que atua na área de educação há 23 anos e é gerente de desenvolvimento e relacionamento do Systemic Bilingual, explica as dificuldades são fatores externos, ou seja, de fora para dentro e que podem interferir no processo de aprendizagem dos alunos. Já os transtornos são questões mais biológicas, de dentro para fora, e devem ser avaliadas mais profundamente por profissionais especializados em parceria com a escola. “Entendendo que as dificuldades são fatores mais externos, concluímos que muitas variáveis podem interferir no processo de aprendizagem como o ambiente, o professor, o programa,

o material didático, a metodologia, o espaço físico, o quão confortável o aluno se sente na turma. Enfim, são vários os fatores que podem contribuir. Dessa forma, o professor tem papel fundamental no processo e pode ajudar a identificar quais são os fatores que mais interferem na aula. Os professores precisam entender que a grande questão não é como eles devem ensinar qualquer conteúdo de diferentes componentes curriculares, mas sim como seus alunos aprendem. Como estamos falando de um processo de aprendizagem, o “como aprendem” é muito mais significativo do que o “como ensino.”, explica o profissional que completa ainda com a experiência que vivencia dentro da empresa. “Sabendo que esse é um assunto muito delicado, desenvolvemos uma ferramenta que vai auxiliar o professor nesse processo. Com a possibilidade de observação de aulas presenciais e à distância, conseguimos captar situações que possam contribuir para o desenvolvimento desse professor. Quando essa observação é feita à distância por meio de câmeras que

gravam as aulas desses professores, não temos a presença de uma pessoa “estranha” em sala de aula que possa alterar o modo como o professor ministra sua aula e também interferir no comportamento dos alunos. Afinal, há uma pessoa que, teoricamente, não faz parte daquele ambiente. A observação à distância nos traz elementos mais precisos mesmo porque podemos assistir quantas vezes forem necessárias a mesma aula.”. exemplifica o profissional ainda. Caio Fernando de Oliveira, professor e coordenador do Colégio Eniac conta que em uma sala de aula, as particularidades dos alunos se descortinam a todo momento. O educador precisa receber atenção especial dos coordenadores, diretores e da família, de modo que se construa um ambiente saudável em que o professor possa identificar as deficiências e as proficiências de uma turma heterogênea. É um grande desafio para o mestre individualizar a aprendizagem – que sempre fora realizada em massa – e focar nos pontos mais importantes para a turma.

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De qualquer modo, independente das dificuldades identificadas em sala, cabe ao professor intervir. E esta intervenção sempre exige calma, compreensão, competência técnica e generosidade em se colocar no lugar do aluno que não alcança os resultados. “Há alguns problemas clássicos que ainda permanecem em uma sala de aula e que dificultam o acesso dos alunos às informações. Aulas desinteressantes, conteúdos desconectados da realidade dos alunos, professores mal preparados ou também desinteressados são problemas que ainda existem; mas, se permanecem, suas causas e consequências são atualizadas: agora, parece que os papeis da família, dos docentes, dos coordenadores e dos alunos está com contornos fracos e pouco definidos. Não se sabe exatamente qual é o papel de cada um no processo de aprendizagem e isso inevitavelmente causa os ruídos que, como dissemos, são tradicionais. Mas, hoje, não trataremos deste assunto, e sim de novos que também merecem atenção.”, explica o professor Caio. “O transtorno de aprendizagem está ligado a problemas na leitura, na escrita ou nos cálculos, concorrendo para dificuldades de aprendizagem. Baixo interesse, notas muito baixas, dificuldade de compreensão são sintomas que o educador pode identificar no aluno com este tipo de transtorno. Em situações como esta, o colégio e a família devem contribuir para ajudar no processo. A presença de especialistas, muitas vezes, é necessária. Algumas escolas, como

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o Colégio Eniac, em Guarulhos, têm em seu time docente uma equipe de psicólogas e professoras capacitadas para adaptar provas e conteúdo para alunos que precisam de atenção. Todo o processo é realizado somando esforços da coordenação pedagógica, da família e do time de psicólogas.”. Chama-se de dificuldades de aprendizagem todos os desequilíbrios - que podem ser de fundo cognitivo, afetivo ou social - que atrapalham o bom rendimento do aluno em seu processo de descoberta e construção de mundo. Tais desequilíbrios podem ser causados por ambientes familiares ruidosos e disfuncionais, falhas pedagógicas, relacionamento pouco empático do professor em relação ao aluno, sentimento de falta de pertencimento do aluno em relação ao restante da turma, ou mesmo, em relação ao ambiente escolar, metodologias de ensino fechadas, que não validem as habilidades e inteligências próprias de cada aluno, luto de algum parente ou amigo, divórcio dos pais, mudança de escola, de endereço ou bullying. De acordo com a psicopedagoga e coach escolar Adriana Barbeiro, vale lembrar que, além das dificuldades de aprendizagem, existem, também, os transtornos de aprendizagem, problemas oriundos de algum tipo de disfunção cerebral, problemas sensitivos ou genéticos. TDAH e dislexia, são exemplos de transtornos de aprendizagem. “Em muitos casos, o aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem poderá portarse de maneira indisciplinada ou

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desinteressada em relação aos conteúdos e atividades trabalhadas em sala de aula. Em outras situações, ainda, poderá compensar sua dificuldade de compreensão de conteúdos através de uma postura de liderança pouco positiva, sendo tachado de “engraçadinho” da turma. Geralmente os alunos com dificuldades de aprendizagem (bem como os que possuam algum tipo de transtorno de aprendizagem) são recorrentemente apelidados e taxados pelo restante da turma e, não raramente pelo próprio professor.”, complementa. O professor Gilberto Augusto é Learning Coach, Palestrante e fundador da plataforma APROVAÇÃO 360º, um curso 100% on-line que ajuda milhares de estudantes, desde 2016, a realizarem o sonho da aprovação e tem como base três pilares básicos: Método, Motivação e Disciplina para a Construção do Hábito de Estudo. Ele explica que as duas maiores dificuldades encontradas na vida do estudante, em sala de aula, primeiramente é o professor perceber que cada aluno encontra-se em um estágio de aprendizado diferente. “Eu caracterizo em quatro estágios: zero, baby, intermediário e avançado; para cada estágio deste, o aluno precisa de uma didática de estudos diferenciada. Então, o professor precisa saber o que entregar para o aluno de acordo com cada estágio que ele está. Geralmente, os alunos dos estágios intermediário e avançado precisam de um tipo de aula, já os alunos do zero e baby precisam de outro tipo de aula. Assim, uma das grandes dificuldades que o aluno tem em sala de aula é entender o que o professor está falando, se não for respeitado o estágio que este aluno está. Agora, o maior desafio e dificuldade em relação aos estudos é a organização: é saber quanto estudar, quando, onde, por onde, o que e como - 6 KPIs. Se ele consegue organizar estes KPIs no dia a dia, ele terá menos dificuldade no processo estudantil. As maiores dificuldades são: o professor entender que os alunos estão em estágios de aprendizado diferentes na sala de aula e, no campo dos estudos, o aluno entender os seis KPIs dos estudos dele que é preciso organizar antes de começar a estudar.”, relata Gilberto. Então, esclarecendo: os principais transtornos de aprendizagem que encontramos hoje em dia são continua na pág. 08


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basicamente: • DISLEXIA – dificuldade na leitura; • DISGRAFIA – dificuldade na escrita; • DISCALCULIA – dificuldade em organizar, classificar e realizar operações com números; • DISLALIA – dificuldade na fala; • TDAH (TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE) – apresentam baixa concentração, impulsividade e inquietude; • DPAC (DISTÚRBIO NO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL) – incapacidade do cérebro processar os sons. Segundo Fabiana Zaparotti, diretora pedagógica da Brasil Canadá de São Caetano do Sul, eles podem ser detectados através de uma Avaliação Multidisciplinar solicitada pela escola da criança, quando perceber alguma dificuldade significativa e preocupante. “Os profissionais envolvidos nessa avaliação deverão ser: neurologistas, psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos e psiquiatras. E para a identificação de uma suposta dificuldade de aprendizagem, o papel do professor é fundamental. O professor, tem o contato direto e diário com o aluno, é através da rotina trabalhada diariamente na sala de aula, como lições dadas individualmente ou em grupo, brincadeiras que permitirá que

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o professor identifique as dificuldade e avanços dos alunos.” É papel da escola, por meio do professor, a busca de inovações para trabalhar com todos os alunos e principalmente com os que apresentam dificuldades, integrando atividades lúdicas e adotando ferramentas tecnológicas de apoio. O objetivo é estimular o aluno de uma forma que ele possa desafiar suas próprias limitações. É imprescindível a parceria da família e escola nesse processo. A escola deve transmitir aos pais as dificuldades do aluno que deverão ser verificadas e trabalhadas também por profissionais adequados para evitar agravantes e que possa proporcionar uma vida normal para o aluno. Ela tem o dever de indicar um caminho para que os pais possam se sentir acolhidos pelos profissionais da escola e não se sintam perdidos e colocando-se sempre à disposição para ajudar. Os pais nunca deverão ser desamparados pela escola, para que não reflita essa questão na criança. Para Silvia Adrião, diretora pedagógica para o Brasil, da Escola Italiana Eugênio Montale, antes de falar em dificuldades de aprendizagem é muito importante que a escola saiba separar o que é realmente dificuldade, da necessidade de um tempo maior para aquisição ou necessidade de mudança de estratégia metodológica. Também se faz necessário dizer que o erro precisa deixar de ser um tabu, pois tem um papel importante

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na aprendizagem. “Devemos olhar a dificuldade com mais cuidado e critério. Sendo assim, podemos dizer que boa parte das dificuldades estão ligadas à distração, estratégias metodológicas ineficientes ou pouco tempo para maturação de argumentos. Esgotadas essas possibilidades, há dificuldades que necessitam de uma intervenção diferenciada e, muitas vezes, apoio de outros especialistas para além da escola. Temos encontrado alunos com dificuldades na leitura e na escrita, principalmente vinculadas ao diagnóstico de dislexia, assim como dificuldades em cálculos, muitas vezes por conta de uma dificuldade maior de interpretação de dados.”, detalha a profissional. Ela também reforça a importância do estreitamento da relação escola x pais. “Esta parceria é muito importante. É fundamental que os pais confiem na escola e que juntos possam acordar estratégias para ajudar os alunos a superarem suas dificuldades. No que compete à família, as estratégias podem ser: a procura de especialistas, a busca e manutenção das terapias que realizam um trabalho complementar para superação de dificuldades e o apoio nas tarefas e lições de casa. Atenção para que este apoio nas tarefas seja mais estrutural do que prático, essas atividades devem ser, em sua maioria, adequadas para o tempo e a idade das crianças, garantindo que possam realizá-las de forma mais autônoma possível.”, finaliza.


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INOVAÇÃO

Por Natália Mancio

O que são as EdThechs?

StartUps focadas no setor educacional prometem revolucionar o mercado e estão conseguindo As Edtechs são uma grande fonte de inovação. No dia-a-dia das escolas, é difícil dedicar tempo a novas iniciativas e testes com novas tecnologias. As startups podem ajudar nisso, validando novos conceitos e trazendo novas formas de ensinar. Fazendo todo o desenvolvimento, as Edtechs podem trazer para as escolas as soluções já formatadas, tornando a implementação nas escolas muito mais rápida e eficiente. A Associação Brasileira de Startups e o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) firmaram um acordo de cooperação técnica, em 2017, para realizar o Mapeamento Edtech. A iniciativa resultou na criação de um banco de dados e de soluções de tecnologias educacionais. Foram mapeadas 364 edtechs em todo Brasil. De acordo com o mapeamento, 73% dos estados brasileiros têm no mínimo 3 Edtechs. Sendo que 43% das edtechs estão sediadas no estado de São Paulo. Presente em mil cidades de 26 estados brasileiros, dados que materializam o sucesso da startup de educação, a Estante Mágica é o maior projeto de incentivo à leitura do Brasil que, em parceria com escolas públicas e privadas de todo o país, transforma alunos em autores do próprio livro. A Estante Mágica implementa seu projeto sem custos para as escolas. O processo é simples: o colégio se cadastra no site da Estante Mágica, gera o material para realizar o projeto, e, a partir daí, cada aluno cria a sua própria história, com textos e desenhos. Os pais são convidados a escrever uma pequena biografia dos filhos, que também será incluída na publicação. Toda a produção resulta em um e-book gratuito e a família que se interessar pode encomendar os livros impressos do autor. O resultado do projeto é visto em um dia de autógrafos – evento realizado pela escola para promover os pequenos e suas obras para amigos e familiares. Pedro Concy e Robson Melo, cofundadores do projeto, acreditam que

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a metodologia baseada em projetos é mais desafiadora para os alunos e ajuda a desenvolver a inteligência: “Queremos despertar nas crianças competências para o mundo moderno, os chamados 5Cs: comunicação, criatividade, colaboração, curiosidade e criticidade (pensamento crítico). Trabalhar essas aptidões por meio de projetos é o ideal, pois os alunos se tornam protagonistas do próprio aprendizado.”, diz o diretor Robson Melo. Ainda pensando na questão do incentivo à leitura, o projeto Philos – Amigo da Biblioteca tem como missão transformar a sala de leitura ou biblioteca em uma referência para a evolução da comunidade escolar, desenvolvendo o senso crítico e de cidadania e incentivando o hábito da leitura. O sistema automatiza e facilita a gestão das obras e os empréstimos feitos pelos alunos. Hoje, 457 escolas em todo o Brasil fazem parte do projeto. Os estados de Minas Gerais e São Paulo são os que têm número mais expressivo de inscritos, com 151 e 128 cessões do software, respectivamente. Ao desenvolver um sistema informatizado

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para a gestão de bibliotecas escolares, a Prima encontrou sua maneira de contribuir para o ensino do país. E ao criar o projeto Philos®, que propõe a cessão de uso do software Philos® para escolas públicas (municipais e estaduais) de todo o país, a Prima busca contribuir para a organização e valorização das bibliotecas escolares e do incentivo ao hábito da leitura. Como já dizia Paulo Freire que “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. É pensando assim que a Be Academy - primeira edtech focada em empreendedorismo digital no Brasil - pretende expandir sua metodologia para milhares de alunos no mundo. Com a missão de democratizar as estratégias que antes eram inalcançáveis nas organizações, e assim impulsionar novos negócios para seus alunos, a startup de educação lança um modelo jamais utilizado nas escolas e faculdades: as aulas serão lecionadas por líderes de empresas que têm inovado no conceito de empreender no Brasil e no mundo, transformado empresas pequenas

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em gigantes, mais conhecidas como “unicórnios”, por valer mais de R$ 1 bilhão. Os cursos ministrados pela escola de negócios são focados em MBA (Master Business Administration) considerada uma pós-graduação similar ao Lato Senso na área de negócios. “Queremos formar agentes de mudança capazes de fomentar o ecossistema empreendedor, sendo imprescindível que nossos “professores” tenham experiências que vão além de livros e teses”, justifica Bruno Pinheiro, CEO e fundador da empresa. Segundo ele, uma das formas de popularizar os cursos de MBA em empreendedorismo digital é por meio de aulas de EAD e disciplinas menos técnicas e acadêmicas. “É com uso de uma linguagem mais popular, com metodologia inovadora, que foque em tecnologia e revolucione a liberdade de empreender, que pretendemos revolucionar o ensino de empreendedorismo.”, completa. A Beetools é uma EdTec que nasceu com o propósito de revolucionar o ensino de idiomas por meio do uso de tecnologias como Realidade Virtual, Inteligência Artificial, Big Data e Gamificação, além de utilizar a metodologia Flipped Classroom. Ela emprega a tecnologia para otimizar o ensino. “Trocamos provas escritas por feedback instantâneo para os alunos. Usamos a inteligência artificial para analisar a fala e a pronúncia de tudo o que o aluno fala. Usamos o poder da realidade virtual para criar uma experiência imersiva em inglês. Todas essas tecnologias são grandes aliadas do professor, que pode

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utilizar o seu tempo para dedicar uma atenção exclusiva para cada aluno.”, explica Mauro Furstenberger, chief learning officer da empresa. “Em todos os congressos de educação que tenho participado, o tema que mais se repete é a medição do desempenho dos alunos. Agora que conseguimos armazenar uma grande quantidade de dados, podemos acompanhar o desenvolvimento dos alunos a cada aula. As instituições de ensino de todas as áreas estão migrando para modelos que possibilitem esse acompanhamento.”, completa. Jefferson Gustavo Genaro Feitosa, sócio fundador e diretor pedagógico da EngenhoTeca, conta que quando o projeto foi construído eles tinham em mente que ele deveria ser ancorado nas competências do Fórum econômico mundial e nos 4 pilares da Unesco. “Estes dois pilares sustentam nosso modelo pedagógico. Indo além, nos pautamos também na abordagem metodológica STEAM, que relaciona as áreas de ciências, tecnologia, engenharia, arte e matemática de forma interdisciplinar, promovendo uma educação integral. A escolha das competências do Fórum econômico mundial não foram ao acaso. Identificamos que competências e habilidades como criatividade, pensamento crítico e solução de problemas serão habilidades fundamentais para a vida pessoal e profissional dos estudantes do século XXI, e devem ser trabalhadas a fim de promover um ambiente propício ao desenvolvimento das relações interpessoais e as competências

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socioemocionais. Para exercitar estas competências, a EngenhoTeca utiliza ferramentas tecnológicas para engajar os alunos por meio de projetos. Todo mês um novo projeto é desenvolvido, colocando o aluno como protagonistas de sua aprendizagem. A tecnologia é parte integrante do material, porém, não é o único foco. Muito mais do que usar recursos tecnológicos, desejamos que nossos alunos sejam autônomos e capazes de usar a criatividade para resolver problemas.”, detalha. Para que o corpo docente se sinta ainda mais amparado, a startup oferece formação pedagógica integral aos professores que irão se aproveitar desta metodologia, a partir do kit do Programa. Além de terem acompanhamento periódico de especialistas em suas rotinas diária, ainda disponibiliza para os educadores um aplicativo, onde poderão consultar vídeos que contêm detalhe e mediações das montagens dos projetos e o acesso a conteúdos multimídias ancorados nas metodologias utilizadas na formação continuada do profissional. Ele comenta ainda que de acordo com a pesquisa do Fórum econômico, 65% das crianças de idade pré-escolar vão trabalhar em profissões que ainda não existem. Isso significa que é certo afirmar que as futuras forças de trabalho terão de alinhar o seu conjunto de habilidades e competências para dar conta de desafios que nem a escola atual está preparada para dar conta. Por isso, muito mais do que conteúdos devemos focar em como criar um ambiente propício para o desenvolvimento de competências. Ele listou ainda as principais vantagens de se aliar a tecnologia ao ensino: • Aumentam o engajamento dos alunos • Facilitam o processo criativo, tornando conteúdos abstratos palpáveis • Permitem metrificar por meio de uma avaliação formativa o que os alunos já são capazes de fazer (habilidades e competências) • Estimulam e facilitam o potencial de comunicação e interação entre os estudantes • Tornam o espaço de conhecimento mais rico e significativo • Diminuem e/ou derrubam as barreiras geográficas que impedem o acesso ao conhecimento (por meio de plataformas EAD, por exemplo) • Levam os estudantes a desenvolver características empreendedoras e de iniciação científica.


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PROJETOS

Por Natália Mancio

Projetos de monitoria Ações fortalecem autoestima dos estudantes e os aproxima do convívio escolar

Os projetos de monitoria propõem o desenvolvimento de uma cultura da colaboração dentro da escola. A ideia é que “todos juntos somos mais fortes”. Os alunos não competem entre si, mas criam uma vivência voltada para o aprender juntos para ser e fazer melhor no mundo. Aprendem que ajudar o próximo não implica em ganhos meramente financeiros. Compreendem que receber ajuda quando se precisa não é vergonha, mas é uma situação que todos passamos vez por outra. A monitoria desenvolve no monitor a habilidade de liderança. A escola aprende com a monitoria ao verificar que a linguagem utilizada pelos alunos facilita aprendizagem e isso dimensiona melhor o trabalho em sala de aula. Lilian Márcia Aguiar de Oliveira Freitas, vice-diretora educacional do Colégio Marista Maceió conta que na proposta deles de monitoria funciona como um grupo de estudos de diversas disciplinas em que um ou dois alunos com maior domínio em certos assuntos facilitarão a aprendizagem dos colegas da mesma série. “O Programa de Monitoria solidária tem se firmado como uma possibilidade de aprendizagem, uma experiência relevante e integradora para aqueles que estão comprometidos com o processo de aprendizagem colaborativa: estudantes e monitores. É um projeto do Núcleo de Apoio ao Estudante que tem o objetivo de acompanhar os estudantes em seu processo de aprendizagem. Os estudantes têm a chance de estudar com um grande auxílio de um colega da mesma série (o monitor), facilitando ainda mais seu aprendizado e/ou eliminando as dúvidas e dificuldades encontradas nas disciplinas do currículo.”, detalha. Carolina Pimenta, coordenadora do Fundamental I da rede de Ensino La Salle - Abel - unidade Niterói – Icaraí conta que na instituição as aulas acontecem no contraturno. É necessário que o aluno efetue uma inscrição. Apesar disso, as matrículas ficam abertas durante todo o ano e são totalmente gratuitas. O programa de monitoria conta com monitores especializados em

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cada uma das disciplinas para facilitar o processo de aprendizado dos alunos. Esses monitores são alunos dos últimos períodos do curso de graduação e atuam diretamente com o acompanhamento de um professor responsável pela área. “Os monitores estão em constante contato com os professores e equipe pedagógica do colégio. E os alunos adoram o projeto pois sentem que podem contar com o colégio para apoiá-los.”, destaca. O projeto “Oficinas de Textos” do Colégio Marista São Luís, de Recife, trabalha a produção textual, ampliando o desenvolvimento das competências estabelecidas na matriz de avaliação de redação do Enem. O projeto é direcionado aos estudantes de 3º ano do Ensino Médio indicados pelas professoras de Produção Textual, a partir do desempenho apresentado por cada um, nas atividades de produção escrita realizadas em sala de aula, e/ou por aqueles que demonstram interesse em aprimorar suas competências na produção de textos. “Os projetos de monitoria em geral e, em particular esse, têm uma significativa importância pedagógica pela possibilidade de gerar um acompanhamento/monitoramento do processo de aprendizagem dos estudantes participantes de forma sistemática e contínua, oportunizando minimizar as lacunas/dificuldades existentes; ampliar o desenvolvimento

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de competências; e assegurar a aquisição de habilidades necessárias à efetividade do percurso acadêmico trilhado por cada um.”. Os alunos do Liceu Coração de Jesus, em São Paulo, contarão com um reforço importante na hora de estudar. Neste mês, o colégio iniciou um projeto de monitoria voluntária, dentro da metodologia “face to face”, em que os próprios estudantes compartilham conhecimentos e experiências com os colegas, ministrando atividades de reforço voluntariamente. O projeto é uma parceria entre a Pastoral do Liceu e a Coordenação Pedagógica. “É uma das atividades desenvolvidas por alunos que fazem parte da PJE (Pastoral da Juventude Estudantil) do Liceu Coração de Jesus.”, conta Giceli, Assessora de Pastoral e Professora de Ensino Religioso do Colégio. Nesta etapa inicial, foram selecionados monitores entre as turmas da 1ª a 3ª série do Ensino Médio. “Esse projeto é benéfico aos monitores e alunos que necessitam de reforço. Isso acaba sendo vantajoso para a escola também, pois oportuniza a promoção do voluntariado e cidadania dentro dos nossos muros. Dividir o conhecimento fortalece a autoestima dos estudantes e aumenta a compreensão dos conteúdos, além de trabalhar as habilidades de relacionamento e comunicação. Todo mundo sai ganhando!”, finaliza.


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ALIMENTAÇÃO

Cantina Terceirizada Uma preocupação a menos para a escola

As Cantinas do Tio Julio estão presentes hoje em 153 Escolas Particulares em todo o Brasil, possuindo 36 anos de experiência no mercado de alimentação, conseguindo assim garantir as Escolas e seus Mantenedores a tranqüilidade em ofertar colação (lanche leve), lanches, refeições e ceias no dia a dia junto aos alunos do integral e ainda a consumidores diversos avulsos. O Diretor e Fundador da Rede, Julio Cesar Salles (o Tio Julio) explica que o processo funciona de maneira pratica e ágil junto aos Diretores das Instituições de Ensino, “ Pagamos um aluguel referente ao espaço de Cantina, Refeitório e/ou Restaurante de acordo com o espaço físico, estrutura nos cedida, número de alunos e poder aquisitivo local, somando-se ainda as âncoras de venda que possam existir, desta forma disponibilizamos os serviços de Cantina e Refeições junto a todos que circulam no interior da unidade no dia a dia, sendo que estendemos os nossos serviços em outros dias e horários que se fizerem necessários e que representem vendas.” Somos representados no dia a dia pela pessoa do Cessionário(a) que é o responsável operacional da unidade e também é um investidor financeiro junto a rede pela utilização da marca Cantinas do Tio Julio, ou seja, não atuamos no dia a dia através de Gerentes e sim de Cessionários que possuem o

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compromisso de cumprir integralmente as cláusulas do contrato firmado junto ao Colégio no qual este possuíra sempre a Rede Cantinas do Tio Julio sendo detentora do contrato e responsável diretamente seja financeiramente ou pela qualidade da prestação dos serviços prestados, ficando claro para todas as partes que o Cessionário(a) que não se adequar e enquadrar-se ao perfil da unidade será substituído pela Rede Cantinas do Tio Julio a qualquer momento e o Locador (Colégio) terá o seu foco direcionado ao seu objetivo principal que é a de promover educação de qualidade junto aos seus clientes que são os alunos. Café da manhã, colação, refeições, lanche da tarde e ceias direcionadas aos alunos do integral, são produzidas através de cardápios e com a orientação do setor Nutricional de acordo com o perfil e poder aquisitivo local, mantendo como objetivo valorizar e manter os hábitos regionais do consumo local pelo motivo de a empresa atuar em todo o Brasil, possuindo ainda o compromisso de criar opções para os alunos que por algum motivo possuam restrições alimentares de acordo com a orientação de sua Nutricionista particular. Os preços a serem praticados também acompanham o perfil do Colégio e poder aquisitivo local, normalmente acompanham os preços praticados no

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mercado local, sendo que existe um diferencial entre comércio externo e interno, pois os preços internos somente sofrem reajustes em Janeiro de cada ano letivo e os externos a qualquer momento, explica Julio Cesar Salles (Tio Julio). Quanto a disponibilização de alimentos saudáveis acompanhamos o perfil do Colégio e pelo motivo de atuarmos somente em Escolas Particulares possuímos 85% de nossas unidades sendo saudáveis, sendo que disponibilizamos ferramentas para que os pais e responsáveis participem da alimentação que está sendo oferecida junto aos seus filhos no dia a dia, seja através dos cardápios que são enviados antecipadamente junto aos pais e responsáveis pelo Colégio, ou mesmo, através do cartão pré-pago disponibilizado junto a todos os alunos no qual os pais e responsáveis podem até mesmo deletar o produto que não desejam que seus filhos venham a consumir, estipular valores de gastos diários e acompanhar até mesmo o lanche que o seu filho está consumindo na Cantina, tendo em vista que recebe no ato do consumo um alerta via celular se o produto que está sendo consumido possui alta, média ou pouca caloria, além de receber mensalmente via e-mail relatório com o total de calorias consumidas dentro do mês. Julio Cesar Salles (Tio Julio), destaca ainda que o apoio da Direção dos Colégios através do Setor Pedagógico é de suma importância para se promover Alimentação Saudável e Reeducação Alimentar, sendo que a rede faz a sua parte através de patrocínios e promoções sempre induzindo para que se alcance este objetivo, destaca também que os preços que a rede pratica para o consumo de lanches e refeições são imbatíveis no setor de Educação devido a Rede ter como diluir com mais facilidade os seus custos fixos e atuar no dia a dia com mais simplicidade e objetividade. “ Ao convidar Cantinas do Tio Julio o Diretor(a) tem a presença do Tio Julio em qualquer canto do Brasil.”


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Aspectos positivos e negativos da conectividade

A educação básica, que historicamente sempre esteve um passo atrás das inovações tecnológicas, voltou seus olhares para estas práticas inovadoras pela necessidade de aprimorar a qualidade pedagógica devido a reivindicações dos alunos e em busca de um diferencial em um mercado cada vez mais competitivo. Por ser tudo muito novo, ainda há muitas dúvidas sobre onde, como e em qual intensidade devem-se implantar os recursos tecnológicos. As dúvidas começam pelo fato de não existir um consenso sobre a influência das novas práticas relacionadas à Internet serem prejudiciais ou benéficas para a vida das pessoas. Mediante a este debate, algumas escolas radicalizaram e excluíram de suas atividades a utilização de computadores, tablets e celulares. Estas instituições alegam que o aluno precisa de contato com o mundo real.

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Por outro lado, outras escolas tornaram-se excessivamente high-techs e passaram a fornecer informações de matrículas somente pelo site.

lerada do córtex e o atraso no desenvolvimento da inteligência emocional, pela falta de convívio real, podem gerar adultos imaturos.

Segundo o neurocientista Fernando Louzada, “o uso da tecnologia pode trazer benefícios, mas também pode comprometer o desenvolvimento das chamadas habilidades socioemocionais, que dependem da interação entre as pessoas”. Na verdade, a escola precisa equilibrar as atividades on-line e off-line e capacitar os pais para estabelecer limites dentro de casa.

- Aumento do nível de ansiedade e a dificuldade em se desligar do mundo virtual mediante a expectativa de deixar de ler uma mensagem, ficar sem crédito ou sem bateria.

Não é indicado expor crianças de até dois anos à Internet. E após essa idade, é preciso moderar as interações em no máximo duas por dia (os jovens no Brasil passam, em média, três horas por dia navegando). Muitos indicadores já demonstram de forma clara os efeitos da hiperconectividade nas crianças, como dores de cabeça, irritabilidade, agressividade e queda de rendimento escolar, explica o neuropediatra Christian Muller.

- Cyberbullying - 70% dos jovens ouvidos relataram ter sido ofendidos por uma ou mais pessoas em idade escolar.

Perigos da conectividade - O grande acesso à informação e, consequentemente, a evolução ace-

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- Atrapalhar a qualidade do sono. - Questão de segurança e invasão de privacidade, superexposição da vida privada.

- Fake news – Difamação e mentiras viralizadas. - Bots – Robôs programados para se passarem por pessoas e interagirem de forma maciça na Internet.

Benefícios da conectividade - Comunicação instantânea e interativa. - Um mundo de informações dispo-

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Comprovado pelo número de expositores nas últimas grandes feiras, presenciamos o surgimento de uma grande quantidade de empresas de tecnologia destinadas ao mercado educacional.


níveis na Internet.

tecnologia.

- Praticidade e ganho de tempo.

O corpo docente e a Internet – Diferente do mundo real, onde é raro o convívio entre os professores e alunos, as redes sociais proporcionam uma proximidade que necessita de certos cuidados.

- Melhor acompanhamento do desempenho do aluno. - Tornar as aulas mais atraentes e inovadoras.

- Aumentar o diálogo com a família, em casa, sobre os assuntos tratados em aula.

Em minhas palestras costumo enfatizar que os professores precisam ser exemplos a serem seguidos e que não existe diferença entre o mundo virtual e o concreto. O que não se faz no mundo real não se pode fazer na Internet.

O mais importante é construir com as crianças e os adolescentes o equilíbrio do uso. Ter tempo para o virtual e tempo para o presencial é essencial. A dependência do uso se dá quando não percebemos quando existe ou não necessidade de usar a

O hábito de gravar e filmar situações sem consentimento de ambas as partes e autorização prévia da justiça, apesar de ser ilegal, cresce de forma exponencial, causando estragos nas escolas, na vida conjugal e até no planalto central.

- Ampliar a sala de aula para fora do horário e do ambiente escolar.

Geralmente, são nos momentos informais e com as pessoas mais próximas que “baixamos a guarda” e falamos o que não devíamos. Para uma instituição de ensino, pequenos equívocos expostos na Internet são rapidamente potencializados e podem causar grandes efeitos colaterais. A culpa não é da Internet – Um dos maiores experts nos assuntos pertinentes ao mundo virtual, André Miceli, professor e coordenador de MBA e Pós-MBA em Marketing Digital da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Mestre em Administração pelo Ibmec-RJ, discorre em suas entrevistas e palestras que “apesar de modificar padrões de comportamento, vemos a repetição de algumas atitudes observadas desde o início da vida do homem em sociedade”.

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Ele também explica que, fundamentalmente, três padrões de comportamento são percebidos na Internet: necessidade de pertencimento, julgamento e compartilhamento de cultura. “Que cada vez mais, as ações e atitudes da sociedade estão presentes no mundo virtual e não ao contrário. Não é um comportamento muito diferente do mundo fora da Internet”, explica o professor de Marketing Digital da FGV.

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